carpeta nutricion

24
 ALIMENTAÇÃO ALTERNATIVA DE TILÁPIAS-DO-NILO Entre los diversos aspectos relacionados con la cría de peces, los que participan en los alimentos ha sido ampliamente discutido, sobre todo porque representan el 70% de los costos de  producción en el sistema de cultivo intensivo. En relación con la cría de peces, este problema es más grave. Eso es porque sus necesidades de proteínas son mayores en comparación con otras especies. Es necesario, entonces, una dieta rica en proteínas, lo que aumenta los costos de  producción debido a la alta en proteínas y se alimentan de nutrientes. La proteína se considera el  principal nutriente en la dieta de la tilapia, es esencial para su crecimiento y responsable de la mayoría del contenido del cuerpo del animal (HISANO Y Portz, 2007). Por lo tanto, el suministro de una alimentación adecuada en cantidad y calidad es importante para prevenir los residuos, por lo que los peces de una actividad económicamente viable. Es importante conocer los hábitos alimenticios de los peces a la adecuación de las raciones que se proporcionan. (((ALIMENTAÇÃO ALTERNATIVA DE TILÁPIAS-DO-NILO) La alimentación, por lo tanto, debe tener en cuenta los hábitos de los animales, el sistema de cultivo, la productividad natural, las condiciones climáticas y la manipulación de alimentos, entre otros (Ribeiro et al, 2005). La alimentación de los peces representa una gran parte de los costos de producción y mejora de la calidad de los alimentos, el crecimiento de los peces, conversión de alimento, digestibilidad y / o reducir el costo de los ingredientes, incluso a  pequeña escala, reducir costos de producción. Los alimentos alternativos son constantemente evaluados con el fin de reemplazar los precios de los alimentos convencionales más altos, reduciendo así el costo de la oferta (Tachibana, 2007). A piscicultura é uma das atividades rurais que mais cresce no Brasil, devido as suas características, um ramo que vem trazendo desenvolvimento, além de ser uma boa fonte de renda para as propriedades rurais, principalmente as de pequeno porte, por essa atividade não necessitar de grande espaço para atingir grande escala de produção. O elevado custo com a alimentação da piscicultura, que chega a cerca de 70% do custo de produção, fazem com que a margem de lucro dessa atividade seja pequena, por isso buscam-se cada vez mais alimentos alternativos de menores custos, visando diminuir os custos de produção da atividade, aumentando assim os lucros dos piscicultores, transformando a atividade viável do ponto de vista econômico. Os alimentos alternativos vêm em função da substituição dos alimentos convencionais das rações, fazendo com que estas tenham a mesma qualidade, sem prejudicar o desempenho dos animais, sendo rações mais baratas. A piscicultura vem ganhando importância por contribuir para a preservação ambiental e cultural, para a produção de alimentos diferenciados, e a valorização do agricultor no seu trabalho e principalmente como uma nova alternativa de renda. A piscicultura além de propiciar uma forma de desenvolvimento social e econômico,  proporciona a produção de alimento de alto valor nutritivo, utilizando como base alimentar variados resíduos agropecuários, possibilitand o ao produtor alta porcentagem de lucro.

Upload: giuseppe-av

Post on 09-Jul-2015

122 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 1/24

 

ALIMENTAÇÃO ALTERNATIVA DE TILÁPIAS-DO-NILO

Entre los diversos aspectos relacionados con la cría de peces, los que participan en los alimentosha sido ampliamente discutido, sobre todo porque representan el 70% de los costos de

 producción en el sistema de cultivo intensivo. En relación con la cría de peces, este problema esmás grave. Eso es porque sus necesidades de proteínas son mayores en comparación con otrasespecies. Es necesario, entonces, una dieta rica en proteínas, lo que aumenta los costos de

 producción debido a la alta en proteínas y se alimentan de nutrientes. La proteína se considera el principal nutriente en la dieta de la tilapia, es esencial para su crecimiento y responsable de lamayoría del contenido del cuerpo del animal (HISANO Y Portz, 2007). Por lo tanto, elsuministro de una alimentación adecuada en cantidad y calidad es importante para prevenir losresiduos, por lo que los peces de una actividad económicamente viable. Es importante conocer los hábitos alimenticios de los peces a la adecuación de las raciones que se proporcionan.(((ALIMENTAÇÃO ALTERNATIVA DE TILÁPIAS-DO-NILO)

La alimentación, por lo tanto, debe tener en cuenta los hábitos de los animales, el sistema decultivo, la productividad natural, las condiciones climáticas y la manipulación de alimentos,entre otros (Ribeiro et al, 2005). La alimentación de los peces representa una gran parte de loscostos de producción y mejora de la calidad de los alimentos, el crecimiento de los peces,conversión de alimento, digestibilidad y / o reducir el costo de los ingredientes, incluso a

 pequeña escala, reducir costos de producción. Los alimentos alternativos son constantementeevaluados con el fin de reemplazar los precios de los alimentos convencionales más altos,reduciendo así el costo de la oferta (Tachibana, 2007).

A piscicultura é uma das atividades rurais que mais cresce no Brasil, devido as suascaracterísticas, um ramo que vem trazendo desenvolvimento, além de ser uma boa fonte derenda para as propriedades rurais, principalmente as de pequeno porte, por essa atividade nãonecessitar de grande espaço para atingir grande escala de produção. O elevado custo com aalimentação da piscicultura, que chega a cerca de 70% do custo de produção, fazem com que amargem de lucro dessa atividade seja pequena, por isso buscam-se cada vez mais alimentosalternativos de menores custos, visando diminuir os custos de produção da atividade,aumentando assim os lucros dos piscicultores, transformando a atividade viável do ponto devista econômico. Os alimentos alternativos vêm em função da substituição dos alimentos

convencionais das rações, fazendo com que estas tenham a mesma qualidade, sem prejudicar odesempenho dos animais, sendo rações mais baratas.

A piscicultura vem ganhando importância por contribuir para a preservação ambiental ecultural, para a produção de alimentos diferenciados, e a valorização do agricultor no seutrabalho e principalmente como uma nova alternativa de renda.

A piscicultura além de propiciar uma forma de desenvolvimento social e econômico, proporciona a produção de alimento de alto valor nutritivo, utilizando como base alimentar variados resíduos agropecuários, possibilitando ao produtor alta porcentagem de lucro.

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 2/24

 

A Tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus) é uma das espécies Mais criadas, devido a suagrande aceitação no mercado em Virtude de seu rápido crescimento, rusticidade e carne deótima qualidade. A Tilápia-do-Nilo possui hábito alimentar onívoro, alimenta-se dos itens

 básicos da cadeia trófica, aceita uma grande variedade de alimentos, sendo estes fornecidos pelas rações balanceadas, responde com a mesma eficiência à ingestão de proteínas de origem

vegetal e animal, apresentam resposta positiva à fertilização (adubação) dos viveiros(FERREIRA e GONTIJO, 1984).

Como qualquer atividade econômica necessita de planejamento e estratégia. Estudos revelaramque a grande despesa para a manutenção da criação de peixes é a alimentação, sendo a busca

 por resultados incessante. O custo elevado com a alimentação leva cada vez mais a estudosdirecionados para a alimentação alternativa. Sempre buscando atingir bons resultados, onde sãoutilizados alimentos como sorgo, triticale, milheto, algaroba, urucum, farelo de resíduo detomate, farelo de coco, farinha de folhas ou sementes de leucena, torta de dendê, farelo decanola e de algodão, levedura desidratada de álcool, farinha de vísceras de aves e mandioca.

Todas essas alternâncias alimentares têm como prioridade diminuir custos e aumentar lucros,tornando assim a piscicultura uma produção rentável do ponto de vista econômico.

Dentre os diversos aspectos relacionados à piscicultura, aqueles envolvidos com a alimentaçãovêm sendo amplamente discutidos, principalmente por representarem cerca de 70% dos custosde produção em sistema de cultivo intensivo. Em relação à criação de peixes, este problema égeralmente mais grave. Isto porque suas exigências protéicas são maiores quando comparadasàs demais espécies. Torna-se necessário, então, uma ração rica em proteína, o que aumentaainda mais os custos de produção, pois a proteína e o nutriente mais elevado da ração. A

 proteína é considerada o principal nutriente em rações para tilápias, sendo essencial para o seucrescimento e responsável pela maior parte do conteúdo corporal do animal (HISANO E

PORTZ, 2007). Portanto, o fornecimento de alimento adequado em quantidade e qualidade éimportante, para que não ocorram desperdícios, fazendo da piscicultura uma atividade viáveleconomicamente. É importante o conhecimento dos hábitos alimentares dos peixes para aadequação da ração a ser fornecida.

INFORMACION DE TILAPIA:::

:::::::::::::::::

Las raciones deben ser guiados por el desequilibrio técnicos y de calidad no debe ser malgastado o de nutrientes. En este caso, es importante que la proteína no se utilizacomo fuente de energía porque es la fuente de nutrientes más caros e importantes, loque deja el alimento con un valor aún mayor, por lo que la actividad se hace imposible,

 por lo que es necesario que cada ingrediente es utilizado en la cantidad adecuada paraque el alimento para quedarse con una excelente calidad y precio asequible. Además, elexceso de proteínas no asimilado por los peces se excreta en forma de compuestos denitrógeno, que puede causar problemas en la calidad del agua y del medio ambienteeutrofrização (HISANO y Portz 2007). El exceso de energía en la dieta puede producir el pescado graso, reducir el consumo de alimentos e inhibir el uso de otros nutrientes.

Las dietas comerciales de tilapia tiene 24,0 a 56,0% de proteína cruda, lo que implica la participación de los ingredientes de alto valor proteico, que representan más del 50,0% de su

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 3/24

 

costo (Gonçalves, 2007). Las proteínas corresponden a los nutrientes de la mayor importancia para el crecimiento de los animales y el perfil de aminoácidos es determinante para su calidad,la determinación de su valor como un componente de la dieta (Pezzato, 1999).

Os peixes, por serem organismos aquáticos, precisam que as rações sejam processadas, para

reduzirem as perdas de nutrientes por lixiviação, principalmente os mais solúveis. Sendo assim,o processamento adequado da ração é fundamental na alimentação dos animais. As formasfísicas nas quais podem se fornecer a ração aos peixes são:

a) Ração farelada: os ingredientes da ração são apenas moídos e misturados. Sua utilização nãoé recomendada, uma vez que as perdas de nutrientes são muito grandes, causando não só

 problemas aos peixes, como a poluição da água dos tanques (RIBEIRO et al, 2005).

 b) Ração peletizada: por meio da combinação de umidade, calor e pressão, as partículasmenores são aglomeradas, dando origem a partículas maiores. Sua estabilidade na superfície daágua deve estar em torno de 15 minutos, o que garante sua qualidade. Este tipo de ração reduzas perdas de nutrientes na água, pode eliminar alguns compostos tóxicos, diminui a seleção dealimento pelos peixes, além de reduzir o volume no transporte e armazenamento da ração.Porém, tem um custo de produção mais elevado quando comparada à ração farelada (RIBEIROet al, 2005).

 Na fase inicial de desenvolvimento dos peixes recomenda-se o uso de uma ração finamentemoída, em função do tamanho da boca do animal. É importante que o alimento seja

distribuído de maneira uniforme pelo tanque (TACHIBANA, 2007).

A quantidade de ração fornecida aos peixes varia de acordo com a densidade de estocagem,a espécie, o tipo de 18ração, a fase de crescimento, as condições ambientais do viveiro e com a condição de saúdedos animais (RIBEIRO et al, 2005).

 Normalmente, adota-se como parâmetro, o conceito de "biomassa", que é traduzido pelonúmero estimado de peixes existentes no tanque multiplicado pelo seu peso médio. Para

isso, é necessária uma avaliação periódica dos peixes, cada 30 a 45 dias. A oferta diária deração deve aumentar à medida que os peixes crescem. Sendo assim, esta quantidade deveser ajustada em intervalos de 7 a 14 dias (TACHIBANA, 2007). Uma maneira prática de severificar o consumo dos peixes e a necessidade ou não de aumento da quantidade dealimento fornecido é lançar a ração no tanque (no caso de rações peletizadas ou extrusadas)e observar os animais se alimentando. Quando começar a sobrar ração na superfície,significa que os peixes estão saciados e que aquela quantidade de ração foi suficiente(RIBEIRO et al, 2005).

número de vezes que os peixes devem ser alimentados por dia varia em função da

temperatura, da espécie criada, da idade ou tamanho dos peixes e da qualidade da água dotanque. Geralmente, quando a temperatura cai, o consumo de ração é menor e, portanto, o

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 4/24

 

seu fornecimento deve ser menor também (TACHIBANA, 2007). Sabe-se também que,quanto mais jovem é o peixe, mais vezes por dia ele deve ser alimentado. Assim, na fase dealevinagem, a freqüência de alimentação é de duas a três vezes por dia. Já na fase deengorda, essa freqüência cai para uma a duas vezes por dia (RIBEIRO et al, 2005).

O ideal é fornecer a ração sempre nos mesmos horários, todos os dias, para que haja umcondicionamento dos peixes. É importante, porém, não fornecer alimento aos peixes quando asconcentrações de oxigênio estiverem baixas, para não agravar ainda mais a situação(TACHIBANA, 2007).

2.2 ALIMENTAÇÃO ALTERNATIVA DE TILÁPIAS-DO-NILO

Uma maneira viável de reduzir o custo da ração seria a utilização de subprodutos e co- produtos da agroindústria. No caso das regiões mais afastadas dos centros produtores de

ração, a utilização de alimentos alternativos regionais seria uma oportunidade interessante para redução do preço das rações (TACHIBANA, 2007).

A substituição dos ingredientes, usualmente utilizados nas rações para peixes, por determinados produtos e subprodutos da agroindústria, resíduos de culturas e produtos não destinados aoconsumo humano tem se apresentado como prática econômica alternativa.

Segundo Gonçalves & Carneiro (2003) muitos nutricionistas, arriscam-se em super-dosagens de nutrientes nas rações para peixes, principalmente de proteína bruta, que podemreduzir as taxas de crescimento e, de outras formas, o desempenho dos peixes. Além de quea proteína é o nutriente que mais onera as rações para peixes, podendo muitas vezesinviabilizar a utilização do farelo de soja e da farinha de peixe, abrindo um maior espaço

 para a utilização de alimentos alternativos como fontes de proteína.

Os alimentos alternativos geralmente substituem os alimentos padrões. A formulação de rações para peixes é baseada principalmente em milho, farelo de soja e farinha de peixe, os quais emfunção de grande variabilidade de preço e dependendo da oferta no decorrer do ano e dadificuldade de transporte para as regiões não produtoras desses alimentos, torna muitas vezes a

 produção de peixes inviável (RIBEIRO et al, 2005). Com relação ao manejo alimentar, deve-seconsiderar que a ração fornecida aos peixes deva atender às exigências nutricionais quanto à

 proteína, energia, lipídios, vitaminas e minerais para promover o bom desempenho dos animais

(SILVA e SIQUEIRA, 1997).

A nutrição é ferramenta importante no processo de produção de peixes e avança juntamentecom o desenvolvimento das indústrias de pescado e processadoras de ração. Estudos paradeterminação das exigências nutricionais, alimentos alternativos, suplementos alimentares e

 princípios antinutricionais nas diferentes espécies de peixes são os temas mais pesquisadosno meio científico pela importância comercial (RIBEIRO et al, 2005).

2.2.1 Produtos da Alimentação Alternativa

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 5/24

 

Sorgo (Sorghum sp.), Triticale (Triticum turgidocecale), Milheto ( Pennisetum glaucum),Farelo de coco (Cocos nucifera), Mandioca (Manihot esculenta) e alguns de seussubprodutos, Farelo de Canola (Brassica nabus), Farelo de algodão (Gossypyum sp.),

2.2.1.7 Farelo de algodão (Gossypyum sp.)O farelo de algodão é fonte de proteína vegetal abundante em grande parte do mundo, com

 bom nível protéico e geralmente com menor custo por unidade de proteína do que o farelode soja. O farelo de algodão é um subproduto que geralmente apresenta cerca de 40% de

 proteína bruta e 12% de fibra bruta. Seu conteúdo em aminoácidos essenciais é satisfatório,exceto em lisina (PEIXOTO e MAIER, 1993). Lim et al (2003) sugerem que fontes

 protéicas mais econômicas sejam utilizadas com o intuito de substituir, parcial ou

totalmente, o farelo de soja sem prejudicar o desempenho dos peixes. A fim de obter dietasmais econômicas, este farelo tem sido utilizado como fonte protéica alternativa em rações

 para peixes tropicais (PEZZATO, 1995).

2.2.1.8 Farinha de vísceras de avesUma das alternativas para substituir a farinha de peixe em rações é a farinha de vísceras(FV), um material obtido de resíduos da indústria avícola. Usualmente, não contém penas eintestinos, mas pode conter pés, cabeças e carcaças descartadas (WILSON, 1995; NENGASet al., 1999). Os subprodutos dos abatedouros avícolas apresentam composição químicamuito variável (MURAKAMI et al., 1994), sendo que a qualidade do produto depende dolote de origem (WILSON, 1995). Apresenta teor protéico de 55-65%, porém comdeficiência em metionina, lisina e triptofano ( PEZZATO, 1995).

Para a Tilápia do Nilo, a farinha de vísceras possui coeficiente de digestibilidade aparentede 82,03 e 72,09%, respectivamente para a proteína e energia bruta, com valores de 47,65%de proteína digestível e 3.651 kcal/kg e energia digestível, apresentando bom 28

 potencial para ser utilizada na formulação de rações para Tilápias (MEURER et al., 2002).A proteína da farinha de vísceras é deficiente nos aminoácidos treonina, fenilalanina e lisinae não deve ser incluída em rações, em níveis acima de 20% (KUBITZA, 1997).

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 6/24

 

2.2.2 Vantagens e Desvantagens da Alimentação Alternativa de Tilápias-do-nilo

Sendo a alimentação responsável por um custo elevado na produção de peixes, busca-se o usode alternativas na composição das dietas, visando diminuir os custos da alimentação.

A alimentação alternativa se mostra muito vantajosa em relação à nutrição da Tilápia-do-Nilo, pois essa é uma espécie que tem grande aceitabilidade de diferentes tipos de ingredientes, não prejudicando assim seu desenvolvimento (PEZZATO et al., 2004).

 Na busca de rações de alta qualidade nutricional e com custos reduzidos, sendo estes acessíveisaos produtores, buscam-se alimentos alternativos de menores custos e que estejam disponíveisna maior parte do ano e que sua utilização não prejudique a qualidade do produto final.

Atualmente a utilização de ingredientes alternativos na exploração aqüícola é uma realidade quevêm sendo buscada de forma promissora no Brasil, por conta da grande diversidade equantidade de eventuais substitutivos aos ingredientes usualmente utilizados nas rações e da

grande disponibilidade desses alimentos, sendo que em cada região do Brasil existe umalimento com potencial para poder ser utilizado com alimento alternativo, assim cada região pode produzir um tipo de ração com seus produtos específicos e de forma mais barata(MURAKAMI et al., 1994). No entanto, os alimentos alternativos exigem cuidados especiais,

 pois podem apresentar problemas como: secagem, excesso de óleo, disponibilidade do produto,qualidade (microbiológica e contaminantes), padronização dos nutrientes e fatoresantinutricionais (TACHIBANA, 2007).

A utilização de alguns dos alimentos de origem vegetal é limitada, devido aos fatoresantinutricionais, presentes. Dentre os fatores antinutricionais mais importantes são: inibidoresde protease, fitatos, glucosinolatos, fitoestrogênicos, alcalóides, compostos antigênicos,

gossipol, cianogênicos, mimosina, ácidos graxos ciclopropenóide, canavanina, antivitaminas,éster de forbol, oligossacarídeos e polissacarídeos não amiláceos (FRANCIS et al., 2001).

Consideraciones finales:

A alimentação alternativa para tilápias-do-nilo se mostra muito eficiente, já que esta espécieaceita muito bem a grande diversidade de alimentos alternativos, alem de ser uma forma muitoimportante de reduzir os custos de produção, sendo este o principal problema que ocorre nessetipo de criação, já que os custos totais com a alimentação podem chegar a 70% do custo de

 produção, deixando uma pequena margem de lucro aos piscicultores, ou muitas vezes tornandoa atividade inviável.

A alimentação alternativa utiliza-se de diversos subprodutos das industrias, sendo que estagrande diversidade alimentar têm como prioridade diminuir custos e aumentar lucros, tornandoassim a piscicultura uma produção rentável do ponto de vista econômico. Sendo a pisciculturauma das atividades que mais cresce no ramo de produção animal, levando desenvolvimentosocial e econômico principalmente para os pequenos produtores, a alimentação alternativa semostra importantíssima.

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 7/24

 

Alimentación de la tilapia del Nilo

Alimentación de la tilapia del Nilo (Oreochromis niloticus) con harina del fruto de guanacaste(Enterolobium ciclocarpum)

La tilapia (Oreochromis niloticus) es un pez nativo de África y el Medio Oriente dondeha sido una importante fuente alimenticia. Su incorporación a sistemas de producciónacuícola comenzó entre los años 1950 y 1960 en diferentes lugares del mundo(Fitzsimmons 1997). En las últimas dos décadas, la tilapia ha sido una de las especieslíderes en la acuacultura mundial, bajo sistemas muy variables de producción que vandesde extensivos hasta super-intensivos, de pequeña y gran escala (Lazard 1997).

El gran auge de la tilapia es debido a diferentes características que la hacenrelativamente fácil de cultivar. Entre estas características se encuentran: rápidocrecimiento, resistencia a enfermedades, fácil reproducción en cautiverio y tolerancia a

un gran rango de condiciones ambientales adversas (Shiau 2002). Las característicasmencionadas hacen que la tilapia sea la especie acuícola preferida por los proyectos dedesarrollo rural en sistemas de pequeña y mediana escala de producción.

La alimentación es un costo muy importante en la producción de tilapia y es el segundofactor que afecta la rentabilidad en el cultivo de tilapia, después del precio de venta(Green et al. 2000). El precio de los alimentos balanceados para peces esta influenciado

 principalmente por su contenido de proteína cruda y el precio de la materia prima que proporciona ésta, que generalmente es la soya (Glicine max).

La tilapia tiene hábitos alimenticios muy amplios, es decir, puede ser alimentada demanera artificial con subproductos de la agricultura (estiércol de bovinos, porcinos yaves), hojas (yuca), vegetales (papa, repollo), granos básicos (maíz y soya) y alimentosconcentrados. El uso de estos productos como alimentos para la tilapia permite reducir el tiempo para la cosecha en sistemas extensivos o de subsistencia (Valderrama y Engle1999).El guanacaste (Enterolobium ciclocarpum), El fruto contiene carbohidratosestructurales poco lignificados. Además, contiene una cantidadconsiderable de proteína cruda (15.3% aproximadamente) con unacomposición de aminoácidos adecuada, con excepción de metionina ycisteína (Moscoso 1994)

El alza de los precios del maíz y la soya, el difícil manejo del estiércol(contaminante del agua) y la falta de conocimiento y disponibilidad deotros subproductos, son factores que impulsan al productor aencontrar nuevas fuentes complementarias de alimento y disponibleslocalmente. La harina del fruto guanacaste, aparte de cumplir conestas características, tiene una composición adecuada para laalimentación de tilapia, manejada bajo un sistema de producciónextensivo (baja densidad poblacional) y en agua verde. El objetivogeneral de este estudio fue evaluar el fruto de guanacaste comoalimento complementario en la producción de tilapia en combinacióncon el uso de fertilizante químico.

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 8/24

 

RESULTADOSCalidad del agua. Los parámetros de oxígeno disuelto, temperatura, pH, TAN y latransparencia del agua en general estuvieron dentro del rango óptimo

para el crecimiento de la tilapia del Nilo, manteniéndoserelativamente constantes durante los 56 días que duró el ensayo.

De las 864 mediciones de oxígeno disuelto en el agua el promedio fuede 5.9 ppm y el mínimo de 4.2 ppm. El nivel mínimo recomendado deoxígeno disuelto en el agua para el cultivo de tilapia es de 3.0 ppm(Esquivel 2001). El promedio de oxígeno disuelto en el aguadisminuyó gradualmente en las últimas semanas del ensayo (Figura1). Esta tendencia se atribuye al crecimiento de los peces, alincremento en la fertilidad del agua a medida que el experimentotrascurría y las lluvias al final del ensayo que causaron días másnublados.

De las 864 mediciones de la temperatura del agua, la mínima fue de25.1° C y el promedio de 26.2° C (Figura 2). El rango de temperaturaóptima para la tilapia y otros peces tropicales es de 25-32° C (Meyer2007). La temperatura disminuyó levemente en las últimas semanasdel ensayo (Figura 2) debido a las lluvias que ocasionaron díasnublados. La temperatura del agua siempre fue adecuada para elcrecimiento de la tilapia.

De las 72 determinaciones de pH del agua realizadas, el valor mínimofue de 6.5 y el máximo de 9.5 (Figura 3) y el promedio fue 8.36.Durante todo el experimento el pH del agua estuvo dentro del rangoaceptable para el cultivo de la tilapia que va de 5 a 11(Meyer 2007)

 Total Nitrógeno en forma de Amonio y Amoniaco (TAN):El TAN en el agua de las nueve pilas nunca estuvo arriba de 2.5 ppm,concentraciónmáxima que la tilapia soporta sin afectar su crecimiento (Wilson1991). El nivel promedio

de TAN mostró una reducción durante las ocho semanas del ensayo(Figura 5). Esto sepuede atribuir al recambio del 100% del agua en la segunda semanay a que las algasutilizan amoníaco como fuente de N para su crecimiento. Con unamayor población dealgas, indicada por la menor transparencia del agua al final delensayo, hubo una mayorabsorción de amoníaco del agua.

La tilapia crece mejor con insumos orgánicos como fuente de macro nutrientes encomparación con insumos inorgánicos como los fertilizantes químicos (Green et al. 2000y Mejía 1993). El grano de maíz contiene aproximadamente 8% de proteina y la harina

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 9/24

 

del fruto de guanacaste 16% (Moscoso 1994). Además son fuentes de carbohidratos que latilapia puede utilizar (Lim y Webster 2006).

El mayor crecimiento de los peces en el presente ensayo puede ser debido a que la tilapiadel Nilo presenta un ritmo de crecimiento superior a las tilapias macrofitófagas africanas(Tilapia rendalli y Oreochromis shiranus) probadas en Malawi y manejadas bajo un

 patrón de temperatura similar (Maluwa y Dickson 1996).

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 10/24

 

ALIMENTACION DE LOS PECES Y SUS EFECTOS

Los peces con mayor adaptabilidad trófica tienen mayores probabilidadesde sobrevivir en ambientes heterogéneos y variables temporalmente y porello los peces con un rango alimenticio extenso pueden tener un hábitat

muy amplio (Gerking, 1994). En este sentido los peces omnívoros, comoorganismos oportunistas que pueden cambiar de una fuente de alimento aotra sin dificultad, tienen grandes posibilidades de ser exitosos en diferentesambientes o ambientes altamente variables en el tiempo. Michelsen et al,.(1994) observó que en un lago de Suecia dos especies de peces en períodosse baja disponibilidad de alimento de origen animal completaban susrequerimientos energéticos con detritos.

Gerking S. D. (1994). “Feeding Ecology of Fish”. Acadamy Press, San Diego. 416 pp.

Michelsen K., Pedersen J, Christoffersen k., Jensen F. (1994) Ecologicalconsequences of food partitioning for the fish population structure in a eutrophiclake. Hydrobiologia 291: 35-45.

ALIMENTACIÓN DE TILAPIA CON RACIONES PARCIALES DE cascaras denaranja

Los géneros Tilapia, Sarotherodon yOreochromis y sus híbridos reciben el nombre vulgar detilapia o pargo rosado. Pertenecen al orden Perciforme,

Familia Cichlidae, las cuales están muy dispersas en aguasafricanas intertropicales. Son peces robustos de pocaexigencia respiratoria, soportan altas temperaturas, fácilmanejo y transporte. Han sido cultivados por más de 4000años y es un alimento popular en muchas partes del mundo, particularmente en las regiones tropicales de África y Asia.Se estima que la producción mundial alcanzó valores de473.000 tm, de los cuales el 85% de la producción esalcanzado por Asia (Castaldo, 1995).

Un pez cultivado para su posterior comercialización debe crecer hasta un tamaño mínimoaceptable, en un periodo de crecimiento razonable. Es por 

esta razón que las tilapias se han introducido como cultivoextensivo. Resisten a muchas enfermedades, toleran bajasconcentraciones de oxígeno y consume una gran variedadde alimentos (Mathew y Gapakaman, 1992). Su cría se puededesarrollar en estanques y jaulas, permite tres cosechas alaño y su desarrollo no está limitado a aguas salobres. Lascaracterísticas antes mencionadas permiten categorizarlacomo una alternativa de fuente de proteína para los paísesen vías de desarrollo.

Los países subdesarrollados ameritan solucionesrápidas a la crisis de desnutrición, originado por el aumentode la tasa demográfica, disminución del ingreso per capita

y deterioro de las economías nacionales. Una de lasalternativas planteadas es el de la granja acuícola, las

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 11/24

 

cuales proveerán de fuentes proteicas a la población.González (1983) sostiene que los países pobres podríandesarrollar cultivos de tilapia, ya que representaninversiones de bajo manejo, son de fácil desarrollo ypequeño espacio físico. Sin embargo, para sumantenimiento se utilizan alimentos concentrados, loscuales resultan costosos y muchos de los ingredientesutilizados en las formulaciones son importados. Debido aestas razones en esta investigación se evaluarán algunasmezclas de harinas de cáscaras de naranja como sustitutoparcial de un alimento comercial en la alimentación de tilapiaroja.

MATERIALES Y METODOS:efectuaron análisis proximales al alimentocomercial, el cuál se utilizó como matriz : humedad, grasa

bruta, proteína cruda, ceniza total, calcio, fibra y fósforomediante las metodología propuestas por AOAC (1990).

de carne. El producto obtenido de formaalargada, se sometió a corte manual de dos centímetros.Los trozos se colocaron en una estufa a 40 ± 1ºC hastaalcanzar una humedad de 10-12%. Adicionalmente seefectuaron ensayos de desintegración en el agua,determinando que los mismos cumplían con las normas dealimentación de peces (Hernández y Rovero, 1998).

La eficiencia de cada tratamiento se determinó

mediante el incremento de ganancia de peso (IGP): (Pesofinal (PF) - Peso inicial (PI)), incremento Peso diario (IPD)y calculo del índice de Kuri-Nivon (ICA) (1980), el cualse calcula, ICA = Peso total del alimento suministrado /Incremento en peso de los peces. Las variaciones en elpeso del alimento suministrada a los animales se efectuóde acuerdo a la normativa propuesta por las tablas delMAC (1995a) para alimentación de Tilapia. La cual prevéaumentos en la ración a suministrar al animal en relacióna la edad. El tiempo del experimento fue de noventa ycinco días. Al finalizar los experimentos se muestrearontres animales por tratamiento, con la finalidad de evaluar

previo sacrificio y procesamiento cambios de colormuscular, mediante la comparación con la carta MunsellColor (1976).RESULTADOS Y DISCUSIÓNAnálisis proximal de los tratamientos

En la Tabla 2 se presentan los resultadosobtenidos de la caracterización proximal de las matricesque sirvieron de base para las mezclas. Estos resultadosse ajustan a los niveles recomendados por Akiyama (1995)y Kubaryk (1997) en la alimentación de tilapia (Tabla 3).Estos autores concluyen que los valores óptimos de

 proteína cruda deben ser entre un 20 - 40%, para lograr undesarrollo idóneo de los peces. En lo que respecta a laevaluación de la harina de cáscara de naranja los resultados

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 12/24

 

de los parámetros evaluados resalta el importante valor decalcio y el bajo nivel de proteína cruda.

Algunos autores recomiendan valores de 5,51UI Activas/t de provitamina A como complemento en laalimentación de tilapia (Akiyama, 1995).Los animales sacrificados al final del experimentopresentaron un color muscular según la carta Munsell de7,5 Y (8,5/ 2 a 8/2), independientemente del tratamiento, locual indica que tanto las raciones como el control nopresentaron capacidad de pigmentación artificial.

La utilización de un subproducto como es lacáscara de naranja representa una alternativa para el país,ya que permitiría disminuir los costos de producción en laelaboración de las raciones para tilapia. En la actualidad elcosto de cáscara es de 0,067 $/kg en las plantas procesadores de Montalbán-Miranda del estadoCarabobo, si este valor es comparado con respecto a lasmaterias primas tradicionales como maíz (0,30 $/kg) y sorgo(0,18 $/kg) representaría una disminución de los costosde producción al efectuar mezclas con valores de 20% deharina integral de cáscara de naranja.

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 13/24

 

ALIMENTANDO A SUS PECES

ICA . 1991. International centre for Aquaculture and Aquatic Enviroments. Feedin your fish. Water Harvesting Manuals. GTZ. Auburn University, Alabama 36849 - 5419 -USA

Sin embargo, elalimento suplementario no es nutricionalmente completo y nopermitirá un buen crecimiento alos peces si el alimento natural está totalmente ausente. Algunosejemplos de alimentossuplementarios para peces son las raciones comerciales (alimentosconcentrados) para pollos ycerdos, salvado de arroz, hojas de bore, desechos de cocina, tortas desemillas oleoginosas, yotros productos y desechos agrícolas.

Si el alimento natural está totalmente ausente del estanque, se lesdebe proporcionar a lospeces alimentos manufacturados (concentrados) nutricionalmentecompletos que contengantodos los requerimientos de vitaminas y nutrientes esenciales. Estosalimentos completos sonutilizados en sistemas de cultivo intensivo, altamente tecnificados,

que son normalmenteinapropiados en programas de desarrollo rural. Por lo tanto, éstos noserán discutidos en éstemanual.

PREPARACION DE ALIMENTOS SUPLEMENTARIO PARA PECESEn algunos países en vía de desarrollo es posible encontrar alimentossuplementarios parapeces producidos comercialmente. La economía regional determina sies rentable utilizarlos.Sin embargo, los acuicultores pueden emplear otros alimentos más

baratos.En la Tabla 1 se proporciona un listado de ingredientes que puedenser usados solos o endiferentes combinaciones para preparar alimentos suplementarios. Acontinuación se danalgunas guías que deben ser seguidas si piensa utilizar losingredientes de la Tabla 1.

1) Cuando le sea posible, utilice ingredientes molidos (Figura 2). Las

harinas de hojas deplantas deben ser secadas al sol o en un horno antes de molerlaspara hacer harinas.

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 14/24

 

2) Los ingredientes en las proporciones deseadas deben ser pesadosy mezclados muy bien.3) Aquellas raciones secas, tales como el salvado de arroz, el maizmolido y las harinas dehojas de plantas pueden ser almacenadas, durante varias semanas,

en un lugar seco y fresco.Las porciones de estos ingredientes pueden ser tomadas, en lamedida en que se necesiten,para alimentar a los peces.4) Las raciones húmedas deben ser preparadas diariamente. Parahacer esto, se forma unamasa añadiendo cerca de 350 mililitros de agua por kilogramo deingredientes. Esta racióndebe ser almacenada en bolsas plásticas o en otros recipientes ydividida en dos porciones,para alimentar por la mañana y por la tarde. La masa se parte enpequeños pedazos antes deser arrojada a los peces en el estanque.

La tasa de conversión alimenticia de los ingredientes presentada enla Tabla 1 es igual al pesoseco de alimento necesario para producir una unidad de pesohúmedo de peces. Una tasa deconversión alimenticia baja indica que los peces van a convertir máseficientemente el alimentoen carne. De otro modo, se espera una alta tasa de conversión

cuando es menos eficiente. Porejemplo, se necesita entre 4 a 6 kilogramos de maíz molido o entre10 a 20 kilogramos de hojasfrescas de yuca para producir 1 kilogramo de carne de pescado.

SELECCIONANDO LOS INGREDIENTESPara suplementar el alimento natural disponible en el estanque lospeces pueden seralimentados con sólo un ingrediente. Sin embargo, al combinar variosingredientes se produceun alimento suplementario de mejor calidad. Por lo general, los pecescrecen mejor cuando sonalimentados con dietas que contienen entre 20 a 30% de proteinacruda; entre 7 a 10% de éstaproteína debe provenir de fuentes animales. En aquellos estanquesdonde el alimento natural

es abundante y los peces son sembrados a bajas densidades espreferible utilizar alimentos con

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 15/24

 

un 20 a 25% de proteína. Por otro lado, si se siembran peces a altasdensidades, como enoperaciones comerciales, es preferible utilizar alimentos con uncontenido de proteína superiora un 30%.

Cuando prepare el alimento suplementario escoja ingredientes de la Tabla 1, de tal modo queobtenga, al mezclar los ingredientes, el contenido de proteína crudadeseado. Es recomendablepreguntar a los productores de ganado y pollos acerca de losingredientes que pueden serobtenidos en la región. Existen dos métodos simples para determinarla cantidad requerida deciertos ingredientes necesarios para producir un alimentosuplementario con un contenido deproteína cruda deseado. A continuación se explican el método de laprueba y el error y elmétodo del cuadro de Pearson.

COMO ALIMENTAR SUS PECESAl proporcionar alimentos a los peces se aumenta la producción depescado. Los alimentos sonespecialmente benéficos: 1) cuando no se fertiliza el estanque; 2)cuando el estanque noresponde a la fertilización; 3) cuando los peces son sembrados en el

estanque a altasdensidades; 4) cuando se mantienen los peces confinados encorrales, jaulas u otrasestructuras; 5) cuando se mantienen los peces en tanques. Si se lesproporciona alimentosuplementario a los peces, se deben seguir las siguientes reglasgenerales:REGLA 1: Siempre alimente a sus peces a la misma hora y en elmismo lugar.Los peces se pueden entrenar para que esperen el alimento a ciertahora del día y en cierto

lugar del estanque. Por lo general, estos se alimentan dos veces pordía (Figura 3). Proporcionela mitad de la ración diaria en la mitad de la mañana y el restotemprano por la tarde

REGLA 2: Nunca sobre alimente a sus peces.Proporcione únicamente la cantidad de alimento que sus pecespuedan comer en menos de 20minutos. El agua puede ser contaminada por el alimento que no esconsumido, incrementado

el costo del engorde de sus peces. Cuando el alimento proporcionadono es consumido por los11

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 16/24

 

peces, éste se acumula y luego se descompone, agotando el oxígenodisuelto en el estanque. Enestos estanques, los peces se ven al amanecer cerca de la superficie,"boqueando" por aire. Si laconcentración de oxígeno disuelto en el agua se ve reducida

drásticamente los peces puedenmorir (Figura 4). Por lo tanto, para prevenir que esto ocurra, se debentomar precauciones paraintercambiar o airear el agua del estanque. Si la concentración deoxígeno disuelto en elestanque es muy baja, se debe suspender temporalmente laalimentación para mejorar lacalidad del agua. A continuación se enumeran algunos de los signosde la sobre alimentación.

CUANTO ALIMENTO DEBE SER PROPORCIONADOLa estimación mensual de la biomasa de peces en el estanquepermite ajustar las tasas dealimentación. Existen diferentes maneras para determinar la biomasade peces. Sin embargo, lamás exacta es capturar y pesar un pequeño número de peces. Paracalcular la biomasa de pecesen el estanque se multiplica el peso promedio de los peces en lamuestra por el número depeces sembrados en el estanque. Este método requiere que elacuicultor posea una balanza o

pesa calibrada y que mantenga buenos registros del número y pesode los peces.Otra manera de ajustar la tasa alimenticia es asumir una tasa decrecimiento de los pecesbasados en experiencias previas. Sin embargo, tenga en cuenta quela tasa de crecimiento variadependiendo de la cantidad del alimento natural en el estanque, eltipo y cantidad de alimentosuplementario proporcionado, las especies de peces y sus tamaños, ladensidad de siembra y latemperatura del agua.

En la Tabla 2 se da el peso de las diferentes tallas de tilapia y elporcentaje de peso corporalque debe ser utilizado para alimentarlas. Esta Tabla es una simpleguía para determinar lastasa de alimentación. A continuación se da un ejemplo paradeterminar la tasa dealimentación.

Ejemplo de la determinación de la tasa alimenticia utilizandoinformación proveniente de la

 Tabla 2:Al muestrear su peces con una red, un granjero determina que lalongitud promedio de sus

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 17/24

 

peces es aproximadamente 15.5 centímetros. Por lo tanto, el pesopromedio individual debe seraproximadamente 85 gramos (ver la Tabla 2). Si el granjero tiene 350peces en el estanque y losalimenta diariamente a razón de 4% de su peso corporal, la cantidad

de alimentoproporcionado a los peces es aproximadamente 1.2 kilogramos pordía.

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 18/24

 

CARACTERIZACIÓN DEL POTENCIAL METABÓLICO Y REGULADOR DE LAINGESTA DEL SARGO PICUDO (Diplodus puntazzo).

UNIVERSIDAD DE MURCIADepartamento de Fisiología

Unidad Docente de Fisiología AnimalPedro Francisco Almaida Pagán2008Tesis Doctoral

A partir de estos estudios se ha demostrado que los peces, no sólo son capaces de seleccionar entre distintas fuentes de alimento para alcanzar un patrón de selección de macronutrientes,sino que ese patrón constituye una dieta completa equilibrada que se adapta perfectamente alas necesidades fisiológicas de la especie, así como a sus hábitos alimentarios (carnívoros uomnívoros). Esa dieta constituye, pues, una “diana” para los peces, la cual defienden aunquevaríen las condiciones experimentales.

El proceso de auto-selección implica la conexión del comportamiento alimentario delanimal con los mecanismos fisiológicos que subyacen a la captura y utilización delalimento. Para poder comprender los mecanismos implicados en tal regulación, esnecesario estudiar todos los pasos existentes desde que una posible fuente de alimentoes detectada como tal por el animal hasta que éste toma la decisión de ingerirla orechazarla. El comportamiento alimentario es, pues, el resultado de la integración de lainformación que alcanza el sistema nervioso central (SNC) del animal, por un lado,desde los receptores sensoriales rostrales y orofaríngeos, mecanoceptores yquimiorreceptores de la mucosa intestinal, así como desde redes neuroendocrinas queimplican numerosos órganos y, por otro, de la información acerca del estatus energético

del animal (señales de adiposidad) e incluso de pautas no aprendidas,inherentes a la

especie, hacia ciertas sustancias presentes en las posibles fuentes de alimento(Kasumyan, 1997; Lamb, 2001) (Figura 1).

Kasumyan, A.O., 1997. Gustatory reception and feeding behaviour in fish.Journal of Ichthyology 37, 72–86.

Lamb, C.F., 2001. Gustation and feeding behaviour. In: Houlihan, D., Boujard,T., Jobling, M., editors. Food intake in fish. Great Britain: Blackwell Science, pp. 108–130.

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 19/24

 

La captura e ingesta de un alimento genera, por tanto, una ingente cantidad de estímulosque serán integrados por el SNC y que, en caso de no existir preferencias innatas de laespecie, determinarán el establecimiento de un aprendizaje asociativo por parte del animal, quele permitirá ir ajustando en todo momento la ingesta con las necesidades nutricionales yenergéticas (Rubio et al., 2003) (Figura 2).

Rubio, V.C., Sánchez-Vázquez, F.J., Madrid, J.A., 2003. Macronutrientselection through postingestive signals in sea bass fed on gelatine capsules. Physiol.Behav. 78, 795–803.

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 20/24

 

1.2. Búsqueda de aternativas a las fuentes de pescado.Como se puso de manifiesto en el Congreso de la European Aquaculture Society (EAS)celebrado en Trondheim, Noruega, en agosto de 2005, la producción global de harina depescado en la actualidad resulta insuficiente para satisfacer las necesidades de la acuicultura,en proceso de continua expansión. Los sustitutos más prometedores a las fuentes de pescado,

son los productos vegetales, dada su elevada disponibilidad y su bajo coste, si bien presentanproblemas en cuanto a su utilización por parte del animal: composición, digestibilidad,presencia de sustancias antinutritivas o la presencia de ciertos carbohidratos no digeribles (Dela Gándara, 2006). En el planteamiento de una sustitución, total o parcial, de la harina depescado por harinas vegetales, es necesario conocer las posibles consecuencias fisiológicasde un cambio tal en la composición de la dieta.

De la Gándara, F., 2006. Situación actual de la acuicultura. En: Zamora, S.,Martínez, F.J. and Rubio, V.C. (Eds.). Acuicultura III: cultivo y alimentación de peces,pp. 15–38.

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 21/24

 

Los datos disponibles muestran que, cerca de un 30-50% de la harina de pescado,puede ser sustituida con éxito por fuentes de origen vegetal en las dietas de animales deacuicultura (Francis et al., 2001), aunque existen importantes diferencias entre especies.Algunos estudios revelan que la sustitución total es posible, al menos en la trucha arco iris(Kaushik et al 

 

., 1995; Watanabe et al., 1998), mientras que no existen datos concluyentes enotras especies como la dorada (Robaina et al., 1995, 1998), donde se ha alcanzado un nivel de

sustitución en torno al 45% (Martínez, 2005). Hernández et al. (2007) abordaron la sustituciónparcial de la harina de pescado por harina de soja en el sargo picudo, obteniéndose una buenatolerancia hasta una sustitución del 60%, sin efectos negativos de importancia, relacionados ensu mayoría con la menor digestibilidad de la proteína de soja. Los coeficientes económicosreflejaron menores costes de producción, con la obtención de un producto en el que no sevieron afectadas sus propiedades organolépticas.

Francis, G., Makkar, H.P.S. and Becker, K., 2001. Antinutritional factors presentin plant derived alternative fish feed ingredients and their effects in fish. Aquaculture199, 197–227.Hernández, M.D., Martínez, F.J., Jover, M., García García, B., 2007. Effects of partial replacement of fish meal by soybean meal in sharpsnout seabream (Diplodus puntazzo) diet. Aquaculture 263, 159–167.

Kaushik, S.J., Cravedi, J.P., Lalles, J.P., Sumpter, J., Fauconneau, B., Laroche,M., 1995. Partial or total replacement of fish meal by soybean protein on growth, proteinutilization, potential estrogenic or antigenic effects, cholesterolemia and flesh quality inrainbow trout, Oncorhynchus mykiss. Aquaculture 133, 257–274.

Martínez, S., 2005. Contribución al estudio del crecimiento y aprovechamientonutritivo de la dorada (Sparus aurata, L.) alimentada con piensos con diferentes fuentesproteicas y lipídicas. Tesis Doctoral. Universidad Politécnica de Valencia, pp. 204

Robaina, L., Izquierdo, M.S., Moyano, F.J., Socorro, J., Vergara, J.M., Montero,D., Fernández- Palacios, H., 1995. Soybean and lupin seed meals as protein sourcesin diets for gilthead seabream (Sparus aurata): nutritional and histological implications.

Aquaculture 130, 219–233.

Robaina, L., Izquierdo, M.S., Moyano, F.J., Socorro, J., Vergara, J.M., Montero,D., 1998. Increase of the dietary n-3/n-6 fatty acid ratio and addition of phosphorusimproves liver histological alterations induced by feeding diets containing soybean mealto gilthead seabream, Sparus aurata. Aquaculture 161, 281–293.

La utilización de aceite de pescado como fuente lipídica supone del mismo modo, unfactor limitante para el desarrollo de una acuicultura sostenible (Barlow, 2000). El crecimientoacelerado del cultivo de especies carnívoras europeas como la dorada o la lubina, hace que lasexpectativas de futuro pasen por buscar alternativas al aceite de pescado como fuente lipídica(Sargent y Tacon, 1999; Tacon, 2004). Los principales candidatos son los aceites vegetales,con los que existe el problema de su composición, muy diferente de la que poseen los aceitesde pescado, lo cual requiere de la colaboración del metabolismo del animal para ser compensada. Los peces que mantienen una alimentación de tipo dulceacuícola, son capacesde convertir los ácidos grasos 18:3n-3 (ácido linolénico, LNA) y 18:2n-6 (ácido linoleico, LA),con los que arrancan las principales series de ácidos grasos poliinsaturados, hacia suscorrespondientes formas multi-insaturadas y de cadenas más largas (HUFA): 20:5n-3 (ácidoeicosapentaenoico, EPA), 22:6n-3 (ácido docosahexaenoico, DHA) y 20:4n-6 (ácidoaraquidónico, AA), respectivamente (Figura 4). Sin embargo, los que mantienen un tipo dealimentación marina, tienen muy poca capacidad para elongar y desaturar los ácidos grasos,por lo que, para ellos, los HUFA se consideran también esenciales y deben ser aportados en ladieta (NCR, 1993; Tocher et al., 2001, 2003).

National Research Council (NCR), 1993. Nutrient Requirements of Fish.National Academy Press, Washington D.C., USA.

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 22/24

 

Sargent, J.R., Tacon, A.G.J., 1999. Development of farmed fish: a nutritionally necessaryalternative to meat. Proc. Nutr. Soc. 58, 377–383.

Tacon, A.G.J., 2004. Use of fish meal and fish oil in aquaculture: a globalperspective. Aquat. Res. Cult. Dev. 1, 3–14.

Tocher, D.R., Bell, J.G., MacGlaughlin, P., McGhee, F., Dick, J.R., 2001.Hepatocyte fatty acid desaturation and polyunsaturated fatty acid composition of liver insalmonids: effects of dietary vegetable oil. Comp. Biochem. Physiol. B 130, 257–270.

Tocher, D.R., Bell, J.G., Dick, J.R., Crampton, V.O., 2003. Effects of dietaryvegetable oil on Atlantic salmon hepatocyte fatty acid desaturation and liver fatty acidcompositions. Lipids 38, 723–732.

La caracterización del metabolismo del animal constituye, pues, un paso fundamentalen el estudio de una especie de piscifactoría. A la hora de elaborar piensos para su producción,constituirá un factor esencial conocer los requerimientos energéticos y nutricionales de laespecie, así como la flexibilidad de que ésta dispone a la hora de abordar posiblessustituciones en las fuentes de nutrientes tradicionales. Este conocimiento nos ayudará aoptimizar el proceso de cultivo así como la calidad del producto final para el consumo humano.

5.2. Estudios metabólicos.

Los peces se pueden clasificar, según sus hábitos alimentarios, en animalescarnívoros/piscívoros y animales omnívoros, pudiendo ser, a su vez, y según su hábitat,dulceacuícolas y marinos. De este modo, se hace referencia al tipo de dieta que ingieren en su

medio natural, que estará caracterizada, entre otros factores, por una composición más omenos definida. Es lógico pensar que los peces asociados a un tipo de hábitat determinado, elcual presentará unas fuentes de alimento disponibles peculiares, se hayan adaptado a la

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 23/24

 

óptima utilización de esos ingredientes y que su metabolismo refleje, en cierto modo, lacomposición de su dieta. Por este motivo, a la hora de abordar la sustitución de unosingredientes por otros de la dieta, nos encontraremos con barreras constitutivas de la especie ydeberemos caracterizar las capacidades metabólicas de ésta para no perjudicar su bienestar ysu crecimiento.

La grasa de la dieta es utilizada por los peces, no sólo como sustrato energético, sinotambién como fuente de ácidos grasos esenciales, por lo que, el tipo de aceite empleado en laelaboración de una dieta para ellos, tiene que ser rico en ácidos grasos poliinsaturados de 18carbonos (PUFA C18) con los que arrancan las principales series de ácidos grasos (n-3 y n-6)(Figura 4). También debe contener ácidos grasos monoinsaturados (MUFA), que suponen unsustrato energético óptimo, y baja cantidad de ácidos grasos saturados (SAFA), ya que lospeces tienen problemas de digestibilidad con ellos (NCR, 1993; Storebakken, 2002). Losaceites de pescado reúnen estas características, por lo que se han venido utilizandotradicionalmente en acuicultura. También es importante la cantidad de lípido que se incorporaen la dietas y, en esto, debemos distinguir entre animales carnívoros y omnívoros.

Storebakken, T., 2002. Atlantic salmon (Salmo salar 

 

). In: Webster, C.D., Lim,C.E. (Eds.). Nutrient Requirements and Feeding and Finfish for Aquaculture. CAB

International, Oxon UK, pp. 79–102.

El seguimiento de las actividades enzimáticas implicadas en el metabolismo lipídico depeces, así como la observación de los perfiles lipídicos de los principales tejidos del animal,después de ser alimentados con dietas con diferente composición de ácidos grasos, constituye, pues, una magnífica herramienta, no sólo para abordar la sustitución de los aceites depescado por aceites vegetales, sino también para seguir aprendiendo acerca de losmecanismos que participan en el mantenimiento de las funciones del organismo y laincorporación de nutrientes del medio. Este fue el primero de los trabajos de este tipo que fuellevado a cabo por nuestro grupo, por lo que esta línea queda abierta a futuros experimentos enlos que se pretende una mayor caracterización de todos los procesos que culminan en la

composición lipídica de los principales tejidos del animal, ya sea por ser la porción comestiblede los mismos (músculo), como por lo activas que se muestran sus membranas (branquias,cerebro). En esta caracterización, no sólo es posible trabajar a nivel de ácidos grasosindividuales, sino que existe toda una batería de técnicas de fraccionamiento y cromatográficasque nos permiten obtener los perfiles de las diferentes clases lipídicas y, de este modo, saber cuál es el destino de los diferentes ácidos grasos en el interior de la célula. Además, es posiblellevar a cabo medidas enzimáticas para obtener información acerca del estrés oxidativo quesufren las células en especies que compensan la sustitución de aceites incrementando susactividades de desaturación/elongación, especialmente aquellas que se muestran más activasen la transformación de ácidos grasos, como es el caso de los enterocitos y hepatocitos. Esimportante conocer hasta qué punto se está forzando al animal con la sustitución, así como elefecto que este hecho podría tener sobre sus tejidos a medio y largo plazo.

En definitiva, todos estos trabajos pueden ser utilizados de forma conjunta para llegar,en última instancia, a la caracterización del potencial de la especie para ser alimentada condiferentes dietas, variando su composición nutricional. Para ello, será importante tener encuenta que esa nueva dieta no debe ser rechazada por el animal, que pueda ser utilizada por éste para suplir sus demandas fisiológicas y que, en el caso de que se fuerce la maquinariaenzimática de la especie, que este hecho no produzca una degeneración de los factores quedeterminan la salubridad del producto para el consumo humano.

5/10/2018 Carpeta NUTRICION - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/carpeta-nutricion 24/24