correspondencia cientÍfica dÁmaso alonso ......correspondencia cientÍfica (1927/1952) dÁmaso...

16
CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO (3) J OSÉ P OLO Universidad Autónoma de Madrid RESUMEN En esta última entrega de la parte introductoria, antes de entrar en los textos epistolares, presento un conjunto de hechos relacionados con los nom- bres Dámaso Alonso, Amado Alonso y su entorno: confusiones, emees de natu- raleza varia, etc. La fraternal amistad de estos dos grandes hombres de las letras quedará sellada, además, por la proximidad onomástica y no serán pocas las anécdotas que nos transmitirán la fuerza del vínculo afectivo entre los dos ALONSO. Lo narrado en la sección de ahora nos ahorrará distraernos con notas cuando en la correspondencia entre ellos se hable de dichos asuntos. Des- brozo el terreno en este sentido, lo libero, para que en tales pasajes poda- mos centrarnos en realidades más «técnicas». PALABRAS CLAVE Hermandad espiritual; confusiones nominales/onomásticas (testimonios pro- pios y ajenos); apéndice: un ejemplo posible de utilización prudente del mate- rial epistolar. III FINAL DE LA PARTE INTRODUCTORIA 1. AMISTAD FRATERNAL ENTRE LOS DOS ALONSO: OTRAS DEDICATORIAS, NUEVOS RECUERDOS 0 En la entrega anterior (Cauce, 20-21/1997-1998), §3, «Señales de la presencia de Amado Alonso», págs. 251-252, presenté, con carácter CAUCE, Revista de Filología y su Didáctica, 22-23, 1999-2000 /págs. 437-452 437

Upload: others

Post on 23-Jul-2020

13 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA DÁMASO ALONSO ......CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO 439 B 10. En Poesía española. Ensayo de métodos y límites estilísticos

C O R R E S P O N D E N C I A CIENTÍFICA ( 1 9 2 7 / 1 9 5 2 )

DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO

(3)

J OSÉ P O L O

Universidad Autónoma de Madrid

RESUMEN

En esta úl t ima entrega de la parte introductor ia , antes de entrar en los textos epistolares, presento u n conjunto de hechos relacionados con los n o m ­bres Dámaso Alonso, Amado Alonso y su entorno: confusiones, emees de natu­raleza varia, etc. La fraternal amistad de estos dos grandes hombres de las letras quedará sellada, además, por la p r o x i m i d a d onomástica y n o serán pocas las anécdotas que nos transmitirán la fuerza del v íncu lo afectivo entre los dos ALONSO. Lo narrado en la sección de ahora nos ahorrará distraernos con notas cuando en la correspondencia entre ellos se hable de dichos asuntos. Des­brozo el terreno en este sentido, lo l ibero, para que en tales pasajes poda­mos centrarnos en realidades más «técnicas».

PALABRAS CLAVE

Hermandad espiritual; confusiones nominales/onomásticas (testimonios p ro ­pios y ajenos); apéndice: u n e jemplo posible de ut i l ización prudente del mate­rial epistolar.

I I I FINAL DE LA PARTE INTRODUCTORIA

1. AMISTAD FRATERNAL ENTRE LOS DOS ALONSO:

OTRAS DEDICATORIAS, NUEVOS RECUERDOS

0

E n l a e n t r e g a a n t e r i o r (Cauce, 2 0 - 2 1 / 1 9 9 7 - 1 9 9 8 ) , §3 , « S e ñ a l e s d e l a

p r e s e n c i a d e A m a d o A l o n s o » , p á g s . 2 5 1 - 2 5 2 , p r e s e n t é , c o n c a r á c t e r

CAUCE, Revista de Filología y su Didáctica, n° 22-23, 1999-2000 /págs. 437-452 437

Page 2: CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA DÁMASO ALONSO ......CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO 439 B 10. En Poesía española. Ensayo de métodos y límites estilísticos

JOSÉ POLO

s u m a r i o , a l g u n o s e j e m p l o s d e la h e r m a n d a d e s p i r i t u a l d e e s t o s d o s

g r a n d e s f i l ó l o g o s . A h o r a , c o n m a t e r i a l e s a d i c i o n a l e s , q u i s i e r a h a c e r e n t r a r

e n j u e g o d i v e r s o s t e x t o s e n e s a m i s m a l í n e a , c o m p l e t a n d o d e e s t e

m o d o , a u n q u e s e a « e x t e m p o r á n e a m e n t e » , e s e m i c r o s i s t e m a a f e c t i v o . S e

t r a t a , p u e s , u n a v e z m á s , d e m u e s t r a s d e a p r e c i o m u t u o , d e u n a a m i s ­

t a d h o n d a y , s i n d u d a , f r u c t í f e r a p a r a la c i e n c i a , c o m o h a b r á o c a s i ó n

d e c o m p r o b a r , s i a ú n a l g u i e n t u v i e s e d u d a s , e n c u a n t o e n t r e n e n a c c i ó n

l o s t e x t o s e p i s t o l a r e s . S e g u i r é u n o r d e n c r o n o l ó g i c o .

A

1 . E n « C r ó n i c a d e l o s e s t u d i o s d e f i l o l o g í a e s p a ñ o l a ( 1 9 1 4 - 1 9 2 4 ) » ,

d e 1 9 2 5 : «Al i l u s t r e l i f ó r o r o [así , p r o b a b l e m e n t e b u s c a d o a n t e s q u e e r r á ­

t i c o , p o r liróforo] ( = p o r t a l i r a s ) , e j e m p l a r | t r a d u c t o r d e u n [ p a l a b r a i n i n ­

t e l i g i b l e ] i r l a n d é s ( i n t e r e s a n t e é l y a r t i s t a g e n i a l é l ) , b r i l l o i n m o r t a l | d e

m i s o n o r o a p e l l i d o , a D á m a s o A l o n s o | c o n u n r e s p e t u o s o s a l u d o d e

h o m e n a j e . | A . A l o n s o y GARCÍA».

2 . E n Problemas de dialectología hispanoamericana ( 1 9 3 0 ) : «Para

D á m a s o , c o n u n | a p r e t a d o a b r a z o d e s u | h e r m a n i t o . | A m a d o » .

3 . E n Introducción a la estilística romance ( 1 9 3 2 ) : «Para Dámado

A l o n s o , | c o n u n 2for2aa f r a t e r n a l . | A m a d o A l o n s o » . «Y c o n v i v a a d m i r a ­

c i ó n . | RLida»

4 . E n El problema de la lengua en América ( 1 9 3 5 ) : «A D á m a s o

A l o n s o , | m i h e r m a n i l l o t , ] c o n | u n a b r a z o y d e s e o s d e s a l u d . | A m a d o » .

5 . E n La poesía de San Juan de la Cruz ( 1 9 4 2 ) : «Pa ra A m a d o , | c o n

u n a b r a z o d e | D á m a s o » . Y e n la e d i c i ó n d e 1 9 4 6 d e e s a m i s m a o b r a

( y c o n l e t r a d e E u l a l i a , s u e s p o s a ) : «Para A m a d o , c o n e l c a r i ñ o | d e

D á m a s o y Eulalia | 1 8 o c t . 1 9 4 6 » .

6 . «El m a n u s c r i t o d e l Fausto» ( 1 9 4 3 ) : «Para m i q u e r i d o h e r m a n i l l o |

D á m a s o , d e | A m a d o . | B u e n o s A i r e s 1 9 4 5 » .

7 . La Argentina y la nivelación del idioma ( 1 9 4 3 ) : «Para D á m a s o | d e

s u H e r m a n i l l o [así , c o n m a y ú s c u l a i n t e l i g i b l e ] . | B s . A s . o c t u b r e 1 9 4 4 » .

8 . E n Cancioncillas «de amigo» mozárabes ( a r t í c u l o d e 1 9 4 9 ) : «Pa ra

A m a d í s i m o | d e D a m a s í s i m o » .

9 . Y e n La correlación poética en Campanella ( a r t í c u l o d e 1 9 4 9 ) :

«Para A m a d o |D» .

438

Page 3: CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA DÁMASO ALONSO ......CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO 439 B 10. En Poesía española. Ensayo de métodos y límites estilísticos

CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO

439

B

1 0 . E n Poesía española. Ensayo de métodos y límites estilísticos

( 1 9 5 0 ; p e r o l a s e g u n d a p a r t e d e la c i t a a r r a n c a d e la 2 1 9 5 2 ) , r e c o g i d o

e n e l v o l . ix, 1989, d e s u s Obras completas ( t a m b i é n G r e d o s , M a d r i d ) ,

p o r d o n d e c i t o , n o s d i c e D á m a s o A l o n s o ( p á g . 1 3 , n o t a 3 ) :

Ni puedo olvidar que una gran parte del buen éxito de mi viaje ame­ricano [1948: Argentina, Perú, Colombia, etc.] fue determinado —desde lejos— por las iniciativas, los consejos y la ayuda generosísima y eficacísima de mi fraternal Amado Alonso [como en su momento habrá ocasión de ver]. (Cuan­do en agosto de 1950 escribía yo estas palabras, ¿cómo hubiera podido ima­ginar que el 1 de junio de 1952 —día en que comienzo a preparar la segun­da edición de este l i b r o — ya Amado Alonso no estaría entre nosotros?).

1 1 . Y e n e l v o l u m e n d e A m a d o A l o n s o Estudios lingüísticos. Temas

españoles ( G r e d o s , M a d r i d , 1 9 5 1 ) , t r a s l a s p r i m e r a s l í n e a s d e « P á g i n a

p r e v i a » («Mi f r a t e r n a l a m i g o y c a s i h o m ó n i m o c o l e g a D á m a s o A l o n s o

h a q u e r i d o d a r , e n e s t a n u e v a Colección q u e é l i n s p i r a y d i r i g e , a l g u ­

n o s d e m i s e s t u d i o s d e l i n g ü í s t i c a » ) , h a y u n a s p a l a b r a s d e D á m a s o

A l o n s o , e n n o t a d e a s t e r i s c o c o n l l a m a d a t r a s s u p r o p i o n o m b r e e n la

c i t a a n t e r i o r , t e x t o d a m a s i a n o a ñ a d i d o , e n t r e c o r c h e t e s , e n la s e g u n d a

e d i c i ó n ( o , m e j o r , r e i m p r e s i ó n ) , 1 9 6 1 , d e t a l o b r a :

La mano que escribió esas líneas era la de un hombre ya enfermo, pero que aún miraba valerosamente a la vida. También nosotros nos que­ríamos hacer ilusiones: deseábamos, pedíamos, años para que Amado pudie­ra completar su obra. Hoy lloramos la desaparición del amigo que fue como un hermano, la pérdida de uno de los grandes valores de la cultura his­pánica contemporánea. D. A.

c

1 2 . E n l a s f i c h a s s i g u i e n t e s v o y a p r e s e n t a r v a r i o s c a s o s d e i n t e r ­

c a m b i o c i e n t í f i c o e n t r e e l l o s . La d i s t a n c i a n o e r a ó b i c e p a r a d e t e r m i ­

n a d a s o p e r a c i o n e s « m u y c u r i o s a s » , p e r o c o n s u l ó g i c a i n t e r n a , q u e p a s o

a d e s c r i b i r .

13- El p r i m e r e j e m p l o e s e l s i g u i e n t e : e n 1 9 5 0 ( n o a p a r e c e n o t r o s

d a t o s e n l o r e g i s t r a d o p o r c o r r e o s ) e n v í a R o m á n J A K O B S O N a A m a d o

A l o n s o , a s u d i r e c c i ó n d e H a r v a r d U n i v e r s i t y ( W i d e n e r , 7 8 4 ) , u n a

t a r j e t a c o n u n t e x t o p r e f a b r i c a d o , e s t o e s , p e n s a d o p a r a s u d i f u s i ó n

«masiva» e n t r e c o l e g a s , e t c . E s a t a r j e t a s e h a l l a b a e n c a s a d e D á m a s o

Page 4: CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA DÁMASO ALONSO ......CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO 439 B 10. En Poesía española. Ensayo de métodos y límites estilísticos

JOSÉ POLO

A l o n s o , s i n d u d a p o r q u e e l o t r o A l o n s o s e l a h a b í a e n v i a d o p a r a q u e

r e a l i z a s e e n e l t e x t o d e R o m a n J a k o b s o n ( v é a s e f i c h a s i g u i e n t e ) l a

c o r r e c c i ó n s u g e r i d a . V a y a m o s a h o r a a l t e x t o e p i s t o l a r a l u d i d o :

Please correct the confusing misprint in the diagram on page 209 of my paper in the Recherches structurales, 1949 [vol. v de Travaux du Cercle Linguistique de Copenhague; el subtítulo de ese volumen es Interventions dans le débat glossématique: «Publiées à l'occasion du cinquantenaire de M. Louis Hjelmslev»; el trabajo de Jakobson, págs. 205-213, se titula «On the Identification of Phonemic Entities»]:

under k, g, x the «plus» in the rubric Gravity was unfortunately omitted.

Your critical remarks on this paper w i l l be highly appreciated for I am work ing now wi th John Lotz on a Primer of Phonemics.

1 4 . E n l a m i s m a o b r a d e l a f i c h a a n t e r i o r s e e n c u e n t r a e l t r a b a j o

d e S v e n d JOHANSEN «La n o t i o n d e s i g n e d a n s la g l o s s é m a t i q u e e t d a n s

l ' e s t h é t i q u e » , p á g s . 2 8 8 - 3 0 3 . P u e s b i e n : s e p a r a t a d e e s t e a r t í c u l o l e f u e

e n v i a d a p o r s u a u t o r a l . . . « P r o f e s s o r A m a d o A l o n s o | w i t h k i n d r e g a r d s |

S v e n d J o h a n s e n » . Y, s i n e m b a r g o , s e h a l l a b a e n c a s a d e D á m a s o A l o n s o ,

e n v i a d o p o r s u f r a t e r n a l a m i g o a l l e n d e e l o c é a n o . M á s t o d a v í a : e n c i e r ­

t o m o d o , v i s i t a d o y r e v i s i t a d o d i c h o t r a b a j o p o r e l A l o n s o a m e r i c a n o

y p o r e l A l o n s o m a d r i l e ñ o , r e s p e c t i v a m e n t e , a s í : a) e n p á g . 3 0 0 l e e ­

m o s : « D a n s u n e é t u d e , Le Problème d'un Coup de Dés [ o m i t o l a n o t a 1

d e e s a p á g i n a ] , à l a q u e l l e n o u s r e n v o y o n s p o u r d e s d é t a i l s s u r l e p r o ­

b l è m e d e s i n t e r p r é t a t i o n s , n o u s a v o n s e s s a y é d e m o n t r e r l e v i c e p r o ­

p r e à c e s i n t e r p r é t a t i o n s e n t a n t q u ' a n a l y s e s e n t a n t q u ' a n a l y s e s d u c o n ­

t e n u c o n n o t a t i f — d o n c p a s e n t a n t q u e m a n i f e s t a t i o n s d e l a s u b s t a n c e

d u c o n t e n u c o n n o t a t i f — à s a v o i r q u ' e l l e s e s s a i e n t t o u t e s d e t r a n s f o r ­

m e r e n n o t i o n s d é n o t a t i v e s u n e s t r u c t u r e c o n n o t a t i v e q u i n ' a j a m a i s

e x i s t é , p a s m ê m e p o u r l ' a u t e u r , d a n s u n e f o r m u l a t i o n d é n o t a t i v e c o m ­

p l è t e » . Y e n e l m a r g e n i z q u i e r d o , c o n i n c o n f u n d i b l e l e t r a d e A m a d o

A l o n s o , a l á p i z , e s t á s u n o t a d e l e c t o r : « E x a c t o ; e s l o q u e v e o t a m b i é n

e n este [ s u b r a y a d o e n e l o r i g i n a l ] e s t u d i o » ; b) y a h o r a v i e n e la i n t e r ­

v e n c i ó n d e D á m a s o A l o n s o : s i m p l e m e n t e , e n p á g . 2 9 3 , s u b r a y a , c o n

l á p i z d e t r a z o r o j o ( u s u a l e n é l ) , y c o l o c a a l m a r g e n u n s i g n o d e c i e ­

r r e d e i n t e r r o g a c i ó n — e s t o e s : q u e n o l e a c a b a d e c o n v e n c e r — , s u b r a ­

y a , d e c í a , l a p a r t e d e la c i t a q u e y o v o y a r e p r o d u c i r e n c u r s i v a : «Est-

c e q u e q u e l q u e s - u n s d e s c o n n o t a t e u r s n o m m é s p a r M . H j e l m s l e v p e u v e n t

ê t r e c l a s s é s p a r m i l e s s i g n e s c o n n o t a t i f s s i m p l e s ? Il n o u s s e m b l e q u e

440

Page 5: CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA DÁMASO ALONSO ......CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO 439 B 10. En Poesía española. Ensayo de métodos y límites estilísticos

CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO

c e q u i d i s t i n g u e , d a n s c e t o r d r e d ' i d é e s , l e v e r s d e la p r o s e , c'est exclu-

sivement le rythme, les licences poétiques, et éventuellement la rime'.

1 5 . Y e n j u n i o d e e s t e a ñ o , 2 0 0 0 , h e p o d i d o v e r s e n d a s o b r a s d e

O t i s H . G r e e n ( a r t í c u l o , 1 9 5 0 ) y C a r l o s B o u s o ñ o ( 1 9 4 6 , v o l u m e n p o é ­

t i c o ) d e d i c a d a s a D á m a s o A l o n s o , p e r o q u e s e e n c o n t r a b a n e n t r e l o s

m a t e r i a l e s , e t c . , q u e l o s h i j o s d e A m a d o A l o n s o h a n e n v i a d o a l a B i b l i o ­

t e c a M u n i c i p a l d e L e r í n ( N a v a r r a ) t r a s e l f a l l e c i m i e n t o d e s u m a d r e .

C a b r í a , s i n d u d a , r a s t r e a r a l g ú n o t r o c a s o .

D

16. M e c o n t ó (21 -1 -1991) d o ñ a E u l a l i a G a l v a r r i a t o ( 1 1 9 9 7 ) , e s p o s a

d e D á m a s o A l o n s o , q u e é l d i o a A m a d o e l e j e m p l a r e n c u a d e r n a d o ( o

s e a , e l r e s e r v a d o p a r a s í m i s m o c o m o v o l u m e n «nob le» y d e l a r g a d u r a ­

c i ó n ) d e l a p r i m e r a e d i c i ó n d e u n l i b r o s u y o y é l , D á m a s o , s e q u e d ó

c o n u n o d e d i c a d o a A m a d o A l o n s o q u e n o l l e g ó a e n v i a r l e : t a l e r a e l

a f e c t o q u e s e n t í a h a c i a e l o t r o g r a n f i l ó l o g o . C u a n d o m á s a d e l a n t e a p a ­

r e z c a t e x t o e p i s t o l a r , v e r e m o s q u e hermanillo e r a u n t r a t a m i e n t o n o r ­

m a l e n b o c a d e l a m i g o h i s p a n o - a r g e n t i n o , c o m o y a h a p o d i d o v e r s e

a t r á s , A ; y e n a l g u n a c a r t a d e la ú l t i m a é p o c a p o d r á l e e r s e ( c u r s i v a

m í a ) : «Nuestro P e d r o S a l i n a s s e nos m u e r e » .

2 . CRUCES ONOMÁSTICOS: TEXTOS DEL PROPIO D Á M A S O A L O N S O

0

E n t a r j e t a d e l 14 -X -1996 , m e d e c í a F e r n a n d o H u a r t e M o r t o n a p r o ­

p ó s i t o d e la p r i m e r a e n t r e g a d e e s t a s e r i e : « E x t r a o r d i n a r i a m e n t e i n t e r e ­

s a n t e e s a e m p r e s a A m a d o / D á m a s o . " N o s c o n f u n d í a n s i e m p r e " [...]». E n

e f e c t o , Damado Alonso ( c a r t a s q u e l l e g a b a n a c a s a d e D á m a s o ) ; e n

d e d i c a t o r i a d e A m a d o A l o n s o : «A m i e n t r a ñ a b l e h e r m a n o Dámado, p o e ­

t a , f i l ó l o g o , h i s t o r i a d o r d e la l i t e r a t u r a [...]»; e n f in , b r o m a s v a r i a s e n t r e

e l l o s a l r e s p e c t o . C o m i e n z o y a a p r e s e n t a r t e x t o s d a m a s i a n o s e n t o r n o

a t a n v e n t u r o s a s « o n o m a s t i c i d a d e s » .

1. E n e l v o l . i , 1948, d e s u l i b r o Vida y obra de Medrano ( I n s t i t u ­

t o A n t o n i o d e N e b r i j a , C o n s e j o S u p e r i o r d e I n v e s t i g a c i o n e s C i e n t í f i c a s ,

M a d r i d ) e s c r i b e e s t e h e r m o s o t e x t o , d i r i g i d o a q u i e n s a b e m o s ( p á g . 7 ;

y e n Obras completas, G r e d o s , M a d r i d , n i , 1974, p á g . 1 3 7 ; e n e l o r i g i ­

n a l , t o d o e n c u r s i v a ) :

4 4 1

Page 6: CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA DÁMASO ALONSO ......CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO 439 B 10. En Poesía española. Ensayo de métodos y límites estilísticos

JOSÉ POLO

AMADO ALONSO:

Tantas veces nos han confundido y tantas me ha llenado de orgullo que pudieran hacerlo, que ya casi se ha resellado así una hermandad, no de la sangre, basada sólo en el mutuo cariño y en la comunidad de afi­ciones y empeños. ¡Como si fuera posible confundir m i inseguridad de estu­diante con tu madura maestría!

Hace mucho que deseaba dedicarte algo digno de t i . No te dedico, pues, este l ibro (trabajado durante meses, pero, ¡ay!, por una obligación inesquivable escrito en veinte días); te dedico mi proyecto, lo que hubiera querido que fuera, lo que no es.

Dámaso

E n c a r t a d e M a n u e l M u ñ o z C o r t é s a A m a d o A l o n s o ( s i n f e c h a , p e r o ,

p o r r a z o n e s c o n t e x t ú a l e s q u e n o m e d e t e n g o a e x p l i c a r a h o r a , d e e n e ­

r o d e 1 9 4 8 , a n t e r i o r a l d í a 2 5 ) s e l e e l o s i g u i e n t e ( r e f e r i d o a l t e x t o a c a ­

b a d o d e r e p r o d u c i r ) : « D á m a s o l e e e l d í a 2 5 e n l a A c a d e m i a [Vida y

obra de Medrano, s u d i s c u r s o d e i n g r e s o : e l m i s m o a ñ o a n t e c i t a d o ] .

H a y g r a n e x p e c t a c i ó n p o r s u d i s c u r s o y s i n d u d a h a b r á u n l l e n o . E s

g r a c i o s a y e m o c i o n a n t e la d e d i c a t o r i a a V d . d e l l i b r o s o b r e M e d r a n o .

A s í y a a p a r e c e r á c l a r o q u e s o n V d s . d o s y n o h e r m a n o s , a u n q u e s í

e s p i r i t u a l e s . A ú n h a c e u n m e s u n a p r o f e s o r a m e a s e g u r ó s a b e r d e s e g u ­

r o q u e e r a n V d s . ¡ h e r m a n o s d e p a d r e ! » .

2 . « A m a d o A l o n s o a n t e la m u e r t e » , e n ínsula, v i i -78/1952, p á g s . 1 y

2; r e p r o d u c i d o , d e s d e e s a f u e n t e , e n e s t a m i s m a r e v i s t a d o n d e s e p u b l i ­

c a la s e r i e m í a , 1 8 - 1 9 / 1 9 9 5 - 1 9 9 6 , « H o m e n a j e a A m a d o A l o n s o ( 1 8 9 6 -

1996)» , p á g s . 8 9 3 - 8 9 7 ; a la v e z , r e c o g i d o e n s u l i b r o Del siglo de oro a

este siglo de siglas. Notas y artículos a través de 350 años de letras espa­

ñolas ( G r e d o s , M a d r i d , 1 9 6 2 ) ; y , f i n a l m e n t e , e n e l v o l . iv, 1975, d e s u s

Obras completas ( e n la m i s m a e d i t o r i a l ) , p á g s . 2 3 1 - 2 3 6 . H e a q u í l o s d o s

p r i m e r o s p á r r a f o s y a l g o d e l t e r c e r o y d e l c u a r t o :

Nos confundían siempre. Ya en 1924 vino a verme una señorita f i ló­loga muy fea (como se espera de las filólogas, y sin razón, ya que hay, por fortuna, muchas y esplendorosas excepciones): muy señorita mía, por­que salgo, y resulta que a quien ella conocía era a Amado. La historia se ha repetido (con las naturales variantes) a lo largo de casi treinta años. Aun en este mismo de 1952 he recibido dos cartas, destinadas evidentemente a mí, que en el sobre estaban dirigidas a Amado Alonso. La igualdad de los apellidos, la proximidad fonética de los nombres, la escasa diferencia de edad y el gran parecido de nuestras actividades causaban despistes, por los que se precipitaban corresponsales y conocidos extranjeros. Entre Amado y

442

Page 7: CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA DÁMASO ALONSO ......CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO 439 B 10. En Poesía española. Ensayo de métodos y límites estilísticos

CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO

Dámaso se armaban muchos líos: varias veces he abierto cartas dirigidas a «don Damad» (es lo que en lingüística l lamamos un «cruce»): a veces resul­taban ser para mí, y a veces para él.

Acabo de dar la explicación «fonética», es decir, racional, de esa repe­tida confusión de nuestros nombres. Pero ¿no habrá otra, además, profunda, irracional, instintiva, casi c o m o de adivinación? N o ya extranjeros despista­dos; amigos comunes muy cercanos, muy queridos, al hablarle, al hablar­me trastrocaban sin querer los nombres, c o m o si para ellos también fuera difícil separarnos. Siempre recibíamos con algazara el n u e v o «equívoco», que venía a confirmar y remachar los anteriores. A él y a mí, todos nos agra­daban igualmente, porque eran c o m o un reconocimiento inconsciente y unánime de nuestra fraternal unión.

A mí, además, me enorgullecían, c o m o he expl icado ya alguna otra vez. Los dos procedíamos de la misma cantera (escuela de Menéndez Pidal, Américo Castro y Navarro Tomás). Mientras yo , dilacerado entre demasia­das apetencias, he ido siempre dando tumbos, Amado Alonso había sabi­do crecer serenamente, perfeccionar su técnica filológica [...]. ¡Claro que me alegraban esas confusiones! En otras cosas nos diferenciábamos a sim­ple vista [...].

3. H a y u n t e x t o , s i n o e s t o y e q u i v o c a d o , i n é d i t o , t i t u l a d o « D i s c u r ­

s o p r o n u n c i a d o p o r e l s e ñ o r a c a d é m i c o D á m a s o A l o n s o e n e l a c t o r e a ­

l i z a d o e n h o n o r d e l a I n s t i t u c i ó n C u l t u r a l E s p a ñ o l a [ c e l e b r a c i ó n d e s u

c i n c u e n t e n a r i o ] e n e l P a l a c i o E r r á z u r i z e l 9 d e d i c i e m b r e d e 1964». S o n

d o s p á g i n a s m e c a n o g r a f i a d a s l l e n a s y o t r a s d o s c o n t e x t o , a p r o x i m a ­

d a m e n t e u n t e r c i o , e n la p a r t e s u p e r i o r ; e n t o t a l , e l e q u i v a l e n t e d e t r e s

p á g i n a s . C i t a r é l o s d o s p r i m e r o s p á r r a f o s y e l s e x t o :

Señor Presidente de la Institución Cultural Española, señor Presidente de la Academia Argentina de Letras, señoras y señores: Por desgracia, no es Amado Alonso — c o m o dicen las invitaciones para este acto y reiteraba el Presidente de la Institución— quien os habla. Pero n o deja de tener su intríngulis esta confusión entre Amado Alonso y yo. Muchas veces he habla­d o de ello e n libros míos y de los muchos incidentes, cómicos a veces , que ha originado. Todavía, por estos años, recibo cartas dirigidas a Amado Alonso y otras dirigidas a lo que e n lingüística l lamamos un cruce: a Damado Alonso. Pues bien, Amado Alonso, aquel hombre atlético, siem­pre juvenil, caballero magnífico, amigo inolvidable, hombre alegre y jovial, investigador en cambio serio y estricto de la lengua, fue para mí c o m o un hermano y y o estaba muy orgulloso de que m e confundieran con él.

E n e l d i a r i o d e B u e n o s A i r e s La Prensa ( e n l e t r a m a n u s c r i t a d e

D á m a s o A l o n s o , a p a r e c e c o m o f e c h a la d e l 9 d e d i c i e m b r e d e 1964,

c o r r e c t a si l a q u e a n t e s f i g u r a b a e n e l t í t u l o d e l e s c r i t o d e l q u e h e c i t a -

443

Page 8: CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA DÁMASO ALONSO ......CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO 439 B 10. En Poesía española. Ensayo de métodos y límites estilísticos

JOSÉ POLO

d o e s t a b a e q u i v o c a d a y f u e l a d e l d í a a n t e r i o r , 8; o v i c e v e r s a : q u e la

d e l p e r i ó d i c o s e a la d e l d í a 1 0 , p u e s e n e l p r i m e r p á r r a f o d e l o q u e

e n s e g u i d a a c a b a r é d e f i c h a r s e l e e «se e f e c t u ó a y e r » ) , «La I n s t i t u c i ó n

C u l t u r a l E s p a ñ o l a c e l e b r ó a y e r e l 5 0 . ° a n i v e r s a r i o d e s u f u n d a c i ó n » ( n o

a p a r e c e e n e l r e c o r t e m a n e j a d o e l d a t o d e la p á g i n a ) . S e h a c e u n r e s u ­

m e n d e l o d i c h o p o r c a d a u n a d e l a s p e r s o n a s q u e i n t e r v i n i e r o n ; e l

ú l t i m o m e n c i o n a d o e s n u e s t r o a u t o r . T r a n s c r i b o e l p r i m e r p á r r a f o :

Por últ imo, el poeta y académico Dámaso Alonso improvisó unas pala­bras en las que aludió a una confusión del señor Sáenz Briones [presidente de la Institución], quien acababa de tomar su nombre por el de Amado Alonso. Relató varios equívocos en ese sentido con anécdotas que el públ i ­co celebró, para afirmar luego: «Yo me siento muy orgulloso de que pue­dan confundirme con él».

3. RAFAEL LAPESA

N a d i e m á s u n i d o s i m u l t á n e a m e n t e a l o s d o s A l o n s o q u e e l m a e s ­

t r o L a p e s a , d i s c í p u l o d e a q u e l l o s « i n o l v i d a b l e s m a e s t r o s j ó v e n e s » . N o

v o y a c o m e t e r e l e r r o r d e t r a e r a q u í n u m e r o s o s t e s t i m o n i o s d e l a t r a n s ­

m i s i ó n d e p a r t e d e l l e g a d o c u l t u r a l d e A m a d o A l o n s o ( h i s t o r i a d e l a

p r o n u n c i a c i ó n e s p a ñ o l a , e t c . ) a t r a v é s f u n d a m e n t a l m e n t e d e l p r o b o y

m a g i s t r a l L a p e s a p o r q u e e l l o a l a r g a r í a e n e x c e s o l a p r e s e n t e e n t r e g a y

d i s t r a e r í a l a a t e n c i ó n d e la l í n e a c o m u n i c a t i v a b á s i c a q u e i n t e n t o ir c r e ­

a n d o a l r e d e d o r d e l a h e r m a n d a d e n t r e l o s d o s A l o n s o y d e l a b u n d a n ­

t e e j e m p l a r i o d e c r u c e s o n o m á s t i c o s . M e l i m i t a r é a r e c o r d a r a l g o d e

e s t o a t r a v é s d e l o s p r o p i o s t e x t o s d e R a f a e l L a p e s a .

1. H a y u n a s e r i e d e e s c r i t o s d e e s t e ú l t i m o a u t o r e n l o s c u a l e s s e

o c u p a é l d e a s p e c t o s d e la v i d a y la o b r a d e A m a d o A l o n s o , p e r o s o l o

m e n c i o n a r é a q u e l l o s e n l o s q u e s e r e f i e r e a l a h e r m a n d a d e n t r e D á m a s o

y A m a d o y a l a s c o n f u s i o n e s n o m i n a l e s . P r á c t i c a m e n t e e n t o d o s , c a s i

u n « m a c r o t e x t o » c o m ú n , s e r e p i t e n l a s p r i m e r a s l í n e a s , r e f e r i d a s a l a s u n ­

t o q u e n o s c o n c i e r n e , p u e s s e t r a t a , c o m o h e s e ñ a l a d o , d e u n s o l o

« g r a n t e x t o » c o n p e q u e ñ a s v a r i a n t e s s e g ú n l a o c a s i ó n e n q u e s e h a

r e i m p r e s o o s e h a « r e a j u s t a d o » p a r a a l g o q u e , p r o p i a m e n t e , n o l l e g a a

s e r e n t o d o s l o s c a s o s n u e v a e d i c i ó n , s i n o m á s b i e n , s i g u i e n d o u n a

p a u t a a n g l o s a j o n a , « r e i m p r e s i ó n c o r r e g i d a » o , m e j o r , c o n l e v e s r e t o q u e s

o t e n u e y o p o r t u n a m e n t e r e v i s a d a . V o y a d a r l a s f i c h a s r e s p e c t i v a s d e

t a l e s a c e r c a m i e n t o s a la o b r a d e s u m a e s t r o A m a d o A l o n s o ( r e c u e r d o

444

Page 9: CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA DÁMASO ALONSO ......CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO 439 B 10. En Poesía española. Ensayo de métodos y límites estilísticos

CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/19521 DÁMASO ALONSO /AMADO ALONSO

q u e e x c l u y o l o s t e x t o s l a p e s i a n o s e n l o s q u e n o s e h a b l a d e l a s m e n ­

t a d a s c o n f u s i o n e s o n o m á s t i c a s ) : 1) «Mi r e c u e r d o d e A m a d o A l o n s o » , en

Estudios de literatura y lingüística españolas en honor de Luis López

Molina ( a l c u i d a d o d e I r e n e A n d r é s - S u á r e z , G e r m á n C o l ó n , A n t o n i o

L a r a y R a m ó n S u g r a n y e s ) , H i s p á n i c a H e l v é t i c a ( P u b l i c a c i o n e s d e la S o c i e ­

d a d S u i z a d e E s t u d i o s H i s p á n i c o s , L a u s a n a ) , 4 , 1 9 9 2 , p á g s . 3 2 1 - 3 3 4

( r e p r o d u c i d o e n e s t a r e v i s t a , Cauce, e n e l v o l u m e n a t r á s , §2, 2 , s e ñ a ­

l a d o , p á g s . 7 1 - 8 3 ) ; 2 ) « R e c u e r d o y l e g a d o d e A m a d o A l o n s o » , e n Lexis,

x x / 1 - 2 / 1 9 9 6 : c e n t e n a r i o d e A m a d o A l o n s o ( 1 8 9 6 - 1 9 9 6 ) : « T e m a s d e f i l o ­

l o g í a h i s p á n i c a » ( e d i c i ó n d e L u i s J a i m e C i s n e r o s y J o s é L u i s R i v a r o l a ) ,

p á g s . 1 1 - 2 9 ; 3 ) « A m a d o y D á m a s o A l o n s o » , e n l a o b r a c o l e c t i v a El lega­

do cultural de España al siglo xxi. 2: La literatura: clásicos contempo­

ráneos, C o l e g i o L i b r e d e E m é r i t o s , M a d r i d , y C í r c u l o d e L e c t o r e s , B a r ­

c e l o n a ( d o n d e s e r e a l i z a m a t e r i a l m e n t e la e d i c i ó n ) , 1 9 9 2 , p á g s . 2 9 5

[ p o r t a d i l l a c o n e l t í t u l o ; 2 9 7 , c o m i e n z o d e l t e x t o ] - 3 2 0 ; y , f i n a l m e n t e , 4 )

« D o n A m a d o A l o n s o ( 1 8 9 6 - 1 9 5 2 ) » , e n s u l i b r o Generaciones y sem­

blanzas de claros varones y gentiles damas que ilustraron la filología

hispánica de nuestro siglo ( a b r e v i a d o e n c u b i e r t a c o m o Generaciones

y semblanzas de filólogos españoles), R e a l A c a d e m i a d e la H i s t o r i a , M a d r i d ,

1 9 9 8 , p á g s . 1 5 3 - 1 7 1 . C i t o l a s p r i m e r a s l í n e a s d e l c o m i e n z o d e l t r a b a j o

y o t r a s d e la p á g i n a 1 5 4 :

Amado Alonso y Dámaso Alonso no eran hermanos, aunque no pocos lo creyeran porque, además del apellido, los unían muchas afinidades: eran compañeros de generación, pertenecían a la del 27. Dámaso y Amado fueron mis hermanos mayores en edad y en saber, infinitamente mayores en valía; mis inolvidables maestros jóvenes.

2. « D á m a s o A l o n s o ( 1 8 9 8 - 1 9 9 0 ) » , e n la o b r a c o l e c t i v a Dámaso Alonso.

Ln memoriam, F a c u l t a d d e F i l o l o g í a , U n i v e r s i d a d C o m p l u t e n s e , M a d r i d ,

1 9 9 1 , p á g s . 1 7 - 2 8 ; r e c o g i d o e n l a m i s m a o b r a d e la f i c h a a n t e r i o r , p á g s .

1 7 3 - 1 8 2 . C i t o d e l a s p á g i n a s 1 7 4 - 1 7 5 :

Amado y Dámaso Alonso no eran hermanos de sangre, aunque algu­nos lo creyeran. Su hermandad consistía en comunidad de vocación, de afanes intelectuales y de generación (Amado había nacido en el 96 y Dámaso en el 98). En casa de Amado, en Arl ington, v i un l ibro de Dámaso cuya dedicatoria decía algo así, según mi recuerdo: «Tantas veces nos han tomado por hermanos que ya es como si lo fuéramos»; y la fecha rezaba: «Puerto Nuevo del Coneticú», t raducción humorística de «New Haven, Connecticut». La t o p o n i m i a más yanqu i ( los naturales del estado de Connecticut son considerados como los más genuinos yankees en los Esta-

445

Page 10: CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA DÁMASO ALONSO ......CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO 439 B 10. En Poesía española. Ensayo de métodos y límites estilísticos

JOSÉ POLO

dos Unidos) se había convertido, por obra de Dámaso, e n un Coneticú que a los oídos de Amado había de sonar rioplatense, c o m o Gualeguaychú o Paisandú.

4. F INAL , AQUÍ , DE LOS ENTRECRUZAMIENTOS NOMINALES

0

I n s t a l a d o s y a e n e s t e e s p a c i o e j e m p l i f i c a d o r g e n e r a l , la c o s e c h a

p o d r í a s e r , m e a t r e v e r í a a d e c i r , e x u b e r a n t e , p e r o m e c o n f o r m a r é c o n

l o s t e s t i m o n i o s d e q u e m e h e h e c h o e n u n t i e m p o b r e v e . S e g u i r é , e n

l a p r e s e n t a c i ó n d e e s o s t e x t o s , u n o r d e n c r o n o l ó g i c o .

1. HERRERO GARCÍA , M . , « P i e d r a s p a r a u n m o n u m e n t o » , e n e l d i a r i o

m a d r i l e ñ o La Voz [¿El Debate?; v é a s e f i c h a s i g u i e n t e ] , 2 1 d e a b r i l d e

1 9 2 7 , p á g . 3 8 . V a l e la p e n a r e p r o d u c i r c o m p l e t o e s t e a r t í c u l o ( m o d e r ­

n i z o la a c e n t u a c i ó n ) p a r a q u e s e v e a e l « m i s t e r i o s o » s a l t o d e u n A l o n s o

h a c i a e l o t r o . . .

El culto y exquisito poeta don Dámaso Alonso nos regala hoy con un libro sobre Góngora. Es un poeta que acude lealmente al homenaje que e n fecha trescentenaria deben todos los vates hispanos al gran Cisne del Betis. Así se hace, así hay que hacer, así esperamos que hagan todos los que a Góngora exaltan y magnifican. Las piedras de un monumento cuesta m u c h o trabajo tallarlas. N o es cosa de boquüla. Obras son amores.

Dámaso Alonso ofrece en este libro una edición de las Soledades. Tal reza la portada; pero hay mucho más que esto. Hay un prólogo bellísimo, y una traducción e n prosa, en prosa poética desde luego, del texto gon-gorino. En el prólogo, unas cuarenta páginas, está el estudio más sólido, más comprensivo, más cercano al original poét ico de Góngora que hasta ahora existe. Más que estudio!,] es un método de ver a Góngora, una cla­ve científica de interpretar el canto magnífico del poeta andaluz. Puestos los hitos, el camino es fácil de andar y el fin se verá seguramente conse­guido; es cuestión de tiempo. Aquella clasificación de metáforas que Amado Alonso [cursiva mía en este y en los tres nuevos casos ulteriores] estable­ce, aquellos cruces y contaminaciones que descubre, aquellos hilos de la mágica filigrana que desentreteje y aparta, es una labor tan fina y acabada c o m o jamás se ha h e c h o con ninguno de nuestros poetas. Y el secreto e s bien fácil de adivinar. Tal labor, a más de perspicaz, es muy difícil; requie­re desde luego temperamento poét ico y sagacidad crítica; pero ex ige ade­más muchas horas de pensar sobre el texto, muchís imo amor al m o d e l o poético que se estudia. Por buena suerte, e n Amado Alonso han concurri­d o todas estas cosas, y los que de verdad amamos el siglo clásico, y la

446

Page 11: CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA DÁMASO ALONSO ......CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO 439 B 10. En Poesía española. Ensayo de métodos y límites estilísticos

CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO

447

España del siglo clásico, le damos a este poeta, crítico y erudito unas gra­cias salidas del corazón.

Erudito he dicho; tal vez a Amado Alonso le moleste el epíteto; pero el que ha h e c h o una traducción de las Soledades, c o m o ésta, es erudito de legítima cepa, aunque le repugne la palabra. ¡Las palabras! ¿Qué valen las palabras? Yo me llamo Miguel; y no soy Unamuno ni Primo de Rivera. Pues erudito es, aunque de gran casta, el autor de esta explanación, glosa, tra­ducción!,] o c o m o se pueda llamar!,] de las Soledades. El mito ha quedado roto, el oráculo está ya al descubierto. Góngora habla c o m o los demás mor­tales, se le entiende perfectamente; ¿qué más hay que pedir?

Los que decían que dentro del juguete n o había nada se han l levado un chasco. Había. . . , había. . . , un maniquí. Un maniquí aereo, inconsisten­te, vulgar; pero de líneas constructivas correctas y humanas; y sobre este tinglado estaba el ropaje deslumbrador de un poeta. Construir por construir es obra de taller, y, e n efecto, Góngora no nos ha resultado un mecánico; artizar y embellecer una construcción es efecto del arte, y v e m o s que Góngora es un artista.

Amado Alonso se muestra pesimista respecto a conseguir modificar la opinión acerca de Góngora. Yo no creo que está [con otro matiz, esté] en lo cierto. El gongorismo es hoy una batalla ganada. Y el libro de Artigas, primero, y hoy éste que comentamos , s o n las más seguras piedras del pedestal glorioso de Góngora.

¿Has [no hay errata] más obreros que quieran trabajar? Dicen que sí, pero que están en el café hablando mal de los erudi-tos [así, con guión, en el original].

2 . E n e l m i s m o p e r i ó d i c o , i d é n t i c a f e c h a y e n p á g . 1 1 , h a y u n b r e ­

v e t e x t o , s i n f i r m a p a r t i c u l a r y t i t u l a d o « C u e s t i ó n d e n o m b r e » , r e f e r i d o

a l a c a b a d o d e r e p r o d u c i r . L e á m o s l o c o n a t e n c i ó n :

«¿Las palabras? ¿Qué valen las palabras? Yo me llamo Miguel; y no soy Unamuno ni Primo de Rivera».

(D. M. Herrero García, en El Debate [¿La Voz?; véase ficha ante­rior] de hoy).

N o sabemos si dar a D. M. Herrero García el pésame o la enhora­buena. Las palabras, e n realidad, valen bien poco . Lo b u e n o son los hechos .

Si las palabras —digamos!,] los nombres— valieran, la lectura de su artículo — p o r otra parte, muy bello e informado— nos dejaría sumidos en un mar de confusiones. Efectivamente, al comenzar leemos: «Dámaso Alon­so nos regala hoy con un libro sobre Góngora». Y más adelante: «Amado Alonso se muestra pesimista respecto a conseguir modificar la opinión acer­ca de Góngora».

¿Dámaso? ¿Amado? ¿Es que Amado, con respecto a Dámaso, es algo así c o m o Pepe con respecto a José? Da la casualidad de que nosotros conoce -

Page 12: CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA DÁMASO ALONSO ......CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO 439 B 10. En Poesía española. Ensayo de métodos y límites estilísticos

JOSÉ POLO

mos un Amado y un Dámaso ambos Alonsos: el uno!,] buena abeja de esa colmena sin zánganos que ha hecho por nuestra cultura más que todos los zánganos sueltos que pululan por ahí; el otro, poeta excelente, erudito f ino y seguro. Pero no sabíamos que Dámaso y Amado fueran un solo y único ser, responsable ante la posteridad de una nueva edición de Góngora.

Las palabras nada valen; los nombres, tampoco. Esto creíamos ayer; en lo sucesivo no vamos a saber a qué atenernos.

3- Diccionario enciclopédico ilustrado de la lengua española-, p u b l i ­

c a d o b a j o la d i r e c c i ó n d e d o n J o s é A l e m a n y y B o l u f e r ( d e l a R e a l A c a ­

d e m i a E s p a ñ o l a ) , E d i t o r i a l R a m ó n S o p e ñ a , B a r c e l o n a ( ¿ 1 9 1 7 , 1 9 1 8 , q u i z á

c o n o t r o t í t u l o ? ) , p e r o m e v a l g o d e u n a « e d i c i ó n e s p e c i a l h e c h a e n l a

R e p ú b l i c a A r g e n t i n a / C o n c e s i o n a r i a e i m p r e s o r a d e e s t a e d i c i ó n / E d i t o r i a ­

l e s R e u n i d a s , S.A. A r g e n t i n a » , B u e n o s A i r e s , 1 9 4 1 ( a l m e n o s e l t o m o i).

E n p á g . 1 4 3 , b a j o Alonso, t r a s e l p r i m e r o d e e l l o s ( A g u s t í n : p o e t a e s p a ­

ñ o l d e l s i g l o xv i ) , a p a r e c e n u e s t r o Dámaso, m a s . . . : « F i l ó l o g o y c r í t i c o

e s p a ñ o l , d e l C e n t r o d e E s t u d i o s H i s t ó r i c o s [ 1 9 1 0 - 1 9 3 6 ] . H a s i d o p r o f e s o r

v a r i o s a ñ o s [ 1 9 2 2 - 1 9 2 4 ] d e la u n i v e r s i d a d d e H a m b u r g o » . E s t o e s : q u e

s e h a p a s a d o i n a d v e r t i d a m e n t e d e D á m a s o A l o n s o a A m a d o A l o n s o ,

q u e f u e q u i e n e n s e ñ ó e n e s a n o r t e ñ a y m a r í t i m a c i u d a d a l e m a n a .

4 . S i n f i r m a ( a l m e n o s e n e l r e c o r t e q u e h e m a n e j a d o ) , « P r i m e r a

c o n f e r e n c i a d e l d o c t o r D á m a s o A l o n s o . El p o e t a y c r í t i c o l i t e r a r i o f u e

c a l u r o s a m e n t e a p l a u d i d o » , e n Nuevo Correo [ B u e n o s A i r e s ] , 1 9 d e j u n i o

d e 1 9 4 8 ( d e s c o n o z c o e l d a t o d e la p á g i n a ) . El p á r r a f o s e g u n d o r e z a

a s í ( m o d e r n i z o , c o m o y a h e h e c h o e n o t r o s c a s o s , la a c e n t u a c i ó n ) :

Después de una breve presentación hecha por el doctor Battistestsla, el doctor Amado Alonso [cursiva mía][,] saludado con una salva de aplau­sos, dio principio a su disertación, sobre el «Valor de la lírica española».

5- CATALÁN M E N É N D E Z - P I D A L , D i e g o , La escuela lingüística española y

su concepción del lenguaje, G r e d o s , M a d r i d , 1 9 5 5 . La o b r a e s t á d e d i ­

c a d a a A m a d o A l o n s o . E n e l « í n d i c e d e n o m b r e s p r o p i o s » ( r e d a c t a d o s

p o r p e r s o n a d i s t i n t a d e l a u t o r d e l l i b r o ) a p a r e c e , c l a r o e s t á , A m a d o

A l o n s o c o n b a s t a n t e s r e m i t e s ; p e r o a c o n t i n u a c i ó n , e n l u g a r d e f i g u r a r

D á m a s o A l o n s o , v u e l v e a l u c i r / A l o n s o , A m a d o / .

6 . E n c a r t a d e u n a c o n o c i d a l i b r e r í a d e B a r c e l o n a , c o n f e c h a 2 0

d e m a r z o d e 1 9 5 9 , d i r i g i d a a D á m a s o A l o n s o , s e l e e e n e l p r i m e r p á r r a ­

fo : «Mi d i s t i n g u i d o a m i g o : M u c h o l e a g r a d e c e r í a t u v i e r a a b i e n c o t i ­

z a r m e p r e c i o d e s u o b r a Materia y forma en poesía» ( q u e , c o m o e s

b i e n s a b i d o , t i e n e c o m o a u t o r a l o t r o A l o n s o , a A m a d o ) .

448

Page 13: CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA DÁMASO ALONSO ......CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO 439 B 10. En Poesía española. Ensayo de métodos y límites estilísticos

CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO

449

7. E n c a r t a d e 1 1 d e s e p t i e m b r e d e 1 9 7 0 , d e l « C h a i r m a n » d e l D e p a r ­

t a m e n t o d e E s p a ñ o l d e l a U n i v e r s i d a d d e C a l i f o r n i a , D a v i s , p o d e m o s

o b s e r v a r , i g u a l m e n t e , e l c o n s a b i d o t r a s t r u e q u e :

Professor Amado Alonso

c/o Editorial Gredos

Sánchez Pacheco, 83

Madrid 2, Spain

Dear Professor Alonso:

Your ñame has been given to me by Professor [...], w h o m we are con-sidering for a position in this Departament.

I w i l l appreciate a candid appraisal of his scholarly accomplisthments, his personality, and his teaching ability.

Your evaluation wi l l be kept strictly confidential.

Sincerely [...].

8. E n c a r t a c o n f e c h a 5 d e j u l i o d e 1 9 7 2 , d e s d e a l g ú n l u g a r d e l o s

E s t a d o s U n i d o s , a n g l o h a b l a n t e s , d e N o r t e a m é r i c a , u n a p e r s o n a c o n g r a n

s e n s i b i l i d a d l e e s c r i b e a n u e s t r o D á m a s o A l o n s o , a l q u e s e d i r i g e c o n

e x p r e s i o n e s d e h o n d o r e s p e t o c o m o «I lus t re S e ñ o r P r e s i d e n t e d e l a R e a l

A c a d e m i a E s p a ñ o l a d e l a L e n g u a [ s o b r a e s t e ú l t i m o s i n t a g m a ] | M a e s t r o

d e m a e s t r o s e n e l c u l t i v o d e l a s B e l l a s A r t e s | A d m i r a d o S e ñ o r » ; y a

q u i e n h a b í a e s c u c h a d o e n u n p a í s d i s t i n t o d e l d e a m b o s : «Si r e s p o n ­

d e , p u e s , l e e n v i a r é e s o q u e l l a m o P o e m a s . C o n e l l o s i r á u n p r o g r a ­

m a i m p r e s o e n q u e a p a r e c e s u p e r s o n a y e l e s q u e m a d e a q u e l l a s

m e m o r a b l e s d i s e r t a c i o n e s q u e e l a ñ o 1 9 4 8 p r o n u n c i ó U d . e n l a U n i ­

v e r s i d a d d e B u e n o s A i r e s y a l a s c u a l e s t u v e e l p r i v i l e g i o d e a s i s t i r [...]».

P u e s b i e n : e n u n p á r r a f o a n t e r i o r , q u e r e p r o d u c i r é c o m p l e t o p a r a c r e ­

a r l e s u e n t o r n o a la c o n f u s i ó n o n o m á s t i c a t a n t a s v e c e s c e l e b r a d a , p o d e ­

m o s l e e r :

No sé si le pido mucho, si importuno a Ud. con estas solicitud. No acompaño con ésta mis escritos sin antes saber si Ud. accede o no [a leer­los, a hacerme un comentario]. He meditado mucho esta decisión de dir i ­girme a Ud. en demanda de ayuda espiritual e intelectual. Sé que es Ud. persona muy ocupada en tantos y altos menesteres, pero sé también de su generosidad cargada de potencial humano. Por otra parte, me hice esta refle­x ión: ¿a quién puede pedir un exiliado que es menos que nada? Pues al que tiene mucho para dar espiritual, intelectual y humanamente. Por eso acudo a Ud.[,l D. Amado Alonso [cursiva mía], en demanda de esta limos­na espiritualmente.

Page 14: CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA DÁMASO ALONSO ......CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO 439 B 10. En Poesía española. Ensayo de métodos y límites estilísticos

JOSÉ POLO

9. CARPENTIER , Alejo, «Dámaso Alonso , P r e m i o Ce rvan te s 1978», e n el

d ia r io m a d r i l e ñ o Ya, 13 d e e n e r o d e 1979, p á g s . 5-6. Se trata de l t ex­

to e n el q u e , p o d r í a m o s decir , m á s e x a g e r a d a m e n t e , o «más l lamat iva­

mente», se c o n f u n d e a los d o s A l o n s o ( a m b o s f i lólogos, p e r o so lo u n o

p o e t a , al m e n o s c o n o c i d o ) . Citaré los pasa jes e n los cua l e s se p r o d u ­

c e tal a lgarab ía o «desorden integral» o, si pref iere , «de d e s i n t e g r a c i ó n

n o m i n a l ( tras la conceptual )» : el p r i m e r o e n p á g . 5 y el s e g u n d o e n la

s igu ien te .

Mente universal, de enfoque muy abierto, sensible a cuanto podía ser interesante para su época, este auténtico heredero del enciclopedismo de Montaigne (¡y por algo se entendía tan bien con Alfonso Reyes! [pero era, sobre todo, Amado Alonso el de relación intelectual más intensa con el polígrafo mejicano]) llevaba, en planos paralelos, los estudios de un pasa­do merecedor de actualización y los de una actualidad que, en muchos casos, era necesario considerar en función de contextos relacionados con el ayer. Y aunque haya declarado modestamente el autor de los Estudios lingüísticos [que no es Dámaso, sino Amado], de De la pronunciación medieval a la moderna en español [Amado], de Del Siglo de Oro a este siglo [de siglas: Dámaso], de tantísimos estudios sobre Garcilaso, Maragall , Antonio Machado, Alberti , Lorca, etc. [Dámaso]!...].

10. C H I C H A R R O , A n t o n i o , «Rect i f icac iones a u n a r t í c u l o d e Alejo

Ca rpen t i e r s o b r e D á m a s o Alonso», e n el d ia r io g r a n a d i n o Ideal, 4 d e

f eb re ro d e 1979 ( n o a p a r e c e el d a t o d e la p á g i n a e n el r eco r t e m a n e ­

jado) . R e p r o d u z c o c o m p l e t o e s e t ex to :

Alejo Carpentier!,] en su últ imo artículo publicado en Ideal [probable­mente el mismo o parecido texto, de Agencia, de la ficha anterior] el pasa­do domingo, 28-1-79, vierte unas informaciones erróneas que me siento obl i ­gado a corregir y a criticar.

Aunque m i punto de vista sobre Dámaso Alonso no coincide necesa­riamente con el del escritor cubano, voy a obviar entrar en esta cuestión. Lo que no he podido evitar es callarme ante el fundamental error de atri­buir a Dámaso Alonso (1898 [y murió, como sabemos, en enero de 1990]) trabajos de Amado Alonso (1896-1952). No es la primera vez que confun­den a ambos!,] como señala el propio Dámaso Alonso en 1952 («Amado Alonso ante la muerte», ínsula, 78 [véase atrás §2 , 2 ] : «La igualdad de los apellidos, la proximidad fonética de los nombres, la escasa diferencia de edad y el gran parecido de nuestras actividades causaban despistes, por los que se precipitaban corresponsales y conocidos extranjeros». Así, pues, son normales, bastantes frecuentes y hasta cierto punto anecdóticas estas con­fusiones. Pero lo que ya no es normal es que un miembro del «Premio

450

Page 15: CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA DÁMASO ALONSO ......CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO 439 B 10. En Poesía española. Ensayo de métodos y límites estilísticos

CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO

Miguel de Cervantes 1978», que habría de ser fallado a favor de Dámaso Alonso, atribuya a éste!,] bajo el título incompleto de Estudios lingüísticos, los Estudios lingüísticos. Temas hispanoamericanos (Gredos, Madrid, 1953) y Estudios lingüísticos. Temas españoles (Gredos, Madrid, 1954 [no: es 1951; error inducido porque en un volumen de índices de esa editorial, 1969, ya aparece mal]), de Amado Alonso, así como su conocido trabajo De la pronunciación medieval a la moderna en español (Gredos, Madrid, 1955 [el tomo i; el II, 1969; el tercero, aún sin publicar]). Admito, pues, ciertas con­fusiones!,] como es el caso de citar confundidos o incompletos algunos títu­los de trabajos de Dámaso Alonso (Ensayos y estudios gongorinos y Del siglo de Oro a este siglo, por Estudios y ensayos gongorinos, Gredos, Madrid, 19551,1 y Del Siglo de Oro a este siglo de siglas, Gredos, Madrid, 1962), pero lo que no podemos admitir es esta lamentable falta de información de u n componente del jurado que viene a poner en entredicho tanto al jurado designado al efecto como su veredicto. Esto habla muy poco a favor de la seriedad y de la necesidad de los premios y de los jurados en general; per­mitiéndonos, además, poner en entredicho, desmitificar a tanto «santón» de la literatura en lengua española.

Antes de volver sobre lo andado!,] como ha hecho Carpentier en su artículo al incidir una vez más sobre los motivos de concesión del premio [a] Dámaso Alonso, lo mejor hubiera sido callarse!,] por cuanto fue él mis­mo el que mantuvo una reunión con los periodistas donde se dio el nom­bre del ganador y las razones del premio. A veces, no hay nada más elo­cuente que el silencio.

1 1 . G U A N D I Q U E , J o s é S a l v a d o r , « D á m a s o A l o n s o , l a u r e a d o » , e n

Revista del Ministerio del Interior ( S a n S a l v a d o r , El S a l v a d o r ; 2 . a é p o c a ) ,

7 / 1 9 7 9 , p á g s . 1 8 y o t r a n o i d e n t i f i c a d a ( h e m a n e j a d o u n r e c o r t e e n e l

q u e e s t a n o a p a r e c e ) . A n t e s d e l t í t u l o d e l a r t í c u l o , i l u s t r a d o , f i g u r a ENTRE

TRIUNFOS Y SINODALES, q u e n o s é s i e s , m e r a m e n t e , a n t e t í t u l o o n o m b r e

d e s e c c i ó n fija d e l a u t o r m e n c i o n a d o . C i t o e l c o m i e n z o d e u n p á r r a f o

e n l a p r i m e r a d e e s a s d o s p á g i n a s :

Y agrega el cubano-francés, porque en Carpentier conviven ambas tra­diciones: «Evocada la figura de Dámaso Alonso — y no confundir lo con Amado, del mismo apellido, agudo comentarista de Neruda, interrumpimos [o sea, J. S. Guandique, consciente, sin duda, del resbalón de Carpentier, convertido, al parecer, en universal para el mundo hispánico]— en la mesa del jurado, se hizo evidente a todos que pocos escritores vivos!...].

1 2 . B A I A R D I , M a r t a , Ezio Raimondi, L e M o n n i e r , G r a s s i n a , B a g n o a

R i p o l i , 1 9 9 0 ( h e p o d i d o c o m p l e t a r l o s d a t o s d e e s t a f i c h a g r a c i a s a l a

c o l a b o r a c i ó n d e V i d a l T o r r e s C a b a l l e r o ) . P e r o h e s a b i d o q u e e s t e n u e v o

451

Page 16: CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA DÁMASO ALONSO ......CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927/1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO 439 B 10. En Poesía española. Ensayo de métodos y límites estilísticos

JOSÉ POLO

e j e m p l o d e confus ión o n o m á s t i c a grac ias a F ranc i sco Rico, q u e , e n v ida d e Eulalia Galvarr ia to — y a lo h e d i c h o : e s p o s a d e D á m a s o A l o n s o — , le e n v i a b a a ella d o s p á g i n a s fo tocop iadas , p o r t a d a ( o tal v e z cub ie r ­ta) la p r imera , sin t o d o s los d a t o s bibl iográf icos i m p r e s c i n d i b l e s i m p r e ­sos , y c o n u n a b r e v e n o t a de l f i lólogo an t e s m e n c i o n a d o e n la q u e , t ras el s a l u d o , se lee : «Me c o s t ó u n o s s e g u n d o s e n t e n d e r el e r ro r q u e verás». Se e n c u e n t r a e n la p á g i n a 44:

Alio stesso modo, sempre attraverso Singleton, conobbi anche la moglie, inglese, straordinaria, vedova del grande l ingüista e cr i t ico spagnolo Dámaso Alonso, i l traduttore di Saussure [o sea: el otro, Amado Alonso; y, naturalmente, la viuda a la que se refiere es Joan Evans de (Amado) Alonso].

5. ÚLTIMO APUNTE SOBRE EL HECHO DE LA PUBLICACIÓN DE LA CORRESPONDENCIA

DE AUTORES RENOMBRADOS

Bien: e n las d o s p r i m e r a s e n t r e g a s d e es ta ser ie (Cauce, 18 -19 /1995-1996, p á g s . 165-180, y 20-21/1997-1998, p á g s . 247-258), r e s p e c t i v a m e n ­te , i, «Preliminares», y n, «Todavía e n el umbral», h e h a b l a d o , c o n rela­tiva ex t ens ión , d e los p r o b l e m a s , de l i cados , q u e s u r g e n c u a n d o se trata d e ed i ta r r e s p o n s a b l e m e n t e mate r ia les de l g é n e r o epis tolar . Cabría , s in la m e n o r d u d a , a largar el e s t u d i o d e e s e t i po d e c u e s t i o n e s has ta l le­gar inc luso a u n g r a n v o l u m e n r ico e n ejemplif icación, p e r o n o h e p e n ­s a d o , d e s d e l u e g o , l legar a ta les e x t r e m o s , p o r q u e ya e s t i e m p o d e q u e e n s e g u i d a p o n g a e n m a r c h a el m e c a n i s m o d e r e p r o d u c c i ó n tex tua l d e e sas car tas , c o m p l e t a s c u a n d o el in te rés científico y o t ras c i rcuns tanc ias así lo a c o n s e j e n o f r agmen tos d e ellas, s e g ú n a c a b o d e insinuar . Ter­m i n a r é . . . p r e s e n t a n d o u n a ú l t ima ficha d e t rabajo p r u d e n t e a l r e d e d o r de l u n i v e r s o epis tolar ; al m e n o s , así resul ta p o r la p r o p i a dec i s i ón d e c i rcunscr ib i r el mater ia l r e p r o d u c i d o a las pa r t e s q u e i n t e r e san p a r a u n d e t e r m i n a d o t e m a . Se trata d e Mar io HERNÁNDEZ, «Dámaso A l o n s o y J o r g e Gui l len: f r agmen tos d e u n a c o r r e s p o n d e n c i a (1926-1981)», e n Revista de Occidente [4. a é p o c a ] , 144 /1993 ( n ú m e r o f u n d a m e n t a l m e n t e m o n o g r á ­fico t i tu lado RECORDANDO A GUILLEN y c o o r d i n a d o p o r el a u t o r d e d i c h o t rabajo epis to lar ) , p á g s . 19-42 ( t ex to d e las car tas: 23-42).

(continuará)

452