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CAUSAS PROBABLES DE LOS DESLIZAMIENTOS OCURRIDOS EN EL BARRIO EL SOCORRO Y BARRIO EL POBLADO DEL MUNICIPIO DE MEDELLIN.

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CAUSAS PROBABLES DE LOS DESLIZAMIENTOS OCURRIDOS EN EL BARRIO EL

SOCORRO Y EL BARRIO EL POBLADO URBANIZACION ALTO VERDE EN DEL MUNICIPIO DE MEDELLÌN

DIANA CAROLINA MELO LOPEZ

UNIVERSIDAD NACIONAL DE COLOMBIA FACULTAD DE MINAS

ESCUELA DE INGENIERIA CIVIL MEDELLIN

2008


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CAUSAS PROBABLES DE LOS DESLIZAMIENTOS OCURRIDOS EN EL BARRIO EL

SOCORRO Y EL BARRIO EL POBLADO URBANIZACION ALTO VERDE EN DEL MUNICIPIO DE MEDELLÌN

DIANA CAROLINA MELO LOPEZ

TRABAJO DIRIGIDO DE GRADO PRESENTADO COMO REQUISITO PARA OPTAR AL TITULO DE INGENIERA CIVIL

ASESOR ING. JESUS ALONSO SIERRA LONDOÑO

UNIVERSIDAD NACIONAL DE COLOMBIA FACULTAD DE MINAS

ESCUELA DE INGENIERIA CIVIL MEDELLIN

2008


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TABLA DE CONTENIDO

ABSTRACT ............................................................................................................................ 8

INTRODUCCIÓN ................................................................................................................... 9

OBJETIVOS ......................................................................................................................... 10

OBJETIVO GENERAL ......................................................................................................... 10 OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................................ 10

1. LOCALIZACION DEL VALLE DE ABURRÁ................................................................. 11

1.1. CLIMA............................................................................................................................ 13 1.2. HIDROGRAFÍA ............................................................................................................ 13

2. METODOLOGÍA EMPLEADA ..................................................................................... 14

3. CAUSAS PROBABLES DE LOS DESLIZAMIENTOS OCURRIDOS EN LA COMUNA 13 BARRIO EL SOCORRO ................................................................................................ 15

3.1. DESCRIPCION DEL EVENTO..................................................................................... 15 3.2. LOCALIZACIÓN Y DESCRIPCIÓN DE LA ZONA AFECTADA................................... 16 3.3. ALGUNAS FOTOGRAFIAS QUE MUESTRAN LOS DAÑOS CAUSADOS POR EL DESLIZAMIENTO ................................................................................................................ 18 3.4. ASPECTOS GEOLÓGICOS Y GEOTÉCNICOS DEL ÁREA. ..................................... 19 3.5. FACTORES INCIDENTES O DETONANTES EL MOVIMIENTO EN MASA.............. 19 3.6. VIVIENDAS AFECTADAS............................................................................................ 20 3.7. FOTO INTERPRETACION........................................................................................... 21

3.7.1 ORTOFOTO Nº 1:............................................................................................ 21 3.7.2 ORTOFOTO Nº 2:............................................................................................ 21 3.7.3 ORTOFOTO Nº 3:............................................................................................ 21

4. CAUSAS PROBABLES DE LOS DESLIZAMIENTOS OCURRIDOS EN LA COMUNA 14 SECTOR COLA DEL ZORRO, URBANIZACIÓN ALTO VERDE (POBLADO)..¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. 4.1. DESCRIPCION DEL EVENTO.................................. ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. 4.2. FACTORES INCIDENTES O DETONANTES EL MOVIMIENTO EN MASA....¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. 4.3. VIVIENDAS AFECTADAS......................................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. 4.4. MEDIDAS CORRECTIVAS Y PREVENTIVAS A IMPLEMENTAR.¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. 4.5. ¿QUE PUDO HABER PASADO EN EL DESLIZAMIENTO EN EL SECTOR COLAS DEL ZORRO URBANIZACION ALTO VERDE – POBLADO?........... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. 4.6. PLANO GEOLOGICO (INGEOMINAS)..................... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.


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4.7. LADERA DEL SECTOR ANTES Y DESPUÉS DEL DESLIZAMIENTO ............¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. 4.8. ALGUNAS FOTOGRAFIAS QUE MUESTRAN LOS DAÑOS CAUSADOS POR EL DESLIZAMIENTO .............................................................. ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. 4.9. PLANOS INTERPRETATIVOS ................................. ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.

4.9.1 PLANO N° 1: ......................................................¡Error! Marcador no definido. 4.9.2 PLANO Nº 2: ......................................................¡Error! Marcador no definido. 4.9.3 PLANO Nº 3:. .....................................................¡Error! Marcador no definido.

4.10. HIPÓTESIS FINALES DEL DESLIZAMIENTO SECTOR COLA DEL ZORRO, URBANIZACIÓN ALTO VERDE EN EL POBLADO. ......... ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. 5. CONCLUSIONES ...........................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. 6. BIBLIOGRAFIA ...............................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.


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TABLA DE FIGURAS

FIGURA Nº 1. MAPA-VALLE DE ABURRA-ANTIOQUIA................................................... 12 FIGURA Nº 2. PANORÁMICA DEL ÁREA AFECTADA E IMPACTADA POR EL FLUJO DE TIERRA .......................................................................................................................... 15 FIGURA Nº 3........................................................................................................................ 16 FIGURA Nº 4........................................................................................................................ 16 FIGURA Nº 5. ZONA 1. ESCARPE Y ................................................................................ 17 FIGURA Nº 6. ZONA 2. PARTE MEDIA CON PENDIENTE MODERADA. ACUMULACIÓN DEL MAYOR MATERIAL......................................................................... 17 FIGURA Nº 7. ZONA 2. PARTE MEDIA ............................................................................. 17 FIGURA Nº 8. ZONA 3, LUGAR DONDE SE CANALIZO EL FLUJO POR UNA PEQUEÑA. DEPRESIÓN………… ..........................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA Nº 11...................................................................................................................... 18 FIGURA Nº 9........................................................................................................................ 18 FIGURA Nº 12...................................................................................................................... 18 FIGURA Nº 10...................................................................................................................... 18 FIGURA Nº 13...................................................................................................................... 18 FIGURA Nº 14. CONFORMACIONES DE TERRAZAS Y DESPEJE DE VÍAS................ 22 FIGURA Nº 15. CONFORMACIONES DE TERRAZAS Y DESPEJE DE VÍA Y DEMOLICIÓN DE VIVIENDAS............................................................................................ 23 FIGURA Nº 16 DESLIZAMIENTO EN EL SOCORRO (EL COLOMBIANO 1 DE JUNIO DE 2008) .................................................................................................................................... 24 ORTOFOTO Nº. 1.....................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. ORTOFOTO Nº. 2.....................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA Nº 17 LOCALIZACIÓN DE LA ZONA AFECTADA POR EL DESASTRE .......... 28 FIGURA Nº 18. ESCARPE DEL DESLIZAMIENTO ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA Nº 19. ZONA ACUMULACIÓN SUPERIOR ................. ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA Nº 20. EXPLICACIÓN DEL FENÓMENO .¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.


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FIGURA Nº 21. COMO VIAJA EL AGUA .................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA Nº 22. DESCONFINAMIENTO DEL TALUD ................ ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA Nº 23. CORTES REALIZADOS .................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA Nº 24. CORTES REALIZADOS PARA ÁREA URBANIZABLE................. ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA Nº 25. DESASTRE DE LA URBANIZACIÓN ALTO VERDE EL POBLADO (EL COLOMBIANO 17 DE NOVIEMBRE DE 2008) .......¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA N° 26. .........................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA N° 27. .........................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA N° 28. .........................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA N° 29. .........................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA N° 30. .........................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA N° 31. .........................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA N° 32. .........................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA N° 33. .........................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA N° 34. ........................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA N° 35. .........................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA N° 36. .........................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA N° 37 ..........................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. ORTOFOTO Nº 4. .....................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. ORTOFOTO Nº 5. .....................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. ORTOFOTO Nº 6. .....................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. ORTOFOTO Nº 7. .....................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA Nº 38 (FOTOGRAFÍAS DE SATÉLITE, (IMAGEN DIGITAL GLOBE, GOOGLE) SEP/2006) .................................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. FIGURA Nº 39 (FOTOGRAFÍAS DE SATÉLITE, (IMAGEN DIGITAL GLOBE, GOOGLE EARTH) SEP/2006) ..................................................¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.


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RESUMEN Las consideraciones geomorfológicas son esenciales en el análisis de la ocurrencia de deslizamientos, por lo que las características del terreno y los procesos que modelan la superficie deben ser entendidos. En los últimos años, el crecimiento de la población y la expansión de asentamientos humanos sobre áreas inestables han incrementado el impacto de los desastres naturales. El Valle de Aburrá, es clasificado como una de las áreas mas afectadas por deslizamientos en Colombia. El alto índice de urbanización y la morfología del valle han forzado a numerosas personas a vivir sobre laderas susceptibles a deslizamientos, Algunos de ellos han reportado la necesidad de estudios que permitan el entendimiento de la dinámica de las laderas y su relación con la ocurrencia de deslizamientos. Es importante identificar no solamente la amenaza creada o acentuada por la expansión urbana, sino también aquella asociada a las condiciones geológicas y geomorfológicas de acuerdo a su localización.


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ABSTRACT

Geomorphological considerations are essential in landslide occurrence analysis, and thus terrain attributes and modelling processes occurring over the surfaces need to be understood.

In recent years, growing population and expansion of settlements over hazardous areas have greatly increased the impact of natural disasters. The Aburrá Valley is classified as one of the areas most affected by landslides in Colombia. The high rate urbanization and the morphology of the valley, have forced many people to live on landslide-prone slopes. Some of them have reported the need of studies concerning the understanding of slope dynamic and its relationship to landslide occurrence, it is very important to identify not only the hazard created or accentuated by encroaching urban sprawl, but also that connected to geomorphological and geological conditions associated with its location


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INTRODUCCIÓN

Los deslizamientos son el producto de diversos elementos, entre ellos, la configuración morfológica y evolución de las laderas juegan un papel determinante. Los movimientos de masa constituyen una de las más frecuentes causas de desastres alrededor del mundo. Las perdidas socioeconómicas evaluadas son millonarias y aumentan debido a los desarrollos humanos que se extienden sobre laderas inestables bajo la presión del rápido crecimiento de la población (schuster, 1996).

En Colombia, y especialmente en el valle de Aburrá, los deslizamientos han causado considerables pérdidas económicas y humanas, debido a que se han constituido sectores marginales generados por un planeamiento urbano desordenado mediante el desarrollo de urbanizaciones piratas e invasiones de zonas periféricas y mal usos de los botaderos, como es el caso del barrio el socorro; por otra parte cabe notar que en los sectores donde existe un alto nivel económico. Los problemas de deslizamiento no suelen suceder por el mal diseño y construcción de las viviendas, si no por el mal manejo de los suelos, laderas y lo más importante el manejo de aguas.

Metodologías aplicadas por diferentes autores para la evaluación de la amenaza en el valle de Aburrá e identificaron que aquellas áreas clasificadas de amenaza alta corresponden a sectores densamente poblados.

Finalmente, se concluyen que dichas metodologías han evaluado el deterioro en las laderas generadas por la expansión urbana durante las últimas décadas, sin comprender la dinámica natural de las laderas y los procesos naturales que han influido en la ocurrencia de deslizamientos.


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OBJETIVOS

OBJETIVO GENERAL Hacer una investigación preeliminar sobre las posibles causas del los deslizamientos ocurridos en Medellín en la comuna 13 en barrio el Socorro y en la comuna 14 en el barrio el Poblado sector Cola del Zorro, Urbanización Alto Verde OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Evaluar los factores probables que influyeron o que intervinieron con mayor frecuencia para que se produjeran estos deslizamientos en estos dos sectores, el socorro y cola del zorro. (urbanización Alto Verde)

• Definir los movimientos de masa y clasificarlos desde el punto de vista del volumen

de tierra deslizado, el número de viviendas afectadas, los daños ocasionados y el número de victimas.

• Localizar en mapas de Planeación municipal el antes y después los movimientos

de masa.

• Localizar por medio de ortofotos lo ocurrido en estos sectores.

• Visualizar en los planos de usos de los suelos de las comunas 13 -14 la forma como esta sectorizado cada suelo y que importancia tiene en el momento que se va hacer los diseños para una posible construcción.

• Ver la posible causa de los que sucedió en el sector cola del zorro (urbanización

Alto Verde en el Poblado).


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1. LOCALIZACION DEL VALLE DE ABURRÁ Valle de Aburrá, cuenca natural del Río Medellín, sub-región ubicada en el centro-sur del departamento de Antioquia, Colombia, en medio de la Cordillera Central de los Andes El río recorre este valle de sur a norte, recibiendo una serie de afluentes a lo largo de su recorrido. El Valle tiene una longitud aproximada de 60 kilómetros y una amplitud variable. Está enmarcado por una topografía irregular y pendiente, con alturas que oscila entre 1.300 y 2.800 metros sobre el nivel del mar.

Las cordilleras que lo encierran dan lugar a la formación de una armonía urbanística muy particular en cuanto se refiere al diseño de de las estrategias que se requieren para hacer efectivos los derechos constitucionales de esta comunidad a la vivienda, servicios públicos domiciliarios, creación y defensa del espacio público y protección del medio ambiente.

El territorio político del departamento de Antioquia está localizado al noroccidente de Colombia, con dos tercios (2/3) de su área en la región andina, su zona noroccidental en el litoral caribe y su área occidental en la llanura de la región Pacífica. Ocupa un área total de 62.150 km², lo que corresponde al 5.44% del territorio nacional continental. El departamento es cruzado por las cordilleras central y occidental en uno de los relieves más escarpado del mundo. El mayor asentamiento humano se presenta en el área del Valle de Aburrá y sus regiones aledañas, es decir, el área que rodea a la ciudad de Medellín. Dos tercios del territorio antioqueño son llanuras que se extienden al occidente, norte y oriente. los únicos límites montañosos de Antioquia son aquellos del sur con los departamentos de Caldas, Risaralda y Chocó y un tramo de Bolívar al nororiente. Tiene además 240 kilómetros de costa en el mar caribe. Su forma es la de una depresión con dirección norte sur (N.S.) entre el alto de minas, al sur y es municipio de la Estrella, al norte; desde aquí adopta una dirección noreste (N.E.) hasta le municipio de Envigado para volver a tomar la dirección norte sur hasta Bello. A partir de este municipio se presenta otro quiebre del Valle hacia el (N.E). Dirección que conserva hasta Barbosa. Tiene una latitud mínima de 1460 metros sobre el nivel del mar (m.s.n.m) en la confluencia de las quebradas la iguana y santa Elena con el rió Medellin. La altura máxima es de 3.200 (m.s.n.m) y se presenta en los altos del Romeral y del Padre Amaya. Su eje longitudinal, orientado de sur a norte mide un total de 70km y esta marcado por el cause por donde corre el rió Medellin. El eje transversal máximo es de 10 Km. con estrechamientos bien marcados en los llamados Ancón norte (en Copacabana) y Ancón sur (en la estrella) estos definen precisamente lo que se ha llamado ÁREA METROPOLITANA restringida.


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Figura Nº. 1. Mapa - Valle de Aburra-Antioquia.


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El Área Metropolitana Del Valle De Aburra esta constituida por Medellín núcleo principal y por los municipios de Bello, Copacabana, Girardota y Barbosa, al norte con, Itagui, Sabaneta, la Estrella y Caldas, al sur. Cubren un área de1.152 km2. Cabe notar que al norte el municipio de Envigado hace parte del departamento de Antioquia, mas no hace parte del Área Metropolitana. Esta zona está catalogada como la de más progreso económico y social del departamento, debido a que a lo largo de las décadas, concentró el mayor nivel industrial, centros de educación superior y las más amplias coberturas en el área de los servicios públicos. 1.1 CLIMA El clima en el valle de aburra es tropical o ecuatorial de montaña. Dentro de la división zonal de los climas, medellin esta en la zona tropical templada; pero regionalmente esta inmediatamente ligada a zonas frías.

1.2 HIDROGRAFÍA

El valle de aburra gracias a sus altas montañas es una excelente hoya hidrográfica que permite tener grandes fuentes de agua, de ahí que la ciudad se inicio y creció al lado de la quebrada Santa Elena.

Medellín es una ciudad privilegiada por su gran riqueza hídrica. Bañada por sus quebradas, estas recorren nuestra ciudad.

El Valle de Aburra es una cuenca hidrográfica, de sus vertientes solo en el municipio de Medellín parten unas 57 quebradas que enriquecen el río Medellín, el cual después de Barbosa se convierte en el río Porce para caer al Cauca y posteriormente al océano Atlántico.


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2. METODOLOGÍA EMPLEADA Este trabajo esta basado en una información preeliminar de las posibles causas de los deslizamientos ocurridos en los sectores el socorro y el sector cola del zorro urbanización Alto Verde en el Poblado El desarrollo del presente trabajo se llevo a cabo siguiendo el cronograma de actividades que se describe a continuación:

• Consulta de informes técnicos sobre el tema en SIMPAD (Sistema Municipal Para La Prevención Y Atención De Desastres), Planeación municipal entre otros.

• Consultas en periódicos locales principalmente el Colombiano (junio 1-2-3,

deslizamiento en el barrio el socorro y noviembre 17-18-19-20—21 de 2008 deslizamiento en el sector Cola del Zorro urbanización Alto Verde en el Poblado)

• Investigación de la información obtenida de los archivos periodísticos, (información

y fotografías).

• Debido a la importancia y gravedad de estos fenómenos geológicos, par indicar la forma como sucedieron y su ubicación se tienen registros fotográficos, planos, y ortofotos.

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3. CAUSAS ROBABLES DE LOS DESLIZAMIENTOS OCURRIDOS EN LA COMUNA 13 BARRIO EL SOCORRO

3.1 DESCRIPCION DEL EVENTO El sábado 31 de mayo de 2008, siendo aproximadamente las 5.50 a.m., se presentó un movimiento de masa combinado ( deslizamiento rotacional y flujo) que compromete un lleno antrópico mal conformado, constituido por escombros principalmente, sobre el saprofito del stock de Alta vista, con un volumen aproximado de 18.000 M3, el cual destruyó total y parcialmente 20 viviendas de hasta tres niveles y afectaciones en otras seis (6) construidas en mampostería convencional, causando la muerte de veintisiete (27) personas y diecisiete (17) lesionados. Ver figura N°2 anexa.

FIGURA Nº 2. Panorámica Del Área Afectada E Impactada Por El Flujo De Tierra


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En estas imágenes podemos observar un antes y un después de un parte del sector por donde paso el deslizamiento y se llevo todo lo que había hay.

FIGURA Nº 3. FIGURA Nº 4

ANTES DESPUES Podemos observa la localización del porte de energía en la figura Nº 3 y compárala con la figura Nº 4 donde nos damos cuenta de la magnitud del desastre. 3.2 LOCALIZACIÓN Y DESCRIPCIÓN DE LA ZONA AFECTADA El movimiento en masa tipo flujo de tierra se localiza entre los sectores los barrios Antonio Nariño y El Socorro, sectores Las Peñitas y Piedra lisa respectivamente, sobre una vertiente larga de forma cóncava, la cual hace parte de una cuchilla de tope estrecho, de dirección S45°E, de pendientes muy altas a escarpadas (40 – 60% y > del 60%), caracterizada por la presencia de pastos enmalezados, rastrojo bajo y pequeñas manchas de árboles. El sector impactado por el flujo de tierra se delimita entre la quebrada La Boliyala al norte; la calle 48CC al sur y las carreras 103B al oriente y 108 al occidente. El área afectada desde el punto de vista morfométrico se encuentra dentro del rango topográfico con condiciones adecuadas para ser urbanizado, excepto las fajas de retiro a corrientes naturales de agua de las quebradas Piedra lisa y La Boliyala, pudiéndose afirmar que el asentamiento destruido en gran parte, analizándolo independientemente de su entorno, no presentaba restricciones geológicas y geotécnicas severas que permitieran prever una tragedia como la ocurrida. Cabe resaltar que el área impactada no estaba caracterizada como zona de alto riesgo no recuperable. El movimiento en masa en la forma como se presentó, se puede diferenciar en tres zonas a saber: la primera corresponde a la corona o escarpe y a una zona de acumulación de parte del material (cotas 1606 y 1654 msnm) con una pendiente superior al 60% el cual se

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encauzó por una vaguada o escorrentía superficial; la segunda zona corresponde a una franja de terreno de pendientes suaves a moderadas (10 – 25%), conformada por una zona de anegamiento , varios afloramientos de agua y algunos pozos o estanques, donde el flujo de tierra además de ampliarse lateralmente, se encauzó por el cauce de la quebrada Piedra lisa, cambiando de dirección e impactando las primeras viviendas; y la tercera zona, comprendida por una depresión entre la calle 48CB y la quebrada La Boliyala, donde el flujo se canalizó por esta depresión y la vía pública, impactando el resto de las viviendas. Ver figuras N°: 5, 6, 7, 8 anexas. Figura Nº 5. Zona 1. Escarpe y Zona de acumulación superior

Figura Nº 6. Zona 2. Parte media con pendiente moderada. Acumulación Del mayor material.

Figura Nº 7. Zona 2. Parte media


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3.3 ALGUNAS FOTOGRAFIAS QUE MUESTRAN LOS DAÑOS CAUSADOS POR EL DESLIZAMIENTO

GFGFGFGF V FIGURA Nº 11 FIGURA Nº 9 FIGURA Nº 12 FIGURA Nº 10 FIGURA Nº 13


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3.4 ASPECTOS GEOLÓGICOS Y GEOTÉCNICOS DEL ÁREA. Los materiales superficiales que se presentan en el sector donde se presentó la ruptura de la vertiente generando el flujo de tierra, corresponden a un lleno antrópico heterogéneo, limo arcilloso contaminado de material orgánico, el cual en su desplazamiento involucró una capa superficial de material orgánico (humus) y suelo residual de color pardo amarillento a café. El flujo de tierra presentado se originó en el sector conocido como Las Peñitas, del barrio Antonio Nariño. Posee una longitud aproximada a los 400 metros, una amplitud variable entre 20 – 45 metros y un espesor promedio de la masa de suelo deslizada de unos 5.0 metros; para un volumen movilizado de aproximadamente 18.000 M3. 3.5 FACTORES INCIDENTES O DETONANTES EL MOVIMIENTO EN MASA Como causas detonantes del movimiento en masa presentado se tienen entre otras las siguientes:

• Alta precipitación registrada en la ciudad el día viernes 30 de mayo en horas de la tarde y noche (83.6 mm en dos (2) horas, según los registros del Sistema de Alerta Temprana SIATA)

• Conformación de un lleno antrópico mal conformado o botadero clandestino en un

terreno no apto geomorfológicamente para desarrollar esta actividad (escombrera), el cual al saturarse por las intensas precipitaciones registradas, se movilizó súbitamente por una vaguada natural de fuerte pendiente, impactando el asentamiento humano localizado en el sector conocido como Piedra lisa del Barrio El Socorro.

• Características topográficas y geomorfológicas de la zona de ruptura con

pendientes muy altas a escarpadas, coadyuvaron a que el flujo de tierra se desplazara súbitamente hacia el asentamiento.


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3.6 VIVIENDAS AFECTADAS A continuación se presenta un listado de las viviendas afectadas directamente por el evento y las que a criterio de la comisión técnica deben evacuar temporalmente por estar en la zona directa de influencia del deslizamiento. Es necesario tener en cuenta que varias de las viviendas eran de dos y tres niveles, y que de algunas no se tiene la dirección pues al llegar al sitio ya estaban sepultadas.

Viviendas Afectadas Dirección Afectación Evacuación

Calle 48CB 103B-241 Sepultada Calle 48CB 103B- 230 Ninguna Temporal Calle 48CB 103B-011 Sepultada Calle 48CB 103B- 012 Colapsada Definitiva -Demolición Calle 48CB 103B-174 (108) Sepultada Calle 48CB 103B-174 Colapsada Definitiva -Demolición Calle 48CB 103B-162 Sepultada Calle 48CB 103B-156 Sepultada Calle 48CB 103B-150 Colapsada Definitiva -Demolición Calle 48CB 103B-150 (201) Colapsada Definitiva -Demolición Calle 48CB 103B-150 (301) Colapsada Definitiva -Demolición Calle 48CB 103B-136 Colapsada Definitiva -Demolición Calle 48CB 103B-132 Colapsada Definitiva -Demolición Calle 48CC 103B- 145 Sepultada Calle 48CC 103B- 130 Sepultada Calle 48CC 103B- 131 Sepultada Calle 48CC 103B- 127 Colapsada Definitiva -Demolición Calle 48CC 103B- 125 tres pisos Colapso parcial Temporal Calle 48CC 103B- 117 Ninguna Temporal Calle 48 BB con Cra.108, en la corona

Agrietamiento Definitiva -Demolición


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3.7 FOTO INTERPRETACION ORTOFOTOS N° 1, 2, 3 anexas 3.7.1 ORTOFOTO Nº 1: Podemos observar las curvas de nivel, la delimitación de los

lotes y el deslizamiento. 3.7.2 ORTOFOTO Nº 2: Podemos observar las curvas de nivel, la delimitación de los

lotes, el deslizamiento y los usos del suelo. (Anexo al final plano, usos del suelo de la comuna 13, Municipio De Medellín). 3.7.3 ORTOFOTO Nº 3: Podemos observar las curvas de nivel, la delimitación de los

lotes, el deslizamiento, las viviendas a evacuar y demoler. 3.8 MEDIDAS CORRECTIVAS Y PREVENTIVAS QUE SE IMPLEMENTARON

• Evacuación y demolición de seis (6) viviendas, localizadas en la parte baja, junto al cañón de la quebrada La Boliyala. Ver plano y ortofoto anexa.

• Descargue del material movilizado sobre la parte baja (Zona 1 del plano Anexo).

• Monitoreo y seguimiento preventivo de la dinámica del flujo, con el fin de

evitar que este se desplace hasta la quebrada La Boliyala y la obstruya. • Conformación de terrazas ( 2 ó 3) en la parte media del flujo (Zona 2), previo

drenaje del terreno, mediante la implementación de un sistema de filtros y su descapote. Esta zona una vez conformada adecuadamente, puede ser utilizada como un área de recreación pasiva. Está área debe ser adquirida por el Municipio de Medellín.

• Construcción de un muro – cordón sobre el costado norte de la calle 48BB, para

encauzar adecuadamente las aguas de escorrentía.

• Cerramiento del predio en su parte superior, contiguo a la zona de escarpe o corona.

• Por ningún motivo se debe permitir la ubicación de viviendas en el área plana

cerca de la corona del deslizamiento, debido a que este terreno está constituido por llenos y escombros, y dada la proximidad del escarpe y su dinámica ascendente o remontante, puede comprometer la estabilidad de su área adyacente.

• Construcción y adecuación de obras de drenaje (cajas y canales) para conducir las

aguas de la zona intervenida con las terrazas hasta el propio cauce de la quebrada.


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• Reforestación de este predio y su área circundante, ya que se observan procesos erosivos superficiales (desgarres) que pueden deteriorar el terreno y ocasionar pequeños flujos sobre los drenajes o escorrentías existentes

• Reparación de la casa localizada en la calle 48CC N° 103B – 125; la cual puede

ser nuevamente habitada, una vez se realice la intervención integral de la zona. En su costado NW se recomienda construir un muro de contención reforzado que sirva de barrera o protección contra potenciales flujos.

Figura Nº 14. Conformaciones De Terrazas Y Despeje De Vías

Antes Día 5 de Junio de 2008 Vista desde la parte baja del

deslizamiento Vista desde la parte baja

Antes Día 5 de Junio de 2008 Vista desde la parte media del

deslizamiento Vista desde la parte media del

deslizamiento


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Figura Nº 15. Conformaciones De Terrazas Y Despeje De Vía y demolición de viviendas

Finalmente después de los estudios realizados en la zona por INTEINSA (Ingeniería, Tecnología E Instrumentación S.A.), se obtuvo el informe definitivo. La foto interpretación de estas fotografías permitió observar que las zona se localizaba un predio de propiedad de la Congregación Mariana, con una extensión aproximada de 35.000 metros cuadrados y con una pendiente superior al 70%, por donde antiguamente discurría un cause o quebrada denominada peña lisa o Boliyala, este predio al parecer en épocas de los 80 y 90, fue utilizado como una escombrera clandestina, donde se depositaban escombros y basuras por mucho tiempo, En la figura Nº 15 muestra una planta del sitio que deja ver claramente la existencia de los do caños en las zona de interés, en el costado nororiental puede observarse que la quebrada Piedra Lisa o Boliyala, y en el costado sur oriental la quebrada 2. Con el deposito de escombros se alteraron tanto el drenaje superficial como el drenaje subterráneo, el cual tenia el cause bien definido, esta aliteración si bien desde el punto de vista hidrológico no es significativa, pero si lo es para la estabilización tanto del terreno como para material depositado. Adicionalmente puede observarse que toda el agua de escorrentía superficial de la vías (calle 48 BB), demarcada como el área de aporte de aguas lluvias tenia su descarga hacia la ladera a la altura del caño 1en el punto demarcado como punto de vertimiento. Este aporte sumado a las alteraciones en el drenaje natural por causa del depósito de escombros, se convirtió en el electo desestabilizarte, que comenzó con uno de tipo rotacional pero se transformo en un movimiento tipo flujo

INVESTIGACION PREELIMINAR DE LAS CAUSAS PROBALBES DE LOS DESLIZAMIENTOS OCURRIDOS EN EL BARRIO EL SOCOROO Y BARRIO EL POBLADO DELMUNICIPIO DE MEDELLÍN

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Figura Nº 16 Deslizamiento En El Socorro (El Colombiano 1 De Junio De 2008)


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QUEBRADA PIEGRA LISA O BOLIYALA

PUNTO DE VERTIMIENTO


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Figura Nº 17 Localización De La Zona Afectada Por El Desastre


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causas probables de los deslizamientos … · figura nº 17 localizaciÓn de la zona afectada por...

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