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AS MANDALAS NAS ARTES PLÁSTICAS INSTITUTO DE ARTES- UNICAMP aluna: Carolina de Campos Tornich– [email protected] orientador: Ernesto Giovanni Boccara Agência financiadora: SAE (Serviço de Apoio ao Estudante) Palavras-Chave: 1. Artes Plásticas – 2. Jung – 3. Mandala Introdução Resultados e Discussão Metodologia A pesquisa foi desenvolvida através de leituras das obras de Carl Jung, pesquisa dos conceitos envolvidos no estudo da mandala, como “quaternidade” e “círculo”, observações de obras de arte em que se identifica tal forma circular, e produção pessoal de trabalhos artísticos. Em determinados casos, a mandala se manifesta pelo que Jung chama de imperativo do inconsciente. É o caso dos artistas do “Museu do Inconsciente”, como Fernando Diniz e Carlos Pertuis, que sentem necessidade inexplicável de externar tal imagem. Carlos Pertuis Fernando Diniz Em outros casos, a mandala é uma expressão consciente e portanto intencional por parte do artista, que muitas vezes representa um sentimento ou ideologia. A mandala expressa a totalidade da psique em todos os seus aspectos. A mandala é uma evidência do mistério que nos circunda, e por vezes se manifesta nas criações humanas. A pesquisa pretende mostrar de que forma a mandala aparece nas obras de arte, muitas vezes por manifestação inconsciente do artista, que busca o autoconhecimento e o equilíbrio. Conclusões Referências Bibliográficas -CHEVALIER, Jean, GHEERBRANT, Alain, Dicionário de símbolos: mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números, 7ª edição, Editora José Olympio, Rio de Janeiro, 1993. -JUNG, Carl Gustav, O espírito na arte e na ciência. Petrópolis, Editora Vozes,1991. -JUNG, Carl Gustav, O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 2001. -RESTANY, Pierre, O pintor-rei das cinco peles. Alemanha: Taschen, 1999. -Sem autor, O universo de Fernando Diniz, catálogo da exposição, Museu do Inconsciente, Rio de Janeiro, 1975. Friedensreich Hundertwasser: sustentabilidade, mandala e as cinco peles. Artistas como Louise Bourgeois e Wassily Kandinsky possuem ligação com o mundo das essências, pois enquanto a primeira busca através da arte uma compensação para seus traumas e frustrações no âmbito familiar, o segundo é profundamente espiritualizado, entende a arte como necessidade interior e tem forte ligação com a música. Louise Bourgeois Wassily Kandinsky Essa pesquisa esclarece alguns pontos inerentes às mandalas na artes visuais; porém a mandala permanece um mistério em qualquer lugar que se manifeste, pois carrega consigo as dúvidas universais da existência. Carolina Tornich: representação de uma partícula de caos. Minha produção artística.

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AS MANDALAS NAS ARTES PLÁSTICAS INSTITUTO DE ARTES- UNICAMP

aluna: Carolina de Campos Tornich– [email protected] orientador: Ernesto Giovanni Boccara Agência financiadora: SAE (Serviço de Apoio ao Estudante) Palavras-Chave: 1. Artes Plásticas – 2. Jung – 3. Mandala

Introdução

Resultados e Discussão

Metodologia A pesquisa foi desenvolvida através de leituras das obras de Carl Jung, pesquisa dos conceitos envolvidos no estudo da mandala, como “quaternidade” e “círculo”, observações de obras de arte em que se identifica tal forma circular, e produção pessoal de trabalhos artísticos.

Em determinados casos, a mandala se manifesta pelo que Jung chama de imperativo do inconsciente. É o caso dos artistas do “Museu do Inconsciente”, como Fernando Diniz e Carlos Pertuis, que sentem necessidade inexplicável de externar tal imagem.

Carlos Pertuis Fernando Diniz Em outros casos, a mandala é uma expressão consciente e portanto intencional por parte do artista, que muitas vezes representa um sentimento ou ideologia.

A mandala expressa a totalidade da psique em todos os seus aspectos. A mandala é uma evidência do mistério que nos circunda, e por vezes se manifesta nas criações humanas. A pesquisa pretende mostrar de que forma a mandala aparece nas obras de arte, muitas vezes por manifestação inconsciente do artista, que busca o autoconhecimento e o equilíbrio.

Conclusões

Referências Bibliográficas -CHEVALIER, Jean, GHEERBRANT, Alain, Dicionário de símbolos: mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números, 7ª edição, Editora José Olympio, Rio de Janeiro, 1993. -JUNG, Carl Gustav, O espírito na arte e na ciência. Petrópolis, Editora Vozes,1991. -JUNG, Carl Gustav, O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 2001. -RESTANY, Pierre, O pintor-rei das cinco peles. Alemanha: Taschen, 1999. -Sem autor, O universo de Fernando Diniz, catálogo da exposição, Museu do Inconsciente, Rio de Janeiro, 1975.

Friedensreich Hundertwasser: sustentabilidade, mandala e as cinco peles.

Artistas como Louise Bourgeois e Wassily Kandinsky possuem ligação com o mundo das essências, pois enquanto a primeira busca através da arte uma compensação para seus traumas e frustrações no âmbito familiar, o segundo é profundamente espiritualizado, entende a arte como necessidade interior e tem forte ligação com a música.

Louise Bourgeois Wassily Kandinsky

Essa pesquisa esclarece alguns pontos inerentes às mandalas na artes visuais; porém a mandala permanece um mistério em qualquer lugar que se manifeste, pois carrega consigo as dúvidas universais da existência.

Carolina Tornich: representação de uma partícula de caos. Minha produção artística.