T H E O S O P H I AR E V I S T A D E S I N T E S I S E S P I R I T U A L

C O N T I N U A C I O N DE

" E L L O T O B L A N C O " y " S O P H I A "A P A R E C E EL 15 DE C A D A ME S

PRECIOD O C E

F R A N C I S C O B R U A

DE S U B S C R I P C I O N :

p e s e t a s p o r a ñ oD i r í j a s e l a c o r r e s p o n d e n c i a e l A

L A - E D I T O RD I R E C C I O N Y A D M I N I S T R A C I O N :

P|. de S. M iguel, 3 - Barcelona - España

R T A D O 5 4 3 , B a r c e l o n a

V0le IX I A B R I L » 1 9 3 4 Num. 4

X IIo CONGRESO DE LA SOCIEDAD TEOSOFICA EN EUROPA

FEDERACION DE LAS SOCIEDADES NACIONALES

En lo s d ia s 30 de Marzo a l 3 de A b r il d e l c o r r ie n te año s« ha celebrado en B arcelona e l Duodécimo Congreso T eo só fico In te r n a c io n a l de la s S eccion es euro­peas de la Sociedad T e o so fic a , bajo la p r e s id e n c ia d e l Dr. C. J in ara jad asa , v e ­n ido esp ecia lm en te de Adyar. Las s e s io n e s y demás a c to s d e l Congreso han te n id o lugar en ©1 m agn ífico y grandioso P a la c io de P royeccion es de la E xp osic ión Uni­v e r s a l de B arcelona, ced ido galantem ente para e l o b je to por la s au torid ad es mu­n ic ip a le s de la ciudad . E l Congreso ha te n id o pues un marco de suntuosidad y be­l l e z a rara vez alcanzadas y jamás superadas en reu n ion es de e s t a c la s e .

Se in s c r ib ie r o n más de t r e s c ie n to s c o n g r e s is ta s , de lo s cu a le s d o sc ie n to s quince eran e sp a ñ o le s . Los r e s ta n te s v in ie r o n de d is t in t o s p a is e s europeos e s ­tando rep resen tad as la s S eccion es de: In d ia , I n g la te r r a , E sco c ia , G ales, B é lg i­ca , F ran cia , Holanda, I t a l i a , Alemania, P ortu g a l, S u iza , R usia , Hungría, y e l Marruecos fr a n c é s .

La cerem onia de la apertura o f i c i a l d e l Congreso se ce leb ró e l d ia 30 de Marzo a la s 9*30 de la noche, bajo la p r e s id e n c ia d e l Dr. J in a ra ja d a sa . Acompa­ñaban a é s te en la mesa p r e s id e n c ia l: e l Honorable C onsejero de Cultura d e l Go­b ierno de la G eneralidad de C ataluña; un .rep resen ta n te d e l A lca ld e de B arcelona, e l S e c r e ta r io General de la Federación Europea de Sociedades T e o sé fic a s N aciona­le s y e l S e c r e ta r io General de la Sociedad T e o só fic a E spañola.

Es digna de nota y de agradecim iento la adhesión o f i c i a l d e l Gobierno de la G eneralidad de C ataluña, dignamente representado por e l Hon. Don Ventura G asol, C onsejero de C ultura, quien además ya se había adherido en c a r á c te r p a r t ic u la r como c o n g r e s is ta , lo mismo que su d is t in g u id a esp osa Doña Esperanza G alofré de

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Gasol. Después d e l d iscu rso de apertura d e l Dr. J in arajad asa , e l S r . Gasol en sen tid as e in sp ira d a s fr a s e s d io la b ienven ida a lo s c o n g r e s is ta s en nombre de la G eneralidad de Cataluña y d e l M unicipio de B arcelona, exp re­sando la fe r v ie n te a sp ir a c ió n de que lo s id e a le s t e o s ó f ic o s se difundan cada vez más en Cataluña, cuya alma, d ijo , s ie n t e profundos anhelos e in ­quietudes de la más e levad a e s p ir i tu a l id a d .

S igu ió a la ceremonia de apertura una recep c ió n , s ir v ié n d o se un r e f r e s ­co a la numerosa concurrencia , dejando la f i e s t a una g ra tís im a im presión en cuantos concurrieron a e l l a .

La prim era s e s ió n se ce leb ró e l sábado 31 de Marzo, por la mañana, ba­jo la p res id en c ia d e l Dr. J in ara jad asa . En e l l a se t r a t ó d e l tema: "Proble­mas Económicos, In d u s tr ia le s y S o c ia le s . E l S r . P . M. Uochius de Holanda, habló sobre lo s problemas in d u s tr ia le s , Dn. F ed erico Climent T errer, de Es­paña, habló sobre lo s s o c ia le s y e l Dr. Egon V irany, de Hungría, sobre lo s económicos. Acto segu ido se d e sa r r o lló una in te r e sa n te d isc u s ió n g en era l sobre e l tema en la que tomaron p arte buen numero de c o n g r e s is ta s «

Por la tard e de 3 a 6 , lo s c o n g r e s is ta s rec o r r ie r o n la ciudad en auto­car, admirando la s innumerables b e lle z a s que han dado fama a Barcelona co­mo ciudad b e l la y moderna.

A la s 7 e l Dr. J inarajadasa d io su anunciada co n feren c ia p u b lic a , la que también fu e rad iada, sobre e l tema* ¡Vida! jMás Vida! an te una muy numerosa con cu rrencia .

E l domingo prim ero de A b r il se dejó para a c t iv id a d e s agenas a la So­ciedad T e o só fic a . Por la mañana a la s 9 se ce leb ró la Sagrada E u c a r is t ía en español, según e l r i t o de la I g le s ia C a tó lica L ib e r a l , 'a la que a s i s ­tieron unos cuarenta c o n g r e s is ta s , e sp a ñ o les y e x tr a n je r o s . A la s 11 e l Dr. Jinarajadasa d io su segunda co n feren c ia p ú b lic a , tam bién rad iada, so ­bre e l tema: "La Futura C iv il iz a c ió n de lo s Pueblos L a tin o s" . Por la t a r ­de a la s t r e s , se reu n ió , bajo la p r e s id e n c ia d e l Dr, J in ara jad as, la Aso­ciación In te rn a c io n a l de A rtes y O f ic io s . F inalm ente, la Logia Co-Masonica Conde de S t . Germain ce leb ró una te n id a ex tr a o r d in a r ia en homor de lo s con­g res is ta s co-masones* E sta te n id a fu e p r e s id id a por e l Muy I lu s t r e Hno. De­legado R epresentante d e l Supremo Consejo de la M asonería Mixta U n iversa l "El Dereoho Humano".

Para la noche, a la s 9*30 hubo una e x h ib ic ió n de danzas r e g io n a le s españolas a cargo de n o ta b les a r t i s t a s , cuyo e x c e le n te programa ap laud ió la numerosísima concurrencia de c o n g r e s is ta s e in v ita d o s .

En la s e s ió n d e l lu n es , 2 de A b r il, por la mañana, bajo la p r e s id e n c ia del S ecre ta r io General de la S. T. E.» Dn. Luis Garcia Lorenzana, se tr a tó y d iscu tió e l tema: "Los Estados Unidos de Europa", d esa rro lla d o por e l Dr. N icolaus Count C oudenhave-K alergi.

Por la tard e se organizó una excu rsión de lo s c o n g r e s is ta s en autocars a los hermosos parques de Baroelona, v is ita n d o e l Parque G uell y la monta­ña del T ibidabo, de donde se domina e l grand ioso panorama de B arcelona y sus alrededores .

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Por la noche a la s 7, se ce leb ró la Asamblea do la S . T. E. E l Dr. Ji~ narajadasa aprovechó la ve lad a cara dar dos co n fere n c ia s 3 una en e l Ateneo Fénix sobre "Masonería" y la o tra en e l Ateneo E n c ic lo p éd ico Popular sobre "Los Id ea les de la T e o so f ía 1̂

El toma tra tad o en la s e s ió n de la mañana d e l m artes, 3 de A b r il, f u l t "El Lugar de la Sociedad T eo só fica en e l Mundo d e l P o r v e n i r • P r e s id ió M lle. C ccile Bayer de Francia y d esa rro lla ro n e l tema: e l Dr. J in arajadasa de India, e l P r o f . Emile J , Marcault de F rancia y Mrs. Josephine Ramson, Secretario General de la S ección in g le s a . S ig u ió una animada d isc u s ió n en la que tomaron p arte buen número de c o n g r e s is ta s .

Para la ta rd e se organ izó una excu rsió n en au tocars a la Costa Brava hasta S itg e s , a f i n de que lo s c o n g r e s is ta s tu v ie s e n oportunidad de admirar la b e lle z a de la s p layas y c o s ta d e l M editarraneo.

Por la noche, ante una numerosa concurrencia de c o n g r e s is ta s e in v i t a ­dos, que llen a b a la v a s ta s a la d e l P a la c io de P ro y ecc io n es, tuvo ?.ugar un concierto , cuya prim era p arte estu vo a cargo de la em inente p ro feso ra y p ian ista Sra. Dña. E m ilia M iret de E sc u r ie t , quien d e le i t ó a la concurren­cia con un s e le c to programa de m úsica moderna esp añ o la , m ereciendo n u tr id os y calurosos ap lausos de la con cu rren c ia . La segunda p a rte estu vo 1 cargo del Orfeón G rá d en se , e l que cantó en forma m a g is tr a l e sco g id a s joyas de la música c o r a l ca ta la n a , haciéndose ap lau d ir con entusiasm o por la con­currencia.

A con tin u ación d e l C oncierto , tuvo lugar e l a cto de c lau su ra d e l Con­greso T eo só fico por e l Dr. J inarajadasa , con a s is t e n c ia d e l Honorable Consejero de C ultura de la G eneralidad de Cataluña, Don Ventura G asol.

El m iér co les 4 de A b r il estu vo dedicado a l Congreso de la Orden T eosó- fica d el S e r v ic io , celebrándose por la noche una se s ió n p ú b lic a , bajo la presidencia d e l Dr. J in arajad asa , tomando p a rte d iv erso s oradores.

Aprovechando la e s ta d ía d e l Dr. J in ara jad asa , se inauguró un Albergue Teosófico en la v ec in a ciudad de S a b a d e ll, costeado con donaciones de lo s teóso fos c a ta la n e s . El A lbergue e s tá a l cuidado de lo s hermanos de la Rama Fides, S. T. a cuyos e s fu e r z o s , s a c r i f i c io s y p ersev era n c ia se debe p r in ­cipalmente ta n hum anitaria obra.

A sí mismo e l Dr. J inarajadasa fu e a la ciudad de T arrasa a f i n i e p re ­sid í? una f i e s t a de la Tabla Redonda que se ce leb ró en d icha ciudad .

El Congreso T eo só fico In te rn a c io n a l se ha ce leb rad o , como puede v erse bajo la s c ir c u n sta n c ia s más a u sp ic io sa s y ha te n id o un é x ito in d is c u t ib le . Los que han te n id o a su cargo su organ ización y d e sa r r o llo pueden e s ta r sa tisfech os de su obra y merecen lo s plácem es y la g r a titu d de cuantos han tenido la s a t is f a c c ió n de concurrir a é l . Estamos seguros que lo s hermanos venidos de o tro s p a ís e s , regresan a sus hogares plenam ente convencidos de que la h id a lg u ía española no es un m ito s in o una r e a lid a d .

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i V I D A ! ¡ M A S V I D A !

Por C. Jinara.jadasa

Resumen de la C onferencia p u b lic a pronunciada en e l CONGRESO TEOSOFICO INTERNACIONAL de BARCELONA

e l 31 de Marzo d© 1934.

Cuando Goethe agonizaba, un rayo de lu z p en etro en la pequeña h a b ita ­c ió n donde y a c ía y e l exclam o, "¡Luz! ¡mas l u z ! ” E stas sus ú ltim a s p a lab ras, expresan su a sp ir a c ió n de tod a la v id a .

Basándose en e s ta s p a lab ras e l c o n fere n c ia n te expone su tema de "¡Vida!" ¡Mas V id a!" , p u esto que e s ta s p a lab ras rep resen tan e l a c tu a l g r i to d el mun­do. Por todas p a r te s lo s hombres p id en más v id a . A nalizando lo que cada cu a l q u iere expresar por "vida", e l co n feren c ia n te afirm a que s ig n i f i c a e l anhelo d e l hombre por ponerse en con ta cto con un mundo más am plio que aquel en que v iv e . E ste mundo mas grande se con sid era generalm ente s in e l in d iv id u o crea ­do por e l movimiento de lo s hombres y lo s su c e so s . Y tam bién es c o r r ie n te que lo s hombres p ien sen que pueden crear un mundo más grande para e l l o s s i t ie n e n r iq u e z a s .

Hay dos e scep c io n e s a la cre en c ia vu lgar según la cu a l e l mundo más grande se crea siempre por su cesos ex ternos* Para e l santo de to d a s p a r te s , e l mundo más grand© se crea por su cora íán y su m ente. El Sannyasi en la In d ia renuncia a l mundo, se desprende de sus p o s e s io n e s , de su rango y aún su nombre, para h a lla r e l mundo mas grande de D io s; De ig u a l manera, e l f i ­lo s o fo encuentra en mundo más amplio en un mundo de la s id e a s .

S in embargo, la concepción C orriente de lo s hombres de que e l mundo más grande que n e c e s ita n e s tá aq u í, en e s t e mundo, no e s completamente f a l s a .

Porque en e s te mundo n u estr o , t a l como n o so tr o s lo p ercib im os con n ues­tr o s s e n t id o s , D ios tr a b a ja . La v id a en e s t e mundo es su v id a . E l anhelo d el hombre por un mundo más grande aquí abajo es en e l fondo un anhelo e s p ir i t u a l .

E l anhelo de "tós vida" se in t e n s i f i c a hoy con un rápido aumento de sen ­sa c io n e s . Por tod as p a r te s , p e r ió d ic o s , l ib r o s , an u n cios, c in e s , nos d icen de un mundo mayor de sen sa c io n es y f e l i c id a d . Por ta n to , lo s hombres procu­ran a todo tra n ce "ser r ic o s pronto", con in v e r s io n e s r e p r o d u c tiv a s , com­prando b i l l e t e s de l o t e r ia . La c i v i l i z a c ió n s ig n i f i c a hoy una " aceleración" en la marcha de la v id a y por e l l o deseamos "más vida" para exp erim en tar.

Pero e s t e ev a n g e lio de " aceleración " se n ie g a por dos hechos:

1 - No tod o s lo s hombres pueden gozar de "mas v ida" , ya que " la carrera la gana e l más v e lo z " . La com petencia so lo perm ite que sean r ic o s unos p ocos.La mayoría e s tá n d e s c a lif ic a d o s desde e l comienzo de la c a rr era , porque no t ie n e n s u f ic ie n t e en erg ía para a lcan zar e l prem io.

2 - Aun cuando se ob tien e e l é x ito y la puerte se abre para "mas vida" , e l fra ca so e s in e v ita b le porque e l cuerpo humano se d e sg a s ta . Una segunda

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sen sa c ió n no es ta n fu e r te como la prim era. Todas la s co sa s cambian le n ­tam ente i 1 ? , la p rop ia capacidad d e l hombre para gozar de nmás v id a ”, y después la de a q u e llo s que le rodean. Poco a poco, la sombra de la d e b i l i ­dad cae sobre e l hombre que ha lle g a d o a te n e r ”más v id a ” .

S in embargo,hay ”más v id a ” para to d o s . Se a lcanza e se estad o cuando e l hombre cambia vo lu n ta ria m en te . Cuando e l in d iv id u o cambia su n a tu r a le z a de p r o p o s ito , en tra en e l ”mas v id a ” . E x is te una c ie n c ia de cam biar.

¿Cual es e l proceso? E l co n fere n c ia n te deduce la an a lo g ía de lo s cam­b io s producidos en e l com ercio en lo s sím bolos llam ados ”moneda” . Los s a l ­v a je s emplean conchas como d iv is a s , so req u ieren montones de e l l a s para r e ­p resen ta r e l v a lo r de un'pequeño o b je to . Después se in trod u ce o l cob re, y una pequeña nomeda eq u iv a le n te a un monten de conchas* Pero h a s ta e l cobre e s incómodo; d o sc ie n ta s monedas de cobre que hacen v e in te p e s e ta s , o dos­c ie n ta s cuarenta que eq u iv a len a una L ib ra , son demasiado incómodas de ma­n e ja r ; aparece la p la ta que produce un cambio en la d iv is a m on etaria . V iene lu ego e l oro , y una moneda d© eq u iv a le a v e in te o mis monedas de p la ta , d es­p u és, f in a lm e n te , aparece e l p a p e l, que no t ie n e v a lo r in tr ín s e c o , y como b i l l e t e de banco transform a a l oro mismo como d iv is a .

De ig u a l manera e l hombre t ie n e que aprender a transm utar la s se n sa ­c io n es p a sa je ra s en em ociones perm anentes, lo s pensam ientos fu gaces en . id e a le s perm anentes, y por ú lt im o , lo s mismos id e a le s en encarnaciones de su verdadero y o . La verdaera v id a es siem pre una tran sm utación , y la " v i­da”, ”mas v id a ”, l l e g a só lo a l proponerse una tran sm utación .

Debemos tra b a ja r para que tod os lo s hombres tengan oportunidad de t r a n s ­mutar la v id a en "más v id a " . Debemos an te todo q u ita r le s sus incom odidades. Tenemos que organ izar la c i v i l i z a c ió n de modo que haya para to d o s . y s in lu ch a , agua, c a lo r , a lim en to s, v e s t id o s , h a b ita c ió n y d escan so . La segundo, p a rte de n u estro tra b a jo es reconocer la ed u cación , de manera que lo s hom­bres comprendan lo s p r in c ip io s que subyacen en "más v id a ” . E sto s p r in c ip io s sont

1 - Toda a cc ió n , b ien hecha produce "más v id a ”. Una can ción b ien cantada, una l in e a b ien d ibujada, proporcionan "más vida" a l in d iv id u o .

2 - Todo v i c io transform ado en v ir tu d s ig n i f i c a "más v id a" .

3 - Todo a cto de s a c r i f i c io s ig n i f i c a "más v id a ” . Con e s te s is tem a de edu­cación^ lo s hombres t ie n e n qua aprender a a cep tar de antemano dos cosas que ahora con sid eran como m ales; la v e je z y la molerte. En r e a l id a d , ambos son o cacion es para transm utar la v id a en "más v id a " .

N o so tro s, t e ó s o f o s , debemos enseñar e s to s p r in c ip io s a l mundo. Pero lo haremos únicam ente a medida que lo s r e a lic e m o s . Debemos p oseer un carác­t e r más p e r fe c to s i hemos de gu ia r a o tr o s . Para e s to n ecesitam os i

1 - Crear más. Debemos transm utar lo s su ceso s de n u estra s v id a s en térm i­nos de a r te , con en sayos, poemas, ca n to s , e s ta tu a s y o tr a s form as.

2 - Mas s a c r ig i c io . - un don c r e c ie n te de n o so tro s mismos a n u estra labor y a l mundo.

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3 - Debemos poseer más de e s te mundo; no de sus r iq u e z a s , s in o de lo s hom­bres que e s tá n en é l . Por medio de una sim p atía c r e c ie n te , debemos te n e r como " p o ses io n es ’1 n u estra s, más de la s penas d e l mundo, más de la s a le g r ía s de lo s n iñ o s .

N o so tro s, t e ó s o f o s , debemos conducir a l mundo a te n e r "más v id a " . Te­nemos la Sab iduría que nos enseña cómo h a c e r lo ; a n o so tro s nos to c a tr a n s ­formar n u estro c a r á c te r , h a sta que lo s hombres vean que aunque poseamos po­cas co sa s d e l mundo, e x i s t e , s in embargo, en n o so tro s s in cesar " ¡v ida , más v id a !",

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E . L C A M I N O

Por Clyde Monroe

Nacemos para s e r v ir un c ie r t o p ro p o sito jp a ra actu ar en r e la c ió n a l Todo; para d e sa r r o lla r una mayor com prensión, en­ten d im ien to , sa b id u r ía ; para expresar n u estro s pensam ientos, d eseos y em ociones; para emplear n u estra s en erg ía s en crea r , p e r se g u ir y u t i l i z a r co sa s m a te r ia le s y en r e la c ió n con la s mismas; m ediante n u estra coop eración , a s o c ia c ió n y r e la c ió n con o tro s s e r e s humanos. Cada uno de n o so tro s p o see tod as la s fa c u lta d e s y todos lo s m a te r ia le s , sean muchos o p ocos, que n e­c e s i t a ; t ie n e a su d is p o s ic ió n la coop eración , la a so c ia c ió n y la r e la c ió n de muchas o pocas p erson as; se encuentra oon la s ex ­p e r ie n c ia s , la s rea cc io n es y la s r e s i s t e n c ia s en tiem po y lugar oportunos que n e c e s i ta para m antenerlo en e l cauce de su d estin o para fo r z a r le a hacer a q u e llo que v in o a hacer y m antenerle en la debida r e la c ió n con sus sem ejan tes.

Por ta n to , una vez que alguna fa c u lta d , cosa o persona deja de p e r te n e c e m o s; una vez que han serv id o su ob jeto en r e ­la c ió n oon n o so tro s y no s ó lo no lo s n ecesitam os s in o que p o d r í­an f r u s tr a r , l im ita r , en torp ecer e l cum plim iento d e l p r o p ó s ito que nos ha tr a íd o a la t ie r r a ; n u estro d esen vo lv im ien to y nues­t r a e x p res ió n , autom áticam ente la s perdemos» Y cuanto más tratam os de r e te n e r la s ta n to más su fr im os.

De c o n s ig u ie n te , demos la b ien ven id a y quedemos agradecidos a tod as la s personas que vengan a n o so tr o s; d isfru tem os de su re*, la c ió n , de su cooperación ; pero cuando d ejen de ser n u estr o s y en cum plim iento de la le y se a le je n , en acatam iento a la misma le y y por n u estro prop io b ien y co n servación , dejém oslas l ib r e s , go­zosamente; ta n con ten tas y agradecidos por su id a , como lo e s t u ­vimos por su ven id a .

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EL PROBLEMA SOCIAL DESDE EL PUNTO DE VISTA TEOSOFICG

Resómen de laC onferencia dada por D. F ed er ico Climent T errer

en la s e s ió n d e l Congreso T eo só fico de B arcelona, ce leb rad a e l sábado 31 de Marzo de 1934.

Debemos p a r t ir de la base de que la T eo so fía es un s in c r e tism o y no un e c le c t ic is m o ; a s i pues» debemos buscar e l punto de con tacto en tre e l comunis­mo, e l so c ia lism o y .la l ib e r ta d . E stas t r e s ten d en c ia s deben s in t e t iz a r s e y arm onizarse.

Ahora b ien , la base para l l e g a r a e s ta arm onización debe a se n ta r se so ­bre la e le v a c ió n d e l n iv e l de cu ltu r a y a s í mismo sobre la e le v a c ió n de la c o n c ie n c ia . Todo lo que emprendamos s in e s t a prep aración de m ejoram iento de la cu ltu r a g en era l, será lo mismo que s i tratáram os de c o n s tr u ir un gran r a s c a c ie lo s sobre arena m ovediza.

A mi v e r , la so lu c ió n c o n s i s t i r í a en la c o le g ia c ió n o b lig a to r ia de lo s obreros de cada rama. D el mismo modo que es o b lig a to r ia la c o le g ia c ió n de la m ayoria de p r o fe s io n e s , t a l e s como n o ta r io s , abogados, fa rm a céu tico s, agen tes de cambio y b o lsa , e t c . , lo s cu a les l e j o s de en con trarse coartados por la s r e s t r ic c io n e s que impone e s ta c o le g ia c ió n , encuentran en e l l a la verdadera l ib e r ta d y e l b e n e f ic io para to d o s , a s i tam bién d eb ería ser o b lig a to r ia la c o le g ia c ió n en lo s o b reros. Se t r a t a r ía sen c illa m en te de resta u ra r lo s a n t i ­guos gremios de la Edad M edia. Con e l l o se e v i t a r ía lo que hoy ocurre de que hay un s in d ic a to separado para cada e s p e c ia l id a d , como en la s a r te s g r á f ic a s tenem os uno para lo s c a j i s t a s , uno para lo s ly n o t ip i s t a s , o tro para lo s ma­q u in is ta s , o tro para lo s grabadores y a s í su cesivam en te , e s ta b le c ie n d o una d iv is ió n en tod os e s to s ramos, cuando lo que debe buscarse es que todos co ­laboren de un modo unánime. E sto se o o n seg u ir ia m ediante la cre a c ió n de un s in d ic a to en todo e l ramo, sien d o o b lig a to r ia la s in d ic a c ió n en tod os lo s obreros d e l ramo en tod as sus r a m if ic a c io n e s . E ste s in d ic a to m entendría una e sc u e la p r o fe s io n a l . A b ase de e s ta s in d ic a c ió n por ramos se p od ria e s t a b le ­cer e l con tra to c o le c t iv o precon izado por e l S r c C ochius.

Con la c o le g ia c ió n o b lig a to r ia de lo s patronos y la c o le g ia c ió n o b lig a ­t o r ia de lo s obreros tendríam os que en e l con tra to c o le c t iv o e l patrono se e s fo r z a r la en c o lo c a r se mentalmente en la s itu a c ió n d e l obrero y e s t e a su vez se e s fo r z a r ía en im aginarse en la s i tu a c ió n d e l p atron o , derivándose de e l l o mátuos b e n e f ic io s que no es n e c e sa r io hacer r e s a l t a r . Entre patronos y obreros debe e x i s t i r una in t e l ig e n c ia , tina armonía.* Deben ir lado a lado, no fr e n te a f r e n t e . En e s ta mutua co la b o ra c ió n e s ta la verdadera fr a te r n id a d .

E stos s in d ic a to s podrían crear una ca ja mutua con que soco rrer a lo s obreros en paro fo rzo so y con qué ayudar a la s v iudas y a lo s h u érfan os, lo s cu a les no deberían ya r e c u r r ir a lo s o r f e l in a to s y o tr a s in s t itu c io n e s a n á lo g a s . E stas ca ja s mutuas se r ía n a lgo muy d i s t in t o de la s ca ja s de lo s a c tu a le s s in d ic a to s , que c o n stitu y e n ca ja s de r e s i s t e n c ia en lugar de fo n ­dos de ayuda mutua, y s u s t i t u ir ía n con gran v e n ta ja lo s su b s id io s d e l e s t a ­do a lo s s in tra b a jo , que t ien d en a fom entar la h o lg a z a n e r ía . Todos ten d r ía n su hogar so ste n id o por tod os Xos demas. Eso es e l verdadero comunismo.

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Con la cooperación de patronos y obreros d esap arecer ían la s huelgas*Al ser n e c e sa r io un cambio en e l régimen de tr a b a jo , é s t e se v e r i f i c a r ía s in in terr u p c ió n en e l tra b a jo ; patronos y obreros se pondrían de acuerdo previam ente, estud iando e l problema y buscándole una so lu c ió n .

Pero hemos de v o lv e r a la id ea de que es n e c e sa r io que e l obrero ten g a conocim ientos s u f ic ie n t e s para co laborar in te lig e n te m e n te con lo s p a tro n o s, Debe e le v a r é e su cu ltu p a , d a r le lo s elem entos para e s ta c o la b o r a c ió n . A si mismo en su a r te d eb ería d á r se le lo s elem entos de p er fecc io n a m ien to . Los grem ios e s ta b le c e r ía n para sus a f i l ia d o s lo s t r e s grados de¡ ap ren d iz , o f i ­c i a l y maestro» obteniendo un c e r t if ic a d o de la e s c u e la p r o fe s io n a l d e l g r e ­mio •

A si pues e s ta c o le g ia c ió n o b lig a to r ia , l e j o s de ser una coacc ión con s­t i t u i r í a un b e n e f ic io g e n e r a l. Ocurre en e s to lo mismo que con la c ir c u la ­c ió n dentro de una gran ciudad; parece que un reglam ento de c ir c u la c ió n que o b lig a a l t r a n s i t o a moverse según normas p r e f ija d a s en d ir e c c io n e s d e te r ­minadas c o n stitu y o una co a cc ió n , p ero , en r e a l id a d , lo que hace es dar la verdadera lib e r ta d ; s in normas f i j a s para la c ir c u la c ió n hay e l c a o s . Unos v e h íc u lo s d if ic u l t a n e l t r á n s ito de lo s o tro s y nad ie es l íb r e de ir por ¿onde l e con v ien e; en cambio observando e l reg lam ento tod os t ie n e n la segu ­ridad de c ir c u la r como le s convenga s in encontrar o b s tá c u lo s c He aqui la verdadera l ib e r ta d .

Los gob iernos en cum plim iento de su m isión verdadera que e s la de d i r i ­g ir , d eberian e s ta b le c e r una o rg an ización s o c ia l . Muchos d icen que lo que f a l t a no es p o l í t i c a s in o que todo d eb ería ser econom ía; pero es que se r e ­f ie r e n a la p o l í t i c a p a r t id is t a ; la verdadera m isión de la p p l í t i c a es r e c o ­ger la in tu ición de la s necesidades^ im p a ís para d i r i g i r la s fu erza s s o c ia le s de manera que s e ap liq u en a un f i n común.

A si, lo s gob iernos podrían recoger a sp ir a c io n e s t a l e s como la que hoy se m a n if ie s ta en la id ea d e l "Frente Unico", que ha p erm itid o r e s o lv e r gra­ves c o n f l i c t o s de huelgas p lan tead as en e s ta ciudad , ¿Y que es e l fr e n te único s in o la s in d ic a c ió n o b lig a to r ia ? Dadla pues la san ción le g a l y te n d r é is todas la s v en ta ja s de la un ión .

V olviendo a i n s i s t i r en que la e le v a c ió n de la cu ltu ra es lu base do to d a reform a hagamos r e s a lta r que e s ta cu ltu ra debe ser t r in a ; m oral; in t e ­le c t u a l y f í s i c a , lío b a sta que se de in stru cc ió n * s in o que e s ta debe ir aparejada a la verdadera educación . A mi en ten d er, la s a c tu a le s in s t i tu c io n e s de o r ie n ta c ió n p r o fe s io n a l (d icho sea con todo e l r e sp e to debido) no su rten e l e fe c to n e c e sa r io .a verdadera o r ie n ta c ió n p r o fe s io n a l s o lo se puede dar en iba e sc u e la donde e l m aestro que durante años puede observar a l alumno

p u e d e saber c u a le s son la s a p titu d es de cada n iñ o . La f a l t a de e s t e cono­cim ien to de la s a p titu d e s d e l n iño a l cu a l lo meten en cu a lq u ier o f i c i ó l e s la causa d e l d escon ten to y t a l e s n iñ os d esco n ten to s de su tra b a jo son más ta rd e elem entos de r e v o lu c ió n .

Lo que hace f a l t a es un verdadero concepto de la moral* Que la s p a la ­bras r e l ig ió n , orden, p rop iedad , que son desm entidas por la p r a c t ic a por lo s mismos que la s pronuncian se co n v ie r ta en r e a l id a d . Debemos d e sa r r o lla r

A b r i l , 1934 T H E O S O P H I A Pag» 81

la s a p titu d es s o c ia le s , y por e s te camino yo vislum bro, tr a s lo s nubarrones que oscurecen e l h o r iz o n te , la in gen te cima ilum inada por e l s o l donde acam­pará una humanidad f e l i z j; habrá nuevos c ie lo s y una nueva t i e r r a y por do­q u ier rein arán la J u s t ic ia , la Paz y la Verdadera L ib ertad .

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N I R V A N A

Por John V * Clark©— - — - - - -

La Meta, o N irvana, no ©8 meramente la ab sorción d e l in d iv id u o en e l Todo; es también la absorción d e l Todo en e l in d iv id u o . En o tra s p a lab ras, es \ma expansión de co n c ien c ia ta n grande que co n tien e a l Todo y a la vez e s t a con ten id a en e l Todo. E ste es uno de lo s s ig n if ic a d o s de la máxima; ,fE l punto se expande h asta e l in f in i t o y e l i n f in i t o e s tá con ten id o en e l p u n to . '*

Se ha afirmado frecuentem ente que N irvana s ig n i f i c a la pérd id a de la id en tid a d , e l o lv id o , un sum ergim iento e s p ir i t u a l en e l Mar Cósmico. S i s i g ­n i f ic a r a é s to no s ig n i f i c a r ía nada y no v a ld r ía la pena e s fo r z a r se en a l ­c a n z a r lo . Pero no es .eso*

N irvana s ig n i f i c a una exp an sién de c o n c ie n c ia ta n v a s ta que n u estra s mentes f i n i t a s no t ie n e n térm inos n i sím bolos con que d e s c r ib ir la . Es como s i tratáram os de hacer comprender a un gusano de la t i e r r a la co n c ien c ia de un hombre.

Pues s i se p erd iera la id en tid a d , e s c la r a que la c o n c ien c ia se p er­d er ía también* Porque, ¿como puedo conocer una cosa s i ya no e x is to ? Y s i a l sumergirme en e l Todo quedo p erd id o , ¿qué v a lo r ten d rá lo ocurrido para e l Todo o para mi? De c o n s ig u ie n te , he de suponer, o una in u t i l id a d s in l ím it e s en e l Todo o, de lo c o n tr a r io , la continuada r e te n c ió n de la id en ­t id a d por cada unidad e s p ir i t u a l . E ste razonam iento e s tá p erm itid o puesto que no req u iere un conocim iento d e l N irvana para d a r le v a l id e z .

La c la v e d e l m is te r io , según yo creo , e s tá en e s to : que con la expan­s ió n de c o n c ien c ia va aparejada una expansión de id en tid a d , de manera que a cada etap a de d esen vo lv im ien to desde lo ín fim o a lo más elevad o uno se conoce a s í mismo. So lo que para un observador, e l ser a l p r in c ip io y a l térm ino de la cadena puede no p a recer e l mismo. En e f e c to , en cuanto a l e s ­tado de c o n c ien c ia habrá poco p a rec id o .

Ahora b ie n , la expansión es h a c ia adentro , por ta n to s ig n i f i c a e l cont nuo descubrim iento de nuevas reg io n es dentro de la prop ia alm a. Siendo a s í , cada exp an sién de c o n c ie n c ia ha de s ig n i f ic a r una p ro fu n d iza c io n y un f o r ­ta le c im ie n to de la id e n tid a d .

(Continua en la página 92)

E L D E S T I N O D E L O S P U E B L O S L A T I N O S

Por C. Jinara.jadasa

Resumen de la C onferencia p ú b lic a pronunciada en e l CONGRESO TEOSOFICO INTERNACIONAL DE BARCELONA

e l I o de A b r il de 1934

Durante un v ia j e que a fe c tu é hace c in c o años por la América Española encontré em Puerto R ico un son eto por un poeta de e se p a ís que me h izo pro funda im presión . Porque en unas l ín e a s daba e l poeta una g r á f ic a d e sc r ip ­c ió n d e l temperamento de a q u e llo s p u eb lo s . He aquí e l so n eto ;

L A R A Z A H I S P A N O A M E R I C A N A

En su "YO" n u estra raza es una y tr in a »H ija de lo s pecados c a p it a le s , fo r ja d a con aceros de p u ñ a les , en un zarpazo de p a s ié n c a ín a .

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Surgió de una sa n g r ien ta sa rra c in a que o r ig in a ro n od ios a n c e s tr a le s , en tre h ispanos leo n es im p er ia les y lo s cóndores de la c r e s ta andina.

Le d io su e s t ir p e la N ación I b é r ic a ,1 sus p e r j u ic io s , su san gre, su pujanza,

sus t r a d ic io n e s y su lucha hom érica.

Y por eso - ya en guerra ya en bonanza - aun se ve caminando por la America a Dn. Juan, Dn. Q u ijote y Sancho Panza.

Ahora b ie n , e s fr e c u e n te pensar que Don Juan e s un hombre sen su a l y s in e scrú p u lo s , Don Q uijote un c a b a lle r o lu n á t ic o , y Sancho Panza un d iver t id o bufón. Pero e s to s no pueden ser lo s t r e s ú n ico s a sp ec to s d e l ca rá c ter la t in o , s in v ir tu d e s que lo s compensen.

E sto s hombres t ie n e n tam bién sus v ir tu d e s . En Don Juan hay una e x tr e ­ma s e n s ib i l id a d a la b e lle z a rep resen tad a por la m ujer; en Don Q uijote un a r d ie n te .deseo de s e r v ir a sus sem ejan tes; en Sancho Panza un gran sen tid o común. Suponed que hubiera un hombre con e s ta s v ir tu d e s - ¿No te n d r ía un n o b ilís im o carácter? Esas t r e s v ir tu d e s e s ta r á n en la fu tu r a raza Ibero Americana.

Los pueblos, te u té n ic o s se con sid eran ahora como la vanguardia de la c i v i l i z a c ió n porque dominan lo s mercados d e l mundo, Pero e l é x i to en e l co m ercio es s ó lo un asp ecto de la grandeza n a c io n a l y no preem inente . En Pa­le s t in a se h izo observar que debemos ocuparnos de dos c la s e s de cosas» la s d e l Cesar y la s de o tro L e g is la d o r . Con e s ta norma de P a le s t in a , r e s u lta que la raza la t in a domina en la cu ltu r a de Europa y Am érica.

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Europa v iv e aún de la h eren c ia g r ie g a . Y en r e l ig ió n , Europa se basa en Roma. Igualm ente en a r te , a d m in istra c ió n , f i l o s o f í a se s ig u en la s normas de G recia y Rema. Aián en c ie n c ia lo s comienzos e s tu v ie r o n en G recia . La r a ­za la t in a no e s tá *"agotada" como creen lo s te u to n e s .

Además de lo s t r e s elem entos que señ a la e l p oeta p ortorriqu eñ o yo veo otro elem ento en e l temperamento la t in o que por m a n ife s ta rse Con más c l a r i ­dad en la raza fra n cesa lo llam o "Don F ra n cisco " .

Don F ra n c isco t ie n e profundo in te r é s por la s id ea s en s í mismo s in f i ­ja r s e en su a p lic a c ió n inm ediata , como hacen lo s in g le s e s . Con e s t a s e n s i ­b il id a d a la s id ea s va e l rasgo de la c la r id a d que e s c a r a c t e r ís t ic a de lo s mejored e s c r i t o r e s fr a n c e s e s . Y a e s ta lu c id ez mentalacompaña e l s e n tid o de "lo ju sto " .

E stas grandes cu a lid ad es de la mente y e l corazón, que s im b o lizan Dnn Juan, Don Q u ijo te , Sancho Panza y Don F ra n c isco , se n e c e s ita n más que nun­ca en e l mundo de hoy. Los f in a n c ie r o s son lo s que dominan en n u estr a c i v i ­l i z a c ió n , y nos e s tá n quitando lo s a n te r io r e s s ig n o s de c u ltu r a . La f a l t a de gu sto d e l p lu tó c r a ta se m a n if ie s ta en to d o s lo s ordenes de la v id a . La ju ­ventud se e s tá moldeando bajo Id ea les p lu t o c r á t ic o s . En Europa y América se a d v ier te n in d ic io s de una ráp id a d ecad en cia .

La f a l t a de rumbo para buscar la verdad es o tro elem ento que in fe c ta h a sta e l O r ien te . La c ie n c ia parece haber conmovido lo s c im ien to s de la Re­l i g ió n ; nos da un conjunto de convencim ientos que nos hace cre e r en la ma­t e r i a , pero no en e l e s p ír i t u . Pero la c ie n c ia no puede d ec irn o s cu á l es e l f i n de n u estr a v id a in d iv id u a l, n i cu a l es e l s ig n if ic a d o de la e v o lu c ió n .

En e s ta s itu a c ió n d e l mundo, lo s p u eb los la t in o s , europeos y am erica­n o s, t ie n e n que desempeñar un gran p a p e l. Su fu tu ro excederá en b r i l la n t e z a tod o lo alcanzado por lo s pueb los de Europa.

/ %L // / \ E l que m a ja por l(/s pueb los iberoam ericanos encuentra en e l lo s una reen carn ación de la raza la t in a . Hay dos elem entos so rp ren d en tes , e l más im­p o rta n te es la in f i l t r a c ió n de sangre in d ia en lo s pu eb los con q u ista d o res; e l cruce de razas en tre in d io s y esp añ o les y p ortu gu eses ha dado a l carác­t e r la t in o un elem ento de fu erza y de r e s i s t e n c ia , de p ersev er a n c ia que fa lta b a en lo s co n q u ista d o res .

La m ezcla de sangre negra le dá a la raza una co n d ic ió n de s e n s i b i l i ­dad a l se n tim ie n to , que es un fa c to r im portante en e l d e s t in o de la ra za .Por no haberse d esp reciad o la sangre negra e x i s t e hoy en la América la t in a un concepto de la fr a te r n id a d que dem uestra que e s t e id e a l se ha r e a liz a d o ya en p arte en algunas n a c io n e s .

A sí como en lo s E stados Unidos la m ezcla de p u eb los d e l n o rte produce la raza norteam ericana, en América d e l Sur se a fe c tu a la m ezcla de razas m editerráneas y además, v a sc o s , s i r i o s , tu r c o s , ja p o n ese s . En e se c r i s o l se forma la séptim a subraza de la. rasa a r la . .S u c a r a c t e r ís t ic a ha de ser la que reco g erá la antorcha de G recia .

D i f í c i l es Imaginar e l fu tu ro del B r a s i l , por ejem plo, hoy con cuarenta

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m illo n es de h a b ita n te s , en una t i e r r a que pueden mantener c u a tr o c ie n to s .Pero hay un fa c to r ya e v id e n te , y es que n i e l B r a s il n i la A rgentina , la s dos p r in c ip a le s n acion es de .América d el Sur, tendrán jamás e l deseo de con­q u ista r o tra s n a c io n e s . Se ce le b r a e l d ia de la F ratern idad Americana y en e l B r a s il hay además la f i e s t a de la F ratern id ad entro lo s b r a s ile ñ o s , y la de F ratern idad d e l mundo e n te r o . La c a r a c t e r ís t ic a dominante en la fu tu ­ra m entalidad la t in a será la cu a lid ad creadora . Cuando yo v ia j é por América d el Sur, hombres y m ujeres me regalaban poemas, dramas, cu en to s, ensayos que habían creado. Hay algo en e l ambiente que le s im pulsa crea r .

E sta fa c u lta d creadora conducirá a la raza a grandes a ltu r a s . Aquí os hab laré de lo que se en tien d e por cre a c ió n .

¿Que queremos expresar a l d e c ir que un a r t i s t a ha creado una obra de arte? Expresamos que e l a r t i s t a nos p resen ta una r e la c ió n de la v id a que nos rodea pero g lo r if ic a d a . S i imaginamos lo que llamamos 'V id a '1 como una c o ­r r i e n t e de m eta l fu n d ido , en tonces la obra d e l a r t i s t a c o n s is te en croar m oldes en lo s que corra esa v id a . E sto es lo que hacen e l p o eta y todos lo s a r t i s t a s .

Aquí he de hacer una a firm ación que os sorprenderá y es que cada uno de n o so tr o s , c u lto s o ig n o ra n tes , e s tá creando nuevos moldes para la v id a . E ste a cto de c r e a c ió n nos d is t in g u e de lo s a n im ales. E stos y n o so tro s v i v i ­mos en e l mismo mundo; ambos tenemos hambre y enferm edades, y su fr im o s. Pe­ro la d ife r e n c ia en tre e l l o s y n o so tro s e s tá en la d ife r e n te r e a c c ió n de e s ta lucha por la v id a . E l anim al rea cc io n a con od io y fu r ia , como hacen algunos hombres. Pero tam bién o b serv a re is a hombres y mujeres que r e a c c io ­nan con p a c ie n c ia y r e s ig n a c ió n . Eso crea un nuevo molde para la v id a . Con e s t a rea c c ió n n u estra a la v id a d ia r ia podemos agregar a lgo a l to so r o de n o b leza d e l mundo, pues a l reacc io n a r noblem ente, aumentamos e l sen tim ien to de n ob leza en lo s hombres. Lo mismo sucede cuando estam os a le g r e s o admira­mos ima p u esta d e l s o l . Por eso todos podemos c re a r . Todo e l que l l e v a una v id a n ob le es un creador. Por eso la v ir tu d es un a tr ib u to a r t í s t i c o y hay o tr a s formas de a r te que no. son la s u su a le s de p o e s ía , p in tu ra , m úsica, e t c , Y por eso tam bién hay una e s tr e c h a r e la c ió n en tre é t i c a y a r to .

Nos convertim os en a r t is t a s ppr un p roceso que t ie n e dos eta p a s; p r i ­mero nos unimos con la v id a , y después permanecemos apartados de la v id a .

He hablado de la r e la c ió n en tre e l a r te y la v ir tu d , porque se r e f ie r e a mi tema; ¿qué creará e l temperamento la tin o ? A ese temperamento le agrada pensar con c la r id a d , como e l fra n cés t íp i c o ; busca tam bién la s razon es para una r e a c c ió n ju s ta a la v id a , y t r a ta de comprender d irectam ente cor la ex­p e r ie n c ia de la v id a . El e sc e p tis ism o fra n cés se debe p arcia lm en te a l afan de averigu ar dónde hay que encontrar la verdad. El buscar una s ín t e s i s era c a r a c t e r ís t ic o de la m entalidad g r ie g a , y como lo s m ejores e s c r i t o r e s fra n ­c e se s son reencarn acion es de an tig u o s g r ie g o s , encontramos e n e l l o s e l de­seo de pensar con c la r id a d y de l le g a r a l " cen tro” ,

He d icho que para la crea c ió n a r t í s t i c a hay que id e n t i f i c a r s e con la v id a y lu ego desapegarse de e l l a . El temperamento la t in o t ie n e ya e l h ab ito de e s t e desapego. Pero ese desapego no debe l le g a r a la n eg a c ió n . La nega­c ió n no es la v e r d a d .1̂

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Tenémos hoy una acum ulación de con ocim ien tos, que l l e g a de to d a s la s p a r te s , pero no se nos d ice e l s ig n if ic a d o de lo s h ech o s. El te ó lo g o tampoco puede ayudarnos. La m entalidad la t in a ayudará a d escu b rir dónde e x i s t e la verdad.

Para crear e l fuego de la mente se n e c e s ita la in tu ic ió n , y e s ta nace cuando la im aginación c r e a . La mente la t in a e s tá d isp u e sta para que surjan de e l l a grandes in tu ic ió n

Yo veo e l d e s tin o de la raza la t in a en s in t e t iz a r todos lo s conocim ien­to s por b r i l la n t e s in tu ic io n e s . Su labor es tomar la antorcha de G recia ,

Hay actualm ente una ten d en cia en e l in d iv id u o a subordinarse a l con­ju n to , a l e sta d o ; es indudable que por lo que se r e f ie r e a la s n ecesid a d es m a te r ia le s , e l in d iv id u o t ie n e que subordinarse a la c o le c t iv id a d , y por eso debe darse im portancia a la unidad e s p ir i t u a l d e l in d iv id u o . Todos deben m irar a la v ida desde su p rop io cen tro . Pero llegam os a n u estro cen> t r o s ó lo creando nuevos moldes para la fundida c o r r ie n te de la v id a .

' El gran don de lo s p u eb los la t in o s será e l m ostrar dónde e s tá la v e r ­dad, y que e l in d iv id u o debe en co n tra r la como s í n t e s i s de su gen io creador,

Pero debo deciros que hay un hecho que c ie r r a e l paso a e s te gran d es­t in o . Es la dep lora l e a c t itu d de lo s hombres la t in o s h a c ia la m ujer. La han co n v ertid o en una muñesa, en un ju g u ete , en un carneo de e x p er ien c ia s s e x u a le s , y e l l a lo ha co n sen tid o . E l hombre no se ha dado cuenta de que la mujer es vina gran r e v e la c ió n de la en erg ía creadora de la v id a , como e l e l ; la mujer no ha comprendido que es más que un conjunto de encantos fem en inos. Cuando la mujer comprenda su p ro p ia grandeza y e l hombre la r e v e r e n c ie , en­to n ces tendremos una c i v i l i z a c ió n realm ente grande.

Creo que en e s t e punto combiarán lo s pueblos la t in o s , como deben h acer­lo lo s t e u tó n ic o s . Pueden cambiar p ron to , ya que pueden comprender e l pro­blema.

D ecía a l comienzo que un p oeta de P uerto R ico h ab ía sugerido que e l ca rá c ter la tin o -a m er ica n o se reve lab a en lo s a tr ib u to s de Don Juan, Don Q uijote Jr Sancho Panza, Sacando de e l l o s su mejor a sp e c to , yo agregue un cuarto que llam e Don F ra n c isco , E stos cu atro a sp ecto s se d e sa r r o lla n gra­dualmente y se t ie n d e n a una unidad de temperamento, en p a r t ic u la r en la América L atin a . Hace años yo llam é a e s ta unidad "Don T eósofo" , pues e l te ó s o fo es e l que busca comprender " la sa b id u r ía de D ios" . No s ó lo es un e s tu d ia n te , s in o procura cooperar con e l p lan D ivino para l le v a r e l U niverso a la p e r fe c c ió n . Gomo la T eo so fía in f lu ir á profundamente en la nueva raza la t in a p articu larm en te en América, llamo a l hombre t í p i c o de e l l a "Don Teó­so fo " . ,

'^ L e v a n ta r nuevamente la antorcha de G recia , l le v a r nuevamente a l hombre a l cen tro ; en señ a r le e l gozo de la cre a c ió n , he ah í e l d estin o de la Raza Lat in a .

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CONGRESO TEOSOFICO INTERNACIONAL DE BARCELONA

D I S C U R S O D E C L A U S U R A

Por C. J inarajadasa

Al clausu rar lo s tra b a jo s de e s t e duodéciomo Congreso In te rn a c io n a l ■de la Federación Europea de Sociedades N a c io n a le s , deseo m an ifestad n u estro agradecim iento por la h o sp ita lid a d que nos han o fr e c id o la Ciudad de Barce­lona y la G eneralidad de C ataluña, Siempre recordarem os e s ta m agn ifica s a la , y particu larm ente la nrásica y la s danzas n a c io n a le s que ta n to han c o n tr i­buido a hacernos grata la e s ta n c ia en España,

En la s s e s io n e s d e l Congreso, en sus co n feren c ia s privadas y p u b lic a s , hemos d isc u tid o muchas c o sa s , y deseo a lu d ir a e l l a s brevem ente. Venimos te muchos J>a le e s j y pertenecem os a v a r ia s i g l e s i a s - C a tó lic a y: P r o te s ta n te ,

y a. * D iferim os tam bién en n u estras op in ion esp o l í t i c a s . No pensamos todos lo mismo acerca de lo s grandes problemas que conciernen a l b ie n e s ta r de la humanidad; algunos de n o so tro s acep tan la s so lu c io n es que p resen ta e l so c ia lism o ; o tro s la s rechazan . Algunos de no­so tro s vivim os bajo monarcas a quienes gozosam ente acatamos y somos l e a le s ; o tro s son rep u b lican os d ec la ra d o s. Pero tod os estem os unidos por una a s p i­ra c ió n ; s e r v ir a la humanidad. Como hermanos cambiamos n u estras id ea s y procuramos comprender e l punto de v i s t a de lo s demás.

La labor a fectu ad a en e s te Congreso se ha d esa rro lla d o según dos l i ­neas d i f e r e n t e s . Ante tod o hemos procurado comprender e l d i f í c i l problema de la f a l t a de tr a b a jo , y lo s medios que pudieran llev a rn o s a una so lu c ió n . Cuales son lo s o b stá cu lo s en e l campo económ ico, y cómo podrían ven cerse eso s o b s tá c u lo s , han s id o temas que hemos examinado bajo d ife r e n te s asp ec­t o s . Hemos d is c u t id o s i s e r ía con ven ien te para Europa que sus d is t in t a s n acion es se federe^ran en unos E stados Unidos de Europa. Hemos d isc u tid o lo que p od ría h acerse para fa v o recer a la s masas sembrando la c u ltu r a . Hemos tra ta d o de comprender en que forma p od ría ayudarse a l in d iv id u o ; en n u es­t r a s d is c u s io n e s acerca de lo s problemas que a fe c ta n a la n ación en su con­ju n to , nunca hemos perd ido de v i s t a la s n ecesid a d es d e l in d iv id u o .

La segunda d ir e c c ió n que tomó n u estra labor ha c o n s is t id o en dar gran im portancia a la n ecesid ad d e l d e sa r r o llo a r t í s t i c o , ta n to en e l in d iv idu o como en la n a c ió n . N osotros lo s te ó s o fo s oteemos firm em ente que la b e lle z a debe c u lt iv a r s e en tod as p a r te s - en la s fá b r ic a s , en e l hogar, en la s ca­l l e s de n u estras ciu d ad es; y que su s ig n if ic a d o debe enseñarse a lo s n iñ o s . Porque solam ente en la medida que e l hombre cree b e l l e z a , con su mente y su corazón , en contrará e l camino que conduce a la f e l i c id a d .

/ \ Todo lo que hemos venido a hacer en e s te Congreso queda dentro d e l primer o b je to de la Sociedad T e o só fic a - fom entar la fra tern id a d u n iv e r s a l . La f i l o s o f í a que n o so tro s profesam os, es u n iv e r s a l . Creemos en D io s , más para n o so tr o s es e l D ios de tod a la humanidad, d e l c r i s t ia n o , d e l hindú, d e l b u d is ta , d e l ju d ío , y aun de lo s a teo s que no creen en E l. N osotros vemos en todo hombre o mujer la n a tu ra leza de D ios la te n te a l l í . Lo que n oso tros creemos se resume en t r e s verd ad es. Son la s s ig u ie n te s ;

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A b ril, 1954 T H E O S O P H I A P a g . 87

1 - E l alma d e l hombre es inm ortal y su p orven ir es e l d e s t in o de a lgo cu­yo crec im ien to y esp lendor no t ie n e l ím i t e s .

2 - E l p r in c ip io de la v id a mora en n o so tro s y fu era de n o so tr o sj es impe­reced ero y eternam ente b e n é f ic o , lío se l e v e , no se le oye, n i se l e h u e le , pero lo p erc ib e e l hombre que anhela p e r c ib ir lo .

3 - Todo hombre es su prop io y a b so lu to le g is la d o r , e l que otorga su g lo ­r i a y su oscu rid ad , e l a r q u ite c to de su v id a , e l que d ecre ta su prop io galardón o c a s t ig o .

.E stas verdades, ta n grandes como la v id a misma, son ta n s e c i l l a s como la més s e n c i l l a in t e l ig e n c ia de lo s hombres.

Al d ejar B arcelona, a q u e llo s de n o so tr o s que han venido a España pof vez prim era, v u e lv en con f e l i c e s recuerdos i Hacemos f e r v ie n te s v o to s por la p rosp erid ad de Barcelona^ de la G eneralidad de Cataluña y de España e n te r a .Y a l depararnos de v o so tr o s , agregamos a e s t e saludo a la Ciudad y a l p a ís , o tro sáludó a to d o s lo s e sp a ñ o le s , hombres, m ujeres y n iñ o s; y nos d esp ed i­mos de /vosotros con esa ex p res ió n vu estra , de b e l le z a in su p erab le como s a lu ­do de desped ida: ¡Quedad con D ios!

¡Viva B a rce lon a!, ¡Viva C ata lu ñ a!, ¡Viva España! Y quedad tod os conD io s .

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EL ESTANCAMIENTO, SEA FISICO 0 ESPIRITUAL

ES MUERTE. EL AGUA DE UN ESTANQUE PARA MAN­

TENERSE PURA Y fRESCA NECESITA UN DESAGÜE

LO MISMO QUE UNA FUENTE.... A NO SER QUE

UTILICES EN SERVICIO DE OTRO LO QUE DIOS TE

HA DADO, ENCONTRARAS LARGO Y PENOSO EL CA­

MINO QUE TE HA DE CONDUCIR A LA COMPRENSION

ESPIRITUAL. ' '

H. Emily Cady

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L A N U E V A R E L I G I O N E N R U S I A

Por C. B. M. Joad

Durante decadas ha ido d e b ilitá n d o se la r e ­r e l ig io s id a d de la s i g l e s i a s ; pero e l sen tim ien to r e l ig io s o n e c e s ita h a lla r ca n a les de ex p res ió n , y bajo c ie r ta s c ir c u n sta n c ia s p e c u lia r e s e s te s e n t i ­m iento se e s t a m anifestando librem ente en e l Estado ru so . ,

Lo in te r e sa n te es saber h a s ta cuando y en

Se e x te n s ió n t a l e s m a n ife s ta c io n es d e l sen tim ien to p ed irán que la mente indague la s o lu c ió n d e l p ro -

blema d e l o c u lto E s p ir i tu . El Gobierno ruso se v a le de la s t e o r ia s m a te r ia l is ta s para im presionar a la mente d e l p u eb lo ; de la p rop ia su e r te que en lo s p r im itiv o s s ig lo s algún Estado se v a l ia de la r e l i ­g ió n para i n f l u i r en sus ciudadanos* R usia tr a ta de im pedir forzosam ente la d ifu s ió n d e l c r e c ie n te conocim iento de la s c ie n c ia s que bordean a la d e l E sp ir itu por temor de que e s t a l l e n algunas burbu­ja s f í s i c a s y b io ló g ic a s y la mente humana se d i r i ­ja in tu it iv a m e n te h a c ia la en erg ía y la p o ten c ia d e l E s p ír itu . P ero , ningún E stado, s o c i a l i s t a o c a p i t a l i s t a , p o d r á .s u b s t itu ir a l p e c u lia r y p e r s is ­te n te anhelo del' corazón humano, por conocer e l s ig n if ic a d o y p ro p ó s ito de la vida* Una r e l ig ió n puede s u b s t i t u ir s e por o tra r e l ig ió n , pero n i en Moscou n i en p a r te alguna de la t i e r r a hay poder b astan te para in ven tar un s u b s t itu to de la R e lig ió n de la S a b id u ría .

De ta n fr e c u e n te tó p ic o p o l í t i c o ha serv id o la a legada p ersecu c ió n r e ­lig io s a en R u sia , qxo es muy d i f i c i l estim ar su e x te n s ió n y v a lo r a r su s i g ­n ific a d o . Una co rta v i s i t a a R usia no e n c la r e se mucho e s ta cu estión * C ie r to es que no se r e s tr in g e n lo s m ovim ientos d e l v i s i t a n t e ex tra jeron que puede ver cuanto g u ste ; pero s i desconoce e l idiom a ru so , no le l le v a r á muy le jo s esta lib e r ta d de m ovim ientos, pue3 por se r incapaz de hab lar y escu ch ar, no comprenderá gran cosa de lo que v e a . Además, se habrá de poner én co n ta cto con personas y cosas por medio de gu ias e in té r p r e te s , que tod os expresan e l punto de v i s t a o f i c i a l .

Cuidadoso de c a l i f io a r lo que voy a d e c ir , ten ien d o en cuenta e l par­c ia l y p osib lem en te in f ic io n a d o ca rá c ter de la s ob servacion es en que e l l o desoansa me propongo exponer ta n brevemente como quepa, un sumario de lo s hechos re la c io n a d o s con la s itu a c ió n r e l ig io s a en R u sia , Lo hago a s i , no tanto porque lo s hechos son de por s i p a rticu la rm en te sorp ren d en tes, (aunque comparados con lo s se n sa c io n a le s r e la to s que se han le íd o r e s u lte n v u lg a re s) cuanto porque su s ig n if ic a d o , cuya m oral, usando de una fr a s e e s te r e o tip a d a , se desprende de e l l o s mismos, me parece de suma im portancia para una d is e r ta - ' ción sobre la s contemporáneas ten d en cia s d e l mundo o cc id en ta l*

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A b r il, 1954 H E O S O P H I A P ág. 89

Concisamente expresada la t e s i s que deseo d ilu c id a r ess que e l ruso mo­derno carece de r e l ig ió n en e l o rd in a r io sen tid o de la p a lab ra , pero t ie n e s u b s t itu to s r e l ig io s o s que parecen s a t i s f a c e r completamente sus a sp ira c io n e s e s p ir i tu a le s » En cambio, e l moderno o c c id e n ta l no t ie n e r e l ig ió n n i s u b s t i ­tu to s r e l i g io s o s ; y por ta n to cabe preguntar h a sta que punto será capas de b u sca r lo s en donde lo s rusos lo s h a lla r o n .

1 - Los Hechos

Según la s e s t a d ís t ic a s o f i c i a l e s , a l e s t a l l a r la rev o lu c ió n había éh R usia unas 30 ,000 i g l e s i a s , de la s c u a le s se han cerrado 3 ,0 0 0 y cóntihühh 4 7 ,0 0 0 a b ie r ta s , que funcionan como cen tro s r e l i g i o s o s . E l Gobierno afifrña que únicam ente se c ie r r a n la s i g l e s i a s a expresa p e t ic ió n de lo s obréfbó l a vecindad que desean u t i l i z a r e l e d i f i c i o para c lub obrero , t e a tr o o ftl» bergue nocturno; pues e l problema de la h a b ita o ió n es muy agudo en R usia , y se busca anhelosam ente cada metro cúb ico de e s p a c io . V is i t é algunas i g l e ­s ia s de Moscou y Leningrado, y me p a r e c ió que e l cerem onial no era ta n pom­poso y com plicado como su l i t u r g ia r e q u ie r e , y que habia d ism inuido e l nú­mero de sa c e r d o te s o f ic ia n t e s ; s in embargo, se celebraban lo s s e r v ic io s r e l i ­g io s o s s in l a menor in terr u p c ió n , según lo que v i , y me sorp ren d ió que a s i s ­t i e s e n buen número de n iñ o s .

' No se ha suprim ido en R usia e l c u lto r e l i g io s o , s in o la s a c t iv id a d e s agenas a la r e l ig ió n d ir ig id a s por corp oracion es r e l i g i o s a s . D icha supre­s ió n ib a encaminada esp ec ia lm en te con tra la s con gregacion es B a u t is ta s , ouyo número h ab ia aumentado considerab lem ente en lo s ú ltim o s d ie z años, pues d i­ces© que hoy e x is t e n en R usia s e i s m illo n e s de B a u t is ta s , m ien tras que no lleg a b a n a un m illó n cuando sob rev in o la r e v o lu c ió n . Los B a u tis ta s han s i ­do muy a c t iv o s p r o s e l i t i z a n t e s ; en conexión con sus i g l e s i a s o c a p i l la s , fun­daban club s y e s c u e la s , daban c o n fe r e n c ia s , organizaban cen tro s ©n b e n e f ic io de lo s o b rero s, y emprendían a c t iv id a d e s s o c ia le s de la ín d o le de b a i le s y dep ortes que como es n a tu r a l c o n s t itu ía n una in tr u s ió n en la s a c t iv id a d e s s im ila r e s d e l Gobierno, pues lo s B olcheviques han e s t a t i f ic a d o la educación popular oon muy buen é x i t o , y no co n s ien ten in tr u so s en e s t e campo. A si es que e s ta s a c t iv id a d e s profanas de lo s B a u tis ta s quedaron rigurosam ente pro­h ib id a s e l pasado año, y la a cc ió n de la s corp oracion es r e l ig io s a s se l im i­t ó a su genuina fu n ción de ce leb ra r e l c u lto r e l i g i o s o . M ientras a e l l o se co n cre ten nada n i nad ie se lo im pide, aunque tr o p ie z a n con la grave d i f i c u l ­ta d de no en con trar lo c a le s a p r o p ó s ito .

Ademas cada denom inación r e l ig io s a ha de su fragar lo s g a sto s de su c u lto y o le r o , y me temo que lo s c lé r ig o s no anden muy boyantes en e s t e par­t i c u l a r ; no porque se le s esca tim e e l e s t ip e n d io , aunque me parece no ha de se r muy e sp len d id o , s in o porque como no e s tá n in s c r i t o como ob reros, no se le s dan lo s bonos con que a d q u ir ir la s s u b s is te n c ia s a p r e c io f i j o . E l co s te de la v id a en R usia es exorb itan tem ente e levad o excep to para lo s o b rero s.Por ejem plo , cuando, e l verano pasado, e s tu v e en Moscou, una p a s t i l l a de jabón co stab a s e i s c h e l in e s , unas doce p e s e ta s , y la s v i t u a l la s mas neoesa^ r í a s , como la carne, azú car, m a n teq u illa , le o h e , estaban fu e r a de la s o r d i­n a r ia s p o s ib il id a d e s económ icas, exoepto para lo s poseed ores de bonos que l e s fa cu lta b a n para a d q u ir ir la s a p r e c io de t a s a . De aqui que la manuten­c ió n de lo s no obreros sea desesperadam ente c o s to s a .

A b r il, 1934 T H E O S O P H I A P ag a 90

E l asp ecto de lo s c lé r ig o s es f la cu ch o y desvaido* muy d ife r e n te d el r o l l i z o , rosado y querúbico a sp ecto que c a r a c te r iz a a lo s e c l e s iá s t i c o s in ­g le s e s r. Pero lo im portante es que nadie le s m o lesta , con t a l de que no se entrem etan en manejos c o n tr a r e v c lu c io n a r io s - Al d e c ir de lo s com unistas, son muchos lo s popes que, sobre todo en la s a ld eas y v i l l a s r u r a le s , han hecho causa común con lo s kulahs o la b r ie g o s r ico s? uara oponerse a lo s p la ­nes de c o le c t iv iz a c ió n de la a g r ic u ltu r a , proyectados por e l Gobierno* E sta o p o s ic ió n condujo a la muerte a algunos y a p r e s id io a muchos y no cabe du­da de que en e s to se han fundado tod os lo s r e la to s de p ersecu c ió n r e l ig io s a *

Por o tr a p a r te , en la s e sc u e la s y u n iv ers id a d es se l l e v a a cabo una e x p l í c i t a propaganda a n t ir r e l ig io s a , en forma d e l examen c r i t i c o de lo s t e x ­to s de la B ib l ia , combinado con in te n s iv o s cu rsos de b io lo g ía ; se aducen pruebas de la in e x is t e n c ia de D ios, reforzad as con la enumeración de lo s va ­rones que m ovieron a la hum anidad,,y esp ec ia lm en te a lo s b u rgu eses, a inven­t a r lo s ; se r e la t a la h is t o r ia de la s r e l ig io n e s , con e s p e c ia l r e fe r e n c ia a la s guerras y matanzas que provocaron; y e l uno que de e l l a s h ic ie r o n lo s Gobiernos c a p i t a l i s t a s con ob jeto de mantener som etidos a os tra b a ja d o res .En e f e c to , se rep resen ta la-religi'& icom o s i fu era e l opio d e l p u eb lo . Forma p a rte d e l p la n educador, l le v a r a lo s educandos de v i s i t a a lo s museos a n ­t i r r e l i g i o s o s e s ta b le c id o s hoy en c a s i tod as la s ciudades populosas y en lo s cu a les se exhiben instrum entos de to r tu r a empleados por la In q u is ic ió n rep rod u ccion es en cera de sacerdotes operando f a l s o s m ila g ro s , como por ejem­p lo e l de uno que derrama la c r e ro jo fundido d e trá s de la imagen de un san to , para remedar estig m a s; y fo to g r a f ía s de la s m u tila c io n e s y p er v e r c io n e s^ se ­x u a le s p ra c tic a d a s por lo s c lé r ig o s . También exh iben una c o le c c ió n b io ló g ic a para dem ostrar la gradual e v o lu c ió n de lo s eres v iv ie n t e s desde la ameba a l - hombre. I n flu id o desde la in fa n c ia por e s t a h a b ilid o s a e in c e sa n te propaganda e l ruso de la s ciudades es normalmente h o s t i l a la r e l ig ió n cuando l le g a a la v ir i l id a d ; pues la co n sid era como un fardo de m entiras d ilig en tem en te ex p lo tad as por la s c la s e s d ir e c to r a s con f in e s de propaganda, y la rechaza desdeñosam ente a l v erse un ciudadano c o n s c ie n te , educado en la e s c u e la ra ­c io n a l de la f i l o s o f í a m a t e r ia l is t a .

I I - Los S u b s t itu to s

S in embargo, hay y es ev id en te que ha de haber s u b s t i t u t o s . Preguntad a quien quiera y probablem ente os responderá que tod a su v id a fu e un su b s­t i t u t o r e l ig io s o , por e l cu a l os d a r ia a entender que en la obra y s e r v ic io d e l Estado s o c i a l i s t a h a l lo una s a t is f a c c ió n e s p ir i t u a l más p o s i t iv a y p e r ­manente que lo s i lu s o r io s con su elos de la r e l ig ió n . La r e sp u esta es d igna de c r é d ito , pero vaga . Permitidme d e f in i r la . E l co p io so entusiasm o rayando en v en era c ió n , que e l obrero ruso s ie n te por e l Estado com unista, h a lla con cre­t a y v i s i b l e exp resió n por t r e s con d u ctos.

Primeramente e l tr a b a jo . Al zarpar n u estro buque d e l e s tu a r io d e l Nev& p.ara Leningrado, pasamos junto a un pequeño vapor r e p le to de p a sa je r o s . Nun­ca hab ía v i s t o yo ta n ta gen te en un barco. Iban encaramados en la s chimeneas p en d ien te s de lo s m á s t ile s y j a r c ia s , y apelotonados en la s am uracas• Pregun­tamos que a donde ib a ta n ta g en te , suponiendo que h ab ría algún lugar de fr a n ­ca ch e la o jo lg o r io , una e sp e c ie de Long I s la n d o de Hampstead Heath, aguas abajo d e l r io . Pero nos d ije r o n que a q u e lla s gen tes no iban a d iv e r t i r s e .Un buque que acababa de en trar en e l m u elle n e c e s ita b a urgente descarga; pero como escaseaban temporáneamente lo s d escargad ores, se había hecho ur.

A b r il, 1934 m o s O P H I A p á g . 9 :

llam am iento a la s fá b r ic a s de Leningrado para que acud iesen v o lu n ta r io s a descargar e l buque. Las gen tes que vimos habían respondido a l llam am iento. Acababan de tra b a ja r ocho horas en la fá b r ic a , tr a b a ja r ía n gratu itam ente t o ­da la noche, y a l d ia s ig u ie n te v o lv e r ía n a tr a b a ja r ocho horas en la f a b r i ­ca .

E l in c id e n te s im b o liza e l inmenso entusiasm o que por e l tra b a jo predo­mina actualm ente en R u sia . La juventud no emplea lo e d ia s f e s t iv o s en d iv e r ­t i r s e , s in o en m ejorarse . Aprenden o enseñan idiom as e x tr a je r o s , in stru yen a lo s la b r ie g o s en agronomía c i e n t í f i c a u ocupándose de reparar o co n stru ir cam inos. Hay en R usia una f r a s e popular que s ig n i f i c a "sin arreq u ives" o sea s in su p e r flu id a d e s . La r e l ig ió n en e l vu lgar concepto de la pa labra es una su p erflu id a d ; lo s amorios son o tra su p e r flu id a d , lo mismo que la bebida y la le c tu r a de n o v e la s . Las gen tes seriam ente ocupadas en e l tra b a jo no t ie n e n tiem po para t a le s c o s a s . E l joven ruso la s desdeña y en foca sus en erg ía s en s e r v ic io d e l E stad o .

En segundo lugar tenemos la m aquinaria. E l famoso p lan quincenal f u l e l d elib erad o in te n to de hacer de R usia en cinco años una p o te n c ia in d u s tr ia l de prim er orden . Nuevas in d u str ia s brotaron como hongos y s e m ecanizaron la s ya e x i s t e n t e s . Hoy d ia se han de im portar la s maquinas n e c e sa r ia s y cada una que l l e g a r e c ib e e l sa lu d o de lo s ru sos como sím bolo de la a d v in ien te p ro s­p er id a d . No se s a t is fa c e n con a d q u ir ir la s , s in o que como c h iq u il lo s in tu s ia s mados con un nuevo ju g u e te , os la enseñan en lo s c in e s y os lle v a n de un ex ­tremo a o tro de R usia para e x h ib ir sus inmensas nuevas fá b r ic a s y t a l l e r e s , y medio se mueren de hambre para com prarlas. Asi. (hay actualm ente en R usia co n sid era b le e sc a se z y aun p r iv a c io n e s , pero en gran p a rte é s ta co n d ic ió n es v o lu n ta r ia , porque lo s ru sos exportan lo mejor de cuanto producen y v iven de lo sob ran te . En la t íp i c a p e l íc u la t i t u la d a " N otic ias de la Semana" que se p ro y ecta en un c in e ru so , aparece la in s ta la c ió n de una nueva maquina, que fu n cion a tr iu n fa lm e n te , y se m uestran a l f i n a l la s c i f r a s in d icad oras de su ren d im ien to .

De la d iv in iz a d a m aquinaria, e l t r a c to r es e l más v i s i b l e y más adorado a sp e c to . Todo e l problema a g r íc o la g ir a en torno de la h a b ilid a d de Rusia para c o n str u ir t r a c to r e s , y de la s o lu c ió n de e s t e problema depende e l p o r ­v e n ir de la n a c ió n . De aqui que e l t r a c to r ten ga para lo s rusos un s i g n i f i ­cado c a s i m ís t ic o , y cuando in ev ita b lem en te aparece en la p e l í c u la , se nota aligo a s i como s i e l p u b lico se e s trem ec iera en sus a s ie n to s y exh a la un ca si im p e r c e p tib le , "¡Oh!" que sem ejante a l saludo tr ib u ta d o a l coh ete en un c a s ­t i l l o de fu egos a r t i f i c i a l e s , p lan ea como la b r isa sobre la r e p le ta s a la .

F inalm en te, Lenin es e l primer hombre que desde e l tifimpo de lo s empe­radores romanos ha s id o d iv in iza d o después de m uerto. Es verdaderam ente un d ios* Por doquier se ve su b u sto . Me d ijero n que s ó lo en lo s escap a ra tes de l a P r o sp e c tiv a N effsk y hab ía unos m il , con e l busto colonado en una pequeña hornacina r o j a . E l nombre de Lenin se pronuncia en voz b a ja . Sem ejante a un d io s y con en igm ática so n r isa , e l v ig o r o so b u sto p res id e benévolam ente la s m u lt itu d in a r ia s a c t iv id a d e s de l a R usia R ev o lu c io n a r ia .

I I I - La L ección

La le c c ió n e s muy s e n c i l l a . En Europa, la s g en tes de la actu a l^ gen era­c ió n han perd ido stí f é r e l ig io s a ,' Se evaporó dejando üri v a c io ,1 Las gen tes