instrumentos financieros de la banca universal venezolana .doc
DESCRIPTION
Aplicacón de las matemáticas Financieras en la Banca Universal Venezolana. Aplicación de interés, descuentos y rentas de capitalización y amortizaciónTRANSCRIPT
UNIVERSIDAD DE ORIENTENÚCLEO DE SUCRE
ESCUELA DE ADMINISTRACIÓNDEPARTAMENTO DE CONTADURÍA
APLICACIÓN DE LAS MATEMÁTICAS FINANCIERAS EN LOS INSTRUMENTOS FINANCIEROS DE LA BANCA UNIVERSAL
VENEZOLANA
PRESENTADO POR:LUISA MAGO NÚÑEZ
COMO REQUISITO PARCIAL PARA ASCENDER A LA CATEGORÍA DE PROFESOR ASISTENTE
CUMANÁ, OCTUBRE DE 2007
ÍNDICE
I
NTRODUCCIÓN...............................................................................................1
OBJETIVOS:....................................................................................................5
CAPÍTULO I. INSTRUMENTOS FINANCIEROS OFRECIDOS POR LA
BANCA UNIVERSAL VENEZOLANA.............................................................6
1.1 INSTRUMENTOS FINANCIEROS PARA PERSONAS NATURALES....7
1.1.1 Inversiones:.......................................................................................7
1.1.1.1 Inversiones a Plazo Flexible..................................................7
1.1.1.2 Inversiones de Renta Fija........................................................7
1.1.1.3 Participaciones........................................................................8
1.1.1.4 Títulos de Crédito Negociable..............................................11
1.1.1.5 Fondos Mutuales de Renta Fija y Renta Variable...............12
1.1.2 Financiamientos..............................................................................19
1.1.2.1 Créditos Personales..............................................................19
1.1.2.2 Créditos Hipotecarios............................................................20
1.1.2.3 Líneas de Crédito...................................................................21
1.1.2.4 Microcréditos.........................................................................22
1.1.2.5 Pagaré Comercial...................................................................23
1.1.2.6 Pagaré Agropecuario.............................................................23
1.1.2.7 Fianza......................................................................................23
1.1.2.8 Descuento de Letras de Cambio (Giros)..............................24
1.1.2.9 Cartas de Crédito...................................................................25
1.1.2.10 Préstamo Mercantil...............................................................29
1.1.2.11 Préstamo Agropecuario.......................................................29
1.1.3 Fideicomisos...................................................................................31
1.1.3.1 Fideicomisos de Inversión para Personas Naturales.........33
1.1.4 Tarjetas.............................................................................................34
1.1.4.1 Tarjetas de Crédito................................................................35
1.1.4.2 Tarjetas de Afinidad...............................................................36
1.1.4.3 Tarjeta de Débito....................................................................37
1.1.4.4 Tarjeta Universitaria..............................................................37
1.1.5 Cuentas............................................................................................38
1.1.5.1 Cuentas de Ahorros...............................................................38
1.1.5.2 Cuentas Corrientes................................................................39
1.1.5.2.1 Según Los Titulares.........................................................40
1.1.5.2.2 Según el Devengo de Interés...........................................40
1.1.5.3 Fondos de Activos Líquidos.................................................41
1.2 INSTRUMENTOS FINANCIEROS PARA PERSONAS JURÍDICAS…………………………………………………………………………42
1.2.1 Inversiones.......................................................................................42
1.2.1.1 Depósitos a Plazos................................................................42
1.2.1.2 Participaciones Tradicionales..............................................43
1.2.1.3 Fondos Mutuales de Renta Fija y Renta Variable...............43
1.2.2 Financiamientos..............................................................................47
1.2.2.1 Leasing Financiero................................................................48
1.2.2.2 Crédito Agropecuario............................................................50
1.2.2.3 Crediturismo de Inversión....................................................50
1.2.2.4 Cartas de Crédito...................................................................51
1.2.2.5 Descuento de Letras de Cambio..........................................53
1.2.2.6 Fianza......................................................................................54
1.2.2.7 Líneas de Crédito...................................................................55
1.2.2.8 Microcréditos.........................................................................55
1.2.2.9 Pagaré Comercial...................................................................57
1.2.2.10 Pagaré Agropecuario............................................................57
1.2.2.11 Préstamo Mercantil...............................................................57
1.2.2.12 Préstamo para la Construcción...........................................57
1.2.3 Fideicomisos...................................................................................58
1.2.3.1 Fideicomisos de Garantía.....................................................58
1.2.3.2 Fideicomisos de Administración de Créditos.....................59
1.2.3.3 Fideicomisos de Inversión....................................................59
1.2.3.4 Fideicomiso de Prestaciones Sociales................................60
1.2.3.5 Fideicomisos de Cajas o Fondos de Ahorros.....................61
1.2.3.6 Fideicomisos de Administración..........................................62
1.2.4 Cuentas............................................................................................62
1.2.4.1 Cuentas de Ahorro.................................................................62
1.2.4.2 Cuentas Corrientes................................................................63
1.2.4.3 Fondo de Activos Líquidos...................................................63
1.2.5 Fondos de Ahorros Obligatorios..................................................64
CAPÍTULO II. LAS MATEMÁTICAS FINANCIERAS COMO FACTOR DE
CÁLCULO DE LOS INSTRUMENTOS FINANCIEROS................................65
2.1 OPERACIÓN FINANCIERA....................................................................66
2.1.1 Según la Duración...........................................................................69
2.1.2 Según la Generación de Intereses.................................................69
2.1.3 Según el sentido en el que se aplica la Ley Financiera …………70
2.1.4 Según el número de capitales de que consta...............................70
2.2 RÉDITO Y TANTO DE INTERÉS............................................................70
2.3 LEYES FINANCIERAS DE CAPITALIZACIÓN Y DESCUENTO..........71
2.3.1 Ley de Capitalización Simple.........................................................71
2.3.2 Ley de Capitalización Compuesta.................................................72
2.3.3 Capitalización Fraccionada. Tantos Equivalentes: Tanto Nominal
y Tanto Efectivo........................................................................................73
2.3.3.1 Tipo de Interés Nominal y Tipo de Interés Efectivo............74
2.3.3.2 Tipo de Interés Preferencial..................................................74
2.3.4 Ley de Capitalización Continua.....................................................75
2.3.5 El Concepto de Tasa Anual Equivalente.......................................75
2.3.6 Ley de Descuento Simple...............................................................75
2.3.6.1 Descuento Bancario..............................................................76
2.3.6.2 Descuento no Cambiario.......................................................76
2.3.7 Ley de Descuento Compuesto.......................................................76
2.3.8 Base de Los Tipos de Interés.........................................................77
2.4 RENTAS FINANCIERAS.........................................................................77
2.4.1 Renta Unitaria, Temporal y Vencida..............................................78
2.5 TABLAS DE AMORTIZACIÓN................................................................79
2.5.1 Préstamos Amortizables mediante reembolso único del principal
al final de la operación.............................................................................79
2.5.2 Préstamos Reembolsables mediante una serie de pagos
periódicos que constituyan renta............................................................79
2.6 TASA INTERNA DE RETORNO ( T.I.R. )...............................................80
2.7 VALOR ACTUAL NETO ( V.A.N. )..........................................................80
CAPÍTULO III. APLICACIÓN DE LAS MATEMÁTICAS FINANCIERAS EN
LOS INSTRUMENTOS FINANCIEROS DE LA BANCA UNIVERSAL.........81
3.1 OPERACIONES A CORTO PLAZO........................................................82
3.1.1 Cálculo de los Intereses.................................................................82
3.1.2 Cálculo del Monto............................................................................83
3.1.3 Cálculo Financiero del Descuento.................................................84
3.2 OPERACIONES A LARGO PLAZO........................................................86
3.2.1 Cálculo de los Intereses.................................................................86
3.2.2 Cálculo del Monto............................................................................86
3.2.3 Cálculo Financiero del Descuento Compuesto............................88
3.2.4 Relación de Tantos Equivalentes en Capitalización
Compuesta….....................................................................................…….90
3.2.5 Equivalencia de Capitales en Capitalización Compuesta............91
3.2.6 Tantos Efectivos de los Préstamos...............................................93
3.3 RENTAS..................................................................................................96
3.3.1 Cálculo del Valor Actual.................................................................96
3.3.2 Cálculo del Valor Final....................................................................97
3.3.3 Cuadros de Amortización de Deudas............................................98
CONCLUSIONES.........................................................................................109
BIBLIOGRAFÍA............................................................................................110
INTRODUCCIÓN
Las tendencias globalizantes de la economía mundial están suscitando
profundos cambios en la banca a nivel internacional. En este contexto, surge
la Banca Universal, institución que de conformidad con lo establecido en la
Ley General de Bancos y otras Instituciones Financieras, puede realizar todas
las operaciones que pueden efectuar los bancos e instituciones financieras
especializadas como Bancos Comerciales, Bancos Hipotecarios, Bancos de
Inversión, Sociedades de Capitalización, Arrendadoras Financieras y Fondos
de Mercado Monetario.
Un banco es considerado una entidad de crédito cuya actividad
tradicional es recibir fondos del público (depósitos) y conceder préstamos a
los clientes que lo soliciten; sin embargo, en la actualidad se ha convertido en
una institución de servicios que atiende a clientes sofisticados que exigen:
eficiencia en los sistemas operativos, así como tiempo real en las
operaciones y capacidad de distribución. En consecuencia López y Sebastián
(1998), señalan que los bancos han diversificado sus operaciones, pasando
de ofrecer productos de ahorro, crédito y servicios de pago a otras
actividades como: la gestión del riesgo, emisión, colocación y aseguramiento
de valores, y servicios fiduciarios. Todos estos cambios han sido producto de
una serie de factores como: la liberación financiera, el aumento de la
competencia y la revolución tecnológica, a los cuales el sistema bancario
1
venezolano ha respondido en los últimos años a través de las fusiones
bancarias, para convertirse principalmente en banca universal cuyo propósito
es reducir costos de transformación, aprovechar economías de escala y
adecuarse a nuevos parámetros de competitividad global implementado por
las corporaciones transnacionales, lo que ha conllevado a la obtención de
una serie de ventajas, entre ellas: estimular la eficiencia y la competitividad
por la vía de la reducción de costos, no solo a nivel de operaciones, sino
también de mercadeo, informática, infraestructura y recursos humanos, poner
a disposición del usuario, en una sola institución, una amplia gama de
productos y servicios, facilitar el desarrollo económico, al canalizar una mayor
cantidad de recursos al financiamiento a largo plazo y permitir el diseño de
instrumentos de crédito con características y necesidades de financiamiento
de cada actividad económica, brindar flexibilidad a la institución para
adaptarse a cambios en el entorno macroeconómico y financiero, dado los
últimos plazos en los que puede operar y los distintos sectores que puede
atender (mayor diversificación de riesgos), reducir el riesgo de liquidez
ocasionado por la insuficiencia de captaciones a largo plazo para financiar
operaciones a largo plazo.
En este mismo orden de ideas, la banca universal está en capacidad
de mantener niveles de capitalización superiores a los de la banca
especializada, ampliar su oferta de instrumentos financieros para la
2
capitalización de recursos, pudiendo recibir depósitos tanto a corto como a
largo plazo, bajo distintas modalidades, realizar operaciones de
intermediación financiera en distintos plazos, prestar bajo una misma figura,
los servicios que individualmente ofrecen en distintos plazos y los que
individualmente ofrecen las instituciones financieras especializadas y además
operar con una estructura departamental variada, especializada e integrada,
tanto en su aspecto organizacional como operativo, debido a la magnitud y
diversidad de negocios que manejan.
En la banca las dos actividades básicas son: “a) operaciones de
pasivo: que representan la recepción de dinero del público en diferentes
formas (cuentas corrientes a la vista, cuentas de ahorro a la vista, depósitos a
plazo y la emisión de valores negociables) y b) operaciones de activo:
integradas por los diferentes instrumentos financieros diseñados por la banca
para satisfacer la falta de dinero o recursos a los solicitantes de créditos”
(López Sebastián; 1998:89).
Dentro de las operaciones de pasivos y activos principales,
encontramos: el financiamiento de capital de trabajo, otorgamiento de
créditos al consumo, recibir depósitos a la vista y a plazo, otorgar créditos
hipotecarios y fianzas, emitir títulos hipotecarios, financiar proyectos de
inversión de mediano y largo plazo, intervenir en el mercado de capitales,
celebrar contratos de capitalización, efectuar operaciones de arrendamiento
3
financiero, vender al público títulos o valores en fondos de activos líquidos,
fondos fiduciarios, etc, abrir cartas de crédito, e intermediar en el mercado
cambiario.
4
OBJETIVOS
Objetivo General:
- Estudiar la aplicación de las Matemáticas Financieras en los Instrumentos
Financieros de la Banca Universal venezolana.
Objetivos Específicos:
- Describir los aspectos generales de los diversos Instrumentos
Financieros usados por la Banca Universal venezolana.
- Describir las operaciones financieras usadas por la Banca universal
venezolana.
- Aplicar los conocimientos financieros en las diversas operaciones de la
Banca Universal venezolana.
5
CAPÍTULO I
ASPECTOS GENERALES DE LOS INSTRUMENTOS
FINANCIEROS OFRECIDOS POR LA BANCA UNIVERSAL
VENEZOLANA
1.1. INSTRUMENTOS FINANCIEROS PARA PERSONAS
NATURALES
1.1.1. Inversiones
En las inversiones se incluye un amplio portafolio de instrumentos
financieros para satisfacer las exigencias de los clientes que permiten
multiplicar el dinero de forma segura y estable.
1.1.1.1. Inversiones a Plazo Flexible.
Instrumento que permite invertir el dinero desde un plazo mínimo de 7
días hasta 365 días, sin tener que limitarse a un plazo fijo. El cliente decide el
monto y plazo de su inversión, para obtener el mejor interés del mercado,
abonado en su cuenta de ahorro o corriente, mensualmente o al vencimiento
de la inversión. La tasa de interés es pagada de acuerdo al monto y plazo a
invertir y permite instrucción de renovación automática de la inversión al
vencimiento del período, con sólo girar instrucciones al banco, pudiendo
elegir reinvertir capital más intereses, o sólo capital. Este instrumento está
amparado por el Fondo de Garantía de Depósitos y Protección Bancaria, en
los montos que señalan las disposiciones.
1.1.1.2. Inversiones de Renta Fija.
7
Estas inversiones están representadas por títulos valores emitidos o
garantizados por la República Bolivariana de Venezuela, a través de las
instituciones del Estado, en moneda nacional o extranjera, a corto, mediano y
largo plazo, por colocaciones o depósitos a la vista o a plazos y otros
instrumentos de renta fija, emitidos o garantizados por instituciones
financieras, regidas por la Ley General de Bancos y Otras Instituciones
Financieras.
1.1.1.3. Participaciones.
Hay en el mercado muy diversas modalidades de instrumentos de
ahorro en función del grado de riesgo y rentabilidad que se esté dispuesto a
aceptar, uno de ellas son las participaciones, las cuales son bastante
demandadas como instrumento de ahorro-inversión en contraposición al
dinero o al ahorro transaccional. Esto se debe a que a este instrumento de
ahorro se le percibe generalmente como libre de riesgo; las condiciones son
fijas, el plazo, el importe, la remuneración, así como el rendimiento que se
pudiera obtener están pactados desde el momento de su contradicción. Esta
inmutabilidad de sus condiciones, así como la sencillez de su contratación,
son características que hacen que este instrumento tenga un uso y
aceptación en el mercado masivo.
8
El plazo y el importe son las dos variables que van a determinar la
retribución de la imposición. Lo normal es que se pague más por el largo
plazo que por el corto. A mismo importe, tendrá mejor retribución o
remuneración una participación a tres o seis meses que a un plazo de un
mes.
En un principio se dijo que este tipo de instrumento era percibido como
libre de riesgo por el cliente no experto o común; pero en realidad no está
exento de riesgo. Esto se debe a que tanto las economías domésticas como
las empresas todavía no han asumido el hecho de que una variación de tipo
de interés es un riesgo. Este riesgo crece en función del tipo de interés inicial
y en función del plazo (asimismo la probabilidad de retiro o no también
dependerá del plazo del instrumento). A mayor plazo, mayor será la
probabilidad de que el tipo de interés cambie en el periodo de vigencia de la
participación o el depósito a plazo. A mayor monto, mayor será la incidencia
absoluta que una variación mínima del tipo de interés tendrá sobre la
rentabilidad de la participación.
Con lo que respecta al plazo, aun cuando es fijo por estar establecido
y fijado en el momento inicial, este instrumento presenta la posibilidad de
retirar parcialmente el monto colocado. Si disponemos de él antes del
vencimiento pactado, la entidad nos cobraría una comisión, que como
máximo será igual al 100% de los intereses devengados desde la última 9
liquidación, aunque, como todas las comisiones bancarias, es generalmente
negociable.
El establecimiento de los términos de la participación a la hora de la
negociación y su mantenimiento durante el plazo y hasta la culminación del
periodo del instrumento, constituye un atributo a favor del instrumento. Para
los clientes no existirá en este sentido incertidumbre sobre la tasa que le
pagarán o los intereses en moneda corriente que corresponde al monto
colocado por el periodo convenido. Esta condición de certidumbre
actualmente para los clientes representa un atractivo importantísimo. El
convenir una tasa de interés en un escenario donde existe un control de
cambio que a su vez representa un mecanismo de incentivo y por medio del
cual el fisco puede reducir la estructura de las tasas de interés al reducir la de
los títulos públicos, resulta muy interesante para el cliente. Es así como
instrumentos tipo las participaciones, se convierten en la oportunidad de atar
al banco al pago de una tasa mayor a futuro ante un escenario, que por
demás se está cumpliendo, de reducción de tasas de interés.
Este instrumento puede significar el único instrumento financiero que
puede proteger, al menos parcialmente, la pérdida en términos reales del
ahorro. Lo anterior significa que para aquellos agentes económicos que no
ven como alternativa a los activos fijos debido a su plazo o dificultad de
liquidación, la búsqueda de protección en los instrumentos financieros de 10
mayor rendimiento se enfocará en las participaciones y otros instrumentos a
plazo.
Ahora bien, dependiendo de si el pago de los intereses se calculó
sobre el saldo inicial, promedio o final, el comportamiento y tipo de clientes
que buscaran el producto puede variar.
1.1.1.4. Títulos de Crédito Negociable
Los títulos de crédito negociables 1(TCN) son instrumentos de
inversión mediante el cual se obtienen rendimientos sobre excedentes de
tesorería. Los fondos son colocados a un plazo entre 7 a 27 días; partiendo
de este rango se puede escoger cualquier plazo deseado, obteniendo la
mejor tasa de interés del mercado, abonando el capital y rendimiento a una
cuenta de ahorro o corriente, al vencimiento de la inversión. La inversión
varía dependiendo de cada entidad financiera y los rendimientos dependerán
del monto de la inversión y del plazo elegido.
Estos títulos pueden ser cedidos en garantía, se otorga un Certificado
de Título de Crédito Negociable al momento de realizar la operación,
permiten flexibilidad en el plazo a invertir y además admiten instrucción de
renovación automática de la inversión al vencimiento del plazo.
1 http://www.provincial.com/11
1.1.1.5. Fondos Mutuales de Renta Fija y Renta Variable
Un Fondo Mutual “es una entidad o cuenta a través de la cual se
canaliza el dinero de diferentes inversionistas con el objeto de comprar
activos diversos. Todos estos fondos se acrecientan de acuerdo con las tasas
de interés vigentes”.2
Los fondos mutuales han sido señalados por los expertos como la
alternativa para aquellos que quieren ubicarse en instrumentos de renta
variable y renta fija sin poseer mucho dinero o ser unos expertos en el
mercado. Los fondos ofrecen las ventajas de la diversificación, lo cual
incrementa el rendimiento, reduce el riesgo y permite a los inversores
escoger entre varios tipos de fondos el que se adapte mejor a las
necesidades particulares.
Estos instrumentos, básicamente, se dividen en Fondos Mutuales de
Renta Fija y los de Renta Variable. En la Renta Fija, el fondo invierte en
papeles comerciales, bonos del estado y bonos privados, en moneda
nacional o extranjera emitidos por empresas del sector público y/o privado.
Estos instrumentos ofrecen un rendimiento predecible si son mantenidos
hasta su vencimiento.
2 Sabino, Carlos (1991). Diccionario de Economía y Finanzas.12
Por otro lado, los Fondos Mutuales de Renta Variable, son fondos que
buscan maximizar el rendimiento, invirtiendo en acciones de empresas que
se cotizan en las Bolsas de Valores, tanto nacionales como extranjeras.
Un factor muy importante a tener en cuenta es que, a diferencia de las
colocaciones bancarias, los Fondos Mutuales no son instrumentos
garantizados, sin embargo, ofrecen un mayor potencial de rendimiento en
comparación con los instrumentos bancarios tradicionales, pero no aseguran
una ganancia ni la preservación del capital invertido al momento de vender
las acciones del fondo mutual; además, no están protegidos por el Fondo de
Garantías de Depósitos y Protección Bancaria (Fogade).
Este instrumento forma parte del servicio que presta la banca
universal, pero también hay sociedades de corretajes que lo ofrecen a través
de un agente de distribución o corredor público de títulos valores. Estas son
las opciones que facilitan abrir una cuenta de fondos mutuales.
Los fondos se han vuelto instrumentos muy populares porque ofrecen
una forma simple y eficaz de invertir en los complejos mercados. Con esta
alternativa de inversión el ahorrista participa en una cartera formada,
diversidad de activos y administrada por gestores profesionales (sociedad de
corretaje). El dinero que se invierte allí le genera derechos de propiedad
sobre un porcentaje de la cartera del fondo (participaciones) y permite a los
13
pequeños inversores el acceso a mercados financieros en las mismas
condiciones que a los grandes inversionistas.
Los Fondos Mutuales tienen la cualidad de obtener rendimientos de
dos formas, una de ellas es por sus ingresos, los cuales provienen de los
dividendos e intereses que reciben de las inversiones de cartera que posea,
en acciones y en instrumentos en renta fija, respectivamente. El otro ingreso
proviene de la revalorización, pues los fondos ganan dinero a través del
crecimiento, o la apreciación del capital. El crecimiento ocurre cuando hay un
alza en el precio de mercado de las inversiones de la cartera.
Por su lado, los inversionistas de los fondos mutuales ganan su dinero
en los fondos al percibir sus dividendos producto de la repartición de
dividendos de sus inversionistas, como una porción de los ingresos y
ganancias por la revalorización efectivamente realizada dentro de un ejercicio
económico.
El inversor puede recibir estos dividendos en un cheque, abono en
cuentas bancarias o pueden ser reinvertidos en acciones adicionales del
fondo mutual. Algunos fondos mutuales no reparten dividendos y los
capitalizan automáticamente reflejándolos en el precio del valor de la unidad
de inversión (VUI).
14
También se puede ganar dinero a través del crecimiento, o la
apreciación del capital. El incremento ocurre cuando hay un alza en el valor
de las inversiones, aumentando el precio de la acción del fondo.
Igualmente, la compraventa de acciones reporta utilidades a los
inversionistas pero también pueden generar pérdidas; si el accionista vende a
un precio más bajo del cual pagó originalmente pierde una porción del dinero
invertido, es decir, registra una pérdida del capital. Uno de los beneficios
principales de la inversión en un fondo mutual es que están manejados por
profesionales que hacen seguimiento diario de los instrumentos, y conocen
las tendencias y el dinamismo de los mercados financieros a fin de poder
tomar decisiones que le ofrezcan rentabilidad con un riesgo moderado,
aunque esto depende del tipo de fondo al cual se quiera pertenecer.
El gerente de cartera y equipo de investigación conformado por
especialistas tienen como objetivo el estudio de los títulos valores que lucen
atractivos para la inversión en el mercado. Ellos realizan un análisis
cuidadoso de las empresas emisoras revisando sus estados financieros,
hablando con la gerencia y coordinando personalmente visitas. Después de
este proceso de análisis de mercados y definición de estrategias, el gerente
de cartera selecciona los valores que cree contribuirán mayormente para el
logro de los objetivos de inversión.
15
Otra ventaja es que los fondos están obligados por ley a diversificar
sus inversiones en varios instrumentos a fin de compensar las variaciones
negativas que pudieran ofrecer el retorno de algunos de estos; además de
que ajusta el rendimiento al riesgo. Siguiendo esta premisa, colocan la
inversión en un gran número de valores, tales como acciones y bonos.
Así, existen algunos fondos cuyo objetivo financiero es obtener un
crecimiento a largo plazo, invierten en acciones de las empresas más
importantes inscritas en la Bolsa de Valores de Caracas o en otras bolsas del
mundo colocando en valores que pertenecen a una amplia gama de
industrias, tales como, telecomunicaciones, energía, finanzas y materiales de
construcción.
Al invertir es muy importante que se disponga de liquidez inmediata, la
cual es vital para algunas personas, ya que pueden invertir o suscribir
participaciones o bien retirarlas al reembolsarlas en cualquier día laborable al
precio de cotización del día. Igualmente, se obtiene un tratamiento fiscal
favorable.
También se puede transferir el dinero de un fondo a otro de la misma
familia de fondos, usualmente sin costos o comisiones adicionales por la
transacción. Del mismo modo, los clientes reciben trimestralmente
información detallada de su inversión, mediante un estado de cuenta.
16
En relación con la supervisión, la Comisión Nacional de Valores posee
un expediente de cada fondo, en el registro respectivo, el cual contiene entre
otra documentación los estados financieros trimestrales que incluyen la
composición de la cartera de inversiones.
En una economía donde las opciones para invertir el dinero son muy
pocas, recordemos que el control de cambio impide la compra de dólares y
las tasas de interés de la banca no compensan el aumento de los precios,
vale la pena que los pequeños inversionistas tengan en cuenta la posibilidad
de los fondos mutuales. Además, tienen la característica de que son líquidos;
es decir, si se necesita retirar el dinero puede hacerse de inmediato y el
monto mínimo para invertir es bastante accesible. Sin embargo, el
inversionista necesita escoger uno que se adapte a sus características,
relativas a la edad, ingresos y tipo de riesgo que desea correr.
Las sociedades administradoras de fondos mutuales se rigen por la
Ley de Entidades de Inversión Colectiva, ésta a su vez se encuentra bajo el
control y la supervisión de la Comisión Nacional de Valores, la cual controla la
buena gestión de las captaciones y autoriza los instrumentos de inversión que
en ella detalla, por ser considerados instrumentos de bajo riesgo.
Además de los inscritos en las bolsas de valores, se autorizan los que
hayan sido emitidos o avalados:
17
Por la República u otras instituciones de derecho público.
De conformidad con la Ley del Banco Central de Venezuela.
Por instituciones regidas por la Ley General de Bancos y otras
Instituciones Financieras.
De acuerdo con la Ley del Sistema Nacional de Ahorro y Préstamo.
Por su naturaleza, los fondos mutuales venezolanos pueden
considerarse de funcionamiento conservador, pues están regulados por la
Ley de Entidades de Inversión Colectiva que establece que los fondos
mutuales de inversión pueden invertir solo en los instrumentos cuya oferta
pública haya sido autorizada por la Comisión Nacional de Valores.
Igualmente, pueden negociar con papeles inscritos en las bolsas de
valores, los que fueron emitidos o avalados por la República u otras
instituciones de derecho público, los de conformidad con la Ley del Banco
Central de Venezuela, los emitidos por instituciones regidas por la Ley
General de Bancos y otras Instituciones Financieras y los emanados de
acuerdo con la Ley del Sistema Nacional de Ahorro y Préstamo.
18
1.1.2. Financiamientos
La Banca cuenta con una amplia gama de planes de financiamiento a
corto, mediano y a largo plazo, diseñado de acuerdo a las necesidades de
cada cliente. Entre los planes tenemos:
1.1.2.1. Créditos Personales
Un crédito personal es una operación en la que una entidad financiera
cede una cantidad de dinero a un prestatario o cliente que se obliga a
devolver el importe en un plazo y a un tipo de interés pactados3. Comprar un
vehículo, hacer una obra en casa, comprar electrodomésticos, actualizar el
equipo informático, disfrutar de sus vacaciones o financiar los estudios de los
hijos son gastos y adquisiciones de consumo que pueden requerir un
préstamo personal.
Los préstamos personales se conocen normalmente como préstamos
al consumo ya que facilitan la compra y/o inversión en el momento de
producirse esa necesidad o deseo de compra, sin tener que esperar a ahorrar
el dinero necesario para adquirirlos. Los préstamos personales requieren la
garantía personal del prestatario y, normalmente, de uno o varios avalistas, y
se suelen someter a verificación de fedatario público. La garantía asociada a
este producto permite adoptar plazos de varios años y cuantías suficientes
3 http://www.banfoandes.com.ve19
como para financiar compras de importes elevados. En consecuencia, es el
producto financiero adecuado para las finalidades mencionadas. Las
condiciones de financiamiento varían de acuerdo a cada institución.
1.1.2.2. Créditos Hipotecarios
Son créditos a mediano o a largo plazo, otorgados y concedidos por
una entidad financiera y de crédito, que se encuentran garantizados por un
bien inmueble4. Se caracterizan porque, aparte de la garantía personal, se
ofrece como garantía de pago una 'garantía real', que consiste en la hipoteca
de un bien inmueble. En los préstamos hipotecarios la hipoteca es un
derecho que tiene la entidad financiera a quedarse con el inmueble en caso
de impago del préstamo. Es decir, la entidad financiera pasaría a ser
propietaria de la vivienda si no se satisface la deuda.
Normalmente, los préstamos hipotecarios se suelen utilizar para la
compra de una vivienda, aunque también es frecuente el caso de personas
que solicitan préstamos hipotecarios sobre su vivienda para afrontar la
creación de un negocio. El importe máximo del préstamo no suele superar
nunca el 80% del valor de tasación del inmueble.
4 http://www.banfoandes.com.ve20
La garantía real de los préstamos hipotecarios hace que los tipos de
interés aplicados en los préstamos hipotecarios sean más bajos que los
aplicados en otro tipo de préstamos en los que existen menos garantías.
1.1.2.3. Líneas de Crédito
Contrato por el que una entidad se compromete a facilitar crédito a un
cliente hasta un límite determinado5. Durante el período de vigencia de la línea
de crédito, el prestatario puede disponer del mismo automáticamente.
Las líneas de crédito son una facilidad que se otorga a un cliente hasta
por un límite determinado y que le permite, durante el período de vigencia de
la facilidad, solicitar el financiamiento de varias operaciones de naturalezas
semejantes e independientes entre sí. El monto de la línea de crédito y las
condiciones de cada operación serán establecidos durante el proceso de
evaluación.
También se puede considerar a una línea de crédito, como un crédito
rotativo, a un plazo determinado, dentro del cual el prestatario dispone del
monto aprobado en forma parcial o total, de acuerdo a las condiciones
establecidas en cada contrato de préstamo.
5 http://www.bancomercantil.com21
1.1.2.4. Microcréditos
El microcrédito es una opción de financiamiento para las personas de
bajos recursos económicos que necesitan un capital para generar patrimonio
para obtener activos productivos6.
Los microcréditos son préstamos que se conceden sin necesidad de
presentar un aval. Esta es la principal diferencia con los préstamos bancarios.
. Estos créditos son de vital importancia para la supervivencia de millones de
personas, pues posibilitan que muchas de ellas, sin recursos, puedan
financiar proyectos laborales por su cuenta. El microcrédito es la parte
esencial del campo de la microfinanciación, dentro del que se encuentran
otros servicios tales como los microseguros, ahorros u otros.
En los países en vías de desarrollo, los microcréditos suponen un
importante incentivo para el crecimiento económico, pues a través de ellos se
logra una importante aportación al Producto Interno Bruto (PIB). Es una
manera eficaz de mejorar la distribución de la renta.
1.1.2.5. Pagaré Comercial
Es un financiamiento o crédito reembolsable a corto plazo, para
atender actividades comerciales. El pagaré comercial es una promesa
6 http://www.bancomercantil.com22
unilateral escrita que hace una persona, por la cual se compromete a pagar a
otra, o a su orden, una determinada suma de dinero7.
1.1.2.6. Pagaré Agropecuario
Es un financiamiento o crédito reembolsable a corto plazo, para
actividades agropecuarias, agrícolas, ganaderas, forestales o pesqueras, que
se otorga a artesanos, o a personas autoempleadas.8
1.1.2.7. Fianza
Una fianza es un contrato entre tres partes mediante el cual un fiador
se compromete con un acreedor a pagar por el deudor, si este último no lo
hace.9 Las fianzas son contratos que garantizan el cumplimiento de
obligaciones, principalmente derivadas de otros contratos, convenios o leyes.
El beneficiario es la empresa o persona que solicita a otra que
presente una fianza para estar seguro que se le liquidará íntegramente su
dinero. El deudor es la persona que solicita ser afianzado porque contrae una
obligación con el beneficiario. El fiador es la afianzadora que queda
comprometida a pagar las obligaciones del deudor, al beneficiario, en caso de
incumplimiento por parte de dicho deudor.
7 http://www.banesco.com/8 http://www.banesco.com/9 http://www.bancomercantil.com./
23
En este tipo de operaciones, la banca universal constituye el fiador
ante terceros, por un monto y plazo determinados. En tal sentido, el deudor
tiene la disponibilidad de obtener créditos con empresas privadas o del
estado y/o alquiler de inmuebles en ciertos casos, afianzado en el respaldo
de una sólida institución financiera.
1.1.2.8. Descuentos de Letras de Cambio (Giros)
Es la presentación de la letra de cambio en un banco o entidad
financiera para hacer efectivo su importe, antes de la fecha que figura en la
misma como de vencimiento.
El banco abonará el importe de la letra de cambio, menos los intereses
que se devenguen desde el momento del pago hasta la fecha del
vencimiento, así como una cantidad establecida en concepto de comisión.
Este descuento no es más que una operación de préstamo, a una tasa
que se llama de descuento y que se descuenta por anticipado, con garantía
de efectos de comercio. Al vencimiento, el banco lo presenta al cobro para la
obtención de su valor nominal, cerrando así la operación.
1.1.2.9. Cartas de Crédito.
Es la modalidad más importante y utilizada en los medios de pago de
transacciones de comercio internacional. Es un instrumento de crédito 24
otorgado por un banco (emisor), actuando a petición y de conformidad con las
instrucciones de un cliente suyo (ordenante), a favor de un exportador
(beneficiario de la carta de crédito), a través del cual dicho banco se
compromete a pagar al beneficiario una suma de dinero previamente
convenida, a cambio de que éste entregue ciertos documentos que certifican
el cumplimiento con determinados términos y condiciones referentes al
embarque de una mercancía a favor del ordenante, dentro de un tiempo
establecido.10
Las partes que intervienen en una carta de crédito son:
Ordenante: comprador o importador.
Beneficiario: vendedor o exportador.
Bancos: emisor, notificador, confirmador, reembolsador y
negociador (estos cuatro últimos "roles" pueden ser asumidos por
un sólo banco).
El Banco emisor es aquel que origina la carta de crédito a pedido del
ordenante (normalmente su cliente) y asume por ante el beneficiario la
responsabilidad principal de pago; ese compromiso de pago puede ser
asumido solidariamente por un banco en el país del beneficiario (Banco
Confirmador, porque "confirma" el compromiso, es decir, se suma a él), en
10 http://www.provincial.com/25
vez de meramente notificar al beneficiario (Banco Notificador) del
compromiso de pago asumido por el emisor. Puede ocurrir que se designe a
otra institución para que reciba los documentos por parte del beneficiario
(Banco negociador o tramitador), y al banco confirmador se le puede
instruir que se cobre por intermedio de otra institución (Banco
reembolsador) corresponsal del emisor.
En la Banca Universal se manejan diversos tipos usuales de cartas de
crédito, como son:
Cartas de crédito stand-by: Actúan como garantía de pago
irrevocable, del Banco emisor, por el incumplimiento de las
obligaciones financieras, comerciales o contractuales, contraídas
hacia el Beneficiario, por el Ordenante/Acreditado u Obligado, o
por un tercero.
Comerciales regulares, tanto de importación como de exportación,
negociables o no, dentro del Convenio de Pagos y Créditos
Recíprocos de ALADI, y entre ellas:
- No confirmadas (o "Avisadas"): El beneficiario (exportador)
sólo cuenta con la garantía de pago del Banco Emisor de la
carta de crédito.
26
- Confirmadas: El beneficiario (exportador) obtiene una
garantía adicional del pago en su propio país a través del
Banco Confirmador, eliminando, de esa manera, eventuales
riesgos comerciales y también políticos del país del
ordenante (importador). A su vez, la confirmación facilita,
en diversas oportunidades, la compra de los documentos
de embarque que evidencian las ventas a plazo del
exportador, sin afectar el margen de crédito asignado por
su Banco.
- A la vista: Se cancela contra presentación de los
documentos.
- A plazo, por aceptación o de pago diferido: El pago se
realiza contra aceptación de letras a plazo, o procede en
la fecha predeterminada en la Carta de Crédito.
- Back-to-back" : Es aquella carta que se establece,
garantizada por otra, de características similares, teniendo
el beneficiario de la primera y ordenante del nuevo crédito,
la posibilidad de rebajar su monto y cobrar la diferencia
entre ambas, mediante la sustitución de las facturas
comerciales.
27
La carta de crédito le otorga al vendedor, por un monto muy accesible,
un alto nivel de seguridad del pago, pues si su cliente en el extranjero falla en
cumplir su compromiso, podrá recurrir por ante el banco emisor de la carta de
crédito; si se trata de una carta de crédito confirmada, le confiere al
exportador una doble seguridad del pago, puesto que otro banco, ubicado
usualmente en el propio país del exportador, y hasta escogido por él mismo,
agrega su propio compromiso al del banco emisor.
Por otro lado, está el comprador a quien el instrumento otorga la
seguridad de que pagará sólo por aquello que realmente adquirió y en los
mismos términos y condiciones previamente negociados con su proveedor,
puesto que el banco negociador de la carta de crédito, se responsabilizará
por ello al verificar los documentos presentados por el exportador.
1.1.2.10. Préstamo Mercantil
Esta modalidad de crédito ofrece la posibilidad de financiar actividades
comerciales, adquisición de equipos y maquinarias para el capital de trabajo,
o remodelaciones de plantas y otros. El plazo máximo es de 3 años y permite
efectuar cancelación o amortización anticipada. La tasa de interés es
variable.
28
La institución financiera exige que el cliente posea una cuenta, para
realizar los cargos automáticos el día de vencimiento de la obligación.
1.1.2.11. Préstamo Agropecuario
Es un programa de financiamiento destinado para la consolidación y
desarrollo de los sectores agrícola y pecuario, apoyando así a los sectores
productivos del país. El monto y el plazo del crédito se establecerán de
acuerdo a su destino y a la capacidad de pago y la tasa de interés
agropecuaria, según las disposiciones oficiales vigentes. Las garantías serán
establecidas de común acuerdo entre el cliente y la institución. El porcentaje
que deben disponer los bancos universales dentro de su cartera de crédito
para el sector agrícola, tiene que ser fijado conjuntamente por Ministerio de
Agricultura y Tierras, y de Finanzas, dentro del primer mes de cada año, y no
puede exceder del 30% del monto de la cartera de crédito. En el porcentaje
de la cartera de crédito destinado al sector agrícola, deben estar incluidos los
créditos a mediano y largo plazo.
Los créditos agrícolas deberán ser destinados a:
Operaciones directas de los productores agrícolas, como
adquisición de insumos, asistencia técnica, bienes de capital,
operaciones de almacenamiento, transformación, transporte y
29
comercialización de la cosecha cuando ésta sea adquirida
directamente por la Agroindustria.
Operaciones complementarias de la producción realizadas por
empresas de servicios, con participación mayoritaria de los
productores agrícolas.
Inversiones que realicen las instituciones financieras en
instrumentos de financiamiento, las cuales no excederán del 15%
de la cartera agrícola.
Construcción, directa o no por el productor agrícola,
de infraestructura requerida para optimizar procesos productivos
agrícolas.
Cultivo y aprovechamiento de las especies acuáticas conforme
las técnicas de la acuicultura.
También se prevé el fomento y desarrollo de los "fundos estructurados"
cuya disposición de la cartera agrícola no deberá exceder de un 5%.
1.1.3. Fideicomisos
El Fideicomiso es la herramienta financiera que permite delegar en el
Banco la gestión y administración de activos, cuya principal característica es
30
la capacidad de adecuarse a las necesidades particulares de cada cliente. Es
consideraba una de las mejores alternativas para optimizar los recursos, al
tener un eficiente sistema de planificación financiera que permite el soporte
necesario para todos los planes de negocio.
Dentro de los tipos de fideicomisos que se llevan a cabo en la banca
universal, encontramos:
Fideicomisos de Inversión: permiten la administración de los
fondos a través de instrumentos seguros, rentables y de alta
liquidez, con intereses acordes con el mercado para que el cliente
obtenga rendimientos atractivos adaptados a sus necesidades.
Fideicomisos de Administración: permiten delegar en la institución
la administración de los fondos, bienes o derechos, para la
ejecución de obras, proyectos o servicios en general, según las
condiciones que se hayan establecido en el contrato.
Fideicomisos de Garantía: Relación mediante la cual se establece
un Fideicomiso para respaldar una operación o compromiso
comercial a celebrarse entre dos o más partes, o para asegurar un
pago acordado. La institución conserva la titularidad de dichos
bienes durante el plazo estipulado.
31
Fideicomisos Colectivos: permite administrar con eficiencia,
rentabilidad y seguridad aquellos recursos que corresponden a los
trabajadores por concepto de beneficios legales y/o contractuales
en su relación laboral. Dentro de los fideicomisos colectivos están:
el fideicomiso de prestaciones sociales, fideicomisos de cajas,
fondos y planes de ahorro, fideicomisos de fondos d pensiones y/o
jubilaciones y los fideicomisos de administración de póliza de
hospitalización, cirugía y maternidad (HCM).
1.1.3.1. Fideicomisos de Inversión para Personas Naturales.
Una persona natural, en su beneficio o en beneficio de un tercero,
previamente designado por la misma11. Es un negocio que se ajusta a las
necesidades particulares de cada quien, manteniendo la transparencia y
seguridad en el manejo del fondo fiduciario. El rendimiento de las inversiones
efectuadas por la institución podrá ser capitalizado o abonado en forma
mensual, según instrucciones del cliente.
El Fideicomitente, podrá invertir los recursos del cliente, en instrumentos
rentables, sólidos, líquidos y de fácil convertibilidad, a través de una gestión
de portafolios de inversión administrada por el Fiduciario, de acuerdo a las
condiciones establecidas en el Contrato de Fideicomiso.
11 http://www.provincial.com/32
Al constituir un Fideicomiso de Inversión, se podrá contar con la
seguridad y transparencia en la administración de los fondos, altos
rendimientos producto de la gestión de inversión, posibilidad de incrementar
el Fondo Fiduciario cuando lo estime conveniente, así como retiros parciales
de su fondo, previa notificación al Fiduciario en un plazo máximo de dos días
hábiles bancarios.
Este tipo de Fideicomiso le permite a una persona natural delegar en el
Banco la inversión eficiente de ciertas cantidades de dinero, obteniendo un
rendimiento muy competitivo con el mercado. Con este tipo de fideicomiso, el
cliente se beneficia de la gestión eficiente realizada por la institución, según
los parámetros del Comité de Inversiones de Fideicomiso, Esto se traduce en
una cartera diversificada, con una alta rentabilidad y la liquidez necesaria
para cumplir con los requerimientos los clientes.
Este instrumento aporta ciertos beneficios, entre ellos:
Rendimientos altamente competitivos.
Posibilidad de beneficiarse de una renta mensual con el producto
generado por su dinero.
El Fiduciario se ocupa de cumplir las instrucciones contenidas en
el contrato, sin la intervención del Fideicomitente.
33
Estados de cuenta mensuales que permiten un seguimiento
detallado de los fondos.
1.1.4. Tarjetas
La Banca Universal ofrece al público una gran cantidad de tarjetas
ajustadas a la necesidad de cada cliente. Dentro de ellas están:
1.1.4.1. Tarjetas de Crédito
Una tarjeta de crédito es una tarjeta de plástico con una banda
magnética, a veces un microchip, y un número en relieve, que sirve para
hacer compras y pagarlas en fechas posteriores. Por su capacidad de realizar
pagos se les llama también dinero plástico o dinero. Las tarjetas de crédito
permiten disponer de liquidez aun sin tener fondos en la cuenta corriente en
ese momento. Entre las más conocidas del mercado están: Visa, American
Express, MasterCard, Diners Club, Italcred y otrasi.
Los usuarios tienen límites con respecto a la cantidad que pueden
cargar, pero no se les requiere que paguen la cantidad total cada mes. En
lugar de esto, el saldo (o "revolvente") acumula interés, y sólo se debe hacer
un pago mínimo. Se cobran intereses sobre el saldo pendiente.
La mayor ventaja es la flexibilidad que le da al usuario, quien puede
pagar sus saldos por completo cada mes o puede pagar en parte. La tarjeta
34
establece el pago mínimo y determina los cargos de financiamiento para el
saldo pendiente. Las tarjetas de crédito también se pueden usar en los
cajeros automáticos o en un banco para servirse de un adelanto de efectivo
aunque, a diferencia de las tarjetas de débito, se cobra un interés.
1.1.4.2. Tarjetas de Afinidad
Las tarjetas denominadas Affinity (o de afinidad), son emitidas por los
bancos mediante acuerdos con otras entidades12. Este tipo de tarjetas suele
ser de carácter privado y se adjudica principalmente a los asociados de la
entidad que realiza previamente el acuerdo con el banco; alguna de ellas,
incluso, es gratuita para los asociados de la compañía con la que se acuerda
la afinidadii. Especialmente diseñada para miembros de clubes, asociaciones
y sociedades sin fines de lucro, colegios profesionales (grupos de afinidad) y
clientes de supermercados, hipermercados, cadenas comerciales, shoppings
y empresas afines (Cobrandings).
Últimamente se han puesto de moda las tarjetas Affinity de empresas
(Business Card), que añaden a las ventajas propias de una Visa un seguro de
fidelidad del empleado, y que permiten hacer frente a gastos de viajes,
hoteles, dietas y transportes.
12 http://www.bancomercantil.com35
1.1.4.3. Tarjeta de Débito
Es un instrumento o medio electrónico de pago de bienes y servicios en
el que el cargo, por el importe de la operación, contra los fondos de los que el
titular disponga en una entidad financiera, se hace de manera instantánea.13
Hoy en día, este medio electrónico es ampliamente utilizado y aceptado
en comercios, proporciona al cliente un elevado nivel de seguridad, y
confianza, y le permite disponer también de un medio de pago electrónico de
validez internacional, y el acceso a sus cuentas bancarias para realizar
compras en cualquier establecimiento afiliado y efectuar retiros de dinero en
la amplia Red de Cajeros Automáticos.
1.1.4.4. Tarjeta Universitaria
Es una tarjeta de identificación, diseñada conjuntamente entre las
universidades y las instituciones financieras cuenta con un avanzado sistema
de información, al incorporar un microprocesador (Chip) que permite el
desarrollo de aplicaciones específicas en beneficio de cada comunidad
universitaria14. Entre las aplicaciones a incorporar por parte de la universidad,
para el uso del carnet están:
Identificación Universitaria.13 http://www.bancomercantil.com
14 http://www.bancomercantil.com36
Gestionar préstamos de libros en bibliotecas, constancia de
estudios y certificaciones de notas.
Reservación para uso de computadoras.
Facilitar el acceso y uso de los comedores.
Autoservicio Universitario.
Consultar calendarios culturales y demás actividades de interés.
Control de acceso físico.
1.1.5. Cuentas
1.1.5.1. Cuentas de Ahorros
Las cuentas de ahorros están constituidas por las cantidades aportadas
por personas naturales, las cuales se supone que no persiguen fines
mercantiles, aunque aspiran a obtener un interés prudencial por sus ahorros.
Los depósitos de ahorros deberán ser nominativos, por ello se hace
necesario presentar las libretas expedidas por el banco, a la hora de hacer
depósitos y/o retiros. Es un contrato similar al de la cuenta corriente pero en
el que los depositantes no pueden movilizar sus fondos mediante cheques, y
solo pueden retirar su dinero en las oficinas del banco o a través de tarjetas
37
de débitos en cajeros automáticos. Dentro de los beneficios de estas cuentas
están:
Disponibilidad inmediata de fondos.
Intereses calculados sobre saldos diarios.
Movilización de fondos a través de libreta de ahorros y de su
Tarjeta de Débito.
Permite domiciliaciones de servicios públicos y privados.
1.1.5.2. Cuentas Corrientes
Un contrato de cuenta corriente es un acuerdo entre dos partes con
relaciones comerciales frecuentes, por el que ambas se comprometen a ir
anotando el importe de las operaciones que hagan entre ellas para liquidarlas
todas juntas en la fecha que señalen. Pueden pactarse estas cuentas
corrientes entre empresas o particulares, pero donde más se usan es en las
relaciones entre los bancos y sus clientes. Las cuentas corrientes bancarias,
a su vez, pueden ser de dos tipos: de depósito y de crédito.
Una cuenta corriente de depósito es un contrato bancario por el que el
titular puede ingresar fondos en una cuenta de un banco, o retirarlos total o
parcialmente sin previo aviso. En la cuenta corriente de crédito, es el banco
38
quien concede al cliente (acreditado) la posibilidad de obtener financiación
hasta una cuantía establecida de antemano (límite del crédito).
Las cuentas corrientes de depósito se pueden clasificar según diversos
criterios.
1.1.5.2.1 Según los Titulares
Individual: abierta a nombre de un solo titular.
Conjunta: cuando hay dos o más titulares, exigiéndose que
cualquier acto deba ser realizado conjuntamente por todos los
titulares, exigiendo la entidad la firma de todos ellos.
Indistinta: cuando hay dos o más titulares, pudiendo disponer
cualquiera de ellos de los fondos utilizando únicamente su
firma.
1.1.5.2.2 Según el Devengo de Interés
Cuentas corrientes sin interés: son aquellas en las que no
se paga ningún tanto por el aplazamiento de los capitales.
Para hallar la liquidación bastará calcular la diferencia entre
el Debe y el Haber de dicha cuenta.
39
Cuentas corrientes con interés: en este caso los capitales
producen interés por el período que media entre la fecha
valor de la operación y la fecha de liquidación de la cuenta.
1.1.5.3. Fondos de Activos Líquidos
Es un instrumento de inversión del Fondo de Activos Líquidos, con
intereses calculados sobre saldos diarios, abonados a fin de cada mes,
ofreciendo total movilidad del dinero a través de una libreta y/o con la tarjeta
de débito a través de todos los canales electrónicos, en el momento
requerido15. Este instrumento permite domiciliaciones de servicios y está
amparado por Fogade, por los montos establecidos en la Ley. Los montos
mínimos de apertura dependerán de cada institución.
Al realizar el depósito para la apertura de una cuenta del Fondo de
Activos Líquidos, invierte de forma automática y adquiere derechos y
participaciones sobre una cartera de títulos valores, en donde su dinero
genera intereses sobre saldos diarios, que se capitalizan en su cuenta a fin
de mes. Todas las operaciones de depósito y retiro de sus fondos se
registran en su libreta, para un mayor control de su dinero disponible.
Con los fondos de su cuenta F.A.L., se puede disfrutar de diversas
operaciones bancarias como: la compra y venta de divisas extranjeras,
15 http://www.bancomercantil.com40
solicitud de cheques de gerencia, la apertura de depósitos a plazo y/o
participaciones, así como las transferencias entre cuentas nacionales e
internacionales.
1.2. INSTRUMENTOS FINANCIEROS PARA PERSONAS
JURÍDICAS
1.2.1. Inversiones
1.2.1.1. Depósitos a Plazos.
Instrumento de inversión que permite a una empresa, obtener excelentes
rendimientos a plazos desde 30 hasta 180 días, respaldados por seguridad y
solidez. La renovación es automática y además son negociables, por lo cual
se pueden transferir a terceras personas y también pueden constituirse como
garantía para un préstamo.
Genera intereses a una tasa fija calculados anualmente y cancelados
mensualmente o al vencimiento del Deposito a Plazo Fijo.
El monto de apertura depende de cada institución, sin embargo, para
incrementar los rendimientos aún más, el cliente puede disfrutar de una
excelente combinación de Depósitos a Plazo fijo con una Cuenta Corriente
Remunerada, donde se realizará el abono de los interés parcialmente o al
vencimiento de su certificado para así continuar disfrutando de excelentes
41
rendimientos con la movilidad y disponibilidad de su Cuenta Corriente o de
Ahorro.
1.2.1.2. Participaciones Tradicionales.
A través de esta importante herramienta de inversión de renta fija, una
persona jurídica adquiere derechos y participaciones sobre una cartera de
Títulos Valores, representado por la institución, con la cual se tiene la
oportunidad de invertir en plazos. El certificado que se otorga como
documento de inversión puede tener uno o más titulares, o realizarse a
nombre de un tercero, si así se desea. Este instrumento financiero genera
intereses a una tasa pre-establecida, que pueden ser abonados a fin de mes
o al vencimiento de la participación, y son reinvertibles a solicitud del cliente.
La renovación es automática.
1.2.1.3. Fondos Mutuales de Renta Fija y Renta Variable.
Los fondos mutuales son un producto ideal para pequeños y medianos
inversionistas, porque le permiten formar parte de una cartera de valores más
grande y diversificada de la que pueden tener de forma particular y teniendo
la oportunidad de invertir en una cartera variada (bonos, obligaciones,
papeles comerciales) con el fin de diversificar la inversión y disminuir el
riesgo.16
16 Sabino, Carlos (1991). Diccionario de Economía y Finanzas.42
Este tipo de inversión es recomendable para inversionistas con
horizontes de inversión de mediano plazo y con la finalidad de obtener una
rentabilidad mayor a la de las tasas pasivas, asumiendo un riesgo moderado,
o para personas con un horizonte de inversión de corto plazo, cuyo objetivo
sea obtener una rentabilidad competitiva, asumiendo un riesgo bajo. También
está dirigido a aquellos inversionistas que buscan una inversión diversificada
a mediano y largo plazo y una rentabilidad mayor a la de renta fija a corto
plazo, asumiendo un riesgo moderado - alto en la composición de la cartera.
En un fondo mutual el inversionista tiene dos posibilidades de ganar
dinero:
Por los dividendos generados por los valores de la cartera, que
son otorgados generalmente una vez al año, y puede ser tanto
abonado en cuenta como reinvertidos en nuevas acciones.
Por la revalorización de la inversión que es la variación positiva
diaria del precio de la acción.
En los fondos mutuales, el inversionista puede disponer de su dinero
después de 30 días hábiles. Sólo tiene que solicitar el rescate o recompra
(cancelación de la inversión) y se procederá al abono del monto en la cuenta
del accionista. El plazo máximo para realizar el pago son 72 horas hábiles
bancarias; aunque lo recomendado es mantener su inversión por un año para
43
obtener un rendimiento a través de la revalorización del valor de la unidad de
inversión y el pago de dividendos. Estos dividendos pueden ser en efectivo o
acciones. El monto de inversión, el plazo a invertir y el riesgo que esté
dispuesto a asumir el inversionista son algunos de los factores claves para
elegir el fondo que más se ajuste a sus necesidades.
Cabe destacar que cuando se invierte en un fondo mutual se adquiere un
número determinado de acciones del mismo. El valor de estas acciones
fluctúa diariamente. El precio de la acción se denomina Valor de la Unidad de
Inversión (V.U.I.) y puede consultarse diariamente a través de las páginas
Web, las páginas económicas de los principales periódicos, las oficinas
comerciales de las instituciones. Sólo tiene que multiplicar el V.U.I. del día por
el número de acciones adquiridas para calcular el saldo de su inversión. Los
fondos mutuales no tienen en ningún caso una tasa de interés asegurada o
fija. La rentabilidad de un fondo depende únicamente de los valores en los
que está invirtiendo y de las condiciones de los mercados monetarios y
financieros. La rentabilidad dependerá de la calificación de los instrumentos
en que invierte, de la valoración de los mismos, de las comisiones de
administración y depósito aplicadas, además del movimiento típico de
entradas y salidas de los accionistas.
44
Se puede transferir el dinero de un fondo a otro. No obstante, hay que
tener en cuenta que al cambiar de fondo se produce siempre una venta de
acciones y, por tanto, el cliente está realizando una ganancia o pérdida,
dependiendo del comportamiento del mercado para el periodo en que el
cliente mantuvo la inversión.
La Sociedad Administradora del fondo mutual, envía trimestralmente al
domicilio del accionista un informe de gestión, donde podrá examinar su
evolución, rendimientos del período, la cartera de inversión, entre otros.
Además trimestralmente se publican en prensa los Estados Financieros de
los fondos. Igualmente, si lo desea diríjase a cualquiera de nuestras oficinas a
nivel nacional o envíennos un email.
La ventaja fundamental entre invertir a través de un fondo o directamente
se basa en el riesgo. Cuando un cliente compra acciones de un fondo mutual
está invirtiendo en una cartera de valores compuesta por acciones, bonos,
papeles, entre otros. Esta mayor diversificación de valores hace que se
incremente la oportunidad de rendimiento y se reduzca el riesgo de cada
inversionista.
45
1.2.2. Financiamientos
Existe en el mercado una diversidad de créditos los cuales se clasifican
de acuerdo con el destino que financian, el plazo, la fuente de pago y las
garantías que se requieren; por lo tanto se dividen en dos grandes grupos:
- Para capital de trabajo
- Para inversiones en Activos Fijos
Los créditos para Capital de Trabajo son financiamientos a corto plazo
que se emplean para apoyar necesidades específicas de capital de trabajo,
derivado de las operaciones propias del negocio u oportunidades en los ciclos
operativos del acreditado.
El acreditado recurre a estos financiamientos cuando a su conveniencia
puede adquirir materia prima, liquidar compromisos con proveedores,
acreedores o cubrir requerimientos de tesorería, que resulten en un
aprovechamiento financiero de acuerdo con el origen de recursos con los que
liquidará el financiamiento. Estos créditos se limitan a financiar necesidades
operativas, por lo que los plazos pactados deben coincidir con el plazo en que
se convierte en efectivo la operación financiada.
Los créditos para Inversiones en Activos Fijos son financiamientos a
mediano y largo plazo, destinado para la adquisición de activos fijos,
46
ampliación de la planta productiva, desarrollo de proyectos industriales e
inmobiliarios, entre otros.
El financiamiento debe contemplar las garantías propias del crédito, que
generalmente son los bienes que se financian, además de las reales y/o
personales que se consideren necesarias. Su formalización requiere de un
contrato de crédito ratificado ante el fedatario que corresponda e inscrito en el
Registro Público de Propiedades y/o Sociedades.
El plazo de los créditos se determina en función del destino del crédito y
la capacidad de generación de efectivo del acreditado.
1.2.2.1. Leasing Financiero
El arrendamiento financiero, es una modalidad crediticia dentro del
financiamiento a mediano y largo plazo, ofrecida por los Bancos Universales y
las arrendadoras financieras, mediante la cual el cliente, puede disponer
inmediatamente de equipos, maquinarias e inmuebles, mediante el pago de
cuotas mensuales sin afectar su tesorería ni su capital de trabajo y al final del
período del arrendamiento financiero, adquirir la propiedad del bien arrendado
por un costo mínimo llamado valor de rescate. Se puede definir como un
préstamo donde la cuota se paga a cambio de la cesión del uso inmediato del
bien, siendo la arrendadora la poseedora de la titularidad del bien, en muchos
de los casos el financiamiento otorgado es por el 100% del bien en cuestión.
47
Los bienes que son objeto de arrendamiento pueden ser:
-Inmuebles: locales comerciales, galpones, oficinas, apartamentos, etc.
En éstos casos el inmueble puede ser nuevo o usado, en cuyo caso se
solicitará un avalúo del mismo.
-Muebles: donde se encuentran equipos, maquinaria de cualquier tipo,
local o importada, nueva o usada (previo avalúo) y medios de transporte, en
general todos los bienes muebles usados en todos los sectores de la industria
nacional.
Mediante esta operación, la empresa adquiere un bien mueble o
inmueble conforme a las especificaciones indicadas por el interesado, quien
lo recibe para su uso por un período determinado a cambio de una
contraprestación en dinero que incluya amortización del préstamo, intereses,
comisiones y recargos previstos en el contrato, puede optar durante el
transcurso o vencimiento del contrato, por devolver el bien, sustituirlo por
otro, renovar el contrato o adquirir el bien de acuerdo a las estipulaciones
contractuales.
48
1.2.2.2. Crédito Agropecuario
El crédito agropecuario, se otorga a una persona jurídica para ser
utilizado en las distintas fases del proceso de producción, comercialización, y
transformación primaria de bienes de origen agropecuario.
Estos créditos se otorgan en condiciones reglamentadas y están dirigidos
a financiar el capital de trabajo e inversión requeridos en la producción,
comercialización y transformación primaria a través de proyectos rentables, y
técnica y ecológicamente viables, dentro de las siguientes modalidades:
Préstamos Agropecuarios
Descuento de Giros Agropecuarios
Línea de Crédito Agropecuarios
1.2.2.3. Crediturismo de Inversión
Créditos destinados a financiar la adquisición de bienes inmuebles, la
dotación y equipamiento destinado a alojamientos turísticos y
establecimientos prestadores de servicios recreacionales, incluyendo los
hoteles, hoteles residencias, posadas, campamentos, paradores turísticos y
parques temáticos. Además, el cliente cuenta con la dotación y equipamiento
destinado a transporte turístico multimodal y establecimientos de hatos, fincas
49
y haciendas que conformen unidades productivas agropecuarias o que por su
valor arquitectónico y patrimonial deseen incorporarse a la oferta turística
1.2.2.4. Cartas de Crédito
Dentro de los instrumentos usados por las personas jurídicas, están las
cartas de crédito, las cuales pueden ser de exportación o de importación. Las
de exportación son convenios en virtud del cual un exportador recibe por
parte de una institución financiera, la comunicación de que existe una
garantía a su favor, para poder exportar su mercancía a cambio de
condiciones de su comprador, emisor de la carta de crédito. Están regidas por
las Reglas y Usos Uniformes Relativos a los créditos documentarios CCI 500
(Publicación 1993). Toda la operación de intermediación por parte de los
Bancos, se realiza siempre y cuando se cumplan con las condiciones
establecidas en la carta de crédito. Una vez recibido el importe
correspondiente al valor de los documentos, el Banco abonará de inmediato a
su cliente.
Hay varios tipos de cartas de crédito, entre ellas:
Irrevocables
Rotativas
Transferible
50
Avisadas
Confirmadas.
Por otra parte, los pagos pueden ser:
Con pago la vista.
Con la aceptación de Giro.
Con pago diferido.
Con pago anticipado.
La carta de crédito de exportación permite conciliar intereses opuestos
(importador- exportador), garantiza el cumplimiento de pedidos, así como el
pago de la venta/compra de mercancías entre el importador- exportador,
brinda al exportador seguridad en el manejo de sus documentos, siguiendo
las instrucciones de su carta remesa.
Mediante una Carta de Crédito irrevocable y confirmada, el exportador
tiene seguridad absoluta de recibir el pago, debiendo solamente tener
cuidado de cumplir con los términos y condiciones establecidas en la carta de
crédito.
Por su parte, la carta de crédito de importación es un convenio emitido
por el Banco por cuenta de su cliente (ordenante) en el cual se garantiza al
51
vendedor (beneficiario) de la mercancía, que se pagará el valor de las
mismas si presenta en un plazo determinado, los documentos exigidos por el
ordenante.
Toda la operación de intermediación por parte de los Bancos, se realiza
siempre y cuando se cumplan con las condiciones establecidas en la carta de
crédito. Su transmisión es vía electrónica (SWIFT). No existe límite en cuanto
a monto, pero están sujetos a la disponibilidad de línea de crédito del cliente.
Los tipos de carta de crédito para importación son iguales que las de
exportación, así también como las formas de pago y los beneficios.
1.2.2.5. Descuento de Letras de Cambio.
Una persona jurídica que requiera obtener anticipadamente recursos
líquidos, y posea una letra de cambio, puede descontarla en una institución
financiera, antes de su vencimiento.
Si la institución financiera acepta descontar la letra le entregará el
importe de la misma menos la tasa de descuento y comisiones que resulten
de la transacción.
52
Las Instituciones Financieras no están obligadas a descontar las letras
de cambio, las mismas establecerán los procedimientos que entiendan
adecuados, para realizar estas operaciones.
Cuando se descuenta una letra de cambio es necesario endosarla a
favor de la institución financiera que la adquiere. Los tenedores de letras de
cambio podrán descontarlas en cualquier institución financiera que desee
realizar esta operación.
1.2.2.6. Fianza
Se otorgan a las personas jurídicas para avalar operaciones específicas,
pero funcionan igual que para las personas naturales, sin embargo, se hacen
necesarios recaudos adicionales para otorgar la misma.
No hay desembolso de dinero y los ingresos del Banco provienen del
cobro de una comisión y además se exige una contra garantía de acuerdo a
las características del crédito del cliente.
Se exige la fotocopia de la cédula de identidad de los representantes de
la empresa, los Tres últimos estados financieros por un contador público
colegiado y auditado, el Registro Mercantil actualizado, el Acta constitutiva,
otros Documentos que respalden la contra garantía y el Documento que
origine la fianza.
53
1.2.2.7. Líneas de Crédito
La línea de crédito está orientada a cubrir necesidades de financiamiento
para la compra de inventario y otras necesidades de capital de trabajo.
Monto de aprobación varía de acuerdo a la necesidad y capacidad
financiera del cliente.
El cliente podrá movilizar la línea de crédito de forma total o parcial de
acuerdo a sus necesidades y el plazo podrá extenderse por un mismo
período siempre y cuando el cliente haya presentado la actualización de sus
recaudos, además, el cliente podrá solicitar los desembolsos a través del
producto crediticio que más se adapte a sus necesidades.
1.2.2.8. Microcréditos
Es un préstamo dirigido a personas jurídicas, que desarrollen actividades
de comercialización, prestación de servicios, transformación y producción
industrial, agrícola o artesanal de bienes, cuyo destino es el financiamiento de
capital de trabajo, adquisición de bienes muebles e inmuebles y remodelación
de inmuebles existentes, donde desarrolla la actividad el microempresario. La
fuente principal de pago lo constituye el producto de los ingresos generados
por dichas actividades.
54
Las personas jurídicas, deben contar con un número total no mayor a 10
trabajadores o generar ventas anuales hasta por la cantidad de 9.000
Unidades Tributarias.
Los montos a financiar dependerán del plazo de la operación.
Dentro de los requisitos exigidos están:
Fotocopia de las Cédulas de Identidad de las personas que
intervienen en la operación.
Fotocopia de Referencias Comerciales y/o Bancarias.
Flujo de Caja Proyectado por la vigencia del crédito. (para
operaciones con plazo mayor a un año)
Estados Financieros de los tres últimos cierres contables.
Balance de corte, con corte de antigüedad no mayor a tres meses
de emisión.
Documento constitutivo o estatutos sociales con todas sus
modificaciones.
Fotocopia de las últimas declaraciones del I.S.L.R.
Fotocopia del RIF de la compañía.
Solicitud del crédito debe estar debidamente firmada por los
intervinientes en la operación.
55
1.2.2.9. Pagaré Comercial
Es un crédito ofrecido a personas jurídicas para atender actividades
comerciales a corto plazo, permitiendo financiamiento para el capital de
trabajo y la gestión operativa de una empresa. La tasa de interés de este
instrumento es variable y se pueden hacer abonos parciales a capital y
cancelación anticipada.
1.2.2.10. Pagaré Agropecuario
Instrumento otorgado a personas jurídicas para el financiamiento de
actividades agropecuarias, agrícolas, ganaderas, forestales o pesqueras y
mejoras mobiliarias e inmobiliarias destinadas a dichas actividades.
1.2.2.11. Préstamo Mercantil
Este tipo de préstamo permite a las empresas financiar actividades
comerciales, adquisición de equipos y maquinarias para el capital de trabajo o
remodelaciones de plantas y otros.
1.2.2.12. Préstamo para la Construcción
Son aquellos préstamos dirigidos a financiar, al propietario de un
inmueble, la construcción de viviendas, edificaciones habitacionales,
comerciales, industriales, hoteleras entre otros, así como para reparaciones y
56
mejoras de inmuebles, destinados bien sea al uso del prestatario, a la venta o
alquiler de los mismos.
El plazo para estos préstamos es variable, la forma de pago puede ser
mensual o bimensual una vez presentada la última valuación de la obra.
Pago de interés, anticipados descontados del monto liquidado de cada
valuación presentada, acumulados por períodos y pagaderos conjuntamente
con el capital mediante cuotas.
1.2.3. Fideicomisos
La Banca Universal ofrece a las personas jurídicas el fideicomiso que se
ajuste a las necesidades y requerimientos de la empresa, para facilitar el
manejo de los recursos y asegurar que los mismos serán destinados a un fin
específico establecido en el documento de fideicomiso.
Dentro de las modalidades de fideicomisos, tenemos:
1.2.3.1. Fideicomisos de Garantía.
La empresa en su carácter de fideicomitente, transfiere a la institución
financiera un bien mueble o inmueble, con el fin de garantizar con el fondo
fiduciario o con su producto, al cumplimiento de ciertas obligaciones a su
57
cargo o a cargo de un tercero, designándose como beneficiario al acreedor
de la obligación.
1.2.3.2. Fideicomisos de Administración de Créditos.
El organismo público o la empresa entregarán fondos a la institución, los
cuales serán destinados al otorgamiento de créditos a terceros beneficiarios
que cumplan con ciertas condiciones requeridas por el cliente y establecidas
en el documento de Fideicomiso. El banco se encargará de liquidar los
créditos en las cuentas de los beneficiarios de los mismos, de conformidad
con las instrucciones que a tal efecto gire el Fideicomitente, y la institución
financiera, podrá gestionar la recuperación de los créditos otorgados en los
términos señalados por el cliente.
1.2.3.3. Fideicomisos de Inversión
En este tipo de fideicomiso, la institución se encarga de la administración
e inversión sus bienes, en beneficio de una empresa o en beneficio de un
tercero previamente designado. Es un negocio que se ajusta a las
necesidades particulares de cada quien, manteniendo la transparencia y
seguridad en el manejo del fondo fiduciario. El rendimiento de las inversiones
efectuadas por el banco podrá ser capitalizado o abonado en forma mensual,
según instrucciones del cliente.
58
Entre las modalidades de fideicomiso de inversión, se ofrecen:
Testamento
De hospitalización
De garantía
De educación
1.2.3.4. Fideicomiso de Prestaciones Sociales
El banco ofrece una administración transparente y confiable de los
fondos correspondientes a la prestación de antigüedad de los trabajadores,
que son transferidos por el patrono como un pago irrevocable a favor de los
trabajadores beneficiarios, y una vez depositados en FIDEICOMISO, única y
exclusivamente el trabajador tiene el derecho a disponer de ella dentro de las
limitaciones legales; brindando beneficio tanto al patrono como al trabajador,
entre los cuales figuran los siguientes:
Para el Trabajador:
Los trabajadores podrán solicitar anticipos de acuerdo con lo establecido
en el Art. 108 de la Ley Orgánica del Trabajo y serán tramitados en un
lapso de dos (02) días hábiles bancarios.
59
Los fondos colocados en este fideicomiso son inembargables dentro de
los límites legales.
Los intereses son cancelados semestral o anualmente de acuerdo a lo
requerido por la empresa en conjunto con los trabajadores
El trabajador puede optar por la capitalización de sus intereses
Al cierre de cada ejercicio se entregará un estado de cuenta individual a
cada trabajador
Para el Patrono:
Atención personalizada
Mensualmente se remitirá a la empresa información detallada del manejo
del fideicomiso
Traslada la carga operativa del manejo de los fondos al banco.
Alivia los costos administrativos que causan el manejo de los fondos.
1.2.3.5. Fideicomisos de Cajas o Fondos de Ahorros.
Este fideicomiso es ofrecido a las cajas/fondos de ahorro y a las
empresas que mantengan planes de ahorro a favor de sus trabajadores, con
la finalidad de incentivar y crear hábitos de ahorro, y administrar los montos
acumulados que conforman los ahorros de los asociados para invertirlos en
beneficio de los trabajadores beneficiarios asociados. La utilización de los
60
fondos estará sujeta a lo dispuesto en los estatutos de la caja o fondo de
ahorro.
1.2.3.6. Fideicomisos de Administración
A través de este fideicomiso, los organismos públicos o empresas
privadas podrán asegurar el destino de los fondos a la ejecución de obras,
proyectos y programas, mediante la entrega de los recursos asignados para
tal fin a una institución financiera, encargándose de la administración e
inversión de los recursos y de efectuar el pago directamente a los
contratistas, proveedores de bienes y servicios o cualquier otra persona que
designe el fideicomitente.
1.2.4. Cuentas
1.2.4.1. Cuentas de Ahorro.
Es un instrumento de ahorro que genera intereses sobre saldo mínimo
mensual, abonados en la cuenta del cliente al final de cada mes; la cual
permite movilizar su dinero a través de libreta y tarjeta de débito en el
momento que lo requiera.
Las persones jurídicas deben consignar ante la institución financiera
una serie de requisitos, entre ellos:
61
Cédulas de identidad laminadas de las personas autorizadas a
movilizar la cuenta.
Copia del documento Constitutivo, Estatutario y sus
modificaciones vigentes y publicación
Copia del Registro de Información Fiscal (R.I.F.)
Registro Mercantil vigente y todas sus modificaciones
Referencias bancarias o comerciales.
Copia de cualquier recibo o servicio público o privado.
1.2.4.2. Cuentas Corrientes
Es una cuenta de depósito a la vista, no remunerada, que brinda plena
movilidad de fondos a través de una chequera y tarjeta de débito y permite
realizar de manera cómoda y segura todas las transacciones desde todas las
oficinas del banco, o cualquier lugar, a través de los servicios electrónicos
asociados a la tarjeta de débito.
Los requisitos son iguales a los de cuenta de ahorro, a excepción de los
montos de apertura, los cuales varían de un banco a otro.
62
1.2.4.3. Fondo de Activos Líquidos
Es un instrumento de inversión , con intereses calculados sobre saldos
diarios, abonados a fin de cada mes, ofreciendo total movilidad del dinero a
través de una libreta y con la tarjeta de débito en el momento requerido.
Los requisitos son los mismos que para la apertura de las cuentas de
ahorros y corrientes.
1.2.5. Fondos de Ahorros Obligatorios.
El Fondo de Ahorro Obligatorio (FAOV) fue creado con la finalidad de
procurar el bienestar de los trabajadores y sus familiares, permitiéndoles
contar con un fondo que les facilite el acceso a créditos destinados a la
adquisición de su vivienda principal, según la normativa aplicable para cada
caso.
Los ahorristas afiliados pueden, con cargo a sus haberes, cubrir, total o
parcialmente, los gastos relacionados con la adquisición, remodelación o
ampliación de su vivienda principal.
Este fondo está formado por los aportes que deben realizar cada mes,
tanto los trabajadores como su patrono. Este último, descuenta
mensualmente a cada trabajador, el equivalente al 1% de su remuneración
63
básica mensual y, al mismo tiempo, aporta el equivalente al 2% de dicha
remuneración.
Es una fuente de recursos para el financiamiento de programas de
vivienda de interés social contemplado en la Ley del Régimen Prestacional de
Vivienda y Hábitat.
64
CAPÍTULO II
LAS MATEMÁTICAS FINANCIERAS COMO FACTOR DE
CÁLCULO DE LOS INSTRUMENTOS FINANCIEROS
Desde el punto de vista matemático, la base de las matemáticas
financieras está en la relación resultante de recibir una suma de dinero hoy
(VA - valor actual) y otra diferente (VF - valor futuro) de mayor cantidad
transcurrido un período. La diferencia entre VA y VF responde por el “valor”
asignado por las personas al sacrificio de consumo actual y al riesgo que
perciben y asumen al posponer el ingreso.
Las matemáticas financieras son indispensables para efectuar los
cálculos de las operaciones que se llevan a cabo, a través de diversos
instrumentos financieros, en la Banca Universal.
A continuación se definen algunos conceptos que ayudan a entender la
aplicación de las matemáticas financieras en las diversas operaciones de la
Banca Universal.
1.3. OPERACIÓN FINANCIERA.
Se entiende por operación financiera la sustitución de uno o más
capitales por otro u otros equivalentes en distintos momentos de tiempo,
mediante la aplicación de una ley financiera.
En definitiva, cualquier operación financiera se reduce a un conjunto de
flujos de caja (cobros y pagos) de signo opuesto y distintas cuantías que se
suceden en el tiempo. Así, por ejemplo, la concesión de un préstamo por
parte de una entidad bancaria a un cliente supone para este último un cobro 66
inicial (el importe del préstamo) y unos pagos periódicos (las cuotas) durante
el tiempo que dure la operación. Por parte del banco, la operación implica un
pago inicial único y unos cobros periódicos.
La realización de una operación financiera implica, por tanto, que se
cumplan tres puntos:
Sustitución de capitales. Ha de existir un intercambio de un(os)
capital(es) por otro(s).
Equivalencia. Los capitales han de ser equivalentes, es decir, debe
resultar de la aplicación de una ley financiera.
Aplicación de una ley financiera. Debe existir acuerdo sobre la forma
de determinar el importe de todos y cada uno de los capitales que
compongan la operación, resultado de la consideración de los
intereses generados.
En una operación financiera básica interviene un sujeto (acreedor) que
pone a disposición de otro (deudor) uno o más capitales y que posteriormente
recuperará, incrementados en el importe de los intereses.
La acción de entregar por parte del acreedor y de recibir por parte del
deudor se considerará la prestación de la operación financiera. La operación
concluirá cuando el deudor termine de entregar al acreedor el capital (más los
67
intereses); a esta actuación por ambas partes se le denomina la
contraprestación de la operación financiera.
En toda operación financiera las cantidades entregadas y recibidas por
cada una de las partes no coinciden. El aplazamiento (o adelantamiento) de
un capital en el tiempo supone la producción de intereses que formarán parte
de la operación y que habrá que considerar y cuantificar. Por tanto,
prestación y contraprestación nunca son aritméticamente iguales. No
obstante, habrá una ley financiera que haga que resulten financieramente
equivalentes, es decir, que si valorásemos prestación y contraprestación en el
mismo momento, con la misma ley y con el mismo tanto, entonces sí se
produciría la igualdad numérica entre ambas.
Tanto la prestación como la contraprestación pueden estar formadas por
más de un capital que incluso se pueden solapar en el tiempo.
Al momento de tiempo donde comienza la prestación de la operación
financiera se le denomina origen de la operación financiera. Donde concluye
la contraprestación de la operación financiera se le llama final de la
operación financiera. Al intervalo de tiempo que transcurre entre ambas
fechas se le denomina duración de la operación financiera, durante el cual
se generan los intereses.
68
La realización de la operación financiera exige un acuerdo sobre
aspectos tales como: la cuantía del capital de partida, la ley financiera que se
va a emplear y, finalmente, el tanto de interés (costo/ganancia) unitario
acordado.
Las operaciones financieras se clasifican:
1.3.1. Según la Duración:
A corto plazo: la duración de la operación no supera el año.
A mediano plazo: aquellas con duración de más de un año y
menos de cinco
A largo plazo: aquellas con una duración superior al año.
1.3.2. Según la Generación de Intereses
En régimen de simple: los intereses generados en el pasado no se
acumulan y, por tanto, no generan, a su vez, intereses en el futuro.
En régimen de compuesta: los intereses generados en el pasado sí
se acumulan al capital de partida y generan, a su vez, intereses en el
futuro.
69
1.3.3. Según el Sentido en el que se Aplica la Ley Financiera
De capitalización: sustituye un capital presente por otro capital
futuro.
De actualización o descuento: sustituye un capital futuro por otro
capital presente.
1.3.4. Según el Número de Capitales de que Consta
Simples: constan de un solo capital en la prestación y en la
contraprestación.
Complejas (o compuestas): cuando constan de más de un capital
en la prestación y/o en la contraprestación.
1.4. RÉDITO Y TANTO DE INTERÉS
Se entiende por rédito (r) el rendimiento generado por un capital y se
puede expresar en tanto por cien (%), o en tanto por uno.
Si en el momento t1 disponemos de un capital C1, éste se convierte en un
capital C2 en un determinado momento t2.
Sin embargo, aunque se consideran las cuantías de los capitales inicial y
final, no se tiene en cuenta el aspecto temporal, es decir, en cuánto tiempo se
70
ha generado ese rendimiento. Surge la necesidad de una medida que tenga
en cuenta el tiempo: el tanto de interés (i).
Se define el tipo de interés (i) como el rédito por unidad de tiempo, es
decir: rédito y tanto coincidirán cuando el intervalo de tiempo es la unidad.
1.5. LEYES FINANCIERAS DE CAPITALIZACIÓN Y DESCUENTO.
Las operaciones en régimen de simple se caracterizan porque los
intereses a medida que se van generando no se acumulan y no generan
intereses en períodos siguientes (no son productivos). De esta forma los
intereses que se producen en cada período se calculan siempre sobre el
mismo capital inicial, al tipo de interés vigente en cada período.
Este régimen financiero es propio de operaciones a corto plazo (menos
de un año).
1.5.1. Ley de Capitalización Simple.
Operación financiera cuyo objeto es la sustitución de un capital presente
por otro equivalente con vencimiento posterior, mediante la aplicación de la
ley financiera en régimen de simple.
De forma general se puede asegurar que la ley de capitalización simple
es la que se usa cuando las operaciones financieras son inferiores a un año y
71
consiste en que los intereses de un período cualquiera son proporcionales a
la duración del período y a la cuantía del capital inicial.
Los intereses no son productivos, lo que significa que:
A medida que se generan no se acumulan al capital inicial para
producir nuevos intereses en el futuro y, por tanto.
Los intereses de cualquier período siempre los genera el capital
inicial, al tanto de interés vigente en dicho período.
1.5.2. Ley de Capitalización Compuesta.
Consiste en que los intereses de un período se acumulan al capital en el
período siguiente pudiendo asegurar que, en este caso, los intereses generan
intereses. Generalmente, la ley de capitalización compuesta se usa cuando
las proyecciones financieras son superiores al año.
Las operaciones en régimen de compuesta se caracterizan porque los
intereses, a diferencia de lo que ocurre en régimen de simple, a medida que
se van generando pasan a formar parte del capital de partida, se van
acumulando, y producen a su vez intereses en períodos siguientes (son
productivos). En definitiva, lo que tiene lugar es una capitalización periódica
de los intereses. De esta forma los intereses generados en cada período se
72
calculan sobre capitales distintos (cada vez mayores ya que incorporan los
intereses de períodos anteriores).
Los intereses son productivos, lo que significa que:
A medida que se generan se acumulan al capital inicial para producir
nuevos intereses en los períodos siguientes.
Los intereses de cualquier período siempre los genera el capital
existente al inicio de dicho período.
1.5.3. Capitalización Fraccionada. Tantos Equivalentes: Tanto
Nominal y Tanto Efectivo.
Existen multitud de operaciones financieras en las que la capitalización
se efectúa con frecuencia distinta a la anual, siendo habitual que lo sea en
partes inferiores al año, lo que se conoce como capitalización fraccionada.
Esta capitalización produce distintos capitales finales dependiendo del
número de subperíodos en los que se divida el período inicial. En
consecuencia, si se cambia la frecuencia de cálculo de los intereses, habrá
que cambiar el importe del tanto de interés aplicado en cada caso. Surge así,
el concepto de tantos equivalentes17, el cual dice:
“Dos tantos cualesquiera, expresados en distintas unidades de tiempo,
se dice que son tantos equivalentes cuando aplicados a un mismo capital
17 Villalobos Pérez, José Luis. (2001) Matemáticas Financieras.
73
inicial durante un mismo período de tiempo producen el mismo interés o
generan el mismo capital final.”
1.5.3.1. Tipo de Interés Nominal y Tipo de Interés Efectivo.
El tipo de interés nominal es la expresión porcentual de la rentabilidad
de un instrumento financiero en relación a su precio.
El tipo de interés efectivo de una operación es aquel que iguala el
valor actual de las prestaciones y de las contraprestaciones. Si se
actualiza al momento inicial, por una parte los pagos y por otra parte los
cobros, el tipo de interés efectivo es aquel que iguala estos dos valores
iniciales.
1.5.3.2. Tipo de Interés Preferencial.
Tipo de interés activo que aplica cada entidad bancaria a sus mejores
clientes en operaciones con garantía personal a corto plazo. Es obligatoria su
exhibición pública en las oficinas de las entidades, y constituye usualmente el
tipo de interés de referencia para el resto de sus operaciones financieras.
1.5.4. Ley de Capitalización Continua.
Cuando el interés nominal i se compone infinitas veces por año, es decir,
se acumula al capital, no al final de cada año, trimestre, día, etc., sino que se
74
acumula de forma continua en cada infinitésimo de tiempo, estamos en
presencia del llamado interés continuo.
1.5.5. El Concepto de Tasa Anual Equivalente.
Media homogeneizada del tipo de interés efectivo de los instrumentos
financieros, se calcula en cómputo anual sobre la base de que su aplicación
conduzca al mismo resultado que la de los nominales ofertados y con la
periodicidad variable prevista para éstos. Su inclusión es obligatoria en la
publicidad de dichos instrumentos financieros. El tipo anual equivalente se
define como aquel que iguala el valor actual de los efectivos recibidos y
entregados, incluyendo las comisiones a favor de la entidad.
1.5.6. Ley de Descuento Simple.
El descuento toma como referencia el punto inicial de la operación,
actualizando los flujos a ese instante. En el descuento, el importe anticipado
por la entidad al cliente se denomina efectivo o líquido, y se obtiene
restando del importe de la letra (nominal) el importe de todos los costos
originados por el descuento (intereses, comisiones y otros gastos).
Según el título de crédito presentado a descuento, se distinguen:
1.5.6.1. Descuento Bancario.
Cuando el título es una letra de cambio, puede ser:75
- Descuento Comercial. Cuando las letras proceden de
una venta o de una prestación de servicios que constituyen la
actividad habitual del cedente.
- Descuento Financiero. Cuando las letras son la
instrumentalización de un préstamo concedido por el banco a su
cliente.
1.5.6.2. Descuento no Cambiario.
Cuando se trata de cualquier otro derecho de cobro (pagarés,
certificaciones de obra, facturas, recibos).
1.5.7. Ley de Descuento Compuesto.
Este caso es similar al de capitalización compuesta en cuanto a que el
capital efectivo o descontado después de un período, pasa a ser el efectivo a
descontar en el período siguiente. Se usa en operaciones que supongan la
actualización de capitales cuyo vencimiento es superior a un año.
1.5.8. Base de los Tipos de Interés.
Existen operaciones financieras en las que el tipo de interés se calcula
tomando el año natural (365 días) como base, mientras que existen otras en
las que se toma el año comercial (360 días) como base. Además, el número
de días que dura la operación se puede tomar de forma real (número de días 76
reales) o comercial (cada mes tiene 30 días) aunque en los mercados
financieros lo habitual es tomar los días reales.
1.6. RENTAS FINANCIERAS.
En general, se llama renta financiera a toda distribución de capitales en
el tiempo, en la que es posible identificar el capital asociado a cada instante
de tiempo según un esquema temporal.
De forma general se puede definir el valor actual de una renta como la
actualización de todos los capitales Ci hasta el instante inicial t0, mientras que
el valor final se obtendrá capitalizando todos los capitales hasta el punto final
tn.
Existen muchos tipos de rentas, sin embargo, solo tomaremos en
cuentas aquellas usadas comúnmente por la banca, bien sea para amortizar
deudas o para constituir capitales.
Para el cálculo de las anualidades se debe tomar en consideración una
serie de elementos, entre ellos:
Término de la anualidad
Período de la anualidad o renta
Frecuencia
Época de evaluación
77
Dentro de las rentas usadas por la banca universal, están:
1.6.1. Renta Unitaria, Temporal y Vencida.
Este tipo de rentas tiene como términos la unidad, y además el número
de capitales es determinado y los pagos o cobros se realizan al final de cada
período.
1.6.2. Renta Unitaria, Temporal y Anticipada
Estas rentas tiene las mismas características que la anterior, sin
embargo los pagos o cobros se realizan al inicio de cada período.
1.7. TABLAS DE AMORTIZACIÓN.
Según la finalidad a la que se destinen los términos para amortizar
deudas, es posible admitir diversas interpretaciones de amortización, es
decir, diferentes formas de llevar a cabo la amortización (devolución) del
capital inicial: es lo que se denomina sistema de amortización del préstamo.
78
1.7.1. Préstamos Amortizables Mediante Reembolso Único del
Principal al Final de la Operación.
Sin pago periódico de intereses: préstamo simple.
Con pago periódico de intereses: sistema americano o Fondo de
Amortización.
1.7.2. Préstamos Reembolsables Mediante una Serie de Pagos
Periódicos que Constituyan Renta.
Según la cuantía de los términos amortizativos, se pueden distinguir
los siguientes casos:
Términos amortizativos constantes o Método Francés
Términos amortizativos variables o Método Alemán
1.8. TASA INTERNA DE RETORNO ( T.I.R. )
En materia de inversión de activos financieros, es el tipo de actualización
que iguala a cero el valor actual neto de todos los cobros y pagos derivados
de la suscripción y posesión de aquellos, bajo la hipótesis de que tales cobros
y pagos se reinvirtieran o financiasen, respectivamente, a igual tipo de interés
que el calculado, hasta el vencimiento del activo.
79
1.9. VALOR ACTUAL NETO ( V.A.N. ).
En materia de inversión en activos financieros, es el valor presente de
todos los cobros y los pagos derivados de su suscripción y tenencia,
actualizado mediante un determinado tipo de descuento, ajustado a sus
riesgo, y bajo la hipótesis de que tales cobros y pagos se reinvirtieran o
financiasen, respectivamente, a igual tipo de interés que el utilizado para el
cálculo del rendimiento, hasta el vencimiento del activo.
.
80
CAPÍTULO III
APLICACIÓN DE LAS MATEMÁTICAS FINANCIERAS EN LOS
INSTRUMENTOS FINANCIEROS DE LA BANCA UNIVERSAL
Dentro de las operaciones fundamentales llevadas a cabo por la banca
universal, se encuentran las operaciones activas y las operaciones pasivas,
las cuales se llevan a cabo a través de diversos instrumentos financieros
ofrecidos por la banca.
Al aplicar estos instrumentos financieros en las operaciones, se hace
necesario efectuar cálculos donde se aplican las matemáticas financieras.
1.10. OPERACIONES A CORTO PLAZO.
1.10.1. Cálculo de los Intereses a Interés Simple.
, donde:
Ejemplo:
Qué interés producirán 6.000 bolívares, invertidos 8 meses al 1%
simple mensual?
= 6.000.000 x 0,01 x 8 = Bs. 480.000
82
1.10.2. Cálculo del Monto a Interés Simple.
En primer lugar están las operaciones a corto plazo (menores a un año),
para las cuales usaremos, el régimen de capitalización simple.
El capital al final de cada período es el resultado de añadir al capital
existente al inicio del mismo los intereses generados durante dicho período.
De esta forma, la evolución del montante conseguido en cada momento es el
siguiente:
Momento 0: C0
Momento 1: C1 = C0 + I1 = C0 + C0 i = C0 x (1 + i)
Momento 2: C2 = C0 + I1 + I2 = C0 + C0 i + C0 i = C0 x (1 + 2 i)
Momento 3: C3 = C0 + I1 + I2 + I3 = C0 + C0 i + C0 i + C0 i = C0 (1 + 3 i)
Momento n: Cn = C0 + I1 + I2 + … + In = C0 + C0 i + … + C0 i = C0 C0
x n x i
, donde:
Expresión aplicable cuando el tipo de interés de la operación se
mantiene constante todos los períodos.83
Ejemplo:
Calcular el monto obtenido al invertir Bs. 2.000.000, al 8% anual durante
4 años en régimen de capitalización simple.
C4 = 2.000.000 x (1 + 4 x 0,08 ) = Bs. 2.640.000
1.10.3. Cálculo Financiero del Descuento Simple.
El importe anticipado por la entidad al cliente se denomina efectivo o
líquido, y se obtiene restando del importe de la letra (nominal) el importe de
todos los costes originados por el descuento (intereses, comisiones y otros
gastos).
Si el Descuento es Simple Comercial:
, donde:
Si el Descuento es Simple Racional :
, donde:
84
Se pretende anticipar al momento actual el vencimiento de un capital de
1.000.000 bolívares, con vencimiento dentro de 3 años, a un tanto anual del
10%. Calcular el capital inicial y el descuento de la operación.
Ejemplos:
Caso 1: Considerando que el capital sobre el que se calculan los
intereses es el inicial (descuento racional):
O bien:
Dr = 769.230,77 x 0,1 x 3 = Bs. 230.769,23
Caso 2: Considerando que el capital sobre el que se calculan los
intereses es el nominal (descuento comercial):
85
1.11. OPERACIONES A LARGO PLAZO.
1.11.1. Cálculo de los Intereses a Interés Compuesto.
Conocidos los capitales inicial y final, se obtendrá por diferencia entre
ambos:
Ejemplo:
¿Qué intereses producirán 3.000.000,00 bolívares invertidos 4 años al
7% compuesto anual?
C4 = 3.000.000 (1 + 0,07)4 = 3.932.388,03 Bs.
In = 3.932.388,03 – 3.000.000 = 932.388,03 Bs.
1.11.2. Cálculo del Monto a Interés Compuesto.
El capital al final de cada período es el resultado de añadir al capital
existente al inicio del mismo los intereses generados durante dicho período.
De esta forma, la evolución del montante conseguido en cada momento es el
siguiente:
86
Momento 0: C0
Momento 1: C1 = C0 + I1 = C0 + C0 i = C0 x (1 + i)
Momento 2: C2 = C1 + I2 = C1 + C1 i = C1 (1 + i) = C0(1 + i) (1 + i) = C0 (1 + i)2
Momento 3: C3 = C2 + I3 = C2 + C2 i = C2 (1 + i) = C0 (1 + i)2 (1 + i) = C0(1 + i)3.......
Momento n:
Expresión que permite calcular el capital final o montante (Cn) en régimen
de compuesta, conocidos el capital inicial (C0), el tipo de interés (i) y la
duración (n) de la operación.
Expresión aplicable cuando el tipo de interés de la operación no varía.
Ejemplo:
Calcular el monto obtenido al invertir 2.000.000,00 bolívares
al 5% anual durante 10 años en régimen de capitalización
compuesta.
C10 = 2.000.000 (1 + 0,05)10 = 3.257.789,25 Bs.
Si se hubiese calculado en simple:
C10 = 2.000.000 (1 + 0,05 x 10) = 3.000.000 Bs.
87
La diferencia entre los dos montantes (Bs. 257.789,25) son los
intereses producidos por los intereses generados y acumulados hasta el final.
1.11.3. Cálculo Financiero del Descuento Compuesto.
Si el Descuento es Racional :
Ejemplo:
Se desea anticipar el pago de una deuda de 2.400.000,00 bolívares
que vence dentro de 3 años. Si el pago se hace en el momento actual, ¿Qué
cantidad tendremos que entregar si la operación se concierta a un tipo de
interés del 5% anual compuesto? ¿Cuánto nos habremos ahorrado por el
pago anticipado?
88
De otra forma más directa, sin tener que calcular el capital inicial
previamente:
Dr = 2.400.000 [1 – (1 + 0,05)-3] = Bs. 326.789,76
Si el Descuento es Comercial:
Ejemplo:
Se desea anticipar un capital de 1.000.000 bolívares que vence dentro
de 5 años. Si el pago se hace en el momento actual, ¿qué cantidad
tendremos que entregar si la operación se concierta a un tipo de descuento
del 10% anual? ¿Cuánto nos habremos ahorrado por el pago anticipado?
C0 = 1.000.000 x (1 – 0,10)5 = Bs. 590.490,00
Dc = 1.000.000 – 590.490= Bs. 409.510,00
De otra forma más directa, sin tener que calcular el capital inicial
previamente:
Dc = 1.000.000 x [1 – (1 – 0,10)5] = Bs. 409.510,00
89
1.11.4. Relación de Tantos Equivalentes en Capitalización
Compuesta.
Ejemplo:
Determinar el monto resultante de invertir 1.000.000 bolívares durante 1
año a un tanto del 12% efectivo anual, suponiendo:
a) Devengo anual de intereses:
i = 0,12 Cn = 1.000.000 x (1 + 0,12)1 = Bs.
1.120.000,00
b) Devengo semestral de intereses:
Puesto que el tipo que se conoce es anual y ahora la frecuencia de
cálculo es semestral, habrá que calcular previamente el tanto semestral
equivalente al anual de partida, para después calcular el montante.
i2 = (1 + 0,12)1/2 – 1 = 0,05830
Cn = 1.000.000 (1 + 0,05830)2 = Bs. 1.120.000,00
c) Devengo trimestral de intereses:
90
Igual que en el caso anterior, habrá que calcular el tanto trimestral
equivalente al anual conocido.
i4 = (1 + 0,12)1/4 – 1 = 0,028737
Cn = 1.000.000 (1 + 0,028737)4 = 1.120.000,00
Los resultados son los mismos, debido a la utilización de intereses
equivalentes.
1.11.5. Equivalencia de Capitales en Capitalización Compuesta
La sustitución de unos capitales por otro u otros de vencimientos y/o
cuantías diferentes a las anteriores sólo se podrá llevar a cabo si
financieramente resultan ambas alternativas equivalentes.
Para ver si dos alternativas son financieramente equivalentes se tendrán
que valorar en un mismo momento de tiempo y obligar a que tengan el mismo
valor.
Ejemplo:
Un señor tiene tres deudas de 2.000, 4.000 y 5.000 bolívares con
vencimientos a los 6, 8 y 10 años, respectivamente, llegando al acuerdo con
el acreedor de sustituir las tres deudas por una sola a pagar a los 9 años.
91
Calcular el importe a pagar en ese momento si la operación se concierta
al 8% de interés compuesto anual.
1er caso: fecha de estudio en 0:
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2.00
0
4.00
0
5.00
0
CPeriod
o de
Ev
alua
ción
100 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2.00
0
4.00
0
5.00
0
CPeriod
o de
Ev
alua
ción
10
Resultando:
C = Bs. 11.469,05
2do caso: fecha de estudio en 9:
92
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2.0
00
4.0
00
5.0
00
C
100 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2.0
00
4.0
00
5.0
00
C
10
Resultando:
C = Bs. 11.469,05
1.11.6. Tantos Efectivos de los Préstamos
Las liquidaciones correspondientes a cualquier clase de morosidad (ya
sean de cuotas de interés o de principal) se tratarán de forma independiente,
con señalamiento de las variables a que se refiere la liquidación.
En las operaciones a tipo de interés variable, el costo efectivo que se ha
de reflejar en la documentación contractual se calculará bajo el supuesto
teórico de que el tipo de referencia inicial permanece constante, durante toda
la vida del crédito, en el último nivel conocido en el momento de la
celebración del contrato.
93
Si se pactara un tipo de interés fijo para cierto período inicial, se tendrá
en cuenta en el cálculo, pero únicamente durante dicho período inicial.
Excepcionalmente, si el tipo inicial se aplicara durante un plazo de diez
años o más, o durante la mitad o más de la vida del contrato, aplicándose al
menos durante tres años, en el cálculo del costo efectivo sólo se tendrá en
cuenta ese tipo inicial. Tal simplificación deberá advertirse adecuadamente.
En los documentos de liquidación que deben facilitarse periódicamente a
los clientes, de conformidad con esta norma, el costo efectivo se calculará
tomando exclusivamente en cuenta el plazo pendiente de amortización y los
conceptos de coste que queden por pagar si la operación sigue su curso
normal. El costo efectivo así calculado se denominará «costo efectivo
remanente».
En las operaciones a tipo de interés variable, las modificaciones que
experimenten los índices de referencia no se reflejarán en el «costo efectivo
remanente» hasta tanto no afecten al tipo nominal de la operación.
Ejemplo:
El señor José Ruiz Sánchez ha solicitado un préstamo en el Banco Cef
por importe de Bs. 75.000.000,00 a pagar en 36 meses con cuotas
mensuales a un tipo de interés nominal del 17%. Los gastos son: comisión de
94
apertura del 1% (con un mínimo de 700.000 bolívares) y gastos de estudio
por 500.000 bolívares.
El Señor Ruiz se pregunta por el importe de la cuota y la Tasa Anual
Equivalente (TAE) calculada según el Banco de Venezuela, que aparecerá
en el contrato.
Solución:
La TAE se obtendrá estableciendo el equilibrio financiero de la
operación en el origen:
75.000.000= 1% x 75.000 + 500.000 + 2.673.960 x A 36 12
Finalmente, por tanteo, máquina financiera o tablas financieras se
despeja i12:
i12 = 0,01517365 TAE = i = (1 + i12) 12 – 1 = 0,198075
95
TAE=19.81%
1.12. RENTAS.
Las rentas se usan generalmente para cálculos en la cancelación de
préstamos.
1.12.1. Cálculo del Valor Actual
Ejemplo:
Calcular el valor actual de una renta de tres términos anuales vencidos
de 1.000.000,00 de bolívares cada uno a un tanto de interés del 10%
efectivo anual.
Moviendo los capitales uno a uno:
Utilizando la renta:
96
1.12.2. Cálculo del Valor Final
Ejemplo:
Calcular el valor final de una renta de tres términos anuales vencidos
de 1.000.000,00 bolívares cada uno a un tanto de interés del 10% efectivo
anual.
Desplazando los capitales uno a uno:
VF = 1.000.000 x (1 + 0,1)2 + 1.000.000 x (1 + 0,1) +
1.000.000
VF = Bs. 3.310.000
Utilizando la renta:
97
Capitalizando el valor actual:
VF = 2.486.900 (1 + 0,1)3 = Bs. 3.310.000
1.12.3. Cuadros de Amortización de Deudas
Resulta útil recoger en un cuadro el proceso de amortización del capital,
reflejando de forma clara y concisa el valor que toman las principales
variables en los diversos vencimientos de la operación.
La denominación será la de cuadro de amortización, y en él vamos a
reflejar las cuantías de los términos amortizativos (ak), las cuotas de intereses
(Ik) y las cuotas de amortización (Ak) correspondientes a cada uno de los
períodos, así como las cuantías del capital vivo (Ck) y del capital amortizado
(mk) referidos a cada período de la operación.
El cuadro resultante es:
PeríodosTérmino
amortizativoCuota deinterés
Cuota deamortización
Totalamortizado
Capitalvivo
0
1
2
…
n
–
a1
a2
–
I1 = C0 x i1
I2 = C1 x i2
–
A1 = a1 – I1
A2 = a2 – I2
–
m1 = A1
m2 = A1 + A2
C0
C1 = C0 – A1
C2 = C0 – A1 – A2
98
Ejemplo utilizando el Método de Amortización Americano:
Construir el cuadro de amortización del siguiente préstamo:
• Importe: 30.000 bolívares
• Devolución del principal en tres pagos anuales vencidos de igual
cuantía.
• Tipo de interés anual del 10%.
Cuadro de amortización:
(5) (4) (1) (2) (3)
AñosTérmino
amortizativoCuota deinterés
Cuota deamortización
Totalamortizado
Capitalvivo
0
1
2
3
13.000,00
12.000,00
11.000,00
3.000,00
2.000,00
1.000,00
10.000,00
10.000,00
10.000,00
10.000,00
20.000,00
30.000,00
30.000,00
20.000,00
10.000,00
Total 36.000,00 6.000,00 30.000,00
Descripción de los pasos a seguir para construir el cuadro:
(1) Se calcula la cuota de amortización a través del fraccionamiento
en pagos iguales del importe del préstamo.
99
(2) Se calcula el total amortizado por sumas parciales de las cuotas
de amortización practicadas hasta la fecha.
(3) La deuda pendiente se obtendrá de restar al capital a principios de
cada período la cuota de amortización de ese mismo período, o
bien, al importe del préstamo (C0) se le resta el total amortizado
(2) ya acumulado.
(4) Las cuotas de interés se calculan sobre el capital pendiente a
principios de cada período (3).
(5) El término amortizativo de cada período será la suma de las
columnas (1) y (4).
Ejemplo utilizando el Método de Amortización Francés:
Construir el cuadro de amortización del siguiente préstamo:
• Importe: 100.000 bolívares.
• Duración: 3 años.
• Tipo de interés: 10% anual.
• Términos amortizativos anuales constantes.
(1) (2) (3) (4) (5)
100
Año
s
Término
amortizati
vo
Cuota
de
interés
Cuota de
amortizaci
ón
Total
amortiza
do
Capital
vivo
0
1
2
3
40.211,48
40.211,48
40.211,48
10.000,0
0
6.978,85
3.655,59
30.211,48
33.232,63
36.555,89
30.211,48
63.444,11
100.000,0
0
100.000,
00
69.788,5
2
36.555,8
9
Tot
al
120.634,4
4
20.634,
44
100.000,0
0
Descripción de los pasos a seguir para construir el cuadro:
(1) Se calcula el importe del pago total a realizar (término
amortizativo) a través de la fórmula.
(2) La cuota de interés se calcula sobre el capital pendiente a
principios del período correspondiente (5) y se pagan al final del
período anterior.
(3) La cantidad destinada a amortizar será la diferencia entre el total
pagado en el período (1) y lo que se dedica a intereses (2).
(4) Se calcula el total amortizado por sumas parciales de las cuotas
de amortización practicadas hasta la fecha.
101
(5) La deuda pendiente se obtendrá de restar al capital vivo a
principios de cada período la cuota de amortización de ese mismo
período, o bien, al importe del préstamo se le resta el total
amortizado (4) ya acumulado.
Ejemplo utilizando el Método de Cuota de Amortización Constante:
Construir el cuadro de amortización de un préstamo de 300.000 euros,
al 10% de interés compuesto anual, amortizable en 3 años, con cuotas de
amortización anuales constantes.
(5) (4) (1) (2) (3)
Años
Términoamortizati
vo
Cuota de
interés
Cuota deamortizaci
ón
Totalamortiza
do
Capitalvivo
0
1
2
3
130.000,00
120.000,00
110.000,00
30.000,0
0
20.000,0
0
10.000,0
0
100.000,00
100.000,00
100.000,00
100.000,0
0
200.000,0
0
300.000,0
0
300.000,
00
200.000,
00
100.000,
00
Tot
al
360.000,0
0
60.000,
00
300.000,0
0
Descripción de los pasos a seguir para construir el cuadro:
(1) Se calcula la cuota de amortización a través del fraccionamiento
del importe del préstamo en pagos iguales.
102
(2) Se calcula el total amortizado por sumas parciales de las cuotas
de amortización practicadas hasta la fecha.
(3) La deuda pendiente se obtendrá de restar al capital pendiente a
principios de cada período la cuota de amortización de ese mismo
período, o bien, al importe del préstamo se le resta el total
amortizado (2) ya acumulado.
(4) Las cuotas de interés se calculan sobre el capital pendiente a
principios de cada período (3) y se pagan al final del mismo.
(5) El término amortizativo de cada período será la suma de las
columnas (1) y (4).
Los cuadros de amortización de deudas se usan también en
financiamientos a través de Leasing Financiero. En la mayoría de casos se
mira el arrendamiento financiero (leasing), desde su punto de vista
meramente teórico, pero en ocasiones es necesario mostrar su connotación
matemática-financiera que es de gran importancia para la toma de
decisiones.
103
Como se sabe, una de las formas de financiación que puede utilizar la
empresa es el arrendamiento financiero o leasing, que permite a éstas la
utilización de bienes de capital que no son de su propiedad, sino que le han
sido entregados en arriendo, con opción de compra al vencimiento del
contrato de arrendamiento.
Normalmente, en un contrato de arrendamiento de forma leasing se
adquieren los bienes de capital que se requieren por terceros y se los entrega
por un costo, que es pagado de forma periódica por un canon de alquiler. En
muchos casos es mucho mejor obtener bienes de capital por medio del
arrendamiento que adquirirlos en su totalidad. Se acostumbra a incluir en el
contrato de arriendo las siguientes cláusulas en favor del arrendatario:
La opción de adquirir el bien de capital objeto del contrato al
vencimiento de éste, por un precio que casi siempre se define con
anterioridad a la firma del contrato y por un valor inferior al valor
del mercado.
Prorrogar el contrato por un tiempo adicional, con un canon de
arrendamiento inferior al pactado inicialmente.
Devolver el bien de capital al arrendador al vencimiento del
contrato.
Enajenar el bien, en favor de un tercero.
104
El canon de arrendamiento puede ser pagado período vencido o periodo
anticipado, por lo tanto se presentan dos formas desde el punto de vista
matemático-financiero que se analizaran a continuación:
Leasing Pagado en Periodos Vencidos
Si se realiza un contrato de arrendamiento financiero leasing, en el
cual el costo del bien esta determinado por un Bs.C y por el cual el
arrendatario se compromete a pagar una canon mensual de arrendamiento
de Bs.R, durante n meses y al vencimiento del contrato, el arrendatario tiene
la opción de adquirir el bien por Bs.S. Si el arrendador desea ganar una tasa
i. La ecuación de valor quedará matemáticamente:
Lo anterior se puede ver claramente elaborando una tabla para un
leasing para una situación de este tipo.
EJEMPLO
El costo de un bien de capital de Bs.800.000, con una duración de seis
meses y con un valor de opción de compra al vencimiento del contrato,
equivalente al 10% del valor del costo. Suponga una tasa del 4% efectivo
mensual y que el canon de arrendamiento es vencido.
105
SOLUCIÓN
La ecuación de valor esta dada por:
R = 140.548,57
El pago que realiza la empresa por el arrendamiento financiero de
bienes representa un gasto y por lo tanto es deducible de impuestos,
produciéndose un beneficio fiscal
La tabla de leasing es igual a una tabla de amortización:
nOpción
compraInterés Canon
Amortizaci
ón
0 800.000,00
1 691.451,43 32.000,00 140.548,57 108.548,57
2 578.560,92 27.658,06 140.548,57 112.890,51
3 461.154,79 23.142,44 140.548,57 117.406,13
4 339.052,41 18.446,19 140.548,57 122.102,38
5 212.065,94 13.562,10 140.548,57 126.986,47
6 80.000,00 8.482,64 140.548,57 132.065,93
106
Leasing Pagado en Periodos Anticipados
Si se realiza un contrato de arrendamiento financiero leasing, en el cual
el costo del bien está determinado por un Bs.C y por el cual el arrendatario se
compromete a pagar un canon mensual de arrendamiento de Bs. R, durante
n meses pagaderos al principio de cada mes. Al vencimiento del contrato el
arrendador tiene la opción de adquirir el bien por Bs.S. Si el arrendador desea
ganar una tasa i.
Se debe tener en cuenta que, si el canon de arrendamiento es
anticipado, el primer pago se hará en el período cero; o sea cubre el período
que va desde 0 hasta 1 y el último pago se hace en n - 1 y corresponde al
periodo que se inicia en n - 1 y termina en n. Además, puesto que n
corresponde al vencimiento del contrato, es ahí donde está la opción de
compra por Bs. S.
Entonces la ecuación de valor quedará matemáticamente:
Frente a este tipo de pago del leasing y aplicándolo al ejemplo anterior se
tiene que el canon de arrendamiento será:
107
R = Bs. 135.142, 86
En el período cero, se inicia la tabla con una opción de compra de:
S = 800.000 - 135.142,86 S = 664.857,14
Por lo tanto, solo quedan por pagar cinco arriendos, más la opción final
de compra:
nOpción compra
Interés CanonAmortizaci
ón
0 664.857,14
1 556.308,57 26.594,29 135.142,86 108.548,57
2 443.418,05 22.252,34 135.142,86 112.890,52
3 326.011,91 17.736,72 135.142,86 117.406,14
4 203.909,53 13.040,48 135.142,86 122.102,38
5 76.923,05 8.156,38 135.142,86 126.986,47
6 0 3.076,95 80.000,00 76.923.05
El arrendatario no puede calcular la TIR en un contrato de arrendamiento
leasing, puesto que el cálculo de una TIR exige que haya ingresos y egresos
y el arrendatario solo tiene egresos; sin embargo, si se toman en cuenta los
ingresos que genera tal bien, entonces si es factible calcular una TIR.
108
En el caso del arrendador, si se puede calcular una TIR del leasing, pues
su egreso es el costo del bien que se compra y sus ingresos son os canon de
arrendamiento que recibe, más la opción de compra.
De lo anterior se deduce que, si el arrendatario desea evaluar
alternativas de inversión, donde una de ellas es un leasing, el uso del VPN
puede ser mas aconsejable que la TIR.
109
CONCLUSIONES
110
La matemática financiera es una herramienta útil a la banca, por cuanto
permite hacer diversos cálculos con respecto a los capitales que recibiremos
o tendremos que desembolsar como consecuencia de cualquier operación
financiera. Así, el conocimiento de la matemática financiera, permite calcular
cuotas de préstamos, entender los distintos tipos de interés, calcular el
importe de los intereses que se recibirán por un determinado depósito,
determinar el valor actual, valor final, tiempo de duración, y tasa de interés
en operaciones financieras de capitalización y descuento, tanto simples como
compuestas, ejercitar situaciones financieras de sustitución de capitales y
aplicaciones en la banca comercial venezolana, estudiar de cada uno de los
métodos de cálculos para la evaluación financiera de proyectos. etc.
Por otro lado, proporciona habilidades para el diseño de nuevos
productos a la banca, y además capacidad para valorar, calcular
rentabilidades, costes efectivos, etc. de cuantas operaciones surjan en el
mercado con los productos a corto y largo plazo, tanto de renta fija como de
renta variable y con los nuevos instrumentos financieros.
111
Además, ayuda a mejorar la eficiencia y aumentar la rapidez en la
realización de transacciones financieras y ha permitido también ampliar el
acceso de los agentes económicos a una variedad mayor de instrumentos
financieros que les permitan realizar sus transacciones de manera más
cómoda y rápida.
La banca Universal hace uso de diversos instrumentos de financiación,
bancarios, que canalizan el ahorro hacia la inversión y facilitan el acceso de
la empresa a recursos financieros necesarios para el desarrollo de proyectos
de inversión.
112
BIBLIOGRAFÍA
ACHONG Villalobos, Edgar (2.004). Matemática Financiera. McGraw-
Hill, México.
ACEDO, C. y Acedo, A. (1997). Instituciones Financieras. McGraw-
Hill, México.
CISSELL, Robert Y Cissell H. (2.002). Matemáticas Financieras.
Compañía Editorial Continental, 16° impresión. México.
DIAZ Mata, Alfredo y Aguilera. (1.999). Matemáticas Financieras,
Editorial Mc Graw Hill, México.
GARCÍA, Jaime A.(2.000) Matemáticas Financieras. Cuarta Edición.
Editorial Pearson. 2000.
GIL Peláez, Lorenzo.: Matemática de las Operaciones Financieras.
Ed. AC. Madrid, 1987. Pgs. 735.
GIL Peláez, Lorenzo y otros: Matemática de las Operaciones
Financieras: Problemas resueltos. Ed. AC. Madrid, 1991.
PORTUS Govinden, Lincoyan.(1.997). Matemáticas Financieras.
Editorial McGraw-Hill. Cuarta Edición. México.
SABINO, Carlos (1991). Diccionario de Economía y Finanzas. Editorial
Panapo. 1991
VILLALOBOS Pérez, José Luis. Matemáticas Financieras. México.
Prentice Hall, Segunda Edición: 2001. pgs. 480.
113
Leyes:
Ley del Banco Central de Venezuela. Gaceta Oficial de Nº 5.606
Extraordinaria de fecha 18 de octubre de 2002.
Ley de Entidades de Inversión Colectiva. Gaceta Oficial Nº 36.027 de
fecha 22 de agosto de 1996.
Ley General de Bancos y Otras Instituciones Financieras. Gaceta
Oficial Extraordinaria Nº 5.555 de fecha 13 de noviembre de 2001.
Ley del Sistema Nacional de Ahorro y Préstamo. Gaceta Oficial Nº
4.650 de fecha 25 de noviembre de 1993.
Ley Orgánica del TRABAJO. Gaceta Oficial Nº 5.152 de fecha 19 de
junio de 1997.
Ley del Régimen Prestacional de Vivienda y Hábitat. Gaceta Oficial
Nº 38.204 de fecha 8 de junio de 2005.
Referencias electrónicas:
http://www.gva.es/impiva/servicios/publica/edicions/contab.html
http://rcarpediem.8m.com/Curso_de_Contabilidad_8.htm
http://www.infomipyme.com
http://www.banfoandes.com.ve
http:// www.bancomercantil.com
114
http://www.banesco.com/
http://www.bancaribe.com.ve
http://www.provincial.com
i
ii
115
116