el continente americano y su desarrollocultural
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7/26/2019 El Continente Americano Y Su DesarrolloCultural
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Anales del Museo de Amrica, 1 1993): 37-49
E L C O N T IN E N T E A M E R IC A N O Y S U D E S A R R O L LO
C U L T U R A L R E F L E X IO N E S E N T O R N O A U N A
P R O P U E S T A M U S E O G R A F IC A
Sa lvado r R ov i ra L io rns
Museo de Am rica
ABSTRACT
The elaboration of a museographical project to show in a short
wiew the basic elements which configure the dense and varied A me rican
History is a challenge of not an easy response in a museum such as the
Mu seo de A m rica in Madrid, but a solution is aitempted in order to pro-
vide for visitors with a reference framew ork. Geography or ecosystems)
and cultural development are currently understud as forming a unit but
the limited extension o f this exhibition area , and the place and role that it
plays within the mu seum exhibition considered as a whole, force us to dis-
play in juxtaposed se ctions the geographic aspects of the C ontinent, how
it was peopled and the different cultures a selection) that grew and died
from Prehistory up to recent times. S om e thoughts on mo dern mu seology
are also ma de.
PREAMBULO
El Museo, hablando en trminos generales, nunca ha sido una
institucin polticamente neutra, como han reconocido num erosos autores
S an R omn 1992; Moody 1992). S u dependencia inst itucional y econ-
mica de organismos p
blicos en la mayora de los casos hace que lgi-
cam ente, se halle integrado en la poltica cu ltural diseada por dichos or-
ganismos. E n otros casos, cuado es una entidad privada la propietaria de
fas collecciones, la manera de exponerlas responder a los intereses de
explotacin de quienes detentan la propiedad o el usufructo de la obra de
arte Kirby 1988). No cabe, pues, esperar neutralidad cuando se habla
de cultura puesto que la cultura no es un co ncepto aislable ni de la socie-
dad que la genera tanto da que se trate de una cultura viva, vigente, que
de u na arqueo lgia, pretrita), ni de los propios prejuicios del observad or
que la percibe y trata de de scribirla y aprehend erla.
A menudo se confunde quizs porque no hay ms remedio que
actuar simplificando trminos, cultura y rasgos culturales. E l observador
percibe los rasgos, y su conjunto lo define com o cultura tras acotarlos en
el tiempo y en el espacio geogrfico. Pero sera un iluso si creyera real-
mente que eso es toda la cultura en cuestin. Las dificultades se hacen
ms evidentes cuando el observador ha de afrontar la tarea de recons-
truir los rasgos culturales a partir de los ob
etos, de los restos m ateriales
de la culltura 1) digam os, por ejem plo, del conjunto de datos obtenidos
de una excavacin arqueolgica ejecutada con m etodologa cientfica).
1. Restos materiales de la cultura y cu
material no son expresiones equiv
tes. Para los norteamericanos
cu
material
significa lo que para los in
ses historia social Pearce 1989
Schlereth 1989: 11-12), mientras
en Europa, en eneral, entendemos
cultura materiallos restos material
la cultura objetos) una vez estudi
para conocer sus caractersticas fs
tipomtricas y tecnolgicas.
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3 C o n t r l os ex c es os de i n tenc in s oc io l -
g ic a p ro v o c ad o s e n e l m un d o d e l o s
museos y d e las expos ic iones tem pora-
l e s d e l a p a s a d a d c a d a s e s t a n l e -
vantando a lgunas voces c r t icas que se
o p o n e n a q u e l o s m u s e o s s e c o n v i e r ta n
en un e leme nto ms de la mu l t im i llona-
r ia in d us t r ia d e l e spe c t cu lo . Mucho s
p r o f e s io n a l e s t e m e n q u e , c o n l o s n u e v o s
c a m b i o s , l a s g a l e r a s y lo s m u s e o s p i e r -
d a n s u e s t r e c h a a s o c i a c i n c o n l a e r u d i-
c in autnt ica, la conservac in y la in -
ves t igac in (Deighton 199 1: 45) .
2 . La am b i te d ad v i e n e apare jad a a l s u -
p u e s t o in a m i s m o d e l a s o c i e d a d y a l
n u e v o c a r c t e r in t e r a c t iv o d e l a r e l a c i n
Muse o -So c ie d ad cuy o s l m i te s so n im-
prec isos y , p resumib lemente, cambian-
tes .
I Muse o p ierde as su p rotagonis -
mo c i en t f ico com o depo s i t a ri o e
o s
bienes m uebles de l patr imon io cu l tura l
l a f u n c i n s o c i a l d e l a i n v e s t i g a c i n h i s -
t r ic a y s u i n te r e s p o l t ic o - e c o n m i c o s i -
gue n s ie n d o un te ma v id r io so cuan d o
n o co n f l ic t i vo ) , gan an d o te r re n o co mo
se rv ic io p
bl ico bajo las d i rec t r ices y
o r ie n t a c i o n e s d e l o s a n i m a d o r e s c u l tu r a -
l s
Salvador Rovira Llorns
4. La t i tu lac in def ini t iva queda a expensas
de los que d ec idan los espec ia lis tas en
com unicac in pero , en cua lqu ie r caso,
la idea que deber ex presar es la aqu
p r o p u e s t a .
5 N o co n v ie n e ca rga r las t i n tas in n e ce sa -
r iamente en es ta idea de fa lseamiento.
Co mo es b i en s ab i do , l as d i f icu l t ades
en la percepc in y d esc r ipc in d e la re-
al idad der ivadas d e la prop ia subje t ivi -
d a d h u m a n a s o n u n v i e jo c a b a l lo d e
bat a l la de l os ep i s t em l ogos . Aqu e l
fa lseamiento no p roviene d e cues t iones
d e pe rce pc i n s in o d e la a r t i fi c io sa d i -
s e c c i n d e l a s p a r te s d e u n t o d o .
Es por ello que un buen n
mero d e especialistas prefieren no hacer inf
rencias a partir de los objetos, limitando sus trabajos al establecimien
de buenas clasificaciones de los mismos y caracterizando las culturas p
sus conjuntos de materiales, como y a propugnara Pitt Rivers hace m s
un siglo, modelo que ha hecho fortuna en la forma de exponer sus cole
ciones una gran parte de los museos por todo el m undo. El museo, com
es bien sabido, investiga acerca d e los objetos que custodia y los exhib
con unos criterios determinados.
Antroplogos e investigadores de la cultura material saben que
utilizacin de los objetos para explicar las culturas entraa dificultad
metodolgicas que no hay manera de sortear, tales como el sesgo y
inadecuacin de los objetos que han sobrevivido, la imposibilidad de v
rificacin de la explicacin cu ltural propuesta (especialmen te cuando
trata de culturas arqueolgicas ) y algunas ms (Schlereth 1989: 1
Pero la evolucin del propio concepto de museo, ahora ms impreci
que nunca al introducir el reto ambiguo d e trabajar con la sociedad y p
ra la sociedad (2) (Berck 1992: 72), invita a asumir esos riesgos cuand
de lo que se trata es de reconstruir el pasado no com o un ejercicio te
co, privado y pa ra el consumo y la discusin entre especialistas, sino c
mo una o ferta real (no exenta de cierta intencin catequtica) de recon
truccin histrica en la que el objeto material, la pieza encerrada en
vitrina, subordina su significado intrinseco a su papel com o elemento
la cadena de una narracin (3).
Esta breve introduccin era necesaria para justificar el diseo
desarrollo temtico de las salas que constituyen la segunda Area dent
del desarrollo global de la exposicin permanente del M useo de Am ric
El epgrafe general que podra servir de ttulo a toda la seccin es:
l Co
t inente Americano . La t ierra y sus gentes 4) .
La amplitud de su conteni
es tal, que obliga a abrir un gran parentesis discursivo con un lengua
propio -en cierto modo, de exposicin clsica - para poner de manifie
la realidad geog rfica tal y como es percibida por el ojo moderno, ente
dida como soporte fsico del hilo de la H istoria de A mrica desde sus m
remotos orgenes hasta la actualidad. No se trata, sin embargo, de una r
construccin de la Historia y el m edio fsico com o una unidad (lo que R e
man [1973: 6] propuso como mtodo de aproximacin al human beh
viour , al comportamiento humano), sino de mostrar, primero, el escenar
en el cual se desarroll la accin que pretendemos contar; luego, cmo
escena se fue poblando de personajes, y finalmente,
cmo evoiucion
vida de estos personajes al com ps clel calendario.
Ciertamente, esta yuxtaposicin de bloques supone un false
miento de la realidad (5) en aras del dirigismo en la intencin didcti
asumida como obligacin por el Museo, volcndola hacia una
mass m
di
de caractersticas predefinidas a la que no debe bastar la contempl
cin del objeto para extraer sus propias impresiones (como sucede, p
ejemplo, en las galers y museos de Bellas Artes de corte clsico , sin
que hay que m ostrar el objeto en uno o varios contextos ya inferidos o
conocidos previamente por los especialistas. Decidimos a
priori
que
ese modo el visitante conocer y entender mejor el comportam iento h
mano d e los americanos, a pesar de la limitacin que supone la imposib
lidad de integrar en el paisaje sus variadas form as culturales.
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7 . E l em p l eo de t cn i cas esceno l r f ica
aud iov isua les para re fo rzar e l i lo na
t iv o d e l m u s e o , b i e n d o s i f i c a d a s , e s
b u e n a a y u d a . S i n e m b a r g o e l m u s e o
p u e d e q u e d a r a b s o r b i d o p o r u n d e s p
gue t ecno l g i co rec reador de am b i
t e s , d e b i e n c r o s e b u s c a r e l e q u i l i b r i o
t r e la e x p o s i c i n d e l a c o l e c c i
p e r m a n e n t e d e l m u s e o y l a s a y u d
c o m p l e m e n t a r i a s . P o r o t ro l a d o , la t e l
s i n c o m o m e d i o t i e n e g r a n d e s v e n t a
sobre l
museo para reproduc i r de
m a r e a l is t a c u a l q u i e r s i tu a c i n , y s u
ceso fc i l a l p
b l ico desde grabado
y r e p r o d u c t o r e s d o m s t ic o s e s t s u p
t ando e l pape l de l os m u seos M or
1 9 8 8 : 1 3 5 P e r o h a y a lg o q u e s l o
m u s e o p u e d e o f -r e c e r : la v i s i n d i re c
l a p resenc ia r e a l
d e l o b je to s e a u
p i e z a , u n a m b i e n t e o u n p a i s a j e ,. d e p
de de l t ipo de m useo) . Y esa cua l id
h a d e s e r e x p l o t a d a
a l m x i m o .
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Tal proceder no est fuera de los fines del museo de la postmo-
dernidad 6), tras haber adquirido un papel importante en la conciencia
p
blica como guardin y proveedor de conocimiento histrico (Crow ther
1989: 43). Pero el golpe de timn conduce a n uevos derroteros: pasar de
unas colecciones limitadas de objetos americanos m useables al concepto
variopinto de Am rica como objeto museable, lo cual imp lica un cambio
de dimensin considerable buscando hacer justicia al nom bre de la insti-
tucin: Museo de Am rica. Sin embargo un museo no custodia conceptos
sino cosas, objetos materiales. En p asar del objeto al concepto (a la His-
toria) consiste el juego, y las reglas escogidas, aun habindolo sido escru-
pulosamente, no deben ocultar su naturaleza subjetiva, coyuntural.
En las salas que constituyen el Area 2 tratamos de dar una idea
de Am rica y de su desarrollo cultural adaptada a las necesidades de co-
nocimiento del visitante medio. En cierto modo comp endia unos conoci-
mientos bsicos que resultarn imp rescindibles para entender la intencin
y el contenido de las Areas siguientes. Asimismo, ap rovecha para descri-
bir algunos de los resultados esbozados en el Area 1 a partir de los ins-
trumentos que han servido para conoc er las distintas realidades america-
nas, resultando de este modo un eslabn narrativo.
los pensadores europeos y americanos de los tiempos recientes
han desarrollado distintos conceptos de America que, si bien atinados
desde sus propios p untos de vista, resultan difcilmente musea bles porque
es el factor humano d el presente el elemento concreto y esencial del dis-
curso. Pero el factor humano, aun reconciendo su valor como
factotum es
siempre el elemento implcito del discurso del museo y no una pieza de
la exposicin . La inversin de estos valores sera como convertir el museo
en un teatrillo donde se representaran comedias o dramas de tema hist-
rico de dudoso acierto o parcelas muy limitadas del presente que, preci-
samentep or esa limitacin, produciran una visin desenfocada de la reli-
dad que p retenden mostrar, al tiempo que rep etiran situaciones vivas que
los medios de comunicacin modernos pueden y suelen ofertar de Forma
ms cmoda y barata 7). Hay, adems, otra cuestin que requiere una
actuacin con talante coherente: los criterios modernos sobre conserva-
cin de bienes del patrimonio cultural insisten en la obligatoriedad de
mantener con fidelidad el estado actual de la obra que nos Ilega legada
del pasado y evitar intervenciones conducentes a la fabricacin de Falsos
histricos. Aceptados estos criterios, no sera coherente utilizar los bienes
culturales para recrear una historia con excesivos vuelos fantsticos.
E L C O N T I N E N T E A M E R I C A N O C O M O E S C E N A R IO V I T A L
Acorde con los objetivos de la o p c i6n a n t r o p o l g i ca e v o luc io -
nista elegida como soporte subyacente de la narracin que el museo
oferta, no podamos echar en el olvido la propia historia del continente
como parcela del planeta Tierra, tomndola desde sus orgenes, mucho
antes de convertirse en escenario interactivo de la presencia humana
sobre su suelo. Se pretende con ello recordar al vistante que hubo un
tiempo de la historia
g e o l g i c a
del mundo en que Amrica no exista y
que, a partir de su nacimiento, Amrica fue evolucinando con ecosiste-
6 E l t r m i n o
p o s t m o e m o
no parece
poner todav ia de una adecuada de
c in, resul tando a
n v igen te la c r
e l abo rada hace a l gunos aos po r L
t a rd ( 1 9 8 6 ) . P e r o u n o d e lo s t e m a s
e m e r g e d e l d is c u r s o e n t o r n o a l p o s t
d e r n i s m o e s l a c r is i s d e v a l o r e s y c r e
c i a s q u e l e g i t im a b a n la f o r m a d e e n
d e r e l p a s a d o . L o s p o s t m o d e r n
a t acan a l os m useos po rque rep res
tan e l pasado desacred i tado y no o
cen guia a lguna de cara a l fu turo J
kin s o n 1 9 8 9 : 1 4 5 ) . C o n f ie s o
c o r te d a d m e n t a l p a r a e n t e n d e r l a s s
l e z a s d e c ie r t a s p o s t u ra s p o s t m o d e r
a u n q u e n o m e p r e o c u p a d e m a s i a
pero la propuesta de aproximacin
m u s e o a l a s o c ie d a d d e f o r m a i n te r a
va e s u n a e x p e r i e n c ia r a zo n a b le ,
t u a l , c u y o s f r u t o s p o d r n s e r e v a l u a
en e l fu turo . Tampo co abr igo dema
d a s d u d a s r e s p e c t o d e l a u t i l id a d d e
n u e v a s t e c n o l o g a s e n im a g e n y s o n
para apoyar e l d iscurso museogrf
e n e s p e c i a l p a r a s u p l ir la s l a g u n a s y
lenc ios acerca de la h is to r ia soc ia l q
l a c u l tu r a m a t e r ia l p r o d u c e y q u e t a n t o
e s t n e n f a t iz a n d o
l ti m a n e n t e . P e r o
r e s i s to a c r e e r q u e l a h i s t o r ia s o c i a l
m u n d o s e a c o n s e r v a b l e e n s u t o t a li d
e x p l ic a b l e d e s d e e l m u s e o . E l m u s e o ,
t ie n d o , s e r s i e m p r e o t r a c o s a .
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Salvador Rovira lorns
8. No conviene olvidar que el mayor conti-
gente de visitantes esperado ser espa-
ol o en todo caso europeo con una
concepcin eurocentrista ce la Geogra-
fia y de la Historia.
mas peculiares que la diferencian bsicamente del Viejo Mundo 8). S
embargo, y dado que este tema es ms bien libresco, se desarrollar c
mo texto comp lementario en la Gua del Museo, en la que hemos reserv
do el adecuado espacio a la explicacin de las sucesivas fases de F orm
cin del continente desde la perspectiva actual de la deriva continental
la tectnica de placas.
La ex posicin en s se abre con una breve introduccion cartogr
ca ligando as con uno de los
ltimos apartados del Area 1 dedicado
la evolucin histtica de la cartografa de Amrica como instrumento d
conocimiento, pero aho ra con la intencin de situar al visitante ante un
realidad fsica de enormes dimensiones: la magnitud del Co ntinente Am
ricano en comparacin con el resto de los continentes. Un buen
a
undi
es el elemento visual que servir a estos efectos, situndolo en
elemento arquitectnico a travs del cual se accede a la sala. Esta prim
ra impresin visual pretende redimensionar y poner a punto la idea esp
cial de Amrica que cada uno de los visitantes posee, derivada de sus c
nocimientos previos. Puesto que el papel de este mapa es producir u
impresion grfica de las dimensiones relativas de los continentes, no
necesario un gran detallismo toponmo que podra resultar incluso pe
turbador). Es suficiente con qu e el visitante pueda com parar en una visi
rpida los tamaos de los escenarios que le son m s Familiares. Los vi
tantes habituales de museos h istricos disponen de recursos au tmatic
para comparar factores tales como la dimensiOn del edificio, la extensi
del periodo histrico que se musea y la densidad conceptual y materi
de la exposicin en los museos que conoce. El
apa undi servir
advertencia preliminar en estos casos, acerca de las posibilidades y lim
taciones del discurso subsiguiente, alojado en un contenedor el edificio
sus salas de tamao relativamente reducido.
El carcter necesariamen
sinttico de la narracin queda as insinuado.
El primer gran impacto acerca del continente americano se log
una vez transpuesto el acceso a la primera sala Area 2, ocup ada por u
maqueta de Amrica de 15 metros de longitud de norte a sur con
transformacin de escala conveniente para que se aprecie el relieve
tamao es el adecuado para que el espectador no pueda abarcar con
slo golpe de vista toda la maqueta, resultando, por tanto, una invitaci
a pasear por ella. En la instalacin de la sala se ha previsto un ampl
deambulatorio elevado a manera de balconada que permite asomar
sobre Am rica y observar los accidentes geog rficos ms sobresalientes
La escenografa de la sala est complementada con una progr
ma a udiovisual continuo en videodisco, a cuatro pantallas situadas en
pared lateral al este del continente comandado por ordenador cuy
imgenes y sonidos muestran de m anera ordenada diversos ecosistem
americanos como si se tratara de una excursin real por las tierras
Amrica, sincronizando el mensaie documental con un juego de luces q
van sealando el itinerario sobre la maqueta.
La sala de la maqueta tiene una compo nente l
dica evidente, in
tando a participar al visitante en un juego de movimientos y de recre
cin de ambientes
naturales. Pero su funcin principal es reforzar
la id
de la inmensidad de A mrica y hacer patentes los contrastes ecosistem
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cos derivados de su situacin geogrfica. Los bloques previstos de infor-
ma cin audiovisual son los siguientes:
-Hielos del Artico.
-Tundra del A rtico.
-Bosques de conferas del Subrtico.
-Regin de los Grandes Lagos.
-Estepas norteamericanas.
-Praderas norteamericanas.
-Desiertos norteamericanos.
-Area de California.
-Montaas Rocosas.
-Tierras altas de Mexico central.
-Bosque tropical: Y ucatn, Colombia, Caribe.
-Llanos del Orinoco, Cam pos del Brasil.
-Selva amaznica.
-Costa desrtica andina.
-Valles centrales andinos.
-Nevados andinos.
-Puna. Lago Titicaca.
-Pampa argentina y uruguaya.
-Bosques de co nferas araucanos.
-Estepa patagona.
-Tundra del sur de Chile y Tierra de Fuego.
La exposicin de la realidad continental queda completada con
otras dos ayudas grficas: un
Mapa Geolgico
de los terrenos aflorados
y otro
Mapa d el Aprovechamiento Actual del Suelo
en donde la accin
antrpica comienza a m anifestarse. Este epilogo cartogrfico est instal-
do en el espacio de desahogo previsto tras el descenso de las gradas del
deambulatorio de la sala de la maqueta y antes de franquear la entrada
a la secci6n siguiente.
Dedicar un espacio tan amplio a esta introduccin de ndole geo-
grfica, restndolo al resto de las salas, fue una decisin muy meditada.
Tanto desde la vertiente de la historia social como desde la antropologa
cultural el medio fsico tiene un gran peso especfico cuyo valor resulta su-
perfluo sealar ahora. Pero aun sin discutir o negar esta valoracin las
propuestas podran haber sodo muy distintas: desde considerar el factor
geogrfico un conocimiento presupuesto en el visitante y por tanto las re-
ferencias geogrficas de carcter general e incluso regional resultaran
innecesariamente redundantes) a, en el extremo opuesto, traducir al len-
guaje espositivo el contenido de los manuales de geografa, zoologa y
botnica de Am rica propuesta que consideramos a todas luces fuera de
lugar) 9). A qu se ha optado por el juego de impresiones en el propio es-
pectador a partir de una gran maqueta del continente y un reportaje au-
diovisual, esperando conseg uir con sus sugerencias el nivel de conciencia
adecuado.
9. El papel didctico del museo no pu
ni debe suplantar en ning
n mome
la funcin del libro como contenedo
transmisor de conocimientos. El mu
no es un competidor de la cultura lib
ca sino uno de
s u s
muchos complem
tos (adems, por supuesto, de ser
instrumento
de inves t igac in qu e ge
ra nuevos conoc imientos qu e se v ie
a la le tra impresa . E I mu seo no s up l
libro sino que debe ser una invitac
al estudio ms profundo de determ
dos temas a trves de la lectura. Pen
lo contrario es cargar las tintas sobr
funcin didctica del museo (tranta
de convertirlo en un microcosmos
se cierra sobre s mismo) y confundi
funcin educativa e informativa co
difusin de pastillas de cultura de
bricacin propia para el consumo
los visitantes. Como propone Mac
nald (1992: 162), la importancia
los museos en relacin con el futuro
sarrollo de la sociedad reside en c
pueden ayudar a sus audiencias a
plotar las luentes de informacin (el
seo es un depsito de informacin,
ro no l
nico) en su demanda
conocimientos.
Equilibrar los recursos informativos t
una impodancia capital en nuestro
so, pues la inmensa mayora de
usuarios del Museo de Amrica no
sienten en modo alguno identifica
con ni reflejados en el desarrollo cu
ral americano, excepto quizs en el
mo tramo de la historia colonial hi
noamericana.
Por otro lado, aspectos de la flora
fauna americana se irn mostrando
diversos puntos de la
exposic in,
v
lndolos a la narracin. Existe tamb
el proyecto de crear alg
n ambi
con reproducciones de plantas y ani
les autctonos aprovechando alg
de los espocios de los grandes cre
bulatorios del claustro.
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10.
Aunque para la mentalidad occidental
el hbito ms frecuente y familiar Ileva
a la ordenacin de los sucesos con re-
ferencia al tiempo calendrico y al es-
pacio geogrfico, no es esa la
nica
posibilidad para reconstruir el pasado.
La vieja propuesta de Morgan de estu-
diar la sociedad y su cultura como un
proceso evolutivo desde el salvajismo a
la civilizacin, y sus posteriores remoza-
mientos, son tambin un buen sistema.
El tiempo y el espacio son, entonces,
variables secundarias.
11.
Alguien podr pensar que una organi-
zacin lineal de la historia, contada co-
mo una sucesin de hechos = culturas
entra en contradiccin con la forma na-
rrativa desarrollada desde el Area 3 en
adelante, en donde el factor cronolgi-
co-espacial queda diluido (pero no
frente a otros factores culturales
escogidos como clasificadores y con-
ductores (economa, sociedad, ritos,
etc.). Ciertamente es un contraste por-
que son dos maneras distintas de dirigir
la narracin. Sin embargo conviene re-
cordar que uno de los objetivos de la
exposicin permanente del Museo de
Amrica es tacilitar la aproximacin de
los visitantes a la realidad americana a
travs de sus colecciones, para lo cual
existen varias frmulas tericas pero las
prcticas son bastantes menos porque
siempre existen limitaciones. La princi-
pal limitacin viene dada por el volu-
men y contenido de las propias colec-
ciones en relacin con el tema global
de la Historia de Amrica, cuya dimen-
sin sobrepasa con mucho las posibili-
dades museogrficas de la cultura ma-
terial aqu custodiada.
Conscientes de esta limitacin, y una
vez decidido que el Museo debe ser
go ms que un mero expositor de obje-
tos correctamente clasificados en cuanto
a su adscripcin cultural, parece impres-
cindib(e dedicar una parte introductoria
de la exposicin a revisar someramente
la sucesin cultural en un relato museo-
grfico de cor-te clsico, acomodado al
contenido de los libros de arqueolo_gia
e historia con los que interacciona. bsta
es una manera de aproximacin a la
historia muy desacreditada en la museo-
loga postmoderna pues presenta (a his-
toria como un proceso triunfalista (bur-
gus) de mejoras y logros, y esconde
ros aspectos desagradables de la huma-
nidad doliente (la exp(otacin, la margi-
nacin, los conflictos, etc.) (Schlereth
1989: 20-21), lo que Jenkinson (1989:
145) denomina grandes silencios histri-
cos. No se deja de reconocer, sin em-
bargo, que los museos no monogrficos
con colecciones antiguas procedentes
de reas extensas se adaptan mal a
esas nuevas concepciones en las que el
fetichismo del objeto est fuera de lu-
gar.
l
Museo de Amrica entra en la
categora de dichos museos (hacer de
l un museo monogrfico es una preten-
sin descabelladal, lo cual legitima a
nuestro juicio una seccin organizada
en secuencias culturales.
El conocimiento que de la geogra fa americana posee el visita
medio ha de ser refrescado, evitando as el riesgo de que se produzc
situaciones de desorientacin importantes, tanto ms problables cuan
ms nos adentremos en la exposicin y cam biemos el hilo de referen
tiempo-espacio, fcil de seguir, por los estadios socioculturales y las p
tas de com portamiento a partir del Area 3 que, si bien permiten un m e
acercamiento narrativo a la historia social americana las diferentes
tructuras de las sociedades, las form as peculiares de resolver las situac
nes ordinarias o extraordinarias de la vida cotidiana, etc.) en las que
medio fsico es factor desencadenante de primer orden, obliga a un
fuerzo persona l de ubicacin topogrfica al no explicitarse sta en el a
biente general por el que transita 10). Me refiero a que cuando el vi
tante entra en una seccin encabezada con el rtulo Per
, la refen
geogrfica de cuanto va ver es evidente: el topnimo P er
no slo clas
ca y sit
a en el espacio sino que aporta una serie de condiciones ambi
tales la calidad de las refencias depender de la formacin individua
En cambio al entar en una seccin rotulada, pongo por caso, como El
clo de la Vida , no hay refencias generales temporoespaciales sino cul
rales, quedando al cuidado individual (con algunas ayudas, claro est)
correcta ubicacin del contenido en sus esquemas personales.
Llegamos as a otro mensaje, subliminal si se quiere, de esta p
mera seccin del Area 2: el escenario es tan extenso y variado que
compresin de la historia de A mrica requerir del visitante un esfuer
una tensin perceptiva, y no una actividad pasiva meram ente receptora
ENTRAN EN ESCENA LOS PERSONAJES
Esta seccin, con una superficie de unos 210 m
, se ocupa
complejo proceso del poblamiento de Am rica desde sus orgenes ha
nuestros das. Mantiene un nexo con la anterior, si bien ahora el ma
geogrfico (ya conocido) ha de entenderse como soporte fsico de la
tividad hum ana.
El proceso se ha divido en tres etapas:
El poblamiento primitivo.
Los aportes tnicos tras el contacto con los europeos (europe
y africanos en Am rica).
Los aportes tnicos asiticos, principalmente en los siglos
XI
XX
Como es sabido, el poblamiento primitivo de Amrica por p
queos grupos de cazadores y recolectores paleolticos procedentes
Asia, durante los prolongados perodos de conexin territorial de amb
continentes tras los afloramientos de la plataforma d e Berngia a lo la
del Pleistoceno, tiene a
n muchos aspectos que discurren por el terre
de la hiptesis y son temas de investigacin actual sujetos a revisin
cambio. Pero en una narracin sinttica como la que planteamos es lc
recurrir a los descriptores esenciales, dejando a un lado los matices a
tualmente en discusin.
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R E F L E X IO N E S E N T O R N O A U N A P R O P U E S T A M U S E O G R A F I C A
El mecanismo bsico por el que se propiciaron estas primeras
m igraciones de bandas paleolticas, com
nmente acep tado, est ligado
a las glaciaciones pleistocnicas y, en particular, a la glaciacin Wisco-
sin. Tambin se aceptan dos fases, diferenciadas por tcnicas distintas del
trabajo de la piedra, por la morfologa instrumental, por los tipos de
asentamientos etc.: una antigua anterior a c. 25000 AP y otra ms re-
ciente posterior a c. 1 5000 A P.
El afloramiento de amplios puentes terrestres intercontinentales
practicables a pie Ilano a lo largo de dilatados perodos de tiemp o, queda
puesto de m anifiesto en el
M apa de las Tierras floradas
durante la glacia-
cin Wiscosin, vistas en proyeccin polar para evitar la deformacin q ue
otras proyecciones cartogrlicas ms habituales producen en estos territo-
rios tan septentrionales.
El
mapa se acom paa de un breve texto explicativo
de unas 15 0 palabras, necesario para po ner en situacin al visitante en los
comienzo s de esta nueva etapa del recorrido por el museo.
El
eje temporall lineal cobra ahora un gran protagonismo para
exponer, de una m anera grfica, el calendario de los sucesos ms rem o-
tos (11). Un gran panel recoge a m anera de tabla cronolgica la secuen-
cia de los principales hitos culturales americanos desde los presuntos o r-
genes hasta la prehistoria reciente, en la que se da cabida tambin en
rengln aparte) a la secuencia sincrnica del Viejo Mundo, quizs ms
familiar y por tanto una referencia
til dado que la prehistoria americana
posee una termino loga propia, diferente de la europea (12).
Una vez en suelo americano, el hombre primitivo fue ocupando el
territorio a lo largo de m uchos m ilenios. Ello se hace p atente en un
Mapa
de Situacin
de los principales yacimientos arquelgicos con dataciones
conocidas dentro de la prehistoria antigua, distinguiendo con cdigos de
colores las dos principales tradiciones lticas que caracterizan a los ame-
ricanos ms primitivos.
Estas tradiciones lticas quedan ejemp lificadas con una adecuad a
seleccin de piezas del Museo (n
cleos, bifaces, raederas, puntas de pro-
yectil, cuchillos, raspadores), ordenada s en una vitrina. Resulta pe rtinente
esbozar aqu de m anera global las culturas paleolticas americanas por dos
razones: 1) porque las colecciones del Museo referidas a este perodo son
escasas y, sobre todo, muy incompletas (13), impidiendo un tratamiento re-
gional pormenorizado del tema tal y como se abordar en la seccin si-
guiente, y 2) porque hablar ahora de las culturas ms primitivas y mostrar
algunos objetos prototpicos es un buen com plemento del inevitable
aparato
grfico con que se ha de ex plicar el poblamiento ms antiguo de Am rica.
Un breve texto explicativo de no ms de 200 palabras completa
la informacin de esta sala, cuyo encabezamiento: Las Bandas de Pale-
oltico Americano hace una clara referencia a la terminologa organiza-
tiva de Service (bandas, tribus, jefaturas y estados) que servir en adelan-
te para subdividir los sucesivos estadios de complejidad social creciente
de los grupos humanos.
El
segundo mo mento impo rtante de aporte tnico (prescindiendo
ahora de los elementos culturales anejos) se produce a partir de 1492
con la Ilegada de los europeos e, inmediatamente, de poblacin negra
12.
Un modelo general periodizador
las fases antiguas
de la prehisto
americana es una opcin entre var
y siempre contar con partidario
detractores. Adems la arqueolo
de cada pas suele enfocar con
riantes propias sus etapas ms an
guas, lo cual complica si cabe el
bozo unitario Entre
las much
discusiones habidas en torno a la
minologia del paleolitico america
vase a manera de elemp lo una rel
va a Per
en Cuesta 11980: 32 y ss
En nuestro
caso
se ha tirado por la
Ile de en medio, siguiendo en cie
modo las actuales tendencias de ob
de consulta para el gran p
blico co
son los modernos
Atlas Histricos.
13.
Muy importante y numerosa
es la
leccin Holmes de material ltico, co
puesta por n
cleos, bifaces, raede
y lascas diversas, formada a fina
del siglo pasado y principios del
tual cuando fueron estudiadas antig
canteras y talleres de talla de los
dios de las praderas norteamerica
(Holmes 1919). Su adscripcin cu
ral es dudosa pero muy probablem
te de poca paleoindia.
El otro grupo de piezas liticas, con
chas puntas de proyectil procede
Chile.
No
disponemos, sin em bargo, de
presentacin
genuina de los tipos C
vis Folsom y Sandia que caracteri
la litica de grandes reas del contin
te en el Pleistoceno final.
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Salvador Rovira lorns
14. Conviene, con todo, tener presente que
los choques culturales traumticos y las
expansiones imperialistas no son ten-
menos exportados a Amrica a partir
de 1492. El desarrollo cultural del M-
xico prehispnico proporciona buenos
y tristes ejemplos de crueles enfrenta-
mientos grupales para conquistar posi-
ciones hegemnicas, y en Suramrica,
el imperialismo de los Incas ejemplifica
el xito terico del sojuzgamiento y
cambio cultural forzoso impuestos ma
nu militari.
Cuando Ilegaron los epao-
les a las reas nativas de mayor desa-
rrollo no encontr ron p r sos
habitados por el buen salvale sino so-
ciedades estatales en tensin, circuns-
tancia que favoreci la conquista y, al
final, el predominio del ms fuerte.
africana. Se ilustrar con un gran
Mapa
sobre panel con los viajes
Coln y las principales rutas de reconocimiento y conquista a lo largo d
siglo XV y otro
Mapa de las olonias
en el siglo XVII, destacando en e
ltimo las reas espaola, portuguesa, anglosajona y francesa. Estas ay
das grficas tienen por misin presentar las grandes lneas de avanc
del colonialismo europeo y cmo ste fue configurando una nueva estru
turacin geopoltica del territorio a lo largo de una centuria, cuya culm
nacin es el establecimiento de dos grandes bloques europeizados :
latinoamericano y el angloamericano. Se pretende, de esta manera gr
ca, poner de relieve que la aventura americana y sus posteriores cons
cuencias tuvieron varios protagonistas y que, si en sus inicios fue una e
presa gestada en el contexto de la Espaa moderna de finales del sig
XV, bien pronto se convirti en una empresa europea trasladndose
buena medida al escenario americano las tensiones y pugnas que enfre
tan a los grandes imperios coloniales de Europa.
Los primeros aos de la presencia espaola son evocados co
obra grfica del museo, exhibindose aqu diversas escenas de las ser
de cuadros enconchados cuyo tema es la Conquista de Mxico. Estos d
licados cuadros, pintados con la singularsima tcnica del leo sobre
soporte de tabla y conchas de ncar, son obras mexicanas del siglo XV
y narran, a veces de manera truculenta, los ms destacados episodios
la crnica de Hernn Corts en relacin con la conquista de la capital a
teca, Mxico-Tenochtitlan. Dejando aparte su valor intrnseco como ob
de arte, los enconchados son vietas de la historia con un estilo y una
tencin doctrinal propios de su tiempo. Este hecho de armas, como tan
otros acaecidos durante las primeras dcadas de la ocupacin territor
americana por las huestes espaolas en nombre de la Corona, levan
enconadas protestas y contoversias entre los pensadores contemporne
por los malos tratos infligidos al indio por el europeo, acabando por co
Figurar una leyenda negra en la que, como siempre sucede, hay pa
de verdad interpretada con Fines partidistas cuyas consecuencias se
guen hasta la actualidad y quedan reflejadas en las posturas antagnic
de los escritores sobre temas indigenistas, unos negando el genocidio
indios, otros justificndolo en Funcin de la coyuntura y de la labor civi
dora Ilevada a cabo y otros , en fin, atacando duramente la poltica
reduccin tnica provocada por los espaoles en Amrica.
Conocedores de estas distintas posiciones historiogrficas, en
diseo de esta parte de exposicin se ha procuardo no terciar en la po
mica ni a favor de la postura triunfalista de la Espaa Imperial (h
trasnochada y, en general, vista con cierto desasosiego al otro lado d
Atlntico) ni marcando las tintas en el catastroFismo ecosistemtico y cu
tural que trastoc el mundo preexistente. El proceso histrico fue como F
y las colecciones del Museo no permiten por ahora un desarrollo equi
brado de este tema (que ser para algunos uno de los grandes silenci
aludidos en la nota 11), de ah que optemos por no entrar en l, dej
dolo a la opinin formada del propio espectador (14). En cualquier cas
a estas alturas del desarrollo de la exposicin no se trata tanto del an
sis de la repercusin de la Ilegada de los europeos cuanto de sealar
hecho en s de esta Ilegada y el subsiguiente puente ocenico regular q
quedp establecido, a travs del cual un importante contigente de colon
ira emblanqueciendo la poblacin americana.
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R E F L E X I O N E S E N T O R N O A U N A P R O P U E S T A M U S E O G R A F IC A
Este Fenm eno de cruce s raciales, especialmente notorio en el blo-
que latinoamericano en donde el mestizaje repercute y estructura de for-
ma p eculiar la sociedad colonial, se mu estra en la exposicin a travs de
una seleccin de cuadros d el Museo de las series de las Castas.
Finalmente, en los siglos XIX y X X tuvo lugar un tercer aporte tni-
co importe, asitico, propiciado por las necesisdades de mano de obra
barata y abundante para construir las grandes obras p
blicas que se fue-
ron acometiendo la extensa red de los Ferrocarri les norteamericanos de
costa a costa y el Canal de Panam) y para alimentar de personal poco
cualificado las grandes fbricas de la Amrica del desarrollo industrial.
Con el tiempo el agrupamientro de la poblacin de origen chino en las
grandes ciudades angloamericanos ha dado lugar a los numerosos
Ch i -
na town
barrios de una gran personalidad en donde las tradiciones an-
cestrales de sus moradores han tratado de resistir con desigual xito los
emb ates de civilizacin occidental. Esta etapa del pob lamiento de Am ri-
ca no pode mos ilustrarla con piezas del Museo directam ente relacionados
con el proceso, aunque, a manera de sugerencias, se exponen algunos
objetos de arte oriental. Las fotografas de archivo proporciona n el nece-
sario apoyo visual.
Si bien con fines didcticos se ha dividido esta sec cin relativa al
poblamiento de Am rica en tres grandes apartados yuxtapuestos, dando
una Falsa ima gen de sucesin, en el desarrollo real de los hechos se entre-
cruzan y superponen, especialmente los dos
ltimos 15). De ah que fue-
ra necesario completarla con grFicos del crecimiento de la poblacin
americana, mapas de proceden cia de los aportes tnicos me jor documen-
tados y m apas de distribucin de estos aportes sobre los territorios am eri-
canos confeccionados con los datos estadsticos ms recientes, organiza-
dos en una serie de paneles de ameno diseo. De este modo el visitante
puede percibir cmo se ha ido generando la variedad racial y la pobla-
cin de Amrica en las Edades Moderna y la Contempornea.
EL DESARRO LLO CU LTUR AL AMERICANO . UNA V ISION ARQ UEO LOG ICA
N inguna seccin del M useo tiene un desarrollo historicistas de corte
tan clsico com o la que expone las diferentes culturas americanas bajo el
epgrafe
Desarrollo Cultural de Polo a Polo
Ocupa un espacio de unos
360 m , muy reducido para el tamao y contenido de las colecciones del
Museo si en l pretendiramos exponerlas com o una m era serie de reliquias
de la cultura material. El objetivo, com o se ha venido apun tando para toda
esta Area, es otro: se trata tan slo de ofrecer, en una exc ursin relativa-
men te breve, una panormica de las culturas americanas cuya variedad se
expresa en una primera aproxima cin mediante el impacto visual de mate-
riales de distinta ndole tributarios de cnones estticos tambin diferentes,
agrupados po r espacios geogrficos y culturas.
E
itinerario sigue la misma trayectoria general que ya ha expe-
rimentado el visitante al encontrarse con la gran maqueta de Amrica:
un viaje imaginario desde las tierras norteas de clima polar hasta las
tambin desoladas regiones del Cono Sur. Pero aqu no sern los pai-
sajes los que dirijan la narracin sino las obras de los hombres, los ob-
jetos cotidianos empleados en sus actividades domsticas, industriales o
1 5 Probablem ente a lo largo de la H
ria de Am rica, durante la prehist
reciente, se han ido produciendo
queos aportes tnico-culturales pr
dentes de Asia , Oceana y Europa
anterioridad a las fechas considera
como clave vase, p. ej. Alc
1985). Pero su peso sobre la confi
racion del mapa racial de Amric
irrelevante y su influencia sobre la ev
cin cultural es ms que dudosa. De
que no se hayan tenido en cuenta
esta seccin aunque s se habla de e
en el captulo correspondiente d
G ua del Museo.
Cuando la superposicin es ms
dente es o partir de 1492, pues de
que se estableci el comercio reg
de Amrica con Asia el Galen
Manila desde 1573, por ejemplo)
dbil goteo de asiticos refaciona
en principio con las plantaciones d
tradas a Amrica fue Ilegando al N
vo Mundo antes del
oom
del siglo X
Asimismo, y como es obvio, la Ileg
de europeos y africanos no se circu
cribe a la etapa colonial y del com
cio de esclavos respectivamente
que se sigue hasta la actualidad. El
quema plasmado en la exposicin
evidentemente, una simplificacin o
tunista.
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alvador
Rovira Llorns
16. Las visi tas en grupo (colegiales, turistas
y grupos de la tercera edad), con un
tiempo de permanencia limitada por
cuestin
de
horarios e
i t inerar ios de las
excursiones de las que forman parte
s ie m pre so n un p ro b le m a para l a b ue -
na comprensin y disfrute de un mu-
seo. La comercializacin del museo
como una oferta cul tural (e l sen t ido
mercantilista de la frase no deja de
producirme repulsin) impone ciertas
mitaciones que hemos de aceptar,
ofreciendo un producto vendible a
esa c l ien te la excurs ion i s ta que no I lega
al museo por iniciativa propia sino
arrastrado por una organizacin. To-
da la informacin plasmada en la ex-
po s ic in que d a e n m an o s d e l gu ia d e l
grupo, que es quien la in terpreta y d is-
tr ibuye. De su nivel de profesionalidad
depender en gran medida el resulta-
do de la v is i t a y la impres in que el v i -
s i tante Ileve consigo.
La visita al museo como experiecia
personal deliberada parte de otras
premisas en las que no entrar aqui y
requiere un mayor nivel de informacin
disponible, cuya seleccin en cada
caso es una decisin particular. Este
p
blico resul ta mucho ms sen sib le a
las tensiones y acentos del discurso
museogrf ico po rque d i spone del t iem-
po suticiente para poner en sintona
sus propias pautas con el ritmo de la
exposicin.
rituales.
El
viaje propuesto ahora no es tanto un recorrido por la geo
grafa humana actual de Amrica como un recorrido por su historia.
Factor humano es la clave, pero a la dimensin espacial se aade
profundidad temporal de manera que a cada paso el viajero ha de de
ternerse, escudriar en el pasado y asumir unas cuantas piezas d
rompecabezas que, de forma acumulativa, configuran el mosaico cultu
ral del continente.
Si
mantener orientado al visitante mediante una sealizacin
rotulacin
adecuadas es una preocupacin constante de nuestro proyec
museogrfico, aqu cobra particular protagonismo: cada zona est local
zada en un pequeo mapa del continente y aqullas mejor conocid
desde el punto de vista arqueolgico se ilustran con su secuencia cultur
completa, resaltando en dicha secuencia las culturas que se hallan repr
sentadas en la
exposicin
mediante un cdigo de colores.
Ciertas
reas arqueolgicas o etnogrficas poseen un carc
unitario p. ej. Mesoamrica, Area
Andina Media, etc.) que hemos tr
tado de resumir en un breve texto introductorio de algo ms de 1.0
palabras, y que figura junto a otras ayudas grficas como son los m
pas de situacin
y alguna fotografa de lugares relevantes (monume
tos, edificios, o paisajes). Las ayudas grficas y textos quedan integr
das en el recorrido mediante paneles externos a las vitrinas situad
convenientemente, de manera que la necesaria detencin ante los m
mos no interrumpa
la circulacin general y al mismo tiempo no se e
cuentren
tan alejados que queden fuera de contexto. Se ha tratado
posibilitar dos niveles de recorrido en el visitante: uno ms ligero, pa
quienes deseen prescindir de las ayudas, y otro ms completo, con u
circulacin algo ms compleja, en el que toda la informacin resu
accesible (16).
La
elaboracin del
guin para esta secci6n
ha supuesto ten
que superar o pasar por alto hasta cierto punto muchos de los prob
mas que presenta la propia
investigacin histrica americana. El vo
men de informacin disponible para las distintas regiones de Amri
es muy desigual y ello influye necesariamente en lo que se puede con
de dichas
regiones. Basta
con hojear cualquiera de los manuales al u
Pero tambin es cierto que dicha informacin es consecuencia de la r
levancia cultural otorgada a las distintas regiones y a la consiguie
inversin en investigacin. Con ser esto
un problema (especialme
agudo a la hora de clasificar con absoluta
precisin materiales
etnog
ficos antiguos de procedencia dudosa dentro de esas regiones men
estudiadas), no es el
nico: distintas tradiciones metodolgicas han e
focado de manera diferente la ordenacin y periodizacin de las cult
ras americanas seg
n los territorios en los que se implantaban. As,
Mesoamrica ha quedado sancionada por el uso la
seriacin por
Pe
dos (Preclsico, Clsico, Postclsico), subdivididos en Fases y Horizo
tes, con una
intencin cronolgico-cultural
guiada por el viejo sentir
inicio Preclsico), el apogeo Cisico) y
el declive (Postclsico) de
grandes civilizaciones. Las Fechas propuestas para los lmites cronolo
cos de perodos y Fases varan de unos autores a otros, valiendo com
ejemplo el siguiente, tomado de Weaver (1981: 57) para las fases
Perodo
Preclsico:
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R E F L E X IO N E S E N T O R N O A U N A P R O P U E S T A M U S E O G R A F IC A
W e a v e r 1 9 8 1 )
Preclsico reciente 400 A.C.-1 D.C.)
o Epi-Olmeca)
Preclsico medio 1250-400 A.C.)
u H orizonte Olmeca)
Preclsico temprano 2500-1250 A.C)
o Pre-Olmeca)
Tolstoy 1978)
Primeras Fases Intermedias 5-9
500 A .C.-1 D.C.)
Primeras Fases Intermedias 1-4
900-500 A.C. )
Perodo inicial
2400-1400 A.C.)
En el caso del ant iguo Per
en los A ndes C en t ra le s , la o rdenac in
m s u t i li zada c las if icada po r Ho r izontes y Per odos , o torgando a am bos
vocablos la misma categora periodizadora Horizontes y Perodos son
corre lat ivos, s in que los pr im eros com preda n a los segundos ni vice-ver-
sa) , con la sut i l referencia es t ructural de es tar refindose a po cas de pre-
sun ta un idad los H or izon tes ) y de po l i fo rmism o cu l tu ra l lo s Pe r odos ) .
O tros au tores ms p rxim os a enfoques an t ropolgicos como Lava l le y
Lumbreras 1985) han propuesto denominaciones tratando de ser ms
expl c i tos en los trm inos 17) . Tambin se aprecian diferencias en los l -
m ites cronolgicos, seg
n los autores consul tados. Valga como ejem plo:
L ap i n e r 197 6 )
Horizonte Reciente
1420-1532 d.C.)
Perodo Intermedio Reciente
1100-1420 d.C.)
Horizonte Medio
700-1100 d.C.)
Perodo Intermedio Temprano
40 0 A.C.-700d.C. )
Horizonte Temprano
1400-400 a.C.)
l a v a ll e y L u m b r e r as 1985 )
I m p e r i o u H o r iz on t e I n c a
c : 1 440- 15 32 d.C. )
Estados Regionales
1100-c . 1440 d .C.)
Impe rio Huari u Horizonte Medio
600-1100 d.C.)
Culturas Regionales
500 . - 600 d .C.)
Perodo u Horizonte Forma tivo
1750-500 a .C.)
17. la terminologa de Lavalle y Lum
ras carece de unidad conceptual.
unos casos alude a aspectos tecno
gicos Periodo Precermico), en o
a la manera de estructurar el territo
distintos tipos de sociedad Cultu
Regionales y Estados Regionales) y
otros, en fin, a situaciones hegem
cas Imperio Huari, Imperio Inca). H
en ella, no obstante, la marcada int
cin de aadir al trmino que deno
na un periodo un
contenido
descr
vo de carcter socio-cultural.
Los p rob lemas de per iod izac in se agudizan n e l Area In t e rme-
dia , donde para los pa ses con t inen ta le s de l en to rno car ibeo se usan ac -
tualme nte aspt icos Per odos arqueolgicos num erados del IV al VI para
Fechas ca lendr icas comp rendidas en t re e l 1000 a . de C . y e l 1500 d . de
C.) . En la bibl iografa de hace algunos aos se usaban Per odos de finidos
por cam bios e s tt icos en l as producc iones ce rmicas D ecorac in linea l ,
Polcrom o, etc.) Snarskis 1981).
Pa ses como C olombia y Ecuador t am poco escapan a es t e p rob le-
m a, es tud indose en los man ua les c ls icos com o m osa icos de cu l turas o
est i los sin claras acotacione s tem porales 18), dndo se com o origen de los
grupos o rgan izados en je fa tu ras una fecha imprec i sa en tom o a l 500 a .de
C. Lapiner, 1976). En Ecuador las seriaciones de fechas radiomtricas
obtenidas en las pasadas dcadas han permitido elaborar mejores tablas
cronolgico-cultura les Alc ina 1981) y ma t iza r la es t ruc tura en Per odos
P recerm ico, Form at ivo, de De sarrol lo Regional , de Integracin) vigente
desde comienzos de la dcada de los sesenta. Nuevas matizaciones han
s ido aadidas por a u to res com o Luis G. lumbre ras , t ran tando de un i f icar
18. Este problema es ms acusado en
caso de la arqueologa colombiana
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Salvador Rovira lorens
en lo posible la periodizacin ecuatoriana con la del Per
dadas las sim
tudes observadas en los procesos evolutivos culturales de ambos terri
rios, divididos ahora por las fronteras polticas actuales (Lavalle y Lu
breras 1985 .
Finalmen te, las reas marg inales ocupadas por tribus indgen
y estudiadas por la Etnologa carecen de buenas tram as cronolgicas. L
mtodos cientficos aplicados a su estudio, dimanados de los enfoqu
antropolgicos y etnogrficos, han encarado con desigual intensidad
estudio de los grupos residuales que sobreviven en nichos ec olgicos de
conectados de las reas de crecimiento moderno (es el caso de extens
territorios de Suramrica o de las reservas de indios en Norteamric
Sabem os, sin em bargo, que mu chos de estos grupos indgenas que viv
o han vivido hasta hace relativam ente pocos aos entroncan co n tradic
nes y mo dos de vida paleoindios originados muchos m iles de aos atr
Un segundo grupo de problemas circunstanciales proviene de
naturaleza y contenido de las colecciones custodiadas en el Museo
Amrica, que no reflejan de manera adecuada toda la variedad cultu
del continente. Junto a las importantsimas y numerosas colecciones
objetos peruanos prehispnicos estn los relativamente menguados fo
dos m esoamericanos (aunque representados por piezas de singular re
vancia). Una exposicin diseada con criterios de proporcionalidad m
terial dara la falsa impresin en el visitante de una m ayor imp ortancia
ciertas culturas peruanas (Moche, Chim
, Mazca, Inca respecto de
mesoamericanas (Teotihuacn, Maya, Azteca), cuando el registro hist
co otorga niveles de comp lejidad y desatrrollo similares a ambas region
nucleares de las altas culturas. Por otro lado, los distintos criterios u opo
tunidades de acopio habidas desde el siglo X VII, con las que se co nfig
raran las antiguas colecciones que son la base con la que se cre el M
seo en la dcada de los cuarenta, se adaptan m al a la filosofa actual d
Museo de A mrica cuya intencin no es exponer lo que se tiene (hubi
sido una posible opcin, aunque ciertamente desafortunada en los tiem
pos que corren), sino contar de la mejor man era la historia del hombre
Amrica a trves de su riqueza cultural. Fue precisamente esa descom
pensacin de la cultura material acopiada uno de los argumentos m
poderosos para huir de un desarrollo expositivo historicista en todo
Museo. En esta seccin de la que nos e stamos ocupando, que s tiene
desarrollo historicista, el visitante avisado percibir las carencias de
presentacin d e algunas culturas (que evidencian las secuencias crono
gico-culturales completas y m apas que ilustran y orientan cada parte
recorrido), pero ser consciente, al mismo tiempo, de que aquello que
le ofrece es una muestra compensada de los fondos disponibles y no
vaco intencionado.
Es inevitable que estos condicionantes influyan en el discurso m
seogrfico y no se puede pretender dejar claro en el visitante aquello q
no tiene claro la propia investigacin. No es solucin elaborar una h
torieta bien hilada por mor de una accin didctica mal entendida. Ta
poco lo es bajar el nivel informativo porque ello no hace desaparecer
pginas en blanco de la H istoria de A m rica. Las ausencias y los distint
enfoques son tambin elementos de la exposicin.
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7/26/2019 El Continente Americano Y Su DesarrolloCultural
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