‘retêm’ pároco até à chegada entre quinzenal | margens … · 2018. 2. 9. · santo tirso...

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MOREIRA DE CÓNEGOS Rua Laurinda F. Magalhães, nº 42 Telefone 253 563 250 S. MARTINHO DO CAMPO Av. Manuel Dias Machado, 283 Telemóvel: 919 366 189 VILA DAS AVES Rua D.Nuno Álvares Pereira, 27 (Largo da Mariana) Telefone: 252 941 316 entre MARGENS QUINZENAL | 25 JANEIRO 2018 | N.º 597 DIRETOR: AMÉRICO LUÍS FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Festa na Taça, desaire no campeonato SANTO TIRSO | PAVILHÃO MUNICIPAL PÁGINAS 16 E 17 Familiares revoltados ‘retêm’ pároco até à chegada da televisão Executivo de Vilarinho em suspenso após saída de Romeu Lima DESTAQUE | PÁGIAS 4 E 5 Mil karatecas no Torneio Internacional de Vila das Aves DESPORTO | PÁGINAS 14 E 15 VILA DAS AVES POLÉMICA | PÁG. 11 FOTO: VASCO OLIVEIRA

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Page 1: ‘retêm’ pároco até à chegada entre QUINZENAL | MARGENS … · 2018. 2. 9. · SANTO TIRSO EXPOSIÇÃO | VILA DAS AVES Cantor discreto com o PREC ali tão perto A finalidade

MOREIRA DE CÓNEGOSRua Laurinda F. Magalhães, nº 42

Telefone 253 563 250

S. MARTINHO DO CAMPOAv. Manuel Dias Machado, 283

Telemóvel: 919 366 189

VILA DAS AVESRua D.Nuno Álvares Pereira, 27

(Largo da Mariana)Telefone: 252 941 316

entreMARGENSQUINZENAL | 25 JANEIRO 2018 | N.º 597 DIRETOR: AMÉRICO LUÍS FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Festa na Taça,desaire nocampeonato

SANTO TIRSO | PAVILHÃOMUNICIPAL PÁGINAS 16 E 17

Familiaresrevoltados

‘retêm’ párocoaté à chegada

da televisão

Executivo deVilarinho em

suspensoapós saída

de Romeu Lima

DESTAQUE | PÁGIAS 4 E 5

Mil karatecasno TorneioInternacionalde Vila das Aves

DESPORTO | PÁGINAS 14 E 15

VILA DAS AVES POLÉMICA | PÁG. 11

FOTO

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FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 25 JANEIRO 2018

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta segundasaída de janeiro foi o nosso estimado assinante António Fernandes Martins,

residente na alameda Arnaldo Gama, em Vila das Aves.

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Se procurarmos Alberto Júlio na inter-net, encontramos pouquíssimos resul-tados. Ao acrescentarmos o apelidoSilva, somos direcionados para a mes-ma pessoa, mas numa área culturaldistinta: aparece-nos o investigadore escritor ligado essencialmente àtemática religiosa. Uma das obras maisnotórias talvez seja “Os Nossos San-tos e Beatos”, de 2012. Musicalmen-te teremos que recuar quase 40 anospara ouvirmos os seus trabalhos. Ape-sar da sua carreira discreta, conse-guiu lançar, num curto espaço de tem-po, dois álbuns e quatro singles. Es-tes discos são raros e quando surgemno mercado passam despercebidos.É realmente um autor pouco conhe-cido e nem por aparecer em váriascompilações relacionadas com as mú-sicas de Abril a situação muda.

O LP “…Do Amor e da Guerra”,de 1976, conta com a preciosa colabo-

ração de Jorge Palma. Os seus arran-jos e direção artística valorizam a com-posição dos temas. Manuseando a ca-pa não obtemos muita informação.Abrimos (gatefold) e temos as letras dasdez canções. Na contracapa vemos queo responsável pelo design foi VictorMesquita, um nome importante nabanda desenhada nacional. Aprofun-dando a nossa pesquisa noutros lo-cais, ficamos a conhecer alguns dosmúsicos participantes. Assim, sabe-mos que, por exemplo, o encantadorpiano de “Amor Breve” é, como jáprevíamos, do próprio Jorge Palma; atímida guitarra de “Sebastião” é doJúlio Pereira (também toca baixo ebanjo); a guitarra portuguesa de “AProstifina” é do António Chaínho; e,finalmente, o violoncelo de “Sete Es-pigas” é do João Murcho (músico quejá trabalhou com Rádio Macau e Tro-vante, entre outros).

O folk de Alberto Júlio não o tor-nou num cantor de intervenção. Per-cebemos nos seus textos algumasfarpas típicas daquele período social(com o PREC ali tão perto) e sorrimoscom as bicadas ao consumismo e ca-pitalismo em “O Automóvel”, mas es-tamos longe do patamar de ironia edestreza do Sérgio Godinho ou donível de corrosão do José Mário Bran-co. A sua falta de ligação a qualquermovimento partidário abriu-lhe algu-mas portas mas também lhe fechououtras. As escassas atuações ao vivoajudaram a eclipsá-lo. |||||

SANTO TIRSO

EXPOSIÇÃO | VILA DAS AVES

Cantordiscreto como PREC alitão perto

A finalidade da obra e do papel doartista perante o público recetor é umadas problemáticas levantadas na ex-posição de Pedro Cabral Santo que éinaugurada este sábado, em Guima-rães. No piso 0 do Palácio Vila Flor,o público poderá encontrar um con-junto de obras que o artista tem vin-do a produzir ao longo da sua car-reira. No piso 1, Pedro Cabral Santoapresentará uma obra inédita, inti-tulada “Comunidade”, uma instala-ção/site specific em que o artista pres-ta uma homenagem a várias pessoasque tiveram influência no seu per-curso profissional.

Por meio de um conjunto de pe-ças sensíveis, cuja presença está forado esquema tutelar da componenteeconomicista da arte, o artista esta-belece relações com diferentes tipos

de objetos e materiais que, pela suanatureza, são trabalhados e associa-dos através de uma visão pessoal.

Natural de Lisboa, Pedro CabralSanto (1968) estudou pintura e es-cultura nas Faculdades de Belas-Ar-tes de Lisboa e Porto, especializando-se nas áreas expressivas afetas à insta-lação e à vídeo-instalação. O seu tra-balho aborda temas relacionados coma sociedade de consumo, onde tomalugar o propósito experimental, bemcomo a combinação de meios téc-nicose de referências culturais que permi-tem desencadear a reflexão em tor-no dos diferentes temas convocados.

“Endless”, de Pedro Cabral Santo,poderá ser visitada até ao dia 21 deabril, no Palácio Vila Flor, de terça asábado, das 10h00 às 13h00 e das14h00 às 19h00. |||||

Este sábado, o “Rondas”, inici-ativa promovido pela CâmaraMunicipal de Santo Tirso, con-vida a conhecer os Paços doConcelho numa outra perspe-tiva. Com ponto de encontrona Loja Interativa de Turismo,pelas 10 horas, os interessa-dos poderão explorar um pou-co mais a história do referidoespaço do município.

Numa visita guiada pela ar-quiteta Conceição Melo, os par-ticipantes poderão descobrirtoda a história arquitetónica des-te espaço, que remonta a 1922,bem como as suas diferentesfases de construção, caracterís-ticas e arquitetos envolvidos.

A participação no programaRondas é livre, mas tem inscri-ção obrigatória que pode serfeita através do email [email protected] ou pelo telefone252 830 411. |||||

Dentro de portas -A história doPaços doConcelho

Pedro Cabral Santoexpõe no Vila FLor

- “... Do Amor e da Guerra”

“Apesar da sua carreiradiscreta, conseguiulançar, num curto espa-ço de tempo, dois ál-buns e quatro singles.

VISITA GUIADA PELOSPAÇOS DO CONCELHO,ESTE SÁBADO, APARTIR DAS 10H00

“ENDLESS” É O TÍTULO DA EXPOSIÇÃO DE PEDRO CABRALSANTO QUE IRÁ OCUPAR A ÁREA EXPOSITIVA DO CENTROVILA FLOR, EM GUIMARÃES, NOS PRIMEIROS MESESDO ANO. A INAUGURAÇÃO É ÀS 18H00 DESTE SÁBADO

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ENTRE MARGENS | 25 JANEIRO 2018 | 03

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

SEXTA, DIA 26 SÁBADO, DIA 27Aguaceiros. Vento fraco.Max. 13º / min. 4º

Céu nublado. Vento fraco.Máx. 13º / min. 3º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 16º / min. 4º

DOMINGO, DIA 28

SANTO TIRSO | TEATRO

FAMALICÃO | MÚSICANo âmbito do Ciclo de Teatro para aInfância, a Biblioteca Muncipal deSanto Tirso acolhe no próximo sába-do a peça “Conchas” em duas apre-sentações: às 10h00 e às 11h30.Destinada a bebés dos 0 aos 5 anos,a peça é uma coprodução internaci-onal para bebés, resultante do proje-to “Hands full of Shells and Feet fullof Flowers”, um processo criativo de-senvolvido entre d’Orfeu Ac, Mario-netas de Mandrágora e FranziscaAarflot produksjoner (Noruega).

Partindo da memória coletiva deambos os países (Portugal e Norue-ga), misturou-se a música, a expres-

Uma história deviajantespara bebés“CONCHAS”, COM ENCENAÇÃO DE FILIPA MESQUITA, ÉAPRESENTADO ESTE SÁBADO, EM DUAS SESSÕES, NABIBLIOTECA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO.PÚBLICO-ALVO: BEBÉS DOS ZERO AOS CINCO ANOS.

são dramática e corporal, o movimen-to e as marionetas e encontrou-seum compromisso cultural identitário.Um espetáculo icónico onde a abor-dagem não-verbal ganha forma atra-vés da fusão fonética das duas lín-guas, criando novas palavras e sons,aliada à musicalidade e à linguagemcorporal. “Conchas” conta a história deviajantes, pintados na tela, reais e ima-ginários, privilegiando os bebés e assuas famílias, porque este público é asemente que germina. O espetáculotem entrada gratuita, mas sujeito ainscrição prévia pelo 252870 020ou pelo email: [email protected] |||||

Orelha Negra apresentamnovo disco na Casadas Artes de Famalicão

O mais recente trabalho discográficodos Orelha Negra é apresentado estesábado no grande auditório da Casadas Artes de Famalicão. Uma oportu-nidade a não perder para ouvir ossons que Sam the Kid, Dj Cruzfader,Francisco Rebelo, João Gomes e Fredproduzem juntos num espetáculoque integra uma forte componentede vídeo e luz da responsabilidadede Rui Vieira e Pedro Azevedo.

O terceiro disco dos Orelha Ne-gra cujos temas (na sua forma maisembrionária) tinham já sido apre-sentados ao público no seu regres-

CONCERTO DE APRESENTAÇÃO DO ÁLBUM HOMÓNIMO (MAIS UM) DOSORELHA NEGRA ESTÁ MARCADO PARA AS 21H30 DESTE SÁBADO.

so aos palcos em janeiro de 2016,com uma antestreia de sucesso nogrande auditório do Centro Cultu-ral de Belém, foi editado em setem-bro de 2017, conquistando o pri-meiro lugar do top nacional de ven-das por duas semanas consecutivas.E, para além disso, nos habituais ba-lanços de fim de ano, o disco foimerecendo amplo destaque por parteda imprensa especializada, tendosido considerado como um dosgrandes discos de 2017.

“As coordenadas exploradas nonovo álbum não se afastam do mapa

estético já definido anteriormente,mas talvez se foquem um pouco maisnuma era, a dos anos 80 dos sinte-tizadores e das produções acetina-das em estúdios com vista para omar”, escreveu o crítico e radialistaRui Miguel Abreu a propósito dohomónimo terceiro disco da bandafundada em 2010.

O concerto está marcado para as21h30 deste sábado (27 de janei-ro) na Casa das Artes de Famalicão.Os bilhetes custam 10 euros (com50% de desconto para os portadoresdo cartão quadrilátero cultural). |||||

Não há Entrudo semLua Nova nemPáscoa sem Lua Cheia

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04 | ENTRE MARGENS | 25 JANEIRO 2018

DESTAQUE

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

Executivo da juntaem suspenso apóssaída de Romeu Lima

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

A situação política em Vilarinho con-tinua quente. Desde o bater de portade Jorge Faria com o Partido Socialis-ta, meses antes das eleições, que olevaram a concorrer ao cargo comoindependente, as relações entre Jun-ta de Freguesia e Câmara Municipalnunca normalizaram.

As eleições de outubro ditaramuma solução de equilíbrio delicadoonde os três partidos representadosna assembleia foram obrigados a in-tegrar o executivo e a viabilizá-lo. Nosprimeiros meses a relação, mesmocom a presença socialista, manteve-se periclitante entre junta e câmara oque precipitou a tomada de decisão.

A demissão de Romeu Lima ocor-reu a 20 de dezembro na assembleiade freguesia de aprovação do orça-mento e plano de atividades e inves-timentos para 2018. O Partido Socia-lista acabou por se abster na votaçãopara “para facilitar a viabilização emanter o normal funcionamento dajunta de freguesia.” “Quando acha-

VOTAÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO PARA 2018 FOI O FINAL DALINHA PARA O FRÁGIL EQUILÍBRIO POLÍTICO SAÍDO DAS ELEIÇÕES DE OUTUBROPASSADO. SOCIALISTAS ALEGAM FALTA DE LEALDADE POLÍTICA, JORGE FARIAFALA DE GOLPE PARA AFASTAR UM PRESIDENTE “DEMOCRATICAMENTE ELEITO.”

VILARINHO

rem que devo ir embora, eu vou”, afir-mou o presidente de junta, Jorge Fa-ria em resposta à intervenção de Ro-meu Lima. Faria diz que “a demissãonão foi surpreendente” e que a justi-ficação dada “não é válida.”

Por sua vez, o socialista dirigiu-seao púlpito e arrasou a atuação políti-ca do atual presidente de junta. Ro-meu Lima classificou o plano de ati-vidades e orçamento apresentado pe-rante a assembleia como “paupérrimo”e acusou o presidente e a sua “trupe”de “deslealdade política”. O arquitetopaisagista que trabalha na câmaramunicipal e, admite, mantém uma boarelação pessoal com o presidente dacâmara, denuncia que Jorge Faria usaeste facto como “estratégia política”para fazer de si “pombo-correio” paraas reivindicações da junta perante oexecutivo municipal e desse modo,usá-lo como “bode expiatório” paraaquilo que corre mal na freguesia.

“Julgo ter tomado a decisão certae mais benéfica para os vilarinhenses”,continuou, afirmando ainda que oPS/Vilarinho será “oposição constru-

tiva”, já que tem um projeto políticoalternativo que a população conhe-ce ao contrário do presidente quefoi “vivendo bem enquanto foi à som-bra do seu antecessor, mas o sumofoi todo espremido e a fonte secou”,atacou Romeu Lima.

“É um presidente de junta que nãotem projeto político e ficará na histó-ria como o pior presidente de juntaque Vilarinho já teve”, rematou o te-soureiro demissionário, acrescentan-do que Jorge Faria é hoje um presi-dente “isolado de tudo, do presidentede câmara e dos seus colegas”.

“Nunca serei lacaio de ninguém”,retorquiu o presidente de junta. “Eubati com o pé a essa gente exatamenteporque não queria ser como tu”, con-tinuou Jorge Faria que revelou queRomeu Lima não vinha preparadopara as reuniões do executivo dajunta. “Nós temos que fazer um pla-no com as receitas que temos, nãoum mero plano de intenções comose fazia antigamente.”

Sobre o relacionamento com opresidente da câmara, Jorge Faria ad-mitiu que as relações não são as me-lhores, mas que se tem sentido injus-

ROMEU LIMA (NA IMAGEM EMBAIXO) CLASSIFICOU O PLANODE ATIVIDADES E ORÇAMENTO

APRESENTADO PERANTE AASSEMBLEIA COMO “PAUPÉRRI-

MO” E ACUSOU O PRESIDENTE EA SUA “TRUPE” DE “DESLEALDA-

DE POLÍTICA”.

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ENTRE MARGENS | 25 JANEIRO 2018 | 05

MACHADO & LOBÃO, LDA.

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tiçado no tratamento pela câmara mu-nicipal e pelo presidente JoaquimCouto, uma vez que por múltiplasocasiões tem tentado reunir com ele,nunca lhe tendo sido dada oportu-nidade, deixando-o mesmo sem res-posta na assembleia municipal. “Nun-ca fui mal-educado com ele, ao con-trário dele comigo”, afirmou.

Em contraponto às afirmações deRomeu Lima que reclamou para a suaação política os investimentos que câ-mara municipal tem vindo a desenvol-ver nos últimos meses na freguesia,Jorge Faria assegura que as obras es-

tão no terreno por sua causa. “Fomosnós que batemos o pé, fizemos pres-são e as obras estão à vista de todos.”“Vilarinho será feliz se não voltar paratrás”, concluiu. “Se deu este passoimportante, só pode olhar em frente.”

A CDU, terceira força políticainterveniente no processo, não usouda palavra na assembleia extraordi-nária mas, em comunicado a posterio-ri, esclareceu que “não se verificaramacontecimentos que justifiquem estademissão” e que pelo contrário “vi-ram uma posição de colaboração quesó poderia levar a pensar que tudo

iria correr pelo melhor.”O texto da CDU/Vilarinho reafir-

ma que “deverá mais uma vez procu-rar-se que a junta tenha uma com-posição tripartida”, honrando os re-sultados eleitorais e a composição daassembleia, abrindo, no entanto, por-tas a uma outra solução “que pode-rá passar por a CDU continuar a as-sumir as suas responsabilidades,mesmo que sem a participação dequem parece não querer contribuirpara qualquer saída que não seja amarcação de novas eleições.”

Na assembleia extraordinária fo-

ram apresentadas duas propostas Jor-ge Faria para ocupação do lugar dei-xado vago por Romeu Lima no execu-tivo. A primeira com um elemento dalista de eleitos pelo movimento inde-pendente Unidos Por Vilarinho, a se-gunda com um elemento do PartidoSocialista sendo que ambas não con-seguiram aprovação na assembleia.

Sendo assim o impasse mantém-se, tendo que ser marcada novaassembleia de freguesia extraordiná-ria para mais uma vez se tentar pre-encher o lugar deixado vago no exe-cutivo da freguesia. |||||

“Jorge Faria assegura que as obras estão no terreno por sua causa.“Fomos nós que batemos o pé, fizemos pressão e as obras estão àvista de todos.” “Vilarinho será feliz se não voltar para trás”,concluiu. “Se deu este passo importante, só pode olhar em frente.”

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06 | ENTRE MARGENS | 25 JANEIRO 2018

OPINIAO~

Back to basics

Nestes tempos de transição paradig-mática, em que as práticas inovado-ras escasseiam, um editorial de umjornal de grande tiragem diz-nos quese esgotou o tempo para teorias inócuassem propósito e condescendência pedagó-gica no ensino público. Estou plena-mente de acordo: urge suster experi-mentalismos e reformismos, de modoa assegurar o efetivo direito à edu-cação de todos os cidadãos. Porém,estranhei que o editorialista sibilina-mente acrescentasse que a base doaprendizado tende a ganhar qualidadese deixar de lado modismos e valorizarleitura e matemática. O jornalista nãoinformou onde teriam sido, efetiva-mente, praticados tais modismos, nemquais as escolas que teriam deixadode valorizar leitura e matemática.

O editorial fazia eco da entrevistadada por um ex-ministro de Portugal,num discurso rasteiro, de senso co-mum pedagógico, incorrendo noequívoco de atribuir os males do sis-tema a uma “pedagogia romântica”,que ninguém praticou, que nenhu-ma escola adotou, que nem o edito-rialista sabe dizer qual seja.

Nem ele, nem o ex-ministro reco-nhecem o facto de, nestes desvaira-dos tempos, as ciências da educaçãoainda não terem logrado influenciaras práticas das escolas. Desde há sé-culos, as escolas privilegiam o ensi-no do português e da matemática,em detrimento de todo o restante cur-rículo. Nem as propostas de há maisde cem anos, de um Dewey, ou de

uma Montessori, foram assimiladas.Aliás, quando li um cartaz com a ins-crição “Paulo Freire fora das escolas”,fiquei confuso. Como pode Paulo Frei-re sair das escolas, se ele nunca ne-las entrou?

Há jornalistas especializados emeconomia, política e até com especia-lização em futebol... mas não em edu-cação. É lamentável que uma mídiairresponsável reproduza disparatesproferidos por adeptos do regressoao passado. No presente caso, umex-ministro de frágil formação peda-gógica, que confunde avaliação comclassificação e produz pérolas destejaez: Projetos podem e devem ser mul-tidisciplinares. Mas isso é muito negativose destrói as disciplinas (sic).

O editorial refere que o ex-minis-tro combateu os erros de uma “peda-gogia romântica” e que, após sua saídado ministério, os resultados do Pisa fize-ram o mundo voltar os olhos para Portu-gal. A ingenuidade do editorialista nãolhe permite perceber que os efeitosde medidas de política educativa nun-ca são de curto prazo e que os “bons”resultados do PISA não ficam a dever-se às medidas decretadas pelo ex-mi-nistro. Pedagogia não rima com dema-gogia e, como diria o poeta, para a men-tira ser segura, tem de trazer à misturaqualquer coisa de verdade. Aliás, os re-centes dados sobre pesquisa em profi-ciência na leitura dizem-nos que o índi-ce baixou... A descida também foi fru-to da política adotada por Nuno Crato?

O modelo educativo jesuítico re-produziu por séculos um ensino ma-gistrocêntrico fomentado pela cátedrauniversitária e replicada pelo mestre-escola. Mas, até mesmo os jesuítas jáo aboliram, assumindo que o trabalhoescolar precisa de outras ferramentas,outras relações, outras dinâmicas. Éo Colégio Jesuíta João XXIII, da Ca-talunha, quem o diz. E outras vozesse indignam, como a do meu amigoAntónio: Não podemos deixar a escolabloqueada por uma pedagogia medíocre(...) quando se fala em diminuição docurrículo não pode ser sinônimo da velhaideologia do back to basics, isto é, de dar sómatemática e português (...) trata-se de con-seguir que, em cada uma das matérias, sevalorize a dimensão das linguagens e nãoa dimensão dos conteúdos. Isto é, que nóstenhamos os instrumentos para ascen-der ao conhecimento (...) Aprender não éter uma hora de aula de matemática, massermos capazes de incorporar nessa aula adimensão da educação integral. |||||

“(...) as comunidades, enquantotais, necessitam de ancoradourosde memória, de sítios, de valores ede padrões, isto é, de umPatrimónio que seja o fundamentoda sua consciência e lhes garanta aperspectivação do futuro.”*

Decorreu, na tarde do passado dia13 do corrente mês de janeiro, napequena igreja integrada no com-plexo do Museu Arqueológico daCitânia de Sanfins, em Sanfins deFerreira, Concelho de Paços deFerreira, um colóquio comemora-tivo dos 70 anos deste Museu,fundado em18 de outubro de1947 mas solenemente inaugu-rado em Janeiro de 1984.

Houve, ainda, durante a ma-nhã, um encontro de representan-tes da Rede de Castros do Noro-este da Península Ibérica, em quea Citânia de Sanfins se enquadra.

Estas iniciativas culturais têm, apar do valor intrínseco para os in-vestigadores, uma vertente maissimples, orientada para as popu-lações e autoridades locais, já queos vestígios de outras eras coe-xistem com as suas casas, igrejas,ruas e jardins, são parte significa-tiva da paisagem e do espaço cívi-co. Eles são, realmente, patrimó-nio cultural das populações, tes-temunhos de um passado que éo seu e parte de uma realidade

PERSPETIVAS

Viagens

Carlos Alberto Ferreira de Almeida, in“Património - O Seu entendimento e aSua Gestão”, Edições ETNOS, 1985.Publicação patrocinada pela CâmaraMunicipal de Paços de Ferreira.

Como sociedade moderna, temosuma necessidade de etiquetar tudoo quanto existe, de pôr rótulos nascoisas e nas pessoas para as dividirem gavetas bem definidas e se po-der mais facilmente tratar as pesso-as não como seres individuais, massim como parte do grupo a que di-zemos que pertencem.

Para melhor explicar esta “acusa-ção”, peguemos na questão do gé-nero das pessoas, que, ao longo deanos recentes, tem vindo a ser maise mais falada e que passa por umadiscussão acerca das pessoas quenão se identificam com nenhum dos“gêneros tradicionais” (homem/mu-lher). É um facto que a Mulher e oHomem são vistos de uma formamuito díspar em termos sociocultu-rais. É, ainda, perfeitamente compre-ensível que haja pessoas que nãose identificam com os comportamen-tos geralmente associados a cadaum desses sexos. Porém, a mudan-ça que se está a procurar fazer noque toca a esta questão é um passona direção errada, tratando um sin-toma com remendos em vez de tratara causa da doença de forma eficaz.

A solução não passa por darnome a cada uma das gavetas emque as pessoas se inserem. A solu-ção deveria passar por educar nosentido de eliminar a ideia de que“se és X tens de te comportar deforma Y”, pois etiquetar todos os ti-pos de pessoas falha ou por seruma rotulação perpetuamente in-completa ou por rejeitar grande partedas nuances da condição humana.

Uma pessoa é um ser extrema-mente complexo cujo comportamen-to varia de infinitas formas distin-tas. Devemos reconhecer que todossomos uma palete com um conjun-to de cores diferentes, em oposiçãoa entrar pela tarefa impossível decategorizar todas as cores que exis-tem na psique humana. Deixar sim-plesmente cada um ser a sua ver-são mais genuína é, na minha for-ma de ver as coisas, a melhor op-ção no que toca a este assunto. |||||

Etiquetas

José Pacheco Tiago Grosso

mais vasta, de um todo que expli-ca a construção da identidade deum povo e, simultaneamente, re-curso real e atual de progresso,se devidamente valorizada.

Realçou o Professor ArmandoCoelho, Diretor do Museu e ilus-tre orador neste encontro, que osubstrato antropológico e culturaldo noroeste peninsular remontaaos povos castrejos: a nossa he-rança, acrescentada pela riquíssimapresença de outros povos, especi-almente dos romanos - língua, leis,atividade económica, construção,sobretudo – é mais antiga e rica edeve ser conhecida e valorizada.

Na onda do furacão turísticoque varre o nosso país, parece-me natural sugerir aos leitores do“Entre Margens” uma visita aoMuseu em edifício senhorial doséculo XVIII, museu que é, maisdo que repositório dos artefactosdescobertos ao longo de cerca decem anos de escavações, uma ver-dadeira lição de História e umespaço de bucólica beleza.

Recomendo, claro, a visita à pró-pria Citânia, poucos quilómetrosacima, num monte cujo cume atin-ge os 500 metros de altitude, umaestação arqueológica impressionan-te, donde, em dias limpos, se avistatodo o vale do Ave e até o mar.

Nota: as costumeiras dificuldadesfinanceiras da Cultura e a falta decivismo de alguns visitantes sãoresponsáveis por algumas “man-chas” na paisagem da Citânia. |||||

M.ª Assunção Lino

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ENTRE MARGENS | 25 JANEIRO 2018 | 07

CARTOON // VAMOS A VER...

Aproxima-se o Dia Internacional daLembrança do Holocausto. 27 de ja-neiro foi a data escolhida, em 2005,pela Assembleia Geral das NaçõesUnidas, como dia internacional dalembrança das vítimas do Holocausto:o genocídio cometido pelos nazis eseus simpatizantes, que ceifou a vidade milhões de pessoas, maioritaria-mente judeus, durante a II Guerra Mun-dial. Foi a 27 de janeiro de 1945,que as tropas soviéticas libertaram osprisioneiros do maior campo de ex-termínio nazi, Auschwitz-Birkenau.

Só nesse campo pensa-se que te-rão morrido cerca de 1 milhão de pes-soas, na sua maioria judeus. Este nú-mero oficial não é, no entanto, con-sensual. O número exato de mortosem Auschwitz é impossível de ser de-terminado. Como os nazis destruírama maioria dos registos do genocídio,os esforços subsequentes para se co-nhecer o número total de mortos de-penderam dos depoimentos de tes-temunhas, de sobreviventes, de acu-sados no Julgamento de Nuremberga,e dos arquivos alemães dos horáriosde chegada dos comboios ao campoe os registos das deportações. Tam-bém baseado em estimativas, pensa-seque cerca de 230 mil crianças e ado-lescentes foram deportados para Aus-chwitz durante seu funcionamento.

Qualquer um destes números im-pressiona e, no entanto, os nazis conse-guiram manter os seus campos de ex-termínio em funcionamento, durantecerca de 5 anos, sem praticamente qual-quer pressão interna ou internacional.

Na minha opinião, Auschwitz-Bir-kenau e os restantes campos de exte-rmínio foram o culminar de uma cultu-ra de ódio, alimentada pelo governonazi e pela frustração e miséria que seseguiu à I Guerra Mundial. Será quetodos os alemães sentiam esse ódio?Será que todos eram da opinião de queos judeus eram a razão de todos osmales e que deviam ser de alguma

“A Injustiçado Silêncio”

Quando vem à baila o caso da Auto-europa, quase sempre alguém argu-menta que os trabalhadores devemceder à pressão dos patrões sob penadestes fugirem com a empresa paraoutro país que lhes ofereça maioresperspetivas de lucro. O que me cho-ca não é veracidade, ou falta dela, daafirmação, mas que a encarem comouma inevitabilidade dos tempos, queseria insensato contrariar, e não en-quanto um problema. De facto, a Au-toeuropa é somente mais um exem-plo (e não é de longe o pior). Numaeconomiza globalizada entre paísescom níveis de desenvolvimento e es-truturas de direitos tão díspares “asperspetivas de lucro” são necessaria-mente sinónimo de precariedade. Osgrandes investidores, na sua prosse-cução, procuram os menores custospossíveis, e consequentemente os vá-rios países, para conseguirem captarinvestimento, veem-se então pratica-mente forçados a flexibilizar as leis la-borais e a baixar salários e impostos,de forma a concorrem pelo “melhorpreço”. Assim se explica, num primei-ro momento, a deslocalização massiva

Não é a Autoeuropa,é a globalização!

da indústria do ocidente para a ásia,onde passou a gozar de mão de obrabarata e bem menos obrigações paracumprir (em alguns casos nem osdireitos humanos mais elementares).

Tal levou, no ocidente, como é evi-dente, a uma diminuição significati-va da oferta de trabalho e consequen-temente à perda de poder de com-pra. Esta foi atenuada de várias ma-neiras: pelo aumento do setor dosserviços e outros tipo de atividadesquase sempre mal pagas e sem vín-culo garantido (o caso dos recibosverdes e da terceirização); até deter-minada à altura com o aumento dofuncionalismo público (que, entretan-to, começou a cair) e das prestaçõessociais; com o acesso a crédito fácil.Os dois últimos aspetos têm especi-al relevância. Por um lado, a globaliza-ção afeta ferozmente o financiamentodo Estado Social, na medida em queque se torna mais difícil taxar o capi-tal, ou porque se deslocalizou (a pro-dução, a sede fiscal, ou ambas) ouporque está em condições de fazê-lo caso as condições fiscais deixemde agradar. O mesmo acontece comas relações laborais. Não havendo ne-nhuma estrutura sindical universal pa-ra contrapor às grandes multinacio-nais, os trabalhadores ficaram compouco, ou nenhum, poder negocialefetivo. Deste modo, o encargo pas-sou a recair sobre o lucro das peque-nas e médias empresas (que não con-seguem sair do país) e sobretudo so-

bre o rendimento do trabalho. Por ou-tro lado, a quebra da procura acaboua longo prazo também por afetar osgrandes investidores (os mesmos queestão na sua origem) no sentido emque deixaram de ter a quem vender oque produzem. A solução principal en-contrada foi o crédito fácil. Tantas pes-soas, empresas, quanto o estado, parasuprir as lacunas de financiamento noEstado Social, começaram a recorrera este mecanismo de maneira a su-portarem as respetivas necessidades,acumulando dívida. Os próprios inves-tidores, que outrora reinvestiam partedos lucros na produção, começarama canalizá-lo para a especulação finan-ceira – financeirização da economia.

A crise de 2008 fora apenas oclimax inevitável deste processo deliberalização económica, sem freios,à escala global. Em suma, as socieda-des estão hoje reféns de um grupotransnacional de credores, e à lógicavolátil do mundo financeiro, com ris-co para todos os progressos sociaisconquistados ao longo de séculos, in-cluindo as próprias democracias. Masisto não termina aqui. Uma nova des-localização está em curso, desta feitanão do ocidente para o oriente, masda mão humana para a máquina.

Cabe-nos, portanto, uma de duasescolhas coletivas: ou zelar pela in-versão deste processo, ou pelo con-trário, ficarmos prostrados. Até ago-ra os trabalhadores da Autoeuropaenveredaram pela primeira. |||||

forma castigados? Acredito que mui-tos não eram dessa opinião, mas ti-nham medo de o expressar. Da mes-ma forma que hoje em dia muitos denós nos calamos e nada fazemos quan-do ouvimos alguém, com um discur-so de ódio, a atacar, pessoalmenteou “pelas costas”, alguém que per-tence a uma minoria, também naque-la altura muitos alemães se devemter salvaguardado, ficando calados.

Também num 27 de janeiro, masde 1965, no discurso no Dinkler Pla-za Hotel, em Atlanta, Martin LutherKing disse “A História terá que regis-trar que a maior tragédia deste perí-odo de transição social não foramas palavras vitriólicas e outras acçõesviolentas das pessoas más, mas o tre-mendo silêncio e indiferença das pes-soas boas”. Nestes tempos em quevivemos, em que o ódio e o seu discur-so são cada vez mais frequentes, mes-mo ao nível institucional, todos nósdevemos refletir o que é que cada umde nós pode e deve fazer para pro-mover uma sociedade livre de bullying,discriminação e maus-tratos de pes-soas com base na sua raça, géneroou crenças religiosas. Não devemosficar calados, não podemos ficar ca-lados. Com calma e caridade deve-mos, em todas as situações, demons-trar que o ódio não é a solução.

Nunca visitei Auschwitz-Birkenau,mas é uma das viagens que tenhoprogramada para daqui a uns anos,quando os meus filhos tiverem ida-de para compreender e assimilar oque ali se passou. Quero que elespercebam que aquele local foi umadas consequências do ódio e da in-tolerância e que tudo devemos fazerpara que a História não se repita. ||||||

“Não devemos ficar calados, não podemosficar calados. Com calma e caridadedevemos, em todas as situações,demonstrar que o ódio não é a solução.RAQUEL FREITAS

Raquel FreitasHugo Rajão

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ATUALIDADE

www.ortoneves.pt

Câmara atribuivoto de louvora empresasPME LIDER 2016

CONCELHO | SANEAMENTO SANTO TIRSO | EMPRESAS

Cinco milhões para osaneamento no terreno||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Joaquim Couto foi a Água Longa marcaro arranque das obras de ampliação darede pública de esgotos, um conjuntode intervenções que se estenderá pordezassete localidades por todo o con-celho que se traduzirá em mais de 70mil metros de esgotos, abrangendo cer-ca de dez mil e quinhentos fogos.

A frente da obra que se desenvolvena freguesia do vale do Leça foi escolhi-da pelo presidente da câmara para, emconferência de imprensa, explanar o con-junto total do investimento de 5 milhõesde euros que a águas do Norte está adesenvolver por todo o concelho queampliará de forma concertada o acessoà rede pública. Ladeado por José Pacheco,

INVESTIMENTO ABRANGE ZONAS PRIORITÁRIAS DO VALE DO LEÇA, AVE E VIZELA. NO FINALDA EMPREITADA, A COBERTURA DO CONCELHO ULTRAPASSARÁ OS OITENTA POR CENTO.

Foram 55 as empresas do con-celho que foram distinguidaspelo IAPMEI com o galardãode PME LÍDER 2016 a que aCâmara Municipal de SantoTirso atribuiu um público votode louvor na reunião de 11 deJaneiro. Com esta iniciativa, aCâmara Municipal associa-seao reconhecimento da excelên-cia destas empresas e na suaimportância para desenvolvi-mento económico e social doconcelho e para o crescimen-to do seu tecido empresarial.

As empresas que se candi-dataram ao estatuto de PMELÍDER e o viram reconhecido oseu mérito obtiveram como queuma garantia de reputação enotoriedade tendo em contaque foram alvo de rigorosoescrutínio tendo por base umconjunto de indicadores finan-ceiros. Estas empresas ganhamainda a perspetiva de melho-res condições de acesso aocrédito, com bonificações nos“spreads” e a possibilidade de

O GALARDÃO PME LÍDER É DO INSTITUTO DEAPOIO ÀS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS(IAPMEI) E DISTINGUE A GESTÃOE OS RESULTADOS DESSAS EMPRESAS.

usufruir mais vantajosamentede diversos serviços financei-ros (gestão de tesouraria, ex-portação, entre outros) bemcomo a possibilidade de aces-so a linhas de financiamentosespeciais com garantia mútua.

As empresas PME LÍDER temtambém acesso preferencial ainformações sobre atividades eapoios do IAPMEI ou das em-presas suas participadas. Oacesso à formação de executi-vos, a seguros em condiçõesvantajosas e a condições es-peciais em certos serviços. |||||

Com esta iniciati-va, a Câmara Mu-nicipal associa-seao reconhecimentoda excelência des-tas empresas e nasua importânciapara desenvolvi-mento económico esocial do concelho

presidente de junta de Água Longa edos representantes da empresa que de-tém a concessão, Couto realçou a im-portância deste investimento para “a qua-lidade de vida das populações”, “umaquestão de saúde pública” fundamentalpara cidadãos e instituições.

Em resposta às questões dos jorna-listas, Couto lamentou os atrasos dosfundos comunitários que retardaram oarranque das obras em mais de um ano.Assim, só daqui a sensivelmente um anoas empreitadas nas 17 localidades detodo o concelho estarão terminadas.

“Quando estiver concluído, o Muni-cípio apresentará uma taxa de coberturada rede de saneamento ao nível damédia comunitária”, congratulou-se opresidente, o que se traduz numa cober-

tura domiciliária superior a oitenta porcento. Joaquim Couto aproveitou a oca-sião para lançar um repto para que osmunícipes se liguem à rede pública deesgotos. “É preciso fazer um trabalhopedagógico para que as pessoas se li-guem à rede pública e esse é trabalhoque vamos fazer em conjunto com aÁguas do Norte.”

O projeto de extensão da rede pú-blica de esgotos foi desenvolvido em par-ceria pela Águas do Norte e a CâmaraMunicipal de Santo Tirso e vai abranger asfreguesias de Rebordões, S. Tomé de Ne-grelos, Vila das Aves, Areias, Lama, Palmei-ra, Sequeirô, Agrela, Água Longa, Mon-te Córdova, Refojos, Reguenga, S. Martinhodo Campo, S. Mamede de Negrelos, S.Salvador do Campo, Roriz e Vilarinho. |||||

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Em articulação com o Governo, a Câmara vai avançar coma reformulação dos nós da Ermida e Fontiscos, pontosfundamentais para o acesso às áreas empresariaisdaquela zona do concelho, bem como da rotunda da A3.

O ATUAL PRESIDENTE DA CÂMARA FOI ELEITO, PELOSEGUNDO MANDATO CONSECUTIVO, PRESIDENTE DACOMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DO PARTIDOSOCIALISTA DE SANTO TIRSO, COM 97 POR CENTO DOSVOTOS EXPRESSOS EM URNA NAS ELEIÇÕES REALIZADASDIA 20 DE JANEIRO. SÓNIA MARTINS E NUNO LINHARESTAMBÉM RECONDUZIDOS.

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Na secção de Santo Tirso, NunoLinhares foi reeleito secretário-co-ordenador da Secção também com97% dos votos, enquanto na sec-ção de Vila das Aves, Sónia Martinsfoi reconduzida no cargo de secre-tária-coordenadora com 96%.

Eleito com um expressivo resul-tado para a Comissão Política Con-celhia, Joaquim Couto destacou, emprimeiro lugar, o significado políti-co da votação no último sábadopara os órgãos locais do partido,sublinhando que “a elevada parti-cipação dos militantes no ato elei-toral demonstra que o partido estácoeso e unido em torno de um pro-jeto político que tem vindo a mu-dar Santo Tirso”.

Em segundo lugar, o reeleito lí-der do PS/Santo Tirso não deixoude “agradecer a todos os militantesque se mobilizaram para votar”, numaeleição para a Comissão Política epara as secções de lista única, “numclaro sinal de vitalidade do parti-

PS | COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA

Joaquim Coutoreeleito com97% dos votos ||||| TEXTO: PAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

A visita de deputados e elementosfederativos do Partido Socialista a San-to Tirso foi oportunidade para mar-car a agenda com a confirmação quetrês projetos considerados prioritáriosvão abrir concurso público na segun-da metade de 2018. Em articulaçãocom o Governo, a Câmara vai avan-çar com a reformulação dos nós daErmida e Fontiscos, pontos fundamen-tais para o acesso às áreas empresa-riais daquela zona do concelho, bemcomo da rotunda da A3.

Em conferência de imprensa, Joa-

Acessos a zonasindustriais paraavançar atéao final do anoCONCURSOS PÚBLICOS PARA OBRAS NA EN-104, NÓS DAERMIDA E FONTISCOS VÃO AVANÇAR AINDA EM 2018.GRUPO DE DEPUTADOS SOCIALISTAS DEIXOU BOASPERSPETIVAS QUANTO AO ACESSO À VARIANTE DA EN-14.

quim Couto, presidente da câmara deSanto Tirso, sublinhou a “importânciada ligação estreita entre o Parlamentoe as autarquias”, salientando que es-tiveram em discussão um conjuntoalargado de “matérias com interessemunicipal e regional, da saúde aoambiente, segurança social e infra-estruturas”.

Neste campo, anunciou, “foi nego-ciado com o Governo a duplicaçãodo nó de Fontiscos, a reformulaçãodo nó da Ermida” e ainda a “necessi-dade de remodelar a portagem daA3.” Joaquim Couto, visivelmente sa-tisfeito com o conteúdo da reunião,

deixou bem claro que o atual traça-do da variante da EN-14, no troçoMaia-Trofa “não cumprirá as suas fun-ções empresariais e regionais se nãotiver uma ligação em via rápida ouautoestrada entre o centro da Trofae o nó da A3 aqui em Santo Tirso.”

Couto, afiançou ainda que estesinvestimentos “dependem do Minis-tério do Planeamento e Infraestruturase da Infraestruturas de Portugal (IP) sãoneste momento investimentos prioritá-rios para relançar e dar corpo à polí-tica governamental de crescimentoempresarial e criação de emprego.”

Joana Lima, deputada socialista naAssembleia da República, confirma queo troço da variante entre a Maia eTrofa “ainda não está fechado”, poisconsidera que “é preciso alterar o tra-çado que foi definido pelo anteriorgoverno, porque não serve o interes-se nem da Trofa nem de Santo Tirso.”

Acompanhada pelo deputado dacomissão de obras públicas, FernandoJesus, Lima garante que o “Governoestá sensível para que se possa fazera alteração reivindicada pelo presi-dente da câmara. Estão conjugadosos esforços e creio que vamos con-seguir com que essa variante venhaservir os interesses desta região.”

Manuel Pizarro, líder federativo dopartido, considera que “o que temacontecido nos últimos anos em San-to Tirso é absolutamente impressio-nante”, em especial no que diz respei-to “ao esforço que a câmara fez naatração de investimento, na atraçãode empresas, captação de investimen-to e na redução do desemprego”.Pizarro acrescenta ainda que “os par-tidos servem para resolver os proble-mas das pessoas” e fazer “a articula-ção entre um Governo socialista, umabancada parlamentar e uma câmarasocialista.”

Joaquim Couto deixou um reptopara que os deputados façam “ma-gistratura de influências junto do Go-verno” para que estas prioridades deSanto Tirso vejam luz verde. |||||

do”, mostrando-se naturalmente “sa-tisfeito” com os resultados eleito-rais obtidos no último dia 20.

Para Joaquim Couto, “o trabalhopolítico desenvolvido a partir de 2013no sentido de promover a coesãoficou bem patente neste ato eleito-ral”. Mas o presidente do PS/SantoTirso também defende que “é preci-so consolidar a unidade partidária,porque, ao contrário do que algunspensam”, o partido vai “enfrentarnum futuro a curto e médio prazograndes desafios, não apenas a ní-vel local, mas também a nível distritale nacional”.

Renovada e reforçada a confian-ça na estratégia com que se apre-sentou a eleições, sob o slogan “UmPS em Boas Mãos”, Joaquim Coutojá tem os olhos postos no futuro, de-cidido em dar continuidade ao tra-balho iniciado em 2013, em maté-ria de afirmação do PS/Santo Tirso nasestruturas distritais e nacionais e deconstrução de um partido da basepara o topo, com pluralismo, lealda-de e participação cívica e política. |||||

POLÍTICA | PS

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ATUALIDADE

BISPO PEDE QUE ABRAM O CORAÇÃO À PALAVRA DE DEUS

QUARENTA E SETE JOVENS DE VILA DAS AVES RECEBERAM, ESTE DOMINGO, O SACRA-MENTO DO CRISMA DAS MÃOS DE DOM NUNO ALMEIDA, BISPO AUXILIAR DE BRAGA,NO CULMINAR DA SUA VISITA PASTORAL A ESTA COMUNIDADE PAROQUIAL.AOS CONFIRMADOS E A TODA A COMUNIDADE PEDIU PARA “ABRIREMO CORAÇÃO À PALAVRA DE DEUS” E QUE TENHAM “CORAGEM E FORÇAPARA REALIZAR A MISSÃO DE JESUS CRISTO QUE É AMAR COM GESTOS E PALAVRAS”.

D. Nuno Almeidacrisma 47jovens avenses

|||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

Dom Nuno Almeida presidiu à Eu-caristia solene onde administrou osacramento da confirmação a pertode meia centena de jovens avenses,no momento em que encerrou a suavisita pastoral à paróquia de Vila dasAves que decorreu este domingo, mastambém na sexta-feira anterior. Na suahomilia, o bispo auxiliar disse que “pre-cisamos todos de dilatar o nosso cora-ção”, exortando os presentes a serem“misericordiosos” e “profetas”, tal comoJonas e tal como Jesus que foram fa-

lar de Deus no meio dos pagãos.“É fácil ficar no nosso cantinho,

no nosso grupo, na paróquia, na fa-mília, mas ai de nós se nos acomo-damos”, advertiu o prelado bracaren-se, que pediu aos avenses para esta-rem atentos e para participarem noanúncio da Palavra e na caridade. Re-conheceu que “temos demasiada ti-midez”, mas “não devemos ter medoe fugir, como Jonas fez, dando a nossamissão como perdida, pois Jesus en-sina-nos a fazer o percurso e a ir aoencontro das pessoas e a chamar,cada um, pelo seu nome, conformefez com os seus primeiros apóstolos”,citando o Evangelho do dia.

Desafiou ainda os avenses a es-palhar a Palavra de Deus na vida quo-tidiana de cada um, ou seja, na es-cola, no trabalho, até no café e deuma forma prática. “Deus ama e Deuschama”, por exemplo, a participarmosnos grupos “Semeadores da Esperan-ça”. Trata-se do desafio da arquidioce-

se de Braga para o novo triénio quejá teve eco nesta terra, com a criaçãode três destes grupos. Este trabalhomereceu o regozijo e o aplauso deDom Nuno Almeida.

O bispo agradeceu ainda o dina-mismo desta comunidade ao nívelda liturgia e das celebrações; da cari-dade, nomeadamente através dasduas instituições sociais tuteladaspela paróquia; mas também na pas-toral familiar; na pastoral juvenil; ter-minando no conselho económico,cujo novo elenco tomou posse a se-mana passada e que foi apresentadono final da Eucaristia e no conselhopastoral paroquial.

VÁRIAS VISITAS EM DIA INTENSODo primeiro dia, o ponto alto foi aassembleia paroquial à noite, ondeo bispo disse ter ficado “sem pala-vras” pois foi a primeira paróquia acriar um hino dedicado à visita pas-toral. Visita que serve para “aproxi-mar mais a comunidade e para nossentirmos mais próximos de Cristo”.

Dom Nuno Almeida agradeceu odia intenso que teve e que começou,manhã cedo, com a visita à Igreja Ma-triz e ao cemitério e que coincidiucom a celebração de um funeral, que,naturalmente não foi previsto, mas queo bispo anuiu em integrar no progra-ma à última da hora e em o celebrar.

A visita incluiu a Junta de Fregue-sia, onde cumprimentou o novo au-tarca, Joaquim Faria, tendo ainda mar-cado presença o vice presidente daCâmara de Santo Tirso, Alberto Cos-ta. Aqui nota para a coincidência de,à mesma hora, estarem crianças dopré-escolar a “Cantar os Reis”. DomNuno Almedia visitou ainda o LarFamiliar da Tranquilidade e o Patrona-to Centro Social, as duas IPSS’s daparóquia, além dos conventos da Visi-tação e das Clarissas Adoradoras. Re-ferência ainda para a deslocação àUniversidade Sénior, ao Centro Pas-toral de Cense e à Capela de SantoAndré de Sobrado.

Por tudo o que viveu, o bispo agra-deceu, nomeadamente as visitas quefez aos doentes, alguns deles cente-nários, destacando o seu testemunhode fé. Agradeceu ainda o trabalho jáde três décadas do pároco ao servi-ço de Vila das Aves, dizendo que opadre Fernando Abreu “é um exem-plo de quem dá a vida pela sua co-munidade”. |||||

EM CIMA, O SACRAMENTO DO CRISMAQUE 47 JOVENS RECEBERAM DAS MÃOSDE DOM NUNO ALMEIDA. AO LADO,O BISPO AUXILIAR DE BRAGA NAVISITA AO LAR DA TRANQUILIDADE

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Familiares revoltados‘retêm’ pároco atéà chegada da televisão

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNADESFERNADESFERNADESFERNADESFERNADES

Pelos costumes, seria na sexta-feira, dia19, que se realizaria o funeral mas opároco, Padre Fernando Abreu, preten-dia marcá-lo para sábado, devido àvisita pastoral do bispo auxiliar de Braga(ver texto na página ao lado), há mui-to prevista e com um programa defini-do e divulgado. Os familiares do de-funto não aceitaram a proposta dopároco, argumentando que a realiza-ção do funeral no sábado impossibili-taria que alguns membros da famíliaestivessem presentes porque já tinhamviagem marcada para a Austrália. E pro-puseram que, em alternativa, fosse au-torizada a realização das cerimóniasfúnebres por outro padre, o que foirecusado pelo pároco local, que ad-mitia, entretanto, a realização do fu-neral noutra paróquia.

O pároco, padre Fernando de Aze-vedo Abreu tinha já obtido a anuênciade uma outra família para realizar na

EM CAUSA ESTEVE A REALIZAÇÃO DE UM FUNERAL EM DIA DEVISITA PASTORAL DO BISPO AUXILIAR DE BRAGA, TENDOSIDO, DEPOIS, O PRÓPRIO PRELADO A PRESIDIR ÀS EXÉQUIAS

VILA DAS AVES

quinta-feira, em vez de sexta, um ou-tro funeral em que um familiar resi-dente na Alemanha correu riscos denão chegar a tempo. E terá insistidona sua tentativa de adiamento do ato,marcando para o efeito uma reuniãopara a manhã de quinta-feira, reuniãoda qual terá sido dado conhecimentoa alguma comunicação social e ondeos familiares presentes, terão decidi-do “reter” o pároco até à chegada datelevisão. A GNR foi chamada tambémao local e acabou por servir de medi-adora entre a família e o pároco parauma solução proposta por este e rapi-damente aceite: o funeral seria reali-zado na sexta-feira, tal como pretendi-do pela família, mas à hora marcadapara a visita do bispo à igreja e aocemitério, logo pela manhã. Ao parti-cipar desta forma num ofício não pre-visto no programa, integrando-o e dig-nificando-o, D. Nuno Almeida de-monstrou um entendimento muito cla-ro do papel de pastor. |||||

A TV de que se fala no título é a CMTVque rapidamente projectou este fait-divers local à escala nacional e,nesse dia, não se falou de outra coisa.

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ATUALIDADE

VILA DAS AVES | EDUCAÇÃO

VILA DAS AVES | BOMBEIROS

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Desta vez quem se sentou na plateiaforam os professores. No palco doauditório do Centro Cultural Munici-pal de Vila das Aves (CCMVA) cadei-ras formavam um meio círculo onde osrepresentantes de todos os ciclos deescolaridade do Agrupamento de Es-colas D. Afonso Henriques se senta-ram e disseram de sua justiça. O bome o mau, o que é preciso mudar e oque se deve manter. O que fariam se

A INICIATIVA A NÍVEL NACIONAL DO MINISTÉRIO DO EDUCAÇÃO LEVOU ACOMUNIDADE ESCOLAR A DEBATER O PERFIL DO ALUNO PARA O SÉC. XXI

Mais tecnologia, menosteoria: é este o perfildo aluno do séc. XXI?

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: QUINZENAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 16 EUROS / EUROPA - 30,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 33,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

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SILVA E JOSÉ ALVES DE CARVALHO (VOGAIS).

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DIRETOR: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES.

REDAÇÃO: PAULO R. SILVA E LUDOVINA SILVA.

O ESTATUTO EDITORIAL DO ENTRE MARGENS PODE SER LIDO EM:

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COLABORADORES: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, NUNO MOTA, MIGUEL MIRANDA,

ADÉLIO CASTRO, FELISBELA FREITAS, FELISBELA LUÍS FREITAS, MARIA ANTÓNIA BRANDÃO, HUGO RAJÃO, ASSUNÇÃO

LINO, CELSO CAMPOS, ELSA CARVALHO, LUÍS AMÉRICO FERNANDES.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO.

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS.

COBRANÇAS/DISTRIBUIÇÃO E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO.

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA DE S. BRÁS, 1 - GUALTAR 4710 -073 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 597 - 25 JANEIRO 2018

Corporação investena formação

||||| tEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Um curso de formação de Tripulan-tes de Ambulâncias de Socorro (TAS)destinado aos membros do corpoativo da corporação terminou nopassado dia 10 do corrente mês.Foram 18 os jovens bombeiros ebombeiras finalistas deste curso de250 horas de formação repartidaspor sessões teóricas e práticas, par-te destas em situações de simula-ção. À realização deste curso cor-respondeu um investimento supe-rior a dez mil euros por parte da di-reção da Associação Humanitária,sem que tivesse havido qualquersubvenção externa para o mesmo.

CURSO DE TRIPULANTES DE AMBULÂNCIAS DE SOCOR-RO (TAS) CONCLUÍDO POR 18 ELEMENTOS DOCORPO ATIVO DOS BOMBEIROS DE VILA DAS AVES

ANGARIAÇÃO DE FUNDOSCOM VENDA DECALENDÁRIOS CONTINUAEm comunicado e para conheci-mento dos associados e da popu-lação em geral, a direção da Asso-ciação Humanitária informa que osBombeiros Voluntários de Vila dasAves, devidamente identificados edeslocando-se em veículos da ins-tituição, iniciaram no fim de sema-na de 20/21 de janeiro a realiza-ção de uma campanha de anga-riação de fundos e venda de ca-lendários pelas freguesias da suaárea de intervenção, agradecendoa todos os que possam contribuirpara esta campanha. |||||

fossem professores ou di-retores. Foiuma sessão onde o papel dos agen-tes educativos foi ouvir. E ouviu-se umpouco de tudo. Dos mais pequenosaos mais graúdos a base comum pare-ceu ser “mais intervalo, mais férias”, masaos poucos algumas propostas maissensatas foram surgindo. A principalideia saída dos grupos de trabalho quedurante uma manhã se reuniram nasrespetivas escolas parece ser o esgo-tamento do modelo de aula exposi-tiva como até aqui a conhecemos.

DESTA VEZ QUEM SE SENTOU NAPLATEIA FORAM OSPROFESSORES. OS ALUNOSDISSERAM DE SUA JUSTIÇA: OBOM E O MAU, O QUE É PRECISOMUDAR E O QUE SE DEVEMANTER. O QUE FARIAM SEFOSSEM PROFESSORES OUDIRETORES. FOI UMA SESSÃOONDE O PAPEL DOS AGENTESEDUCATIVOS FOI OUVIR.

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SANTO TIRSO | EDUCAÇÃO

ENTRE MARGENS | 25 JANEIRO 2018| 13

“A educação é uma prioridade e, por isso, os objetivosdeste programa passam por prevenir e reduzir oabandono escolar precoce e diminuir o insucesso escolar”SÍLVIA TAVARES, VEREADORA DA EDUCAÇÃO DA CMST

“Prevenir e reduzir oabandono escolarsão aposta do município

Experimentar, aprender e partilhar.Estes são os conceitos do “Santo Tir-so Aprende+”, que começou a serimplementado pela Câmara Munici-pal nas escolas do 1º ciclo, envol-vendo cerca de dois mil alunos, refe-re a autarquia em comunicado divul-gado esta semana. Trata-se, segundoexplicou a vereadora da educação,

CÂMARA INVESTE EM TECNOLOGIA E EQUIPA MULTIDISCIPLINAR PARA APOIARALUNOS E FAMÍLIAS. O OBJETIVO É REDUZIR EM 25 POR CENTO A TAXA DEINSUCESSO ESCOLAR NO MUNICÍPIO. O INVESTIMENTO RONDA OS 400 MIL EUROS

Sobretudo nos ciclos de ensinomais elevados, a relevância e aplica-ção prática dos conteúdos lecionadosé a tónica mais enunciada pelos alu-nos. Mais, a preocupação dos estu-dantes do secundário com a burocra-cia do dia-a-dia, pois sentem que aescola não lhes dá oportunidade decontactar com a realidade dos im-postos, segurança social, entre ou-tros, aspetos concretos para os quaisnão sentem preparados.

Segundo os alunos, as aulas con-tinuam a ser demasiado longas epouco inovadoras, os conteúdos es-tagnados, sendo que a utilização dastecnologias em contexto de aula con-tinua a ser reduzida ou pouco eficaz.

Quanto ao espaço físico da esco-la, os representantes dos grupos detrabalho, de forma transversal, alertampara a situação das cantinas e daqualidade das refeições servidas queatingiu nível preocupante. Também deassinalar que continua a existir umdéfice no número de computadorese ferramentas informáticas.

As soluções passam, de modogeral por abrir a sala de aula. O en-sino não se pode fechar sobre si mes-mo, precisa de se abrir ao mundo queo rodeia, às novas tecnologias e tendên-cias. Porém, referiu Manuela Queirós,uma das coordenadoras de departa-mento, “o perfil do séc. XX não funci-onou nada mal, tendo em conta ascontribuições que ouvimos aqui hoje.”“Temos que partir daqui e fazer umbocadinho melhor”, acrescentou.

A sessão contou com a presençade Rui Sousa, diretor do agrupamen-to de escolas D. Afonso Henriques,da nova vereadora com o pelouroda educação na Câmara Municipalde Santo Tirso, Sílvia Tavares que abriua sessão da tarde a convite do diretor,encarregados de educação e profes-sores que preencheram o auditório doCCMVA. O “perfil do aluno do séc.XXI” foi, neste mesmo dia, discutidoum pouco por todo o país por iniciati-va do Ministério da Educação. |||||

Sílvia Tavares, na sessão pública deapresentação do projeto que teve lu-gar na EB de S. Tomé de Negrelos,“de um programa interativo, com recur-so às tecnologias de informação, ca-paz de estimular o processo educativo”.

Através de um computador outablet, o aluno tem acesso a uma apli-cação [http://lusoinfo.com/apps], na qual

existem centenas de atividades mul-timédia, interativas e dinâmicas, paraserem utilizadas na escola e em casa.

A par do “Santo Tirso Aprende+”,a Câmara criou também um “CentroIntegra”, composto por professores,psicólogo, técnico de ação social eum mediador sociocultural. SegundoSílvia Tavares, esta componente é “fun-damental” para o sucesso do com-bate do insucesso escolar, dado “oapoio multidisciplinar que é presta-do ao aluno e à família”.

Segundo dados revelados pela au-tarquia, a taxa de insucesso escolarno município de Santo Tirso tem vin-do a diminuir desde 2013, situando-se, no ano letivo 2015/2016, nos 1,8por cento, abaixo da média da ÁreaMetropolitana do Porto (2,8 cento)e da média nacional (3,7 por cento).

Com a implementação destesprojetos, a aposta da Câmara de SantoTirso é baixar em 25 por cento a taxade insucesso escolar. “Os númerosreferentes ao insucesso escolar têmvindo a baixar, desde 2013, fruto daspolíticas de âmbito social e da apos-ta na educação que tem sido feitapela autarquia. Queremos continuara ter resultados positivos e por isso anecessidade de avançar com esteapoio de promoção do sucesso es-colar às escolas e às famílias”, expli-cou a vereadora da Educação.

O projeto terá a duração de trêsanos e é apoiado pelo Portugal 2020,num investimento de 416 mil euros,envolvendo a aquisição de 120tablets e kits de robótica em termosde equipamento. |||||

Segundo dados da au-tarquia, a taxa deinsucesso escolar nomunicípio de SantoTirso tem vindo a dimi-nuir desde 2013, situ-ando-se, no ano letivo2015/2016, nos 1,8%.

A VEREADORA DA EDUCAÇÃO,SÍLVIA TAVARES, COM OPRESIDENTE DA JUNTA DES. TOMÉ DE NEGRELOS,ROBERTO FIGUEIREDO,DURANTE A APRESENTAÇÃODO “SANTO TIRSO APRENDE+”

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14 | ENTRE MARGENS | 25 JANEIRO 2018

DESPORTO

18 - ESTORIL19 14 17 - V. SETÚBAL18 12

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - FC PORTO 18 48

2 - SPORTING 19 47

3 - BENFICA 19 46

4 - BRAGA 19 405 - RIO AVE 19 33

7 - V. GUIMARÃES 19 26

9 - BOAVISTA 19 24

10 - TONDELA 19 22

11 - BELENENSES 19 20

6 - MARÍTIMO 19 29

19

13 - PORTIMONENSE 19 18

16 - CD AVES

19 1814 - PAÇOS DE FERREIRA

19 15 15 - MOREIRENSE

19 14

12 - FEIRENSE 19 20

268 - CHAVES

V. SETÚBAL 1 - SPORTING 1

FC PORTO 1 - TONDELA 0

MARÍTIMO 0 - BELENENSES 0

BENFICA 3 - CHAVES 0PORTIMONENSE 1 - BRAGA 2

FEIRENSE 1 - MOREIRENSE 0

PAÇOS FERREIRA - FEIRENSEPORTIMONENSE - RIO AVE

CD AVES 0 - PAÇOS FERREIRA 2

ESTORIL - TONDELABRAGA - CD AVESBOAVISTA - MARÍTIMO

CHAVES - V. SETÚBAL

BELENENSES - BENFICA

JORNADA 19 - RESULTADOS

MOREIRENSE - FC PORTO

RIO AVE 2 - BOAVISTA 0V. GUIMARÃES 3 - ESTORIL 1

SPORTING - V. GUIMRÃES PRÓ

XIM

A JO

RNAD

A 29

-31

JANE

IRO

Maldição caseiracontinua a‘trair’ o Desportivo

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Um encontro de adversários diretos,entre equipas vizinhas não só emtermos geográficos como na tabelaclassificativa. Dois emblemas a preci-sar de pontos num fundo da tabelaclassificativa cada vez mais imprevisível,nem sempre pelas melhores razões.Só que a jogar perante a sua massaadepta, na semana do aniversário daForça Avense, que teve direito a t-shirts e braçadeiras especiais a hon-rar a ocasião, os pupilos de LitoVidigal não entraram bem no encon-tro e desde cedo se viram na posi-ção de submissos.

O Paços de Ferreira, na estreia donovo treinador, João Henriques, su-biu ao relvado da Vila das Aves cheiode personalidade. Rúben Micael, re-forço sonante dos pacenses, orques-trava o futebol de passe curto e ritma-do que o Desportivo não conseguiacontrariar. Apesar do domínio terri-torial, o Paços não criava grandes

FRENTE A UM PAÇOS DE FERREIRA A ESTREAR UM NOVO TÉCNICO E UMREFORÇO DE PESO, O CD AVES FOI INCAPAZ DE SE IMPOR PERANTE UMRIVAL DIRETO NA LUTA PELA MANUTENÇÃO. APÓS DEZ JOGOS REALIZADOS EMCASA, EQUIPA AVENSE SOMA APENAS UMA VITÓRIA, O PIOR REGISTO DA LIGA

oportunidades, até que na sequên-cia de um canto batido por Xavier daesquerda, aos 7’, Miguel Vieira sur-ge sem marcação no limite da pe-quena área e inaugura o marcador.Novamente, as bolas paradas defen-sivas a serem o calcanhar de Aquilesdos avenses.

Lito Vidigal que apostara num es-quema que articulava 3 centrais nu-ma linha defensiva a cinco, não per-deu tempo ao presenciar a não rea-ção da sua equipa a golo adversárioe aos 21’ retirou de campo DiegoGallo e fez entrar o reforço de inver-no Tissone, na tentativa de oferecerao meio-campo mais capacidade deposse de bola.

Contudo, foi na sequência de umcorte falhado pelo argentino que, aos30’, Bruno Moreira desperdiça umgolo praticamente feito. Jogada rápi-da do ataque canarinho pela esquer-da, a bola vem fácil na direção de Tisso-ne que falha o corte no coração daárea, deixando a bola seguir emdireção ao avançado adversário que,escandalosamente, permite uma de-fesa extraordinária a Adriano Facchini.

Depois do susto, o Desportivo abriua pestana e até ao final da primeiraparte foi mais acutilante nas suas açõesofensivas. Sami e Amílton, sempre ra-pidíssimos nas alas, causaram váriosdesequilíbrios, mas foi ao cair do panoque o Aves dispôs da melhor oportu-nidade até ali. Livre na meia direita doataque avense, Paulo Machado a co-locar a bola com conta, peso e medi-da na área para o cabeceamento deDerley que leva a bola a raspar no posteesquerdo da baliza de Rafael Defendi.

No segundo tempo, o Desportivosurgiu mais dominador à procura daigualdade do marcador. Lito Vidigalsubstituiu Paulo Machado por Arangoe a diferença fez-se notar em campo.O colombiano foi o motor da equipaavense no seu melhor período napartida. O seu poder físico em conjun-to com as suas arrancadas individuaiscolocaram em evidência toda a suaqualidade técnica, carregando a desins-pirada equipa do Desportivo consigo.

O domínio territorial era notórioe, nesta fase, o Paços de Ferreira de-fendia como podia a vantagem nomarcador. Jogava-se em meio-campo,sem que o Desportivo conseguissetirar proveitos. Pode dizer-se que o

CD Aves terminou o encontro commais oportunidades claras de goloque o adversário, mas isso não dápontos. Dois lances destacam-se des-ta fase: cruzamento de Rodrigo Soa-res da direita em direção a Arangoque em desequilíbrio dentro da gran-de área tenta desviar de calcanhar,mas sai fraco e minutos depois, faltaarrancada por Arango à entrada daárea sob o lado esquerdo do ata-que, que Tissone bate direto obrigan-do Rafael Defendi a uma excelentedefesa em voo.

Todavia, ao minuto 80’, o Paçosde Ferreira coloca um ponto final nomarcador. André Leal, número 10 nascostas, deu um toque de classe no

FUTEBOL | LIGA NOS

IMAGEM DO JOGODO ÚLTIMO

DOMINGOS, COM ODESPORTIVO DAS

AVES A RECEBER OPAÇOS DE FERREIRA

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ENTRE MARGENS | 25 JANEIRO 2018 | 15

Lito Vidigal admitiu que a equipa “tem estado inse-gura em casa”. “Estamos numa posição difícil,batemos no fundo”, confessou o técnico. “Agorahá que levantar, pois o único caminho é para cima”.

Taça de Portugal:História feitacom mais aovirar da esquina

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Foi com drama do primeiro ao últi-mo minuto. Dos casos de arbitragem,a reviravoltas milagrosas no marcador,a partida dos quartos-de-final da pro-va rainha do futebol nacional teve areceita de um tradicional jogo a eli-minar, naquilo que define o tradicio-nal “fez-se Taça!”

As bolas paradas voltaram a ser ocalcanhar de Aquiles da equipa deLito Vidigal. Primeiro, Marcelo Ferreirana sequência de um canto, aos 17',inaugurou o marcador para os vila-condenses. E já na segunda parte,mesmo depois do empate concreti-zado por Defendi, aos 49', foi a vezde Tarantini mais uma vez aproveitaras desatenções da defensiva avensee colocar os da casa em vantagem.

Quando aos 74' Gelson Dala di-lata o resultado para 3-1 tudo pare-cia decidido paro o clube de Vila do

DESPORTIVO DAS AVES ALCANÇA PELA PRIMEIRAVEZ NO SEU PALMARÉS AS MEIAS-FINAIS DA TAÇAPORTUGAL AO DERROTAR, EM JOGO DETENSÃO DRAMÁTICA MÁXIMA, O RIO AVENAS GRANDES PENALIDADES. FACCHINI FOI HERÓI.

Conde, só que foi nesse período quea garra e a vontade dos jogadoresdo Desportivo mais esteve em evidên-cia. Em dois minutos, com o temporegulamentar a escassear Amílton(88') e Arango (89') empataram apartida, deixando o adversário per-plexo quanto aos acontecimentos.

O jogo vai para prolongamento eArango conclui a reviravolta impen-sável fazendo o 3-4 (105'), contu-do o Rio Ave ainda tinha mais umtruque na manga e Gelson Dala em-patou o marcador pela última vez, con-duzindo-o para uma decisão na mar-ca da grande penalidade.

Aí, no momento mais solitário deuma partida de futebol, tudo seguiuo seu caminho normal com Despor-tivo e Rio Ave a converterem os seusrespetivos pontapés. Ao décimo pe-nalti, Bruno Teles rematou e AdrianoFacchini com uma excelente defesacarimbou o passaporte histórico paraas meias-finais da Taça de Portugal.

Com a sorte do sorteio, o Despor-tivo das Aves evita os clubes grandesna próxima fase. O adversário quese segue a caminho da festa do Jamoré o Caldas, equipa do Campeonatode Portugal que nos quartos elimi-nou o Farense. A primeira mão daeliminatória está marcada para 28 defevereiro, na Vila das Aves. |||||

jogo e com um passe mortífero àentrada da grande área do Despor-tivo, isolou Bruno Moreira que só teveque desviar para o fundo da baliza.O 0-2 pode parecer demasiado duro,mas a eficácia esteve do lado dospacenses e o Aves só se pode quei-xar de si mesmo. Pela falta de agressi-vidade na primeira parte e pela faltade eficácia na segunda.

Lito Vidigal, na conferência de im-prensa pós-jogo, admitiu que a equi-pa “tem estado insegura em casa”. “Es-tamos numa posição difícil, batemosno fundo”, confessou o técnico. “Ago-ra há que levantar, pois o único ca-minho é para cima.”

BAS DOST RESOLVE EM ALVALADEA viagem à capital para defrontar oSporting não deixa boas memórias.O Desportivo não se mostrou capazde dividir o encontro, mesmo contan-do com os venenosos contra-ataquesque aqui e ali conseguia armar. Ajogar em casa, a formação de JorgeJesus dominou de fio a pavio e BasDost, particularmente inspirado, resol-veu o encontro com um hattrick.

A história da partida não teve mui-ta nuance. O Aves até entrou peri-goso com os ataques rápidos, vene-nosos do trio da frente: Amílton, Salva-dor Agra e o regressado AlexandreGuedes. Vítor Gomes colocava a bolanas costas da defesa leonina e osavançados avenses tentavam resolver.

Todavia, com o passar do tempoo Sporting ia tomando cada vez mais

ARTUR MORAESExperiente guarda-redes brasi-leiro, campeão nacional peloBenfica, assinou até ao final daépoca. Desde que deixou o clubeda luz, o guardião de 36 anosrepresentou o Osmanlispor daTurquia e o Chapecoense do Bra-sil. Regressa agora a Portugal pararepresentar o CD Aves.

FERNANDO TISSONEMédio argentino de 31 anos che-ga a Portugal proveniente do Kar-paty, da primeira liga ucraniana,depois de ter passado várias épo-cas ao serviço do Málaga, em Es-panha e da Sampdoria, na Série A.O jogador que tem dupla nacio-nalidade cabo-verdiana, vem col-matar algumas deficiências nasaída de bola do Desportivo dasaves Aves a partir do meio campomais defensivo. |||||

as rédeas do encontro, deixandopoucas oportunidades para os lan-ces rápidos dos visitantes. Este domí-nio culminou, aos 31’, com o primei-ro golo de Bas Dost, resultado comque se chegou ao intervalo.

Na segunda parte, o CD Aves atéentra determinado e Amílton, sem-pre, criou perigo logo a abrir. Mas,aos 51’, Vítor Gomes comete umagrande penalidade e entregou o ouroao bandido. Castigo máximo quemais uma vez Bas Dost fez questãode converter. O jogo ficou praticamen-te sem história até aos minutos fi-nais, quando o holandês voltou a fa-zer das suas e carimbou o terceiro nasua conta pessoal e o resultado final.

O Desportivo das Aves encontra-se no 16º lugar com catorze pontos,os mesmos do Vitória de Setúbal,posicionado abaixo da linha de água.Na próxima jornada, os avenses des-locam-se à ‘Pedreira’ para defrontar oSporting de Braga, no dia 30 janeiro,pelas 19 horas. |||||

CONTRATAÇÕES

TAÇA DE PORTUGAL

COM ASORTE DOSORTEIO, ODESPORTIVODAS AVESEVITA OSCLUBESGRANDES NAPRÓXIMAFASE. OADVERSÁRIOQUE SESEGUE ACAMINHODA FESTADO JAMOR ÉO CALDAS

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16 | ENTRE MARGENS | 25 JANEIRO 2018

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PavilhãoMunicipalrecebeu TorneioInternacional deVila das Aves

Decorreu no passado dia 13 o 24ºTorneio Vila das Aves (16º interna-cional) de Karaté com organizaçãodo Karate Shotokan de Vila dasAves em parceria com a CâmaraMunicipal de Santo Tirso e o apoioda Federação Nacional de Karaté.

O torneio contou com a partici-pação de cerca de um milhar de atle-tas, iniciados, juvenis, cadetes, junio-res, sub 21 e seniores, masculino e fe-minino com provas de kata e kumite.Estiveram presentes os melhores ka-

DURANTE DOIS DIAS, SANTO TIRSO TRANSFORMOU-SENUM VERDADEIRO “TATAMI”, AO RECEBER O 24ºTORNEIO INTERNACIONAL DE KARATÉ. CERCA DE 1000ATLETAS PARTICIPARAM NA COMPETIÇÃO

KARATE

ratecas de Portugal e alguns da nos-sa vizinha Espanha, proporcionadokatas de grande valia técnica e com-bates de excelente nível, deliciandoo muito público presente com a qua-lidade apresentada.

Ana Maria Ferreira, vereadora doDesporto da Câmara Municipal, des-tacou a importância de provas des-portivas como esta. “Este é já um dosgrandes torneios que se realiza emPortugal, e é para nós um orgulhoque seja realizado em Santo Tirso. É

uma iniciativa de grande importân-cia não só pelo seu destaque inter-nacional, pelos grandes atletas queenvolve, incluindo do concelho, mastambém pela dinamização da econo-mia local”.

Também Joaquim Fernandes, res-ponsável pelo Karaté de Vila das Aves,destacou a dimensão desta prova.“Estão aqui hoje presentes os me-lhores atletas do país, campeões domundo, campeões nacionais, de to-dos os estilos de karaté. Temos cátrês árbitros de Espanha, um delesum árbitro de grande prestígio mun-dial, e que desde há alguns anos fazquestão de nos honrar com a suapresença e a sua qualidade na arbi-tragem. É uma iniciativa com grandequalidade”, declarou aos jornalistas.

Pelo 3º ano consecutivo foi tam-bém organizada uma prova para atle-tas portadores de Trissomia 21, quequando competiram, todo o pavilhãoaplaudiu de forma entusiastica esteskaratecas especiais.

ATLETAS DO KARATÉ SHOTOKAN DEVILA DAS AVES EM DESTAQUEOs atletas avenses demonstraram asua valia conquistando várias taças:Júlio Silva obteve um primeiro lugarkumite cadetes (mais de 70kg), IuriSilva um terceiro lugar katas sub 21 eterceiro lugar de seniores, ManuelRibeiro foi primeiro lugar kumite sub-21 (mais de 84kg) e terceiro lugarseniores. André Lobo foi primeiro emkata Trissomia 21. Não foram ao pódioJoão Silva e Rodrigo Pereira.

No dia 14 decorreu a 2ª jorna-da da Liga Olímpica, prova organiza-da pela Federação Nacional de Ka-rate Portugal com o apoio do KarateShotokan Vila das Aves e da Federa-ção. Nesta prova o atleta Júlio Silvavoltou a vencer a categoria de kumitecadetes mais de 67kg, combateumuito bem nos dois dias por issovenceu as duas provas. O ManuelRibeiro teve um bom desempenhomas não subiu ao pódio, o Rodrigo

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ENTRE MARGENS |25 JANEIRO 2018 | 17

VOLEIBOL

JOAQUIM FERNANDESE JÚLIO SILVAPARTICIPAM EMGRANDES PROVAS

Pereira participou em cadetes, temevoluído muito mas ainda não foi osuficiente.

ASSOCIAÇÃO RECREATIVA DE RE-BORDÕES TAMBÉM EM DESTAQUEA secção de Karaté da AssociaçãoRecreativa de Rebordões esteve pre-sente no Torneio Internacional ten-do o seu atleta Francisco Silva obtidoo primeiro lugar no escalão de juve-nis, em kumite (combate), no escalãode +50kg, dignificando desta formao nome da Associação, da freguesiae do Concelho. Também participaramno torneiro os atletas Martim Silva eFrancisco Sousa e o treinador JorgeMachado, na qualidade de Selecio-nador Regional da Seleção Nacionalde Karate, venceu o Torneio de Se-leções, que decorreu no mesmo pa-vilhão, no dia 14 de janeiro. |||||

Júlio Silva, do Karaté Shotokande Vila das Aves, foi selecionadopela Federação Nacional KaratePortugal para representar o nos-so país no campeonato da Euro-pa que vai decorrer em Sochi –Rússia de 2 a 4 de fevereiro, des-tinado às categorias de cadetes,juniores e sub-21. Júlio Silva, queé tri-campeão nacional, vai com-petir na categoria de cadetes maisde 70kg.

Mestre Joaquim Fernandes es-teve no último fim de semana emIshoj - Dinamarca a arbitrar umtorneio internacional, vai arbi-trar em Paris, entre 26 e 28 dejaneiro, o Karate 1-Premier Lea-gue, prova oficial da FederaçãoMundial de Karaté, seguindo nofim de semana seguinte paraSochi para arbitrar o europeu emque Júlio Silva vai participar. |||||

CAMPEONATO DE PORTUGAL – SÉRIE A

ATLETAS AVENSES COM UM REGISTOCEM POR CENTO VITORIOSO

JUNIORES | CAMPEONATO NACIONAL ZONA NORTE

As duas jornadas mais recentesdo campeonato nacional de ju-niores traduziram-se por duasderrotas que remeteram o Avespara o penúltimo lugar da tabelade forma praticamente definitiva,já que faltam apenas duas jorna-das desta fase. O Moreirense veioao Campo Bernardino Gomesvencer por um a zero, com golomarcado a meio da primeira par-

te sem que os avenses tivessemdemonstrado capacidade de viraro resultado. A deslocação a Cesarresultou numa derrota por duasbolas a uma, tendo o golo do Avessido obtido já na parte final dodesafio. Na próxima jornada o Avesrecebe o Chaves, último classifi-cado e desloca-se a seguir a Bragaonde defrontará outro dos can-didatos ao play-off de subida. |||||

Vizinhos de Moreira apostadosno play-off do campeão relegamAves para o fundo da tabela

A jornada de 14 de janeiro mar-cava o início da segunda volta ea vitória por duas bolas a umasobre a vizinha Oliveirense trou-xe ao S. Martinho boas perspetivasde recuperação do atraso em re-lação às equipas que com elecompetem por um lugar na fasede subida. No final da jornadaestava apenas a três pontos dosegundo lugar. Mas na jornadamais recente a diferença voltouaumentar para cinco pontos, poiso S. Martinho não foi além deum empate a uma bola emMerelim enquanto que o Fafe ar-recadou os três pontos na suadeslocação À Madeira.

Depois desta segunda jorna-da da segunda volta o S. Martinhoocupa a quarta posição da tabelada série A, com o Vizela na lide-rança e começando a garantir

confortável vantagem de oito pon-tos sobre o Fafe, que é segundo etendo em terceiro o Vilaverdensecom mais dois pontos que os cam-penses. Recorde-se que o primei-ro classificado da série tem aces-so automático ao play-off de promo-ção e que apenas os três melho-res segundos (de cada uma dascinco séries) os acompanharão.

Na próxima jornada (28 de ja-neiro, 15 horas) o S. Martinho rece-be, precisamente o Vilaverdense,que o precede na tabela e na se-guinte, a 4 de fevereiro, desloca-sea Pedras Salgadas, a equipa que ocu-pa atualmente o quinto lugar. |||||

S. Martinho: Vitória sobre aOliveirense dá boas expetativaspara a segunda volta

Vitórias, vitórias e mais vitórias. Asjogadoras ao comando de ManuelBarbosa não deixaram os créditos pormãos alheias e, mesmo já apuradaspara a fase seguinte, terminaram acompetição em beleza com vitórias por3-0 e 1-3 frente ao Vitória SC e FCInfesta, respetivamente.

Mesmo fazendo rodagem do plan-tel, aproveitando para dar minutos ajogadoras menos utilizadas, o CDAves mostrou que tem um plantel comprofundidade e muito capaz para en-frentar os desafios seguintes. O Infes-ta que ainda se encontrava na disputado lugar acesso à segunda fase surgiumotivado, com o Aves a responder namesma moeda e a vencer o primeiroser. O Infesta recupera e igual mesmoo marcador com a vitória no segundoset por 25-19. Só que daí em diantesó deu Aves que acabou por fechara partida com os parciais de 16-25e 19-25. Esta vitória permitiu que o

GCS Tirso conseguisse “in-extremis”o apuramento para a segunda fase.

Já frente à formação da cidade-berço, a vitória pela margem máximanão deixou dúvidas com à equipamais forte, com os parciais de 25-16;25-16; 25-18.

A segunda fase do campeonatonacional da II divisão inicia-se a 11de fevereiro e será composto por seisequipas que jogarão entre si a duasvoltas. No final, o primeiro classifica-do subirá à I Divisão, enquanto osegundo classificado disputará umplay-off a três jogos com o penúltimoclassificado da principal divisão dovólei nacional.

Ao CD Aves juntam-se Agrup. Esc.Pedro Eanes Lobato, Ginásio Clubede Santo Tirso, Ass. Academia JoséMoreira, Club Sport Madeira e o ain-da a decidir representante dos Aço-res, Ass. Desp. Rec. Esc. Praiense ouSanta Cruz Sport Clube. |||||

Equipa Sénior terminaprimeira fase invencível

DIVISÃO ELITE – AF PORTO (SÉRIE 2)- Jornada 17: Vilarinho 1-2 Tirsense- Jornada 18: Ermesinde 1-3 FC Vilarinho- Jornada 18: Tirsense 1-0 RebordosaClassificação: Tirsense 5º; Vilarinho 9º

DIVISÃO DE HONRA – AF PORTO (SÉRIE 2)- Jornada 17: Tirsense B 1-2 Águias Eiriz- Jornada 18: Aparecida 1-0 Tirsense BClassificação: Tirsense B 13º

1ª DIVISÃO – AF PORTO (SÉRIE 2)- Jornada 16: UDS Roriz 0-1 Lousada B- Jornada 17: Raimonda 2-4 UDS RorizClassificação: UDS Roriz 9º

2ª DIVISÃO – AF PORTO (SÉRIE 1)- Jornada 14: Marechal Gomes da Costa 2 - 1 Monte Córdova- Jornada 15: Monte Córdova 2-1 ISC SobreirenseClassificação: Monte Córdova 8º

+ D

ESPO

RTO

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18 | ENTRE MARGENS | 25 JANEIRO 2018

MEMORIA

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

O Padre Joaquim da Barca refere namonografia de S. Miguel das Avesque a “segunda escola que aqui exis-tiu era particular e funcionou na Quin-ta da Carreira. Desta escola foi pro-fessor o gentilíssimo e ilustradíssi-mo fidalgo o sr. José Maria de Al-mei-da Garrett. E, paralelamente à escolado filho, tinha uma escola para me-ninas sua santa e fidalga mãe, a Sr.ªD.ª Angélica Isabel Cardoso Guima-rães Almeida Garrett. (...) Eu fui umdos muitos alunos do Sr. Garrett.”

Fernando Marques de Oliveira, nolivro “Vila das Aves, Elementos parauma monografia” , transcreve o capí-tulo I das Actas do Mosteiro da Visi-tação (que funcionou no edifício doantigo colégio do mesmo nome, nolugar da Carreira): “José Maria de Al-meida Garrett, descendente de umailustre família do Porto, frequentava aalta sociedade, levando uma vidadesregrada e mundana. Enfim, sentin-do-se cansado, deixou todas as pom-pas e vaidades do mundo e entre-gou-se todo à piedade, retirando-se,com sua santa mãe, para uma casade campo que possuía em S. Miguel

José Maria de AlmeidaGarrett, fundadordo Colégio da Visitaçãode S. Miguel das AvesQUEM FOI ESTE FIDALGO QUE AQUI VIVEU “PENITENTE, (…), ENSINANDOGRATUITAMENTE CRIANÇAS, DEPOIS DE UMA VIDA DESREGRADA E MUNDANA”?

das Aves no Norte de Portugal, ondeviveu durante alguns anos a vida deum verdadeiro penitente”.

No livro “Santo Thyrso de Ribad’Ave”, publicado em 1902 pelo ClubThyrsense, o autor, Alberto Pimentelescreve: “Na quinta da Carreira, fre-guesia de S. Miguel das Aves, quehoje pertence ao concelho de SantoTirso, estabeleceu residência um dosprimeiros sobrinhos do visconde deAlmeida Garrett. Refiro-me a JoséMaria de Almeida Garrett, que paraali voluntariamente se relegou arre-pendido e contrito, depois da tragé-dia Vieira de Castro”.

Já referimos noutra ocasião queJosé Maria Garrett fez doação daQuinta da Carreira para que ali sefundasse o Colégio da Visitação, pararaparigas, “onde era ministrado gra-tuitamente o ensino, havendo porémalgumas pensionistas de instrução pri-mária e secundária”.

O propósito hoje é desvendar umpouco o mistério da tragédia Vieirade Castro. Voltemos então ao que es-creveu o Padre da Barca: José Mariade Almeida Garrett foi, da tragédiaVieira de Castro, “o maior dos culpa-dos e, pela misericórdia de Deus, omenos infeliz dos seus três grandesinfelizes protagonistas, tragédia quedeu brado em todo o mundo e queemocionou e apaixonou Portugal in-teiro e o Brasil inteiro, e que atirarapara a sepultura D. Claudina Gui-marães Vieira de Castro, mulher ain-da no verdor dos anos e muito cor-tejada, e para as costas de África, ondemorreu, passado pouco tempo e qua-se na miséria, a seu marido, o dr. JoséCardoso Vieira de Castro, homempúblico de grande talento no mane-jo da pena e no uso da tribuna”.

A tragédia ocorreu em Lisboa, na

rua das Flores, no dia 7 de maio de1870, quando Vieira de Castro, julgan-do confirmadas as suas suspeitas deinfidelidade da sua esposa com o Gar-ret, assassinou a sua jovem esposa,quando esta dormia, usando paraisso, uma almofada com clorofórmio.

Vieira de Castro era um deputa-do originário de Fafe que se tornoufamoso na política antes dos seus 30anos e que foi ao Brasil procurar ca-samento com uma herdeira rica.Claudina Guimarães, foi a escolhidae foi a ela que acabou por dar estetrágico destino. Garrett era o desti-natário de uma carta que Dª Claudi-na, de 21 anos, escrevia quando foisurpreendida pelo marido. Garrett eraamigo e visita habitual da casa deVieira de Castro e foi, dois dias de-pois da cena da carta, desafiado paraum duelo pelo marido ofendido.Ramalho Ortigão, amigo de ambos,foi o intermediário do desafio parao duelo: “é preciso que hoje mesmo,antes da noite, me bata em duelo demorte com José Maria de AlmeidaGarrett. Torno-o cúmplice de umhomicídio se não conseguir que ocombate se realize, como desejo. Nocaso negativo, procuro Almeida Gar-rett e mato-o onde o encontrar”.

Garrett, inicialmente, aceitou o du-elo; mas a seguir decidiu não se ba-ter, não se importando de se perderpara sempre na opinião das pessoashonradas que não conheciam o mo-tivo da recusa. E anunciou que seconsiderava morto para o mundo,

que partia para França para entrarnuma ordem religiosa e que não ti-nha medo da morte física: indicou ahora e o caminho que tomaria, a pée desarmado, para apanhar o com-boio, aguardando tranquilo o que lhepudesse acontecer.

Ao receber a notícia desta recusae considerando que seria cobardiamatar um homem resolvido a não sedefender, Vieira de Castro chorou...Que plano teria ele em mente? Nin-

MEMÓRIA

guém poderá responder a esta per-gunta... Mas, certamente, teria algum,pois que, depois de receber deRamalho Ortigão essa informação,declarou friamente que tinha mata-do a sua própria mulher, na madru-gada anterior...

No livro “Glória”, Vasco Pulido Va-lente aborda esta tragédia como his-toriador que quer descrever com fun-cionava a sociedade daquela épocae comprova que, “fora as cartas, o“namoro” se reduziu a três visitas deGarrett, uma delas na sala e duasno “boudoir”. À porta fechada, comcerteza. Mas nada garantia (e tudopermitia supor o contrário) que onamoro se tivesse consumado”.

E no julgamento de Vieira de Cas-tro (cujo processo pode ser consul-tado na internet) não ficou provadoo adultério: por maioria, os juradosnão hesitaram em negar a principalcircunstância atenuante: não admi-tiram o adultério, mas apenas queVieira de Castro estava convencidodisso. O tribunal condenou Vieira deCastro a dez anos de degredo porassassínio premeditado, cruel e cobar-de, mas, ainda assim admitiu que elecasou por amor e desinteresse e queamava extremosamente a mulher...

Vieira de Castro morreu pouco de-pois em Angola, onde cumpria a pe-na. Garrett andou alguns anos peloestrangeiro e regressou a S. Migueldas Aves, para junto da mãe, tendofalecido em 1899.

Vista a tragédia pelos olhos dehoje, é um exagero dizer que tenhasido, dentre os protagonistas, o “mai-or dos culpados”. Mas é certo e se-guro ter sido o menos infeliz. |||||

CLAUDINA GUIMARÃES VIEIRA DE CASTROE JOSÉ CARDOSO VIEIRA DE CASTRO

ASPETO ATUAL DAENTRADA DO ANTIGOCOLÉGIO DAVISITAÇÃO DE S.MIGUEL DAS AVES. AOLADO, JOSÉ MARIA DEALMEIDA GARRETT

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HORÓSCOPOZODÍACO Maria Helena

[email protected] QUINZENA DE DEZEMBRO

ENTRE MARGENS | 25 JANEIRO 2018 | 19

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: Rei de Copas,que significa Poder deConcretização. Amor: Pense comcalma qual será a melhor atitude atomar para resolver os seus pro-blemas amorosos. Saúde: Pedecuidados especiais. Dinheiro: Boaaltura para se lançar em empreen-dimentos. Pensamento positivo: Euvalorizo os meus amigos.

TOURO (21/04 A 20/05)Carta Dominante: 6 de Copas, quesignifica Nostalgia. Amor: este seráum período de paixão muito in-tensa. Saúde: Pode sentir-se embaixo de forma. Dinheiro: Devetomar atenção aos seus compro-missos financeiros. Pensamentopositivo: Estou atento a tudo o quese passa à minha volta.

GÉMEOS (21/05 A 20/06)Carta Dominante: 2 de Paus, quesignifica Perda de Oportunidades.Amor: aproveite para expandir osseus conhecimentos e amizades.Saúde: período isento de preocu-

pações. Dinheiro: aproxima-seuma oportunidade interessanteque não deve desperdiçar. Pensa-mento positivo: Dedico-me às pes-soas que amo.

CARANGUEJO (21/06 A 21/07)Carta Dominante: 9 de Ouros, quesignifica Prudência. Amor: Poderásentir alguma dificuldade em esta-belecer um verdadeiro contactoemocional com a pessoa que ama.Saúde: O stress acumulado poderátraduzir-se em cansaço. Dinheiro:Modere as suas expectativas, ostempos não estão para gastos. Pen-samento positivo: Eu tenho Fé pa-ra ultrapassar todos os momentos.

LEÃO (22/07 A 22/08)Carta Dominante: 9 de Copas, quesignifica Vitória. Amor: O seu su-cesso dependerá da habilidade emlidar com situações de tensão.Saúde: Dores de cabeça e outrossintomas de mal-estar. Dinheiro: Aimpulsividade está a ser o seumaior inimigo. Pensamento positi-vo: Tenho cuidado com o que digo

e com o que faço para não magoaras pessoas que amo.

VIRGEM (23/08 A 22/09)Carta Dominante: A Roda da Fortu-na, isto quer dizer que a sua sorteestá em movimento. Amor: Umacerta tendência para a irritabilida-de poderá provocar discussões.Saúde: Tudo deverá permanecerestável. Dinheiro: Tenha cuidadono que diz respeito à assinatura dequalquer tipo de compromissofinanceiro. Pensamento positivo:Eu sei que mereço ser feliz.

BALANÇA (23/09 A 22/10)Carta Dominante: 3 de Paus, quesignifica Iniciativa. Amor: Repensemelhor o percurso afetivo que temcom o seu amor. Saúde: Não sepreocupe em demasia. Dinheiro: Éprovável que venha a obter algunsbenefícios. Pensamento positivo:Eu valorizo os meus amigos.

ESCORPIÃO (23/10 A 21/11)Carta Dominante: 6 de Ouros, quesignifica Ganho. Amor: se tem esta-

do só, poderá agora viver um gran-de amor caso consiga pôr de ladoa sua mania de ser perfecionista.Saúde: Seja prudente, não abuse.Dinheiro: Não descure das suasobrigações ou será repreendido.Poderá sofrer de falta de concen-tração. Pensamento positivo: Vivocada momento com felicidade.

SAGITÁRIO (21/11 A 21/12)Carta Dominante: Rainha de Ouros,que significa Ambição. Amor: Eviteos problemas e as discussões, aocontrário do que pensa nunca foinem será a melhor forma de resol-ver as questões. Saúde: Terá ten-dência para o nervosismo. Dinhei-ro: Evite a dispersão, os temposnão estão bons para gastos. Pensa-mento positivo: A alma não temidade, jamais envelhece!

CAPRICÓRNIO (22/12 A 19/01)Carta Dominante: Cavaleiro de Es-padas, que significa Cuidado. Amor:procure estar próximo das pessoasque mais gosta. Não se deixe absor-ver pelo trabalho. Saúde: esteja

atento a todos os fatores, não arris-que. Dinheiro: período favorável àconsolidação dos seus objetivos.Pensamento positivo: procuro man-ter-me sereno e ouvir a voz de Deus!

AQUÁRIO (20/01 A 18/02)Carta Dominante: 7 de Paus, quesignifica Discussão. Amor: dê maisvalor ao diálogo na sua relaçãoamorosa. Saúde: tendência paratensão arterial alta. Dinheiro: sejamais diplomático e menosreivindicativo no seu local de tra-balho. Números da Sorte: 5, 17,Pensamento positivo: O meu cora-ção está disponível para o Amor.

PEIXES (19/02 A 20/03)Carta Dominante: 2 de Ouros, quesignifica Dificuldade. Amor: fiqueatento às queixas da pessoa quetem a seu lado e não seja demasia-do sarcástico. Saúde: Escute o seuorganismo, ele poderá começar adar sinais de cansaço. Dinheiro:Trabalhe e confie no seu sucesso.Pensamento positivo: eu venço osmeus medos!

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A FECHARPróxima edição

do Entre Margensnas bancas a8 de fevereiro

UM APELO À COOPERAÇÃO

Uma organização não-governamen-tal (ONG) sem fins lucrativos, portu-guesa, denominada “Na Rota dos Po-vos”, cujas atividades são asseguradasexclusivamente por voluntários, me-teu mãos à obra para recuperar e equi-par escolas na Guiné-Bissau, seguin-do o lema que escolheu: “A educa-ção é o único caminho”. Esta ONGtem dado particular atenção à regiãodo Tombali e à localidade de Catió,onde Luís Américo Fernandes cum-priu serviço militar, como oficial mili-

Tem uma bicicletaencostada e nãosabe que lhe fazer?Então isto é para si

ciano, entre 1972 e 1974. O profes-sor Luís Américo, que ao longo de30 anos de colaboração com o En-tre Margens, metade dos quais comodiretor, nunca escreveu nem deu tes-temunho público da sua passagemna Guiné, descobriu há pouco quea ONG atrás referida recuperou umaescola que, na sua passagem pela ex-colónia, ajudou a construir.

Leia na próxima edição do EntreMargens um testemunho sobre o ser-viço militar do ex-alferes miliciano ao

serviço do CART6251 na ex-colóniada Guiné e sobre a sua intenção devoltar um dia a Catió.

Entretanto, e por solicitação daONG “Na rota dos povos”, com quemtem estado em contacto, Luís Américoprestou-se a enviar para aquela loca-lidade duas ou três dezenas de bici-cletas usadas que estejam ainda emrazoável estado, para serem entregues

a jovens e adultos que frequentamou trabalham nas escolas apoiadas.Por isso, se tem uma bicicleta “encos-tadas à banda” em razoável estadode conservação e não sabe o quefazer com ela, ligue com Luís Américo(967 673 243) para combinar ondee como a dispor para que, após al-guma revisão indispensável, seja en-viada para a Guiné. |||||

LEIA NA PRÓXIMA EDIÇÃO DOENTRE MARGENS UMTESTEMUNHO SOBRE OSERVIÇO MILITAR DO EX-ALFERES MILICIANO AOSERVIÇO DO CART6251NA EX-COLÓNIA DA GUINÉ