correspondencia cientÍfica (1927/1952) - … · correspondencia cientÍfica (1927-1952) dÁmaso...

CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927 /1952)

DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO

(1)

J O S É P O L O

Universidad Autónoma de Madrid

R E S U M E N

Se va a recorrer u n largo camino entre 1927 y 1952 (cuando fal lece-Amado Alonso): r ico en aventuras, instructivo, p leno de humanidad y de saberes científicos en torno a la lengua y a la literatura. Los vaivenes «intrahistóricos» del acontecer d iar io en dos mentes con una profunda vocación f i lo lógica y b ien cu l tivadas al respecto. Podremos contemplar el hacerse de cada día de dos figuras insignes de la f i lología española y, con el lo, parte no despreciable de nuestro entorno f i lo lógico.

PALABRAS CLAVE

Humanidad , lengua, l iteratura, ediciones, altos y bajos en los caminos de la ciencia, «intrahistoria».

I

P R E L I M I N A R E S

1. A G R A D E C I M I E N T O

D o y l a s g r a c i a s a Da Eulalia Galvarriato, v i u d a d e D á m a s o A l o n s o ,

y a Mrs. Joan Evans, v i u d a d e A m a d o A l o n s o , p o r la a u t o r i z a c i ó n p a r a

r e p r o d u c i r m a t e r i a l e p i s t o l a r d e s u s r e s p e c t i v o s c ó n y u g e s . Q u e d o i g u a l

m e n t e a g r a d e c i d o a Mr. Mike Raines, C u r a t o r i a l A s s i s t a n t d e H a r v a r d

U n i v e r s i t y A r c h i v e s , p o r e l e n v í o a m i p e r s o n a , e n m a r z o d e 1 9 9 1 , d e u n

CAUCE, Revista de Filología y su Didáctica. n.° 18-19, 1995-96 / págs. 165-180

1 6 5

JOSÉ POLO

j u e g o d e f o t o c o p i a s d e l a s c a r t a s r e m i t i d a s p o r D á m a s o A l o n s o a s u fra

t e r n a l a m i g o A m a d o A l o n s o .

2. ESCARCEOS EDITORIALES

0

R e p r o d u z c o e n e s t e e p í g r a f e u n a s e r i e d e n o t a s , o b o r r a d o r , e s c r i t a s

p o r m í e n u n p r i m e r i n t e n t o d e e n c a u z a m i e n t o e d i t o r i a l d e t a n p r e c i o

s o s m a t e r i a l e s . S e i rá v i e n d o e l c o n j u n t o d e t i t u b e o s e n c u a n t o a la a d e

c u a d a o r g a n i z a c i ó n d e e s o s t e x t o s . F i n a l m e n t e , h a s i d o la r e v i s t a Cauce

q u i e n h a m o s t r a d o u n i n t e r é s m á s d e c i d i d o e n la p u b l i c a c i ó n d e l a s a l u

d i d a s e p í s t o l a s . N o p u e d o p o r m e n o s q u e d a r l a s g r a c i a s a l p r o f . A l b e r t o

M i l l á n C h i v i t e , d i r e c t o r d e d i c h a r e v i s t a u n i v e r s i t a r i a , p o r t a l d e f e r e n c i a .

S i n d u d a , s u p a i s a n o , n a v a r r o , A m a d o A l o n s o , t a m b i é n a s e n t a d o «viaje

ro» p o r ( o t r a s ) t i e r r a s d e l s u r , l o h a b r í a v i s t o , e n e l c e n t e n a r i o d e s u n a c i

m i e n t o (1896-1952), c o m o u n d e t a l l e d e « s i m p á t i c a h u m a n i d a d » y d e

p r o f u n d a a d m i r a c i ó n h a c i a s u p e r s o n a y s u o b r a c i e n t í f i c a . T a m b i é n

h a b r í a c o n m o v i d o a D á m a s o A l o n s o (1898-1990), s u h e r m a n o e s p i r i t u a l

y c u y o n a t a l i c i o c e n t e n a r i o n o s s o r p r e n d e r á e n p l e n a m a r c h a e s t a s e r i e

e p i s t o l a r , t a n i n s t r u c t i v a — y a s e v e r á — p a r a la h i s t o r i a d e la f i l o l o g í a

e s p a ñ o l a .

A

1) En los próx imos días tomaré una decisión sobre si adopto u n criterio meramente cronológico o temático (por zonas conceptuales). N o es fácil tal decisión. Lo más sencillo y «contextualizador» es lo cronológico; lo temático — f o c o s , centros de interés— resulta más incisivo y bri l lante.

2) Todos los datos que aparecen en esas cartas son completados o comentados por mí en notas.

3) La correspondencia n o se publ ica íntegra: hay fragmentos en estilo fami liar que no deben ser hechos públ icos, pues no se trata de textos pensados por sus autores para convertirse en letra de molde . Veré si esas partes n o publ ica-bles pueden ser «traducidas», en notas o similar, a lenguaje más neutro.

4) El material es ampl io: creo que ocuparía entre cinco o seis entregas, de unas 40-50 páginas cada una, en revista; o sea: entre dos y tres años [si se tratase de revista semestral o cuatrimestral]. Estudiaría el señalar partes en cuerpo menor o intermedio para ocupar menos páginas.

5) En la in t roducción a esta serie epistolar hablaría de los criterios de Dámaso Alonso y otros (afines a él en esto) en torno a la publ icac ión de correspondencia científ ica. . .

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CORRESPONDENCIA CIENTÍFICA (1927-1952) DÁMASO ALONSO/AMADO ALONSO

6) En la últ ima entrega — s i se adopta un orden c r o n o l ó g i c o — irían índ i ces temáticos, de nombres propios, etc. Si sigo u n criterio temático, habrá a lgún índice cronológico de autores, etc.

B

1) Agradezco la confianza depositada en mí al sugerir que esos materiales podr ían convertirse en anejo de [ . . . ] , idea, sin duda, muy acertada, pero que t ropieza con dos inconvenientes.

2) Este t ipo de materiales (correspondencia científica y similares) casi nunca es algo completo; suelen aparecer cartas que faltaban, etc. Como v o l u men independiente sería mejor una vez se hubiesen publ icado por entregas en revista y ello sirviese de estímulo para recoger cartas «virtualmente ausentes» (aunque probablemente, en nuestro caso, se trate de pocas) y para realizar determinados reajustes y mejoras pensando en la forma editorial libro.

3) No menos importante, publicar todo eso directamente en u n v o l u m e n es tarea imposible — s i se quiere hacer b i e n — , salvo que u n o dispusiera de u n par de años con todo el día l ibre. El aparato crítico que deba llevar me obl igará a u n penoso y sistemático recorrido de bibliotecas (a pesar de lo m u c h o que tengo ya domeñado textual y bibl iográf icamente) y, para poder soportar lo, se necesita ir v iendo publicadas partes sucesivas con el f in de coger moral para la preparación del inmediato tramo. Así, pausadamente, puede u n o ir met iendo en horma científ ico-editorial tan incitantes materiales.

2 . ORIENTACIONES COMPLEMENTARIAS

0

E n e s t e a p a r t a d o v o y a t r a n s c r i b i r f r a g m e n t o s d e d o s c a r t a s , d e l 9 y

d e l 2 6 d e j u n i o d e 1 9 9 3 , d e u n a p e r s o n a a q u i e n r e s p e t o e s p e c i a l m e n t e

y c u y o s c o m e n t a r i o s , c u a n d o l e h e c o n s u l t a d o a l g o , s i e m p r e m e h a n

h e c h o r e f l e x i o n a r . La e n o r m e r e s p o n s a b i l i d a d d e e d i t a r m a t e r i a l e s f i lo

l ó g i c o s t a n d e l i c a d o s , y c o n a u t o r e s t a n d e p r i m e r a l í n e a , m e l l e v ó d e

m a n e r a e s p o n t á n e a a d i a l o g a r s o b r e t o d o e s t o c o n e l a l u d i d o h o m b r e

s a b i o . H e a q u í l o s p a s a j e s d e e s a s d o s c a r t a s a t i n e n t e s a l a s u n t o q u e n o s

o c u p a . . .

A

1) «A propósi to , he pensado que las cartas de A m a d o a Dámaso, acaso sólo las primeras, puedan ser interesantes desde el punto de vista de la historia l i n güística si muestran los trabajos de Alonso para instalar y poner en marcha el Instituto de Filología. Serían u n documento histórico de alto interés. En Buenos

1 6 7

JOSÉ POLO

Aires el Boletín de la Academia Argentina de Letras las podría publ icar; también lo haría Filología [...}. Si trae noticias de interés histórico, incluso para la l lamada escuela de Menéndez Pidal, no debería dejar de publicarlas bajo este aspecto».

2) No he intentado entrar en contacto c o n revistas n o españolas justamente porque el proceso edi tor ia l en asuntos c o m o los de una cor respondencia científ ica exige ine lud ib lemente cercanía material para correcc ión de pruebas de imprenta (más de una vez) , de m o d o que el texto resulte d i g n o de sus autores, se halle t ipográf icamente, etc., a la altura de sus creadores, acendrados f i ló logos. Entiéndase, sin embargo, que Sevilla (Cauce es de aquí) representa, históricamente, a lgo m u y importante en el universo de las relaciones entre España y América, tan b ien simbolizadas p o r la correspondencia entre los dos Alonso.

B

1) «En cuanto a lo que me pregunta, con las reservas de que no habiendo visto las cartas sólo puedo hablar en términos inevitablemente falibles, le diré lo que pienso».

2) «Si se publ ica en u n v o l u m e n la total idad de las cartas, entonces en el estudio prel iminar tiene que ir de l imi tando y estudiando los diversos temas que tocan y publ icar las cartas en orden cronológico».

3) «Si por las razones que fueren, publ ica por partes el epistolario, en tonces sí creo que habría que renunciar al orden cronológico y llegar al temático (y, por supuesto, cronológico dentro de cada tema)».

4) «Desde luego, c o m o instrumento de investigación, siempre lo mejor es u n "corpus", es decir, el conjunto de todo el material (en este caso, la correspondencia AA-DÁ). Pero para publ icar [dos palabras ininteligibles] necesitaría Ud. , me imagino, la ayuda de una fundación o cosa por el estilo. Como están las cosas en la vida filológica, no sé si cabe que Ud. espere esta ayuda. Éste ya es u n problema de prudencia en la vida, y sólo Ud . ptiede decidir si cabe esperar lo mejor o hacer lo bueno».

5) «En cuanto a n o publ icar trozos comprometedores , que p u e d e n ser desahogos de una conversación pr ivada o cosa por el esti lo, esto es cosa que piadosamente se hace con gente que hace p o c o m u r i ó , o si quedan vivas las personas de quienes se hacen comentar ios. Esto, repi to , es lo que se suele hacer, y a lo mejor es lo que se debe hacer. Desde el p u n t o de vista académ i c o estricto, sin embargo, e l iminar o dejar en b lanco pasajes, por piadosos que sean los mot ivos , no me parece b ien . El d iar io de Wit tgenstein lo p u b l i có su albacea supr im iendo pasajes y ahora que se ha vue l to a publ icar, c o m ple to , u n o se queda u n poco ind ignado p o r la ocul tac ión que h izo el albacea. Pero claro que en el t i empo en que lo p u b l i c ó hubiera s ido chocante p u b l i car esas cosas sobre Wit tgenstein. En f in , éste siempre es u n m o m e n t o d i f íc i l para u n editor. M i o p i n i ó n : lo aprop iado siempre es proceder c o m o u n cris-

1 6 8


t iano y c o m o u n caballero. Dent ro de cuarenta años, que hagan la ed ic ión

completa».

6) He adelantado, en los párrafos anteriores, parte de la doctr ina que he

reunido en torno a la integridad o n o de los textos epistolares. Lo he hecho a

manera de complemento de m i pr imer acercamiento editorial a la correspon

dencia entre esos grandes estudiosos de la lengua española. Conforme avancen

estos PRELIMINARES, irá el amable lector perc ib iendo los criterios netos, seguros,

con los que he operado. Acabados los dos pr imeros epígrafes, «subjetivos»,

entramos ya en lo que cabría considerar aprox imac ión más aséptica a los com

plicados asuntos objeto de atención.

3 . L O S EPISTOLARIOS

o I n i c i o e s t a a n d a d u r a «obje t iva» d e n t r o d e l o s p r e l i m i n a r e s p r e s e n t a n

d o u n a i n f o r m a c i ó n m í n i m a , p e r o s e l e c t a , d e l m u n d o d e la c o r r e s p o n

d e n c i a . C a d a u n a d e l a s e n t r a d a s b i b l i o g r á f i c a s p o d r í a , s i n d u d a , t e n e r

u n a m p l i o d e s a r r o l l o , t r a y e n d o a c o l a c i ó n m u c h o s o t r o s t r a b a j o s a l r e s

p e c t o ; p e r o s e t r a t a e x c l u s i v a m e n t e , c o m o d i g o , d e c r e a r l e s e l c o n t e x t o

n e c e s a r i o a l o s t e x t o s a l o n s i a n o s , n ú c l e o d e e s t a s e r i e q u e c o m i e n z a .

E n t r e m o s , p u e s , e n m a t e r i a .

1. SALINAS, P e d r o , « D e f e n s a d e la c a r t a m i s i v a y d e l a c o r r e s p o n d e n

c i a e p i s t o l a r » ( 1 9 4 8 ) , e n El defensor, A l i a n z a E d i t o r i a l ( c o l e c c i ó n A l i a n z a

T r e s , 1 1 8 ) , M a d r i d , 1 9 8 3 , p á g s . 1 9 - 1 1 3 - E d i c i ó n p r e v i a e n la m i s m a s e d e

e d i t o r i a l ( c o l e c c i ó n El l i b r o d e B o l s i l l o , 7 9 ) : 1 9 6 7 , p á g s . 1 7 - 1 1 3 -

2. G U I T A R T E , G u i l l e r m o L., «Las ca r t a s» , e n La Nación ( B u e n o s A i r e s ,

16 -111-1958 , p á g . 1 d e l s u p l e m e n t o l i t e r a r i o .

3- P E R U C H O , J u a n , «Los e p i s t o l a r i o s » , e n e l d i a r i o m a d r i l e ñ o ABC, 1 7 d e

s e p t i e m b r e d e 1 9 9 1 , p á g . 3-

4. A M O R Ó S , A n d r é s ( e d i c i ó n d e ) , Ramón Pérez de Ayala. Cincuenta

años de cartas íntimas, 1904-1956, a su amigo Miguel Rodríguez-Acosta,

C a s t a l i a , M a d r i d , 1 9 8 0 . La « I n t r o d u c c i ó n » abarca l a s p á g i n a s 7 - 3 1 ; d e 2 5 7

c a r t a s , p u b l i c a 1 8 5 ; y e n o t r a s o m i t e p á r r a f o s ; t o d o , p e r f e c t a m e n t e j u s t i

f i c a d o .

5 . R O B L E S , L a u r e a n o ( e d i c i ó n d e ) , Epistolario completo Ortega-Una-

muno, E d i c i o n e s El A r q u e r o , M a d r i d , 1 9 8 7 .

1 6 9

J O S É P O L O

6. R O B L E S , L a u r e a n o ( e d i c i ó n d e ) , Miguel de Unamuno. Epistolario

inédito, I-II , E s p a s a - C a l p e ( c o l e c c i ó n A u s t r a l , 2 3 8 - 2 3 9 ) , M a d r i d , 1 9 9 1 . El

t o m o i c o m p r e n d e e l p e r í o d o 1 8 9 4 - 1 9 1 4 ; e l n, 1 9 1 5 - 1 9 3 6 .

4 . A L G U N A S CARTAS D E D Á M A S O A L O N S O

0

C o m o p a r t e d e l c o n t e x t o q u e v o y c r e a n d o , d a r é c u e n t a , s i n c a r á c t e r

e x h a u s t i v o o c o m p l e t o s i n o a m a n e r a d e e s p é c i m e n , d e t e x t o s e p i s t o l a

r e s d e l a u t o r m e n c i o n a d o q u e h e v i s t o t r a n s c r i t a s e n l e t r a d e m o l d e .

1. E n 1 9 9 0 s e c e l e b r a u n S a n t i a g o d e C h i l e u n « H o m e n a j e a D á m a s o

A l o n s o , e n e l d í a d e l i d i o m a » . El Boletín de la Academia Chilena,

6 9 / 1 9 9 0 , r e c o g e l o s t e x t o s d e d i c h o a c o n t e c i m i e n t o . P o r e j e m p l o , e l d i s

c u r s o d e l D i r e c t o r d e la A c a d e m i a , R o q u e E S T E B A N SCARPA, « D á m a s o

A l o n s o d e s d e la v i d a d e l r e c u e r d o » ( p á g s . 4 5 - 5 1 ) . M á s a d e l a n t e , p á g s . 5 3 -

6 l , « C o n t r i b u c i ó n a l e p i s t o l a r i o d e d o n D á m a s o A l o n s o . C a r t a s d e d o n

D á m a s o A l o n s o a R o q u e E s t e b a n S c a r p a » : la p r i m e r a , d e l 3 d e e n e r o d e

1 9 4 8 ; la ú l t i m a , d e l 1 d e f e b r e r o d e 1 9 5 5 : 11 c a r t a s e n t o t a l .

2. R O D R Í G U E Z - F I S C H E R , A n a ( e d i c i ó n , i n t r o d u c c i ó n y n o t a s d e ) , Carias

a Rosa Chacel, V e r s a l ( E d i c i o n e s C á t e d r a ) , M a d r i d , 1 9 9 2 : b r e v e c a r t a d e

D á m a s o A l o n s o ( 8 d e m a y o d e 1 9 7 1 ) e n la p á g i n a 2 4 7 .

3. S in d u d a , p o d r í a a l a r g a r s e e s t a m u e s t r a e p i s t o l a r c o n o t r o s t e x t o s

d e n u e s t r o a u t o r p u b l i c a d o s a i s l a d a m e n t e e n p e r i ó d i c o s o r e v i s t a s e ,

i n c l u s o , c o n a l g ú n v o l u m e n e n p r e n s a e n r e l a c i ó n c o n i n t e r l o c u t o r e s d e

la l l a m a d a g e n e r a c i ó n d e l 2 7 . C o m o s i m p l e l l a m a d a d e a t e n c i ó n , d o y

c u e n t a d e u n t i t u l a r e n e l d i a r i o A B C ( 2 2 - 1 - 1 9 9 2 , p á g . 5 0 ) : «La R e s i d e n c i a

d e E s t u d i a n t e s a d q u i e r e e l a r c h i v o y la b i b l i o t e c a d e S á n c h e z C u e s t a » . E n

e l ú l t i m o p á r r a f o d e e s t a i n f o r m a c i ó n l e e m o s ( l a c u r s i v a e s m í a ) : «Por

ú l t i m o , c a b e d e s t a c a r la i n t e r e s a n t í s i m a c o r r e s p o n d e n c i a i n t e l e c t u a l q u e

S á n c h e z C u e s t a m a n t u v o c o n a u t o r e s c o m o Dámaso Alonso, M a x A u b ,

J o s é B e r g a m í n , L u i s B u ñ u e l , C a r m e n C o n d e , J o r g e G u i l l e n , F e d e r i c o

G a r c í a L o r c a , G e r a r d o D i e g o , P e d r o S a l i n a s , J o s é [ E r n e s t o ] G i m é n e z

C a b a l l e r o o J u a n R a m ó n J i m é n e z » .

4. E n c a m b i o , la c o r r e s p o n d e n c i a d e A m a d o A l o n s o c a r e c e d e e s a

« v e r t i e n t e l i t e r a r i a i n t e n s a » , a u n q u e s o s p e c h o q u e m a n t u v o c o m u n i c a c i ó n

e p i s t o l a r t a m b i é n c o n c r e a d o r e s l i t e r a r i o s ( p o e t a s , n a r r a d o r e s , e t c . ) , p e r o

n o , d i g o , t a n « p a r a d i g m á t i c a m e n t e » , t a n a m p l i a y s i s t e m á t i c a m e n t e c o m o

1 7 0


s u f r a t e r n a l a m i g o D á m a s o A l o n s o : P e d r o S a l i n a s , J o r g e G u i l l e n , V i c e n t e

A l e i x a n d r e , e t c .

5 . E n r e l a c i ó n c o n e l p r i m e r o d e l o s a u t o r e s a c a b a d o s d e n o m b r a r ,

v é a s e , d e E u l a l i a G a l v a r r i a t o , « U n a a m i s t a d : P e d r o S a l i n a s y D á m a s o

A l o n s o » , e n Revista de Occidente, 1 2 6 / 1 9 9 1 , p á g s . 4 5 - 5 4 .

5 . U N A AMISTAD: A M A D O A L O N S O Y D Á M A S O A L O N S O

A l o l a r g o d e la c o r r e s p o n d e n c i a e n t r e e l l o s p o d r á n o b s e r v a r s e

h e c h o s v a r i a d o s d e h o n d a h u m a n i d a d , d e r a d i c a l a m i s t a d f r a t e r n a l ; y

h a s t a a n é c d o t a s s o b r e l a s c o n f u s i o n e s n o m i n a l e s d e s d e la b a s e c o m ú n

Alonso. N o a d e l a n t o n i n g u n o p a r a q u e l u e g o p u e d a d i s f r u t a r s e c o n la

f r e s c u r a d e l o p r i m i g e n i o . D á m a s o h a b í a n a c i d o e n M a d r i d e l 2 2 d e o c t u

b r e d e 1 8 9 8 ; m u r i ó e n la m i s m a c i u d a d e l 2 5 d e e n e r o d e 1 9 9 0 . A m a d o

h a b í a n a c i d o e n L e r í n ( N a v a r r a ) e l 1 3 d e s e p t i e m b r e d e 1 8 9 6 ; m u r i ó e n

A r l i n g t o n ( M a s s a c h u s e t t s ) e l 2 6 d e m a y o d e 1 9 5 2 . U n a f o r m a h e r m o s a

d e s i n t e t i z a r la h o n d u r a d e e s a a m i s t a d e s h a c e r l o c o n e l p r i m e r p á r r a f o

d e u n a t a r j e t a n a v i d e ñ a q u e J o a n E v a n s , v i u d a d e A m a d o A l o n s o , e s c r i

b e a D á m a s o y E u l a l i a ( 1 7 d e d i c i e m b r e d e 1 9 6 8 ) : «¡Con q u é a l e g r í a h e

l e í d o l o d e l n u e v o D i r e c t o r d e la R e a l A c a d e m i a [ q u e f u e D á m a s o

A l o n s o ] . M e p a r e c e e s t u p e n d o . E n h o r a b u e n a . Y n o p u e d o s i n o p e n s a r

e n l o fe l iz y o r g u l l o s o q u e s e h u b i e r a s e n t i d o e l p o b r e A m a d o c o n e l

h o n o r d a d o a s u o t r a m i t a d , t a n m e r e c i d o » .

6 . CA R Á C T E R PRIVADO D E LAS CARTAS

0

T r a i g o a e s t e a p a r t a d o d o s r e f e r e n c i a s a l d e l i c a d o a s u n t o a c a b a d o d e

e n u n c i a r . T a m b i é n a h o r a , c o m o s i m p l e m u e s t r a d e l v a r i a d o m a t e r i a l q u e

c a b r í a a p o r t a r a l r e s p e c t o .

1. B E N Í T E Z , H e r n á n ( n o t a s d e ) , « D o c e c a r t a s a G o n z á l e z Tr i l l a , p o r

M i g u e l d e U n a m u n o » , e n Revista de la Universidad de Buenos Aires,

X L V I - 3 4 0 ( d e s d e s u f u n d a c i ó n ) : c u a r t a é p o c a , a ñ o iv, t o m o vn , n ú m e r o

2 , 1 9 5 0 , p á g s . 5 3 5 - 5 5 1 . E n t r e la 5 4 8 y 5 4 9 s e r e p r o d u c e la c a r t a n ú m e r o

x i , d e la q u e n o s i n t e r e s a e l s i g u i e n t e p á r r a f o : «En e f e c t o , q u e r i d o a m i g o ,

h a s i d o E s p a ñ a , la l e g í t i m a E s p a ñ a , la e s p a ñ o l a , q u i e n h a f u s i l a d o a

1 7 1

JOSÉ POLO

F e r r e r . Y h a h e c h o m u y b i e n e n f u s i l a r l e . F e r r e r e r a u n i m b é c i l y u n m a l

v a d o , y n o u n i n q u i e t a d o r » . E n l a n o t a 1 7 s e l e e : «Trilla c o m e t i ó la i n c o n

s i d e r a c i ó n d e d a r a l u z , e n u n p e r i ó d i c o d e S a n t i a g o d e l E s t e r o , d o n d e

e n t o n c e s s e e n c o n t r a b a , e s t a c a r t a d e U n a m u n o s o b r e e l a j u s t i c i a m i e n t o

d e F e r r e r . N o b i e n s e e n t e r ó d o n M i g u e l , l e e n v i ó la s i g u i e n t e r e p r i

m e n d a , p o r c a r t a p o s t a l [...]». H e p r e f e r i d o c o r t a r a q u í la c i t a p a r a r e p r o

d u c i r l a a c o n t i n u a c i ó n c o n d i s t i n t a d i s p o s i c i ó n t i p o g r á f i c a , p u e s t a d e

r e l i e v e , p u e s c o n t i e n e u n o d e l o s p r i n c i p i o s e n l o s q u e m á s h e r e f l e x i o

n a d o a l p r e p a r a r l o s m a t e r i a l e s e p i s t o l a r e s d e l o s A l o n s o , « p r i n c i p i o d e

d e l i c a d e z a » , q u e , c o m o s e v e r á , h e s e g u i d o d e m o d o m u y c o n s c i e n t e . H e

a q u í , p u e s , e l a n u n c i a d o t e x t o d e U n a m u n o :

Ha hecho usted mal , amigo Tri l la, en hacer públ ica la carta que le escribí sobre lo de Ferrer. Y no es porque y o tenga miedo de que se conozcan mis ideas. No, sino porque la carta era privadísima, y hay una cosa de tono, de acento, que u n o jamás debe emplear en lo que ha de darse al públ ico . Una cosa dicha en la in t imidad pierde verdad —así, c o m o suena, v e r d a d — trasladada al públ ico . Pero, en f in , lo hecho hecho está y espero no se repita. Por aquí, b ien. Le desea u n año de salud, fe, l ibertad y trabajo.

Miguel de Unamuno

Salamanca, 10 de enero de 1910.

2. La i n f o r m a c i ó n d a d a e n e l n ú m e r o a n t e r i o r e s , c o m o e n l o s d e m á s

c a s o s d e e s t o s p r e l i m i n a r e s , s o l o u n a m u e s t r a d e l o m u c h o q u e p r o b a

b l e m e n t e c a b r í a a d u c i r a l r e s p e c t o . P e r o t a l e s a s u n t o s s o n a p l i c a b l e s a

n u e s t r o s d í a s , c o m o p u e d e o b s e r v a r s e l e y e n d o l o s d i a r i o s m a d r i l e ñ o s El

Mundo y Ya ( s i n d u d a , e n o t r o s ) d e l 1 d e j u l i o d e 1 9 9 4 , p á g s . 1-4 d e l a

s e c c i ó n «Madr id» e n e l p r i m e r o y p á g . 2 7 e n e l s e g u n d o : « d o c u m e n t o s

e p i s t o l a r e s » q u e a c a b a n e n l e t r a d e m o l d e c o n t r a la i n t e n c i ó n d e q u i e n

l o s e s c r i b i ó p a r a u n n ú m e r o d e t e r m i n a d o d e c o r r e s p o n s a l e s a q u i e n e s

c o n s i d e r a b a a m i g o s y c o n l o s q u e s e c o m u n i c a b a , c l a r o e s t á , e n t é r m i

n o s f a m i l i a r e s , e t c . , p u e s t o q u e n o p e n s a b a q u e a l g u n o d e t a l e s a m i g o s

f u e s e a d a r l o s a la e s t a m p a . E n f in , u n d o c u m e n t o p r i v a d o e s u n d o c u

m e n t o p r i v a d o y s u t r a t a m i e n t o t e x t u a l n u n c a p o d r á s e r « m e c á n i c o » , s i n o

f i l o l ó g i c o : h a y q u e v e r q u é p a r t e s s o n p u b l i c a b l e s , c o n q u é p r o p ó s i t o ,

c o n la a u t o r i z a c i ó n c o r r e s p o n d i e n t e , e t c . ; e s t o e s : e l c r i t e r i o q u e h e

i n t e n t a d o s e g u i r c o n l o s m a t e r i a l e s q u e o c u p a n n u e s t r a a t e n c i ó n .

C o n t i n u e m o s a h o n d a n d o e n e s t a s c u e s t i o n e s p a r a l l e g a r a u n a c o n c l u

s i ó n o p e r a t i v a c l a r a .

1 7 2


7. CRITERIO DE DÁMASO A L O N S O

0

A f o r t u n a d a m e n t e , h a y t e s t i m o n i o s e s c r i t o s d e n u e s t r o a u t o r e n r e l a

c i ó n c o n e l a s u n t o o b j e t o d e e x a m e n . Y, j u s t a m e n t e , s u s p u n t o s d e v i s t a

c o i n c i d e n p l e n a m e n t e c o n l o s m í o s , l o q u e m e t r a n q u i l i z a , p o r u n l a d o ,

y , p o r o t r o , m e a b r e l a s p u e r t a s a u n m o d o t é c n i c o s o s e g a d o , p r u d e n t e ,

e n s i t u a c i o n e s t e x t u a l e s c o m p l e j a s , c o m o s e r á n m u c h a s d e l a s q u e h a r á n

a c t o d e p r e s e n c i a a l o l a r g o d e m á s d e v e i n t e a ñ o s d e c o m u n i c a c i ó n

e p i s t o l a r .

1. A L O N S O , D á m a s o , « E s p a ñ a e n l a s c a r t a s d e P e d r o S a l i n a s » , e n

ínsula, V I I - 7 4 / 1 9 5 2 , p á g s . 1 y 5- T r a b a j o r e c o g i d o e n e l v o l . i v , 1 9 7 5 ,

d e s u s Obras completas ( E d i t o r i a l G r e d o s , M a d r i d ) p á g s . 2 0 5 - 2 1 3 - V o y

a r e p r o d u c i r l a p a r t e i n t r o d u c t o r i a , la q u e a n t e c e d e a l a t r a n s c r i p c i ó n

d e e s a s c a r t a s , p o r q u e e n e l l a e n c o n t r a m o s i d e a s t r a n s p a r e n t e s s o b r e

c ó m o t r a t a r e s t a c l a s e d e m a t e r i a l e s . H e a q u í t a l e s e s c l a r e c e d o r a s p a l a

b r a s :

Los fragmentos que reproduzco a cont inuación pertenecen todos a cartas que Salinas nos escribió (a m i mujer y a mí) — y a a uno , ya a otro , ya a los d o s — desde 1947 hasta poco antes de su muerte (4 de d ic iembre de 1951) . Las cartas de u n escritor (y, en general, todas las cartas) pertenecen a qu ien las escribió; de n ingún m o d o a qu ien las recibe. Es u n pr inc ip io que señalan las leyes o la jur isprudencia y que además está exig ido aún [aun] p o r la delicadeza menos delicada. (Es u n pr inc ip io , ay, que o lv idan todos esos señores que, con fines de anuncio o para lo que sea, nos publ ican la carta en que hablamos del l ibro que nos han enviad o . . . , claro que suprimida aquella parte en la que poníamos ciertos repa-ri l los). Debo decir, pues, que para la publ icación de estos fragmentos he sido autorizado expresamente por la famil ia de m i amigo Pedro Salinas.

El ú l t i m o fragmento (de la penúl t ima carta que recibimos de nuestro amigo) está escrito ya en Cambridge, Massachusetts, adonde había ido para morir. Los demás, en su casa de Balt imore.

Cuando ha sido necesario para que el lector pueda comprender las alusiones, antecede al texto de Salinas una nota mía que va siempre entre paréntesis y en cuerpo pequeño.

En f in , don Pedro, don Dámaso y el Clavería, etc., eran modos cariñosos, chungones y habituales de nuestras cartas, casi jerga de nuestra amistad. En la ú l t ima carta, el 19 de nov iembre , que iba dir ig ida a Eulalia, dictada a su hija Sólita, porque la mano ya no podía escribir, sólo hay dos palabras autógrafas: la f i rma. Y dicen: «Don Pedro». ¡Nuestro d o n Pedro!

1 7 3

J O S É P O L O

2. A L O N S O , D á m a s o , « D o s c a r t a s i n é d i t a s d e U n a m u n o » , e n Spanish Thought and Letters in the Twentieth Century, V a n d e r b i l d t U n i v e r s i t y , N a s h v i l l e , 1 9 6 6 , p á g s . 1 - 1 1 ; r e c o g i d o e n e l m i s m o v o l u m e n d e Obras completas d a d o e n la f i c h a a n t e r i o r , p á g s . 3 2 5 - 3 3 1 . C i t o , d e s d e e s t e l u g a r , d e la p á g . 3 2 9 :

Desde O x f o r d le dirigí a Unamuno una carta en la que le expresaba mi gran agradecimiento por la bondad y verdadero afecto con que me había tratado durante las oposiciones. A esta carta me contestó con la que voy a transcribir. Por desgracia me veo obl igado a sustituir por p u n tos [una línea de puntos] unas cuantas palabras [tres] del or iginal : pues no quiero molestar a nadie (n i d o n Miguel se habría expresado en p ú b l i co en los mismos términos que en una carta pr ivada)! . . . ] .

8. H I G I E N E TEXTUAL

0

V o y a p r e s e n t a r d o s e j e m p l o s d e l m o d o d e l a b o r a r c o n t e x t o s a j e n o s e p i s t o l a r e s , e s t o e s , e n e l t r á n s i t o d e d o c u m e n t o p r i v a d o a d o c u m e n t o p ú b l i c o ( « t r a n s c o d i f i c a c i ó n » ) . D e b e a c e p t a r s e d e a n t e m a n o q u e t a l e s e s c r i t o s p u e d a n su f r i r d e t e r m i n a d a s o p e r a c i o n e s , s i e m p r e f i l o l ó g i c a m e n t e r e s p e t u o s a s , b i e n p e n s a d a s , q u e a y u d e n a u n a p r e s e n t a c i ó n d i g n a e n s u n u e v a s i t u a c i ó n c o m u n i c a t i v a . La c l a v e e s t á n o e n s i s e h a c e e s t o o l o o t r o , s i n o e n c ó m o s e h a c e : n a t u r a l m e n t e , c o n la m á s r e f i n a d a y , a l m i s m o t i e m p o , e f i c a z d e l a s f i l o l o g í a s o a p r o x i m a c i ó n t é c n i c a a l o s t e x t o s .

1. E n 4-2 h e d a d o la f i c h a d e l v o l u m e n e p i s t o l a r q u e t i e n e a R o s a C h a c e l c o m o d e s t i n a r í a . E n la p a r t e f i na l d e la n o t a d e p r e s e n t a c i ó n , l e e m o s ( p á g s . 1 6 - 1 7 ) :

En cuanto a la transcripción de las mismas, he atendido exclusivamente a criterios de corrección. Sin atentar, en n i n g ú n momento , a la f idel idad de los textos, he considerado necesario modernizar ortografía [literal] y acentuación; corregir faltas o errores obvios; unif icar citas de títulos de l ibros u otros escritos; introducir entre corchetes algunas de las preposiciones, artículos o partículas gramaticales que puedan haber sido olvidados; incluir también entre corchetes la forma completa de las abreviaturas empleadas; etc. La puntuación, en algunos casos, se ha corregi d o para mejorar y agilizar la lectura. En dos o tres ocasiones el estado del manuscrito ha imped ido descifrar una o dos palabras del texto, que he

1 7 4


9. F INAL: MIS P R O P I A S IDEAS

0

Ya e n 2 m o s t r é a l g u n o s d e los t an t eos iniciales a n t e s d e a d o p t a r p u n t o s d e vista s e g u r o s e n el t r a t amien to d e los frágiles mate r ia les q u e s o n las cartas . T o d o s los epígrafes q u e h a n p r e c e d i d o al d e a h o r a h a n se rv ido , i gua lmen te , pa r a apo r t a r e j emp los y doc t r ina d e dis t in tos a u t o res ( en t re el los, D á m a s o Alonso , referencia esencia l , c la ro es tá ) e n e s t e c o m p l i c a d o a s u n t o . En cier to m o d o , ya está p r á c t i c a m e n t e d a d a la p e r s pect iva d e s d e la q u e y o m e m o v e r é , p e r o c o n v i e n e , n o o b s t a n t e , r e su mir e n forma explíci ta mis cri terios ope ra t ivos . Vamos a el lo.

A

1) Advier to , ya d e en t r ada , q u e s o y o p u e s t o a q u e la c o r r e s p o n d e n c i a — n a c i d a c o m o a lgo p r i v a d o — en t r e i nd iv iduos par t i cu la res ( n o la inst i tucional , e tc . ) sea pub l i cada , sa lvo q u e sus a u t o r e s , v ivos , e s t é n d e a c u e r d o , p u e s t o q u e seme jan t e s mate r ia les n o v in i e ron al m u n d o , e n la m e n t e d e sus c r e a d o r e s , c o n tal idea e x p a n s i v a . P e r o sí a c e p t o , c o n las d e b i d a s p r e c a u c i o n e s «filológicas», el ex t rae r pár rafos c u y o c o n o c i -

175

prefer ido dejar en blanco, antes que aventurarme a ofrecer una transcr ipc ión errónea.

En lo referente a la datación de las cartas, para algunas podrá ser sólo aproximada, pues Rosa Chacel no ha conservado los sobres y n o disponemos, por consiguiente, del dato que aportan los matasellos. En tales casos, y siempre que sea posible hacerlo con una mínima seguridad y certeza, las notas a pie de página intentarán suplir esas omisiones o imprecisiones.

2. FERRATÉ, J u a n , Jaime Gil de Biedma: cartas y artículos, Q u a d e r n s Crema, Barce lona , 1994. En la pa r t e in t roductor ia , t i tu lada «Las reglas de l juego» (págs . 11-18), se n o s d ice e n el ú l t imo párrafo:

Las cartas que aquí se publ ican han sido reproducidas íntegra y f ie l mente, aunque se las ha sometido a la regulación ortográfica y t ipográf i ca que la decencia impone. Ocasionalmente he añadido, entre paréntesis cuadrados ( [ ] ) , a lgún dato de otro m o d o inaccesible a los lectores. En cuanto a los artículos que vuelven a imprimirse en la segunda parte del presente l ibro , es de prever que aún trate de pulir les alguna arista, pero no hay que temer que haya de alterarlos en mayor medida.

JOSÉ POLO

m i e n t o r e s u l t e p o s i t i v o p a r a e l d e s a r r o l l o c o n c e p t u a l , e n s e n t i d o l a t o , e n u n c a m p o d e t e r m i n a d o y n o c o n t e n g a r e f l e x i o n e s d e m a s i a d o p e r s o n a l e s , í n t i m a s e n c i e r t o m o d o , o s e h a l l e n , e s t a s , e x p r e s a d a s e n f o r m a n o t r a s l a d a b l e m e c á n i c a m e n t e a a l g u n o d e l o s e s t i l o s n o r m a l e s e n la p r á c t i c a d e la c o m u n i c a c i ó n c i e n t í f i c a . El l e c t o r t e n d r á la o p o r t u n i d a d d e j u z g a r , a l m e n o s e n p a r t e , h a s t a q u é p u n t o h a b r é l o g r a d o e s e d e s e a b l e e q u i l i b r i o .

2) T r a s r e a l i z a r m á s d e u n e n s a y o o r i e n t a d o h a c i a u n a d i v i s i ó n t e m á t i c a d e l m a t e r i a l e p i s t o l a r , h e r e n u n c i a d o a t a l o r d e n a c i ó n : e s e n v e r d a d i m p o s i b l e , e n u n t e x t o a f e c t i v a m e n t e «tan c o n t i n u o » c o m o e l d e la c o r r e s p o n d e n c i a e n t r e d o s a m i g o s f r a t e r n a l e s , c o r t a r e n s e c o l o s p a s a j e s e n l o s q u e s e h a b l a d e u n t e m a u o t r o . C r e o q u e s e h a b r í a f o r z a d o la m á q u i n a y e l r e s u l t a d o , i n t e r e s a n t e s i n d u d a p a r a u n c o m p l e j o í n d i c e d e m a t e r i a s , h a b r í a s i d o i n c o n v e n i e n t e m e n t e a s é p t i c o , a p a g a d o , p a r a la v i v a « f o r m a in t e r i o r» d e la s u s o d i c h a c o r r e s p o n d e n c i a .

3) S e g u i r é , p u e s , u n o r d e n c r o n o l ó g i c o , p e r o a d v i e r t o q u e h a y c a r t a s s i n d a t a r («ca r t a s á c r o n a s » ) q u e i n t e n t a r é , p o r a p r o x i m a c i ó n c o n t e x -t u a l , c o l o c a r e n e l l u g a r d o n d e p r e s u m i b l e m e n t e h a b r í a n i d o . A d m i t o , n o o b s t a n t e , d e a n t e m a n o , e r r o r e s p o r m i p a r t e e n la i n t e r p r e t a c i ó n d e e s e m e c a n i s m o .

4) C o m o y a h e a n u n c i a d o , s o l o r e p r o d u c i r é , d e n t r o d e l a s c a r t a s a l u d i d a s , l o s p á r r a f o s q u e t e n g a n r e l a c i ó n c o n m a t e r i a c i e n t í f i c a ( p e r o e n o c a s i o n e s h a b r á q u e t r a n s c r i b i r t e x t o d e i n t e r é s h u m a n o e n g e n e r a l p a r a e v i t a r s e p i e r d a e l h i l o d e l d i s c u r s o ) , a u n q u e s e a m í n i m a la r e f e r e n c i a , c o n la s a l v e d a d , s e h a a p u n t a d o , d e a q u e l l o s q u e n o p o s e e n u n a « f o r m a in t e r i o r» o e s t i l o t r a s l a d a b l e s s i n m á s a la s i t u a c i ó n c o m u n i c a t i v a d e la l e t r a d e m o l d e y q u e y o , c o m o a n o t a d o r , p r e f i e r o n o p a r a f r a s e a r p o r r e s p e t o a l t e x t o ( r e c u é r d e s e : c o m o ta l , d o c u m e n t o p r i v a d o ) . O t r a s v e c e s la o m i s i ó n n o e s d e u n p á r r a f o e n t e r o , s i n o d e a l g ú n g r u p o d e p a l a b r a s ( o , s i m p l e m e n t e , u n a s o l a ) d e n t r o d e é l ; s e g ú n l a s c i r c u n s t a n c i a s , l o h a r é n o t a r o n o m e d i a n t e l o s c o n s a b i d o s p u n t o s e n c o r c h e t a d o s .

5) T r a s r e a l i z a r a l g ú n e n s a y o e n s e n t i d o c o n t r a r i o , d e s c a r t o e l d a r a e n t e n d e r c u á n d o s e t r a t a d e p á r r a f o s s u c e s i v o s d e n t r o d e l o r i g i n a l ( m a n u s c r i t o o m e c a n o g r a f i a d o ) y c u á n d o d e s e g m e n t o s d i s c o n t i n u o s . U n a v e z q u e s e a c e p t a q u e n o s h a l l a m o s n o a n t e la c o r r e s p o n d e n c i a e n t r e d o s p e r s o n a s , s i n o a n t e t r o z o s c o n v e n i e n t e m e n t e e l e g i d o s p a r a d e t e r m i n a d o p r o p ó s i t o , p o d r á , i g u a l m e n t e , a c e p t a r s e c o m o n a t u r a l la a u s e n c i a d e d i s c r i m i n a c i ó n s o b r e « c o n t i n u i d a d / d i s c o n t i n u i d a d p a r a -gráf ica» .

1 7 6


6) H e t i tu lado esta ser ie Correspondencia científica... p o r q u e , cua l a n u n c i é , h e e l i m i n a d o los párrafos d e in terés e x c l u s i v a m e n t e h u m a n o , d e amis tad , sa lvo dos i s m í n i m a s p o r n e c e s i d a d con tex tua l ; e s to es : lo q u e q u e d a es lo q u e in teresa d i r e c t a m e n t e a la c iencia filológica, par t i c u l a r m e n t e a la l e n g u a e s p a ñ o l a ( h a y m e n o s re ferenc ias a la teor ía de l lenguaje y a la l ingüíst ica genera l , a u n q u e exis ten , c o m o v e r e m o s ) . P e r o a ñ a d o a lo a c a b a d o d e e x p r e s a r q u e , e n la larga m e d i t a c i ó n q u e h e teni d o an t e s d e m a d u r a r dec i s iones ne t a s , t a m b i é n dejé fuera la pos ib i l i dad d e u n tí tulo e n la l ínea d e Fragmentos de la correspondencia científica,

c o n sus var ian tes Fragmentos, de interés científico, de la corresponden

cia entre.. ./Fragmentos de interés científico en la correspondencia de.../

etc. , p r o b a b l e m e n t e m á s exac tos pa ra lo q u e se ofrece, p o r q u e en t i en d o q u e los pasajes d e inicial in terés científico e l i m i n a d o s de jan d e ser «científicos» a u t o m á t i c a m e n t e p o r hal larse e x p r e s a d o s e n u n a s fo rmas n o t ras ladables a letra d e m o l d e , p o r m u c h o q u e n o s atraiga el «fondo c o n ceptual» allí p r e s e n t e . H e ut i l izado, se p u e d e decir, u n «sofisma t e r m i n o lógico» p a r a p o d e r justificar el t í tulo defini t ivo d e esta ser ie , r í tm icamente mejor sin la pa l ab ra fragmentos. Po r o t ra pa r t e , s o n p o c o s los pasa jes «científicos» q u e q u e d e n fuera d e esta p r e s e n t a c i ó n epistolar , a d e m á s d e q u e , p u e s t o q u e el c a m i n o e s largo, c a b e inc luso q u e s o b r e a l g u n o d e ellos c a m b i e d e o p i n i ó n y lo h a g a entrar, p u e s es tas c u e s t i o n e s s o n d e u n a dificultad e x t r e m a y a v e c e s la frontera en t r e u n a dec i s ión u ot ra a p e n a s e s pe rcep t ib l e , e s p e c i a l m e n t e c u a n d o se p r e s e n t a n los t ex tos a r r o p a d o s c o n su a p a r a t o fi lológico y se neu t ra l i zan , e n m a y o r o m e n o r g r a d o , los efectos p o s i b l e m e n t e nega t ivos d e u n a e n t r a d a directa , «cruda», d e los h e c h o s , d e su forma «no estándar», familiar, e tc . II C o m o se ve , h e «degradado» e n cier to m o d o , el s i n t agma correspondencia científica — p u e s , s in d u d a , ha ex is t ido y exis te u n a c lase d e epís to la p e n s a da y realizada c o m o tal vía sistemática y p l ena d e in te rcambio d e ideas—, j u g a n d o d i a l éc t i camen te e n otra d e las l íneas d e la na tura l o forzada po l i semia d e d i cha e x p r e s i ó n . Si al final de l c a m i n o se o b s e r v a a lgo d e la i n c o n v e n i e n c i a p o s i b l e e n la dec i s ión «terminológica», a d o p t a d a , real izaré el c a m b i o n o m i n a l o p o r t u n o al p r e p a r a r el con jun to d e e s tos m a t e riales pa ra su ed i c ión c o m o l ibro. Ahora , an t e s d e dar les fo rma definitiva, es el m o m e n t o d e e n s a y a r . . .

B

7) En la ágil p r e s e n t a c i ó n q u e p r e c e d e a c a d a carta, D s i rve d e a b r e v iac ión pa ra Dámaso Alonso , A p a r a Amado A lonso y, e n los p o c o s casos e n los q u e el t ex to es d e Joan Evans o d e Eulalia Galvarr ia to , m e

1 7 7

JOSÉ POLO

v a l d r é , r e s p e c t i v a m e n t e , d e / y E. E n l o s ú l t i m o s t i e m p o s d e la v i d a d e A m a d o A l o n s o , a l n o s e n t i r s e c o n f u e r z a s p a r a e s c r i b i r , t u v o é l q u e d i c t a r l e a l g u n a c a r t a a J o a n o , i n c l u s o , p r o b a b l e m e n t e , t r a s m i t i r l e la i d e a p a r a q u e e l l a la r e d a c t a s e e n la m e j o r f o r m a p o s i b l e .

8) H e n u m e r a d o t a n t o l a s c a r t a s c o m o l o s f r a g m e n t o s p r e s e n t a d o s p a r a f ac i l i t a r l o s r e m i t e s i n t e r n o s y l a s p o s i b l e s u t i l i z a c i o n e s p o r p a r t e d e l o s e s t u d i o s o s . El c o r c h e t e q u e a n t e c e d e a l o s t r o z o s d e c a d a u n i d a d e p i s t o l a r — u n a v e z q u e h e a v i s a d o d e la a u s e n c i a d e n u m e r a c i ó n e n e l t e x t o o r i g i n a l — s o l o c u m p l e u n a f u n c i ó n m á s b i e n e s t é t i c a : e v i t a r q u e e l n ú m e r o d e o r d e n q u e d e p e g a d o al t e x t o p r o p i a m e n t e d i c h o y n o d e s e a n d o s u c o m p o s i c i ó n m a r g i n a d o a la i z q u i e r d a , f u e r a d e la ca j a .

9) C o m o e l t e x t o d e l a s n o t a s e s í n t e g r a m e n t e m í o o , si n o , s e h a l l a g o b e r n a d o p o r p a l a b r a s m í a s q u e l o p r e s e n t a n , v a p o r e l l o s i m p l e m e n t e c o n e l n ú m e r o d e o r d e n , s u c e s i v o p a r a t o d a la s e r i e , y n o l l e v a s i g n o d i a c r í t i c o a l g u n o , p u e s t o q u e «no hay» n o t a s d e l o s a u t o r e s d e l a s c a r t a s .

10) E n c u a n t o a la f i d e l i d a d t e x t u a l d e l o q u e s e p u b l i c a , l o s ú n i c o s c a m b i o s r e a l i z a d o s s o n l o s p r o p i o s d e s i t u a c i o n e s c o m u n i c a t i v a s c o m o la p r e s e n t e : m o d e r n i z a c i ó n e n m a t e r i a d e a c e n t o s , c o l o c a r a l g u n o q u e o t r o s i g n o d e p u n t u a c i ó n ( a u s e n t e p o r la r a p i d e z d e e s t a c l a s e d e e s c r i t u r a , a d e m á s d e p o r s u c a r á c t e r n o p ú b l i c o ) , r e s o l u c i ó n e s p o r á d i c a d e a b r e v i a c i o n e s ( a b r e v i a t u r a s o n o ) , r e a j u s t e s o r t o t i p o g r á f i c o s v a r i o s e n la p r e s e n t a c i ó n d e t í t u l o s d e o b r a s , e t c . T o d o e s t o l o h e h e c h o s i n a p a r a t o f o r m a l a l g u n o , i n t e g r a n d o e l r e s u l t a d o d e t a l e s d e c i s i o n e s s o b r e e l t e x t o d e m o d o n a t u r a l . N o s e o l v i d e q u e n o e s t o y r e p r o d u c i e n d o « f i lo lóg ica m e n t e » u n m a t e r i a l e p i s t o l a r p r i v a d o — p o r q u e , y a l o h e d i c h o , m e o p o n g o a e l l o — , s i n o p r e s e n t a n d o m e r a m e n t e f r a g m e n t o s p a r a t a l o c u a l p r o p ó s i t o ; y l o ú n i c o q u e i m p o r t a e n s i t u a c i o n e s c o m u n i c a t i v a s c o m o la d e s c r i t a e s q u e e n la f o r m a c o m o l o s s a c o a la l u z p ú b l i c a n o h a y a la m e n o r t r a i c i ó n c o n c e p t u a l o a f e c t i v a a l t e x t o o r i g i n a l .

C

11) P u e d e q u e e l l e c t o r a c a b e s a c a n d o u n a i m p r e s i ó n « d e m a s i a d o n e u t r a » o a s é p t i c a e n c u a n t o al c r i t e r i o d e s e l e c c i ó n y p r e s e n t a c i ó n e m p l e a d o , r e p i t o ; p e r o e l p r i n c i p i o , a n t e s e n u n c i a d o , d e l c a r á c t e r p r i v a d o d e u n c o n j u n t o d e c a r t a s d e b e p r e d o m i n a r — n o m e c a b e la m e n o r d u d a — a n t e e l c o m p r e n s i b l e d e s e o d e c o n t e m p l a r e n s u f o r m a n a t u r a l — « e n s u p r o p i a sa lsa» í n t e g r a s h a s t a e n l o s d e t a l l e s s e c u n d a r i o s , n o d e s p e d a z a d a s o « tecn i f i cadas» p a r a el t r á n s i t o d e l o p r i v a d o a l o p ú b l i c o —

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las p i ezas d e la c o r r e s p o n d e n c i a en t r e d o s figuras s e ñ e r a s d e la filología e s p a ñ o l a .

12) Por lo d e m á s , a u n q u e mi p r imera i n t enc ión h a b í a s ido la d e in terveni r lo m e n o s pos ib l e c o n no tas , etc. , c o m p r e n d e r á m u y p r o n t o el lec tor q u e a u n o s t ex tos t an r icos e n ideas les iba b i e n u n d i g n o a c o m p a ñ a m i e n t o informat ivo y, a l guna vez , d e in te rpre tac ión ; t o d o el lo, cosa na tura l u n a vez q u e se h a t o m a d o la dec i s ión d e conver t i r los e n m a t e ria acces ib le a t o d o s y d a d a su cal idad.

13) A ñ a d o a lgo m u y i m p o r t a n t e a efec tos d e la lectura: el c o m p l i c a d o a p a r a t o crít ico al q u e e n o c a s i o n e s m e ve ré o b l i g a d o , pa r a g o b e r na r d e s d e él el d e l i c a d o e n t r a m a d o textual d e la c o r r e s p o n d e n c i a ( c o m p l e t a n d o da tos , o r i e n t a n d o e n las i n t e rp re t ac iones pos ib l e s d e d e t e r m i n a d o s pasajes , etc .) , m e llevará, c o m o ma l m e n o r a n t e la impos ib i l i dad «compaginatoria» d e si tuar t o d a s las no t a s a p ie d e pág ina , m e l levará, decía , a l gunas veces , a c rear no t a s — c o i n c i d e n t e s c o n los finales d e p á r r a f o — in t e rpues t a s en t r e o r d e n a d o s f r agmen tos ep i s to la res . Al lec tor m á s in t e r e sado , e n u n a p r imera instancia , e n disfrutar d e los t ex tos e p i s to lares le r e c o m i e n d o h a g a ca so o m i s o d e e sas no tas , largas o b r e v e s , de l a p a r a t o crít ico y siga m e r a m e n t e la ruta pr inc ipa l , p e r c e p t i b l e p o r la d i fe renc iac ión t ipográfica d e c u e r p o s d e letra en t r e l ínea ep is to la r y c o m p l e m e n t o s o apa re jos t e ó r i c a m e n t e anci lares . Si tras esa lectura inicial d e los t ex tos d e los d o s g r a n d e s f i lólogos a s p i r a m o s m á s b i e n a u n de t en i d o «caminar estudioso», e n t o n c e s sí c o n v e n d r á leer «filológicamente», e s to e s , e n la d i m e n s i ó n múl t ip le e n la q u e se halla e s t ruc tu rada la ser ie . C o m p r e n d e r á , a m a b l e lector, q u e hab ía q u e in ten ta r a l g u n a so luc ión c o n tal d e a h u y e n t a r el terr ible e s p e c t á c u l o d e las n o t a s a p i ñ a d a s , y d e s c o n -tex tua l izadas , al final d e cada secc ión o, inc luso , d e la serie: n o h a y n a d a m á s con t ra r io al espír i tu d e la c o m u n i c a c i ó n científica.

D

14) Po r ú l t imo, d e vez e n c u a n d o h e t e n i d o el a t r ev imien to d e robar le u n p r e c i o s o t i e m p o te lefónico a d o n Rafael Lapesa ( e n re lac ión , s o b r e t o d o , c o n los ú l t imos a ñ o s d e esta c o r r e s p o n d e n c i a : 1949-1952). N u n c a p o n d e r a r e m o s su f i c i en temen te lo q u e el Dr. Lapesa significa e n las re lac iones , h u m a n a s y científicas, c o n los d o s A l o n s o y e n la l ínea q u e n o s lleva a d o n R a m ó n M e n é n d e z Pidal , p u n t o d e re ferencia d e t o d o s el los y p e r s o n a m u y p r e s e n t e e n la c o r r e s p o n d e n c i a q u e o c u p a nues t ra a t enc ión . S i e m p r e q u e h e h a b l a d o c o n Rafael Lapesa h e sa l ido for ta lecido, d i s p u e s t o a segui r a d e l a n t e . . . P o d r í a m o s decir, e n c o n t e x t o

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J O S É P O L O

d i s t i n t o d e l d e A m a d o A l o n s o ( 1 9 3 7 ) , c o n o t r o s e n t i d o : ( a d o n R a f a e l ) «no n o s l o m e r e c e m o s , no» .

(continuará)

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correspondencia cientÍfica (1927/1952) - … · correspondencia cientÍfica (1927-1952) dÁmaso...

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