actas[2] (1)

545
Actas de la Conferencia Latinoamericana de GeoGebra Montevideo, 8 al 10 de noviembre de 2012 URUGUAY ISSN 2301-0185

Upload: elmer-guevara-vasquez

Post on 25-Sep-2015

49 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

ACTAS DE CONGRESOS

TRANSCRIPT

  • Actas de la ConferenciaLatinoamericana de GeoGebra

    Montevideo, 8 al 10 de noviembre de 2012

    U R U G U A Y

    ISSN 2301-0185

  • de Matemtica Departamento

    Consejo de Formacin en Educacin

    Comit OrganizadorJorge BrissetAna Sonia MartnezCristina OchovietNora RavaioliMariela ReyFabin Vitabar

    EdicinMario DalcnVernica Molfino

    ISSN 2301-0185www.geogebra.org.uy/2012

  • i

    NDICE

    Conferencias Plenarias

    APORTES TERICOS DE PESQUISAS QUE UTILIZARAM O GEOGEBRA (Celina

    Abar) .................................................................................................................................. 1

    Talleres

    AZAR, PROBABILIDAD Y GEOGEBRA (Gerardo Daniel Rossi et al.)..................... 14

    CMO EVALUAR ACTIVIDADES CONSTRUIDAS EN GEOGEBRA

    UTILIZANDO MOODLE Y WIRIS (Jorge Gaona et al.) .............................................. 19

    COMPUTAO SIMBLICA NO ENSINO MDIO COM O SOFTWARE

    GRATUITO GEOGEBRA (Humberto Jos Bortolossi) ................................................. 29

    CONSTRUINDO AS FUNES LOGARTMICAS E EXPONENCIAIS POR MEIO

    DO GEOGEBRA (Valdeni Soliani Franco) .................................................................... 35

    CONSTRUINDO O LOGOTIPO DA OLIMPADA BRASILEIRA DE

    MATEMTICA NO GEOGEBRA (Mariana Moran et al.) ........................................... 42

    DISCUSSO SOBRE A NOO DE INTEGRAL IMPRPRIA COM O AUXLIO

    DO SOFTWARE GEOGEBRA (Francisco Regis Vieira Alves Fregis et al.) ............... 48

    EL HOMBRE DE VITRUVIO (Alicia Mariel Carbajal Pirotto et al.) ........................... 56

    LOS APPLETS GEOGEBRA EN LA ENSEANZA DE LA PROBABILIDAD

    (Mercedes Villalba et al.) ................................................................................................ 64

    LUGAR GEOMTRICO, SLO RASTROS QUE DEJAN LOS PUNTOS? (Rosa

    Ana Ferragina et al.) ........................................................................................................ 72

    PROPUESTAS DIDCTICAS PARA TRABAJAR EN SECUNDARIA: NGULOS

    EN LA CIRCUNFERENCIA. (Mara Teresita Carrin Rebellato et al.) ....................... 80

    RESOLUCIN DE PROBLEMAS DE CONSTRUCCIN GEOMTRICA EN

    GEOGEBRA EMPLEANDO LUGARES GEOMTRICOS Y ALGO MS. (Julian

    Andres Caicedo Lopez) ................................................................................................... 87

    UN BINOMIO DINMICO: GEOMETRA Y FUNCIONES (Fernando Jorge Bifano et

    al.) .................................................................................................................................... 94

    UTILIZANDO O GEOGEBRA PARA CONSTRUO DE MODELO PLANO PARA

    A GEOMETRIA ELPTICA (Valdeni Soliani Franco et al.) ....................................... 102

    UTILIZANDO O GEOGEBRA PARA CONSTRUO DE MODELOS PLANOS

    PARA A GEOMETRIA HIPERBLICA (Karla Aparecida Lovis et al.) ................... 110

    VISUALIZAR, CONJETURAR Y DEMOSTRAR UTILIZANDO EL SOFTWARE

    GEOGEBRA (Mary Isabel Curbelo Cejas et al.) .......................................................... 117

  • ii

    Comunicaciones

    AVALIAO DO USO DO SOFTWARE GEOGEBRA NO ENSINO DE

    GEOMETRIA: REFLEXO DA PRTICA NA ESCOLA (Eimard Gomes) ............. 125

    COLETANA LABGG PARA ESCOLAS E UNIVERSIDADES: NF2.601 -

    POSSIBILIDADES DE ESTUDO PARA O POLGONO TRIANGULO (Eimard

    Gomes) .......................................................................................................................... 133

    COLETANA LABGG PARA ESCOLAS E UNIVERSIDADES: NF2.901 -

    POSSIBILIDADES DE ESTUDO PARA A FUNO QUADRTICA (Eimard

    Gomes) .......................................................................................................................... 141

    COMPARANDO REAS - LA EQUIVALENCIA DE FIGURAS GEOMTRICAS

    (Daniela Pags) .............................................................................................................. 149

    COMPARANDO RESULTADOS AO UTILIZAR O GEOGEBRA COM ALUNOS

    DA ESCOLA ESTADUAL ANDR AVELINO E ALUNOS INGRESSANTES EM

    MATEMTICA NA UFMT (Naiane Gajo Silva et al.) ............................................... 155

    CONJETURAS SOBRE TRINGULOS DETERMINADOS POR MEDIATRICES,

    BISECTRICES Y ALTURAS DE UN TRINGULO (Mario Dalcn) ........................ 163

    CONOCIMIENTO GEOMTRICO DE LOS PROFESORES Y RESOLUCIN DE

    TAREAS DE CONSTRUCCIN DE PARALELOGRAMOS CON GEOGEBRA

    (Leonela Marina Rubio Urdaneta et al.) ........................................................................ 174

    CONSTRUES DE MACRO FERRAMENTAS NO GEOGEBRA PARA O

    ENSINO DA GEOMETRIA HIPERBLICA (Guilherme Fernando Ribeiro et al.) ... 182

    CONSTRUINDO O TRINGULO HIPERBLICO NO SOFTWARE GEOGEBRA:

    UMA EXPERINCIA COM FUTUROS PROFESSORES DE MATEMTICA

    (Guilherme Fernando Ribeiro et al.) ............................................................................. 190

    CORES DINMICAS COM O GEOGEBRA: PERSPECTIVAS DE INCREMENTAR

    A ABORDAGEM NO ESTUDO DE FUNES (Daiane Pertile et al.) ..................... 199

    CURSO INICIAL DE GEOGEBRA PARA PROFESORES DE MATEMTICA

    (Mara Del Rosario Mariani Augusto et al.) ................................................................. 207

    EDUCAO TECNOLGICA: SOFTWARE GEOGEBRA, UMA FERRAMENTA A

    FAVOR DO ENSINO E APRENDIZADO DA MATEMTICA. (Mariani Bento et al.)215

    EL BARICENTRO Y LAS MEDIANAS DE UN TRINGULO. UNA EXPERIENCIA

    EN EL AULA. (Ana Ines Battaglino Llobet et al.) ....................................................... 223

    ESTUDO DO PNDULO SIMPLES COM AUXLIO DO SOFTWARE GEOGEBRA

    NA ABORDAGEM DOS ESTILOS DE APRENDIZAGEM (Rosana Cavalcanti Maia

    Santos et al.) ................................................................................................................. 234

    FERRAMENTAS MEDIADORAS NO ENSINO DA MATEMTICA: MOODLE E

    GEOGEBRA A FAVOR DO APRENDIZADO DE SABERES MATEMTICOS.

    (Graciela Aluizio Reali et al.) ....................................................................................... 245

    FORMAO DE PROFESSORES DE MATEMTICA EM UMA COMUNIDADE

    DE PRTICA AO UTILIZAR O SOFTWARE GEOGEBRA (Loreni Aparecida

    Ferreira Baldini Baldini et al.) ....................................................................................... 252

  • iii

    FRISOS: UNA NUEVA MIRADA A LA EVALUACIN (Graciela Carmen

    Lombardo et al.) ............................................................................................................ 260

    GEMELAS DE ARQUMEDES (Mario Dalcn) ......................................................... 268

    GEOGEBRA, MATEMTICA E ARTE: ABORDAGENS E CONTRIBUIES A

    FAVOR DO ENSINO E APRENDIZADO DOS CONTEDOS E CONCEITOS (Paulo

    Estevam Denadai et al.) ................................................................................................. 282

    GEOGEBRA: INSTRUMENTO PEDAGGICO PARA O DESENVOLVIMENTO

    DE COMPETNCIAS E HABILIDADES EM MATEMTICA (Cibelle Assis) ....... 291

    INICINDONOS EN LAS DEMOSTRACIONES... (Vernica Pagliaccio et al.) ...... 302

    INSERO DO SOFTWARE GEOGEBRA COMO OBJETO DE APRENDIZAGEM

    NO PROCESSO DE ENSINO DA MATEMTICA (Dayse Begosso et al.) .............. 313

    INTERPRETAO GEOMTRICA DE DIFINIES E TEOREMAS: O CASO DA

    ANLISE REAL (Francisco Regis Vieira Alves Fregis) ............................................. 322

    INTERPRETAO GEOMTRICA PARA A REGRA DE LHOPITAL COM O

    AUXLIO DO GEOGEBRA (Francisco Regis Vieira Alves Fregis) ........................... 330

    LAS COMPUTADORAS EN EL AULA. UNA EXPERIENCIA DE CAPACITACIN

    (Claudia Comparatore et al.) ......................................................................................... 338

    MATEMTICA, LDICO E GEOGEBRA: UMA COMBINAO A FAVOR DA

    APRENDIZAGEM. (Adriana Cunha et al.) .................................................................. 349

    O GEOGEBRA COMO FERRAMENTAS PARA O ESTUDO DE REAS DE

    REGIES PLANAS (Mariana Moran et al.) ................................................................ 357

    O GEOGEBRA E O ENSINO DA FSICA: APRENDER A APRENDER (Marcelo

    Silveira et al.) ................................................................................................................ 365

    O GEOGEBRA NO ESTGIO SUPERVISIONADO: INSTRUMENTO PARA

    DISCUTIR COMPETNCIAS E HABILIDADES EM MATEMTICA (Cibelle Assis)373

    O PAPEL DO CONTRA EXEMPLO NO ENSINO DO CLCULO: UMA

    DISCUSSO COM O USO DO GEOGEBRA (Francisco Regis Vieira Alves Fregis)381

    O SOFTWARE GEOGEBRA E AS POSSIBILIDADES DO TRABALHO COM

    ANIMAO (Sandra Malta Barbosa) .......................................................................... 389

    O SOFTWARE GEOGEBRA E O LDICO: CONTRIBUIES NA CONSTRUO

    DO CONHECIMENTO MATEMTICO E DAS ARTES (Anderson Messias

    Santana et al.) ................................................................................................................ 397

    O USO DE TABLETS E O GEOGEBRA COMO FERRAMENTAS AUXILIADORAS

    NO ENSINO DA MATEMTICA (Juliana Barcelos De Oliveira et al.) .................... 405

    O USO DO SOFTWARE GEOGEBRA NO ENSINO INFANTIL (Danilo Pontes et al.)414

    O USO DO SOFTWARE GEOGEBRA NO TRABALHO COM FUNES

    LOGARTMICAS (Mariana Moran et al.) ................................................................... 422

    OBJETOS VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM E GEOGEBRA: UMA PARCERIA A

    FAVOR DO ENSINO DA MATEMTICA (Murilo Cretuchi Delfino De Oliveira et

    al.) .................................................................................................................................. 430

    OPTIMIZACIN DE LA ENSEANZA CON APLICACIONES DE GEOGEBRA EN

    UN HIPERTEXTO (Anabela Lujn Erni)..................................................................... 439

  • iv

    PROPOSTA DE UMA NOVA APLICAO COMO INSTRUMENTO

    PSICOPEDAGOGICA NA ESCOLA: O LABGG (LABORATRIO GEOGEBRA)

    (Eimard Gomes) ............................................................................................................ 448

    REFLEXIONES EN TORNO AL DISEO E IMPLEMENTACIN DE UNA

    PROPUESTA DE ACTIVIDADES SOBRE CNICAS USANDO GEOGEBRA:

    INTERCAMBIO BRASIL-ARGENTINA (Carlos Roberto Prez Medina et al.) ....... 456

    RELACIONES ENTRE LA VARIACIN DE PARMETROS Y LOS EFECTOS

    GEOMTRICOS EN LA FUNCIN AFN: UNA PROPUESTA DE ANLISIS CON

    GEOGEBRA (Angela Karlina Cervantes Mndez et al.) ............................................. 468

    RESOLVENDO PROBLEMAS GEOMTRICOS COM O SOFTWARE GEOGEBRA,

    VALORIZANDO A INTERATIVIDADE NO PROCESSO DE ENSINO-

    APRENDIZAGEM (Daiane Pertile et al.) .................................................................... 476

    SUBGRUPOS DISCRETOS DE LAS ISOMETRAS DEL PLANO (Mara Teresita

    Carrin Rebellato) ......................................................................................................... 485

    TRANSIO INTERNA DO CLCULO: UMA DISCUSSO DO USO DO

    GEOGEBRA NO CONTEXTO DO CLCULO A VRIAS VARIVEIS (Francisco

    Regis Vieira Alves Fregis) ............................................................................................ 492

    UNA EXPERIENCIA EN LA FORMACIN Y ACTUALIZACIN DE

    PROFESORES DE MATEMTICA ACERCA DEL TEMA 'FUNCIONES' (Silvina

    Cafferata Ferri et al.) ..................................................................................................... 500

    UNA SECUENCIA PARA ANALIZAR LOS EFECTOS GEOMTRICOS

    RELACIONADOS CON LA FUNCIN CUADRTICA UTILIZANDO GEOGEBRA

    (Rafael Enrique Gutierrez Araujo et al.) ....................................................................... 511

    USO DE GEOGEBRA PARA POTENCIAR LAS DIFERENTES

    REPRESENTACIONES EN GEOMETRIA ANALITICA (Ana Elena Gruszycki et al.)520

    USO DEL GEOGEBRA EN LA ENSEANZA DE LA GEOMETRA EN

    CARRERAS DE DISEO (Alicia Iturbe et al.) ........................................................... 524

    VELHOS CONCEITOS ALIADOS A NOVAS TECNOLOGIAS: GEOGEBRA E O

    CLCULO DA REA DE UM CRCULO. (Renata Silva Santos et al.) .................... 532

  • APORTES TERICOS DE PESQUISAS QUE UTILIZARAM O GEOGEBRA

    Celina A. A. P. Abar

    Programa de Estudos Ps-Graduados em Educao Matemtica

    Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo, Brasil

    [email protected]

    Modalidade: Conferncia plenria

    Nivel educativo: No especfico

    Palavras chave: Educao Matemtica, Teoria das Situaes Didticas, GeoGebra,

    Tecnologias da Informao e Comunicao

    RESUMO

    O objetivo deste trabalho apresentar as pesquisas realizadas entre 2009 e 2011 com o

    uso do GeoGebra no Programa de Estudos Ps Graduados em Educao Matemtica da

    PUC/SP, as teorias utilizadas, o papel do GeoGebra em cada uma delas, que

    consideraes foram feitas sobre seu uso, os propsitos de cada autor e os resultados

    alcanados. Considerando aspectos da anlise temtica, verificou-se que dos dezenove

    trabalhos, sete deles utilizaram como aporte terico a Teoria das Situaes Didticas de

    Guy Brousseau. Essas sete pesquisas so objetos de anlise deste estudo e mostram que

    a utilizao desta teoria pode ser considerada como uma alternativa na busca de

    caminhos para a construo de situaes com o uso do GeoGebra que auxiliem na

    superao das dificuldades do ensino e da aprendizagem da Matemtica. As concluses

    evidenciam que outras tecnologias utilizadas nos distintos momentos de algumas

    pesquisas tiveram carter complementar e os autores dos trabalhos puderam buscar, ao

    longo de toda a estratgia, a melhor soluo para as atividades propostas em um

    contexto que admite a incorporao de mdias tradicionais e digitais.

    1. Introduo

    A proposta desse trabalho apresentar, considerando aspectos da anlise temtica,

    as pesquisas realizadas entre 2009 e 2011 no Programa de Estudos Ps-Graduados em

    Educao Matemtica com o uso do GeoGebra. e deste modo verificar-se os aportes

    tericos utilizados, qual o papel do GeoGebra em cada uma das pesquisas, que

    consideraes foram feitas sobre seu uso, os propsitos de cada autor e os resultados

    alcanados.

    Assim, as seguintes questes orientaram a anlise realizada:

    Qual objeto matemtico trata a pesquisa?

    Qual a proposta apresentada?

    Quais os aportes tericos utilizados?

    Quais as concluses obtidas?

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 1

  • Neste estudo, no a anlise temtica como um todo, mas alguns de seus aspectos

    serviram de suporte para o trabalho desenvolvido, pois segundo Minayo (2004),

    operacionalmente, a anlise temtica desdobra-se em trs etapas: pr-anlise;

    explorao do material; tratamento dos resultados obtidos e interpretao.

    Zanella (2009) salienta que:

    Na anlise temtica voc deve compreender a mensagem do autor,

    mas sem interferir nas ideias preconizadas por ele. Isto quer dizer que

    voc deve ouvir o que o autor do texto quer dizer, sem emitir

    julgamento ou crtica. Ento, inicialmente procure identificar o tema,

    releia o texto e procure captar os motivos, as dificuldades, isto , a

    determinao do problema que levou o autor a escrever sobre tal

    assunto. Nesse sentido, importante que voc faa algumas perguntas

    que possibilitem identificar o problema, do tipo: Qual a dificuldade

    que ser resolvida? Qual o problema a ser solucionado? A

    identificao do problema revela a ideia principal defendida pelo

    autor. A ideia central do texto sempre uma orao, uma proposio,

    e expressa a linha de raciocnio utilizada para transmitir a mensagem,

    isto , o processo lgico do pensamento do autor. Tendo evidenciado a

    estrutura lgica do texto, voc pode esquematizar e construir um

    roteiro sobre as ideias (principal e secundrias) expostas no

    texto.(p.31)

    Assim, seguindo alguns passos sugeridos na anlise temtica, verifica-se que de

    2009 at 2011 foram defendidos no Programa de Estudos Ps-Graduados em Educao

    Matemtica da PUC/SP, dezenove trabalhos trazendo em comum o desafio do uso do

    GeoGebra. Procurou-se identificar que aspectos e dimenses foram privilegiados e de

    que forma e em que condies foram produzidas tais pesquisas. Para a anlise

    pretendida, cada trabalho foi lido como um todo, com a finalidade de adquirir uma

    viso global e entender os objetivos, procedimentos e resultados de cada um.

    2. Justificativa do estudo

    Embora outros trabalhos no campo da Educao Matemtica tenham sido

    realizados, no mesmo programa de estudos Ps Graduados1, com o uso de outros

    softwares que permitem a interao, a justificativa para proceder este estudo divulgar

    o conhecimento acerca das pesquisas, em especfico com o uso do GeoGebra, refletir

    em nvel de ps-graduao sobre a produo obtida e justificar a relevncia do uso do

    GeoGebra na Educao Matemtica.

    Soares (1989) afirma em sua pesquisa que:

    Essa compreenso do estado de conhecimento sobre um tema, em

    determinado momento, necessria no processo de evoluo da

    cincia, a fim de que se ordene periodicamente o conjunto de

    1 http://www.pucsp.br/pos/edmat

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 2

  • informaes e resultados j obtidos, ordenao que permita indicao

    das possibilidades de integrao de diferentes perspectivas,

    aparentemente autnomas, a identificao de duplicaes ou

    contradies, e a determinao de lacunas e vieses. (1989, p. 3)

    Por outro lado, segundo Ferreira (2002), conhecer o j construdo e produzido

    permite a indicao de outras possibilidades de pesquisas para o que ainda no foi

    feito, procurando dar conta de determinado saber que se avoluma rapidamente. Como

    exemplo, pode-se citar o volume de trabalhos sobre o tema aqui analisado,

    apresentados na 1. Conferncia Latino Americana de GeoGebra e publicados na

    Revista do Instituto GeoGebra Internacional de So Paulo2.

    Ferreira (2002) ainda salienta que:

    Nos ltimos vinte anos, com o fortalecimento da produo acadmica-

    cientfica, com pesquisas que emergem em diferentes programas e

    ps-graduao pelo pas, um movimento se transforma em empenho

    de diferentes entidades (faculdades e associaes de financiamento de

    pesquisas) para o estabelecimento de uma poltica de divulgao de

    seus trabalhos cientficos. (p.260)

    Todas as pesquisas aqui analisadas trazem em comum a opo didtica do uso do

    GeoGebra na Educao Matemtica, foram realizadas por professores em pleno

    exerccio de sua prtica e, deste modo, do respostas a uma classe de profissionais,

    professores da escola bsica, que v a universidade como uma prestadora de servios

    que pode subsidiar a sua prtica docente e cujos trabalhos no ficam restritos s

    prateleiras das bibliotecas das universidades.

    3. Procedimentos metodolgicos

    Inicialmente, os trabalhos foram agrupados de acordo com o contedo matemtico

    explorado, identificado logo no ttulo de cada um. Contudo, como orienta Severino

    (2001):

    Nem sempre o ttulo da unidade d uma ideia fiel do tema. s vezes

    apenas insinua por associao ou analogia; outras vezes no tem nada

    a ver com o tema. (...) preciso captar a perspectiva de abordagem do

    autor: tal perspectiva define o mbito dentro do qual o tema tratado,

    restringindo-o a limites determinados. (p.54)

    Desse modo, em um segundo momento, foi feita a leitura dos respectivos resumos

    com o objetivo de identificar a questo de pesquisa, os objetivos, os tipos de pesquisas

    realizadas: se quantitativa ou qualitativa, os respectivos pblicos envolvidos e os aportes

    tericos e metodolgicos utilizados.

    2 http://revistas.pucsp.br/IGISP

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 3

  • Garrido (1993, apud FERREIRA, 2002, p. 262), na apresentao do Catlogo do

    Instituto de Psicologia da USP prescreve o que deve constar em cada resumo:

    O objetivo principal de investigao; a metodologia e procedimento

    utilizado na abordagem do problema proposto; o instrumento terico,

    tcnicas, sujeitos e mtodos de tratamento dos dados; os resultados; as

    concluses e, por vezes, as recomendaes finais.

    Na leitura e anlise dos resumos foi possvel identificar o objeto matemtico

    subjacente pesquisa, os aportes tericos e metodolgicos e o pblico alvo. No entanto,

    foi necessria uma leitura minuciosa para atender ao objetivo de verificar qual o papel

    do GeoGebra em cada pesquisa, assim como as consideraes feitas sobre seu uso, os

    propsitos de cada autor e os resultados alcanados.

    Dos dezenove trabalhos, sete deles utilizaram como aporte terico a Teoria das

    Situaes Didticas (TSD) de Guy Brousseau e essas pesquisas sero objetos de anlise

    neste trabalho.

    4. Sobre o sofware GeoGebra

    O software GeoGebra3 foi desenvolvido por Markus Hohenwarter, diretor do projeto

    GeoGebra com sede na Universidade Johannes Kepler, localizada em Linz, ustria. De

    acordo com Hohenwarter e Preiner (2007), o software GeoGebra foi vencedor de vrios

    prmios internacionais com traduo para mais de 50 diferentes linguagens, incluindo a

    lngua portuguesa.

    Os softwares que trabalham apenas com construes geomtricas como pontos,

    linhas e todas as seces cnicas, so classificados por Hohenwarter e Preiner (2007)

    como Softwares de Geometria Dinmica (Dynamic Geometry Software DGS). Os

    autores pontuam que o GeoGebra, alm do trabalho com geometria, possui

    caractersticas tpicas de um Sistema de lgebra Computacional (Computer Algebra

    System CAS).

    Pelo fato do GeoGebra servir para o trabalho de geometria, lgebra e clculo, os

    autores o classificam como um Software de Matemtica Dinmica (Dynamic

    Mathematics Software DMS), para o ensino e a aprendizagem de Matemtica e para

    qualquer nvel escolar.

    Hohenwarter e Preiner (2007) afirmam que a ideia bsica do GeoGebra provir ao

    menos de duas representaes cada objeto matemtico nas suas janelas de lgebra e de

    visualizao.

    3 http://www.geogebra.org

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 4

  • 5. Pesquisas com aporte terico em Guy Brousseau

    Considerando uma situao didtica como o conjunto das diferentes formas de

    apresentao do contedo matemtico, verifica-se que a Teoria das Situaes Didticas

    (TSD) de Guy Brousseau est presente em sete das pesquisas apresentadas.

    Essa presena significativa no aporte terico da TSD pode ser justificada pelo fato

    dessa teoria apoiar e orientar a construo de modelos de situaes utilizadas no

    processo de ensino e aprendizagem da Matemtica.

    Almouloud (2007, p. 32) afirma que o objetivo da teoria das situaes

    caracterizar um processo de aprendizagem por uma srie de situaes reprodutveis,

    conduzindo frequentemente modificao de um conjunto de comportamentos dos

    alunos.

    Deste modo a situao didtica deve ser o objeto central de estudo, pois permite a

    identificao das interaes que ocorrem entre professor e aluno mediadas pelo saber

    nas situaes de ensino propostas.

    Segundo Brousseau (1986, apud FREITAS, 1999, p. 67):

    Uma situao didtica um conjunto de relaes estabelecidas

    explicitamente e ou implicitamente entre um aluno ou grupo de

    alunos, num certo meio, compreendendo eventualmente instrumentos

    e objetos, e um sistema educativo (o professor) com a finalidade de

    possibilitar a estes alunos um saber constitudo ou em vias de

    constituio (...) O trabalho do aluno deveria, pelo menos em parte,

    reproduzir caractersticas do trabalho cientfico propriamente dito,

    como garantia de uma construo efetiva de conhecimentos

    pertinentes

    Almouloud (2007) ressalta que:

    A situao adidtica, como parte essencial da situao didtica,

    uma situao na qual a inteno de ensinar no revelada ao aprendiz,

    mas foi imaginada, planejada e construda pelo professor para

    proporcionar a este, condies favorveis para a apropriao do novo

    saber que deseja ensinar. (p. 33)

    Percebe-se, desta forma, que existem determinados momentos do processo de

    aprendizagem nos quais h um trabalho independente do aprendiz sobre uma influncia

    oculta de uma inteno de ensino e nenhum controle direto por parte do professor.

    Nessas condies, encontra-se a situao adidtica, que pode ser considerada como um

    ambiente exemplar em uma situao de ensino na qual o aluno no distingue de

    imediato, na situao, o que de origem adidtica ou de origem didtica.

    (ALMOULOUD, 2007, p.35)

    Na definio de Brousseau (1986, apud FREITAS, 1999):

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 5

  • Quando o aluno se torna capaz de por em funcionamento e utilizar por

    si mesmo o saber que est construindo, em situao no prevista em

    qualquer contexto de ensino e tambm na ausncia de qualquer

    professor, est ocorrendo ento o que pode ser chamado de situao a-

    didtica.(p.69)

    Segundo Almouloud (2007):

    Para analisar o processo da aprendizagem, a teoria das situaes

    observa e decompe esse processo em quatro fases diferentes, nas

    quais o saber tem funes diferentes e o aprendiz no tem a mesma

    relao com o saber. Nessas fases interligadas, podem-se observar

    tempos dominantes de ao, de formulao, de validao e de

    institucionalizao. (p.36)

    Freitas (1999) caracteriza as quatro fases no excerto a seguir:

    Situaes de ao: quando o aluno, que se encontra ativamente

    empenhado na busca de soluo de um problema, realiza determinadas

    aes mais imediatas, que resultam na produo de um conhecimento

    de natureza mais operacional. (p.78)

    Situaes de formulao: o aluno j utiliza, na soluo do problema

    estudado, alguns modelos ou esquemas tericos explcitos alm de

    mostrar um evidente trabalho com informaes tericas de uma forma

    bem mais elaborada, podendo ainda utilizar uma linguagem mais

    apropriada para viabilizar esse uso da teoria.(p.79)

    Situaes de validao: so aquelas em que o aluno j utiliza

    mecanismos de prova e onde o saber usado com esta

    finalidade.(p.80)

    Situaes de institucionalizao: visam estabelecer o carter de

    objetividade e universalidade do conhecimento. (p.82)

    As quatro situaes acima mencionadas podem ser identificadas nos trabalhos

    analisados e, em geral, nas situaes de ao os sujeitos das pesquisas interagem com o

    software GeoGebra por meio dos movimentos dos objetos construdos. Nas situaes de

    formulaes, os participantes observam os resultados na janela algbrica, elaboram

    conjecturas ou conversam entre si sobre hipteses de resoluo. Nas aes de validao,

    eles compreendem o conceito explorado e validam as hipteses levantadas. As aes de

    institucionalizao foram realizadas pelo professor pesquisador em interao com os

    pesquisados.

    As concluses evidenciam que as diversas tecnologias utilizadas nos distintos

    momentos de algumas pesquisas (lpis, papel, calculadora, software GeoGebra) tiveram

    carter complementar e os pesquisados puderam buscar, ao longo de toda a estratgia, a

    melhor soluo para as atividades propostas.

    A concluso dos trabalhos sobre a explorao de aspectos grficos relacionados, em

    especial ao estudo das funes evidenciam que as atividades desenvolvidas utilizando o

    software GeoGebra foi uma estratgia eficiente para atingir os objetivos propostos.

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 6

  • Importante observar que uma das questes primordiais da TSD, na qual o papel do

    professor fundamental, a forma de apresentao do conhecimento num contexto que

    proporcione ao aluno um verdadeiro sentido, estabelecendo correlaes com outros

    saberes para que possam ser reconhecidos em outras situaes.

    No Quadro 1 esto identificadas as pesquisas realizadas com aporte terico na

    Teoria das Situaes Didticas de Guy Brousseau e as respectivas situaes de ao,

    formulao, validao e institucionalizao que foram delineadas pelos prprios

    autores. Uma anlise crtica das situaes propostas pelos autores pode ser realizada

    com maior rigor. No entanto esta anlise no se configura como objetivo deste trabalho

    que apresenta um estado de conhecimento sobre um tema em um determinado

    momento como salienta Soares (1989).

    As pesquisas com o uso do GeoGebra tem se avolumado nos ltimos tempos e a

    apresentao peridica de tais pesquisas podem indicar possibilidades para a prtica do

    professor. No entanto importante a reflexo do professor sobre as propostas

    apresentadas que pode permitir a identificao de duplicaes ou contradies, e a

    determinao de lacunas e vieses (Soares, 1989).

    Apresentadas e analisadas as pesquisas com aporte terico em Guy Brousseau, as

    demais utilizaram estratgias com suporte em alternativas tericas que tambm

    permitiram o alcance dos respectivos objetivos.

    Assim, este estudo procura trazer para o leitor, apenas as ideias bsicas das teorias

    que deram suporte s investigaes realizadas. Pode-se constatar que os aportes tericos

    tiveram um papel fundamental na criao das propostas apresentadas com a mediao

    do software GeoGebra.

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 7

  • pro

    po

    stas

    .

    fun

    o d

    os

    erro

    s

    com

    etid

    os

    pel

    os

    alun

    os

    no

    mo

    men

    to u

    m.

    Ele

    s

    pud

    eram

    com

    pre

    end

    er e

    form

    ula

    r div

    erso

    s

    elem

    ento

    s q

    ue

    per

    mit

    iram

    tran

    sform

    ar o

    con

    hec

    imen

    to

    imp

    lci

    to e

    m

    con

    hec

    imen

    to

    exp

    lci

    to.

    refi

    nan

    do

    a

    form

    ula

    o,

    dis

    cuti

    nd

    o e

    refu

    tando

    conje

    ctura

    s, d

    e

    mod

    o a

    con

    soli

    dar

    as

    idei

    as a

    dquir

    idas

    pal

    avra

    s co

    m o

    uso

    do

    Geo

    Geb

    ra:

    arra

    star

    e

    mo

    vim

    enta

    r, m

    ante

    r e

    conse

    rvar

    , in

    ters

    ec

    o,

    etc.

    Fo

    i poss

    vel

    id

    enti

    fica

    r

    o m

    om

    ento

    corr

    eto

    par

    a fo

    rmal

    izar

    o s

    aber

    adqu

    irid

    o, re

    for

    and

    o e

    rep

    osi

    cionan

    do

    seu

    statu

    s de

    saber

    m

    atem

    tic

    o.

    ativ

    idad

    es p

    rop

    ost

    as

    com

    pre

    end

    end

    o u

    m

    con

    texto

    qu

    e ad

    mit

    e a

    inco

    rpo

    ra

    o d

    e

    md

    ias

    trad

    icio

    nai

    s e

    dig

    itai

    s.

    Est

    rat

    gia

    s

    ped

    aggic

    as c

    om

    uso

    de

    Tec

    nolo

    gia

    s de

    Info

    rma

    o e

    Com

    unic

    ao

    : um

    a

    abord

    agem

    par

    a a

    const

    ru

    o d

    o

    conhec

    imen

    to e

    m

    oper

    aes

    arit

    mt

    icas

    bs

    icas

    e

    nas

    cham

    adas

    "reg

    ras

    de

    sinai

    s

    Oper

    aes

    arit

    mt

    icas

    EF

    Alu

    nos

    com

    ex

    trem

    a def

    asag

    em d

    e

    apre

    ndi

    zagem

    Inves

    tigar

    em

    que

    med

    ida

    um

    a

    estr

    atg

    ia

    ped

    ag

    gic

    a co

    m

    o u

    so d

    os

    trs

    inst

    rum

    ento

    s de

    pes

    quis

    a (l

    pis

    e

    pap

    el,

    calc

    ula

    do

    ra e

    Geo

    Geb

    ra)

    po

    de

    fom

    enta

    r a

    apre

    nd

    izag

    em

    dos

    conce

    itos

    envo

    lvid

    os

    nas

    ch

    amad

    as

    reg

    ras

    de

    sin

    ais

    quan

    do

    uti

    liza

    das

    em

    conju

    nto

    co

    m a

    s

    oper

    a

    es

    arit

    mt

    icas

    .

    Em

    cad

    a

    ativ

    idad

    e co

    m

    o u

    so d

    o

    Geo

    Geb

    ra:

    leit

    ura

    do

    inst

    rum

    ento

    de

    pes

    quis

    a.

    Uti

    liza

    o

    da

    ferr

    amen

    ta

    tecn

    ol

    gic

    a a

    qual

    quer

    mo

    men

    to:

    uso

    do m

    ou

    se e

    mo

    vim

    ento

    de

    pon

    tos.

    Inte

    rpre

    tar

    a

    oper

    ao

    so

    lici

    tada.

    Em

    cad

    a at

    ivid

    ade

    com

    o u

    so d

    o

    Geo

    Geb

    ra o

    s al

    un

    os,

    ao

    vis

    uali

    zare

    m a

    reso

    lu

    o,

    pas

    sam

    a

    gen

    eral

    izar

    os

    con

    ceit

    os

    exp

    lora

    dos

    sem

    just

    ific

    ativ

    as.

    Ela

    bora

    m

    tenta

    tivas

    de

    conje

    ctura

    s.

    Des

    envo

    lvem

    mec

    anis

    mo

    s d

    e

    pro

    va

    do t

    ipo

    emp

    iris

    mo

    ingn

    uo

    , ou s

    eja,

    ver

    ific

    ao

    , p

    ara

    val

    idar

    as

    form

    ula

    es

    . R

    eso

    lvem

    os

    pro

    ble

    mas

    com

    o

    aux

    lio

    do

    Geo

    Geb

    ra e

    no

    mo

    vim

    ento

    do

    sele

    tor

    com

    pre

    endem

    o

    con

    ceit

    o

    exp

    lora

    do

    e

    val

    idam

    as

    hip

    te

    ses

    levan

    tadas

    .

    O p

    rofe

    ssor

    dis

    cute

    com

    os

    alun

    os

    sobre

    as

    resp

    ost

    as e

    nco

    ntr

    adas

    e

    dem

    on

    stra

    geo

    met

    rica

    men

    te o

    s

    clc

    ulo

    s so

    lici

    tad

    os,

    fa

    cili

    tan

    do a

    com

    pre

    ens

    o d

    o

    signif

    icad

    o d

    e op

    ost

    o

    ou

    sim

    tri

    co.

    A e

    stra

    tgia

    ped

    ag

    gic

    a a

    dota

    da

    per

    mit

    iu q

    ue

    os

    estu

    dan

    tes

    com

    pre

    end

    esse

    m p

    ara

    alm

    das

    cham

    adas

    re

    gra

    s de

    sin

    ais,

    o

    con

    ceit

    o d

    e si

    mt

    rico

    d

    e um

    nm

    ero

    inte

    iro,

    empre

    gan

    do-

    o p

    ara

    mel

    ho

    rar

    o

    pr

    pri

    o r

    endim

    ento

    em r

    ela

    o

    s

    oper

    a

    es n

    o

    mbit

    o

    des

    te c

    onju

    nto

    .

    Os

    aluno

    s to

    mar

    am

    par

    a si

    a

    resp

    on

    sabil

    idad

    e p

    ela

    con

    stru

    o d

    o

    con

    hec

    imen

    to.

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 8

  • sig

    nif

    icat

    ivo.

    loca

    lizar

    ferr

    amen

    ta d

    e ad

    io

    de

    vet

    ore

    s.

    esp

    ecif

    ican

    do

    mel

    hor

    os

    obj

    eto

    s de

    en

    trad

    a e

    sa

    da.

    dep

    ois

    da s

    itu

    ao

    de

    inst

    itu

    cion

    aliz

    ao

    .

    Fu

    no

    afi

    m:

    um

    a

    seq

    un

    cia

    did

    ti

    ca

    env

    olv

    end

    o

    ativ

    idad

    es

    co

    m o

    Geog

    ebra

    Fu

    no

    afi

    m

    EF

    Des

    envo

    lver

    um

    a s

    eq

    un

    cia

    d

    e ens

    ino q

    ue

    co

    ntr

    ibua p

    ara

    o

    des

    envolv

    imen

    to

    da

    cap

    aci

    dad

    e d

    e

    ex

    pre

    ssar

    alg

    br

    ica e

    g

    rafi

    cam

    en

    te a

    dep

    endn

    cia

    de

    dua

    s v

    ari

    v

    eis

    de

    um

    a f

    un

    o

    afi

    m

    e r

    eco

    nhe

    cer

    que

    seu

    gr

    fico

    um

    a r

    eta

    ,

    rela

    cion

    and

    o o

    s

    co

    efi

    cien

    tes

    da

    eq

    ua

    o d

    a re

    ta

    co

    m o

    gr

    fico

    .

    Lei

    tura

    das

    ati

    vid

    ades.

    Dis

    cuss

    es

    entr

    e

    pare

    s d

    e a

    luno

    s e

    sim

    ula

    es

    no

    Geo

    Geb

    ra.

    Res

    post

    as

    regi

    stra

    das

    pel

    a

    eq

    uip

    e em

    fich

    as.

    Po

    r m

    eio

    de

    deb

    ates

    par

    a q

    ue

    os

    alu

    nos

    so

    cial

    izas

    sem

    os

    resu

    ltad

    os o

    bti

    do

    s.

    Um

    a se

    qun

    cia d

    e

    en

    sino

    extr

    a co

    m o

    obj

    eti

    vo

    de o

    bserv

    ar s

    e

    os

    alu

    nos

    uti

    liza

    vam

    as

    no

    es

    inst

    itu

    cion

    aliz

    adas

    .

    Ob

    jeti

    vos

    prop

    ost

    os

    alc

    an

    ad

    os.

    O u

    so r

    eco

    nst

    ruti

    vo

    do e

    rro

    na

    apre

    ndi

    zag

    em

    de

    sim

    etri

    a ax

    ial:

    um

    a ab

    ord

    agem

    a p

    arti

    r

    de

    estr

    atg

    ias

    ped

    ag

    gic

    as

    com

    u

    so d

    e te

    cnol

    ogi

    as

    Tra

    nsf

    orm

    a

    es

    Geo

    mt

    ricas

    :

    sim

    etri

    a a

    xia

    l

    EF

    Ati

    vid

    ade

    s re

    lati

    vas

    s

    tran

    sform

    aes

    isom

    tri

    cas

    , m

    ais

    esp

    ecif

    icam

    ent

    e

    liga

    das

    sim

    etri

    a a

    xial.

    Rea

    lizad

    as

    com

    p

    apel

    el

    pis,

    e

    pos

    teri

    orm

    ente

    no

    Geo

    Geb

    ra.

    Os

    alu

    nos

    pud

    eram

    bus

    car,

    ao

    long

    o d

    e to

    da a

    est

    rat

    gia

    , a

    mel

    hor

    solu

    o

    par

    a as

    ati

    vid

    ades

    Mom

    ento

    um

    ,co

    m p

    apel

    e l

    pi

    s:

    iden

    tifi

    car

    o q

    ue

    os

    alun

    os

    conh

    ecem

    sob

    re

    sim

    etri

    a a

    xia

    l e

    sobr

    e o

    mt

    odo

    de

    cons

    tru

    o

    com

    rgu

    a e

    com

    pass

    o.

    Mom

    ento

    do

    is,

    no

    GeoG

    ebra

    :

    pre

    para

    do

    em

    Cat

    eg

    ori

    as

    de

    an

    lis

    e:

    erro

    s

    co

    meti

    dos

    pel

    os

    alu

    no

    s na

    co

    nse

    cu

    o

    das

    ati

    vid

    ad

    es e

    su

    a

    reco

    nst

    ruo

    . O

    s alu

    no

    s pu

    dera

    m

    supe

    rar

    a v

    alid

    ao

    em

    pr

    ica

    obt

    ida

    an

    teri

    orm

    ente

    ,

    Os

    alu

    nos

    dest

    aca

    ram

    as

    pos

    sib

    ilid

    ades

    de

    mo

    vim

    enta

    o

    e

    ver

    ific

    ao

    das

    co

    nst

    ru

    es,

    pri

    nci

    pal

    men

    te q

    uand

    o

    tin

    ham

    que r

    eali

    zar

    co

    mpa

    raes

    en

    tre

    seg

    men

    tos e

    fig

    ura

    s.T

    amb

    m

    foi

    evi

    den

    ciad

    o p

    or e

    les

    o

    co

    nh

    ecim

    ent

    o d

    e no

    vas

    As d

    iver

    sas

    tecn

    olo

    gias

    uti

    liza

    das

    nos

    dis

    tin

    tos

    mom

    ent

    os

    da

    pes

    qui

    sa t

    iver

    am

    car

    te

    r

    co

    mp

    lem

    enta

    r.T

    SD

    : os

    suj

    eit

    os

    pud

    eram

    bus

    car,

    ao

    long

    o d

    e to

    da

    a

    est

    rat

    gia

    , a

    melh

    or

    sol

    u

    o par

    a a

    s

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 9

  • pro

    po

    stas

    .

    fun

    o d

    os

    erro

    s

    com

    etid

    os

    pel

    os

    alun

    os

    no

    mo

    men

    to u

    m.

    Ele

    s

    pud

    eram

    com

    pre

    end

    er e

    form

    ula

    r div

    erso

    s

    elem

    ento

    s q

    ue

    per

    mit

    iram

    tran

    sform

    ar o

    con

    hec

    imen

    to

    imp

    lci

    to e

    m

    con

    hec

    imen

    to

    exp

    lci

    to.

    refi

    nan

    do

    a

    form

    ula

    o,

    dis

    cuti

    nd

    o e

    refu

    tando

    conje

    ctura

    s, d

    e

    mod

    o a

    con

    soli

    dar

    as

    idei

    as a

    dquir

    idas

    pal

    avra

    s co

    m o

    uso

    do

    Geo

    Geb

    ra:

    arra

    star

    e

    mo

    vim

    enta

    r, m

    ante

    r e

    conse

    rvar

    , in

    ters

    ec

    o,

    etc.

    Fo

    i poss

    vel

    id

    enti

    fica

    r

    o m

    om

    ento

    corr

    eto

    par

    a fo

    rmal

    izar

    o s

    aber

    adqu

    irid

    o, re

    for

    and

    o e

    rep

    osi

    cionan

    do

    seu

    statu

    s de

    saber

    m

    atem

    tic

    o.

    ativ

    idad

    es p

    rop

    ost

    as

    com

    pre

    end

    end

    o u

    m

    con

    texto

    qu

    e ad

    mit

    e a

    inco

    rpo

    ra

    o d

    e

    md

    ias

    trad

    icio

    nai

    s e

    dig

    itai

    s.

    Est

    rat

    gia

    s

    ped

    aggic

    as c

    om

    uso

    de

    Tec

    nolo

    gia

    s de

    Info

    rma

    o e

    Com

    unic

    ao

    : um

    a

    abord

    agem

    par

    a a

    const

    ru

    o d

    o

    conhec

    imen

    to e

    m

    oper

    aes

    arit

    mt

    icas

    bs

    icas

    e

    nas

    cham

    adas

    "reg

    ras

    de

    sinai

    s

    Oper

    aes

    arit

    mt

    icas

    EF

    Alu

    nos

    com

    ex

    trem

    a def

    asag

    em d

    e

    apre

    ndi

    zagem

    Inves

    tigar

    em

    que

    med

    ida

    um

    a

    estr

    atg

    ia

    ped

    ag

    gic

    a co

    m

    o u

    so d

    os

    trs

    inst

    rum

    ento

    s de

    pes

    quis

    a (l

    pis

    e

    pap

    el,

    calc

    ula

    do

    ra e

    Geo

    Geb

    ra)

    po

    de

    fom

    enta

    r a

    apre

    nd

    izag

    em

    dos

    conce

    itos

    envo

    lvid

    os

    nas

    ch

    amad

    as

    reg

    ras

    de

    sin

    ais

    quan

    do

    uti

    liza

    das

    em

    conju

    nto

    co

    m a

    s

    oper

    a

    es

    arit

    mt

    icas

    .

    Em

    cad

    a

    ativ

    idad

    e co

    m

    o u

    so d

    o

    Geo

    Geb

    ra:

    leit

    ura

    do

    inst

    rum

    ento

    de

    pes

    quis

    a.

    Uti

    liza

    o

    da

    ferr

    amen

    ta

    tecn

    ol

    gic

    a a

    qual

    quer

    mo

    men

    to:

    uso

    do m

    ou

    se e

    mo

    vim

    ento

    de

    pon

    tos.

    Inte

    rpre

    tar

    a

    oper

    ao

    so

    lici

    tada.

    Em

    cad

    a at

    ivid

    ade

    com

    o u

    so d

    o

    Geo

    Geb

    ra o

    s al

    un

    os,

    ao

    vis

    uali

    zare

    m a

    reso

    lu

    o,

    pas

    sam

    a

    gen

    eral

    izar

    os

    con

    ceit

    os

    exp

    lora

    dos

    sem

    just

    ific

    ativ

    as.

    Ela

    bora

    m

    tenta

    tivas

    de

    conje

    ctura

    s.

    Des

    envo

    lvem

    mec

    anis

    mo

    s d

    e

    pro

    va

    do t

    ipo

    emp

    iris

    mo

    ingn

    uo

    , ou s

    eja,

    ver

    ific

    ao

    , p

    ara

    val

    idar

    as

    form

    ula

    es

    . R

    eso

    lvem

    os

    pro

    ble

    mas

    com

    o

    aux

    lio

    do

    Geo

    Geb

    ra e

    no

    mo

    vim

    ento

    do

    sele

    tor

    com

    pre

    endem

    o

    con

    ceit

    o

    exp

    lora

    do

    e

    val

    idam

    as

    hip

    te

    ses

    levan

    tadas

    .

    O p

    rofe

    ssor

    dis

    cute

    com

    os

    alun

    os

    sobre

    as

    resp

    ost

    as e

    nco

    ntr

    adas

    e

    dem

    on

    stra

    geo

    met

    rica

    men

    te o

    s

    clc

    ulo

    s so

    lici

    tad

    os,

    fa

    cili

    tan

    do a

    com

    pre

    ens

    o d

    o

    signif

    icad

    o d

    e op

    ost

    o

    ou

    sim

    tri

    co.

    A e

    stra

    tgia

    ped

    ag

    gic

    a a

    dota

    da

    per

    mit

    iu q

    ue

    os

    estu

    dan

    tes

    com

    pre

    end

    esse

    m p

    ara

    alm

    das

    cham

    adas

    re

    gra

    s de

    sin

    ais,

    o

    con

    ceit

    o d

    e si

    mt

    rico

    d

    e um

    nm

    ero

    inte

    iro,

    empre

    gan

    do-

    o p

    ara

    mel

    ho

    rar

    o

    pr

    pri

    o r

    endim

    ento

    em r

    ela

    o

    s

    oper

    a

    es n

    o

    mbit

    o

    des

    te c

    onju

    nto

    .

    Os

    aluno

    s to

    mar

    am

    par

    a si

    a

    resp

    on

    sabil

    idad

    e p

    ela

    con

    stru

    o d

    o

    con

    hec

    imen

    to.

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 10

  • Sit

    ua

    es

    de

    apre

    ndi

    zag

    em

    : ci

    rcun

    fer

    nci

    a,

    med

    iatr

    iz e

    um

    a

    abo

    rdag

    em

    co

    m o

    G

    eog

    ebra

    Lug

    ar

    geo

    mt

    rico

    EF

    e

    EM

    Seq

    un

    cia

    did

    tic

    a co

    m o

    o

    bjet

    ivo

    da

    co

    nst

    ru

    o do

    s

    co

    nce

    ito

    s de

    cir

    cu

    nfe

    rn

    cia

    e

    med

    iatr

    iz,

    sob

    o

    pon

    to d

    e v

    ista

    de

    luga

    res

    geo

    mtr

    ico

    s p

    or

    mei

    o d

    e l

    pis

    e

    pap

    el,

    e o

    uso

    do

    Geo

    Gebr

    a.

    Lei

    tura

    e

    inte

    rpre

    ta

    o

    do

    en

    un

    ciad

    o

    das

    qu

    est

    es,

    an

    li

    se d

    a a

    o

    p

    rop

    osta

    ,

    man

    ipul

    a

    o

    das

    fer

    ram

    enta

    s

    do

    Geo

    Geb

    ra,

    Dese

    nvo

    lvem

    estr

    atg

    ias

    par

    a p

    oss

    vei

    s so

    lu

    es

    por

    mei

    o d

    e

    esb

    oo

    s no

    pape

    l e

    pelo

    uso d

    o

    Geo

    Geb

    ra,

    inse

    rind

    o po

    nto

    s e

    edit

    and

    o.

    Ten

    tati

    va d

    e

    co

    nve

    nci

    men

    to

    ao

    s de

    mai

    s d

    e

    que

    as

    est

    rat

    gias

    est

    o

    co

    rret

    as

    e

    tam

    bm

    na

    ver

    ific

    ao

    no

    G

    eoG

    eb

    ra,

    po

    r

    mei

    o do

    rec

    urs

    o

    de

    arr

    asta

    r e

    qua

    ndo

    a

    co

    nst

    ru

    o

    d

    esm

    an

    cha

    va

    .

    O p

    rofe

    ssor

    org

    aniz

    a as

    co

    ncl

    us

    es

    ap

    rese

    nta

    ndo a

    sol

    u

    o

    co

    m o

    uso

    do

    Geo

    Geb

    ra.

    A i

    nte

    rven

    o

    med

    iad

    a p

    elo

    Geo

    Gebr

    a au

    xili

    ou

    os

    est

    ud

    ant

    es

    na

    sup

    era

    o d

    os

    pro

    ble

    mas

    en

    con

    trad

    os,

    favo

    reci

    da

    pel

    a

    pro

    pos

    ta c

    olab

    ora

    tiva

    das

    sit

    ua

    es

    did

    ti

    cas

    pla

    neja

    das.

    Am

    bie

    nte

    info

    rmat

    izado

    : pa

    ra

    o a

    pro

    fun

    dam

    en

    to

    da

    fun

    o

    quad

    rti

    ca

    po

    r al

    uno

    s d

    a 2

    sri

    e d

    o

    Ensi

    no

    Md

    io

    Fu

    no

    poli

    nom

    ial

    dese

    gun

    do g

    rau

    EM

    Des

    envo

    lver

    um

    am

    bie

    nte

    in

    form

    atiz

    ado

    par

    a q

    ue,

    por

    mei

    o d

    e u

    ma

    seq

    un

    cia d

    e

    ati

    vid

    ades,

    o

    ap

    rofu

    nda

    men

    to

    dos

    co

    nh

    ecim

    ento

    s re

    laci

    on

    ado

    s

    fun

    o

    pol

    ino

    mia

    l de

    seg

    und

    o gra

    u

    sej

    a f

    avo

    reci

    do.

    Mo

    vim

    ento

    dos

    sele

    tore

    s.

    Ob

    serv

    am a

    s

    mod

    ific

    a

    es

    nos

    reg

    istr

    os

    de

    repr

    esen

    ta

    o

    alg

    br

    ica

    e g

    rfi

    ca.

    Reg

    istr

    am s

    uas

    ano

    tae

    s.

    Dis

    cu

    tem

    entr

    e

    os

    par

    es

    as

    co

    nje

    ctu

    ras

    O p

    rofe

    ssor

    ex

    p

    e s

    uas

    def

    ini

    es

    por

    mei

    o d

    e v

    deos

    e p

    ela p

    rpr

    ia

    fala

    , esc

    lare

    cen

    do a

    dif

    ere

    na

    ent

    re

    regi

    stro

    s alg

    b

    rico

    s e

    gr

    fico

    s.

    Um

    am

    bien

    te

    info

    rmat

    izad

    o. A

    s ati

    vid

    ad

    es

    prop

    osta

    s

    favo

    rece

    ram

    a

    co

    mp

    reen

    so d

    os

    regi

    stro

    s de

    repr

    esen

    ta

    o

    alg

    br

    ica

    e g

    rfi

    ca,

    al

    m d

    o

    ap

    rofu

    nda

    men

    to d

    os

    co

    nh

    ecim

    ento

    s

    rela

    cion

    ado

    s ao

    obj

    eto

    mate

    mt

    ico

    da

    pes

    qui

    sa.

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 11

  • 6. Concluso

    Todas as pesquisas realizadas entre 2009 e 2011, com o uso do GeoGebra, no

    Programa de Estudos Ps Graduados em Educao Matemtica podem servir de

    referncia para os professores que ensinam matemtica e pretendem utilizar o GeoGebra

    na sua prtica docente pois permitem uma reorganizao dos contedos matemticos

    trabalhados.

    Pode-se concluir que a utilizao dos aportes tericos em Guy Brousseau e outros

    pesquisadores, pode ser considerada como uma importante alternativa na busca de

    caminhos para a construo de situaes que auxiliem na superao das dificuldades do

    ensino e da aprendizagem matemtica.

    As pesquisas4 evidenciam que para um professor utilizar uma ferramenta

    tecnolgica como suporte para o ensino da matemtica aconselhvel que ele determine

    quais objetivos quer alcanar, qual conhecimento matemtico pretende proporcionar aos

    seus alunos e qual ferramenta tecnolgica pode contribuir para isso. Outra constatao

    que o uso de recursos como papel, lpis, rgua, etc. foi importante e complementar. Por

    isso, essas ferramentas no podem ser descartadas por completo.

    Do mesmo modo, os pesquisadores, por meio das institucionalizaes, ao assumir

    um papel ativo nos respectivos processos e sem retirar a liberdade dos pesquisados,

    permitiram que os alunos conjecturassem, experimentassem, questionassem e

    mostrassem independncia no uso do GeoGebra ao ponto de desenvolverem estratgias

    prprias.

    A anlise e a interpretao dos sete trabalhos aqui apresentados mostraram que

    houve a construo do saber matemtico pelos sujeitos das pesquisas na interao com o

    GeoGebra, colaborando com o processo de aprendizagem do respectivo objeto

    matemtico explorado e revelando que o uso das tecnologias como mediadoras no

    processo de aprendizagem pode subsidiar estratgias pedaggicas para o ensino e a

    aprendizagem da Matemtica.

    4 As pesquisas apresentadas podem ser acessadas em

    http://www.pucsp.br/geogebrasp/pesquisa_publicacoes.html

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 12

  • Referncias

    ALMOULOUD, Saddo Ag. (2007). Fundamentos da Didtica da Matemtica. Curitiba:

    Ed. UFPR,

    FERREIRA, Norma Sandra de Almeida. (2002). As Pesquisas denominadas Estado da

    Arte. Educao & Sociedade, p.257-272, ano XXIII n79, Campinas. Disponvel em

    www.scielo.br/pdf/es/v23n79/10857.pdf . Acesso em: 14 abril 2012.

    FREITAS, Jos Luiz Magalhes de. (1999). Situaes Didticas, Educao Matemtica

    - Uma introduo. Srie Trilhas, Editora da PUC-SP.

    GARRIDO, Elsa. (1979). A tcnica cloze e a compreenso da leitura: Investigao em

    textos de estudos sociais para a 6 srie. Dissertao de mestrado, USP. So Paulo.

    HOHENWARTER, Markus, PREINER, Judith. (2007). Dynamic Mathematics with

    GeoGebra. The Journal of Online Mathematics and Its Applications. Disponvel em:

    http://www.maa.org/joma/Volume7/Hohenwarter/index.html. Acesso em: 17 abr. 2012.

    MINAYO, Maria Ceclia de Souza. (2004). O desafio do conhecimento: pesquisa

    qualitativa em sade. 8 ed. So Paulo: Hucitec.

    MINAYO, Maria Ceclia de Souza. (2004). O Desafio do conhecimento Pesquisa

    Qualitativa em Sade. Resenha disponvel em http://www.qir.com.br/?p=2906 . Acesso

    em 23/04/2012.

    SEVERINO, Antonio Joaquim. (2001). Metodologia do trabalho cientfico. So Paulo:

    Cortez & Moraes.

    SOARES, Magda. (1989). Alfabetizao no Brasil O Estado do conhecimento.

    Braslia: INEP/MEC.

    ZANELLA, Liane Carly Hermes. (2009). Metodologia de estudo e de pesquisa em

    administrao / Liane Carly Hermes Zanella. Florianpolis: Departamento de Cincias

    da Administrao / UFSC; [Braslia]: CAPES: UAB. Disponvel em:

    http://portal.virtual.ufpb.br/biblioteca-virtual/files/pub_1291089407.pdf Acesso em

    23/04/2012.

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 13

  • AZAR, PROBABILIDAD Y GEOGEBRA

    Autores: Grupo de Matemtica en Escuelas de Innovacin

    [email protected]

    Escuelas de Innovacin-Programa Conectar Igualdad-ANSES-Argentina

    Modalidad: T

    Nivel educativo: Medio

    Palabras Clave:Frecuencia, Probabilidad, Muestra, Geogebra

    RESUMEN:

    El objetivo de este taller es analizar el comportamiento de la frecuencia de aparicin

    de las distintas caras de un dado al ser arrojado. Esto se realiza mediante una serie de

    actividades, tratadas a partir de la utilizacin de Geogebra como herramienta de

    modelizacin. Buscando mostrar su potencialidad y limitaciones a la hora de introducir

    la nocin de probabilidad. Intentaremos preguntarnos sobre las posibilidades que este

    enfoque permite para introducir distintas estrategias de aprendizaje referidas a la

    nocin de azar. As como los cambios que la potencia de clculo de las computadoras

    nos presentan a la hora introducir un trabajo sobre grficos de frecuencias el cual abre

    un marco muy poco explorado dentro de la enseanza de la probabilidad. Se propone

    que los docentes realicen una serie de problemas en los que se les plantea trabajar con

    la capacidad de acumular informacin que presentan las computadoras como medio

    para poder realizar previsiones y compararlas con grficos sobre mayor cantidad de

    datos. Intentaremos mostrar que este enfoque permite potenciar una aproximacin

    menos abrupta a la nocin clsica de probabilidad.

    OBJETIVOS:

    Los objetivos para el desarrollo del taller son:

    - Desarrollar una secuencia de actividades pensadas para abordar nociones de

    probabilidad.

    - Reflexionar sobre la potencialidad de GeoGebra para modelar y simular experimentos

    de situaciones probabilsticas.

    - Discutir en qu medida esto ayuda a entender situaciones contraintuitivas.

    - Reflexionar sobre la pertinencia de GeoGebra como medio para introducir la

    probabilidad en la escuela media desde un enfoque frecuentista.

    DESARROLLO:

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 14

  • Cada vez es ms amplio el consenso que ve al enfoque frecuencial de la probabilidad,

    el cual facilita experimentar y/o jugar, como una entrada apta para desarrollar la

    intuicin en probabilidades:

    El gran nmero de paradojas estocsticas puede confundir incluso a los expertos. Por

    ello, es ms importante construir intuiciones correctas en este campo que en ningn otro.

    Por ello parece necesario ofrecer a los alumnos actividades estocsticas, en forma de

    juegos y experimentos. (Batanero, Contreras, Daz y Arteaga, 2009)

    Desde este punto de vista el trabajo con GeoGebra presenta ventajas que creemos

    aportan a mejorar la dinmica de estos juegos y experimentos dado que al docente hoy

    se le presenta como dificultad al ensear probabilidad, la introduccin del concepto de

    medida de cun factible es un evento. Esto se presenta al comienzo mismo del tema

    en cuestin pues la medida es dada pero no se suele problematizar el por qu. Con

    frecuencia, luego de un trabajo sobre combinatoria, se pasa de forma casi automtica a

    trabajar con clculos de probabilidad en espacios equiprobables. Se suele plantear a

    continuacin un trabajo con fracciones a partir de la idea casos favorables sobre casos

    totales, sin embargo este concepto no tiene, en general, una exploracin y un trabajo

    matemtico previo, es una definicin dada por el docente. Las actividades del presente

    taller apuntan a salvar la distancia existente entre las actividades bsicas de conteo y las

    de clculos de probabilidades.

    Los problemas que trabajaremos en el taller se plantearon en el contexto de las

    capacitaciones del proyecto Escuelas de Innovacin del Programa Conectar Igualdad.

    Pensamos que, ms all de que en este contexto se trabaj con docentes, estos

    problemas tienen una fuerte potencialidad para el trabajo con estudiantes de nivel medio,

    y bajo esa perspectiva se analizaron en las capacitaciones.

    Se trabajar con una simulacin de lanzamientos de un dado. Se pueden volver a

    realizar las tiradas las veces que se quiera. Se busca que a partir de la realizacin de una

    corrida y, observando el grfico y los datos de la pantalla, los estudiantes respondan una

    serie de preguntas para familiarizarse con el problema y a partir de ah se plantea una

    actividad tendiente a introducir la nocin de probabilidad.

    En otro grupo de preguntas se busca que el anlisis de los grficos se centralice en su

    aspecto

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 15

  • dinmico. Mediante la comparacin de las distintas producciones de la simulacin, se

    pretende que los participantes puedan construir una descripcin que generalice el

    comportamiento del grfico. Siguiendo con este razonamiento se puede concluir que las

    frecuencias relativas convergen a la probabilidad.

    Creemos que las preguntas podrn responderse ms o menos fcilmente en base a

    nociones, pruebas y ensayos, posibilitando la gnesis del concepto de esperanza.

    El poder realizar la simulacin del experimento (la corrida) introduce una nueva manera

    de corroborar una respuesta. Se abre as una nueva faceta de la validacin: Hasta qu

    punto estas corroboraciones son una validacin? Hasta qu punto me ayudan a sostener

    mi respuesta?

    A partir de este punto se realizar un trabajo de previsin a partir de un conjunto de

    grficos.

    Con el anlisis de estos grficos se busca que los participantes trabajen el vnculo

    construido entre la frecuencia relativa y la probabilidad. As mismo se busca transferir

    algunas de las nociones construidas para experimentos equiprobables a experimentos no

    equiprobables.

    En esta actividad se propone, dado un grfico especfico, determinar alguna situacin

    que pueda ser representada por ese grfico, al contrario del trabajo ms usual de

    modelizacin matemtica realizado en la escuela, en el cual, dada una situacin, se pide

    encontrar las frmulas, grficos, cuentas, etc. que mejor la representan.

    Luego propondremos un trabajo basado en la misma lgica que la de la actividad de los

    dados pero simulando las tiradas de una moneda con lo cual buscamos poner en

    cuestin la extendida creencia que el conocer resultados previos de eventos

    independientes da alguna idea de cual puede ser el prximo evento

    Por ejemplo, es comn encontrar en los locales de apuestas de quiniela, una lista con

    los resultados de los ltimos sorteos, ya que mucha gente analiza cules fueron los

    nmeros que salieron en las ltimas jugadas, o cul es el nmero que menos ha salido

    en los ltimos sorteos para decidir su apuesta. El argumento para justificar esta conducta

    suele ser que como en un nmero muy grande de sorteos, todos los nmeros deben salir

    aproximadamente la misma cantidad de veces, el que menos ha salido hasta ahora tiene

    una mayor probabilidad. Pero la realidad es que no podemos decir nada sobre el sorteo

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 16

  • especfico del da de hoy. La ley general no nos dice nada sobre el resultado particular

    (como en fsica). Es cierto que en las prximas experiencias, la frecuencia relativa de

    los nmeros tender a estabilizarse, pero ello no nos permite afirmar nada sobre el

    resultado particular de la prxima experiencia. (Gysin, Liliana ,2000)

    La actividad constar de dos partes: en un primer momento se plantea que se conteste

    una pregunta sin el uso de computadora. Luego se habilita la exploracin de un archivo

    el cual, por acumulacin de experiencias, permite observar que las frecuencias de caras

    y cecas, luego de dos caras seguidas, tienden a ser iguales. En un segundo momento,

    proponemos la confeccin (en lpiz y papel) y el anlisis de grficos para el caso de una

    moneda equilibrada. Trabajaremos tanto en la observacin de las frecuencias como en

    el anlisis usando el Geogebra como generador de experimentos para confrontar ideas

    previas sobre la independencia de eventos.

    A modo de conclusin presentamos un conjunto de preguntas con las que trabajamos en

    el contexto de las capacitaciones a docentes del proyecto Escuelas de innovacin. El

    objetivo es reflexionar sobre el uso de la computadora y sus diferencias con el trabajo

    habitual sin ella. Algunos de los contenidos que estamos trabajando pueden tratarse en

    la escuela sin la computadora, pero creemos que, su tratamiento con la computadora

    proporciona nuevos abordajes y nuevas comprensiones. Las actividades presentadas en

    el taller muestran que existen otros contenidos que directamente no podran haberse

    tratado sin el uso de la computadora. As mismo creemos que estas actividades

    permiten concluir que las computadoras en general y GeoGebra en particular abre un

    campo muy rico para el trabajo con un enfoque frecuentista de la probabilidad.

    BIBLIOGRAFA:

    Batanero, C., Contreras, J. M., Daz, C. & Arteaga, P. (2009). Paradojas en la historia

    de la probabilidad como recurso didctico. XV Jornadas de Investigacin en el Aula de

    Matemticas. Granada: Sociedad Thales.

    Batanero, C., Estepa, A. & Godino, J. D. (1991), Anlisis exploratorio de datos: sus

    posibilidades en la enseanza secundaria. Suma, n 9, pp. 25-31.

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 17

  • Contreras, J. M., Batanero, C., Arteaga, P. y Caadas, G. (2011). La paradoja de la caja

    de Bertrand: algunas formulaciones y cuestiones didcticas. Epsilon, 28(2).

    Gysin, L. (2000). La enseanza de la nocin de probabilidad. En Chemello, G. (comp)

    Estrategias para la Enseanza de la Matemtica, Universidad Nacional de Quilmes.

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 18

  • CMO EVALUAR ACTIVIDADES CONSTRUIDAS EN GEOGEBRA UTILIZANDO MOODLE Y WIRIS

    Jorge Gaona, Marcelo Palacios

    [email protected], [email protected] Consultora Educacional Quinan

    Modalidad: Taller Palabras clave: Evaluacin,Geogebra, Wiris, Moodle. Geogebra tiene un potencial enorme para construir actividades de exploracin donde el estudiante puede manipular un objeto y comprender una situacin que por su naturaleza es dinmica. Pero cmo podemos evaluar estas actividades? Este taller propone construir evaluaciones a partir de un applet construido en Geogebra, el cual se insertar en una pregunta construida en una plataforma Moodle a la cual se le ha incorporado WIRIS. Dichas evaluaciones se construirn integrando WIRIS y Moodle, al realizar dicha integracin se obtendrn preguntas con las siguientes caractersticas: Preguntas con parmetros, grficos y smbolos aleatorios. Respuestas con simbologa matemtica. Motor matemtico que interpreta smbolos y expresiones equivalentes. Preguntas con infinitas respuestas. Retroalimentacin en cada respuesta. Entonces, el desafo es construir preguntas que sean atractivas y desafiantes intelectualmente y que midan diferentes habilidades; la forma en que se apliquen permitir recuperar el concepto de evaluacin en forma integral. En el taller, aprovecharemos de contar algunas experiencias en universidades chilenas, en particular un proyecto de investigacin desarrollado en la Universidad Tcnica Federico Santa Mara y uno de desarrollo en la Universidad Tecnolgica de Chile Inacap. Bibliografa

    Prez Echeverra, J. I. La Solucin de Problemas. Ed. Grfica Internacional. Madrid, Espaa , (1994).

    Gascn, J. El papel de la Resolucin de Problemas en la Enseanza de las Matemticas. En: Educacin Matemtica, Vol. 6, No. 3, Mxico (1994).

    Rohrer&Pashler (2007) Increasing Retention Without Increasing Study Time. Current Directions in Psychological Science

    Aplicar test es positivo. Pyc M. & Rawson. K. (2010) Why Testing Improves Memory: Mediator Effectiveness Hypothesis. Science, 15 October 2010: 335 DOI: 10.1126/science.1191465

    Hattie, J. &Timperley, H. (2007) ThePower of Feedback, Review of Educational Research. Vol 77, No. 1, pp. 81-112.

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 19

  • Taller

    1. Applet de Geogebra en 3d: Primero, construiremos el applet para que el alumno pueda visualizar el siguiente problema: Se quiere construir una canaleta para captar agua de lluvia; esta ser fabricada con hojas de aluminio de L cm de ancho, doblando 90 hacia arriba. Qu profundidad proporciona la mayor rea transversal y como consecuencia, el mayor flujo de agua? a. Plantilla 3d: La proyeccin 3D en Geogebra 2D se har sobre una plantilla que hemos construido, esta plantilla se dise y adapt en base a los apuntes de Ral Falcn, de la Universidad de Sevilla para la I Jornadas sobre GeoGebra de Andaluca en marzo de 2010.

    b. Deslizadores: Definiremos los deslizadores A, L y p donde las dos primeras nos darn el ancho y el largo de la lmina original de aluminio y el ltimo, nos entregar la profundidad de la canaleta. c. Base de la canaleta: En la plantilla 3D, hemos definido una herramienta nueva a la

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 20

  • que llamamos punto3d.Al utilizar este nuevo comando, podemos ubicar en el espacio un punto de coordenadas (a,b,c). Ingresamos punto3d[{a, b, c}, , ] donde y son los ngulos para rotar la figura y visualizarla desde diferentes perspectivas. En este caso, definiremos P1, P2, P3 y P4 que sern los vrtices de la base de la canaleta y luego, un polgono que una los cuatro puntos para dejarla como base.

    d. Caras laterales de la canaleta: Con el mismo comando anterior definiremos los vrtices para construir las caras de la canaleta. A estos puntos los llamaremos P11, P22, P33 Y P44 y los ordenaremos de forma anloga a como lo hicimos con los puntos de la base.

    e. Vista transversal: Construiremos una vista transversal y, para eso, mostraremos slo una mirada frontal que ser independiente de la perspectiva en 3D con que se mire.

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 21

  • f. Elegir elementos de la hoja de trabajo del estudiante: En esta parte, seleccionamos los elementos que queramos que le aparezcan al alumno. En nuestro caso, borramos todos los vrtices y todos los elementos que sobrecarguen la vista intentando dejar slo lo esencial.

    g. Instrucciones para el alumno: Las instrucciones para manipular el objeto y las correspondientes preguntas asociadas a esta, las haremos en una plataforma Moodle a la que se le integr WIRIS. En la segunda parte del taller detallaremos especficamente como hacer este trabajo.

    2.Elaboracin de una pregunta de respuesta corta en WIRIS. a. Construir una pregunta de respuesta corta en Moodle: Antes de construir la pregunta utilizando WIRIS, veremos cmo construirla en Moodle con la estructura que tiene esta plataforma por defecto:

    Este tipo de preguntas requiere que el alumno genere una respuesta por si mismo. Al alumno se le presenta la pregunta junto con un cuadro de texto donde debe introducir su respuesta mecanografindola l mismo. Por restricciones de lo que el ordenador es capaz de interpretar, las respuestas estn limitadas a palabras individuales o una frase muy concisa. A continuacin, describiremos cmo crearla: i. Enunciado: Primero hay que ingresar el nombre, enunciado y la retroalimentacin general.

    ii. Respuestas: Luego, ingresamos las posibles respuestas.

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 22

  • iii. Guardar y visualizar: Por ltimo, guardamos. Al hacerlo, podemos visualizar la pregunta y ver lo siguiente:

    Observe que la respuesta es correcta pero la considera mala.

    b. Construir una pregunta de respuesta corta en Moodle con WIRIS: El tipo de tem, respuesta corta, permite que el alumno introduzca la respuesta que cree correcta en un campo de texto. i. Problema: Le pediremos al alumno que se plantee la construccin de una canaleta de recoleccin de aguas lluvias, utilizando hojas de aluminio de a cm de ancho (donde a ser un valor aleatorio). Doblando para ello, sus lados x (en cm) en 90, como se muestra en la figura (la que ser un applet de GeoGebra.) Como el enunciado incluye contenido aleatorio (la variable a), utilizaremos las funcionalidades de WIRIS para generar la medida a de la hoja de aluminio en forma aleatoria y la respuesta en funcin de esta variable.

    ii Enunciado:Lo esencial del ejemplo es que el ancho de la lmina ser variable; para que esto ocurra, en vez de colocar un nmero en el enunciado, colocamos #a, donde el # simboliza que es una variable que cambiar de acuerdo a cmo se defina en el algoritmo. La construccin del algoritmo, lo veremos ms adelante cuando programemos la pregunta. Adems, dejamos una lnea donde ir el applet de Geogebra; aprenderemos a insertarlo y sincronizarlo en el punto c.

    iii. Respuesta correcta: Esta respuesta correcta depende del valor del ancho de la

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 23

  • lmina, la cual tambin ser variable; por lo tanto, la llamaremos #sol, donde nuevamente el smbolo # indica que ser variable. Si deseamos configurar retroalimentacin para el alumno, esta puede ser especfica para respuestas errneas. Tambin se puede ingresar retroalimentacin personal, cuya funcin es mejorar la autoestima del estudiante al responder correctamente. Podemos hacerlo usando las secciones de respuesta adicionales. En este ejemplo, si el alumno introduce la misma funcin que se le ha dado, no obtiene ninguna puntuacin, pero obtiene un mensaje especfico.

    iv. Activacin del editor:Uno de los puntos clave en este tipo de ejercicio es decidir con qu herramientas va a contar el alumno para responder. Normalmente, queremos que disponga del editor de frmulas WIRIS, as que verificaremos que la opcin correspondiente est seleccionada en la seccin WIRIS Quizzes, justo antes del campo ALGORITMO. Si deseamos que el alumno no pueda introducir expresiones matemticas y que disponga de un campo de texto sencillo, podemos deseleccionar esta casilla y el editor de frmulas no estar a su disposicin para dar la respuesta. v. Programacin: Prcticamente, ya se tiene configurado el ejercicio. Veamos qu elementos matemticos son precisos para la programacin de la pregunta: Definimos la medida a como un valor aleatorio con un rango que permita disponer de

    una gran cantidad de opciones de visualizacin para el estudiante. Se genera la funcin cuadrtica que dar la forma ptima necesaria para modelar la

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 24

  • situacin expuesta en el problema. Para ello, debemos poner atencin a los detalles de su construccin, de tal manera que esto facilite la etapa de retroalimentacin.

    Finalmente, asociaremos la funcin obtenida a su respectiva grfica utilizando la funcin TABLERO de WIRIS; asignando para ello las variables de localizacin del centro, anchura y altura necesarias. Daremos la determinacin de variable graf1 al tablero construido. lo que permitir obtener el grfico en el momento que se requiera, como por ejemplo, en la retroalimentacin para el estudiante.

    vi. Retroalimentacin: Entregaremos la solucin a la pregunta planteada, tomando en cuenta la aleatoriedad de la misma. Esto es, se entrega la retroalimentacin en funcin de los valores especficos que al usuario le aparecen en pantalla. Nuevamente, cada vez que queramos mostrar una expresin que vara, lo simbolizamos con #. En este caso, el rea transversal est dada por el alto que es p multiplicado por el ancho que es A-2p. Adems del desarrollo algebraico, al alumno le entregamos el grfico de la funcin para que explcitamente aparezca la relacin entre estos dos objetos matemticos. Tambin, agregamos preguntas abiertas para que el estudiante le surjan dudas y las pueda compartir con sus pares o profesor. 2. Integracin de applet Geogebra en Moodle y sincronizacin con WIRIS. Es en esta etapa donde se integran la pregunta construida en Moodle con WIRIS y el appplet de Geogebra. En la pregunta construida en Moodle WIRIS se incorporan elementos aleatorios y, en este caso en particular, el elemento que vara es el ancho de la lmina original de aluminio. A esta variable la llamamos a en el applet y a en el algoritmo de WIRIS. Entonces, la idea es que cuando WIRIS le asigne un valor a la variable a, el applet que aparecer en la pregunta, tome el mismo valor de a, de tal manera que ambos softwares se comuniquen. Para lograr esto haremos los siguiente: a. Generar un cdigo html del applet de Geogebra para pegarlo en Moodle: i. En el men de GeoGebra nos vamos a Archivo/Exporta/Hoja Dinmica como Pgina Web (html) y se desplegar la siguiente ventana, en la cual elegimos la pestaa Exporta como Pgina Web :

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 25

  • ii.Se desplegar la siguiente ventana donde presionamos Avanzado.

    iii.Por ltimo, aparecer la siguiente ventana y elegimos Portapapeles: Moodle y luego Portapapeles. Se cerrar esta ventana y nuevamente estaremos frente al ambiente de Geogebra; el cdigo ya est en el portapapeles, as que vamos a la pregunta que construimos en Moodle.

    b. Insertar el cdigo en la pregunta: i. Ingresamos al ambiente de modificacin de la pregunta y en el enunciado, presionamos el botn para que muestre el cdigo html.

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 26

  • ii. Se desplegarn una serie de cdigos, lo importante es identificar el lugar donde tenamos escrito: Aqu va el applet

    iii. Seleccionamos la frase y presionamos ctrl+v para pegar el cdigo que obtuvimos de Moodle. Volvemos a presionar el botn para html y guardamos la pregunta. Al ver la vista previa nos queda: c. Sincronizar WIRIS y Geogebra: Para sincronizarlos, se pega el siguiente cdigo en el cdigo html de la pregunta, inmediatamente despus del cdigo del applet: document.ggbApplet.evalCommand('a=#a'); Observe que la clave est en la lnea a=#a que es la variable que sincronizamos. Una vez realizada la sincronizacin, tenemos lista la pregunta e integradas estas tres herramientas de aprendizaje. REFERENCIAS

    Prez Echeverra, J. I. La Solucin de Problemas. Ed. Grfica Internacional. Madrid, Espaa , (1994).

    Gascn, J. El papel de la Resolucin de Problemas en la Enseanza de las Matemticas. En: Educacin Matemtica, Vol. 6, No. 3, Mxico (1994).

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 27

  • Rohrer&Pashler (2007) Increasing Retention Without Increasing Study Time. Current Directions in Psychological Science

    Aplicar test es positivo. Pyc M. & Rawson. K. (2010) Why Testing Improves Memory: Mediator Effectiveness Hypothesis. Science, 15 October 2010: 335 DOI: 10.1126/science.1191465

    Hattie, J. &Timperley, H. (2007) ThePower of Feedback, Review of Educational Research. Vol 77, No. 1, pp. 81-112.

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 28

  • COMPUTAO SIMBLICA NO ENSINO MDIO COM

    O SOFTWARE GRATUITO GEOGEBRA

    Humberto Jos Bortolossi Dirce Uesu Pesco Wanderley Moura Rezende

    [email protected] [email protected] [email protected]

    Universidade Federal Fluminense/Instituto GeoGebra do Rio de Janeiro Brasil

    Modalidade: Oficina (Taller).

    Nvel educativo: Mdio (11 a 17 anos)

    Palavras-chaves: GeoGebra, Computao Simblica, Ensino Mdio

    Resumo Sistemas de Computao Simblica so softwares matemticos que permitem lidar com

    smbolos e obter respostas exatas para muitos problemas matemticos, como

    a fatorao de nmeros inteiros e polinmios, operaes com matrizes, resoluo de

    sistemas lineares e no lineares de equaes, operaes com nmeros complexos,

    simplificaes de expresses, clculo de limites, derivadas e integrais, resoluo de

    equaes diferenciais, etc. Clculos aproximados podem ser feitos com um nmero

    arbitrrio de dgitos (limitado apenas pela memria do computador). Todos estes

    atributos fazem de um sistema de computao simblica um laboratrio excepcional

    para o desenvolvimento, ensino e aprendizagem da matemtica. Nesta oficina

    exploraremos os recursos de computao simblica do software gratuito GeoGebra 4.2

    atravs de uma sequncia de exerccios orientados para a matemtica do Ensino

    Mdio. Esperamos que o participante da oficina aprecie as potencialidades e perceba

    as limitaes desse tipo de ferramenta.

    Introduo

    Um Sistema de Computao Simblica (Computer Algebra System ou CAS, em ingls)

    um software que permite realizar vrias tarefas matemticas simbolicamente. Ao

    contrrio do que ocorre com as calculadoras usuais, um CAS permite obter respostas

    exatas, isto , em aproximaes. Mtodos numricos de preciso arbitrria (ou seja, com

    o nmero de dgitos limitado apenas pela memria do computador) tambm esto

    disponveis.

    As tarefas matemticas tpicas de um CAS incluem: clculos aritmticos, simplificaes

    de expresses algbricas, substituies de smbolos em expresses, resolues de

    equaes e sistemas de equaes lineares e no lineares, clculos matriciais, clculos de

    derivadas e integrais, resolues de equaes diferenciais ordinrias e parciais, etc.

    Vrios sistemas de computao simblica comerciais e gratuitos para diferentes

    plataformas (Windows, Linux, Mac OS) esto disponveis atualmente. Entre

    os comerciais, destacamos o software Maple (http://www.maple.com/) e o software

    Mathematica (http://www.wolfram.com/). Entre os sistemas de computao simblica

    gratuitos, destacamos o excelente software Maxima (http://maxima.sourceforge.net/).

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 29

  • Um dos grandes recursos includos na verso 4.2 do GeoGebra (em estgio beta, mas

    com previso de ser lanado oficialmente ainda no ano de 2012) est a Janela CAS, uma

    janela a partir da qual um usurio poder conduzir clculos simblicos dentro do

    GeoGebra. Como de costume, a Janela CAS est integrada com as demais janelas do

    software (Janela de lgebra, Janela de Visualizao).

    Existem vrios estudos sobre o uso de sistemas de computao simblica para o ensino

    e aprendizagem da matemtica (veja, por exemplo, as referncias (GUIN, RUTHVEN

    & TROUCHE, 2005) e (LI, WANG & ZHANG, 2007)), contudo, a nfase se d

    principalmente em questes relacionadas com o clculo diferencial e integral (no Brasil,

    a maioria dos alunos do Ensino Mdio no estuda esse tpico, ficando o tema reservado

    para os primeiros semestres do ensino universitrio).

    O objetivo principal dessa oficina o de apresentar e explorar exemplos de como

    recursos de computao simblica podem ser trabalhados com tpicos mais elementares

    do Ensino Mdio. Esperamos assim que o participante da oficina aprecie

    as potencialidades e perceba as limitaes desse tipo de ferramenta. O material

    apresentado parcialmente aqui tem sido usado na disciplina Informtica no Ensino da

    Matemtica para o curso de licenciatura em matemtica do Sistema CEDERJ/UAB.

    Alguns exemplos de exerccios em aritmtica

    Os exerccios que apresentamos nesta seo so trabalhados em nossa disciplina logo

    aps a apresentao da sintaxe bsica das operaes aritmticas (soma, subtrao,

    multiplicao, diviso, potenciao, fatorial) e do comando Fatorar[] (que calcula

    a decomposio em fatores primos de um nmero natural) da Janela CAS do GeoGebra

    4.2. Nessa apresentao, um dos exemplos dados o seguinte: o clculo de 1/3 na

    Janela CAS do GeoGebra. Em geral, as pessoas ficam surpresas com a resposta dada

    pelo GeoGebra: 1/3. Elas esperam ver (como em uma calculadora), o nmero

    0.33333333. Nossa impresso que, em geral, as pessoas no percebem o processo de

    aproximao inerente s calculadoras usuais, isto , elas no percebem que a resposta

    0.33333333 dada por uma calculadora usual no igual a 1/3, mas, sim, uma

    aproximao de 1/3. Em outras palavras, o pensamento (errado) geral que os

    resultados apresentados por uma calculadora usual so sempre exatos e eles no so. Em

    nossa opinio, poder evidenciar esse fato j demonstra uma qualidade didtica dos

    sistemas de computao simblica.

    Exemplo 1. Considere os seguintes nmeros racionais a = 8712870/48506557 e b =

    505149/2812281. Eles so iguais? (a) Tente obter uma resposta usando uma calculadora

    GeoGebra Uruguay 2012 ISSN 2301-0185 30

  • de bolso comum! (b) Tente obter uma resposta usando a Janela CAS do GeoGebra!

    (c) Tente obter uma resposta usando apenas lpis e papel, sem recurso computacional

    algum! Os trs mtodos produziram a mesma resposta? Elabore sobre o assunto!

    Este exerccio tem vrios desdobramentos. Primeiro, ele evidencia a limitao de uma

    calculadora comum: os nmeros a e b so, de fato, diferentes, mas, ao tentar calcul-los,

    os nmeros exibidos no visor da calculadora so iguais. Muitas pessoas concluem

    (erroneamente) a partir desse fato que a e b so iguais! Segundo, que estratgias

    podemos usar pa