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Log web þ Logística þ Supply Chain þ Transporte Multimodal þ Comércio Exterior þ Movimentação þ Armazenagem þ Automação þ Embalagem | www.logweb.com.br | edição nº72 | fevereiro| 2008 | referência em logística revista Log web þ Logística þ Supply Chain þ Transporte Multimodal þ Comércio Exterior þ Movimentação þ Armazenagem þ Automação þ Embalagem referência em logística revista Informe Publicitário Marksell: 25 anos de tecnologia em elevação de cargas (Páginas 22 e 23)

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  • Logwebþ Logística

    þ Supply Chain

    þ Transporte Multimodal

    þ Comércio Exterior

    þ Movimentação

    þ Armazenagem

    þ Automação

    þ Embalagem

    | www.logweb.com.br○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

    | edição nº72 | fevereiro| 2008 |referência em logística

    r e v i s t a

    Logwebþ Logística

    þ Supply Chain

    þ Transporte Multimodal

    þ Comércio Exterior

    þ Movimentação

    þ Armazenagem

    þ Automação

    þ Embalagem

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    referência em logística

    r e v i s t a

    Informe Publicitário

    Marksell:25 anos de tecnologiaem elevação de cargas

    (Páginas 22 e 23)

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    Seguros de cargas

    O que asseguradorase os clientesexigem

    Empilhadeiras

    Tendênciase novasaplicaçõesdas máquinas

    Pneus para empilhadeiras

    Vários tiposatendem adiversasexigências

    MultimodalLogística &Meio Ambiente& Bebidas

    PARCERIA LOGWEB/FISPAL

    26página 28página 30página

    Alimentos

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    Aurora Alimentos,Vintage Vinhos e ocódigo GS1 DataBarpara FLV são osdestaques

    NYK, Wal-Mart,Dânica, AmazoniaEco Biodiesel,EcoLeo e Wisewoodem foco

    Análises: malharodoviária brasileira,investimentos dosOL´s e portos doParaná

    anos de estrada em fevereiro de 20086Logweb

    þ Logística

    þ Supply Chain

    þ Transporte Multimodal

    þ Comércio Exterior

    þ Movimentação

    þ Armazenagem

    þ Automação

    þ Embalagem

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    | edição nº72 | fevereiro| 2008 |referência em logística

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    C

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    Redação, Publicidade, Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12 - 05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

    Redação: Nextel: 11 7714.5381 - ID: 15*7949

    Comercial: Nextel: 11 7714.5380 - ID: 15*7583

    Publicação mensal, especializada em logística, da LogWebEditora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br

    Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

    Assistentes de Redação

    Carol Gonç[email protected]

    André [email protected]

    Projeto Gráfico eDiagramação

    Fátima Rosa Pereira

    Diretoria ExecutivaValeria Lima

    [email protected]

    Diretoria ComercialDeivid Roberto Santos

    [email protected]

    MarketingJosé Luíz Nammur

    [email protected]

    Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

    [email protected]

    Os artigos assinados e os anúncios não expressam, necessariamente, a opinião da revista.

    Marketing/Pós-vendasPatricia Badaró

    [email protected]

    RepresentantesComerciais:

    Nivaldo ManzanoCel.: (11) 9701.2077

    [email protected]

    Paulo César CaraçaCel.: (11) 8193.4298

    [email protected]

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    editorialEstamos em festa

    Wanderley G. Gonçalves

    Logwebreferência em logística

    6 anos

    r e v i s t a

    Com esta edição, a revista LogWebchega ao sexto ano de existência – lembrandoque o portal havia sido criado dois anos antes.

    Desde aquele fevereiro de 2002 muitacoisa mudou no setor e na nossa publicação.Acabamos nos tornando referência e pioneirosno setor pelos textos curtos e objetivos, numalinguagem típica dos jornais e da internet.

    Outra marca registrada da LogWeb é asua linha editorial mais voltada para obusiness. Não que desprezamos as matérias decunho técnico – nós também a destacamos emtodas as nossas edições –, mas buscamossuprir a carência do mercado em termos dematérias e reportagens sobre as oportunidadesde negócio.

    Nestes seis anos acompanhamos os grandesfatos da logística, do Supply Chain, dotransporte multimodal, do comércio exterior,da movimentação, armazenagem, automação eda embalagem e, a pedido dos nossos leitores,acabamos nos transformando em uma revista.Entretanto, mantendo as nossascaracterísticas originais, que até hoje nosdiferenciam.

    Ao completarmos este sexto aniversáriogostaríamos de agradecer àqueles queconfiaram em nosso trabalho e na nossaequipe. Aos anunciantes, que viram napublicação uma excelente mídia para adivulgação de seus produtos e serviços.Aos nossos leitores, que sempre semanifestaram, nos dando um feedback etambém nos abastecendo de notícias e dicas dematérias e reportagens. E à equipe daLogWeb que, no decorrer destes anos, se

    mostrou fortementeempenhada e motivada nosentido de tornar apublicação, e também oportal, fontes confiáveisde informações para o

    setor.

    Case

    Cia. Zaffari usasistema de PDAsda DBServer

    Felipe Machado, gerente de contasda DBServer: “os produtos chegamà Central de Distribuição paraserem separados e seguirem o seudestino final – as lojas da Cia.Zaffari. Com o sistema de soluçãomóvel PDA, os colaboradoresresponsáveis por este processo deseparação utilizam diariamentepequenos computadores quecomeçam a funcionar assim que ocódigo de barras do seu crachá élido pelo PDA. Após esta habilita-ção, é possível saber quais produtosjá estão liberados para seremdistribuídos nas lojas e as exatasquantidades”, conta.

    Machado ainda destaca que osPDAs podem ser utilizados comotelefones para comunicação entre apessoa que separa os produtos e osresponsáveis pelo setor. Para ele,esta é uma forma de tornar maisrápidas as soluções de eventuaisproblemas na separação dosprodutos, além de agilizar adistribuição e a reposição dosprodutos nas gôndolas, reduzindoos riscos do cliente não encontrar oque procura. ●

    D etentora de uma rede desupermercados,hipermercados eshoppings centers no Rio Grandedo Sul, e desde a década de 80atuando também na industrializa-ção e comercialização dealimentos, a Cia. Zaffari (Fone:0800 600 3100) aderiu a umasolução móvel e on-line, com afinalidade de diminuir a margemde erros durante o processo deseparação dos produtos. Quemdesenvolveu o software foi aempresa gaúcha DBServer (Fone:51 3322.6828).

    Antes da implantação do novosistema, a etapa de separação dosprodutos, na Cia. Saffari, erarealizada a partir de romaneiosemitidos por computadores, o quetornava o processo suscetível aerros de quantidade e de troca deprodutos.

    O software desenvolvido pelaDBServer – baseado na tecnologiaMicrosoft, SOA (arquiteturaorientada a serviços) e Java, naretaguarda corporativa – permitemaior qualificação e agilidade noprocesso de separação deprodutos, através do uso de PDAs(assistente pessoal digital) emcomunicação com o sistema deretaguarda, via Webservices.

    A empresa define os PDAscomo computadores pequenos quetêm funções de agenda, sistemainformático de escritório elemen-tar e possibilitam a interconexãocom um computador pessoal euma rede de dados sem fio.

    Quem explica o funcionamentodo processo na Cia. Zaffari é

    Machado, da DBServer:PDAs podem ser utilizadoscomo telefones

  • 6 | edição nº72 | fevereiro| 2008 |Logweb

    Seguros de cargas

    O que asseguradorase os clientesexigemOS CLIENTES EXIGEM COBERTURAS QUE CONTEMPLEM PRONTOATENDIMENTO A SINISTROS E CUSTOS ACESSÍVEIS; E ASSEGURADORAS EXIGEM PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RISCO;A DEMANDA POR SEGUROS AUMENTA E, COM O CRESCIMENTO DOROUBO DE CARGAS, O SEGURO PODE FICAR MAIS CARO.

    com base nos valores das taxas.“Com a forte concorrência, astaxas oferecidas pelas seguradorasestão praticamente niveladas. Comisso, os segurados estão procu-rando contratar os seguros detransporte, nacional ou interna-cional, através de corretorasespecializadas no segmento, paragarantir uma assessoria dequalidade que atenda às suasnecessidades, porém as empresasde médio e grande porte geral-mente optam por seguradoras deprimeira linha e muitas vezespreferem as multinacionais”,salienta. Para Silva Junior,

    essencial mesmo são as condiçõesobtidas nas seguradoras, como:mercadorias seguradas, limitemáximo de indenização eGerenciamento de Risco.

    Na opinião de SergioCasagrande de Oliveira, vice-presidente da Apisul (Fone: 512121.9000) em São Paulo, o clientebusca basicamente a tranqüilidadede que o que está contratando sejamesmo o que irá receber nomomento que precisar.

    Nesta questão, o diretor-presidente da APR Seguros (Fone:0800 7712077), Tuca Ramos,analisa que o grande problema éque a maioria dos clientes procuraapenas o preço e se esquece, ouestá mal informada, sobre o querealmente necessita para que suaoperação tenha uma coberturaaceitável. “Por esse motivo, ocorretor que atua nesta áreadeve ter um conhecimento muitoabrangente da operação do cliente,como também noções delogística, tecnologias derastreamento e, logicamente, dosseguros que podem estar sendoaplicados na operação emquestão”, diz.

    Já Adilson Neri Pereira, diretorda Porto Seguro de RamosElementares, Transporte e PortoAluguel (Fone: 0800 727 0901),resume as exigências dos clientesem: coberturas que contemplem asnecessidades, pronto atendimentoa sinistros e custos acessíveis.

    E ntre outros assuntos,profissionais da área decorretagem de segurosfalam, nesta matéria especial,sobre as exigências dos clientesque procuram serviços de segura-doras de cargas; a tendência deaumento da demanda por seguros,devido ao crescimento dos índicesde roubo de carga; e a falta desegurança nas estradas brasileiras.

    As exigênciasdos clientes

    Quando perguntados sobre asexigências dos clientes nomomento de contratar umaseguradora de cargas, há umconsenso entre os entrevistados:deve-se obter o maior númeropossível de informações sobre aseguradora. “É importante solicitarà corretora informações sobre aseguradora, tais como classifica-ção no ranking, mix da carteira,prazo médio de pagamento dasindenizações de sinistros detransportes, enfim, ter elementospara identificar o seu foco”, afirmaOdalí Bonfim, diretor comercial daGera Seguros (Fone: 11 3966.1220).

    Por sua vez, Airton da SilvaJunior, diretor comercial daMaxium Corretora de Seguros(Fone: 11 5561.7980), empresa quetem 95% do seu movimentovoltado para o seguro de transporteinternacional, analisa as exigências

    As exigências dasseguradoras

    Plano de Gerenciamento deRiscos: essa é a principal exigênciadas seguradoras para as transpor-tadoras asseguradas. Segundodetalha Bonfim, da Gera Seguros, oGerenciamento de Risco envolveinformações sobre o motorista, ohistórico do veículo, tecnologiasutilizadas pelas transportadoras eseleção das empresas de monito-ramento, ou seja, exigênciascorretas para transporte de altovalor agregado.

    E as exigências, segundoRamos, da APR, também dependemdo grau de risco das operações,além de envolverem uma consultaao Serasa para verificar a situaçãoda empresa transportadora.

    Já Casagrande, da Apisul,parte do princípio de que o óbviofaz a diferença: “não é maisadmissível, por exemplo, viagensem que não tenha sido checada areal conservação do veículo ou ahabilitação do motorista”. Eleainda diz que medidas simples deGerenciamento de Risco geramresultados positivos, e compara asseguradoras a qualquer outraatividade econômica. “As segura-doras vivem de resultados e paraisto buscam sempre exigir e adotarmedidas que lhe auxiliem namanutenção de um bom coeficientede sinistros”, afirma.

    Segundo Silva Junior, daMaxium, os Seguros de Responsa-bilidade Civil (RCTR-C/RCF-DC)contratados pelos transportadorestêm um alto índice de sinistros,principalmente o RCF-DC, queprevê cobertura de roubo. Por isso,cada Questionário de Análise deRisco enviado para as seguradorasé analisado de forma cada vez maiscriteriosa pelos analistas, levandoem consideração, basicamente,

    Casagrande, da Apisul: o clientebusca a tranqüilidade de que iráreceber o que realmente contratou

    Silva Junior, da Maxium: aumentoda demanda pelas seguradoras emrazão do roubo de carga

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    Dicas desegurançaA empresa deve tertecnologia adequada paradesempenho e acompanha-mento das operações;

    Os motoristas devem sermuito bem treinados eprecisam estar em condiçõesfísicas e psicológicas paraatuar no transporte;

    O veículo tem de estar emboas condições de utilização,tanto na parte mecânicaquanto na de segurança(alarmes, travas e rastrea-mento). Os documentostambém devem estar emordem;

    Seguir um Plano deGerenciamento de Riscos,que determina a rota a serseguida e os locais ondepossam ser realizadas asparadas e pernoites, além dolocal de estacionamento doveículo. Qualquer atraso oualteração de percurso deveser comunicado à empresacontratante ou àgerenciadora de risco;

    Verificar o itinerário e aincidência de roubo de cargana região;

    Nunca dar carona;

    Não parar em acidentes,seguir em frente e acionar apolícia ou a empresaconcessionária da rodovia;

    Manter sigilo sobre asinformações referentes aoembarque. Não conversarcom estranhos durante asparadas ou comentar próximoa desconhecidos a respeitoda carga transportada;

    Eliminar rotinas nãoplanejadas, como: abastecerdepois do carregamento empostos não autorizados,paradas desnecessárias echegar antes do horáriocombinado para carga oudescarga das mercadorias;

    Os motoristas, ajudantes eproprietários dos veículosdevem estar devidamentecadastrados nasgerenciadoras de risco paraevitar a atuação de “falsoscarreteiros ou ajudantes”;

    Evitar viagens noturnas;

    Providenciar, periodicamente,revisões mecânicas e elétricasno veículo transportador.

  • 7 | edição nº72 | fevereiro| 2008 | Logweb

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    as principais mercadoriastransportadas, percursos eGerenciamento de Riscoutilizado. “Muitas vezes, asseguradoras não aceitam otransporte de mercadoriasconsideradas ‘muito visadas’pelas quadrilhas especializadas,como pneus, medicamentos eeletroeletrônicos, elas impõemlimite de valor para os embar-ques e exigem cada vez mais umforte Gerenciamento de Risco”,declara.

    As estradasbrasileiras

    Um sério problema paracorretoras, seguradoras,transportadoras e clientes é afalta de segurança nas estradasbrasileiras. De acordo oSETCESP – Sindicato dasEmpresas de Transporte deCarga de São Paulo e Região, dejaneiro a setembro de 2007foram registradas 4.624ocorrências de roubo de cargasno Estado, sendo 54,89% delasna capital, 20,37% na GrandeSão Paulo, 16,69 nas rodovias e8,05% no interior.

    Para Casagrande, da Apisul,as áreas mais críticas estão emgrande parte na região Sudeste,nos trechos de ligação entre osestados de São Paulo, Rio deJaneiro, Espírito Santo e MinasGerais. Ele ainda faz um alerta:“trafegar em horário noturno,seja em que rodovia for, torna-seextremamente perigoso. Asdificuldades de uma prontaresposta eficaz nestes horáriosé, sem sombra de dúvida, algomais dificultoso”. Em relaçãoaos acidentes, acredita que háinúmeras rodovias em péssimascondições, de conhecimento detodos e à espera do investimen-to do PAC e da infra-estruturanacional.

    Ramos, da APR, complemen-ta, citando o Quadrilátero daMaconha, no Nordeste, e oTriângulo Mineiro, como trechosde grande incidência de roubosde carga. “Além disso, normal-mente as principais áreas deriscos encontram-se no raio de150 km das grandes metrópoles,como São Paulo, Rio de Janeiroe Belo Horizonte”, destaca.

    Já Bonfim, da Gera Seguros,ataca a malha rodoviária dopaís, segundo ele, deficitária.“Nas estradas que deviam sercuidadas pelo Governo Federal,pelos relatos dos usuários, faltatudo: sinalização, acostamento,iluminação, pavimentação,patrulha rodoviária – só háexcesso de pedágios.”

    O aumento doroubo de cargas

    Com base no aumento doíndice de roubo de cargas nasrodovias do país, Bonfim, da GeraSeguros, considera que é naturalque as transportadoras busquemgarantir seus patrimônios contra-tando apólices específicas. Destaforma, a tendência é um aumentoda demanda por seguros. “Aanálise que se faz é que asseguradoras ficarão mais atentaspara o índice de sinistros dacarteira, mais criteriosas paraaceitar o risco, aumentando asexigências na questão doGerenciamento de Riscos eprecificando com mais critério”.

    Como conseqüência do roubode cargas, Ramos, da APR, acreditaque o seguro tende a ficar maiscaro, inclusive pelas novas regrasde solvência da SUSEP – Superin-tendência de Seguros Privados.“Uma das tendências para manteros riscos em níveis aceitáveis,tanto para as seguradoras comopara os tomadores dos seguros, é,sem dúvida, a implantação de umplano de Gerenciamento de Riscosna operação de transporte”, alerta.

    Já Casagrande, da Apisul, dizque o problema real do roubo aindanão foi atacado como deveria.“O maior problema é a receptação.Se não houver quem receba, nãohaverá interesse em roubar.

    Tipo de modal

    Terrestre

    Terrestre

    Terrestre

    Aéreo

    Aquaviário

    Terrestre,Aéreo ou

    Aquaviário

    Terrestre,Aéreo ou

    Aquaviário

    Tipo de seguro

    RCTR-C: Responsabilidade Civil doTransportador Rodoviário – Carga

    RCF-DC: Responsabilidade Civil doTransportador Rodoviário porDesaparecimento de Carga

    RCTR-VI: Responsabilidade Civil doTransportador Rodoviário – ViagemInternacional (danos à carga)

    RCTA-C: Responsabilidade Civil doTransportador Aéreo – Carga

    RCA-C: Responsabilidade Civil doArmador – Carga

    Transporte Nacional

    Transporte Internacional

    Principais coberturas básicas

    Colisão, tombamento, capotagem,incêndio e explosão

    Roubo durante o trânsito edesaparecimento total da carga

    Colisão, tombamento, capotagem,incêndio e explosão, roubo duranteo trânsito e desaparecimento totalda carga

    Cobertura Ampla: Colisão, tomba-mento, incêndio e explosão, roubodurante o trânsito e desaparecimen-to total da carga

    Naufrágio, encalhe, varação,abalroação e colisão, incêndio ouexplosão

    Colisão, tombamento, capotagem,incêndio e explosão, roubo duranteo trânsito e desaparecimento totalda carga

    Colisão, tombamento, capotagem,incêndio e explosão, roubo duranteo trânsito e desaparecimento totalda carga

    Quem utiliza

    Transportador

    Transportador

    Transportador(habilitado paraviagensinternacionais)

    Transportador(que utiliza otransporteaéreo)

    Transportador(habilitado paratransportesaquaviários)

    Embarcador

    Embarcador

    Diferenciais de seguros de cargasconforme o tipo de modal

    Fonte: Porto Seguro

  • 8 | edição nº72 | fevereiro| 2008 |Logweb

    Porém, este tema não é de fácilcondução. Vejam a legislação querecentemente foi elaborada e nãopassou pelo aval presidencial noque tange a medidas maisdrásticas contra o receptador”, diz.Para ele, é diante deste quadro queao transportador são feitas muitasexigências para a concessão decoberturas securitárias. Porém,quanto ao número de seguradoras,julga que hoje não é mais proble-ma, tendo em vista as condições deGerenciamento de Riscos jáimpostas às operações.

    Em contrapartida, para Neri, daPorto Seguro, os índices deocorrências de riscos, como oroubo de cargas e os acidentesrodoviários, são muito bemmonitorados pelo mercadosegurador, e essas informaçõesauxiliam as seguradoras a seprepararem para atender, de formaconsciente e responsável, àdemanda de solicitações porseguros que concedam coberturapara determinados riscos emascensão.

    Silva Junior, da Maxium,acredita no aumento da demandapelas seguradoras em razão doroubo de carga, “pois a empresaque não contrata seguro para ostransportes de suas mercadoriasdeve pensar no seu equilíbriofinanceiro, e que, no caso de um

    Pereira, da Porto Seguro: clientesexigem pronto atendimento asinistros e custos acessíveis

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    ‘sinistro’, como roubo ou tomba-mento, esse equilíbrio poderá serseriamente afetado devido aosvalores envolvidos”.

    Seguro de cargaspara os diferentestipos de modais

    Basicamente, em todos osmodais há algo em comum: osseguros se caracterizam por seremde Responsabilidade Civil. Quemexplica é Bonfim, da Gera: “oagente transportador é o responsá-vel pela entrega da mercadoria emseu destino final, observando asregras estabelecidas nos contratosde compra e venda entreembarcador e comprador”.

    Cada modal de transporte temum seguro referente, conta Ramos,da APR, dizendo que as diferençasestão nas taxas aplicadas e nascaracterísticas próprias de cadatransporte, sempre tomando comoreferência o nível de risco queoferecem. Como exemplo, cita: notransporte rodoviário de cargas, orisco de acidente tem umafreqüência maior que no transporteferroviário, porém neste último,quando acontece um acidente, aseveridade geralmente é muitosuperior a um sinistro notransporte rodoviário.

    É o que diz, em outras palavras,Silva Junior, da Maxium. “Cadamodal tem seus respectivos riscos,porém, com certeza, o transporterodoviário é o modal que está maisvulnerável ao roubo/furto, tendoem vista as condições das estradase a falta de segurança”.

    Por outro lado, Casagrande,da Apisul, diz que o seguro demovimentação de cargas temcaracterísticas não muitodiferentes para cada tipo demodal, tendo em vista aabrangência de cada um. Deacordo com ele, é muito difícil,hoje, um modal não depender deoutro, e com isso, as exigências ecoberturas são muito parecidas. Ecita o modal aéreo comoexemplo: “haverá em algummomento a movimentação porcaminhão, seja na coleta ou naentrega efetiva da carga, o queexigirá a cobertura do segurotambém para o modal rodoviário”.Para o vice-presidente da Apisul,na prática, o mercado se adaptaconforme a migração que hajaentre estes modais. “O Brasil foie será um país com plataformarodoviária e para isto o seguroprecisa estar adaptado a estarealidade”, acrescenta.

    Segundo Casagrande, odiferencial estará cada vez maisligado ao resultado de sinistrosapresentado por cada modal. “Porisso, quanto mais treinamento ecapacitação das pessoas, quantomais simples e rígidos forem osprocedimentos, utilizando cadavez mais a tecnologia a nossoserviço, sempre teremosmelhores resultados.” ●

    NTC-Kmackproduz embalagenshíbridasA NTC-Kmack (Fone: 114148.3500) fabrica embalagensde acordo com os modelosespecificados por seus clientese desenvolve embalagens eacessórios em diversosformatos e espessuras. Produzembalagens híbridas empapelão e madeira, bem comoem papelão e polionda, e contacom Laboratório de Qualidade.É certificada na ISO 9001/2000.

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    NotíciasRápidas

  • 9 | edição nº72 | fevereiro| 2008 | Logweb

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    Planejamento de cargas

    CIV adotaCockpit Logísticoda Neolog

    soluções para situações reaisencontradas em indústrias,operadores logísticos e empresasde serviços em geral”, comenta.

    Segundo Campos, a estesoftware – implantado nas quatrounidades industriais da CIV,Fortaleza, Recife, Vitória e Salvador

    A CIV – CompanhiaIndustrial de Vidros (Fone:11 2172.7424), empresaque atua na fabricação deembalagens para os setores dealimentos, bebidas e produtosfarmacêuticos, além de produzirutilidades em vidro, como jarras,copos, tigelas e potes, implantou osoftware Cockpit Logístico, daNeolog (Fone: 11 3046.4050), paraorganização do planejamento dascargas de utilidades domésticas efarmacêuticas.

    Danilo Campos, diretor daNeolog, diz que sua empresadesenvolve softwares paraotimização da cadeia de suprimen-tos das empresas. ”Por otimizaçãoentende-se o desenvolvimento demodelos matemáticos e estatísti-cos que, comprovadamente,permitem obter as melhores

    – foi incorporado umtratamento para cargas delotação e fracionadas, demodo que cada modeloutilize uma tabela de frete.Além disso, ele conta que osistema foi integradosimultaneamente a dois ERPs(Planejamento dos Recursosdo Negócio) para a conjugaçãode cargas dos dois negócios daCIV: vidros e garrafas térmicas.“Para a unidade de garrafastérmicas integrou-se a um sistemacomercial legado, e na unidade devidros, a integração aconteceu coma última versão do SAP, chamadade ECC 6.0”, completa.

    Ele também explica o funciona-mento do sistema: “os pedidos sãocolocados pela área comercial nosERPs da empresa, legado e SAP.Automaticamente eles seguem

    para o Cockpit Logístico. Nohorário definido pela empresa,todos os pedidos são roteirizados,de modo que o sistema indique asmelhores combinações de veículo,rota e configuração de carga”, diz.Campos ainda esclarece que,

    Campos, da Neolog: principalbenefício foi evitar o retrabalho nocarregamento dos caminhões

    estando montadas, as relações dascargas são distribuídas via e-mailpara as transportadoras, para queestas enviem seus veículos noshorários programados para ocarregamento.

    “O principal benefício imediatotrazido pelo software foi evitar oretrabalho constante que havia nocarregamento dos caminhões”,destaca o diretor da Neolog. Eleexplica que, como anteriormente sóera possível calcular o peso dacarga e cruzar com o máximo quecabia no veículo, e como a carga éde baixa densidade, muitas delasnão cabiam no caminhão conformeo esperado. “Sendo assim, para nãoseparar o pedido, o que se fazia eraremover o pedido inteiro docaminhão e tentava-se encaixar emoutro”, conta.

    Para Campos, outra melhoriatrazida pelo software foi a reduçãodo ciclo de programação, que de 4horas passou a ocupar apenas 20minutos, e a quantidade de cargasfracionadas diminuiu de 80% para65%, implicando na redução daconta frete.

    Já Antonio Bolzani, gerente deSupply Chain da CIV, aponta adiminuição de estoque, a reduçãode custos de transporte e oaumento da produção como osgrandes benefícios proporcionadospelo Cockpit Logístico. ●

    Telas do Cockpit Logístico

    NotíciasRápidas

    Boucinhas & Campos +Soteconti também atuana área de logísticaA Boucinhas & Campos +Soteconti Auditores Independen-tes (Fone: 11 5509.8105) tambématua no setor de logística. Dentrode suas especialidades, são asseguintes as oportunidades quepodem ser oferecidas para acadeia logística: validação deprocessos dentro da cadeia desuprimentos; gestão de riscos;aderência a processos de naturezafiscal dentro da logística;planejamento fiscal voltado paraoperações de logística; contagemde estoques para grandes centrosde distribuição, depósitos,armazéns, grandes atacadistas esupermercadistas; auditoria emsistemas gerenciadores dentro dacadeia; assessoramento paraindústrias que pretendem aderirao despacho aduaneiro expresso;assessoria e implementação deregimes aduaneiros especiais.

  • 10 | edição nº72 | fevereiro| 2008 |Logweb

    Equipamentos

    Brasif loca mais de100 empilhadeiras parauso da Ceva na Fiat

    ABrasif Rental (Fone: 0800 7098000)acaba de anunciar a superação de100 empilhadeiras entre a combus-tão – grande maioria – e elétricas locadaspara as operações logísticas da CevaLogistics (Fone: 11 4072.6200) na FiatAutomóveis. Além de empilhadeiras, aBrasif possui no mesmo contrato mais 30equipamentos locados para a Fiat, entretratores e rebocadores.

    “Consideramos um diferencial nomercado atingir a marca de mais de 100equipamentos em um mesmo cliente. É umaprova da capacidade de gestão de frota quea empresa tem para assumir grandescompromissos como esse na Fiat Automó-veis”, declara Mauricio Amaral, diretor daBrasif Rental.

    IntralogísticaHenrique Ballesteros, diretor de

    operações do segmento automotivo daCeva, descreve que, atualmente, na Fiat, aempresa é responsável pelas atividades deintralogística da fábrica de Betim, MG, comas funções de recebimento, armazenagem,seqüenciamento de materiais erepadronização de embalagens, montagemde kits, abastecimento das linhas deprodução e expedição de embalagensretornáveis para os fornecedores Fiat.

    Ballesteros explica que a operação deintralogística envolve materiais nacionais eimportados – esses últimos são recebidosem contêineres marítimos, que sãomovimentados por reach stackers, assimcomo em portos marítimos. Diariamentesão recebidos na fábrica 1,5 mil veículoscom materiais diretos para a produção.

    Além disso, a Ceva também é responsá-vel, na montadora, por: separação/embalagem de materiais e ovação decontêineres marítimos para exportação emCKD. Mensalmente são expedidos 1,5 milvolumes para exportação; transporte

    Amaral, daBrasif:“somentelocamosequipamentosnovos, comsubstituiçãoapós dois anosde uso”

    Ballesteros,da Ceva: aempresa éresponsávelpelasatividades nafábrica daFiat emBetim, MG

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    inbound dos fornecedores localizados fora doEstado de Minas Gerais. O transporte érealizado de duas formas: a primeira prevê amovimentação de cargas exclusivas, que sãocoletadas diretamente do fornecedor para afábrica, e a segunda prevê a consolidação decargas em um armazém da Ceva, localizadono ABC Paulista, com sucessiva transferênciapara a fábrica de Betim. Por dia, sãoconsolidadas e transferidas em média 30carretas; e armazenagem e distribuição depeças e acessórios para a rede de concessio-nárias Fiat. Mais de 340 mil linhas depedidos são atendidas mensalmente. Aatividade da Ceva consiste em receber opedido via sistema, separar o material,realizar a embalagem e entregar o volume emcada uma das mais de 460 concessionáriasda marca Fiat distribuídas pelo territóriobrasileiro.

    De acordo com o diretor de compras daoperadora logística, a Ceva e a Brasifdesenvolveram um acordo de parceria quetem como pressuposto o foco de cada umadas empresas em suas competências. “ACeva está focada em oferecer soluções deengenharia logística e gestão das informa-ções, enquanto a Brasif disponibiliza paralocação equipamentos de movimentação egarante o funcionamento destes por meio deprogramas eficazes de manutenção”, declara.

    Sobre a parceria Fiat/Ceva, Ballesterosexplica que ela nasceu de uma visão de longoprazo, em que a montadora buscava umparceiro com presença global para lheacompanhar nos países em que operava e/ouplanejava operar. O primeiro contratoassinado entre as duas empresas foi na Itáliae, a partir de então, ampliado para novosterritórios. “Basicamente, a Ceva foiescolhida por ser um grande operadorlogístico internacional e com capacidade deinvestimento em novas tecnologias”,ressalta.●

    Fique bem informado. No portal LogWeb você tem acessoàs notícias mais recentes do setor. E também a artigos,agenda de eventos e a todas as versões da revistaLogWeb, entre outras informações fundamentais para oseu desempenho profissional. Tudo isto sem restrições,sem senhas ou necessidade de ser assinante.

    Logwebwww.logweb.com.br

    P O R TA L

    A multimídia a serviço da logística

  • 11 | edição nº72 | fevereiro| 2008 | Logweb

    “Acabei de ler, comgrande alegria, queestaremos nostransformando em umaRevista!!! Parabéns.O que me deixou maisentusiasmado é aproposta de manter narevista a mesmalinguagem (prática) queusamos hoje no Jornal.Penso que os profissio-nais de logística e os quedesejam ingressar nestaárea carecem depublicações destegênero. Parabéns a todaa Equipe LogWeb pormais este passo ousado.”

    Hélio MeirimConsultor da HRM

    Logística e professoruniversitário nos cursos

    de MBA, pós-graduação egraduação

    “Sou formado emLogística pela FATEC– ZL e trabalho na áreahá 5 anos. Assíduoleitor da revistaLogWeb, gostaria deparabenizar sobre asmatérias desenvolvidase editadas, pois têm sidoótima referência deinformações e novida-des. Parabéns!!!”

    Auricélio F. de SouzaDHL Exel Supply Chain

    “Parabéns pelo contínuocrescimento da nossaLogWeb em relação àqualidade e especializa-ção, tenho certeza queem futuro breve aLogWeb será a maior emelhor referência dotema no Brasil.”Jose Paulo de M. S. Junior

    Palavrado leitor

  • 12 | edição nº72 | fevereiro| 2008 |Logweb

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    AgendaMarço 2008

    Veja a agenda completado ano de 2008

    no portal

    www.logweb.com.br

    Equipamentos

    Plataformas elevatóriassão as novidades daByg Transequip

    AByg Transequip (Fone: 113583.1312) acaba de lançaras plataformas elevatóriassimples modelo PE 125 e duplasmodelo PE 200. Ambas sãodestinadas a manutenções prediaise industriais e indicadas paratrabalhos pesados.

    Flávio Cardone, gerentecomercial da empresa, explica queos equipamentos são de fáciltransporte e operação: “apenas umusuário é capaz de transportar eoperar uma máquina, que éadaptável a qualquer tipo deambiente, e a operação é muitosilenciosa”, diz.

    Atuando com motor AC(elétricas) ou DC (a bateria), asplataformas possuem botoeira decomando para o operador oucontrole remoto, ambos comparada de emergência.

    “As sapatas de apoio dos equipa-mentos têm regulagem de nívelpara pisos irregulares; há umdispositivo de segurança para fim-de-curso, evitando parada brusca eproporcionando maior segurançapara o operador; o piso naplataforma é antiderrapante; omovimento de translação é manual;e há, também, o sistema deguarda-corpo”, descreve o gerentecomercial.

    De acordo com Cardone, háalgumas diferenças entre os doisnovos produtos: “a simples temelevação de até 8 m e suporta até125 kg de carga. Possui guarda-corpo fixo e a entrada é feita semauxílio de escada. Já a plataformadupla tem elevação máxima de12 m e capacidade de carga de200 kg, além de guarda-corpoajustável na altura, o que possibili-

    ta manobras verticais em portas, eacesso por uma escada em umadas laterais”, relata.

    Segundo Renata Rangon,diretora de marketing da empresa,a abrangência do atendimento daBYG é nacional: “nossos equipa-mentos são entregues em toda aGrande São Paulo como cortesia,através de nosso sistema deentrega terceirizado. Nos demaismunicípios e estados, o frete ocorrepor conta do cliente”, informa. ●

    Cursos:

    Sistemas de Transportes eArmazenamento (Silos)

    para Materiais Coesivos4 de março a 13 de maio

    Local: Campinas – SPRealização:

    Escola de Extensão daUnicamp – Extecamp

    Informações:www.extecamp.unicamp.br/

    [email protected]

    Fone: (19) 3521.4133

    Projetos Logísticos em M&APeríodo: 8 e 15 de março

    Local: Salvador – BARealização:

    Norte ConsultoriaInformações:

    www.norteconsultoria.com/agend2008/agend2008.htm

    [email protected]: (71) 3379.1525

    Inspeção e Recebimento deMateriais

    Período: 17 e 18 de marçoLocal: São Paulo – SPRealização: Elimar

    Informações:www.elimarconsult.com.br

    [email protected]: (11) 4797.2172

    Gestão da Cadeia deSuprimentos – Supply

    Chain ManagementPeríodo: 26 de marçoLocal: São Paulo – SP

    Realização:FinancialCenterInformações:

    www.financialcenter.com.brcentrodetreinamento@financialcenter.com.brFone: (11) 3326.0017

    Segurança e Confiabilidadena Movimentação de

    Materiais – Módulo I –Empilhadeiras eTranspaleteiras

    Período: 27 e 28 de marçoLocal: Belo Horizonte – MGRealização: Coopertec

    Informações:www.coopertec.com.br

    [email protected]: (31) 3278.2828

  • 13 | edição nº72 | fevereiro| 2008 | Logweb

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    Inovação

    Quendian tambémoferece SCM parao setor bancário

    AQuendian (Fone: 11 5051.7200) – especializada emSupply Chain Management(SCM), processos de negócios eimplementação de sistemas, desde2001 no mercado – enxergou nosetor bancário a necessidade deprojetos de cadeia deabastecimento.

    “Somos procurados parasolucionar problemas, como faltade precisão, redução de estoque,realização de melhorias em níveisde serviço, cumprimento de prazose em cadeias logísticas”, destacaCarlos Rosolem, sócio-diretor daempresa, falando sobre o ramo deatuação da empresa.

    Ele explica dois dos principaisprojetos desenvolvidos pelaQuendian. “Há o Product LifecycleManagement (PLM), que sãoprojetos que trabalham comprocesso e sistemas, desde a idéiainicial até o final. Nesse sistema,

    Rosolem: os projetos de supplychain são de vital importânciapara as instituições financeiras

    tudo serve para maturar as idéias.É o controle de toda a fase dodesenvolvimento do produto. E hátambém o Supply ChainManagement (SCM), que é ocontrole da cadeia desuprimentos”, sintetiza.

    Rosolem ressalta que osprojetos de supply chain são devital importância para as institui-ções financeiras. Ele diz queplanejamento e controle eficientesda logística de numerário,considerando-se as sazonalidades,são vistos como o caminho corretopara evitar gastos com açõesemergenciais e excesso denumerário na rede.

    De acordo com ele, anecessidade logística no setorbancário foi identificada já háalgum tempo. Para ilustrar estaafirmação, Rosolem fala sobre oprojeto que a Quendiandesenvolveu para o Banco Itaú, em1998. “O Itaú foi pioneiro eprodutivo, não só no Brasil, comotambém no mundo”, afirma.Quando perguntado sobre qual tipode estudo foi realizado paradesenvolver o projeto, ele contaque foram avaliados os processos

    de distribuição, manuseio,estocagem de numerário (dinheiro)e os custos. “A primeira fase doprojeto durou de um ano e meio adois anos”, diz.

    Na segunda etapa, em 2005,houve a implantação de novasferramentas em todo o processo.“Já haviam novas ferramentaspara substituir as antigas. Comisso, os custos no transporte dosnumerários foram reduzidos. Esse éum modelo mundial de inovação”,afirma.

    “A perda com altos custos emsituações não previstas chegam apróximo de zero quando se templanejamento e modelagem denegócios”, argumenta Rosolem,para reforçar a importância dasoperações feitas através depesquisa, desenvolvimento,absorção e transferência deconhecimento, com objetivos deobtenção de resultados denegócios substanciais.

    Com a demanda de projetos desupply chain em instituiçõesfinanceiras e com as parceriasinternacionais – muitas nosEstados Unidos e na Europa - que aempresa está fechando, a meta édobrar o faturamento em relaçãoao ano passado. “A Quendiantambém pretende entrar emmodelagem de processo denegócio (BPM, em inglês)”, finalizaRosolem. ●

    Cursos de longa duração:

    Formação em LogísticaEmpresarial

    Início: 8 de marçoLocal: Rio de Janeiro – RJ

    MBA LogísticaInício: 10 de março

    Local: Rio de Janeiro – RJ

    Técnicas Avançadas emGestão LogísticaInício: 15 de março

    Local: Rio de Janeiro – RJ

    Realização:CEL - Coppead/UFRJ

    Informações:joomla.coppead.ufrj.br/port/[email protected]

    Fone: (21) 2598.9812

    Palestra:

    Apagão LogísticoPeríodo: 11 de marçoLocal: São Paulo – SP

    Realização:Fundação Armando

    Alvares Penteado - FAAPInformações:

    http://[email protected]

    Fone: (11) 3662.7527

    Encontro:

    XXIII Encontro Nacional deEntidades Portuárias eHidroviárias (ENEPH)

    Período: 19 a 21 de marçoLocal: Rio de Janeiro – RJ

    Realização:Santos Trade Convec

    Informações:www.eneph.com.br

    [email protected]: (13) 3222.8844

    Oficina de Logística:

    Fundamentosde Logística e SCMPeríodo: 25 de março

    Local: Sapucaia do Sul – RSRealização: Dalva Santana

    Informações:www.dalvasantana.com

    [email protected]: (51) 3474.4515

    Workshop:

    Planejando e OtimizandoCDs com o CDSimPeríodo: 31 de marçoLocal: São Paulo – SPRealização: Belge

    Informações:www.belge.com.br

    [email protected]: (11) 5561.5353

  • 14 | edição nº72 | fevereiro| 2008 |Logweb

    tantas peças de substituição. Alémdisto, estes motores têm umarecuperação ainda maior daenergia perdida nas frenagens einversões de sentido da máquinaque, através do freio regenerativo,utilizam esta energia no torqueinicial logo após esta operação,aumentando, assim, a vida útil deuma carga de bateria em até 6 ou 7horas, o que, por conseqüência,diminui o consumo de energia parasua recarga”, avalia GuilhermeGomes Martinez, da área de vendasYale WHE (Fone: 11 5521.8100).

    O engenheiro Mário Baptistada Silva Júnior, coordenador devendas de empilhadeiras elétricasHyster da Brasif (Fone: 31 2129.3944), revela que tanto asempilhadeiras elétricas quanto as acombustão estão tendendo a tercada vez menos componentesmecânicos e passando a ser cadavez mais eletrônicas. “Há a buscacontínua por máquinas cada vezmais eficientes, mais ágeis e querequerem menos gastos commanutenção. Todos os modelos dasempilhadeiras elétricas estãotendendo a utilizar tecnologia AC esistema elétrico Canbus, que reduzdrasticamente o volume de fiaçãoutilizado – com menos índice deintervenções, a manutenção ficamais barata.”

    Silva Júnior também aponta

    outra tendência: de as empilhadei-ras utilizarem mini-alavancas econtroles tipo “joystisck”, quepermitem maior conforto para ooperador. As empilhadeiras acombustão também tendem autilizar sistema elétrico Canbus.Já se faz uso de “gerenciadores desistema” que monitoram econtrolam todas as funções damáquina, completa ele.

    Marcos Antonio Thalheimer,coordenador geral de empilhadeirasda Linck (Fone: 51 3358.3333),distribuidor Clark em RS, SC e PR,vai pela mesma linha. Nosequipamentos de combustãointerna, ele aponta que as novasgerações de equipamentos estãooferecendo eletrônica embarcada.

    Pelo seu lado, Fabiano Fagá,gerente de vendas da Clark (Fone:19 3881.1599), destaca que aprincipal tendência do setor estáem empilhadeiras “ecológicas”, ouseja, tanto a combustão quantoelétricas que não agridam o meioambiente. “Esta nova tendênciaainda é encontrada majoritariamen-te em multinacionais com certi-ficação ISO 14.000, mas num futuropróximo será uma consideraçãomuito importante”, destaca.

    Outra tendência – aindasegundo Fagá – é comprarequipamentos que ofereçam baixocusto de manutenção aliado àprodutividade, mudando o focotradicional das compras.

    No campo das máquinas

    elétricas contrabalançadas, ogerente de vendas da Clark diz quea tendência é por máquinas de 80V com todos os motores AC – “estatecnologia permite longos turnosoperacionais com performanceigual à de uma máquina acombustão, mas com custo demanutenção bem reduzido”.

    Fábio D. Pedrão, diretor daRetrak (Fone: 11 6431.6464),também aponta o lado “ecológico”quando aborda as tendências. Deacordo com ele, atualmente elasestão mais próximas de preocupa-ções com o meio ambiente eaproveitamento de espaços comredução nos custos. “Nestes casos,máquinas a combustão estãosendo substituídas por similareselétricas, pois estas não poluem omeio ambiente e apresentammenor poluição sonora. Tambémpodemos considerar a substituiçãode empilhadeiras retráteis etrilaterais para corredores estreitospor equipamentos novos, maisvelozes, ágeis e com elevaçõesmaiores”, completa o diretor daRetrak.

    “Como os Centros de Distribui-ção estão geralmente localizadosperto dos grandes centros urbanosonde as áreas têm custo elevado, atendência é que esses CDsprocurem aumentar a densidade dearmazenamento, usando pés

    direitos cada vez maiores. Isso fazcom que o uso de empilhadeirasretráteis de 11 m de elevação sejacada vez mais comum. A média dealtura das empilhadeiras retráteistem aumentado ano após ano,demonstrando claramente essatendência.”

    A avaliação é de Ruy PiazzaFilho, diretor da Piazza (Fone: 113589.5465). Ainda segundo ele,outra tendência que é clara é a dasubstituição de empilhadeiras acombustão por empilhadeiraselétricas, pelo mesmo motivo, ouseja, melhor aproveitamento dasáreas úteis dos armazéns.

    “Nesse caso existe, também,cada vez mais a consciênciaecológica que aumenta a procurapor equipamentos não poluidores.No caso das empilhadeiraspatoladas, essa tendência deaumento dos pés-direitos tambémé sentida. Até poucos anos atrás,no Brasil as empilhadeiraspatoladas levantavam seus garfosaté 4 m, enquanto hoje chegam emgeral até 5,5 m. Evidentemente, oavanço da tecnologia tambémcontribuiu para que essa tendênciafosse viável”, avalia Ruy.

    Bento Gonçalves Neto, gerentede filial da Retec (Fone: 31 3372.5955), alega que para as empilha-deiras a combustão, a tendênciadas fábricas é lançar cada vez maisequipamentos compactos, comdesign arrojado, focando no maiorconforto do operador, além debuscar melhoria na eficiência dospropulsores visando à redução doconsumo de combustível e daemissão de poluentes.

    Quanto às empilhadeiraselétricas, os equipamentos estãovoltados para uma maior agilidadenas operações, com o aumento davelocidade de subidas e descidasde cargas, além da maior facilidadenas manobras, com sistemas dedireção e tração com controlesmais precisos e eficientes. “Paraos equipamentos elétricos, alémdas características já citadas,buscam-se menor consumo deenergia das baterias e maiordurabilidade destas, proporcionan-do maior tempo de trabalho efetivocom menos paradas para recargase substituições de baterias”,afirma Gonçalves Neto.

    Ele também ressalta que, tantopara empilhadeiras elétricasquanto a combustão, os fabricantestêm dado grande ênfase aoaspecto segurança, com aplicaçãode dispositivos que minimizam osriscos de acidentes nas operações,como interruptores “homemmorto”, desativação de torres etração na ausência do operador,entre outros.

    Mais sucinto, o engenheiro LuizAdriano, consultor da Tracbel (Fone:31 8449.6695), declara que as

    Empilhadeiras

    Tendênciase novas aplicaçõesSÃO VÁRIAS AS TENDÊNCIAS APONTADAS NO QUE DIZ RESPEITO ÀS EMPILHADEIRASELÉTRICAS E A COMBUSTÃO. COMO TAMBÉM AS NOVAS APLICAÇÕES DESTAS MÁQUINAS.

    Nesta primeira matériaespecial de 2008 referenteao setor de empilhadeiras,são enfocadas as tendências, emtermos de tecnologias/novosacessórios, e as novas aplicações.

    Menoscomponentes

    Com relação às tendências emtermos de máquinas elétricas, háum consenso entre os profissionaisouvidos pela redação da LogWeb: ouso da tecnologia AC (correntealternada).

    Segundo alguns dos entrevis-tados, atualmente a maioria dosequipamentos elétricos estáutilizando tecnologias AC de 48 V,por serem equipamentos commaior desempenho, além de terema manutenção mais reduzida doque os de DC (corrente contínua).

    “Nos dias de hoje, váriastendências estão sendo observadasno mercado de empilhadeiras,dentre elas podemos citar:ergonomia, produtividade e energia(renovável e eficiência na utilizaçãodesta). Para máquinas elétricas, omotor de corrente alternada estápara a injeção eletrônica nosautomóveis, ou seja, a AC permiteuma eficiência no consumo, ummonitoramento maior de todo oconjunto da máquina, além de umamanutenção mais precisa e menoscomplicada, afinal, não existem

    Troccoli Filho, da Still:o mercado sabe que a tecnologiaestá atrelada à melhoria daprodutividade

    Pedrão, da Retrak: as tendênciasestão mais próximas depreocupações com o meioambiente

    Silva Júnior, da Brasif:tendências estão em menoscomponentes mecânicos e maisem eletrônica

    Thalheimer, da Linck: as novasgerações de equipamentos estãooferecendo eletrônicaembarcada

  • 15 | edição nº72 | fevereiro| 2008 | Logweb

    tendências devem se manter, “com asempilhadeiras a combustão liderando omercado”.

    Assim também pensa Lin Chen,gerente de vendas da Zenshin (Fone: 113208.2013). “Entramos recentementeneste mercado, mas, pelo que pudemosnotar, a grande demanda ainda é porempilhadeiras a combustão, principal-mente de 2,5 toneladas. A procura porempilhadeiras elétricas ainda éincipiente, entretanto, é possível notarum crescimento neste setor, especial-mente por empresas da área alimentíciae farmacêutica”, ressalta.

    Para Adolpho Troccoli Filho, gerenteregional de vendas e locação da StillBrasil (Fone: 11 4066.8126), não existeuma tendência para um determinadotipo de equipamento, mas, sim, umanecessidade de melhorar cada vez maisa movimentação e a armazenagem nasempresas. Para ele, o foco tecnologiasempre foi um ponto importante e omercado sabe que ela está atrelada àmelhoria da produtividade.

    Luiz Antonio Gallo, gerentecomercial da Skam (Fone: 114582.6755), aponta uma outra direçãoem termos de tendências – para osistema AGV, que são máquinas guiadasautomaticamente ou “robotizadas”.

    Novas aplicaçõesSobre as novas aplicações das

    empilhadeiras, Silva Júnior, da Brasif,lembra que as necessidades dasempresas de distribuição obrigam odesenvolvimento de novos sistemas dearmazenagem, e assim há novasaplicações para as empilhadeiras etranspaleteiras elétricas com espaçoscada vez menores dos depósitos.

    Fagá, da Clark, aponta que todo diasurgem novas aplicações para empilha-deiras, simplesmente por um quesito:redução de custos. “As empresascomeçam a intensificar a saída de seusprodutos de forma 100% paletizada,obrigando, por exemplo, as empresas demédio ou pequeno porte a terem nomínimo um equipamento. Por exemplo, osetor de bricolagem hoje recebe a maiorparte de suas cargas paletizada – secompararmos este cenário com o de

    dois anos atrás, veremos um crescimen-to astronômico”, afirma.

    Mais específico, Ruy, da Piazza,aponta que, no caso das empilhadeirasa combustão, surgiu um novo mercadono Brasil, que é o da construção civil. Deacordo com ele, como existe umatendência de transporte dos materiaisnecessários à construção civil empaletes, e não mais a granel, paraaumentar a eficiência das cargas edescargas desses materiais, abriu-seum novo campo para a aplicação dasempilhadeiras a combustão.

    “As empilhadeiras a combustão têmsido usadas em maior escala, também,nas operações de carga e descarga decaminhões e contêineres, com mastrosmais baixos, motores com maior torquee transmissões hidrostáticas maisapropriados para maiores aclives.Quanto às empilhadeiras elétricas,existe um aumento no uso dos modelostrilaterais, que proporcionam maiorvolume de armazenagem, trabalhandoem corredores com a metade da largurausual”, avalia, por sua vez, GonçalvesNeto, da Retec.

    Pedrão, da Retrak, acredita que asaplicações não são novas, mas estãosendo postas cada vez mais na prática.“Não é de hoje que é possívelverticalizações de produtos em grandesalturas. Este conceito remonta à décadade 70. O que está ocorrendo é umamudança de comportamento nasempresas nacionais sobre algo que jáocorreu no mercado mundial: melhoraproveitamento do espaço interno. Oscustos de construção e de mão-de-obraestão maiores, obrigando empresas areduzirem fábricas, aumentando oaproveitamento dos espaços.”

    Segundo o diretor da Retrak, comeste conceito é obrigatório aproveitar opé-direito das fábricas e depósitos aomáximo, exigindo-se, nestes casos,equipamentos rápidos e modernos.

    “Citaria como exemplos:empilhadeiras retráteis – podem estocarmercadorias em corredores de 2,8 m ealtura de elevação até 11,25 m;empilhadeiras trilaterais – o menorcorredor de operação entre as empilha-deiras produzidas mundialmente, 1,7 m,(dependendo do tamanho do palete), e a

    maior elevação disponível, 14,0 m. Paraambas as situações, o aproveitamentode espaço é o objetivo, aliado à altadensidade de armazenagem alcançada;empilhadeiras de contrapeso elétricas –cada vez mais utilizadas em operaçõesonde anteriormente se utilizavamequipamentos a combustão (GLP oudiesel)”, atesta Pedrão.

    Já Troccoli Filho, da Still Brasil,aponta que a aplicação da empilhadeiraestá ligada aos dispositivos (acessórios)e às estruturas de armazenagem.“Constatamos que os fabricantes deacessórios e de estruturas de armazena-gem não apresentaram nenhumanovidade no mercado. O que realmenteestamos percebendo é que algumasempresas estão apostando na melhoriado produto, ou seja, na melhoria datecnologia embarcada que irá resultarno aumento da produtividade. Nosequipamentos elétricos percebemos asseguintes melhorias: substituição dosmotores de DC por AC, sistemas degerenciamento de velocidades detranslação x velocidade de elevação dosgarfos x peso da carga e melhoria naergonomia. Nos equipamentos acombustão, as melhorias incluem:introdução do sistema de injeçãoeletrônica nos motores, sistemas degerenciamento, melhoria na autonomia(consumo) e na ergonomia.”

    Martinez, da Yale, divide asaplicações por tipo de máquina. “Nocaso das elétricas, as novas aplicaçõesincluem: operação com máquinasretráteis em até 11,5 m; utilização decabines climatizadas (temperaturasacima de 12º C) em câmaras frias comtemperaturas de até -40º C – assim nãoé preciso trocar de operador a cada 20minutos; utilização de trilaterais commais de 16 m de elevação para umaaltíssima capacidade de utilizaçãocúbica; paleteiras com operadorembarcado para carregamento de atétrês paletes de uma única vez;empilhadeiras contrabalançadas quepodem ser usadas em áreas externas eaté na chuva (com a devida preparação);máquinas pantográficas duplas para até10,8 m – com a utilização de laser ecâmera de vídeo é possível operarnestas alturas com acuracidade de100%, tendo assim uma capacidade deutilização cúbica maior que de umatrilateral; empilhadeiras contrabalan-çadas com torres Quadriplex (quatroestágios): maior elevação com umaaltura recolhida igual de uma Triplex –permite uma utilização cúbica maior;empilhadeiras contrabalançadas comtorres maiores que 6 m estão setornando freqüentes; utilização derebocadores para transportes horizon-tais em grande quantidade;selecionadoras de pedidos para até10,5 m de seleção – grande quantidadede SKU a serem separados para ummesmo pedido.”

    No caso das máquinas a combustão– ainda de acordo com o representanteda Yale – a tendência é a aplicação deempilhadeiras tipo Cushion. ●

    Ruy, da Piazza: no caso dasempilhadeiras a combustão, surgiu umnovo mercado, o da construção civil

    Gallo, da Skam: tendência é o sistemaAGV, que são máquinas guiadasautomaticamente ou “robotizadas”

  • 16 | edição nº72 | fevereiro| 2008 |Logweb

    A

    Investimento

    AGV inaugura CDmultitemperatura

    AGV (Fone: 19 3876.9000) acabade inaugurar em Vinhedo, nointerior de São Paulo, aquele

    que é considerado o maior Centro deDistribuição multitemperatura daAmérica Latina: o CD D’Artagnan.

    Vasco Carvalho Oliveira Neto,presidente da empresa, destaca que oprojeto, que requereu investimentos deR$ 90 milhões, foi desenvolvido emparceria com a Bracor (Fone: 113053.7777). “Trata-se de um imóvelmoderno, construído sob medida paranossas operações, com tecnologias degerenciamento e gestão logísticadesenvolvidas exclusivamente para aAGV”, diz.

    O CD D’Artagnan está localizado emum terreno de 96.000 m², com58.000 m² de área construída. SegundoOliveira Neto, a capacidade é de 60.000posições/paletes em áreas multitempe-raturas (seca, climatizada, resfriada,para inflamáveis e aerossóis), enquantoa área dos escritórios ocupa 5.000 m² ehá, ainda, áreas de apoio para oscaminhoneiros, além das 94 docas.

    O diretor comercial da empresa,Jalaertem de Souza Campos Junior,

    destaca a boa localização donovo CD: “Vinhedo estáestrategicamente localizadaàs margens da RodoviaAnhanguera, a 59 km de SãoPaulo, 50 km do Rodoanel,17 km de Campinas, próximado Anel Viário de Campinase do Aeroporto Internacionalde Viracopos. Além disso,conta com acesso direto àmelhor malha de distribuição brasilei-ra”, explica, para em seguida, enfatizarque a concentração de empresasnacionais e multinacionais de grandeporte na região, considerada uma dasmais desenvolvidas no país, e osincentivos fiscais para empresas que seconcentram no mesmo condomíniologístico foram fatores primordiais paraa escolha do local.

    Os executivos apontam o CDD’Artagnan como crucial para sustentaro crescimento do faturamento daempresa, projetado em R$ 400 milhõesaté 2011. Eles prevêem que estecrescimento, garantido em contratos jáfirmados com a AGV, permita umaexpansão de 70% em 2008. “Estaestrutura, que já inicia o ano comaproximadamente 70% da capacidadeoperacional, posiciona a AGV como umdos mais modernos operadoreslogísticos brasileiros”, diz Souza.“Temos novos clientes que iniciam suasoperações conosco e clientes antigosque nos delegaram responsabilidadesmaiores”, relata Oliveira Neto.

    Ele conta que a empresa já tem ofoco de atuação voltado para osmercados de saúde humana, cosméti-cos e nutrição animal, consideradosestratégicos pela AGV. “São setores emexpansão, cujas operações logísticaspossuem muita sinergia com nossasatuais operações”, afirma o presidenteda AGV. “Nossa meta é manter aliderança em saúde animal e, até 2011,alcançar a liderança em pelo menos umdestes três segmentos estratégicos”,

    Oliveira Neto: o projeto requereuinvestimentos de R$ 90 milhões

    complementa o diretor comercial daempresa.

    Novos investimentos também fazemparte dos planos da empresa. “Preten-demos construir um novo CD emGoiânia, nos mesmos moldes do CDD’Artagnan, com investimento previstoem R$ 20 milhões; já inauguramos umanova unidade em Joinville, SC; eestudamos a ampliação das filiais deContagem, MG, Recife, PE, e PortoAlegre, RS, se tudo correr comoplanejado”, revela Souza.

    Hoje, além destas unidades, a AGVtem sedes em Xanxerê, SC, Curitiba, PR,Salvador, BA, Goiânia, GO, Cuiabá, MT,Campo Grande, MS, e Ribeirão Preto, SP,e possui operações in-house emPaulínia, Jundiaí e Vinhedo, todas nointerior paulista. A frota da empresa écomposta por 22 veículos e tambémparceiros terceirizados. “Contratamostransportadoras para quase a totalidadede nossos serviços, mas nos dois casosfazemos a gestão do transporte e umadas ações é o controle de acidentes”,informa Oliveira Neto.

    A AGV atua nas áreas de transpor-te, armazenagem, distribuição,rotulagem e etiquetagem de produtos,montagem de kits promocionais,nacionalização de produtos, coleta deprodutos controlados, fornecimento deinsumos, como embalagens e gelo, ecompra de matérias-prima, entreoutros.●

    A nova estrutura tem capacidade para60 mil posições/paletes

  • 17 | edição nº72 | fevereiro| 2008 | Logweb

    A automatização dos processoslogísticos internos tem adquiridoforça nos últimos anos nos setoresda fabricação e da distribuição. Osprofissionais mostraram estar deacordo de que nos encontramosdiante de um dos últimos nichos demelhoria que ainda permite àsempresas reduzir seus preços. Istoexplica porque o mercado, especial-mente naqueles setores relacio-nados com a atividade produtiva,segue apostando, ano após ano, comforça no investimento em soluçõeslogísticas automatizadas.

    A tecnologia tem sido converti-da em uma ferramenta universal,cuja presença se faz necessária emtodas as empresas que, além deolharem a sua conta de exploração,proponham-se a avançar na quali-dade de seus processos, controle deinventários, redução de tempo deentrega, redução de erros, capaci-dade de reação diante de imprevis-tos e, inclusive, para determinadasempresas, possibilidade de explo-rar novos padrões de negócio, comoos que se derivam do chamadocomércio eletrônico, em qualquerde suas faces mais comuns.

    O fato de o conceito de eficiên-cia estar penetrando na mentalida-de dos diretores constitui o principal

    acelerador para um mercado queanualmente vai melhorando seusvolumes e aumentando o parque desistemas de automatização logís-tica. Um caso representativo da im-portância de adquirir este conceitoestá na engenharia da Ulma Han-dling Systems, que atualmentelidera o ranking de sistemas deautomatização logística e cujosresultados em 2007 tornaram a sermuito positivos.

    A engenharia superou os resul-tados do ano anterior, tanto emnúmero de novas instalações comode transelevadores entregues. Setivesse que destacar alguns pontosda atividade da Ulma no ano queacabamos de despedir, entre elesseria mostrado, junto ao crescimen-to descrito em termos gerais, o saltosignificativo que tem experimenta-do no mercado internacional. Osdados praticamente duplicam osobtidos no ano anterior e marcamum ponto de inflexão em seu arran-que internacional. Na realidade, dassete instalações que exportou em2007, cinco abrangeram a implanta-ção de 24 transelevadores. A distân-cia é enorme, se forem comparadoscom os dois instalados em 2007.

    Entre as instalações realizadasem 2007 pela Ulma HandlingSystems no mercado interno desta-cam-se a Portico, empresa distribui-dora de artigos e bazar, e a do ope-rador logístico Cegasa, ambos os pro-jetos caracterizados por sua dimen-são e complexidade de realização.

    O sistema logístico desenvolvi-do para a AC Marca, empresa espe-cializada em produtos de drogariacomo Norit, Tintes Ibería o Natura-

    leza y Vida, é outro projeto a serdestacado na trajetória de UlmaHandling Systems. Além do sistemade armazenamento automáticopadrão, a instalação conta com uminovador sistema de armazena-mento automático projetado paraambientes explosivos, destinados aprodutos como aerossóis que, devi-do a suas características, têm de serarmazenados em áreas antidefla-grantes.

    O sistema integra um completoprojeto de transporte automáticoque conta com 5 STV-s (SortingTransfer Vehicles) caracterizados porseu alto ritmo, com uma velocida-de de deslocamento de 200 m/min,flexibilidade e reduzida distâncianecessária (50 mm) entre eles.

    As perspectivas da empresa para2008 seguem sendo positivas emtermos globais e, inclusive, no quese refere a algum segmento da ati-vidade, superam os resultados co-lhidos em 2007. Em sua carteira denegócio para o próximo ano mos-tram vários projetos no estrangei-ro, entre os quais se destacam osprojetos que serão desenvolvidospara as empresas francesas Bon-duelle e Chausson Livre Service eos projetos para o Brasil, comoMarfrig e o Cofema.

    O avanço da Ulma no mercadoda automatização logística se apóia,principalmente, em dois fatores. Emprimeiro lugar, em sua força deconsultoria, que permite proceder,em todos os casos, ao estudo deta-lhado dos padrões de negócio deseus clientes e de suas necessida-des no plano logístico, de tal modoque suas soluções contribuem, em

    cada caso, com um valor personali-zado aos processos empresariais.Por outro lado, na confirmada expe-riência no projeto e na implanta-ção de Sistemas Integrais de auto-matização logística desenvolvidosna estreita colaboração com aDaifuku, líder mundial em MaterialHandling Systems.

    O trabalho diário da Ulma foi re-conhecido durante o exercício 2007pelo setor da logística com a con-cessão de vários prêmios, entreeles: a recente obtenção do Q dePrata do Prêmio para a Qualidadede Gestão, que outorga o GovernoVasco, através da Fundação para oIncentivo da Qualidade, Euskalit.Este reconhecimento representa ummarco a mais no padrão de gestãoda qualidade da Ulma, que temobtido avanço desde a certificaçãode seu sistema de Gestão da Quali-dade ISO 9001:00, passando pelacertificação de seu sistema de pre-venção de riscos laborais segundonormativa OHSAS 18.001:07; arecente certificação de seu sistemade gestão ambiental na Norma ISO14001:04; e, finalmente, o reconhe-cimento externo segundo o padrãoEFQM com a obtenção do Q de Pra-ta. Além disso, o Clube Dirigente daLogística tem outorgado sua máxi-ma distinção a Ulma HandlingSystems e Cofac como melhor pro-jeto de automatização logística. Acolaboração de ambas as empresasse enraíza no projeto e na implan-tação de um completo sistema deautomatização logística desenvolvi-do pela Ulma Handling Systems nasinstalações da Cooperativa Ferrete-ra de Cataluña, Cofac. ◆

    Informe Publicitário

    A automatizaçãologística acelera

    o passoA Ulma Handling Systems, empresa que atualmente lidera o ranking da

    automatização, torna a obter resultados muito positivos no ano de 2007.

  • 18 | edição nº72 | fevereiro| 2008 |Logweb

    Pneus para empilhadeiras

    Várias tecnologiase tipos atendem a diversasexigênciasSÃO VÁRIAS AS EXIGÊNCIAS, POR PARTE DOS USUÁRIOS, QUANDO SE FALA EM PNEUS PARA EMPILHADEIRAS, ENTREELAS ALTO DESEMPENHO, DURABILIDADE, REDUÇÃO DE CUSTOS, CONFORTO, SEGURANÇA E MELHOR CUSTO-BENEFÍCIO.PARA ATENDÊ-LAS, AS EMPRESAS OFERECEM VÁRIAS TECNOLOGIAS E TIPOS DE PNEUS.

    Além disso, para RafaellaSene, do departamento demarketing da Trelleborg (Fone: 143269.3600), os clientes exigem quenovas tecnologias sejam desenvol-vidas.

    Somando à lista, RubensRodriguez Campos, gerente demarketing comercial da Goodyear(Fone: 11 3281.4299), diz que seexige, também, garantia e rede dedistribuidores autorizados.

    Mais especificamente sobre asindústrias da área farmacêutica e

    alimentícia, Roberto Iunes, diretorde negócios de agricultura eindustrial da América Latina daPirelli (Fone: 0800 728 7638), dizque elas demandam um produtoque gere o menor resíduo desujeira possível.

    Para que estas exigênciassejam atendidas, estão disponí-veis várias tecnologias e tipos depneus, como se pode ver naseqüência a seguir. As empresasque atuam nesta área tambémenfocam a reciclagem.

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    Comercial RodriguesA Solideal, através da Comercial Rodrigues (Fone: 11

    6193.8004), trabalha com todos os tipos de pneus para usoindustrial e construção. Sobre as novidades tecnológicas, Jorge

    Rodrigues, diretor da empresa, acredita que a tecnologia aplicada nafabricação de pneus para empilhadeira não se alterou muito nos últimosanos, apenas alguns compostos químicos foram alterados para proporcionarmaior flexibilidade e durabilidade. Falando sobre a reciclagem dos pneusutilizados, o diretor do Comercial Rodrigues diz que desde o início a empresatem contrato de destruição ambientalmente aprovada pelas autoridadescompetentes e com uma empresa terceirizada e qualificada pela CETESB –Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental e pelo IBAMA –Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

    As novas – ou não tão novas,somente mais intensas –exigências dos clientes noquesito pneus, de acordo com osentrevistados nesta matériaespecial da revista LogWeb, sãoalto desempenho e durabilidade,pneus que unam qualidade eeficiência, proporcionem redução decusto operacional, diminuição deparadas, maior economia decombustível e maior segurança econforto aos operadores, ou seja,que ofereça melhor custo-benefício.

    O perfumeestá no ar...

    Em março, Transportador de Cargas &Operadores Logísticos - Cosmético.

    Bons negócios.

    Logwebreferência em logística

    6 anos

    r e v i s t a

  • 19 | edição nº72 | fevereiro| 2008 | Logweb

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    ContinentalA linha de pneus industriais da Continental (Fone: 0800

    170061) cobre as mais diversas aplicações e necessidadesa partir de quatro diferentes tipos de construção: pneumáti-cos radiais e diagonais; superelásticos e bandagens(cushion ou press-on bands).

    Sobre o pneu industrial TSR – Tubeless Sealing Ring,Ricardo Murilo Dias, supervisor nacional de vendas depneus para veículos comerciais da empresa, explica que osalvos são as frotas de empilhadeiras e de rebocadoresindustriais. O sistema TSR permite a montagem de pneussem câmera em aros convencionais com câmara daindústria. “O TSR é composto por um anel de borrachareforçada, com uma válvula integrada. Este anel tem porfunção selar o ar contido dentro do pneu, substituindo oconjunto câmara + protetor presente nos sistemas atuais.No caso de furo no pneu, a perda de ar se dá de formagradativa, reduzindo o risco de acidente e permitindo que oequipamento continue se movendo, sem comprometer aoperação. Desta forma, o reparo não precisa ser feitoimediatamente.”

    Ainda em tecnologia, Dias declara que a empresa contacom o sistema CSEasy, que possibilita a troca do pneu coma roda montada na própria empilhadeira, seja por avariaacidental ou pela chegada do pneu ao fim de sua vida útil.

    Na área de meio ambiente, a Continental é participanteatuante do sistema de reciclagem do governo brasileiro. Osupervisor conta que muitos consumidores brasileiros aindasão resistentes à idéia de deixar seus pneus usados narevenda. “E aí começa um grande problema. Pelo seupróprio formato, os pneus, quando expostos ao ar livre,acabam tornando-se perigosos depósitos de água parada,criando as condições ideais para a proliferação de insetostransmissores de doenças, como a dengue. Por conta deuma ilusória economia, os usuários acabam deixando ospneus em suas garagens por um tempo e depois acabampor desfazer-se deles de forma incorreta”, diz. SegundoDias, com campanhas de esclarecimento junto à rede derevendedores e sempre seguindo a política oficial dogoverno brasileiro, a Continental busca contribuir paraalterar este quadro, uma vez que a carcaça de pneu podereceber os mais divers