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______________________________________________________________________________ ETU-127 Versão 2.0 Setembro / 2020 1 Elo fusível de distribuição ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº026/2019 Especificação Técnica Unificada ETU – 127 Versão 2.0 – Setembro / 2020

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ETU-127 Versão 2.0 Setembro / 2020

1

Elo fusível de distribuição

ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº026/2019

Especificação Técnica Unificada ETU – 127 Versão 2.0 – Setembro / 2020

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ETU-127 Versão 2.0 Setembro / 2020

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Apresentação

Esta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para padronização das

características técnicas e requisitos mínimos, elétricos e mecânicos, exigidos para

fornecimento de elos fusíveis de distribuição, com botão fixo, para redes de

distribuição aérea, em média tensão, nas concessionárias do Grupo Energisa.

Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em

referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou outras normas internacionais reconhecidas,

acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes

materiais nas empresas do grupo Energisa.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são

controladas.

A presente revisão desta norma técnica é a versão 2.0, datada de setembro de 2020.

Cataguases - MG, setembro de 2020.

GTD – Gerência Técnica de Distribuição

Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do

código abaixo:

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Equipe técnica de revisão de ETU-127 (Versão 2.0)

Augustin Gonzalo Abreu Lopez Orcino Batista de Melo Junior

Grupo Energisa Grupo Energisa

Danilo Maranhão de Farias Santana Paulo Victo Nascimento de Souza

Grupo Energisa Grupo Energisa

Hitalo Sarmento de Sousa Lemos Ricardo Campos Rios

Grupo Energisa Grupo Energisa

Natanael Rodrigues Pereira Ricardo Machado de Moraes

Grupo Energisa Grupo Energisa

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Aprovação técnica

Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula

Grupo Energisa Energisa Sergipe

Alessandro Brum Marcelo Cordeiro Ferraz

Energisa Tocantins Dir. Suprimentos Logística

Amaury Antônio Damiance Paulo Roberto dos Santos

Energisa Mato Grosso Energisa Mato Grosso do Sul

Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes

Energisa Rondônia Energisa Acre

Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha

Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Sul-Sudeste

Jairo Kennedy Soares Perez

Energisa Borborema / Energisa Paraíba

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Sumário

1 OBJETIVO ................................................................................... 8

2 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................... 8

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS .......................................................... 8

4 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .......................................... 8

4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO FEDERAL ................................................ 8

4.2 NORMAS TÉCNICAS NACIONAIS............................................................. 9

4.3 NORMA TÉCNICA INTERNACIONAIS ......................................................... 9

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .......................................................... 10

5.1 ELO FUSÍVEL ............................................................................ 11

5.2 CAPACIDADE DE INTERRUPÇÃO ........................................................... 11

5.3 CARACTERÍSTICAS TEMPO-CORRENTE ..................................................... 11

5.4 CONTATO DO ELO FUSÍVEL ............................................................... 11

5.5 COORDENAÇÃO .......................................................................... 11

5.6 CORRENTE NOMINAL DE UM ELO FUSÍVEL ................................................. 11

5.7 CORRENTE PRESUMIDA DE INTERRUPÇÃO.................................................. 12

5.8 DESIGNAÇÃO DA VELOCIDADE DE ELOS FUSÍVEIS ........................................... 12

5.9 DISPOSITIVO FUSÍVEL .................................................................... 12

5.10 DISPOSITIVOS FUSÍVEIS TIPO EXPULSÃO ................................................... 12

5.11 ELEMENTO FUSÍVEL ...................................................................... 13

5.12 INTERCAMBIALIDADE DE ELOS FUSÍVEIS .................................................... 13

5.13 RELAÇÃO DE RAPIDEZ .................................................................... 13

5.14 SÉRIE HOMOGÊNEA (DE UM ELO FUSÍVEL) ................................................. 13

5.15 TEMPO DE ARCO ......................................................................... 13

5.16 TEMPO DE OPERAÇÃO .................................................................... 13

5.17 TEMPO DE PRÉ-ARCO OU TEMPO DE FUSÃO ............................................... 14

5.18 TEMPO VIRTUAL ......................................................................... 14

5.19 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 14

5.20 ENSAIOS DE ROTINA ..................................................................... 14

5.21 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 14

5.22 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 14

6 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................... 15

6.1 CONDIÇÕES SERVIÇOS .................................................................... 15

6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ..................................................... 15

6.3 ACONDICIONAMENTO .................................................................... 16

6.4 MEIO AMBIENTE ......................................................................... 17

6.5 VIDA ÚTIL ............................................................................... 18

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6.6 GARANTIA .............................................................................. 19

6.7 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA ENERGISA ............................................ 19

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................ 20

7.1 TIPOS DE ELOS FUSÍVEIS ................................................................. 20

7.2 MATERIAL ............................................................................... 20

7.2.1 Cordoalha, botão e arruela ..................................................... 20

7.2.2 Tubo de proteção ................................................................. 21

7.2.3 Refletivo PVC monomérico ...................................................... 21

7.3 DIMENSÕES.............................................................................. 22

7.4 ACABAMENTO ........................................................................... 22

7.5 IDENTIFICAÇÃO .......................................................................... 23

7.6 CARACTERÍSTICA MECÂNICA .............................................................. 23

7.7 CARACTERÍSTICA ELÉTRICA .............................................................. 23

7.7.1 Corrente nominal do elo fusível ................................................ 24

7.7.2 Curvas características tempo x corrente ...................................... 24

7.7.3 Resistência elétrica dos elos fusíveis .......................................... 25

7.8 TEMPERATURA E ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA ............................................ 25

8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..................................................................... 26

8.1 GENERALIDADES ......................................................................... 26

8.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS .................................................................... 30

8.2.1 Ensaios de tipo (T) ............................................................... 30

8.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ................................................... 31

8.2.3 Ensaios especiais (E) ............................................................. 31

8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ................................................................. 32

8.3.1 Inspeção visual .................................................................... 32

8.3.2 Verificação dimensional ......................................................... 32

8.3.3 Suportabilidade mecânica ....................................................... 33

8.3.4 Elevação de temperatura ....................................................... 33

8.3.5 Características mínimas e máximas de fusão tempo x corrente........... 33

8.3.6 Verificação dinâmica de funcionamento ...................................... 33

8.3.7 Ensaio eletromecânico (aplicável somente a elos fusíveis tipo H) ........ 33

8.3.8 Resistência elétrica do elo fusível ............................................. 33

8.3.9 Verificação das características de fusão tempo x corrente após

envelhecimento ............................................................................... 34

8.3.10 Verificação do tempo total de interrupção (capacidade de interrupção)

34

8.3.11 Verificação da condutividade elétrica do botão........................... 34

8.4 RELATÓRIOS DE ENSAIOS ................................................................. 34

9 PLANO DE AMOSTRAGEM ................................................................ 35

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9.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 35

9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 35

9.3 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 35

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ................................................................. 36

10.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 36

10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 36

11 NOTAS COMPLEMENTARES .............................................................. 36

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ......................................... 37

13 VIGÊNCIA .................................................................................. 37

14 TABELAS ................................................................................... 38

TABELA 1 – Elo fusível de distribuição ..................................................... 38

TABELA 2 - Sistema PANTONE e coeficiente de retro reflexão ......................... 39

TABELA 3 - Valores limites para as características tempo x corrente de pré-arco -

elos fusíveis tipo H............................................................................ 40

TABELA 4 - Valores limites para as características tempo x corrente de pré-arco -

elos fusíveis tipo K ............................................................................ 41

TABELA 5 - Valores limites para as características tempo x corrente de pré-arco -

elos fusíveis tipo T ............................................................................ 42

TABELA 6 - Planos de amostragem para os ensaios de recebimento .................. 43

TABELA 7 – Relação de ensaios .............................................................. 45

15 DESENHOS ................................................................................. 46

DESENHO 1 – Elos fusíveis .................................................................... 46

DESENHO 2 - Curvas características dos elos fusíveis tipo “H” ........................ 48

DESENHO 3 - Curvas características dos elos fusíveis tipo “K” – Grupo A ............ 49

DESENHO 4 - Curvas características dos elos fusíveis tipo “K” – Grupo B ............ 50

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1 OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos exigíveis,

mecânicos e elétricos, para fabricação e recebimento de Elos Fusíveis de

Distribuição, a serem usados no sistema de distribuição de energia da Energisa.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se nas proteções de equipamentos de distribuição, em áreas urbanas e rurais,

previstas nas normas técnicas em vigência nas Empresas do Grupo Energisa.

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS

Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração

de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e

operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.

4 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:

• ABNT NBR 7282, Dispositivos fusíveis de alta tensão - Dispositivos tipo expulsão

- Requisitos e métodos de ensaio

Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os elos

fusíveis de distribuição devem satisfazer às exigências desta Especificação Técnica,

bem como, de todas as normas técnicas mencionadas abaixo.

4.1 Legislação e regulamentação federal

• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -

Capítulo VI: Do Meio Ambiente

• Lei nº 8.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de

responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a

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bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e

dá outras providências;

• Lei nº 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e administrativas

derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras

providências

• Decreto nº 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções

administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo

federal para apuração destas infrações, e dá outras providências

• Resolução CONAMA nº 1, de 23/01/1986, Dispõe sobre os critérios básicos e

diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

• Resolução CONAMA nº 237, de 19/12/1997, Regulamenta os aspectos de

licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente

4.2 Normas técnicas nacionais

• ABNT NBR 5310, Materiais plásticos para fins elétricos - Determinação da

absorção de água

• ABNT NBR 6323, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido -

Especificação

• ABNT NBR 6939, Coordenação de isolamento - Procedimento

• ABNT NBR IEC 60060-1, Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Parte 1:

Definições gerais e requisitos de ensaio

• ABNT NBR IEC 60085, Isolação elétrica - Avaliação térmica e designação

• ABNT NBR IEC 62271-102, Equipamentos de alta-tensão - Parte 102:

Seccionadores e chaves de aterramento

4.3 Norma técnica internacionais

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• IEC 60071-1, Insulation coordination - Part 1: Definitions, principles and rules

• IEC 60050-441, International electrotechnical vocabulary - Chapter 441:

Switchgear, controlgear and fuses

• IEC 60265-1, High voltage switches – Part 1: High voltage switches for rated

voltages above 1 kV and less than 52 kV

• IEC/TR 62655, Tutorial and application guide for high-voltage fuses

NOTAS:

I. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do

inspetor da Energisa no local da inspeção.

II. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta

Especificação Técnica, mas que são usuais ou necessários para a operação

eficiente do equipamento, considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser

fornecidos pelo fabricante sem ônus adicional.

III. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será

permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as

anteriormente mencionadas e não contradigam a presente Especificação

Técnica.

IV. As siglas acima referem-se a:

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

• NBR - Norma Brasileira Registrada

• IEC - International Electrotechnical Commission

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a da norma ABNT

NBR 7282, complementadas pelos seguintes termos:

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5.1 Elo fusível

Parte de um dispositivo fusível que deve ser substituída após cada operação do

dispositivo fusível, e que contém o elemento fusível.

5.2 Capacidade de interrupção

Valor da corrente presumida de interrupção simétrica que um dispositivo fusível é

capaz de interromper, sob uma tensão dada em condições especificadas de emprego

e funcionamento.

5.3 Características tempo-corrente

Representação gráfica do tempo de operação, expresso como um tempo virtual, em

função do valor eficaz da corrente presumida simétrica, em condições de operação

especificadas.

5.4 Contato do elo fusível

Parte condutora de um fusível destinada a fazer uma ligação com o contato do porta-

fusível ou com o contato da base.

5.5 Coordenação

Aplicável entre elos fusíveis ligados em série.

Condições que se obtêm quando, no caso de um curto-circuito ou sobrecarga

excessiva, somente operar o elo fusível mais próximo da fonte de sobrecorrente (elo

fusível protetor), sem afetar os demais (elos fusíveis protegidos).

A coordenação é considerada satisfatória quando o tempo de interrupção do elo

fusível protetor não excede 75% do menor tempo de fusão de um elo fusível

protegido.

5.6 Corrente nominal de um elo fusível

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Valor nominal da corrente eficaz para o qual o elo fusível é projetado e pelo qual é

designado, e que, quando montado na chave fusível de menor corrente nominal na

qual é utilizado, é capaz de conduzir esta corrente indefinidamente, sem que as

elevações de temperatura excedam os valores especificados na norma ABNT.

5.7 Corrente presumida de interrupção

Corrente presumida que é avaliada no instante de início do arco de um processo de

interrupção de um dispositivo fusível.

5.8 Designação da velocidade de elos fusíveis

Designação expressa por letras, tais como k ou h, associadas com a razão entre os

valores de correntes de pré-arco em dois valores especificados de tempos de pré-

arco.

NOTA:

I. K ou H são letras tipicamente utilizadas para designação da velocidade;

II. Tempos de pré-arco são usualmente declarados para 0,1 e 300 segundos (ou

600 segundos);

III. Elos fusíveis são tipicamente designados por sua corrente nominal seguida de

sua designação de velocidade. Por exemplo, um elo-fusível 25 K tem corrente

nominal 25 A e designação de velocidade K.

5.9 Dispositivo fusível

Dispositivo de proteção que, pela fusão de uma parte especialmente projetada e

dimensionada, abre o circuito no qual se acha inserido e interrompe a corrente,

quando esta excede um valor especificado durante um tempo especificado.

5.10 Dispositivos fusíveis tipo expulsão

São aqueles em que o arco é extinto pelos efeitos da expulsão dos gases produzidos

pelo arco.

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5.11 Elemento fusível

Parte do fusível que funde quando o dispositivo fusível opera.

5.12 Intercambialidade de elos fusíveis

Compatibilidade de dimensões e características tempo x corrente de pré-arco entre

diferentes fabricantes de elos fusíveis permitindo o uso de tais elos fusíveis em porta

fusíveis de diferentes fabricantes, sem alteração significativa das características

tempo x corrente de pré-arco.

NOTA:

I. O desempenho de proteção provido pela combinação do elo fusível

selecionado com o porta-fusível selecionado só pode ser assegurado pelo

ensaio desta combinação específica.

5.13 Relação de rapidez

Relação entre os valores de corrente mínima de fusão, a 0,1 a 300 segundos, para

valores nominais até 100 Amperes, ou 600 segundos para valores acima de 100

Amperes.

5.14 Série homogênea (de um elo fusível)

Elos fusíveis que têm as mesmas dimensões físicas, construção e materiais para uma

dada classe de tensão e uma dada capacidade de interrupção.

5.15 Tempo de arco

Intervalo de tempo entre o instante em que se inicia o arco e o instante da extinção

final do arco.

5.16 Tempo de operação

Tempo total de interrupção, ou seja, soma do tempo de fusão e do tempo de arco.

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5.17 Tempo de pré-arco ou tempo de fusão

Intervalo de tempo entre o instante em que a corrente atinge valor suficiente para

fundir o elemento fusível e o instante em que se inicia o arco.

5.18 Tempo virtual

Relação entre a integral de joule e o quadrado da corrente presumida do circuito.

Os valores dos tempos virtuais indicados para um fusível geralmente são os do tempo

de pré-arco.

5.19 Ensaios de recebimento

O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material

que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material

componente. Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de

materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de

rotina.

5.20 Ensaios de rotina

O objetivo dos ensaios de rotina é eliminar materiais defeituosos, devendo ser

executados durante o processo de fabricação, sendo executados em todos os

materiais.

5.21 Ensaios de tipo

O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um elo

fusível que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser executados

somente uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o projeto ou o

processo de fabricação do elo fusível for alterado ou quando solicitado pelo

comprador.

5.22 Ensaios especiais

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O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos,

devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados

em 5 (cinco) unidades, recolhidas em cada unidade de negócio.

6 CONDIÇÕES GERAIS

6.1 Condições serviços

Os elos fusíveis de distribuição tratados nesta Especificação Técnica devem ser

adequados para operar nas seguintes condições:

a) Altitude não superior a 1.500 metros acima do nível do mar;

b) Temperatura:

• Máxima do ar ambiente: 45 ºC

• Média, em um período de 24 horas: 35 ºC;

• Mínima do ar ambiente: -5 ºC;

c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma

velocidade do vento de 122,4 km/h;

d) Umidade relativa do ar até 100%;

e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;

f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;

g) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.

6.2 Linguagens e unidades de medida

O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições

técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,

que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser

expresso no sistema métrico.

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Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais

técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de

identificação, devem ser escritos em português.

NOTA:

I. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em

inglês ou espanhol.

6.3 Acondicionamento

Os elos fusíveis de distribuição devem ser embalados individualmente, em sacos ou

cápsulas de material termoplástico transparente (polietileno) lacrados, contendo

externamente, de forma legível e indelével, as seguintes indicações:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Corrente nominal, em ampères;

c) Tipo de curva: H, T ou K;

d) Mês e ano de fabricação.

Os sacos plásticos, contendo os elos fusíveis de distribuição, devem ser

acondicionados em caixas de papelão ondulado, obedecendo às seguintes condições:

a) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte

(ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do

armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada

(intempéries, umidade, choques etc.) e ao manuseio;

b) O material em contato com os elos fusíveis não deverá:

• Aderir a ele;

• Causar contaminação;

• Provocar corrosão quando armazenado.

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• Reter umidade;

c) A prevista proteção plástica deverá conter espessura mínima 0,1 mm;

As caixas constituintes das embalagens finais devem conter externamente, de forma

legível e indelével, as seguintes indicações:

a) Nome ou logotipo da Energisa;

b) Nome ou marca comercial do fabricante;

c) Pais de origem;

d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);

e) Identificação completa do conteúdo (Tipo e quantidade de elos fusíveis);

f) Dimensões volume, em milímetros (mm);

g) Massa liquida, em quilogramas (kg);

h) Massa bruta, em quilogramas (kg);

i) ABNT NBR 7282;

j) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra

de Material (OCM).

NOTAS:

I. O fornecedor brasileiro deverá numerar os diversos volumes e anexar à nota

fiscal uma relação descritiva (romaneio) do conteúdo de cada volume.

II. O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar simultaneamente à Energisa e ao

despachante indicado, cópias da relação descritiva (romaneio) do conteúdo

de cada volume.

6.4 Meio ambiente

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O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da

fabricação, do transporte e do recebimento dos elos fusíveis de distribuição, a

legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e

municipais aplicáveis.

No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros

devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas

internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos elos fusíveis

de distribuição, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo transporte

em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a

legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e

municipais aplicáveis.

No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros

devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas

internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos elos fusíveis

de distribuição, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo transporte

em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a

legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e

municipais aplicáveis.

O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam

incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando

derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a

validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos

fornecedores e dos subfornecedores.

6.5 Vida útil

Os elos fusíveis de distribuição devem ter vida média, mínima, de 15 (quinze) anos

a partir da data de fabricação, contra qualquer falha das unidades do lote fornecidas,

baseada nos seguintes termos e condições:

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• Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 5 (cinco) anos de vida útil,

provenientes de processo fabril;

• A partir do 5º ano, admite-se 0,5% de falhas para cada período de 5 (cinco)

anos, acumulando-se, no máximo, 1,0% de falhas no fim do período de vida

útil.

NOTA:

I. A aceitação do pedido de compra pelo fabricante implica na aceitação

incondicional de todos os requisitos desta Especificação Técnica.

6.6 Garantia

O período de garantia dos materiais, deverá obedecer aos termos dispostos na Ordem

de Compra de Materiais (OCM), contra qualquer defeito de fabricação, material e

acondicionamento.

NOTA:

I. Quando não houver disposição na Ordem de Compra de Materiais (COM), o

prazo de garantia deverá ser de 24 (vinte e quatro) meses.

6.7 Incorporação ao patrimônio da Energisa

Somente serão aceitos elos fusíveis de distribuição, em obras particulares, para

incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:

a) Somente serão aceitos elos fusíveis de distribuição provenientes de

fabricantes cadastrados/homologados pela Energisa;

b) Os elos fusíveis de distribuição deverão ser novos (período máximo de 12

meses da data de fabricação), não se admitindo, em hipótese nenhuma, elos

fusíveis usados e/ou recuperadas;

c) Deverá acompanhar os elos fusíveis de distribuição, a (s) nota (s) fiscal (is) de

origem do fabricante, bem como, os relatórios de ensaios em fábrica,

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comprovando sua aprovação nos ensaios de rotina e/ou recebimento,

previstos nesta Especificação Técnica.

NOTA:

I. A critério da Energisa, os elos fusíveis de distribuição poderão ser ensaiados

em laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para comprovação dos

resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta Especificação

Técnica.

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.1 Tipos de elos fusíveis

Os elos fusíveis de distribuição são designados como:

a) Tipo H, elos fusíveis de alto surto, com características tempo × corrente de

pré-arco, conforme a Tabela 3.

b) Tipos K, elos fusíveis rápidos, com características tempo × corrente de pré-

arco, conforme a Tabela 4;

c) Tipo T, elos fusíveis lentos, com características tempo × corrente de pré-arco,

conforme a Tabela 5;

Esta designação pode auxiliar em permitir a intercambialidade entre elos fusíveis de

diferentes fabricantes para uso no mesmo dispositivo fusível.

7.2 Material

7.2.1 Cordoalha, botão e arruela

A cordoalha e o botão do elo fusível devem ser de cobre eletrolítico, com

condutividade mínima de 97% IACS, a 20 ºC, admitindo-se, para qualquer amostra,

uma redução de até 2% IACS, a 20 ºC, naquele valor.

É vedada a utilização de materiais ferrosos nas partes condutoras de corrente.

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A arruela deve ser provida de meios para manter-se presa ao botão para evitar a sua

perda durante a instalação.

A cordoalha deve ser flexível de forma a não interferir no funcionamento da chave

fusível.

NOTA:

I. As partes que servem de contato (botão, arruela e cordoalha) devem ser

estanhadas, prateadas ou protegidas por meio de outro modo eficiente contra

a corrosão ambiental e passagem de corrente, não sendo admitida cromagem,

niquelagem ou cadmiagem.

7.2.2 Tubo de proteção

Nos elos fusíveis com corrente nominal menor ou igual a 100 A, o elemento fusível

deve ser protegido por um tubo revestido internamente com fibra vulcanizada ou

outro material adequado, para auxiliar na extinção do arco elétrico.

Os tubos protetores devem:

a) Ser confeccionados de tal forma que auxiliem na extinção do arco;

b) Receber internamente uma camada protetora de fibra vulcanizada;

c) Ter comprimento mínimo de 120 milímetros;

d) Possuir diâmetro máximo de 7,8 milímetros;

e) Ser resistentes às intempéries;

f) Estar firmemente presos ao botão de forma a evitar seu deslocamento e expor

o elemento fusível.

g) O elo fusível deve ter o elemento fusível bem fixado no corpo do botão e na

luva que o prende à cordoalha.

7.2.3 Refletivo PVC monomérico

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O refletivo PVC monomérico deve apresentar as seguintes características:

a) Frontal: PVC monomérico calandrado de 80 micra;

b) Liner: Papel couché 130 g siliconado;

c) Cola: Acrílica aquosa permanente;

d) Dimensões da fita refletiva: 90 mm por 60 mm;

e) Dimensões da fita para cordoalha: 90 mm x 20 mm após a aplicação.

NOTA:

I. As fitas refletivas para aplicação na cordoalha deverão ser aplicadas em um

tubo com 20 milímetros de comprimento.

II. O tubo para aplicação da fita refletiva deve ser fabricado no mesmo material

do tubo protetor, conforme descrito no item 6.3.2.

III. A fita refletiva para instalação no porta-fusível e a fita refletiva para

instalação na cordoalha deverão seguir o mesmo padrão de cores contido na

Tabela 2, ou seja, as duas fitas que serão acondicionadas dentro de uma

mesma embalagem devem possuir a mesma cor.

f) Coloração (sistema PANTONE) e coeficiente de retro reflexão (CD/lux/m²),

encontram-se na Tabela 2.

7.3 Dimensões

Os elos fusíveis devem apresentar dimensões em conformidade com o Desenho 1.

Os elos fusíveis de distribuição devem permitir sua montagem nos porta-fusíveis tipo

C, padrão ABNT NBR 7282, aos quais se aplicam, mesmo que de fabricantes

diferentes.

7.4 Acabamento

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O botão e sua arruela (caso existente) devem ser estanhados ou prateados, lisos,

isentos de trincas, rebarbas, inclusões ou arestas vivas. Não são admitidos processos

de revestimento tais como cromagem, niquelagem ou cadmiagem.

A cordoalha deve ser estanhada sem falhas, não ter fios soltos ou quebrados, não

estar desfiada ou mal torcida, ter a extremidade soldada ou dispor de sistema de

fixação que evite o seu desfilamento.

O elemento fusível deve estar bem fixado no corpo do botão e na luva que prende a

cordoalha e o tubo protetor deve estar preso de forma a evitar seu deslocamento.

7.5 Identificação

Os elos fusíveis de distribuição devem ser identificados, no botão com, no mínimo,

as marcações descritas a seguir:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Corrente nominal, em ampères seguida por uma das letras "H", “T” ou "K";

c) Mês e ano de fabricação.

As marcações devem ser legíveis e indeléveis para as condições de uso a que se

destinam.

7.6 Característica mecânica

Os elos fusíveis de distribuição devem ser capazes de suportar a tensão mecânica de

10 daN, no mínimo, sem alteração de suas características mecânicas e elétricas.

Os elos fusíveis, quando instalados nas chaves fusíveis para as quais foram

projetados, devem suportar vinte operações sucessivas de abertura e fechamento

sem apresentar danos visíveis.

7.7 Característica elétrica

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Os elos fusíveis de distribuição devem ser previstos para operar nas tensões até 36,2

kV, indistintamente e, para ser instalados em bases e porta-fusíveis.

A frequência é 60 Hz.

7.7.1 Corrente nominal do elo fusível

A corrente nominal atribuída ao elo fusível é igual à máxima corrente que um elo

fusível novo e limpo pode conduzir continuamente, sem exceder as temperaturas e

elevações de temperatura especificadas, quando montado em uma base, e se

aplicável em um porta-fusível especificado pelo fabricante, em temperatura

ambiente não superior a 40 ºC.

As correntes padronizadas para os elos fusíveis de distribuição tipo H são as

seguintes:

• 0,5 A;

• 1 A;

• 2 A;

• 3 A;

• 5 A.

Os valores nominais recomendados para elos fusíveis dos tipos T e K são:

• 6 A;

• 8 A;

• 10 A;

• 12 A;

• 15 A;

• 20 A;

• 25 A;

• 30 A;

• 40 A;

• 50 A;

• 65 A;

• 80 A;

• 100 A.

7.7.2 Curvas características tempo x corrente

As curvas características tempo x corrente dos elos fusíveis são baseadas na aplicação

de corrente em um elo fusível novo, especificado à temperatura ambiente de 20 ºC.

As curvas devem mostrar:

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• O tempo de pré-arco ou o tempo de operação;

• A relação entre o tempo e o valor da corrente eficaz simétrica presumida para

a faixa de tempo, incluindo pelo menos, 0,01 a 300 segundos (ou 600

segundos), conforme apropriado à corrente nominal do elo fusível;

• O tipo, valor nominal e a designação de velocidade do elo fusível ao qual a

curva se aplica;

• se a curva representar os valores mínimos de tempo e correntes, os pontos

reais obtidos devem estar a uma distância correspondente, no máximo, a 20%

da escala de corrente a direita da curva; quando a curva é representada pelos

valores médios de tempo e correntes, os pontos reais devem estar a uma

distância correspondente de, no máximo, 10% da escala de corrente em

quaisquer dos lados da curva; as tolerâncias se aplicam às faixas

compreendidas entre 0,1 a 300 segundos (600 segundos), como apropriado à

corrente nominal do elo fusível;

• As características tempo x corrente dos elos fusíveis devem estar de acordo

com as Tabelas 3 a 5 e com os Desenhos 2 a 4.

7.7.3 Resistência elétrica dos elos fusíveis

A resistência elétrica do elo fusível não deve variar de 7,5%, para mais ou para

menos, da resistência média do lote sob inspeção. Além disto, nenhum elo deve

apresentar resistência fora dos limites de ±10% em relação à resistência de um

resistor padrão de comparação a ser preparado pelo fabricante para cada valor de

corrente nominal e tipo de elo fusível.

7.8 Temperatura e elevação de temperatura

O elo fusível deve ser capaz de conduzir continuamente a sua corrente nominal sem

exceder os limites de temperatura e elevações de temperatura especificados na

ABNT NBR 7282, Tabela 12.

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Este limite não deve ser excedido mesmo quando a corrente nominal do elo fusível

for igual à corrente nominal do porta-fusível no qual é utilizado.

Partes do elo fusível para as quais as temperaturas não são facilmente medidas

durante os ensaios, devem ser verificadas quanto à deterioração, por inspeção visual.

8 INSPEÇÃO E ENSAIOS

8.1 Generalidades

a) Os elos fusíveis de distribuição devem ser submetidos a inspeção e ensaios na

fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da ABNT

aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa, devendo a

Energisa ser comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15 (quinze) dias de

antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se fornecedor

estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para inspeção final,

completos com todos os acessórios.

b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os elos fusíveis de

distribuição e o material utilizado durante o período de fabricação, antes do

embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá

proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde os

elos fusíveis de distribuição em questão estiverem sendo fabricados,

fornecendo-lhe as informações solicitadas e realizando os ensaios necessários.

O inspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias-primas e

componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de

Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos

os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para

inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja

contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.

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d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de

qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de

fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na

fabricação e inspeção dos elos fusíveis de distribuição.

e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para elos fusíveis de

distribuição de características similares ao especificado, porém aplicáveis,

podem ser aceitos desde que a Energisa considere que tais dados comprovem

que os elos fusíveis de distribuição propostos atendem ao especificado.

Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias,

tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas

nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados

de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função

da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente

terá validade por escrito.

f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou

totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico

aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir

um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias,

tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa

destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.

Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios,

parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas

normas ou não corresponderem aos elos fusíveis de distribuição especificados.

g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados,

necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver

aprovação prévia por parte da Energisa.

h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-

se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados,

estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar

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ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e

exigir a repetição de qualquer ensaio.

i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,

devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo

INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2

(dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período,

podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa

exigência.

j) A aceitação dos elos fusíveis de distribuição e/ou a dispensa de execução de

qualquer ensaio:

• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com

os requisitos desta Especificação Técnica;

• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da

qualidade do material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, os elos fusíveis de distribuição

podem ser inspecionados e submetidos a ensaios, com prévia notificação ao

fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância

em relação às exigências desta Especificação Técnica, eles podem ser rejeitados e

sua reposição será por conta do fabricante.

k) Após a inspeção dos elos fusíveis de distribuição, o fabricante deverá

encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios

efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor

credenciado pela Energisa.

l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu

completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e

valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.

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m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,

devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do

fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela

recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da

entrega à Energisa.

n) Nenhuma modificação nos elos fusíveis de distribuição deve ser feita "a

posteriori" pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma

alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do

inspetor da Energisa, sem qualquer custo adicional.

o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução

dos ensaios de tipo para verificar se os elos fusíveis de distribuição estão

mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da

aprovação dos protótipos.

p) Para efeito de inspeção, os elos fusíveis de distribuição deverão ser divididos

em lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos

ensaios, não dispensa o fabricante de cumprir as datas de entrega prometidas.

Se, na conclusão da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega dos elos

fusíveis de distribuição nas datas previstas, ou tornar evidente que o

fabricante não será capaz de satisfazer às exigências estabelecidas nesta

especificação, a mesma reserva-se ao direito de rescindir todas as obrigações

e obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante será

considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.

q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já

aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma,

caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso

contrário, incidirão sobre o fabricante.

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30

s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção,

hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta

do fabricante se:

• Na data indicada na solicitação de inspeção os elos fusíveis de distribuição

não estiverem prontos;

• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f

até 8.1.h;

• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou

inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em

localidade diferente da sua sede;

• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;

• Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território

brasileiro.

8.2 Relação de ensaios

Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 7.

8.2.1 Ensaios de tipo (T)

Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Suportabilidade mecânica, conforme item 8.3.3;

b) Elevação de temperatura, conforme item 8.3.4;

c) Características mínimas e máximas de fusão (tempo x corrente), conforme

item 8.3.5;

d) Verificação dinâmica do funcionamento, conforme item 8.3.6;

e) Eletromecânico (somente para elo tipo H), conforme item 8.3.7;

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f) Resistência elétrica, conforme item 8.3.8;

g) Verificação das características de fusão tempo x corrente, após

envelhecimento, conforme item 8.3.9;

h) Verificação do tempo total de interrupção, (capacidade de interrupção),

conforme item 8.3.10;

i) Verificação da condutividade elétrica do botão, conforme item 8.3.11.

8.2.2 Ensaios de recebimento (RE)

São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Verificação visual, conforme item 8.3.1

b) Verificação dimensional, conforme item 8.3.2;

c) Suportabilidade mecânica, conforme item 8.3.3;

d) Elevação de temperatura, conforme item 8.3.4;

e) Características mínimas e máximas de fusão (tempo x corrente), conforme

item 8.3.5;

f) Verificação dinâmica do funcionamento, conforme item 8.3.6;

g) Eletromecânico (somente para elo tipo H), conforme item 8.3.7;

h) Resistência elétrica, conforme item 8.3.8;

i) Verificação da condutividade elétrica do botão, conforme item 8.3.11.

8.2.3 Ensaios especiais (E)

Os ensaios especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Suportabilidade mecânica, conforme item 8.3.3;

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b) Elevação de temperatura, conforme item 8.3.4;

c) Características mínimas e máximas de fusão (tempo x corrente), conforme

item 8.3.5;

d) Verificação dinâmica do funcionamento, conforme item 8.3.6;

e) Eletromecânico (somente para elo tipo H), conforme item 8.3.7;

f) Resistência elétrica, conforme item 8.3.8;

g) Verificação das características de fusão tempo x corrente, após

envelhecimento, conforme item 8.3.9;

h) Verificação do tempo total de interrupção, (capacidade de interrupção),

conforme item 8.3.10;

i) Verificação da condutividade elétrica do botão, conforme item 8.3.11.

8.3 Descrição dos ensaios

8.3.1 Inspeção visual

O inspetor deverá efetuar uma inspeção geral verificando:

a) Acabamento, conforme item 6.4;

b) Identificação, conforme item 6.5;

c) Acondicionamento, conforme item 6.3;

A não conformidade de qualquer um desses requisitos determinará a sua rejeição.

8.3.2 Verificação dimensional

As dimensões dos elos fusíveis de distribuição devem ser confrontadas com as

dimensões correspondentes da padronização da Energisa ou conforme o desenho do

fornecedor previamente aprovado pela Energisa.

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8.3.3 Suportabilidade mecânica

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 7282.

Constitui falha se ocorrer ruptura ou danos no corpo de prova com resistência

mecânica menor que o indicado no item 6.6.

8.3.4 Elevação de temperatura

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 7282.

Constitui falha se as elevações de temperatura de suas diversas partes, excederem

os valores especificados na Tabela 12 da ABNT NBR 7282.

8.3.5 Características mínimas e máximas de fusão tempo x corrente

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 7282.

Constitui falha se os tempos de pré-arco obtidos não estiverem dentro dos limites

das curvas e tolerâncias fornecidas pelo fabricante.

8.3.6 Verificação dinâmica de funcionamento

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 7282.

Constitui falha se ocorrer quaisquer danos no corpo de prova ou no porta-fusível.

8.3.7 Ensaio eletromecânico (aplicável somente a elos fusíveis tipo

H)

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 7282.

Constitui falha se o elo fusível não suportar as condições de ensaio durante 24 horas.

8.3.8 Resistência elétrica do elo fusível

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 7282.

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Constitui falha se o valor da resistência elétrica estiver fora dos limites estabelecidos

no item 6.8.3.

8.3.9 Verificação das características de fusão tempo x corrente após

envelhecimento

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 7282.

Constitui falha se ocorrer ruptura ou danos no corpo de prova.

8.3.10 Verificação do tempo total de interrupção (capacidade de

interrupção)

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 7282.

Constitui falha se ocorrer ruptura ou danos no corpo de prova.

8.3.11 Verificação da condutividade elétrica do botão

O ensaio deve ser executado conforme ASTM E 1004.

Constitui falha se a condutividade não obtiver valores mínimos estabelecidos no item

6.2.1.

NOTA:

I. Admitindo-se para qualquer amostra uma redução de até 2% IACS a 20 ºC.

8.4 Relatórios de ensaios

Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à

sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:

a) Nome do ensaio;

b) Nome e/ou marca comercial do fabricante;

c) Identificação do laboratório de ensaio;

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d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade

máxima de 24 meses;

e) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;

f) Identificação completa do material ensaiado;

g) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas

utilizadas;

h) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios;

i) Número da Ordem de Compra de Material (OCM);

j) Data de início e de término de cada ensaio;

k) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e

do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.

9 PLANO DE AMOSTRAGEM

9.1 Ensaios de tipo

Para os ensaios de tipo, devem ser seguidos as orientações da ABNT NBR 7282.

9.2 Ensaios de recebimento

Para os ensaios de recebimento deve-se retirar uma amostra como indicado na

Tabela 6, a exceção dos ensaios de elevação de temperatura para o qual devem ser

escolhidos aleatoriamente três elos adicionais do lote sob inspeção.

Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 3.200 unidades, essa quantidade

deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre

1.200 e 3.200 unidades.

9.3 Ensaios especiais

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36

Para os ensaios especiais, deve ser retirada de cada lote, 5 (cinco) amostras em cada

Unidade de Negócio do grupo Energisa.

Se a amostras falhar em qualquer um dos ensaios especiais, deverá ser aberta de

não-conformidade.

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

10.1 Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.

Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra

para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório o elo

fusível não será aceito.

10.2 Ensaios de recebimento

Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de

recebimento são:

a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;

b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar

relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las,

submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme

Tabela 6;

c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.

As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser

substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em

ensaios destrutivos.

11 NOTAS COMPLEMENTARES

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Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Especificação Técnica

poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica

e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados

deverão, periodicamente, consultar a Energisa.

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das alterações realizadas

01/05/2019 1.0 • Esta 1ª edição cancela e substitui a Norma

Distribuição Unificada 010 (NDU-010), Classe 77, todos os desenhos, a qual foi tecnicamente revisada.

01/12/2019 2.0 • Inclusão dos elos de distribuição, do tipo K de 50A,

65A, 80A e 100A.

13 VIGÊNCIA

Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/08/2020 e revoga as versões

anteriores.

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14 TABELAS

TABELA 1 – Elo fusível de distribuição

Código Energisa

Forma construtiva

Tipo

Corrente nominal Grupo da

corrente Cor

(A)

90497

Botão fixo

H

0,5 - N/A

90498 1 - N/A

90499 2 - N/A

90500 3 - N/A

90501 5 - N/A

90639

K

6 A Amarela

90640 8 B Azul

90641 10 A Vermelha

90642 12 B Laranja

90643 15 A Verde

90644 20 B Preta

90645 25 A Branca

90509 30 B N/A

90510 40 A N/A

91259 50 B N/A

91260 65 A N/A

91261 80 B N/A

91262 100 A N/A

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TABELA 2 - Sistema PANTONE e coeficiente de retro reflexão

Cor Sistema PANTONE Coeficiente de retro

reflexão

Preto PANTONE® BLACK 6 C 0,7

Azul Blue PANTONE® 2945 C 3,5

Verde Green PANTONE® 7725 C 5,0

Vermelho Red PANTONE® 485 C 9,0

Laranja Orange PANTONE® 166 C 18,0

Amarelo Yellow PANTONE® 124 C 25,0

Branco White BRANCO / Blanco /

White 50,0

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TABELA 3 - Valores limites para as características tempo x corrente de

pré-arco - elos fusíveis tipo H

Corrente nominal

Corrente de pré-arco (segundos)

300 10 0,1

Min. Max. Min. Max. Min. Max.

(A) (A) (A) (A)

0,5 1,6 2,3 4,0 5,2 40,0 55,0

1 2,5 3,3 6,8 8,6 53,0 80,0

2 3,5 4,3 9,2 12,0 89,0 130,0

3 4,7 5,9 11,3 14,5 89,0 130,0

5 7,4 9,2 15,3 18,5 89,0 130,0

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TABELA 4 - Valores limites para as características tempo x corrente de

pré-arco - elos fusíveis tipo K

Corrente nominal

Corrente de pré-arco (segundos)

Relação de

rapidez

300 ou 600 (ver nota)

10 0,1

Min. Max. Min. Max. Min. Max.

(A) (A) (A) (A)

6 12,0 14,4 13,5 20,5 72 86 6,0

8 15,0 18,0 18,0 27,0 97 116 6,5

10 19,5 23,4 22,4 34,0 128 154 6,6

12 25,0 30,0 29,5 44,0 166 199 6,6

15 31,0 37,2 37,0 55,0 215 258 6,9

20 39,0 47,0 48,0 71,0 273 328 7,0

25 50,0 60,0 60,0 90,0 350 420 7,0

30 63,0 76,0 77,5 115,0 447 546 7,1

40 80,0 96,0 96,0 146,0 565 680 7,1

50 101,0 121,0 126,0 188,0 719 862 7,1

65 128,0 153,0 159,0 237,0 918 1.100 7,2

80 160,0 192,0 205,0 307,0 1.180 1.420 7,4

100 200,0 240,0 258,0 388,0 1.520 1.820 7,6

NOTA:

I. 300 s para elos fusíveis com correntes nominais menores ou iguais a 100 A.

II. 600 s para elos fusíveis com correntes nominais maiores que 100 A.

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TABELA 5 - Valores limites para as características tempo x corrente de

pré-arco - elos fusíveis tipo T

Corrente nominal

Corrente de pré-arco (segundos)

Relação de

rapidez

300 ou 600 (ver nota)

10 0,1

Min. Max. Min. Max. Min. Max.

(A) (A) (A) (A)

6 12,0 14,4 13,5 20,5 72 86 6,0

8 15,0 18,0 18,0 27,0 97 116 6,5

10 19,5 23,4 22,4 34,0 128 154 6,6

12 25,0 30,0 29,5 44,0 166 199 6,6

15 31,0 37,2 37,0 55,0 215 258 6,9

20 39,0 47,0 48,0 71,0 273 328 7,0

25 50,0 60,0 60,0 90,0 350 420 7,0

30 63,0 76,0 77,5 115,0 447 546 7,1

40 80,0 96,0 96,0 146,0 565 680 7,1

50 101,0 121,0 152,0 226,0 1.310 1.570 13,0

65 128,0 153,0 195,0 291,0 1.650 1.975 12,9

80 160,0 192,0 248,0 370,0 2.080 2.500 13,0

100 200,0 240,0 319,0 475,0 2.620 3.150 13,1

NOTA:

I. 300 s para elos fusíveis com correntes nominais menores ou iguais a 100 A.

II. 600 s para elos fusíveis com correntes nominais maiores que 100 A.

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TABELA 6 - Planos de amostragem para os ensaios de recebimento

Lote (unidades)

• Visual/dimensional;

• Suportabilidade mecânica;

• Resistência elétrica.

• Características mínimas e

máximas de fusão;

• Tempo x corrente;

• Condutividade do botão.

Amostragem dupla Nível II

NQA 1,5%

Amostragem dupla Nível S4

NQA 2,5%

Amostra Ac Re

Amostra Ac Re

Seq. Tam. Seq. Tam.

Até 90 - 8 0 1 - - - -

91 a 150 1ª

20 0 2

- 6 0 1 2ª 1 2

151 a 280 1ª

20 0 2 1ª

18 0 2

2ª 1 2 2ª 1 2

281 a 500 1ª

32 0 3 1ª

18 0 2

2ª 3 4 2ª 1 2

501 a 1.200 1ª

50 1 4 1ª

18 0 2

2ª 4 5 2ª 1 2

1.201 a 3.200 1ª

80 2 5 1ª

24 0 3

2ª 6 7 2ª 3 4

3.201 a 10.000

1ª 125

3 7 1ª 24

0 3

2ª 8 9 2ª 3 4

Legenda:

Seq. – Sequência;

Tam. – Tamanho;

Ac - número de aceitação;

Re - número de rejeição.

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Lote (unidades)

• Eletromecânico;

• Verificação dinâmica do

funcionamento

Amostragem dupla Nível S3

NQA 1,5%

Amostra Ac Re

Seq. Tam.

Até 90 - - - -

91 a 150 - 8 0 1

151 a 280 - 8 0 1

281 a 500 - 8 0 1

501 a 1.200 - 8 0 1

1.201 a 3.200 - 8 0 1

3.201 a 10.000 1ª

20 0 2

2ª 1 2

Legenda:

Seq. – Sequência;

Tam. – Tamanho;

Ac - número de aceitação;

Re - número de rejeição.

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ETU-127 Versão 2.0 Setembro / 2020

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TABELA 7 – Relação de ensaios

Item Descrição dos ensaios Tipo de ensaio

8.3.1 Verificação visual RE

8.3.2 Verificação dimensional RE

8.3.3 Suportabilidade mecânica T / RE / E

8.3.4 Elevação de temperatura T / RE / E

8.3.5 Características mínimas e máximas de fusão (tempo x corrente)

T / RE / E

8.3.6 Verificação dinâmica do funcionamento T / RE / E

8.3.7 Eletromecânico (somente para elo tipo H) T / RE / E

8.3.8 Resistência elétrica T / RE / E

8.3.9 Verificação das características de fusão tempo x corrente, após envelhecimento

T / E

8.3.10 Verificação do tempo total de interrupção (capacidade de interrupção)

T / E

8.3.11 Verificação da condutividade elétrica do botão T / RE / E

Legenda:

T - Ensaio de tipo;

RE - Ensaio de recebimento;

E – Ensaio especial.

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15 DESENHOS

DESENHO 1 – Elos fusíveis

Corrente nominal

Dimensões

ØA ØB (mín.) ØD ØF (máx.) ØG

(A) (mm)

0,5 19 ± 0,3 120,0

2,5 (mín.)

5,0 (máx.)

7,8

2,0 (mín.)

4,0 (máx.)

1 19 ± 0,3 120,0 7,8

2 19 ± 0,3 120,0 7,8

3 19 ± 0,3 120,0 7,8

5 19 ± 0,3 120,0 7,8

6 19 ± 0,3 120,0 7,8

8 19 ± 0,3 120,0 7,8

10 19 ± 0,3 120,0 7,8

12 19 ± 0,3 120,0 7,8

15 19 ± 0,3 120,0 7,8

20 19 ± 0,3 120,0 7,8

25 19 ± 0,3 120,0 7,8

30 19 ± 0,3 120,0 7,8

40 19 ± 0,3 120,0 7,8

50 19 ± 0,3 120,0 7,8

65 19 ± 0,3 120,0 8,0 (máx)

10,0

80 19 ± 0,3 120,0 10,0

500 mm

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Corrente nominal

Dimensões

ØA ØB (mín.) ØD ØF (máx.) ØG

(A) (mm)

100 19 ± 0,3 120,0 8,0 (máx) 10,0 2,0 (mín.)

4,0 (máx.)

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DESENHO 2 - Curvas características dos elos fusíveis tipo “H”

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DESENHO 3 - Curvas características dos elos fusíveis tipo “K” – Grupo A

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DESENHO 4 - Curvas características dos elos fusíveis tipo “K” – Grupo B

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