desingn inclusivo - os principios
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DESIGN INCLUSIVO
Ou a coexistência de ciclos de vida
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DESIGN INCLUSIVOprincipios do conceito
Princípios do Design Inclusivo
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• so equ tat vo•Flexibilidade de uso•Uso simples e intuitivo
•Informação perceptível (legível e comunicativa)•Tolerância ao erro•Diminuto esforço físico•Dimensão, caracteristicas espaciais e layout
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USO EQUITATIVOÉ útil e vendável a pessoas com diversas capacidades.
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os utilizadores: idêntica sempre que possível;equivalente se necessário.•Evita segregar ou estigmatizar quaisquer
utilizadores.•Coloca igualmente ao alcance de todos osutilizadores a privacidade, protecção e segurança.•Torna o produto apelativo a todos os utilizadores.
Simões, J. F. , Bispo, R. (2003) DESIGN INCLUSIVO - Acessibilidade e Usabilidade em Produtos, Serviços e Ambientes, CML
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FLEXIBILIDADE de USOAcomoda um vasto leque de preferências e
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.•Permite escolher a forma de utilização.•Acomoda o acesso e o uso destro ou canhoto.•Facilita a exactidão e a precisão do utilizador.
•Garante adaptabilidade ao ritmo do utilizador.Simões, J. F. , Bispo, R. (2003) DESIGN INCLUSIVO - Acessibilidade e Usabilidade em Produtos, Serviços e Ambientes, CML
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USO SIMPLES E INTUITIVOO uso é de fácil compreensão, independentemente daexperiência, do conhecimento, das capacidades linguísticas
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ou o ac ua n ve e concen raç o o u za or.•Elimina complexidade desnecessária.•É coerente com as expectativas e a intuição doutilizador.
•Acomoda um amplo leque de capacidades linguísticase níveis de instrução.•Organiza a informação de forma coerente com a suaimportância.
•Garante prontidão e resposta efectivas durante e apósa execução de tarefas.Simões, J. F. , Bispo, R. (2003) DESIGN INCLUSIVO - Acessibilidade e Usabilidade em Produtos, Serviços e Ambientes, CML
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INFORMAÇÃO PERCEPTÍVELComunica eficazmente, ao utilizador, a informaçãonecessária inde endentemente das suas ca acidades
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sensoriais ou das condições ambientais.•Usa diferentes modos (pictográfico, verbal, táctil) paraapresentar de forma redundante informação essencial.•Maximiza a “legibilidade” de informação essencial.
•Diferencia os elementos em formas que possam serdescritas (i.e., fazer com que seja fácil dar instruções ouorientações).•É compatível com a diversidade de técnicas ou
equipamentos utilizados por pessoas com limitaçõessensoriais. [email protected]
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TOLERÂNCIA AO ERROMinimiza riscos e consequências adversas de acções
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•Ordena os elementos de forma a minimizar riscose erros: os elementos mais usados são maisacessíveis, e os elementos perigosos são
eliminados, isolados ou protegidos.•Garante avisos de riscos e erros.•Proporciona características de falha segura.•Desencoraja a acção inconsciente em tarefas que
requeiram vigilância.Simões, J. F. , Bispo, R. (2003) DESIGN INCLUSIVO - Acessibilidade e Usabilidade em Produtos, Serviços e Ambientes, CML
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DIMENSÃO, CARACTERISTICAS ESPACIAIS E LAYOUTSão providenciados tamanho e espaço apropriados
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independentemente do tamanho do corpo, postura oumobilidade do utilizador.
•Providencia um campo de visão desimpedido para
elementos importantes para qualquer utilizadorsentado ou de pé.Simões, J. F. , Bispo, R. (2003) DESIGN INCLUSIVO - Acessibilidade e Usabilidade em Produtos, Serviços e Ambientes, CML
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•Permite que o alcance a todos os componentesseja confortável para qualquer utilizador sentado ou
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•Acomoda variações no tamanho da mão ou da suacapacidade de agarrar.•Providencia espaço adequado para o uso de
ajudas técnicas ou de assistência pessoal.Simões, J. F. , Bispo, R. (2003) DESIGN INCLUSIVO - Acessibilidade e Usabilidade em Produtos, Serviços e Ambientes, CML
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O conceito é igualmente designado de:Design Inclusivo, Design Universal, Design para
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Humano.A mensagem é comum:se funciona em funcionalidade, conforto e segurança
para um espectro de diferentes comportamentosfuncionais , então funciona melhor para todos.A evolução do Design Universal iniciou-se no iniciodos anos 50, com uma atenção especial para as
pessoas portadoras de deficiencia.http://www.adaptiveenvironments.org/index.php?option=Content&Itemid=26
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Na Europa, Japão e nos estados Unidos, o design“livre de barreiras” procurou remover os obstáclos no
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portadores de deficiencias motoras e utilizadores decadeiras de rodas, num primeiro passo a trazer estaspessoas para a comunidade, permitindo-lhes uma
participação mais activa.Apesar desta tentativa, o design “livre de barreiras”,tende a ser estigmatizante sobretudo se se direccionara individuos com serias limitações fisicas e também
motoras. [email protected]
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Nos anos 70, alguns países europeus e os EstadosUnidos, tentaram reinventar o conceito, avançando
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individuo ou ao requisito funcional em si, para a ideiade normalização e integração. Na altura a terminologiaaceite foi o design acessivel.
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Nos Estados Unidos, na década de 70, foi criado omovimento dos direitos dos individuos portadors de
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1964, Civil Rights Act, para as minorias raciais. Aspessoas arguiram a favor da igualdade deoportunidades e contra o paternalismo, a dependencia
e consequentemente o sentimento de pena. Pelaprimeira vez o design foi reconhecido e entendidocomo uma condição essencial para a obtenção e usodo direito civil.
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Pela primeira vez, em 1970, o arquitecto americanoMichael Bednar, introduziu a ideia que o desempenho
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barreiras arquitectónicas ou ambientais foremreduzidas ou eliminadas.Esta ideia sugere um conceito mais abrangente do que
o conceito de acessibilidade, sobretudo mais universal.http://www.adaptiveenvironments.org/index.php?option=Content&Itemid=26
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Nos Estados Unidos, o arquitecto Ron Mace, vitima depoliomielite em criança, caracteriza-se pela sua
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terminologia Design universal: “design universal, nãoé uma nova ciencia, um estilo, ou o unico modo deconceber. Necessita da consciencialização da
necessidade e do mercado a que se destina, e umaabordagem baseada no bom senso para que tudo oque é criado e produzido seja utilizado da melhormaneira e pelo maior numero possivel de individuos.”
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O Design Universal tenta uma solução que sirva umlargo espectro de utilizadores e não a especialização
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diminuto de individuos.
O Design Universal pode aumentar o uso de espaços,
objectos e serviços para pessoas que necessitam detecnologia assistida, criando um interface que funcioneigualmente bem para pessoas com requisitosespecificos.http://www.adaptiveenvironments.org/index.php?option=Content&Itemid=26
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Qualquer produto desenhado para minimizar a exclusão,pode ser designado de inclusivo.Muitas entidades concordam com o conceito de inclusão no
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entanto, acham-no impraticável porque:•Não têm tempo ou disponibilidade financeira parainvestir neste tema•Inexperiência ou desconhecimento das características
deste tipo de utilizador•Insuficiente procura do mercadoEm condições normais, os criativos instintivamente focam asua atenção e o resultado do seu estudo para utilizadores
com capacidades, físicas, sensoriais e cognitivas similaresàs suas.
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O Design Inclusivo não é uma opção; a comunidadeeuropeia e cada país em si tem introduzido legislação
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factores de sexo, idade, capacidade.
A criação de produtos que suportam a maioria da
população, mantendo a dignidade, a independência ea qualidade de vida de cada cidadão é um imperativomoral.
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O PORQUÊ DODESIGN INCLUSIVOA população mundial é constituída por umadiversidade de indivíduos, que diferem em género,raça, idade, cultura, mas também nas suas
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características físicas, sensoriais, funcionais, culturaise cognitivas.A “deficiente” aceitação dos indivíduos portadores dedeficiência não pode ser extensível à certeza do
crescimento de cada individuo até à sua velhice.A população europeia está em decréscimo eenvelhecimento demográfico.
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O PORQUÊ DODESIGN INCLUSIVOA dinâmica do quotidiano dos tempos actuais nãopermite o entendimento dos velhos tal como tem
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Relações residência/emprego bem como as novasestruturas familiares impossibilitam a convivência como idoso como um elemento passivo, quase invisívelnos ambientes domésticos ou na vida dos seusfamiliares.O contributo da tecnologia pode ser importante para amudança.
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Algumas considerações de fundo são particularmenteimportantes relativamente ao Design Universal:
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O Design Universal lembra-nos que não existeseparação entre o corpo e a mente, tal como entre aspessoas e o ambiente envolvente.
O Design Universal começa com o ambiente não é umterritório espacial que existe para além da sequênciade actividades que caracterizam o quotidiano.
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O ser humano – independentemente do género, raça,classe, idade, tamanho ou habilidade – desenvolve-se,
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da vida.
Em muitos momentos da vida, a autoestima, aidentidade, o modo de estar são significativamenteafectados pela nossa capacidade de funcionamento nonosso meio envolvente, com o sentido de conforto,independência e controlo.
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Para a percentagem crescente de idosos e para osindivíduos portadores de deficiências, a relação com o
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auto-suficiência e controlo são especialmente criticaspara a qualidade de vida.
Devido ao crescimento global da população idosa aníveis nunca atingidos, a necessidade de pensar e agirde acordo com os Princípios do Design Universal nacriação de produtos e de ambientes humanos,
aumentará dramaticamente nas próximas décadas.http://www.adaptiveenvironments.org/index.php?option=Resource&articleid=151
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“designing for our future selves”Coleman, 1993
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