desingn inclusivo - os principios

Upload: guiomar-monteiro

Post on 06-Jul-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    1/27

    DESIGN INCLUSIVO

    Ou a coexistência de ciclos de vida

    1

    [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    2/27

    DESIGN INCLUSIVOprincipios do conceito

    Princípios do Design Inclusivo

     

    2

    • so equ tat vo•Flexibilidade de uso•Uso simples e intuitivo

    •Informação perceptível (legível e comunicativa)•Tolerância ao erro•Diminuto esforço físico•Dimensão, caracteristicas espaciais e layout

    [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    3/27

    USO EQUITATIVOÉ útil e vendável a pessoas com diversas capacidades.

    •  

    DESIGN INCLUSIVOprincipios do conceito

    3

     os utilizadores: idêntica sempre que possível;equivalente se necessário.•Evita segregar ou estigmatizar quaisquer

    utilizadores.•Coloca igualmente ao alcance de todos osutilizadores a privacidade, protecção e segurança.•Torna o produto apelativo a todos os utilizadores.

    Simões, J. F. , Bispo, R. (2003) DESIGN INCLUSIVO - Acessibilidade e Usabilidade em Produtos, Serviços e Ambientes, CML

    [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    4/27

    FLEXIBILIDADE de USOAcomoda um vasto leque de preferências e

    DESIGN INCLUSIVOprincipios do conceito

    4

      .•Permite escolher a forma de utilização.•Acomoda o acesso e o uso destro ou canhoto.•Facilita a exactidão e a precisão do utilizador.

    •Garante adaptabilidade ao ritmo do utilizador.Simões, J. F. , Bispo, R. (2003) DESIGN INCLUSIVO - Acessibilidade e Usabilidade em Produtos, Serviços e Ambientes, CML

    [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    5/27

    USO SIMPLES E INTUITIVOO uso é de fácil compreensão, independentemente daexperiência, do conhecimento, das capacidades linguísticas

    DESIGN INCLUSIVOprincipios do conceito

    5

    ou o ac ua n ve e concen raç o o u za or.•Elimina complexidade desnecessária.•É coerente com as expectativas e a intuição doutilizador.

    •Acomoda um amplo leque de capacidades linguísticase níveis de instrução.•Organiza a informação de forma coerente com a suaimportância.

    •Garante prontidão e resposta efectivas durante e apósa execução de tarefas.Simões, J. F. , Bispo, R. (2003) DESIGN INCLUSIVO - Acessibilidade e Usabilidade em Produtos, Serviços e Ambientes, CML

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    6/27

    INFORMAÇÃO PERCEPTÍVELComunica eficazmente, ao utilizador, a informaçãonecessária inde endentemente das suas ca acidades

    DESIGN INCLUSIVOprincipios do conceito

    6

     

    sensoriais ou das condições ambientais.•Usa diferentes modos (pictográfico, verbal, táctil) paraapresentar de forma redundante informação essencial.•Maximiza a “legibilidade” de informação essencial.

    •Diferencia os elementos em formas que possam serdescritas (i.e., fazer com que seja fácil dar instruções ouorientações).•É compatível com a diversidade de técnicas ou

    equipamentos utilizados por pessoas com limitaçõessensoriais. [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    7/27

    TOLERÂNCIA AO ERROMinimiza riscos e consequências adversas de acções

    DESIGN INCLUSIVOprincipios do conceito

    7

      .

    •Ordena os elementos de forma a minimizar riscose erros: os elementos mais usados são maisacessíveis, e os elementos perigosos são

    eliminados, isolados ou protegidos.•Garante avisos de riscos e erros.•Proporciona características de falha segura.•Desencoraja a acção inconsciente em tarefas que

    requeiram vigilância.Simões, J. F. , Bispo, R. (2003) DESIGN INCLUSIVO - Acessibilidade e Usabilidade em Produtos, Serviços e Ambientes, CML

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    8/27

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    9/27

    DIMENSÃO, CARACTERISTICAS ESPACIAIS E LAYOUTSão providenciados tamanho e espaço apropriados

    DESIGN INCLUSIVOprincipios do conceito

    9

      , , ,

    independentemente do tamanho do corpo, postura oumobilidade do utilizador.

    •Providencia um campo de visão desimpedido para

    elementos importantes para qualquer utilizadorsentado ou de pé.Simões, J. F. , Bispo, R. (2003) DESIGN INCLUSIVO - Acessibilidade e Usabilidade em Produtos, Serviços e Ambientes, CML

    [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    10/27

    •Permite que o alcance a todos os componentesseja confortável para qualquer utilizador sentado ou

    DESIGN INCLUSIVOprincipios do conceito

    10

      .

    •Acomoda variações no tamanho da mão ou da suacapacidade de agarrar.•Providencia espaço adequado para o uso de

    ajudas técnicas ou de assistência pessoal.Simões, J. F. , Bispo, R. (2003) DESIGN INCLUSIVO - Acessibilidade e Usabilidade em Produtos, Serviços e Ambientes, CML

    [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    11/27

    DESIGN INCLUSIVOo conceito

    O conceito é igualmente designado de:Design Inclusivo, Design Universal, Design para

    11

    , ,

    Humano.A mensagem é comum:se funciona em funcionalidade, conforto e segurança

    para um espectro de diferentes comportamentosfuncionais , então funciona melhor para todos.A evolução do Design Universal iniciou-se no iniciodos anos 50, com uma atenção especial para as

    pessoas portadoras de deficiencia.http://www.adaptiveenvironments.org/index.php?option=Content&Itemid=26

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    12/27

    Na Europa, Japão e nos estados Unidos, o design“livre de barreiras” procurou remover os obstáclos no

    -

    DESIGN INCLUSIVOo conceito

    12http://www.adaptiveenvironments.org/index.php?option=Content&Itemid=26

      ,

    portadores de deficiencias motoras e utilizadores decadeiras de rodas, num primeiro passo a trazer estaspessoas para a comunidade, permitindo-lhes uma

    participação mais activa.Apesar desta tentativa, o design “livre de barreiras”,tende a ser estigmatizante sobretudo se se direccionara individuos com serias limitações fisicas e também

    motoras. [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    13/27

    Nos anos 70, alguns países europeus e os EstadosUnidos, tentaram reinventar o conceito, avançando

    DESIGN INCLUSIVOo conceito

    13

    http://www.adaptiveenvironments.org/index.php?option=Content&Itemid=26

     

    individuo ou ao requisito funcional em si, para a ideiade normalização e integração. Na altura a terminologiaaceite foi o design acessivel.

    [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    14/27

    Nos Estados Unidos, na década de 70, foi criado omovimento dos direitos dos individuos portadors de

    DESIGN INCLUSIVOo conceito

    14

    http://www.adaptiveenvironments.org/index.php?option=Content&Itemid=26

    , ,

    1964, Civil Rights Act, para as minorias raciais. Aspessoas arguiram a favor da igualdade deoportunidades e contra o paternalismo, a dependencia

    e consequentemente o sentimento de pena. Pelaprimeira vez o design foi reconhecido e entendidocomo uma condição essencial para a obtenção e usodo direito civil.

    [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    15/27

    Pela primeira vez, em 1970, o arquitecto americanoMichael Bednar, introduziu a ideia que o desempenho

    DESIGN INCLUSIVOo conceito

    15

     

    barreiras arquitectónicas ou ambientais foremreduzidas ou eliminadas.Esta ideia sugere um conceito mais abrangente do que

    o conceito de acessibilidade, sobretudo mais universal.http://www.adaptiveenvironments.org/index.php?option=Content&Itemid=26

    [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    16/27

    DESIGN INCLUSIVO

    16

    [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    17/27

    Nos Estados Unidos, o arquitecto Ron Mace, vitima depoliomielite em criança, caracteriza-se pela sua

    DESIGN INCLUSIVOo conceito

    17http://www.adaptiveenvironments.org/index.php?option=Content&Itemid=26

      ,

    terminologia Design universal: “design universal, nãoé uma nova ciencia, um estilo, ou o unico modo deconceber. Necessita da consciencialização da

    necessidade e do mercado a que se destina, e umaabordagem baseada no bom senso para que tudo oque é criado e produzido seja utilizado da melhormaneira e pelo maior numero possivel de individuos.”

    [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    18/27

    DESIGN INCLUSIVOo conceito

    18

    [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    19/27

    O Design Universal tenta uma solução que sirva umlargo espectro de utilizadores e não a especialização

    DESIGN INCLUSIVOo conceito

    19

     

    diminuto de individuos.

    O Design Universal pode aumentar o uso de espaços,

    objectos e serviços para pessoas que necessitam detecnologia assistida, criando um interface que funcioneigualmente bem para pessoas com requisitosespecificos.http://www.adaptiveenvironments.org/index.php?option=Content&Itemid=26

    [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    20/27

    Qualquer produto desenhado para minimizar a exclusão,pode ser designado de inclusivo.Muitas entidades concordam com o conceito de inclusão no

    DESIGN INCLUSIVOo conceito

    20

    Keates, S and Clarkson, J. (2004) Countering Design Exclusion

     

    entanto, acham-no impraticável porque:•Não têm tempo ou disponibilidade financeira parainvestir neste tema•Inexperiência ou desconhecimento das características

    deste tipo de utilizador•Insuficiente procura do mercadoEm condições normais, os criativos instintivamente focam asua atenção e o resultado do seu estudo para utilizadores

    com capacidades, físicas, sensoriais e cognitivas similaresàs suas.

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    21/27

    O Design Inclusivo não é uma opção; a comunidadeeuropeia e cada país em si tem introduzido legislação

    DESIGN INCLUSIVOo conceito

    21

    Keates, S and Clarkson, J. (2004) Countering Design Exclusion

     

    factores de sexo, idade, capacidade.

    A criação de produtos que suportam a maioria da

    população, mantendo a dignidade, a independência ea qualidade de vida de cada cidadão é um imperativomoral.

    [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    22/27

    O PORQUÊ DODESIGN INCLUSIVOA população mundial é constituída por umadiversidade de indivíduos, que diferem em género,raça, idade, cultura, mas também nas suas

    22

    Keates, S and Clarkson, J. (2004) Countering Design Exclusion

    características físicas, sensoriais, funcionais, culturaise cognitivas.A “deficiente” aceitação dos indivíduos portadores dedeficiência não pode ser extensível à certeza do

    crescimento de cada individuo até à sua velhice.A população europeia está em decréscimo eenvelhecimento demográfico.

    [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    23/27

    O PORQUÊ DODESIGN INCLUSIVOA dinâmica do quotidiano dos tempos actuais nãopermite o entendimento dos velhos tal como tem

    23

    Keates, S and Clarkson, J. (2004) Countering Design Exclusion

      .

    Relações residência/emprego bem como as novasestruturas familiares impossibilitam a convivência como idoso como um elemento passivo, quase invisívelnos ambientes domésticos ou na vida dos seusfamiliares.O contributo da tecnologia pode ser importante para amudança.

    [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    24/27

    Algumas considerações de fundo são particularmenteimportantes relativamente ao Design Universal:

    O PORQUÊ DODESIGN INCLUSIVO

    24

    http://www.adaptiveenvironments.org/index.php?option=Resource&articleid=151

    O Design Universal lembra-nos que não existeseparação entre o corpo e a mente, tal como entre aspessoas e o ambiente envolvente.

    O Design Universal começa com o ambiente não é umterritório espacial que existe para além da sequênciade actividades que caracterizam o quotidiano.

    [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    25/27

    O ser humano – independentemente do género, raça,classe, idade, tamanho ou habilidade – desenvolve-se,

    -

    O PORQUÊ DODESIGN INCLUSIVO

    25http://www.adaptiveenvironments.org/index.php?option=Resource&articleid=151

     

    da vida.

    Em muitos momentos da vida, a autoestima, aidentidade, o modo de estar são significativamenteafectados pela nossa capacidade de funcionamento nonosso meio envolvente, com o sentido de conforto,independência e controlo.

    [email protected]

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    26/27

    Para a percentagem crescente de idosos e para osindivíduos portadores de deficiências, a relação com o

    O PORQUÊ DODESIGN INCLUSIVO

    26

     auto-suficiência e controlo são especialmente criticaspara a qualidade de vida.

    Devido ao crescimento global da população idosa aníveis nunca atingidos, a necessidade de pensar e agirde acordo com os Princípios do Design Universal nacriação de produtos e de ambientes humanos,

    aumentará dramaticamente nas próximas décadas.http://www.adaptiveenvironments.org/index.php?option=Resource&articleid=151

  • 8/17/2019 Desingn Inclusivo - Os Principios

    27/27

    O PORQUÊ DODESIGN INCLUSIVO

    “designing for our future selves”Coleman, 1993

    27

    Keates, S and Clarkson, J. (2004) Countering Design Exclusion

    [email protected]