ceg mural ceg · travessia terê-petrô com ceg e cerj i v a n e mais cobiçado, rumo ao cume festa...

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CEG BOLETIM BOLETIM Jul/2008 - 100 exemplares IMPRESSO Leia: Decadence avec Elegance Minha primeira guiada em Salinas MURAL CEG Travessia Terê-Petrô com CEG e Cerj Ivan E mais Cobiçado, rumo ao cume Festa Junina das Luluzinhas em Salinas Cume do Cobiçado Elizete e Elaine no Cobiçado Montanhismo - RJ Caminhada à Cabeça do Dragão, em Salinas Caminhada à Cabeça do Dragão, em Salinas Caminhada à Cabeça do Dragão, em Salinas Cume da Cabeça do Dragão (Corpus Christi)

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Page 1: CEG MURAL CEG · Travessia Terê-Petrô com CEG e Cerj I v a n E mais Cobiçado, rumo ao cume Festa Junina das Luluzinhas em Salinas Cume do Cobiçado Elizete e Elaine no Cobiçado

CEGBOLETIMBOLETIMJul/2008 - 100 exemplares

IMPRESSO

Leia: Decadence avec Elegance Minha primeira guiada em Salinas

MURAL CEG

Travessia Terê-Petrô com CEG e Cerj

Ivan

E mais Cobiçado, rumo ao cume

Festa Junina das Luluzinhas em Salinas

Cume do Cobiçado Elizete e Elaine no Cobiçado

Montanhismo - RJ

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Cume da Cabeça do Dragão (Corpus Christi)

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Colaboraram nesta edição:Colaboraram nesta edição:Colaboraram nesta edição:Colaboraram nesta edição:Colaboraram nesta edição:TTTTTextos:extos:extos:extos:extos: Boris Flegr, Dione Conde, Elizete Ignácio, Roberto Schmidt

e Waldecy Lucena

FFFFFotos:otos:otos:otos:otos: Carla Vieira e Dione Conde

Edição e Diagramação:Edição e Diagramação:Edição e Diagramação:Edição e Diagramação:Edição e Diagramação:Carla Vieira

RRRRReuniões Sociais do CEGeuniões Sociais do CEGeuniões Sociais do CEGeuniões Sociais do CEGeuniões Sociais do CEGTodas as quintas-feiras, a partir das 19h.

Caso queira contribuir com esse boletim,envie seus artigos, notícias, comentários e sugestões

para RRRRRua Wua Wua Wua Wua Washington Lashington Lashington Lashington Lashington Luiz, 9 - cobertura -uiz, 9 - cobertura -uiz, 9 - cobertura -uiz, 9 - cobertura -uiz, 9 - cobertura -Rio de Janeiro - RJ - Cep 20230-020 Rio de Janeiro - RJ - Cep 20230-020 Rio de Janeiro - RJ - Cep 20230-020 Rio de Janeiro - RJ - Cep 20230-020 Rio de Janeiro - RJ - Cep 20230-020 ou

por e-mail: [email protected]@[email protected]@[email protected].: el.: el.: el.: el.: 3285-86533285-86533285-86533285-86533285-8653

As matérias aqui publicadas não representamnecessariamente a posição oficial do Centro

Excursionista Guanabara. Ressaltamosque o boletim é um espaço aberto àqueles

que queiram contribuir.

Mensalidade*:Mensalidade - casal*:Matrícula ou Descongelamento:Curso Básico de Montanhismo:Curso Avançado de Escalada:

R$ 17,00R$ 27,00R$ 45,00R$ 390,00R$ 240,00

TTTTTabela de Pabela de Pabela de Pabela de Pabela de Preçosreçosreçosreçosreços

Expediente

*Veja no clube, preços especiais para anuidade

aniversariantes do mêsaniversariantes do mêsaniversariantes do mêsaniversariantes do mêsaniversariantes do mês

PPPPPresidenteresidenteresidenteresidenteresidenteVice PVice PVice PVice PVice Presidenteresidenteresidenteresidenteresidente

TTTTTesoureiroesoureiroesoureiroesoureiroesoureiroSecretária GeralSecretária GeralSecretária GeralSecretária GeralSecretária GeralDiretor TécnicoDiretor TécnicoDiretor TécnicoDiretor TécnicoDiretor Técnico

Diretor SocialDiretor SocialDiretor SocialDiretor SocialDiretor SocialDirDirDirDirDir. Meio Ambiente. Meio Ambiente. Meio Ambiente. Meio Ambiente. Meio AmbienteDiretor DivulgaçãoDiretor DivulgaçãoDiretor DivulgaçãoDiretor DivulgaçãoDiretor Divulgação

Rodolfo CamposRoberto SchmidtRaphael GouyPaula GabiBoris FlegrDione CondeFrancisco SaraivaCarla Vieira

JULHO / 2008JULHO / 2008JULHO / 2008JULHO / 2008JULHO / 2008

programaçãoprogramaçãoprogramaçãoprogramaçãoprogramação

1 Marly Ferrari Laviola 2 Adriana Santos da Rocha Loures 2 Walmir Leite de Barros 4 Eliel França Gomes 4 Jana Menezes Assad 4 José Benito Rodrigues Quintas 5 Lucia Mattos Rebello 5 Yolanda Soares Alves 6 Lucy Felix Garrana 6 Luiz Soares da Costa 6 Carlos Leal Ferreira Cooper 7 Janir Rosa 7 Solange Maria Figueirêdo 9 Gian Shimada Brotto 9 Luiz Fernando Martins Ribeiro 9 Paulo Monteiro Machado 9 Sérgio Pedro Quinteiro Zoéga 9 Eçy Pontes de Carvalho Junior 10 Márcio Marrocos de Araújo 12 Daniel dos Santos Borges 12 José Reginaldi Dante 12 Marcelo Eduardo de Oliveira 13 Cheila Maria Dantas Coutinho 13 Celso Cardeman 14 Alice Aparecida Camargo 15 Giselle Benevento do Valle 15 Márcia M. Arroyo Cruz 15 Myriam Mota 16 Fabio Francisco N. de Medeiros 16 José Coelho Filho 17 Angela de Carvalho Mattos 17 Rafael Cunha Marini 18 Vera Lucia de Araújo Borges 19 Ana Lúcia Freitas da Silva 19 Ruth Menezes da Costa 20 Adalberto José da Silva Britto 20 Daniela Silva Santos 23 Monique de Almeida P. Corrêa 23 Alex Elizeu Cardoso 24 Bernarda Santos 25 Cléber José Padinha Luz 26 Ana Maria de Araújo 26 David Simpson 26 João Carlos de Souza Marques 27 Beatriz Helena Fegueira da Silva 27 Claudia Rodrigues Arnaud 27 Rosana Giordani Cesar 29 Adauto Gonçalves Torres 29 Conchita Garcez Kaleche Pan

Os locais e horários de encontro são combinados nas quintas-feiras anteriores às excursões.Procure o guia responsável nas reuniões sociais, ou ligue para o clube quinta-feira à noite: Tel.: 3285-8653

DiaDiaDiaDiaDia Via / LVia / LVia / LVia / LVia / Localocalocalocalocal GraduaçãoGraduaçãoGraduaçãoGraduaçãoGraduação GuiaGuiaGuiaGuiaGuia

5 Passagem da Neblina / PNSO Caminhada c/ lance Luiz Alberto de escalada

6 Pedra Bonita / PNT Caminhada leve Fred

6 P3 / PNT Escalada 3º V Ivan/Trindade

13 Super concentração no várias DT Pão de Açúcar / Urca

13 Contra-Secundo / Pão de Açúcar Escalada 6º grau Sblen e Xuxu

13 Italicundo (Italianos com Secundo) Escalada 5º V Wal / Pão de Açúcar

13 Iemanjá / Pão de Açúcar Escalada 4º V Sup Flavinho

13 Costão do Pão de Açúcar Caminhada Leve Francisco Saraiva / Pão de Açúcar com escalada III

13 Secundo Costa Neto Escalada 5º VIIA Boris / Pão de Açúcar

13 Bohemia Gelada / Pão de Açúcar Escalada 2º II Sup Ricardo Penna

13 Paredão Atlanta / Pão de Açúcar Escalada 2º III Trindade

13 Chaminé Pão de açúcar Escalada 2º III Ivan/ Pão de Açúcar

26 Festa Julina do CEG Evento Social Dir. Social / Maracatu Brasil

Associados, não deixem de acertar suas mensalidades no clube.Associados, não deixem de acertar suas mensalidades no clube.Associados, não deixem de acertar suas mensalidades no clube.Associados, não deixem de acertar suas mensalidades no clube.Associados, não deixem de acertar suas mensalidades no clube.

VEM AÍ A GRANDE FESTA DE 50 ANOS DOCENTRO EXCURSIONISTA GUANABARA.

O lO lO lO lO local já está deocal já está deocal já está deocal já está deocal já está defffffinido. Em brinido. Em brinido. Em brinido. Em brinido. Em breeeeevvvvve mais infe mais infe mais infe mais infe mais infororororormações.mações.mações.mações.mações.

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fique por dentrofique por dentrofique por dentrofique por dentrofique por dentro

Exposição FExposição FExposição FExposição FExposição FotográficaotográficaotográficaotográficaotográficaEm Niterói (RJ) foi fundado o CNM

(Clube Niteroiense de Montanhismo), o qualconvidou o nosso colaborador fotográfico“Sobral Pinto” para organizar sua “PrimeiraExposição Fotográfica”, que será realizadano próximo dia 10 de julho de 2008, noauditório do Instituto de Geociências da UFF,localizado no “Campus Gragoatá - PraiaVermelha”, ao lado da Faculdade deEngenharia, Ingá, perto das Barcas (PraçaAraribóia). O ônibus 47 deixa na porta daFaculdade de Engenharia.

Será a primeira vez que umaUniversidade Federal (UFF) expõe uma“Exposição” do nosso “Sobral”. O temado encontro será “O Montanhismo no Riode Janeiro na metade do século XX” enesse encontro teremos como“palestrantes” os srs. André Ilha, HélioPenha, Gustavo Diniz e Sobral Pinto.

O CNM convida todos os co-irmãospara esse encontro, a fim de que seja feitauma divulgação do nosso esporte na“cidade sorriso” de Niterói (RJ).

Christopher LChristopher LChristopher LChristopher LChristopher LambertambertambertambertambertCapucho do Frade... um pequeno

cume que se localiza atrás do imponenteNariz da Frade, portanto, poucofreqüentado. Um detalhe sempre meintrigou: no seu livro de cume, aindaoriginal da conquista, na sua primeirafolha, consta os detalhes da primazia eseus conquistadores: Raimundo LuizMinchetti e Christopher Lambert. Peraí:esse não é aquele artista americano queficou famoso a interpretar Highlander nocinema em 1986?

Dos meus encontros com o Minchettina Floresta da Tijuca, resolvi tirar estaduvida. Ele me explicou que esse tal caraera um americano que dava aula deinglês aqui no Brasil e freqüentava o CEB,

indo embora alguns anos depois, poisarrumara um emprego como ator.

Depois desta explicação, será elemesmo? Semana passada, o Ralf Corteslá do Abrigo da Pedra do Elefante memandou um curioso e-mail. Ele haviaescalado com o Flávio Daflon na JacubaMenor (Pedra do Elefante) e resolveramtocar para o cume. Encontraram no livrode cume uma curiosa assi-natura....Christopher Lambert, de 1980.

Eu e Rodolfo já estamos pesquisandoe descobrimos o site pessoal do cara.Vamos entrar em contato com o possívelescalador em terras brasileiras e nopróximo boletim teremos a resposta...

WWWWWaldecy Laldecy Laldecy Laldecy Laldecy Lucenaucenaucenaucenaucena

Aniversário do PAniversário do PAniversário do PAniversário do PAniversário do Parque Nacional da Tarque Nacional da Tarque Nacional da Tarque Nacional da Tarque Nacional da TijucaijucaijucaijucaijucaNo dia 6 de julho foi realizado um evento comemorativo pelo 47º aniversário de

criação do Parque Nacional do Rio de Janeiro, atualmente Parque Nacional da Tijuca.O encontro contou com atividades desde as 9 horas dentre caminhadas, escaladas,inauguração do Recanto Minchetti, com plantio e árvore e fixação de uma placa em suahomenagem, inauguração da exposição “Revelações Épicas” – fotografias de 1953 a1961, doadas pelas famílias dos antigos administradores da Floresta da Tijuca, ErnestoCatharino e Alcy Fernandes, e ainda, reuniões abertas e depoimentos.

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notícias do passadonotícias do passadonotícias do passadonotícias do passadonotícias do passadoartigoartigoartigoartigoartigoartigoartigoartigoartigoartigo

Salinas é incrível e deu para entenderporque morar lá. Até eu quero! E olha queeu saí de Teresópolis fugida, praticamentebatendo os sapatos como CarlotaJoaquina a deixar o Brasil, jurando quedaqui não levaria nem o pó.

Mas Salinas não é Terê, até porque émenor. Não é uma cidade, é um lugar,daqueles que só bons cronistas sabemdescrever. Não sou boa cronista, masvendo as fotos da Elaine no orkut, deuvontade de descrever esse lugar, semcompromisso, só para relembrar osábado, o dia da nossa caminhada.Então...

***“Era uma vez um lugar, um reino

encantado que não era habitado por fadas,duendes, príncipes ou princesas, mas simpor escaladores e escaladoras que vêmbravamente tentando desbravar os seuscaminhos, deixando-os mais acessíveis aosmenos aptos, e às vezes mais inacessívelpara aqueles mais corajosos que buscampor lá a sua própria alma. Rô, que logo setorna íntima para aqueles que chegam,recebe os viajantes: alguns incautos ecansados, outros caminhantes felizes, etambém escaladores e escaladoras deoutros lugares, de outras paragens,algumas tão mágicas quanto. E quando osrecebe, faz isso com o coração aberto euma água quente, e a sensação de que sechegou em casa.

No sábado eu visitei esse lugar e àsvezes acho que ele não é de verdade,tamanha as surpresas que nos guarda.Pela manhã, Bárbara, não satisfeita emalimentar o pequeno Heitor, compartilhoucomigo seu café da manhã, em que se

SalinasSalinasSalinasSalinasSalinas

sentia também o gosto da generosidade.Saímos, nossa guia Dindi à frente - meiofada, meio mulher. O grande Heitortambém foi conosco, pois na noite anteriorjá demonstrava que não queria ficar forada aventura: porque ainda não tem tantaspernas, contou com a ajuda do papai.Elaine encerrava a fila, entremeandocaminhos, registrando momentos,intercalando as vontades dos oitocaminhantes.

O sol mostrava que a caminhada seriamuito bonita. Eu ainda não havia visto osfamosos Três Picos - aliás, meu olhar estavaembotado, porque demorei a ver muitascoisas. Prestava atenção no passo-a-passodo caminho e no que nossa Guia dizia.Eu já pressentia que iria repetir muitasvezes essa caminhada, então os marcosse tornaram importantes, para não meperder pelo caminho.

Paradas para descanso, para fotos,para a contemplação e para reencontros.E na chegada ao Mascarim, outroreencontro aconteceu: Paula resolve nosacompanhar ao lado de seu príncipe,completando com Alessandra a tríade decasais. A caminhada se estreitou com umafloresta mais fechada, mais escorregadiae mais arredia. O tempo se fechou e oque era sol forte virou neblina. E com elaa sensação de caminhar dentro da nuvem,de saber o que acontece dentro dela:dentro dela as pessoas caminham rumoaos seus objetivos, nada lógico, nadacoerente, apenas sensibilidade. Novosencontros, desta vez com a famíliaMascarin, e a sensação de estar bem perto.

O cume da Cabeça do Dragão - estesim o nosso objetivo - parecia perto para

e Sandro, pois Gabi e Rodolfo apósescalarem, estavam relaxando na varandado Abrigo. Agora éramos 10!

Após esta breve parada para recarregaras energias, abandonar alguns casacos eencher as garrafinhas de água da banheira,partimos rumo a Cabeça do Dragão.

O caminho é o tempo todo contempladocom os três magos: Pico Maior, Pico Menore Capacete. Algumas paradas para fotoscom suas majestades, para procurar osescaladores nas vias e assim nosembrenhamos mata a dentro. A subida tênuefoi ficando cada vez mais fresca, como bemobservou Rodrigo, Salinas tem seu microclimae não há climatempo que acerte 100%.

Chegamos no platô da Cabeça cercade 13h30 e tivemos a agradável surpresade dividi-lo com a família Mascarim. Fizemosum lanche, tomamos um ar para enfimencarar a pedra e chegar ao cume.Infelizmente o tempo havia mudado e ondeantes era céu azul e lindos morros sem fimno horizonte, agora era branco. Heitor,Bárbara e Rodrigo desceram dali, temendoo frio para o bebê. O resto do grupo partiupara os minutos finais. O caminho ao cumemistura escalaminhada com mata, muitobonito! Chegamos ao cume por volta das14 horas e para nossa surpresa havia umgrupo de 7 pessoas fazendo um rodízio demassas lá! Esses montanhistas...

De fato, nada víamos além da imensidãobranca, mas podíamos sentir o frescor daaltura e o mundo abaixo de nós!

O retorno foi tranqüilo, reencontrandoo casal e seu bonitinho, a família Mascarim,e a organizadora do evento, Kika Bradford.

Bem, quebramos nossa promessa coma Rô, pois não tivemos tempo de ajudar nopreparo do caldo verde ou na decoração,que ficaram ótimos, mas contribuímos coma animação, agora renovada, dosCEGuianos, garantindo assim um arraiádigno das grandes Lulus!

Dione CondeDione CondeDione CondeDione CondeDione Conde

artigoartigoartigoartigoartigonotícias do passadonotícias do passadonotícias do passadonotícias do passadonotícias do passado

Centro Excursionista GuanabaraBoletim de Julho de 1960 - Ano 1 - nº7Sede Provisória: Rua Teodoro da Silva,879 - Grajaú - Telefone: 38-4688

PPPPPico do Itabiraico do Itabiraico do Itabiraico do Itabiraico do ItabiraA 22 de junho p. findo completou

13 anos da conquista do PICO DOITABIRA, realizada por escaladores doCLUBE EXCURSIONISTA RIO DEJANEIRO. Nestes 13 anos, 13montanhistas atingiram o topo dessefamoso pico localizado em Cachoeirade Itapemirim no Estado do EspíritoSanto. Aos conquistadores do Itabira (Reinaldo Santos, Indio do Brasil,Reinaldo Benhken, Silvio Mendes e JulioMaria), as homenagens do C.E.G.

Excursionar é AprenderExcursionar é AprenderExcursionar é AprenderExcursionar é AprenderExcursionar é AprenderSem dúvida, quem faz uma boa

excursão é o companheirismo. A boacamaradagem existente entre umaturma, torna a excursão mais excitante,mostrando nos mínimos detalhes graçae movimento possuidos de alegria.

Numa turma, quando hádivergências, logo o pano preto dazanga se apossa do grupo, encobrindoa beleza das paisagens no seu mantode desconfiança. Um bomcompanheiro, não se prepara comensinamentos, é a prática quem oensina, tornando-o compreensível nosmomentos crít icos, auxil iando oscompanheiros com sentimento eamizade.

Catatau(Transcrito do boletim nº 103 do

C.E.R.J.)

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os inocentes. Mas não se daria assim tãofácil a qualquer transeunte. Para chegaraté ele é preciso ser caminhante e avançarcalmamente, pedra sobre pedra,desviando das bromélias que teimam emnascer na rocha. Assim fizemos e láchegamos. Paisagem densa, de frio, defome e de satisfação.

Voltamos e, com nosso retorno, o soltambém reapareceu, brilhou intenso,apesar de frio. E avisou que se quisermosrealmente desbravar Salinas, uma vez só

não basta. É preciso insistir em descobrirseus caminhos. Assim como aqueles quedesbravaram esse lugar para láhabitarem.”

***Para quem chegou até aqui, é óbvio

que o relato é também uma ode àsmulheres, não porque sou mulher, maspela generosidade que demonstramcomigo compartilhando sua comida, suabarraca e seu carro.

Elizete IgnácioElizete IgnácioElizete IgnácioElizete IgnácioElizete Ignácio

Thiers Meireles e eu éramos fominhasde pedra. Thiers possuía uma Kombi, oque nos dava grande mobilidade no Riode Janeiro dos anos 60 e 70. Era comumfazermos um K2 e depois seguirmos parao Pão de Açúcar fazer um CEPI, só pararebater.

Uma condução própria naqueles temposera uma mão na roda para escaladas naAgulhinha da Gávea e na Pedra Bonita.Podíamos chegar cedo, nunca éramos ossegundos a entrar nas vias e,conseqüentemente, terminávamos cedo,sobrando tempo para outra escalada.

Num sábado de novembro, em 1968,fomos escalar o paredão Olimpo (que,aliás, não tem nada de mitológico. Onome foi dado para explicar a parte limpade um setor da Agulhinha – o limpo).

Ao terminarmos, o Thiers fez o convite– Schmidt você conhece a igreja da Penaem Jacarepaguá? Eu só conhecia o morrode longe, nunca havia subido nele.

Então vamos beber uma cervejinha nasub-sede do Parque da Tijuca, que écaminho, e vamos para o paredão da

Fominhas de pedra, sedentos de águaFominhas de pedra, sedentos de águaFominhas de pedra, sedentos de águaFominhas de pedra, sedentos de águaFominhas de pedra, sedentos de águae quase mortos pelo calore quase mortos pelo calore quase mortos pelo calore quase mortos pelo calore quase mortos pelo calor

Pena! É uma escaladinha fácil e vou deixara Kombi na parte de cima do morro.

Lá fomos nós para a tal sub-sede,atualmente é uma favela na descida entreo Alto da Tijuca e a Barra, mas na épocaera um lugar bem interessante, com umbar nas margens de um rio (limpo) quedescia do Alto.

Terminada a cerveja, seguimos para aFreguesia e deixamos a Kombi na partealta do morro. Pegamos nossosequipamentos e descemos pela estrada deacesso e contornamos a pedra até abase... mas aí percebemos a mancada...fazia um calor do cão!!! Era uma soleiraque fazia gosto!!!

Se quem está na chuva é para semolhar... quem estava no sol era para sequeimar... e tocamos para frente!

O Thiers me deu as coordenadas e láfui eu queimando as mãos e os pés(escalava descalço naquela época) atéchegar bem próximo do último grampo.

O problema se agravou com o calorque emanava da pedra e eu já estava nolimite quando dominei o grampo e

Próximos projetos para o Pico Maior:- voltar na Decadence com um pouco

mais de elegance para fazer a via inteirae melhorar o tempo

-aprender a descida pela Cidade dos

Conheci Salinas ainda este ano, masmeu primeiro contato já foi suficiente paraentender o porquê de tantos escaladoresendeusam os majestosos Três Picos.

Salinas é mágica, poética, imponente ecordial. Cordial, pois nos dá uma alegria,um entusiasmo, uma energia, uma paz,simplesmente por estar em contato com tãosuntuosas montanhas. Ainda não escalei emsuas audaciosas vias, mas caminheialgumas vezes por seus vales, que fazemjus ao nome, “dos deuses”!

No último fim de semana de junho, Kika,da Aguiperj convidou a todos para ainauguração do Clube das Luluzinhas daMontanha. A idéia era escalar no sábadoe após o cansativo e prazeroso dia, fazerum festão junino no Abrigo do SergioTartari, firmando assim mais um domíniofeminino.

Como ainda sou recém-formada, nemme aventurei a encarar uma das D4, E4,E2 ou E0 de Salinas. Botei minha viola nosaco e fui fazer uma caminhada que adoro:a Cabeça do Dragão. Era a primeira vezque guiaria um grupo, afinal nas outrasvezes contei com Monique, que ia meexplicando tudo sobre a região, e naseguinte, com um grande grupo deCEGuianos e agregados.

Saímos do Abrigo do Tartari por voltadas 10 da matina. Éramos 9 pessoas: eu,Elaine e Elizete (recém formadas do CBM),Rodrigo, Bárbara e o Bonitinho (Heitor),

Ventos-escalar o Arco da Velha

Estou vibrando com esta temporada!Boris FlegrBoris FlegrBoris FlegrBoris FlegrBoris Flegr

artigoartigoartigoartigoartigoartigoartigoartigoartigoartigo

Minha primeira guiada em SalinasMinha primeira guiada em SalinasMinha primeira guiada em SalinasMinha primeira guiada em SalinasMinha primeira guiada em Salinas

Sandro, namorado da Paula Gabi e maisdois amigos do casal. Prometemos a Rô,esposa do Tartari, que logo estaríamos devolta, a tempo de ajudar nos preparativosda festa.

A saída do Abrigo é feita cruzando o rioque o margeia. Dali sobe-se por uma trilhabem aberta chegando em uma estradinha.Á esquerda desta encontramos a estradaprincipal e de lá partimos para cimaretomando a trilha ao avistar uma grandeporteira. A trilha margeia o terreno destapropriedade particular. É bem fácil e aberta.Dela avistamos o Morro do Gato, local quesegundo a Monique, tem esse nome pelagrande quantidade de gatos selvagens queabrigava. O dia estava muito agradável elimpo, o que nos permitiu abusar dasmáquinas fotográficas.

Há boas indicações na trilha, excetoquando nos deparamos com um pasto,onde Elaine tomou uma corrida dos cavalose eu e Elizete ganhamos alguns amigos quenos importunariam ao longo da semana. Aplaca apontava para cima, cruzando umaporteira, mas o caminho mais fácil era seguirreto, no meio de um pasto com um curral aesquerda, cruzando uma porteira e depoispassando por um charco. De lá é umminutinho até o abrigo Três Picos, docarismático Mascarim.

O bebê e seus pais partiram na frentepor questões da natureza. Chegamosminutos depois, para alegria do casal Gabi

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preparei a chegada do Thiers. Oprocedimento foi um pouco demorado eeu já estava entrando em transe com ocalor, quando ouvi um chamado...

- Moço... o que você está fazendo aí?Era um garotinho de uns cinco ou seis anos,que ouvindo nosso diálogo (aos gritos)resolveu ir além do recomendado pelasegurança... para olhar o que estavaacontecendo.

Eu respondi quase morto...- Pede a sua mãe para trazer água!!!

Eu estou passando mal e o cara que está

mais embaixo também!!! O garoto saiugritando... “Mãeeee o moço estáquerendo água!!!”

Graças a Deus a mãe apareceu comÁGUA!!!! (a família morava na casaparoquial da igreja da Pena). Foi asalvação!!! Agradecemos a hospitalidade,descansamos e fomos embora jurandoque nunca mais haveríamos de escalarsob um sol de rachar!!!

É claro que outras aconteceram!!! Masserá matéria para outras histórias!

RRRRRoberto Schmidtoberto Schmidtoberto Schmidtoberto Schmidtoberto Schmidt

Como faço todos os anos, desde minhaépoca do Carioca, abri no CERJ e no CEGmais uma Travessia de um dia. Para variarum pouco, escolhi o trajeto Teresópolis xPetrópolis.

Sábado, 07 de junho...o dia promete.Éramos eu, Zé, Velho, Dany Boy, Maia,

Sebá e Éder pelo CERJ e Aline, Marcinha eLuis Alberto pelo Guanabara. Saímos daUrca às 6h15. O Luis Alberto se confundiucom o horário e acabou perdendo a van.Nos encontrou no Alemão, em Caxias, ondedeixou seu carro. Fizemos uma pequenaparada no Posto Garrafão para um café damanhã. Entramos no Parque sem problemasé as 8h40 iniciamos nossa jornada. Com2h40 de caminhada, chegávamos noAbrigo 4. Excelente tempo.

O tempo deu uma fechada, mas não osuficiente para atrapalhar o visual. Bomporque não caminhamos debaixo do sol.Sob muitas brincadeiras de rixas entre osclubes e várias gargalhadas, os obstáculosforam sendo superados: Cavalinho, Antas,Elevador, Luva, Marco. Chegamos aosCastelos do Açu às 16h15 já começando

Travessia Terê-Petrô 2008Travessia Terê-Petrô 2008Travessia Terê-Petrô 2008Travessia Terê-Petrô 2008Travessia Terê-Petrô 2008

artigoartigoartigoartigoartigoartigoartigoartigoartigoartigo

a bater um cansaço. Bom, agora é só prabaixo... ai meus joelhos!

Fomos brindados no Chapadão por umindescritível por do sol, onde ele brincavade se esconder entre as nuvens e tendocomo espectadores, além de nós, é claro,Maria Comprida, Alcobaça e Mãe D’Água,Congonhas e toda a Serra Petropolitana –que brinde de fim de Travessia.

Do Ajax pra baixo foi à luz de lanternas.O astral continuava alto. Findamos aTravessia às 19h15. Caminhamos mais umpouco pela estrada até encontrarmos como Gabriel e sua Van. Conforme havíamoscombinado, ele nos esperava com duascaixas de cerveja Itaipava geladíssimas!Sob a noite e a alegria de ter feito algo tãolegal, brindamos por esse dia demontanhas e amigos.

De volta para Urca, a van se tornou umpequeno boteco móvel, onde todostomávamos cervejinha, degustando o quesobrara de comida de nossas mochilas...um luxo.

Ano que vem tem mais.WWWWWaldecy Laldecy Laldecy Laldecy Laldecy Lucenaucenaucenaucenaucena

Tenho ido escalar em Salinas com certafreqüência. Gosto muito do clima de lá edas montanhas obviamente. Mas dasúltimas vezes tenho escalado somente noCapacete (já contabilizei 10 vezes nocume). Na última vez prometi que apróxima escalada seria uma via à vista noPico Maior. Combinei com o Play de fazera “Decadence avec Elegance” no dia 28de junho. Um dia antes chegamos aoabrigo do Serginho e fui dormir cedo, vistoque tinha virado a noite anterior por contade compromissos alcoólicos. Acordamosàs 4h com muito frio e partimos às 5hagasalhados, visto que a temperatura era5ºC. Mas por conta do exercício nãosentimos muito frio.

Ainda estava escuro e acabamosperdendo algum tempo procurando a trilhacerta. Por conta disso chegamos na base(supostamente) às 7h e às 7h30 comecei oprimeiro esticão. A idéia era fazer o máximopossível em dinâmica para ganhar tempo.

Bem, o início foi decadence: nosegundo esticão já desconfiava de estarna via errada por conta dela ir muito paraa esquerda. Mas a memória do Play nãoajudava e também eu não enxergava nadapara a direita. Mais para cima e para aesquerda concluí que estávamos real-mente na via errada (Mateus Arnaud) edesanimei um pouco (tanto esforço...). Asopções eram seguir pela Mateus ou maispara cima desviar para a Decadence numponto onde ficam próximas. Um poucoantes do que imaginávamos vi umachapeleta à direita. Sem pensar muito fuiaté ela e logo percebi que tinha enfimencontrado a via que queria.

Isso foi por perto da P8, e abaixo da

Decadence avec EleganceDecadence avec EleganceDecadence avec EleganceDecadence avec EleganceDecadence avec Elegance

primeira chaminé da Leste. Pelo croqui vique o melhor da via ainda estava por vir eaí rolou um pouco de elegance, já que alinha da via ficava bem mais legal do queaté então. Fomos tocando e logo vieramlances mais delicados, onde diminuímosbem o ritmo. Foram cerca de 5 esticõescom lances de Vsup, VI e até VIIaintercalando proteções fixas e móveis.

Por não conhecer a via, às vezesdemorávamos estudando a linha corretaa seguir e também para guiar. Após umaseqüência de lances desse calibre, adecadence foi voltando por conta docansaço. Comecei a ficar preocupado como tempo porque estávamos realmentelentos. Por conta do cansaço, do frio e dadificuldade de alguns lances houve esticãoque demoramos uma hora para escalar.Mas continuamos persistentes até porquerapelar aquilo tudo não era nada atraente.

Chegamos no cume às 16h.Atravessamos e lanchamos junto aosgrampos do rapel da Silvio Mendes. Nestedia ninguém além de nós escalou a faceleste. E também ninguém podia nos verpor conta das nuvens. Mas foi umarealização pessoal conseguir chegar nocume por outra via. Como sabíamos queestávamos cansados, combinamos de ficarchecando um ao outro sempre para evitarqualquer erro. Era certo que ia escurecerna descida... Em 2h10 chegamos no coloe em mais 1h10 chegamos no Serginho(achei muito bom esse tempo).

Quando chegamos (às 20h) a festajunina já tinha começado, mas a gente sóqueria comer, tomar banho e descansar. Porconta do estado de bagaço não deu praaproveitar tanto a festa, mas paciência...

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