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Funções Exercícios 1. Considere a função definida por f (x) = 5x + 2. 1.1. Justifique que f é bijetiva e apresente uma expressão para f – 1 (x), . 1.2. Mostre que para todo o , f – 1 f (x) = x e f f – 1 (x) = x. Resolução 1.1. f (x) = 5x + 2; 1) f é injetiva Sejam . Como f (a) = f (b) ⇔ 5a + 2 = 5b + 2 ⇔ a = b, então f é injetiva. 2) f é sobrejetiva Seja . Como , então para , ou seja, f é sobrejetiva. 3) f é sobrejetiva e injetiva, logo, é bijetiva. 4) 1.2. , 2. *Considere a função bijetiva f : A B . Calcule, utilizando a definição de f – 1 , (f – 1 f )(a) e (f f – 1 )(b), para a A e b B e justifique que f – 1 f = Id A e que f f – 1 = Id B . Resolução Como f – 1 f =: A A e ∀x A, (f – 1 f )(x) = x = Id A (x), f – 1 f = Id A (x). Descritores: 1.11, 1.12 e 1.13 (Página 41 do caderno de apoio) Reconhecer, dada uma função f : A B bijetiva, que f – 1 é bijetiva e que e designar também f – 1 por «bijeção recíproca de f ». Reconhecer, dada uma função f : A B, que é bijetiva se e somente se existir uma função, g: B A, tal que ∀(x, y) ∈ A × B, y = f (x) ⇔ x = g(y). ▪ Justificar que uma função f : A B é bijetiva se e somente se existir

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Page 1: Abre Horizontes - Porto Editora · Web viewExercício s 1. Considere a função Author Diana Alves Created Date 01/30/2015 06:05:00 Last modified by Diana Alves Company Bloco Grafico,

Funções

Exercícios1. Considere a função definida por f (x) = 5x + 2.

1.1. Justifique que f é bijetiva e apresente uma expressão para f – 1(x), .

1.2. Mostre que para todo o , f – 1 ∘ f (x) = x e f ∘ f – 1(x) = x.

Resolução1.1. f (x) = 5x + 2;

1) f é injetiva Sejam . Como f (a) = f (b) ⇔ 5a + 2 = 5b + 2 ⇔ a = b, então f é injetiva.2) f é sobrejetiva

Seja . Como , então para , ou

seja, f é sobrejetiva.3) f é sobrejetiva e injetiva, logo, é bijetiva.

4)

1.2. ,

2. *Considere a função bijetiva f : A → B .Calcule, utilizando a definição de f – 1 , (f – 1∘ f )(a) e (f ∘ f – 1)(b), para a ∈ A e b ∈ B e justifique que f – 1 ∘ f = IdA e que f ∘ f – 1 = IdB .

Resolução

Como f – 1 ∘ f =: A → A e ∀x ∈ A, (f – 1 ∘ f )(x) = x = IdA(x), f – 1∘f = IdA(x).Analogamente, como f ∘ f– 1: B → B e ∀x ∈ B, (f ∘ f – 1)(x) = x = IdB(x), f ∘f – 1 = IdB(x).

3. *Sejam as funções f : A → B e g: B → A.

3.1. Suponha que ∀(x, y) ∈ A × B, y = f(x) ⇔ x = g(y). Prove que:

3.1.1. f é bijetiva e g = f – 1;

3.1.2. g ∘ f = IdA e f ∘ g = IdB

3.2. Suponha que g ∘ f = IdA e f∘g = IdB. Prove que:

3.2.1. ∀(x, y) ∈ A × B, y = f (x) ⇔ x = g(y)

Descritores: 1.11, 1.12 e 1.13 (Página 41 do caderno de apoio)

▪ Reconhecer, dada uma função f : A → B bijetiva, que f – 1 é bijetiva e que e designar

também f – 1 por «bijeção recíproca de f ».

▪ Reconhecer, dada uma função f : A → B, que é bijetiva se e somente se existir uma função, g: B → A, tal que ∀(x, y) ∈ A × B, y = f (x) ⇔ x = g(y).

▪ Justificar que uma função f : A → B é bijetiva se e somente se existir uma função g: B → A, tal que g ∘ f = IdA e f ∘ g = IdB e que, nesse caso, g = f – 1.

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Funções 3.2.2. f é bijetiva e g = f – 1

Resolução

3.1.1. , ;

Dados x1, x2 ∈ A e sejam y1 = f (x1) e y2 = f (x2) ∈ B, então x1 = g(y1) e x2 = g(y2). Logo, f (x1) = f (x2) ⇔ y1 = y2 ⇒ g(y1) = g(y2) ⇔ x1 = x2 e, portanto, é injetiva.Seja y ∈ B. Tomando x = g(y), y = f (x). Portanto, como f é injetiva e sobrejetiva, f é bijetiva.Sendo f bijetiva, para todo y ∈ B existe um e apenas um elemento x ∈ A tal que f (x) = y.Assim, dado que para todo y ∈ B, g(y) = x, g é a função inversa de f, ou seja, g = f – 1.

3.1.2. Por definição, Dg∘f = {x ∈ Df : f (x) ∈ Dg}, ou seja, Dg∘f = {x ∈ A: f(x) ∈ B}. Como o conjunto de chegada de f é igual ao domínio de g, Dg∘f = Df = A e, portanto, g∘f : A → A.Seja x ∈ A. Visto que g ∘ f (x) = g (f (x)) = g(y) = x, para todo x ∈ A, g ∘ f = IdA.De modo análogo se mostra que f ∘ g = IdB.

3.2.1. Sejam x ∈ A e y ∈ B. Então, y = f (x) ⇒ g(y) = g(f (x)) = (g ∘ f )(x) = x. Analogamente se mostra que x = g(y) ⇒ y = f (x) .

3.2.2. Sejam x1, x2 ∈ A tais que f (x1) = f (x2). Então:f (x1) = f (x2) ⇒ g(f (x1)) = g(f (x2)) ⇔ (g ∘ f )(x1) = (g ∘ f )(x2) ⇔ x1 = x2, e, portanto, f é injetiva. Seja y ∈ B. Tomando x = g(y), temos que f (x) = f (g(y)) = (f∘g)(y) = y, ou seja, f é sobrejetiva.

Exercícios1. Considere a função f, definida em , por f (x) = x2 – 1 e o respetivo gráfico representado num plano

munido de um referencial ortogonal.1.1. Seja a ∈ Df. Indique as coordenadas dos seguintes pontos do gráfico de f:

∙ o ponto P de abcissa a; ∙ o ponto Q de abcissa – a.

1.2. Prove que o ponto médio de [PQ] pertence ao eixo das ordenadas.

1.3. Justifique que o eixo das ordenadas é perpendicular ao segmento de reta [PQ].

1.4. Conclua que o eixo das ordenadas é eixo de simetria do gráfico de f.

Resolução1.1. Sejam P(a, a2 – 1) e Q(– a, a2 – 1), visto que (– a)2 = a2.

1.2. A abcissa do ponto médio M de [PQ] é , logo M está no eixo das ordenadas.

1.3. Como P e Q estão ambos na reta horizontal de equação y = a2 – 1, então esta é perpendicular ao eixo das ordenadas.

1.4. Das alíneas anteriores podemos concluir que a imagem de um ponto P(a, f(a)) do gráfico de f pela reflexão no eixo das ordenadas é o ponto Q(– a, f(a)) pertecente também ao gráfico de f e vice-versa. Tal implica que o eixo das ordenadas é eixo de simetria do gráfico de .

2. *Considere uma função f par definida em Df ⊂ e o respetivo gráfico representado num plano munido de um referencial ortogonal.

2.1. Seja a ∈ Df e P(a, f(a)) um ponto do gráfico de f . Indique as coordenadas do ponto Q do gráfico de f

Descritor: 2.6 (Página 42 do caderno de apoio)

▪ Reconhecer, dado um plano munido de um referencial ortogonal, que uma dada função é par se e somente se o eixo das ordenadas for eixo de simetria do respetivo gráfico cartesiano.

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Funções de abcissa – a.

2.2. Mostre que qualquer ponto do eixo das ordenadas é equidistante de P e de Q.

2.3. Conclua que o eixo das ordenadas é eixo de simetria do gráfico de f .

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Funções

Resolução

2.1. Q(– a, f(a)) visto que f (– a) = f (a).2.2. Seja B = (0, b) um ponto no eixo das ordenadas. Então:

2.3. A reta PQ é horizontal e, portanto, é perpendicular ao eixo das ordenadas. Mais ainda, o ponto de interseção das duas retas é o ponto de coordenadas (0, f (a)). Como as distâncias de P e de Q ao ponto (0, f (a)) são iguais, P é a imagem de Q pela reflexão no eixo das ordenadas e vice-versa.

3. *Considere uma função de variável real f : Df → cujo gráfico, num plano munido de um referencial ortogonal, é simétrico relativamente ao eixo das ordenadas. Mostre que f é par.

ResoluçãoSeja P(a, f (a)) um ponto do gráfico de f. Como este é simétrico relativamente ao eixo das ordenadas, o ponto Q(– a, f(a)), imagem de P pela reflexão nesse eixo, também pertence ao gráfico de f . Como a reta vertical x = – a interseta o gráfico de f em (– a, f(a)), então este ponto tem de ser Q e f(– a) = f(a).

Exercício1. Considere a função definida, em , por f(x) = x3 – x e o respetivo gráfico representado num plano

munido de um referencial cartesiano.1.1. Mostre que f é uma função ímpar.1.2. Mostre que os pontos do gráfico de f de abcissas respetivamente iguais a 2 e a –2 são simétricos

relativamente à origem do referencial.1.3. *Mostre que o gráfico de f é simétrico relativamente à origem do referencial.

Resolução1.1. Seja x ∈ Df . Então, – x ∈ Df porque Df = e:

f (– x) = (– x)3 – (– x) = – x3 + x = – (x3 – x) = – f (x) Como – f (x) = f (– x), para qualquer x ∈ Df , então f é ímpar.

1.2. Seja P o ponto do gráfico de abcissa 2, ou seja, P tem coordenadas P(2, 6).Seja Q o ponto do gráfico de abcissa –2, ou seja, Q tem coordenadas Q(– 2, – 6).Pretendemos provar que Q é imagem de P pela reflexão central de centro O, ou seja, O é o ponto médio de [PQ].

, logo M tem coordenadas (0 , 0). O ponto médio de [PQ] é O, a origem.

1.3. Seja x ∈ Df (Df = ). Então, – x ∈ Df.Seja P e Q de coordenadas (x, x3 – x) e (– x, – x3 + x), respetivamente.Vamos provar que um ponto P é imagem de Q pela reflexão central de centro O (0 , 0).Para isso, temos de provar que o ponto médio de [PQ] é a origem.

Descritor: 2.7 (Página 42 do caderno de apoio)

▪ Reconhecer, dado um plano munido de um referencial cartesiano, que uma dada função é ímpar se e somente se o respetivo gráfico cartesiano for «simétrico relativamente à origem O do referencial», isto é, se e somente se a imagem do gráfico pela reflexão central de centro O coincidir com o próprio gráfico.

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Funções

, ou seja, M tem de coordenadas (0 , 0).

2. *Considere uma função f ímpar definida em Df ⊂ e o respetivo gráfico representado num referencial ortogonal.

2.1. Seja a ∈ Df e P(a, f (a)) um ponto do gráfico de f. Indique as coordenadas do ponto Q do gráfico de f de abcissa – a.

2.2. Prove que o ponto médio de [PQ] é o ponto O, origem do referencial.

2.3. Conclua que a imagem do gráfico de f pela reflexão central de centro O coincide com o próprio gráfico.

Resolução2.1. As coordenadas de Q do gráfico de f e abcissa – a são (– a, f (–a)) = (– a, – f (a)).

2.2. As coordenadas do ponto médio de [PQ] são .

Como f é ímpar, f (– a) = – f (a). Assim, as coordenadas do ponto M podem ser simplificadas.

Logo, M tem coordenadas (0 , 0).2.3. Seja P(a, f (a)) um ponto do gráfico de f . Pela alínea anterior podemos concluir que a imagem de P

pela reflexão central de centro O é o ponto Q(– a, – f (a)) que também pertence ao gráfico de f .

Notamos também que P é a imagem de Q pela reflexão central de centro O. Assim, concluímos que a

imagem do gráfico de f pela reflexão central de centro O coincide com o gráfico de f.

3. *Considere uma função de variável real f: Df → cujo gráfico G, num plano munido de um referencial cartesiano, é simétrico relativamente à origem O, isto é, a imagem de G pela reflexão central de centro O. Mostre que f é ímpar.

ResoluçãoSeja P(a, f (a)) um ponto do gráfico G de f.

A imagem de P pela reflexão central de centro O é o ponto Q(– a, – f (a)).

Como Q tem abcissa – a e, por hipótese, pertence ao gráfico G, tem de ter coordenadas (– a, f (– a)). Em

particular, – f (a) = f (– a), para todo a ∈ Df, isto é, f é ímpar.

Exercícios1. Considere a função f: → definida por f (x) = x + 5.

1.1. Justifique que f é uma função bijetiva e determine uma expressão analítica para f – 1(x), x ∈ .

Represente, num plano munido de um referencial ortonormado, os gráficos das funções f e f – 1.

Descritor 2.8 (Página 42 do caderno de apoio)

▪ Reconhecer, dada uma função real de variável real bijetiva f e um plano munido de um referencial monométrico, que os gráficos cartesianos das funções f e f – 1 são a imagem um do outro pela reflexão axial de eixo de equação y = x.

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Funções

1.2. Determine a imagem dos pontos A e B do gráfico de f de abcissas respetivamente iguais a –3 e 1 pela

reflexão axial de eixo de equação y = x e verifique que se trata de pontos do gráfico de f – 1.

1.3. *Mostre que a imagem do gráfico de f pela reflexão de eixo de equação y = x é o gráfico de f – 1.

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Funções

Resolução1.1. Sejam a, b ∈ . Então, f (a) = f (b)⇔ a + 5 = b + 5 ⇔ a = b .

Logo, f é injetiva. Seja b ∈ . Tomando a = b – 5, temos que b = b – 5 + 5 = a + 5 = f (a). Logo, f é sobrejetiva.Daqui resulta que f é bijetiva visto que é injetiva e sobrejetiva.A função f– 1: → é definida por f – 1(x) = x – 5.

1.2. A(– 3, 2) tem imagem A’(2, –3) pela reflexão axial de eixo y = x. Como f – 1(2) = 2 – 5 = – 3, então A’ pertence ao gráfico de f – 1.De forma análoga, B(1, 6) tem imagem B’(6, 1) e f – 1(6) = 6 – 5 = 1.

1.3. Seja A(u, v) um ponto do gráfico de f . Então, v = f (u) = u + 5. A reta perpendicular à reta de

equação y = x que passa no ponto A tem decive , ordenada na origem b = v – um = v + u,

e, portanto, equação y = – x + u + v. As retas de equações y = x e y = – x + u + v intersetam-se no

ponto . Agora vamos determinar o ponto B, imagem de A pela reflexão na reta de

equação y = x.

Consequentemente, a imagem do gráfico de f pela reflexão reta de equação y = x está contida no gráfico de f – 1. Analogamente, se (v, u) é um ponto do gráfico de f – 1, (v, u) é a imagem de (u, v) pela reflexão na reta de equação y = x, o que mostra que a imagem do gráfico de f pela reflexão na bissetriz dos quadrantes ímpares é o gráfico de f – 1.

2. **Considere uma função f : [– 1, + ∞[ → [0, + ∞[ bijetiva e um ponto A(a, f(a)), a ≥ – 1. Considere ainda a função f – 1:[0, + ∞[ → [– 1, + ∞[, inversa de f, e A’ o ponto do gráfico de f– 1 que tem por abcissa f(a).Prove que qualquer ponto P da reta y = x é equidistante de A e de A’ e conclua que os gráficos de f e de f – 1 são simétricos relativamente à bissetriz dos quadrantes ímpares.

ResoluçãoConsideremos os pontos A(a, b) e A’(b, a), com b = f (a), e P(c, c) um ponto da bissetriz dos quadrantes

ímpares. Então, .

Isto prova que qualquer ponto P da reta de equação y = x é equidistante de A e de A’ . Como a reta AA’ tem

declive , então é perpendicular à reta de equação y = x que tem declive 1. Seja M o ponto de

interseção destas duas retas. Dado que M pertence à reta de equação y = x, então temos qued(A, M) = d(A’, M) , logo A’ é a imagem de A pela reflexão na reta de equação y = x e vice-versa.Daqui resulta que a imagem do gráfico de f pela reflexão reta de equação y = x está contida no gráfico de f – 1. Analogamente, se (b, a) é um ponto do gráfico de f – 1, (b, a) é a imagem de (a, b) pela reflexão na reta de equação y = x, o que mostra que a imagem do gráfico de f pela reflexão na bissetriz dos quadrantes ímpares é o gráfico de f – 1.

3. **Fixado um plano munido de um referencial cartesiano, mostre que a imagem de um ponto A(a, b) pela reflexão de eixo de equação y = x é o ponto B(b, a) e conclua, dada uma função bijetiva f, que os gráficos de f e de f – 1 são simétricos relativamente a esse eixo.

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Funções

Resolução

Consideremos os pontos A(a, b) e B(b, a). A reta AB tem declive , logo é perpendicular à

bissetriz dos quadrantes ímpares. Como b – ma = b + a, a reta AB tem equação y = – x + a + b.

Esta reta interseta a bissetriz dos quadrantes ímpares, que tem equação y = x, no ponto .

Como , B é a imagem

de A pela reflexão na bissetriz dos quadrantes ímpares e vice-versa.Seja (a, b) um ponto do gráfico de f . Então, b = f(a) e a = f– 1(b). Logo, (b, a) pertence ao gráfico de f – 1. Isto prova que a imagem do gráfico de f pela reflexão na bissetriz dos quadrantes ímpares está contida no gráfico de f – 1. Reciprocamente, se (b, a) é um ponto do gráfico de f – 1, (b, a) é a imagem de (a, b) pela reflexão na bissetriz dos quadrantes ímpares, o que mostra que a imagem do gráfico de f pela reflexão na bissetriz dos quadrantes ímpares é o gráfico de f – 1.

Exercícios1. Considere as funções f e g definidas em por f(x) = x2 e g(x) = x2 + 3. Considere ainda, num plano

munido de um referencial cartesiano, os gráficos destas duas funções e o ponto P do gráfico de f de abcissa 4.

1.1. Determine as coordenadas do ponto Q, imagem de P pela translação de vetor = (0, 3) e justifique que Q pertence ao gráfico de g.

1.2. Justifique que a imagem de qualquer ponto do gráfico de f pela translação referida na alínea anterior é um ponto do gráfico de g.

1.3. Inversamente, justifique que todo o ponto do gráfico de g é a imagem de um ponto do gráfico de f pela translação referida na alínea 1.1..

Resolução1.1. Sejam f (x) = x2 e g(x) = x2 + 3.

O ponto Q pertence ao gráfico de g porque Q(4, 19) , pois 19 = 42 + 3 = g(4).1.2. Se a ∈ , então P tem coordenadas (a, f (a)) e:

P + = (a, f (a)) + (0, 3) = (a, a2 + 3) = (a, g(a))Logo, o ponto Q = P + é ponto do gráfico de g pois g(a) = a2 + 3.

1.2. Seja (a, b) um ponto do gráfico de g.Então, (a, b) = (a, g(a)) = (a, a2 + 3) = (a, a2) + (0, 3) = (a, f (a)) + .Daqui resulta que o ponto (a, b) é imagem do ponto (a, f (a)) que pertence ao gráfico de f pela translação de vetor = (0, 3).

2. Considere duas funções reais f e g definidas em D = Dg = Df e tais que para todo o x ∈ D, g(x) = f(x) + c, onde c ∈ . Considere ainda, num plano munido de um referencial cartesiano, os gráficos destas duas funções e o ponto P do gráfico de f de abcissa A ∈ D.

2.1. Determine as coordenadas do ponto Q, imagem de P pela translação de vetor = (0, c) e justifique

Descritor 2.9 (Página 43 do caderno de apoio)

▪ Reconhecer, dados uma função real de variável real f , um número real c e um plano munido de um referencial cartesiano, que o gráfico cartesiano de uma função g definida em Dg = Df por g(x) = f(x) + c é a imagem do gráfico cartesiano de f pela translação de vetor = (0, c).

u

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Funções

que Q pertence ao gráfico de g.

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Funções

2.2. Considere um ponto R pertencente ao gráfico de g. Prove que é a imagem de um ponto do gráfico de f pela translação de vetor .

Resolução2.1. Q = P + = (a, f (a)) + (0, c) = (a, f (a) + c) = (a, g(a))

Como g(a) = f(a) + c, o ponto Q pertence ao gráfico de g.2.2. Seja R(a , b) um ponto do gráfico de g .

Então, (a, b) = (a, g(a)) = (a, f (a) + c) = (a, f (a)) + (0, c) = (a, f (a)) + .Daqui resulta que o ponto R(a , b) é imagem do ponto (a, f (a)) que pertence ao gráfico de f pela translação de vetor (0, c).

Exercícios1. Considere a função definida por .

1.1. Qual é o domínio da função g definida pela expressão ?1.2. Justifique que o ponto A(4, 2) pertence ao gráfico de f. Qual é a imagem de A pela translação de vetor

= (3, 0)? Mostre que se trata de um ponto do gráfico de g.1.3. *Mostre que a imagem do gráfico de f pela translação de vetor é o gráfico de g.

Resolução1.1. Dg = {x ∈ : x – 3 ≥ 0} = {x ∈ : x ≥ 3} = [3, + ∞[ ou

Dg = {x + 3: x ∈ Df} = {y : y – 3 ∈ [0, + ∞[} = [3, + ∞[

1.2. Como , (4, 2) pertence ao gráfico de f.

B = A + = (4, 2) + (3, 0) = (7, 2)

Como , pertence ao gráfico de g.

1.3. Seja a ∈ Df , P o ponto do gráfico de f de abcissa a e Q a imagem de P pela translação. Então,

Como , Q pertence ao gráfico de g.

Agora só precisamos de verificar que todo o ponto do gráfico de g é imagem de algum ponto do gráfico de f pela translação de vetor .

Seja (c, d) um ponto do gráfico de g. Então, , onde c – 3 ∈ Df, mostrando o pretendido.

2. *Considere duas funções reais f e g definidas, respetivamente, em Df e Dg = {x: x – c ∈ Df}, onde c ∈ , e tais que, para todo o x ∈ Dg, g(x) = f (x – c). Considere ainda, num referencial cartesiano, os gráficos destas duas funções e o ponto P do gráfico de f de abcissa a ∈ Df.

2.1. Determine as coordenadas do ponto Q, imagem de P pela translação de vetor = (c, 0) e justifique que Q pertence ao gráfico de g.

2.2. Considere um ponto R do gráfico de g. Prove que é a imagem de um ponto do gráfico de f pela translação referida na alínea anterior.

Descritor 2.10 (Páginas 43 do caderno de apoio)

▪ Reconhecer, dados uma função real de variável real f, um número real c e um plano munido de um referencial cartesiano, que o gráfico cartesiano de uma função g definida por g(x) = f(x – c) no conjunto Dg = {x + c : x ∈ Df} é a imagem do gráfico cartesiano de f pela translação de vetor (0, c).

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Funções

Resolução2.1. Q = P + = (a, f (a)) + (c, 0) = (a + c, f (a)) = (a + c, f ((a + c) – c)) = (a + c , g(a + c))

Logo, Q pertence ao gráfico de g.

2.2. Seja um ponto do gráfico de g para algum .

Então, como e r−c∈Df , R é a imagem do

ponto que pertence ao gráfico de f pela translação associada ao vetor .

Exercícios1. Seja Gf = {(– 2, 4); (– 1, 2); (0, 2); (1, 3); (4, 2)} o gráfico de uma dada função f.

1.1. Represente Gf num referencial ortogonal.

1.2. Represente as imagens dos pontos do gráfico cartesiano de f pela transformação ϕ que ao ponto

P(x, y) do plano associa o ponto P’(x, 2y).

1.3. Considere a função g de domínio {– 2, – 1, 0, 1, 4} definida por g(x) = 2f (x).

Relacione o gráfico cartesiano de g com a transformação ϕ e com o gráfico cartesiano de f.

1.4. Represente de novo o gráfico cartesiano de f e as imagens dos respetivos pontos pela transformação ψ

que ao ponto P(x, y) do plano associa o ponto .

1.5. Obtenha uma expressão analítica para a função h cujo gráfico cartesiano é a imagem do gráfico

cartesiano de f pela transformação ψ .

Resolução1.1. e 1.2. 1.4.

1.3. O gráfico de g coincide com a imagem da transformação ϕ do gráfico de f.

Descritores: 2.11 e 2.12 (Página 44 do caderno de apoio)

▪ Designar, dado um plano munido de um referencial ortogonal e um número 0 < a < 1 (respetivamente a

> 1), por «contração vertical (respetivamente dilatação vertical) de coeficiente a» a transformação ϕ do

plano que ao ponto P(x, y) associa o ponto ϕ(P) de coordenadas (x, ay).

▪ Reconhecer, dados uma função real de variável real f, um número 0 < a < 1 (respetivamente a > 1) e um

plano munido de um referencial ortogonal, que o gráfico cartesiano de uma função g definida em Df por

g(x) = af (x) é a imagem do gráfico cartesiano de f pela contração vertical (respetivamente pela dilatação

vertical) de coeficiente a .

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Funções

1.5.

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Funções

Exercício1. Seja Gf = {(– 3, 4); (0, 2); (1, 3); (3, 1); (6, 2)} o gráfico de uma dada função f.1.1. Represente Gf num referencial ortogonal.1.2. Represente as imagens dos pontos do gráfico cartesiano de f pela transformação ϕ que ao ponto

P(x, y) do plano associa o ponto .

1.3. Considere a função g, de domínio definida por g(x) = f (3x).

Relacione o gráfico cartesiano de g com a transformação ϕ e com o gráfico cartesiano de f.1.4. Represente de novo o gráfico cartesiano de f e as imagens dos respetivos pontos pela transformação ψ

que ao ponto P(x, y) do plano associa o ponto P’(3x, y).1.5. Obtenha uma expressão analítica para a função h cujo gráfico cartesiano é a imagem do gráfico

cartesiano de f pela transformação ψ.

Resolução1.1. e 1.2. 1.4.

1.3. O gráfico cartesiano de g coincide com a imagem de f pela transformação de ϕ.

1.5.

Descritores: 2.13 e 2.14 (Página 44 do caderno de apoio)

▪ Designar, dado um plano munido de um referencial ortogonal e um número 0 1a (respetivamente a > 1), por «contração horizontal (respetivamente dilatação horizontal) de coeficiente a» a transformação ϕ do plano que ao ponto P(x, y) associa o ponto ϕ(P) de coordenadas (ax, y).

▪ Reconhecer, dados uma função real de variável real f, um número 0 1a (respetivamente 1a ) e um plano munido de um referencial ortogonal, que o gráfico cartesiano de uma função g definida em

por g(x) = f (ax) é a imagem do gráfico cartesiano de f pela dilatação horizontal

(respetivamente pela contração horizontal) de coeficiente .

Descritor 4.8 (Página 46 do caderno de apoio)

▪ Reconhecer, dado um número real não nulo a, que o gráfico da função f definida pela expressão

f(x) = ax2 tem, em , a concavidade voltada para cima se a > 0 e voltada para baixo se a < 0.

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Funções

Exercícios1. Considere a função definida em pela expressão f (x) = 7x2.1.1. Calcule as ordenadas dos pontos P, Q e R do gráfico de f, sabendo que as respetivas abcissas são 0, 2

e 5.1.2. Compare o declive das retas PQ e QR.1.3. Repita o exercício da alínea anterior escolhendo três pontos arbitrários P, Q e R do gráfico de f, de

abcissas respetivamente xP < xQ < xR e conclua quanto ao sentido da concavidade do gráfico de f.

Resolução1.1. yP = 0 ; yQ = 7 × 22 = 28 ; yR = 7 × 52 = 175

1.2. ;

dPQ < dQR

1.3. Sejam P(xP, g(xP)) , Q(xQ, g(xQ)) e R(xR, g(xR)) três pontos arbitrários do gráfico de g com xP < xQ < xR.

Analogamente se mostra que dRQ = 7(xQ + xR). Daqui resulta que dRQ < dQR, visto que, por hipótese, xP

< xR e, portanto, o gráfico de f tem concavidade voltada para cima.

2. *Considere a função f definida, em , pela expressão f(x) = ax2, a ≠ 0. Considere ainda os pontos P, Q e R pertencentes ao gráfico de f tais que, num referencial cartesiano, as respetivas abcissas verificam a condição xP < xQ < xR.

2.1. Exprima em função das abcissas de P e de Q o declive da reta PQ.2.2. Exprima em função das abcissas de Q e de R o declive da reta QR.2.3. Considere a > 0 e compare os declives das retas PQ e QR.2.4. Considere a < 0 e compare os declives das retas PQ e QR.2.5. Conclua qual a relação entre o sinal de a e o sentido da concavidade do gráfico de f.

Resolução

2.1. 2.2. dQR = a(xR + xQ)

2.3. xP < xR ⇔ xP + xQ < xR + xQ

Como a > 0 temos a(xP + xQ) < a(xR + xQ), ou seja, dPQ < dQR.

2.4. Temos

2.5. Se a > 0, então dPQ < dQR o que significa que o gráfico de f tem concavidade voltada para cima.Se a < 0, então dPQ < dQR o que significa que o gráfico de f tem concavidade voltada para baixo.

Exercícios1. Represente sob a forma de intervalos ou uniões de intervalos os conjuntos-solução das seguintes

condições em .1.1. x2 ≤ 4 1.2. x2 – 6x – 1 > 15 1.3. (x – 2)2 – 6x ≥ – 241.4. 2x2 + x + 1 < 0 1.5. 4x2 + 4x + 1 > 0 1.6. |x – 3| < 6

Descritor: 6.1 (Página 46 do caderno de apoio)

▪ Resolver equações e inequações envolvendo as funções polinomiais e a composição da função módulo com funções polinomiais.

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Funções

1.7. |2x – 1| = 3 1.8. |4x + 1| ≥ 2 1.9. |2x – 1| ≤ 3

1.10. |x| + 4 < 1 1.11. |2x| + 5 > 3 1.12. |x – 3| < |x – 5|

1.13. *|x2 – 5x| ≤ 6

Resolução1.1. S = [– 2, 2]

Cálculo dos zeros de :

1.2. x2 – 6x – 1 > 15 ⇔ x2 – 6x – 16 > 0

Cálculo dos zeros de :

S = ]– ∞, – 2[ ∪ ]6, + ∞[1.3. (x – 2)2 – 6x ≥ – 24 ⇔ x2 – 4x + 4 – 6x + 24 ≥ 0 ⇔ x2 – 10x + 28 ≥ 0

Como (– 10)2 – 4 × 1 × 28 < 0, x2 – 10x + 28 não tem zeros e a parábola de equação y = x2 – 10x + 28 tem concavidade voltada para cima, S = .

1.4. 2x2 + x + 1 < 0

é impossível

2x3 + x + 1 não tem zeros e tem concavidade voltada para cima. a > 01.5. 4x2 + 4x + 1 > 0 ⇔ (2x + 1)2 > 0

1.6. |x – 3| < 6 ⇔ x – 3 < 6 ∧ x – 3 > – 6 ⇔ x < 9 ∧ x > – 3S = ]– 3, 9[

1.7. |2x – 1| = 3 ⇔ 2x – 1 = 3 ∨ 2x – 1 = – 3 ⇔ 2x = 3 + 1 ∨ 2x = – 3 + 1 ⇔ 2x = 4 ∨ 2x = 2 ⇔ x = 2 ∨ x = – 1

1.8.

1.9. |2x – 1| ≤ 3 ⇔ 2x – 1 ≤ 3 ∧ 2x – 1 ≥ – 3 ⇔ 2x ≤ 3 + 1 ∧ 2x ≥ – 3 + 1 ⇔ 2x ≤ 4 ∧ 2x ≥ 2 ⇔ x ≤ 2 ∧ x ≥ – 1

S = [– 1, 2] 1.10. |x| + 4 < 1 ⇔ |x| < 1 – 4 ⇔ |x| < – 3 Impossível

S = ∅ 1.11. |2x| + 5 > 3 ⇔ |2x| > 3 – 5 ⇔ |2x| > – 2 ⇔ 2x > 2 ∨ 2x < 2 ⇔ x > – 1 ∨ x < 1

S =1.12. |x – 3| < |x – 5| ⇔ |x – 3|2 < |x – 5|2 ⇔ x2 – 6x + 9 < x2 – 10 x + 25 ⇔ 4x < 16 ⇔ x < 4

S = ]– ∞, 4[1.13. |x2 – 5x| ≤ 6 ⇔ |x2 – 5x|2 ≤ 62 ⇔ (x2 – 5x)2 – 62 ≤ 0 ⇔ (x2 – 5x – 6) (x2 – 5x + 6)≤ 0

⇔ (x + 1)(x – 6)(x – 2)(x – 3) ≤ 0x –1 2 3 6

x + 1 – 0 + + + + + + +x – 6 – – – – – – – 0 +x – 2 – – – 0 + + + + +x – 3 – – – – – 0 + + +

Produto + 0 – 0 + 0 – 0 +

S = [– 1, 2] ∪ [3, 6]

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Funções

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Funções

2. Para cada valor real de a ≠ 0 e de k, a expressão f (x) = a(x – 3)2 + k define uma função quadrática.2.1. Considere a = – 1 e k = – 2 e determine o contradomínio de f.

2.2. *Para que valores reais de a e de k o contradomínio da função g definida por g(x) = |f (x)| é diferente de [0, + ∞[?

Resolução2.1. f (x) = – 1(x – 3)2 + (– 2)

(x – 3)2 ≥ 0 ⇔ – (x – 3)2 ≤ 0 ⇔ – (x – 3)2 + 2 ≤ – 2 ⇔ f (x) ≤ – 2Logo, D’f = ]– ∞, – 2].

2.2. f (x) = a(x – 3)2 + kEsboço de f:

Esboço de |f |:

O contradomínio de |f | não é [0, + ∞[ no caso em que a e ksão ambos positivos ou ambos negativos.

3. Para cada valor real de c a expressão f (x) = – 3x2 + 4x + c define uma função f.3.1. *Indique, justificando, o valor lógico de cada uma das seguintes proposições:

(I) (II) Se c = 1, o contradomínio de f é ]– ∞, 2].

(III) Se , então .

3.2. Determine para que valores reais de c a equação é impossível em .

Resolução3.1. (I) f (x) = – 3x2 + 4x + c

Proposição verdadeira(II) c = 1; f (x) = – 3x2 + 4x + 1

. O máximo da função ocorre no ponto de abcissa .

, logo . A proposição é falsa.

(III) Se , então .

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Funções

Como , a proposição é verdadeira.

3.2. f (x) = – 3x2 + 4x + c

é impossível se

é impossível quando

4. *Existe uma única reta paralela à reta de equação y = 2x que interseta a parábola de equação y = x2 – 4x num único ponto. Determine as coordenadas desse ponto.

Resoluçãoy = 2x + cx2 – 4x = 2x + c tem solução única.x2 – 4x = 2x + c ⇔ x2 – 4x – 2x – c = 0 ⇔ x2 – 6x – c = 0 ⇔ (x – 3)2 – 9 – c = 0 ⇔ (x – 3)2 – (9 + c) = 0Para a reta de equação y = 2x + c intersetar a parábola num único ponto, 9 + c = 0, ou seja, c = – 9.A reta paralela a y = 2x é a reta y = 2x – 9 e a abcissa do ponto de interseção é dada por:x2 – 4x = 2x – 9 ⇔ x2 – 6x + 9 = 0 ⇔ (x – 3)2 = 0 ⇔ x – 3 = 0 ⇔ x = 3Susbtituindo x = 3 na equação da reta, obtemos y = 2 × 3 – 9 = 6 – 9 = – 3.O ponto pedido tem coordenadas (3, – 3).

5. *Determine para que valores reais de m a reta de equação y = mx + 4 interseta a parábola de equaçãoy = (x – 2)2 + 1 num único ponto e, para cada valor de m, determine as coordenadas do ponto de interseção da reta com a parábola.

Resoluçãoy = mx + 4; t = (x – 2)2 + 1(x – 2)2 + 1 = mx + 4 tem de ter solução única

b2 – 4ac = 0 ⇔ (– 4 – m)2 – 4 × 1 × 1 = 0 ⇔ (– m – 4)2 = 4 ⇔ – m – 4 = ± 2 ⇔ m = – 4 ± 2 ⇔ ⇔ m = – 6 ∨ m = – 2

Se m = – 2, então x2 – 2x + 1 = 0 tem um só zero, x = 1 e y = – 2 × 1 + 4 = 2.Logo, se m = – 2, o ponto de interseção é (1 , 2).Se m = – 6, então x2 + 2x + 1 = 0 tem um só zero, x = – 1 e y = – 6 × (– 1) + 4 = 6 + 4 = 10.

Logo, se , o ponto de interseção é .

Exercícios1. Resolva as seguintes equações, simplificando tanto quanto possível as expressões que representam as

respetivas soluções:1.1. 1.2. 1.3.

1.4. 1.5.

Resolução1.1. ;

Descritor: 6.2 (Página 47 do caderno de apoio)

▪ Resolver equações e inequações envolvendo as funções raiz quadrada e raiz cúbica.

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Funções

S = {18}

1.2.

Se , então .

Se , então (não é solução da equação).

Logo, .

1.3.

Verificação: Se x = 6 então . ∙ Se x = 3 então .

Logo, S = {6}.

1.4.

Verificação: Proposição verdadeira

S = {9}

1.5.

S = {7}

2. Represente sob a forma de intervalos ou reunião de intervalos os conjuntos-solução das seguintes condições.

2.1. 2.2. 2.3. *

Resolução

2.1.

S = [– 3, 1[

2.2.

S = [– 1, 8]

2.3.

Verificação: Se , então Proposição verdadeira

S = [3, 4[

Descritor: 6.3 (Página 47 do caderno de apoio)

2 2 2 4 4 2 8 2 2 22 1 2 1 2 1 02 2 2 2

x x x x x x x x x

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Funções

▪ Resolver problemas envolvendo as propriedades geométricas dos gráficos de funções reais de variável real.

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Funções

Exercícios1. Averigue se as funções definidas no maior domínio possível pelas seguintes expressões são pares ou

ímpares.1.1. |2x| – 1 1.2. 2x3 – 3x 1.3. x |5x|1.4. 1.5. 1.6.

Resolução

1.1. f (x) = |2x| – 1; D = ; x ∈ Df e – x ∈f (– x) = |2 × (– x)| – 1 = |– 1| × |2x| – 1 = |2x| – 1Logo, ∀x ∈ Df temos f (x) = f (– x).A função f é par.

1.2. f (x) = 2x3 – 3x ; Df =Seja x ∈ . – x ∈ e f (x) = 2(– x)3 – 3(– x) = – 2x3 + 3x = – f (x)Logo, a função f é ímpar.

1.3. f (x) = x |5x| ; Df =Seja x ∈ . – x ∈ . f (– x) = – x|5(– x)| = – x|5x| = – f (x) Logo, a função f é ímpar.

1.4. ; Df =

Seja x ∈ . – x ∈ e .

Logo, a função f é ímpar.1.5. f (x) = 5x2 – 3x4 , Df =

Seja x ∈ . – x ∈ e f (– x) = 5(– x)2 – 3(– x)4 = 5x2 – 3x4 = f (x)Logo, f é par.

1.6. ; Df = [– 4, 4]

Se x ∈ [– 4, 4], então – x ∈ [– 4, 4] e .

Logo, a função f é par.

2. O gráfico de uma função afim interseta o eixo Ox em x = 2 e o eixo Oy no ponto de ordenada 3.2.1. Determine:2.1.1. a forma canónica de f;2.1.2. os zeros da função g definida por g(x) = – f(x + 1);

2.1.3. o contradomínio da função h definida por h(x) = – |f (x)| + 2.2.2. Esboce o gráfico da função j definida por j(x) = 2f (– x) – 1.

Resolução

2.1.1.

b = 3 (ordenada na origem)

2.1.2. O gráfico de g resulta de uma translação horizontal de uma unidade para a esquerda do gráfico de f e de uma simetria relativamente ao eixo Ox.Logo, o zero de g é x = 1.

2.1.3. Dh’ = ]– ∞, 2]A função h obtém-se de f aplicando a comparação com a função |x|, uma simetria relatiavamente ao eixo Ox, e, por fim, uma translação vertical de duas

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Funções

unidades para cima.

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Funções

2.2.

3. Considere uma função f de domínio e de contradomínio [– 2, 3]. Indique o contradomínio das funções definidas pelas seguintes expressões.3.1. g(x) = f (x) – 3 3.2. h(x) = – f(x) + 13.3. j(x) = 2f (x) 3.4. j(x) = |f (x)|

Resolução3.1. g(x) = f (x) – 3; Dg’ = [– 5, 0] 3.2. h(x) = – f(x) + 1; Dh’ = [– 2, 3]3.3. j(x) = 2f (x); Dj’ = [– 4, 6] 3.4. j(x) = |f (x)|; Dj’ = [0, 3]

4. Considere a função f definida por f (x) = (x – 2)2 + 1 e representada na figura num referencial cartesiano. O quadrilátero [OABC] é um retângulo, sendo A o ponto de interseção do gráfico de f e C um ponto do eixo Ox.

4.1. Determine as coordenadas dos vértices A, B e C.4.2. Determine a área do retângulo [ABCO].4.3. Considere a função g tal que g(x) = f (2x).4.3.1. Determine o ponto de interseção do gráfico de gcom o eixo Oy e designe-o por D.4.3.2. Construa o retângulo [ODEF] de forma análoga ao construído na figura e calcule a respetiva área.4.3.3. Compare as áreas dos retângulo [ABCO] e [ODEF] e relacione a conclusão com a contração que

transforma o gráfico de f no gráfico de g.

4.4. Considere a função h tal que .

4.4.1. Determine o ponto de interseção do gráfico de h com o eixo Oy e designe-o por G. Posteriormente, construa o retângulo [OGHI] de forma análoga ao construído na figura e determine a respetiva área.

4.4.2. Compare as áreas dos retângulos [ABCO] e [OGHI] e relacione a conclusão com a contração que transforma o gráfico de f no gráfico de h.

4.5. *Considere a função j definida por . A partir do gráfico de j e, de forma análoga ao das

alíneas anteriores, construa um retângulo [OJKL]. Indique a área do retângulo e identifique as transformações no gráfico de f que justificam o valor obtido para a área.

Resolução4.1. f (0) = (– 2)2 + 1 = 4 + 1 = 5

Observando que x = 2 é eixo de simetria de f , temos A(0, 5), B(4, 5) e C(4, 0). 4.2.4.3.1. g(x) = f (2x); g(0) = f (2 × 0) = f(0) = 5; D(0, 5) 4.3.2. g(0) = 5 e como x = 1 é eixo de simetria de g, então E(2, 5) e F(2, 0).

Portanto, a área do retângulo é A = 2 × 5 = 10. 4.3.3. A área de [ABCO] é o dobro da área de [DEFO]. O gráfico de g obtém-se de f por uma contração

horizontal de coeficiente , o que significa que a largura do retângulo [DEFO] é metade da

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Funções

largura de [ABCO].

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Funções

4.4.1. , logo .

Observando que é eixo de simetria de h , temos e .

4.4.2. A área de [OGHI] é metade da área de [ABCO]. O gráfico h é a transformação do gráfico de f

através de uma contração vertical de coeficiente . Isto significa que a altura do retângulo [OGHI]

tem metade da altura do retângulo [ABCO].

4.5.

j é a transformação de f por uma dilatação horizontal e uma dilatação vertical de coeficiente 2 e 3, respetivamente. A = 3 × 2 × A[ABCO] = 3 × 2 × 20 = 120

Exercícios1. Considere as funções f e g definidas por e .

1.1. Defina as funções f ∘g e g∘f , indicando os respetivos domínios e uma expressão analítica tanto quanto possível simplificada para cada uma das funções.

1.2. Tendo em conta a alínea anterior, o que pode afirmar acerca de comutatividade de composição de funções?

Resolução

1.1. Df = ;

Dg∘ f = {x ∈ Df : f (x) ∈ Dg} = {x ∈ : f (x) ∈ Dg}

1.2. A composição, em geral, não é comutativa.

2. Diz-se que duas funções f e g são permutáveis quando f ∘g = g ∘ f.2.1. Mostre que a funções definidas em por f (x) = 2x – 1 e g(x) = – x + 2 são permutáveis. 2.2. *Dê um exemplo de duas funções afins f e g cujos gráficos se intersetam num ponto de bissetriz dos

quadrantes ímpares. Mostre que f e g são permutáveis.

Descritor 6.4 (Páginas 48, 49 e 50 do caderno de apoio)

▪ Resolver problemas envolvendo funções afins, quadrática, raiz quadrada, raiz cúbica, módulo, funções definidas por ramos e modelação de fenómenos reais.

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Funções

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Funções

Resolução2.1. f (x) = 2x – 1; g(x) = – x + 2

Df = ; Dg =Logo, Df ∘g = Dg∘f = .(f ∘g)(x) = f (– x + 2) = 2(– x + 2) – 1 = –2x + 4 – 1 = – 2x + 3(g ∘ f )(x) = g(2x – 1) = – (2x – 1) + 2 = – 2x + 1 + 2 = – 2x + 3Logo, f ∘g = g ∘ f , ou seja, f e g são permutáveis.

2.2. f e g afins f (x) = 2x + b f (1)= 1 ⇔ 2 × 1 + b = 1 ⇔ b = – 1g(x) = – 2x + d g(1) = 1 ⇔ – 2 × 1 + d = 1 ⇔ d = 3

Seja f (x) = 2x – 1 e g(x) = – 2x + 3, f e g intersetam-se em (1, 1). (f ∘g)(x) = f (g(x)) = f (– 2x + 3) = 2(– 2x + 3) – 1 = – 4x + 6 – 1 = – 4x + 5(g ∘ f )(x) = g(f (x)) = g(2x – 1) = – 2(2x – 1) + 3 = – 4x + 2 + 3 = – 4x + 5Como f ∘g = g ∘ f , então f e g assim definidas são permutáveis.

3. *Considere a função afim f que, para dados valores reais m ≠ 0 e b, é definida por f (x) = mx + b. Determine a expressão analítica da função inversa de f e indique em que condições se tem f = f – 1. Interprete geometricamente esta igualdade.

Resoluçãof é afim logo é bijetiva porque m ≠ 0.

;

Se e , ou seja, m pode ser ou .Quando m = 1, b = 0 e quando m = – 1, b pode ser qualquer valor.f = f – 1 significa que o gráfico de f, ou é coincidente ou é perpendicular à bissetriz dos quadrantes ímpares.

4. *Dados a, b e c ∈ , a ≠ 0, considere a função quadrática definida por f (x) = ax2 + bx + c.4.1. Mostre que f admite um único extremo absoluto.4.2. Prove que, se a função tiver dois zeros, a abcissa do vértice da parábola (isto é, o ponto do gráfico de f

que corresponde ao respetivo extremo absoluto) de equação y = f (x) é igual à média aritmética dos zeros.

Resolução

4.1. =

O gráfico de é imagem do gráfico de pela translação de vetor .

Logo, se , f tem mínimo em e, se , f tem máximo em .

Portanto, f tem extremo absoluto em .

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Funções

Se , então .

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Funções

Se a > 0, porque e .

Ficou provado que, no caso a > 0, f tem um único extremo absoluto (mínimo) em .

De modo análogo se mostra que, no caso de a < 0, f tem um único extremo absoluto (máximo) em

.

4.2. A função tem extremo em .

A função tem dois zeros , distintos. Então, .

Logo, a abcissa que corresponde à média aritmética dos dois zeros é igual à abcisa do ponto do gráfico que corresponde ao extremo da função.

5. Um cone reto tem altura igual ao triplo do raio da base e volume V cm3.5.1. Designando por r o raio da base, exprima r em função de V.5.2. Determine para que valor de V a área da base é igual a 2π cm2.

Resolução

5.1.

Logo, .

5.2.

Como r é um comprimento, .

Portanto, cm3

6. *Na figura está representada, num referencial ortonormado, parte do gráfico

da função f definida por f (x) = e que interseta o eixo Ox no ponto B.O ponto A pertence ao gráfico da função e C é um ponto do eixo Ox tal que

e de abcissa superior à abcissa de A. Representando a abcissa do ponto A por x, exprima em função de x a área do triângulo [ABC] e determine para que valor de x a área do triângulo é igual a 27.

Resolução

6. ;

Se a área do triângulo é 27, então A(x) = 27.

A área do triângulo é igual a 27 quando o valor de x é 10.

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Funções

7. Considere a função f definida por

7.1. Calcule . 7.2. Averigue se a função f tem zeros.

Resolução

7.1.

7.2.

8. Um projétil é lançado verticalmente e a respetiva altura a (em metros acima do solo) é dada, em função de t (em segundos após o instante inicial t = 0) por a(t) = – 4,9t2 + 39,2t + 1,6.

8.1. Qual é a altura do projétil no instante em que foi lançado?

8.2. Qual é a altura máxima atingida pelo projétil?

8.3. Quanto tempo esteve o projétil a uma altura superior a 35,9 metros?8.4. Ao fim de quanto tempo o projétil atingiu o solo?

Indique o resultado em segundos arredondado às décimas.

Resolução8.1. a(0) = – 4,9 × 02 + 39,2 × 0 + 1,6 = 1,6

A altura do projétil no instante em que foi lançado foi de 1,6 metro.

8.2.

; A(4) = – 4,9 × 42 + 39,2 × 4 + 1,6 = 80

A altura máxima atingida pelo projétil é de 80 metros.8.3. a(t) ≥ 35,9 ⇔ – 4,9t2 + 39,2t + 1,6 – 35,9 ≥ 0 ⇔ – 4,9t2 + 39,2t – 34,3 ≥ 0 ⇔ – 4,9(t2 – 8t + 7) ≥ 0 ⇔

⇔ t2 – 8t + 7 ≤ 0⇔ (t – 1)(t – 7) ≤ 0 ⇔ 1 ≤ t ≤ 7O projétil esteve a uma altura superior ou igual a 35,9 metros durante 6 segundos.

8.4. O projétil atinge o solo quando a(t) = 0. Logo:– 4,9t2 + 39,2t + 1,6 = 0 ⇔ 49t2 – 392t – 16 = 0 ⇔ (7t)2 – 2 × 28 × 7t + 282 – 282 – 16 = 0 ⇔⇔ (7t – 28)2 = 282 + 162 ⇔ (7t – 28)2 = 800 ⇔

⇔ 7(t – 4) = ±

Como o valor de arredondado às décimas é 8,0, o projétil atingirá o

solo ao fim de aproximadamente 8,0 segundos.

9. Considere as funções f e g definidas, respetivamente, por em [– 2, + ∞[ e

g(x) = x2 – 4x em .9.1. Esboce o gráfico das funções f e g. 9.2. Determine os zeros de f.

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Funções

9.3. Utilizando a calculadora gráfica, determine valores aproximados às décimas das soluções da equação f (x) = g(x), justificando por que razão existem exatamente duas soluções.

Resolução

9.1. ,

,

9.2.

Verificação:

O zero de f é 7.

9.3. é uma equação do 2.º grau e tem no máximo duas soluções.

f é estritamente decrescente e 0 ≤ f(x) ≤ 3 para – 2 ≤ x ≤ 7. g é uma parábola com a concavidade voltada para cima. Existem exatamente duas interseções, uma em cada ramo.

f (x) = g(x) ⇔ x = – 0,4 ∨ x = 4,1S = {– 0,4; 4,1}

Exercício

10. O raio R de uma superfície esférica de área x é definido pela expressão .

Utilizando esta expressão:10.1. determine o raio de uma superfície esférica de área igual a ;

10.2. mostre que o volume da esfera de raio R(x) pode ser definido pela expressão ;

10.3. determine para que valor de x o volume da esfera é igual a metade da área da respetiva superfície esférica.

Resolução

10.

10.1.

O raio da superfície esférica de área igual a é .

10.2.

Logo, .

10.3. ;

O valor da área é e .

11. Na figura junta está representada, num plano munido de um referencial ortonormado, parte do gráfico da função f definida por f (x) = – x2 + 4x e o ponto A de coordenadas (1 , 0). Considere a função g que associa a

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Funções

cada x a distância entre A e o ponto do gráfico de f de abcissa x.

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Funções

11.1. Prove que para todo x, .

11.2. Sabendo que existem exatamente dois pontos do gráfico de f que distam uma unidade de A, indique o valor exato da abcissa de um deles e utilize a calculadora gráfica para obter um valor do outro, explicando o procedimento utilizado.

11.3. Existe um ponto em que os gráficos de f e de g se intersetam. Determine-o por métodos analíticos e interprete geometricamente o resultado obtido.

Resolução11.1. f (x) = – x2 + 4x ; A(1, 0)

=

11.2. ⇒ x4 – 8x3 + 17x2 – 2x = 0 ⇔ x(x3 – 8x2 + 17x – 2) = 0 ⇔ x = 0 ∨ x3 – 8x2 + 17x – 2 = 0 x = 0 ∨ x = 0,124 870 2…

Os dois pontos que distam 1 de A têm abcissa 0 e 0,1, aproximadamente.11.3. Seja Q um ponto de coordenadas (x, 0).

f (x) é o comprimento do segmento (x, 0) e P(x, f(x)), geometricamente, é a altura do triângulo [APQ](um cateto). g(x) é o comprimento do segmento AP (hipotenusa). f (x) = g(x) quando o cateto [QP] é igual à hipotenusa [AP], ou seja, f (x) = g (x) ⇔ x = 1. Geometricamente, se f (x) = g(x) já não teremos um triângulo [APQ].

Verificação:

Logo, 1 é solução da equação .f (1) = – 12 + 4 × 1 = – 1 + 4 = 3Portanto, o ponto de interseção dos gráficos f e g tem coordenadas (1 , 3).

Exercícios1. Nas figuras estão representadas duas funções f e g.

1.1. Indique o domínio de cada uma das funções.1.2. Indique o domínio da função f + ge calcule (f + g)(4).1.3. Indique o domínio de f × g e calcule (f × g)(0).

Descritor: 6.5 (Página 50 do caderno de apoio)

▪ Resolver problemas envolvendo a determinação do domínio de funções obtidas por aplicação de operações algébricas a funções dadas.

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Funções

Resolução1.1. Df = [0, 4] ; Dg = [0, 6] 1.2. Df + g = Df ∩ Dg = [0, 4] ; (f + g)(4) = f (4) + g(4) = 3 + 1 = 41.3. Df × g = [0, 4] ; (f × g)(0) = f (0) × g(0) = 2 × 3 = 6

2. Considere as funções f e g definidas por e .2.1. Determine o domínio de cada uma das funções f e g.2.2. Determine o domínio da função h = f – g e determine os zeros de h.

2.3. Determine .

Resolução

2.1.

2.2. ; ;

Zeros de h:

h(x) = 0 ⇔ f (x) – g(x) = 0 ⇔ f (x) = g(x)

h tem zeros para x = 0.h(0) = 0

2.3.

3. Considere as funções f e g definidas por e .

Determine o domínio da função .

Resolução

3. ;

Df = [– 1, + ∞[; Dg = [0, + ∞[