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DIABETES GESTACIONAL Prof. Raquel SIlva
DIABETES GESTACIONAL
O diabetes gestacional é considerado
como a intolerância aos carboidratos, de
graus variados de intensidade,
diagnosticada pela primeira vez durante
a gestação, persistindo ou não após o
parto.(Ministério da Saúde)
FISIOPATOLOGIA
Não está determinada
GESTAÇÃO NORMAL:
• Hormônios=>-sensibilidade periférica à
insulina + aumento de resistência a
insulina
• > produção de insulina
DIABETES GESTACIONAL:
• - sensibilidade periférica a insulina
• Disfunção das cls β-pancreáticas=> <
produção de insulina do que a exigida na
gestação=> ^ glicose
FATORES DE RISCO:
Histórico familiar
Macrossomia fetal
Ganho de peso excessivo
Hipertensão arterial
GESTAÇÃO EM MULHERES DIABÉTICAS
RISCO PARA MAL FORMAÇÃO FETAL NAS
PRIMEIRAS SETE SEMANAS 6 A 7 VEZES
MAIOR DO QUE NA POPULAÇÃO NÃO
DIABÉTICA
ACONSELHAMENTO PRÉ-CONCEPCIONAL
PARA CONTROLE GLICÊMICO
Utilização de método de planejamento familiar
seguro.
Controle glicêmico através de ajuste da dieta e
insulinoterapia.
Avaliar lesões microvasculares e
macrovasculares: fundo de olho, pesquisa
microalbuminúria, clearence de creatinina,
avaliação de função tireoideana, ECG,
avaliação de pressão arterial .
ACONSELHAMENTO PRÉ-CONCEPCIONAL
GLICEMIA DE JEJUM
Dois ou mais
fatores de risco
> 90 mg/dl < 90 mg/dl
NÃO
Rastreamento
positivo
SIM 90-109
TTG a partir da
20ª semana
<140
Rastreamento
negativo
Glicemia de jejum
A partir da 20ª
semana
<90 >90
>110
TTG
>140
encerra DMG
<140 >140
DMG
ENCAMINHAR AO
PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
AVALIAÇÃO GLICÊMICA NO PRÉ-NATAL.
CONDUTA Dieta fracionada para diabetes
Exercícios físicos
Glicemia semanal
Utilizar insulina em caso de valores > 105 mg/dl
por mais de duas semanas
Controle pressórico
CONDUTA NO TRABALHO
DE PARTO
Avaliação jejum X insulinoterapia
Monitorização horária de glicemia capilar
Manter acesso venoso
Em caso de jejum prolongado(parto cesáreo)
avaliar necessidade de infusão venosa de
insulina.
CONDUTA NO PÓS-PARTO
Monitorar glicemia capilar em intervalos de duas
a quatro horas. Avaliação da glicemia no puerpério por seis
semanas através de glicemia e teste de tolerância
a glicose.
INTERCORRÊNCIAS FETAIS MAIS COMUNS
MACROSSOMIA
Risco de desproporção céfalo-pélvica e distócia de ombro.
HIPOGLICEMIA NEONATAL
Após a ligadura do cordão umbilical cessa o
aporte contínuo de glicose materna, mas a
produção aumentada de insulina pelo feto continua,
levando a queda abrupta dos níveis plasmáticos
glicêmicos.
A imaturidade para o uso do glicogênio e a
baixa produção hepática de glicose concorrem para
o risco de hipoglicemia nas primeiras horas de vida.
INTERCORRÊNCIAS FETAIS MAIS COMUNS
HIPERBILIRRUBINEMIA NEONATAL
Associada à fragilidade e à redução da meia vida das hemácias do RN
SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA DO
RECÉM-NASCIDO
Está associada ao retardo na maturação
pulmonar fetal, devido ao hiperinsulinemismo. Ele
inibe a ação do cortisol nos pulmões, impedindo a
formação de lecitina, fosfolipídeo presente no
surfactante pumonar.
BIBLIOGRAFIA:
1. FREITAS. F.,MARTINS-COSTA,S.H., RAMOS, J.G.L., MAGALHÃES, J.A. Rotinas em obstetrícia. Artmed. Porto alegre, 2002.
2. LOWDERMILK, D.L., PERRY, S.E.,BOBAK,I.M. O cuidado em enfermagem materna. Artmed, 2002.
3. NEME, B. Obstetrícia básica. Sarvier.São Paulo, 1995.
4. REZENDE e MONTENEGRO. Obstetrícia fundamental. Guanabara Koogan. 1992.
5. BRASIL. Ministério da saúde. Gestação de alto risco. 4.a. edição. 2000.
6. BRASIL. Ministério da saúde. Urgências e emergências maternas. 1.a. edição. 2000.