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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINACENTRO SCIO ECONMICO
DEPARTAMENTO DE CINCIAS CONTBEIS
ERLON RODRIGO DA SILVA
A IMPORTNCIA DA AUDITORIA INTERNA NA GESTO DOS
RECURSOS FINANCEIROS: UM ESTUDO DE CASO EM UMA REDE
DE CONCESSIONRIAS DE VECULOS
FLORIANPOLIS2008
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ERLON RODRIGO DA SILVA
A IMPORTNCIA DA AUDITORIA INTERNA NA GESTO DOS
RECURSOS FINANCEIROS: UM ESTUDO DE CASO EM UMA REDE
DE CONCESSIONRIAS DE VECULOS
Monografia elaborada pelo Acadmico ErlonRodrigo da Silva, Como exigncia do curso degraduao de Cincias Contbeis, da
Universidade Federal de Santa Catarina.Orientador: Ernesto Fernando R. Vicente, Dr.
FLORIANPOLIS2008
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ERLON RODRIGO DA SILVA
A IMPORTNCIA DA AUDITORIA INTERNA NA GESTO DOSRECURSOS FINANCEIROS: UM ESTUDO DE CASO EM UMA REDE
DE CONCESSIONRIAS DE VECULOS
Esta monografia foi apresentada como trabalho de concluso do curso de Cincias Contbeisda Universidade Federal de Santa Catarina, obtendo a nota de , atribuda pela bancaconstituda pelos professores abaixo:
01 de Julho de 2008
____________________________________Profa. Dra. Valdirene Gasparetto
Coordenadora de Monografia do Departamento de Cincias Contbeis
Professores que compuseram a banca:
_____________________________________
Prof. Dr. Ernesto Fernando Rodrigues Vicente (Orientador)Departamento de Cincias Contbeis, UFSC
____________________________________
Prof. Dr. Orion Augusto Platt NetoDepartamento de Cincias Contbeis, UFSC
___________________________________
Prof. Juliane Vieira de SouzaDepartamento de Cincias Contbeis, UFSC
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As conquistas so fceis de fazer,
porque as fazemos com todas as nossas foras;
so difceis de conservar,
porque as defendemos
s com uma parte das nossas foras.
Baro de Montesquieu
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Dedico este trabalho:
Ao meu pai Nilton.
A minha me Lucia.
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AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeo a Deus pelo dom da vida. Por iluminar-me em todos os momentosdesta caminhada
Aos meus pais, Nilton e Lucia, que com muito amor, carinho, incentivo e compreenso nomediram esforos para que eu alcanasse este objetivo em minha vida.
Aos meus irmos, Edgar e Ednon, pelo apoio, pacincia e estimulo durante esta caminhada.
minha namorada, Gabriella, pela compreenso, pelo apoio e principalmente pelo amor ecarinho que me motivaram a concluir esta jornada.
Aos meus colegas de curso que nunca deixaram que eu desanimasse.
Aos meus colegas de trabalho pelo companheirismo e apoio.
Ao orientador, professor Ernesto Fernando R. Vicente, pelo apoio, pela confiana e peladedicao com que orientou minha pesquisa.
Universidade Federal de Santa Catarina, especialmente ao Departamento de CinciasContbeis.
E por ultimo, a todas as pessoas que contriburam direta ou indiretamente para a realizaodeste trabalho.
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RESUMO
SILVA, Erlon Rodrigo. A Importncia da Auditoria Interna Na Gesto dos Recursos
Financeiros: Um Estudo de Caso Em Uma Rede Concessionrias de Veculos. Florianpolis2008, p.58 Monografia (Graduao em Cincias Contbeis). Universidade Federal de SantaCatarina, 2008.
Orientador: Professor Doutor Ernesto Fernando R. Vicente.
O presente trabalho constitui-se em um levantamento de dados a respeito da Auditoria Internanas sociedades mercantis e tem como objetivo principal analisar a estrutura organizacional e
os sistemas de Controles Internos de uma empresa do ramo automobilstico. Este estudo decarter descritivo com uma abordagem qualitativa a partir de um estudo de caso em uma redede concessionrias de veculos. Busca evidenciar a importncia da Auditoria Interna naestrutura organizacional e nos sistemas de controle das contas a receber e contas a pagar. Foiidentificada a estrutura organizacional utilizada na empresa em questo e tambm analisadosos dados obtidos atravs dos questionamentos acerca dos controles das contas a pagar e contasa receber. Os resultados do estudo demonstraram que 66% das respostas obtidas em relaoaos controles internos so adequadas, que 20% so adequadas precisando ser aprimoradas,que 6% so adequadas com fraquezas e 8% so inadequadas. Destaca-se que a AuditoriaInterna indispensvel para alcanar o sucesso empresarial, visto que as empresas necessitamde ferramentas que as auxiliem no seu processo de gesto, detectando e prevenindo possveis
falhas, bem como avaliando e examinando as atividades desempenhadas pela mesma.
Palavras Chave: Auditoria Interna; Controles Internos; Estrutura Organizacional.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Estrutura Organizacional da Empresa ....................................................................36
Figura 2 Anlise Controles Gerais.........................................................................................38
Figura 3 Anlise Controles de Caixa.....................................................................................39
Figura 4 Anlise Controles de Contas a Pagar......................................................................41
Figura 5 Anlise Controles de Contas a Receber...................................................................43
Figura 6 Anlise dos Resultados Gerais.................................................................................44
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 Tcnicas de Auditoria............................................................................................22
Quadro 2 Classificao dos Controles Internos.....................................................................28
Quadro 3 Categorias de Controle...........................................................................................30
Quadro 4 Controles Financeiros.............................................................................................31
Quadro 5 Avaliao dos Controles Internos..........................................................................32
Quadro 6 Anlise Controles Gerais.......................................................................................37
Quadro 7 Anlise Controles de Caixa....................................................................................39
Quadro 8 Anlise dos Controles das Contas a Pagar.............................................................40
Quadro 9 Anlise dos Controles das Contas a Receber.........................................................42
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SUMRIO
1 INTRODUO .....................................................................................................................9
1.1 TEMA E PROBLEMA.........................................................................................................91.2 OBJETIVOS.......................................................................................................................10
1.2.1 Objetivo Geral .............................................................................................................101.2.2 Objetivos Especficos ..................................................................................................10
1.3 JUSTIFICATIVA...............................................................................................................111.4 METODOLOGIA...............................................................................................................121.5 LIMITAES DA PESQUISA.........................................................................................141.6 ORGANIZAO DO TRABALHO .................................................................................14
2 FUNDAMENTAO TERICA......................................................................................15
2.1 AUDITORIA......................................................................................................................152.2 AUDITORIA INTERNA ...................................................................................................16
2.2.1 Conceitos .....................................................................................................................162.2.2 Objetivos da Auditoria Interna ....................................................................................172.2.3 A Importncia e Necessidade da Auditoria Interna.....................................................182.2.4 Normas de Auditoria Interna .......................................................................................192.2.5 Planejamento de Auditoria Interna..............................................................................202.2.6 Procedimentos da Auditoria Interna............................................................................212.2.7 Riscos da Auditoria Interna.........................................................................................232.2.8 Papis de Trabalho ......................................................................................................242.2.9 Fraudes e Erros ............................................................................................................25
2.3 CONTROLES INTERNOS................................................................................................262.3.1 Objetivos do Controle Interno.....................................................................................282.3.2 Categoria de Controles Internos ..................................................................................292.3.3 Controles Financeiros..................................................................................................312.3.4 Avaliao do Controle Interno ....................................................................................32
3 ESTUDO DE CASO ............................................................................................................33
3.1 A EMPRESA......................................................................................................................33
3.2 COLETA DE DADOS .......................................................................................................343.3 ANLISE DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL.......................................................343.4 ANLISE DOS CONTROLES INTERNOS.....................................................................37
3.4.1 Anlise de Controles Gerais e Controles de Caixa......................................................373.4.2 Anlise dos Controles de Contas a Pagar ....................................................................403.4.3 Anlise dos Controles de Contas a Receber ................................................................423.4.4 Anlise dos Resultados Gerais ....................................................................................44
4 CONCLUSES E RECOMENDAES .........................................................................45
REFERNCIAS .....................................................................................................................47
ANEXOS .................................................................................................................................49
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1 INTRODUO
Diante da necessidade de desenvolvimento e continuidade das empresas, necessrio
que as mesmas busquem ferramentas que as auxiliem em seu processo de gesto. Muitas delas
adotam modelos de gesto deficientes, provavelmente por falta de conhecimento dos gestores
que utilizam modelos compatveis com seus interesses ou pela utilizao equivocada de
determinados mecanismos de Controle Interno, deixando de lado os interesses da empresa.
Desta forma esperado que os contadores se aperfeioem, que se adaptem ao novo
ambiente organizacional das sociedades mercantis, buscando novos mtodos de trabalho
atendendo s necessidades das mesmas.
A Auditoria Interna um dos instrumentos que as empresas podem utilizar para
desenvolver suas atividades, para avaliar e examinar o desempenho em um determinando
perodo e tambm detectar reas problemticas sugerindo correes.
Segundo Almeida (2007, p.62):
As normas de auditoria geralmente aceitas, referentes ao trabalho no campo,estabelecem que o auditor deve avaliar o sistema de controle interno da empresa
auditada, a fim de determinar a natureza, poca e extenso dos procedimentos deauditoria.
Sendo assim, a eficcia do sistema gerencial dentro de uma organizao
indispensvel para o sucesso da mesma. Cabe ento aos auditores avaliarem o sistema de
Controle Interno com o intuito de verificar os mecanismos utilizados, buscando auxiliar a
empresa em suas atividades.
1.1 TEMA E PROBLEMA
Em virtude das mudanas ocorridas no ambiente empresarial nos ltimos anos faz-se
necessrio uma melhor compreenso da importncia de se auditar os sistemas de controle das
empresas. As operaes das empresas esto se tornando cada vez mais complexas
aumentando-se, portanto, a necessidade da utilizao de normas e procedimentos eficientes de
gesto. Neste sentido, o tema a ser abordado nesta monografia a importncia da Auditoria
Interna nos sistemas de Controle Interno e gerenciamento das empresas.
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A cada dia que passa os Controles Internos se tornam mais necessrios, principalmente
devido ao aumento da competitividade entre as empresas, onde os membros da alta
administrao atravs dos mecanismos de gesto podem controlar as operaes realizadas
pela empresa, auxiliando-os na anlise das perspectivas futuras, tendncias de crescimento,
rentabilidade atual e pagamento de dividendos.
Desta forma, a fim de compreender as necessidades das empresas, estudada uma
Rede de Concessionrias de Veculos tendo em vista a vontade de demonstrar os mecanismos
de Controle Interno utilizados por ela. Assim sendo o problema desta pesquisa :
Qual a importncia da Auditoria Interna no processo de gesto e nos sistemas de
controle das contas a receber e contas a pagar de uma empresa do ramo automobilstico?
1.2 OBJETIVOS
Atravs da presente pesquisa busca-se atingir objetivos gerais e objetivos especficos
com o intuito de responder a questo levantada acerca da importncia da Auditoria Interna
para as sociedades mercantis.
1.2.1 Objetivo Geral
O objetivo geral deste estudo consiste em demonstrar a importncia da Auditoria
Interna na estrutura organizacional e nos sistemas de controle das contas a receber e contas apagar de uma Rede de Concessionrias de Veculos.
1.2.2 Objetivos Especficos
Descrever a estrutura organizacional adotada pela empresa em questo; Analisar os sistemas de Controles Internos utilizados nas contas a receber e
contas a pagar em uma Rede de Concessionrias de Veculos;
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Demonstrar os resultados obtidos atravs da analise dos sistemas de controlenas contas a receber e contas a pagar.
1.3 JUSTIFICATIVA
Diante das grandes mudanas no mercado, em um ambiente globalizado e
competitivo, crucial para o desenvolvimento das empresas que elas busquem ferramentas
que as auxiliem no processo de otimizao das suas atividades. O contador no pode mais ser
apenas um espectador, responsvel em preparar e emitir relatrios deve assumir uma posturaparticipativa.
Pois o avano tecnolgico e as modernizaes ocorridas nos ltimos anos, obrigam as
empresas a se adaptarem as novas exigncias do mercado. Fazendo com que procurem o
aperfeioamento de seus negcios, otimizando seus Controles Internos e desenvolvendo suas
rotinas de trabalho visando o seu crescimento e a sua estabilidade econmica.
A contabilidade passou a exercer um papel importante dentro da viso dos
administradores, acompanhando as decises tomadas por eles e auxiliando-os na execuo de
seus trabalhos, em busca das metas almejadas pela empresa.
Desta forma Attie (1992, p.26) enfatiza que:
A partir desse momento, a administrao passa a necessitar de algum que lhesafirme que os controles e as rotinas de trabalho esto sendo habitualmenteexecutados e que os dados contbeis, com efetividade, merecem confiana, poisespelham a realidade econmica e financeira da empresa. A Auditoria Interna nestemomento concebida, toma forma embrionria como uma atividade necessria organizao e desenvolve-se a fim de seguir a gerncia ativa, concedendo-lhealternativas, como ferramenta de trabalho, de controle, assessoria e administrao.
Desta forma, a Auditoria Interna se constitui como uma funo de apoio gesto,
auxiliando a organizao a alcanar seus objetivos, tornando-se uma ferramenta
indispensvel, focada na melhoria dos controles e processos, minimizando riscos e otimizando
suas atividades.
A contabilidade utiliza a Auditoria Interna com o objetivo de avaliar e comunicar se os
sistemas gerenciais da empresa esto sendo utilizados com eficincia, bem como verificar se
os dados contbeis representam efetivamente a situao econmica e financeira da empresa.
Justifica-se, este trabalho, pela contribuio tanto para o meio acadmico no que diz
respeito ao enriquecimento do conhecimento, como, principalmente, para os empresrios no
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que se refere s deficincias que podem ser encontradas no processo de gesto e nos sistemas
de Controles Internos atravs da Auditoria Interna. Dentro deste contexto, deve-se ressaltar a
importncia da Auditoria Interna na preveno, identificao, correo de irregularidades
dentro das sociedades mercantis.
1.4 METODOLOGIA
Para alcanar o objetivo da pesquisa, o desenvolvimento deste trabalho deve ocorrer
de forma descritiva, pois descreve os processos observados, atravs de coleta de dados,relatando e interpretando os resultados obtidos.
Portanto na viso de Cervo e Berviam (1983, p.55):
A pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenmenos(variveis) sem manipul-los. Estuda fatos, fenmenos do mundo fsico eespecialmente do mundo humano, sem interferncia do pesquisador. Procuradescobrir, com preciso possvel a freqncia com que um fenmeno ocorre, suarelao e conexo com outros, sua natureza e caractersticas.
Na busca de informaes para elaborao do presente estudo a pesquisa bibliogrfica indispensvel, ela desenvolvida atravs de materiais j elaborados, geralmente livros e
artigos, objetivando recolher informaes e conhecimentos relacionados ao assunto a ser
explorado (RAUPP E BEUREN, 2004).
No que diz respeito abordagem do problema o tema requer uma abordagem
qualitativa que visa destacar caractersticas no observadas em estudo quantitativo. Para Silva
e Menezes (2001, p.20), pesquisa qualitativa: considera que tudo pode ser quantificvel, o
que significa traduzir nmeros em opinies e informaes para classific-los e analis-los.Raupp e Beuren (2004, p.92) relatam que:
Na contabilidade, bastante comum o uso da abordagem qualitativa como tipologiade pesquisa. Cabe lembrar que, apesar de a contabilidade lidar intensamente comnmeros, ela uma cincia social, e no uma cincia exata como alguns poderiam
pensar, o que justifica a relevncia do uso da abordagem qualitativa.
Desta forma faz-se necessrio repensar, analisar e interpretar a realidade da empresa,
utilizando como tcnica de pesquisa o estudo de caso, que permite executar vrios conceitos
estudados ao longo do curso e ouvir opinies de quem resolveu, na prtica, os problemas
vistos na teoria.
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Gil (1999, p. 73) afirma que, O estudo de caso caracterizado pelo estudo profundo e
exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir conhecimentos amplos e
detalhados do mesmo.
A coleta de dados para o desenvolvimento do estudo de caso foi realizada em uma
Rede de Concessionrias de Veculos e o critrio de escolha foi o acesso aos dados da
empresa, bem como o constante crescimento do ramo automobilstico no Brasil. Os dados do
estudo de caso foram coletados atravs de entrevistas no estruturadas e com a aplicao de
questionrios estruturados com base na Escala Likert.
Malhotra (2001, p.255) relata que:
A Escala de Likert uma das escalas por itens mais utilizadas. Os pontos extremosde uma Escala de Likert so em geral discordo muito e concordo muito. Osentrevistados so solicitados a indicar seu grau de concordncia ao checar uma dascinco categorias de resposta. Suas vantagens so a fcil construo e aplicao,
porm representa como desvantagem a exigncia de maior tempo para resposta, umavez que o entrevistado tem de ler integralmente cada afirmao.
Com o objetivo de facilitar a compreenso e melhor avaliar os resultados obtidos com
a aplicao dos questionrios, a Escala Likert foi adaptada, alterando-se as categorias de
resposta de cinco para apenas quatro.
As respostas possveis nos questionrios aplicados so as seguintes:
Discordo Totalmente significa que o sistema de controle interno inadequado.
Discordo significa que o sistema de controle interno adequado comfraquezas.
Concordo significa que o sistema de controle interno adequado podendo seraprimorado.
Concordo Totalmente significa que o sistema de controle interno adequado.Em relao s entrevistas, elas foram do tipo no estruturada, ou seja, o entrevistador
prope um tema e o mesmo desenvolve-se no fluir da conversa. O tema proposto foi
relacionado a estrutura organizacional da empresa.
No entanto, a pesquisa tem como resultado o conhecimento cientfico na qual se
procura encontrar respostas ao problema levantado anteriormente, buscando sugestes que
beneficiem o processo de gesto da empresa e consigam explicar cada vez mais osquestionamentos acerca da contabilidade.
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1.5 LIMITAES DA PESQUISA
A presente pesquisa desenvolve-se visando demonstrar a importncia da Auditoria
Interna para as sociedades mercantis, assim sendo, limita-se a levantar e analisar dados
referentes estrutura organizacional e aos Controles Internos nas contas a pagar e contas a
receber de uma Rede de Concessionrias de Veculos.
1.6 ORGANIZAO DO TRABALHO
Este estudo est dividido em quatro captulos estruturados da seguinte forma:
No primeiro captulo, inicialmente apresentado o tema e o problema de pesquisa. Em
seguida, apresentar-se- o objetivo geral e os objetivos especficos que se pretendem alcanar.
Logo aps, foi exposta a justificativa e a metodologia aplicada na elaborao deste estudo,
bem como as limitaes da pesquisa e a organizao do trabalho.
No segundo captulo contm a fundamentao terica, onde so mencionadasconsideraes sobre a Auditoria Interna, seus objetivos, sua necessidade, importncia, e
tambm traz consideraes sobre os Controles Internos, seus objetivos e suas categorias a fim
de adquirir embasamento terico necessrio para a realizao desta pesquisa.
No terceiro captulo apresentado o levantamento de dados da empresa em estudo,
com a obteno dos resultados da pesquisa aplicada, contendo a descrio de suas atividades e
anlise dos dados.
Ao trmino, so apresentadas as concluses deste trabalho, bem como algumasrecomendaes para futuras pesquisas.
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2 FUNDAMENTAO TERICA
Neste captulo so apresentadas consideraes sobre auditoria, dando maior enfoque a
Auditoria Interna, seus objetivos, sua importncia e necessidade para as empresas. Como
tambm esto sendo evidenciados os Controles Internos, seus objetivos e categorias.
2.1 AUDITORIA
A auditoria o ramo da contabilidade que verifica a autenticidade das demonstraes
contbeis, examina os critrios e procedimentos contbeis adotados em sua elaborao, e se
estes esto de acordo com os princpios fundamentais de Contabilidade e com as normas
brasileiras de Contabilidade. FRANCO E MARRA (1992).
Boynton, Johnson e Kell (2002, p. 30-31) definem auditoria como:
Um processo sistemtico de obteno e avaliao objetivas de evidncias sobreafirmaes a respeito de aes e eventos econmicos, para aquilatao do grau decorrespondncia entre as afirmaes e critrios estabelecidos, e de comunicao dosresultados a usurios interessados.
Attie (1998, p.25) por sua vez, define auditoria como, A auditoria uma
especializao contbil voltada a testar a eficincia e eficcia do controle patrimonial
implantado com o objetivo de expressar uma opinio sobre determinado dado.
Entre os vrios conceitos de auditoria, destaca-se o de S (1998, p.25), o qual afirma:
Auditoria uma tecnologia contbil aplicada ao sistemtico exame dos registros,demonstraes e de quaisquer informes ou elementos de considerao contbil,visando a apresentar opinies, concluses crticas e orientaes sobre situaes oufenmenos patrimoniais de riqueza aziendal, pblica ou privada, quer ocorridos,quer por ocorrer ou prospectados e diagnosticados.
Contudo a auditoria contbil responsvel em averiguar se os dados e informaes
apresentados por uma determinada empresa representam adequadamente sua realidade
econmica e financeira.
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2.2 AUDITORIA INTERNA
A Auditoria Interna a parte de auditoria que busca desenvolver e avaliar os sistemas
gerenciais da empresa auditada, a fim de auxiliar a administrao e scios a cumprir
eficazmente suas responsabilidades.
Nos tpicos a seguir tratar-se- dos conceitos, objetivos, importncia, necessidade,
normas, planejamento, procedimento, riscos , papeis de trabalho e o conceito de fraudes e
erros.
2.2.1 Conceitos
Existem inmeras formas de conceituar a Auditoria Interna, no entanto foram
evidenciadas as principais definies de acordo com as necessidades da presente pesquisa.
Attie (1992, p.28-29) conceitua Auditoria Interna da seguinte forma:
A Auditoria Interna uma funo independente de avaliao, criada dentro da
empresa para examinar e avaliar suas atividades, como um servio a essa mesmaorganizao. A proposta da Auditoria Interna auxiliar os membros daadministrao a desincumbirem-se eficazmente de suas responsabilidades. Paratanto, a Auditoria Interna lhes fornece anlise, avaliaes, recomendaes,assessoria e informaes relativas s atividades examinadas.
Boynton, Johnson e Kell (2002, p. 932) definem Auditoria Interna como:
Auditoria Interna uma atividade independente, de fornecimento de seguranaobjetiva e de consultoria que visa acrescentar valor a uma organizao e melhorarsuas operaes. Trazendo para a organizao uma abordagem sistemtica edisciplinada para avaliao e melhora da eficcia de seus processos degerenciamento de risco, controle e governana, ajuda-a a atingir seus objetivos.
Mello (2008, p.1-2), por sua vez, define Auditoria Interna como:
A Auditoria Interna uma atividade de avaliao independente e de assessoramentoda administrao, voltada para o exame e avaliao da adequao, eficincia eeficcia dos sistemas de controle, bem como da qualidade de desempenho das reasem relao s atribuies e aos planos, metas, objetivos e polticas definidas para asmesmas.
Conforme os conceitos citados pelos autores, a Auditoria Interna tem um papel
essencial dentro das empresas, uma atividade independente e de assessoramento ao pessoal
da administrao, voltada para a avaliao, eficincia e eficcia dos sistemas gerenciais.
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Procura detectar falhas nos processos, corrigi-las e desenvolv-las a fim de melhorar as
operaes realizadas pela empresa, busca tambm averiguar se as polticas, metas e objetivos
esto sendo alcanadas.
2.2.2 Objetivos da Auditoria Interna
Quanto aos objetivos, Attie (1992, p.29) sintetiza que a Auditoria Interna tem por
objetivo:
examinar a integridade e fidedignidade das informaes financeiras eoperacionais e os meios utilizados para auferir, localizar, classificar e comunicaressas informaes;
examinar os sistemas estabelecidos, para certificar a observncia s polticas,planos, leis e regulamentos que tenham, ou possam ter, impacto sobre operaese relatrios, e determinar se a organizao est em conformidade com asdiretrizes;
examinar os meios usados para a proteo dos ativos e, se necessrio,comprovar sua existncia real;
verificar se os recursos so empregados de maneira eficiente e econmica; examinar operaes e programas e verificar se os resultados so compatveis
com os planos e se essas operaes e esses programas so executados de acordocom o que foi planejado; e comunicar o resultado do trabalho de auditoria e certificar que foram tomadas as
providncias necessrias a respeito de suas descobertas.
Aoki e Sakurai (1989, apud PAULA, 1999, p.44) referindo-se ao objetivo da Auditoria
Interna:
O objetivo da Auditoria Interna assistir aos membros da organizao nocumprimento efetivo de suas responsabilidades. (...) A Auditoria Interna forneceanlises, avaliaes, recomendaes, conselhos e informaes concernentes s
atividades examinadas. O objetivo da auditoria inclui promover um efetivo controlea um custo razovel.
Portanto, o objetivo da Auditoria Interna no apenas observar como os Controles
Internos funcionam, mas tambm averiguar e examinar se as informaes esto sendo
utilizadas com o objetivo de desenvolver as atividades da empresa. Bem como monitorar e
estabelecer planos e mtodos de trabalho para tornar os mecanismos mais eficientes
atendendo principalmente aos interesses dos gestores.
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2.2.3 A Importncia e Necessidade da Auditoria Interna
Com o constante desenvolvimento das empresas e a diversificao de suas atividades
econmicas, a Auditoria Interna vem se tornando um recurso indispensvel para avaliar a
eficincia dos gestores e zelar pela confiabilidade das informaes geradas.
Segundo Paula (1999, p.40):
A Auditoria Interna importante para a entidade porque:
parte essencial do sistema global do controle interno; leva ao conhecimento da alta administrao o retrato fiel do desempenho da
empresa, seus problemas, pontos crticos e necessidades de providncias,sugerindo solues;
mostra os desvios organizacionais existentes no processo decisrio e noplanejamento;
uma atividade abrangente, cobrindo todas as reas da empresa; medida pelos resultados alcanados na assessoria alta administrao e
estrutura organizacional, quanto ao cumprimento das polticas traadas, dalegislao aplicvel e dos normativos internos;
apresenta sugestes para a melhoria dos controles implantados ou em estudos deviabilizao;
recomenda reduo de custos, eliminao de desperdcios, melhoria daqualidade e aumento da produtividade;
assegura que os controles e as rotinas estejam sendo corretamente executados,que os dados contbeis merecem confiana e refletem a realidade daorganizao e que as diretrizes traadas esto sendo observadas;
estimula o funcionamento regular do sistema de custos, controle interno e ocumprimento da legislao;
coordena o relacionamento com os rgos de controle governamental; avalia, de forma independente, as atividades desenvolvidas pelos diversos
rgos da companhia e por empresas controladas e coligadas; ajuda a administrao na busca de eficincia e do melhor desempenho, nas
funes operacionais e na gesto dos negcios da companhia.
Desta forma, pode-se constatar que a Auditoria Interna uma ferramenta de controle
sobre as informaes, registros, aes e funes existentes nas organizaes, que serve deauxilio aos administradores e proprietrios para a tomada de deciso, identificando reas
problemticas e sugerindo correes.
Paula (1999, p.42) afirma que a Auditoria Interna necessria para a entidade:
para garantir que os procedimentos internos e as rotinas de trabalho sejamexecutados de forma a atender aos objetivos da entidade e s diretrizes da altaadministrao;
porque atesta a integridade e fidedignidade dos dados contbeis e dasinformaes gerenciais, que iro subsidiar as tomadas de deciso dos dirigentes;
por salvaguardaros valores da entidade;
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porque, mesmo com todos os controles perfeitos, ainda existiriam pessoas emseus quadros de funcionrios sujeitas s naturais fraquezas humanas, para asquais no existem controles;
por permitir a anlise dos dados com iseno e independncia; porque assessora a administrao no desempenho de suas funes e
responsabilidades, fortalecendo o controle interno; por sua importncia como rgo de assessoramento, servindo como olhos e
ouvidos de seus dirigentes; porque colabora com o fortalecimento dos Controles Internos e ajuda a agregar
valor aos produtos; porque assegura alta administrao que as diretrizes administrativas e de
ordem legal esto sendo cumpridas adequadamente; para fins de acompanhamento de fatores crticos de sucesso; por avaliar os Controles Internos da empresa. A sua existncia, a mdio e longo
prazos, poderia ocasionar a deteriorao dos Controles Internos de uma maneirageral;
porque a Auditoria Interna traduz-se num dos braos da alta administrao;
por ser obrigatria sob os aspectos legal e estatutrio.
Podem existir muitos motivos para garantir a necessidade da Auditoria Interna para as
empresas, entretanto a Auditoria Interna ser sempre considerada necessria quando puder
contribuir de alguma forma para melhorar o desempenho da empresa.
2.2.4 Normas de Auditoria Interna
As Normas Brasileiras de Contabilidade agem como instrumentos reguladores dos
trabalhos de Auditoria Interna, os auditores devem sempre estar atualizados, atender as
normas vigentes e buscar realizar seu trabalho de forma eficaz e com responsabilidade.
O CFC (1995) define no item 3.1.1 da NBC P 3 Normas Profissionais do Auditor
Interno que:
O Contador, na funo de Auditor Interno, deve manter o seu nvel de competnciaprofissional pelo conhecimento atualizado das Normas Brasileiras de Contabilidade,das tcnicas contbeis, especialmente na rea de auditoria, da legislao inerente
profisso, dos conceitos e tcnicas administrativas e da legislao aplicvel Entidade.
Franco e Marra (1992, p.51) enfatizam que:
As normas so entendidas as regras estabelecidas pelos rgos reguladores daprofisso contbil, em todos os pases, com objetivo de regulamentar o exerccio dafuno do auditor independente, estabelecendo orientao e diretrizes a serem
seguidas por esses profissionais no exerccio de suas funes.
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Portanto, o cdigo de tica do instituto de Auditores Internos estabelece normas para a
prtica da profisso de auditor interno. Os auditores internos devem ter a responsabilidade de
observar e seguir estas normas pr-estabelecidas, mantendo sempre um alto padro de
honestidade, objetividade, diligncia e lealdade. (ATTIE, 1992).
2.2.5 Planejamento de Auditoria Interna
Com o intuito de maximizar a qualidade de uma Auditoria Interna, deve-se realizar
com antecedncia um planejamento, a fim de definir os caminhos a percorrer at que sejamalcanadas as metas e objetivos estabelecidos inicialmente. Bem como desenvolver
mecanismos objetivando reduzir os erros e situaes indesejadas no decorrer da auditoria,
possibilitando realizar um trabalho eficaz.
Attie (1998, p. 44) afirma que:
O planejamento o alicerce sobre o qual todo trabalho deve ser fundamentado efunciona como um mapa estrategicamente montado para atingir o alvo. A montagemdo planejamento, objetiva percorrer uma estrada predeterminada, num rumoidentificado, estabelecido e analisado.
De acordo com Resoluo do CFC (2003), que relata no item 12.2.1.2 para elaborar
um planejamento da Auditoria Interna devem-se considerar os fatores relevantes na execuo
dos trabalhos, especialmente os seguintes:
a) conhecimento detalhado da poltica e dos instrumentos de gesto de riscos daentidade;
b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contbil e
de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade;
c) a natureza, a oportunidade e a extenso dos procedimentos de Auditoria Interna aserem aplicados, alinhados com a poltica de gesto de riscos da entidade;
d) a existncia de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam nombito dos trabalhos da Auditoria Interna;
e) o uso do trabalho de especialistas;
f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transaes eoperaes;
g) o conhecimento do resultado e das providncias tomadas em relao a trabalhosanteriores, semelhantes ou relacionados;
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h) as orientaes e as expectativas externadas pela administrao aos auditoresinternos; e
i) o conhecimento da misso e objetivos estratgicos da entidade.
Conforme as consideraes citadas constatou-se que um bom planejamento a base
para que se possa estabelecer um programa de trabalho eficiente. No entanto no se pode
utilizar um mesmo programa de planejamento para todos os casos, deve-se analisar cada caso,
como afirma Franco e Marra (1992, p.224) (..) no aconselhvel elaborar um programa
nico, aplicvel a todos os casos. O auditor dever estudar acuradamente as condies da
empresa e elaborar o programa adequado.
2.2.6 Procedimentos da Auditoria Interna
O processo de Auditoria Interna em qualquer entidade requer a utilizao de
ferramentas de trabalho que possibilitem alcanar os objetivos estabelecidos inicialmente.
Com o intuito de realizar um trabalho satisfatrio, os auditores devem aplicar determinados
procedimentos de Auditoria Interna.Conforme consta na Resoluo CFC (2003) em relao aos procedimentos de
auditoria que, constituem exames e investigaes, incluindo testes de observncia e testes
substantivos, que permitem ao Auditor Interno obter subsdios suficientes para fundamentar
suas concluses e recomendaes administrao da entidade.
No entanto Attie (1998, p.131) afirma que:
(...) os procedimentos de auditoria so as ferramentas tcnicas, das quais o auditor se
utiliza para a realizao de seu trabalho, consistindo na reunio das informaespossveis e necessrias e avaliao das informaes obtidas, para a formao de suaopinio imparcial.
Desta forma, faz-se necessrio demonstrar as ferramentas de trabalho utilizadas pelos
auditores que possibilitam a formao de sua opinio. Assim sendo, a seguir apresentar-se- o
quadro 1 que traz consideraes sobre as tcnicas de auditoria e a descrio de cada uma delas
abordadas por Attie.
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TCNICAS DESCRIO DAS TCNICAS DE AUDITORIA
Exame Fsico proporciona ao auditor a formaoda opinio quanto existncia fsica do objeto ouitem examinado.
Contagem de caixa; contagem de duplicatas a receber/a pagar.
Confirmao implica a obteno de declaraoformal e imparcial de pessoas independentes empresa e que estejam habilitadas a confirmar.
Confirmao de contas a receber; confirmao de bancos conta movimento; confirmao das pessoas autorizadas a assinar
pela empresa.
Exame de Documentos Originais oprocedimento de auditoria voltado para o exame dedocumentos que comprovem transaes comerciaisou de controle.
Documentao de vendas realizadas; documentao de servios adquiridos ou
vendidos.
Conferncia de Clculos o procedimentovoltado para a constatao da adequao dasoperaes aritmticas.
Soma do razo auxiliar de clientes/fornecedores; clculo dos juros a receber/pagar.
Exame de Escriturao a tcnica utilizada paraa constatao de veracidade das informaescontbeis.
Anlise de contas a receber diversas; anlise da conta razo de caixa; conciliao bancria.
Investigao Minuciosa o exame emprofundidade da matria auditada, que pode ser umdocumento, uma anlise, uma informao obtida,entre outras.
Exame minucioso de razoabilidade da provisopara devedores duvidosos;
exame detalhado da documentao decompras/vendas;
exame minucioso dos pagamentos realizados.Inqurito consiste na formulao de perguntas naobteno de respostas satisfatrias.
Inqurito acerca do aumento das vendas doperodo; inqurito sobre a existncia de duplicatas areceber em atraso; e
inqurito sobre controles internos existentes.Exame dos Registros auxiliares o suporte deautenticidade dos registros principais examinados.
Exame de registro auxiliar de contas a receber/apagar;
exame de registro auxiliar de vendas; exame de registro auxiliar de recebimentos e
pagamentos.
Correlao das Informaes Obtidas o
relacionamento harmnico do sistema contbil departidas dobradas.
Correlao do recebimento de duplicatas areceber que afetam as contas a receber;
correlao dos pagamentos a fornecedores queafetam as contas a pagar e o disponvel;
constituio da proviso para devedoresduvidosos que afeta o resultado e as contas areceber.
Observao a tcnica indispensvel auditoria,pode revelar problemas ou deficincias atravs deexames.
Observao quanto uniformidade de obedinciaaos princpios de contabilidade;
observao de passivos no registrados.Quadro 1 Tcnicas de AuditoriaFonte: adaptado de Attie (1992).
Os procedimentos de auditoria so de grande valia no processo auditorial, pois atravs
dos mesmos o auditor capaz de buscar subsdios para fundamentar seu ponto de vista. Attie
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(1992, p.170) evidencia que, os procedimentos so os caminhos que levam consecuo do
objetivo. Percebe-se assim, que os procedimentos de auditoria necessitam estar intimamente
ligados ao objetivo que se quer atingir.
2.2.7 Riscos da Auditoria Interna
A Auditoria Interna realizada com o objetivo de examinar as informaes geradas
pela empresa, verificar se os mecanismos de Controle Interno esto funcionando de forma
correta e auxiliar os gestores no cumprimento de suas responsabilidades. Entretanto podemsurgir alguns riscos no decorrer de uma auditoria, ou seja, os relatrios emitidos pelo auditor
podem conter erros ou irregularidades que no foram detectados no processo de auditoria.
O CFC (2003) registra que:
A anlise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dostrabalhos; esto relacionados possibilidade de no se atingir, de forma satisfatria,o objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, osseguintes aspectos:
a) a verificao e a comunicao de eventuais limitaes ao alcance dosprocedimentos da Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou acomplexidade das transaes e das operaes;
b) a extenso da responsabilidade do Auditor Interno no uso dos trabalhos deespecialistas.
Franco e Marra (1992, p.248) citam trs circunstncias em que os riscos de auditoria
podem se manifestar:
1. O erro ou irregularidade ocorreu nos registros ou nas demonstraes contbeis,dando origem ao chamado risco inerente ou implcito.2. O erro ou irregularidade no foi detectado pelo sistema de controle interno daentidade auditada, gerando o chamado risco de controle.3. Ao aplicar os procedimentos de auditoria, o auditor tambm no detecta os erros,advindo da o chamado risco de deteco.
Portanto, os riscos da Auditoria Interna devem estar evidenciados na fase no
planejamento, de forma a buscar procedimentos mais especficos e exames mais efetivos e
eficientes para detect-los. Contudo tem-se que ter cuidado, pois o risco da auditoria pode se
manifestar de formas diferentes durante o processo de auditoria, bem como varia de uma
auditoria para outra.
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2.2.8 Papis de Trabalho
Os papis de trabalho so documentos que servem para comprovar os procedimentos
adotados pelo auditor, onde o auditor registra informaes obtidas e ordenadas por ele, que
daro subsdios para formular seu parecer.
A resoluo do CFC (2003) ressalta que, Os papis de trabalho constituem
documentos e registros dos fatos, informaes e provas, obtidas no curso da auditoria, a fim
de evidenciar os exames realizados e dar suporte sua opinio, crticas, sugestes e
recomendaes.
Entretanto, a Boynton, Johnson e Kell (2002, p.220) descrevem papis de trabalhocomo:
(...) os registros mantidos pelo auditor sobre os procedimentos aplicados, os testesrealizados, as informaes obtidas e as concluses tiradas durante a auditoria. Papisde trabalho fornecem: A principal base para o parecer do auditor. Um meio de coordenao e superviso da auditoria. Evidncia de que a auditoria foi realizada de acordo com as Normas de
Auditoria Geralmente Aceitas.
Almeida (2007, p. 88) destaca que os principais objetivos dos papis de trabalho de
auditoria so os seguintes:
- atender s normas de auditoria geralmente aceitas;- acumular as provas necessrias para suportar o parecer do auditor;- auxiliar o auditor durante a execuo de seu trabalho;- facilitar a reviso por parte do auditor responsvel, para que ele assegure-se de queo servio foi efetuado de forma correta;- servir como base para avaliao dos auditores;- ajudar no trabalho da prxima auditoria (um conjunto de papis de trabalho bem
preparados serve de guia na auditoria do outro exerccio social, concorrendo para
que ela seja conduzida de forma mais eficiente);- representar na Justia (no caso de ser movida uma ao contra o auditor ou a firmade auditoria) as evidncias do trabalho executado.
Buscando a melhor compreenso no que diz respeito aos papis de trabalho William
Attie em seu livro Auditoria Interna, destaca alguns aspectos fundamentais que so
sintetizados a seguir:
Completabilidade os papis de trabalho necessitam ser completos por si ss,precisam relatar o comeo, meio e fim do trabalho realizado.
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Objetividade os papis de trabalho necessitam ser objetivos e demonstrar oscaminhos trilhados pelo auditor para a conduo dos seus propsitos. No
entanto nem todos os documentos e informaes obtidas faro parte dos papis
de trabalho, apenas os considerados relevantes sero inclusos.
Conciso os papis precisam ser concisos de forma que todos entendam,com comentrios fundamentados do que representam sem ser necessria a
presena de quem os preparou.
Lgica os papis de trabalho devem ser elaborados de acordo com oraciocnio lgico, apresentando seqncia natural dos fatos e o objetivo a ser
atingido.
Limpeza aos papis de trabalho necessrio certo cuidado em suapreparao, eliminando-se todas e quaisquer imperfeies e incorrees.
(ATTIE, 1992)
Diante das reflexes expostas, percebe-se que os papis de trabalho so de suma
importncia para o processo de auditoria, que algumas normas e procedimentos devem ser
seguidas para garantir a integridade das informaes geradas. Portanto a fim de assegurar a
relevncia de sua auditoria o auditor deve tomar o mximo de cuidado com os papis detrabalho.
2.2.9 Fraudes e Erros
No processo auditorial os auditores frequentemente se deparam com a fraude e o erro,
ambos so muito parecidos, porm uma ao totalmente distinta da outra. A fraude ocorre
de forma dolosa, quando uma pessoa tem a inteno de alterar algum dado ou resultado a fim
de obter beneficio prprio. J o erro ocorre de forma culposa, quando uma pessoa
normalmente por falta de conhecimento ou ateno, comete um ato involuntrio e sem
inteno que pode prejudicar a empresa.
O CFC (2003), em seus itens 12.1.3.1, 12.1.3.2 e 12.1.3.3 traz consideraes a respeito
da fraude e do erro:
12.1.3.1 A Auditoria Interna deve assessorar a administrao da entidade notrabalho de preveno de fraudes e erros, obrigando-se a inform-la, sempre por
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escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indcios ou confirmaes deirregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.
12.1.3.2 O termo fraude aplica-se a ato intencional de omisso e/ou manipulaode transaes e operaes, adulterao de documentos, registros, relatrios,
informaes e demonstraes contbeis, tanto em termos fsicos quanto monetrios.
12.1.3.3 O termo erro aplica-se a ato no-intencional de omisso, desateno,desconhecimento ou m interpretao de fatos na elaborao de registros,informaes e demonstraes contbeis, bem como de transaes e operaes daentidade, tanto em termos fsicos quanto monetrios.
Portanto os auditores no decorrer do seu trabalho devem sempre estar atentos a estas
aes, quando detectadas importante que ocorra uma verificao mais detalhada, tomando
as decises necessrias para que no futuro estes erros ou fraudes no venham a trazer nenhum
prejuzo e tambm para poder evit-los.
2.3 CONTROLES INTERNOS
A economia do Brasil passa por diversas modificaes que afetam principalmente
empresas do setor privado, de tal forma que as mesmas necessitam adaptar-se s novascondies do mercado competitivo. Surge ento a necessidade de criao de um sistema que
auxilie a administrao no controle de suas atividades. O Controle Interno uma ferramenta
de suma importncia para este controle e tem o objetivo de proteger os bens de prejuzos
decorrentes de fraudes ou erros involuntrios; assegurar a validade e integridade dos dados
contbeis utilizados pela gerncia na tomada de decises; promover a eficincia operacional
da empresa dentro das normas estabelecidas, abrangendo aspectos, tais como prticas de
emprego, treinamento, controle de qualidade, planejamento de produo, poltica de vendas e
Auditoria Interna.(REZENDE E FAVERO, 2004).
Boynton, Johnson e Kell (2002, p.320) define:
Controles Internos so um processo operado pelo conselho de administrao, pelaadministrao e outras pessoas, desenhado para fornecer segurana razovel quanto consecuo de objetivos nas seguintes categorias: Confiabilidade de informaes financeiras; Obedincia (compliance) s leis e regulamentos aplicveis. Eficcia e eficincia de operaes.
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Franco e Marra (1992, p.207) destacam que Controles Internos so:
(...) todos os instrumentos da organizao destinados vigilncia, fiscalizao everificao administrativa, que permitem prever, observar, dirigir ou governar os
acontecimentos que se verificam dentro da empresa e que produzem reflexos em seupatrimnio.
Por sua vez, Arajo (1998, p.5) registra uma definio de Controle Interno emitida
pelo AICPA:
O controle interno compreende o plano de organizao e o conjunto coordenado dosmtodos e medidas adotados pela empresa, para salvaguardar seu patrimnio,conferir exatido e fidedignidade dos dados contbeis, promover a eficinciaoperacional e encorajar a obedincia s diretrizes traadas pela administrao dacompanhia
So inmeras as definies para Controle Interno, no entanto foram selecionadas as
definies mais relevantes para o presente trabalho.
Conforme as definies dos autores, os Controles Internos so todas as ferramentas
que os gestores utilizam para assegurar que as informaes geradas sejam confiveis e
estejam de acordo com as normas e polticas pr-estabelecidas. Contudo no basta que o
auditor saiba o que constitui um bom sistema de Controle Interno, sua funo estudar,
avaliar e descobrir possveis deficincias ou falhas do sistema.
O Controle Interno a base de qualquer trabalho de auditoria, pois atravs dele que
os auditores podem avaliar o processo de gesto, bem como verificar se os erros e
irregularidades esto sendo reduzidos. No entanto com as definies citadas anteriormente,
pode-se perceber que um sistema de Controle Interno se estende alm dos assuntos
relacionados diretamente as funes da contabilidade e dos departamentos financeiros,
engloba tambm os aspectos operacionais dentro da organizao.
A fim de reforar a definio de Controles Internos, Attie (1998, p.112) enfatiza que:
(...) podemos atestar que o Controle Interno compreende todos os meios planejadosnuma empresa para dirigir, restringir, governar e conferir suas vrias atividades como propsito de fazer cumprir os seus objetivos. Os meios de controle incluem, masno se limitam a: forma de organizaes, polticas, sistemas, procedimentos,instrues, padres, comits, plano de contas, estimativas, oramentos, inventrios,relatrios, registros, mtodos, projetos, segregao de funes, sistema deautorizao e aprovao, conciliao, anlise, custdia, arquivo, formulrios,manuais de procedimentos, treinamento, carta de fiana etc.
Diante desta definio, a seguir apresentar-se- o quadro 2 que demonstra a
classificao dos Controles Internos.
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Classificao dos Controles Internos Descrio
Controles Contbeis
Esses controles so aqueles relacionados com a proteo dosativos e a validade dos registros contbeis. Eles incluem osistema de autorizao e aprovao e a segregao das funesde registro daquelas efetuadas pelo departamento que gera astransaes objeto de seu registro ou das relativas custdia dosativos.
Controles Administrativos
Esses controles normalmente se relacionam de forma indiretaaos controles internos contbeis. Eles compreendem o plano deorganizao e todos os mtodos e procedimentos relacionadoscom a eficincia operacional, bem como o respeito e obedincias polticas administrativas. Incluem tambm controlesestatsticos, programas de treinamento de pessoal e controles dequalidade, entre outros.
Quadro 2 Classificao dos Controles InternosAdaptado de CRC-SP (1996).
Sendo assim, os Controles Internos tm como objetivo fornecer a contabilidade, dadoscorretos, com o intuito de objetivar a escriturao exata dos fatos ocorridos, e que sejam
evitados desperdcios e erros. importante tambm que estes controles tenham mecanismos
suficientes para detectar qualquer irregularidade quando esta ocorrer, e que o Controle Interno
aplicado seja monitorado de forma contnua dentro da organizao tendo efeito preventivo
sobre procedimentos adotados pela empresa.
2.3.1 Objetivos do Controle Interno
A definio e a importncia do Controle Interno abrangem vrios processos onde o
gestor determina seu objetivo, projeta seus planos para alcanar este objetivo, busca
mecanismos eficientes para controlar.
Oliveira, Perez Jr. e Silva (2002, p.84-85), explicitam os principais objetivos doconjunto de sistema de Controle Interno:
a) verificar e assegurar os cumprimentos s polticas e normas da companhia,incluindo o cdigo de ticas nas relaes comerciais e profissionais;
b) obter informaes adequadas, confiveis, de qualidade e em tempo hbil, quesejam realmente teis para as tomadas de decises;c) comprovar a veracidade de informes e relatrios contbeis, financeiros eoperacionais;d) proteger os ativos da entidade, o que compreende bens e direitos;e) prevenir erros e fraudes. Em caso de ocorrncia dos mesmos, possibilitar adescoberta o mais rpido possvel, determinar sua extenso e atribuies de corretas
responsabilidades;f) servir como ferramenta para a localizao de erros e desperdcios, promovendo aomesmo tempo a uniformidade e a correo;
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g) registrar adequadamente as diversas operaes, de modo a assegurar a eficienteutilizao dos recursos da empresa;h) estimular a eficincia do pessoal, mediante a vigilncia exercida por meio derelatrios;i) assegurar a legitimidade dos passivos da empresa, com o adequado registro e
controle das provises, perdas reais e previstas;j) assegurar o processamento correto das transaes da empresa, bem como a efetivaautorizao de todos os gastos incorridos no perodo; ek) permitir a observncia e estrito cumprimento da legislao em vigor.
De forma mais sucinta Attie (1998, p.117) evidencia quatro objetivos bsicos do
Controle Interno:
a salvaguarda, dos interesses da empresa; a preciso e a confiabilidade dos informes e relatrios contbeis, financeiros e
operacionais; o estmulo eficincia operacional; e a aderncia s polticas existentes.
Em relao aos objetivos bsicos citados por Attie, pode-se considerar que a
salvaguarda, dos interesses da empresa refere-se proteo do patrimnio da empresa contra
quaisquer perdas e riscos devidos a erros ou irregularidades. E no que diz respeito a preciso
e a confiabilidade dos informes e relatrios contbeis, financeiros e operacionais o objetivo
compreende a gerao de informaes adequadas e oportunas, necessrias gerencialmente
para administrar e compreender eventos realizados na empresa. J o objetivo em relao ao
estmulo eficincia operacional determina prover os meios necessrios conduo das
tarefas, de forma a obter entendimento, aplicao e ao tempestiva e uniforme. E por ltimo,
o objetivo do Controle Interno em relao a aderncia s polticas existentes assegurar que
os desejos da administrao, definidos atravs de suas polticas e indicados por meio de seus
procedimentos, sejam adequadamente seguidos pelo pessoal. (ATTIE, 1998).
2.3.2 Categoria de Controles Internos
Os sistemas de Controle Interno so estabelecidos a partir de um objetivo que se quer
alcanar, no entanto este objetivo pode ser atingido de vrias formas, passando por diversas
categorias de controle.
No quadro 3 evidenciado as categorias de Controles Internos, como tambm algumascaractersticas de cada uma das categorias.
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CATEGORIA DE CONTROLESINTERNOS CARACTERSTICAS
CONTROLES GERENCIAIS Sodispositivos pelos quais as informaes so
produzidas e fornecidas administrao daempresa de forma que possam sercontroladas, revisadas e utilizadas.
Identificar o modo pelo qual a administrao utiliza osrelatrios a anlises obtidas;
certificar-se que os registros contbeis so isentos deerros;
identificar pontos fortes e determinar se os controles dosistema de informaes merece confiana do auditor;
considerar o grau de confiana do auditor nos controlesinternos como indicador para confiana em outrossistemas de controles internos;
identificar recomendaes para melhorias nos sistemas.
CONTROLES FUNCIONAIS esses
controles esto voltados para estruturafuncional e organizacional da empresa eobjetivam normatizar a distribuio dasfunes para cada indivduo, suasresponsabilidades etc.
Considerar como a administrao determina e comunicapolticas de procedimentos; considerar como a administrao distribui funes eestabelece limites de autoridade;
identificar se os controles organizacionais soconfiveis para o auditor;
identificar falhas e considerar at que ponto essas falhaspodem tornar outros controles ineficazes.
CONTROLES INDEPENDENTES soaqueles estabelecidos pela administrao,
mas no relacionados ao fluxo dirio dadocumentao.
Reconciliao das contas bancrias com os extratos; conferncia do saldo das contas do razo com o saldo
da conta-controle; anlise peridica e regularizao de pendncias; investigao de documentos com valores divergentes; verificao interna/reviso dos procedimentos por
outros funcionrios para assegurar a execuo correta; auditoria interna; inspeo fsica de ativos.
CONTROLES DE FLUXO so aquelesque so inseridos no prprio fluxo dedocumentao e que visam dar segurana aos
procedimentos e s normas.
Identificao de pontos fortes; Determinao se os controles de fluxo fundamentam a
confiana do auditor.Ex: clculo de notas fiscais.
Quadro 3 Categorias de ControleFonte: Adaptado de CRC-SP (1996).
Em relao s categorias de Controle Interno constatou-se que as categorias so
distintas, cada uma com caractersticas especficas. No entanto, todas tm por objetivo
aperfeioar o gerenciamento das atividades da empresa, reduzir erros e tambm auxiliar o
auditor a formar sua opinio de forma mais objetiva, fazendo com que ele identifique em cada
rea quais os mecanismos mais eficientes e confiveis.
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2.3.3 Controles Financeiros
Os controles financeiros so indispensveis para a gesto de uma empresa, pois apesar
de existir outros controles, o controle financeiro a base do sistema de controles internos da
organizao e a partir dele que todos os outros controles tornam-se viveis. Os principais
controles financeiros so: os controles de caixa, controles de contas a pagar e controles de
contas a receber.
CONTROLES FINANCEIROS DEFINIO
Controles de Caixa
O controle de caixa tem a finalidade de manter o
registro de todos os recebimentos e pagamentos daempresa que ocorrem diariamente. E tambm osetor mais provvel de sofrer desvios e desfalques,como por exemplo: fazer o registro da vendas amenor, deixar de registrar vendas, etc.
Controles de Contas a Pagar
O controle de contas a pagar proporciona umavisualizao global dos compromissos assumidos
pela empresa, permitindo acompanhar de forma fcilos pagamentos a serem efetuados em determinado
perodo. O responsvel pelas contas a pagar tem porobjetivo verificar, controlar e processar os
pagamentos de contas (as notas fiscais, recibos,
faturas de fornecedores, etc.), atravs da emisso deautorizao de pagamentos e respectivos cheques.
Controles de Contas a Receber
As contas a receber so representadas por faturas ouduplicatas e so relacionadas com as receitas daempresa. A correta administrao das contas areceber pode resultar em melhorias das operaes,no entanto, se os candidatos a crdito e os mtodosde cobrana no forem escolhidos corretamente,
poder haver reduo nos recebimentos de caixa, oque poder fazer com que a empresa procure capitaladicional para financiar as vendas.
Quadro 4 Controles FinanceirosFonte: Adaptado de Reinert (2008).
Refletindo sobre as definies acerca dos controles financeiros, percebe-se que uma
boa gesto financeira essencial para o sucesso empresarial, pois o objetivo de todas as
empresas obter o lucro. Para que seja possvel alcanar este objetivo necessrio que se
tenham dados e informaes confiveis oriundas dos controles de caixa, contas a pagar e
contas a receber.
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2.3.4 Avaliao do Controle Interno
A avaliao do Controle Interno deve ser realizada de acordo com a necessidade da
empresa auditada, onde o auditor atravs de seus conhecimentos especficos determina as
possveis conseqncias e implicaes do processo auditorial, bem como os procedimentos a
serem adotados.
No quadro a seguir so demonstrados quatro aspectos para avaliar os controles
internos.
ASPECTOS DESCRIO
Sistema de Controle Interno Adequado.
Compreende todos os aspectos fundamentais,procedimentos e prticas compatveis, possibilitandoalcanar os objetivos que foram propostos.
Sistema de Controle Interno Adequado, Podendoser Aprimorado.
Contm descrio semelhante ao anterior, entretanto recomendvel que o sistema seja aperfeioado deacordo com as circunstncias e necessidades, podendoinclusive torna-se mais econmico e confivel.
Sistema de Controle Interno Adequado, ComFraquezas.
Apresenta deficincias que podem vir a afetar osistema de controle como um todo, no momento de suadescoberta deve ser acompanhado pelo auditor para adeterminao de suas conseqncias.
Sistema de Controle Interno Inadequado
Possui graves problemas nos sistemas de controleinterno, ou at mesmo inexiste. Desta forma, permiteque ocorram anomalias, fraudes e atos de dolo contra aempresa.
Quadro 5 Avaliao dos Controles InternosFonte: Adaptado de Attie (1992).
Os aspectos citados no quadro 4 so de suma importncia no decorrer do processo
auditorial, pois diante dos resultados obtidos o auditor pode tomar as providnciasnecessrias, sugerindo reestruturao, correo ou manuteno dos sistemas de controles
internos.
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3 ESTUDO DE CASO
A pesquisa apresenta em seu estudo de caso, os dados retirados de uma Rede de
Concessionrias de Veculos como forma de identificar a estrutura organizacional e analisar
sistemas de Controles Internos das contas a pagar e contas a receber.
Neste captulo apresentado o histrico da empresa estudada, a coleta de dados, a
anlise da estrutura organizacional da empresa e a anlise dos Controles Internos.
3.1 A EMPRESA
A empresa a ser estudada nesta pesquisa, trata-se de uma organizao de mdio porte,
cujo nome empresarial no poder ser divulgado por motivo de sigilo. Ela est inserida no
ramo automobilstico h 20 anos, iniciou suas atividades no dia 1 de agosto de 1987 quando
dois amigos motivados pela paixo por automveis resolveram iniciar seu negcio com uma
pequena loja de veculos usados na regio da grande Florianpolis. Em virtude docrescimento do ramo automobilstico no Brasil os proprietrios com esprito empreendedor e
vontade de crescer continuaram abrindo novas lojas e em 1997 com a entrada de um novo
scio a empresa se consolidou no mercado.
O crescimento do perodo de 1987 at 2003 foi significativo enquanto a empresa
comercializava veculos semi-novos multimarcas, entretanto, o prximo passo dos
proprietrios foi mais firme, que seria tornar-se uma distribuidora de veculos autorizada. O
crescimento de 2003 at hoje talvez tenha sido maior que nos primeiros 16 anos da rede porconta de uma mudana no mercado de automveis, onde os clientes cada vez mais procuram
carros novos e se tornam fiis a uma determinada marca. Em 2003 a empresa resolveu entrar
no mercado de veculos novos abrindo duas distribuidoras autorizadas Ford em Porto
Alegre/RS e uma em Lages/SC. Alm das distribuidoras autorizadas Ford, em 2004 a empresa
em mais uma etapa de seu crescimento investiu em uma concessionria autorizada Mitsubishi
na regio da Grande Florianpolis/SC. Em 2006 a empresa adquiriu a concessionria da
General Motors situada na cidade de So Bento do Sul ampliando ainda mais seus negcios,
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com a aquisio a empresa abriu nos anos seguintes mais duas concessionrias General
Motors nas cidades de Mafra/SC e Rio Negrinho/SC.
Atualmente a empresa conta com aproximadamente 600 colaborados distribudos por
7 concessionrios de veculos, sendo 3 concessionrios Ford, 3 concessionrias General
Motors e 1 concessionria Mitsubishi, alm das concessionrias a empresa ainda conta com 5
pontos de revenda de veculos multimarcas semi-novos, distribudas nos estados de Santa
Catarina e Rio Grande do Sul.
Em 2008, buscando um novo desafio, a empresa vem fazendo novos investimentos no
ramo motociclstico, abrindo duas concessionrias autorizadas da marca Dafra na regio da
Grande Florianpolis/SC. At o incio de 2009, sero inauguradas mais duas distribuidoras de
autorizadas Dafra no estado de Santa Catarina.A rede com o intuito de procurar fidelizar seus clientes e atend-los da melhor maneira
possvel ainda conta com outros produtos agregados, contm uma locadora de automveis em
cada loja da rede e opera tambm com uma corretora de seguros que atende a demanda das
prprias revendas, fazendo com que o cliente esteja cada vez mais perto da empresa.
3.2 COLETA DE DADOS
Os dados e as informaes necessrias para a realizao deste trabalho foram obtidos
atravs de entrevistas informais e questionrios estruturados com base na Escala Likert para
melhor avaliar os dados. Foram realizadas entrevistas com o diretor financeiro da rede, com
um gerente do departamento financeiro de uma das filiais e com um gerente regional de
vendas e marketing. Tambm foram aplicados questionrios com quatro colaboradores daempresa, sendo trs gerentes do departamento financeiro (um de cada filial) e um gerente
regional de vendas e marketing.
3.3 ANLISE DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A estrutura organizacional est dividida em quatro diretorias e estas por sua vez esto
subordinadas ao diretor geral da rede que um dos proprietrios.
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Os quatro diretores citados so: diretor financeiro, diretor de vendas e marketing,
diretor de recursos humanos e diretor de ps venda. As diretorias da empresa e o
departamento de contabilidade que subordinado ao diretor financeiro, ficam sediados na
regio da Grande Florianpolis em uma das lojas da rede. A fim de facilitar o entendimento,
os colaboradores que so subordinados aos gerentes de cada filial no sero mencionados
nesta explicitao.
A diretoria financeira constituda pelo departamento de contabilidade que tem um
assistente contbil em cada regio onde a empresa opera e os gerentes financeiros de cada
filial da rede.
Em relao a diretoria de vendas e marketing, ela composta por quatro gerentes
regionais que tem como subordinados os gerentes e supervisores de cada filial.A diretoria de recursos humanos possui uma caracterstica distinta, pois no existem
gerentes subordinados ao diretor de recursos humanos, h apenas assistentes regionais de
recursos humanos e assistentes regionais de compras.
A diretoria de ps venda possui uma peculiaridade comparada s demais diretorias,
pois nem todas as filiais esto ligadas direta ou indiretamente a esta diretoria, apenas o
gerente de ps vendas e o gerente de peas e servios de cada uma das distribuidoras
autorizadas da rede esto subordinados a ela.Para melhor visualizao de como a estrutura desta organizao, a figura 1 apresenta
o organograma da empresa:
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Figura 1 : Estrutura Organizacional da Empresa
Em relao estrutura organizacional, cabe ressaltar que houve certa dificuldade na
elaborao do organograma definindo a estrutura organizacional da empresa, pois no decorrer
das entrevistas os entrevistados mostravam-se confusos em alguns pontos relacionados aos
cargos e funes dos colaboradores.
Diretor Geral daRede
DiretorFinanceiro
DiretorVendas/Marketing
DiretorRecursos Humanos
DiretorPs Venda
Assistentes deRH Regionais
Gerente PsVendas
GerentesDepto
Financeiro dasFiliais
AssistentesAdministrativos
Depto
Contbil
AssistentesContbeis
Re ionais
AssistentesFinanceiros
Gerentes deVendas e Marketing
Regionais
Gerentes eSupervisores
Filiais
VendedoresServiosGerais
Assistentesde ComprasRe ionais
GerentePeas e Servios
ConsultorChefe
Oficina
Entregade peas
VendedorOficina
DeptoEstoque
Mecnicos
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3.4 ANLISE DOS CONTROLES INTERNOS
Este tpico apresenta os questionamentos levantados acerca dos controles gerais e
controles de caixa, dos controles de contas a pagar e dos controles de contas a receber, bem
como a anlise dos pontos relevantes de cada controle e por ltimo feita uma anlise dos
resultados gerais.
3.4.1 Anlise de Controles Gerais e Controles de Caixa
Para que seja possvel analisar os controles utilizados nas contas a pagar e contas a
receber indispensvel que se faam alguns questionamentos relacionados aos controles
gerais e controles de caixa.
O quadro apresenta as respostas obtidas relacionadas aos controles gerais:
QUESTIONRIO DE CONTROLE INTERNO
CONTROLES GERAISDiscordo
Totalmente Discordo ConcordoConcordo
Totalmente1 Existe organograma definindo claramente funes ehierarquia?
1 2 1
2 Existem auditoria interna, funcionando com efetividade? 4
3 So utilizados relatrios para a Diretoria/Gernciaacompanhar a evoluo das vendas?
1 3
4 H anlises ou relatrios que possibilitem Diretoria/Gerncia detectar transaes anormais, iliquidez de
clientes e transaes de valores significativos?
2 2
5 As faturas e notas de crdito so assinadas ou rubricadas porum diretor ou funcionrio categorizado antes de seremcontabilizadas?
4
NMERO DE RESPOSTAS 5 2 4 9
Quadro 6 Anlise Controles Gerais
Analisando o quadro percebe-se que as respostas obtidas na questo 1 que se refere ao
organograma da empresa refletem a dificuldade encontrada para a elaborao do organograma
da empresa, pois trs das quatro respostas foram negativas, acarretando, portanto em uma
deficincia no Plano de Organizao da empresa que uma caracterstica fundamental dos
Controles Internos.
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Na questo 2 sobre a existncia ou no de Auditoria Interna, as respostas foram
totalmente negativas. Inclusive durante a entrevista realizada com o diretor financeiro foi feito
um questionamento referindo-se a ausncia da Auditoria Interna e a resposta foi a seguinte:
uma vez ou outra feita auditoria e no realizada em todas as lojas. Detecta-se, portanto
um ponto a ser repensado pelos administrados j que a Auditoria Interna conforme explicitado
no captulo anterior uma atividade voltada para a avaliao e eficcia dos sistemas
gerenciais e tem por objetivo no apenas observar se os controles esto funcionando, mas
tambm verificar se as metas e objetivos esto sendo alcanados.
A Figura 2 demonstra as respostas obtidas nos controles gerais:
Anl ise Control es Gerais
25%
10%
20%
45%
DISCORDO TOTALMENTE
DISCORDO
CONCORDO
CONCORDO
TOTALMENTE
Figura 2 Anlise Controles Gerais
Com base na visualizao grfica conclui-se que a maior parte das respostas foram
positivas, que seriam as respostas Concordo Totalmente e Concordo o que significa que
os controles gerais que obtiveram estas respostas so adequados podendo ser aprimorados em
alguns pontos. J as respostas negativas Discordo e Discordo Totalmente significam que
o sistema possui reas fragilizadas que merecem uma ateno especial dos administradores,
principalmente relacionado ao Plano da Organizao e a inexistncia de Auditoria Interna
em todas as lojas da rede.
No quadro 6 so expostas as repostas relacionadas aos controles de caixa:
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QUESTIONRIO DE CONTROLE INTERNO
CONTROLES DE CAIXA DiscordoTotalmente
Discordo Concordo ConcordoTotalmente
1 O caixa dirio fechado diariamente? 4
2 O caixa dirio destina-se, normalmente, para pequenasdespesas, nunca transitando por ele pagamentos afornecedores, salrios, comisses etc.?
4
3 O caixa dirio funciona no sistema de fundo fixo? 44 A quantia do fundo fixo estabelecida em nvelrazovel, levando em considerao a movimentao dedespesas?
4
5 Os pagamentos feitos atravs do caixa dirio tmcomprovante formal?
2 2
6 Os comprovantes de pagamento so apresentados nomomento de obter reembolso?
4
7 Os comprovantes de pagamento so cancelados porocasio do reembolso, para evitar reapresentao?
1 3
8 O responsvel pelo caixa dirio tem acesso somente aosrecursos de seu caixa, nunca tendo acesso a outros fundosou outras disponibilidades?
1 3
9 O dinheiro do caixa dirio conferido periodicamente? 1 3
NMERO DE RESPOSTAS 0 0 5 31
Quadro 7 Anlise Controles de Caixa
Analisando as repostas, nota-se que todas as repostas foram positivas. Destacando que
no caixa dirio nunca transitam pagamentos a fornecedores, salrios, comisses, como
tambm o fato do caixa dirio funcionar no sistema de fundo fixo e que a quantia de fundo
fixo estabelecida de acordo com a movimentao de despesas dirias.
A Figura 3 evidencia a soberania das respostas positivas:
Anl ise Con tr oles de Caixa
0%0% 14%
86%
DISCORDO
TOTALMENTE
DISCORDO
CONCORDO
CONCORDO
TOTALMENTE
Figura 3 Anlise Controles de Caixa
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Desta forma o resultado obtido na anlise dos controles de caixa foi adequado, pois
compreende todos os aspectos fundamentais, procedimentos necessrios para atender as
necessidades da empresa. Contudo, o percentual de respostas concordo foi de 14%, que
demonstra que existem alguns requisitos a serem aprimorados.
3.4.2 Anlise dos Controles de Contas a Pagar
Para analisar estes controles foram aplicadas 13 questes especficas aos controles de
pagamento e contas a pagar como se pode observar no quadro a seguir:
QUESTIONRIO DE CONTROLE INTERNO
CONTROLES DE CONTAS A PAGAR DiscordoTotalmente
Discordo Concordo ConcordoTotalmente
1 Na emisso de cheques, a favor de fornecedor, ocheque emitido nominalmente ao fornecedor?
4
2 No momento da assinatura dos cheques emitidos, sojuntados os documentos comprovantes (fatura, duplicata,
nota fiscal, documento de entrada)?
1 3
3 Em caso afirmativo, depois do pagamento essesdocumentos so cancelados para evitar reapresentao?
3 1
4 utilizado um sistema protetor, para evitar que asquantias mencionadas nos cheques sejam adulteradas?
4
5 Existem formalismos para que os cheques sejamemitidos?
1 3
6 Existe controle e conferncia anterior e posterior emisso?
1 3
7 Existem procedimentos para a distribuio doscheques depois de assinados?
2 2
8 exigido algum documento para efetuar pagamentos? 49 As conciliaes bancrias so feitas de formaindependente, sem qualquer vinculao s pessoas queemitem os cheques e fazem pagamentos?
4
10 As pessoas incumbidas da emisso de cheques e deefetuar pagamentos no tem acesso a escrituraocontbil, principalmente razo?
4
11 Existem mecanismos para evitar o registro epagamento de faturas fictcias?
1 3
12 Existem procedimentos para detectar as duplicatasem atraso?
2 2
13 H controles para evitar a contabilizao emduplicidade de pagamento de faturas reais?
3 1
NMERO DE RESPOSTAS 4 0 14 34
Quadro 8 Anlise dos Controles das Contas a Pagar
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Observando as respostas obtidas no quadro anterior detectou-se que na questo 9,
todas as respostas foram discordo totalmente, identificando, portanto um falha no sistema
de controle de contas a pagar que pode comprometer o sistema como um todo, pois a fraude e
o erro podem ocorrer com facilidade. Uma vez que a pessoa responsvel por emitir os
cheques tambm responsvel pela conciliao bancria e pelos pagamentos efetuados.
As demais respostas foram concordo totalmente e concordo, destacando que todas
as respostas obtidas na questo 1, na questo 4, na questo 8 e na questo 10 foram
concordo totalmente o que demonstra que os controles observados nestas questes
funcionam com efetividade, caracterizando um sistema adequado.
A Figura 4 registra as respostas obtidas em relao as questes sobre controles de
contas a pagar:
Anl is e Contro les de Contas a Pagar
8%0%
27%
65%
DISCORDO
TOTALMENTE
DISCORDO
CONCORDO
CONCORDO
TOTALMENTE
Figura 4 Anlise Controles de Contas a Pagar
Considerando o grfico apresentado na figura 4 constatou-se que 65% das respostas a
respeito dos controles das contas a pagar foram concordo totalmente, 27% concordo. E os
8% restantes discordo totalmente se referem s consideraes preliminares acerca da
questo 9 deste assunto, que como foi mencionado podem comprometer o sistema de
Controles Internos das contas a pagar como um todo, portanto essa deficincia encontrada
deve ser analisada e corrigida para que no futuro no venham a ocorrer fraudes e atos de dolo
contra a empresa.
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3.4.3 Anlise dos Controles de Contas a Receber
Para formar uma opinio sobre estes controles foram observadas 13 questes
especficas aos controles de recebimentos e contas a receber que so evidenciadas a seguir:
QUESTIONRIO DE CONTROLE INTERNO
CONTROLES DAS CONTAS A RECEBERDiscordo
Totalmente Discordo ConcordoConcordo
Totalmente
1 Cheques recebidos so imediatamente cruzados? 4
2 Existem controles para assegurar que todas as vendasefetuadas sejam faturadas? 4
3 Esses controles demonstram que todas as vendas efetuadassejam contabilizadas?
1 3
4 As devolues eventualmente efetuadas pelos clientes socontroladas?
1 3
5 Todas as notas de crdito referentes a devolues ouabatimentos so aprovadas por diretor ou funcionriocategorizado?
4
6 Em caso positivo, h evidncia dessa aprovao? 2 1 1
7 H controle eficiente sobre a emisso de Notas de Crditopor devolues, abatimentos etc. para assegurar que
correspondem a operaes reais?
3 1
8 H controles para evitar o registro de vendas fictcias? 2 29 Existe sistema apropriado para avaliar os riscos de crdito? 410 As contas a receber, de qualquer natureza, so
periodicamente verificadas e conciliadas com a escrituraocontbil?
3 1
11 So utilizados relatrios para Diretoria/Gernciaacompanhar a evoluo das contas a receber?
4
12 As vendas efetuadas a dinheiro so conciliadas com asnotas fiscais de vendas a vista?
4
13 Todos os recebimentos (de vendas a vista) so registrados
prontamente e depois depositados intactos no banco?
1 3
NMERO DE RESPOSTAS 3 7 9 33
Quadro 9 Anlise dos Controles das Contas a Receber
Diante das respostas obtidas observou-se que na questo 5 todas as respostas foram
concordo totalmente, entretanto na questo 6 e na questo 7, seis das oito respostas
possveis foram negativas o que demonstra que existe uma fragilidade nos controles referentes
a notas de crdito, pois no so emitidos documentos que comprovem que um diretor ou
funcionrio categorizado autorizou a nota de crdito, como tambm no existe um controle
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eficiente para assegurar que as operaes so reais. Deixando, portanto, uma margem para
ocorrer fraude ou erro por parte dos colaboradores.
Outro ponto a ser analisado relacionado a questo 13, pois o resultado obtido
demonstra que este controle possui fraquezas, j que nem todos os recebimentos a vista so
depositados intactos no banco, tais falhas podem acarretar em desvios de dinheiro.
Alm das deficincias detectadas anteriormente, importante mencionar a questo 1, a
questo 2, a questo 9, a questo 11 e a questo 12 em que todas as respostas foram
concordo totalmente, o que evidencia que os controles analisados nestas questes
especficas so adequados e funcionam com efetividade.
Na Figura 5 apresentada a participao de cada resposta nas questes relacionadas
aos controles das contas a receber:
Anlise Controles de Contas a Receber
6%13%
17%64%
DISCORDO
TOTALMENTE
DISCORDO
CONCORDO
CONCORDO
TOTALMENTE
Figura 5 Anlise Controles de Contas a Receber
Analisando a figura acima, percebe-se a superioridade das respostas concordo
totalmente o que demonstra que grande parte dos controles relacionados a contas a receber
so adequados, no entanto 17% das repostas foram concordo detectando alguns controles a
serem aprimorados. As demais respostas foram discordo totalmente com 6% e discordo
com 13%, em virtude das respostas obtidas nas questes 6 e 7 na analise das contas a receber.
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3.4.4 Anlise dos Resultados Gerais
Analisando-se todas as respostas obtidas dos questionrios aplicados percebeu-se que
nos quatro tipos de controles analisados houve uma supremacia das respostas concordo
totalmente. Destacando-se os questionamentos referentes aos controles de caixa, em que
todas as respostas foram positivas.
Na figura 6 demonstrado um grfico composto por todas as respostas obtidas:
Anlise dos Resultados Gerais
8%6%
20%
66%
DISCORDO
TOTALMENTE
DISCORDO
CONCORDO
CONCORDO
TOTALMENTE
Figura 6 Anlise dos Resultados Gerais
Atravs da visualizao grfica visvel que grande parte das respostas so concordo
totalmente e concordo o que demonstra que a empresa possui muitos controles adequados
ou que necessitam de pequenas correes. Entretanto 8% das respostas foram discordo
totalmente e 6% discordo evidenciando a necessidade de se ter uma auditoria internafuncionando com efetividade o que no acontece na organizao estudada. Pois pequenas
deficincias nos Controles Internos podem comprometer o sistema todo.
Os principais problemas detectados na anlise dos questionamentos sobre Controles
Gerais se referem inexistncia de Auditoria Interna em todas as filiais da empresa estudada
e a fragilidade no plano de organizao. Em relao aos Controles das Contas a Pagar a
principal deficincia encontrada relacionada aos controles na emisso dos cheques, visto que
uma mesma pessoa emite os cheques e faz as conciliaes bancrias. E por ltimo nos
Controles das Contas a Receber foi detectado fraquezas nos controles relacionados s notas
de crdito.
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4 CONCLUSES E RECOMENDAES
Diante do constante crescimento das empresas nos ltimos anos a Auditoria Interna
vem se destacando como ferramenta indispensvel para o sucesso empresarial. Os
administradores com o objetivo de realizar eficazmente seu trabalho necessitam de uma
estrutura que verifique se os sistemas de gesto e controles adotados funcionam com
efetividade.
A Auditoria Interna importante, pois uma atividade independente das demais reas
da empresa e utilizada como ferramenta de assessoramento ao pessoal da administrao.
Quando realizada de forma eficiente traz benefcios significativos, pois tem como objetivo
principal observar se os Controles Internos funcionam com efetividade, bem como monitorar
e estabelecer planos e mtodos de trabalho para tornar os mecanismos mais eficientes,
detectando falhas nas reas examinadas, corrigindo-as a fim de melhorar as operaes
realizadas pela empresa atendendo principalmente aos interesses da alta administrao.
Portanto, na presente pesquisa buscou-se evidenciar a importncia da Auditoria
Interna para as sociedades empresariais, analisando o processo de gesto e os controles
utilizados nas contas a pagar e nas contas a receber de uma Rede de Concessionrias deVeculos.
Cabe destacar que a metodologia aplicada neste trabalho acadmico contribuiu de
forma significativa para o atingimento dos objetivos propostos.
Atravs da fundamentao terica e do estudo de caso, foi possvel atingir os objetivos
especficos descritos no item 1.2., visto que foram apresentados teorias e conceitos
relacionados principalmente a Auditoria Interna, seus objetivos, sua importncia e
necessidade, bem como consideraes sobre os controles internos e seus objetivos.Outro objetivo especfico alcanado foi descrever a estrutura or