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Wmt^mTm^mmmmwmmmmwmmfmmmmmmwmmmmmmmmmwmm /fi y Ri»*: INTERVENÇÃO NO TRUSTE EM II. HORIZONTE TaiM-itetlo Neves: "CAPITAL QUE SÁOKIFICA O POVO" JK: ARREGLO PARA DEI ENIIER O TRISTE IANQUE a i REPORTAOF»- "A 10." PAGINA. ANO l-KIO. SEMA NHO DE 1959 - N.° 15 NA-ÜÉ 5 A 11 D£^j í.JamxSi ' IHpf Kt'^fl* HPIr «üínI*ÍkM _____ ___ DEPUTADOS MIMEM: «CAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/1712 BOND ÂND SHARE A MANOBRA oi EM SAO PAULO-MINAS GERAIS - ALAEOAS MR. SARGENT ESTADO DO RIO - D AMIA -(Entrevistas Na Pág. 4) A resistência dos grupos entreguista* %m def«- te do truste americano aumento, ámwltônoomeate, d* intensidade. Entram em ação os agente» ©»l»nsi- vo* e ocultos da Bond and Share, desde mr. Lucas Lopes, que acumula as funções de ministro da Fa- íonda com as de membro do Conselho Fiscal da Fôr- ça t Luz de Minas Gerais, até mr. Henry Sargent, que chegou inesperadamente oo Rio, metido num colete de gêsso, para defender a toda_g»tog-sobro- 'vivência e os lucros da Bond and Share em nosso país. Quem é mr. Sargent? E' o presidente da Ame- rican * Foreign Power, o mesmo que obteve do judas Frondizi uma solução conveniente aos interesses ian- quês no caso da ANSEC, filial argentina do truste. O mais grave, porém, c que esta solução se asse- m*lha significativamente à que o presidente Kubits- cWek parece querer impor oo govêmo Brimola: o go- vimo argentino, como é sabido, remmciou a fixar montante da indeniiação, entregondo o cwsunto ao arbítrio de um funcionário judicial. F preciso denunciar, portanto, a criminosa ma- nobra entreguista que se está foiçando nos basti- dores dos círculos governantes. O que se quer é im- ' pedir a encampação da CEERG t de outras filiais do truste ou, caso isto seja impossível, estabelecer coisdiçõe* tais que tomem a expropria^ão da em- presa um negócio altamente vantajoso para os ca- pifalistas ianques e profundamente lesivo aos mte- í rêsses nacionais. E no caso da energia elétrica, co- mo no do petróleo, é Frondizi quem oferece o mo- délo da trcição oos entreguista*. t. Não será um caminho fácil suave o da luta contra a Bond and Share. Mas o povo brasileiro de triunfar se f&r à roa protestar com toda a ener- gia contra as artimanhas entreguistas que estão Mndo tramadas nos meios governamentais. ?Com o pedido de intervenção na filial mineira da Bond and Shore, feito pelo governador Bias For- tes em otenção aos reclamos da opinião pública, a j Ma contra o truste elétrico ianque atinge maiores proporções e ganha o caráter de uma campanha nacional. O gesto noóomrtista do governo do Rio Gran- dc do Sul foi o sinal para a deflagração desse mo- vimento, que corresponde a uma necessidade ama- dwecida do desenvolvimento econômico do pais e, por iseo mesmo, se olastra por todos os Estados on- oW o «holding» omericano plantou suas tenazes. Nem pedia ser de outra forma, que por toda parte se ropote o mesmo quodro sombrio de espoliação e embuste. « mmammmr^Sky > fll ¦lltill l m\.[. l fj ly t. -^ I ||Ws2É2sl II¦•¦'•flI __¦_________!_?5^^^v*7--*<- tfViflísfiiA A ".-vSi ^mmmmmmmm»mmmmmwr^-rT^-. ¦•!. ±_*-/!vC' ¦ \, .\J«37 f,-. .• ¦¦83 JmmmmmmmWÊÊÈÈÊÉÊÈÊ&mÊ i^mm^mmm^A^mWfàiitu&jtyr™H«8BÍ UwBH ff?Miííbii«^m^^^^^mBMBB^^^^^^^^^^^^^^^RBÍ' B__R H_^í Ha9fl lw*^'K ,EfWíl ü ++Ul n Hulli II HI Ih 1^— ."^ <tem#mW QftycmtmJmmmmmm 0WkíÊÈlÊiÊÊÊÊÈÊÊÉÊÊÊÊÊPHÊÊmm^ ^^^mmwmJmmmmi WÊmmmwmmmmMmwff^pm^^y^vmw^mmwm^Hmwxiaíttm^x^u^ CONGRESSO SINDICAL Os Vrobolbadores gaúchos realizaram, nos dk»s >6, 29 e 30 do corrente, o seu IV Congresso, no qual monifestaram apoio unânime à encampação da Bond and Share. No foto, o governador Leonel Brizzola, quando presidia a solenidade de instalação do Con- clave (Reportagem na 5a. página) IReportogem na 5a. pagino) wr- *! I Contra o Aumento Dos TRANSPORTES írt«r «w-•«-,„*'-.•» «»-» -*- s K mrzWzwwimtimwMFÁ^Wjímm müiikiii Qi aBjKaH wMmW^WÊmWítm* IOWÊmP lalffiwMBffffitt mn&^S&*ÇjJmmmv mm\mmSi&&ÍZ'ffi'*Xmmum\tÍ wmWm^ÊmmWêêêM fc ¦¦AKlRHI HwflP $WÈmm^^^^^^^^M-^^^m WÊIm mW*^ÊI&Mm\ m^ l^s^MI^^S ü Kw9 I BI - - ^^hhIIBhH p^ji BO æHk •-^EBHBh wiim fSSSf mtmWÊfeJé^'Wt$& '¦"*'' i-MiWmWÊ^mwam^^mm^m^Sy* H HkpÜí -- '-<" Wm^^^^^^E^^kSmtm^mvSwM m^ÊK^^^XãmWlm' iHÉliff j 1' | W I m^^^m^m^lS^^smmÊmW^mmmÊ Inl mmWimm&àw ^BkhBISRíHHI h 81HHI ENEIDA NA URSS Eneida Morais, ou siifl- plesmente Eneida (seu nome literário) visita a União Soviética. A visi- ta coincidiu com a rea- lizacão do lll Congresso dos Escritores Soviético:., acontecimento de re- percussão mundial quc acaba de ter lugar em Moscou. Aqui (foto T A S S) vemos Eneida com os escritores húnga- ro Heiro Zoltan e o so- viético (do Turquimenis- tão) Berdy Kerbáiev (ao centro) . (\jc\st reportagem sôbrc o OnKTPWto nn. piiRina !)) E' assim que i* gaúchos, numa ex- posição tle caricaturas realizada em Porto Alegre sóbtte a encamparão da CEERG. vêem as vacilações tle JK.

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Page 1: BOND ÂND SHARE...Henry Sargent, que chegou inesperadamente oo Rio, metido num colete de gêsso, para defender a toda_g»tog-sobro-'vivência e os lucros da Bond and Share em nosso

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Ri»*: INTERVENÇÃO NO TRUSTE EM II. HORIZONTETaiM-itetlo Neves: "CAPITAL QUE SÁOKIFICA O POVO"JK: ARREGLO PARA DEI ENIIER O TRISTE IANQUE

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i REPORTAOF»- "A 10." PAGINA.

ANO l-KIO. SEMA NHO DE 1959 - N.° 15NA-ÜÉ 5 A 11 D£^j

í.JamxSi ' IHpf Kt' ^fl* HPIr «üí nI*ÍkM _____ ___

DEPUTADOS MIMEM:

«CAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/1712BOND ÂND SHARE

A MANOBRA oi EM SAO PAULO-MINAS GERAIS - ALAEOASMR. SARGENT ESTADO DO RIO - D AMIA -(Entrevistas Na Pág. 4)

A resistência dos grupos entreguista* %m def«-

te do truste americano aumento, ámwltônoomeate,d* intensidade. Entram em ação os agente» ©»l»nsi-

vo* e ocultos da Bond and Share, desde mr. Lucas

Lopes, que acumula as funções de ministro da Fa-

íonda com as de membro do Conselho Fiscal da Fôr-

ça t Luz de Minas Gerais, até mr. Henry Sargent,

que chegou inesperadamente oo Rio, metido num

colete de gêsso, para defender a toda_g»tog-sobro-'vivência e os lucros da Bond and Share em nosso

país. Quem é mr. Sargent? E' o presidente da Ame-

rican * Foreign Power, o mesmo que obteve do judasFrondizi uma solução conveniente aos interesses ian-

quês no caso da ANSEC, filial argentina do truste.

O mais grave, porém, c que esta solução se asse-

m*lha significativamente à que o presidente Kubits-

cWek parece querer impor oo govêmo Brimola: o go-vimo argentino, como é sabido, remmciou a fixar

• montante da indeniiação, entregondo o cwsunto

ao arbítrio de um funcionário judicial.

F preciso denunciar, portanto, a criminosa ma-

nobra entreguista que se está foiçando nos basti-

dores dos círculos governantes. O que se quer é im-'

pedir a encampação da CEERG t de outras filiais

do truste ou, caso isto seja impossível, estabelecer

coisdiçõe* tais que tomem a expropria^ão da em-

presa um negócio altamente vantajoso para os ca-

pifalistas ianques e profundamente lesivo aos mte-

í rêsses nacionais. E no caso da energia elétrica, co-

mo no do petróleo, é Frondizi quem oferece o mo-

délo da trcição oos entreguista*.t.

Não será um caminho fácil • suave o da luta

contra a Bond and Share. Mas o povo brasileiro há

de triunfar se f&r à roa protestar com toda a ener-

gia contra as artimanhas entreguistas que estão

Mndo tramadas nos meios governamentais.

Com o pedido de intervenção na filial mineira

da Bond and Shore, feito pelo governador Bias For-

tes em otenção aos reclamos da opinião pública, a

j Ma contra o truste elétrico ianque atinge maiores

proporções e ganha o caráter de uma campanha

nacional.O gesto noóomrtista do governo do Rio Gran-

dc do Sul foi o sinal para a deflagração desse mo-

vimento, que corresponde a uma necessidade ama-

dwecida do desenvolvimento econômico do pais e,

por iseo mesmo, se olastra por todos os Estados on-

oW o «holding» omericano plantou suas tenazes. Nem

pedia ser de outra forma, já que por toda parte se

ropote o mesmo quodro sombrio de espoliação e

embuste.

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CONGRESSOSINDICAL

Os Vrobolbadores gaúchos realizaram, nos dk»s >6,

29 e 30 do corrente, o seu IV Congresso, no qual

monifestaram apoio unânime à encampação da Bond

and Share. No foto, o governador Leonel Brizzola,

quando presidia a solenidade de instalação do Con-

clave (Reportagem na 5a. página)

IReportogem na 5a. pagino)

wr- *!IContra o Aumento DosTRANSPORTES

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ENEIDANA

URSSEneida Morais, ou siifl-

plesmente Eneida (seunome literário) visita aUnião Soviética. A visi-ta coincidiu com a rea-lizacão do lll Congressodos Escritores Soviético:.,acontecimento de re-

percussão mundial qucacaba de ter lugar emMoscou. Aqui (fotoT A S S) vemos Eneidacom os escritores húnga-ro Heiro Zoltan e o so-viético (do Turquimenis-tão) Berdy Kerbáiev(ao centro) .(\jc\st reportagem sôbrc oOnKTPWto nn. piiRina !))

E' assim que i* gaúchos, numa ex-

posição tle caricaturas realizada em

Porto Alegre sóbtte a encamparão da

CEERG. vêem as vacilações tle JK.

Page 2: BOND ÂND SHARE...Henry Sargent, que chegou inesperadamente oo Rio, metido num colete de gêsso, para defender a toda_g»tog-sobro-'vivência e os lucros da Bond and Share em nosso

PACWA 2 NOVOS RUfVIOS 5 «sll -6-1959

0 ESTADO-MAIORH IT LER

COMANDA 0 EXÉRCITOADENAUER

1

HO QUARTEL-GENERALDA OTAN

rrkàrhh fOERTSCHCOM HITLER: gene-

ral do exército, chefe doEstado Maior do grupoda Gourlândia. Julgadocomo criminoso de guer-ra.

COM ADENAIER:chefe do Estado-Maioradjunto da divisão Pro-grama, Nação e Polili-ca. no quartel-general daOTAN em Fontaine-bleau.

bochim fREYER

COM HITLER: coro-nel no Estado-Maior Ce-

COM ADENAIER:represem a a Alemanha

Ocidental no comando daEuropa Central daOTAN, em Fontaine-bleau.

WcfKird HEUSER

COM HITLER: coro-nel; participou das cam-panhas da Polônia e daUnião Soviética.

COM ADENAIER:comandante adjunto da2" divisão (defesa aérea)no quartel-general daOTAN.

Ermsi KLASINGCOM HITLER: coro-

nel no Estado-Maior Oe-ral; participou na cam-panha na URSS.

COM ADENAIER:comandante adjunto doestado-maior de abaste-cimento e administraçãoda OTAN, setor de In-fantaria da Europa Cen-trai.

CRÔNICAINTERNACIONAL••*••*********

AGONIZAM AS DITADURASDE STROESSNER E SONOZA

Mais uma onda de perseguições e terror se aba-te sôbre o Paraguai. O tirano Allredo Stroessner,sem poder mais manler as aparências «legais., e«.democráticas., de sua ditadura, acaba de implantaro «Estado de sitio» e dissolver o parlamento. Oíi-cialmente foi coniirmada a prisão de vários depu-tados, inclusive do Partido Colorado, partido do go-vérno. Entre os presos se encontram os lideres co-lorados José Maria Arza, Mário Mailorquim, OlvadoChaves e Pedro Capallero.

Dizem as poucas noticias filtradas do Paraguaique os atuais acontecimentos políticos foram moti-vados por um movimento estudantil do protesto contrao aumento de tarifas de transporte. Grupos de estu-dantes filiados ao Partido Colorado efetuaram ma-nifestações nas ruas de Ar.sunção. A policia do ti-rano Stroessner atacou os estudantes, dissolvendo asmanifestações.

Ante as violências policiais, surgiram protestosna Câmara dos Deputados. Foi o bastante para queo Ministro do Interior, Edgardo Insfrans, por ordemde Stroessner, anunciasse a decretação do «estadode sitio» e fosse dissolvida a Câmara.

Ao mesmo tempo, o ditador paraguaio suspen-deu as aulas em todo o país, desde as escolas pri-márias às superiores.

Estas medidas desesperadas de Stroessner saomais uma prova de que sua ditadura acroniia.

Não é dos estudantes que o tirano tem medo.Ê do povo. Não confia mais nem em seu própriopartido, o Colorado, que lhe deu até agora — atra-vés de sua ala mais reacionária — um simulacrode «apoio parlamentar».

Os partidos Liberal e Comunista já eram alvode perseguições ferozes. Chegou a vez do Colorado,em bloco, com exceção, certamente, de uns poucoselementos mais identificados com a ditadura, liga-dos ao latifúndio e aos trurtes norte-americanos quea sustentam.

Aliás, a tirania pró-ianque de Alfredo Stroessner,uma das mais impopulares da América (ao ladode Somoza) só ainda subsiste devido a feita de uni-dade das forças democráticas do pais. Em númeroanterior (NOVOS RUMOS, n. 3), mostramos que mes-mo algumas forças democráticas anti Stroessner obs-tinavam-se èm rejeitar a unidade de ação com ou-trás forcas democráticas e que combatem c. ditadurado lacaio da Standard Oil, como o Perdido Comunis-ta. Daí a impossibilidade de ações mais vigorosas edeci3i'-a5 para a derrubada do govérro que usurpouo poder e aá tantis anos oprime o povo paraguaio.

No fim do ano pcusado, o Ministério das RelaçõesExteriores da República Democrática Alemã publicouum «Livro Branco Sôbre a Política Agressiva da Re-pública Federal Alemã», contendo informações re*veladoras sôbre a política armamenti-ta e revan-chUta do governo de Bonn e, em particular, sôbre

•ua política de fortalecer cada vez mais a influén-cia do grupos e personalidades Batistas e néo-naxis-tcw. Mais recentemente, o semanário «Franco Nou-velle» publicou, em sua edição de 5 de março desteano, uma lista de oficiais superiores da Wermachthitlerista que ocupam cargos de importância tantona Organização do Tratado do Atlântico Norte, comono atual exército alemão, a Bundeswehr, como nopróprio governo. Levando om conta a Importânciadesta revelação, apontaremos os principais oficiaisdenunciados, indicando suas funções durante o pe*riodo nazista e atualmente.

Ernsf KUSSEROWCOM HITLER: coro-

nel do Estado-Maior daaviação.

COM ADENAUER:.chefe do departamentode coordenação no quar-tel-general das forças aé-reas aliadas (AIR-CENT), em Fontaine-bleau.

Wilkelm MEYERDETRING

COM HITLER: coro-nel no Estado-Maior da137» divisão da infanta-ria (campanha naURRS).

COM ADENAUER:oficial no Estado-Maiorda OTAN,

Hermann PlOCHfRCOM HITLER: gene-

ral da aviação; um dosresponsáveis pelo bom-bardeio de Varsóvia.

COM ADENAUER:representa as forças aé-reas alemãs do quartel-general da OTAN, emParis.

Bernhard ROGGECOM HITLER: vice-

almirante e inspetor ge-ral das escolas navais.

COM ADENAUER:comandante do setorSchleswig-Holstein d aOTAN.

Dr. Hans SPEIDELCOM HITLER: gene-

ral de exército.COM ADENAUER:

comanda as forças de in-

fantaria da Europa Cen-trai da OTAN, em Fon-tainebelati.

Hans-Gecrg vo/i TfMPMHOF

COM HITLER: coro-nel; oficial do Estado-Maior durante a cara-panha na URSS.

COM ADENAUER:representa a AlemanhaOcidental no «Comitêdos Representantes Mi-litares» da OTAN, emWashington.

Heiftrkh 7RETTNERCOM HITLER: gene-

ral do exército; um doscomandantes da agres-são contra a Holanda e aBélgica.

COM ADENAEUR:comandante da divisãologística no quartel-ge-neral da OTAN.

Karl-Henz WIRSINGCOM HITLER: coro-

nel do Estado-Maior.COM ADENAEUR:

membro da divisão dcoperações do quartel ge-neral da OTAN.

Wolf vort 1AWAD1KYCOM HITLER: coro-

nel nn Estado-Maior, emparticular, das forças deocupação da Bulgária.

COM ADENAUER:comandante da seção mi-litar da representaçãoda Alemanha Ocidentalna OTAN.

ADENAUER

NO ESTADO-MAIOR DE BONNOtíomar HANSEN

COM HITLER: gene-ral de exército.

COM ADENAUER:chefe do pessoal militarto Ministério da Guerra.

•thar vor, HEINEMANNCOM HITLER: coro-

nel do Estado-Maior daaviação.

COM ADENAUER:chefe do Estado-Maiorda aviação.

AéoH HEUSINGERCOM HITLER: gene-

ral de exército, chefe daseção de operações doEstado-Maior geral doexército.

COM ADENAUER:inspetor geral do exerci-to.

Core/ von HOBECOM HITLER: coro-

nel do Estado-Maior Ge-ral.

COM ADENAIER:chefe da seção de polili-ca militar no EstadoMaior Geral do exército.

Josef KAMMHUBERCOM HITLER: gene-

ral da aviação,COM ADENAUER:

ca militar no Estado-

Maior da aviação no Mi-nislério (ia Guerra.

Hans-Uhicrt KRANZCOM HITLER: coro-

nel do Estado-Maior Ge-ral.

COM ADENAUER:subchefe da divisão dedireção e formação mili-lar no Ministério daGuerra.

Werner PANMKICOM HITLER: coro-

nel; oficial do Estado-Maior com o criminosorie guerra von Kessel-ring e primeiro oficialrio Estado-Maior daaviação.

COM ADENAUER:chefe do Estado Maiordo exército.

heiherr von SCHLEINITZCOM HITLER: gene-

ral do exército; no fimda guerra Hitler lhe con-fiou a missão de orga-nizar a «fortaleza alpi-na*-.

COM ADENAUER:adido militar da embai-xada da Alemanha Oci-dental em Washington.

WoHgang VORWALDCOM HITLER: gene-

ral comandante do setoraéreo de Munique,

COM ADENAUER:chefe da divisão técnicado Ministério da Guerra.

ALGUNS GENERAIS ENTREOS 90 OFICIAIS SUPERIORES

HITLERISTAS

Os acontecimentos do Paraguai não são um fatoIsolado. Enquanto a ditadura agoniza em Assun-çõo, Somoza, na Nicarágua, se lança em lúria con-tra os democratas, efetuando prisões em massa. Foidecretada a lei marcial. Suspenderam-se todas asgarantias constitucionais" — na realidade inexis-tentes: inviolabilidade do lar, direito dc reunião, in-violabílidarle de correspondência, liberdade de cir-culacão pelo pais, o instituto do hrtbeas-ccrpus. etc.

Somoza, um dos mais sórdidos c cínicos ditado-res da América, também não vê as coisas bem pa-radas em seu feudo.

Os acontecimentos destes dias não lhe auguramestabilidade. O mais prová"el é aue desça na en-xurrmrla que está cernstando o« resto1; de ditaduraseme tanto têm inlelicitado os povos latino-america-nos.

•Os genaraii de Bonn

(Desenho de Arndti

Bem von DAER

COM HITLER: chefedo Estado-Maior Geralda divisão blindada Her-mann Goering.

COM ADENAUER:general de brigada.

Hans BAR7ELCOM HITLER: gene-

ral na divisão técnica daMarinha.

COM ADENAUER:chefe da seção de cons-trução de máquinas daMarinha.

Barão Hernrich von BüHRCOM HITLER: gene-

ral de exército e coman-riante da 90" divisão blin-dada.

COM ADENAUER:comandante da 5' divi-são blindada de Coblen-ça.

Wilhe/m BIRKENBEULCOM HITLER: enge-

nheiro no setor de ar-mamentos do exército.

COM ADENAUER:general de brigada.

-riedrkh BOETZELCOM HITLER: coro-

nel no quartel-general doexército.COM ADENAUER:

inspetor geral do exér-cito.

lurt BRANDSTADTERCOM HITLER: coro-

nel no Estado-Maior do10' exército.

COM ADENAUER:general de brigada.

ioofionn BUCHNERCOM HITLER: cn-

mandante das tropas demontanha.

COM ADENAUER:chefe da 1' divisão demontanha em Mitten-wald.

Ulrich DORNCOM HITLER: coro-

nel do Estado-Maior deengenharia!

COM ADENAUER:general de brigada.

NOVOS RUMOS

Diretor — Mário AlvoiRedator-cliefe — Orlando

Bomiim Jr.Secretário — Fragmon

BorgeiREDATORES

Almir Matos, Rui Facó,Pauln Motta Lima, Mariada Grava, Luís Ghllardlni,

MATRja

Redação: Av. Rio Bran-co, 257, 17.' andar, S/1712

— Tel: 42-7344

Gerência: Av. Rio Bran-co, 257, I.» andar, S/905Endereço telegráfico —

«NOVOSRUMOS»ASSINATURAS

Anual .... CrJ 250,00Semestral , " 130,00Trimestral . " 70,00

Aérea ou sob registro, dei-pesar a parte

N. avulso .N'.° atrasado

CrS 5,008,00..

í i

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J , M - 6 - W9 sownu SOAON PAGINA 3

? ENTREVISTA DE LOTT

POSIÇÕES mmmm Fora 0eKiiuio,

AIMUNDO NONATO

£0 Lado deVelhos Preconceitos

Em dedaravòes, á inipteítsa paulista na ultima«•mana. o marechal Tei-veira l.ott. esciarpcendoquc >nào poderia fugir aosinsistentes apelos que llificin sido formulados:* nó-cniido de aceitar a suacandidatura à sucessão pre-índeiiciaJ, reafirmou os ier-mos da entrevista recente-mente concedida a *0 Cru-/eiro;, na qual expõe osseus pontos-de-vista em rc-lação a alguns dos maispalpitantes problemas nacionais. A entrevista doministro da Guerra foi rccebicla nos mais diversoscírculos como uma anlf-i-pação. na pratica, ric tiniprograma de candidato.

Reforma agra-ria e capitalestrangeiro

llà na entrevista do marecital Teixeira Lou iini.i<eiie dc aspectos que meicccin ser ressaltados, pelasua significação nacionu-üsi;i c democrática,

K' o caso, por exemplo,da opinião acerca dos •¦¦-•pitais estrangeiro. invc.su-dos cm nosso pnis. Segun-ii„ o marechal Lolt, os in-vesi imentd.s estrangeirosdevem estar sujeitos a umaregulamentação, capaz tic-a l\ aguardar os interessesda economia nacional. -Do¦ ontrário — declarou o mi-nistrb da Guerra — 'ais ca-pilais atuariam como verdadeiros sanguessugas denossa economia.. Um as-preto essencial dessa regu-lamentação, segundo atada" mnrêiMinl Teixeira Lott.e n limitação para a reinessa ric lucros e outrasvantagens. Esta opinião,a lias, o ministro da Guerrain havia transmitido a umadelegação da Frente Parla-mentar Nacionalista, quando também se manifestoufavorável a um projeto f* -deputado Sérgio Magalhãesreferente ad assunto-

Semelhante ponlo-de-\ is-tu se contrapõe, como s''vè. n um dos aspectos hásieo.s da atual politica oco-nómico-financeira defendi-fl;, e realizada pelos -rs.

Lucas Lopes c RobertoCampo*, que consiste eniabrir às escancaras as poi-tas do pais para o capitalestrangeiro e não opoiqualquer limitação à reinessa de lucros tabulo-sos que. conto csariguessti-gas de nossa economia, osiinstes arraiiciini do povobrasileiro.

Outro ponto salienle uaeni revista dn marechal l.o i* <> que se refere á refoimu agrária. Considerauduque êato é talvez o maismomentoso problema d iatualidade brasileira . oministro da Guerra, alémtic sc declarar favorável áreforma agrária, antecipaas linhas de um plano dereestruturação do campo.constante de duas etapas:o loteamento das terras depropriedade do Estado e ¦'<desapropriação dos latifun-dios — medidas que, naopinião ainda do marechalI.oll, deverão ser aconipanhadas de providências qucassegurem á pequena pmpriedade o crédito agrícolae n apoio lécnico indispcii-traveis.

Kstes são o- tópicos quenos parecem mais itneií-santos na entrevista doma recital . Teixeira I.oll.alem da reafirmação quefaz dc sua conhecidaposição ;i favor do inonnpólio estatal do petróleo ¦conlra unia reforma (tambial que resultasse entbrusca elevação de preçosrie artigos essenciais à vidado pais. com desastrososreflexos lio custo de virt.i,

PreconceitosK' lamentável que ao

mesmo iempo em quc e.\prime pontos-de-vista contoos acima mencionados -cuja jllslc/ii ná(, pode oicontestada por quem qu.'ique deseje o progresso _ri;inação —, o marechal Tei-xira I-of i insista em ati tu-de.s ditadas por preconceilus ideológicos c\iic ui"lõin mais qualquer cabi-mento diante da realidaderie nossos dias.

lona dessas alittidcs é ;ique o aluai miitislm m

tiuerra assume cm relaçãoaos comunistas, cujo even-mal apoio à sua candidalu-ra c considerado indesejá-vei pelo marechal Lotl. Ospreconceitos ideológicos dopossível candidato ao t'a-tetc coiuluzcni-no. conto .-¦revela ai. a unia atitude dcili-ciiiiiin;içá(i entre brasi-Iciro.s (|ue, no caso coucre.to. só pode levar a uma indesejável dispersão de Imças quc. embora divergiu-do iin plano ideológico, po-dein c devem estar unidaso,i luta poi objetivos p.iirlólicos c democráticos que<ão eomUIlS a todos ns qucs(. enfileirani iio movimento nacionalista. Além dnmais. a experiência decampanhas eleitorais an-teriores — particularmeiu ¦a que resultou rm vitóriacio sr. Juscelino Kubitschek— mostram não só a siitcc-ri dade de propósitos dosconuinislas, mus lambemqiianl'1 podo SCI Valioso (alé (ii"'isi\o, n seu apoiq .!éste mi ac|Uéle caiididiiiti,1'osições riiiscidus de pre-i.-oiiceiios anticomunislas,como esta, não lêm rníiislugar em nosso- dias. Pei ¦lencem ,-i um passado que,, realidade iá enterrou;

Coifii semelhante podeser ilila no que se refere uumn mura passagem daentie\ islã. em que o marécliul I.oi.i insiste cm pedirarmas aos Estados Unidos,partindo do raciocinio dcque 'ioda alitude do Urasil, lornando mais claranossa posição no campoocidental, dá lugar a queos riscos de envolvimentoiiiiiii.i possível guerra selornein maiores . As antiqiliidiií armas ianques po--siliilitariam u 'defesa dopais e do hemisfério conHa a agress ião sesabe rie quem Além do'-liai i, liiniiisiiiu ile umaagressão o iiiinistro da

< íiierra considera ai eoiimuma faliilidiide " apoio d iBrasil a qualquer avenlui.i bélica que venha n serleniiidii pelo 'campo ucideitai . o que não corresponde, cm absoluto aos in-lei esses nacionais, Deve seiassinalado, aliás, tpic ttposição ugoiii adotada pelomarechal l-otl i oiili; i ia o

DEPUTADOS QUEREM VEEOS TRUSTES POR DENTRO

Comissão de Inquérito examinará a situaçãoconcessionárias de serviços públicos

das

Com o número de assi-naturas necessário para as-segurar sua aprovação, osr. Coutinho Cavalcantiapresentou, na Câmara, re-querimento de constituiçãode uma Comissão Parla-mentar de Inquérito, desti-nada a verificar a verda-cteira situação das emprè-sas estrangeiras conceesio-nárias de serviço público.

Mediante levantamentoscontábeis, será estudada alegalidade da situação des-sas empresas, no que se re-tere à cobrança de tarifas,à fiscalização e ao cumpri-mento de seus objetivos.

Na justificação do reque-rimento, o sr. Coutinho Ca-valcanti observa que ape-:;ar da profunda to-iada deconsciência que se verifi-ca nos último": anos, noçscpovo continua sofrendo o?efeitos das graves extor-soes praticada1? po: emprè-sas con-essionárias de ier-riços públicos, cujos con-tratos íoram firmados aotempo em que nosia e^tru-tura agrária de tino co'o-nial estova em plena vi-qencia. Hoje, a conservarãodo mesmo sintema vigo-rante naqueles contratos oinsustentável, porque en-trava o pro:esso nacionalde desenvolvimento econó-mico e de co-noMa inde-pendência politica.

Realizado o inquéritoparlamentar, as empresar,que estiverem cometendo,ci exemplo do que se veri-llc«U em Porto Alegre, atos

ilegais e que por sua açãoestiverem entravando nos-so desenvolvimento econó-

mico, serão impedidas decontinuar nessa pratica in-tolerável.

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A /

Sobre o aulolancamento da candidatura Ferra-ri a vice na cl.aoa de Jânio, dizem os janistas do«Correio da Manhã-: "Ferrari é uni poteblsta deverdade». Ferrari aceitou o eloqio. Depois surgiramoutros, igualmente injurlosos. Um "petebila de ver-dade», no conceito dos reacionário;,, so podo sercoisa leia.

A sadia e a mosca a.ml SÓ enganam os tolos.Como levar a sério a aadia? No mesr.to dia em queo ..Correio, brindava Ferrari cor-i um elogio docampo inimigo, o "Diário Carioca» disia que o gene-ral Nelson de Melo goslara muiio do sentido civilis-ta de declarações do Ministro da Gl erre publicadas

-no "Cruzeiro». E o »Jornoi ec Brasil';respeü-tvel público o mosmo_ps'.o (¦sa, informava que Nelson nâo lera c«Cruzeiro», mas uma outta.

-obrando aovenda avul-entrevista do

Teixeira Lott

ponto de-vista por ele an-leriormoute inanifesladó —,. aplaudido pelas forçasnacionalistas — segundo oqual o que convém ão ftw*siI c manter-se neutro !'mface da conteiifia interna

cional

E a políticaexterior ?

i )iui .1 obseiA .i(.'.in ¦)ttedeve -a feita à entrevi.*:.'do ministro tia Guerra ¦'(|iic nela não há nenhumareferência ã política exle-nm. Ksia é uma questãofias mais candentes purao nosso pais. sabido que ailepetulência em que nusencontramos diante do g(|vèriio d os listados Unitlos,. a auSéiiciii tle relaçõesnormais com os paises - 1.i.ilivia- constituem fatoirs de importância prinuuiii.il chis dificuldades eni.ire se debále a nação bra-ilriia. A mudança de ru

- na politica exterior <•unia necessidade que nin:mi;''1u mais pode pôr em dúvicia, È justo, portanto, epiesc estranhe a omissão dês-se problema numa entre\' ua em que o marechalT i'-cira l-oll aprcsenlii um\ 'rdiideirn esboço do <cu11 ima de •' iiididaio

Clareza deatitudes

('a^ii venha a -'' consolidar lielitiilivairienle.cantlidalura do ministro <:.iCiuerrn adtjuirirã um conleúflo nacionalista e demoiiãlini evidente para a ••

massas 11,1 medida em queo candidato exprimir pronkvnciamenlos suficienle.mente claros acena dosproblemas; que dizem res-[x-id, 11 nação e ao povn,especialmente os que sei'4'lacionain á poiilica eeo-nõmico-tinancefia. Isto peimiiirã. por sua vez. f|_uepara uma candidatura de-se tipo, confinam a.<? amfviap forças nacionalistas epopulares.

O Brasil, no entanto, nco é o P.io de Janeiro, on-de a sadia faz das suas, enquanlp Ferrari recsliiiadiversionismo nas fileiras cie seu próprio partido. OBrasil é grande e no Norde3te o clcraor pola reformaagrária invade paiácioü episcopais o c.:o:\]a os pró-prios bispos. Reuniram-se em Nátnl o. bi'.^03 dasdioceses do Nordeste e publicaram uma l??~l:irac«o,cujas entrelinhas o co-or.cl Danilo dove an.ar de:i-frando. de lente em punho c p:dga aii':'íi da." ros-peitáveis orelha';. Nessa Dociaraçíio prega-Eí a de-a-propriação das terras cuja explorc-üo não tenha li-nalidade social e sim meramente especulativa.

E D. Jaime Câmara? D. Jcrinp, no inacessívelSumaré, perto dcs nuvens, continua t.c::' .^re.a;opela í.irlo anticomunista. Ka Vo: ('0 ,"c: o . :epetea aíiímcr-co pueril do que a UH^S só dc c.a r.o niitar.nosso caíó para revendc-lo, oíero:e:-ic'o-no'; pregosacima da cotação por simples esperteza. Que esper-teza curiosa! Na Birmânia, segundo c bom D. Jai-me, os soviéticos obrigam a popr.)a"ú-j a u.sar pcd.o-nagem triste, "quando os birmetnoses preferem cô-res alegres no vestuário». E nOo saüsieitos com essaimplicònria, que seria bastante paci en^hor as me-dicías, querem por forca que os mer.no- birmanesescomprem cimento entes da éoora cia; chuvas, <sóporque o; coitados não dispondo de armazéns, rece-bida a mercadoria, pasrariam logo a vê-la trans-formada em pedra, debaixo de aguaceiros mais no-civos que os de Catumbi. Tudo por simples espertiza.

Essas calúnias complicadas e principalmente es-sa Voz do Pastor ainda causarão arrependimento.Secundo o padre Manuel Bernardes, por muito me-nos foram vistos religiosos no Inferno, entre «ferocis-simoe demônios com línguas disformes lançadas fo-ra» em «horrenda música mui confusa», na orquss-tra da «maldita canalha». Quem viu os religio osno Inferno foi a Venerável Mai-lre Ana de Santo Ag s-ttnho, Carmelita Descalça. Tinham òles .mais t r-mentos e estavam mais no fundo», por terem sdo

sacerdotes. A responsabilidade maior c agrava.n.c,também na Justiça Divina.

Que medite D. Jaime sobre essas verdades, poisainda segundo Bernardes, o falar muito »d laço dodemônio, com que caca inumeráveis almas».

Recebe Quase Be braçaCobra Preço Exorbitante

O deputado Manuel Nova is pede providências con-tra a Bond and Share na Bahia

Hi-anilc»'I.CI11I

ea. cmparlamentar.

rainlo quc uno--ua lonjia vida

fe/ 1I1-isionslraçac <lc \ciiolo-liia 011 jaroliini-inii. o -1.Manuel Ninais. (Io l'l\ila l^iiliia, lalou na < a-mara sòlirc o.* dc-cala-l»ros ila sulisiiliária duBonil 11.111I Share em sal-

\ iiilor.No coineio (Ic sCII di-

curso, o sr. Novni?> elo-"ion a aliliiilc 'lll ÜONCI-

D-putídc Coutinho C^v^lc^iiti

CONGRATULA-SE COM NOVOSRUMOS A ASSEMBLÉIA DO

RfO GRANDE DO NORTEKeccljemus, do tleptiUido Walileniar Veras,

prirneiro-secrelávio da Assembléia LeRislalivado Rio (.irtinclo du Norte, o seguinte oficii.i. dirigido ao nosso divetov Mário Alves:

( tim o presente, e atendendo au 'l'"' M'mrie decidir o plenário desta Casa em sua ivu-iiiâo da lartle de hoje, cumpro o dever de Irair-uiitir a V.Sa. us eongratulaeòes da AsseniluciaLegislativa Kstadtial do Rio Cirande do N<>i'le.ao ensejo dn circularão désse orgau de utiprensa.

I-.ssa intviiilc.-ilucào dos represeiilautc.- d"l)i.\n potiguar deveu-se à iniciativa dn sr. depu

lado IAli/, Maranliãu que. em sua proposirao.ressaltou a ovientaçãó nacionalista do Semana-rio que obedece á direção de Vossa Senhoria.

Na oportunidade, apresento a Vossa Sen'"-ria os protestos de meu aprêeo c tfiptinln mnsidevacão .

iiailor lti'i//.ola. ao cn-campar a eiupreMi eleIrica ile l'òiio Vlcfirc.filiada ao llic.-illo Irn-lcc-traniíciro.

I ínaiilo a Sal\ ailor.leinlirou i|iic a ciiiprc-11cnlranueica ali in-lahnl.ifornecia aiilcs clclricida-dc prodli/idu niiina u-i-1111 térmica c iioiilra. Iii-(Irclélrica. pcipicna c

|ii'ccái'ia. Ma.- ao pa.-sur11 rccelier. c rcdi-lrilniir.encriíia ile Paulo Vfon--o. entrou ;i colnai' Ire-\ c/.c- mais ilo quc co-liriivii auto. uo consu-iniilor iiiiluslriiil 011 do-mestiço.

I." prccÍMi (|lle e--a-coími? acalieiii. c\cliiiiioiio sr. Miiniic

eoii.-lioniuo-11-iiia- com dillliciro d"

|io\o. para depois Irane-formadas não cm in.-Iillincillo (lo ile-cino!\ i-niciilo ccoiiõinico nacio-mil. ma.- cm iiislriimeii-lo ua exploração de cm-

presa.- cstriinticiras.N. me

(I

11111 oporluui-, Manuel No-

ela-iiiu

\iii. anunciou i|i><horária rccpici-iinciilo d<inl min,uni'( oiisellio 'liicriiia alermo- ilopermite a -1'oml anil

. (Iiriuulo aole ir.llil- eir-oeilo ilo-uni ralo ipicdi-iiliiiria da

¦iiiare da Ha-

uli-ei'\ andoIcitioo quc

.TERREMOTO

ao11:10

No\ ai-,mesmoc ju.»lo

ÁFRICA

lua eoloar preço c\or-

liitaiite pela re\eiiila i\c

ciieruin de Cao1!! \fmi.-o

"raça,

Wei LoN/>

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Page 4: BOND ÂND SHARE...Henry Sargent, que chegou inesperadamente oo Rio, metido num colete de gêsso, para defender a toda_g»tog-sobro-'vivência e os lucros da Bond and Share em nosso

¦PAGWA 4 NOVOS RUMOS S à 11 - C - >959 -

PERNAMBUCO BARBOSALIMA SOBRINHO (PSB)

Ew' II xjmWF* € I'" «deBar ISKl:: v ¦¦ ' MmmmmmmWi*-!'-*'''''''í '-Mrnmmm

^L - .#.™' H

— Sou inteiramente fa-vorável n encampação dasempresas oslrangeinis cnn-cessionárias de energia elé-trlca. F.sto é um serviçopúblico que deve ser expio*rrtdo íinicamente polo pró-prio Eslaclo. Não eompreen-(!o como o Estudo produzaenergia — reeli/ando par.iisto enormes despesas — edepois entregue esta onor-gia para ser distribuídapor empresas estrangeiras,que passam a auferir apo-na:; lucros, o lucros enor-me::.

Pxte precisamente ó o ca-so do Rio Grande cio Sul.Penso que o governador Le-onol Brizola agiu eom acér-tn e cm defesa dos interes-ses do seu listado, Quantoà legiiimidade do ato deencampação não há o quediscutir. Esta é uma pre:-rogativa rio Estado, reco-nhecida nas normas do Di-rciti) Administrativo de

qualquer pais. No caso doRio Grande tudo foi feitode acordo com as exigiu-cias da lei. O que em cer-los setores é apresentadocomo um «ato de pirataria,não passa de uma provi-dêneia perfeitamente legal.

Naturalmente, essa inde-nização só deve ser estabe*lecida, cotno foi feito pelosgaúchos, à base de um es-tudo criterioso, sabido queessas empresas lançam mãode lõdas as btirlas possí-veis, (» seu capital é sem-pre mflacionailo, não cor-respondendo jamais no ver-dadeiro investimento reali-zãdo. Désle modo. os trus-tes de energia obtém super-lucros por duas vias. Pri-meiro, através da distribui-çâo das dividendos, que sãocalculados sobre o capitaldesdobrado, e não o efeli-vãmente investido. Segun-do, atrases do desvio departes dos lucros consegui-dos para a aquisição de ou-tros bens. que passam a serconsiderados também capi-tal da empresa.

Quanto a Pernambuco, asituação é a mesma de outros Estados: o governoproduz a energia em PauloAfonso e a entrega á Tram-ways, que cobra dos con-sumidores uma tarifa mui-to maior do que n preçopor ela pago ao Estado.Penso, aliás, que a melhoroportunidade para a en-eampação da Trnmways foiquando se inaugurou PauloAfonso.

Sou, enfim, inteiramentefavorável ao movimneloque hoje se verifica em to-do o pais pela encampaçãodas concessionárias de ener-gia elétrica.

BAHIA HÉLIOAMOS (PR)

— Não lenho dúvida cm afirmar que a encikhpaçiindiiK empresas estrangeiras dc energia elétrica é um im-peratlvu nacional,

Km meu Estado, a subsidlãriu da Bond and Share —'¦Companhia Energia Elétrica da Behia — alfm de oferecerpéssimos serviços, vem de há multo concorrendo para atro-f/ar o desenvolvimento econômico. Hoje, a CEKB é quaseexclusivamente uma distribuidora da enerjjla fòrnecWa porr..:ilo Afonso, t) próprio truste produz. somente 10 mil KW,(tn sua velha represa dc. Bananeiras, com um cnnto de i»ik'-uns S centavos o KW. Quanto a energia dc Paulo Afonso,é fornecida à CEKB ii base dc 4.1 centavos, pausando a em-presa estrangeira a revendê-ln com lucros fabulosos, graçasé, tarifas (pie lhe silo concedidas pelo Conselho Naelonald:- Águas e Energia Elétrica.

Assinalc-so, aliás, qué estas tarifas são concedidas atitulo precário, umu vc/. (pie nüo st- conhece exntimente ovalor dns bens (Ia Bond and Sliurc na Bahia, sôbre cujal'!.,e as tarifas devem ser estabelecidas. E ist,, aconteceporque até hoje não foi feito o tombamento dos bens daempresa, Como aconteceu no Rio Grande do Sul, a realiza-cão desse tombamento, feito criteriosa c conscientemente,revelará quci ns atuais tarifas CfttSo multo acima do quedevem ser,

E:;isle no Ministério da Agricultura, apresentado peloi '.-;.',.'v -rii-ilnr Antônio Bnlblno, uiri pedido pura que sejaleito o tombnmento da Companhia dn Energia Elétrica. Es-1 "ramos qne este pedido seja logn atendido pelo »r. Mário.' •pcrrlu'',;' que reúne á sua condição de ministro a quali-(lade (':• trabalhista,

Vor tudo ist", apoio com entusiasmo o movimento pela(ineumpacão da Bond and Sluirc.

DEPUTADOS FALAM SOME A BOtfD AND SHARE

Repetir Nos Estadoso Gesto Patriótico DoGovernador Gaúcho

ALAGOAS AURÉLIO

VIANA (PSB)

Nesta página, ciamos declarações

prestadas à reportagem de NOVOSRUMOS por deputados de diferentesbancadas, representantes de Estadosonde a energia elétrica se encontra, to-tal ou parcialmente, nas mãos do trusleBond and Share, cuja subsidiária no RioGrarrde do Sul acaba de ser encampada

pelo governador Leonel sViuoto.Os depoimentos prestados por estes

parlamentares, todos êkm favoráveis a«-ve se repita em seus Isfdns a deci-são patriótica do governo gaúcho, re-velam a espoliação a ave «fuêit mono-

pólio submete grandes áreas do nosso

pois, bem como a necessidade, reconheerda por todos o* setores progressistas

— cemo acentuou o deputado AurélioViana — de passarem definitivamente

para as mãos do Betado os serviços deenergia elétrica.

Em lôdas as regiões onde se estendem os tentáculos da Borrd and Share,cresce o movimento patriótico peia ime-

diota encampação desse truste — que,além de servir cada vez pior às popu-leições, constitui um fator intolerável

de entrave ao nosso desenvolvimento

econômico.

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MINAS MAKOEL

DE ALMEIDA (PSD)EST.D0M0 BOCAIÚVA

Afirmando-se inleiramen-te partidário da encampa-ção da Companhia Força eluz de Minas Gerais (Bondand Share), e solidáriocom as medidas que estãosendo tomadas pelo gover-nador Bias Fortes, declarouo deputado Manoel de Al-meida:

— «Tenho a 'impressão

de que o governador BiasFortes e todos aqueles que,no domínio do Legislativoe nas entidades de classeem Minas Gerais, tomam adecisão grove de dar um

prazo à companhia, agemnuma atitude legítima emdefesa dos superiores inte-rêsses do povo mineiro.

Não poderiam essas au-toridades e representaçõesde classe ficar alheias ao

que se vem verificando emnosso Estado há váriosanos. A Companhia Força eLuz tem servido mal ao po-vo mineiro e algumas vê-zes tem secolocado mesmoem frontal oposição aosseus interesses vitais.

E — acrescentou — acoisa vem de longe. Lem-bre-se de passagem que,para o então governadorBenedito Valadares lançaras bases da indústria emnosso Estado, quando dainstalação da Cidade In-dustrial, teve que tomarmedidas excepcionais emrelação à área de compe-tência da referida empresaa fim de possibilitar aosnossos industriais a sua in-cipiente experiência nessesetor de atividade, que vi-ria modificar profundamen-

te o panorama de nossa

paisagem sócio-econômica.Não fosse a clarivldên-

cia e a coragem do referi-do Governador e até hojeMinas efio teria indústria,

pois os preços então vigen-tes eram de modo a não

permitir qualquer ensaio decaráter industrial,

Acho interessante o mo-do de agir dessa compa-«*t>to: não quer construirmíaos. Mas, está sempreperte de iodo o empreen-etimento do governo nestecampo, procurando após-sar-se dos privilégios e am-

ptiar mercados, forma evi-dente de progressiva con-

quista da nossa liberdade.Digo, sim, liberdade por-que no século que vivemosnão se dominam povos,apenas, pelas armas, moserige-se como processo ter-rível de supressão dos va-k>res acarretados pelo re-

gime democrático, o domí-nio econômico de gruposou nações contra povos enações subdesenvolvidos.

Afortunadamente, a gran-de visão dos nossos homenstem criado barreiras aosatentados ao nosso patri-mônio. Ontem, com Vala-dares, criando a Cidade In-dustrial, e Juscelino lan-

çando as bases de uma

grande organização de in-terêsse público — a CEMIG— e hoje com o digno go-vernador Bias Fortes a to-r»-ar as medidas que os sen-timentos, os brios e a ca-

pacidade de tolerância denossa gente estão a exi-

gir*.

tlíWHA (PTB)— Minha opinião, como nacionalista, «I conhwMa.

Consètr«ro que as empresas concessionárias de energiaelétrica não vêm de modo alpuni atendendo às neces-sidades da população e do nosso desenvolvimento eco-nômico. Os trustes estrangeiros, detentores dessasconcessões, vêm se constituindo num freio cada dia

mais intolerável ao progresso nacional. Sou por i%so

inteiramente favorável à encampação dessas emprê-

— A encam p a ç ã o daBond and Share, tal comose fêz no Rio Grande doSul, é uma necessidadeinadiável.

Eis o que acontece emAlagoas: a Hidrelétricado São Francisco entregaa energia a cerca de 50centavos para ser re\*en-dida pela Bond and Sharepor mais do 2 cruzeiros.t bastante este fato pararessaltar a necessidadesfe ficar nas mãos do Es-fado o serviço público deenergia elétrica.

Iste movimento contraas exageradas tarifas co-bradas pela Bond andShare • peia encampa-ção dessa empresa, nãoi do um.setor ou de umac/asse apenas. E mais: afufa é mantida principal-mente pela indústria, queprecisa de energia baratapara produzir ma<s e maisbarato.

O coso é até mesmo desobrevivência. NSo podeo Nordeste, de modo ai-gwm, tor o desenvoívi-mento econômico que de-seés e precisa enquanto aenergia oUtrica lhe fôrentregue pelos preçosatueis, i m postos pela

.-Bond and-Share.

__JFE1ÜU9E

sas.No Estado do Kio. o plano de eteirffrcafão do

atual governo prevê a intervenção imediata em tetasas empresas que não riil.i j nn i iiinin'íimlui mtist llliiíiTmente os seus compromissos. Sob esse aspecto, o pro-blema mais importante é o que se refere ao Norte doEstado, onde é maior o descontentamwt© contra otruste de energia.

Em outras regiões, verificam-se fatos eomo este:Piraí, apesar de ser entre todos os municipws brasi-leiros o que mais energia elétrica produ», n&o se be-neficia de maneira alguma dessa condição. Tèda aenergia ali produzida é distribuída pela Ligbt no Dis-trito Federal, Coisa semelhante ocorre em têcacnde:a linha da Light passa bem próxima ao wwHwefrpio,que no entanto nenhuma energia recebe.

Um aspecto a ressaltar na atuação dessas em-présius é que elas, na defesa do monopéKo que Ibes éatribuído, recorrem a todos os embustes imagina-veis. Agora mesmo, no Estado do Kio, a Bond andShare está lançando mão de um dos seus truques pie-feridos: nfto tendo pago aos trabalhadores o aumentode salário a que foi recentemente obrigada, tenta lan-çar os operários contra a população para obter tarifasmais ele^nd.ts e, assim, aumentar as seus enormes lu-cros.

Acredito que já esteja suficientemente claro paratodos que a única solução verdadeira para o problemada energia em nosso pais está na encampação dessestrustes.

CARESTIA:

CONVENÇÃOEM SAO JOÃODO RIO PRETO

Acaba de realizar-se, comêxito, em São José do l*i'>Preto, Sfio Paulo, a ti Con-veiM,'ã(i Contra a Carestia.,promovida j>or numerosas or-ganizações .sindicais e cslti-dantis. Entre ns causas apon-tadas como responsáveis pelaperigosa elevaçfto do custode vida, a Cónve^çllo men-clonou duas principais: 1) atremenda evasão da riquezunacional, através das remes-sas de lucros, dividendos, «rn-yaltiesv, etc, levados rio paisI>olo capital estrangeiro; e 2)certas medidas dn administra-çflo pública — dn União unsmunicípios —. tomadas ombeneficio de grupos econômi-cos desvinculados dos interes-ses do povo e dn pais.

Ao fim riu sessão, a quocompareceram expressivasfiguras dos diversos círculosquo compõem a sociedade lo-inl. foi aprovada resoluçãocontendo uma série ric inrii-caçoes nos poderes públicosp.iin fazer firnte A carestia.iri.- como: modificação dn leido imposto de renda, isençãodo imposto dc vendas p con;Mgnnções pura os gêneros doprimoirn necessidade, reduçãode impostos municipais parapequenos contribuintes, von-dn direta, pelo município, degêneros no consumidor e re-(iução ('ns preços dos medi-camentos.

c y,i a ascensão rio sr. Lu-( i Lopes no Ministério c?aFazenda passou a predominai'francamente a ala entreguis-ta no governo do sr, Jusceli-no Kubit:chck A mmarilhnentrenuísta, lendo n frente os

s. Lncns L', -s, Robrrlo,Campos e Garrkia Tórrr.s, f*>ipanbtiv.ar.-.critfi levando np*í'irn urna sírle de medi-('.••' cor.firrrp o plano de es-ic' ;,i":i"ão econômica ditadop-;.,. .,,.,,,,,.. financíirni nor-t ? •? i^.iyicíi nos.

T ci.'. ia. n selnrr nacin-r.all '.. s rie rinnt rn e de forario vr' 'y::.') hcínrn, nrs úl'i-r.ics rir-'-, p": nvlario b?s-•i.i" f'y:-- r?ra S" lança-: cm ã r Iru iva. Ai"-'íi"'-noBS cl" •'*;rr''"'. dn K"!l I "''

v;*ar.do a veda ri'- levra» na/.:':r;:;:i'! n uni P"'.''"i nc ¦{*-r.'."*"[':?.' \ n fní"Tv'.sín f'^i 1. Ti'' '•-. 7 -"di '-'" :t de-f .'.'('.'"> n Pctmbrri em re-• ('" í mvprr 'i do s- ?r-b:r-. f-., ....... p...... n ,. ,1 :, flu

• -n\r í i—s- ¦ti-í-o fi e::iiln-

i nçlio por p: "ir" r!e "n''K'n,",s "

pr"vatici ircir -i-r- e r«-t«- ¦¦¦-,;-|,.rr,* p p nvnífTínrüo r'r> ilt_'¦.•:'. r-f',*.,"!' r?" n';.,:'r. ForçasArTnr'"", fi-c :; d-riinaçfoda- :"'' '"'' :'' " j!>z!d 'S ("'?rr.iiv'"''¦ ''r ?¦,"'-'It e*n AraxA,orn f.-"'"" ria erluçâo de uinn.-fo i' vrnamental para ocontrole ,vs minerais estra-íiipic^s.Foi, entretanto, nn Pio O, (lo

Sul com a riecr. ~:'-n ria en-cainpaçfio da C. pelogoverno de Estado, qü -"

proefr."".'' a mais séria ir.¦"-> c**-i(ra as posições do im-

.. ii. .. norte-americano,-_ eacâ^naçéLo cia subsidiária

<ta Bond and Shnre é «ma ex-

traordiná: ia vitória da lutado povo gaúcho, que o Brasilinteiro recebeu como um pas-so de grande significação nocaminho ria emancipação na-cional, uma vitória, enfim,rio movimento antiimperia-lioía .em que está engajado opovo brasileiro.

A medida rio governo gaú-r!*o rerrb"i! a m"i* irrestrl-tn solidariedade d'e todos os?-'-¦ cs ria npiníSn pública dopais. Fomente nâo a apoiaramos ri^hecido1 cavalc-de-alu-r ;1 rio imperialismo. A rea-t"'o cos círculos fineiiceirisiiorte-tmerlcnncs fii imedta-ta. E conhecido n pro-T.n ' r> OéniBt'!i t'-e ComércioPi'bs'1 FMa-^s Uiiirics. O sr.it \v Balgoo.ven, vice-presl-depte exrcuflvn dn Amerlcnnnnri' F''vpi"-i r'.T,-í"'. lanien-'.- -r'-i n ci'<* rhi.mnti rie or'!,T:r; n jiTt^nfp ^r-^t-1 ns*••¦¦-r^n nn P '•-)¦ cÍ7çlflrnl), ?'T1N*vn York r'in,: nrcnn. nno:n rnc.nmpncno, ce o íatn pa-re:;s n»n e'"ar ric acorde cnin

CAMPA-o/

NOS TERMOS DO TOMBAMENTOArtigo de OTTO A LCTOES OHLW£ILER

¦-, "i ca., aue. vinhaseguida p?ln t*ovêrno brasilel-rn rem i-p1prSo im Investimen-to de r""ii'is estrangeiros im'•ni- K rie certn firma tinharazãc Pode-se brm avaliar nque rieve ter sido a pressãorins grupos financeiros nor-te-americanp« pontra o sr.Juscelino Kubitschek parasustar o ato encampatório.

O pfpi»n desta pressão setrar'.'.:,' na ie .':.'.'. '¦* Pre-

sidente da República rir rparn n caso uma solução c. -

"intóii? O t, Leonel Br'--».-'- pm r^cntps declaraçõesà. Imprensa, mnnifest.-ni-se fa-vorfivl t>o êshido dn possibi-Mdade Oe entregar a questão

ti um Juízo arbitrai, em aten-çáo ao apelo de JK. Algunscírculos ligados ao governo cl isr. L.Brizzola sáo de opiniãoque a poição do governadorgaúcho oberi-ece a um esque-ma tí^co visando arrancardn Governo Federal finan-ciumento da orriem de 2 bl-Ihões de cruzeiros que vempleiteando o Rio Cirande clnSul tiara resolver suas difi-etildades financeiras- Inde-pendentemente de quaisquerconjeturas, o importante rianalisar, do ponto-de-vistapoütipo. o significado e nsconseqüências poíslveis doJuízo arbltral para o caso.

A luta do povo gaúcho pe-Ia encampação da CEERG éuma luta de quase 20 anos.

Os serviços prestados pelaconcessionária sempre íoramos piores e as tarifas as maiscaras do Brasil, com graves«flulzos para c : "iistria ea cr'-"vldade em geral. Nosú!'--*s ,"—nos, mais c_ . ¦*-

-ia elétrica dis-tiSbuída pela CEERG em Pôr-to Ategre e toda a que a em»-

presa entregava ao consumi-dor em Canoas eram produ-zlriar pela Comissão Estadualdc Energia Elétrica, autar-qtiia criada para desenvolvero plano oficial de eletrifica-çao do Rio Grande rio Su!Por tudo isso, Impunha-se anacionalização da empresa es-trangclra- Os prazos de vi-génria dós contratos daCEERO para h exploraçãodos serviços de eletricidadecm Põrlo Alegre e Canoas,expiraram em' 2 de Junho rie1958. Ao aproximar-se estadata, o Governo Estadual re-quereu ao Mlniítério da Agri-cultura o tombamento dosbens da CEERG. O tomba-mento foi autorizado (Porta-rta n." 949. de 10-9-571, a Co-missão para Isso constituídaentregou seu relatório finnlem 30 de maio de 1958 e, logydepois, o sr. Mário Meneghettio aprovava O tombnmento ti-rrha como finalidade npuraro investimento real da con-cessionária, para que servisseeste dc bafe para a encampa-çéo. que o Governo Estadual,atra<véB da Comissão Estadual

ue Energia Elétrica, requere-rn ao Conselho Nacional deÁguas e Energia Elétrica Oreferido órgão da Preslrtèn-Cia ria República, escudado noDecreto n." 19.896, de 29 deoutubro de 1945, em reuniãodo dia 8 de maio p.p. iReso-lt;eãn n" )671>. considerou'conveniente e oportuna n en--rampaçiio", que de fato, era.loto em seguida, decretadapelo gcvêrno do sr. LeonelBrizzcla.

a encampação da CEERGse processou dentro dns tôr-mas estritamente legais Alegislação ferwal em vigor as-r''Rtira á União a faculdadeoe encamnar as concessórs deserviços de eletricidade, emqualquer tempo e desde queInterésre públicos relevanteso exigirem, mediante indnni-/.ação prévia Trata-se defaculdade discricionária por-uie depende de juízo quecompete à administração pú-blica federal formular livre-mente. O Instrumento hábilpara fixar o montante da ln-denizaçSn é o tombnmento,

ato administrativo realizado

peia autoridade federal com-pei ente. qup goza de presun-ç&o de legalidade c lcgitimi-oarie. Nn caso concreto daCEERG não há própriamen-te indenização prévia a paenrem virtude da situação revê-lada pelo tombamento. Aconcessionária contornava aproibição rie lucros superioresa ÍOT. sôbre o investimento,reduzindo fraudulentamente areceita e, paralelamente Infla-cinnando a despesa. De outmparte, o investimento regis-trarin pela CEERG fora torte-mentp acuado. Os lucros lie-gnis auferido*; pela CEERO.até 31-12-1957, ¦ montavamj Ci$ 372 197.510,00. Na ver-o\ule, a partir de 1954. exttn-«tulu-se o direito da CEERGà ncreoçno cio lucro legal de10rí. pok iá então se encon-trava totalmente anulado oInvestimento com n lucro Ile-«ral nté nM auferido nela con-ressinnárla. O tombamentomostrou que não só não háindenização a pagar n CEEROcomo, ademais, deverá estnre'Mtut*' n Importância de Cri191-881.474,00,

Ge o aro encamnatórln seprocessou no* termos lecnl.s.porque aporá se há-de fazercaso omisso das conclusões dotombamento e aceitar a so-lucão do Juízo arhitrnl? Einorlmelro limar, é discutívelrjue o Executivo Estadual te-nha B.t"lbulção para aceitaro Juízo arbitrai sem que paratanto seja ouvida *• Assem-Dléla Legislativa. Em segun-Oo lurar. seria deixar de la-ao toda a legislação federal

vigente sôbre o assunto, quepode vir a ser revogado, masnunca com efeito retroativo.Finalmente, é preciso eonside-rar que, no Rio Grande rioSul. desde n criação da Co-misíão Estadual de EnergiaElétrica, dezenas e dezenasae usinas elétricas, munlci-pais e distritais, pertencenteao emprCaas de cnpltal nacio-nal, foram encampadas eombase nos tnmbamentos reali-znoos pelo órgão federnl com-petente. Nada Justificaria,aporá, um Tratamento dlfe-rente em sp tratando rie umaempresa estrangeira. As em-presas estrangeiras que npe-ram no pais estão submetidasfts leis brasileiras. Ceder ã.pressão dos grunos financcl-ros norte-americanos, acel-tand oo juízo arbitrai, seria

abrir o caminho para o paga-mcnto da lndenlzaçfio de 15milhões de dólares que exitrea Bnnd nnd 8iiare.com o di-reito dc Investir aquele mon-tnnte em outros pontos dopnis. Com Isso. nãn só n trus-te sairia reforçado como,além do mais, n encampnçáode outras subsidiárias dos

grupos Bond and Share e LI-ght seriam desencorajadas.Aceitar o Juízo arbitrai é ca-pltular em matéria de sobe-ranla nacional, A luta pelaencampação Ca CEERG éapenas uma pequena frenteda luta pela nacionalizaçãodas empresas estrangeiras rieenergia elétrica e fia campa-antilmperialitas em que es-tá envolvido o nosso povo. Oobjetivo imediato desta lutanão node srr outro.que a EN-CA MPAÇ AO NOS TÊRtvtQ«DO TOMBAMENTO.

Page 5: BOND ÂND SHARE...Henry Sargent, que chegou inesperadamente oo Rio, metido num colete de gêsso, para defender a toda_g»tog-sobro-'vivência e os lucros da Bond and Share em nosso

5 i 11 - 6 - W9 NOVOS RUMOS PÁGINA 5

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iPPSWlWPinfli PP^~ #; Vhlfím^mmmmWímmmÊmmmmmmmmm

TRABALHADORES GAÚCHOS KM CONGRESSO

Asperfo c/o plenário c/o ÍV Congresso dos Trabo/fiocio res Gaúchos realizado de28 a 30 c/e movo ó/f/mo em Poi/o Aleqre.

VSmx^ÊÊmftimiM-m

NA ELEVADORES OTIS :.1.1.11-

íor NTrabalh*a T.ao a emDireito Nem à VidaConstantes e trágicos acidentes — Contratado umespecialista em conversar operários estáveis___ ::» ' do !:..!' Itiilialllaili

conlimiiiin -c;>,|n despedi,dos o.i K1p\ adore t n is S A;i tio. o de indflii/ni.-ões i ¦s i c : i i I i c 1111 e s. c 11( 111 (i 111 (i i r i; -

•i ros pen 'eiiecciii 11,i:

liiando, sujeiíii.s a co:!i..n-'i-s e trágii-os .i-iiiri.i ••.!'-... fiiio, segitinio decíi'1-i ie -i - ii'- |iin "ed úl io (|ltee-;i w cm en--.! i"i| o- oi,

Congresso DePrevidência

P. iinzoti-.se n.i (i;.i 1 dori.es c -ri ente a (leieão cosim . ;l ros pa a o Oons llnFi cal iío IAPI Partii ipi ramM delCi fUlft- eleiloic-, rejir c-srt :?.ndo os sindK-i' o- d o -

ii.- ¦ I i ií rios do Ri' :lc Ja-i piro, Airi'.; não foi r .<!: '.-.'¦-

d.- ;- npunição.Mo me nio dia. na r'., rio

SindicaIo rio? Trabalhadorc.-em C .:..•':'' eâo Ci\ il, os dele-

fi'". ns eleitores elegi iam oso :.'¦', reurr enrir.tcs qi i i fui

P'<: •; . . (;.; C i -rc o N.i

cio ia! ria P:i" i(ié:i -in Fw::.ilI' n iininriniciiide l ' i ('••-c .li: dos es líd -res Bet e 'i.o

('"(;". ira. Ar. pn Rorirv.:-.- n s. ni - !'. i::â". Wil--on ti.- Oliveira t RobertoMorena.

TRABALHADORES

EM PETRÓLEO

Conferêncianíernaeional

p.c ilixou -o ei iv "- dias>'., e .".'i (le mai". ua cidadede l.cii./ic,. República l.'cinocintica Alemã, u Trtvi .ra Cnrifercticia Mundial d"-¦|'i-iiball).'i(lure. em 1'eiiíilci.() coii.'t.".i- fui cieno-.-.-Kic

|.c!,i l':n:.o | lernai-ioiialnos Trulinlli ei i uas inilfi-nrins (ji .¦!.'..¦.. dc Pe;'.r;.'ii e himil '. I|lti'

I ni. lillti 11 IT (." ili-pailamelilos 1'i-nli -in !."i ¦ ila Fede: -, ¦.." !-ill!li< al Mu.idinl.

d. ir.-ih lho da l'"til''réncia do o;n .am iic a. miio com a o ;i'.ii;ti- (ii>T'-in(io dia: I ' Ali\ idades e Ia

i f.fns ria l'IS im -'"ii ido ••"de eiivolviineiiln 'ia unida'de e coopereoàu do ¦ t raiiaIhíuloro-s i as in-liislria -

quimicii--. 'i'' pi-íróli ii. l.umacia, hnrrni lia, papel, p.t|,ei,io. \ idro e ccrúlilicíi. I"'In me;ii(ni;t ti: -'c- c,.;,,,: -ociai . de \ ida e Ira

reli'1 iilji ei i'•-, !

• a ies.

a de e

I"IihIIioeuipti ni -'" "lo á ¦ i. "' ••'.'indú iria e ;¦-|o . (incito- .-ii!iii[ti|i;t'.'. (¦: c

ie.n -.' n da p: -•Ji ,\- la:.,sua li.itíi i-iiti:li ;.,.'. pela r.nac: uir.l e 'il.iPe (l.,i t.i '"'

sic' II i -•:

mi. -i . it '' "

l',ol , :Pcnic".o

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o . i. i t.. i..- ¦ -'l ' I

ii;.ii .i i.f,<il(*s, n:,!Illfllflii ü,h'í1(í - ii-sí-i-, ii-iifj rle inalll ir-lli i".

!'ar,-i lc ai a ptálic; ai!t'-p("!>,i (in- setis cnipte•-.¦<!...-. Illllilo- llo.s lltl.lt !i-iitn mais dc ,'Kl .1.."- d 'v;- ii-ii ., iMi» . nirraiiiu o-1 K.vlra Paulo liai hnsa.

I '•¦ eidaiiã" ele\ ado a.' ei.- do ! '('pai t, llicilln do

de ' ••.'v' i .it "-: opciai Ir¦;cnm mais' r|e de/ ai'"-- dí!

ie- ii,i teleiliia emptesa.Ilcali/amlo reparos (lc ele\-, ii":es, sem conlai sequercm iiiii ,(iinianio. os me( ã n n.-iis sãH \ ii ima.- decotisliinies acidentes dejíi','i\ Cs cinsciHiéiii ias, Nesse ie»ime de iliseguiHiiçano ti ibsillio, uutilos opera: Ins pei dei am a \ iun deinnd'1 ti"'.'i' " deiSiiiido a-suas familia- em silitai;ínid. scspcradota. ' ii.'i(,'as aé.- .o (¦'• pedieiilc et iiuiiinS"rruiscf.tie a empresa ""

casa. paia i|Ue nceiiassein iiieiilíii us seu..- lucros, i :ilüii;, i:;,-ji¦; i.-ai-jo i;;i ha -e nunnlii " 1'epa: tameni,, iá-

d,, .ii po| cento KÕhtp o Piscalivação d" MitiisléiioíiioiHanie ii ipn- têiii direi- l1" Trabalho -e rnanlemIo. Hè -e iiiodii. foram dis- alheio a fatos de Innianha

pensados os Irabailitidorcs gravidade, apesar dos cons-Salvador Trindade, eom -•"> lanles acidenles e diis de-anos de s'ei\jç,,: José |-'raii- núncias dos operáriosi.-isi-u luiuios, com 21; João __._ •. -¦ ,

r

Ftirtiulo, ciiin '<-

r intuiip*;,.. ouliii. que ditranle lio-¦-(.,!.i- ii" anos conli liini-mm euiii o .seu sai riflei"c-.i.iqtii condo a empresa(pie ajiíira n.« l.'ínçi "I11",i-, rua, i'"eaiiiii'-liie. umaj iliMli/lieflO iit.-ta e '!"i-

:,i!iiln ... pr,'ii:ea:iii-:iii. '.."-

SEGURANÇA NOTRAPALHO

Os rpte f" '!'•• ua Olis.

r: -n-l iiilo. não sã,, muil i..... |... N feli/e-i il" t|itc "- (pie

-em. A falta de si-uran-

ea no irahalhn coiisliitic

uni pi -adèln coíisiaiile a

IMOTORISTAS |

Ratificado oAcordo áe/•cimentoSalarial

;:.., - :isseniiil.'-ia lj'ali.. .,,., na noüCdò 'ii.

1 ili, ni.i-eiilc. ua M-diilo ¦ eu Si nüealo. n-

. i;' ¦- i'

i o "ieii:e - ueloiacõe- ile ' ¦

1'apiial :c '.!' "r.nil a eiiai ri ai-ôrd" Armado eu

¦pi. |.i:ip-e".;l!ÍOIi's '• I'

leílma. IM'' acoiiio etal elei e lima diãi ia dct'ivS :'.;;.">',. p. a "^ nt"im ist , . o pa-pimcni"do Hilário mil im" a '-

|ro.-;t(!lll'("- e l|i'spa-.-|li'II-i'-. a patlii de janeiro.,• o iea.;il.slatiiei!tii dasia ri Ia . etn impnil àm ianão - .o er oi

' a li". .

para l'a/i I fnee ao i:a:inentn i onccdiilo ao--t - ahallv.uiorc'-'. ' ' ;u'ií' ¦

i-imii i.o- preços das

passagens cnlrará em'. ;..in alé o dia ¦• dc iu

l NE:i!í'JMA punição

NOVADIRETORIADOSSAPATEIROS

(i lidei sindical PlinioAl\('s l"i reeleil" presiden-te do Sillriii ilio d"s Sapa-ii in.is (!" rii-llil" l''cilei.'l.A posse .ia nova Diretoria¦ cm n,, próximo dia -7.

Ai ¦ picho i mu oi lei amdna - chapas ipie reiiniiaiiiii.li.", vol os. superando ooem um de 1 .'.ISS. A cl.a ¦

pa e ,. alieçada l"'1" -:¦Adelino l'acelai obteve _.SI\ui.i-: a eleita alcançiiiiI.JTS s|;!i;1...ios ,. (- CIIIISIÍ-tuid.i ii..-. si. Plínio M\ es.I ni/ Nr ri liaihalhii RubensMuiilciin de I tliv eiia l!u-

-, da 1'usla Kiiííiiiiilfs..1...,,, lücardo. llsiin Ferrei-i;i e Sciiastião Ribeiro ú.iSil\a.

APOIO A ENCAMPAÇÃODOS TRUSTES DE ENERG IA

keali/ou-ic, de 28 a 30

de maio, em Póito Alegie,

o IV Congresso dos Tia-

balhadores Gaúchos, ten-

do como temáiio: eiicain-

poção da Cia. Energia

Elétrica Rio - dondense

(subsidiária do truste ian

que -Bond and Share ),cuslo de vida, reajusto-

mento de salários, pievi-dència social, direito dff

gieve e reforma agráriaO conclove contou com

o apoio e a participaçãodo governador Leonel

Briizola, que prestou conIas aos trabalhadores dasdemarclies que conduiiramei encampação do truste deenergia tlélrica e expôs o

seu programa de trabalho.

DELEGADOS

Alem das delegaçõesiiaternais do Distrito Fedeial, Sáo Paulo, Estado

do Rio, Minas, Bahia, S .

Catarina e Fatoná, estive-

ram presentes cerca de 450

delegados r e p resenlando

sindicatos e associações

profissionais de 38 muni-

cipios gaúchos.Compaieceiam lambem

o lepiesenlanle do maré-

chaJ.lott, do Comandantedo III Exército, do Minis-tio do Trabalho, delegadosdos institutos de previdên-cia, deputados federais e

estaduais, prefeito da Ca-

pilai e outras autoridades.O sr. José Maria rie

Alkmim esteve presente a

uma das sessoe-., esclare-

cendo aos liaballiadores osenos da política económi-co- financeiro do atual li-tulor da Fazenda, Luros

Lopes, e as suas giavesconseqüências sábie o pa-drào de vida do povo bra-

sileiro .

O governador Briizola

reuniu duas vezes, por lon-

gas hoias, com os con-

gressistas, expondo o seu

plano de governo, as reformas administrativas quepretende fazer no setor daeducação, da ecnomia, dosscivicot públicos, ressal-

tando, porém, que, sem

unia reformulação da poli-tica econômica nacional

pouco se pode fazer embenefício do povo. Na ouIra reunião, esclareceu a

posição tomada pelo go-vêrno do Eskiclo com ies-

peito a encampação daCEERG. Em ambas as re-uniões, o governador gau-clio encareceu a necessi-dade de os trabalhadores,

por intermédio de suas en-lidacles sindicais, rnante-rem-se unidos e colabora-rem com sugestões e cri-ticos, e acentuou também

que é necessário que nosdemais Estados seja segui-

Solidariedade das delegações doDistrito Federal, Sào Paulo. Esta-do do Rio, Minas, Bahia, SantaCatarina e Paraná — Seguir o

exemplo nos outros Estadosdo seu exemplo, encampem-do-se os Irusles dos servi-

cos públicos.Em suas iesoluçoes, o

Congresso não só apoiou aencampação, como desta-rou a necessidade de quetal medida se processe deconformidade com os conclusões a que chegou a comissão de Tombamenlodos bens fisicos e conlá-beis da CEERG, onde licou

patente a louballiciia des-sa empresa

OUTRAS DECISÕESO IV Congresso exigiu

também medidas dc ido:-ma agráiia, como a divi-são de tencis devolutas emformei de colônias aguçoIas, ta.\acao progressivada propriedarie laiifundia-ria improdutiva, regula-

DÍVIDA DO GOVERNOÜS IAPS: 55 BILHÕES

(!.,- _il

ii, ai nal-'(-.':.- s e

impeilii, !"¦;' o (tu ¦ II-i- e (-.''•¦

!:al!

Airii.iiii'!" .! siilieilit*eãu do tijicráiMii KcneiliioSil\ii. rc-nlciMc no l.iair-i-(, ,in Ipiranga, em -;ho1'aiiln. poili mus inlVii'-mar, acerca das dívidasdn (ItAenin paia cum osinstituto.-- o .-coiiiüii-:

() inuiilaiilc das dividas ,|;l 1 iiiãn fiara comtodns d- IAPS, iitc .",1 i!ede/.cnilirn de lHõS. orad,. .',". Iiilhõcs dc enr.eicos. i'!. .a- iliviilus sãopi'o\ i'i'iii-n',1.- i!a litlla dei-i-eoirrimcnto aos inslilu-Ins lia terça parle uas

\-ii!i rililliçõi < il (pie aI'iiiAo eslá olirijíitflii, di1; cõl'd.0 COlII ll'i II. I;"l'.l. li'1i',- i\: /,'iii;i] ri ile l'.'-'~>.i 'uniu s" s/iie. a 1'l'l't II a,' ,-. ; '- ; i"U'r(,S ('' II' s' ;',la..;. c-míri-niie ". cio p:u";... i;i'i|.-iis, i'e ei|:pi'e'.'a-

lio . e;i],'l (¦•.'.;iií"l "S P

1 niãi

Somente ao IAIM, nadata aciiiui referida, o(iiivcviio devia .">•!.!'7ti

milhões de crtr/.eirus. K's-sa dí\ ida hoje \ ai alemde 10 billiões, il- empre-"adore--, ate dc/cinluode IOõS, deviam - tam-liem apenas vm 1AI'1 -S.S.Iu milhões, e deve-dores diversos Tü!) miIhõcs. Só a e-'-i' insl ilu-Io d débito se eleva, ns-

. im, a I".li11"' milhões

de cruzeiros.!' o d e mus iníorniai

ainda (pie lio l.-lado deSan 1'aulo, no exercíciod" ISlõS. o 1-M'l recebeude eoiilribiiieües a im-

|)('irli"nieia *\c li.Tui .trJT.'.!:1,:',.!!!! c di,-!"!i'i'.'ll em ii."ii.|'ici'is. nume- iiio Ksiado, a iinpni -

lància de 2.1M8.2Ü1 ..'iST-.niJ de

l |-i|/.eirus.

menlação do sistema de

arrendamenlo rural e cria-

çáo de ..cinturões veides .

Por outro lado, foram apro-

vudas resoluções e moções

em favor de medidas paiaconler o encarecimento do

cuslo de vida, em lavor

do direito de greve, do pio

jelo de Lei Orgânica daPrevidência Social.

No final do conclave foi

eleita sua Comissão Exe-culiva, que le/cnti á piotica as lesolucões tomadas,

a qual é piesidida pelo li-der sindical metalúrgicoJosé César de Mesquita

Os delegados fiateie.ciis

dos outros Estados, inciu-i-ive os representantes dastrês Confederações de Trabalhadores presentes, leva-

ram para suas cidades de

oiigeu' o conipioiinsso Cie

defender, apoiai e ojuacii

o povo gaúcho e seu govêino a vencei definitivamente os cupiorcidoies es-

Irangeiros do setor do

energia elétrica, e ao mes-mo tempo ampScirem a lu-ta pela emancipação eco

nomica cio pai:, mediantea nacionalização das en-

pièscis estrangeiras de enei

gia elétrica, de transportesc aos indúslrias básicas.

Durante todo o Congres->o, tão somente um aloleaoonario liouve o Ia

mentor. Trala-se de atiturie arbitioria do delegadoregional do Trabalho doEstado do Paicina, lenlon(ío proibn o prn licipciçáo

das entidades sindicais no

conclave goúc-io Mas areacionária ceilude (Jo siWashington Luis Camposfoi infrutífero e mereceu eicondenação unânime do:,congressistas e do propiiodelegado cio Trabalho noR G do Sul e do Secre-lano Estadual cio Tiabalho.

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O Dc/sgac/o do município c/e Sáo Gabr/el tloto), rpjan c/o no Conoiesso c/os Tio

balbacioces Gaúc/ios entre nova co Governador Brizzo Ia uma moco nc rioíausos

pelo encampocáo da Bond and S/iare.

EirrrNIIr Ir II lllst» sill

ía-íB. CALHEMOS BOMflKl

\.orresponclcncta para: NOVOS KUMOÍnu Ren Sãn )"-'¦¦ 50

incnawncD \ tum*

Como complemento ao que escreve-mo.s no numero anterior, reservamospara boje nossos comentários sóbre aConstituição, na parte relacionada comas garantias traboililstus, ali inscritasno Titulo -Da ordem econômica e so-ciai Nesse panicular. nossa CartaMagna é das mais adiantadas, cum-ptindo destacar, entre as regalias queinstitui, as seguintes: salário minin-.opara o trabalhador e sua familia;proibição dc diferença de salário pormotivo de idade, sexo ou estado civil;salário noturno superior ao diurno;participação nos lucros; repouso remu-nerado; proibição de tiabalho a me-noies de 14 anos e, em indústria in-salubre, a mulheres e merores de 18ano?; estabilidade na empresa ou naeKploraçào rural; assistência á ges-tante e dos desempregados; direito degreve c liberdade de associação pro-lissionn!.

Elabotada num clima político dia-metralmente oposto àquele em que seformou a Consolidação das Leis doTrabalho, a Constituição de 19-tG dei-rogou as disposições daquele estatutono tocante ã proibi-ao da oreve, àsru^trições ã estabilidade e indeniza-ção aos trabalhadores rurais, à libc-i-dade sindical, além do ter reforçado eampliado as garantias trabalhistas.

Tais os direitos e pierroqativas. —

justos e progressistas, — inscritos emnoüsa Carta Básica, falo que. por .sisó, já merece ser saudado por todosnós. Lamentavelmente, porém, as maisimpoiíanles dessas conquistas, preci-somente aquelas que constituem ino-vaeões, — entre as quais a institui-cão do salário irinimo familiar, a pai-ticipaeco nos lucros, a liberdade sindi-cal, a estabilidade parn o trabalhadorrural e o diieito de greve, — náo saí-ram ainda do papel pa:a a realidade.Apesar de decorridos mais de dez anosde sua existência, os prt.-eiios em quês-t/:o são conserva-los nn vitrina, servin-do mais para efeito rie e:;.bicco e pro-parcrirln.

Alqcis dos piereito.- quedam-seadormecidos ate hoje. porque precisam

de lei ordinária que lhes dé vida, efortes interesses econômicos, que pre-ponderam no Legislaiivo, tèm impedi-do que isso se eletive. Fot sua vez, oPoder Judiciário, ao qual incumbe aguarda e o respeito a Constituição,v«m restringindo o alcuiice on mesmoanulando varias de. a, rratcntias so-ciais, sob o especioso pretexto de quesó podem ser executadas depois dc de-vidamente regulamentcdas. E o qu"sucede, por exemplo, com a disposi-cões constitucionais qn< consagram odireilo dc greve, ns -•;(. estabelecemmaior remuneração po:. o .- rviço no-turno e as que estendeu: a estabilida-de no trabalhador ruro!.

Veja-se o direito ce greve, que aConstituição reconhece, em lermos peremptórios, relegando ò lei ordináriasua regulamentação. Alegando a n.cessidade de unia i.:i cidinária disci-plinadora do exercício di ¦•:: direito, oSupremo Tribunal Federei, adotandouma interpretação aco nodeilicia, temadmitido a validade de uni ciiplonincnletior a Conr.tituicáo, — o Decreto-lei 9.070 — o qual foi elaborado justam-nie paia proibir as greves. Comoconciliar esse Decreto que. na oralira,obsta o exercício da paralisação cole-tiva do tiabciiio, com o principio cons-titucional, que pioclnma o exercíciodé-.se direito? Como vedar essa qa-ranlia aos empregados em empresasfundamentais, eni lei ordinária quan-do a Constituição assegurei essa mesma garantia a todos, indistiriiamen-te ?

Pena e que o Supremo Tribunal Fe-deral haja com tanto tigorismo p;ec:-saniente naquilo que, tratando-se dopolítica trabalhista, def.ne o conteúdodemocrático das Constituições: c di-reito de greve c a liberdade sindical.

Isso. entretanto, não tem impedidonem impedir.i que a fôr-,-j r.o movi-mento sc.ial imponha ao C.-v' .-o oaos patrÕ"--, co~r.o lotctls. cjrovf gí:ook Tribunais consid - ;ui !."T' . V. quea, leis, ni-,":!-'c n -o re-* "o- '—i àr'%a,>'S^'.,^ PO-ict!, niviito v"r^ pr '"n:n "io; que e 'o.

¦ÜRKWIiniMOi

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NOVOS RUMOS 5 a ?1 - 6 -1959

Reforma Agrem Em Cuba.

POR QUE AS TERRASVÃO SER DIVIDIDAS

A 17 dc maio último,ii-alr/.ou-si- na Si.na Ma.sna, cm Caba, a históricas«sSi"io solene do Conselhode Ministros, assistida prlo Presidente da Kcpúbti—ca, durante a tpial foi bal\ada a l.i-i ds- ReformaAgrária Trata-se de umdocumento da maior imporlância e atualidade raZÔO por qur NOVOS RIMOS ofereci aos seus leilore.s, neste número, itmresumo do preâmbulo damencionada Lei. bem co¦no suas características gevais. Bascaino-n.., para apresente publicação, nutexto integral da Lei, lal-iimo foi divulgado pelodiário Hoy . de Havana,do dia 10 do mês passado,o qual. por seu turno, apoiou-sc nn vcrsAo Irradiadapela • Rádio Rebelde . di-reta men lc de Siena Mães-ira. e no lexto publicadopelo jornal Rovolueióri .da capital cubana, Por úl-iimo, n titulo de explica-çâo, assinalaremos queuma caballeria dt- terras,em Cuba. eqüivale a côr-ca de 13.Ü hectares.

RAZOES DA REFORMAAGRARIA

O preâmbulo da Lei deReforma Agrária de Cubaconsta cie catorze con.ide*"rondar nos quais o presidente da República di-s uba. di. Manoel Urrutia> l.leu. e o primeiro minisIro Ficlel Castro Rui/, emnume do Conselho do Mi-

As razões da reforma, segundo preâmbulo da pró-pria lei — Características gerais do eetetiHo jurí-dlco qme disciplina a liquidação do kUMÉndiolusiros. espõem a* razõesque levaram o gov_.nocubano a promulgai* a Lei.Nestes consideranda de-.-?•ra-se, e«sencialmente:

11 que o progresso deUwfc-a compreende tanto ocrescimento o a divemifi-cação da industria, paramaior aproveitamenlo dosrecursos naturais e humanos do pais, como a elimi-nação da dependência damonocultura agrícola, nofundamental subsistente eindicativo de um inadequado desenvolvimentoeconômico;

_> para ésse fim, a Rcsolução se propôs baixainormas resguardando e es-ümulando a indústria, queimpulsionarão a iniciativaprivada ali aves dos nece-sárins incentivos, a proleção alfandegária, a polir. a fiscal e a acenada mani pula cão de crédito público e privado e outrasformas dc fomento indusIrlal;

.'ii que cm indos os osiudos sobre o desenvolvimento econômico, espori-iilmente os realizados pcIns Na.ôos Unidas, leni sido destacada, como premis-sa essencial, a ren ligaçãodc uma Reforma Aivária.-.isando dois fins princi-

pais: ui diversificação dascwte__¦__; para »bmte-.r dcmütéfias-primas a indusUnia iMuiional, satisfazor asiwreMcWade.s de conaumoa#naentÍoio. conaoMÍdar rampliar a produ.Ao itgrlrola para exportação, co*.r.o fonte de divisas paiaas importações, e bi etevar, ao meuno tempo, acapaicidade de consumo dapopulação, mediante o aumento do nível de vida nasregiões rurais, contrtbulndo. ao ser ampliado o mer.aclti interno, para a criação de indústrias que seriam pouco rentáveis nummercado reduzido e para ;iconsolidação de outros selures produtivos, limitadospela. mesma causa;

1' que é urgente arran-cai da situação de mi».ii:i em que tradicionalmente lem vivido, a imen-sa maioria cia populaçãorural de Cuba;

."i! que na agriculturacubana o melhor aprovei*lamento das terras é impeelido pelo uso freqüente docontrato de parceria e osistema de censos, que cie-sesi imolam o cultivador,crinndo-lhc obrigações nãoeqtiítallvas - lieconômicasc em mtiiloo casos e.xlor-sivas;

l>i que o Censo Agrico-Ia Nacional de líMd revê-tou que a imensa maioriados q-ue trabalham naspropriedade* agrícolas nãoKOMMMni a l*«u e trab*Mun como parceiros, ai-r«_KÍ»tárk>s, colonos e pre*¦.¦«•*¦_-. as>, enquanto o direi-to de dominlo acha-se emmãos abn**nlisias. o que.:»» muitos casos. _ umamlusliça social e sempreum fator dc desalento daet .rocia produtiva;

7i que o Censo Agrícolaevidenciou a exi rema einconveniente concentraçãoila propriedade da terraem iKjucas mãos. Assim,2.336 propriedades compre-elidem 317 mil cabaUerlasd. terra, o que significaque I..V, dos proprietários(ielém mais de -Iii', da superficic nacional em tazendas, sendo que alguns proprietftrios possuem vária»fazendas de grande exlen-¦.fio:

Si que. em ioiiIi.isIc comessa situação, há 111 milpropriedades dc menos de2 caballerias, que compre-endom uma superfície deapenas 76 mil caballerias,o que significa que 7(i',das fazendas só dispõemde menos de 12', da áreanacional cm fazendas, exis-

CARACTERÍSTICAS CER AIS DA LEIo - Proscreve o lutifúndio, reduzindo a 30cabcillerios o máximo de extensão de terras

ave uma pessoa fiska ou jurídica poderá/; .' uir,

O—

Infroduz exceções, poro êise máximo,nos cultivos de cana, arroz e na ptcuária,

sempre que sejam atingidos os índices denm...mento de produtividade agrícola, na:ional, es-tabàlccidos pelo Instituto Na:ional de ReformaAgráiia. Mantém-se a unidade econômica de pio-doção.

O

— Estabelece a expropriação e repartiçãoentre os camponeses de lòdas os òreos que

excedam os limites precedentes.— Elimina lòdas as formas de arrendamen-to, subarrendatários, co/onos, subcolonos,parceiros e "precaristas" no caso em que

êsios possuam parcelas nâo mo/ores do que c/n-co caballerias e converte êsfes arrendatários emproprietários de duas caballerias, as quais lhes se-rão entregues gratuitamente pelo Estado. Nos carosem que sua posse for maior do que duas cciballerias, cbrigase o proprietário da fazenda a venderlhe o resto até o limite de sua posse. O mesmo principio é estabelecido para os possuidores que esíe-jam radicados em terras de propriedade do Estado.

0-

Estabclete como "mínimo vital" parauma família camponesa de cinco pessoas"uma extensão de duas cabcilleriac de ter

ra itittil, sem irrigação e distante dos centro; uiba-nos". A divisão das terras será feita de maneira quenenhuma pessoa receba gratuitamente uma ex-tensão maior rio que esse "min/mo vital" e assegu-

i

ny

O ©

ra, a^m disso, que lodo camponês e sua família tivos.

fenhu terras afé esse "mínimo vital'-'-, para o queserá campletada aos peque nos proprietários a ex

tensão necessária para atingi-lo. A quantidade deterras a repartir a cada camponês será de1crm'.nu-da, em cada região, de acordo com a fertilidade,distância des cenlros urbanos, ripos de irrigação,ele. O "mínimo vital" é o limite. Elimina definiti-

:te a parceria em todas as suas formas.

0

— Restringe o funcionamento das colônias:.e cana e oufras formas de produção agri-cola, por meio de Sociedades Anônimas,

.; çue desfecha um golpe severo nas formas-.nadas empregadas pelas companhias açuca

"ara a chamada "cana de administración".Estabelece o sistema de pagamento por

jonus do Estado ("Bônus da Reforma Agra-ia") para a indenização aos proprietários

c. ..,opr/ot/os pela Reforma. Fixo cim prazo de vin-le anos para seu pa-gamento. E toma como basepara indenização o valor de venda fixado pelosoraprietáiios nas declarações de valor ("amillara

'o") anteriores a 10 de outubro de 1958.

O—

Lança as bases para o fomento de coo-rativas agrícolas, os quais serão organi-

c.das "sempre que seja possivel" e recebe-

c Instituto Nacional de Reforma Agrária toda'_ ole ajuda.

— Estabelece garantias confrn qualquerropósito de eludir ou frustrai o cumpri-.-lento da Lei.

— Dá caráter de Constituição à Lei e a.. or porei à Lei Fundamental da Repú-blica, o que elimina qualauer possível de

de incc-islilucionalidade dos seus disposi-

lindo, alem disso, um•ja-ando nAraero de própriodades — em torno efe 62mil — que poMitam me-nos «te ¦""*. de cabaliwki deá rea;

fn que nas maiores fa-/ondas ato evidentes umlesivo aproveitamento dorecurso natural da terra,uma baixa produtividade.m-hm exploração intoiwivacia {Mtttâria em Áreas ex:*-*_s*fvas, quando as _*easn*o sio mantidas Mal-tm-Miie ociosas;

H)l que ('¦ um critériounanimo que o fenômenolatifundiário não só ron-tradiz o moderno conceitoUe justiça social, comoconstitui um do.s fatôn-sque configuram a estiulu-ra subdesenvolvida r dc*(x-nclento da economiacubana, comprovável pordiversas características,- enire elas: a dependência dakenda Nacional, para suaformação, da produção par:i exporiação, consideradacomo a -variável estratogiea da economia cubana,çue assim se torna aliamente vulnerável às depressões cíclicas da econo-mia mundial; a alia pm-pensão a importar, inclusi-ve, mercadorias que cm ouiras condições poderiamser produzidas no pais; aconseqüente redução doefeito multiplicador das i.*-versões e das próprias cn-porlaçõcs; o atraso lécni-co nos métodos de culturae de exploração da pecuá-ria; em geral, o hai\o ni-\el de vida da populaçãocubana e, em especial, aiiiral, com a conseqüenteesticiie/.a do mercado in-icrno, incapaz, em Ini»condições, de estimular odesenvolvimento nacionalda indfislrin;

111 que a Constituiçãodo lü-10 e a Lei Fundameii*lal do Govôrno Kevolut-ioiiário proscrevem o l.iliftindio o estabelecem que nLei adotará medidas parasua extinção definitiva;

12' que as disposiçõesconstitucionais vigentes es.tabelccem podei* o Estadoexpropriar os bens priva-dos sempre que exista umacausa justificada de utilidade pública e inieresse so-cral:

13i que é nevessário cri-ar um organismo técnicocapaz de realizar consc-qüenicmenle os fins de dcsen volvimento econômico econseqüente elevação dnnível de vida do povo cubano. (pu- conformaram o cs-pirlto e a letra da lei.

141 que, finalmente, rcveia se conveniente es'ia-b.iecer medidas para impedir a futura alienaçãodes terras cubanas a o.»trangeiros, ao mesmo lempo em que se presta umahomenagem á memória dopatriota cubano ManuelSnnguily, que já em 1D03,combatendo as consqüên-cias nefastas do latifúndio,apresentou também um projeto de lei ao Congresso dnRepública tendente a im-pedir o controle da rirpn-/a r das terras do paispor elementos alienígenas.

_K____r ..T""!^ H II iwtàMm RH_w3t_jijf]mf*

'mmtfrjc'y***jjKai *______.- '*''*^x>S__S____Pmkmrm\ __N__,<__| HLi. *imRWm -__M-?^-_-

^^H ¦_________________^§____________S.

A Discursando em Gierra Macstra. na síssâo solene cm que afoi derretida a reforma agrária em Cuba. declarou, a certaaltura, o primeiro-ministro Fidcl Castro: «Foi necessáriauma revolução como esta para que houvesse reforma agra-ria. Medida que não só é aconsclbável para o nosso povo,mas i igualmente aconselhada como a base agrícola para odesenvolvimento industrial e econômico e como exemplo

para todos os paises da America Latina"

SEMANA NACIONALISTA EMMARQUÊS DE VALENÇAMARQUES DE VALENÇA

(Do Correspondente) — AFrente Nacionalista de Mar-

quês de Valença, comento-rando o 2. aniversário desua íundecão, realizará, de7 a 14 do corrente mês,uma Semana Nacionalista.

Realiiar-se-cio, na PraçaVisconde do Rio Prelo, trêscomícios, nos dias 7, 13 e14, às 20 horas, devendo

porticipar deputados fe*derais da Frente Parlamen-lar Nacionalista, deputadosestaduais fluminenses e se-crelários do Governo Ro-berto da Silveira, além decaravanas aa Frente Na-cionalista de Três Rios e doMovimento Nacionalista deiuiz de Fora.

Nos dias 8, 9, 10, 11 e1 2, serão realizadas, no au-ditório da Radio Clube deValença e no ialoo do Clu-be dos Democráticos, ses-soes solenes. Será cumpri-do um programo de pales-

tros rvacionalistas e hav.-rá também números de or-te, com a participo.ão d<o-lemenfos locais e de ou-Iras cidades.

//A Muralha //

de DINAH SILVEIRA DE

QUEIROZ, em Polonês

Cresce nu Polônia o ii:!"-• esse pela literatura brnsilei-ra, Apo.» a tradução c cdl-ção de "Dom Casmurro", dcMachado cr. Assis. Iciia emVarsóvia e cujn noticia já I".diuia pi Ia inipn n-a especia-liznda brasileira, as ccütorii:polonesas anunciam icu in-riv.se por novo,» livro- bra :-Iriros rp'.c incluíram em sutisprogramações, Dentro cm*-*,.**-obra,-* figuram os romance.»-A Muralha", de Dinah Sil-velra cie Queiroz c "Ctabriel.i

Cravo c C.rnpln", dr Jo l>oAmarro.

Pela Petro-toras ©•«tra

RofcoreU+XISüKS UO MOVI-m»:nto nacionalista

1)0 c. e. j-oi/io ih*r.-vsTn.Hos

HORTO ALEGRE (DoCor re*pond. nte i — OMovimento Nacionalistado C E. Júlio de Caíti-lhos. em as.sembléla geral,tomou a resolução de ma-nilesiar irrestrito apoio áPetrobrás e ao monopólioestatal do petróleo, n senrepúdio ao Tratado rieRoboré, "por ser contra-rio à Petrobrás e mutilarn território nacional". Areüolução se manifestaiiMiibcrn no sentido dnafastamento da adminis-tração pública dc totros n<*elemento, oue não atiicnit?p acordo com ns convc-niênclas da nncâo, como éo caso do sr. RobertoCampo;

Na mesma assembléia,fei aprovada uma moçãr:de repudio á vencia dcterras dn Amazônia.

ASSINEE

DIVULGUE//

RUMOS"

NOTA ECONÔMICA++++++++++++++++++++******

m* nn

Kntie ts<- u-¦ i!-.ac.*, Cj'iffé/ sòbri u ix, " pm inprincípios u'i ¦!*: "" i*.t ".''i"SainfHünire incl u icíck iicias fi cstiuiurii ii. iii ..i biu-nileira. Vinhn n fiüií i n:'"i-ralist.fi francês cie um pai-*onde nâo hí liiuiln ¦'• ICfil •r_:n formidávrl rinoliicéuHgrárln, (\ue '<¦': < ,i|in ' t'f. liquidiir (>:e:n!'!:'::i'r"ii'i* n fl-tema feudal

E se ef-paniiivn com .' -i-Iwação cios cHimioiii*-'*'.*-¦ br»-sileiros i ,*rc i nmpom - s li-vrns', C|iie não po -i;i:','i.terra, obriRndo? n vimni mileràvelmente tle um c-tnio aoutro, enquanto n < I:ivo:i-tos da corte de O ¦'¦¦;" Veram concedidas itrandes ex-tensões das mrihn es terrasqne permaneciam incuilns.

Não cviMuam de r.r ouviino século passado v i/c- ''¦homens progressista paia•on.denar a estrutura iiRiáiii.•lUrmada pdo sistema da con-

Ro df •^niarla." nu (Ia

*.impli -..*..;¦.n*.. i pci.i ioii aVuii'i.1: i! , :* '. **. a\ a vi o In -

ii> coiiio nm cb 'ac* lu d"-ua.. :(l uc!'!i(i:i ao pi','i|íl'i'.»-Sii da !!"'* o b iisili ira, cpn•e formava. Comuieciidcii-oiivii'1 l)'!n piir pxnmpioAnli niu Pr m . ¦ i*is:reirrci()il".. ii.'r *'i*.'!Víi, à vc; ;i* i a- dnin:- .:*: eirfi i praieint. em l>riiüiuiuico, us males do Inli-funclio <• clamava **M,i!iii nde pir'is:nn na pessi-a chi:.::a'ide orop iedaO* lerrito-•ini" iV "O Piiridrlo cln"•ni- " eiiNiiin de Reli oiCarneiro, em "F.stnrl..« Socin'?", n." 2i

Já antes, nn Con tiluiii idr 1823, .)'-;* Bonifácio apre*sentara urii projeto em qmpropunlin nãn -ó a emanei-paeão t'*"S escravos corno, ninestno li :i"Ki a clislribiiicãude ie:ras e n eonces ãn di:'',(!¦! dn r - * ri ri t pos e-*'i:i'n; il)'!*'.*.-

Durante a campanha ábd-

.. .11, I Ul (j I l:,r],lr,rl, 1 11, 1 ',

:..i li •cada (.*¦ 70 do século,i ..,' tu, 0- rilllls '.'.-ri:i|*i*r*li:i*-

'ie in "iia.don s dn itbollcã.ii 'v. nu i ccnsciéiicln ii-** cç,'i:.'-í* h 11iiiisforniac-ões rei*ii-i il:.'• M: !•) iOCipii-i.Clf I). .. ¦

)"iin (ii \ in fi ¦¦-:ni- a eh-!ni'..i".i- dn si lema In' ifl'11-liléi Io Mu poncienüçiio do la-lifúndl.-i f ,i sobreturto ve

..Mi . e ii;iii] ;ai a nica• itiiuçiici i* cunservnrtun, a.*-sim. a busi principal cln seu<ii niinii.i o Jaiiiiíii(,'i.*i

ü enuncio embora pura uml* .ü'.i! '.li ' ¦'!". a queslao ii,ic.-ccsridade oe u 111 a crans.fornuiçâti na estrutura aura-ria permpnecin latente. I.iinnS * pio. ii-n dns in mores es-' P.orc- ce nn sa Un_iiR

MOMENTOS HISTÓRICOS DAQUESTÃO AGRÁRIA

i menti o -laiiíle And e R-Om*' is, No mesmo sentido .-nm ,'ir iaiain J-iat'1 :ltn Naiiui o p Rui Barbo a. t|I* lava d i nce :; *! IndP 'lc* "('*'*¦

senfeucl 'cão da proprlerli(ie".

J forças projiie.- Islãs c"ii r'.: i*,.ca pAó foram capa-/. s, pcém de li além da, boüc:' *' cia (scruvidni! O-¦.mudes «enliorcs rurais con-

sniibr i ii|)iai a questão p ex-nres ü-:-.! nu se*.; romanci¦'.'.íiinicc "Triste fim de Po-ii'-.*rpn Q!':irc'-ma", em que* lutifúndio é aponteclo ro-:no i!,:'. do- malns da rida

* ' I !!'PI

Com ,, ;iji,.-' i-.iii¦ -• i•*. ¦ e nm i tio ir ,; jrfo ( oniiinis-

. \ n'ii poli ien brai Ili ira.a qiicstua a"iáiia passa a spr

focaii/.ada .ob um prismaanieiiiicr.nipiiic revoluciona -iin. A luta anliteiicbil é umdos motivos Inspiradores oomovimento cVa Aliança Na-cional Libertadora e ganharessonância na Constituintede 10-16 com a.» manifesta-ções dn bancada comtmNtuem particular com os dls.¦ ursos ele Lu:? Carlos PresteUm dos méritos Inegáveis dcPrestes, na fase cnnvsnon*¦•'•pníe á legalidade do Pai-tido Comunista. consisti'*precisamente nn relevo qu**.'.oiibe dar à questão agráriaIniciando, nn verdade, t revnovo ci'"!o cm nossa históriapolítica, Se consideramos operíodo mais recente de nos-s-i história pnlitipa. a partircM-Kamcs, de 1Í14.Í. é aos cc-munlstns q*ie calir o papeide pioneiros c';>. luta iinflnh-fnndi-iria, rperpuend: a ban-rieiia i,'i levpntiidp, pm mo-

n f ¦ 11' o - Isolados, ni fCculo

passado.

liou-, esla buncK-ira adqul-rc um poder mobllizador cpiv

jamais teve em qualquer fase

pregressa, A questão agráriatornou-se um dos centros davida politica do pais. obri-'.lindo :t sucessivas p veemen-tes manifestações no l'a la-mento. O número de parti-(híitiis da reforma agráriacresce nos mais diversos par-lidos, prenunciando um pro*cesso de polarização que siacentuará durante a prúslmncampanha presidencial- Opeculiar r o notável é queagora a bandclr-i antifeudel-e evguc nn Ip.cVo i;a b-tnd¦*',-ia antiimperialista. O mo-vimento de emancipação iv •cional. refletindo a contradi-cão principal do complexoatua! de contradieõe? da so-cipdatí-e bra Ueirn, a b r c ca-ninho também pnra o umvimento íinfilatlfundiárlo e!>-i:a a «oliipfto 'ia questâna"iáii.i Nn fundo dns rol-sas, a contradição aniümpr-

rialLsta é entrelaçada A ron-tradição antifeucVal por ummesmo fato:*, islo e, pelo (le-sènvolvlmento econômico, queamadurece o i*is para pro-fundas p Impostergáveisl-ra,nsformaç5es,

Tendo erguido a bandenpda reforma atiraria, ns ro-munlstA.s mnntém-na na-*mios e a conchizlrfto adi.tn-!e. como dever indeclinávelde força dc vanguarda tíoprole ariaclo, Os comunistas'estão certas eme esta bandel-ra não é somente sua. maspertence a milhões de cam-nontse** e pfinal. a tor>o onovo brasileiro, O que nsi omunisl >f aprenderam ã'"' (a ria p*:i)crièiiria ndqni-•-idii. é q"e a lutn pela re-forma a*"*iiiln. como tóCnlutn revolneionária, exlqe umn'*r:ri'--<i pi-évin (le conquistasnn* i iai- de nciimiilRção dpfórcus. sem o qual são lna-liiicí'.pis o-' objetivos ra-âd-cnls do nioviniento.

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NOVOS RUMOS' PAGINA 7

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mJ Sp^'ÍÍBaBW -^^»flMP|HilBflB^BMitt &A (--^Kfl>aft

jttwot»"?»» •Piiimnnai > uT-«Ks"j,-i-iri

Toda a humanidade se

sonte perturbada pelo fato

de uma enorme conquiitacientífica, como o é a pos-se da energia do átomo,continuar a ser usada deformo intensiva para o au-mento dos armamentosatômicos, para a realiza-«,ão de explosões experi-mentais que elevam o ní-vel dn ladiootividade econlominnm o ar, a águae o solo com substânciaslodioativas.

Os cientistas que troba-Iriam no campo da radio-biologia possuem motivosespeciais de preocupaçciocom as poisiveis conse-

qüências das explosões

PROFESSOR M. N. MEI&&EL

Membro da comissão radrobio/ogica da /«ecrie-

mia de Ciências da URSS e diretor do laboratório

do Instituto de Microbiologia da Academia r'j Ci-

ênciaa da URSS.

Novo reoria de um cientista soviético

SUPERFSGI mt MULTlCOi

! AUTOMÓVEIS SOVIÉTICOS PARAI A INGLATERRA

A superfície da Lua nâo é dc uma hó cor, secundoalguns invés,ir;..dores, pois tem tonalidades vermelhas,cinzas, utnarelíis, verdoengas, azuladas, etc. — clccla-rnu o cientista soviético Nieolai Barabáchóv, cia Ucra-na. presidente da Comissão para estudos das condi-ções tísicas na Liia o nos planetas. Essa Comissão foiorganizada no Conselho Astronômico da Academia deCiéncin?; da URSS.

o professor Barabáchóv, rpie é diretor do Obscrvató-rio Asironômico da Universidade do Kharkov. compro-vou que inclusive nas crateras lunares relativamentepequenas, cujo diâmetro não ultrapassa de algumasdezenas de quilômetros, podem-se distinguir ns. coresvermelhas, enquanto a parte mais profunda aparecerumo venle-azulada,

A superfície lunar, segundo demonstram :is invés-,ligações folométricns, espectrais e polarizadas cio pru-fessor Bíirabáehov e seus colaboradores, esiá cobertade uma camada de rochas cuja espessa:ia e de 3 a 1"mi limei ros,

i) prof. Barabáeliov considera t|ue essa camadaprovavelmente nfio será uni obstáculo ;'i aliiniissagoniuli,-i ida na Uuaj das naves cósmicas.

Através de investigações especiais, o cientista, sn-viúticu concluiu que as rochas vulcânicas terrestres,fundidas a elevadas temperaturas o sob a pressão comum, e também em vácuo, de acordo com as eundiçôes luiuires, dão uiiia polarização ii" calor bem diversada lunar, d prof. Barabáchóv reluta, assim a hipói"--e cie (|iie a superfície lunar .-cia completamente fun,dida. 'As rochas fundidas sao quase absolutamente damesma eôr, o nas fotografias dá Lua feiias pelo eieulista os contrastes de còr são bem dislintos,

A nova hipótese refuta igualmente a teoiiii si *iiiuliia qua] a maior parte riu superfície lunar está cobertadf cinza vulcânica, poeira cósmica, produto-- de (Uva-gregnção ou de massas tle escoria íierolíliea.

Os resullados das iuve;'li'!ii"õ(.-.s .- n expo,-:l:i,s nu::itrabalho cientifico intitulado Sobre a,-, rochas cii.p melhor eorrespundem à: da supt i.íi^ie 11:nf i . :" v tt','balho acaba ile sei concluído neln ni ¦':<•¦ or [!ar:i'.),'--ehov o pelo eolabrirador |in Ob 'rvlóriu <'¦• '':':'-'-eandiVIatn n doutoi em ciências fisien-iriaicináti^n.s ,:iitón Teheklrda.

wmmtmmmmmmmm*ef3**sm**mmmmmmm^

à COMBIIACÃO dh.T

LUTA MACIOML COMA LUTA DE CLASSES

MAO TSL TUNíi

U:n Inioortantc acordo co-ni-yxial loi concluído emMoscou entre n União So-viótica c :i Inglaterra, a 2-1de maio findo. Segundo esseitcórcvi. a URSS importaráda Gtp-F.rc tunlia produtosno valor de BO milhões dc li-bras esterlina*; (mais dc 20milhões clc dobres' por nnoE--I.1 Rima co;-e-nonde noaumento cie um tírç-n (ic.-;compras Btuai: da UnlfioSoviética i"! In*Tlat-"rra.

A URSS venderá >• Ingla-terra iirodulos num valorcfiiilvnlcnle.

Secundo os termos doacordo, válido por cincoano**, a URSS fornecerá áGrã Bretanha cereais mn-deirn, mctaLt não terrosos,Unho c diversos outros pro-rlnl s, A UP.SS rEct berá dnOiã Bretanha enuipamcnlosupra a indésiria '' Irncn cíip i.Mnl.

"A tluns parte: — d!** oli x d do recordo — ac cer tamo' i' ;•• :is t nnsc.cões comer-n ¦'¦ crer.e; ''u irclofncnmen-tn durante o primeiro nno,

•'i o. dc 1" de julho dc;r'"i n .10 clc junho *'c !?G0".

O ú atmento prevê, nlémdi«s •. fa'-.ilidades para a tro-i n rir 1: ¦ s dc c ic.si o cri :r:õí ¦ anual dc reu, esen-lante rw dois governos, ai-

WÊOismmmmmmmmmWmKmsXim

tre nativamente em Loncíre.ir Moscou, para an ': a osresultados cin execução ri"acordo.

No primeiro semestre rie19P0. as doas liürtcs contra-tuntes ci.tabularão conyer ações pn:a a conclusão d( umacordo i ciai ivo no comércio eà navegação, o qual subitl-Uiirn o (íocumento provl-órinem viso ¦ desde 1934.

A assinatura do importaivle acordo com: i ciai aiv lo-soviético c|ite acaba tle serconcluído em Moscou cantoucom a presença do PrimeiroVice-Pnsidente c>o Conselhode Mlrl-dns dn URSS. Mi-kcíán

O Mini tro do '.' imêrcioExterior Cn O1" BretanhaDi» vir! Rceles, dec: a

, opéslt ¦ do ni vo acòtc''n.pr-ln-s 'vlético:

"A duração da acordo cin-co anos, mostra ¦,< no\sa cou-fiança no fnturo do com -monnglo-sovi^ticn"

Fontes brllánlca: esclare«,'fpm que. graças ao novoacordo, a.'.'-""¦.ovei.-, relógio."t> inoee • s, inslriimcríos d'música c '"o¦ ir i 'tr •artigo.- ri-a lnd:'t !rin sovié-

rn v'- no ní ' * '¦¦ da J'alntciTa.

f,S«v

Siisienlitr unia guerraprolongada com liíiiíi co-operação prolonsada, nucia outras palavras, ."u-uordinar u luta de classe:à presente lula nacional rieresistência ao .Japão — talê o-principio fundamentalda frente única. Dc acór-do com este principio, aindependência dos partidose das clc; ;¦., deve ser pre-servnda, isto e. deve sermnntidii sua independeu-cia c sua autonomia den-tro da frente única: os di-rcitos essenciais dos par-tidos e das cia:: cs não dc-vem ser sacrifica 1o«i pori lotivo dn coopere*; >o l- riaunidade, u as, pelo contra-rio, os direitos dos parti-doa e dns classes, até cer-ro limite devem ser fir-memento reivindicados;somente assim a (i opera-ção pode ser facilitada epode havei- qualquer co-operação. De oturo un rio.ii cooperação serie, i onver-

tida cru fusão h ii ireníemente sacrificada Ein umnnação eme e tá lutando

coiiiyii o iniuügo cslrangeiro, a luta de classes as-sume a lormii de lula nn-cional, uma lorma que in-dica :*. combinação d",

doas lutas. Por um laricns reivindicações económiens e políticas dnclasses durante o períocihistórico da luta nacionadevem ser baseadas nncondição de nâo desfaz"a cooperação destas ela:ses; por outro lado. tôdnas reivindicações da lut

rio classes devem partidas exigências cie. luta nacional 'iii> can:;*. da resistència ao Jnpaoi, Avsim, a unidade e a inricpendôncia dentro da ireite íinicn, a luta nacional ,i luta de classes, tornam

: c condi;:: eles.MAO TSE TL'NG: "A

questão da independênciae da autonomia entro dafrente única", •loremhro

dc /.MS. (Obras escolhi-das edição inoi-'--". In:r-C7i: ¦¦ A- Wi.lliart.

' !!¦-.!.scounüo volume, pagina

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atômicas porque têm umonoção muito nílida do

quanto sao nocivos para anossa geração o as gera-ções futuras.

Meus colaboradores eeu nos dedicamos ao eslu-do üa ação das radiaçõesatômicas sobre orgcinis-mos unícclulcircs-mlcróbiose sobre as células dos cini-mais e dos homens. Pes-

quisamo". as ollcracics reiestrutura su il e no riclu-bolismo das cclukii quesoíieram a ci.;uo c';is ra-diações, lendo po;- obje-tivo a cicjcoberlci da; leis

gerais que regem a ariiodas irradiações sebre ai-vos biológicos. Ncsso nos-so trabcillio, lemot cliuria-nicnle a oporiunicladc deno; conve iccrmos clc que;as radiac ,:s citómiccismesmo ncis menores cio-«es, excitsm, via da rc

gici, umà ação inibidorasobro os processos vrioi-.báíicos, i(, ilo. cios m i c: o -

organismos, como c'as cc-!ular, dor. óigríos licmalo-poòiica; c'o*, etnimois ec'o hori em .

Fatal qmüquev

Nossos dados CÁperi-mentais, bem como os ic-su!!cicio; dos pesquiia;realizadas por ouiros ci-entistcis, inostrani qué nes-¦:a c::.«io inibidora das ra-diações não o ,i,,c Iniík

;-cíci ci dose, isto «--, poimenores que se am os dosos de radiação, elas S'ore cciu: ci nl ciei ,io, o uideieiminadc nume to •.¦':ic«i-lulcis o co; seú; il','.'•lentes i',-' próxime,racüpçoo; ¦: i tli ies cçnicnas e aic milhares cie vê-/.ei 'iieeoies que as ca

pazes de c,<ercr: um efeito d ar.li ulivo sobre cr- t ''•

lulas, e (C tccni u no aa ciiiibidoia sôbrc a :..'¦';;,o'.'ital, verificável p.o, meiade uai cuicicicloso exame

O conhecido iciclioLiiologisia sueco A lois;be:g citou um ia!o •racietiiíico nc últiinn '-^.i

-gresso Internacional dc

pesquisas sóbie radiaçõesrealizado in- agosto clésicano nos Í5"c,;'-)s Unido1Ele ia dc: -ci ve.',:,- crie. cui-;c", que, i'ic* i'0 ui ia u '¦ •¦ínfima de iac!'Cic*.io0,01 uni d c: d ¦:-; i.-Soeprovoca niiida im'1: ,*o ri'crescimciiio - do ricriíiDesia ve; leve c: c;."ei'iijnidade cie Ic/ar ao cc ecimento do Congrcsio maisuma descoberta: no basedesta inibição do ciesci-mcnlo do microorganisníoesião significativas alicia-ções bioquímicas aa célu-Ia. O cientista soviético f.Graviéski, procedendo aocontrole dos dados opare-cidos eri trabalhos cienti-ficos sobre uma supostacriivação cio reproduçãodos infusórios (porameciuns), sob a influência de

pequenas dc;es dc iciciia-rão, demonstrou com gran-de evidên;ia (apücnncíoméíodos eslalishto*, deanálise) que, in :',mo «smenores ciosc prcoenciinvcitic,*.c;nien.c o ir|!- :ôoda reprodução, tnrebómnr*;es ornoniscos

BaÃxa a ca^a-

i.o c:e;c :i do nor-so Irohallio o.pcririicíilc! b*»;ncomo durante o experi

¦ ":'i,os :¦:o'.-.cí/I•• -. err o:.1lies laboicilorio , r.âo cb-it«'!ci; cullui a-, dc n i - nc-

gonijmos no*. c|uois se r.o-:o uiiki ." livcicno (•- He'e!¦•' -,-i -!;:. r. ipccios rie r.i naiiviciaci'3 biociuimir.a. im., ullui cr, i" ¦', lueni umn in-CÍubilcivci Si 'ürti.'""'.! 'i |": -iti. ci, principalmente parafins rio pn • ueco I nc. n itibióii .o ¦, fo: men os. ciei-«'os or.jnniecs, c- **¦ i ¦" c:. cs i t ci m in ci o) rio cntcmlo.o esmdo iiimucioso destascultura: clcmonslia dc umaformei insofismável quee',\'i ativação o sempicuniici!crei e acompanhadacia inibice o de ou'ra, 'un-

còes importantes cio oi,:!0-nis mo Cc-nscqücnípc.ien-!e, no fundo, cs!aniQj di-anle cie uma anomalia domclabolismo tslas culluici; possuem goialinei lemonoi inlegridade biolóqiea e '«io menos eilci' ..'i-,em ií't,,,:í' a conrjiçvioi¦ ¦ s í e i rui •• I es f a vo r á ve i:.. Emnosso 'aboralório íc amcriados .¦"ctoclos especiais

f I u o r ¦*¦: c o i; I e microscópicosque pcitmlcm pòi em evi-{'¦!¦«' o sis e*:!:ulurcis sutis

O. Cl! "I .'.' " ""-¦ fi i.C C|UI ¦

; iccis ;:,¦'¦ célula. cios oi ¦- í_.io, i*-c 'olonoc li .-. do1

a limais ; do ho::!e:'i queforam submelidas a irradíaçáo Poi meio destes

«¦enricou se que,quase irticcIialciiTienlc r(ro.-iís cin in ci cl i ci r fi o ( mese -; tj .i ..'«• se t: ila de Ho--.,?• r ila Ir amente peque-•ici:l. tinha logcn a des-ir lição o p psrecimento de

nt'cis células c,'o¦T.',: !a o ,:,ea O aufoide -'.'s lindas apresentou

¦ ',"•. dcirlos ;:o Congressoiniiriia ional cip pesquisass )!«-,, r::.'"-rr,-;5, realizado

lt "?Wv9V '. Tiarrf :5it#nWf7n)BlSn«WV*MMWWWMBr*kS*J

recenlemenlt nos EstadosUnidos, Os parlicipaniosda r e u n iâ o dedicaramgrande atenção à discus-são deste problema. Ve-rificou-se que, mesmo do-ses muito pequenas, comopor exemplo 5 R, levam auma evidente baixa óa ca-

pacidade vital dos glebu-los brancos. Portanto,mesmo as menores dosescie radiação esteo lo-aode serem indiferentes ra"ra os organismos vivo; .

i;'o constitui uma '--i

nem! que se manifesta deuma forma níüdn no mun-do cos seres vivos, indo-

;.-*eiidcaicmei:!e do Icjor

que otiupam relativamenteà organhaçc-o. CKcçe.m a•¦•-ia conclusão ledos aquê-|-;s q'.'o lêm a oc-oiiv^a-ele c!e tra cir pesqj :aj

no campo 00 radiobiolo-

gia.

ÁTOMOS PARAA 3?A%

tio C :;c.:o Inlernfl-cional cio cu'o; Ir- nc-;'io*,

por icipe • a;i mai; de T.COíloii' slfij, me!'!¦ i»'e 1 adio-!oç ::; e ra*'iob:é!o90SFai • ' <:, tais cc, o He-'-erl-ii (.C'Uccio), Ho -r^.cr,

Cui : . /':"e:, Poli (Esla-do; Unidos), C¦ ?y e Mil-r.hcll (Inglaterra), Gopal-a "-nejar | índia) e eu ros,foi dedicada uma especial

¦ alenção e ,c amenlc àação nocivi da; irradia-(.oe; sobre o organismo^

Fm suas nilervcm ies not-.-.v,g,r...o e nc;- eníievis-'as coletivas à ir.iprcisa,muitos dos pa: iic pentes'rio congresso revelaram

a preocupação cem o e;-.- -Jo de saúde- dos homens

nc ¦ r,os;a gs :ri":io n pi in-cípcilmcnle ras gc-ceõesh i as, dc ,'íoc á elevaçãocontinua da raclicai.isida-r'o geral, ao acúmulo dech: os c poeiras rad -«ari-' a, cn nosso plane' 1,

O-, ci :as soviéticoso:í; ji. nn-se do ferio elesua |*.: lia se maniíe ücu riouma formo con.:cci icntepela oro;b::,co c dcslrui-ção das aimas nucleares,lendo sido a primeira asuspender as experiênciascom essas armas; ê'es es-tão profundamente con-vencidos de que a opiniãopública mundial e os cien-listas de todo o mundo in-tensificaròo a lula pelacessação imediata das cx-plosões atômicas e pelautilização da cneryia alô-miea apenas para fins pa-cíficos.

, 5 < )\ '--l W DE NOME:PC m CANADÁ

i 1.1 |ini|iusi/i (im 1 1 iiiudilliçn dn nome iln PnrtidnI i';i!.iilliisl;i 1': hl,:' ,-,-:,i 1I11 Ciiiuulii kth npreseniada

i,.^ nruiiai/.açyc.s dr iin.se 1I0 pnrtidn ás vésperiu, dn liu('ninou fui N.iiíiiiiíiI iin priixinio l>in di" Ação de («ra-ras iiilliiiui (|iiinlit-feira de novembro),

,\ rrsiiiii,;i,i iipriiviidii pelo Comitê ?»uoioii!i| na t*e-1111111:1 ;'. 1 • -.i-111 1-1.1 iissini irdiiriila:

«tliije, (|Uiiml(i ;i idéin do NocialisiHn s<' aiiossn damenti' da iiinioriii du 1:1111111 huiuiinn e ü eliissc operáriadi- ii'1-.-u piiis il.MiiM.hi- uniu inúltipln mtividnde tnntnnn ílm iiiii riiiiiíiiiiien eninn piilitieo, inclusive nniplniliscu • -.i 11 il.e. fiirmiis 1I1, .1, ou pnlilieii ,. de socímIísiiio, fiii|i(irtiiitn reliiiiiiir 1 lin -o deitoiiiiniiçiln eieiitificn d«míssil |i;ii'!ii|ii, i.i;i 1'niini.i ('(iniimistii 1I0 ('aniidá, qu. uirr .pi.üii, 1.1,' 11 -,ii,ii 111 ¦ :i umn «ispiriiçfin hittórieinus'11 pnrtidn 'ii emi-trittor dn socirdiule enimir-¦¦ní i'l;i---i'. dn Ciliiiiilii

iiiimS

Page 8: BOND ÂND SHARE...Henry Sargent, que chegou inesperadamente oo Rio, metido num colete de gêsso, para defender a toda_g»tog-sobro-'vivência e os lucros da Bond and Share em nosso

r^^^w^^W^ w WOVOS RUMOS 5 a 11 -6- 1959

BURG >wm

NA REVOLUÇÃO BRASILEIRA1 ¦•tmw ' ' ?*<,/* f*'. >«it'ii twmmmmmmrmmmmm j

O 0 caráter heterogêneoda frurguesia o A burguesia interessada

na emancipação nacionalUm uos fenômenos tia vicia

política brasileira que meie-cr o exame ntento da van-t- mircia cin classe operária éa diversidade das posiçõesAssumidas por ciísrinto.s seto-res clu burguesia diante dosgrandes problemas da enian-cipaçÃo nacional. Em face dequestões essenciais, diferen-les grupos capitalistas tomamBtitudes contraditórias c por«. •'•/..v oposta. Uni exemplofi isante é o da encampaçãodn subsidiária r a i'i c ii a cinBond anel Share pfln çover-no BHzzola, Enquanto essa

ni"(licii\ recebeu , aprovaçãoentusiástica dc amplos rn--i nlos ilu burguesia gaúcha edespertou simpatia nos meio.-.patronais rie outros Estados,contra ela se ergueram, si-ímiltàneamente, protestos in-dignados de organizações d:?-classes dominantes, tais comoo* cl.i Federação das Indús-irias e cia Associação Comer-ciai do Rio de Janeiro.

Divergências semelhantes severificam em relação a piv-blemns mais gerais, como aintervenção rio Estudo nn eco-nomia, o sistema cambial, otratamento do capital estran-geiro. a reforma dn estruturaagraria, e tantos outros. Istos'"'.iiiti,"n que não se trutaapenas de discordância* nel-dentais, de caráter puramei.-te circunstancial, ou cie sim-pie.- controvérsias no planoteórico O conflito de opiniõesentre os vários setores capi-tn!istn*5 expressa, sem dúvida.Interesses econômicos diver-gentes, possuindo portanto nmfundamento objetivo.

Conhecer * origem desseconflito <¦ indisnensnvel, paraquc não "-e. cala nu.* 'cndé-.i-

ck\.- a generalizar 'mia ou ou-tre daquelas posições, «tn-biiindo á burguor.ia uniu ho-mogeneidaoe absoluta que elana realidade não p o s s u i.

"cynttnrtci—y.um;-—lideres:—diõrentidades do comercio e ciaindiii Iria se pronunciam con-tra h encampação cl;i CERUG,pela "livre Iniciativa" na ex-ploraçáo ci -1 petróleo ou comoapologistas do capital estran-gelro, ha qm ni pretenda ex-trair n conclusão geral o-que n burguesia brasileira níntem umn posição nacionalis-ta. ettpiM.li-'; diante dos nio-nopólios imperinlistas e nãopode ser aliada dn classe rpe-rárln c rie nu ms camada;)progressistas na revoluçãonacional e deinorráliea Estaé uma conclusão Simplista,que ignora a coiYiplex'riad" dnestrutura >orial no B'-a -il epretende generalizai a basede uma visão imüaleral riorèiiômeno

A burguesia bra il ura iwut* uni bloco monolilico, sen*componente.' não esifio ml-dado." por t mn icentid ideabsoluta cie ínierí-i e:, Kmsun formação histórica, a bui-auf-ia brasileira, como, eniçernl, n classe capitali ra cieIodos o paises cio:vai- edependentes, passou por mup r oe i- • .. de diferenciaçãoHei"-, embora encerre curar-leristirar gerai' comuil atodos o- seus inembre* r e.\ -definem a sua condição ¦ '•-nèrica de mpluüMas, " lv!"-

1 ,.i nm p_i.- dependenii docapital monopolisln esirau-iie.iu. como o Brasil, o prin-cipa! .critério cie diferencia-cao da burguesia c a posiçãoCIO,-- SC-IIS fi IV enfí. .fliüf CM-relação ao problema da ei.ir.n-i ;pacào nm loiíiil

Desse ponto de vista, po-ilc-se afirmar q ie ;. Imen nmaioria da burguesia bia-i-leirii é interessada uo riesen-volvlmenio independente cprogressista oh economia rinpaís. na remoção cios obità-ciilos opostos a ésse desen-volvimento pelo capital impe-iiPli.ta. Ê.-ie ni"ii"-.c dernr-re de fatores c-eoi óinicos ob-.letivo.--. Na medida em que aburguesia toma con ciéin ia

iia oposii ho em re c seu- iu-lerésses c o sistein; de de-pendência ao imperialismo,.«cioip. em maior ou menorgrau, tuna posição naclotiu-

i "a.

O conflitos úe inierês.-esentre us capitalista.', nacionais. os monopólio: estrangeiro.'ocorrem, por exemplo, nadisputa pelo domínio cio mer-i«rio inicrno. A tv nrie mal"-

: in ria 1'iUl'guesi i brasileiralem a sua atividade ei onoim-i a vol aila para o n.r-r, idoi-iierno e, como i e sabe, ii in-

ii ii.-*.' '¦;-. nacional se expandiuic medida em que pf •' u aliibricar produtos que ante-riornienle eram Importadosneslar condições, Oi. iiirln -Iriaií bra ileiros não podem'i-iv.i". de npor-se ã inslnla-cao .rn na::-, de ii.uleu. ¦:¦ ¦

si p.iur deprucuuti cm., casosic*ce.iie.* dn Amem un Ciin cila I.shiknwnjiiiia. Otil-ro focorie atrito, e o problema riaindustrial íiicsu dn pai En-

-qiionto .i i'i..;oriíi absoluiados capi .;!:•:..* bis. ileiro-e.ilii iiitere.-.-nci.i no rápidorichiMivolviincnio de nossa ::i-otirtrin, a dependência au ca-pit il mo ii poliiia esiianaeiiocria Oi maior?: entraves aesr-e (icneiivolviliienlo. A .•..;!--missão clu eíii.i" -.-•:11 exteriorbrasileiro ao coniróte do V -lado.* Unido*' clificulin e en-i arei e a impor1 'cão c" ecrií-paiiter.tiii- e mali rias pi imãs,eoi ' !'lbu n.d '». ' a e: i arcusto de u oriueãu e Ircar o

progress • d.i iiulii '.rin Poioiiiio lado a bureiie.siii ehn-i a - e com o* iniei és: es iiup«-rinliidn.s q u a n d o procurains-iVcr *¦.;. o seu controle i •¦-lores fundamentai.- cia eco-nomia i - 'íonrl, 11 mo o pe-..(''po, n .-v .-¦'ria prsíuia, p.re*«|'l a.. : : -t:-,..- e CiUiuicloriispiiin ? n- «-.¦ ti. i'idú'!riade eni it ia ei i ieri. monppn-

lixada iielos trustes estran-..'eiros.

K.<ita maioria da burguesiabrasIloiiR, cujos interesses secontrapõem nos do capitalinonoixilista estrangeiro, com-préende n burguesia inrius-trial e;n .-na quase totalidade.ii- Industriais brasileiros, comexceção fie uma minoria ín-Jiiiu vinculad.i no.* monopó-liuti a!lení':cn::s. de ejlilll aelínilur.ção dos obstáculos queo imperinlismo cipó,: a inflas-li'i.ili:'.nf,'íici du p:'is. A ine.io-:;a nbsolutn cin burguesia co-niercial, cujos negócios seprendem no merendo internoe que está interessada no de-senvolvimento da produção <¦1.1 comércio internos, tambémre situa, pelos seus interessesobjetivos, a. lado da* lonasnacionais. Neste campo for-main eindn uma porte dnburguesin bancária - os ban-queiros vinculados so capilalindustrial e comercial brasi-leiro. e importantes setoresriu burctiesia rural — capita-listai agrários como o* t"i'i-cultores, oi rixieultores, ele,

ns. mi entanto, rei ores oaliiinuesia brasileira que con--i.ituem iun'niuenie com se-tores de lntifundlários. o apoiointerno do c-pitat inonopo-liitu estraneeiro. (Continuai.

CÚPULA DO PSD TENTACRÍSTIÃNÍZAR LOTT

tesín comp' srta difere!

dos outros pela diversidadeck.s interesse* ," c.-^^irc- rinposição social e da condutapolítica,

empresas estrangeiras, iio'a-o-i. cie maquinaria moiter! .i edc enorme poder financeiroQuando náo arp.nnnni em-pieenriimenlos naciniiais, (aisemnrè' a* constiiuein um ob«-lácnlo a ."a exnan-'ào. como

DECLARAÇÃO CONJUNTA DOS PP. CC.ITALIANO E PORTUGUÊS

Eni moio findo. íoi publicado pelo

Jornal italiano «L Unitu», uma declara-

çã0 conjunta do Partido Comunista Itália-

no e do Pcrtido Comunista Portuguê-, a

qual (oi osíinada durante a estada na Iti-

lia de uma delegação do Partido Comunis-

te Português.

«Os representantes dos dois partidos —

diz a declaração — trocaram opiniões s6-bre questões do movimento operário e dis-cutiram de maneira multilateral pioblc-mas referentes em particular ã colabora-

ção entre os dois partidos irmãos.

Os camaradas portugueses e itciha-

nes externaram opinião unânime a ror-

peito da atual situação, que se caracte-

riia, por um lado, pelo incremento das

forças do socialismo, e, por outro lodo.

esforços desesperados de todes os gru-

pos reacionar.os e conservadores que pre-tendem opor-se a esse incremento, amea-

çando a humanidade com «ima ç««rraattmica".

O, delegados doi doisacrescenta a declaração — salientaramo enorme sionificado do XXI Congresiodo Partido Comunista da União Soviética

po:a o movimento comunista e operáriointernacional em todo o niuncio. afimcomo para a rie;e*a da caus0 do poi.

Os camarodas italianos, dií a seguii

a declaração, destacaram que os comu-

nistas portugueses con-luzem uma lula

heróica em condições de prolonqadaclandestinidade e de lercie- repressões.

Acrescento-se na declara-õo que to-

dos os democratas italianos devem pie,-tor ainda maior ajuda a0 P°v0 portuguêsem sua luta contra "as feroies repres-

soes fascistas, cujas vitimas são, todas,

democratas portugueses, inclusive o »e-

cretirio do Partido Comunista de Por-

tugal, Álvaro Cunhai, que há mais de

tíez anos é submetido a tormentos i;npo<.-

tos pelo* fascista-,.

Como -ie previa, a cúpu-la do PSD, agora comple-tada com a volta do üi

—Am a ral—Ií&íx-OtO—<loi>—Es icr—dos Unidos, está resistindopor todos os rr.?ios e modosa aceito: como um lato con-bumedo a candidatura domarechal Loti. Depois desuas últimas entrevistas edos repetidos contatos que? em tendo com deputado*da "ata mova-' do PSD cda Frsnte Farlaraentcr Na-c.onaliita, não há mais ne-nhuma duvida de que ominiitio dei Guerra se de-cidiu, em defini (ivo, a en-trar no páreo sucissorio. Eé óbvio que tc.1 decisão naopede ser alribuida a um

partidos - ge;;to individun, dco maré-chnl Loií, Ela resulta, na-Unalmente, de prolongadosdebates e, afinal, de umenlendireculo dü cjue parti-eipan oi setores políticose militares — tn-ver não to-do-, mas a grande ma,o-ii<i — que vetn íoimuiifioem torno do ministro daüutrta dsíic.e os a-:onteci-mentos de novembro de19S5. Esta circunstância daá candidatura Loti, objeti-vãmente, u-.n teor naciona-lisia e cntigolpirta. Para oselementos quc a patroci-nom, essa candidatura é amelhor garantia de cue te-rá prosseguimento a pohli-ca desenvolvimcntista e se-rá mais facilmente ateste-da a airçaca enirc-quista cantidemocrática tepresenta-da na caniidftu.ra do siJânio Q:-.nil'/os.

A HESIÍ5TÊNCIADecorre dai o sentido da

reí-lstôncia que a cúpulaip

pessedúta vem olerecendoà candidatura Loti. E1 sig-mficaiivo assinalar-se que—se-tTaia-noo-de-tnna rer.ia-lincia do PSD a pressões"indas de fóia, mas da re.lutincia da velha ala maisiParionárin desse partidoem aceitar a orientação pe-la qua! se bole tenar.men-te uma outra ala do PSD —a chamada -.ala moça», quereúne os melhores repre-sentante? pesseriistas. Pelaprimeira vo: ocorre seme-lhanle fenômeno- no seiodo partido majoritário.

Toda a ação desenvolvi-ria por homens como os srs.Amaral Pexoto, EeneditoValadares, Bia:: Tortes eoutros visa arquivar a can-didatura Loti e levar o P.S. D. a um outro candidatoque represente não as len-dt;ncias nacioncli ita.i, musa politica de concessõescrescentes aos trurtei es-(range ros e de oposição àsn?'.'/iiidi:i.! "õe-. po;j'.i!aiss.Ao trabalhar por é--sc obje-i:vo os velho soba; pe-.se-tlisías nc.o excluem ait- mes-n;o a possibilidade — od-mitida pelo sr. Amaral Pel-xoto em recente entrevistaa "O Cruzeito» — de serquc';rada a coalizão PSD-PTE-PR em proveito de ali-ancas coru outros porürio*.o c;ue encerra uma alusãoa um eventual apoio tioP30 ao sr. Jânio Quadros.

Pièsta rjbci se os dc.ejosd., cúncia pessodisia terãobastante foi :a ir:ra .;e con-v?:le: em realidade. Os fia-cce o; sucesivos des e^-cpiemas até aaora !"nta<.loí

U "iiilin im lu. |> 'mina I

SOLUÇÃO PACÍFICAE LUTA DE CLASSES

RESPOSTA AO LEITOR ORLANDO LEMOSMESQUITA (DISTRITO FEDERAI )

Em ectincia, é a seguinte a pergunta do -cr.Orlando Lemos Mesquita: pode-se considerar quea» úllirnag lutas populares ocorridas no pois, parti-cularmente a de Iflterói, invalidam a tese d<; De-clara,ão Política dos comunista-, (msrço d.» I35P)a»*rcr do desenvolvimento pacífico da revolução bra-siteiwi?

A Declaração de março dc 1958 afirma que, nasnov«g c-siidiçôeü da. mundo e do nosso país, é poss.-vel c!iegar-s-e à solução dos piobleüius brasi'eirosatrave,-. de meios pacificos, sem necessidade de in-rurreição ou guerra civil. Estr possibilidade, ouedecorre da realidade objetiva dos nossas dio», é aque mais convém ao.s in*crê'ses da cla?se operáriae dn grande maioria da nação.

I«to não significcs, no entanto, de modo 0-lgum,que o processo de desenvolvimento pacifico excluaa luta de clas..es e leve o proletariado e as massaspopulares à passividade ou ao conformismo em faceds sua crescente exploração pelas clfii-.sss dominon-tes e de uma política governamental orientada emoposição aos interesse* dos trabalhadores.

Verifica-se hoje no Biasil um aguramento daluta de classes, deteiminado sobretudo pela políticamflacionória levada a cabo pelo governo — de es-candolosos favores aos trustes estrangeiros e enri-quecimento nab«besco de uma minoria privilegiada

que cria ptwa as ma*tas tral->alhadorcs sofrimen-t»s dia a dia maiores A política adotada pelo go-vÉ»no, sob a pressão dos grandes monopólios nor-te americano», leva a que recaiam sobre os ombrosdos trabalhadores todo o pís0 das dificuldades ge-radas pelo desenvolvimento econômico do pws Ossalário* e vencimentos valem cada vez mocos, pro-vacando um constante rebaixamento do nível de vidad«c massas, enquanto crescem Os lucros dos trustesestrangeiros e des mais poderosos capitalistas e liti-fundiários E' contra esta política e sem efeitos de-sdstrosos que as massas reagem, inclusive atravésde grandes manifestações de rua, a móis importantedas quais foi a realizada em Niterói

Êstes choques de classe, en-ietanto, não signi-ficam a negação da possibilidade de uma soluçãopacifiia — isto é; sem a necessidade tia insurreição

ou da guerra civil — para os ptoh.crasAo conv:ário, esta é uma da* foirr.ns

armadbratileitosde luva previstas na Declaração de marco de 1958:a pressão da; massas sibre o governo para obrigá-loa mudar de política, a adotar uma orientação na-ci»nalista e de interés>e das mai-sa>, coras de fa-zer com que os frutos do desenvolvinwnlo ecenó-imeo do B.-osil resultem não no rebaixamento, ma.;na elevação constante do nivel de vida dos que vi-rem do trabalho

A experiência de lutas anteriores tem mo*-trado precisamente que, dado o seu caráter heteio-qèsieo, o governo atual é sen ivel à pressão da.s mas-.«ds, se.ido caoar de recvar de iniciatives r«?acioná-rias tomar providências de interesse nacional e po-pular na medida em que o movimento de mas>asse revele forte, organisado e conseqüente. Assim, lon-ge de levar à conclusão da impossibilidade át> avan-ço pacífico da revolwào brasileira, a preesão dasmassas sob a* mais variadas formas que se exerra.

é um dos fatores mais importantes e necessários paraimpir ao governo modificações om sua oclitica atual— modificações que contribuam pan abrir cami-nho à conquista de um governo nacionalista e de-mocrático

Por fim, é necessário frisar dois aspectos daque.ilüo I'ri¦ ix-iii>: a possibilidade de solução paci-fica para os problemas brcuileiros não exclui todae qualquer violincio. inevitável aliás no proces*oda luta de classes Amíoi, a pressão de massas.d«*de que o aparelho do Estado '•«'ja com a vio-léncia. terá necessàriamonte de axsumir formas rio-lentas. Segundo: a Declaração de março de 1958,co afirmar que é possível e mais conveniente c-ciasse operária a solução pacifica, diz que esta íuma p"ssibilifladP e não uma fatalidade Não de-pende apen.Br, da clas-.e operária e de sua vanguar-é,c, o* comunistas, a decisão sobre se éste s*rá our.-ã-* o caminho da revolução brasileira, sébre se *stap.fjiiibili d ode se converterá em realidade Isto de-pende principalmente da maneiro como reoja a mi-noria dominante aos justo* anseios do proletariadoc da imensa maioria da nação, de independência,libetJcide e uma vida melhor

MÍ$t6*IÂ DO MOVIMENTO QfimA*IO' XV

O ciclo revolucionário cie pitniisino, ciiiu si encerra rin bases capimlistas 'Itn-W48-40 na Btirúpa, fruto iiue- em 1H71 ci.in a fsluiifi.-a in- He!'.' A Biierru i-'1 /'diato da ciiic comercial .niuii- surreiçao dn prolciariiidu no I ntlns Urn mu iWíi-i-hidiri ii.'- 184T, en-crou-i: po*- in.ncéi ¦- a Cuinun.i cie Pa- teriiiiiiiiu cem '¦¦ v'-j!.n' l'''llticiiinente cem a vito.ln du ti1-.. I-uiiC inriu.-trial e a Hiv.i.^-f:-Cüiitru-revoluçso i«',i!ii:ii. qui: Eip se.auida a derrota ria- "->'-' o" cscraviMiio : " • '•

haurira força.' no po.u surto revoluçui-s de IMS. "tildai a.* ''¦• " t'1-" H p..' •' e..p»n i.«id" pro: peridacie índu. irial de i't!i'.il','.íir',e.s c puulicíierie;1S48-Ô0 e se coroa rn nom p.irtid.ina: do operariado cie N«i pn-pfiH IU'-.:i o rvancivil troíçàu cia bun.iie i.i. l-.-';i LOiv.lnentf foram e.-ma,n,adas ci.i . .p.;. i: mo acabuu poe inicio fora aa pode;, ci-uiu ci :n o punha cie leiro cin 1 Or- ii.".pui'. n partir cc lwil. ¦•<

vimos ao estudar as revolu- çu O elemen os mr*i:, e-..'!a- pa.i.-ai.iMi^ a., rei.), n'.;: ¦ ir-ir-çftes da França c dn Alcmn- '¦ "'"•' <i:! c\i- :e ourrarin in- ::ues;

'.' mesu.') nu lomunhn. Ma.. pnrn ti"',-. ,, u. niiiti.i em de.*e pcm para (pai .J.'j3àn, dttrarc irm se-peto revolucionário cie .-,-,, líepubii.-a cie nii-in-uc.siiio cidos isciacio do re t" c.oaliaclo. — as massa.* nperá- o.* sonho,- eleinerrs cie enian- inundo, conirinv.ni-.-i1 f;'':¦..!¦ - e r>" u:/i.]•:-': :> eun.- tipação tíe:-. ape receia m dian- •' rcvoliifao bitrutie. :i_. abiiii-

dição anterior dc cia- e onri- te cie uma épnen c;e febre in- rio-se a- porta' an ica- e . pn-curiir-L niar.ismii mnral <• procvn.-.-o ct.;- r

»!n crie- fi c: p.' aliniiJa. lopo fe a ioii iudo absOlutí.sta feudal i-éeéi reação polifica .Marx. ».'nderrotado e acabou tendo ue franca, foi npris'-i em vitorceder-lhe eu ra vez n don::- a lei cie Le Chnpelier, denação política. N;io havia ai, 17!)1. c.c proibia os cperariu*

en: ret,"-,:-- senão a aparou- c!" cria r' n í •':*'. pi "jr; ia.* oi';cia úc unia volta eo pav-ado ítaiiiwúc: e f'e n-;.-crre.'i'::i iiA, diíiculchdea ;'inr..-ii-:.-,-.- ip-eve N'.i Fni ..'. eni ir,",'dos novos governo, caiu e isinbèm rin outro* Ki-tadcsgr&iiue.- e, .iop.antki com isso ulum "-. í"-sim como na au-a biiririiesia tir,iv.''.' a: «r- -va- '"..i e em v no:, outros p.-ie

lie )•¦

das a- condições r.cr,v. »:¦;,¦¦.à giiranti? dos .".eu.* inteiiV--.se- e á voltn ao p 'rio: cr:'- fosse oportuno o vir:'"-cieiro pode:' e;:;'V.i eom e!'-io iiíi!i/.nria largamente aderrota cio proletariado e abrutal re:.ção contra êle de-sencadeada pelr monarquia--restauradas, para reíorcar nexplnraci ... na' fábricas e u i-nas"Enceri ara-se momciitâneamPi.t„ „ como' diria rtep' iEngels, • o período dn revo.

luçSn fie b.-".x i pa' ¦ elniasucedeu-lhe um pcrio-.Ui drrevolnçfo úc cirna pa"-1 ;so", período fie açeler:

' • f"%tnvolvimento pacifico \ ...

1-ojieu'i. proniule,"!'"!!inr-lh-mteí. Nos I.. : i> ii n'IT1 ¦ , p" f. ¦

ir;'..f, princ ipalinente oi

Ui iilro dc :sc i inpli" < unir.i ie.-.ç.aiii impe .uc i.iiieiite «:.!.':..!.• ii i pivieiailf.c'ij ;.. aidial. cm pai iciiii r i .: 1'. no-u,i. i .-c ¦¦.,¦-.¦ iiiicnto -e .iav:¦Kl l DIICÜI .\'.* IO t ::.:".

", • ria da cia e opi-rana.air.''.acias de I c ni p o .- euieiiip - pela eclo.rão tic cri .e- c.''.óiiiii.'ii . A de IS*>7 I.pai c ..'ümmente . nu;. Na 1'.:!a' ;¦:;:.. pc r e:.- mplo neu ¦?. i,'.o. o cie f inpiépo ?'

dlritos. pasíi-rem lambem a -y _ f'|0 irabalhaclfirr.*. I« pe-reiíiiidiA viulenta re.r.çãn cuntm n

movimento operà,.'i-'), entre-tanto, não poder::! durai mui-to. Anodr-rat—e da Tu: pnu:na v: -V'..-a "f-vi '-V ¦¦üc e- n-

. o: a parecida Roonre e i ei\,-' io rmt; os pare- i uri pi

Não c úe estranhar, a--,i.qi.e .i* coii ; ac-.içóe: cie cia mi:... o ivoierrniido e n .

p.. i já i:i'ri f-!- a..1? ir. C.ve s.siil \c :u.i r...r - ]•¦'¦•.-]¦:> v.'l ¦ uri- ifiiH.i1" '¦< aí; '-.'.':-•r •' iu,1 \r • •','.|;-,irr'-'": !¦¦¦¦¦><¦'¦•. \\\\yy,\lO OPCVÍÍVÍ'1, l'Oii,.11r,,/íi> ,"--ir'" jndu '"i'1 ' •' ncii.",i e ali. üo');'p.i'iido ?tr.i\r

--;, ,-,, ,í,ii-('-:a ii" 1! -cia r-.'.c- e protesto- tt-¦ p, ' ri" " pr ,: :: i 'inpi ';' ri; • iei ii"".-:;-;;i

F, ¦ '-, ternmrln f Ale n;< e da iene -.-ir pe! ¦;.:';-., uni r>:'is iiidil'trial rie (oi ?i ! ::r,o '.' Ha ve7 c- i ,

;>. ,„ .. i.i uma longa i .iacn ..o i«..:i . o ope. ai mun in--..: i in, '. .,'.',..i afinal nn)) r,

:«. I\i. .:•:,:: ..-" il "P- '¦• •'•''"

i„. ie. cc tic i.-...!.-. A lei :n-y-.:.e do ivauiliio. com niaiu-ic.í c. uu .'iui'i ¦ modifii i" .»¦ .ii-,i- c, ir ,-.(; aci itn pria luaiu-

i ¦;: lio, liihcrilt': rci'.i im :«i mscio uiiiiincnic. Ma . r.a gran- e-lorços ea~,uais úc rperáriusce ...'.iiori.-.ni in. i'u.- e periu- i.-.nlados, .iaiiiais ci.-nseeiurii

derua pude i-ei ien!i;',.ii!a sem «ji'naiii/.nçócs sindicai.- vulin- htólòria da.- lutas dos traba-¦A i xi.s.eiiciii i.i ii..n ti..-'' vam ;. uesiuviiiver- e iianca- Itwulores dc lodu o mundo aii,- )n; :i..,'., i, ,, i,ii;„ .',.,-, u Ira- inenie eu i.-uiiiecnvaiii e nlir- çrtHÇÃi), eni lüfi-t, em Londre.*.baih.j

'ci,,' i.,.i ,-e nos assiilu- •- em uimuso. |).'.ises ria Ka- nn a inspiração i n dlivjui

.;,„.-' , | .|,:, ,|,i ',, urinçl- i' ;>¦' A clasr.e operáníi em levoliiciounnas rie .Marx e F.n-pvi.uc.r.;- (i',ic""p«n ns."'is mil una. nesse- ain.:-. parei nel,. da ASSOCIAÇÃO IN-iiue ,-¦:¦,a i..i praiicii, o iraba- wiliar a conipreencler que 1'KHNACIONAL DOS 'PRA-

Ihu cooperai ivo, sc inantidii parn ela o ir.iirn que re.*olyedeii".(i do estreito circulo dos " a conquista du poder poli

oo ao s'.r.'íiiinen o «m.- coi p: •:¦„;.'.... operaria . pa::i< "!,::•ruer.te i:'a.-. cuopcrrtiva depiOlillC

'i lltli Vi ¦ daí qu: i

cleier n th senvolvime u i emI'.i.i-:,-.- áci Reoinetrica cin mo-nopolio iibcrtai n: massa.1,na seqr.i r alhiar de maneira

o.* opce.T.rio.s puderam rei nn penepiivel o pé-u rie sun ml-prá ia "que a produção em

:a escala e ci.' móvao com Já nos rins ria clecnda de

BALHADORES, » 1 INTER-NACIONAL,,

licu Assim, nn Inglaterra, na Para melhor compreendei'-Alemanha, na França, nn Ha- mo.*, entretanto, o verdadeirolia, vorificain-sc imiil! á t:e;- - cara ler e imporlancia ria Iinenie esforços parn a reor- Inieruacinnal. e útil nos de-fanir.r.cãci polilien do pariido lermos antes nos aspectosonerário. característicos do nioviinento

fcsie novo ii.-ieii-u rio movi- operário nos paises capitalis-inentu proletário conciuzui Ias principal.-., uns ano.- que

jupl a uni açoivecinieutci precederaiii o surglniento cm-

ISfllii^l^MPTOfílCA GERAL DE 1850 e 1870£M t í

primeira ordem tuçlo : o rm míDlint nr nir.n a-, riisi

Page 9: BOND ÂND SHARE...Henry Sargent, que chegou inesperadamente oo Rio, metido num colete de gêsso, para defender a toda_g»tog-sobro-'vivência e os lucros da Bond and Share em nosso

5" a U -6-1959 NOVOS RUMOS PAGINA 9

1VUIV1 AMBIENTE DE CRÍTICA0IIICOKGRESSO

DOS ESCRITORES SOVIÉTICOSDe 18 t 33 de maio, reu-

rriu-se em Moscou, no Paláciodo Kremlin, o III Congressoda Unlfto dos Escritores Sovié-ticos. Sua instalação foi assis-tida por numerosos escritoresestrangeiros — chineses, fran-ceses, tchecoslovacos, alemães,etc. — e por membros do go-vêrno e da mais alta dlrecftodo Partido Comunista daUnião Soviética. Entre os til-tlmos encontravam-se Krus-chlov, Mikolan e Siislov.

Os trabalhos do Congres-so foram abertos pelo escritorConstantln Fedln. Em nomeda direção da organização má-Aima dos escritores da URSs.apresentou um informe seu1" secretário, Alexei Sus-kov.

A ordem do dia constou dequatro pontos: a1 Informe deSurkov; b) Informe da Co-missão de Mandatos; cirefor-ma dos Estatutos da União; d)eleieSo da nova diretoria.

Principal característica doCongresso: um agudo espi-rito de critica a todos os as-pectos da literatura e das ar-tes soviéticas e à atuação daUnião dos Escritores.

O ESPIRITO DOS

A maioria das intervençõesque se fizeram ouvir no IIICongresso dos Escritores So-viétlcos, reconhecendo embo-ra os avanços alcançados noterreno da literatura e dasartes na URSS, foi de criticasconstrutivas às diferentes obrasem evidência e á atuação daorganização nacional dos es-critores soviéticos.

O poeta ucrnniano Alexan-dre Rlliskl falou longamentedos caminhos que conduzem oescritor ao conhecimento. Aexperiência pessoal, disse, èuma das melhores escolas dotalento. Mas não basta. Paracriar realmente é lryrlispensa-vel entregar-se lambem ãcontemplação, à reflexão, dnrprovas de imaginação dedutiva.Citou, a propósito, obras deTolstói e Tchékhov que aodescreverem respectivamente

"Kholstomer" e "Kastanka"náo procuraram enriquecer aliteratura zoológica ao descre-creverem um cavalo e um cão.Quando desenha uma palsa-gem, quando pinta ujm animal,um verdadeiro escritor dirige-se sempre ao homem, escrevepara o homem.

Outro escritor soviético,Anatoli Kallnin, criticou de-terminados escritores cujaatividade única se limita a re-unlfto e conferências. Aliás,em geral, os burocratas dasorganizações nacional e lo-cais dos escritores foram alvodo severas crlti^s.

Com igual franqueza, ou-tros oradores revelaram defei-tos, combateram causas queconsideram obstáculos ao de-senvolvlmento da literatura naURSS, ante as enormes possi-bllidades de que dispõem osescritores.

Na opinião dc Vsevólo Ivá-nnv o essencial para os es-critores é aperfeiçoai' sua ma-estria, desenvolver seu talento."Temos obtido grandes suces-sos no domínio literário —disse" Contamos com grandenúmero de jovens talentosos.Como ajudá-los? E*' neces-

.sário dar-lhes oportunidade defazer experiências, encontrarseu próprio estilo. A experién-cia é leeitima e necessária nasciências e na técnica. Seriaestúpido condenar as experi-ências no domínio da literatu-ra taxando-as dc manifesta-ções de formalismo. Devemosrlar prova de audácia... No en-tanto, pode-se dizer tambémque temos tipos de gênios "ad-ministrativos", cujo valor nfiose mede por obras de quali-dnde. mas pelas dimensões,das poltronas que ocupam nasorganizações.

Nossa literatura dispõe depossibilidades imensas de de-senvolvlmento. Ocupa hoje umdos primeiros lugares no mun-do, é uma das mais belas. E'uma literatura de um pais devanguarda, em marcha parao comunismo que permite aoescritor a mais livre expressãode seus talentos. O essencial é

buscar e descobrir com maiorcoragem os talentos do povo".

CRITICAS AO INFORMEO Informe de Surkov, assim

como a "Llteratúrnaia Gazeta"(Gazeta Literária), foram ob-Jeto de criticas muitas vezesviolentas, O informe de Sur-kov sobre "As tarefas da llte-ratura soviética na constru-ção do comunismo" foi quali-ficado de extremamente seco.Na opinião do poeta Tvar-dóvskl, "nfio se pode fazer umrelatório que seja apenas umrelatório geral". "Qual nossatarefa?" perguntou Tvardóvs-kl. E respondeu; "E" uma tare-

ia individual e se tratal emprimeiro lugar, de elevar aqualidade. Em literatura aqualidade náo tem limites, masa quantidade tem.' Por queproduzir 700 peças de teatroem 4 anos?. Para mim seriasuficiente produzir sete boaspeças."

Tvardovskl acrescentou quemuitos escritores ainda prefe-rem "guiar os outros", em

.vez de escreverem eles mes-,mos.

Outro escritor, Smlrnov,concordou com as críticas ao.informe de 8urkov, acroseen-tando que é a própria concep-ção do informe que deve serrevista.

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__\^Ê ___\1^__\ _O III Congresso de Esori-.

lores Soviéticos, que acaba derealizar-se em Moscou, con-lou também com a presençade autores de obras para a

infância e a adolescência ao-vtétlcas, alfuns deles de re-nome além dac fronteiras daURSS. Na foto (agênciaTASS) vemos V. Beliálev, L.

Ka-oli, A. Barió e 8. Mikhal-kov, que se contam entre osmais queridos escritores delivro* Infantis da UniSo So-vlétlt».

UM HOMEM TEM TRÊS METROS DE ALTURA

PELA ROQÜETE PINTO

"ENCONTRO COM À POLÔNIA"A Rádio Roquele Pinto, da Prefeitura do D.F., lan-

çou um novo programa de intercâmbio cultural, que étransmitido semanalmente às quintas-feiras, das 20.30às 21 horas. Dirigido e redigido por Enrico NogueiraFrança e Antônio Bulhões. -.-Encontro com a Polônia*focaliza, sempre com farta ilustração musical bem se-lecionada, figuras, fatos e coisas dos círculos cultu-rais da pátria rie Chopin. particularmente a criação mu-sical rios novos compositores poloneses, dando atençãoIgualmente, aos movimentos do teatro, cinema, artesplásticas, música popular e folclórica da Polônia.

PINTORESBRASILEIROS

NÁ ARGENTINAA 25 tí-e maio lna-isnrorise

no auditório da Rádio Nacio-nal de Córdoba (Argentina)umn exposição tle jovens pin-to: es paulistas, sob o título —"I Exposição de Artista? Bra-silelros": Dela participaramtrês pintorc- radlentíw errSão Paulo: Marisia Portina-ri Greggio, Ana Alice NabnsePaoln Mtrnncaj Marina ê su-brlnha c aluna de CândidoPortlnarl, o g-ande artistapatrício-

Anteá, participou de váriasamostras coletwas na Cipi-tal e no interior de Bão Pau*lo. Ana Alice é da Capitaibandeirante, expondo rara-menti*. Maranca é natural deNápoles, Itália, tendo estuda-do nn Escola de Artesanatodo Mx.hu de Arte Modernaci-e São Paulo. Trabalha atual-mente com Clóvis GraclanoFoi critico de pintura de"Fanfula" e encarregado doDepartamento, de Imprensaria Bienal tie São Paulo. Ostrês jovens pintores artistp?

brasileiros expõem em Córdo-ba trabalhos dignos de aten-cão-

Não fosse o «Cinema.deArte», iniciativa da Socie-dade Teatro de Arte em co-laboração com um exibidordesta praça, e o públicocarioca não veria _sle ex-celente Um Homem TemTrês Metros de Altura (AMan is ten feet tall), Hámais de dois anos nas pra-teleiras da Metro, que oexcluiu da exibição em suaspróprias salas, o filme cir-culou pelo interior sem quequalquer de nossos exibi-dores por êle se interessas-se. Felizmente, o «Cinemade Arte» resolveu progra-irtá-lo estando o iniciativafadada ao maior sucesso.

Um Homem Tem Trtis Me-tros de Altura é algo dife-rente no panorama do ei-nema norte-americano, querpelo qve revela como ren-dÔAcia, quer pela constru-ção dramática, quer pelosentido social. E' ema sin-tese das melhoras qualida-des apontadas em produ-ções mais ou menos recen-tes, como: o «sopro de vi-da» em estilo neo-realistanotado em Marty, o senti-do de integração social ma-nifestado em O Homem doBrajo de Ouro ou a cora-gem de apresentar-se umnegro em igualdade comum branco de Os Acorren-tados. Assim, reencontra*mos um quarteirão popular,gente simples e trabalha-dora, um tipo desajustadoe deprimido por lhe falta-r.m os amigos e uma sóli-da visão da realidade, umnsgro realmente ioteligen-te, seguro de si, que irá dara mão ao branco domina-do pelo complexo de infe-ricridade.

A amizade para o ne-gio Tommy (Sidney Poitier)ó a expressão da solidarie-dade humana ativa, por is-so esforça-se por dar aodeprimido Axel (John Cas-

GfNNtiON AÍIVEDO

saveles) uma nova dimen-são da vida, mais veraz,mais otimista. Superior, in-teligente, comunicativo, en-sina ao amigo branco quena escala social o carátere a coragem elevam o ho-mem a uma estatura supe-rior. Para ter ctrês metrosde altura» tem-se de culti-var as melhores qualida*des, entre elas o otimismoe a efetividade. Buscar umarazão para viver, para ven-cer os embates, para crês-cor. O cenário desta liçãoé o porto de Nova Iorque,Tommy e Axel são estiva-dores encarregados da car-ya e d»searga dos vagõesferroviários.

Aos poucos cimento-sewna sólida amizade entreos dois companheiros detrabalho. Tommy conseguecom habilidade aproximaro amigo da desajeitada eterna Ellen, estimulando atímida simpatia nascente.Quando Axel parece recu-perado inteiramente tudose complica com a desço-berta de sua situação mili-lar irregular explorada pe-lo conferente Malik, homemab|eto e mercenário. Daiem diante a história cresceem emoção com a brutali-dade dos acontecimentosque irão envolver os doisamigos. Mas seria imper-doável se narrássemos odesenrolar da tragédia. Li-mifar-nos-emos a afirmara alta dramaticidade e in-tegração funcional na to-mada de consciência deAxel, dolorosa e decidida.

O diretor Martin Ritt, en-tão um estreante vindo daTV, conduz o elenco comrara felicidade, narrando

DIVULGUE

«NOVOS

RUMOS»

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com fiuência a notável his-tó/ia de Robert Alan Arthur.Ritt é aqui mais feliz queem seus filmes posteriorescomo, por exemplo, O Mer-ocMSor de Almas (The longhot summer). Poitier, umator d* largos recursos, do-mina o elenco com sua sim-polia. Cassavetes aparecemuito bem, assim como JackWarden num tipo abjeto.

A gama móis aompletadas emoções, da amizadeao amor, da comédia aodrama, do conflito pessoalao coletivo, caracterizaperfeitamente os heróis deUm Homem Tem Três Me-tros de Altura. Ao contra-rio da grande maioria dosargumentos cinematográfi-cos o trabalho ocupa o seu

justo lugar e os homens são

contraditórios como na vi-da. A jovem Ellen, timi-da e culta, faz-nos lembrara professorinho de Marty eKathleen Moguire tem umdesempenho tão encanta,dor quanto o de Betsy Blairno filme citado.

Vale a pena ver Um Ho-mem Tem Trls Metros deAltura, uma fita digna, umenredo adulto, emocionan-te e generoso, qualidadesque só de raro em raroaporecem reunidas num sóespetáculo,

•o-li"

NOTAS SOUBE IJVROS"0 INCONSCIENTE DIABÓLICO'

ASIH-Jll-- PIIHRA

O Pu*. Maurício rte Medeiros reuniu em volumeuma série de confere n ei ae, dJsc|ir*>s e. outros traba-lhos, versando assuntos de psicologia e psiquiatria,que são assuntos rie sua especialidade. O titulo dovnlumc é o mesmo titulo da primeira conferência

«O Inconsciente Diabólico»; n «inconsciente dia-bólico» é o t-hamado subconsciente dos freudistas.«Freud e Pavlov» — "Alcoolismo e higiene mental-

«O problema ria prostituição, — 'O problema daimigraeãOü — «Anti-sociabilidacle juvenil- — *Tra-balho e bom-humor- — -'Psiquiatria st-icial-- —eis os títulos de alguns rios outros capítulos do livro.

e basta menciona-los para se poder avaliar rie suaimportância e atualidade.

Se acrescentarmos que o Prof. Maurício de Me-deiros é igualmente mestre nn maneira fácil, atraen-te, comunicativa de tratar os seus assuntos, se.tamquais forem, teremos dito que o seu _ivro. sendo umlivro de especialista em determtaados ramos da eiên-cia, possui a virtude de interessar n um largo cir-

ctilo de leitores. Nem se aneceia o autor de entre-mcar as suas dissertações com algumas saborosasanedotas, que servem de exemplo a comprovar talou qual afirmativa. O caso é que a gravidade cien-tifica do conteúdo nada perde — pelo contrário! —com o bom-humor dn ronferemeista. E não é difícilcompreender que essa maneiia ou esse método V^Ra produzir no auditório ou no leitor determinadosefeitos sabiamente calculados pelo eminente profe-sor de psicologia.

O Prof. Maurício rio Medeiros é igualemnte umexperimentado debatedor. Ele expõe os seus pontos-de-vlsta, defende as suas opiniões, argumenta e po-lemiza na sustentação da sua posição, mas preocupa-do sempre em movimentar e ativar o pensamentode quem o ouve ou le. Dai a riqueza de problemas,de idéias, de experiências, que encontramos nos seustrabalhos. Podemos nftn concordar com o que élediz; mas somos freqüentemente espicaçarios a pen-sar e repensar no que êle diz. E creio bem que esseé o mais adequado elnpio que lhe podemos fazer.

Um Hemem Tim 3 Motrot da Altura é uma lição de ami.ade e compreensão.Oi mus heróis sâo e mtmro Mtkr e o bre-teo Cassavetes.-

«A HISTÓRIADO BRASIL»Eis uma nova história

do Erasil. na qual o Prnf.Plínio Bastos nos conta.de maneira nova, o quetem sido a vida do povobrasileiro desde o desci-brimenlo até aos nossosdias. Digo inova*- His-tória, escrita de manei-ra «nova*, porque sctrata realmente de coisanova. Todo o livro, pá-gina por página, é re-digido em linguagem pc-pular, a linguagem daconversação popular,correntin e jovial, a quenão faltam termos e ex-pressões da giria. Isto.bem entendido, sem pre-juízo da exatidão dos fa-tog narrados, tais quais

se encontram nos hiato-riadores mais autoriza-dos.

E' imprevisto, e semdevida alguma repre-senta uma tentativabem sucedida. E é ocaso de se perguntar:não »<*rá èPise, porven-tura, o moihor e rriaiseficaz rios m«*Vtndos deensinar a nossa Histó-ria a meninos c princi-

piantes, que facilmentesáo levados ao tédio eho aborrecimento doscompêndios em uso,quase sempre demasia-do sisudos, graves, se-cirrões? Quero crer queo presente trabalho dePlínio Bastos é frutoprecisamente de sua ex-periência de professortraquejado nn oficio.Nfin possuo nenhumacompetência pedagógicae não sei o que pensa-r.1o deste livro os cole-gas de Plínio Bastos.Falo apenas como sim-pies leitor e como talposso afirmar que o licom agrado — e tambémcom proveito.

Só tenho "ma restri-ção a fazer — não quan-lo ã forma e sim quan-to ao conteúdo de cer-tos capítulos finais dovolume. A história con-t-cmporánea é sempremais difícil de „e expor,e ai não me parece quea narrativa tenha sido-^cientemente amadu-recicla pelo «tor. Insu-ficièn_ra_ e tnexatittõesportem ser açontadasnas ftfcimas trinta ouquarenta páginas do 11-vro. Por exemplo, no

concernente I existên-j cia e á orientação poli-

tica do Partido Comu-nista: a deformação daverdade é evidente nes-se particular. Não merefiro à parte opinativa,mas propriamente à par-te informativa do ponto,que peca por falta deobjetividade. Se 0 autorme permite, eu lhe su-geriria rever tudo issonuma reedição da obra.

«UM PROJETODE REFORMA

AGRARIA»O Deputado Coutlnho

Cavalcanti publicou emvolume (edição do lns-tituto Nacional do Li-vro) o projeto de Befor-roa Agrária, que apre-sentou à Câmara Fede-ral em passada legisla-tura e que até hoje estádomíndo a sono soltonalguma gaveta ou pra-tcleira parlamentar. Oprojeto é precedido delarga motivação, em que

o autor expõe os seuspontos-rie-vistn sobre oproblema, e sua publi-cação em livr# visa pre-eisamontn a sacudi-lo dosono e pô-lo ao alcanceda opinião pública.

No curto prefácio queescreveu para esta edi*ção, diz o Deputado Cou-tinho Cavalcanti que oseu trabalho não tempretensões a coisa defi-nltiv*i — *pclo contra-rloi é material sujeitoa discussões»,

O assunto está na or-dem do dia. Até a San*ta Madre Igreja, mudae queda durante séculos,abre agora a boca — nocaso, a boca de D. Hél-der Câmara — a favorria Reforma Agraria, latosignifica que 0 negócioesto amadurecendo rá-pidamente, pois é sabidoe arqui-sabido que aIgreja não gosta de ver-des inovações. Para odiabo a velha e gastaestrutura agrária doPais, e e sempre tempode uma boa guinada á

esquerda, eom a graçade Deus — nem que sejasó em palavras.

O fato é que o traba-lho do Deputado Couti-nho Cavalcanti veio atalho de foice, como sediz, e merece estudo edtsc*»ssão. sendo como éuma Importante coirtil-bttfeão ao eaclarecfmen-t0 e á solução rio grandeproblema nacional.

Page 10: BOND ÂND SHARE...Henry Sargent, que chegou inesperadamente oo Rio, metido num colete de gêsso, para defender a toda_g»tog-sobro-'vivência e os lucros da Bond and Share em nosso

¦WfCrIWA W^.«arfC...'?

-i «Pf» ¦¦*• .-¦<»¦. ijajjig»

5*77-6- 1959

Bias: IMIVEICif A I II mi SIAIE AUMENTO DOS COMERCIÁRKMÍ

Apoio de todos os partidos políticos — M oção dos dirigentes sindicais — TancrodoNeves: «É o tipo de capital pernicioso que humilha e sacrifica o povo

Arg«mer>t»ndo gm c-ta ia oitica medida capaz ue bo-lucional' o problema (ia ene: -.!«, elétrica em Belo Horizon*i«, o Governador Bias Forte.*de Minas Gerais, solicitou ofiniilmento ao Conselha Na-cional dr- Águas e EnergiaEietrica a providencia da in-(«rvcnção nn Bond and Shn-re mineira ("Companhia Fòica r Luz dc Minas Gerais" i¦liinto a sua representação nnCNAEE, o governador minei-ro enviou uma carta no Presi-ovuitc. Kubitschek, relatandoas latos que tornaram caducon contrato cio Estudo com <iBond and .Share. e sol lei lan-rio urgência i>n assinnturn(>\>s decretos de intervenção.p de nomeação do interventoi

"O Governo não pode maisficar insensível aos uin-lo-s dapopulação de Belo HorizonU\que não mais suporta as ric-ftciiSncias tão RcenUtadit.s o«wvVço Cru Fórcn r- Luz", dis-«*c o Governador B>a forte¦m) Presidente da RepúblicaAcrescentou que a Bonri andShare, apesar de ser reitera-

CONVOCADOO PLENO DO

PCUSO Comitê Central do Pftrlí-

40 Comunista «Ia Umáo So-neuca resolve* convocai paia 24 ch? junho .*ma reuniãoDrenaria.

O Pleno do OC cln PCUS cconvocado para dtícutil as'íir-riide.s referentes ao cum-primento da* resoluções dnVigésimo Primeiro Congresso Realiüa^o em princípio.*1rièftle ano, quanto n ndoçáorto mecanização multllateralo* indú.'tria c nn constru-cáo civil, a automatização nnprodução, n Instalação de li-: has em cari-*-í<i a i ca ivaçãodor. iiLstnlaçõcs estampariase [erramentns antiquadas, i*.fim dp continuar romentiiiirinn indústria e a con trução ilambem objetivo dn plenudiRctirji questões concerneiiles ã melhoria dn qualidatrci- dini ni.iicão do precu àt. isto tanto nn produção 11bens comu na construção oue ao estutífirá igualmente, o.-informes referentes a éslrsnroblemas, apresentados pelos conselhos econômicos ceM iscou. Leningrurlo, Suilin kSverdlovsk e DniepoDetrovsl;.. tua como 'oo informe rieComitê Estatal (ie Químicaanexo ao Conselho ric Mmistro ca URSS òb;i- o cum-.im imento dn re; olwão d<nleupdeCC do PCUS ri' mam

t-ío rivsenvolvlmento dn indús-i.-ia ouimica, particularmentenos materiais sintéticos r dn':< ;-i->f com eles Ípb'iear'o'mi: :i ?' ender à proei r;\ dnimp'ilação p às necessidade*dn economia do pai.*

dfiinente adverlif.ti. riurantimuito- anos, "nenhuma p .>vidência efetiva tomou nosentido rie cumpi a o contra-io de concessão, n fim de pie-venlr, como & ocorrência atualo que periodicamente se verarepetindo, de lonfia cinta"

Hi-si alndn o líder dei PSDmineiro c Goverhacloi rio Es.tado. no sr Kiibilscliclc: "Nãn-•• prevenindo parn ns emci -rcim .:..* ni CFLMG) vi ir. relte-liidnineiiti; recorrendo .i i.i-

. ionamentos, desalenta n to-dos1 o- .-cries Irau-torno* < odecorrente*-. Mas Htrorn a sriarirão tornou-se muito maisdelicada, orisiinandu clima maecrbnciid ric ânimos, eu msi'i'!.-ci|!Uiiii,i- tirar cv.i. ¦ oa. crésses econômicos, o ir a,-('.'tu: colc.ivo, n i :-.' .-orial r-n -eiruiiinc.i puhhni ímpíirtii¦i ndoção rir mediria.* cnrnji-(as im> i iatas i >•: ' ''«•*' ri.ialçada (io governo federalComo medida preliminar, d ¦terminei an acvoa.cl -ec.'.do F.'lado em nom- d > -invc! -cn d" Mia: - Oer is. u>":-ficasse .iudielnlmi nn a Com-ixirilua Forca i- Luz n,r • na.eíta. no prazo rio ?-t horn*.n-stabelci's--t o serviço etforça e luz, ric coiiforriiciucU;

i om o ' ontl do d' cinii .-s-i" •>A Companhin Força e I. a dsMinas Gerais não rc*:.i nric.a .-.«ta interpeHicão iitdiemitua teve por ob'etivo rvit,-,-que a ronccssioniniii «.;«'*' ralegar r.ão houve se s"'n prc-viamente cientificada"

Explicando ao Si Kulvhtchek oiii> nedira nn <":s'¦''-.n intervenvao nn emnrrNiprossecue. em soa c-n nsr. T.irs Fortes "Esta e n nr<-vidÊncin que se me aflçtirnmais adro"'('ii e convr-iiier""porque sendo realmente efi,-ciente e a tneno.-- Iraum>iti7iin-ic uma vez qu. n administra-(*ãn ria eoncessinnãrln conf'-ntiarii sem alteração, nlvifisr.aliwi.ção exercida cnbrr nprodução ric cnerçii Em fn-(v des-«:i circunstância, ven1,w lua tar n bcne-ilncito cr- VEya. para as medidas urcen-" que eniendii cabível- r-indispensáveis .. fim rii con-¦arni a siliiaeâo, ale ouc nu-Iras providencias rettuhriíeupiii definilivo o fornecimentorte eia""ia elêlrica -. Rei . Ho-r/tinte '

M'OI'1 t>l tinxiS (»*-

CARTIDOS

I Us. ii- ',|la | ••• ri" tiav.rfl-ria aa Assembléia I eiii li-'" amineira .*¦ reimirrm. no !Jnlãcio da I iberdr.fle cnn <Governe rior F.'.- ' seu sec .-In '.íici'*. nain levar o seu fn; -mal a<v'i > an ricrilrio de ii •¦i- v''!—"i nn Bond and S'a.-re. An lliP-n it iClino, os ei- aj. :'•¦ (.• Fêdci ncôcs i P"ti.-.''' : cnentrin e th Cav'

m. R\.i ativa t!n TTT Coni"-.-' di' Trebníhariore* (à Vi :•* Ocrais, reunidos, fiiviami utra il.oi "a (1.- a)>ni.. aiiiicrvenr.io.

Na Asseillblélti l.i i:--Iauvan riepuicKfo Heriuini Maia

tPl B), pediu n abcrtii a dt*inquérito criminal contra »Bond and Share

u sr, Truicrurio Neves, Se-1'niário (ta.*- Finanças do fio-vérno mineiro, declarou, noencerramento dn Semana Na-i innnllstn promovido lielo Dl*

SOVIÉTICOSPUD

VER W¦Xãn ^* ijoiIc ncyai n

niii<;iii'tli " ptisilcyiii .a¦ i iineoer tuna dus mais I" ¦la-, ririarii'.- ii.. mundo. S.--iia íalini .i nossa lornini;âi) c,'i -tfi e (lolTKii iri' i. ...a -aii.irin tr;, mais anip! ill.ispilíilillnrio. pldihil 'Irali.' 'i ; (• CStlIfl if.lCs ¦" \ i('l iCuS \ a iiilllí";. tia i III aa>. ai raie lais,.-, ¦ ucoi... ime-riinto, a oporlunidnde dever d'' peilu i ('ara..-. .¦ 11 - ao Pão it.- A. a. ii rii \ ivi-rio,!., a a,¦!('/,, lifinjc .1 ija( idade Miii.ivilhiisa 'I" ¦**:'"ScbiiSíifio 'ln Kiii (lc .1: ::ei-to c -cri a ,, it.lll1 i

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pro\ irlêlli ia- (pie !'." a,a- riCOUbt'1'lil I a (''-sa Milíi'*'-(''ii,a ca. íiitictll.KVii a.::,atlioi alai!'.'- O"! a ¦

Ha í,.i ., n'« iiincnd i--ã«i<l„ !'-i -alai ia da líaiaVnllca -.¦" MinNli'" .ia l''.M< ¦!<¦!lev.intanrio proil "«llSlIMla lp '• pe.-ilVit sõ',1,-1-(yt (.-ii-nti ia- a ii in"l y ";«•ovtéticos do naviokhnil I.omonós«'c\ . arribadn ao porto ''.,, Rio 'Ia Lineiro paia nhas'ccci <t- de•^ua poiávol.

Tímhorn parece incri'.'';1%

¦proib''-?''' oSrisrti;' \ pró-íi-riji rec nn

sidenlc dei.Nii vr>i -u,i or1.;i'iti: as aiili>ri(lai.ie-' aa[nilicia política, 'ai l.icü'0 |, a ;':!'!..ri" cuiuiicl n.«¦nilo aUlies. qaa a".'.a '.'",-| , Muirisina-i po, lòil.i paile

O llil\ in "A lá' i''il ''ia ";ha ico ncea iio^rn tico. a eu I1'laudo -e opconliav alo '•¦.•iaatl-lav c csUKliillt''-- >"lpf-iqiiisa.s pelos na.ic- d:'muncio. eu ir; pi indo (l I«ü.iniii dn ai." rir ifi- co !mi"rn;n ional. Os (lados c.vlados por esse navio

ia. r-titi¦nt¦ i* ,, i r;?? c ia 'iiscoi; a ;i Wiisiil:

i.i: Ma.. parn o t-orruicl1'anilo a "¦'. a'1'1'"1 '¦ 1 ">•

a ,-,;i;al ¦ íidioxil*i*i. ., ,|a ciciili-íi. ' s-oviê;!

,;,'-.-es _ho',cn-; .a'

¦ a'i,i (.' 1 ('•«¦;. 1 • a .* ., li..lu. ioaada- polo- í1 * ¦'('

ics iíitcreoiitiiKMii; i. téliiRK. pai,,. plancMiiii'-*Ji' los aiaaiila-T-o- '.'•. "

1. soirons, rr>prns'nni'iperigo, uma ámrnça tlcsubversão!

Kpli/.tnonle, n bum -cia"

prprlominrii! sòlire a idiotl-.•" rl,-u dotnnninaçõCs n iai ii*' dn ridículo comnei

Cúpula do...pdg.nd)(Conciu^õo Qá 3

-- Juraci Maguliiães, Du-tra, Carvalho Pinto, etc. —c. de outro lado, a lírme*m revelada pelos partida-nos do Lott e pelo piópriomarechal, alem da dispocr-çao ja rhaniféatada peloPTB de vir a apoiar o mi-r.irlro da Guerra, indicamque, apesar do seus d«?ses-perados esforços era con-trário, muito provàvelmen*te a direção do PSD terámesmo de aceitar como fa-to consumado a candide-tura Lott.

ACIRRA-SE A LUTA

E' evidente que se verifi-cm, nos últimos dias, umacirramento da luta entro.rs tendências pró e anti-Lolt. Impaciente ante asmanobras protelatóiias do<:. Amaral Peixoto c dian-le de fatos como o anun-ua-rlo encontro do sr. Quin-tanilha (emissário de Já-n«o) cem JK. a "a>a moça-pretende fonnalirar a indi-i.acão do nome do marechalLott através da entrega so-lono c direção do PSD domanifesto subscrito por de-

. -n-ia:; de parlamentares dos-sa agfemiação sugerindoprioridade para o exame dacandidatura do ministro daGuerra.

Estes são os latos maisexpressivos ligados ã su-ceisão presidencial, en-rpianto o «<pobre» JânioQi-.adros continua a dar suavolta ao mundo, que já du-ra mais de 30 dias .

retoria Cenl ui do.* iO.st.udnu-tes ae Belo Horizonte >'..\

Oompniihlii Força c lu/i Bonri and Shnrei rcpreseninbem o lipo (le capital pemi-cioso yac humilha r sacrlfli no povo'

NOVA MANOBRA NO( AITTI

Coiili.isiíuico com f.-*ta cialona (In populscãii nunca a

que já vt próxiniH n derrol .do iru: ii iniperialislii em sunte:ra, um Krupo de "articula-

doac-" do Cntete concluiu, n.-nutsino ti mpo em que chega-va ao Painel" a caria dc Go-vernador Bin.< Forte£, umatrama oestinada n com-erviua Bond and Share em BeluHorizonte. A chamadii "solu-

ii.o da CaleK " l>re\'( a rc-

mineis rie um ciupo 'v in-

rjústrins iiiinciiits a parte daao: a de energia que lhes foi -neci a CBMIG, em lnvor tinBond and Share: o governose limitaria u nomear uni"coordenador" da renúncia

Ve-ic que os esforço,, cio siii.iirv Sargent — Presidentetíoral cia ESetric Bono anoShare que. embora com lo-dó o tórax engessado, sei:aiis|xiriou ('ru- Estados Uni-dos para tentar conter -.« or.na nacional, no Brasil, con-

ua a si,a empresa - i su;*cltique iMareio Alves, K'ihc-mo Guntn, João Neves daFonlourn, Raul Fernandes,etc i junto ao PresidenteKubiischck deram seu.< fru-to He.*!a ver se a força im

perinlisui st rri maior que a cólera do povo mineiro contraa noivo (an o cíeixou n.if tre-vas.

%MJÈmÊ^?W$tmm££:-:>*>$ ^ >* !* l^MÉÜmmmmm^'-'-:::'r-^ ^'mmÊÊmmmàL-^:' ' ¦¦ wSW&9Íi^tó^ffl ^HímmW »-'i-i flKtaB»nÀM<J^nl..|l

QÊ MMK ammm^SmW^MV^?^W^Smmm^^^mmmmmmi

nmm/^L^VJV^mmimmÊ' MK^^^^^t:'{-rí^^B^fcfjB ^K-^^iltfgfr ' t "Tf ;V 'f5^^j^jjjmK a-^^^^^MMiMm^Mm^l^m^^^^Ê^'^MW:' "- -• ' >.

¦ ^^HíP Ü^I^VB WIÊÊmWlk -^mmmÊM¦ A WmW-^tmiy XmWmWÊMmm. àWÈêT* -¦£«¦ i^a mM5mmi,&;-:m3t£Êmam Hf Mm m\¦]¦'¦ K" J UB If Mm MB

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KflEiBftiyi ¦ • MmmW ,ÍM'iMm^Àm K *mmmtí Jípwí'Mt mgemMMM Mjfâ&Tmt BB'â-l»''W jKI' .S^S

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'"'¦ '" 't'mWMmmmwWÊWmwWmáí **'" '

Através de voío«7táo secreta, reatfiada na sededo fit Sindicato, os comerciarios do Wslrito Federalresorverom entrar em dis»Wio eojefivo, cojo até o dia10 do torrente os 26 dos 43 síndieotos patronais nâotenham decidido assinar o acordo salarial firmadoem moiço último. Pelo acordo atual, oberto a iodosos sindicatos patronais, ficou estabelecido um au-mento de 25 por cento a partir de I de março de1959. No dissídio coletivo, entretanto, os comercie-rios solicitarão um aumento de 50 por cento, basea-dos na erevação do custo da vida.

JblISÍi,Mâ

\pação Em S. J. Da Boa Vistaa Comoveu a Grande Imprensa...

Seminário Nacionalista da alta c média Mogiana. re alizado naquela cidade paulista - Gabriel Passos,

Barbosa Lima Sobrinho e Courin ho Cavalcanti pronunciaram conferências

A cidade paulisla dt' ii*'"Juíio (ia Bua Visla viveu,ao úllinio dia 2'1. moinouias de cxiiltação |iatri('Hica com a realização do Scminario Nacionalista clnSfto Pauln. (.'tintando eua.o apta.) unânime ila opinifiu pública local, do proleito, \e:e:alo:as «• (lo- illrnlórios locais dc indus ospartidos políticos, a inicialiva leve uimbúm a aiiv.-.solidariedade dns prelollosiic Águas Claras. VargomÕrancle rio Sul, Porto Foireira, Sáo Sebastião da("irnmu, Leme, que compâin.eraia. an Seminário, aoqual estiveram proseptes.ainda, picsiilcnlns das Cii

iii.ii.a Muni ip.;- rio dlVersos município.*.

lüsptvialniciMC' «'oii\ idaili... iiarlicipaiam do Seminário os deputados fedciais fou.ialio Cnvalcanli. llailiie! l'.a-sos e Bala.isa Lima Sobrinho e os(|i>')Ulu(lu cstiuUiiiis (imminai !-"(*i'«¦ c Miguel .ima.e Nianlaa

CAPITAL ESTRA.NriKlEÜ KDKSENVOLVTMKKTO

Abrindo os trabalhos doSotiiinãrio, falou o depui.iiI.i laihriel Passos, aaalisníuio ¦' questão dn cnpiial estrangeiro em lace dndesen vol vimento econômico

AZEM GR EVE PARAIR A FACULDADE

Universitários cariocas realizarão marcha ao

Catete , se até sá&ado nào Sorem atendidos

o.As arbiuanedades «

pés- Ílna auaiillisliyii;.aiprofessor Álvaro Cumplidu,',,- Saal.ii a Direloi cia !•'••aiildndo da Ciências Medi, as 11'RJ i derorininar.Miia eclosão de mais um movimento «revista dos universilárins dn Distrito Kederal.

ii Direioi da Kscula *"aaln ava '¦ llegimenlo Ilaiiin quanilu conlra osalunos; .-u.-pendia ciueinr«".'lam«:\ a . i morava •'exisléiii ... dn DirelórinAcai.léaiiao. liâo lolliava

i :-a!iaaiia ;.uo\ idéncia paiai.aaar praiicávcis as inslolações sanitárias; dei\a\a .. laboiaiurio funcionaiom eotidii fie i|e| ieienle.-

,i .it* ;;ir i.líi1. VíM'l»;t< i.i' 1 -niilliôcs de mana'"- dal'l il' c .: milhões d.' ia\.idi vestibular eolirada ..pretevui ile mellicu u o i'-1ilrão r|n cn^iilii!. eli

No ila' '¦¦* ii" inalo o Ia,i i.ir ia •aaa.a-le,' ai. I' !'.\

i t.'nii*'ellio 'récili.o Ai!'"i i -1 rái ivi.i i ,i e.\ nal* ão tu-

ReintegraçãoFuncionários do Noroeste

querem o cumprimento do

Lei de Anistio

I- a ,..- a- 1-ci ro\ ia: .a.* oaNa; ia ¦ , do Brasil (ii: igi amau ti lc[ lan.a aa senadoi li

. M lii-i. solicitaiido-Huiia.i" lonii as providênci. neaa.-ai, n rriiitraruçãn 'inv.¦;- ma: alo n:i- funçõc- (pa-

.a ,ii,-.'. 4i; ua icícridn etaii 'i i s. V loiani di. p'"'.s ido*a a •¦;c:;:a dc liuWlcni

aa:; . ia ,riu na .prr-pnrac.iri d«-,;:i r i.,* 1' rulioni o dvereto nú-

r , 1~ (ir- '::¦¦ di- J-.ilihil ueif.'>ti. lei li; a.', stiacio a tortu-a> l Tro'. iàno- m tlcipant'ai inorinicntas grevistns.' ei -.-a, truballi dores ria Noroes-¦r (.'ci B ?-::l continuam cl; -

pc; ,td'-. d r sl.ifls (ur.cõp-,,.., ,.r./v. „ri brncfloitis rio,(,-¦..,, o ,- ..j nnisl ;nu.

Itnlu .. 1 ' ano da Facillilad, pm causa da sua atuai-.ui conibaliva. Os esludantes vaiaram essa suadecisão e ele sem coragemdi. cnlreiitai os aluiiti'-dtiixou se lii ar denlro daEscola, espalbando depoisnue o- i".i ail.inles 0 lia\ iam ai" errado.

V.ia reuni io do dia ü1 d«',,,,,:,, ,, ("IA resolveu es;,,il , d - i'.a iilil.ule o prc.;j,|(.| ;a ila Direlúrio Académico. Marcos de Audi..,1a Pâdua Or fui tiros nici|i<-os ocuparam, então, a-a, ratar..a onde realizarama:aa ,.¦-laablil ai geral a

qual o '< liieloi recil ou- -e a, ,-i„ip ua a A asscmbl: ¦louioii .-.'iláler perniaiieiue

FECHADA A FACULDADE

\ i iai.'1'a.'acao (Ia V.-. uldade — órgão composto 'j>'iodos o- catedráticds ti-iEscola — reuniu-se aoa,

poiiiis 17 dos seus !".aiamiao. e aiirovou o l'cahainetito da Ciências Mcilii-as. Tal medida é ilegalpõsio (pie n lechatnenld deaaalíiiie:- flltuldade c (Iaalçada do Conselho ' ni', ar ;itái io.

|.;Ui vista desses lalos ni onsclho MelKipolitaiHi d"*íl imlaaie-, reunido a .'í11dc maio, com representamias de 2õ escolas superiores, adotou a resolução de

• /ave geral no Distrito Federal e nomeou uma comis rão aornposla de um es-luilaiitp dc eada Universidade i Ura il. Rio (le Jaaeiin. Rural, Calóüaa e K-

, nlas lntlopondonte.*-i e umapre mirante da UME pa

ai dirigir o inovrmenl.v ('¦ <• necessário lôi enire' i-i.ii-e com o Si .luseelinnivnhilsi-hek,

A greve iniciada uo dia1 cie junho, c de duraçãoilimitada. Só terminará eoma normalização das aulasaa Ciências Médicas e oarastnmenlo do Professor\lvaro Cumpliclri d>- Sanirmã dn cario do Diretorda Faculdade.

V a ir- n dia r- d'" finan

.abado lai.s reis indicações,,ão tiverem sido atendilias, os universitários dnDistrito Federal farão reali,iir uma gigantesca uMai

, ha ao Catete . cm prolesin conlra o descalabro adluinisiralivo reinante im,-¦ i mn Ia asileiro.

do pais. Entro o- várioscouceiios nacionalistas (pieeuiiiiu em sua palestra, liguròu o de (pie o Brasil rcaebe prazenteiraniente I'1do capital estrangeiro c(uepara aqui vier no sontidode eoulribuil para o desen.nlvimeiito nacional, ism é,aquele capita] que paiaaqui venha e aqui se in-legre. Em oposição a isto,o capital estrangeiro quefunciona como uma bomba de sucção da economianncion-al deve encontrar amais decidida resistênciapatriótica. Preconizou. Iambém, uma atitude rie íiimesta c de coragem em taci* do enlreguismo e, ao linalizar, manifestou seu en-lusiasmo ptla disposiçãoque encontra em lõda paiIo rte clefencier i<* rUfiHva.snariotiai.**,

XMPlífíSAS DK RI+KIKHAKLKTRKTA

Muito aplaudido iamIxuil. o deptlllldo BarbosaLima Sobrinho, orador se-giiinie. discorreu sobre vá-rios assuntos, concentramdo se, locLivia, nos proble-mas relativos ás empresasestrangeiras de energia eleIriea. Manifestou plena so-lidarioriarie »n alo do f?overnador Leonel Brix/.ola,ciicampaiido a subsidiáriadn Bond and Share cie 1'órto Alegre, chamando dcimii- a atenção da assislência para :i atitude que a

grande imprensa assumiu

no ca -o. Identificou essaatitude com o suborno dnsgrandes jornais pelo- gru-lios estrangeiros operaçãomercantil (pie orienta a.*-Ntms opiniões.

DUAS ATITUDES

Ao mesmo tempo, o cor*fereiicista mosirou u quanto Má de anlinaaional naaluai grila contra o ato cUBrizzola. Efetivamenle, mi-ordott. há pouco tempi'•aqui mesmo houve iamhém uma encampaçáo. No*mesmos moldes da ícali/arta no Kio Grande deSnl. K em lòrrio dela ná<houve nenhum escândalonenhum alarde. Nenhumdos órgãos da chamadagraude, imprensa I e \ (maior interesse no casoV. lembrou o que foi a lutada população local pelaencampação da empresaq*te há decênios vinha enHravando o desenvulvimenlti da região, chegando alia impOl um laeloliailienU(ie energia de L"i horas diátias. Veio. então, o movi-menlo populai de protestoa greve que paiali/ou lolalniente. duranle um diaas atividades na cidade pda qual participou toda apopulação, i orno um só homem. Em conseqüência,saiu a encampação autor?1/aila pelo presidenle elaRepública c (pie o si. .lánirQuadros tevi de decretou

SOLIDARIEDADEAOS BANCÁRIOS

ARGENTINOS

K por que nnn hia a os prol estose lei. atilamempresa, emhoimal como as di

iuve a j,irr¦ que ho-iePurrpie a

i servindoBond anel

A Cor.feriei accio Nacio-

ncil dos T.-ohalhadores em

!• ,iab Sccimonlos de Crédi*io t. ci coordenando uni

movimento oe solidarieda-dc dos bancários brasilei-

ros cio: seus colegas cuaen-

lino , vitimas das violências

do governo Frondizi." SOLIDARIEDADE

lerdo eiíi visla a diticü

siiuaçõo em que se encon-

tretm os seus colegas ar-

gentinos, os bancários ca-iíoccis resolveram iniciaiuma componha dc solida-riedacle (inanceira àquelestrabalhadores. Ao mesmotcütipo telegiamas de pro-testo contro a violação dasliberdades democráticas esindicais eslc.o sendo en-viadas as aotoiiclades do

pois vizinho. Na semana

passada un.u. comissão rielideres bancurios esteve naEmbaixada Argentina des-ta Capital, onde fêz entre-ga de um oíicio solicitandoa abertura dc negociaçõesvisando a solucáo do im-

passeA CONTUC, por outro la-

do, continua se dirigindoaos sincíir.aios do interior,

l

soliciiando medidos do so

lidarieclade aos bancários

argentinos.REUNIÃO NO URUGUAI

A Confederação Amen-

cana dos Bancários, em de-

corrência dos últimos acon-tecimenlos verificados naArgentina, resolveu convocar uma reunião que teialugar hoíe c amanhã ldias5 e 6), e contará com a

participação de vários pai-ses latino-americanos, inelu-sive o Brasil.

SÔBRE 0ESTADO DA

GUANABARAo Centro Pró-Melhurti-

mentoi* dos bairro» Vicen-ic dc Ci-ivallin, ParqueCeleste c Va;-, Lobo. reali-¦/.ara. sábado, dia 6, àí '-'U

horas, cm sua sede anLargo Vicente de Caivu-lho, n. I. uma mesa rc-donda sobre o futuro Ks-tado da Guanabara, De-verão participar depu-tados, vereadores o outrasautoridades.

Share, náo pertencia a prupos estrangeiros, mas sima um grupo de fazendeiro*;locais, esclareceu o oiarlor.

A parte final da cnpfe-rélieia do CX- £0\ ei aairior dePernambuco foi dedicada adebates, du; une o- quaisdisse o si ilailiosa l,in>aSobrinho que a energia dePaulo Afonso embora prod'U'/ida poi capilais naeinrvais. gera, lucros prrra aftViml and Share,

RKFl iRM \ ,\i IRAftlA

Seguiu se com n pala-vra o deputado Coutinho('avalaanli. qne mostrou hnecessidade da realixaçãoda reforma agrária, defen-dendo a procedência c alus-veza dos pontos de ms-t-a ()ue estão consubslan-ovados no projeto de lei dcq.ue e autor e se adia naCâmara. Conhoeedoi profundo das condições de \ ida rias populações de SáoPairlo. HolnclamcMite rio inleripr. como médico (pie éc como ex-seirelário cieSaúde do Kslado, apresen-i o o aquele parlamettlaruma serie de dados parajwítfifiear a urgência deuma reriisliibuição (Ia larrn em S Paula e cm lodoo pais.

Mi x <'>K.*í

( ciaa das \x horas, ao nrnal dos trabalhos, que serealizaram na Hscóla Têc-nica de (lomércio Muniei-pai, loiam aprovadas nósmoções, todas de caráternacio n a lista, recomendandoa criação de núcleos nacio-nalistas nos municípios daalia e media Mogiana. rieaplauso ao governador Rri/.-/cfla r* ric repulsa ao ncôr-rio de Robore. ¦»

i i

Page 11: BOND ÂND SHARE...Henry Sargent, que chegou inesperadamente oo Rio, metido num colete de gêsso, para defender a toda_g»tog-sobro-'vivência e os lucros da Bond and Share em nosso

5all-C-*99 mmowtô PAGINA IV '. a*aenflflflBí

800M

FAVELADOSDISCUTEMSEUS PROBLEMAS

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HHP íSSB H ^*Ámmr*yfflgJkm^mWÊÊfW1 ^'Jmmu HÈkT^I ^B é^uuiuWÊ^muWj^ÉÊÊmm

fàAmmmA mW^9m\ ^¦L'"^H^B^WÍc&filE'A''^*W?PHí

MB DE lâí © • o

{v IMARÍÀ GABRIEL* £*?V

Aepttto da mesa que dirigiu os trabalhos da s«Mèo sotono de kwNáBjão do Congressodos Favelados, na ocasião em que falava o ». José Morieo

A partir de 1904, eom aabertura da Avenida Cen-trai, hoje Avenida RioBranco, a população pobreque morava no local dasdemolições procurou osmorros próximos ou so de.s-locou para os subúrbios.Nâo havia concentração deindústrias e não sc conhe-cia a chamada crise dotransporte. A indústria da

construção civil ainda nãohavia saturado Os terrenosplanos da cidade, Maistarde, o crescimento indus-*»al foi exigindo que ostrabalhadores se concen-trassem nas proximidadesdos locais de trabalho. Apartir de 1010, especial-monte, na Zona Sul, O apa-recimento d a s favelasacompanhava, também, em

APOSENTADORIA MÓVELAPROVADA PELA CÂMARA

A Câmara dos Deputadosiprovou o projeto quc dis-põp síbre o reajustamentoautomático das aposenta-dorias e pensões concedi-das pelos Institutos.

O item do projeto primi-tiv0 que estabelecia a el<?-vaição da taxa dc contribui-ção dos empregados e em-

pregadores paru 9 e meiopor cento, a fim de fazerface às despesas com a ado-ção da escala móvel, foiderrubado no plenário, oque constituiu uma vitóriados trabalhadores, que setk^«*m manifestado vigo-nosamente contra a preteri-(lida majoração.

oa-tros bairros, o lançamen-to de novas Indústrias.Ageavado pelo **odo dapopwlaçfio do campo, to-rpm crescendo de impor-tffneia popnlacioiwd osagrupamentos de fcnwaeos.Fala.-se (pie éase« b»Fra-cos abrigam 800 mil pes-soas. Mas, segundo os da-dos divulgados polo Servi-ço rie Febre Amarela, exis-tem no Distrito Federal132..'187 barracos, que cor-respondem á quarta partedos prédios existentes nacidade, neles vivendo cér-ca de 800 mil pessoas,

AONDE VAI O PINHEIRO?

Foi criado pela PDF oServiço Especial dc Fave-Ias (S5ERPHA'), qtle recebeucm líi.")8, uma vertia de 3Hmilhões de cruzeiros, cujaaplicação em beneficio dosmoradores não é conhecida.Nenhum plano de urbani-/ação foi, até hoje, postoem prática. Conhecemosda SERPHA apenas umapromessa estranha de aca-bar com as favelas até

1-960. Mas, acabar apnM>?íem tentado faviê-lo, át-yw-ma àmi-socià] e <f<ps»iW»*»a.Viürtç nwl pessoas fá foramrtesrtfoiartas e kw^çadas nosatagaaiçog da Xona íww-te. Eíiiào ewi Parada deLucas os de**pe<ji(cios dc&\»ta Toresa. O értrtmotemporal serviu de pretox-to para a derrubaria. <k> de-üenas de barracos no mor-r0 da Catacumba, e mu-Iberos e crtanças foram ja-Jjgudas nn m-iior promisew-W plano concreldade no Mapaeanã, ou em; rias.abrigos de mendigos.. Nn alu;i| , .jmi (|ns Gra.

ças (ex-favela do Esquc-]eto) realizar-se-á, à1, iò

tes do Vice-Presldente daImpdBliea c do Ministro doTjP«il»aiho, personalidadesdiversas c centenas de mo-radores das favelas, O Con-greuKo terá a duração de 3íwnes. durante os (piaisserão realizadas, semanal-mente, sessões plenária.';para tratar dos problemasespecífico", de cada fave-ia. O temário consta tic20 itens, que dizem rc: poi-to particularmente a um

d ínellio-

CONGRESSO

Ameaçados pelos despe-"jos, atormentados pelascondições cm qtte vivem,ma.- conscientes -' - neces-siciade dn sn! . tonar é " ( sgraves problemas atravésdc ttiw&o do todos, os tra-balhadores fa-veiadíos doRio de Janeiro orçam/aramo seu Congresso, que foiin«tet)ado, »h lt> horas do-*r-a 91 de maio, no awtttô-'w) rto ÍAW, HBRwrte vária»antotidaiies. wpresentan-

horassessãi

do dia ii plenàrii

,i primeira

Mès de mctio . mês das ílôros, mês de Maria ..Antigamente os poetas cantavam em maio a cho-gada da Primavera, influenciados pela lileratuta eu-rop*ia, esquecidos de que a nossa convencional Pn-mavera, quando nõo dura o ano inteiro, come.amesmo em setembro. Ora, senhores pois li so íoi onosso mês de maio, quc ente ano íoi mês de encheu-tes. Mas foi também més de lutas Coisas tristes,muHo tristes aconteceram: crianças famintas e cs-pancadas em «edueandàrios» oficiais, subvenciona-dos eom dinheiro do povo, enriquejcüdo cvsnturei-ros e càdkOB. As enxurradas derrubando cara;, ma-t««do gente, desalojando famílias intehau, soterran-do economias penosamente acumuladas, sonhos rea-ltaados eom muito esf6*ço e a duras penas, espe-ranças não amadurecidas... Coisas tristes 1 Outras,pc*ém, alegres, carregando em seu bo)o parspecti-vas mais claras e mais objetivas: no extremo sul

nm Jovem governador põe um ponto íinal à expio-ração estfatigeira, dando assim um belo exemplode decisão e coiagem que, sem dúvida, írutificará.Que se encampem todas as empresas estrangeirasque sugam o sangue e a vida de nosso povo, í o quotodos deeejamos. Em Niterói, trabalhadores, opera-rios, homens, mutheres, criençac, resolveram, tam-b*m, diier — basta — aos que vivem da explora-ção dos que trabalham, dos que produzem e cons-troem a riqueja da Nação.

E agora se inicia uma convenção de Tictbalha-dores Favelados. Que dessa convenção surjam roso-1 iiçõqs capazes de mclbcrur a existência dou milha-res de favelados que em noE3a bela cidade morame vivem em condições muito inferiores à dos pró-prioa bichos, é o que esperamos. 'E o que, certamen-te, ocerrerá. Se você popsetr pela Lagoa e tiver na-rlnas sensíveis tape o nariz: do morro desce umalama negra e uma iedentina de detritos podres, dourina e fezes, invade o lotação. E se, todavia, seucoração fôr mais sensível que o olfaio, feche osolhos — nessa lama brincrm crianças. De váriasidades e de todos o; tipo?. Em todo caso crianças,possivelmente da idade dos que você deixou em casaou na e3co)a. Apenas menos favorecidas do que assuas. Junto à Lagoa uma (ila interminável de mu-lhetes lavo e esfrego a roupa que, muiias veies, éa única fonte de renda da lamilia. Essas mulherese essas crianças precisam de caaa.s. Simples, popu-laies, eiodestas, mas casa.". Não tocas nem bura-ton, onde um bloco do pedra dsslocado pelas chu-vas poderá soíerrá-las a qualquer momento, de ondeo fogo freqüentemente surgido de um a:idente osdesbarata, qual um bando de ratos assustados...

E, assim, como maio foi um niês de lutas, es-peramos que agora os favelados falem bem claro eforte e digam ft quem compete ouvi-los: que elesprecisam morar cotio gente.

ESTUDANTES PREPARAM A LUTA

CONTRAProjeto apresentado pelo deputado Lício Hauerv—. Iswtwsão de represent antes das organizações

sindicais de estudantes/

Recebem diariamente centenas de te!e£onemas de incemivoe apelo

Os estudantes secunda-ristas cariocas estão cmpreparativos para umanova batalha conlra o au-mento extorsivo cie 40'/! nospreços das passagens deônibus e lotações, concedi-do pelo Prefeito Sá FreireAlvim. Apesar da mano-bra do Prefeito fazendo vi-gorar o aumento a partir

de 5 de julho, quando osestudantes estarão em W'.rias. os dirigentes da As-sociação Metropolitana dosEstudantes' Secundários cdn União Brasileira dos Kstudantes Secundários eslúodispostos ;i lutar contra uaumento, através de medi-das que, na ocasião propi-cia, serão anunciadas.

Os dirigentes dessas duasorganizações es i udanlisléi i constantemente rei li-/¦'Io rcuniiic.s conjuntaspnra concertai' os plano:-;de ação, Foi nomeada emacomissão para comunicar;io Prefeito' as det isões io-macias.

Em sua sexle nn prédioda U-NE. os etitudantes túin

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^•„,-';:iy^,V'-^

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íIIIII1P

I.IíI|

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carta m$m -.•««¦«•«(-Bl-VIM I

recebido diariamente cen-teuns de telefonemas depessoa» c|iie solicitam me-didas Imi diatas que impe-çam êssp novo abuso con-tni o povo c prometendoajuda eletiva e atuante tãologo a ação estudantil sojadesencadeada.

AUMENTOMEDSATO

Acaba de ser apresenta-cjo na Cantara deis Depu-lados peln sr. Licio Hauerum projeto ile lei que visasubstituir a Lei 1.522 (quo(liou a COFAP) o cujaprorrogação foi solicitariano Congresso pelo presiden-te da República,

Exceto na parte reforen-tr' à composição do Conse-lho cia COFAP, o projetodo representante cariocamontem, em linhas p.eraiso.' clispnsilivu i da Lei l.ã2'2,com pequenas alterações.

DEMOCRATIZAÇÃO DACOFAP

Nu rpio se refere, poréin.á composição do Consnlho(i-i órgão de preços e abas-tccimensita ai,"inclu'(!i(..'•'..ini:'populnidc doislã o serrlição ue cptnntos venlconfiança dasquo os elege ramguinte a integra

• o pt'o.]et(j preveli''i;ão, nele sendoi'"":c:-.'iit.'inl-'-:.-(''.''"¦ sindicais "

i eni matai it'-snos. caie só pn '••reliranos na co.i

lai.s repicacti-nt a perder aas entidad. -

!'." a <i-

do nrti ¦

Douto Lioné Birzola:Tô iscrevendo ao sinltôPara li dá às an'iça.iAIecè tem munto valo !

O gaúcho passa bem,Pós suas terra pruduz.Mas pagava pru istrangêroIm cada cinco cruzéro,Vinte cruzéro de luz.

Seu doto, eu num comprenclo,Pruquê o nosso paísPerci.se vive sujeitoA gente tão infiliz...Oui nunca diz o qui sabe,Nem sabe nunca o qui diz.

Douto Lioné Birzola:0 izempro qui mecê deuIncêndio Niterói,Pernambuco i.strèmeceu.O Amazona giganteDefene e im

^| 'r-il

luta lirianteOs terreno qui sao seu.

Isgotou-se a pacier.çaDo cabòco brasilêro.Vivenio aqui trabaiandoPra dá lucro ao istrangêro

ZÉ PHAXEDI — o pi -a vaqueiro.

0 douto Santo DumonFoi quem fez o trem c!o ;f*Nós tem tudo pra fazéMas se vive de compra,

Faz vregonha, sra douto0 caso de nossti gente.0 Ri'), que deu Caxia,Só dá sambista hoje im.diaE carioca duente !

«Cidade maraviosa: !A gente morre de sede.Quando chove mais um pôcoFicam caindo as parede:Morre o sulista na canta,Morre o nortista na rode.

A água sobe nas portaDas casa cumerciá.Todo mêi do conduçãoPára d'1 modo gera.Pru caba chega im casaPercisava se tò asa,Intonse sabe nada.

Tremino, douto BirzoUt,Com o coração chêi de l"\Qui hai.ia. no meu Brasi,Três ou quato Lioné !

ViI

Nas av.cnililci.is realiza-rias em seus sindicatos, pn-r.i aprovar o acordo firmadoentre os dirigentes sindicaisi. "s rcprcscntantfs do (iru-po l.lglit, ns IralMilliadoresestão exigindo que o uumcii-to de siilárii) seja pago apurtir (ic I (le llllllo e ri pa-giunaiil^) feito aié ii próximodia lõ. Caso i- mi nãn ocorra,os dirigentes sindicais estiloautorizados a tomar as me-(iiriiis necessárias mi cum-prlmento da drcisfto das as-semhlídas. indo até a decre-

II%

taçilo da greveconveniente

).,. aciinrem

o. do pru.ideputado Itrata (in a

Art. 3.''-tituidn naRenúblli i,mia ad'.crinsl ttuidadente e umrepresentantitérios dn i¦'.'.fura, Viaçãoblicas, Tr: Ií;e Comércio, imacias, d,, Isil. da Cnnfnal da Imfederação '.mércio d

'i1

I!

Io dc Iccio Hauer,•¦uiii'i:

A (OKAPPifsidência

com atui -i iii itraliva, se:;de um Pie-d

CoMselies dos Minisitenda. Agricul, r CJbras Púilim Indústrl;

!'.'¦ róiv.i. AiBanco di. liraderação Neciotslria, da Conacionai do Co

Rural Brasileira, da UniãoNacional das Cooperativas,da Confederação Nacionaldns Trabalhadores na In-dúsfria, da Confederação-Nacional dns Trabalhado-res no Comércio, da Con-federação Nacional dosTrabalhadores nos Trans-portes, da ConfederaçãoNacional dos Empregadosem L i -i- li ¦ imcnlos Ban-càrios e dc Credito, da1 nião Nacional dos Servi-dores l'í hlicos, da Federa-ção Nacional dns Eeono-mistas Profissionais, dn Pe-deração Nacional 'ic; Jor-niilistas Profissionais e riaraia,. Nacional dos Estu-dantes.

í 1." — Os membros da(.'( iiiiss.io serão indicadospi

'•'..; eiiiiil;!':¦..; referidas c: (im-'Mli", pelo Presi de n ley i "'.'púlilica, peln periodoti" dais (2i anos, podendo-' r reconduzidos; no ca -o!¦:; iul!idades nfio ',"'¦ crua-i,ii"'t:;i-, a iiitlicaciio ¦ d is

represent anles será,i em lisías tripPces,

— E' paritntid.-i ae ;: l.il' 1 ide cia n presi n-¦ ii '" e iiendo, no enliuiio,

di referidas no;i l Itl.tMiüli-ntesentanto,da de c i,-

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¦•1'icnie tiaitoireado

da Iíeii'!;-¦ impedi-

preside-rie ila";;': substiluido... ntcmbrriM ci.¦-''•nlhirt,, tini' vo.

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LADRÃO ESCREVEKSTA KRU5GHI0V

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— Esoviético.

— Queseja bom —-

te encontra com o Prinieivo-.Ministro | liP;!- i

¦ro m que

anos anrmao

se escreva Um soopina Krusehiõv.

— «Não sou um crítico li*'Premier soviético.

— Krusehiõv fala sobre Dtid-ntsov.NOVOS RUMOS publicará em sou próxi-

mo número trechos do discurso tle Krusehiõvno III Congresso dos Escritores Soviéticos.

êgBWSGRi»^ «SS»8i«^^

— (i Pre: ideide da¦ ão lei 'i ns \etiei-s cio padrão <'r ! ea jrralificiiç io fixada'ienárin da Comissão;

demais mctnbros rece-'o ti m a cratlficação1: al rie n prefentaçãn e¦' | ic "'O a que

eopiparec 'rem, fixada emregimento interno.

5 (!.' — A COFAP poderáconvocar representantes de

o mmenmai,'peloOS

!'•¦;

ineul!'

autarquias econômicas paraparticipar das reuniões,sem direito a voto .RAZOES APRESENTADAS

N;i justificação aprosen-tada ao projeto, o depu-lado Lício li mer explicacom as seguintes palavrasas razões por que propôsa,; modificações na consti-iiiição do Conselho da CO-FAP :

<-As mndifienções mais-profundas que introduzi-mos, se relerem à compo-siçáo do Conselho da CO-FAP, Julgamos indispensã-vei ampliá-lo, nele intro-duzindci representantes dasmassas consumidoras atra-\ês ile elementos indicadospor entidades autorizadas,ci mo o são, por exemplo,as confederações de traba-Inadores, em âmbito na-eiima!. o as federações esindicatos de Irabalhadoresem âmiiito estadual c lo-cal. Não se compreendeepie as massas consumido-;.'.., não lenham representa-cy. i direta num ói'i;ão qur»a Lei destinou á defesa ciosseus interesses. Sem cor-tr ir e-ia deficiência gra-ve, a COFAP não será ca-pa.'. de se ajustar às suasfmalitlades.

Além disto, deverá sergaranlícla a estabilidade riarepresentação e não a de-mi 'sáo :rd nutuni . cpie •'a '.iiiiai,' n ii')s aluais con-selheiros d.i COFAP, Su-nv i:lc a eni idade a queperlcnca o rcptcscnlantod"vc lei poderes para pre-por a sua substituição, no'. •'¦ n de perda 'ie confiança.".' '.¦•'."ctuivel que, desta' i. ¦¦ a "S conselheiros

\, dn maior indepen-i etn suns decisões,

i'.-.mi;r m coiisidernmosmais ;i(i''íjiiadii instituir a

;'' \P ua Presidência daiühlii.ii e n.r:., no Minis-

io c!o Trabalho, dada aamplit i'de e a complexida -de dos problemas que aCOPAI' deve solucionar eque nas condições de i no -p: fiincia desta, vem exi-gindo a intervenção clnpróprio Presidente cia Rc-'pública,

Estamos certos dc que oCongresso atenderá a umalepitim'a reivindicação po-pular i'o c1' itizar oConselho ila COFAP, am-pilando o melhorando qjjja.-inativamente a sua COD&-posição*>

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Page 12: BOND ÂND SHARE...Henry Sargent, que chegou inesperadamente oo Rio, metido num colete de gêsso, para defender a toda_g»tog-sobro-'vivência e os lucros da Bond and Share em nosso

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I I Favt^latira «» F.tvsà-ival Mu ml iaDentro «tn breve, inaugurar-se-á em Viena, com representantes de todos os paises domundo, o Festival Mundial da juventude e dos Estudantes. 0 Brasil se fará represen-.ar nesse já tradicional encontro da juventude. Entre os preparativos realizados pelosjovens de nosso país tivemos esta semana ato festivo na ABI. Diversos artistas popu-lares do rádio e da televisão estiveram presentes, entre eles Nora Ney ifotoi, Luis

Conraga, Jorge Goulart

o* Km toiigr«'KM*>Os moradores das favelas cariocas estão dispstos a levantar uma barreira contra

as violências e arbitrariedades de que são constantemente vítimas. Mais ainda do

que isso: querem a solução para os diversos problemas que atormentam suas vidas

e que continuam sem solução, apesar de jã existirem, na Prefeitura do Distrito Fe-

clsral. grossas verbas a eles destinadas. Para unir suas forças e orientá-las no senti-

do de objetivos concretos, estáo realizar, d. um Congresso ' na foto, aspecto da ses-

são de instalação' que se prolongará até julho. (Reportagem na li.1 página)

mÈÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÉÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÈÊÉÊ_-_-.-^-ii.n--ii-iii_-i-*i---|--M.f iiti-á-fiirn-iri'* - ¦ r.-..^-.-....-:.-. 1 T TT _ O "AP nn T\ \ O C* \ PT"1 TT"} f".O ° maioi avião a jo- Í^Ê^^^Ê^^j^^^^Ê^^^^^ÊÊÊW^^mS^^m^¦PIHfflp^'-"fff£>%¦ ÀVIA0 DE 170 PASSAGEIROS- ,0 d0 mund...-r. ^^^^^^^m^^^m^^W^^^^^^^W~' • '"'"*$% lo-hélice «TU-H4», acaba de realizar um vôo sem escalas de Moscou a Khabárovsk, ^^^^^^^^PP^^^^^^^^^^^fep^

mW' H"^W"l "' no li,oral do Pacifico 0riental- A distância entre as duas cidades — 6.800 quilôme- \_W^^ff^f^K^SÊ^mJ^^^Í

j|P \" *' . ,ros ~~ íoi cober,a enl 8 horas e 30 mmutos. O aparelho voou a uma altura de nove ^^^^_W^^_^^^_^^^^^^Ê^_^^_^^^Ê^Ê

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' y* "* mil metros. Sua capacidade para os vôos curtos é de 220 passageiros. Seu constru- WM§^^^^_^^m^it^^^^^ê^ãÊ^íÁ'^''''à

___H^S^I^_Íw^^5' :i .'' * '*"" '•*' , '"•

lor e o conhecido engenheiro aetonauta Andrei Túpoliev, cuja equipe lançou Iam- ^B^S^Y^WgS^^^^^j^^^Ê^^^.W1^^^v^SJ

Mm^^mf^Ê^Á^:.,;". ',, ' l**m o «TU-104» q-ue ho|e faz numeiosas linhas internacicnois, inclusive para Londres ||plt||f ¦*-*&'**'rv / **"",. {f^^j^S^-í *V__IP^ £*

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