aula 03 roma
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A CIVILIZAÇÃO ROMANA E SEU ESPLENDOR
Prof. Janaina Azevedo
A cidade de Roma nasceu por volta do século VIII a.C. Segundo a tradição mítica, foi fundada pelos irmãos gêmeos Rômulo e Remo.
Primeiros reis de Roma: latinos e sabinos. Últimos reis: etruscos.
Os reis etruscos promoveram a urbanização de Roma e instituíram assembleias políticas para deliberar sobre questões importantes.
A Monarquia romana
Grupos sociais durante a monarquia
A Monarquia romana
Ricos proprietários de terras e de gado; aristocracia de sangue
Patrícios
Agricultores e artesãos, não tinham direitos políticos
Plebeus
Pobres, escravos libertos, estrangeiros, filhos ilegítimos
Clientes
Pessoas que não conseguiam pagar suas dívidas
Escravos
A Península Itálica
Fonte: HILGEMANN, Werner; KINDER, Hermann. Atlas historique: de l’apparition de l’homme sur la terre à l’ère atomique. Paris: Perrin, 1992. p. 68.
Península Itálica (século XI a VI a.C.)
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A República romana
O último rei etrusco Tarquínio, o soberbo foi retirado do trono pelos patrícios e proclamaram a República
Instituições da Roma republicana: • Senado; Magistratura; Assembleia.
A disputa entre patrícios e plebeus caracterizou a história republicana.
Os plebeus compunham a base do exército, por isso tinham poder para
pressionar por mudanças.
Nos séculos VI a III a.C., os plebeus organizaram várias lutas exigindo condições de igualdade com os patrícios e conquistaram vários direitos.
As conquistas sociais e políticas dos plebeus
494 a.C. Instituição do Tribunato da Plebe – magistrado plebeu que atuava em defesa dos direitos e interesses da plebe junto ao Senado.
450 a.C. Lei das Doze Tábuas, primeiro código de direito escrito em Roma.
445 a.C. Direito ao casamento misto entre patrícios e plebeus (Lei Canuleia).
366 a.C. Os plebeus adquirem o direito a receber as terras conquistadas.
326 a.C. Abolição da escravidão por dívidas(Lei Poetélia Papíria).
300 a.C. Os plebeus ganham acesso a todos os cargos públicos, tanto políticos quanto religiosos.
287 a.C. Os plebiscitos, decisões tomadas pelo Tribunato da Plebe, passam a ter força de lei.
A República romana
Expansão territorial romana
Domínio da Península Itálica
Século IV-III a.C.
Conquista de Cartago
nas Guerras Púnicas
264-146 a.C.
Expansão pelo Mediterrâneo
oriental
Século II-I a.C.
Crescimento da escravidão, da disputa por terras e do poder do exército
Expansão no período da república
Fonte: STUMPO, E. Beniamino; TONELLI, M. Teresa. II Nuovo libro di storia. v.I. Milão: Le Monnier, 1997. p. 164.
DOMÍNIOS ROMANOS ENTRE OS SÉCULOS II e I a.C.
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GRAFIA
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230 km
Período compreendido entre os 133 a 27 a. C. marcou o fim da República.
O Senado perdeu o controle da república → instituições
frágeis para governar um império. Movimentos sociais no século I a.C. → lutas pela reforma
agrária e revoltas escravas. Generais ganharam poder → apoio dos soldados →
ditaduras dos generais Mário e Sila.
A Crise da república
Irmãos Graco – A crise agrária e a luta dos irmãos Graco, Tibério e Caio,
que, eleitos sucessivamente tribunos, propuseram reformas sociais,
dentre as quais podemos citar:
• a Lei de Reforma Agrária – elaborada por Tibério, foi aprovada e
desagradou profundamente os grandes proprietários rurais que, por
sua vez, tramaram o assassinato do seu idealizador.
Mário e Sila – Nos consulados de Mário e Sila, o primeiro estabeleceu o
pagamento de salário aos soldados, o que levou à entrada de pessoas
pobres no exército e diminuiu os privilégios da aristocracia. Em função de
sua política, Mário foi assassinado pelos seguidores de Sila, com a ajuda
do Senado.
Espártacus – Os escravos agrícolas da região sul da península itálica
reuniram-se em Cápua, sob a direção do gladiador Espártacus,
espalhando pânico na população romana. Os escravos foram
vencidos pelos exércitos de Pompeu e Crasso que, como
recompensa, foram eleitos cônsules, formando o Primeiro Triunvirato.
Crise da república
Primeiro Triunvirato (59 a.C.)
Segundo Triunvirato (43 a.C.)
Júlio César, Pompeu e Crasso
Marco Antônio, Lépido e Otávio
Em 31 a.C., Otávio venceu a aliança entre Marco Antônio
e Cleópatra (rainha do Egito).
Conquistas militares de Júlio Cesar: ditador
vitalício em 46 a.C.
Reformas sociais, políticas e
econômicas promovidas por César
Disputa pelo poder entre Marco Antônio e Otávio
Uma conspiração senatorial assassinou Júlio César em 44 a.C.
A república foi incapaz de governar um gigantesco
território imperial e caiu em razão das próprias conquistas.
O Alto Império (século I a.C.-III d.C.)
Otávio tornou-se imperador de Roma em 27 a.C. → seu reinado marcou o início da chamada pax romana. • Estabilização das fronteiras. • Aperfeiçoamento administrativo das províncias. • Crescimento das atividades comerciais. • Urbanização e construção de edifícios públicos. • Ampliação da cidadania romana às elites das províncias. • Imperadores passaram a concentrar o poder → indicavam
todos os magistrados, comandavam o exército e os postos administrativos.
O Apogeu da cultura romana Religião
• Politeísta: influência de cultos e deuses gregos e orientais. Arquitetura
• Templos, estradas, pontes, termas e aquedutos. • Arcos do triunfo, obeliscos, teatros e anfiteatros.
Literatura
• Tito Lívio (História de Roma). • Virgílio (Eneida). • Ovídio (A arte de amar e Metamorfose). Outras contribuições romanas
• Direito, língua latina e calendário juliano.
O cristianismo e o Império Romano
Batismo de Constantino I pelo papa Silvestre I, pintura de 1246
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Origem do cristianismo
Nasceu na Judeia, província romana, no século I e ao longo do primeiro século se expandiu por toda e extensão das terras dominadas pelo Império Romano.
Durante alguns governos, os cristãos foram muito perseguidos em Roma como na época do Imperador .
Edito de Milão (313): concedeu liberdade de culto aos cristãos.
Ano 380: o cristianismo tornou-se a religião oficial do Império romano.
O Baixo Império e a queda de Roma
Período de crise generalizada do Império romano. Indicadores dessa crise:
• Decadência das instituições imperiais. • Custos de controle das fronteiras → crise financeira
do Estado. • Desvalorização da moeda e inflação. • Colapso do escravismo e surgimento do colonato. • Processo de ruralização. • Declínio do comércio e escassez de metais preciosos. • Disputas entre os chefes militares e o Senado enfraqueciam
o exército → invasores cruzavam as fronteiras do império.
O Baixo Império e a queda de Roma Tentativas de reformas:
• Diocleciano (284-305): criação da
tetrarquia → divisão administrativa do
império. • Constantino (312-337):
transferência da capital do império para Constantinopla.
• Teodósio (378-395): pacificação com os visigodos e divisão do império em ocidental e oriental.
INVASÕES BÁRBARAS
• Os povos que não pertenciam ao Império Romano eram chamados de
bárbaros.
• As fronteiras foram abertas aos povos bárbaros, como os visigodos, que
fugiam da ação dos hunos devido a escassez de mão de obra escrava.
• Incapaz de deter a onda migratória dos germanos e esperando incorporá-los
em suas tropas, os romanos permitiram a entrada dos bárbaros em seu
interior.
• O choque de costumes e tradições levou à fuga das populações das áreas
fronteiriças.
• Saques e destruições de plantações. Ruralizado, fragmentado e
enfraquecido, o Império ocidental caiu em 476, tomado por povos
germânicos.
REVISANDO... https://www.youtube.com/watch?v=J_cHcZznb5w