Transcript
Page 1: NUE V A REV SI T A D FILOLOGÍA HISPÁNICAaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/26482/1/33-002-1984-0337.pdf · podría tratars dee un lapsus calami que Ordaz olvid tachaó (comr

N U E V A R E V I S T A D F I L O L O G Í A H I S P Á N I C A T O M O X X X I I I N Ú M . 2

D E L E S P A Ñ O L A M E R I C A N O

E n estudios anteriores he t ratado de c o n t r i b u i r al m e j o r conoc imiento de l a l e n g u a castel lana traída a M é x i c o , a comienzos de l siglo x v i , p o r H e r n á n Cortés y sus compañeros . P a r a e l lo , he ana l i zado — c o n s i m ­ples propósitos d e s c r i p t i v o s — la l e n g u a empleada p o r D i e g o de O r d a z 1

al e s c r ib i r desde España, entre 1529 y 1530, siete cartas a su s o b r i n o Franc i s co V e r d u g o , que permanec ía en l a c i u d a d de M é x i c o o cupán ­dose en los asuntos de l capitán de C o r t é s 2 .

Es tud iados y a diversos aspectos sintácticos de esas cartas , m e p r o ­puse a n a l i z a r l a fonética que en ellas se re f le ja , a t e n d i e n d o f u n d a m e n ­t a l m e n t e a los p r o b l e m a s fonológicos que p a l p i t a b a n en el castel lano de aque l la época . P a r a el lo , m e v i en la necesidad de consul tar d i rec tamente los m a n u s c r i t o s , y a que en la edic ión de l Pro f . O t t e se habían desl izado evidentes errores tipográficos 3 . T a l consulta fue posible merced al Pro f . V i d a l L a m í q u i z , catedrático de l a U n i v e r s i d a d de Sev i l la , q u i e n h i z o l l egar a m i s m a n o s excelentes fotocopias de las cartas ordac ianas . G r a -

1 E n estos momentos , ya han sido publicados los breves ensayos siguientes: " L a expresión condicional en Diego de O r d a z " , HRL, t . 1 , pp . 3 7 9 - 4 0 0 ; "Observaciones sobre el uso del verbo en Diego de O r d a z " , AL Ai, 8 ( 1 9 7 0 ) , 3 9 - 5 5 ; "Perífrasis verbales en el habla de Diego de O r d a z " , HHF, 1 9 7 3 , pp . 3 8 3 - 3 9 2 ; " L o s pronombres átonos en las cartas de Diego de O r d a z " , R L S P , 1 8 ( 1 9 7 6 ) , 1 2 3 - 1 4 2 ; " S i n t a x i s de los relativos en las Cartas de Diego de O r d a z " , ALM, 1 8 ( 1 9 8 0 ) , 6 3 - 8 4 . O t r o par de estudios más están todavía en prensa.

2 Las cartas se conservan en el A r c h i v o de Indias , de Sevilla. Fueron publicadas por el Prof. E N R I Q U E O T T E , HMX, 14 ( 1 9 6 4 - 6 5 ) , núms. 5 3 y 5 4 , . 1 0 2 - 1 0 9 y 3 2 1 - 3 3 8 . (Los números que siguen a cada uno de los ejemplos que aquí proporciono hacen refe­rencia a esta edición: página y línea.)

3 I m p u t a b l e s , por supuesto, no al Prof . O t t e — c u y a labor había sido encomiable—, sino a algún l inoi ipista poco escrupuloso e indiferente ante la a l ternan­cia de /sí, /c/ y fzl, o de Ihl y Ivl, o ante la presencia o ausencia de / h / in i c ia l de palabra y otras insignificancias semejantes.

Page 2: NUE V A REV SI T A D FILOLOGÍA HISPÁNICAaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/26482/1/33-002-1984-0337.pdf · podría tratars dee un lapsus calami que Ordaz olvid tachaó (comr

3 3 8 JUAN M . LOPE BLANCH NRFH, X X X I I I

cias a su a y u d a m e h a sido pos ib le r e c o n s t r u i r el s istema fono lóg i co de que se servía D i e g o de O r d a z .

E L SISTEMA DE SIBILANTES

Sibilantes ápicoalveolares

E l e n s o r d e c i m i e n t o de l a ápicoalveolar sonora Izl (ortográf icamen­te -s- intervocálica) y su cons igu iente confusión c on l a sorda corres­p o n d i e n t e I si (escr i ta -ss- en la ortografía m e d i e v a l ) empieza a d o c u ­mentarse desde los comienzos m i s m o s de l siglo x v , y debía de ser y a m u y f recuente a finales de esa c e n t u r i a 4 .

*Vi hr rfvrU., úc 0 ; c , ; ?. b jí¡:.,g.,í:f >'>oc^>':'^-^ ck3^o:-/-.:¡r;¿ rjfjV ' > r pie L O ; e l e n s o r d e c i m i e n t o de l a izl parece ser a b s o l u t o L a única grafía e m p l e a d a s i e m p i e p o r el c o n q u i s t a d o r es s, t a n t o p a r a representar a n t i ­guas real izaciones sonoras c o m o ar t i cu lac iones sordas: núes o, viniese, pasado, queso, cavsado, cosa?, etc.

Oposición entre las sibilantes ápicoalveo lares cóncavas y dersodentoalveolares convexas

N o parece haber cegeo en el h a b l a de O r d a z . L a distinción entre /s / de u n lado y Igl o Izl de l o t r o se m a n t i e n e escrupulosamente en el h a b l a de este h i s p a n o a m e r i c a n o de o r i g e n leonés: pesos, casa, pese, teso­rero, vasallos, preso, posesión, cosa, etc . , f rente a negogiar, conoger, petigión, pedago, régelo, regebir, o dezir, hazer, vezes, razón, doze, hazienda, etc.

C o n t r a s t a esta nítida distinción entre sibilantes ápicoalveolares y dor -sodentoalveolares de las cartas m a n u s c r i t a s p o r el p r o p i o O r d a z con l o que se observa en las dos cartas p o r él d ictadas a otros tantos amanuenses 6 . E n ellas a b u n d a n los test imonios de to ta l confusión: haser (108 ,16 ) , desir (109 ,5 ) , fw/ra (116 ,14) , etc. , pero / ^ r (110 ,13 ) , dezir (108, 27) , hezistes ( 108 ,37 ) , suyo ( 1 0 9 , 8 ) , en l a car ta I I , y perjuysio ( 322 ,38 ) , favorescan ( 325 ,34 ) f rente a perjuizio ( 326 ,33 ) , vez ( 323 ,19 ) , etc . , en l a car ta V I L

C o n t r a s t a as imismo la distinción de los escritos de O r d a z con la con­fusión que re f le jan los documentos novohispanos de 1523 estudiados p o r C l a u d i a P a r o d i , en los cuales figuran casos t a n n o t o r i o s c o m o hasiendas, haser, perescan y consejo ( p o r congejoj1.

4 Cf . R A F A E L L A P E S A , Historia de la lengua española, 8 A ech, Gredos, M a d r i d , § 7 2 3 , p. 2 8 3 (con bibliografía pert inente) .

5 E n la edición de la revista Historia Mexicana aparece u n anómalo cossa (p . 117, línea 2 ) , pero es error de i m p r e n t a : el manuscr i to dice, c laramente, cosa.

6 Las cartas números I I y V I I según la ordenación cronológica del Prof . Ot te son de m a n o diferente de la de Ordaz .

7 C f . C. P A R O D I , " P a r a el conocimiento de la fonética castellana en la Nueva España: 1 5 2 3 . Las s ib i lantes " , en Actas del I I I Congreso de la Asociación de Lingüistica y

Page 3: NUE V A REV SI T A D FILOLOGÍA HISPÁNICAaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/26482/1/33-002-1984-0337.pdf · podría tratars dee un lapsus calami que Ordaz olvid tachaó (comr

N R F H , X X X I I I LA PRONUNCIACIÓN DE DIEGO DE ORDAZ 339

Sólo h a l l o en las Cartas de O r d a z dos casos de posible confusión, p e r o ambos r e s u l t a n dudosos y , en consecuencia , poco p r o b a t o r i o s . E l p r i m e r o de ellos es el de l a grafía haselle ( 128 ,30 ) de l a car ta V . Se t r a t a , s i n d u d a a l g u n a , de u n a s antiet imológica; pero sobre l a par te super ior de el la añadió O r d a z u n a r a y a " p e c u l i a r de l a z. Parece t ra tarse , pues, de l a correcc ión de u n e r r o r ortográf ico , que difícilmente podr ía i n t e r ­pretarse como síntoma de u n i n c i p i e n t e seseo (o cegeo), f rente a los cen­tenares de casos en que escribe O r d a z hazelde ( 338 ,12 ) , hazer ( 103 ,9 ) , hiziese ( 107 ,18 ) , hiziere ( 117 ,33 ) , hazeldo ( 1 2 1 , 3 1 ) , etc.

E l segundo caso de posible confusión sería el de g a húmenos ( 104 ,3 ) , en vez de sahumerios ( { sub- ) , d o c u m e n t a d o como safomerio y a en el Poema de Yúcup y que N e b r i j a recoge también como sahumerio9. Pero la f o r m a

l a r g o ü e m p o , c o m o lo p r u e b a n las entradac» de v a n o s d i c c ionar ios del s ig lo XVII : gahumeno, a l t e r n a n d o a veces con sahumerio10. T o d a v í a en eí Diccionario de Autoridades figuran las f o rmas zahumerio y zahumar<, y a u n en nues t ro siglo se ha d o c u m e n t a d o la p a l a b r a con 79/ i n i c i a l en la p r o ­v i n c i a de S a l a m a n c a 1 1 . N o h a y , pues, n i u n solo caso seguro de yeyeo e n el h a b l a de O r d a z 1 2 .

Sibilantes dorsodentoalveolares

M á s no tab le resu l ta l a distinción, práct icamente i n a l t e r a d a en las Cartas, de l a dorsodenta l sorda / § / (ortográf icamente c o c) y l a corres­p o n d i e n t e sonora Izl (escr i ta z d u r a n t e l a E d a d M e d i a ) . O r d a z escribe s i e m p r e , adecuadamente , caca, piega, negociación, necesidad, conocer, mocos13

y encarecer, ofreciere, espigial, agetar, pedago, giudad, giento, gédula, etc . , f r e n t e a pazes, vezinos, hazer, dezir, doze, juezes, razón, vezesH, careza,

Filología de la América Latina, Un ivers idad de Puerto Rico , San J u a n , 1 9 7 6 , pp . 1 1 5 -1 2 5 , esp. p. 1 2 1 .

8 Cf . J U A N C O R O M I N A S , DCEC, t . 2 , s.v. Humo. 9 Así como sahumar, sahumadura y sahumador. Cf . su Vocabulario español-latino, ed.

de l a Real Academia Española, M a d r i d , 1 9 5 1 , s.v. 1 0 Así, con c-, en el de R . P E R C I V A L ( 1 5 9 9 ) y en el de G . V I T T O R I ( 1 6 0 9 ) ; gahume-

rio y sahumerio en el de L . F R A N C I O S I N I ( 1 6 2 0 ) . También cahumar o sahumar en el ms. de F R A N C I S C O D E L R O S A L sobre el Origen. . . de la lengua castellana ( 1 6 0 1 ) y en C . O U D I N ( 1 6 0 7 ) , con remisión a sahumar. (Cf . S A M U E L G I L Í G A Y A , Tesoro lexicográfico, M a d r i d , 1947, s.v.)

1 1 [Gahumérjo] en S E R R A D I L L A D E L A R R O Y O . Cf. A . M . ESPINOSA y L . R O D R Í G U E Z -C A S T E L L A N O , " L a aspiración de la h en el sur y oeste de España" , RFE, 2 3 ( 1 9 3 6 ) , p . 2 3 1 .

1 2 L a transcripción escudaros ( 3 3 7 , 7 ) de la edición de O t t e es error posiblemente tipográfico: el manuscr i to reza, claramente, escusaros, como en escusaos ( 1 2 5 , 3 6 ) y escú­sanse ( 3 3 6 , 1 ) .

1 3 L a forma mozos ( 1 2 5 , 4 5 ) de la edición del Prof. O t t e es también errata de i m p r e n t a ; el manuscrito dice, c laramente, mogos.

1 4 También es error tipográfico o de transcripción la f orma veces (103,1) de la edi ­ción de Historia Mexicana; el manuscr i to presenta, nítidamente, vezes. Errónea es t a m -

Page 4: NUE V A REV SI T A D FILOLOGÍA HISPÁNICAaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/26482/1/33-002-1984-0337.pdf · podría tratars dee un lapsus calami que Ordaz olvid tachaó (comr

340 J U A N M . L O P E B L A N C H NRFH, X X X I I I

hazienda, trezientos, goze, ligazón, diez, vez, López, Rodríguez, e t c . 1 5 Idén ­t i ca distribución et imológica se m a n t i e n e en los casos de agrupac iones consonant icas : calca, alca, dolencia, fianças, marco, tercero, mudança, merced, etc., frente aparezca, ofrezca, favorezca, agradezca y quinze, borzeguiez, almuerzo, etc.

Los casos que podrían resu l tar conf l i c t ivos son m u y pocos y de m u y d iverso alcance. E n p r i m e r l u g a r , u n o — a i s l a d o — de i n d u d a b l e c o n f u ­sión : el s ingu lar perjuicio ( 128 ,26 ) , f rente a los re i terados perjoizio o per-juizw n o r m a l e s (126 ,26 ; 126,29; 128 ,27) .

T o d c c los demás casos de confusión ç/z son m u c h o menos relé v a n -íes, menos Sintomáticos. L a l o t r n a V e lasquez / por Ve lasque? (de V d a s c o { l i g . hela) no es e r r o r a is lado , pe rsona l , ele O r d a z , n i e j emplo idóneo

p a n dos vezes c o z í d o , copia). L s a s i m i s m o i r r e i c vante ei caso de cabecera, con Ici anómala , c o m o la de cabeca; pero es i a f o r m a n o r m a ) en español a n t i g u o , d o c u m e n t a d a ya en el Cantar de mió Cid17.

A l g o más mquic ía ine icbulía. el c¿i^o de la g/alía. resziu1" ( 337 ,34 ) , f rente a l a et imológicamente n o r m a l rezio ( 125 ,12 ) . Podr ía , t a l vez, t r a ­tarse de u n s imple e r r o r caligráfico — q u e no estr ic tamente ortográf ico— de O r d a z : la l e t r a que precede a l a Izl n o es u n a I si c l a ra , ev idente ; podr ía tratarse de u n lapsus calami que O r d a z o lv idó tachar ( como hacía, no pocas veces, en sus m a n u s c r i t o s ) . C o r a m i n a s (DCEC, s.v.) hace a l u ­sión a a lgunos casos de reçio de D . J u a n M a n u e l y en el A r c i p r e s t e de H i t a , pero no a f o r m a s con — s e — ( * res ció) ; y , desde luego , el segundo e l emento de l a grafía de O r d a z es Izl, no Ici. Pero c laro está que n o de ja de caber la p o s i b i l i d a d de que se t rate de u n caso de v e r d a d e r a v a c i ­lac ión a r t i c u l a t o r i a p o r par te de l capitán leonés; a u n q u e m e resisto a i n t e r p r e t a r l o de t a l m a n e r a .

N o h a y confusión n i vaci lación a l g u n a , en c a m b i o , en los casos de haza y de desahuziado, que el Pro f . O t t e t ransc r ibe hacia ( 334 ,18 ) y desa­lías iado ( 105 ,32 ) : O r d a z escribió ambas pa labras con Izl. L a p r e p o s i ­c ión faz a, que aparece y a en el Cantar de mió Cid ( " m a t i n e s X p r i m a d i x i e -ronfazal a l b a " , v . 3060) , podía s igni f i car t a n t o 'hasta ' como ' h a c i a ' 1 9 , v a l o r este últ imo que parece haber sido el más frecuente y que corres-

bién la transcripción carega (334.22); Ordaz escribió, c laramente, careza, como lo había hecho líneas antes (330,32) y como figura en el Vocabulario de N E B R I J A : "careza de pre­c i o " . ( E n las Cartas aparece también, ya, el sinónimo carestía: 330,31.)

1 5 E n los apellidos, siempre -z final, salvo u n caso aislado de Flores (129,13) frente a los reiterados Flórez (106,35; 118,19, etc.) e, invar iablemente , Ordás, así como Orda-sico (119,32).

1 6 Cf . R A M Ó N M E N É N D E Z P I D A L , Manual de gramática histórica española, 1 0 a ed. , Espasa-Calpe, M a d r i d , 1958, § 72,2.

1 7 Y que M E N É N D E Z P I D A L deriva de capittia (cf. Vocabulario, p. 520). 1 8 Pero no , desde luego, rescio, como aparece en la edición de Historia Mexicana. 1 9 Cf . M E N É N D E Z P I D A L , Cantar, t . 1, Gramática, pp . 389-390, con testimonios de

Page 5: NUE V A REV SI T A D FILOLOGÍA HISPÁNICAaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/26482/1/33-002-1984-0337.pdf · podría tratars dee un lapsus calami que Ordaz olvid tachaó (comr

NRFH, X X X I I I LA PRONUNCIACIÓN DE DIEGO DE ORDAZ 341

p o n d e a l t exto de O r d a z . E l A r c i p r e s t e de H i t a escribía jfazz¿z (' ' d i o salto e n el agua , somiése fazia y u s o " : 4126) . N o h a y , pues, que c o r r e g i r la grafía de O r d a z haza, p a r a i d e n t i f i c a r l a voz con hacia, f o r m a q u e , p o r o t r o lado , tenía también Izl, no Iql. A b s o l u t a m e n t e n o r m a l es, as imismo, l a grafía desahuziado, c o m o voz d e r i v a d a del íat. fiducia. C o n Izl, n a t u ­r a l m e n t e , en sus der ivados desfiuzar y desafiuzar, f recuente esta última desde el siglo x i v 2 0 .

L a sistemática distinción ortográfica — s a l v o en el caso aislado de perjuicio (128 ,26 ) y en el dudoso o difícilmente i n t e r p r e t a b l e de reszio ( 3 3 7 , 3 4 ) — podr ía hacer pensar en u n a correspondiente distinción a r t i ­c u l a t o r i a , p o r par te de O r d a z , de / § / = g y Izl = z. O en u n a notab le ^ i s ^ m a v a d a d — c o r r e c c i ó n - - ortográfica A u n q u e la confusión entre

. r i j i i : c _ 1 Jitrls y y'< c í / , / : .-as y > • i q ^ / . - v -e la / ; , / i.^ D O C O

a Ltx i¿ i y, , _e i s i j t i r " . ^ JC iic oí ic*jisíon<? e o í i c c y z, aunque esta ú l t i m a se h u b i e r a / a ensordec ido 9 1 . Cabría i m a g i n a r la p o s i b i l i d a d de u n a oposic ión fonológica s i m i l a r en el hab la cíe O r d a z .

E n r e s u m e n y conc lus ión , m e siento i n c l i n a d o a pensar que el fone-t i s m o de nues t ro personaje , en lo que al s istema de s ibi lantes respecta, respondía , en esencia, al que del ineó — c o m o p r o p i o de castellanos y a u n de sevil lanos conservadores e i n s t r u i d o s — B e n i t o A r i a s M o n t a n o . Según el cua l d u r a n t e t o d a l a p r i m e r a m i t a d de l siglo x v i se mantenía , a l menos en la n o r m a genera l , l a distinción entre s, g y z22. Cosa que es l o que creo que sucede, bás icamente , en el h a b l a de D i e g o de O r d a z : ex is tenc ia de u n a sola /s / ápicoalveolar , en su realización sorda, ausen­c ia de geceo, y distinción prácticamente general entre las dorsodentales g y z, a f r i cada y f r i c a t i v a respec t ivamente .

LABIALES SONORAS

L a confusión de Ihl o c lus iva (ortográf icamente b) c on l%l f r i c a t i v a (grafías v o u) se había i n i c i a d o — c o m o es b i e n s a b i d o — desde m u c h o t i e m p o atrás, especialmente en t odo el n o r t e de l a Península, si b i e n

Berceo, el Calila y, en part i cu lar , de u n documento toledano de 1 3 4 5 . C f . , además, Y A K O V M A L K I E L , " T h e ancient Hispanic verbs pospacar, porfagar, profacar ', RPh, 3 ( 1 9 4 9 ) , 2 7 - 7 2 , esp. p. 5 5 , con abundantes ejemplos de jaza, fazia y aza, forma esta última "consistently used by F. López V i l l a l o b o s " , escritor zamorano, como Diego de Ordaz , y contemporáneo suyo.

2 0 Cf . C O R O M I N A S , DCEC, s.v. hucia, y, part i cu larmente , Y A K O V M A L K I E L , " L a fragmentación de fiducia en hispanorrománico" , NRFH, 2 6 ( 1 9 7 7 ) , 1 - 5 5 .

2 1 Cf . L A P E S A , op. cit., § 9 2 , 4 , pp . 3 7 3 - 3 7 4 . 2 2 Reparó por vez pr imera en este valioso testimonio R U F I N O J O S É C U E R V O en sus

"Disquis ic iones sobre ant igua ortografía y pronunciación castellanas" (cf. la edición de sus Obras completas hecha por el Ins t i tu to Caro y Cuervo , t . 2 , Bogotá, 1 9 5 4 , pp . 4 3 4 - 4 3 5 ) y fue comentado posteriormente por A M A D O A L O N S O (De la pronunciación medie­val a la moderna en español, t . 2, Gredos, M a d r i d , 1 9 6 9 , pp . 4 8 - 4 9 ) .

Page 6: NUE V A REV SI T A D FILOLOGÍA HISPÁNICAaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/26482/1/33-002-1984-0337.pdf · podría tratars dee un lapsus calami que Ordaz olvid tachaó (comr

342 J U A N M . LOPE BLANCH NRFH, X X X I I I

l a distinción — y a fr iera en t re oc lus iva y f r i c a t i v a b i lab ia les , y a ent re b i l a b i a l Ihl y i a b i o d e n t a l NI— "se m a n t u v o , a l menos p a r c i a l m e n t e , hasta el siglo x v i " 2 3 . E n las Cartas de O r d a z l a distinción, en pos ic ión intervocál i ca 2 4 , parece guardarse r i g u r o s a m e n t e 2 5 . D e u n l a d o , s i e m ­pre , saber, cabo, abrir, abierta, cabecera, trabajo, etc., frente aaver, dever, cavallo, provecho, ovejas, llevar, iva, quedava, favor26, etc. C o n t r a s t a esta sistemá­t i ca distribución o r d a c i a n a con la anarquía ev idente en las dos cartas que n o son autógrafas: saver, o hiere, obejas, ohieseys, estaba, caballeros, etc. Pero n o puede desecharse la pos ib i l idad de u n a firme prop i edad o correc­c ión ortográfica p o r par te de l A d e l a n t a d o . P o s i b i l i d a d que parecería ser a p u n t a l a d a p o r l a situación que las Cartas r e v e l a n en el caso de l a h-i n i c i a l de p a l a b r a .

L A ASPIRADA SORDA

L a conservación de l a asp i rada sorda Ihl, procedente de líl l a t i n a , parece ser la n o r m a en l a fonética de O r d a z . E n las Cartas, se m a n t i e n e n o r m a l m e n t e su escritura en casos como hanhrp.^ h.nzp.rj hablar^ holgarj hnxtn}

harto, harina, hazienda, hallar, hijos, desahuziado, enhilado, desharán, rehusa­ren, etc . , y n u n c a prácticamente aparece a l g u n a Ihl antietimológica: aver, ay, aora, eredar, abito, oy, os, onrra, etc. Sólo dos excepciones notables : u n a , de e l iminación de h-, en " a y a n echo" ( 1 1 7 , 2 ) , y o t r a , de adición i n d e b i d a de h-, en " n o he s a l i d o " ( 1 2 5 , 7 ) 2 7 . C i e r t o es que estos dos casos aislados de confusión r e s u l t a n casi ins ign i f i cantes f rente a l a m u l -

2 3 Cf . L A P E S A , op. ai., § 5 3 , 4 , p. 2 0 8 ; además, § 9 2 , 1 , p. 3 7 0 . 2 4 E n secuencias consonanticas, también se advierte una sistemática distribución

ortográfica. Ordaz escribe normalmente b tras / N / en tanbién, enbiar, onbre, enbarcar, can-bios, hanbre, enbarago, embargados, así como en enbidia, pero siempre v en convenir e invierno. Escribe siempre br {sobre, abril, cobre, sabréis, obra, abrir, lo mismo que labrar, palabras, libro) pero vr en las formas de ios verbos aver y dever (avrá, avréis, devría). E n posición in ic ia l de palabra, b y v suelen corresponder a b y v latinas {bien, beso, bendito, buenos, etc. y venir, vez, ver, valle, vo, vezinos, vos, vida, viejos, etc.) , pero bolver y buelta, salvo — e n u n a ocasión aislada— vuelvan ( 3 3 3 , 9 ) . Esta generalmente ordenada distribución orto ­gráfica contrasta con la caótica ortografía de las cartas no autógrafas: bino, benido pero también vino, brebe, bisto, conbiene y conviene, boluntad, serbigio y servido, bueltas, vibienda, valen y batían, bentura y ventura, etc.

2 5 Salvo en el caso de ovispo ( 1 2 3 , 2 9 ) , d igno de consideración. E n cambio , las for­mas obedeger ( 1 2 6 , 1 9 ) , tributar ( 1 2 6 , 4 0 ) y abito ( 3 3 7 , 2 7 ) , con b, eran normales en el caste­l lano medieval y renacentista (cf. A . D E F A L E N C I A , N E B R I J A , etc.; y C O R O M I N A S , DCEC).

2 6 L a transcripción Jabor ( 3 2 1 , 2 8 y 3 3 3 , 2 9 ) , así como — e n sentido contrar i o— la de cavo ( 1 2 4 , 1 0 ) de la edición de Enrique Otte , son simples erratas de imprenta: el manus­cr i to reza, c laramente, favor y cabo.

2 7 Todos los demás casos de error —aparición o eliminación antietimológicos de Ihl— que figuran en la edición del Prof. Ot te son simples errores de imprenta o de transcripción. Así, las formas honrra ( 1 2 3 , 4 0 ) , hanle ( 1 0 5 , 2 5 ) , hay ( 3 3 3 , 1 6 ) , y hos ( 3 3 1 , 3 0 y 3 3 2 , 9 ) no tienen h- en los manuscritos de Ordaz ; en cambio, agáis ( 3 3 7 , 1 5 ) sí va pre­cedido de h- en el manuscr i to ; y la lectura "avéis habido v a l o r " ( 3 3 3 , 2 7 ) es equivocada: O r d a z escribió "os avéis sabido v a l e r " .

Page 7: NUE V A REV SI T A D FILOLOGÍA HISPÁNICAaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/26482/1/33-002-1984-0337.pdf · podría tratars dee un lapsus calami que Ordaz olvid tachaó (comr

NRFH, X X X I I I LA PRONUNCIACIÓN DE DIEGO DE ORDAZ 343

t i t u d de los que se a c u m u l a n en las dos cartas no autógrafas: heran, hesa, harmada, borden, hedad, hechar, honbre, hos, ha, honrra, etc. E l adecuado m a n ­t e n i m i e n t o ortográf ico de l a Ib/ en las Cartas de O r d a z — s a l v o en las dos ocasiones cons ignadas— podr ía ser i n d i c i o de l a conservac ión a r t i ­c u l a t o r i a de l a aspiración sorda. . . o de u n e x t r a o r d i n a r i o d o m i n i o del a r t e ortográfica, sólo t r a i c i o n a d o en dos ocasiones. N o se debe o l v i d a r q u e D i e g o de O r d a z deb ió de sal ir siendo todavía m u y j o v e n de su l u g a r de o r i g e n , Castro verde de C a m p o s , v i l l a leonesa enclavada, ac tualmente , d e n t r o de l a p r o v i n c i a de Z a m o r a . Su v i d a a d u l t a fue más a m e r i c a n a q u e p e n i n s u l a r .

FONEMAS PALATALES

Palatales sonoras

N o hay en las Cartas n i u n solo tes t imonio de confusión entre l a latera l i\l y l a c e n t r a l / y / . E l ye í smo, p r o p i o de mozárabes o de rústicos, y ates­t i g u a d o en t e r r i t o r i o m e x i c a n o desde 1 5 2 / ^ — y p r o f u s a m e n t e , en 1 5 8 1 , en el h a b l a de u n co lonizador o r i u n d o de B r i h u e g a ( p r o v . de G u a -d a l a j a r a ) res idente e n l a c i u d a d de P u e b l a 2 9 — , n o había hecho m e l l a a l g u n a e n el h a b l a de O r d a z . Q u i e n d i s t i n g u e s iempre ent re I I I (escr i ta //, li, ly o s i m p l e m e n t e 1) y ¡yI (escrita n o r m a l m e n t e y o, a veces, i): hallo, lleve, allá, allende, vasallo, cavalleros, valle, Castilla, lyeva o lieva, levar, etc . , f rente a aya, mayo, huyendo, sayo, yeguas, suya, joyas, iendo, etc.

Prepalatales fricativas

L a distinción entre la p a l a t a l sorda Isl y l a sonora Izl (escritas t r a d i -c i o n a l m e n t e c o m o x y j o g) se m a n t i e n e también sistemáticamente en el h a b l a de O r d a z , s in vaci lación a l g u n a . D e u n lado dexar, caxa, dixo, baxas, traxo, etc. y , de o t r o , conejos, mujer, ajeno, mejor, viejos, espejos, tra­bajo, ovejas, e t c . 3 0

GRUPOS CONSONANTICOS

Grupos cultos

L a t e n d e n c i a a l a reducc ión de los grupos consonanticos n o t r a d i ­c ionales es firme e n el h a b l a de O r d a z ; su simplificación es l a n o r m a . A s í ? e n el caso de l g r u p o CT: fator ( 117 ,12 ) , dotrina ( 335 ,28 ) , otubre

2 8 Cf . C L A U D I A P A R O D I , " E l yeísmo en América durante el siglo x v i " , ALM, 15 (1977), 241-248, donde se documentan casos como contrayen (por ' contrahal len ' ) , papa-gallos, hoyando, altan y hullese.

2 9 Cf . G U I L L E R M O L . G U I T A R T E : "Notas para la historia del ye ísmo" , HHM, 179-198, esp. pp. 181-182, con testimonios como vallan, hoyares, salla, alia (por 'haya') yyamáis.

3 0 N o aparece nunca en las Cartas la grafía g como palatal sonora Izl, ya que Ordaz

Page 8: NUE V A REV SI T A D FILOLOGÍA HISPÁNICAaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/26482/1/33-002-1984-0337.pdf · podría tratars dee un lapsus calami que Ordaz olvid tachaó (comr

344 J U A N M . LOPE BLANCH NRFH, X X X I I I

( 1 2 9 , 2 4 ) ; de l g r u p o PT: setiempre ( 331 ,8 ) , escrito ( 103 ,1 ) , escrituras ( 3 3 1 , 3 7 ) , aceto ( 117 ,17 ) , y acetar ( 1 2 3 , 3 6 ) 3 1 ; de l g r u p o KS: escusar ( 1 1 7 , 4 3 ; 3 2 1 , 1 0 ) , estraordinario ( 1 2 9 , 2 2 ) ; del g r u p o NST: circusiangia ( 1 2 8 , 1 5 ) , le costa ( 336 ,31 ) . E l g r u p o r o m a n c e B'D aparece s iempre c on vocal izac ión de l a l a b i a l : recaudo ( 119 ,41 ) , givdad ( 1 1 8 , 2 4 ) 3 2 , codigia ( 336 ,6 ) 3 3 „

Secuencia Al/

L a as i i oJac i o r i do ia ~t de icz i oo io : . : / o : a J L /- de l p r e n e n - b r e átoi^o s iguiente es lo c o m ú n en la fonética de O r d a z : " n i enoja líos n i pedi lies' ' (Í9j CO nb^ rnncfrnljf' ipr(p]l/, ¿rhf,lio. ''pÚ^úJJfí Qdf?* orrjtificalln* '

Secuencia /di/

A u n q u e censurada también p o r V a l d é s 3 4 , l a metátesis de l a /- de los p r o n o m b r e s enclíticos a las formas del i m p e r a t i v o es el resultado abso­l u t a m e n t e genera l en las Cartas: daldes, enbialde, guardalda, hazeldo, ven­de Ida, quitalde, dezildes, escrevilde, etc. N o e n c u e n t r o n i u n solo caso de -di- en O r d a z .

VACILACIÓN EN LAS VOCALES ÁTONAS

C o m ú n d u r a n t e t o d a la E d a d M e d i a y aún d u r a n t e el R e n a c i m i e n ­t o 3 5 , l a vaci lación vocál ica queda a m p l i a m e n t e re f le jada en las Cartas:

la usa siempre ante e,i como velar sonora Igl: encarge ( 1 2 3 , 3 3 ) , pagen ( 3 3 2 , 1 4 ) , vengen ( 3 3 2 , 2 7 ) , gerra ( 3 3 3 , 1 2 ) , Diegito ( 3 3 6 , 4 1 ) , segí (124,10), etc.

3 ' Que es la forma tradic ional (cf. R U F I N O J . C U E R V O , Diccionario de construcción y régimen de la lengua castellana, ed. del Ins t i tu to Caro y Cuervo , Bogotá, 1 9 5 3 , s.v.), si b ien la f o rma con -p repuesta figura ya en A L O N S O D E P A L E N C I A (Universal vocabulario en latín y romance, Sevilla, 1 4 9 0 ; ed. facs. de la Asociación de Academias de la Lengua, M a d r i d , 1 9 6 7 ) y en N E B R I J A (cf. C O R O M I N A S , DCEC).

3 2 E . O t t e transcribe siempre cibdad, pero en los manuscritos se escribe invar ia ­blemente givdad (con v = u). J U A N D E V A L D É S declara que le parecen mejores las for­mas con b, en casos como los de cobdiciar, cobdo, dubdar, subdito, " p o r q u e a m i ver los vocablos están más llenos y mejores con la b que sin ella, y porque toda m i v ida los he escrito y pronunciado con ¿>" (Diálogo de la lengua, ed. C . Barbolan! de Carcía, Firenze, 1 9 6 7 , p. 3 9 ) .

3 3 También el grupo lat ino STR se reduce, por asimilación, a Í en Nueso Señor ( 1 0 3 , 9 ) , lo nueso ( 3 2 1 , 2 3 ) , etc. ( H e transcrito nuestro al desatar la abreviatura nrs, pero seguramente Ordaz pronunciaba nueso siempre.)

3 4 Si b ien , dado lo extendido de su empleo, aun en ambientes cultos, da V A L D É S su opinión " s i n condenar n i reprehender nada ' ' (Diálogo, p. 2 9 ) . L a metátesis se m a n ­tuvo firmemente hasta el siglo X V I I " p o r buen s o n i d o " , según la apreciación de G O N ­Z A L O C O R R E A S (Arte de la lengua española castellana, ed. E. Alarcos García, M a d r i d , 1 9 5 4 , p. 2 7 1 ) y aun "se prologó hasta la época de Calderón" ( L A P E S A , op. cit., § 9 5 , 2 ) .

3 5 Cf . Lapesa, op. cit., § § 7 0 , 7 y 9 1 , 2 .

Page 9: NUE V A REV SI T A D FILOLOGÍA HISPÁNICAaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/26482/1/33-002-1984-0337.pdf · podría tratars dee un lapsus calami que Ordaz olvid tachaó (comr

N R F H , X X X I I I LA PRONUNCIACIÓN DE DIEGO DE ORDAZ 345

trespasar (118 ,35 et al.) pero traspasado ( 3 3 4 , 3 9 ) ; espigial (que es l a f o r m a c o m ú n en O r d a z ) pero espegial ( 125 ,9 ) ; es ere viré (334 ,20 ) pero escriviré ( 3 3 7 , 4 0 ) ; perjoizio (126 ,26 et al.) pero perjuizio (128 , 2 7 ) 3 6 ; encorporado ( 3 3 3 , 4 ) , pero incorporado ( 338 ,22 ) , etc. L a inflexión d e b i d a a u n a y o d s igu iente se p r o d u c e a lgunas veces, espec ialmente en el caso de l verbo regebir —regibió ( 124 ,22 ) y regibieron ( 124 ,20 ) f rente a regebido (120 ,36) y regebir ( 3 3 1 , 4 3 ) — y a u n del v e r b o escrevir —escrivió (120 ,37 ) y escriviere ( 3 3 7 , 4 ) f rente a escrevir (129 ,9 ) o escreviré ( 3 3 2 , 9 ) — , pero , p o r lo gene­r a l , se adv ie r te g r a n vaci lación: invierno (334 ,8 ) pero envierno ( 331 ,9 ) , guarnegión ( 1 2 4 , 2 5 ) , etc. N o h a y inflexión en l a m a y o r par te de los ver ­bos (salvo regebir y escrevir): postema ( 127 ,45 ) , deseobierto ( 332 ,40 ) , podieran ' . 0 - ^ ) - W ( M,/'] ¿ ^ jjn'jhó'ATj ?\ <ww í\?0 p>iu ' • uc S' ' < i i p - • • -;íi v/ t tí. / O < L» í > ^S<-.. * , f'dü'-,. - ^ i •_ „• ¿ Y\ j „ : H

se deduce que era mas fácil y trecuence l a inflexión de /e / que l a de / o / , a l menos en el h a b l a de O r d a z .

O t r o s casos de vocales con t i m b r e aún no d e f i n i d o son monesterio, acochillar, mesmo, doplicada, deligengia, ireslado, sofrir, jonáir y , en cu¿mio a los pre f i j os , desculpar, enpedimento y encorporado. P o r o t r a p a r t e , no se h a n reduc ido todavía en el h a b l a de O r d a z los d iptongos de priesa (334,7) y afruenta ( 3 3 4 , 3 7 ) 3 7 .

FONÉTICA DE LOS INDIGENISMOS

M u y pocas son las voces de o r i g e n a m e r i c a n o que aparecen en las cartas de O r d a z , lo cua l i m p i d e hacer u n estudio r e l a t i v a m e n t e seguro de los procesos de adaptación de los a m e r i c a n i s m o s a l a fonética caste­l l a n a en aque l la todavía t e m p r a n a fecha. A p a r t e de u n a t r e i n t e n a de topónimos , sólo figuran cuatro lexemas amer indios : calpiste, guanajo, tepuz-que y cagique, estos dos últimos en u n a de las cartas n o autógrafas. N o obstante su l imitación — y l a i n s e g u r i d a d de a lgunas de las etimologías p r o p u e s t a s — estas voces p e r m i t e n hacer a lgunas observaciones.

E l topónimo G u a c o g i n g o

E l n o m b r e de l a p r i n c i p a l e n c o m i e n d a r e c i b i d a p o r O r d a z figura r e i t e r a d a m e n t e en las cartas , l a m a y o r p a r t e de las veces con la grafía Guagogingo y , en c inco ocasiones, c omo Guaxogingo. Esta a l t e r n a n c i a g/x r e s u l t a problemática . O r d a z , en efecto, se s irve n o r m a l m e n t e de l a g r a ­fía x p a r a representar el f o n e m a p r e p a l a t a l f r i c a t i v o sordo / s / , no sólo en voces castellanas, según v i m o s (cf. supra, p . 343) , sino también en tér­m i n o s náhoas . Escr ibe , así, Guaxaca (1 ,4) , México (111,3), Xalataco (1,4) y Xaltoca ( V , l 1). E n c a m b i o , emplea O r d a z la grafía g, también n o r -

3 6 E l hiato oí suele mantenerse: concloído (123,35), des tro ir (127,21), etc. 3 7 Pero, en la forma verbal , " n o me afrente'' (331,30).

Page 10: NUE V A REV SI T A D FILOLOGÍA HISPÁNICAaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/26482/1/33-002-1984-0337.pdf · podría tratars dee un lapsus calami que Ordaz olvid tachaó (comr

346 J U A N M . LOPE BLANCH NRFH, X X X I I I

m a l m e n t e , p a r a representar el f o n e m a predorsodentoa lveo lar a fr i cado sordo / § / , que los misioneros-gramáticos representarían después mediante la c o m b i n a c i ó n tz38. E n las cartas aparecen , así, Coagacoalco ( I V , 1 ) , Matalcingo (1,4) y el p r o p i o Guaxogingo c on g i n v a r i a b l e m e n t e p a r a t r a n s -l i t e r a r l a / s / 3 9 . Sólo en posic ión i m p l o s i v a , l a x r epresenta t iva de l f o n e m a /s / de las voces indígenas, así c o m o l a I el, se despalata l izan y c o n v i e r t e n en Isl: Guastepec (1,4) y Tustla (id.)40.

Pues b i e n , l a base etimológica de Guagogingo presenta Isl en la segunda sílaba y Isl en l a tercera : huexo-tzin-co [wéso-sinco], de huéxotl 'sauz \ tzintli, expresión de d i m i n u t i v o , y co ' e n ' 4 1 . D e donde el único resul tado espe-rab le sería Guexogingo o Guaxogingo, c o m o e fec t ivamente h a acabado p o r suceder en su f o r m a d e f i n i t i v a , a c t u a l , Huejotzingo [wexo s i n g o ] : y c omo aparece también en lea cartas de O r d a z , a u n q u e solo en c inco ocasiones L a p r i m e r a g de l a f o r m a Cuagogingo, a m p l i a m e n t e p r e do n i i n a n te en las cartas , podr ía ser consecuencia de u n s imple f e n ó m e n o de asimilación de l a Isl de sílaba átona a l a Isl de l a sílaba tónica, y a que — c o m o antes v i m o s — no hay en la fonética castellana de O r d a z confusión entre x( = s) y c ( = s); confusión q u e , en c a m b i o , pod ía íiabei sido posible en cí caso de voces náhoas, cuyas oposiciones fonológicas e r a n , n a t u r a l m e n t e , des­conocidas p o r O r d a z .

A l g o extraña parece también l a modi f i cac ión de l d i p t o n g o o r i g i n a l

3 8 De cuyo carácter dorsal — n o apical— es buena prueba lo que dice fray A L O N S O D E M O L I N A en el prólogo de su Arte de la lengua mexicana y castellana (México , 1571; 2 a

ed. , 1576): pr imeramente , había af irmado que ese fonema náhoa debía escribirse ts o tz, pero en la segunda edición corrige el error al sostener que "se ha de escreuir con t y z, y no con t y s, ase de pronunc iar / y z " (cf. mis Estudios sobre el español de México, U N A M , México , 1972, pp . 102-103).

3 9 Aunque la grafía de usada en dos ocasiones por Ordaz al escribir Tepedcingo ( V , 1 y 14) despierta cierta i n q u i e t u d . Su base es tépetl 'cerro o m o n t e ' , tzintli, mor fema d i m i ­n u t i v o , y co ' en ' (cf. C E C I L I O A . R Ó B E L O , Diccionario de aztequismos, 3 a ed . , México , s.f., p. 299) o tépetl ' cerro ' y tzinco, 'en donde está' (cf. C É S A R M A C A Z A G A O R D O Ñ O , Nombres geográficos de México, México , 1979, p. 148). E n ambos casos, el resultado espe-rable sería, s implemente, Tepegingo, con c = Isl. ¿Qué quiso representar Ordaz con la grafía dg? ¿Acaso una sonorización, nada imposible en náhuatl? De ser así, ello con­firmaría el carácter ya fr icat ivo y sordo de la z ( = /s/ dorsal) en castellano. A u m e n t a la incer t idumbre el hecho de que, en la p r i m e r a ocasión, el topónimo —que aparece añadido entre líneas en letra m e n u d a — podría tal vez presentar una e antietimológica: Tepedegingo.

4 0 Que en náhuatl tenían /si y Id respectivamente: Guastepec corresponde al náh. huaxtepec [wastépek], compuesto de huaxin ' guaje ' , tépetl ' cerro ' y -c ' e n ' (cf. R Ó B E L O , op. cit., p . 152; lo mismo en J O S É I . D Á V I L A G A R I B I , Toponimias nahuas, México , 1942, p. 197). Para nuestro propósito, nada modif ica la diferente composición etimológica propuesta por C É S A R M A C A Z A G A (op. cit., p . 109): huaxin 'guaje ' y tépec ' l u g a r ' . Por su parte , Tustla (hoy T u x t l a ) procede de tuch-tlan, según R Ó B E L O (tuchtli 'conejo ' y tlan ' j u n t o , cerca', op. cit., p. 277) o de tuch-tla, según M A C A Z A G A (tuchtli o tochtli 'conejo ' , y tía, "posposición abundanc ia l ' , op. cit., p. 174), propuesta esta última que también había hecho L u i s C A B R E R A (Diccionario de aztequismos, 2 a ed . , México , 1978, p. 143). D e cualquier modo , Id implos iva .

4 1 Cf . R Ó B E L O , op. cit., p . 298, así como D Á V I L A G A R I B I , Toponimias, p . 201 .

Page 11: NUE V A REV SI T A D FILOLOGÍA HISPÁNICAaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/26482/1/33-002-1984-0337.pdf · podría tratars dee un lapsus calami que Ordaz olvid tachaó (comr

N R F H , X X X I I I LA PRONUNCIACIÓN DE DIEGO DE ORDAZ 347

we de l náhuaü (< h u é x o ü ) en wa de l a transcripción o r d a c i a n a : Gua-. Siendo el d i p t o n g o ue más frecuente en castel lano que el d i p t o n g o ua, n a d a de extraño t iene que la secuencia wa de las voces náhoas se h a y a t r a n s f o r m a d o , a l g u n a vez , en we a l ser éstas adoptadas p o r l a l e n g u a española: así, de l náh. tlal-cacáhuatl ({ tlalli ' t i e r r a ' y cacáhuatl 6cacao')42

el r esu l tado castel lano h a sido cacahuete*3, de i g u a l m a n e r a que en las cartas de O r d a z (1,4) el t o p ó n i m o Cuáuh-náhuac** aparece t r a n s f o r m a d o en Quednavaca (id.), hoy Cuernavaca. Pero , en c a m b i o , menos fácil de e x p l i ­car parece el paso we > wa que se p r o d u c e e n l a grafía Guagogingo de las cartas . A u n q u e n o es caso ún i co : l a f o r m a m o d e r n a guajolote, p o r e j e m ­p l o , procede de l náh. huey ' g r a n d e ' y xólotl*5, de donde cabía esperar ruejo lo te*6. T a l vez h a y a que t o m a r en consideración la e x t r a o r d i n a r i a

p a r 1 e / no o r i g i n a b a p r o b l e m a a l g u n o a la f o n o l o g í a castel lana, D e dhJ q u e se conserve n o r m a l m e n t e en las cartas : guanajo47, Guastepec (1 ,4 ) , Guaxaca ( V , 9 ) — h o y O a x a c a — 4 8 , Mechuacán (1,4) y Tequantepec (id.).

E l re fuerzo ve lar I gl de l a semivocal i n i c i a l / w / en Guagogingo ({ wéso £ s a u z ' ) —así c omo en Guaxaca y Guastepec—*9 es f e n ó m e n o c o m ú n en el español h a b l a d o de todas las épocas , que no d e m a n d a m a y o r c o m e n t a r i o .

Conservación y alteración de la fonética amerindia

E n genera l , las trans l i terac iones de las voces indoamer i canas hechas p o r O r d a z respetan , más que a l t e r a n , los fonemas náhoas. E n efecto, se m a n t i e n e n éstos en los casos s iguientes :

4 2 Cf . R Ó B E L O , op. cit., p. 184. 4 3 Modificación en que puede haber in f lu ido , decisivamente, u n cruce con el mor ­

fema d i m i n u t i v o -éte, resultado de u n " falso análisis de cacahuate como d i m i n u t i v o de cacao'', a la vez que de u n cruce con la voz alcahuete (cf. J U A N C O R O M Í N A S , DCEC, t . 1, s.v.).

4 4 ':í Quauhnauac. cerca o j u n t o a los árboles" (Fray A L O N S O D E M O L I N A , Vocabula­rio en lengua castellana y mexicana, Méx ico , 1571; ed. facs. de M a d r i d , Eds. C u l t u r a H i s ­pánica, 1944). De cuáhuitl 'árbol ' y náhuac ' j u n t o , cercado o rodeado' ( R Ó B E L O , op. cit., p. 1 2 1 ) .

4 5 Cf . R Ó B E L O , op. cit., p. 323 y C A B R E R A , op. cit., p . 80. 4 6 C o m o , en efecto, se documenta inic ia lmente : huexolote (cf. T O M Á S B U ESA O L Í -

V E R , Indoamericanismos léxicos en español, C . S . I . C . , M a d r i d , 1965, § 55). 4 7 V o z de or igen, m u y probablemente, arahuaco (cf. P E D R O H E N R Í Q U E Z U R E Ñ A ,

Para la historia de los indigenismos, Buenos Aires , 1938, p. 120), aunque G E O R G F R I E D E -R I C I (Amerikanistisches Wörterbuch, H a m b u r g , 1947) lo consideraba de origen náhoa.

4 8 Las formas modernas oficiales Oaxaca y Michoacán presentan u n hiato, oa, antie­timológico, por cuanto que la p r i m e r a procede de Huax-yaca-c (jiuaxin, ' guaje ' , yácatl ' n a r i z ' o, figuradamente, ' p u n t a , p r i n c i p i o ' , y -c ' e n ' : R Ó B E L O , op. cit., p. 152) y la segunda de Mich-ua can (míchin 'pescado', hua 'que t i enen ' , can ' l u g a r ' : R Ó B E L O , op. cit., p. 8 1 , y M A C A Z A G A , op. cit., p. 101). Tampoco es etimológico el hiato ao de la f o r m a Yaotepec ( V , 2 y V , 2 5 ) usada por Ordaz (cf. nota 50).

4 9 Procedente de huax-tepe-c: huáxin ' guaje ' , tépetl ' c erro ' , y -c ' en ' ( R Ó B E L O , op.

Page 12: NUE V A REV SI T A D FILOLOGÍA HISPÁNICAaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/26482/1/33-002-1984-0337.pdf · podría tratars dee un lapsus calami que Ordaz olvid tachaó (comr

3 4 8 JUAN M . LOPE BLANCH N R F H , X X X I I I

a) E l m o r f e m a -c final de p a l a b r a , des ignador de l u g a r , se conserva i n v a r i a b l e m e n t e — Yaotepec, Guastepec y Tequantepec—50, s in adición de u n a voca l d e apoyo , / e / , c o m o f u e u s u a l p o s t e r i o r m e n t e 5 1 y se h a m a n ­t e n i d o aún en la t o p o n i m i a a c tua l de G u a t e m a l a (Jilotepeque, Ocotepeque, Coatepeque, etc . ) o E l Sa lvador (Cojutepeque, Sensutepeque, e tc . ) , c o n t r a r i a ­m e n t e a lo que h a sucedido en el M é x i c o m o d e r n o 5 2 . E l toponímico Ite-peca (1,4) n o m e resu l ta c laro n i h a l l o expl icación et imológica p a r a él e n los reper tor i o s consultados . L a i- i n i c i a l podr ía t a l vez ser el p r e f i j o posesivo n á h o a 5 3 , pero no parece m u y lóg ico suponer que el l e x e m a tépec s i gu iente , dado su s igni f i cado genérico de ' e n el c e r r o ' 5 4 , se usara c o m o des ignador de u n l u g a r específ ico; n i t a l p r e f i j o i- h a pasado a cz>tiPo' o a r í x o~Ox^a. yo v:-o,3 z'c ]r~ 4^'ZOTJÍTÁCC^ c o o s t ^ / a d o r Z-1"

gua nán^a: ! , no se r o e o curre c o a CCO¿L J 5 une K er:car q u e p j e a e traía:ce de l t o p ó n i m o Tepeaca/j, tantas veces c i tado p o r Bernaí D íaz d e l C a s t i ­l l o . P o r e l lo , en m i edic ión de estas cartas he op tado p o r t r a n s c r i b i r £ £ í T e p e c a " e n vez de Itepeca, l o m i s m o que " i A t a p u l c o " en vez de Iata-pulco, c omo reza eí m a n u s c r i t o .

b) Los hiatos oa y eo suelen m a n t e n e r s e , a u n q u e no fa l ta algún tes t i ­m o n i o aislado de d iptongac ión . Se conservan en Coatlán ( V , 3 ) , proce ­dente de coa-tlan57, en Coagacoalco — c u y o segundo h i a t o no es et imoló ­g ico , s ino , p r o b a b l e m e n t e , a n a l ó g i c o — 5 8 y en Teotila ( V , 3 ) , m i e n t r a s

al., p. 152, y D Á V I L A G A R I B I , Toponimias, p. 197) o de tépec Mugar' ( M A C A Z A G A , op. cit., p . 109).

5 0 Así, Yaotepec = Yau-tepe-c (< yáutli ' c ierva hierva = yaut le ' , tépetl ' cerro ' , y -c ' e n ' : R Ó B E L O , op. ai., p. 254, y C A B R E R A , op. ai,, p. 156).

5 1 B E R N A L D Í A Z D E L C A S T I L L O escribía ya Teguantepeque, Yautepeque, Xaltepeque, etc. 5 2 Donde se ha mantenido la -c final: Cf . J O S É 1. D Á V I L A G A R I B I , Del náhuatl al

español, Tacú baya (México , D . F . ) , 1939, pp . 254 ss. 5 3 Cf . M A U R I C I O S W A D E S H y M A D A L E N A S A N C H O , Los mil elementos del mexicano clá­

sico, U N A M , México , 1966, p. 50. 5 4 De tépetl ' cerro ' y -c ' en ' ( R Ó B E L O , op. cit., p. 254; S W A D E S H , op. cit., p. 66). 5 5 Pienso en el elevado número de topónimos mexicanos formados con base en

la raíz tépe(tl) -f c (cf. R Ó B E L O , op. cit., pp . 254 ss, y D Á V I L A G A R I B I , Del náhuatl, pp . 254-258). L a -a final podría representar al sufijo locativo -can, cuya nasal final suele desaparecer: Tolócan ) To luca , etc. (cf. D Á V I L A G A R I B I , Del náhuatl, p. 229). Para el topónimo actual Tepecla se propone la base tépetl ' cerro ' + tía, sufijo abundancial (cf. F E R N A N D O A N A YA M O N R O Y , La toponimia indígena en la historia y la cultura de Tlaxcala, U N A M , México, 1965, p. 56). Pero me parece más satisfactoria la etimología propuesta en la nota siguiente (cf. Tepeaca).

5 6 C u y a etimología sí parece clara: tépetl ' cerro ' , yácatl ' n a r i z ' o ' p u n t a ' , y -c ' en ' = 'en la cumbre del cerro ' ( R Ó B E L O , op. cit., p. 255). Pienso que ésta es la base etimológica del " i T e p e c a " ( = Tepeaca) de Ordaz .

5 7 Cohua-tlan o coa-tlan < cóhuatl o cóatl ' culebra ' y tlan ' j u n t o , lugar ' ( R Ó B E L O , op. cit., p . 102, y D Á V I L A G A R I B I , Toponimias, p. .164).

5 8 C o m o derivado de coa-tzacual-co: cóatl ' cu lebra ' , tzacualli ' lugar donde se encie­r r a ' , y co ' en ' (cf. R Ó B E L O , op. cit., p. 283, y M A C A Z A G A , op. cit., p. 48). También hay hiato no etimológico en Yaotepec ((yáutli; cf. nota 50).

Page 13: NUE V A REV SI T A D FILOLOGÍA HISPÁNICAaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/26482/1/33-002-1984-0337.pdf · podría tratars dee un lapsus calami que Ordaz olvid tachaó (comr

N R F H , X X X I I I LA PRONUNCIACIÓN DE DIEGO DE ORDAZ 349

que sólo aparece d i p t o n g a d o en Cuyuacan, c u y a base et imológica m i s m a v a c i l a b a ya en náhuatl entre oa y ua59.

c) E l f o n e m a l a t e r a l a f r i cado sordo de l náhuatl , que los españoles t rans l i t e raron mediante la secuencia ti, aparece n o r m a l m e n t e en las cartas de O r d a z así representado : Coatlán, Chiavtla, Etlaila60, Tepuztlan y Tus-tla. Pero en a lgunos casos — p o r lo genera l , de et imología algo menos c l a r a — queda graneado s i m p l e m e n t e p o r I ti: Xalataco (1 ,4) , Matalcingo, Talmanalco y Atapulco (id.)61. Pero no m e es fácil d e t e r m i n a r con segu­r i d a d si se t r a t a de simplificación fonética de o r i g e n castellano o roexica. £ n l o o u i a í e j t o s n a n o a o de l c^lc / s ^ r c j i C , c u c í c c i c , c i f o n e n i a ce h a b l a des latera l izado ya en la época de l a c o n q u i s t a , transformándose así en ',¡6? T v ^ , , - ; ^ , 0 / ^;--> — i ̂ u v^hji^r, A,v*.,r?v, A ~ n - r - p i iy9~>

o m i e l p x eie* , ¡WKJÍA'LCLJ C Í a i : \ di líiiite^ iiiutíxo mac usuales q a e nuatma líalo o naguatlato, a u n q u e Geniosamente Cer vantc¿ oe o i r v a sólo d e esta últ ima 6 *. L a f o r m a calpiste q u e escribe O r d a z en dos ocasiones (Carta V , 1 3 ) presenta u n a !t! antietimológica. Siendo d e r i v a d o de tal~pixqui6A, el r esu l tado esperable de su castellanización debería ser calpisque, corno

5 9 Se proponen diversas etimologías: coyuacan = coyo-hua-can (< cóyotl, 'coyote', hua ' suyo ' (posesivo), can ' l u g a r ' : ( R Ó B E L O , op. cit., p. 105), o coy o-a-can (( coy o ti + atl ' agua ' , can ' t e r r i t o r i o ' : ib id., p. 150; o cóyotl + atl ' cerebro ' : D Á V I L A G A R I B I , Toponi­mias, p. 30). L a fu/ in ic ia l de la transcripción ordaciana, Cuyuacan, puede deberse a inflexión determinada por el wau siguiente. ( M A C A Z A G A , op. cit., p. 52, reproduce foto­gráficamente el Lienzo de Jucutácato, donde aparece escrito, sobre las figuras h u m a ­nas, Cuyuuahcan).

6 0 Para Chiautla sólo hallo referencia directa en M A C A Z A G A , op. cit., p. 65. Etlaila podría der ivar de e-tlail-lan, part iendo de lo que ya señala el Padre M o l i n a (Voc., p. 2 9 ) : ' ' E t L fr isol . Etla, eredad de frisóles". Cf . , además, D Á V I L A G A R I B I (Toponimias, p. 193): Etla ( e(tl) ' f r i j o l 5 + -tía, locativo abundancial : Fr i j o lar .

6 1 Xalataco es testimonio seguro, por cuanto que se deriva de xal-atlauh-co (< xalli ' a rena ' , atlautli ' barranca ' y co ' e n ' : R Ó B E L O , op. cit., p. 303, M A C A Z A G A , op. cit., p. 88). N o tengo la misma seguridad en lo que respecta a los topónimos restantes: Metal-cingo podría derivarse de matla-tzin-co, con metátesis de la lateral integrante de la secuencia castellana ti (cf. C A B R E R A , op. cit., p. 89; R Ó B E L O , op. cit., p. 298; M A C A Z A G A , op. cit., p. 96); Talmanalco debe relacionarse con Tlalmanalco ( R O B E L O , op. cit., p. 272) y Ata­pulco posiblemente representa el Atlapulco procedente de atlauh-pul-co ( R Ó B E L O , op. cit., p. 228).

6 2 " C o r r e s p o n d i n g to classical Náhuatl X[ = t i ] some dialects have t, and sorne have /. T h i s thrce-way correspondence has been used as the basic cr i ter ion for a t r a d i -t ional classification of Náhuatl dialects, d i v i d i n g them into X-dialects (Centra l and N o r t h e r n d ia lects ) " . Los dialectos en que se practica la solución / t / se extienden t a m ­bién por el sur, la sierra de Puebla y aun por Jalisco y Durango . (Cf. U N A C Á N C E R , Five studies inspired by Náhuatl verbs in -oa, T h e Linguis t i c Circ le of Copenhagen, Copen-hagen, 1980, pp . 88-89 y mapa 3.)

6 3 Cf . P E T E R B O Y D - B O V V M A N , Léxico hispanoamericano del siglo xvi, Tamesis Books, L o n d o n , 1971, p. 615.

6 4 " C a l p i x q u i . m a y o r d o m o " , dice el padre M o l i n a . De calli 'casa' y pixqui 'el que guarda ' ( R Ó B E L O , op. cit., p. 74).

Page 14: NUE V A REV SI T A D FILOLOGÍA HISPÁNICAaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/26482/1/33-002-1984-0337.pdf · podría tratars dee un lapsus calami que Ordaz olvid tachaó (comr

350 J U A N M . LOPE BLANCH NRFH, X X X I I I

l o fue , en efecto, según lo a tes t i guan i n n u m e r a b l e s d o c u m e n t o s de l a é p o c a 6 5 . L a v a r i a n t e con Itl parece ser p e c u l i a r de O r d a z .

d) T a n t o en el caso de Tepuztlán ( V , 2 ) como en el de Tequantepec (1,4) , f r ente a las f o r m a s oficiales m o d e r n a s Tepoztlán y Tehuantepec, los g r a -m e m a s u y q de O r d a z son los e t imológ icos , y a que t i e n e n p o r base a luí y Ikl n á h o a s 6 6 E n c a m b i o , l a e i n i c i a l de Mechuacán (1,4) no es e t i m o l ó g i c a 6 7 , pero fue n o r m a l en l a f o r m a caste l lanizada de l a época c o l o n i a l , cosa expl i cab le p o r l a vaci lación existente todavía en el siglo x v i e n t r e i-e in ic ia les de p a l a b r a (cf. supra, p p . 344-345) .

M u c h o menos frecuentes son los casos en que la base léxica a m e ­r i n d i a aparece a l t e rada en las cartas de O r d a z c omo resul tado de u n proceso de adaptación a los hábitos a r t i c u l a t o r i o s castellanos. E l único caso e v i d e n t e y - í s c ^ j á o c o el de reforzamíeruo n r }% ̂ c i^cor^orAame / w / en palabras como guanajo, Guaxaca o Guasfepect ya comentado al ana­l i z a r el t o p ó n i m o Guacogingo.

E n c a m b i o , l a sonorización de l a Ikl a g r u p a d a con nasal a n t e r i o r , en casos c o m o Matalgingo, Tepedgingo, y Guagogingo, n o parece ser fenó­m e n o de o r i g e n hispánico , s ino azteca. L o s grupos consonanticos l a t i ­nos c ons t i tu idos p o r u n a c o n t i n u a y u n a oc lus iva sorda — c o m o es el caso de / N K / — n o s u f r i e r o n alteración a l g u n a en el castel lano m e d i e ­v a l n i , p o r supuesto, en el m o d e r n o 6 8 ; no se ref le ja t a m p o c o , en las car­tas, sonor izac ión a l g u n a de l a / k / a g r u p a d a con III a n t e r i o r , a l castella­nizarse las voces indígenas: Chalco, Talmanalco, Atapulco; n i h a y s iqu iera sonorización de Ikl a m e r i n d i a intervocálica: Cuyuacan, Xalataco, Guaxaca, etc. E n consecuencia , el paso de -NC- a -NG- h a de ser f e n ó m e n o de r a i g a m b r e náhoa , l e n g u a en que — p o r carecer de l f o n e m a / g / — n o existe l a oposición fonológica k/g, de m a n e r a que — s u p o n g o — el f onema

6 5 Todos los testimonios del siglo x v i reunidos por B O Y D - B O W M A N (op. cit., p. 1 5 0 ) presentan / k / : calpisque o calpixque.

6 6 Tepuztlán procede de tepuxtli ' cobre ' y tlan ' abundancia ' ( C A B R E R A , op. cit., p . 1 3 4 ) . Bern al Díaz escribía también Tepustlan. Por su parte Tequantepec se formó a par t i r de tecuán ' a n i m a l feroz' (tequani —expl ica fray Alonso de M o l i n a — es "best ia fiera, o poncoñosa, o persona braua y c r u e l " , p. 1 0 4 v ° ) y de tépetl ' cerro ' , más la desinencia locativa -c ( C A B R E R A , op. cit., p. 1 2 7 , y M A C A ZAGA, op. cit., p. 1 3 6 ) . L a forma moderna Tehuantepec podría ser el resultado de una falsa regresión ultracorrecta a part i r de Teguan-tepec, con / k / sonorizada, variante ésta m u y común en los siglos pasados. E l gramema q —frente a c— que usa Ordaz en casos como el de Tequantepec o el de Quednauaca podría representar la k labiovelar de las lenguas indoamericanas / k w / , lo cual revelaría u n a capacidad de discernimiento fonético verdaderamente admirable en u n " r u d o con­q u i s t a d o r " . . .

6 7 Por cuanto que procede de michin 'pescado, pez' , hua 'que t ienen ' y can ' lugar ' ( R Ó B E L O , op. cit., p . 8 1 , y M A C A Z A G A , op. cit., p. 1 0 1 ) .

6 8 Cf . R . M E N É N D E Z P I D A L , Manual de gramática histórica española, § 4 7 .

Page 15: NUE V A REV SI T A D FILOLOGÍA HISPÁNICAaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/26482/1/33-002-1984-0337.pdf · podría tratars dee un lapsus calami que Ordaz olvid tachaó (comr

NRFH, X X X I I I LA PRONUNCIACIÓN DE DIEGO DE ORDAZ 3 5 1

/ k / puede sonorizarse s in o r i g i n a r conf l i c to a l g u n o : el sonido [g] no sería m á s que u n aló fono de / k / . Cosa para l e la sucede, en el caso de l a l e n ­g u a o t omí , c on el g r u p o NP ) NB: Oton-pan ) Otunba ( C a r t a V , 4 ) 6 9 .

JUAN M . LOPE BLANCH

U n i v e r s i d a d Nacional Autónoma de México . E l Colegio de México .

6 9 M i hipótesis queda plenamente conf irmada con el precioso — y preciso— testi­monio del autor de la pr imera gramática de la lengua náhuatl, el padre Andrés de Olmos: " P e r o , quanto a las letras que hemos dicho que no tenian [b, d, f} g, r, s, v: p. 106], ay alguna di f i cultad, porque parece algunas vezes pronunciar alguna dellas, y una destas es la g porque en esta dicción uexotzinco, y aunque escriuen c, parece que pronunc ian g, y lo mismo es en esta dicción cenca; y aunque paresca a algunos por esta pronunc ia ­ción que se a de escriuir g y no c, a m i me parece que n i en la pronunciación es g, n i se deue tampoco escriuir; pues la c quando se pone después de la n parece que t ira a pronunciación de g quando esta es una misma dicción, pero en la verdad no es sino pronunciación de c. Y ansi no se ha de escriuir n i pronunc iar cenga, sino cenca" (Fr . A N D R É S D E O L M O S , Arle para aprender la lengua mexicana, México , 1547. E d . de Rémi Simeón, Paris , 1875; Reimpreso en México , por D . Francisco del Paso y Troncoso y D . Luis González Obregón, Colección de Gramáticas de la Lengua Mexicana, México, 1904, cf. p . 107). Por su parte , S T A N L E Y N E W M A N advierte que " F o l l o w i n g n. k was someti-mes voiced to [ g ] " ( "Classical Náhuat l " , ed. N . M c Q u o w n , Handbook of middle Ameri­can Indians, t . 5, U n i v . o f Texas Press, A u s t i n , 1967; cf. p . 182). E n la actual idad, Y O L A N D A L A S T R A — a quien debo, y agradezco, la referencia al test imonio del padre O l m o s — ha reunido muchos casos de sonorización de / k / precedida de / n / en varios dialectos náhoas; por ejemplo, ÚT\ga, ól\ga, ÚT\gak, óí\gak (por onka 'hay, está') en hablas actuales de los estados de Guerrero , Puebla y Veracruz ; recoge también testimonios de sonorización de / k / intervocálica en 17 hablas del Golfo de México , como sucede en el caso de tágat ' h o m b r e ' , por tlácatl (en su l i b ro sobre Las áreas dialectales del náhuatl moderno, en prensa). E n cuanto a Otumba (< Oton -pa ) , cf. A N T O N I O P E Ñ A F I E L , Nombres geográficos de México, 2 a ed . , México , 1977.


Top Related