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COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Nº 175728
Como investir no turismo no meu município Maria Cristina Jacinto de Almeida Priscilla Moreira Argentin Ana Cândida Melo Cavani Monteiro Paloma Vitória Hernandes Pereira
Curso Plataforma IPT Pró Municípios Tecnologia e Conhecimento a Serviço da Gestão Pública, São Paulo, 2018
A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo
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Secretaria de DesenvolvimentoEconômico, Ciência, Tecnologia e Inovação
Como investir no turismo
no meu município?
Geógrafa Maria Cristina Jacinto de Almeida
Geógrafa Priscilla Moreira Argentin
Matemática Ana Candida M. Cavani Monteiro
Bolsista Geografia Paloma Vitória Hernandes Pereira
Laboratório de Recursos Hídricos e Avaliação Geoambiental - Labgeo
Estrutura Organizacional CTGEO
Avaliação de Impactos Geoambientais
Cartografia Geotécnica e Geoambiental
Planos Diretores Municipais ou Planos
Diretores de Desenvolvimento Integrado
Recursos Hídricos Subterrâneos e
Superficiais
Geoprocessamento
Centro de Tecnologias Geoambientais
Laboratório de Recursos Hídricos e
Avaliação Geoambiental
Laboratório de Resíduos e Áreas
Contaminadas
Seção de Investigações, Riscos e Desastres
Naturais
Planejamento para gestão da atividade turística
Revisão e Integração dos Planos Diretores de Turismo aos demais instrumentos de planejamento
Planejamento de regiões e rotas turísticas
Identificação de soluções tecnológicas para propor destinos turísticos inteligentes
Serviços que podem ser realizados pelo IPT para o Turismo
Serviços que podem ser realizados pelo IPT para o Turismo
Cartografia Digital
Espacialização das informações e do inventário de atrativos
Elaboração de mapas temáticos do município
Mapa de atrativos turísticos
Atlas socioambiental e/ou turístico
Capacitação
Oferta de cursos de curta duração gratuitos para gestores públicos municipais da área de turismo
Via Plataforma IPT Pró Municípios: “Identificação de Interesses Turísticos Municipais”
Em parceria com a Secretaria de Turismo dois cursos:
CURSO 1 - Orientações Básicas
para os municípios pleitearem a classificação de Interesse Turístico (MITs)
CURSO 2 - Como investir no turismo no meu município?
CURSO 2: Como investir no turismo no meu município?
Objetivo do Curso
Apresentar possibilidades de aplicação dos recursos do DADE e DADETUR
para os MITs e Estâncias Turísticas, visando oferecer produtos turísticos
competitivos e orientar sobre como revisar o plano diretor de turismo.
Perfil do Participante Gestores públicos e de MITs e Estâncias Turísticas
Conteúdo
Informações sobre os MITs e Estâncias Turísticas; orientações sobre como
revisar o plano diretor de turismo; legislação; condições necessárias; Municípios
de Interesse Turístico; distribuição dos recursos do DADE e DADETUR;
exemplos de utilização dos recursos; novas oportunidades (Smart destination,
Smart Tourism); programas e ações necessários de curto, médio e longo
prazos; participação do gestor público e empreendedores; formação de
parcerias público-privadas; envolvimento da população local; instrumentos e
ferramentas disponíveis para gestão; acompanhamento e monitoramento da
implementação das ações.
Carga Horária 8 horas
Plano Diretor de Turismo
Planejamento (articulação,demandas, recursos, consolidação
projeto)
Diagnóstico (inventário - meio físico, biótico;
dinâmica socioeconômica; potencialidades)
Prognóstico (Cenários, diretrizes e metas)
Implementação Plano (estratégias, gestão e
monitoramento)
Planos Diretores de Turismo - PDT
Lei Complementar nº 1.261 de 2015: estabelece a classificação de Estâncias e Municípios de Interesse Turístico, necessitam:
Potencial turístico
Plano Diretor de Turismo
Revisão a cada 3 anos
Conselho Municipal de Turismo
o Inventário turístico
o Diagnóstico do meio físico, biótico e antrópico
o Potencial e atrativos
o Equipamentos e infraestrutura disponíveis
o Diretrizes para desenvolvimento turístico
PDTs devem integrar o
planejamento municipal
Plano Diretor de Turismo
Avaliação e análise
o Aspectos dos meios físico, biótico e antrópico;
o Inventário turístico – atrativos naturais e culturais;
o Pesquisas de oferta e demanda;
o Condições dos equipamentos e infraestrutura disponíveis;
o Diretrizes para desenvolvimento turístico, se foram implementadas;
o Metas cumpridas nos prazos previstos;
o Houve melhoria na qualidade do atendimento.
Plano Diretor de Turismo
Aspectos relevantes
o Pesquisa de demanda
o Inventário municipal
o Caracterização da oferta
o Implementação das diretrizes e ações
o Cumprimento das metas e prazos
o Recursos humanos
Ações Importantes
Parcerias Público-Privada
Auxiliar no desenvolvimento da infraestrutura, equipamentos
Pesquisa e desenvolvimento em conjunto com as universidades
Envolvimento da População
Comunicação sobre as ações no município;
Realização de oficinas para envolvimento da população local.
Lei Estadual no 6.470/1989: criação do DADE - Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias;
Decreto Estadual 31.257/1990: regulamenta o Fundo de Melhoria das Estâncias e o seu uso;
Lei Complementar nº 1.261/2015: estabelece a classificação de Estâncias e Municípios de Interesse Turístico (MITs);
Lei 16.283/2016: vincula o Fundo de Melhoria dos Municípios Turísticos - FUMTUR ao DADE, que passa a ser denominado Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos – DADETUR (Secretaria de Turismo).
Legislação
Estado de São Paulo possui 70 Estâncias turísticas e 140 vagas os Municípios de Interesse Turístico (MITs).
Aprovados, hoje são 97 MITs.
MITs e Estâncias podem receber recursos do Fundo de Melhoria dos Municípios Turísticos administrado pelo DADETUR.
Todos os Municípios do Estado de São Paulo (exceto as Estâncias) podem pleitear o Titulo de Município de Interesse Turístico.
Associação de Municípios de Interesse Turístico do Estado de São Paulo (AMITESP), auxiliar as cidades junto ao programa do governo do Estado, de incentivo.
MITs e Estâncias Turísticas
O que é preciso para se tornar MIT ?
Município de Interesse Turístico – Lei 1.261/2015.
Fonte: http://www.abet.tur.br.
Processo MITs – Etapas
Prefeito solicita ao Deputado a classificação como de Interesse Turístico (com os documentos apontados no artigo 5º da Lei Complementar 1.261/2015)
Prefeito solicita ao Deputado a classificação como de Interesse Turístico (com os documentos apontados no artigo 5º da Lei Complementar 1.261/2015)
Deputado elabora o Projeto de Lei que tramite conforme regimento da ALESP
Deputado elabora o Projeto de Lei que tramite conforme regimento da ALESP
ALESP encaminha o projeto e a documentação para a SETUR
ALESP encaminha o projeto e a documentação para a SETUR
SETUR emite parecer conforme as normas legais e regulamentares
SETUR emite parecer conforme as normas legais e regulamentares
SETUR retorna o projeto para a ALESP, e segue tramitação até ser votado pelo plenário
SETUR retorna o projeto para a ALESP, e segue tramitação até ser votado pelo plenário
Arquivado Arquivado Aprovado
? Aprovado
?
Sanção do Governador Sanção do Governador
Não
Sim
Estâncias Turísticas
Municípios de Interesse Turístico (MIT)
Municípios de Interesse Turístico em
processo de aprovação Fonte: Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, Departamento de Apoio ao
Desenvolvimento dos Municípios Turísticos (DADETUR).
Elaboração: Emplasa – GPL, 2018.
Estâncias e MITs
Transferir recursos diretos à execução de obras e programas ligados ao desenvolvimento do turismo nas cidades reconhecidas como estâncias;
Recursos provêm do Fundo de Melhoria das Estâncias, que é mencionado no artigo 146 da Constituição do Estado de São Paulo e funciona de acordo com a lei 7.862/1992.
A receita do Fundo é composta pela somatória dos Impostos Municipais de todas as estâncias por meio da apresentação de seu DREMU (Declaração de Receita Tributária Própria Municipal).
Também dotação oriunda do Governo do Estado no próprio Plano Plurianual.
O orçamento anual para cada cidade também varia de acordo com a participação do próprio município na composição do Fundo de Melhoria das Estâncias.
DADETUR - Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos
Para receber a verba anual do DADETUR a Prefeitura deve indicar os objetos dos convênios a serem celebrados, ou seja, aonde a verba será aplicada.
Objetos são apresentados ao Conselho Municipal de Turismo e, após aprovação, seguem ao Conselho de Orientação e Controle do Fundo de Melhoria das Estâncias, por meio de planos de trabalho.
Quando o Conselho aprova os objetos, a Prefeitura elabora um projeto para cada um deles, explicando detalhadamente como será utilizada a verba que receber do DADETUR.
O DADETUR analisa tecnicamente cada projeto e os aprova quando estiverem de acordo com as normas. Após aprovados os projetos, são assinados os convênios entre município e DADETUR, e pelo prefeito e pelo secretário de Turismo do Estado.
A partir daí, os recursos começam a ser liberados.
DADETUR - Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos
Conforme estabelece o Decreto nº 36.856/1993, o Conselho de Orientação e Controle do Fundo de Melhoria das Estâncias tem a função de planejar, supervisionar e controlar a distribuição dos recursos financeiros do Fundo de Melhoria das Estâncias.
Com período de gestão de 2 (dois) anos, e permitida a recondução.
COC - Conselho de Orientação e Controle do Fundo de Melhoria das Estâncias
Convênios com DADETUR
O Manual de Convênios do DADETUR tem como objetivo orientar os municípios, tanto na apresentação dos projetos quanto na prestação de contas dos recursos recebidos através dos convênios.
Disponível no site: http://www.turismo.sp.gov.br/publico/noticia_tour.php?cod_menu=103
Distribuição de Recursos 2018
Convênios 2018
Fonte: http://www.turismo.sp.gov.br/publico/include/download.php?file=310
MUNICÍPIO Objeto Valor (R$) Processo Assinatura
1 Barra Bonita Reurbanização da Av. João da Silva Nogueira 1.827.759,53 061/2018 03/04/2018
2 Bragança Paulista Reforma e Restauro do Antigo Prédio do Colégio São Luiz – 2º Fase 6.891.570,00 178/2018 03/04/2018
3 Campos do Jordão Revitalização da Av. Frei Orestes Girardi e Januário Miraglia – Fase 1 2.188.171,06 059/2018 03/04/2018
4 Campos do Jordão Reforma de Calçadas e Acessibilidade – Fase 2 700.000,00 060/2018 03/04/2018
5 Campos Novos Paulista Construção de Praça de Lazer 350.000,00 243/2018 03/04/2018
6 Holambra Remodelação da Alameda Mauricio de Nassau – Etapa IV 250.000,00 085/2018 03/04/2018
7 Holambra Construção da Praça do Moinho Povos Unidos – Etapa II 850.000,00 088/2018 03/04/2018
8 Holambra Pavimentação Asfáltica da HBR 167 600.000,00 086/2018 03/04/2018
9 Itanhaém
Reurbanização da Avenida Governador Mário Covas Júnior (Trecho entre a Rua 01 e
a Rua dos Coqueiros) – Diversos Bairros 1.520.516,59 181/2018 03/04/2018
10 Itanhaém
Reurbanização da Via Jaime de Castro – trecho Av. Rui Barbosa/Av. Ary Carneiro de
Saraiva – Balneário Laranjeiras 2.028.286,98 081/2018 03/04/2018
11 Itapuí Construção de Quiosques na Orla da Praia de Itapuí 594.781,59 068/2018 03/04/2018
12 Itu Recuperação e Adaptação a Acessibilidade de Vias Públicas do Centro Histórico 1.804.835,27 020/2018 03/04/2018
13 Itu Revitalização da Praça Padre Miguel e Calçadas do Entorno 953.690,60 021/2018 03/04/2018
14 Mira Estrela Reforma dos Sanitários Públicos de Mira Estrela 61.213,63 079/2018 03/04/2018
15 Mira Estrela Revitalização dos Canteiros Centrais da Cidade 186.011,09 078/2018 03/04/2018
16 Mira Estrela Revitalização dos Portais 198.405,25 080/2018 03/04/2018
17 Mongaguá Valorização Turística da Orla da Praia – Trecho 14 4.416.593,63 066/2018 03/04/2018
18 Ribeirão Pires Boulevard Gastronômico – Fase II 2.965.315,29 048/2018 03/04/2018
19 Rifaina Construção de Vestiário no Complexo Turístico Parque Ecológico Geraldo Jorge 340.000,00 054/2018 03/04/2018
20 Santa Fé do Sul Revitalização dos Canteiros Centrais da Avenida Paraná 398.936,11 259/2018 03/04/2018
21 Santa Fé do Sul Implantação de Pontos de Ônibus Temático 403.816,22 257/2018 03/04/2018
22
Santa Rita do Passa
Quatro Reforma da Praça e Pontos Turísticos Morro Itatiaia “Morro Cristo” 1.953.155,73 112/2018 03/04/2018
CONVÊNIOS 2018
Convênios 2018
Fonte: http://www.turismo.sp.gov.br/publico/include/download.php?file=310
MUNICÍPIO Objeto Valor (R$) Processo Assinatura
23 Santo Antonio do Pinhal Construção de Ciclovia – Fase 3 888.187,69 113/2018 03/04/2018
24 Santo Antonio do Pinhal Pavimentação Asfáltica da Estrada Francisca dos Santos Silva 736.517,39 114/2018 03/04/2018
25 Santos
Revitalização da Escadaria do Morro do Monte Serrat, Escada Hidráulica do Nicho III,
Iluminação Geral e Obra de Contenção 1.408.062,57 212/2018 03/04/2018
26 Santos
Novas Fachadas dos Ginásios do Conjunto Poliesportivo M.Nascimento Jr – 4º
Etapa 2.135.785,03 281/2018 03/04/2018
27 Santos Recuperação das Fachadas do Museu Pelé 473.508,43 278/2018 03/04/2018
28 Santos
Projeto para Recuperação Estrutural do Viaduto Aristides Bastos Machado – 1º
Etapa 123.159,00 280/2018 03/04/2018
29 Santos Centro Integrado de monitoramento Urbano – 3º Etapa 1.994.140,33 282/2018 03/04/2018
30 Santos
Restauro da Sala Princesa Isabel – Paço Municipal – Palácio José Bonifácio – 3
etapa 3.720.437,55 279/2018 03/04/2018
31 Santos 2º Etapa do Emissário Submarino – Ampliação da Torre dos Jurados 1.382.328,87 117/2018 03/04/2018
32 Santos Requalificação do 5º andar do Paço Municipal – Palácio José Bonifacio– 2º Etapa 1.784.619,48 283/2018 03/04/2018
33 Santos Reurbanização da Av. Francisco Ferreira Canto 6.006.919,99 120/2018 03/04/2018
34 Santos Reurbanização da Av. Moura Ribeiro com Enfoque em Acessibilidade 3.289.370,64 119/2018 03/04/2018
35 Santos Reurbanização da Lagoa da Saudade 2.006.875,42 121/2018 03/04/2018
36 São Pedro 3º Fase do Centro de Eventos – Reforma do Centro de Convenções 845.881,79 138/2018 03/04/2018
37 São Pedro Revitalização do Parque Ecológico Marcelo Golinelli 879.140,45 139/2018 03/04/2018
38 São Roque Pavimentação Asfáltica da Estrada Turística Angolana – Fase 2 1.290.319,53 147/2018 03/04/2018
39 São Vicente Urbanização do Itararé – Fase I 1.500.000,00 215/2018 26/04/2018
40 São Vicente Adequação Turística do Pier do Gonzaguinha 300.000,00 129/2018 26/04/2018
41 São Vicente Revitalização da Praça 22 de Janeiro e do Monumento Ipupiara 400.000,00 126/2018 26/04/2018
42 São Vicente Pavimentação Parcial de Vias Turísticas 5.811.807,59 122/2018 26/04/2018
43 São Vicente Revitalização da Vila de São Vicente 200.000,00 124/2018 03/04/2018
44 Socorro Construção do Centro de Eventos Multiuso 3.020.041,47 199/2018 03/04/2018
45 Tremembé
Infraestrutura Urbana em Vias de Interesse Turístico – Recapeamento,
Pavimentação Asfáltica e Drenagem 3.075.181,00 103/2018 03/04/2018
CONVÊNIOS 2018
Dispõe sobre o Fundo de Melhoria dos Municípios Turísticos e dá providências correlatas
Artigo 1º - O Fundo de Melhoria dos Municípios Turísticos, de que tratam os §§ 2º, 3º e 4º do artigo 146 da Constituição do Estado, destina-se ao desenvolvimento de programas de melhoria e preservação ambiental, urbanização, serviços e equipamentos turísticos.
Parágrafo único - O Fundo de Melhoria dos Municípios Turísticos - FUMTUR vincula-se ao Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias, que passa a ser denominado Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos - DADETUR, subordinado à Secretaria de Turismo, à qual incumbe prestar-lhe suporte técnico e administrativo. Artigo 2º - Constituem receitas do Fundo: I - dotação orçamentária anual correspondente a 11% (onze por cento) da totalidade da arrecadação dos impostos municipais das Estâncias no exercício imediatamente anterior, limitada ao valor inicial da última dotação atualizado pela variação anual nominal das receitas dos impostos estaduais estimada na subsequente proposta orçamentária; II - créditos adicionais e suplementares que lhe sejam destinados; III - auxílios, doações e contribuições de qualquer natureza; IV - transferência de recursos, mediante convênios ou ajustes com entidades de direito público ou organismos privados nacionais e internacionais; V - produto das operações de crédito e rendas provenientes da aplicação de seus recursos; VI - outros recursos eventuais. ...
Artigo 4º - A aplicação dos recursos financeiros do FUMTUR dependerá de aprovação do Conselho de Orientação e Controle - COC, ao qual incumbem as atividades de planejamento, supervisão e controle da distribuição e utilização dos recursos financeiros do Fundo.
Recursos dos MITs - LEI Nº 16.283, DE 15 DE JULHO DE 2016
MITs recebem recursos anuais do estado para investimentos na infraestrutura turística.
Verba para incentivar, e fomentar a ampliação e fortalecimento das atividades econômicas. Emprego e renda. Bem como o fortalecimento dos municípios de pequeno porte e de poucos recursos.
Cidades classificadas MITs recebem recursos anuais entre R$ 550 e 650 mil.
Estado repassou, entre 2011 e 2017, R$ 1,5 bilhão, por meio de convênios para as Estâncias; e em 2017, R$ 3,3 milhões para os MITs.
Recursos dos MITs
Exemplos para utilização dos recursos DADETUR
Reurbanização de ruas e avenidas
Iluminação pública
Construção de portal
Sinalização turística
Vias de acessos
Trilhas
Centro de visitantes
Acessibilidade
Revitalização de Parques
Restauração de museus
Guarujá: Complementação de infraestrutura sanitária nas orlas marítimas
Descrição dos objetos: Banheiros públicos, chuveiros, lava pés.
Justificativa: A orla turística ainda é o principal atrativo de Guarujá. São mais de 27 km de praias. Tendo em vista o número de visitantes que frequentam a cidade principalmente na alta temporada de verão, Guarujá precisa ofertar maior infraestrutura para acomodação desse público em potencial. A falta de banheiros públicos e chuveiros com lava-pés é hoje a maior queixa de quem visita e frequenta nossas praias. Sendo assim a instalação desses equipamentos se faz extremamente necessária.
Importante para os projetos
Projetos detalhados;
Com todas as localizações, fotos, etc.
Toda documentação necessária;
Algo que realmente irá influenciar no turismo
Exemplo de um dos mapas de localização das obras no projeto de Guarujá.
O Turista encontra o município?
- Colocar informações na Internet - Divulgação - Colocar informações na Internet - Divulgação
NÃO
O Turista identifica que chegou na cidade?
SIM
- Fazer portal - Placa receptiva - Fazer portal - Placa receptiva
NÃO
SIM
O Turista consegue achar os atrativos?
- Sinalização turística - Sinalização turística NÃO
SIM
O Turista consegue chegar nos atrativos?
- Revitalização - Asfalto - Iluminação
- Revitalização - Asfalto - Iluminação
NÃO
SIM
O Turista consegue informações dos atrativos?
- Centro de informações - Mapa de atrativos - Guias / Atlas - Internet / App
- Centro de informações - Mapa de atrativos - Guias / Atlas - Internet / App
NÃO
SIM
O Turista tem infraestrutura nos atrativos?
Construir: - Estacionamento - Banheiros - Mirante - Restaurante / Lanchonete - Loja de souvenirs
Construir: - Estacionamento - Banheiros - Mirante - Restaurante / Lanchonete - Loja de souvenirs
NÃO
Qual a vocação do turismo no município?
Qual a vocação do turismo no município?
Onde investir o dinheiro do DADETUR?
Destinos Turísticos Inteligentes Tecnologias de informação e desenvolvimento sustentável
Cidades
Competitividade
Capital humano e social
Participação
Mobilidade
Recursos naturais
Qualidade de vida
Destinos Turísticos Inteligentes
Governança
Tecnologia
Desenvolvimento sustentável
Fonte: SILVA, J. C.; MENDES FILHO, L. M.. A influência das tecnologias de informação e
comunicação nos destinos turísticos inteligentes. IN: XXI Seminário de Pesquisa do
CCSA, 2016. O que são destinos turísticos inteligentes? Feature Designa, 2016 Segittur –
Turismo e Innovación. Gobierno de España. 2016.
Ranking Cidades Inteligentes Ranking Connected Smart Cities
Objetivo: mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil: Destaques e investimentos necessários nos centros urbanos brasileiros.
Ranking Connected Smart Cities: equipes da Urban Systems e da Sator - rasscom, Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), mapearam, em 2014, as principais publicações internacionais e nacionais nesse tema.
Indicadores, fontes de informações e conceitos: identificar a viabilidade de uso de cada conceito ou indicador em território nacional no nível municipal da informação.
Políticas Públicas para um País Digital.
Fonte: ALARCON, T.; FIDELES, P.; LIMA, F. Turismo investe em inovação para ampliar a competitividade.
Ministério do Turismo. 2015. Brasil 2030: Cidades Inteligentes e Humanas. Rede Brasileira de Cidades
Inteligentes e Humanas. 2016. ABRANTES, Talita. As 50 cidades mais inteligentes do Brasil em 2016. Exame
2016.
https://brasscom.org.br/atuacao/objetivos-estrategicos/
Cidades mais Inteligentes do Brasil – 2016 1 São Paulo
2 Rio de Janeiro
3 Curitiba
4 Brasília
5 Belo Horizonte
6 Vitória
7 Florianópolis
8 Barueri
9 Recife
10 Campinas
Oferecem soluções tecnológicas que as tornam melhores para viver.
Ações fundamentais:
• Parceria Público-Privada para desenvolver a infraestrutura tecnológica dos lugares
• Valorização do capital humano e do conhecimento
• Comunicação horizontal para facilitar o entendimento da população sobre a transformação a ser realizada.
Fonte: ALARCON, T.; FIDELES, P.; LIMA, F. Turismo investe em inovação para
ampliar a competitividade. Ministério do Turismo. 2015. Brasil 2030: Cidades
Inteligentes e Humanas. Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas.
2016. ABRANTES, Talita. As 50 cidades mais inteligentes do Brasil em 2016.
Exame 2016.
Destinos Turísticos Inteligentes Pontos importantes dos destinos turísticos
Turistas mais exigentes e interativos: uso da tecnologia, redes sociais e dispositivos mobile. Vantagem para empresas no ambiente online.
Praticidade e apoio no novo comportamento. Os turistas buscam simplificação inteligente: reserva, passeios, pagamento, bom atendimento.
Turistas mais conscientes (social e ambientalmente). Buscam destinos com práticas sustentáveis, cuidados com a região e valorizem a comunidade local.
Fonte: ALARCON, T.; FIDELES, P.; LIMA, F. Turismo investe em inovação para ampliar a competitividade.
Ministério do Turismo. 2015. Brasil 2030: Cidades Inteligentes e Humanas. Rede Brasileira de Cidades
Inteligentes e Humanas. 2016. ABRANTES, Talita. As 50 cidades mais inteligentes do Brasil em 2016. Exame
2016.
Destinos Turísticos Inteligentes Principais características
Espaço Turístico inovador
Tecnologia de ponta
Valorizam capital humano
Focados no desenvolvimento sustentável
Sabem gerir os recursos com eficiência
Garantem maior competitividade ao setor
Possibilitam experiências de qualidade aos turistas
São integrados e interativos
Oferecem acessibilidade
Fonte: ALARCON, T.; FIDELES, P.; LIMA, F. Turismo investe em inovação para ampliar a competitividade.
Ministério do Turismo. 2015. Brasil 2030: Cidades Inteligentes e Humanas. Rede Brasileira de Cidades
Inteligentes e Humanas. 2016. ABRANTES, Talita. As 50 cidades mais inteligentes do Brasil em 2016. Exame
2016.
Exemplo: Espanha
Boom turístico (1950-1970): destino turístico. Massificação da oferta. Exploração imobiliária. Criação de grande oferta de meios de hospedagem para receber grande demanda – países europeus.
O desenvolvimento de novos destinos levou a Espanha a mudar sua atuação com inovação e maior competitividade: produtos de qualidade.
Plano Nacional e Integral de Turismo (2012), medidas e atuações para transformar o modelo turístico tradicional, de converter os seus destinos em destinos turísticos inteligentes.
Espanha: Sociedade Estatal para Gestão da Inovação e Turismo (Segittur): condução de projetos inovadores em turismo.
Plataforma tecnológica - Sistema de Inteligência Turística (SIT). Necesidades do território e prioridades para seus gestores.
Destinos Turísticos Inteligentes Tecnologias de informação e desenvolvimento sustentável
Destinos Turísticos Inteligentes (Smart Destination) tem sua origem nas Cidades Inteligentes (Smart Cities).
Destinos Turísticos Inteligentes: estruturas turísticas diferenciadas que facilitam a interação e integração do visitante, antes, durante e depois da viagem, com o uso de tecnologias inovadoras.
Destinos Turísticos Inteligentes Tecnologias de informação e desenvolvimento sustentável
Biblioteca de Foz do Iguaçu coloca inventário turístico na internet.
Divulgar o potencial do destino turístico.
Vantagens: permite ao usuário acesso a outros serviços que permitem links oficiais de empresas ferroviárias e metrôs do mundo todo.
Ferramenta de busca, pesquisa e estudo, possui também links com sites oficiais sobre parques do Paraná, parques nacionais, parques temáticos, Macuco Safári, legislação turística, cidades do Paraná, Cataratas, ecoturismo, sinalização turística, livrarias, viagens e imagens.
Destinos Turísticos Inteligentes - Exemplos Tecnologias de informação e desenvolvimento sustentável
Tecnologia e sustentabilidade - aplicativo Curta Curitiba; os totens da Prefeitura conectados ao site oficial do IMT; a rede Wi-Fi no Centro Histórico; os parques urbanos; bom estado de conservação da rede viária; a ampliação do uso da bicicleta);
Acessibilidade no Centro Histórico de São Luís – Maranhão: uso de tecnologias físicas e digitais como auxílio na mobilidade para todos, turismo acessível; acessibilidade digital informações de arquivos digitais e web sites para pessoas com quaisquer deficiências. Em um destino turístico inteligente, a acessibilidade é um dos fatores primordiais para que o destino seja acessível, inclusivo e competitivo.
Marketing Turístico
Conjunto de técnicas utilizadas pelas empresas
turísticas para comercialização de produtos entre os
diferentes consumidores.
Serviços utilizam marketing para aumentar suas
vendas, além de satisfazer as necessidades e
expectativas dos clientes.
Implementar melhorias.
Definir público alvo e concorrentes.
Cartografia
A cartografia é uma importante aliada no planejamento turístico.
Apresenta duas vertentes distintas:
- Planejamento: para atender as necessidades dos órgãos responsáveis pelo planejamento e gestão;
- Orientação turística: voltada diretamente para o turista, possibilitando sua localização e deslocamento pela cidade.
Atualmente a cartografia é feita digitalmente, utilizando ferramentas de geoprocessamento.
Geoprocessamento
Importante ferramenta no planejamento turístico.
Utiliza as geotecnologias para o processamento de informações com ênfase na localização geográfica, elemento indispensável para o planejamento e gestão do turismo.
A partir do qual é possível:
- criar bases de dados, onde os dados ficarão armazenados de forma organizada e que pode ser facilmente atualizada,
- realizar análises espaciais, e
- apresentar dados espacialmente (mapas).
Todas as localidades de interesse turístico podem ser mapeadas e as informações reunidas formam a base de dados. Principais informações que podem ser mapeadas: - Pontos de interesse turístico (naturais, culturais, etc.); - Hidrografia; - Vegetação; - Restaurantes; - Hotéis e outros meios de hospedagem; - Estradas; etc.
Geoprocessamento – Base de Dados
Geoprocessamento – Análises espaciais
A partir da base de dados é possível fazer análises espaciais, com o cruzamento de diferente dados. Por exemplo: rodovias, pontos de interesse, hidrografia, vegetação, uso do solo, dados do censo, atrativos e equipamentos turísticos etc.
O SIG (Sistema de Informações Geográficas) permite auxiliar no ordenamento do território, por exemplo verificando se existem vias de acesso para os atrativos turísticos.
Também é possível controlar o impacto que o turismo possa estar gerando, fazendo controle de áreas específicas através de imagens de satélite com diferentes datas.
Geoprocessamento – Apresentação dos dados
O geoprocessamento permite a apresentação dos dados com diferentes objetivos (cartografia digital), disponibilizando as informações de forma digital ou impressa, com várias configurações diferentes, atendendo do gestor da área até o turista e o morador local. SIG possibilidades: - base de dados atualizada; - gestão da informação territorial; - apoio na tomada de decisão; - construção permanente e gradual. SIG e Turismo respondem: ... onde fica? ...onde posso ir?
Exemplo de Mapa Atrativos Turísticos Monteiro Lobato
Cartografia Digital Aplicada ao Ecoturismo Estudo de Caso: Município de Cananeia
• Tecnologias CAD e SIG organizar, integrar e disseminar de forma rápida as várias maneiras de se confeccionar um mapa no formato digital.
• Proposta de cartografia voltada para o Ecoturismo por meio da consolidação de uma rotina de trabalho para elaboração de mapas digitais utilizando as tecnologias CAD e SIG.
• Produto: Mapa de atrativos ecoturísticos FONTE: MONTEIRO, Ana Candida M.
Cartografia Digital Aplicada ao Ecoturismo Estudo de Caso: Município de Cananeia
FONTE: MONTEIRO, Ana Candida M.
Atividade prática: Plano Diretor de Turismo
identificar atrativos, equipamentos e infraestrutura mais
importantes - Potencialidade
estabelecer prioridade para utilização de investimento -
Prioridade
Definir metas, prazos e ações -
Propor atividade no contexto do Turismo Inteligente
Expor para o grupo.
Maria Cristina Jacinto de Almeida
Priscilla Moreira Argentin
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