da arte rupestre à medieval (ppt)

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PINTURAS RUPESTRES

HOMEM-NATUREZA

SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS

• Gruta de Rodésia – 40000 (AF)• Caverna de Chauvet – 20000/15000 (FR)• Caverna de Lascaux, 15000-10000 a.C./1942

(FR)• Caverna de Altamira, 15000-10000 a.C./1868

(ES)• Serra da Capivara, 12000-6000/1978 (BR)

CRITÉRIOS DE DATAÇÃO

• MAIS DE 30000 ANOS: Aparência infantilizada, desenhos abstratos/geométricos

• 25000-30000 ANOS: Aparência mal-acabada• 20000-25000 ANOS: Estilo usado em Chauvet• 15000-20000 ANOS: Traços mais soltos• 10000-15000 ANOS: Detalhada, mas nem

tanto• 5000-10000 ANOS: Rica em detalhes

CAPELA SISTINA DA PRÉ-HISTÓRIA

• Panorâmica • Detalhes da imagem• Contraste cores e tons

Caverna em Lascaux e Cavalo, 15000-10000 a.C. (Fr)

ARTE EGÍPCIA

A ARTE PARA A ETERNIDADE

AS PIRÂMIDES DO EGITO

• O faraó era considerado um ser divino que exercia domínio sobre o seu povo e, mediante tal poder, conseguiu proceder à construção das pirâmides que eram erigidas em direção ao céu para ajudar na ascensão da alma assim como para abrigar os corpos mumificados com técnicas de embalsamento

As pirâmides de Gizé, c. 2613-2563 (Eg)

OS BUSTOS EGÍPCIOS

• ASPECTOS GERAIS: O significado do nome designado ao escultor egípcio era “aquele que mantém vivo”

• CARACTERÍSTICAS GERAIS: Solenidade, simplicidade, essencialidade, equilíbrio, plenitude

Cabeça, c. 2551-2528 a.C. (Gizé/Eg)

ÂNGULO CARACTERÍSTICO

O jardim de Nebamun, c. 1400 a.C. (Tebas/Eg)

representaçãode cima com osanimais de perfil

A REPRESENTAÇÃO DO CORPO

• APARÊNCIA: Corpos contorcidos

• CABEÇA: de perfil• OLHO: um de frente e outro

oculto• PARTE SUPERIOR: de frente• PARTE INFERIOR: em

movimento e de lado• PÉS: os dois lado esquerdo,

vistos da parte interna e com contorno do dedão para cima

Retrato de Hesire numa porta de madeira em seu túmulo, c. 2778-2723 a.C. (Cairo/Eg)

SIGNIFICADO DAS FORMAS

Detalhe do Mural do túmulo de Khnumhotep, c. 1900 a.C. (Eg)

O homem erarepresentadoem tamanhoproporcionalà condição social

“ESTILO” EGÍPCIO

• Padrão geométrico • Observação da natureza

Detalhe do Mural do túmulo de Khnumhotep, c. 1900 a.C. (Eg)

Pássaros num arbusto de acácia, c. 1900 a.C. (Eg)

O artista egípcio desenhavam uma rede de linhas retas na parede nas quais distribuía as figuras

Tão perfeitas quanto asilustrações dos livros dosviajantes do séc. XIX

BREVE ABERTURA

Akhanaton e Nefertiti com seus filhos, c. 1345 a.C. (Eg)

Tutankhamon e sua esposa, c. 1330 a.C. (Eg)

Ambos do mesmo tamanho sob a benção do deus-solCenas de carinho entre o rei e filho, entre rei e esposa

OS POVOS GREGOSVII a V a.C.

A adesão às regras e a liberdade de criação

ARRANJO ESQUEMÁTICO

A lamentação de um morto, c. 700 a.C. (Gr)

- Padrões geométricos simples-Desenho austero e rigoroso-Arranjo claro e esquemático

REPRESENTAÇÃO FRONTAL

Polímedes de Argos. Os irmãos Cleóbis e Biton, c. 615-590 a.C. (Gr)

=- Jovem de pé- Divisões marcantes nas articulaçõesdos membros e músculos

≠- Representação dos joelhos

REPRESENTAÇÃO DO PERFIL

Aquiles e Ajax jogando damas, c. 540 a.C.

=Aquiles e Ajax de perfil≠Desenho do corpo

A DESCOBERTA DO ESCORÇO

A despedida do guerreiro, c. 510-500 a.C. (Gr)

TEMPLO DÓRICO

• Péricles confiou o planejamento dos templos ao arquiteto Ictino e as figuras dos deus ao escultor Fídias

Ictino. O Paternon, Acrópole, 447-432 a.C. (Atenas/Gr)

- Construção de mármore- Colunas maciças que afunilam de cima para baixo- O capitel é uma simples almofada Sem ornamentos

A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO

Discóbolo, 450 a.C. (Gr)

Observe a imagem por outro ângulo:Cabeça de perfilTronco frontalPernas e braços de ladoPlanos visuais mais característicos

“Em suas mãos, essa velha e gasta fórmula tornou-se algo inteiramente novo”.

A REPRESENTAÇÃO DOS SENTIMENTOS

Ulisses reconhecido por sua velha ama, séc. V a.C. (Gr)

Na Grécia Antiga, o filósofo Sócrates exortava os artistas a representar as “atividades da alma” e observar o modo como os sentimentos afetavam o corpo em ação.

O MUNDO GREGOIV a.C. a I d.C.

O império do belo

TEMPLO JÔNICO

O Erecteion, Acrópole, 420-405 a.C. (Atenas/GR)

- Colunas menos maciças e fortes- Hastes mais esguias- Capitel decorado com volutas laterais- Graciosidade e beleza

A ELEGIA À BELEZA

Deusa da vitória, 408 a.C. (Atenas/Gr)

O LEGADO DE PRAXÍTELES

Praxíteles. Hermes com o jovem Dioniso, 340 a.C. (Gr)

Vênus de Milo, c. 200 a.C. (Ilha de Melos/Gr)

A arte grega percorreu umaenorme distância em 200 anos:a exemplo dos artistas da épocade Polímede de Argos e ageração de Praxíteles

- Sem vestígios de rigidez- Postura descontraída- Clareza das articulações

OS PRIMÓRDIOS DO RETRATO

Lisipo. Cabeça de Alexandre o Grande, c. 325-300 a.C. (Gr)

ARTE HELENÍSTICA

O altar de Zeus de Pérgamo, c. 164-156 a.C. (Gr)

- Harmonia e refinamento- Trabalho suntuoso- Narrativa da batalha comefeitos teatrais e terrível violência

VIOLÊNCIA E IMPACTO

Hagesandro, Atenodoro e Polidro de Rodes. Laocoonte e seus filhos, c. 175-50 a.C. (Gr)

O efeito trágico da escultura de Laocoontee seus filhos causou profundo impacto nosartistas da época

Cena descrita na Eneida, de Virgilio:O sacerdote troiano advertiu seus Compatriotas para não aceitar o cavaloDe madeira onde se escondiam os soldadosGregos.

Os deuses vendo contrariados seus planos de Destruição de Tróia, enviaram duas serpentesGigantes que envolveram e estrangularamLaocoonte e seus dois filhos.

O IMPÉRIO ROMANOI a IV d.C.

FUSÃO DE ESTILOS

O coliseu, c. 80 d.C. (Roma/It)

Estrutura utilitária com três ordens de arcossobrepostos

1° andar:Variaçãodo estilodórico

3° andar:Estilojônico

3° e 4° andares:Meias colunas coríntias

ARCOS TRIUNFAIS

Arcos triunfal de Tibério, c. 14-37 d.C. (Orange/Fr)

A partir da técnicados arcos triunfais,podia-se construirpontes, aquedutos,tetos abobadados

TETOS ABOBADADOS

Interior do Panteão, c. 130 d.C. (Roma/It)

NATURALIDADE DOS RETRATOS

• Influência sobre os egípcios

Imperador Vespasiano, c. 70 d.C. (It) Retrato de um homem, c. 100 d.C. (Eg)

A ARTE CRISTÃ

O DECLÍNIO DO IMPÉRIO ROMANO E A ASCENSÃO DA RELIGIÃO CRISTÃ

SUPERLATIVA CLAREZA

Retrato de um funcionário de Afrodisíade, c. 400 d. C. (Istambul/Tu)

BIZÂNCIO E ROMAV a XIII d.C.

BIFURCAÇÃO DE CAMINHOS

NOVOS TEMPLOS PARA CULTOS CRISTÃOS

• ESTRUTURA DAS BASÍLICAS BIZANTINAS: altar-mor ou o “coro”, alas ou “asas” e corpo central ou a “nave”

• CARACTERÍSTICAS GERAIS: teto de madeira e vigas expostas, colunas suntuosas e alas laterais com teto plano Basílica de Santo Apolinário, c. 530 d.C.

(Ravena/It)

O USO DE IMAGENS

• PRIMEIROS CRISTÃOS: contra a presença de estátuas nos locais de culto porque se pareciam com os ídolos pagãos dos templos antigos

• PAPA GREGÓRIO MAGNO (séc. VI): defesa do uso das imagens como ferramenta didática para as pessoas analfabetas

• “A pintura pode fazer pelos analfabetos o que a escrita faz pelos que sabem ler”.

• IGREJA BIZANTINA: permissão para pintar imagens sacras

O PRINCÍPIO DA ESSENCIALIDADE

O milagre dos pães e dos peixes, c. 520 d.C. (Ravena/It)

A SACRALIZAÇÃO DA IMAGEM

• PRINCIPAL ARGUMENTO: “Se Deus, em Sua misericórdia, pôde revelar-Se aos olhos dos mortais na natureza humana do Cristo, por que não estaria também disposto a manifestar-Se em imagens? Não adoramos essas imagens por si mesmas, como fazem os pagãos. Adoramos Deus e os santos através das imagens ou além delas”.

• ASPECTOS POSITIVO/NEGATIVO: de um lado, a igreja bizantina permitiu a continuidade do legado dos artistas gregos; de outro, inibiu o desenvolvimento de dotes pessoais, o que não significa que não tinham idéias criativas

TRADIÇÃO BIZANTINA

Cristo como soberano do universo, a Virgem e o Menino, e santos, c. 1190 d.C. (Sicília/It)

“IDADE DAS TREVAS”VI a XI d.C.

TROCAS CULTURAIS, PROFUSÃO DE ESTILOS, GUERRAS RELIGIOSAS,

INVASÕES BÁRBARAS

ARTE DOS “BÁRBAROS”

Cabeça de dragão, c. 820 d.C. (Vikings noruegueses)

MESTRES MEDIEVAIS

• MESMA REFERÊNCIA, RESULTADO DIVERSO

São Mateus, c. 830 d.C.São Mateus, c. 800 d.C.

A HISTÓRIA BÍBLICA COMO ASPECTO PRINCIPAL

Cristo lavando os pés dos Apóstolos, c. 1000 d.C. (Al)

- Primeiro plano - Ação central

A IGREJA MILITANTE

SÉC. XII: ESTILO NORMANDO=ESTILO ROMÂNICOSÉC. XIII: ESTILO GÓTICO

AS IGREJAS ROMÂNICAS EA FORMA DE CRUZ

• Estrutura convencional das igrejas

• Robustez compacta• Poucas decorações e

janelas• Paredes e torres inteiriças• Preocupação com os

telhados de madeira• Complexidade dos tetos

abobadados

Igreja Beneditina de Murbach, c. 1160 d.C. (Alsácia/Fr)

O TELHADO DAS CATEDRAIS: UM DESAFIO PARA OS ARQUITETOS

Nave e frontaria oeste da catedral de Durham, 1093-1128 (In)

Arcos transversais, colocados entre os pilares e preenchidos com madeira

A DECORAÇÃO DAS IGREJAS EM ESTILO ROMÂNICO

Fachada da igreja de St. Tromphime e detalhe Cristo em glória, c. 1180 d.C. (Arles/Fr)

OS VÍNCULOS ESTREITOS DO ESTILO ROMÂNICO COM A ARTE OCIDENTAL

A Anunciação, c. 1150 d.C. Santo Gerão, Willimaro e Gall e o martírio de Santa Úrsula com suas 11.000 virgens, c. 1137-47 (Calendário de um mosteiro/Al)

LIBERDADE DE COMPOSIÇÃO

• ASPECTO NEGATIVO: A transformação da pintura numa forma de escrita

• ASPECTO POSITIVO: Liberdade de composição com formas e cores e independência da imitação da realidade

A Anunciação, meados do séc. XII (Chartres/Fr)

CATEDRAIS GÓTICAS

Robert de Luzarches. A nave da Catedral de Amiens, c. 1218-47

Catedral de Notre-Dame de Paris, 1163-1250 (Fr)

- Princípio do cruzamento das “nervuras - Criação do arco ogival - Sustentação externa dos arcobotantes - Riqueza de detalhes

RIQUEZA DE DETALHES

• Fachada monumental • Variedade de vitrais

Catedral de Notre-Dame, 1163-1250 (Paris/Fr)

Vitrais de Igreja de Sainte-Chapelle, 1248 (Paris/Fr)

RIQUEZA DE DETALHES

Pórtico do transepto norte da Catedral de Chartres e detalhe Melquisedeque, Abraão e Moisés, 1194 (Chartres/Fr)

ILUSÃO DE PROFUNDIDADE

Giotto di Bondone. Detalhe de um afresco na Capella dell’Arena, 1305 (Pádua/It)

BIBLIOGRAFIA

DIEGUES, Flávio. Arte primitiva mesmo. Superinteressante, São Paulo, abr. 1995.GOMBRICH, Ernst. História da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.HAUSER, Arnald. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1998.JANSON, H. W.; JANSON, Anthony F. Iniciação à história da arte. 2. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

CRÉDITOS

Instituição: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Curso: Bacharelado em HumanidadesDisciplina: História da Arte e da CulturaDocente: Miliandre Garcia

* A maioria das imagens foram extraídas da internet (Google), outras são fotos pessoais e uma parte escaneada do livro A história da arte

SIGNIFICADOS DA ARTE

• CONCEPÇÃO AMPLA: Se aceitarmos que arte relaciona-se à edificação de construções, à criação de artefatos, à tessitura de padrões, nenhum povo existe sem arte.

• SENTIDO RESTRITO: Se entendermos por arte as exposições de museus, as peças de galeria,

• artigo de luxos, objetos decorativos, essa acepção é bem recente.

A HISTÓRIA DA ARTE COMO HISTÓRIA DAS IDÉIAS

• PROGRESSO/EVOLUÇÃO ≠ IDÉIAS/MUDANÇA: Desde as primeiras manifestações, a história da arte não é uma história do progresso técnico e científico em evolução progressiva, mas uma história das idéias e concepções em constante mudança

PRINCIPAIS TESES

• DOMÍNIO• PROTEÇÃO• PODER• MAGIA• RELIGIÃO• COMUNICAÇÃO

A REPRESENTAÇÃO DO COTIDIANO

Donzela colhendo flores, séc. I d.C. (Pompéia/It)

A INTRODUÇÃO DA PAISAGEM

• Como os artistas helênicos desconheciam as leis da perspectiva, aplicavam a técnica de redução regular de objetos: coisas distantes/secundárias eram desenhadas menores e as próximas/principais maiores.

Paisagem, séc. I d.C. (Roma/It)

NARRATIVA MILITAR

• A narrativa sobre Buda

Coluna de Trajano, c. 114 d.C. (It) Gautama (Buda) deixando sua casa, c. séc. II d.C. (Pa)

CRISTO EM PESSOA EREFERÊNCIA AO PAGANISMO

Cristo com São Pedro e São Paulo, c. 389 d.C. (Roma/It)

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