andré pinto da cunha - portfólio de arquitectura

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Portfólio Académico de Arquitectura

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ANDRÉ CUNHA

PERFIL

2012 Programa Erasmus na UVA, Valladolid, Espanha2013 Completou o Mestrado Integrado em Arquitectura na ESAP

PRÉMIOS

2011 Segundo Prémio no concurso “Go Architecture”

SOFTWARE

Windows e Mac OS/Autocad/Archicad/3d Max Studio/Artlantis/Adobe Photoshop/Adobe Indesign/Office Word

CONTACTO

Porto, Portugal+351 918269047afcunha.arq@gmail.com

ANDRÉ CUNHA1989, Porto

CASA 3.4Unidade. Permeabilidade. Flexibilidade.

6 — 13

GALERIA DE ARTEUm ponto final.

14 — 25

MUSEU DO MARPeso, gravidade e compromisso.

26 — 39

INDÚSTRIAS CRIATIVAS E HABITAÇÃO SOCIALVazio urbano.

40 — 45

CENTRO DE INTERPRETAÇÃO AMBIENTALRocha habitável.

46 — 57

REABILITAÇÃO DAS MARGENS DO RIO INHAUma estrutura de remate.

58 — 69

NOTAS DA IMAGEM

Maquete Conceptual. Escala 1.50

CASA 3.4

exercício semanal

ALGURES — 2011

ORIENTADOR ARQ. MIGUEL MESQUITA

————

Unidade. Pretende-se que a habitação funcione

como uma unidade, um todo coerente, resultante de

uma articulação espacial e funcional. Procuramos que

os espaços revelem uma relação de dependência e

uniformidade entre si, pois só assim a habitação pode

assumir uma identidade unitária.

Permeabilidade. Pretende-se aproximar todas as

áreas da habitação, permitindo uma livre circulação

e uma permeabilidade que vem reforçar a ideia da

habitação como um todo. A organização do espaço deve

ser resultante da distribuição de módulos funcionais, de

forma a que não ponham em causa a permeabilidade e

a circulação espontânea, nem entrando no caminho da

compartimentação e fragmentação dos espaços.

Flexibilidade. A habitação é cada vez menos pensada

como um espaço para viver de uma forma definitiva.

É necessário que se adapte a constantes mutações e a

distintas estruturas familiares. Flexibilidade é a palavra-

chave, nomeadamente no que diz respeito às áreas

privadas. Trata-se de um módulo sectorizado por painéis

que configuram os vários dormitórios. Esses painéis

conferem ao espaço a flexibilidade necessária, pois são

extensíveis, permitindo controlar diferentes padrões de

privacidade, e amovíveis, permitindo configurar o espaço

privado segundo três possibilidades distintas:

1+1+1+1

2+1+1

2+2

GSEducationalVersion

0 1 3

Planta

Corte

≥≥

GSEducationalVersion

AXONOMETRIA

“Flexibilidade. A habitação é cada vez menos pensada

como um espaço para viver de uma forma definitiva.

É necessário que se adapte a constantes mutações e a

distintas estruturas familiares.”

GALERIA DE ARTE

NOTAS DA IMAGEM

Maquete Conceptual. Escala 1.100

PORTO PORTUGAL — 2011

ORIENTADOR ARQ. MIGUEL MESQUITA

————

A área de intervenção insere-se num contexto singular

da cidade do Porto: debruçado sobre o vale de Miragaia

e relacionando-se visual e parcialmente com o rio Douro.

O lote, estreito e comprido, assume-se como um ponto

nevrálgico do seu contexto urbanístico, por se tratar do lote

que faz o remate do quarteirão onde se insere.

Pretende-se uma pele exterior, totalmente opaca e

que envolve o lote a todo perímetro. Uma caixa branca,

contrastante com o granito do muro adjacente, mas capaz

de suportar a sua força pela pureza da sua volumetria. A

sua escala compromete-se com os edifícios adjacentes.

Compromete-se, não se comprometendo. Não adopta

uma linguagem, não adopta o alçado ritmado pelos vãos

que se prolongam ao longo da rua. Assume-se cru, a frio.

Tão simples como um ponto final no perfil da rua. No

interior, um organismo encerra em si mesmo o programa

proposto, afirmando a sua autonomia face ao invólucro

envolvente. À cota da rua uma escadaria projecta-nos

para uma cota superior, um patamar de chegada, e no

piso inferior, parcialmente enterrado, encerram-se as áreas

técnicas. Nos pisos superiores encontram-se duas salas

expositivas, e no topo a área administrativa assume-se no

exterior, autonomizando-se formal e materialmente (chapa

perfurada preta) do invólucro que o envolve, através de

uma caixa negra que desenha o alçado superior do edifício.

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GSEducationalVersion

GSEducationalVersion

0 1 3

Planta Piso 3

Planta Piso 2

Planta Piso 0≥≥

ÁREA EXPOSITIVA

Ao fundo, uma reinterpretação do azulejo

típico da cidade em chapa perforada,

filtrando luz natural para o espaço expositivo.

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0 1 3

Corte Longitudinal Corte Longitudinal≥ ≥

GSEducationalVersion

AXONOMETRIA

“...autonomizando-se formal e

materialmente do invólucro que o envolve,

através de uma caixa negra que desenha o

alçado superior do edifício.”

MUSEU DO MAR

PORTO PORTUGAL — 2012

ORIENTADOR ARQ. JOÃO CARREIRA

————

NOTAS DA IMAGEM

Maquete conceptual. Escala 1.200

PORTO PORTUGAL — 2012

ORIENTADOR ARQ. JOÃO CARREIRA

————

O terreno a intervir situa-se num contexto singular da

cidade do Porto, não só pela sua proximidade com pontos

nevrálgicos e dinamizadores desta zona, mas sobretudo por

se tratar de um local que potencia (ou deveria potenciar) um

aproximar entre duas cotas distintas e tão peculiares: uma cota

alta onde uma malha urbana, densa e estruturada, é rematada

no seu limite Poente por um longo eixo viário que acompanha

toda a linha costeira da foz do Douro; e uma cota baixa que

revela uma franca proximidade com o mar e onde prevalece

uma costa rochosa que, pese embora pontuais intervenções

que dela se aproximaram e apropriaram, teve a capacidade de

manter intacto o seu carácter natural e acidentado. A grande

potencialidade do local trata-se então de permitir resolver

a estanquicidade entre estas duas cotas, aproximando-as e

tornando a relação entre ambas mais objectiva e, sobretudo,

eficaz. Pretende-se também que o edifício tenha a capacidade

de se ancorar sobre os maciços rochosos da envolvente e

quebrar a monótona skyline que acompanha toda a avenida,

dinamizando uma frente marítima que ainda não convive

continuamente com a cidade.

Pretende-se um embasamento, um maciço pesado

que se dilui na envolvente e ancora o edifício na topografia

acidentada onde se implanta. É revestido a placas de granito,

procurando-se moldar um pódio onde assente o restante

edifício – distintos volumes rebocados e pintados de branco,

que lhes conferem um carácter totalmente contrastante

com as suas volumetrias monolíticas. São estas “caixas” que

estabelecem uma ruptura com o sítio e afirmam a presença

do edifício, em contraste com o maciço granítico em que

assentam, que revela uma noção de peso, gravidade e

compromisso com a envolvente.

Planta Piso -1

0 2 10

6

1

2

3

4 5

7 8 9

9 10

11

12

12

13

14

15

16

12

1 Zona da Lontra 2 Zona da Truta 3 Zona do Barbo 4 Zona da Solha

5 Diorama 6 Zona Intertidal 7 Zona Nerítica 8 Oceanic Area

9 Recursos Marinhos 10 Grande Aquário 11 Exposições Temporárias

12 Área Técnica / Filtragem 13 Quarentena 14 Laboratórios de

Investigação 15 Armazém 16 Cais de descargas

AXONOMETRIA

0 2 10

Alçado Nascente

Planta Piso 0

≥≥

0 2 10

Corte Longitudinal

Corte Transversal≥≥

PORTO PORTUGAL — 2010

ORIENTADOR JOSÉ LUÍS GUIMARÃES

————

NOTAS DA IMAGEM

Maquete conceptual. Escala 1.200

INDÚSTRIASCRIATIVAS E HABITAÇÃO SOCIAL

Um vazio urbano. Uma porta de entrada na cidade,

actualmente com um uso indevido - aparcamento

automóvel. Pretende-se entregá-lo à sua fruição pública,

transformando-o num vazio urbano que permita à cidade

respirar.

Nos limites Sul e Poente desenham-se dois blocos

habitacionais. Por um lado prentende-se clarificar o perfil

de ambas as ruas, consolidando as suas frentes. Como dois

muros de contenção capazes de rematar a densa malha

urbana do centro histórico. Por outro lado, desenha-se

uma praça, um vazio, como um pano de fundo que

enaltece umas das portas de entrada na cidade.

Este vazio esconde um Centro de Indústrias Criativas,

que se assume formalmente num elemento vertical

que remata um dos vértices da praça. Aqui, pequenos

cubos envidraçados permitem o contacto visual para

os ateliers do piso inferior, formando uma labiríntica

galeria expositiva e provocando uma promiscuidade

entre público, semi-público e privado que vem dinamizar

socialmente a cidade.

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0 2 10

Planta Piso 0

Corte

Planta Piso -1

Corte

≥ ≥≥ ≥

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0 2 10

Alçado Norte

Corte

≥≥

ARQUIPÉLAGO DAS BERLENGAS

PORTUGAL — 2014

————

NOTAS DA IAMGEM

Modelo 3D / Alçado

CENTRO DEINTERPRETAÇÃOAMBIENTAL

O cais é o lugar onde se estabelece uma relação infinita

entre a Terra, o Homem e o Mar. É um elemento de controlo

e de desenho costeiro, um caminho entre a linha de costa e o

mar, um lugar de cargas e descargas, de tráfego constante.

Mas o cais terá de ser mais do que isso. Pretende-se

introduzir uma nova escala e compromisso, criar uma rocha

habitável, com escala humana e usar o posicionamento

estratégico e privilegiado para aumentar, melhorar e divulgar

os recursos naturais disponíveis em torno da ilha.

É proposta a extensão do cais existente, reorganizando

toda a plataforma de chegada à ilha, redesenhando um

corredor marítimo onde as embarcações se possam

aproximar e facilitando a sua ancoragem. Basicamente, a

intenção é resolver o único acesso à ilha, clarificando-o e

introduzindo-lhe uma nova função - uma proximidade mais

intimista com os recursos naturais disponíveis. O cais não é

apenas um ponto de chegada ao arquipélago das Berlengas,

mas sobretudo um ponto de partida para descobrir a riqueza

natural escondida neste pedaço do Atlântico.

“Uma plataforma, um vazio. Um cais com amplitude

suficiente para se assumir como a porta de entrada para

a ilha. Trata-se de uma relação entre o Homem e o Mar,

entre a Terra e o Horizonte.”

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0 2 10

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Planta Piso -1

Planta Piso 0

Cortes Transversais

Corte Longitudinal

≥≥≥

GSEducationalVersion

1

2

3

45

6

7

8

9

10

11

12AXONOMETRIA

1 Bar 2 Dormitórios 3 Área Técnica 4 Arquivo

5 Área Administrativa 6 Sala Reuniões 7 Instalações Sanitárias

8 Instalações Sanitários Mobilidade Condicionada9 Recepção/

Exposições temporárias 10 Salas Multimédia 11 Área Expositiva

12 Sala das marés — janela panorâmica ao nível da linha de

água, acompanhando a variação da fauna ao longo da maré.

“É COMO CAMINHARNO INTERIOR DA ILHA,NA SUA MASSA, NA SUA ESSÊNCIA.”

CANEDO PORTUGAL — 2013

ORIENTADOR ARQ. PAULO LOUSINHA

————

NOTAS DA IMAGEM

Modelo 3D / Muros “Habitáveis”

REABILITAÇÃO DAMARGEM ESQUERDADO RIO INHA

A margem objecto de requalificação e valorização

estende-se ao longo de vários quilómetros de percurso,

acompanhando fielmente o recorte do rio.

A intervenção afirma-se pontual e cirurgicamente ao

longo da margem: uma represa reconvertida em piscina

natural e diluída na vegetação; muros “habitáveis” que

encerram o bar, balneários e sanitários; uma estrutura de

remate de talude que se molda e adapta a novas formas

e funções - bancos, guardas, miradouros, ancoradouro,

plataformas de pesca e acessos à água; bem como a

requalificação de antigas edificações, introduzindo-lhes

novas escalas e compromissos.

Diferentes soluções que integram uma ideia unitária

- uma identidade - e que pretende potenciar os recursos

naturais da envolvente, devolvendo-os ao percurso, à

população e ao seu usufruto.

GSEducationalVersion

1

2

3

4

5

678910

111

DETALHE CONSTRUCTIVO

1 Lâminas de madeira 100 x 50 mm 2 Caixa de brita 12 cm

3 Solo compactado 4 cm 4 Cantoneira metálica de abas iguais 100 x 10 m

5 Caixa de ar para ventilação da madeira 6 Fundação em betão armado

7 Parede de contenção em betão armado 8 Revestimento de xisto

9 Argamassa de assentamento 10 Perfil Metálico IPE 140 11 Perfil Metálico

IPE 80

0 0,1 0,5

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0 1 3

Planta

Detalhe Axonometrico

Alçado Norte

Alçado Sul

≥≥≥≥

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0 1 3

Planta Piso 1

Planta Piso 0

Corte

≥≥ ≥

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12

3

45

6

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8

9

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11

12

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16

17

DETALHE CONSTRUCTIVO

1 Revestimento em chapa de zinco 2 Contra ripado 40 x 40 mm

3 Painel “Sandwish” 50 mm 4 Chapa de aço quinada a 90 graus

5 Peça de madeira 20 mm 6 Viga de madeira 200 x 100 mm

7 Argamassa Hidrófuga 8 Reboco 9 Alvenaria de xisto pré-existente

10 Caixa de brita 20 cm 11 Massame de betão 12 Argamassa de

assentamento/ regularização 13 Pavimento em lajetas de xisto

30 mm esp. 14 Gradeamento de aço galvanizado 15 Perfil metálico

IPE 120 (guias de suporte do gradeamento) 16 Barrote de madeira

150 x 70 mm 17 Argamassa de assentamento

0 0,1 0,3

ANDRÉ CUNHA

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