garcia, jacinto - santa monica, madre de san agustin

7/27/2019 Garcia, Jacinto - Santa Monica, Madre de San Agustin

1/69

Jacinto Garca

Santa Momea,madre de san Agustn


2/69

JA CIN TO G A RCA

SANTA MNICA,MADRE DE SAN AGUSTN

(Vida y ref lexin)

Editorial REVISTA AGUSTINIANAMADRID 2000


3/69

I l u s t r a c i n d e c u b i e r t a : Santa Mnica, bajo r r e l ieve enma dera , de R emig io So le r. A l ican te (Espa a) (de ta l le ) .

E d i t o r i a l REVISTA AGUSTINIANAR a m o n e t , 32 8 0 3 3 M A D R I DI N T E R N E T : h t t p : / / w w w . a g u s t i n i a n a . c o mE - m a i l : r e v i s t a @ a g u s t i n i a n a . c o mF o t o c o m p o s i c i n e i m p r e s i n :TARAVILLAM e s n d e P a o s , 62 8 0 1 3 M A D R I D

ISB N: 84 -86898-84 -6Deps i to Lega l : M. 13.264 - 2000

I m p r e s o e n E s p a a

I N T R O D U C C I N

M s de una vez , me han ped ido l a v idade san t a M nica . Cu l l e s pod a r ecomenda r? N o e s que no l a s haya , aunque no t an t a s como pa ra pode r e scoge r de acue rdo conla formacin que yo vea en quien haca lademanda . A dems , a lgunas de e s t a s v idas yano se encuen t r an en l a s l i b r e r a s .Por e so , y despus de mucho pensa r lo , medec id a e sc r ib i r e s t a v ida , i n t enc ionadamen tebreve y senci l la y , en cuanto me ha s ido pos ib l e , a m e n a . M i t r a b a j o h a c o n s i s t i d o , e ngran pa r t e , en o rdena r l o que A gus t n e sc r i b i sobre su madre . Esa es la fuente en quebeb en todos l o s au to re s . Y no hay o t r a m ssegura . Por eso , de jar f recuentemente a l h i jol a pa l ab ra ; y , s ab i endo e s to , no mul t i p l i ca rni las ci tas ni siquiera las comillas, con el f inde hacer ms gi l la lec tura .N o c reo que a a lgu ien l e pa rezca demas i a d o l o q u e e n e s t a s p g i n a s s e d i c e d eA gus t n , s i endo l a ob ra maes t r a de M nica .A l p in to r , po r e j emplo , s e l e conoce t ambinpor sus cuadros , que , adems de con templa r los e i n t e rp re t a r los , nos pueden in t roduc i r enel a lma del a r t i s ta .

7
http://www.agustiniana.com/mailto:[email protected]:[email protected]://www.agustiniana.com/


4/69

Tampoco e s mi i n t enc in en t r a r en d i scu s iones de f echas , n i en demas i ados coment a r ios . Cada l ec to r , l ec to ra , ha r l o s suyos .M e l imi to a o f r ece r l o s ma te r i a l e s , pa ra quecada uno saque sus conc lus iones . V o lv i endoa l a comparac in con e l p in to r , l o s apa r t a dos de e s t e l i b ro son como cuadros que cadac u a l p o d r c o n t e m p l a r d e s d e e l n g u l o q u ems l e gus t e , hac i endo sus p rop ia s i n t e rp re t a c i o n e s y s a c a n d o s u s p r o p i a s c o n c l u s i o n e s .N o o b s t a n t e , a a d o , d e v e z e n c u a n d o ,a lgunos puntos para la ref lexin, con e l deseo de que la v ida de los santos no se reduzca a s imple admi rac in , s ino que nos mueva a imi t a r los , y nos s i rva pa ra i l umina r l o sn u e v o s c a m i n o s d e n u e s t r a v i d a . C u n t a s e s p o s a s t e n d r n q u e c o n v i v i r ,como M nica , con un mar ido , s i no pagano ,s a p a r t a d o c o m p l e t a m e n t e d e l a p r c t i c a r e l i g iosa ! Cun ta s madres t endrn a lgn A gus t n po r qu i en r eza r y has t a l l o r a r en p re sen c ia de l Seor!E s p e r o q u e l a l e c t u r a y m e d i t a c i n d ees ta cor ta b iograf a te ayude a descubr i r , enes t a San ta , un mode lo acabado de e sposa , demadre , de v iuda . U n mode lo , sob re t odo , dev i d a h u m a n a y r e l ig i o s a . U n m o d e l o p a r ain t en t a r , t ambin t , r ea l i za r con i l u s in l aobra ms marav i l l o sa de t u v ida .

8

1PATRIA Y HOGAR

C u a n d o n a c i M n i c a , h a c a p o c o s a o sq u e h a b a n t e r m i n a d o l a s t e r r i b l e s p e r s e c u c iones con t r a l o s c r i s t i anos . E l c r i s t i an i smo ,c o n t r a l o q u e h u m a n a m e n t e s e p o d a e s p e r a r , e s t aba pu jan t e , cumpl i ndose a l p i e del a l e t r a l o q u e h a b a p r o n o s t i c a d o e l g r a napo log i s t a Te r tu l i ano : que l a s angre de l o smr t i r e s s e r a s emi l l a de c r i s t i anos . E l c r i s t i an i smo e ra de aye r y l o l l enaba todo , ene x p r e s i n d e l m i s m o a p o l o g i s t a a f r i c a n o .Es t ab a f lo reciente en m uc ha s r eg io nes de lnor t e de f r i ca , adems de en o t r a s p rov in c i a s d e l I m p e r i o R o m a n o .El cr i s t ianismo, a mediados de l s ig lo IV ,h a b a p e n e t r a d o ya p r o f u n d a m e n t e e n e lent ramado socia l . La Ig les ia haba sa l ido for t a l ec ida de l a p rueba , y e l pagan i smo , deb i l i t ado y en r e t i r ada .S in embargo , no e r a f c i l . Las he re j a s ,como e l dona t i smo , e l a r r i an i smo . . . , l a s s ec t a s , c o m o el m a n i q u e s m o , y l os l t i m o sza rpazos de l a s pe r secuc iones cons t i t u an unse r io pe l ig ro pa ra l o s s egu idores de Cr i s to .

9


5/69

Este es e l escenar io en que se desa r ro l ll a v ida de nues t r a San ta .

N ac i M nica en Tagas t e , pe r t enec i en t e ,en aque l t i empo , a l a p rov inc i a romana deN umid ia . Cor r a e l ao 331 .Tagas te es hoy Souk Arhas , en Argel ia .L o s p a d r e s d e M n i c a g o z a b a n d e b u e n apos i c in soc i a l y e r an buenos c r i s t i anos .Con los padres de Mnica v iv an dos cr iadas. U na de e l l a s , en t r ada en aos , que r iday r e spe t ada . Condescend ien t e y a l a vez se ve ra con los n ios , has t a e l agua pa ra bebe rl e s t a s a b a , p a r a q u e s e a c o s t u m b r a r a n amodera r l o s ape t i t o s . M s que a su madre ,M nica debe su fo rmac in a l a d i l i genc i a ycelo de es ta anciana y f ie l s i rv ienta 1 .

Para la reflexin. Bien e s t a r p regu n ta r nos: L o s p a d r e s q u e c o n d e s c i e n d e n c o n t o dos l o s cap r i chos de sus h i jo s , l e s e s t ne d u c a n d o b i e n ?Desde la infancia , cada uno es t l lamado t ambin a hace r l a expe r i enc i a de l o ques igni f ica la pr ivacin y e l ayuno, para for jara s su ca rc t e r y domina r sus i n s t i n tos , en

1 Conf. IX, 8.10

par t i cu l a r e l de l a poses in exc lus iva pa rau n o m i s m o 2 .Los n ios son capaces de hace r g randessacr i f ic ios , s i se les mot iva , como vemos, pore j e m p l o , c o n l o s n i o s d e F t i m a : L u c a ,F r a n c i s c o y J a c i n t a . C u n t a s m a d r e s e n s e a n a l o s n i o s ava lo ra r e l s ac r i f i c io , adems de ensea r l e s ausa r sus j ugue te s?

2 JUAN PABLO II , Mensaje para la cuaresma de 1994.Ecclesia, n. 2670, p. 190.11


6/69

2BORRACHUELA

M nica , n ia an , r ec ib i de sus padrese l encargo de sacar e l v ino de la cuba paraservi r lo a la mesa .Virtuosa, pero nia al f in, se dej l levarde l a cu r ios idad . U n t mido con tac to e l p r i mer d a ; un beso ms p ro longado despus . A lf in , un buen sorbo. Y as todos los d as , Yes que , qu i en desp rec i a l a s cosas pequeas ,poco a poco cae r en l a s impor t an t e s , comoadvier te e l Ecles ias ts (19,1) .Una de las cr iadas era tes t igo de la t ra vesu ra de M nica ; pe ro se l o consen t a , has t a que un d a , t e rmin echndose lo en ca ra ,n o p a r a c o r r e g i r l a s i n o p a r a m o r t i f i c a r l a : E r e s u n a b o r r a c h u e l a .

E l r ep roche de l a c r i ada fue su f i c i en t ep a r a q u e l a p e q u e a M n i c a c a y e s e e n l acuen ta de l a f ea ldad de su compor t amien to .A pa r t i r d e e se d a , se acab a ro n los so rbosi n d i s c r e t o s .A gus t n comen ta r en e l l i b ro noveno desus Confes iones : V os , Seor , que gobe rn i slas cosas del cielo y de la t ierra. . . , con la in-12

sensa t ez de un a lma h i c i s t e i s a o t r a j u i c io sa . S i a lgu i en , pues , s e enmienda por t u pa l ab ra , no lo a t r i buyas a t u v i r t ud o mr i to s 3 .Agust n ca l i f ica de insensa tez la conduct a de l a c r i ada que r ep rend i pa ra he r i r nopa ra cu ra r ; pe ro , con t a l r ep roche , M nica sev o l v i j u i c i o s a d e t e n i e n d o s u c a d a p o r e lp e l i g r o s o t o b o g n d e l a i n t e m p e r a n c i a .

Para la reflexin.Cmo corre gim os a losn ios? Como l a c r i ada a M nica? Padres ,no exaspe r i s a vues t ros h i jo s 4 .E l cua t ro po r c i en to de l o s n ios e spaol e s son v c t imas de ma los t r a tos . La v io l en c ia no slo afec ta a la v c t ima di rec ta , s inoque amenaza e l t e j i do en t e ro de l a soc i edadcivil . A es ta co nclu s in l lega el anl i s i s queexpe r tos de t odo e l mundo h i c i e ron en V alencia (Espaa) sobre la v io lencia f s ica cont r a l o s n ios 5 .A dems de e s t a v io l enc i a f s i ca , ex i s t etambin la v io lencia verbal . Las sae tas a t raviesan e l cuerpo; y e l a lma, las malas pa labras , ensea Bal tasar Gracin en El ar te del a p r u d e n c i a .

3 Conf. IX, 8.4 Col. 3 ,21 .5 ABC, 2-11-98, p. 57.13


7/69

3E S P O S A

D e l a in f anc i a y j uve n tud de M nica sa bemos b i en poco . A gus t n d i ce de e l l a quef ue e d u c a d a e n h o n e s t i d a d y t e m p l a n z a , ysu j e t a ms po r t i , Seor , a sus padres quepor sus padres a t i 6 .M n ica con t r a jo ma t r imon io con Pa t r i c io ,a n n o c r i s t i a n o . U n m a t r i m o n i o m i x t o e n t r e p a g a n o y c r i s t i a n a , f r e c u e n t e e n a q u e lt i e m p o .A gus t n a f i rma que fue dada en ma t r i mon io . Pos ib l emen te , po r l o t an to , no fueM n i c a q u i e n e l i g i a l h o m b r e c o n q u i e nhab a de fo rmar una f ami l i a . Cos tumbres dea q u e l t i e m p o . M n i c a t a m b i n p a g a r t r i b u t o a e s t a m e n t a l i d a d , c o m o v e r e m o s .

Pa t r i c io e r a un func iona r io mun ic ipa l enTagas t e , pe r t enec i en t e , econmicamen te , a l ac l a s e m o d e s t a . E l m a t r i m o n i o P a t r i c i o - M -n i c a p o s e a a l g u n a s t i e r r a s y u n a v i a a lm e n o s ; c r i a b a n , q u i z s , u n o o m s c e r d o s ,pues A gus t n r e f i e r e que , cuando una noche ,Conf. II, 3-4; IX, 4, 8 y 9.

14

l y o t ros moza lbe t e s roba ron l a s pe ra s de lv e c i n o , a u n q u e e l l o s c o m i e r o n a l g u n a s , l a sr o b a r o n p a r a e c h r s e l a s a l o s c e r d o s . U n aeconoma , como vemos , su f i c i en t e pa ra cu b r i r l a s n e c e s i d a d e s e l e m e n t a l e s ; p e r o s i npos ib i l i dades , po r e j emplo , pa ra cos t ea r l o ses tud ios supe r io re s de l o s h i jo s .E r a u n h o g a r c o n p r o b l e m a s e c o n m i c o s ,con p rob lemas de conv ivenc ia ; pe ro t odos sefue ron r e so lv i endo , g rac i a s , p r inc ipa lmen te ,a l a s v i r t udes de M nica , sos t en ida po r e lbrazo de quien cuida de las aves de l c ie lo yde los l i r ios de l campo.M nica s i rv i a su mar ido como a su se or . Y e s to , i nc luso , cuando Pa t r i c io comenz a ser le inf ie l . Mnica lo saba ; pero de ta lmanera sopor t sus i n f ide l idades , que nunc a t u v o c o n t i e n d a a l g u n a c o n l p o r e s t emot ivo . Espe raba que l a mi se r i co rd i a de D iosdescend ie se sobre l .Pe ro M nica no se con ten t con e spe ra r lo todo de Dios . El la h izo lo que es taba ensu mano : s e a f an pa ra gana r pa ra D ios a sumar ido . Q u h i zo? A caso se rmonea r l e , r e p r o c h a r l e s u c o n d u c t a ? N o . M n i c a h a b l a b ade D ios a su mar ido con sus cos tumbres , conla s que D ios l a embe l l ec a y he rmoseaba .M n i c a p r e d i c a b a c o n s u s c o s t u m b r e s ,con sus v i r t udes , con su v ida san t a .Q uin l e hab a enseado e sa l ecc in de

15


8/69

s a b i d u r a ? N o s e r a l a P a l a b r a d e D i o s ,e n e s t e c a s o d e P e d r o , c u a n d o a c o n s e j a al a s m u j e r e s q u e s e a n s u m i s a s a s u s m a r i dos para que , s i a lguno no cree en la Palab r a , s e a c o n q u i s t a d o n o p o r p a l a b r a s , s i n op o r l a c o n d u c t a c a s t a y r e s p e t u o s a d e s u sm u j e r e s ? 7Y cmo se compor t Pa t r i c io con M ni ca? Pa t r i c io e r a muy ca r ioso ; pe ro , a veces ,t a m b i n m u y i r a c u n d o y h a s t a f e r o z , c o m olo ca l i f ica Agust n . Mnica , cuando lo ve ai r r i t ado , ca l l aba . S lo despus de pasada l ato rmen ta , s i l o c r e a opor tuno , l e expon a l a sr azones de su p rocede r . Y e s t e mi smo cami no r ecomendaba segu i r a l a s amigas que sequejaban de los malos t ra tos f s icos de susm a r i d o s . N u e v a l e c c i n d e s a b i d u r a . E lsab io se ca l l a has t a e l momento ju s to 8 . N odevo lv i s i n su l to po r i n su l to , aconse j a s anP e d r o .C o n t a l c o m p o r t a m i e n t o , M n i c a s e g a n e l r e spe to , e l amor y l a admi rac in de Pa t r i c io .F ina lmen te , ya en lo pos t r e ro de l a v idat empora l de su mar ido , l e gan pa ra D ios , yen l , f iel ya, no tuvo que l lorar lo que hab a t en ido que to l e r a r cuando e ra i n f i e l . Su -

7 / Pe . 3,1-2,9.8 Eclo. 20,7 .16

ced a e s to en e l ao 371 9 , c u a n d o M n i c acon taba 40 aos de edad .Para la reflexin.A Mnica , su tc t ica , sumanera de ob ra r , l e d io buenos r e su l t ados .Tambin a o t r a s e sposas que l a imi t a ron .La Palabra de Dios d ice que la esposa es tsu j e t a a su mar ido ; pe ro t ambin ex ige a lm a r i d o q u e a m e a s u e s p o s a c o m o C r i s t oama a su Ig l e s i a . Po r o t r a pa r t e , t ambin e sdoc t r ina de l Evange l io que e l p r imero en t r enosot ros sea e l l t imo y servidor de todos . Simar ido y muje r pus i e r an en p rc t i ca l o que

l a Pa l ab ra de D ios l e s aconse j a , no habr ape l eas , n i ma los t r a tos . M nica p rocur cumpl i r la par te que a e l la le incumba . Y le fueb i e n .Las in jus t ic ias cont ra la mujer de hoy sonmuchas . Son decenas de mi l lones l a s muje r e s y n i o s e x p l o t a d o s s e x u a l m e n t e c o m onegocio (ABC, 28-2-99, p . 49) .F e r n a n d o l v a r e z d e M i r a n d a , s i e n d oD efensor de l Pueb lo , p id i l a r e fo rma de la r t c u l o 1 0 4 d e l a L e y d e E n j u i c i a m i e n t oCr imina l , pues to que todav a a lude a l de re cho de co r r ecc in de l mar ido y a l a ob l iga -

9 DEL ESTAL, Gabr ie l , Ao Cristiano, BAC, 4 dem a y o .17


9/69

t o r i edad de obed ienc i a de l a e sposa a l mar i do (ABC, 4-3-98, p. 77).Juan Pab lo I I denunc i l a s t r abas que ent a n t a s p a r t e s d e l m u n d o i m p i d e n t o d a v a l ain tegrac in de la mujer en la v ida pol t ica ,socia l y econmica (ABC, 9-3-98, p. 53). C u n t a d e s i g u a l d a d , d i s c r i m i n a c i n yhas ta esc lavi tud para la mujer de hoy! El rep a r t o d e l t r a b a j o d o m s t i c o , h a d i c h o p o re j emplo una voz au to r i zada , e s l a a s igna tu r a p e n d i e n t e . L a s m u j e r e s e s t a m o s a c o m p l e jadas . Si nos quejamos, la respues ta es : Puesno trabajis (ABC, 8-3-98, p. 51).

18

4CON LA SUEGRA

Y a e s p r o v e r b i a l l o m a l q u e c o n g e n i a nnue ras y suegras . Suegra , n i aun de azca re s b u e n a , p r e d i c a e l r e f r n . M n i c a t u v oque hacerse v io lencia para que en e l la no sec u m p l i e r a e s e p r o v e r b i o .Parece ser que Mnica de j la casa de suspadres y se fue a vivir a la casa de su marid o . Pa t r i c io t en a , a l pa rece r , va r i a s c r i adas .A l g u n a s d e s t a s s e d e d i c a r o n a s e m b r a rdesavenenc ia s , a l l eva r ch i smes a l a suegracon t r a J a nue ra .M n i c a l o s o p o r t t o d o c o n m a n s e d u m bre y r edob l l a s a t enc iones con su suegra .s t a comprend i dnde e s t aba e l ma l y p i d i a su h i jo Pat r ic io que apl icase e l merec ido cas t i go a l a s c r i adas c i zae ras .Pat r ic io , n i cor to n i perezoso, no se l imit a una co r r ecc in ve rba l , s i no que , i nc lu so , prop in unos buenos azo te s a l a s cu lpa b l e s . E l r emed io su r t i e f ec to . Se acaba ronlos comadros y volvi la paz a l hogar 1 0 .

10 Conf. IX, 9.19


10/69

P o s i b l e m e n t e M n i c a s e g u i p o r e s t o sconsejos de la Palabra de Dios : que no dev o l v a m o s m a l p o r m a l ; q u e p r o c u r e m o s g a na rnos e l ap rec io de t odos l o s hombres ; que ,en cuan to e s t de nues t r a pa r t e , v ivamos ena r m o n a u n o s c o n o t r o s .Y con un l engua je m s inc i s ivo tod av a :S i t u enemigo t i ene hambre , da l e de comer ;s i t i ene sed , da l e de bebe r , que , hac i endoe s t o , a m o n t o n a r s a s c u a s e n c e n d i d a s s o b r esu cabeza 1 1 .

11 Rom. 12 , 16-21.20

5E S P E R A N D O A L H I J O

Si A gus t n ap rend i a amar a J e suc r i s to ;s i l leva en s esos como f i lamentos que v i b ran s i empre po r D ios y l a ve rdad ; s i aun enmed io de sus ex t r av os ha conse rvado e sasch i spas de honor que j ams l l ega rn a ex t in gu i r se ; s i e s na tu ra l en su co razn e l ho r ro ra lo que degrada y envi lece , as como a lascosas fugaces , t odo e so no cesa de r epe t i rque lo adqu i r i ya desde e l s eno de mi madre; como s i a l expresarse de es te modo qui s i e r a ensea rnos cun ta hab a s ido en e sosnueve meses l a he rmosura , l a e l evac in , l ag r a n d e z a y l a s a n t i d a d d e l o s p e n s a m i e n t o sque ocupa ron a aque l l a que l e d io e l s e r 12.

k "k "k

Para la reflexin. El t ab aqu i sm o , e l a l co ho l i smo , l a d rogad icc in de l a madre i n f lu ye en la sa lud f s ica de l no nacido.Si los v ic ios de la madre inf luyen en la12 BOUGAUD, Historia de santa Mnica, 7. a ed., Madrid 1935, p. 82.

21


11/69

s a l u d c o r p o r a l del hijo no n a c i d o , no influir n t a m b i n , en es t e ca so pos i t i vamen te , lasv i r t u d e s de la m a d r e en la p s i c o l o g a deln u e v o s e r ? A u n q u e no se p u e d a c o n s i d e r a rc o m o un c a s o n a t u r a l , no s a l t de g o z oJ u a n el B a u t i s t a en el s e n o de I sabe l ?E s muy l a u d a b l e que las madres c r i s t i a nas , esc r ibe san F r a n c i s c o de Sales , of rezcana la Divina Majes tad los f ru tos de su s e n o ,a u n a n t e s de h a b e r n a c i d o ,3.E l d o c t o r J o r g e C s a r M a r t n e z , m d i c op e d i a t r a - n e o n a t l o g o , a f i r m a : El b e b quea n no ha n a c i d o d e p e n d e de su m a d r e p a r asu b i enes t a r , e s t compar t i endo sus c o s t u m

b r e s de v i d a s e g n a l g u n o s i n v e s t i g a d o r e s ,s u s e x p e r i e n c i a s e m o c i o n a l e s t a m b i n . (...)Cuando e s t s a l eg re y en paz c o n t i g o m i s m a ,e l beb se bene f i c i a r de tu b i e n e s t a r y seg u r a m e n t e c o m p a r t i r tu fel icidad 14.L a a p r e c i a c i n o c r e e n c i a de san A gus t n ,si en v e r d a d as lo a f i rm , no es t , pues , desm e n t i d a , s i n o ms b i e n c o n f i r m a d a , por lasi n v e s t i g a c i o n e s de n u e s t r o t i e m p o . No deb e r n t e n e r l o muy en c u e n t a las f u t u r a sm a d r e s ?

13 S. FRANCISCO D E SALES, Introduccin a la vida de-vota, 3.a p a r t e , c. 78.14 MARTNEZ, Jorge Csar, El increble universo delrecin nacido. E d i c i o n e s L i d i u m . B u e n o s A i r e s 1989,pp. 16-17.22

6L O S H IJO S

C u a n d o M n i c a c o n t a b a v e i n t i d s a o sd e e d a d , t u v o su p r i m e r h i j o , A g u s t n .D e s p u s l l e g a r n o t r o s dos: N a v i g i o y Perp e t u a .A l poco t i empo de nace r A gus t n , M nicalo llev a la iglesia y p i d i al s a c e r d o t e quel o i n sc r ib i e se en el n m e r o de los c a t e c m e n o s , es deci r , en el n m e r o de los quea s p i r a b a n a r ec ib i r el s a c r a m e n t o del b a u t i s m o . Se s ign al n i o en la f rente con la se a l del c r i s t i a n o y se le dio a g u s t a r u n o sg r a n o s de sal, c o m o s m b o l o de la i n c o r r u p -t i b i l i dad de la fe.M n i c a i n c u l c en el c o r a z n de sus hijo s el a m o r a D i o s y la fe en la vida e ter n a ; p r o c u r que Vos, Dios mo, fueseis mip a d r e , ms que a q u e l que me h a b a e n g e n d rado pa ra e s t a v ida t e r r ena . A gus t n conf i e sa de s m i s m o que su m a d r e g r a b en sua l m a un g u s t o e s p e c i a l por el n o m b r e deC r i s t o , p i a d o s a m e n t e b e b i d o con la l e c h ed e mi m a d r e , h a s t a tal p u n t o que c u a l q u i e re s c r i t o d o n d e no a p a r e c i e s e e s t e n o m b r e ,23


12/69

a u n q u e de esti lo elegante, no le l lenaba delt o d o 1 5 .Agustn, enfermo.Siendo an nio, Agust n se s i n t i r e p e n t i n a m e n t e a q u e j a d o por unfuerte dolor, que le p u s o a las p u e r t a s de la

muer te . Vos vis te is , D ios mo, con qu ferv o r y fe p e d a mi p i a d o s a m a d r e el b a u t i s m o . El pe l ig ro pas con la m i s m a r a p i d e zc o n que hab a l l egado y no se p e n s ms ene l bau t i smo , cosa que A gus t s l amen ta r a y,y a o b i s p o , c o m b a t i r la p r c t i c a de difer i r elb a u t i s m o de los nios . Cunto mejor , escr i be Agust n que mi a l m a h u b i e s e s i d o r o b u s t e c i d a p r o n t o con la grac i a del s a c r a m e n t o !Mejor fuera , sin d u d a ; p e r o mi m a d r e p r e vea ya las m u c h a s y graves t en t ac iones quem e a m e n a z a b a n , p a s a d a la n i e z 1 6 .No deja de c a u s a r n o s c i e r t a e x t r a e z a laac t i t ud de M n i c a ; p e r o p e n s e m o s en que lasc o s t u m b r e s de e n t o n c e s no e r a n c o m o lasn u e s t r a s y que la d i sc ip l ina de la Ig les ia , dea q u e l t i e m p o , era m u c h o m e n o s e x i g e n t e quela de hoy.M i madre , e sc r ibe A gus t n , c r i a sus hi-

15 Conf. III, 4. Desag rad a Agustn , por ejemplo , noe n c o n t r a r en el Hortensio, de C icern , el n o m b r e deJess .16 Conf. I, 11.24

j o s a l u m b r n d o l o s t a n t a s v e c e s cuantas veaq u e se d e s v i a b a n de D i o s 1 7 .Para la reflexin.Qu pasa con los ni o s que m u e r e n sin el b a u t i s m o ?La Igles ia conf iesa que no p u e d e h a c e ro t r a cosa que e n c o m e n d a r l o s a la mise r i co r d i a d iv ina , como hace en el r i to de las exeq u i a s por el los . (...) No es, p u e s , de e x t r a a rq u e la Ig les ia haga una a p r e m i a n t e l l a m a d aa los p a d r e s p a r a que b a u t i c e n a sus hi josd e n t r o de las p r i m e r a s s e m a n a s d e s p u s den a c e r 1 8 .

17 Conf. IX, 9.18 Catecismo de la Iglesia Catlica, 1992, n. 1261 , yCdigo de Derecho cannico, c a n o n 867,1 .25


13/69

7RELACIN CON LAS VECINAS

H ermosa e s t ampa l a que nos o f r ece A gus t n de su madre . A l le de jo la pa labra 1 9 .A e s t a s i e r v a t u y a , l e h a b a s o t o r g a d o ,D ios mo , o t r a dd iva muy g rande .Es t a dd iva que e l Seor conced i a M n i c a c o n s i s t a e n s u e s p r i t u p a c i f i c a d o r .Cuando en t r e dos o ms pe r sonas su rg a a l g u n a d i s c o r d i a , M n i c a b u s c a b a l a o c a s i npa ra hace r de conc i l i adora . D espus de ha b e r o d o l a s a m a r g a s r e c r i m i n a c i o n e s d ea m b a s p a r t e s , j a m s i b a a c o n t a r a u n a l oque hab a o do a l a o t r a . So lamen te comun i c a b a l o q u e p o d a c o n t r i b u i r a d e s e n c o na r l a s y r econc i l i a r l a s .

Pequea me pa rece r a e s t a v i r t ud , s i unat r i s t e expe r i enc i a no me hub ie ra hecho ve rl a i nnumerab le can t idad de pe r sonas que vanno s lo a comunica r a l o s enemigos eno ja dos l o que d i j e ron sus enemigos , s i no queaaden lo que no d i j e ron .

9 Conf. IX, 9.26

A s e r a mi madre , s i endo t su maes t roin t e r io r en l a e scucha de su co razn .C u a n d o a l g u n a a m i g a o v e c i n a m o s t r a b aen su ros t ro las seales evidentes de los gol pes r ec ib idos de su r e spec t ivo mar ido , M n i c a l e r e c o m e n d a b a q u e r e s p e t a r a a s u m a r ido y que no discut iera con l . Las que lehacan caso , se fe l ic i taban por los buenos resul tados de es te consejo .T o d o s l o s q u e c o n o c a n y t r a t a b a n c o nM n i c a , t e a l a b a b a n , h o n r a b a n y a m a b a n e ne l l a , po rque sen t an tu p re senc i a en su co ra

zn , a t e s t i guada por l o s f ru tos de una conv e r s a c i n s a n t a .* * *

Para la reflexin y el compromiso. Nohace mucho , l e en una panca r t a e l l ema deu n a c a m p a a c o n t r a l o s m a l o s t r a t o s a l amujer : Si te pega , no te quiere ; denunca le .Q u ince s ig los nos sepa ran de san t a M n i c a , y c a b e p r e g u n t a r s e : h e m o s p r o g r e s a do mucho en conv ivenc ia , en t o l e r anc i a , encomprens in? Lo que se cuen ta de l a s vec i n a s d e M n i c a no contina sucediendo ennues t ros d a s? Q uin no conoce casos ac tua les de agres iones f s icas de los mar idos , delos compaeros sen t imen ta l e s a su pa re j a?

27


14/69

E n e l c e n t r o M u j e r 2 4 h o r a s f u e r o natendidas 1 .716 mujeres y se regis t raron 752d e n u n c i a s e n 1 9 9 8 2 0 .Esc r ibe uno a tu rd ido por l a desazn queproduce l a muer t e f e roz en nues t ro pa s , ca s iuna vez po r s emana , de una muje r a se s ina da po r su cnyuge .El cr imen es cas i s iempre e l c ier re de te ln de un his tor ia l nefas to , urdido, ao t rasa o , por du ras humi l l ac iones , ag re s iones ve r ba l e s y ma los t r a tos f s i cos , que l a muje rag rav iada fue sopor t ando por t emor a r ep re s a l i a s , i n c e r t i d u m b r e s d e f u t u r o o h u n d i m i e n t o m o r a l d e su a u t o e s t i m a . Y c u a n d o e lvaso r ebosa y se a t r eve a denunc ia r a l va rnd e s a p r e n s i v o , s e e n c u e n t r a c o n u n a s l e y e sa t e n u a n t e s , u n a s i n t e r p r e t a c i o n e s j u d i c i a l e sb e n v o l a s y u n a s r e d e n c i o n e s p e n i t e n c i a l e sd i f c i lmen te comprens ib l e s .( . . . ) Qu cabe esperar de la legi t imacinsoc i a l de l a s r e l ac iones p rema t r imon ia l e s ol a cohab i t ac in de l o s nov ios , de l a s un ionesinformales o de las pare jas de hecho? ( . . . )Pe ro t ambin se dan , y a mi l l a r e s , amorespe rdurab le s en ma t r imon ios magn f i cos , s i g nados por la f ide l idad y por e l amor fecundo (A nton io M onte ro , a r zob i spo de M r ida -Badajoz: ABC, 2-11-98, p . 54) .

20 ABC, 7-2-99, p. 66.28

L u c h a r c o n t r a l o s m a l o s t r a t o s , c u a n d ocomienzan y an t e s de que degene ren en t r a g e d i a , es e l p r i n c i p a l o b j e t i v o d e m u c h a sa s o c i a c i o n e s .S i t e pega , no devue lvas ma l po r ma l ,conse rva l a compos tu ra , no l e p i e rdas e l r e s p e t o , no discutas con l , p ide consejo . No seabandona a qu i en se ama , s e l e ayuda . Teaconse j a r a o t ro camino san t a M nica?

29


15/69

8C O N L O S P O B R E S Y P E R E G R I N O SM nica d i s f ru t aba ayudando a l o s pobres .Su dicha era grande cuando se le of rec a laopor tun idad de l ava r l o s p i e s a a lgn pe re g r ino o conso la r a a lgn en fe rmo 2 ' .A gus t n a f i rma que su madre hac a f r e cuen te s l imosnas , que agasa j aba y se rv a alos he rmanos en l a f e .Ya en Miln, Mnica, casi al f inal de su

v i d a , c o n t i n u a r p r a c t i c a n d o l a c a r i d a d c o nlos neces i t ados , a qu i enes socor r a s egn susp o s i b i l i d a d e s 2 2 .Del e jemplo de su madre , aprender a Agust n la compasin para con los neces i tados . DeAgust n , ya obispo, escr ib i san Pos idio quenunca se o lv idaba de los pobres , socorr indoles de lo que se provean l y sus comensales,esto es, o de las rentas y posesiones de la Iglesia o de las ofertas de los fieles. Mand, incluso, fundi r los vasos sagrados para socorrer alos cautivos y a otros indigentes 2 3 .21 Del Estal , Gabr iel , Ao cristiano, 1959. BAC, 4 demayo. El P. Ulpiano lvarez, en Santa Mnica. Retratode una madre, p . 21 , c i ta o t r as ob ras a t r ibu idas a san taMn ica , que cons idera poco fundadas .22 Conf. V, 9 y VI, 2.23 S. Posidio, Vida de san Agustn, 23 y 24. En Obrasde san Agustn, t. I , BAC.

30

9L O S E ST U D IO S D E L O S H IJO S

Pa t r i c io y M nica se p reocupa ron de da runa buena fo rmac in cu l tu ra l a A gus t n . Lomandaron a l a e scue l a de l pueb lo , Tagas t e .Ks d e s u p o n e r q u e h a r a n o t r o t a n t o c o nN av ig io y Pe rpe tua .E l maes t ro o maes t ros (A gus t n s e expre s a e n p l u r a l ) e r a n c r e y e n t e s c o n v e n c i d o s .K i los os i nvocaban , e sc r ibe A gus t n ; y dee l los ap rend yo que so i s un se r g rande , quea u n q u e n o m a n i f i e s t o a n u e s t r o s s e n t i d o s ,p o d i s o r n o s y s o c o r r e r n o s . Y a s , d e s d en io , comenc a i nvoca ros como a mi r e fu g io y amparo ; y mi l engua se so l t a hab la rcon l a i nvocac in de vues t ro nombre ; y aunq u e p e q u e o , o s r o g a b a c o n n o p e q u e oafec to que no me azotasen en la escuela . Ycuando no me oa is ( lo cual no era s ino param i e n s e a n z a ) , l a s p e r s o n a s m a y o r e s , y a u nmis padres , que no que r an que me suced ie sema l a lguno , r e anse de mi s azo te s , que e r ane n t o n c e s p a r a m u n m a l g r a n d e y p e s a d o .A gus t n acud i a l a e scue l a de Tagas t edesde los s ie te a los once aos . Despus , de l

31


16/69

365 a l 369 , cu r sa l o s e s tud ios de enseanzamed ia en M adaura , pob lac in a 24 k i lmet ros de Tagas te . Comienza a gus tar le e l la t ny a descol lar por su ingenio ent re sus cond i sc pu los ; pe ro t ambin l e gus t aban los j ue gos y l o s e spec t cu los , que l e d i s t r a an de le s tud io . Pecaba yo , Seor D ios mo , que b r a n t a n d o l o s p r e c e p t o s d e m i s p a d r e s ymaes t ros ; pues podr a yo despus hace r buenuso de l a s l e t r a s que lo s mos , cua l e squ ie raq u e f u e s e n s u s i n t e n c i o n e s , q u e r a n q u ea p r e n d i e s e 2 4 .

Conf. I, 9-10.32 33


17/69

10LA EDUCACIN SEXUAL DE LOS HIJOS

Por f a l t a de r ecu r sos econmicos , A gus t nn o p u e d e c o m e n z a r l o s e s t u d i o s s u p e r i o r e s .U n ao de fo rzadas vacac iones en Tagas t e .Es t en e l dec imosex to ao de edad , que lca l i f ica de zarza l de lasc iv ia . Las espinas demi l a sc iv i a c r ec i e ron por enc ima de mi ca b e z a , y n o h u b o m a n o q u e l a s a r r a n c a r a .M uy a l con t r a r o , aque l pad re , a l ve rme conla s s ea l e s de l a pube r t ad , como sa l t ando degozo por tener n ie tos , se lo d i jo a mi madrea l b o r o z a d o ; a l b o r o z a d o c o n l a e m b r i a g u e zcon que e s t e mundo se o lv ida de V os , suCreador , y ama, en lugar de Vos , a la c r ia tur a , t omado de l v ino de su pe rve r sa vo lun tad ,abat ida a las cosas ba jas .M n i c a , p o r e l c o n t r a r i o , s e s o b r e s a l t con p i adoso t emor ; pues , aunque yo no e r atodava cr i s t iano, temi e l la que yo s iguiesel a s t o r c idas s endas po r donde andan los queos vuelven las espaldas (Jer. 2,27) .E l a m b i e n t e , l a s m a l a s c o m p a a s , l a slec turas f r ivolas . . . l a oc ios idad. . . sumergierona Agust n er t e l mar embravecido de las pas iones de la carne .34

M nica l e hab la , l e co r r ige , l e amones -tu a so l a s . Con g ran enca rec imien to p ide asu h i jo que no se de je ar ras t rar por la lujur ia .Agust n se r e de es tas prdicas , mujer i les para l . Ms ta rde reconocer que estos consejos eran vues t ros , Seor , y yo no10 saba . No sab a qu e era is Vos e l qu e m ehab laba i s po r e l l a 2 5 . En tonces por qu seque ja de que no hubo una mano que l e s a i-ara de aquel zarzal?

it i< je

Para la reflexin y el comprom iso.La seora Lolo Rico anal iz los contenidos de se isi ade na s de la te levis in f ranc esa de un a sem a n a . D u r a n t e u n a s e m a n a , l o s f r a n c e s e shab an s ido t e s t i gos t e l ev iden te s de 670homic id ios , 15 secues t ros , 848 pe l eas , 419I mieos , 14 secues t ros de menores , 11 robos ,H su i c id ios , 32 casos de ca p tu ra de r e hen es ,11 de tor tura , 18 de droga , 9 defenes t rac iones, 19 in t en tos de e s t r angu lamien to , 11 ep i sodios b l icos , 11 s t r ip- tease y 20 escenasde amor . . . a t revidas . Boni ta escuela!H a y q u e r e a c c i o n a r c o n t r a e se a t r o zmercado de v io l enc i a , s exua l idad ma l enca min ada , t r i un fo f c il y e s tup idez q ue los

" Conf. II, 3.35


18/69

n i o s se ven o b l i g a d o s a m i r a r en la p e q u e a pan ta l l a (Vida Nueva, 1993, n. 1885, p. 3).N o es que la t e l e sea m a l a . Lo quee s m a l o es el mal uso que h a c e m o s de lam i s m a .Los padres debe r an con t r ibu i r ac t i vamente a f o r m a r en sus hijos hbitos en el uso dela te levis in que c o n d u z c a n a un sano desa r r o l l o h u m a n o , m o r a l y r e l i g ioso . D ebe r aninformar p r e v i a m e n t e a sus h i jos sobre elc o n t e n i d o de los p r o g r a m a s y, c o n s e c u e n t e m e n t e , h a c e r una e l e c c i n c o n s c i e n t e . . . Ypor qu no dialogar con los hi jos sobre alg u n o s p r o g r a m a s de t e l ev i s in , pa ra que vay a n a p r e n d i e n d o a va lo ra r los? Los p a d r e s , av e c e s , a b d i c a n de su d e b e r de p r i n c i p a l e se d u c a d o r e s , c o n f i a n d o a la te le el p a p e l den ie ra ( J U A N P A B L O II, en la XXVIII Jomada Mundial de las Comunicaciones Sociales).P o r lo que r e s p e c t a a la e d u c a c i n s e x u a ld e los hi jos , segn una e n c u e s t a h e c h a porS O F R E S , el 62 por c i e n t o de las p e r s o n a se n c u e s t a d a s o p i n a que c o r r e s p o n d e en p r i m e r l u g a r a los p a d r e s . El r e s to p i ensa quee s c o m e t i d o de los pro feso res o m a e s t r o s , ob i e n que d e b e h a c e r s e en c o l a b o r a c i n dep a d r e s , m a e s t r o s y e s p e c i a l i s t a s (LE M O A L ,Pau l , Una autntica educacin sexual. Ed.Marfi l , 5.a ed., p. 175).A qu n i o no le g u s t a ms ver la te le-36

visin que e s t u d i a r m a t e m t i c a s ? A q u e l unoy uno, dos; dos y dos, c u a t r o me r e s u l t a b au n a i n s o p o r t a b l e c a n t i l e n a ; en c a m b i o , erap a r a m d u l c s i m o e s p e c t c u l o la vana f bula del caba l lo de m a d e r a l l e n o de g u e r r e r o s ,y el i n c e n d i o de Troya (Conf. I, 13).A es te ro infernal de las fbulas deshonestas son a r r o j a d o s los n i o s por sus m i s m o sm a e s t r o s , y h a s t a se p a g a d i n e r o p a r a quea p r e n d a n s e m e j a n t e s t o r p e z a s (Conf. I, 16).Agust n d ice de s m i s m o que le ar r eba t a b a n los e s p e c t c u l o s t e a t r a l e s , l l e n o s dei m g e n e s de mis m i s e r i a s y de i ncen t ivos demi fuego (Conf. III, 2). Y c u l p a a sus p a d r e s

por aflojarle las r i endas pa ra j uga r , ms delo que p e r m i t e la d i sc re t a s eve r idad , de j n d o l e ir t r a s de sus d e s o r d e n a d o s d e s e o s(Conf. II, 3).Las ne fa s t a s consecuenc ia s de c i e r tos esp e c t c u l o s q u e d a n p a t e n t e s en lo que le sucedi a Alipio , el a m i g o n t i m o de Agust n .En c i e r t a ocas in , fue al ci rco slo por cond e s c e n d e r con los amigos ; pe ro t e rmin s i en d o uno de la t u r b a con que se hab a mezc la d o . Ya no era el m i s m o que h a b a v e n i d o .C o n t e m p l el espec t cu lo , voc i f e r , se enardec i , y sa l i de all con una l o c u r a que lee m p u j a b a a v o l v e r , a r r a s t r a n d o c o n s i g o aotros (Conf. VI, 8).L a p a s i n de los j v e n e s y a d o l e s c e n t e s

37


19/69

de l t i empo de A gus t n e r an los e spec t cu losc i r c e n s e s . M e a p a s i o n a b a n l o s e s p e c t c u los, conf iesa Agust n . Hoy una de las pas iones es la televisin. Alejandra Vallejo Njera,en su l ibro Mi hijo ya no juega; slo ve latelevisin, desc r ibe a s a l n io t e l ev iden te :M and bu la s r e l a j adas , cue rpo ine r t e , mi ra da f i ja y como vaca . No se r en en e l momen to opor tuno , n i s e a sus t an f r en t e a unaa p a r i c i n i n e s p e r a d a . S i m p l e m e n t e m i r a n , yno pueden de j a r de hace r lo has t a que l a t e levis in se apaga. Es tos son los rasgos de unte l ead ic to .A gus t n censu ra a sus padres po r no l imi t a r l e e l t i empo de juego . Q u dec i r a muchos padres de hoy?

38

11LAS PREOCUPACIONES POR LOS HIJOS

Patr ic io slo p iensa en los es tudios de loshi jos . Todos l e a l ababan porque , yendo msa l l de l o que l e pe rmi t an sus r ecu r sos , gas taba en e l h i jo (Agust n) cuanto era necesar io pa ra i r a con t inua r l o s e s tud ios en unac iudad l e j ana .E l pad re , s i n embargo , no se p reocupa ba de cmo i r a yo c r ec i endo pa ra V os , ohas t a qu pun to se r a ca s to ; con t a l de quefuera diserto (e locuente) o , mejor deci r , de sierto de vues t ro cul t ivo , oh Dios , que sois e l n i c o v e r d a d e r o y b u e n S e o r d e v u e s t r oc a m p o , m i c o r a z n 2 6 .A M nica , po r e l con t r a r io , l e p reo cup a b a e l c o m p o r t a m i e n t o m o r a l d e A g u s t n ,c o m o y a h e m o s d i c h o . C u n t o s p a d r e s p o d r n v e r s e r e t r a t a d o sen Pa t r i c io , en M nica !

Agustn, a Cartago.Despus de un aode oc io , Romaniano , un amigo de l a f ami l i aConf. I I , 3.

39


20/69

Patr ic io-Mnica , resuelve las dif icul tades econ m i c a s . A g u s t n p u e d e ir a c o n t i n u a r suse s t u d i o s en la cu l t a Ca r t ago . E l ige la c a r r e r a de Re t r i ca y Artes Libera les .E n el c o r a z n de A gus t n se av iva cadavez ms el fuego de la p a s i n . P o r t o d a sp a r t e s c r e p i t a b a en mi der r edor aque l l a s a r t n 2 7 de a m o r e s i m p u r o s . Se e n a m o r a deuna joven . Cuando A gus t n cuen ta 18 a o s ,l e nace un hi jo . Le p o n e n por n o m b r e A d e o -dato (a Deo dato, d a d o por D ios ) , pues nac i sin d e s e a r l o los p a d r e s del m i s m o . A g u s t n le l l a m a r el hijo de la c u l p a 2 8 .

27 Sartago, en lat n . Agustn juega con las palabrasSar tago -C ar tago (Conf. III, 1,1) como antes lo ha he c hocon diser to y des ie r to .28 Conf. IX, 6.40

12MNICA, ABUELA

A sus 41 aos , M nica es ya abuela . Agus-l n todava no ha t e r m i n a d o sus e s t u d i o s , y,en el l t i m o ao de los m i s m o s , i n g r e s a enla secta de los M a n i q u e o s .A gus t n r eg resa a Tagas te con su m u j e r ysu h i jo ; abre aqu escuela par t icular de G ram t i c a . Un ao dura e s t a expe r i enc i a 2 9 .N o s g u s t a r a c o n o c e r el n o m b r e y o t r a sm u c h a s c o s a s de e s t a j o v e n m a d r e , la c o n c u b i n a de A gus t n . A dems de en la c r i a n z adel hi jo, es de s u p o n e r que a y u d a r a en las( r eas de la casa . . . qu i zs en la escue l a deAgustn. . . S s a b e m o s que era una mujer t ierna y a m a b l e y de cond ic in humi lde . A gus t nl a r econoce supe r io r a s m i s m o e i n c a p a z lde imi t a r las v i r t u d e s de ella.Patricio no tuvo la alegra de abrazar a su nieto , l que tanto soaba con ser abuelo. Ya habamuerto cuando Agustn l lega a ser padre 3 0 .29 Conf. VI, 15. DEL ESTAL, Gabriel, San Agustn ysu concubina de juventud. R eal Monas te r io de El Esco rial, 1996, pp. 123 y 132.30 Conf. III, 4.

41


21/69

Para la reflexin y el compromiso.Losd e r e c h o s , las n e c e s i d a d e s f u n d a m e n t a l e s , elb i e n e s t a r y los v a l o r e s de la fami l ia . . . conf r e c u e n c i a son i g n o r a d o s y no r a r a m e n t em i n a d o s por leyes , ins t i tuc iones y p r o g r a m a se c o n m i c o s 3 1 .Y qu dec i r de las c a m p a a s o r q u e s t a d a sp o r los m i s m o s G o b i e r n o s y por las escue l a s fomen tando , d i r ec t a o i n d i r e c t a m e n t e , lap r o m i s c u i d a d s e xu a l e n t r e a d o l e s c e n t e s ?C a m p a a s en favor de los prese rva t ivos , dela b o r t o , de las pare j a s de h e c h o . . .S o n m u c h a s las fami l ias que, en la com u n i n d o m s t i c a , r e a l i z a n su v o c a c i n de

v i d a h u m a n a y c r i s t i ana . Se p u e d e p e n s a r raz o n a b l e m e n t e que esas f ami l i a s cons t i t uyen la no rma , aun t e n i e n d o en c u e n t a las nop o c a s s i t u a c i o n e s i r r e g u l a r e s . Y la expe r i e n c i a d e m u e s t r a c u a n i m p o r t a n t e es el pap e l de una f ami l i a cohe ren te con las n o r m a sm o r a l e s , p a r a que el h o m b r e , que n a c e y sef o r m a en e l l a , e m p r e n d a sin i n c e r t i d u m b r e se l camino del b i e n , inscrito siempre en sucorazn. En nues t ros d a s , c i e r tos p rogramas ,sos t en idos por m e d i o s muy po ten te s , pa recen31 Carta de los derechos de la familia, p r e s e n t a d a porla Santa Sede a t o d a s las per sonas , in s t i tuc iones y auto r idades in te r esadas en la m i s i n de la familia en elm u n d o c o n t e m p o r n e o , 22 de o c t u b r e de 1983, consider a n d o J., Valencia, EDICEP, 1994.

42

o r i e n t a r s e por d e s g r a c i a a la d i sg regac in delas fami l ias . A veces , pa rece i nc luso que, conl odos los m e d i o s , se i n t e n t e p r e s e n t a r c o m oregu la re s y a t r a c t i v a s c o n e x p e r i e n c i a se x t e r i o r e s s e d u c t o r a s s i t u a c i o n e s que enr ea l idad son i r r egu la re s 3 2 .

32 JUAN PABLO II, Carta a las familias, ^o de laFamil ia 1994, n. 5. Valencia, EDICEP, 1994.43


22/69

13V IU D A

N o s a b e m o s c o n e x a c t i t u d c u n d o m u r i Pat r ic io . S sabemos que , a l f ina l de su v ida ,r e c i b i el b a u t i s m o , r e c o m p e n s a n d o a s e lSeor las orac iones y la pac iencia de su sant a e sposa .Cmo v iv i M nica e s t a nueva e t apa desu v ida? Su hi jo la descr ibe como una viudac a s t a , p i a d o s a y s a b i a , c o m o l a s q u e V o sa m i s ,c o m o u n a v i u d a q u e h a c a f r e c u e n t e s l i m o s n a s ;que agasajaba y serva a los hermanos en la fe;que n ingn da de jaba de l levar su of rendaal a l ta r de Dios ;q u e d o s v e c e s a l d a m a a n a y t a r d e

acuda a la ig les ia , s in fa l ta r jams , nop a r a m a t a r e l t i e m p o e n v a n a s h a b l a d u r as y chismes de v ie jas , s ino para o rosa Vos en los sermones , y para que Vos laoyese is a e l la en sus orac iones ;c o m o u n a v i u d a p r e o c u p a d a , s o b r e t o d o , p o re l b ien espi r i tua l de sus h i jos .P reocupac iones que hac a l l ega r a l a p re -44

sencia de Dios con e l lenguaje e locuente del a s l g r imas .Las l g r imas de e s t a muje r , con que osped a , no o ro , n i p l a t a , n i b i en a lguno caduco y voluble , s ino la sa lvacin del a lma de suh i jo , hab a i s de desp rec i a r l a s y p r iva r l a dev u e s t r o s o c o r r o V o s, p o r c u y a g r a c i a h a b al l egado a s e r l o que e r a? Le jos de V os en gaar la en aquel las v is iones y respues tas vuest ras que ya refer y o t ras que no ref iero; lascua l e s e l l a gua rdaba f i e lmen te en su pecho , ys i empre en l a o rac in os l a s p re sen taba comoc d u l a s , c o m o r e c i b o s , f i r m a d o s d e v u e s t r am a n o . P o r q u e c o m o v u e s t r a m i s e r i c o r d i a n ot iene f in ( sa lmo 117,1) , os d ignis con vuest r a s p r o m e s a s h a c e r o s d e u d o r d e a q u e l l o s aq u i e n e s p e r d o n i s t o d a s s u s d e u d a s 3 3 .

Para la reflexin y el comprom iso.Posib l emen te , M nica t endr a muy en cuen ta l a sr ecomendac iones de l A ps to l : La que de ve r dad e s v iuda y desamparada , ponga en D iossu conf ianza e ins te en la p legar ia y en lao rac in noche y d a . N o se haga oc iosa , n iande de casa en casa ; no sea par lera y cur iosa , hab lando lo que no debe (llim. 5,5ss.).La Palabra de Dios nos manda tambin honrar y socorrer a las viudas (Is. 1,17; llim. 5,3).33 Conf. III, 11 y V, 9.

45


23/69

14MNICA ECHA A SU HIJO DE CASA

Agust n haba ca do en las redes de l mani-quesmo; es oyente, e l grado infer ior de lasec ta ; pero , fant ico prose l i t i s ta , a r ras t ra t rasde s a sus amigos . Lo in tenta , inc luso , con 's u m a d r e . E r a t a n t o c o m o q u e r e r a p a r t a r l ade l a Ig l e s i a de Cr i s to . Es to e r a demas i ado ,y Mnica cor ta por lo sano. No le quiere veren casa .N u e v a m e n t e e l b u e n o d e R o m a n i a n o e s t a l qu i t e y acoge a l ap rend iz de man iqueo ensu mans in . A l cabo de unos meses , A gus t nvue lve con su madre .M n i c a , a l t o m a r e s t a d e t e r m i n a c i n ,obra por amor . No ac ier to yo a expresar de ltodo esc r ibe A gus t n cun to e r a e l amorq u e m e t e n a m i m a d r e y c o n c u n t a m a y o rans ia me daba a luz en e l esp r i tu , que cuando me dio a luz en la carne 3 4 .* * *Tambin hay muchos padres que se venob l igados a echa r de casa a a lguno de sus

34 Conf. V, 9.46

h i j o s p o r d i v e r s a s r a z o n e s , p r i n c i p a l m e n t epor d rogad icc in . Cmo consagra r e l co ra zn de una madre en ta les casos! Cunto val o r n e c e s i t a r p a r a l l e g a r a e s t e e x t r e m o !Ama y haz lo que quieras , escr ib i sanAgust n . Cuando es e l amor e l que mueve al o m a r e s t a s d e c i s i o n e s . . . p o d r e m o s e s p e r a run final feliz, como feliz fue en el caso deMnica y Agust n .

47


24/69

15NUEVAMENTE EN CARTAGO

Agust n se t ras lada a Car tago con su concub ina y con A deoda to . O cho aos va a du r a r s u e s t a n c i a e n e s t a g r a n c i u d a d c o m oprofeso r de r e t r i ca .Mnica tambin se va a v iv i r a Car tago,para ayudar a su h i jo , que cont ina en la sect a de l o s man iqueos , aunque ya con muchasdudas ace rca de sus c r eenc i a s . E l encuen t rocon Faus to , e l r enombrado ob i spo , en qu iendescansaba la fe de los d isc pulos de Manes ,decepciona a l profesor Agust n y le desenganc h a i n t e r i o r m e n t e d e s u s p a t r a a s .Mnica s igue de cerca la evolucin espi r i tua l de su h i jo . No se puede olv idar que ,en ese la rgo y t rabajoso proceso (de la bsqueda de la verdad) es t s iempre con l , v i v i endo sus i nqu ie tudes , a t en t a a sus desve los y cons t an t e en su o rac in 3 5 .Como s i e s t a c r i s i s no fue ra su f i c i en t e ,A gus t n no e s t con ten to con sus a lumnos .Son demas iado r evo l tosos . H ay que busca r ,tambin en es to , a lgo mejor . Alguien le had icho que los de Roma son ms pac f i cos .

35 LVAREZ, Ulpiano, o.c, p. 84.48

16EL HIJO DE LAS LGRIMAS

N o s i n m o t i v o , l o s a r t i s t a s r e p r e s e n t a nron f r ecuenc ia a M nica con un paue lo enl a mano pa ra seca r sus l g r imas . Lgr imasq u e M n i c a d e r r a m p i a d o s a m e n t e e n l apresencia de Dios , para obtener e l re torno desu h i jo a l buen camino .O r y l l o r cop iosamen te . D a y noche ,t l i r san Agustn, os ofreca, Dios mo, por men sacr i f ic io , junto con las lgr imas , la sangre de su corazn. Llor de lante de Vos msque o t r a s madres l l o r an l a muer t e co rpora lde sus hi jos, pues con la fe y el espr i tu queV os l e hab a i s dado , me ve a muer to .No se l imi t Mnica a pedi r a l c ie lo laconvers in de su h i jo . El la prac t ic e l a for i s mo A D ios rogando y con e l mazo dando .I ' o r e s o , a c u d i t a m b i n a o t r a s p e r s o n a s ,pa ra que hab la sen con su h i jo y l e ayuda rana sacar lo de la sec ta maniquea . Se lo supl i c, inc luso , a un obispo, e l cual , quizs a lgocon t r a r i ado de su i n s i s t enc i a , l e p ronos t i c :Vete en paz , mujer , que es imposible que sep i e r d a u n h i j o d e t a n t a s l g r i m a s . M n i c a4 9


25/69

r eco rda r s i empre e s t a s pa l ab ras como ven i d as del cie lo 3 6 .D e t o d a s f o r m a s , no h a b l a r m u c h a sveces en sen t ido f i gu rado , l, an t iguo p ro fe so r de r e t t i ca , al i n s i s t i r t an to y tan vivam e n t e en las l g r i m a s de su m a d r e ? De lm i s m o e s c r i b i : Vos c o n o c i s el g e m i d o demi co razn y los ros de mis ojos (Conf. X,37). Y vue l t a a los susp i ros y g e m i d o s (Conf.VI, 14).

Conf. V, 7 y III, 12.50

17U N S U E O

A gus t n a f i rma que su madre t en a v i s io nes y s u e o s . N a d a s a b e m o s de qu c l a sec an e sas v i s iones : co rpora l e s , e sp i r i t ua l e s( imag ina r i a s ) , i n t e l ec tua l e s? , a p e s a r de haber s ido el D o c t o r de la grac i a qu i en las clarific as.H e a q u una de esas v i s iones o s u e o s .So , en c i e r t a ocas in , que e s t a b a muy t r i s -lo y d e s h e c h a en l g r i m a s , de pie s o b r e unaregla de m a d e r a ; y que vena hacia e l la uni n v e n r e s p l a n d e c i e n t e , con r o s t r o a l e g r e yi sueo , y le p r e g u n t a b a la c a u s a de su dolo r y con t inuas l g r imas . Y como e l l a r e spondise que l l o r aba la p e r d i c i n de su hi jo , lep id i que no se af l ig iese , s ino que m i r a s ebien y r e p a r a s e que donde e l la es taba , es tbi l tambin su hi jo . Mir e l la con a t e n c i n ,v vio al j o v e n A g u s t n de pie j u n t o a el la-.obre la m i s m a r e g l a . D e d n d e le v i n o e s t e s u e o , s i n o deVos que t en a i s los o dos a t en tos a su c o r a z n , S e o r b u e n o y t o d o p o d e r o s o , que ascu id i s de c a d a uno de n o s o t r o s , c o m o si de

51


26/69

l so lo cu idase i s , y de t odos como de cadau n o ?k i -k

T o d a v a t r a n s c u r r i e r o n n u e v e a o s , d e s pus de e s t e sueo , du ran te l o s cua l e s A gus t n s igui revolcndose en e l c ieno y envuel t o e n l a s t i n i e b l a s d e l e r r o r , p r o c u r a n d omuchas veces l evan ta r se y vo lv i endo a cae rm s p r o f u n d a m e n t e .En t r e t an to , aque l l a v iuda cas t a , p i adosa ysab ia , como l a s que V os am i s , a l en t ada yacon l a e spe ranza , pe ro nada r emisa en susl g r imas y gemidos , no cesaba de l lo ra rmedelante de Vos en todas sus horas de orac in;y s u s p l e g a r i a s e n t r a b a n e n v u e s t r o a c a t a mien to , y no obs t an t e , me de j aba i s t odav aque me envo lv i e r a y r evo lv i e r a en aque l l a st i n i eb l a s 3 7 .Agust n , sof i s ta y re tr ico , t ra t de ar r i mar e l ascua a su sardina , porf iando, ante sumadre , que e l l a t e rmina r a pon iendo sus p i e sdonde se encon t r aba l . Pe ro M nica e s t abamuy segura de l o que hab a o do en e se sue o : No me di jo que yo es tar a donde t , s ino ,a l c o n t r a r i o , q u e t e s t a r a s e n l a m i s m areg la en que yo me encon t r aba .G r a c i a s a e s t e s u e o , M n i c a a d m i t i

37 Conf. III , 11.52

nuevamen te a su h i jo en casa y acced i asen ta r se con l en l a mi sma mesa . Q uin nove la semejanza con e l sueo de Jos , que yah a b a d e t e r m i n a d o a b a n d o n a r a M a r a , s umuje r?Q u e D i o s h a b l a m u c h a s v e c e s p o r m e d i ode sueos es cosa c ier ta , como se ve por loscasos que encon t r amos en l a B ib l i a . A s l ovemos en Jacob, en Jos , su h i jo . . . Es tas per sonas dan s i empre f e a e s tos sueos . La se gur idad con que hab la s an t a M nica , nos daa en t ende r que , con e l sueo , r ec ib a una luzin t e r io r pa ra r econoce r lo como obra de D ios .

-V * *

Para la reflexin: Visiones.Santa Teresade Je ss aconse j a que no l a s p idamos , po rva r i a s r azones : s e r a f a l t a de humi ldad , nosabemos s i nos conv ienen , s e p re s t an a en gao . . .Lo ms seguro e s no que re r s ino lo quequ ie re D ios , pues nos conoce me jo r que no so t ros m i sm os . Y no s lo nos cono ce , s inoq u e n o s a m a .A dems , no se dan e s t a s g rac i a s po r s e re l a lma ms san t a . G randes san tos ha hab i do que nunca r ec ib i e ron e s tos dones e spec i a les ( S A N T A T E R E S A , Moradas sextas, 9, 14-16).

53


27/69

18AGUSTN SE ESCAPA A ROMA

Agust n l leva ya ocho aos impar t iendo susc lases de Retr ica , en Car tago, a unos a lumnos revoltosos. Est cansado de el los. Alguienl e h a i n f o r m a d o , s e g u r a m e n t e s u s a m i g o sman iqueos , de que en Roma los e s tud ian t e sson ms pac f icos . Los encont rar , e fec t ivamen te , ms pac f i cos , pe ro menos honrados .R o m a e s t l e jo s y e n o t r o c o n t i n e n t e .A gus t n l o t endr que pensa r y r epensa r an t e s de dec id i r se a l a aven tu ra . Indudab lement e que lo habr comen tado con su muje r , yM nica e s t a r t ambin a l t an to de sus p l a n e s . Mnica se opone a es ta par t ida . Tra ta deimped i r lo po r t odos l o s med ios , no exc lu idoslos f s i cos : M e r e t en a po r fue rza , d i ceAgustn. Un autor cal if ica esta act i tud de vig i l a n c i a i n v a s o r a d e M n i c a 3 8 . P o r e s o ,A g u s t n t i e n e q u e r e c u r r i r a l e n g a o , p a r apoder hacer e l v ia je .U n buen d a , ya t odo p repa rado , l e d i cea su madre que t i ene que i r a desped i r a un38 S e s , B e r n a r d , Vida de san Agustn, P a u l i n a s ,1992, p. 46.

54

amigo a l ba rco . Su madre no se l o c r ee , a lmenos desconf a ; pero cede , a l f in , y se queda en l a Ermi t a o M emor i a de San Cip r i anop a r a p a s a r l a n o c h e .La dej orando y l lorando. Y qu es loque t e ped a , D ios mo , con t an t a s l g r imas ,s ino que no me de j a ses navega r? Pe ro t ,mi rando l a s cosas desde un pun to ms a l t oy e scuchando en e l fondo su deseo , no cu i das t e de l o que en tonces t e ped a , pa ra ha ce rme t a l como s i empre t e ped a .El Seor de j correr a Agust n de t rs desus pas iones pa ra da r f i n a sus concup i scenc i a s y pa ra cas t i ga r con e l j u s to azo te de ldolor , e l deseo carnal de su madre 3 9 . Conviene r eca l ca r lo : e l Seor pe rmi t i e s t a e scapa da de Agust n para , ent re o t ros f ines , pur i f i c a r e l a f e c t o u n t a n t o c a r n a l d e M n i c a ,c o n s i s t e n t e e n q u e r e r t e n e r l e s i e m p r e a s ul a d o . Los caminos de D ios no son s i emprenues t ros caminos y , a veces , nos l l eva po ra q u e l l o s q u e , a u n q u e e s c a b r o s o s , n o s h a c e nms desp rend idos de l a s cosas caducas . N osab a e l l a cuan g randes goces l e p repa raba i scon mi ausencia ; no lo saba , y por eso l lor aba y se l amen taba , y con aque l do lo r mos t r base en e l l a l a he renc i a de Eva .A l a m a a n a s i g u i e n t e , M n i c a c o m p r o b , con g ran do lo r , e l engao p re sen t ido y

39 Conf. V, 8.55


28/69

desp iadado de su h i jo . Enga a mi madrey a tal madre!Agust n se a t reve a sealar es ta vez , aunque con mucha de l i cadeza , una imper fecc inde su madre ; pe ro de j a t ambin cons t anc i ade lo mucho que a l le cos t es ta separac in . M nica , po r su pa r t e , l e l l am men t i roso y mal h i jo .Con taba en tonces A gus t n 29 aos , y M n ica pasaba de l o s c incuen ta .k it ic

Para la reflexin. Eficacia de la oracin.Mnica p id i a l Seor que no dejara par t i r asu hi jo; pero por el camino que iba a recorrer:Roma, Mi ln , Agust n encont rar a lo que sumadre peda: su vuelta a la fe crist iana.Por e l amor que nues t ro D ios y Seornos t iene , no debemos pensar que s i no apart a d e n o s o t r o s a q u e l l o s c o n t r a t i e m p o s e sporque nos o lv ida; s ino ms b ien , por la pac i en t e t o l e r anc i a de e s tos ma les , e spe remosob tene r b i enes mayores , y a s l a fue rza serea l iza en la debi l idad (De la car ta de sanA gus t n a P roba sobre l a o rac in ) .E s t o d e b e m o s t e n e r l o s i e m p r e m u y e ncuen ta , cuando ped imos a lgo en l a o rac iny parece que Dios no nos oye . Y es que , aveces , no sabemos ped i r l o que nos conv ie n e , como adve r t a s an Pab lo a l o s romanos(Rom. 8 ,26) .56

19SEPARADOS POR EL MAR,NO POR EL AFECTO

A gus t n , en Roma , s e hospeda en casa deu n a m i g o m a n i q u e o . C o n t r a e u n a e n f e r m e dad, que le pone a l borde de la muer te . Sisa le de l pe l igro es , segn l , grac ias a laso rac iones de su madre , a qu i en e l Seor nopod a menos de e scucha r . N o e ra pos ib l e ,n o , que t l a engaa ras en aque l l a s v i s ionesy r e spues t a s que l e hab a s dado .Mnica , a jena a todo lo que pasaba a suhijo, despus de que j a r se de mi engao ei m p i e d a d y d e h a b e r o r a d o n u e v a m e n t e p o rm , volvi a su ocupacin, a su vida ordinaria.Qued Mnica en Car tago? Se volvi aTagas t e? Su nue ra y su n i e to queda ron conella?

ii it -k

Agust n huy de Esci la y cay en Car ib-dis . E n R o m a s e e n c u e n t r a c o n u n o s e s t u diantes a los que ca l i f ica de turpes, pravos, que a lgu ien t r aduce po r depravados ,t r apace ros , i n f ames .57


29/69

Y q u h a c a n e s t o s e s t u d i a n t e s p a r amerecer ta les ca l i f ica t ivos? Pues . . . l l egado e lmomento de paga r , no lo hac an y se i banc o n o t r o m a e s t r o .O d i a b a t a m b i n m i c o r a z n c o n f i e s aA gus t n a qu ienes t en an en nada l a j u s t i c i a po r amor a l d ine ro .Ms tarde , e l profesor de re tr ica , aconse jar a los es tudiantes que pref ieran la doct r ina a l d inero , y antes que aquel la a Vos , ohDios que sois la Verdad y abundancia de b ienseguro y paz cas t s ima 4 0 .E l S e o r i b a d i s p o n i n d o l o t o d o s e g nsus sab ios p l anes . Q ued vacan te l a C ted raImper i a l de Re t r i ca en M i l n . A gus t n op taa l a mi sma y l a gana .Como consecuenc ia de e s t e t r i un fo , A gus t n ingresa en la l i te cul ta de Dignidades ,a d s c r i t a n u m e r a r i a m e n t e a l c u e r p o y e s c a l a f n d e F u n c i o n a r i o s d e l I m p e r i o 4 1 . S usueldo es t asegurado por las arcas of ic ia les .Resue l tos sus p rob lemas econmicos , s e agud i zan los f ami l i a r e s , como ve remos .

40 Conf. V, 12.41 Del Estal, Gabriel, o.c, pp. 43-44.58

2 0A G U ST N , E N M IL N

A gus t n l l ega a M i l n e l ao 384 pa rahace r se ca rgo de l a C ted ra Imper i a l de Ret r i ca .H a c a a l g u n o s a o s q u e h a b a n t e r m i n a do l a s g randes pe r secuc iones con t r a l o s c r i s t ianos : pero e l paganismo n o h a b a m u e r t o .Las herejas, entre el las el arrianismo, segu anvivas.E l nuevo ca t ed r t i co se encon t r con unambien te de l ucha a muer t e en t r e e l pagan i s m o , e l a r r ianismo, que se res is t a a mor i r , ye l c r i s t i an i smo que cada d a s e hac a msfuer te :A G rac i ano , a se s inado e l ao 383 , l e su cede en e l t r ono su he rmano V a len t in i ano I I ,de doce aos , ba jo l a t u t e l a de su madreJ u s t i n a , s i m p a t i z a n t e s t a d e l a r r i a n i s m o .San A mbros io ocupaba l a s ede ep i scopa lde M i l n desde e l ao 374 . Tuvo que emplearse a fondo para dar e l golpe de grac iaa l p a g a n i s m o y a l a r r i a n i s m o . E r a e n t o n c e s M i l n l a s e g u n d a c i u d a dde l Imper io de O cc iden te , s ede o rd ina r i a de

59


30/69

l o s emperadores c r i s t i anos , en l a que f e rment aban l a s i n t r i gas po l t i ca s 4 2 .A g u s t n h a c e u n a v i s i t a d e c o r t e s a a lo b i s p o , y q u e d a e n c a n t a d o d e s u a m a b l e

acogida . Atra do por su buen deci r , Agust nacude a la ig les ia para o r los sermones de lo b i s p o A m b r o s i o .Por es tas fechas , Agust n ya haba ro to de lt o d o c o n e l m a n i q u e s m o .M nica , po r su pa r t e , ya e s t p repa randoel v ia je para juntarse con su h i jo en Miln .Le va a tocar v iv i r con in tens idad es te amb ien t e que acabo de desc r ib i r .

42 Ao Cristiano, B AC , 7 de d ic iembre , San Ambros io .60

2 1T O R M E N T A E N E L M A R

A pe sa r de su edad , a pe sa r de las inco-m o d a d e s p r e v i s i b l e s , M n i c a e m p r e n d e e lla rgo via je que la l levar a reuni rse de nuevo con su hi jo.L a a c o m p a a n , p o s i b l e m e n t e , s u n u e r a ,A deoda to , N av ig io y , qu i zs , a lguno ms .La pr imera par te de l v ia je se rea l iza pormar . H ay que a t r avesa r e l M are N os t rum, e lM e d i t e r r n e o . P r o n t o a p a r e c e n l o s p r i m e r o sp e l i g r o s . S e d e s e n c a d e n a u n a t o r m e n t a q u epone en g rave r i e sgo a l a embarcac in . H as t a l o s mar ine ros t emen por sus v idas . Q u d i c e u s t e d , s e o r a ? , p r e g u n t a e lp i lo to .M nica muy segura , con te s t a : Q ue no pe rd i s l a ca lma . N o nos suce d e r n a d a m a l o . Cmo lo sabe us t ed? , p r egun ta e scp-t ico e l p i lo to .M n i c a r e s p o n d e : El D ios a qu i en s i rvo , me lo ha co m u n i c a d o . P u e d e e s t a r s e g u r o . Y h a r a b i e nen t r anqu i l i za r a l o s mar ine ros y a l o s pa -61


31/69

sa jeros . El Seor de los c ie los ve la por nos o t r o s . Esperemos que a s s ea , d i cen a lgunos ,que e scucha ron e l d i logo en t r e M nica y e lp i l o t o .Conf iad todos en e l poder de Dios , conc luye M nica 4 3 .

N o sabemos en qu f echa se r ea l i z e lv ia je . Verano-otoo del 384? , pr imavera de l385?El p ro fe so r de r e t r i ca no de j cons t an c ia de es tos de ta l les ; pero s se complace enresa l ta r las v i r tudes de su madre fuer te porsu p i edad , s egura de T i en todos l o s pe l i g ros ; a cuyos r a sgos , podemos aad i r : de c i d i d a y c o n s t a n t e e n t o d o s s u s c a m i n o s (Sant. 1,8).No recordar a Mnica lo que , s in duda a l g u n a , h a b r a l e d o u o d o m s d e u n a v e z ,cuando Pab lo t uvo que da r n imos a l cen tu r in y a l p i lo to de la nave , azotada por te r r i b l e t o r m e n t a ? : C o b r a d n i m o , p o r q u e e s t anoche se me ha apa rec ido un nge l de D ios ,cuyo soy y a quien sirvo, que me dijo: No temas . . . D ios te har grac ia de todos los que navegan cont igo (Hechos de los apstoles, 27) .

43 Conf. VI, 1.62

22N U E V A M E N T E JU N T O S

Por f in , despus de ms de mi l k i lmetrosde v ia je y de unos t re in ta d as inver t idos ensu recorr ido, Mnica l lega a Mi ln .Siguiendo las Confes iones de Agust n , podemos f igu ra rnos e s t e d i logo en t r e ambos . M a d r e , y a n o s o y m a n i q u e o , l e d i c eA gus t n , pensando da r l e una g ran a l eg r a .Gracias a Dios , h i jo mo.A gus t n , un t an to ex t r aado , comen ta : P e n s a b a q u e i b a s a s a l t a r d e a l e g r aan te e s t a no t i c i a . M e a l eg ro mucho , h i j o ; pe ro mi co raznya me lo haca present i r . Te has a le jado dele r ro r , aunque todav a no e s t s en l a ve rdad . A s e s , madre . D udo de todo ; pe ro mehe insc r i t o como ca t ecmeno de l a Ig l e s i acatlica. He visi tado, incluso, al obispo, y voyc a d a d o m i n g o a e s c u c h a r s u s s e r m o n e s . S el l a m a A m b r o s i o .M n i c a s e a n i m a y r e s p o n d e : Y o t ambin deseo hab la r con l . N op o d r a s a c o m p a a r m e m a a n a y p r e s e n t a r me a l?63


32/69

A gus t n d i ce a su madre : F a l t a r a m s . E s p e r o q u e m a a n a n o spueda r ec ib i r . Sue l e e s t a r muy ocupado . A l gunas veces no me he a t r ev ido a i n t e r rump i r l e y me he sa l i do de pun t i l l a s pa ra notu rba r su t r aba jo . Y qu impres in t i enes de l ? , i ndagaM n i c a .E l p ro fe so r de r e t r i ca a f i rma con au to r i d a d : Es muy cumpl ido y muy e locuen te . M eh a t r a t a d o c o n m u c h a a m a b i l i d a d .M n i c a c o n t i n a a n i m n d o s e y c o n c l u y e : Tengo l a s egur idad en Cr i s to de que ,antes de sa l i r de es te mundo, te ver en lamisma Igles ia en que yo es toy.

A nte e s tos buenos augur ios , M nica re dob l sus p l ega r i a s y l g r imas pa ra que V os ,fuente de las miser icordias , ace lerase is vuest ro aux i l i o y a lumbrase i s mi s t i n i eb l a s , co m e n t a A g u s t n 4 4 .

44 Conf. VI, 1.64

2 3M N IC A Y A M B R O SIO

M n i c a y A m b r o s i o s e e n c o n t r a r o n , s ec o m p r e n d i e r o n y s i n t o n i z a r o n e n s e g u i d ac o m o d o s a l m a s g e m e l a s .En consecuenc ia , e l amor l a empujaba ae l la a acudi r con mayor sol ic i tud a la ig les i a , y q u e d a b a s u s p e n s a d e l o s l a b i o s d eA m b r o s i o , b e b i e n d o d e l a f u e n t e d e l a g u aviva que sa l ta has ta la v ida e terna .A maba e l l a a aque l va rn como a un n gel de Dios , porque saba que por su medioh a b a y o l l e g a d o p o r d e p r o n t o a a q u e l l ap e r p l e j i d a d i n d e c i s a , p o r l a c u a l p r e s e n t acon cer teza que haba de pasar de la enfer medad a l a s a lud , s a lvado que hub ie se aque lpe l ig ro agudo que , po r su mayor g ravedad ,l l aman los md icos crtico.P o r s u p a r t e , A m b r o s i o a m a b a a M nica por su rel igiosidad, por su fervor, por sua s i d u i d a d e n f r e c u e n t a r l a i g l e s i a y p o rt o d a s l a s b u e n a s o b r a s d e t o d a c l a s e q u eh a c a .C u a n d o A m b r o s i o s e e n c o n t r a b a c o n e lp ro fe so r de Re t r i ca , p ro r rumpa en a l aban-65


33/69

zas de aquel la ext raordinar ia mujer , fe l ic i tndo le po r t ene r t a l madre .* * *

Pero e l amor de M nica va a s e r pues toa p rueba . Era cos tumbre en t r e l o s c r i s t i anosde l no r t e de f r i ca , l l eva r a l imen tos y be b i d a s c u a n d o i b a n a v i s i t a r l a s M e m o r i a so s e p u l c r o s d e l o s m r t i r e s . A l i m e n t o s yv i n o q u e s e c o m p a r t a n c o n l o s p r e s e n t e s , ent re los cuales no fa l taban los aprovechados de s i empre . M nica e r a una de l a sm u c h a s p i a d o s a s p e r s o n a s q u e h a c a n e s t a so f r e n d a s .

En M i l n , t ambin se p rac t i caba e s t a cos tumbre , que daba ocas in has t a de coge r unab u e n a m e l o p e a . A m b r o s i o , p a r a c o r t a r e s t o sabusos , p roh ib i e s t a cos tumbre . M nica , a lenterarse de es ta prohibic in del obispo, de jde p rac t i ca r l o que pa ra e l l a e r a un ac to dep iedad . Q u izs s e aco rda r a de l a s en t enc i ade l a Esc r i t u r a : me jo r e s l a obed ienc i a quelas v c t imas (1 Sam. 15,22) .A gus t n p i ensa que su madre se some t ih u m i l d e m e n t e a e s t a d e t e r m i n a c i n p o r e lg ran amor que p ro fe saba a su ob i spo . Tengo para m , Seor Dios mo, y as lo s ienteen vues t r a p re senc i a mi co razn , que t a l vezmi madre no hub ie se acced ido t an f c i lmen tea co r t a r con e s t a cos tumbre , s i o t ro l a p ro -66

h i b i e r a a q u i e n n o a m a s e t a n t o c o m o a A m bros io ; a l cual por mi sa lvacin amaba e l lae x t r a o r d i n a r i a m e n t e .A gus t n , como es na tu ra l , conoc a b i en asu madre , y po r e so se ex t r aa de que sesomet i e r a con t an t a doc i l i dad a l a o rden de lo b i s p o .N o o b s t a n t e e s t a p r o h i b i c i n , M n i c acon t inu v i s i t ando los s epu lc ros de l o s mr t i r e s , po rque e s to no lo hab a p roh ib ido e lobispo; pero en lugar de l canas t i l lo l leno def rutos de la t ie r ra , comenz a l levar a d ichossepu lc ros , e l co razn l l eno de san tos deseos ,y a dar lo que poda a los neces i tados , ce leb rando de e s t e modo a l l l a comunin con e lcuerpo del Seor , a imi tac in de cuya Pas inl u e r o n i n m o l a d o s y c o r o n a d o s l o s m r t i r e s .A gus t n , ms t a rde , ya ob i spo de H ipona( f r i ca ) , t endr que emplea r se a fondo pa rae x t i r p a r e s t a m u y a r r a i g a d a c o s t u m b r e .

>t -k Vi

Por mi salvacin (conf iesa Agust n) amabae x t r a o r d i n a r i a m e n t e m i m a d r e a A m b r o s i o .Es de supone r que madre e h i j o coment a r an ms de una vez e l mucho b i en que a l l e e s t aba hac i endo e l s an to ob i spo . M starde , Agust n , en una de sus obras , d i r de l mi smo , que vene raba a A mbros io como apadre.67


34/69

Mnica , con la sagacidad de mujer , pedaa su h i jo , de vez en cuando , que fue ra aconsu l t a r con A mbros io t a l o cua l duda , pen sando ms en e l b ien espi r i tua l de su h i joque en e l suyo propio 4 5 .

45 Conf. VI, 1-2.68


35/69

24P R E P A R A N D O E L M A T R IM O N IO

A gus t n , po r mr i to s p rop ios , hab a en t r a do a formar par te de l esca lafn de Dignidades , por se r p ro fe so r de l Imper io . Ca ted r t i c o s , S e n a d o r e s , C n s u l e s , M a g i s t r a d o s . . .per tenecan a la c lase super ior . La mujer deAgust n era de ca tegor a infer ior . En consecuenc ia , no pod a casa r se con e l hombre conqu ien , desde hac a aos , compar t a su amors ince ro y p ro fundo . La l ey p roh ib a e l ma t r i mon io en t r e pe r sonas de d i f e r en t e r ango .La madre , s iempre f ie l a la re l ig in queprofesa , desea ver casado a Agust n . Una yot ra vez ins is te a su h i jo que tome esposa . P o r q u e s t a i n s i s t e n c i a ? S e n c i l l a m e n t e ,p o r q u e e l l a e s p e r a b a q u e , u n a v e z c a s a d o ,fuese r egene rado por l a s aguas de l bau t i smo .Q uizs , A mbros io , no menos ex igen te , a l en t aba su t enaz p re t ens in .E l c o n f l i c t o t u v o q u e s e r g o r d o , c o m opodemos supone r , aunque A gus t n s lo de j aconstancia de lo que l tuvo que suf r i r pores t e mot ivo .H ub ie ran pod ido con t inua r con e l con-70

cub ina to . En r igo r j u r d i co , s e r a l ega l ; pe roa A gus t n no l e pe rmi t an man tene r e sa s i tuac in ni la t ica n i la es t t ica de la sociedad en que e s t aba in t eg rada su v ida 4 6 . N oes t aba b i en v i s to .P o r e s o , h a y q u e l l e g a r a l m a t r i m o n i ocomo nica solucin sa t i s fac tor ia . Hay, pues ,que buscar o t ra mujer . Mnica , que es t entodo, ya se ha movido, y mucho. Dif c i l debi de resul tar la bsqueda de esposa , a l te ne r que f i j a r se en una n ia de t an co r t aedad. Agust n anda ya por los t re in ta abr i les .De su fu tura esposa le separan veinte aosy, para poder casarse con e l la , tendr que espe ra r o t ros dos aos , has t a que e l l a en t r e enla edad nubi l .As e ra de r g ida la ley romana sobre e lmatr imonio . Jus t in iano, s ig los ms ta rde , concretamente a mediados del siglo vi , la deroga,por cons ide ra r l a c rue l s ima . Pe ro , du ran tes ig los , e l pun t i l l o so r ango desga r r muchoscorazones . Es dura la ley , pero es la ley,haban sentenciado los jur i s tas romanos .A unque A gus t n ya e s t dec id ido a cont r a e r m a t r i m o n i o , M n i c a r e c u r r e u n a v e zms a l a o rac in , buscando segur idad . E l l a ,a s p o r i n s i n u a c i n m a , c o m o p o r d e s e osuyo, te rogaba con fuer te c lamor de su co-

Del Estal, Gabriel, o.c, p. 85 .71


36/69

razn todos los d as que le d ieses a conocerpor a lguna vis in a lgo sobre mi fu turo mat r imonio; pero no se lo concedis te . Vea , s ,a lgunas cosas vanas y f an t s t i ca s que fo rmab a s u e s p r i t u , p r e o c u p a d o g r a n d e m e n t e c o nes te asunto , y me lo contaba a m no con lasegur idad con que so l a cuando t r ea lment e l e r e v e l a b a s a l g o , s i n o d e s p r e c i n d o l a s .Porque dec a que no s po r qu sabor , queno pod a exp l i ca r con pa l ab ras , d i sce rn a l ad i f e r enc i a que hay en t r e una r eve l ac in tuyay un sueo de l a lma 4 7 .

* * *Para la reflexin y el compromiso.Es lamen tab le que lo s de rechos fundamen ta l e s dela persona no es tn todava protegidos en lafo rma deb ida po r t odas pa r t e s . Es l o que su cede cuando se n iega a la mujer e l derechode e scoge r l i b r emen te e sposo y de ab raza r e les tado de v ida que pref iere o se le impidet ene r acceso a una educac in y a una cu l tu ra iguales a las que se conceden a l hombre . L a s i n s t i t u c i o n e s h u m a n a s , p r i v a d a s ypbl icas , es furcense por ponerse a l servic iode la d ignidad y de l f in de l hombre . Luchencon energa cont ra cualquier esc lavi tud socia lo pol t ica (Conc. Vat icano I I : Constitucinsobre la Iglesia en el mundo actual, n. 29) .

47 Conf. VI, 12 y 13.72

25E L M E N D I G O

A cabo de ve r comenta A gus t n unmendigo en la ca l le , d iv i r t indose a lo grand e . E s t a b a b o r r a c h o .Y qu piensas de l , pregunt Nebr id io . P u e s q u e s e n o s h a a d e l a n t a d o e n l afe l ic idad. l ha conseguido, con unas pocasmonedas , l o que yo por t an penosos caminosa m b i c i o n o .La a legr a de ese mendigo no es la ver dade ra a l eg r a , r ep l i c M nica .Pero l , en def in i t iva , es taba a legre ; yyo, inquie to . Pref iero la a legr a a l temor y al a i nqu ie tud . N o me d i r s que env id i a s a l mend igo ,inquiere con f i rmeza Al ip io . N o , no; a pesar de todo, quiero ser yom i s m o , a u n q u e c o n s u m i d o d e c u i d a d o s yzozobras , r e sponde A gus t n .La verdadera a legr a es t en Dios , remacha M nica .

* * *Sucedi es to escr ibe Agust n el d a en

73


37/69

q u e m e p r e p a r a b a p a r a p r o n u n c i a r l a s a l a b a n z a s d e l E m p e r a d o r V a l e n t i n i a n o , e n l a sc u a l e s h a b a d e m e n t i r m u c h o , y , m i n t i e n d o ,ganar e l favor de los que saban las ment i r a s . Con e l co razn anhe lan t e po r t a l e s p re ocupac iones , y ab rasado por l a f i eb re de l o sp e n s a m i e n t o s q u e l e c o n s u m a n , m e h i c i s t e ,Seor , t r opeza r con e l mend igo pa ra que s in t i e se mi mi se r i a . l , con buenos modos , ha b a adqu i r ido e l v ino , y yo buscaba l a van i d a d c o n m e n t i r a s 4 8 .La expe r i enc i a ense a l f l aman te p ro fe so r de Re t r i ca , que e s me jo r neces i t a r pocoq u e t e n e r m u c h o .

Conf. VI, 6.74

2 6ARRECIA LA CRISIS

V an pasando los d a s , y e l d r ama que sev ive en e l hoga r de nues t ros p ro t agon i s t a s vac o b r a n d o c a d a v e z m s i n t e n s i d a d .E l co razn de A gus t n e s l l evado de unoa o t ro l ado como e l pndu lo de un reloj , s inreposo, s in descanso. Las fuerzas de l b ien yde l ma l l e za randean , s in pode r dec id i r se po runas o po r o t r a s , como s i fue ra un muecod e t r a p o .M a n o s p o t e n t e s l e s a l v a r o n d e h u n d i r s een e l lodazal de sus pas iones : su amor a lave rdad : Buscad y ha l l a r i s , l a o rac in desu madre : Ped id y r ec ib i r i s , y habe r c r e do s i empre en aque l l a s ve rdades fundament a l e s que l e hab an incu lcado de pequeo : l aex i s t enc i a de D ios , l a i nmor t a l i dad de l a lmay e l t emor a l ca s t i go despus de e s t a v idat e r r e n a .Amando la v ida fe l iz , tema la donde seha l l aba , y buscba l a , huyendo de e l l a . Po rquep e n s a b a q u e s e r a m u y d e s g r a c i a d o s i m efa l tasen los abrazos de una mujer , y no pensaba , pa ra cu ra r e s t a en fe rmedad , en l a me-75


38/69

d ic ina de v u e s t r a m i s e r i c o r d i a , p o r q u e no lah a b a e x p e r i m e n t a d o .En e s t a l ucha sin cua r t e l , a su l ado , s i emp re a su lado, es t su m a d r e a y u d a n d o , a c o n s e j a n d o . Y con M n i c a , el s a n t o y s a b i oA m b r o s i o ; y Alipio , el a m i g o e n t r a a b l e , yN e b r i d i o y R o m a n i a n o , el h a c e n d a d o . Y, sobre t odo , la m i s e r i c o r d i a de Dios , que t o d ol o d i s p o n e p a r a n u e s t r o b i e n . Yo me ibah a c i e n d o ms m i s e r a b l e y Vos ms c e r c a n o .O h to r tuosos sende ros ! Ay del a lma osa d a , que e s p e r a e n c o n t r a r , s e p a r n d o s e deVos, otra cosa mejor! Vulvese y revulvesede e spa ldas , de uno y o t ro cos t ado , y b o c aabajo , y t odo e s t du ro ; Vos solo sois el des c a n s o . Y acud s l uego , y nos l ibr is de m i s e r ab l e s e r ro re s , y nos p o n i s en v u e s t r o c a m i n o , y nos conso l i s y decs : Corred, yo osl levar (Is. 4 6 , 4 )4 9 .

49 Conf. VI, 11 y 16.76

2 7SE P A R A C I N

Al ao de e s t a r en M i l n , d e s p u s deq u i n c e a o s de convivencia fe l iz , Agust n ysu muje r dec iden sepa ra r se . Ya h e m o s d i c h op or qu. E l l a ( n u n c a s a b r e m o s su n o m b r e )se volvi al frica e hizo voto al S e o r de noc o n o c e r a o t r o h o m b r e . A d e o d a t o q u e d cons u p a d r e y con la a b u e l a .E l d r a m a de la s e p a r a c i n fue t r a u m t i c o .E l c o r a z n de A g u s t n q u e d h e c h o una llaga y c h o r r e a n d o s a n g r e . P a s a d o s los a o s ,a n le do l a t an to ms i n t e n s a m e n t e c u a n to ms la h e r i d a se iba enf r i ando .S e p a r a d o de su p r i m e r a m u j e r , A g u s t nt en a que espe ra r t odav a dos aos pa ra cont r a e r m a t r i m o n i o con su p r o m e t i d a , n i at o d a v a de d i e z a o s . D e m a s i a d o l a r g a lae s p e r a p a r a un esc lavo de la lasc iv ia . Enc o n s e c u e n c i a , se p r o c u r una s e g u n d a c o n cub ina , cosa que a M n i c a no le p u d o p a s a rdesape rc ib ida , conv i r t i ndose , pa ra e l l a , enuna nueva fuen te de s u f r i m i e n t o . Q u se h a b a c o n s e g u i d o con d e s p e d i r al a p r i m e r a m u j e r ? 5 050 Conf. VI, 15.

77

7/27/2019 Garcia, Jacinto - Santa Monica, Mad

garcia, jacinto - santa monica, madre de san agustin

Documents