cien tec m3 unidade 1

Upload: ifs21

Post on 08-Mar-2016

91 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Cien Tec m3 Unidade 1

TRANSCRIPT

  • Educacin secundaria para persoas adultas

    Pxina 1 de 42

    mbito cientfico-tecnolxico

    Mdulo 3 Unidade didctica 1

    A clula e a informacin xentica

  • Pxina 2 de 42

    ndice

    1. Programacin da unidade ........................................................................................3 1.1 Encadramento da unidade no mbito social ................................................................. 3 1.2 Presentacin................................................................................................................. 3 1.3 Obxectivos didcticos ................................................................................................... 4 1.4 Contidos ....................................................................................................................... 4 1.5 Actividades e temporalizacin....................................................................................... 5 1.6 Recursos materiais ....................................................................................................... 5 1.7 Avaliacin ..................................................................................................................... 5

    2. Secuencia de actividades.........................................................................................6 2.1 Que son os seres vivos?............................................................................................... 6 2.2 A clula, unidade dos seres vivos................................................................................. 8

    2.2.1 A teora celular ...................................................................................................................................................8 2.3 Organizacin celular ................................................................................................... 10

    2.3.1 A clula procariota............................................................................................................................................10 2.3.2 A clula eucariota.............................................................................................................................................13 2.3.3 Forma e tamao...............................................................................................................................................13 2.3.4 Clulas animais e vexetais...............................................................................................................................14 2.3.5 Os orgnulos celulares.....................................................................................................................................16

    2.4 O ncleo e o ciclo celular............................................................................................ 22 2.4.1 O ncleo en interfase .......................................................................................................................................22 2.4.2 O ncleo en divisin .........................................................................................................................................22 2.4.3 O cariotipo ........................................................................................................................................................24 2.4.4 Clulas diploides e clulas haploides...............................................................................................................25

    2.5 A clula divdese......................................................................................................... 27 2.5.1 Mitose...............................................................................................................................................................27 2.5.2 Meiose..............................................................................................................................................................30

    2.6 A enxeara xentica e as sas aplicacins................................................................ 33 2.6.1 Aplicacins da enxeara xentica en microorganismos .................................................................................34 2.6.2 Aplicacins da enxeara xentica na agricultura: plantas transxnicas .........................................................35 2.6.3 Aplicacins da enxeara xentica en animais ................................................................................................36

    3. Mapa conceptual da unidade .................................................................................39 4. Cuestionario de avaliacin.....................................................................................40

  • Pxina 3 de 42

    1. Programacin da unidade

    1.1 Encadramento da unidade no mbito social Unidade 1

    Unidade 2

    Unidade 3 Bloque 1

    Unidade 4

    Unidade 5

    Unidade 6

    Unidade 7

    Mdulo 1

    Bloque 2

    Unidade 8

    Unidade 1

    Unidade 2

    Unidade 3 Bloque 1

    Unidade 4

    Unidade 5

    Unidade 6

    Unidade 7

    Mdulo 2

    Bloque 2

    Unidade 8

    Unidade 1: A clula e a informacin xentica

    Unidade 2

    Unidade 3 Bloque 1

    Unidade 4

    Unidade 5

    Unidade 6

    Unidade 7

    Mdulo 3

    Bloque 2

    Unidade 8

    Unidade 1

    Unidade 2

    Unidade 3 Bloque 1

    Unidade 4

    Unidade 5

    Unidade 6

    Unidade 7

    Mdulo 4

    Bloque 2

    Unidade 8

    1.2 Presentacin Esta unidade incle o estudo da clula mis polo mido que nos mdulos anteriores, dos orgnulos que a compoen e das funcins que realizan, malia os perodos lectivos dedica-dos a esta unidade non permitiren afondar demasiado. Descrbense os dous tipos de divi-sin celular e a funcins dos cromosomas na herdanza de caracteres. Remata a unidade cun achegamento s tcnicas de enxeara xentica, cun debate coas sas repercusins.

  • Pxina 4 de 42

    1.3 Obxectivos didcticos Aceptar que todos os seres vivos estamos formados por clulas, tanto os unicelulares como os pluricelulares, e que o tamao das clulas similar en todos eles.

    Interpretar a clula como a unidade mnima estrutural e funcional dos seres vivos.

    Observar e identificar clulas en imaxes, fotografas, vdeos e en preparacins micros-cpicas.

    Identificar os orgnulos mis importantes das clulas eucariotas en esquemas ou micro-fotografas.

    Relacionar cada orgnulo celular coa funcin que desenvolve.

    Explicar as diferenzas mis salientables entre as clulas procariotas e as eurcariotas, e entre as clulas vexetais e as animais.

    Obter informacin de documentos audiovisuais ou de pxinas web acerca da vida dun ser unicelular.

    Identificar a molcula de ADN e os cromosomas como os depositarios da informacin hereditaria.

    Interpretar adecuadamente o concepto de xene e a sa funcin.

    Diferenciar clulas haploides de clulas diploides e explicar as funcins de cada tipo.

    Esquematizar os procesos de mitose e meiose e diferencialos, identificando a finalidade de cada tipo de divisin.

    Debater en grupo, respectando as normas adecuadas, sobre as aplicacins biotecnolxi-cas da enxeara xentica, a sa utilidade, os riscos e as implicacins bioticas.

    1.4 Contidos Introducin teora celular.

    A clula como unidade bsica estrutural comn a todos os seres vivos e como unidade mnima que pode realizar todas as funcins propias dun ser vivo.

    Organismos unicelulares e pluricelulares.

    Observacin de organismos unicelulares en infusin ou auga estancada co microscopio.

    Forma e tamao das clulas tpicas: bacterias, glbulos vermellos, ameba, neuronas de xirafa, vulo de avestruz.

    A estrutura celular eucariota. Orgnulos mis importantes (forma e funcin).

    Observacin co microscopio de clulas da mucosa bucal.

    Clulas procariotas. Diferenzas coas clulas eucariotas.

    Clulas vexetais: orgnulos caractersticos. Parede celular, cloroplastos, nmero de va-colos. Diferenzas coas clulas animais.

    Observacin co microscopio de clulas de cebola. Actividade

    Identificacin do material hereditario na clula: cromatina, cromosomas e molcula de ADN. Descricin das sas formas.

    Cromosomas e cariotipo. Cariotipo humano.

    Clulas diploides e clulas haploides. Gametos.

    Cromosomas, xenes e caracteres hereditarios.

  • Pxina 5 de 42

    Traducin da informacin xentica contida no ADN.

    Funcins da clula:

    Nutricin. Auttrofa (quimiosinttica e fotosinttica) e hetertrofa.

    Relacin: resposta a estmulos e a cambios no seu medio.

    Reproducin. Mitose e meiose.

    A mitose. Fases da mitose: profase, metafase, anafase e telofase. Duplicacins dos cromosomas. Divisin da clula animal (estrangulamento) e da vexetal (tabicacin).

    Observacin da mitose co microscopio en races de cebola ou de lentella.

    Formacin de clulas reprodutoras: a meiose. Primeira e segunda divisins meiticas. Formacin dos gametos haploides.

    Unin de gametos: formacin da clula ovodiploide. Constancia do nmero de cromo-somas en cada especie.

    A enxeara xentica. ADN recombinante. Organismos transxnicos.

    Aplicacins da enxeara xentica: producin de substancias qumicas (frmacos, etc.), terapia xnica, diagnstico clnico, plantas e animais transxnicos, biorremediacin. Clonacin de clulas, tecidos e organismos.

    Biotica.

    Procura de informacin en internet sobre algunha doenza xentica ou aplicacin dalgu-nha tcnica de enxeara xentica actual.

    1.5 Actividades e temporalizacin Entre 18 e 20 perodos lectivos.

    1.6 Recursos materiais Ademais dos que xurdan na confeccin da unidade didctica que desenvolva este guin, precsanse un computador e un cann de vdeo (recomendable), acceso a internet, micros-copio, e material audiovisual ou grfico sobre clulas.

    1.7 Avaliacin A avaliacin dos aspectos procedementais e a participacin nos debates farase observando e valorando as tarefas propostas polo profesorado.

    A avaliacin dos aspectos conceptuais pdese facer con cuestionarios de tipo variado.

  • Pxina 6 de 42

    2. Secuencia de actividades

    2.1 Que son os seres vivos? Lea o texto e logo conteste:

    Definir a vida non resulta fcil, os seres vivos que nos rodean presentan unha enorme variedade. Non obstante, igual que todas as palabras da nosa lingua -un nmero elevadsimo- estn forma-das por combinacins de s 28 letras, todos os seres vivos estn formados polos mesmos compo-entes, os aproximadamente 100 elementos qumicos que forman a materia inerte do Universo.

    Algunhas molculas e substancias sinxelas, como a auga e o sal, atpanse tanto nos seres vivos como nos inertes, pero hai outras que son caractersticas dos seres vivos, por exemplo as prote-nas, o ADN, ou a glicosa. A glicosa que se atopa nas uvas a mesma que circula polo sangue das persoas, e algo semellante ocorre con outras molculas. Pero estas molculas especficas dos se-res vivos non estn vivas.

    O ser mis elemental que pose vida a clula, que s veces existe de xeito illado, por exemplo unha bacteria do iogur, e outras veces formando parte dos animais e das plantas, sexan estes for-migas ou musgos, elefantes ou rbores. Ata que non se dispuxo de microscopios, que permiten ob-servar os fragmentos de seres vivos a gran aumento, non se descubriu que todos os seres vivos es-tn formados por clulas. Ao dicirmos que unha clula est viva, o que indicamos por exemplo que se alimenta, que pode moverse, e que pode reproducirse, orixinando clulas iguais a ela. Esta reproducin celular que ten lugar a ritmos distintos segundo as partes do corpo a que permite, por exemplo, renovar a capa externa da pel, da que continuamente se desprenden clulas mortas.

    Como realiza a clula estas funcins? Grazas a que dispn de molculas especficas para levar a cabo estas tarefas, por exemplo queimar glicosa para obter enerxa. Un caso particular son as molculas que conteen a informacin que permite orixinar outras clulas iguais, e sintetizar as propias molculas que a clula contn, estas son as molculas do ADN que levan o progra-maespecfico de cada ser vivo.

    S1. Resuma en poucas palabras cales son as caractersticas dos seres vivos, se-gundo o texto, e palle un ttulo acado.

    S2. Neste texto flase do programa das clulas comparndoo implicitamente con outros programas como o dunha lavadora. Sabe como funciona un programa?

  • Pxina 7 de 42

    Estamos rodeados de seres vivos por todas as partes. Ante a enorme diversidade dos seres vivos cabe preguntarse cales son as caractersticas que lles permiten diferenciarse da mate-ria inerte (non viva). Estas caractersticas poden resumirse en tres:

    Todos os seres vivos teen unha mesma composicin qumica.

    Ao analizar a composicin qumica dos seres vivos comprbase que todos estn constitudos polo mesmo tipo de substancias: as substancias inorgnicas son comns materia viva e non viva, son a auga e os sales minerais; as substancias orgnicas, caractersticas dos seres vivos, son ricas en carbono e inclen os glcidos, os lpidos, as protenas, as vitaminas e os cidos nu-cleicos.

    Todos os seres vivos estn formados por clulas.

    As clulas son a unidade mnima da vida e, malia a sa aparente diversidade de aspecto, orga-nizacin e funcin, posen unha estrutura semellante. En todas elas pode recoecerse unha en-voltura ou membrana, un contido ou citoplasma con diversas partes chamadas orgnulos, e un material xentico que adoita estar encerrado nun ncleo.

    Todos os seres vivos realizan as mesmas funcins vitais: ntrense, relacinanse e re-prodcense.

    Mediante a nutricin os seres vivos automantense, collendo e asimilando os nutrientes do medio. Mediante a relacin os seres vivos elaboran respostas fronte informacin que reciben do seu corpo e do medio que os rodea. Mediante a reproducin, os seres vivos dan lugar a or-ganismos semellantes para perpetuar a especie.

    S3. Na actualidade estanse a fabricar robots que imitan seres vivos; poden moverse, evitar obstculos ou responder ante ordes, pero non son seres vivos. Por que non os consideramos seres vivos?

    Os robots necesitan enerxa para funcionar. Pode dicirse que se nutren? Razoe a resposta.

  • Pxina 8 de 42

    2.2 A clula, unidade dos seres vivos A citoloxa a ciencia que estuda as clulas. O seu desenvolvemento est intimamente li-gado ao das tcnicas que permiten velas e distinguilas, o que quere dicir que a citoloxa naceu co invento do microscopio e avanzou xunto co seu perfeccionamento. O primeiro en nomear a clula foi Robert Hooke, quen en 1665, acabado de inventar o microscopio, em-pregou esa palabra para se referir s pequenas celias que va no seu microscopio ao ob-servar un anaco de cortiza. Hoxe sabemos que Hooke estaba a ver clulas vexetais mortas.

    2.2.1 A teora celular O concepto actual de clula provn de dous cientficos: no ano 1837, M. Scheleiden, bot-nic, e T. Schwann, zologo, constatan que vexetais e animais, estaban constitudos por c-lulas. Mis tarde isto faise extensible aos microorganismos; dicir, establecen que a clula a unidade estrutural e funcional dos seres vivos. En 1855, R. Virchow completa a afir-macin anterior dicindo que toda clula procede doutra clula. Deste xeito, queda enun-ciada a teora celular definida por tres principios bsicos:

    Unidade estrutural: todos os seres vivos estn formados por unha ou mis clulas.

    Unidade funcional: toda clula capaz de manterse viva por se mesma, pois est dota-da da maquinaria necesaria para realizar as funcins vitais.

    Unidade reprodutiva: toda clula procede doutra preexistente.

    S4. A que lle chamou Robert Hooke clula?

    S5. Da seguinte listaxe faga un grupo cos que estn formados por clulas e outro cos que non:

    Listaxe Formados por clulas Non formados por clulas

    Sangue Auga so Tapn de cortiza Folla da cebola Rocha Pel de ra Sal

  • Pxina 9 de 42

    S6. Indique se verdadeiro ou falso:

    Afirmacins V ou F

    Todas as plantas estn formadas por clulas.

    A clula a unidade mis pequena da vida.

    Os animais son seres unicelulares.

    As clulas teen todas a mesma forma pero distinto tamao.

    Os seres unicelulares en xeral son microscpicos.

    Un insecto e unha balea teen clulas de tamao similar.

    S7. Actividade prctica: manexo do microscopio.

  • Pxina 10 de 42

    2.3 Organizacin celular Ao estudar as clulas observouse que existen dous tipos de organizacin celular.

    Procariota: mis sinxela, propia das bacterias.

    Eucariota: mis complexa, propia dos seres multicelulares, como as plantas, os ani-mais e os fungos. Tamn teen esta estrutura as clulas que forman as algas ou seres microscpicos como as amebas.

    2.3.1 A clula procariota Os primeiros seres vivos que apareceron sobre o planeta Terra hai uns 3.500 millns de anos eran seres unicelulares procariotas. Durante mis de 2.000 millns de anos estes seres foron os nicos poboadores do planeta.

    As clulas primitivas eran moi sinxelas pero posuan o esencial para vivir. Foron quen de adaptarse a todos os ambientes, reproducirse e obter materia e enerxa de xeitos moi va-riados. dicir, tiveron unha grande capacidade de adaptacin, o que desde o punto de vis-ta biolxico supuxo un xito rotundo. As bacterias son os representantes actuais destas pri-meiras clulas. O tipo celular que presentan as bacterias chmase procariota, que quere di-cir sen ncleo autntico. Estas clulas aparecen illadas ou formando colonias (grupos de clulas independentes que se manteen xuntas), pero nunca forman individuos pluricelula-res. Os seres vivos que presentan este tipo de organizacin pertencen ao reino Monera.

    As clulas procariotas presentan unha organizacin extremadamente sinxela, constitu-da polas seguintes partes:

    Membrana celular: que individualiza as clulas separndoas do medio externo.

    Citoplasma: o espazo interno da clula. Contn un lquido con estruturas que lle per-miten clula realizar as sas funcins vitais. Salienta entre elas unha nica molcula de ADN circular, que constite o material xentico da clula, e os ribosomas, que son fbricas de protenas.

  • Pxina 11 de 42

    S8. Como eran os primeiros seres vivos?, cando apareceron?

    S9. Que seres vivos constiten o reino Monera?

    S10. Que indica o termo procariota?

    S11. Indique, no seguinte debuxo, as partes dunha clula procariota tpica:

    S12. Lea o texto e logo conteste: Os seres humanos tendemos a considerarnos importantes dentro do que a vida no planeta Terra; mesmo hai relixins que aseguran que a especie humana o que lle d sentido a este planeta. Es-tas crenzas son en certo modo comprensbeis, e at pode ser unha tendencia natural que cada es-pecie cando menos as que posen consciencia da sa propia existencia se considere a si mesma a parte mis esencial da biosfera. Mais, somos realmente importantes? Desde un punto de vista obxectivo, hai algn organismo que destaque por riba dos demais na historia da vida na Terra? Si, mais non somos ns.

  • Pxina 12 de 42

    Todos os organismos participan na dinmica dos ecosistemas da biosfera (a biosfera a parte da cortiza terrestre na que se aloxa a vida, e incle ocanos, continentes e atmosfera), e cada espe-cie, por pequeno que sexa, ten o seu papel. Mais tamn importante ter en conta que o funciona-mento destas redes naturais moi dinmico, de xeito que as extincins, migracins, invasins, etc., son fenmenos naturais que permiten precisamente a evolucin dos sistemas vivos. como se todas as especies framos importantes e prescindbeis vez, todo e nada. No entanto, observando a evolucin da vida na Terra hai un grupo de organismos que ten un peso especfico: as bacterias. Por varias razns, vexamos algunhas. [...]

    As bacterias son organismos formados por s unha clula, que ademais moi pequena, algo as como unha micra (a milsima parte dun milmetro). Estas clulas poden dividirse moi rpido e orixinar cantidades enormes de individuos en pouco tempo. Ao falar de bacterias automaticamen-te as xulgamos desde unha ptica antropocntrica normal e pensamos en enfermidades (clera, tuberculose, pneumona, meninxite, etc), mais non noutras cousas como queixo, iogur, antibiticos ou vacinas, na producin das cales participan estes pequenos seres. Incluso se atendemos unica-mente ao corpo humano, podemos levarnos sorpresas: no noso corpo hai 10 veces mis bacterias que clulas humanas! Temos bacterias convivindo a coto con ns na pel, boca ou no tracto dixes-tivo; somos un saco de bichos. Se nos tiveran que definir polo nmero de clulas, aproximada-mente 1 parte de ns sera propiamente humana, e unhas 10 partes seran clulas bacterianas. Somos seres humanos ou colonias de bacterias? [...]

    As bacterias teen unha importancia clave no funcionamento actual dos ecosistemas, e que son esenciais para a vida de plantas e animais. Un exemplo planetario: os elementos que forman a materia orgnica (como o carbono, o osxeno ou o nitrxeno) estn a moverse continuamente, nun ciclo que incle atmosfera-plantas-animais-solo-atmosfera e volta a empezar. Este ciclo non fun-ciona sen as bacterias: son importantes tanto para captar compostos da atmosfera como para de-volvelos a ela. Ademais forman parte do ciclo desde os mesmos comezos da formacin da atmos-fera actual, xa que foron precisamente as cianobacterias (un tipo de bacterias) as que hai 3000 millns de anos comezaron a emitir grandes cantidades de osxeno, modificando radicalmente a composicin gasosa do planeta ata hoxe.

    Xurxo Mario. Os dados do reloxeiro

    http://w.w.w.culturagalega.org/colaboracin 11/4/2007

    Resuma en poucas palabras cal a importancia dos microorganismos para os ecosistemas e para o ser humano. Palle un ttulo axeitado ao texto.

  • Pxina 13 de 42

    2.3.2 A clula eucariota Hai 1.500 millns de anos xurdiron a partir dalgunhas clulas procariotas uns novos seres unicelulares cunha estrutura mis complexa que recibiron o nome de eucariotas (clulas con ncleo verdadeiro).

    As clulas eucariotas son mis complexas que as procariotas. Nelas desenvolvronse membranas que delimitan compartimentos dentro da clula. Unha delas, a membrana nu-clear, envolve ao material xentico, diferenciando o ncleo do resto dos compoentes ce-lulares. En todas as clulas eucariotas distnguense:

    Membrana: envoltura que rodea a clula.

    Citoplasma: espazo entre a membrana e o ncleo

    Ncleo: contn o material xentico no seu interior e est separado do citoplasma pola membrana nuclear.

    2.3.3 Forma e tamao

    A forma e o tamao das clulas eucariotas son moi variables. O tamao oscila desde unhas milsimas de milmetro ata as visibles a simple vista, como os ovos das aves, pero polo xeral teen tamaos microscpicos. A forma est condicionada pola funcin que realizan, pero hai clulas esfricas, con forma de estrela, como fos, etc.

    A meirande parte dos seres eucariotas son pluricelulares. As clulas cos constiten es-tn especializadas; dicir, a forma das sas clulas est relacionada coa funcin que de-sempean.

    S13. Relacione con frechas as das columnas:

    Forma celular Funcin

    Neurona. Clula especializada en transmitir sinais elctricas a grande velocidade.

    ___________________________ Clula especializada en transportar osxeno s clulas.

    Clulas epiteliais. A forma unha perfecta adaptacin para recubrir e protexer as superficies corporais.

    Enterocito. Recobre a parede interior do tubo dixestivo especializada na absorcin de substancias.

    Espermatozoide. Clula especializada en desprazarse ao encontro do vulo para fecundalo.

  • Pxina 14 de 42

    S14. Localice nas anteriores clulas a membrana,o citoplasma e o ncleo.

    S15. Cal a principal diferenza entre a clula procariota e a eucariota?

    S16. De que clulas evolucionaron as clulas eucariotas?

    2.3.4 Clulas animais e vexetais Anda que teen moitos orgnulos e estruturas comns, existen diferenzas entre as clulas eucariotas animais e as vexetais.

  • Pxina 15 de 42

    Clulas animais

    Clulas vexetais

    Non posen centrolos, e pola contra, presentan cloroplastos e parede celular. O resto de orgnulos son comns coa clula animal.

  • Pxina 16 de 42

    2.3.5 Os orgnulos celulares

    Estrutura das clulas eucariotas

    Membrana celular ou plasmtica: lmite propio da clula. Pose mecanismos para que os nutrientes e os produtos de refugallo poidan pasar a travs dela, como a presenza de poros (uns buracos na membrana).

    Ncleo: limitado por unha membrana dobre, nel grdase o ADN da clula, que contn o programa especfico de cada clula ou ser vivo.

    Citoplasma: espazo delimitado polas membranas celular e nuclear. Forma o autntico corpo da clula, e un lquido en que flotan e se moven diferentes orgnulos.

    Orgnulos celulares: compartimentos especializados en realizar unha funcin concre-ta. Son os seguintes:

    Mitocondrias: orgnulos de dobre membrana en que se realiza a respiracin celular, dicir, a reaccin de substancias orgnicas (nutrientes) co osxeno, producindo a enerxa necesaria para realizar as funcins vitais da clula.

    Ribosomas: partculas de pequeno tamao encargadas de fabricar as protenas se-guindo as instrucins do ADN.

    Retculo endoplasmtico: conxunto de tubaxes que se estende polo citoplasma. Rea-liza tres funcins: fabricacin ou sntese de lpidos e protenas; almacenaxe de subs-tancias e comunicacin s zonas da clula. Pode levar pegados nas sas paredes ri-bosomas, e entn se chama retculo endoplasmtico rugoso.

    Aparello de Golgi: pequenos sacos aplanados onde as substancias fabricadas no ret-culo endoplasmtico acaban de formarse e finalmente se introducen en vesculas (bolsas), normalmente para seren segregadas ao exterior ou para formar lisosomas.

    Lisosomas: pequenas vesculas con encimas (un tipo de protenas) dixestivos, capa-ces de destrur as partculas procedentes do exterior, as como os orgnulos en desu-so.

    Vacolos: sacos de grande tamao que almacenan diferentes tipos de substancias.

    Orgnulos exclusivos das clulas animais:

    Centrosomas: orgnulo formado por un par de cilindros ou centrolos constitudos por tubos de protenas. Teen diversas funcins como facer de esqueleto da clula ou intervir na divisin celular.

    Orgnulos exclusivos das clulas vexetais:

    Cloroplastos: orgnulos de dobre membrana nos que se realiza a fotosntese, dicir, a obtencin de materia orgnica nova a partir de molculas inorgnicas utilizando a enerxa da luz solar.

    Parede celular: cuberta rxida que d forma e proteccin a clula vexetal, envolven-do a membrana celular. Est formada fundamentalmente por celulosa (un glcido).

  • Pxina 17 de 42

    S17. Basendose nos debuxos e nos textos anteriores, complete a seguinte tboa:

    Orgnulo Caractersticas

    Nome:

    Atpase nas clulas:

    Nome:

    Atpase nas clulas:

    Nome:

    Atpase nas clulas:

    Nome:

    Atpase nas clulas:

    Nome:

    Atpase nas clulas:

    Nome:

    Atpase nas clulas:

    S18. Lea o texto e logo conteste: Un xeito de imaxinarse a complexidade de algo aparentemente tan sinxelo como unha clula comparala cunha grande fbrica.

    Do mesmo xeito que a funcin dunha fbrica elaborar produtos -ou ben enerxa- a partir de ma-terias primas, nunha clula entra materia bruta (os nutrientes procedentes dos alimentos) e fabr-canse simultaneamente produtos (os compoentes da clula) e enerxa (para realizar as funcins vitais). A este complexo proceso de fabricacin chammoslle metabolismo.

    A producin est organizada arredor de diferentes cadeas de montaxe situadas en distintas sec-cins da fbrica (os orgnulos) e emprega a uns obreiros especializados, as encimas. Para con-trolar o labor destas hai moitas molculas de regulacin que traballan como capataces: vixan as tarefas cuxo desenvolvemento est inscrito (como no plan de producin dunha factora) no pro-grama xentico da clula.

    Porn, a comparacin cunha fbrica ten lmites: debido sa orixe (as clulas pdense reprodu-cir), debido cantidade de traballos que realizan as molculas especializadas e debido versati-lidade e eficacia das sas estruturas, a clula mis simple dun ser vivo un sistema infinitamen-te mis complexo que a mis moderna, sofisticada e grande das fbricas humanas.

  • Pxina 18 de 42

    No anterior texto imaxinamos que unha clula pode compararse a unha fbrica, con talleres (orgnulos) e oficinas (ncleo). Relacione cada apartado (letra) co-as estruturas celulares, colocando a letra no lugar indicado:

    A Arquivo na zona de oficinas cos planos necesarios para a fabri-cacin de calquera ferramenta ou maquinaria que se necesite.

    ADN

    B Lugares dedicados almacenaxe. Vacolos

    C Permetro da factora polo que deben pasar os produtos e as materias primas, ben libremente ou a travs de portas especiais.

    Clula eucariota

    D As portas de maior tamao para o paso de grandes cantidades de materiais.

    Membrana celular

    E Lugar de control e administracin (oficinas). Normalmente ben diferenciado da zona de talleres.

    Ncleo

    F Laboratorio exclusivo de determinadas factoras. Permite obter materias primas e combustible para o funcionamento da fbrica. Grazas a eles non cmpre importar eses produtos do exterior.

    Poros da membrana celular

    G Zona mis grande da factora: alberga os talleres e a realzanse as operacins transformadoras mis frecuentes. Nas factoras mis avanzadas divdese en compartimentos especializados.

    Miticondrias

    H Corredores da fbrica en ocasins acugulados de produtos. Citoplasma

    I Compartimento especial de todas as factoras onde se queiman combustibles para xerar corrente elctrica.

    Retculo endoplasm-tico

    J Cadea de ensamblaxe final e empaquetaxe dos produtos expor-tables. Clula procariota

    K Factora primitiva, sen seccins definidas nin tabiques internos. Aparello de Golgi

    L Factora mis avanzada, con compartimentos especializados en actividades para un mellor rendemento.

    Cloroplasto

    S19. Sinale se son verdadeiras [V] ou falsas [F] as seguintes afirmacins, e corrixa as respostas falsas:

    Afirmacin V / F Correccin (se procede)

    Todas as clulas teen ncleo.

    Todas as clulas proveen da reproducin doutras clulas.

    A clula a unidade vital.

  • Pxina 19 de 42

    As clulas procariotas carecen de membrana celular.

    As clulas procariotas carecen de informacin xentica.

    Existen clulas procariotas capaces de facer a fotosntese.

    As clulas procariotas poden formar seres pluricelulares.

    Existen seres formados por unha soa clula eucariota.

    S20. Os organismos de maior tamao sono porque teen mis clulas ou porque es-tas son moito mis grandes?

    S21. Indique o nome dos orgnulos no seguinte debuxo. unha clula animal ou ve-xetal? unha clula procariota ou eucariota?

  • Pxina 20 de 42

    S22. Relacione, colocando a letra no lugar axeitado, cada orgnulo coas funcins que se mencionan deseguido.

    Letra Funcins Letra Orgnulos

    A Sntese de protenas Membrana celular

    B Regula as funcins da clula Ribosomas

    C Fotosntese Lisosomas

    D Fabricacin e circulacin de substancias Aparello de golgi

    E Dixestin celular Ncleo

    F Separa a clula do medio que a rodea Mitocondrias

    G Orgnulo onde se leva a cabo a respiracin

    celular Cloroplastos

    H Incorpora e libera distintos produtos que a clula

    fabrica no retculo Retculo endoplasmtico

    S23. Hai clulas capaces de suicidarse utilizando un dos seus orgnulos. Como o fan?

    S24. As clulas das glndulas estn especializadas na producin e secrecin de de-terminadas substancias, como pode ser o leite das glndulas mamarias, a saliva das glndulas salivares ou os zumes gstricos das glndulas dixestivas. Que or-gnulos celulares cre que estarn mis desenvolvidos e sern mis abundantes nestas clulas?

  • Pxina 21 de 42

    S25. Que orgnulo celular deber estar presente unha cantidade elevada en clulas que necesitan un gran gasto enerxtico como unha clula do corazn ou unha muscular?

    S26. En que consiste a fotosntese?

    S27. En que consiste a respiracin celular?

    S28. Actividade prctica: observacin de diversos tipos de clulas eucariotas.

  • Pxina 22 de 42

    2.4 O ncleo e o ciclo celular A clula a unidade reprodutora dos seres vivos. Ao longo da sa vida as clulas ntrense e aumentan de tamao. Cando unha clula alcanzou o tamao axeitado normalmente da-lugar a das clulas semellantes clula orixinal. O perodo de tempo desde que unha c-lula nace ata que se reproduce cocese como ciclo celular.

    O ciclo celular consta de dous perodos:

    Interfase: o perodo mis longo do ciclo celular, e nel a clula aumenta de tamao e duplcase o material xentico ou ADN.

    Divisin celular: a clula divdese e orixina das clulas, dicir, reprodcese.

    O ncleo celular presenta un aspecto moi diferente en estado da clula en interfase e en divisin.

    2.4.1 O ncleo en interfase O compoente maioritario do ncleo o cido desoxirribonucleico ou ADN, que contn a informacin necesaria para realizar todas as funcins celulares. O ADN ten unha estrutura formada por das cadeas de nucletidos (varias molculas unidas) dispostas nunha dobre espiral.

    O ADN en interfase organzase formando a cromatina, un conxunto de fibras ou mol-culas de ADN disperso polo ncleo. Neste perodo as fibras de ADN duplcanse, dicir, fin da interfase hai das copias exactas de cada molcula de ADN.

    2.4.2 O ncleo en divisin Durante a divisin celular cada molcula de ADN da cromatina coa sa correspondente copia organzanse empaquetndose (vxase o debuxo inferior) ata facerse visibles ao mi-croscopio como uns bastoncios dobres, chamados cromosomas.

    Xa que logo, a cromatina e os cromosomas son a mesma substancia (ADN) pero con distinto grao de empaquetamento.

    Cada cromosoma ten das molculas idnticas (cromtidas) como resultado da duplica-cin do ADN en interfase, unidas por unha rexin moi estreita, o centrmero.

    Un xene un pequeno fragmento de ADN que contn a informacin necesaria para que se exprese un determinado carcter nun individuo (por exemplo a cor de ollos). As mani-festacins dun xene (por exemplo cor de ollos azuis) chmanse alelos.

  • Pxina 23 de 42

    S29. Sinale se son verdadeiras [V] ou falsas [F] as seguintes afirmacins, e corrixa as respostas falsas:

    Afirmacin V / F Correccin (se procede)

    Unha clula ten a mesma cantidade de ADN ao inicio e ao final da interfase.

    Cromosomas e cromatina estn formados pola mesma substancia, o ADN, pero con dis-tinto grao de empaquetamento.

    Cromatina e cromtida o mesmo.

    Un cromosoma pode considerarse como un conxunto de xenes.

    S30. Palles nome aos nmeros deste cromosoma:

    1

    2

    3

    4

    S31. Por que os cromosomas teen das partes iguais? Razoe a resposta.

  • Pxina 24 de 42

    2.4.3 O cariotipo o conxunto de cromosomas dunha clula ou dunha especie. Tamn se utiliza este termo para referirse disposicin ordenada destes cromosomas segundo o seu tamao e forma.

    No cariotipo distnguense dous tipos de cromosomas:

    Heterocromosomas ou cromosomas sexuais: un par de cromosomas moi diferentes un do outro e interveen na determinacin do sexo. Un deles denomnase X e o outro Y. Nas persoas, as mulleres teen dous cromosomas X, son XX. Nos homes son XY, xa que achegan un cromosoma X e outro Y.

    Autosomas: constiten o resto dos cromosomas e son iguais nos dous sexos.

    As clulas dos organismos da mesma especie teen o mesmo nmero de cromosomas e es-tes teen un tamao e unha forma caracterstica. As clulas humanas posen 46 cromoso-mas, dos que 22 pares son autosomas e un par son cromosomas sexuais.

    Na seguinte tboa amsase o nmero caracterstico de varias especies animais.

    Especie Mosca Pomba Caracol Gato Porco Can Ovella

    Nmero de cromosomas

    5 16 24 38 40 78 54

    S32. Basendose no seguinte cariotipo, conteste:

    A que especie pertence o cariotipo? Por que?

    O cariotipo dun macho ou dunha femia? Por que?

    Hai algunha anomala no cariotipo?

  • Pxina 25 de 42

    S33. Lea o texto e logo conteste:

    Como posible que o ADN contea a informacin para as caractersticas de un ser vivo?

    A mensaxe do ADN est codificada por catro nucletidos distintos, similar un alfabeto de uni-camente catro letras A, T, C, G. A combinacin de tres letras (triplete de nucletidos) sera seme-llante a unha palabra.

    A combinacin de palabras (tripletes), equivalera a unha frase que contn a mensaxe ou infor-macin para os caracteres dun ser vivo (cor dos ollos, altura, cor do pelo, etc.). Este sera un xe-ne.

    Xa que logo, se vara unha letra (nucletido), pode variar tamn a mensaxe da frase. De xeito si-milar, se vara o xene variar a informacin para ese carcter.

    As frases (xenes) agrpanse e forman libros, os cromosomas. 46 cromosomas ou libros conteen a informacin dun ser humano.

    Se comparamos as unidades do ADN coas letras do noso alfabeto, podemos supor que a seguinte frase fixeches un grande bocexo non contn a mesma mensaxe que dicir fixeches un grande bosquexo .

    De xeito similar, se vara un nucletido do ADN variar o xene (frase) e por tanto a mensaxe que vai expresar ese xene que contn as instrucins de funcionamento dos seres vivos.

    O conxunto de xenes (fragmentos de ADN) determinan as caractersticas dos seres vivos.

    O xenoma humano, dicir, todo o ADN humano foi secuenciado en abril do 2003, e como se dixo naquel momento, secuenciouse o libro da vida.

    Compare a informacin contida no ADN coa contida nun libro completando a seguinte tboa:

    Libro ADN Cantidade

    Letras 4

    Palabras

    Frases -----

    Libro

    2.4.4 Clulas diploides e clulas haploides Se realizamos o cariotipo dunha clula animal ou vexetal, obsrvase que est formado normalmente por parellas de cromosomas morfoloxicamente similares; os cromosomas do par denomnanse cromosomas homlogos, e as clulas que teen os cromosomas por pares denomnanse clulas diploides e represntase por 2n. As clulas que s teen unha serie de cromosomas denomnanse clulas haploides, e represntase por n.

    Os cromosomas homlogos conteen informacin para os mesmos caracteres, anda que estes non teen por que ser iguais, xa que cada cromosoma homlogo do par procede dun proxenitor. Por exemplo, na especie humana cada clula diploide contn 23 cromo-somas de orixe materna e outros 23 de orixe paterna, que foron achegados polos gametos feminino e masculino, respectivamente, na fecundacin.

  • Pxina 26 de 42

    S34. Indique a diferenza entre unha clula diploide e unha clula haploide.

    S35. Cal ser o nmero haploide de cromosomas nun can?

    S36. Que ocorrera se os gametos humanos fosen clulas diploides? Cantos cromo-somas teran os fillos?

  • Pxina 27 de 42

    2.5 A clula divdese Todas as clulas que forman o corpo dun organismo proceden de divisins sucesivas do cigoto (ovulo fecundado) durante o desenvolvemento embrionario, e en todas elas pdese comprobar que o cariotipo idntico.

    A divisin celular por mitose garante que as clulas fillas tean os mesmos cromoso-mas que a clula nai e, xa que logo, a mesma informacin hereditaria.

    2.5.1 Mitose

    A mitose un proceso comn a todo tipo de clulas eucariotas, mediante o que se asegura que as clulas fillas reciban os mesmos cromosomas que a clula nai e, por tanto, a mesma informacin xentica.

    Nos unicelulares, cando unha clula se divide reprodcese tamn o nmero de indivi-duos. Pero nos pluricelulares a reproducin por mitose ten como finalidade soamente o crecemento do individuo. De igual xeito, serve para repor os tecidos que estean danados ou vellos e, as, as novas clulas son idnticas s que se substiten.

    O proceso da mitose un proceso continuo pero para o seu estudo agrpase en catro fa-ses:

    Profase: a cromatina que estaba dispersa no ncleo organzase e condnsase, e fanse visibles os cromosomas. Como sabemos, os cromosomas son dobres, formados por d-as cromtidas idnticas, e unidos polo centrmero. A membrana nuclear desaparece e os cromosomas disprsanse por toda a clula.

    Metafase: os cromosomas dispense no plano central da clula arrastrados polos fos do fuso mittico.

    Anafase: en cada cromosoma os centrmeros escndense e as cromtidas sepranse. A cromtida de cada cromosoma dirxese a un polo oposto da clula. Ao final da anafase non s haber o mesmo nmero de cromtidas en cada extremo, senn tamn unha de cada cromosoma.

    Telofase: frmase unha nova membrana nuclear rodeando a cada grupo de cromtidas (cromosomas fillos) en cada polo da clula.

    Logo de finalizada a divisin do ncleo por mitose, o citoplasma divdese englobando ca-da un dos ncleos, e compltase as a divisin celular.

    Profase inicial e final Metafase 1 Anafase 1 Telofase

  • Pxina 28 de 42

    S37. Identifique as etapas da mitose da seguinte fotografa:

    1 6

    2 7

    3 8

    4 9

    5 10

    S38. Temos unha clula diploide de 10 cromosomas (2n=10) que se vai dividir:

    Cantas molculas de ADN (cromtidas) ten?

    Cantas molculas de ADN ter cada ncleo fillo?

    Que lle pasou en canto ao nmero de molculas de ADN desde que se inicia a mitose ata que finaliza?

    Sern idnticas as clulas fillas a clula orixinal? Por que?

    S39. Cal a orixe das das cromtidas dun cromosoma que son visibles durante a di-visin celular?

  • Pxina 29 de 42

    S40. Se as clulas fillas obtidas ao final da mitose se volveran dividir, que lle tera que suceder ao material xentico na interfase?

    S41. Algunha clula humana capaz de realizar a mitose? Razoe a resposta.

    S42. Para que serve a mitose nun ser unicelular eucariota?

    S43. Para que serve a mitose nun ser pluricelular?

    S44. Os gametos non se poden formar por mitose, por que?

    S45. Actividade prctica: Observacin da mitose en clulas vexetais.

  • Pxina 30 de 42

    2.5.2 Meiose

    A meiose permite que se reduza o nmero de cromosomas metade para formar os game-tos e, as, ao fusionarse na fecundacin, mantendo constante o nmero de cromosomas da especie.

    Para que un organismo pluricelular con reproducin sexual se reproduza teen que oco-rrer tres procesos diferentes:

    Gametoxnese: formacin dos gametos (haploides) a partir dunha clula diploide (clu-la xerminal).

    Fecundacin: dous gametos de distintos sexos xntanse e orixinan unha nova clula denominada cigoto.

    Desenvolvemento embrionario: procesos polos que un cigoto se transforma para dar un adulto. Ten lugar por sucesivas mitoses.

    A fecundacin implica un problema, xa que cada vez que se unen dous ncleos se unen das dotacins cromosmicas, porque se os adultos tian 46 cromosomas, o cigoto ter 92 e, por tanto, dar lugar a novos adultos con 92 cromosomas, o que non pode ser, xa que se modificara o nmero cromosmico da especie, e este nmero ten que permanecer estable.

    Para manter esa estabilidade no nmero de cromosomas desenvolveuse un mecanismo especial de divisin celular, a meiose. Por este tipo de divisin, a partir dunha clula di-ploide obtense catro clulas haploides.

    Na meiose, de cada clula nai obtense catro clulas fillas tras das divisins sucesi-vas da clula, pero s se produce unha duplicacin do ADN no perodo anterior meiose (interfase).

    En cada divisin celular da meiose prodcense acontecementos similares mitose, pero tamn outros moi diferentes que detallamos a continuacin:

    Primeira divisin meitica

    Difernciase da mitose no seguinte:

    Cada cromosoma emparllase co seu homlogo e forma un grupo de catro cromtidas.

    No plano ecuatorial dispense as parellas de homlogos e non cromosomas indivi-duais.

    Cada cromosoma homlogo na anafase migra a un extremo oposto, diferentemente mitose, en que se separaban cromtidas.

    Frmase unha nova membrana nuclear en cada polo da clula que rodea cada grupo de cromosomas, diferentemente mitose, en que rodeaba a cada grupo de cromtidas.

    Ao final da primeira divisin meitica obtense das clulas, coa metade de cromosomas que a clula nai, pero cada cromosoma ten das cromtidas. Non obstante, ao final da mi-tose obtanse das clulas cos mesmos cromosomas que a clula nai, pero as clulas fillas tian cromosomas cunha soa cromtida.

    Segunda divisin meitica

    Ten lugar en cada clula filla da divisin anterior, xusto despois da primeira divisin. Os cromosomas que a inician estn formados por das cromtidas e os acontecementos que teen lugar son similares aos da mitose.

    Na anafase 2 sepranse as cromtidas de cada cromosoma homlogo e migran a extre-mos opostos da clula onde van ser rodeados por unha nova membrana nuclear.

  • Pxina 31 de 42

    Ao final da meiose obtense catro clulas, que conteen a metade do nmero de cro-mosomas da clula orixe do proceso, dicir, obtense catro clulas haploides.

    Profase 2 Metafase 2 Anafase 2 Telofase 2

    S46. Se unha muller e un home teen un fillo, cantos cromosomas teran o esperma-tozoide e o vulo? Cantos cromosomas ter o fillo?

    S47. Pode explicar con claridade o que a meiose? Por que necesaria a meiose nos organismos con reproducin sexual?.

    S48. Unha clula con 2n=4 comeza unha meiose: Cantas cromtidas ten cada cromosoma da clula ao comezo do proceso?

  • Pxina 32 de 42

    Cantas clulas hai ao final da primeira divisin meitica? Cantos cromosomas ten cada clula? Cantas cromtidas ten cada cromosoma?

    Cantas clulas hai ao final da segunda divisin? Cantos cromosomas ten cada clula? Cantas cromtidas ten cada cromosoma?

    Cantas cromtidas, en total, hai principio do proceso? E ao final?

    46. Indique as semellanzas e as diferenzas entre a mitose e a meiose segundo o se-guinte esquema:

  • Pxina 33 de 42

    2.6 A enxeara xentica e as sas aplicacins A enxeara xentica constite un campo con espectaculares avances nos ltimos anos. Basicamente, as investigacins cntranse nas modificacins do patrimonio xentico dos organismos, introducndolles xenes que lles achegan novas caractersticas.

    Denomnase organismo transxnico aquel cuxo xenoma foi modificado con xenes pro-cedentes doutra especie.

    As grandes reas en que se empregan as tcnicas de enxeara xentica son as seguin-tes:

    Medicina e farmacoloxa: para a obtencin de substancias teraputicas como vacinas, hormonas humanas (como a insulina necesaria para os diabticos), factores de coagula-cin para os hemoflicos, etc.

    Agricultura: para a obtencin de plantas transxnicas de maior rendemento, mis re-sistentes ou de mellor calidade nutricional.

    Gandara: a clonacin de animais adoita ir asociada a enxeara xentica, na procura dunha mellora gandeira ou con aplicacins biomdicas.

    Proteccin ambiental: co obxectivo de desenvolver novos organismos que colaboren na limpeza do ambiental.

    S49. Que a enxeara xentica?

    S50. Que un organismo transxnico?

    S51. Explique as reas de utilizacin da enxeara xentica.

  • Pxina 34 de 42

    2.6.1 Aplicacins da enxeara xentica en microorganismos Aplicacins mdicas e farmacolxicas. A tcnicas de enxeara xentica do ADN re-combinante permiten identificar e illar un xene concreto, xa coecido e de efectos de-sexados, e transferirllo a unha clula doutra especie, xeralmente unha bacteria, que o incorporan como se fose propio, e sern estas bacterias as que fabriquen o produto de-sexado que codifica o xene.

    Con esta tecnoloxa prodcense molculas por enxeara xentica moi tiles para a nosa es-pecie, como a insulina, a hormona de crecemento ou protenas sanguneas: factores de coagula-cin, antibiticos, interferns, e algunhas vacinas como as da hepatite A e B.

    Aplicacin ambiental. Cada vez mais habitual o uso de microorganismos xenetica-mente modificados para algunhas aplicacins ambientais: por exemplo, as bacterias uti-lizadas para a limpeza do vertido de fuel do Prestigue nas nosas costas. Anda que estas bacterias de forma natural xa degradan derivados do petrleo, a enxeara xentica con-frelles unha maior resistencia a determinadas condicins ambientais da zona afectada.

    Tamn se estn a desenvolver novas tcnicas de bacterias modificadas xeneticamente capa-ces de degradar residuos de orixe industrial, agrcola ou urbano, as como augas ou solos con-taminadas con metais pesados. Estas ltimas utilizronse para descontaminar os arredores do parque Nacional de Doana a raz do accidente das minas de Aznalcllar (1998).

    S52. En que consiste a enxeara xentica de ADN recombinante?

    S53. Que aplicacins ten en farmacoloxa a enxeera xentica?

    S54. En que sentido a enxeera xentica constite unha proba de que o ADN leva a informacin xentica?

  • Pxina 35 de 42

    S55. Que vantaxes ten producir estas molculas polas bacterias modificadas?

    S56. Cales son as posibles aplicacins da enxeara xentica para a limpeza do me-dio?

    2.6.2 Aplicacins da enxeara xentica na agricultura: plantas trans-xnicas Unha planta transxnica aquela que se lle introduciu un xene procedente doutro orga-nismo e que, logo de incorporado ao seu xenoma, modifica as sas caractersticas.

    Deste xeito, as plantas transformadas presentan caractersticas como por exemplo:

    Resistencia a parasitos ou a depredadores, introducndolles xenes que producen toxinas, como no caso do millo, e as eirugas e escaravellos.

    Resistencia a herbicidas: a soia, o algodn e o millo resisten as altas concentracins de herbicidas que se botan nos campos para erradicar malas herbas.

    Crecemento mis rpido ou adaptacin a condicins ambientais adversas.

    Segundo se identifiquen novos xenes, as plantas transxnicas podern ser mis resistentes ao fro e seca, ou tolerar solos salinos ou altamente contaminados. Mesmo se lles podera introducir xenes humanos, o que permitir obter determinadas protenas humanas de uso farmacolxico.

    Porn, existen activos detractores desta tcnica que salientan os riscos para o medio e para a sade das persoas, relacionados co descoecemento das sas consecuencias:

    Perda de biodiversidade. As plantas transxnicas poden invadir ecosistemas naturais e desprazar as plantas autctonas.

    Salto de xeito accidental dos xenes transferidos a outras especies silvestres. Poderan aparecer malas herbas resistentes a herbicidas ou bacterias patxenas resistentes aos an-tibiticos.

    Efectos prexudiciais para a sade, como problemas alrxicos.

    Repercusins socioeconmicas globais cara aos pequenos labregos.

  • Pxina 36 de 42

    S57. Que unha planta transxnica?

    S58. Analice as vantaxes e os inconvenientes da utilizacin de plantas transxnicas e manifeste o seu punto de vista.

    2.6.3 Aplicacins da enxeara xentica en animais Estase a investigar a producin de animais clnicos e transxnicos, ao mesmo tempo.

    Clonar un organismo significa facer unha ou varias copias idnticas orixinal. Distn-guense dous tipos de clonacin, a reprodutiva e a teraputica (que non trataremos).

    Clonacin reprodutiva de animais

    Este tipo de clonacin ten como obxectivo conseguir individuos idnticos entre si. Existen varios mtodos de clonacin. Ata xullo de 1996 partase dun cigoto, resultado da fecunda-cin dun vulo e dun espermatozoide, e despois da primeira divisin implantbanse cada clula filla nunha nai portadora para obter dous clons.

  • Pxina 37 de 42

    O nacemento da ovella Dolly foi revolucionario, porque foi o primeiro mamfero clo-nado mediante unha tcnica coecida como transferencia nuclear. Esta tcnica basase na fusin dun vulo desnucleado ao que se lle implantou o ncleo dunha clula diferenciada extrada da ovella que se quera clonar.

    Posteriormente a tcnica aplicouse noutros tipos de mamferos, como porcos, ratos, cabras ou gatos, pero s nunha pequena porcentaxe dos embrins clonados por transferencia nu-clear foi capaz de se desenvolver con normalidade.

    As aplicacins da enxearia xentica en animais son diversas:

    Mellora da producin gandeira. Estase a investigar para obter exemplares de animais de maior valor produtivo (maior producin de leite, mellor calidade da carne ou maior ve-locidade de medre).

    Conservacin de especies en perigo de extincin ou mesmo de animais de compaa.

    Aplicacin medica ou farmacolxica:

    Obtencin de frmacos. Combinando a clonacin coa modificacin xentica, pden-se obter clons de animais produtores de medicamentos, como por exemplo, clons de cabras que conteen no seu leite protenas medicinais para tratar determinadas en-fermidades dos seres humanos.

    Xenotransplantes: obtencin de rganos animais (porcos) con xenes humanos para non ser rexeitados en transplantes.

    Nutricin: animais con carnes e ovos con menos colesterol e graxas.

    A manipulacin xentica en animais, igual que nas plantas, abre un debate tico polas po-sibles repercusins sociais, econmicas e sanitarias. Foi o caso das investigacins para xe-notransplantes a partir de porcos, o que supuxo unha moratoria ao descubrirse que con fre-cuencia os porcos son portadores de virus que poderan provocar que algunha variante v-rica poida afectarao ser humano.

  • Pxina 38 de 42

    S59. Que a clonacin reprodutiva?

    S60. Por que a enxeara xentica e a clonacin de organismos son das tecnoloxas que adoitan ir unidas?

    S61. Que achega a clonacin na problemtica dos rexeitamento de rganos?

    S62. Cite algns exemplos das utilidades dos animais transxnicos e manifeste o seu punto de vista.

  • Pxina 39 de 42

    3. Mapa conceptual da unidade

    CLULAS

    estn formados por

    integradas por un conxunto de

    Apartado 1

    MICROSCOPIO

    que permiten facer as funcins vitais de

    mediante adivisin da clula por

    Os SERES VIVOS

    ORGNULOS

    RELACINNUTRICIN REPRODUCCIN

    MITOSE MEIOSE

    amosan gran variedade de

    que permiten a transmisin descendencia da

    INFORMACINXENTICA

    observadas mediante o emprego do

    definidas na

    contida no

    que pode ser manipulada mediante

    ENXEARAXENTICA

    como o

    NCLEO

    onde se atopa a

    Apartado 2

    Apartado 3 Apartado 4

    Apartado 5

    CARIOTIPO

    Formas, tamaos e nmero

    Teora celular

    Apartado 6

    Prctica 2Prctica 3Prctica 4

    Prctica 1

    Prctica 5

  • Pxina 40 de 42

    4. Cuestionario de avaliacin

    1. Que certo respecto teora celular?

    Todas as clulas proveen da reproducin doutras clulas.

    Todos os seres vivos estn formados por unha ou mis clulas.

    Foi enunciada por Robert Hooke.

    As clulas son similares en tamao e forma.

    2. Cales das seguintes afirmacins relativas s clulas procariotas son certas?

    As clulas procariotas poden formar seres pluricelulares.

    Existen clulas procariotas capaces de facer a fotosntese.

    As clulas procariotas carecen de informacin xentica.

    As clulas procariotas carecen de ncleo.

    3. En relacin coas clulas eucariotas, cales son as afirmacins correctas?

    Todas as clulas teen membrana celular.

    As clulas vexetais carecen de mitocondrias.

    As clulas vexetais teen cloroplastos.

    As clulas animais teen parede celular.

    4. Sinale as afirmacins correctas.

    O compoente maioritario do ncleo o cido desoxirribonucleico ou ADN.

    Cromatina e cromtida son a mesma substancia, pero con distinto grao de em-paquetamento.

    Cada cromosoma ten das molculas idnticas (cromtidas) como resultado da duplicacin do ADN en interfase.

    Ten distinto nmero de cromosomas unha clula da epiderme que unha clula nerviosa.

    5. Cales son as afirmacins correctas?

    Os gametos teen a metade de cromosomas que o resto das clulas do corpo.

    O cariotipo o conxunto de cromosomas dunha clula ou dunha especie.

    O nmero diploide (2n) representa o nmero total de cromosomas dunha espe-cie.

    Un xene un pequeno fragmento de ADN que contn a informacin necesaria para que se exprese un determinado carcter.

  • Pxina 41 de 42

    6. Sobre as diferenzas entre mitose e meiose...

    Mitose e meiose son dous xeitos de reproducin celular.

    Unha clula con 2n=6 que se divide por mitose dar das clulas 2n=3.

    A meiose garante que as clulas fillas tean os mesmos cromosomas que a c-lula nai.

    Unha clula con 2n=6 que se divide por meiose dar catro clulas 2n=3.

    7. Sobre enxeara xentica.

    Os organismos transxnicos proceden do cruce entre das especies diferentes.

    Dolly un exemplo de organismo transxnico.

    Clonar un organismo facer copias idnticas xeneticamente orixinal.

    A enxeara xentica emprgase na medicina e na proteccin ambiental.

    8. Con respecto ao seguinte debuxo indica:

    Indique o nome dos orgnulos representados.

    unha clula procariota ou eucariota? Por que?

    do reino animal ou do reino vexetal? Por que?

  • Pxina 42 de 42

    9. A fotografa amosa un conxunto ordenado de cromosomas dun individuo:

    Cantos cromosomas hai? Trtase dunha clula diploide ou haploide? Por que?

    Cantas cromtidas ten cada cromosoma?

    Cantos cromosomas atopariamos nun gameto deste individuo?

    22 cromosomas.

    23 pares de cromosomas.

    46 cromosomas.

    23 cromosomas.

    o cariotipo dun home ou dunha muller?

    Cantos cromosomas son autosomas? Cantos son heterocromosomas?

    En que fase do ciclo celular (interfase ou mitose) cre que se fotografaron os cromosomas?