a actividade industrial e o desenvolvimento social e económico
TRANSCRIPT
1Manuel João Morais Ribeiro
A actividade Industrial e o desenvolvimento social e económico
2
PREÂMBULO
A ACTIVIDADE INDUSTRIAL…
… E O DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÓMICO
3
“A actividade industrial
e o desenvolvimento
social e económico”
NOTAS E IDEIAS SOLTAS SOBRE …
4
DESENVOLVIMENTO
“Processo pelo qual não só as
CAPACIDADES de uma estado, nação,
região, local, comunidade aumentam
como também se reduzem as
respectivas VULNERABILIDADES.”
Mary B. Anderson
A actividade Industrial e o desenvolvimento social e económico
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO
6
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO
7
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO
8
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO
9
“O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO-
INDUSTRIAL E URBANO da modernidade,
proporcionando, por um lado, AMPLAS
ÁREAS DE SEGURANÇA no mundo actual
tem, por outro lado, contribuido, de
forma verdadeiramente formidável, para
a EMERGÊNCIA DE UMA NOVA SÉRIE DE
RISCOS.”Anthony Giddens
O PARADOXO
SISTEMA SOCIAL
AMBIENTE
CONSTRUÍDO
(causas genéticas)
(causas sistémicas)
Ruptura
Risco
DESASTRES
(processo
social)
Ambiente
Naturalcausas naturais
causas tecnológicas
AMBIENTE
CONSTRUÍDO
Desastre como processo social
10
11
ACTOS DE DEUS
Acontecimentos/Fenómenos com origem DIVINA
Desastre como processo social
12
Desastre como processo social
ACTOS DA NATUREZA
Acontecimentos/Fenómenos com origem NATURAL
13
Desastre como processo social
ACTOS DO HOMEM OU DA SOCIEDADE
Acontecimentos/Fenómenos com origem HUMANA/SOCIAL
SITUAÇÃO
14
O Banco Mundial estima que 97% DAS
MORTES relacionadas com os desastres
OCORREM EM PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO.
Estes acontecimentos são encarados
como uma séria ameaça para os
OBJECTIVOS DO DESENVOLVIMENTO DO
MILÉNIO em reduzir para metade a
pobreza extrema até 2015.
15
SITUAÇÃO
16
SITUAÇÃO
17
SITUAÇÃO
18
SITUAÇÃO
19
Os recursos que oferecem
OPORTUNIDADES para o
homem convertem-se, em
momentos distintos, em
AMEAÇAS para ele e para as
suas criações.
SITUAÇÃO
Previsão de cada vez MAIS E
PIORES DESASTRES.
SÉCULO XXI
20
INDUSTRIALIZAÇÃO
DOIS FACTORES SOCIAIS GLOBAIS
URBANIZAÇÃO
21
1888 - Os 5 PAÍSES mais
industrializados eram responsáveis
por 83% DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL
mundial;
1988 - Essa relação baixa para 57%
(DIFUSÃO TECNOLOGIA INDUSTRIAL).
ESTATÍSTICA
22
23
DESASTRES
BHOPAL
TOULOUSEBUNCEFIELD
24
NIGÉRIA
IRÃO
ESPANHA TURQUIA
DESASTRES
1800…… 50 milhões
5,5% pop. mundial
1990…… 2000 milhões…
45,0% pop. mundial
2020…… (…)
70,0% pop. mundial
ESTATÍSTICA
Processo de urbanização
(2010= Mais Pop.Urbana)
25
Uma CIDADE EUROPEIA DE CERCA DE 1 MILHÃO DE HABITANTES
consome diariamente:
11.500 toneladas combustíveis sólidos
320.000 toneladas de água
2.000 toneladas de alimentos
e gera por sua vez:
25.000 toneladas de CO2
1.600 toneladas de lixo
300.000 toneladas de águas residuais
Relatório DOBRIS - 1995
26
Aumento Potencial da PERIGOSIDADE, da AMEAÇA
27
Aumento das VULNERABILIDADES
28
29
No mundo desenvolvido os
avanços técnicos associados
com a INDUSTRIALIZAÇÃO e o
DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO
estimularam nos últimos 50
anos um ALTO ÍNDICE DE
CRESCIMENTO NAS ZONAS
URBANAS.
Aumento das VULNERABILIDADES
30
A probabilidade de DESASTRES de
grande impacte em ZONAS
METROPOLITANAS está a aumentar. A
população nas grandes áreas
metropolitanas está a enfrentar um
INCREMENTO DESSA POSSIBILIDADE SEM
PREVISÃO DE RISCO.
Aumento das VULNERABILIDADES
OCDE -“Ranking Port Cities with High Exposureand Vulnerability to Climate Extremes”
Área Metropolitana Lisboa
Previsão
(2005)
40 mil indivíduos afectados
1,30 mil milhões euros
danos materiais
Previsão
(2070)
90 mil indivíduos afectados
20 mil milhões euros danos
materiais
OCDE -“Ranking Port Cities with High Exposureand Vulnerability to Climate Extremes”
“Todos somos afectados pelos desastres” in APPEL
33
A actividade Industrial e o desenvolvimento social e económico
34
Os desastres devastam as
ACTIVIDADES INDUSTRIAIS E
COMERCIAIS concentradas nas
grandes cidades devido à
DESTRUIÇÃO DA PRODUÇÃO, DOS
SERVIÇOS DE ENERGIA E DAS
REDES DE COMUNICAÇÃO E
TRANSPORTE.
A actividade Industrial e o desenvolvimento social e económico
35
Esta interrupção tem
impacto sobre os
INDICADORES ECONÓMICOS
NACIONAIS, tais como o
CRESCIMENTO ECONÓMICO,
A INFLAÇÃO, A
PRODUTIVIDADE E A
BALANÇA DE PAGAMENTOS.
A actividade Industrial e o desenvolvimento social e económico
36
Uma das formas em que as
actividades económicas
(industriais) podem GARANTIR O
DESENVOLVIMENTO SOCIAL é no
apoio e na ajuda à REDUÇÃO DA
RISCO nas áreas sobre a sua
esfera de influência,
contribuindo para MINIMIZAR AS
VULNERABILIDADES das
populações.
37
“A MODERNIZAÇÃO é fértil em
PROMESSAS E RISCOS, em
POSSIBILIDADES E AMEAÇAS que
afectam o conjunto do tecido social,
a estrutura das actividades
económicas e o equilíbrio
ambiental.”
Estratégia Nacional Desenvolvimento Sustentável
38
1. Erradicação da POBREZA,
promoção do DESENVOLVIMENTO
SOCIAL E DA SAÚDE e de uma
utilização e GESTÃO RACIONAL
DOS RECURSOS NATURAIS;
ENDS – Desafios à Sustentabilidade
39
2. Promoção de PADRÕES DE
PRODUÇÃO E CONSUMO
SUSTENTÁVEIS, onde se faça
uma dissociação entre o
crescimento económico e
as pressões sobre os
ecossistemas, no sentido
de uma maior eco-eficiência
da economia;
ENDS – Desafios à Sustentabilidade
40
3. Conservação e
GESTÃO SUSTENTÁVEL
dos recursos;
ENDS – Desafios à Sustentabilidade
41
4. Reforço da BOA
GOVERNAÇÃO a todos
os níveis, incluindo a
PARTICIPAÇÃO PÚBLICA;
ENDS – Desafios à Sustentabilidade
42
5. Meios de implementação,
incluindo a CAPACITAÇÃO,
a INOVAÇÃO e a
COOPERAÇÃO TECNOLÓGICA.
ENDS – Desafios à Sustentabilidade
43
1. Desenvolvimento ECONÓMICO
2. Coesão SOCIAL
3. Protecção do AMBIENTE
ENDS – Três Dimensões Essenciais
44
Risco socialmente aceitável (RSA)
Critério de aceitabilidade,
baseado em VALORES LIMITE
PARA UM RISCO de acidente
ACEITE PELA SOCIEDADE, em
função das perdas e danos
estimados resultantes desse
desastre.
45
Avaliação da Refinaria de Matosinhos da Galp Energia
Relatório da Estrutura de Missão
( Resolução do Conselho de Ministros Nº 168/2004, de
17.11.2004 )
46
Avaliação da Refinaria de Matosinhos da Galp Energia
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Na eventualidade do encerramento da Refinaria
(…)
b) estima-se em 400 (sobre 465) a diminuição de
empregos directos e que estarão potencialmente em risco
300 a 700 empregos indirectos (sem considerar o uso
alternativo do terreno)
(…)
47
Trabalhadores da Refinaria de Leça da Palmeira, em
Matosinhos, decidiram (…) manifestar-se (…) contra
o eventual encerramento da unidade, em estudo
pelo Governo.tv1.rtp.pt/.../index.php?...refinaria
Avaliação da Refinaria de Matosinhos da Galp Energia
Nota final
48
A contribuição dos sectores
empresariais, industriais e
outros, não tem de ser apenas
centrado na FILANTROPIA PÓS-
DESASTRE.
49
Uma prática empresarial responsável
deve incluir medidas de PROTECÇÃO DOS
FUNCIONÁRIOS, das RESPECTIVAS ACÇÕES
OPERACIONAIS da empresa e, ainda, da
REDUÇÃO DA POBREZA E DA
VULNERABILIDADE, através de um
DESENVOLVIMENTO SOCIAL E
ECONÓMICO SUSTENTÁVEL.
Nota final
50
NOTA FINAL
Incorporar a GESTÃO DO RISCO e o
PLANEAMENTO DE EMERGÊNCIA nos
processos e políticas de
DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÓMICO
51
Contudo…
UMA SOCIEDADE LIVRE DE RISCOS É UM
SONHO E UMA QUIMERA.
NOTA FINAL
52
A actividade Industrial e o desenvolvimento social e económico
Obrigado pela vossa atenção