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Daniel 12: O Levantamento deMiguel

Miguel (v. 1) é identificado na Bíblia não como simples

anjo, mas como arcanjo, que significa líder de anjos;isso não significa que Ele seja necessariamente um

deles, no sentido geralmente dado a um anjo como

criatura.

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Daniel 12: O Levantamento deMiguel

Miguel é sempre mencionado num contexto de

conflito com Satanás ou de lances decisivos para opovo de Deus na realização de Sua obra (Dan 10:13;

12:1; Jud 9; Apoc 12:7-9). O nome significa “quem é

como Deus?!”, sabemos que, após tudo, o grande

conflito foi gerado pela pretensão do inimigo de ser

“igual a Deus” (cp. Isa 14:13 e 14; Ezeq 28:2 e 6).

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01. Os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e

ressurgirão (evidentemente em Sua segunda vinda)

– João 5:25

02. Jesus voltará “ com alarido e com voz de

arcanjo”

, a qual fará os mortos ressurgirem –

I Tess4:16

03. Miguel é chamado de arcanjo – Jud 9.

Paralelismo de Jesus E Miguel

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• A. É quando Miguel se levantar no último dia que osmortos ressurgirão – Dan 12:1

• B. A Bíblia fala de “Miguel e os seus anjos” (Apoc12:7) tanto como do Filho do homem e “Seusanjos” (Mat 24:30 e 31). Na segunda vinda, Ele osenviará com a missão de recolherem os “Seusescolhidos, dos quatro ventos, de uma a outraextremidade dos céus”. O grupo desses escolhidosincorpora também aqueles que ressuscitarão (I Cor

15:51 e 52; I Tess 4:16 e 17).


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• 03. A Bíblia nunca emprega o plural de “arcanjo”.Isto indica, com boa margem de segurança, que háapenas um

— Miguel. Lembramos Hebreus 1:5-13

que apresenta a superioridade de Jesus sobre osanjos e Sua singularidade no relacionamento com

Deus.


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• 04. A Bíblia atribui divindade a Miguel. Observe asevidências:

• (1) Zacarias 3:1 e 2 é uma passagem paralela a Judas9. Nesta é Miguel que diz a Satanás: “O Senhor terepreenda ” . Naquela é o “ anjo do Senhor ” ,identificado como “o Senhor”. Este mesmo fato (o“anjo do Senhor” identificado como “o Senhor”)ocorre também em Êxodo 3, no relato do episódioda sarça ardente (ver particularmente o verso 1 em

comparação com o verso 3).


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• (2) Deus advertiu a Moisés, quando lhe apareceunaquela ocasião, dizendo-lhe que tirasse as

sandálias dos pés “porque o lugar em que” eleestava era “terra santa” (v.5). É a presença de Deusque santifica um lugar. Estas mesmas palavras foramagora dirigidas a Josué, pelo “príncipe [ou líder] doexército do Senhor” que lhe apareceu antes daconquista de Jericó (Jos 5:15).


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• Por conseguinte, a presença de Miguel naquelelugar era a presença de Deus. É-nos dito que Josué

“adorou” esse glorioso ser (v. 14). Isto seria pecado,tanto da parte de Josué como da parte de Miguelaceitando adoração, se Este não fosse Deus.


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• (3) Em Daniel 10:13, Miguel é chamado “um dosprimeiros príncipes” (“príncipe” é o termo aplicadoao ser glorioso que apareceu a Josué). Se Miguel, oúnico arcanjo, é um deles, então há outros“primeiros príncipes”. Vejo aqui uma referência à

Trindade em Daniel.


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• É-nos dito que no tempo em que Miguel irá selevantar ocorrerá “um tempo de angústia qualnunca houve, desde que houve nação até àqueletempo” (12:1).


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• Não é maravilhoso que Deus opere em favor de Seupovo principalmente em momentos decisivos?

Justamente na hora da maior angústia (resultantedo fato de que a graça divina não mais operará emfavor dos perdidos), ocorrerá a maior libertação. Olevantamento de Miguel resulta em perdição eternapara os ímpios. Mas para os fiéis significa proteção,defesa, interferência e final libertação.


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Fazendo coro com a Bíblia em geral e com o Novo

Testamento em particular, Daniel 12:2 afirma que osmortos estão dormindo. A ideia de vida econsciência após a morte, porque há em todo o serhumano uma alma imortal que transcende a

decadência do corpo, é diabólica e tão antigaquanto o momento em que nossos primeiros paispecaram (Gn 3:4).

Ressuscitados, Sábios eEstrelas

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Quem são os que ressuscitam, segundo Daniel 12:2?À luz de Apocalipse 20, os ímpios ressuscitarão milanos depois da ressurreição dos justos (vv. 5 e 6).Em Daniel, todavia, é afirmado que quando Miguelse levantar (isto é, quando Jesus voltar)“

ressuscitarão uns para a vida eterna, e outros paravergonha e horror eternos”. É claro, portanto, que,pelos menos no que respeita aos ímpios, temos aquiuma ressurreição parcial...


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... De fato, o texto afirma que ressuscitarão, não

todos, mas“

muitos dos que dormem no pó daterra”. Diríamos, então, que este “muitos” incluemtodos os salvos e determinado grupo de ímpios.Quais? Apocalipse 1:7 responde: aqueles que

traspassaram a Jesus, a saber, os que diretamente seenvolveram com a Sua morte.


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No critério de Holywood, brilhar como “astro” ou“estrela” é representar bem um papel, é ser bom ouboa artista. Não importa a “vida real”; se “finge” bem a representação, então é um astro, umaestrela! Não assim nos critérios de Deus;

sinceridade e fidelidade são, antes de tudo, ofundamento da avaliação. Brilhará para semprecomo astro aquele que for sábio, que amar a justiça,que conduzir muitos a ela.


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Ellen G. White nos adverte: “Os que recusam ser

talhados pelos profetas e deixam de purificar a almana obediência da verdade toda, e se dispõem a crerque seu estado é muito melhor do que realmente é,chegarão ao tempo em que as pragas cairão, e hão

de ver então que necessitam ser talhados e lavradospara o edifício.”


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Este é o livro de Daniel, que estaria selado e fechadoaté o tempo do fim (v. 4); quando esse tempochegasse, ele seria aberto, investigado e oconhecimento, particularmente de sua mensagemprofética, se expandiria. Portanto, quando o textoafirma que “o saber se multiplicará”, ou “a ciência

se multiplicará”

, como coloca a Versão AlmeidaRevista e Corrigida, o foco não é a tecnologiahumana, criadora dos sofisticados engenhoscientíficos de nossos dias, mas o conteúdo de Daniel.

O Livro Fechado e Aberto

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O “ tempo do fim” começa ao final dos 1260

dias/anos da supremacia medieval do papado,conforme Dn 7:25.


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A supremacia papal teve início em 538 e seestendeu até 1798, com o aprisionamento do papa

a mando de Napoleão Bonaparte. Neste ano teveinício o tempo do fim, quando, segundo a previsãoprofética, deveria ocorrer um renovado interessepelo estudo de Daniel; isso realmente aconteceu emvários lugares do mundo, sendo o movimentomilerita nos EUA apenas uma das evidencias dessedespertamento


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A única bem-aventurança registrada no livro deDaniel aparece em 12:12: “Bem-aventurado o queespera e chega até mil trezentos e trinta e cincodias.” Como demonstrado abaixo, este períodotermina em 1843/1844, e por causa disso podemos

vinculá-la à segunda bem-aventurança apocalíptica,registrada nestes termos: “ Bem-aventurados osmortos que desde agora morrem no Senhor... ” (14:13). A expressão “desde agora” aponta para o

tempo a partir de 1844.

Uma Bem-aventurança emDaniel

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Cinco motivos porque são “bem-aventurados” osque morrem no Senhor a partir deste ano:

(1) não morrem sem primeiro testemunhar oprocesso de restauração das verdades de Deus, asquais, por um bom tempo antes, estiveram jogadas

por terra (ver 8:12); (2) morrem na certeza de que os propósitos divinos

de salvação estão para ser consumados, segundo éindicado pelo cumprimento das profecias referentes

aos últimos dias da História;


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(3) são recolhidos antes que sobrevenha o terrível

“tempo de angústia

”, ou da

“grande tribulação

”,

que antecederá a volta de Jesus (12:1; Apocalipse

7:14);

(4) morrem para ser imediatamente vindicados pelo

grande Juiz; e


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(5) ressuscitarão um pouco antes dos demais salvos,

para contemplar, em todo o seu esplendor, a voltade Jesus a este mundo (Daniel 12:2). Naturalmente

estas razões sugerem porque são bem-aventurados

os que esperam e chegam“

até mil trezentos e trintae cinco dias” (v. 12).


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Porque devemos aceitar o historicismo em lugar deoutras opções de interpretação:

(1) A menção de certos itens em outras partes dolivro de Daniel .

(2) O contexto em que os períodos são inseridos.

(3) A forma como períodos de tempo sãoinseridos nas profecias de Daniel .

(4) A revelação provinda do Apocalipse.

(5) As colocações do Espírito de Profecia.

Ainda o Historicismo

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Assim, digamos “ não! ” às lucubrações de“futuristas” que andam por aí. O historicismo deveser mantido como norma de interpretação proféticainclusive destes períodos. Os 1260 dias do v. 7 são, aexemplo do período de 7:25, 1260 anos que secumprem de 538, com a queda dos ostrogodos (o

terceiro dos três chifres que deveriam cair com ofortalecimento do poder do chifre pequeno), até1798, com o aprisionamento papal.

Ainda O Historicismo

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As palavras de encerramento de Daniel/livro, são asúltimas palavras a Daniel/pessoa, ditas pelo anjo deDeus; elas merecem também a nossa atenção: “Tu,porém, segue o teu caminho até ao fim; poisdescansarás, e, ao fim dos dias, te levantarás para

receber a tua herança”

(Dan 12:13). Que promessa!Mas aplica-se esta a Daniel/livro ou aDaniel/pessoa?

Conclusão: As Últimas Palavrasde Daniel

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À primeira vista o anjo parece se referir ao profeta,pois no verso 4 o “tu” é seguido do nome Daniel.

Mas é viável que o livro escrito por ele tambémesteja sendo aludido. É possível, através de umestudo mais atento de Daniel, observar certaidentidade entre o profeta e sua mensagem. Selevamos isso em consideração, havemos de convirque não se distingue explicitamente a quem ou a que o anjo se refere agora.


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Resta-nos ser igualmente sábios e, portanto, da

estirpe desse magistral profeta. Para tanto,apeguemo-nos a Deus e Sua Palavra como ele fez.Desfrutando tal privilégio, será também nossa apromessa que encerra o seu livro.


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