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      Contabilidade

    Curso FISCAL 2015

    Professor: Silvio Sande

    Professor: Silvio Sande

    Capítulo 7

    Princípios Contábeis e CPC 00

    CAPÍTULO IDOS PRINCÍPIOS E DE SUA OBSERVÂNCIA

     Art. 1º Constituem PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE (PC) os enunciados por esta Resolução.

    § 1º A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constituicondição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

    § 2º Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essência dastransações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. (Redação dada pela Resolução CFC nº.1.282/10)

    CAPÍTULO IIDA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO

     Art. 2º Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas àCiência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico eprofissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciênciasocial, cujo objeto é o patrimônio das entidades. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

     Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

    I) o da ENTIDADE;II) o da CONTINUIDADE;III) o da OPORTUNIDADE;

    IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC nº. 1.282/10) VI) o da COMPETÊNCIA; e VII) o da PRUDÊNCIA.

    O PRINCÍPIO DA ENTIDADE

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     Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma aautonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dospatrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas,uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Porconseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ouproprietários, no caso de sociedade ou instituição.

    Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A somaou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numaunidade de natureza econômico-contábil.

    SEÇÃO IIO PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

     Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e,portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta estacircunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

    SEÇÃO IIIO PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

     Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação doscomponentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

    Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação dainformação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar arelação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFCnº. 1.282/10)

    SEÇÃO IVO PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

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     Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimôniodevem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moedanacional.

    § 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, aolongo do tempo, de diferentes formas:

    I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ouequivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na datada aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em trocada obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, osquais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e

    II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais,ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

    a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, osquais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou noperíodo das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ouequivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na dataou no período das demonstrações contábeis;

    b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quaispoderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valoresem caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar ascorrespondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

    c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro deentrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações daEntidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquidade caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações daEntidade;

    d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partesconhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e

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    e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem serreconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores doscomponentes patrimoniais.

    § 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:

    I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidadeconstante em termos do poder aquisitivo;

    II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, énecessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçamsubstantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o doPatrimônio Líquido; e

    III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dosvalores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementosaptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (Redaçãodada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

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    SEÇÃO VIO PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

     Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejamreconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

    Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação dereceitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

    O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

     Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidaspara a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

    Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução noexercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentidode que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejamsubestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação doscomponentes patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

     Art. 11. A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração nas alíneas “c”, “d” e “e”do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de ÉticaProfissional do Contabilista. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

     Art. 12. Revogada a Resolução CFC n.º 530/81, esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 1994.

    Com relac  !a               !o aos princi       !pios de Contabilidade, Julgue os itens abaixo:

    1.  A observa     !ncia dos Princi       !pios Fundamentais de Contabilidade e       !  obrigato       !ria no exerci       !cio da

    profissa               !o, mas na               !o constitui condic  !a               !o de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.

    2.  O Princi       !pio da Entidade reconhece o Patrimo     !nio como objeto da Contabilidade e afirma a

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    autonomia patrimonial, exceto no caso de sociedade ou instituic  !a               !o, cujo patrimo     !nio pode confundir-se com o dos so       !cios ou proprieta       !rios.

    3.  Da observa     !ncia do Princi       !pio da Oportunidade resulta que o registro deve ensejar o

    reconhecimento universal das variac  !o               !es ocorridas no patrimo     !nio da Entidade, em um peri       !odo detempo determinado.

    4.  A apropriac  !a               !o antecipada das prova       !veis perdas futuras, antes conhecida como Convenc  !a               !o doConservadorismo, hoje e       ! determinada pelo Princi       !pio da Compete     !ncia.

    5.   A observa     !ncia do Princi       !pio da Continuidade na               !o influencia a aplicac  !a               !o do Princi       !pio da

    Compete     !ncia, pois o valor econo     !mico dos ativos e dos passivos ja       ! contabilizados na               !o se altera emfunc  !a               !o do tempo.

    6.  A observa     !ncia dos Princi       !pios Fundamentais de Contabilidade e       !  obrigato       !ria no exerci       !cio da

    profissa               !o e constitui condic  !a               !o de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

    7.  Os Princi       !pios Fundamentais de Contabilidade, por representarem a esse     !ncia das doutrinas e

    teorias relativas a        !  Cie     !ncia da Contabilidade, a ela dizem respeito no seu sentido mais amplo de

    cie     !

    ncia social, cujo objeto e       ! 

    o patrimo     !

    nio das Entidades.

    8.  O Princi       !pio da entidade reconhece o Patrimo     !nio como objeto da Contabilidade e afirma a

    autonomia patrimonial e a desnecessidade da diferenciac  !a               !o de um Patrimo     !nio particular no universo

    dos patrimo     !nios existentes.

    9.  O patrimo     !nio pertence a        !  entidade, mas a reci       !proca na               !o e       !  verdadeira. A soma ou agregac  !a               !o

    conta       !bil de patrimo     !nios auto     !nomos na               !o resulta em nova entidade, mas numa unidade de natureza

    econo     !mico-conta       !bil.

    10.  Sa               !o Princi       !

    pios Fundamentais de Contabilidade: o da entidade; o da continuidade; o daoportunidade; o do registro pelo valor original; o da compete     !ncia e o da prude     !ncia.

    11. Para obedecer ao princi       !pio conta       !bil da prude     !ncia, quando houver duas ou mais hipo       !teses derealizac  !a               !o possi       !vel de um item, deve ser utilizada aquela que representar um maior ativo ou ummenor passivo.

    12. Segundo o princi       !pio da compete     !ncia, as receitas e as despesas devem ser inclui       !das na apurac  !a               !o

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    do resultado do peri       !odo em que, efetivamente, ocorrerem os recebimentos ou pagamentosrespectivos.

    13. Quando se apresentarem opc  !o               !es igualmente aceita       !veis, o princi       !pio da compete     !ncia impo               !e a

    escolha da hipo       !tese de que resulte menor patrimo     !nio li       !quido.

    14. Diante de alternativas igualmente va       !lidas, o princi       !pio da compete     !ncia impo               !e a adoc  !a               !o do menorvalor para o ativo e do maior valor para o passivo.

    15.  As receitas e as despesas devem ser inclui       !das na apurac  !a               !o do resultado do peri       !odo em queocorrerem, segundo afirma o princi       !pio da prude     !ncia.

    16. O reconhecimento simulta     !neo das receitas e despesas correlatas e       !  conseque     !ncia natural do

    respeito ao peri       !odo em que ocorrer sua gerac  !a               !o, mas na               !o atende ao princi       !pio da continuidade.

    17. O princi       !pio  da entidade reconhece o patrimo     !nio como objeto da contabilidade e afirma aautonomia patrimonial diferenciando o patrimo     !nio particular no universo dos patrimo     !nios existentes.

    Com relação aos princípios de contabilidade, aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade(Resolução atualizada do CFC n.º 750/1993), julgue os próximos itens.

    18. (CESPE/ANTAQ/2014)  Consoante o princípio da prudência, qualquer passivo deve seravaliado pelo maior valor sempre que sejam apresentadas alternativas igualmente válidas paramensurar as mutações patrimoniais.

    19 (CESPE/ANTAQ/2014) Em atendimento ao princípio da competência, as receitas de prestaçãode serviços devem ser reconhecidas nos períodos em que ocorrerem os recebimentos.

    Com relac  !a               !o aos princi       !pios e aos regimes conta       !beis e a        !s caracteri       !sticas qualitativas da informac  !a               !oconta       !bil, julgue os itens a seguir.

    20 (CESPE/TCDF/2014)  O regime de compete     !ncia e       ! comumente utilizado pelas empresas, ainda

    que algumas mantenham sua contabilidade pelo regime de caixa. Mesmo as empresas que utilizamo regime de compete     !ncia em sua contabilidade elaboram alguma demonstrac  !a               !o em regime decaixa.

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    De acordo com a Resolução CFC n.o 750/1993 e sua atualização, a Resolução CFC n.o 1.282/2010, julgue os itens que se seguem, acerca dos princípios fundamentais de contabilidade.

    21. (CESPE/FUB/2014)  A determinação do maior valor para o passivo e do menor valor para oativo, entre duas opções igualmente válidas, está em consonância com o princípio da prudência.

    22. (CESPE/FUB/2014)  O princípio da competência pressupõe a confrontação das receitas comas respectivas despesas necessárias à sua geração, independentemente de terem sido recebidas oupagas.

    23. (CESPE/FUB/2014)  O princípio da entidade refere-se à separação do patrimônio da entidadedo patrimônio pertencente ao(s) seu(s) sócios(s).

    24. (CESPE/TCE/ES/2013)  Compreende-se a avaliação de custo corrente como a mensuraçãodos passivos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa não descontados necessários àliquidação da obrigação na data de balanço.

    25. (ESAF-AFRF/2002)  Abaixo estão cinco assertivas relacionadas com os PrincípiosFundamentais de Contabilidade. Assinale a opção que expressa uma afirmação verdadeira.

    a) A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício daprofissão, mas não constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.b) O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma aautonomia patrimonial, exceto no caso de sociedade ou instituição, cujo patrimônio pode confundir-se com o dos sócios ou proprietários.c) Da observância do Princípio da Oportunidade resulta que o registro deve ensejar oreconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da Entidade, em um período detempo determinado.d) A apropriação antecipada das prováveis perdas futuras, antes conhecida como Convenção doConservadorismo, hoje é determinada pelo Princípio da Competência.e) A observância do Princípio da Continuidade não influencia a aplicação do Princípio daCompetência, pois o valor econômico dos ativos e dos passivos já contabilizados não se altera emfunção do tempo.

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    26. (FCC/DPE/SP/2013) Em relação aos Princípios de Contabilidade, considere:

    I. Na aplicação dos Princípios de Contabilidade, há situações concretas em que os aspectos formaisdevem prevalecer sobre a essência das transações.II. O Princípio da competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e dedespesas correlatas.III. Os princípios do Registro pelo Valor Original, Atualização Monetária, Competência e Prudênciasão princípios de contabilidade.IV. O princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação doscomponentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

    De acordo com a Resolução CFC no 750/93 e alterações posteriores, está correto o que se afirma APENAS ema) II e IV.b) I e III.c) II, III e IV.d) I e IV.e) I e II.

    27. (AFRFB-ESAF/2009)  O Conselho Federal de Contabilidade, considerando que a evoluçãoocorrida na área da Ciência Contábil reclamava a atualização substantiva e adjetiva de seusprincípios, editou, em 29 de dezembro de 1993, a Resolução 750, dispondo sobre eles.Sobre o assunto, abaixo estão escritas cinco frases. Assinale a opção que indica uma afirmativafalsa.a) A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício daprofissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).b) Os Princípios Fundamentais de Contabilidade, por representarem a essência das doutrinas eteorias relativas à Ciência da Contabilidade, a ela dizem respeito no seu sentido mais amplo deciência social, cujo objeto é o patrimônio das Entidades.c) O Princípio da entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma aautonomia patrimonial e a desnecessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universodos patrimônios existentes.d) O patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregaçãocontábil de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade, mas numa unidade de naturezaeconômico-contábil.

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    e) São Princípios Fundamentais de Contabilidade: o da entidade; o da continuidade; o daoportunidade; o do registro pelo valor original; o da competência e o da prudência.

    28 (ESAF/Auditor Fiscal/ISS RJ/2010) Assinale abaixo a única opção que contém umaafirmativa verdadeira.a) Pelo princípio da continuidade, a entidade deverá existir durante o prazo estipulado no contratosocial e terá seu Patrimônio contabilizado a Custo Histórico.b) Para obedecer ao princípio contábil da prudência, quando houver duas ou mais hipóteses derealização possível de um item, deve ser utilizada aquela que representar um maior ativo ou ummenor passivo.c) Segundo o princípio da competência, as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuraçãodo resultado do período em que, efetivamente, ocorrerem os recebimentos ou pagamentosrespectivos.d) O princípio da oportunidade determina que os registros contábeis sejam feitos comtempestividade, no momento em que o fato ocorra, e com integralidade, pelo seu valor completo.e) Existe um princípio contábil chamado “Princípio da Atualização Monetária” que reconhece que aatualização monetária busca atualizar o valor de mercado e não o valor original; por isso, não setrata de uma “correção”, mas apenas de uma “atualização” dos valores.

    29(ESAF/AFRE/MG/2005) Assinale a opção que contém afirmativa correta sobre princípiosfundamentais de contabilidade.

    a) Quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis, o princípio da competência impõe aescolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido.b) Diante de alternativas igualmente válidas, o princípio da competência impõe a adoção do menorvalor para o ativo e do maior valor para o passivo.c) As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em queocorrerem, segundo afirma o princípio da prudência.d) O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas correlatas é conseqüência natural dorespeito ao período em que ocorrer sua geração, mas não atende ao princípio da continuidade.e) O princípio da entidade reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma aautonomia patrimonial diferenciando o patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes.

    30. (FUNCAB/EBTT/RR/2013)  Os Princípios de Contabilidade, consubstanciados na Resolução

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    CFC 750/93 e alterações posteriores, representam a essência das doutrinas e teorias relativas àCiência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico eprofissional no Brasil. Relacione a coluna 2 com a coluna 1 e, logo após, marque a alternativa quepreenche, corretamente, a coluna 2.

    Coluna 1

    1. Registro pelo Valor Original.2. Competência.3. Continuidade.4. Entidade.5. Oportunidade.6. Atualização Monetária.

    Coluna 2( ) O registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio daEntidade, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis.( ) O Patrimônio pertence à Entidade, mas a recíproca não é verdadeira.( ) O reconhecimento simultâneo das receitas e das despesas, quando correlatas, é consequêncianatural do respeito ao período em que ocorrer sua geração.

     A) 6, 4 e 2B) 6, 1 e 2C) 5, 4 e 2D) 5, 4 e 3E) 1, 3 e 5

    31. (FUNCAB/2011/CONTADOR) De acordo com a Resolução CFC nº 1.282/10 que atualizou econsolidou os dispositivos da Resolução CFC nº 750/93, assinale a base de mensuração cujadefinição está correta. A) Valor presente – ativos reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quaisteriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no períododas demonstrações contábeis. Passivos reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes decaixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período dasdemonstrações contábeis.

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    B) Custo corrente – ativos mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quaispoderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada, e passivos mantidos pelos valores emcaixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar ascorrespondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade.C) Valor realizável – ativos mantidos pelo valor na data da demonstração, descontado do fluxofuturo de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal dasoperações da Entidade e passivos mantidos pelo valor atual, na data da demonstração, descontadodo fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo nocurso normal das operações da Entidade.D) Valor justo – valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partesconhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos.E) Atualização monetária – efeitos da alteração do poder aquisitivo de moeda estrangeirareconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores doscomponentes patrimoniais.

    32. (ESAF/Analista Contábil Financeiro/SEFAZ/CE/2006)  Ao atualizar a escrituração dascontas de resultado, que estavam contabilizadas de acordo com o regime contábil de caixa, aempresa Horizontal S/A verificou que havia despesas pagas, mas não vencidas, no valor de R$4.000,00; receitas recebidas, mas não vencidas, no valor de R$ 3.800,00; despesas vencidas, masnão pagas, no valor de R$ 2.500,00; e receitas vencidas, mas não recebidas, no valor de R$5.300,00. Ao ajustar o resultado aos ditames do princípio contábil de competência, o lucro doexercício, certamente, será aumentado em

    a) R$ 2.600,00.b) R$ 2.800,00.c) R$ 3.000,00.d) R$ 4.700,00.e) A variação será nula: mais R$ 1.500,00, menos R$ 1.500,00.

    33. (ESAF) Na empresa Nutricional S/A, o resultado do exercício havia sido apurado acusando umlucro de R$ 50.000,00, quando foram realizadas as verificações de saldos para efeito de ajustes deencerramento e elaboração do balanço patrimonial. Os resultados, contabilizados segundo o regimecontábil de Caixa ao longo do período, evidenciaram a existência de:- salários de dezembro, no valor de R$ 15.000,00, ainda não quitados;- juros de R$ 4.000,00 já vencidos no exercício, mas ainda não recebidos;

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    - aluguéis de R$ 6.300,00, referentes a janeiro de 2007, pagos em dezembro de 2006;- comissões de R$ 7.200,00, recebidas em dezembro de 2006, mas que se referem ao exercícioseguinte.

     Após a contabilização dos ajustes segundo o Princípio da Competência, o lucro do exercício passou aser dea) R$ 38.100,00.b) R$ 32.700,00.c) R$ 45.300,00.d) R$ 39.900,00e) R$ 39.000,00

    34. (ESAF/CVM/2011)  Ao apurar o resultado no fim do período contábil, a empresa encontrouum lucro líquido, antes dos tributos sobre o lucro e das participações, no montante de R$ 1.520,00. A planilha de custos trazida para compor o resultado do período continha juros relativos a dezembrode 2009, já pagos, no valor de R$ 125,00; juros relativos a janeiro de 2010, ainda não pagos, novalor de R$ 180,00; juros relativos a dezembro de 2009, ainda não pagos, no valor de R$ 160,00; juros relativos a janeiro de 2010, já pagos, no valor de R$ 200,00. Referida planilha já havia sidocontabilizada segundo o regime de caixa. As demais contas estavam certas, com saldos jácontabilizados, segundo o regime de competência.

     A empresa, então, mandou promover o registro contábil das alterações necessárias para apresentaros eventos segundo o regime de competência, em obediência à regulamentação vigente. Após oslançamentos cabíveis, o rédito do período passou a ser lucro de

    a) R$ 1.180,00b) R$ 1.195,00c) R$ 1.360,00d) R$ 1.560,00e) R$ 1.235,00

    35. (VUNESP/FUNDUNESP/2014)  Esse Princípio Contábil reconhece o Patrimônio como objetoda Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de umPatrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer auma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou

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    finalidade, com ou sem fins lucrativos. Consequentemente, nesta acepção, o Patrimônio não seconfunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários.

    É correto afirmar que o texto faz referência ao Princípio Contábil da(o)a) Atualização monetária.b) Competência.c) Entidade.d) Prudênciae) Registro pelo valor original.

    36. (VUNESP/DESENVOLVEP/2014) De acordo com os princípios contábeis determinados pelasResoluções CFC, o Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes dopatrimônio devem ser, inicialmente, registrados pelos valores originais das transações, expressosem moeda nacional, e as bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos ecombinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas. Nesse contexto, quando: ( i ) os ativos sãoreconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos seesses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstraçõescontábeis, e ( ii ) os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, nãodescontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período dasdemonstrações contábeis, a base de mensuração, nesses casos, é o

    a) custo corrente.b) custo histórico.c) valor de realizável.d) valor presente.e) valor justo.

    37. (FGV/FISCAL ANG DOS REIS/2010) Em fevereiro de 2010 a Cia Ae       !rea EL AL vendeu duaspassagens Sa               !o Paulo – Tel Aviv por R$ 5.000. O pagamento foi feito pelo cliente mediante carta               !o decre       !dito, em 5 parcelas iguais. Assinale a afirmativa correta, conforme o Pressuposto do Regime de

    Compete     !ncia.(A) A receita deve ser contabilizada pela EL AL no ato da venda.(B) A receita deve ser contabilizada pela EL AL quando a primeira parcela for recebida.(C) A receita deve ser reconhecida gradativamente pela EL AL, conforme as parcelas forem sendorecebidas.

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    (D) A receita deve ser reconhecida pela EL AL quando a quinta parcela for recebida, representandoo valorintegral da venda.(E) A receita deve ser reconhecida pela EL AL quando o cliente fizer a viagem comprada.

    38. (VUNESP/COREN/SP2013) O Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridadee à fidedignidade dos processos de reconhecimento, mensuração e evidenciação da informaçãocontábil, dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio, dessa forma, o Princípioda Oportunidade refere-se ao processo de(A) mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras etempestivas.(B) composição do patrimônio e obrigatoriamente deve ser inicialmente registrado pelos valoresoriginais das transações, expressos em moeda nacional.(C) mensuração, e a apresentação dos componentes do patrimônio leva em conta esta circunstânciapara que sejam tomadas decisões relevantes.(D) registro pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor

     justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição.(E) registro pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumascircunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários paraliquidar o passivo no curso normal das operações.

    39. (VUNESP/DESENVOLVEST2014) O Patrimônio pertence à Entidade, mas a recíproca não éverdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova Entidade,mas em uma

    (A) nova organização proveniente de joint venture.(B) unidade de natureza econômico-contábil.(C) nova sociedade decorrente de fusão dos patrimônios.(D) nova sociedade decorrente de incorporação dos patrimônios.(E) sociedade de propósito específico – SPE.

    40. (FUNCAB/AFTM/2012) A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgaçãoda informação contábil pode ocasionara perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar arelação entre a confiabilidade da informação e outro determinado fator. Qual princípio de

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    contabilidade determina a ponderação entre esses fatores, para garantir a divulgação deinformações relevantes?

     A) da Competência.B) da Oportunidade.C) da Prudência.D) do Registro pelo Valor Original.E) da Continuidade.

    GABARITO

    Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

    0   X F F V F F V V F V

    1   V F F F F F F V V F

    2   V V V V V C A C D E

    3   C D C C D C A E A B

    4   B