aula 13, cálculo vetorial e...

82
Aula 13, Cálculo Vetorial e Tensorial PROF .ROLDÃO DA ROCHA 1 UFABC 06 Maio 2020

Upload: others

Post on 30-Jan-2021

5 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Aula 13, Cálculo Vetorial e Tensorial

    PROF. ROLDÃO DA ROCHA

    1UFABC

    06 Maio 2020

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Sistemas de coordenadas

    I Coordenadas cartesianas (x , y , z).

    I Vetor posição r = x ı̂+ y ̂+ zk̂

    I Vetores coordenados:

    ~ex ≡∂r∂x

    = ı̂

    ~ey ≡∂r∂y

    = ̂

    ~ez ≡∂r∂z

    = k̂ .

    I ı̂ · ̂ = 0 = ̂ · k̂ = ı̂ · k̂ .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Sistemas de coordenadas

    I Coordenadas cartesianas (x , y , z).

    I Vetor posição r = x ı̂+ y ̂+ zk̂

    I Vetores coordenados:

    ~ex ≡∂r∂x

    = ı̂

    ~ey ≡∂r∂y

    = ̂

    ~ez ≡∂r∂z

    = k̂ .

    I ı̂ · ̂ = 0 = ̂ · k̂ = ı̂ · k̂ .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Sistemas de coordenadas

    I Coordenadas cartesianas (x , y , z).

    I Vetor posição r = x ı̂+ y ̂+ zk̂

    I Vetores coordenados:

    ~ex ≡∂r∂x

    = ı̂

    ~ey ≡∂r∂y

    = ̂

    ~ez ≡∂r∂z

    = k̂ .

    I ı̂ · ̂ = 0 = ̂ · k̂ = ı̂ · k̂ .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Sistemas de coordenadas

    I Coordenadas cartesianas (x , y , z).

    I Vetor posição r = x ı̂+ y ̂+ zk̂

    I Vetores coordenados:

    ~ex ≡∂r∂x

    = ı̂

    ~ey ≡∂r∂y

    = ̂

    ~ez ≡∂r∂z

    = k̂ .

    I ı̂ · ̂ = 0 = ̂ · k̂ = ı̂ · k̂ .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas

    I Motivação: calcular gradiente, rotacional e divergente em coordenadascurvilíneas.

    I Resolva a equação de Navier-Stokes,

    −∇× (v× (∇× v)) =η

    ρ0∇2(∇× v),

    fluido viscoso, laminar, longitudinal, em um tubo cilíndrico de raio R. Avelocidade do escoamento é v = v(ρ) k̂ . Aqui η denota a viscosidade do fluido eρ0 sua densidade.

    A velocidade do escoamento é dada por v(0) = vm k̂ e v(R) = ~0.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas

    I Motivação: calcular gradiente, rotacional e divergente em coordenadascurvilíneas.

    I Resolva a equação de Navier-Stokes,

    −∇× (v× (∇× v)) =η

    ρ0∇2(∇× v),

    fluido viscoso, laminar, longitudinal, em um tubo cilíndrico de raio R. Avelocidade do escoamento é v = v(ρ) k̂ . Aqui η denota a viscosidade do fluido eρ0 sua densidade.

    A velocidade do escoamento é dada por v(0) = vm k̂ e v(R) = ~0.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABCCoordenadas cilíndricas

    I θ: ângulo equatorial; r : raio, z: altura.

    x = r cos θy = r sin θz = z

    z ∈ (−∞,∞), r ∈ [0,∞), θ ∈ [0, 2π].

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cilíndricas (r , θ, z)

    I Vetor posição r = r cos θı̂+ r sin θ̂+ zk̂ . Vetores coordenados:

    ~er ≡∂r∂r

    = cos θı̂+ sin θ̂ ⇒ ‖~er‖ = 1

    ~eθ ≡∂r∂θ

    = −r sin θı̂+ r cos θ̂ ⇒ ‖~eθ‖ = r comentar: SI

    ~ez ≡∂r∂z

    = k̂ ⇒ ‖~ez‖ = 1.

    I Portanto, versores coordenados:

    êr =~er‖~er‖

    = cos θı̂+ sin θ̂ ≡ r̂

    êθ =~eθ‖~eθ‖

    = − sin θı̂+ cos θ̂ ≡ θ̂

    êz = k̂

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cilíndricas (r , θ, z)

    I Vetor posição r = r cos θı̂+ r sin θ̂+ zk̂ . Vetores coordenados:

    ~er ≡∂r∂r

    = cos θı̂+ sin θ̂ ⇒ ‖~er‖ = 1

    ~eθ ≡∂r∂θ

    = −r sin θı̂+ r cos θ̂ ⇒ ‖~eθ‖ = r comentar: SI

    ~ez ≡∂r∂z

    = k̂ ⇒ ‖~ez‖ = 1.

    I Portanto, versores coordenados:

    êr =~er‖~er‖

    = cos θı̂+ sin θ̂ ≡ r̂

    êθ =~eθ‖~eθ‖

    = − sin θı̂+ cos θ̂ ≡ θ̂

    êz = k̂

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cilíndricas (r , θ, z)

    I Versores coordenados:

    êr =~er‖~er‖

    = cos θı̂+ sin θ̂ ≡ r̂

    êθ =~eθ‖~eθ‖

    = − sin θı̂+ cos θ̂ ≡ θ̂

    êz = k̂

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cilíndricas (r , θ, z)

    I Relação entre versores cartesianos e cilíndricos:

    r̂ = cos θı̂+ sin θ̂

    θ̂ = − sin θı̂+ cos θ̂k̂ = k̂

    I Sem redundâncias,

    r̂ = cos θı̂+ sin θ̂ (1)

    θ̂ = − sin θı̂+ cos θ̂ (2)

    I Como expressar ı̂, ̂ em função de r̂ , θ̂?I Multiplique a Eq. (1) por sin θ e a Eq. (2) por cos θ:

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cilíndricas (r , θ, z)

    I Relação entre versores cartesianos e cilíndricos:

    r̂ = cos θı̂+ sin θ̂

    θ̂ = − sin θı̂+ cos θ̂k̂ = k̂

    I Sem redundâncias,

    r̂ = cos θı̂+ sin θ̂ (1)

    θ̂ = − sin θı̂+ cos θ̂ (2)

    I Como expressar ı̂, ̂ em função de r̂ , θ̂?I Multiplique a Eq. (1) por sin θ e a Eq. (2) por cos θ:

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cilíndricas (r , θ, z)

    I Relação entre versores cartesianos e cilíndricos:

    r̂ = cos θı̂+ sin θ̂

    θ̂ = − sin θı̂+ cos θ̂k̂ = k̂

    I Sem redundâncias,

    r̂ = cos θı̂+ sin θ̂ (1)

    θ̂ = − sin θı̂+ cos θ̂ (2)

    I Como expressar ı̂, ̂ em função de r̂ , θ̂?I Multiplique a Eq. (1) por sin θ e a Eq. (2) por cos θ:

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cilíndricas (r , θ, z)

    I Relação entre versores cartesianos e cilíndricos:

    r̂ = cos θı̂+ sin θ̂

    θ̂ = − sin θı̂+ cos θ̂k̂ = k̂

    I Sem redundâncias,

    r̂ = cos θı̂+ sin θ̂ (1)

    θ̂ = − sin θı̂+ cos θ̂ (2)

    I Como expressar ı̂, ̂ em função de r̂ , θ̂?I Multiplique a Eq. (1) por sin θ e a Eq. (2) por cos θ:

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cilíndricas

    I

    sin θr̂ = ����:

    cos θ sin θı̂+ sin2 θ̂

    cos θθ̂ = �����:− cos θ sin θı̂+ cos2 θ̂

    I Somando as 2 equações, obtemos:

    ̂ = sin θr̂ + cos θθ̂.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cilíndricas

    I

    sin θr̂ = ����:

    cos θ sin θı̂+ sin2 θ̂

    cos θθ̂ = �����:− cos θ sin θı̂+ cos2 θ̂

    I Somando as 2 equações, obtemos:

    ̂ = sin θr̂ + cos θθ̂.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cilíndricas (r , θ, z)

    I Agora, retorne ao sistema inicial:

    r̂ = cos θı̂+ sin θ̂

    θ̂ = − sin θı̂+ cos θ̂

    I Multiplique a 1a. equação por cos θ e a 2a. equação por (− sin θ):I

    cos θr̂ = cos2 θı̂+����:

    cos θ sin θ̂

    − sin θθ̂ = sin2 θı̂�����:− sin θ cos θ̂

    I Somando as 2 equações, obtemos:

    ı̂ = cos θr̂ − sin θθ̂.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cilíndricas (r , θ, z)

    I Agora, retorne ao sistema inicial:

    r̂ = cos θı̂+ sin θ̂

    θ̂ = − sin θı̂+ cos θ̂

    I Multiplique a 1a. equação por cos θ e a 2a. equação por (− sin θ):I

    cos θr̂ = cos2 θı̂+����:

    cos θ sin θ̂

    − sin θθ̂ = sin2 θı̂�����:− sin θ cos θ̂

    I Somando as 2 equações, obtemos:

    ı̂ = cos θr̂ − sin θθ̂.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cilíndricas (r , θ, z)

    I Agora, retorne ao sistema inicial:

    r̂ = cos θı̂+ sin θ̂

    θ̂ = − sin θı̂+ cos θ̂

    I Multiplique a 1a. equação por cos θ e a 2a. equação por (− sin θ):I

    cos θr̂ = cos2 θı̂+����:

    cos θ sin θ̂

    − sin θθ̂ = sin2 θı̂�����:− sin θ cos θ̂

    I Somando as 2 equações, obtemos:

    ı̂ = cos θr̂ − sin θθ̂.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cilíndricas (r , θ, z)

    I Agora, retorne ao sistema inicial:

    r̂ = cos θı̂+ sin θ̂

    θ̂ = − sin θı̂+ cos θ̂

    I Multiplique a 1a. equação por cos θ e a 2a. equação por (− sin θ):I

    cos θr̂ = cos2 θı̂+����:

    cos θ sin θ̂

    − sin θθ̂ = sin2 θı̂�����:− sin θ cos θ̂

    I Somando as 2 equações, obtemos:

    ı̂ = cos θr̂ − sin θθ̂.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cilíndricas

    I Portanto, os versores coordenados se relacionam por

    r̂ = cos θı̂+ sin θ̂

    θ̂ = − sin θı̂+ cos θ̂

    e

    ı̂ = cos θr̂ − sin θθ̂̂ = sin θr̂ + cos θθ̂.

    I Isso é já suficiente para calcularmos o gradiente em coordenadas cilíndricas.I Dado um campo escalar f : U ⊂ R3 → R, o gradiente é dado por

    ∇f =∂f∂xı̂+

    ∂f∂ŷ+

    ∂f∂z

    k̂ .

    I Operador gradiente: ∇ = ı̂∂

    ∂x+ ̂

    ∂y+ k̂

    ∂z. Como fica em coordenadas

    cilíndricas?

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cilíndricas

    I Portanto, os versores coordenados se relacionam por

    r̂ = cos θı̂+ sin θ̂

    θ̂ = − sin θı̂+ cos θ̂

    e

    ı̂ = cos θr̂ − sin θθ̂̂ = sin θr̂ + cos θθ̂.

    I Isso é já suficiente para calcularmos o gradiente em coordenadas cilíndricas.I Dado um campo escalar f : U ⊂ R3 → R, o gradiente é dado por

    ∇f =∂f∂xı̂+

    ∂f∂ŷ+

    ∂f∂z

    k̂ .

    I Operador gradiente: ∇ = ı̂∂

    ∂x+ ̂

    ∂y+ k̂

    ∂z. Como fica em coordenadas

    cilíndricas?

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cilíndricas

    I Portanto, os versores coordenados se relacionam por

    r̂ = cos θı̂+ sin θ̂

    θ̂ = − sin θı̂+ cos θ̂

    e

    ı̂ = cos θr̂ − sin θθ̂̂ = sin θr̂ + cos θθ̂.

    I Isso é já suficiente para calcularmos o gradiente em coordenadas cilíndricas.I Dado um campo escalar f : U ⊂ R3 → R, o gradiente é dado por

    ∇f =∂f∂xı̂+

    ∂f∂ŷ+

    ∂f∂z

    k̂ .

    I Operador gradiente: ∇ = ı̂∂

    ∂x+ ̂

    ∂y+ k̂

    ∂z. Como fica em coordenadas

    cilíndricas?

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cilíndricas

    I Portanto, os versores coordenados se relacionam por

    r̂ = cos θı̂+ sin θ̂

    θ̂ = − sin θı̂+ cos θ̂

    e

    ı̂ = cos θr̂ − sin θθ̂̂ = sin θr̂ + cos θθ̂.

    I Isso é já suficiente para calcularmos o gradiente em coordenadas cilíndricas.I Dado um campo escalar f : U ⊂ R3 → R, o gradiente é dado por

    ∇f =∂f∂xı̂+

    ∂f∂ŷ+

    ∂f∂z

    k̂ .

    I Operador gradiente: ∇ = ı̂∂

    ∂x+ ̂

    ∂y+ k̂

    ∂z. Como fica em coordenadas

    cilíndricas?

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    I

    {x = r cos θy = r sin θ

    I ⇒{

    r =√

    x2 + y2

    θ = arctan( y

    x

    )I Operador gradiente:

    ∇ = ı̂∂

    ∂x+ ̂

    ∂y+ k̂

    ∂z

    = (cos θr̂ − sin θθ̂)(∂r∂x

    ∂r+∂θ

    ∂x∂

    ∂θ

    )+ (sin θr̂ + cos θθ̂)

    (∂r∂y

    ∂r+∂θ

    ∂y∂

    ∂θ

    )+k̂

    ∂z

    I Calcular: ∂r∂x ,

    ∂r∂y ,

    ∂θ∂x ,

    ∂θ∂y , em coordenadas cilíndricas.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    I

    {x = r cos θy = r sin θ

    I ⇒{

    r =√

    x2 + y2

    θ = arctan( y

    x

    )I Operador gradiente:

    ∇ = ı̂∂

    ∂x+ ̂

    ∂y+ k̂

    ∂z

    = (cos θr̂ − sin θθ̂)(∂r∂x

    ∂r+∂θ

    ∂x∂

    ∂θ

    )+ (sin θr̂ + cos θθ̂)

    (∂r∂y

    ∂r+∂θ

    ∂y∂

    ∂θ

    )+k̂

    ∂z

    I Calcular: ∂r∂x ,

    ∂r∂y ,

    ∂θ∂x ,

    ∂θ∂y , em coordenadas cilíndricas.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    I

    {x = r cos θy = r sin θ

    I ⇒{

    r =√

    x2 + y2

    θ = arctan( y

    x

    )I Operador gradiente:

    ∇ = ı̂∂

    ∂x+ ̂

    ∂y+ k̂

    ∂z

    = (cos θr̂ − sin θθ̂)(∂r∂x

    ∂r+∂θ

    ∂x∂

    ∂θ

    )+ (sin θr̂ + cos θθ̂)

    (∂r∂y

    ∂r+∂θ

    ∂y∂

    ∂θ

    )+k̂

    ∂z

    I Calcular: ∂r∂x ,

    ∂r∂y ,

    ∂θ∂x ,

    ∂θ∂y , em coordenadas cilíndricas.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    I

    {r =

    √x2 + y2

    θ = arctan( y

    x

    )I

    ∂r∂x

    =∂√

    x2 + y2

    ∂x=

    2x

    2√

    x2 + y2=

    xr=

    r cos θr

    = cos θ

    ∂r∂y

    =∂√

    x2 + y2

    ∂y=

    2y

    2√

    x2 + y2=

    yr=

    r sin θr

    = sin θ

    ∂θ

    ∂x=

    ∂ arctan( y

    x

    )∂x

    =1

    1 +( y

    x

    )2 (−yx2)

    = −y

    x2 + y2= −

    r sin θr2

    = −sin θ

    r

    ∂θ

    ∂y=

    ∂ arctan( y

    x

    )∂y

    =1

    1 +( y

    x

    )2 ( 1x)

    =x

    x2 + y2=

    r cos θr2

    = −cos θ

    r

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    I

    {r =

    √x2 + y2

    θ = arctan( y

    x

    )I

    ∂r∂x

    =∂√

    x2 + y2

    ∂x=

    2x

    2√

    x2 + y2=

    xr=

    r cos θr

    = cos θ

    ∂r∂y

    =∂√

    x2 + y2

    ∂y=

    2y

    2√

    x2 + y2=

    yr=

    r sin θr

    = sin θ

    ∂θ

    ∂x=

    ∂ arctan( y

    x

    )∂x

    =1

    1 +( y

    x

    )2 (−yx2)

    = −y

    x2 + y2= −

    r sin θr2

    = −sin θ

    r

    ∂θ

    ∂y=

    ∂ arctan( y

    x

    )∂y

    =1

    1 +( y

    x

    )2 ( 1x)

    =x

    x2 + y2=

    r cos θr2

    = −cos θ

    r

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    I Operador gradiente:

    ∇ = ı̂∂

    ∂x+ ̂

    ∂y+ k̂

    ∂z

    = (cos θr̂ − sin θθ̂)

    cos θ︷︸︸︷∂r∂x

    ∂r+

    − sin θr︷︸︸︷∂θ

    ∂x∂

    ∂θ

    + (sin θr̂ + cos θθ̂)

    sin θ︷︸︸︷∂r∂y

    ∂r+

    cos θr︷︸︸︷∂θ

    ∂y∂

    ∂θ

    +k̂

    ∂z

    = (cos2 θ + sin2 θ)r̂∂

    ∂r+

    1r(cos2 θ + sin2 θ)

    ∂θ+ k̂

    ∂z

    = r̂∂

    ∂r+ θ̂

    1r∂

    ∂θ+ k̂

    ∂z.

    ∴ ∇f =∂f∂r

    r̂ +1r∂f∂θθ̂ +

    ∂f∂z

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    I Operador gradiente em coordenadas cilíndricas:

    ∇f =∂f∂r

    r̂ +1r∂f∂θθ̂ +

    ∂f∂z

    I Exemplo f (r , θ, z) = r2 + r2θ2 + z2.I

    ⇒ ∇f = (2r + 2rθ2)r̂ +2r2θ

    rθ̂ + 2zk̂

    = (2r + 2rθ2)r̂ + 2rθθ̂ + 2zk̂ .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    I Operador gradiente em coordenadas cilíndricas:

    ∇f =∂f∂r

    r̂ +1r∂f∂θθ̂ +

    ∂f∂z

    I Exemplo f (r , θ, z) = r2 + r2θ2 + z2.I

    ⇒ ∇f = (2r + 2rθ2)r̂ +2r2θ

    rθ̂ + 2zk̂

    = (2r + 2rθ2)r̂ + 2rθθ̂ + 2zk̂ .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    I Operador gradiente em coordenadas cilíndricas:

    ∇f =∂f∂r

    r̂ +1r∂f∂θθ̂ +

    ∂f∂z

    I Exemplo f (r , θ, z) = r2 + r2θ2 + z2.I

    ⇒ ∇f = (2r + 2rθ2)r̂ +2r2θ

    rθ̂ + 2zk̂

    = (2r + 2rθ2)r̂ + 2rθθ̂ + 2zk̂ .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I

    x = x(u1, u2, u3)y = y(u1, u2, u3)z = z(u1, u2, u3)

    I Exemplo (coordenadas esféricas): u1 = r , u2 = θ, u3 = φ.x = r sin θ cosφy = r sin θ sinφz = r cos θ

    , r ∈ [0,∞), θ ∈ [0, π], φ ∈ [0, 2π].

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I

    x = x(u1, u2, u3)y = y(u1, u2, u3)z = z(u1, u2, u3)

    I Exemplo (coordenadas esféricas): u1 = r , u2 = θ, u3 = φ.x = r sin θ cosφy = r sin θ sinφz = r cos θ

    , r ∈ [0,∞), θ ∈ [0, π], φ ∈ [0, 2π].

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Vetores coordenados:

    ~e1 =∂r∂u1

    , ~e2 =∂r∂u2

    , ~e3 =∂r∂u3

    .

    I Exemplo: coordenadas cilíndricas r = r cos θı̂+ r sin θ̂+ zk̂ . Vetorescoordenados:

    ~er =∂r∂r

    = cos θı̂+ sin θ̂ ⇒ ‖~er‖ = 1

    ~eθ =∂r∂θ

    = −r sin θı̂+ r cos θ̂ ⇒ ‖~eθ‖ = r

    ~ez =∂r∂z

    = k̂ ⇒ ‖~ez‖ = 1.

    I ~er · ~eθ = 0 = ~eθ · ~ez = ~er · ~ez

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Vetores coordenados:

    ~e1 =∂r∂u1

    , ~e2 =∂r∂u2

    , ~e3 =∂r∂u3

    .

    I Exemplo: coordenadas cilíndricas r = r cos θı̂+ r sin θ̂+ zk̂ . Vetorescoordenados:

    ~er =∂r∂r

    = cos θı̂+ sin θ̂ ⇒ ‖~er‖ = 1

    ~eθ =∂r∂θ

    = −r sin θı̂+ r cos θ̂ ⇒ ‖~eθ‖ = r

    ~ez =∂r∂z

    = k̂ ⇒ ‖~ez‖ = 1.

    I ~er · ~eθ = 0 = ~eθ · ~ez = ~er · ~ez

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Vetores coordenados:

    ~e1 =∂r∂u1

    , ~e2 =∂r∂u2

    , ~e3 =∂r∂u3

    .

    I Exemplo: coordenadas cilíndricas r = r cos θı̂+ r sin θ̂+ zk̂ . Vetorescoordenados:

    ~er =∂r∂r

    = cos θı̂+ sin θ̂ ⇒ ‖~er‖ = 1

    ~eθ =∂r∂θ

    = −r sin θı̂+ r cos θ̂ ⇒ ‖~eθ‖ = r

    ~ez =∂r∂z

    = k̂ ⇒ ‖~ez‖ = 1.

    I ~er · ~eθ = 0 = ~eθ · ~ez = ~er · ~ez

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Superfícies de parâmetros constantes

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABCI Exemplo (coordenadas esféricas): u1 = r , u2 = θ, u3 = φ.

    Vetor posição : r = r sin θ cosφı̂+ r sin θ sinφ̂+ r cos θk̂

    I Vetores coordenados:

    ~er =∂r∂r

    = sin θ cosφı̂+ sin θ sinφ̂+ cos θk̂(= r̂ =

    rr

    )~eθ =

    ∂r∂θ

    = r cos θ cosφı̂+ r cos θ sinφ̂− r sin θk̂

    ~eφ =∂r∂φ

    = −r sin θ sinφı̂+ r sin θ cosφ̂.

    ~er · ~eθ = 0 = ~eθ · ~eφ = ~er · ~eφ.

    I

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABCI Exemplo (coordenadas esféricas): u1 = r , u2 = θ, u3 = φ.

    Vetor posição : r = r sin θ cosφı̂+ r sin θ sinφ̂+ r cos θk̂

    I Vetores coordenados:

    ~er =∂r∂r

    = sin θ cosφı̂+ sin θ sinφ̂+ cos θk̂(= r̂ =

    rr

    )~eθ =

    ∂r∂θ

    = r cos θ cosφı̂+ r cos θ sinφ̂− r sin θk̂

    ~eφ =∂r∂φ

    = −r sin θ sinφı̂+ r sin θ cosφ̂.

    ~er · ~eθ = 0 = ~eθ · ~eφ = ~er · ~eφ.

    I

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABCI Exemplo (coordenadas esféricas): u1 = r , u2 = θ, u3 = φ.

    Vetor posição : r = r sin θ cosφı̂+ r sin θ sinφ̂+ r cos θk̂

    I Vetores coordenados:

    ~er =∂r∂r

    = sin θ cosφı̂+ sin θ sinφ̂+ cos θk̂(= r̂ =

    rr

    )~eθ =

    ∂r∂θ

    = r cos θ cosφı̂+ r cos θ sinφ̂− r sin θk̂

    ~eφ =∂r∂φ

    = −r sin θ sinφı̂+ r sin θ cosφ̂.

    ~er · ~eθ = 0 = ~eθ · ~eφ = ~er · ~eφ.

    I

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Vetores coordenados:

    ~e1 =∂r∂u1

    , ~e2 =∂r∂u2

    , ~e3 =∂r∂u3

    .

    I Definição (fatores de escala).

    h1 = ‖~e1‖ =∥∥∥ ∂r∂u1

    ∥∥∥h2 = ‖~e2‖ =

    ∥∥∥ ∂r∂u2

    ∥∥∥h3 = ‖~e3‖ =

    ∥∥∥ ∂r∂u3

    ∥∥∥

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Vetores coordenados:

    ~e1 =∂r∂u1

    , ~e2 =∂r∂u2

    , ~e3 =∂r∂u3

    .

    I Definição (fatores de escala).

    h1 = ‖~e1‖ =∥∥∥ ∂r∂u1

    ∥∥∥h2 = ‖~e2‖ =

    ∥∥∥ ∂r∂u2

    ∥∥∥h3 = ‖~e3‖ =

    ∥∥∥ ∂r∂u3

    ∥∥∥

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cartesianas (u1 = x , u2 = y , u3 = z)

    I r = x ı̂+ y ̂+ zk̂ . Vetores coordenados:

    ~e1 =∂r∂u1

    =∂r∂x

    = ı̂

    ~e2 =∂r∂u2

    =∂r∂y

    = ̂

    ~e3 =∂r∂u3

    =∂r∂z

    = k̂

    I Fatores de escala.

    h1 = ‖ı̂‖ = 1h2 = ‖̂‖ = 1

    h3 = ‖k̂‖ = 1

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas cartesianas (u1 = x , u2 = y , u3 = z)

    I r = x ı̂+ y ̂+ zk̂ . Vetores coordenados:

    ~e1 =∂r∂u1

    =∂r∂x

    = ı̂

    ~e2 =∂r∂u2

    =∂r∂y

    = ̂

    ~e3 =∂r∂u3

    =∂r∂z

    = k̂

    I Fatores de escala.

    h1 = ‖ı̂‖ = 1h2 = ‖̂‖ = 1

    h3 = ‖k̂‖ = 1

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Exemplo: coordenadas cilíndricas r = r cos θı̂+ r sin θ̂+ zk̂ . Vetorescoordenados:

    ~e1 = ~er =∂r∂r

    = cos θı̂+ sin θ̂ ⇒ ‖~er‖ = 1

    ~e2 = ~eθ =∂r∂θ

    = −r sin θı̂+ r cos θ̂ ⇒ ‖~eθ‖ = r

    ~e3 =∂r∂z

    = k̂ ⇒ ‖~ez‖ = 1.

    I Fatores de escala:

    hr = h1 = ‖~e1‖ = 1hθ = h2 = ‖~e2‖ = rhz = h3 = ‖~e3‖ = 1.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Exemplo: coordenadas cilíndricas r = r cos θı̂+ r sin θ̂+ zk̂ . Vetorescoordenados:

    ~e1 = ~er =∂r∂r

    = cos θı̂+ sin θ̂ ⇒ ‖~er‖ = 1

    ~e2 = ~eθ =∂r∂θ

    = −r sin θı̂+ r cos θ̂ ⇒ ‖~eθ‖ = r

    ~e3 =∂r∂z

    = k̂ ⇒ ‖~ez‖ = 1.

    I Fatores de escala:

    hr = h1 = ‖~e1‖ = 1hθ = h2 = ‖~e2‖ = rhz = h3 = ‖~e3‖ = 1.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Exemplo (coordenadas esféricas). Vetores coordenados:

    ~e1 = ~er =∂r∂r

    = sin θ cosφı̂+ sin θ sinφ̂+ cos θk̂ = r̂

    ~e2 = ~eθ =∂r∂θ

    = r cos θ cosφı̂+ r cos θ sinφ̂− r sin θk̂

    ~e3 = ~eφ =∂r∂φ

    = −r sin θ sinφı̂+ r sin θ cosφ̂.

    I Fatores de escala:

    hr = h1 = ‖~e1‖ = 1

    hθ = h2 = ‖~e2‖ =√

    r2 cos2 θ cos2 φ+ r2 cos2 θ sin2 φ+ r2 sin2 θ = r

    hφ = h3 = ‖~e3‖ = r sin θ.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Exemplo (coordenadas esféricas). Vetores coordenados:

    ~e1 = ~er =∂r∂r

    = sin θ cosφı̂+ sin θ sinφ̂+ cos θk̂ = r̂

    ~e2 = ~eθ =∂r∂θ

    = r cos θ cosφı̂+ r cos θ sinφ̂− r sin θk̂

    ~e3 = ~eφ =∂r∂φ

    = −r sin θ sinφı̂+ r sin θ cosφ̂.

    I Fatores de escala:

    hr = h1 = ‖~e1‖ = 1

    hθ = h2 = ‖~e2‖ =√

    r2 cos2 θ cos2 φ+ r2 cos2 θ sin2 φ+ r2 sin2 θ = r

    hφ = h3 = ‖~e3‖ = r sin θ.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABCCoordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Seja r = r(u1, u2, u3) o vetor posição. O diferencial do vetor posição dr édefinido por

    dr =∂r∂u1

    du1 +∂r∂u2

    du2 +∂r∂u3

    du3

    = h1du1~e1h1

    + h2du2~e2h2

    + h3du3~e3h3

    = h1du1ê1 + h2du2ê2 + h3du3ê3.

    I Exemplo: coordenadas cartesianas (u1 = x , u2 = y , u3 = z). Vetor posiçãor = x ı̂+ y ̂+ zk̂

    I

    dr =∂r∂x

    dx +∂r∂y

    dy +∂r∂z

    dz

    = dx ı̂+ dy ̂+ dzk̂ .

    I Elemento de linha (ao quadrado):

    ds2 = dr · dr = (dx ı̂+ dy ̂+ dzk̂) · (dx ı̂+ dy ̂+ dzk̂)= dx2 + dy2 + dz2. teorema de Pitágoras

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABCCoordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Seja r = r(u1, u2, u3) o vetor posição. O diferencial do vetor posição dr édefinido por

    dr =∂r∂u1

    du1 +∂r∂u2

    du2 +∂r∂u3

    du3

    = h1du1~e1h1

    + h2du2~e2h2

    + h3du3~e3h3

    = h1du1ê1 + h2du2ê2 + h3du3ê3.

    I Exemplo: coordenadas cartesianas (u1 = x , u2 = y , u3 = z). Vetor posiçãor = x ı̂+ y ̂+ zk̂

    I

    dr =∂r∂x

    dx +∂r∂y

    dy +∂r∂z

    dz

    = dx ı̂+ dy ̂+ dzk̂ .

    I Elemento de linha (ao quadrado):

    ds2 = dr · dr = (dx ı̂+ dy ̂+ dzk̂) · (dx ı̂+ dy ̂+ dzk̂)= dx2 + dy2 + dz2. teorema de Pitágoras

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABCCoordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Seja r = r(u1, u2, u3) o vetor posição. O diferencial do vetor posição dr édefinido por

    dr =∂r∂u1

    du1 +∂r∂u2

    du2 +∂r∂u3

    du3

    = h1du1~e1h1

    + h2du2~e2h2

    + h3du3~e3h3

    = h1du1ê1 + h2du2ê2 + h3du3ê3.

    I Exemplo: coordenadas cartesianas (u1 = x , u2 = y , u3 = z). Vetor posiçãor = x ı̂+ y ̂+ zk̂

    I

    dr =∂r∂x

    dx +∂r∂y

    dy +∂r∂z

    dz

    = dx ı̂+ dy ̂+ dzk̂ .

    I Elemento de linha (ao quadrado):

    ds2 = dr · dr = (dx ı̂+ dy ̂+ dzk̂) · (dx ı̂+ dy ̂+ dzk̂)= dx2 + dy2 + dz2. teorema de Pitágoras

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABCCoordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Seja r = r(u1, u2, u3) o vetor posição. O diferencial do vetor posição dr édefinido por

    dr =∂r∂u1

    du1 +∂r∂u2

    du2 +∂r∂u3

    du3

    = h1du1~e1h1

    + h2du2~e2h2

    + h3du3~e3h3

    = h1du1ê1 + h2du2ê2 + h3du3ê3.

    I Exemplo: coordenadas cartesianas (u1 = x , u2 = y , u3 = z). Vetor posiçãor = x ı̂+ y ̂+ zk̂

    I

    dr =∂r∂x

    dx +∂r∂y

    dy +∂r∂z

    dz

    = dx ı̂+ dy ̂+ dzk̂ .

    I Elemento de linha (ao quadrado):

    ds2 = dr · dr = (dx ı̂+ dy ̂+ dzk̂) · (dx ı̂+ dy ̂+ dzk̂)= dx2 + dy2 + dz2. teorema de Pitágoras

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABCCoordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Exemplo: coordenadas cilíndricas u1 = r , u2 = θ, u3 = z.I Diferencial do vetor posição

    dr =∂r∂u1

    du1 +∂r∂u2

    du2 +∂r∂u3

    du3 = h1du1ê1 + h2du2ê2 + h3du3ê3.

    I Já calculamos os fatores de escala: hr = h1 = ‖e1‖ = 1, hθ = h2 = ‖~e2‖ = r ehz = h3 = ‖e3‖ = 1.

    I Portanto,

    dr = dr

    r̂︷︸︸︷êr +rdθ

    θ̂︷︸︸︷êθ +dz

    k̂︷︸︸︷êz

    = dr r̂ + rdθθ̂ + dzk̂ .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABCCoordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Exemplo: coordenadas cilíndricas u1 = r , u2 = θ, u3 = z.I Diferencial do vetor posição

    dr =∂r∂u1

    du1 +∂r∂u2

    du2 +∂r∂u3

    du3 = h1du1ê1 + h2du2ê2 + h3du3ê3.

    I Já calculamos os fatores de escala: hr = h1 = ‖e1‖ = 1, hθ = h2 = ‖~e2‖ = r ehz = h3 = ‖e3‖ = 1.

    I Portanto,

    dr = dr

    r̂︷︸︸︷êr +rdθ

    θ̂︷︸︸︷êθ +dz

    k̂︷︸︸︷êz

    = dr r̂ + rdθθ̂ + dzk̂ .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABCCoordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Exemplo: coordenadas cilíndricas u1 = r , u2 = θ, u3 = z.I Diferencial do vetor posição

    dr =∂r∂u1

    du1 +∂r∂u2

    du2 +∂r∂u3

    du3 = h1du1ê1 + h2du2ê2 + h3du3ê3.

    I Já calculamos os fatores de escala: hr = h1 = ‖e1‖ = 1, hθ = h2 = ‖~e2‖ = r ehz = h3 = ‖e3‖ = 1.

    I Portanto,

    dr = dr

    r̂︷︸︸︷êr +rdθ

    θ̂︷︸︸︷êθ +dz

    k̂︷︸︸︷êz

    = dr r̂ + rdθθ̂ + dzk̂ .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Exemplo: coordenadas cilíndricas u1 = r , u2 = θ, u3 = z.I

    dr = dr

    r̂︷︸︸︷êr +rdθ

    θ̂︷︸︸︷êθ +dz

    k̂︷︸︸︷êz

    = dr r̂ + rdθθ̂ + dzk̂ .

    I Elemento de linha (ao quadrado):

    ds2 = dr · dr = (dr r̂ + rdθθ̂ + dzk̂) · (dr r̂ + rdθθ̂ + dzk̂)= dr2 + r2dθ2 + dz2.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Exemplo: coordenadas cilíndricas u1 = r , u2 = θ, u3 = z.I

    dr = dr

    r̂︷︸︸︷êr +rdθ

    θ̂︷︸︸︷êθ +dz

    k̂︷︸︸︷êz

    = dr r̂ + rdθθ̂ + dzk̂ .

    I Elemento de linha (ao quadrado):

    ds2 = dr · dr = (dr r̂ + rdθθ̂ + dzk̂) · (dr r̂ + rdθθ̂ + dzk̂)= dr2 + r2dθ2 + dz2.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Exemplo: coordenadas cilíndricas u1 = r , u2 = θ, u3 = z.I

    dr = dr

    r̂︷︸︸︷êr +rdθ

    θ̂︷︸︸︷êθ +dz

    k̂︷︸︸︷êz

    = dr r̂ + rdθθ̂ + dzk̂ .

    I Elemento de linha (ao quadrado):

    ds2 = dr · dr = (dr r̂ + rdθθ̂ + dzk̂) · (dr r̂ + rdθθ̂ + dzk̂)= dr2 + r2dθ2 + dz2.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    I Exemplo: coordenadas esféricas u1 = r , u2 = θ, u3 = φ.I diferencial do vetor posição

    dr =∂r∂u1

    du1 +∂r∂u2

    du2 +∂r∂u3

    du3

    = h1du1ê1 + h2du2ê2 + h3du3ê3.

    I Já calculamos os fatores de escala: hr = h1 = ‖e1‖ = 1, hθ = h2 = ‖~e2‖ = r ehφ = h3 = ‖e3‖ = r sin θ.

    I Portanto,

    dr = dr

    r̂︷︸︸︷êr +rdθ

    θ̂︷︸︸︷êθ +r sin θdφ

    φ̂︷︸︸︷êφ

    = dr r̂ + rdθθ̂ + r sin θdφφ̂.

    I Elemento de linha (ao quadrado):

    ds2 = (dr r̂ + rdθθ̂ + r sin θdφ φ̂) · (dr r̂ + rdθθ̂ + r sin θdφ φ̂)= dr2 + r2dθ2 + r2 sin2 θdφ2. análogo do teorema de Pitágoras

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    I Exemplo: coordenadas esféricas u1 = r , u2 = θ, u3 = φ.I diferencial do vetor posição

    dr =∂r∂u1

    du1 +∂r∂u2

    du2 +∂r∂u3

    du3

    = h1du1ê1 + h2du2ê2 + h3du3ê3.

    I Já calculamos os fatores de escala: hr = h1 = ‖e1‖ = 1, hθ = h2 = ‖~e2‖ = r ehφ = h3 = ‖e3‖ = r sin θ.

    I Portanto,

    dr = dr

    r̂︷︸︸︷êr +rdθ

    θ̂︷︸︸︷êθ +r sin θdφ

    φ̂︷︸︸︷êφ

    = dr r̂ + rdθθ̂ + r sin θdφφ̂.

    I Elemento de linha (ao quadrado):

    ds2 = (dr r̂ + rdθθ̂ + r sin θdφ φ̂) · (dr r̂ + rdθθ̂ + r sin θdφ φ̂)= dr2 + r2dθ2 + r2 sin2 θdφ2. análogo do teorema de Pitágoras

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    I Exemplo: coordenadas esféricas u1 = r , u2 = θ, u3 = φ.I diferencial do vetor posição

    dr =∂r∂u1

    du1 +∂r∂u2

    du2 +∂r∂u3

    du3

    = h1du1ê1 + h2du2ê2 + h3du3ê3.

    I Já calculamos os fatores de escala: hr = h1 = ‖e1‖ = 1, hθ = h2 = ‖~e2‖ = r ehφ = h3 = ‖e3‖ = r sin θ.

    I Portanto,

    dr = dr

    r̂︷︸︸︷êr +rdθ

    θ̂︷︸︸︷êθ +r sin θdφ

    φ̂︷︸︸︷êφ

    = dr r̂ + rdθθ̂ + r sin θdφφ̂.

    I Elemento de linha (ao quadrado):

    ds2 = (dr r̂ + rdθθ̂ + r sin θdφ φ̂) · (dr r̂ + rdθθ̂ + r sin θdφ φ̂)= dr2 + r2dθ2 + r2 sin2 θdφ2. análogo do teorema de Pitágoras

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    I Exemplo: coordenadas esféricas u1 = r , u2 = θ, u3 = φ.I diferencial do vetor posição

    dr =∂r∂u1

    du1 +∂r∂u2

    du2 +∂r∂u3

    du3

    = h1du1ê1 + h2du2ê2 + h3du3ê3.

    I Já calculamos os fatores de escala: hr = h1 = ‖e1‖ = 1, hθ = h2 = ‖~e2‖ = r ehφ = h3 = ‖e3‖ = r sin θ.

    I Portanto,

    dr = dr

    r̂︷︸︸︷êr +rdθ

    θ̂︷︸︸︷êθ +r sin θdφ

    φ̂︷︸︸︷êφ

    = dr r̂ + rdθθ̂ + r sin θdφφ̂.

    I Elemento de linha (ao quadrado):

    ds2 = (dr r̂ + rdθθ̂ + r sin θdφ φ̂) · (dr r̂ + rdθθ̂ + r sin θdφ φ̂)= dr2 + r2dθ2 + r2 sin2 θdφ2. análogo do teorema de Pitágoras

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Elemento de volume, definição:

    dV =

    Jacobiano︷ ︸︸ ︷h1h2h3 du1du2du3

    I Exemplo: coordenadas cartesianas (u1 = x , u2 = y , u3 = z). Já calculamos queos fatores de escala são

    h1 = 1 = h2 = h3

    I Portanto dV = dxdydz .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Elemento de volume, definição:

    dV =

    Jacobiano︷ ︸︸ ︷h1h2h3 du1du2du3

    I Exemplo: coordenadas cartesianas (u1 = x , u2 = y , u3 = z). Já calculamos queos fatores de escala são

    h1 = 1 = h2 = h3

    I Portanto dV = dxdydz .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Elemento de volume, definição:

    dV =

    Jacobiano︷ ︸︸ ︷h1h2h3 du1du2du3

    I Exemplo: coordenadas cartesianas (u1 = x , u2 = y , u3 = z). Já calculamos queos fatores de escala são

    h1 = 1 = h2 = h3

    I Portanto dV = dxdydz .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Elemento de volume, definição:

    dV = h1h2h3du1du2du3

    I Exemplo: coordenadas cilíndricas (u1 = r , u2 = θ, u3 = z). Já calculamos queos fatores de escala são

    h1 = 1, h2 = r , h3 = 1

    I Portanto dV = rdrdθdz .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Elemento de volume, definição:

    dV = h1h2h3du1du2du3

    I Exemplo: coordenadas cilíndricas (u1 = r , u2 = θ, u3 = z). Já calculamos queos fatores de escala são

    h1 = 1, h2 = r , h3 = 1

    I Portanto dV = rdrdθdz .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Elemento de volume, definição:

    dV = h1h2h3du1du2du3

    I Exemplo: coordenadas cilíndricas (u1 = r , u2 = θ, u3 = z). Já calculamos queos fatores de escala são

    h1 = 1, h2 = r , h3 = 1

    I Portanto dV = rdrdθdz .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Elemento de volume, definição:

    dV = h1h2h3du1du2du3

    I Exemplo: coordenadas esféricas (u1 = r , u2 = θ, u3 = φ). Já calculamos que osfatores de escala são

    h1 = 1, h2 = r , h3 = r sin θ

    I Portanto dV = r2 sin θdrdθdφ .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Elemento de volume, definição:

    dV = h1h2h3du1du2du3

    I Exemplo: coordenadas esféricas (u1 = r , u2 = θ, u3 = φ). Já calculamos que osfatores de escala são

    h1 = 1, h2 = r , h3 = r sin θ

    I Portanto dV = r2 sin θdrdθdφ .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas arbitrárias (u1, u2, u3)

    I Elemento de volume, definição:

    dV = h1h2h3du1du2du3

    I Exemplo: coordenadas esféricas (u1 = r , u2 = θ, u3 = φ). Já calculamos que osfatores de escala são

    h1 = 1, h2 = r , h3 = r sin θ

    I Portanto dV = r2 sin θdrdθdφ .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Casos particulares

    I Plano xy : coordenadas cartesianas (u1 = x , u2)I r = x ı̂+ y ̂. Vetores coordenados:

    ~e1 =∂r∂u1

    =∂r∂x

    = ı̂

    ~e2 =∂r∂u2

    =∂r∂y

    = ̂

    I Fatores de escala.

    h1 = ‖ı̂‖ = 1h2 = ‖̂‖ = 1

    I Elemento de área: dA = dxdy .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Casos particulares

    I Plano xy : coordenadas cartesianas (u1 = x , u2)I r = x ı̂+ y ̂. Vetores coordenados:

    ~e1 =∂r∂u1

    =∂r∂x

    = ı̂

    ~e2 =∂r∂u2

    =∂r∂y

    = ̂

    I Fatores de escala.

    h1 = ‖ı̂‖ = 1h2 = ‖̂‖ = 1

    I Elemento de área: dA = dxdy .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Casos particulares

    I Plano xy : coordenadas cartesianas (u1 = x , u2)I r = x ı̂+ y ̂. Vetores coordenados:

    ~e1 =∂r∂u1

    =∂r∂x

    = ı̂

    ~e2 =∂r∂u2

    =∂r∂y

    = ̂

    I Fatores de escala.

    h1 = ‖ı̂‖ = 1h2 = ‖̂‖ = 1

    I Elemento de área: dA = dxdy .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Casos particulares

    I Plano xy : coordenadas cartesianas (u1 = x , u2)I r = x ı̂+ y ̂. Vetores coordenados:

    ~e1 =∂r∂u1

    =∂r∂x

    = ı̂

    ~e2 =∂r∂u2

    =∂r∂y

    = ̂

    I Fatores de escala.

    h1 = ‖ı̂‖ = 1h2 = ‖̂‖ = 1

    I Elemento de área: dA = dxdy .

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas (u1, u2)

    I Coordenadas polares r = r cos θı̂+ r sin θ̂ . Vetores coordenados:

    ~e1 = ~er =∂r∂r

    = cos θı̂+ sin θ̂ ⇒ ‖~er‖ = 1

    ~e2 = ~eθ =∂r∂θ

    = −r sin θı̂+ r cos θ̂ ⇒ ‖~eθ‖ = r

    I Fatores de escala:

    hr = h1 = ‖~e1‖ = 1hθ = h2 = ‖~e2‖ = r

    I Elemento de área: dA = rdrdθ.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas (u1, u2)

    I Coordenadas polares r = r cos θı̂+ r sin θ̂ . Vetores coordenados:

    ~e1 = ~er =∂r∂r

    = cos θı̂+ sin θ̂ ⇒ ‖~er‖ = 1

    ~e2 = ~eθ =∂r∂θ

    = −r sin θı̂+ r cos θ̂ ⇒ ‖~eθ‖ = r

    I Fatores de escala:

    hr = h1 = ‖~e1‖ = 1hθ = h2 = ‖~e2‖ = r

    I Elemento de área: dA = rdrdθ.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas (u1, u2)

    I Coordenadas polares r = r cos θı̂+ r sin θ̂ . Vetores coordenados:

    ~e1 = ~er =∂r∂r

    = cos θı̂+ sin θ̂ ⇒ ‖~er‖ = 1

    ~e2 = ~eθ =∂r∂θ

    = −r sin θı̂+ r cos θ̂ ⇒ ‖~eθ‖ = r

    I Fatores de escala:

    hr = h1 = ‖~e1‖ = 1hθ = h2 = ‖~e2‖ = r

    I Elemento de área: dA = rdrdθ.

  • PROF. ROLDÃO DA ROCHA 1UFABC

    Coordenadas curvilíneas (u1, u2)

    I Mais geralmente, elemento de área: dA = h1h2du1du2.