ESTADO, DERECHO Y RELACIONES DE PRODUCCION EN LAS SOCIEDADES PRECAPITALISTAS

Rafael Pérez Miranda

DIVISION DE CIENCIAS SOCIALES Y HUMANIDADES

Coordinación de la Maestría en Derecho Económico

UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA

Unidad Xochimilco

México 22, D. F.

ISBN 963-597-1192-6 h l i o de 1983 Mbxica, IG. F.

I N D I C E

1 . A n t e c e d e n t e s del Debate

l . 1. Esqueina R6sico

1 . 2 . Prescnt.aci6n de l o s Modelos por los C l t i s i c o s

1 . 3 . I n i c i o del C o n f l i c t o

2 . A l g u n o s C o n c c p tos I n s t r u m e n t a l e s

3 I. D e s c r i u c i ó n de 1.0s Modelos B d s i c o s

3 .I 1. La Comunidad Pr imi t iva

3 . . 2 . E l Modo A s i á t i c o

3 . 3 . E l Modo E s c l a v i s t a

S . 4 . El. Sistema Peucfal

3 . 5 . O t r ~ s :.lodos de P r o d u c c i 6 n

3.5.1. Modo de P r o d u c c i 6 n A n t i g u o

3.5.2. Modo de Froducc ión Gerrndnico

Los MoZos de P r o d u c c i d n e n A m g r i c a L a t i n a . ? r

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53

TIS'.rADO, DEllECIIO Y RELACIONES DE PRODUCCION EN LAS SOCIEDADES

PRECAP PTALI STAS

RAFAEL PEREZ MIRANDA.

l. Antccedcntes del Debate.

l . 1 . Esquema B5sics.- Durante muchos años la teorfa marxis -

:a sobre el 'origen del Estado y su problemdtica en las socie -

claclcs precapitalistas se gui6 por principios generales que - trataremos de sintetizar esquembticamente:

E:l Estado es producto y manifestaci6n del cardcter irreconci -

l i a b l e de las contradicciones de clase; surge en consecuen"

cia, zuando la sociedad se divide en clases y los intereses

d . c l a s mismas reslll.tan antag6nicos . Es, por otro lado, 6r-

C J = ~ R < ' de dorninaci.Cn y opresihn Clc una clase por otra; deSta--

c:ando cnmo elcmcntos constitutivos la oryanizaci6n de sus - sbbditos seyGn divisiones territoriales y l a instituci6n de

una fuerza pCiSlica que ya no es el pueblo en armas . (1)

5

La imvest.igaci.5n sobre el o r i g e n del Estado comprende como -

tcma:; c c ~ r i t ~ ; ~ l c s c l estudio de 1.2 transici6n de una sociedad

sin c13sc!s a una clivjdida en clases antagbnicas y las causas

de esa transicj.6n; y, como sequndo problema, hacia qu.6 tipo

de sociedad se habba avanzado y los criterios o modelos en - f~tnc:.-cin de l o s cuales se analizarzan las sociedades posterio -

res a la apari-ción de 1.0s intereses irreconciliables que ori

gina1:on el surgimiento del Estado.

-

1.2. Prc~:;c.nl:,~ciAn de los Mwlelos por los Cl5sicos.- En es-

t.c s c : ~ n ? - j . d o , ::e establecieron una serie de modelos y una teo-

rScl (;el!eral del proceso 6.0 tzansici6n, a s l como el axioma de

q u e , indc+fectihlenente, las sociedades actuales hablan pasa-

do pcr toiios y c a d 2 uno de e l l o s en forma sucesiva. "La - hi.st.(.:lria z o n c ~ ~ c cinco t i p o s fundamentales de relaciones de - prodEccj6q; el coxunismo primitivo, la esciavitud, el feuda-

lism;, '21 cspitalisrno y el socialismo" . La caracteriza- ( 2 )

c:i6r? de t?sf;as socicdades es la siguiente: "a) Bajo el f6gL

men d e la co!!lu;lidad primitiva la base de las relaciones de - prociucci.Gn c1-d la propi.cdad social sobre los medios de pro--

d,uccj Gn, no c::i: ;-tía exp1.otacidn ni clases sociales. b) Ba-

jo cl rGcji.nic1-1 c.:(? !.a e:;clavitud, la base de las relaciones de

producc.i.Cn es la p r o p i c d a d esclavista sobre los medios de - p r O d U C C i b J l , as€ cono también sobre los mismos productores, -

J..os esclavos. c ) Bajo e l regimen feudal, la base de las re

I.acior.cs de produccidn es la propiedad del señor feudal so--

brc !-os il!edio:: dc producci6n y su propiedad parcial sobre - 1.0s productorca, :;obre 1.0s siervos a quienes ya no puede ma-

t a r pero s€ comprar y vender.. . " ( 3 ) . Dejamos de lado la ca -

ract?eriz¿).ci6n de los rFg€menes capitalistas y socialistas - por ser ajenos a cstc capltulo.

~l plantco, esquenmtizado, tenla la avasallante autoridad de

Carlos Narx ("Pr6logo" 2 La Contribuci6n a la Crltica de la

E:cono,mfa Polltica), Federico Engels (El origen de la familia,

1.a propiedad privada y el Estado), Lenin (El Estado y la Re-

voluci6n) y José Stalin (Materialismo Dialéctico y Materia--

I.ismo Histbrico) . Sin embargo, las interpretaciones sobre

1.0s t s x t o s resul-taban contradictorias; gran parte del ensayo

6.e St3lin se basa en el PrBlogo a la Contribuci6n a la Crlti -

ca de 1-a Economh Polftica, ai q u e cita textualmente. En -

7

e s t e t e x t o , s i n eml-largo, Far:< exprcsa:

S t a l i n n3 e n u z e r a el. modo de p r o d u c c i ó n a s i d t i c o e n s u expo-

sici5n. E n g c l s , e n "El O r i g e n de l a Fami l ia " e n u n c i a y de-

sarxolla un e s t u d i o p r o f u n d o sobre l o s modos d e p r o d u c c i 6 n - pr~~eaDita:i.i..s:-js e11 e l que tampoco aparece e l modo de produc-

ci6n a s i b - x i c o . P l z j a n o v consideraba q u e se debla a l a i n - -

f l u e n c i a tie los e s t u d i o s d e PIorcjan ( 5 ) , o p i n i ó n q u e e n p r i n c r

pici I'ue ac:ept-?.da y que hoy lnuchos c u e s t i o n a n ( 6 ) .

Pese 3 estas c o n t r a d i c c i o n e s y a l a e n u n c i a c i 6 n e n d i s t i n t o s

textcls de Mar% y E n g e l s , d e l modo de p r o d u c c i 6 n a s i s t i c o , - d e l a..nr:iguo, d e l g e r m a n o , e t c . , e l esquema mantuvo su v i g e n -

c i a 6:Jrant-e muchos a ñ o s , s i n l l e g a r a ser , a p a r t i r d e l deba - t e de L c n x g r a d o e n 1 9 3 0 - 1 9 3 1 ( 7 ' , o b j e t o de ser ios c u e s t i o -

Ilante. Los anaterna,c. - j u s t o s o no- lanzados reiteradamente

contr'x q u i c n c r , pretendieron reelaborar c ier tos aspectos de - :la ?c:orTa marxista y 1.0s efectos plenamente perniciosos que

se s:txi.~,111.iar1 a e sa s nanifestac:i-ones -11Smese Bernstein, "

Kau-tsky, T r o t s k y , en d i s t i n t a s gpocas- tuvieron m6s peso que

los docunmt.os E inves k.iqaciones hist6ricas.

1 - 3 . I n i c i o dr?l Ccrifli.c-Lo.- Las "Formas que preceden a l a

prodscc i6n capi ta l i s ta " (MsrX 1859) ( 8 ) , fueron publicadas - e n L'USO e n 1 9 3 9 y en e l l a s Xarx r e a l i z a un estudio bastante

cxmpleto donde se mntemplan fcr~nas productivas q u e parecie-

ran escapar a las ci .nco enunciadas; esta publicaci6n no cam-

9

As;, cu ; l lyu ic r esi.uclio hisL6ricn-poli t i . co quo pretendiera ba-

s a r ~ ; : en e l materialismo h i . s t 6 r i c o t e n f a que l o g r a r que l a so

cic?L;;d ccncret-a sujeto de andlisis, enca jara en e l esquema - s i n t e t i z a . d o . Grandes debatcs se Gcsarrol laron en AmSrica Lz

t i n a para d c t c r r n i n x cl modelo adecuado a las d i s t i n t a s 6p0--

cas ( ; ~ ~ : c c o l o n j . a l , colcr , ial y gran parte de la h i s t o r i a p o s t e -

r i o r a l a indcpcndencia).

-

1.4. Fact '3res d e s u Dcsa . r ro l lo . - D i s t i n t o s f a c t o r e s , p r i n c i

pa1nc:nte _noll-ticcs, - p o s i t i v o s a lgunos , negat ivos o t ros , se--

ytin !.a 6ptica ideoldgica b a j o l a c u a l se l o s a n a l i c e - p o s i b i

l i t z r o n u:l resurgir de l a s investi .yaciones de t e d r i c o s marxis

t a s y e l dehatc. d e c r i t e r i o s c o n t r a p u e s t o s r e f e r i d o s a e s t e y

-

-

-

otros temas s u s t a n c i a l e s para e l avance de l a c i e n c i a pol1t . i -

10

. .~. t .

ca. Se tziendc a intcr.f)rctar que todo este resurgimiento - del an5l.isis crliti-co s c verifica rccien y gracias a la muer

te de Stalin; considero conveniente sin embargo, destacar - otros factores de similar o mayor importancia:

-

a) Las duras crlticas hacia su gestiGn gubernamental reali-

zadas ell el XX Congreso del Partido Comunista de la URSS; - b) el surgimiento de nuevos palses socialistas y la ruptura

de China con la Vni6n Sovietica; por primera vez la voz ofi

cia1 del Partido Comunista de la URSS era cuestionada ptíbli

camente por otro al q u e no se p o d l a atacar ligeramente de - revi~~ionista; teniendo cn cuenta la revoluci6n que dirigi6

y la impcrtancia est-ratgyica del p a l s . Estos factores ha-

cen la ruptura de China con la UniBn Soviética mbs relevan-

l:e que enfrentamient3.s anteriores (11) ; c) el surgimiento

de toda una cap:* de intelectuales marxista independientes - de los partidos comunistas qEe no se sienten atados por las

interpretaciones ttoficiales't, en especial a partir del cita

¿io XX Congreso del PCURSS y de l a s eclosiones sociales de - 1.968.

-

-

-

11

E1.l proc:eso de apertura crftico-analltica se ve reforzado en

una ck-apa postcrior p o r el cuestionamiento abierto a las for

mas dc construccJiGn del socialismo en la URSS y el surgimien

to c l c partidos clc importancia, que antes se encontraban liga

dos c ~ l I'artido Comunista Sovi6tico, y ahora cuestionan los - princ?'.Fios oficiales (los autodenominados eurocomunistas) . - As1 se llega a afirmsr que: "La relaci6n entre esta idea - del sociaiisrno (la que emerge del Estado y l a Revoluci6n) y

el soc ia l i smo, no es muy diferente de la que existe entre el

SernBn de la Montaña y la Santa Ciudad d e l Va:ficano" ( 1 2 ) I se

llega. a cuestionar por los eurocomunistas, la necesidad de - la dlctai-i.Jra del proletariado en el Estado Socialista.

- -

3 -

S e planterm asf una serie de problemas que provocan el deba-

te ak,ier.to: a) existencia de modos de producci6n ajenos a

l o s enur,ci .ados traclizj.onal.ment;c, en especial el modo de pro-

ducciSn asi%ico; b) necesidad de sucesión de un modo de

producci611 a otro; c) cuestionamiento de la posibilidad de

establecer modelos y seriaciones comunes a distintas socieda -

12

des; d) c a r a c t e r f s t i c a s especificas del modo de produccidn

, a s i b t i c o en caso de accptarsc su e x i s t e n c i a como m d o de pro - ducci6n base o independiente.

2 . Algunos Conceptos Instrumentales.

2 . 1 . Temas a G e f i n i r . - Este complejo conjunto de problemas,

el origen y desarrol lo del Estado y del Derecho,' nos plantea

dos cuest iones : a ) determinar cudles fueron las primeras - sociedades de c l a s e s - e s c l a v i s t a , a s i b t i c a , modo de produc--

ci6n ant iguo- ; y b) es tab lecer e l per fodo de t rans ic idn -en

e s t e caso e n e s p e c i a l , de l a comunidad primit iva a l a socie-

dad de c l a s e s - .

Los conceptos clc modo de producci6n, fomaci6n econbmico-so-

c i a l , y sus a r t i c u l a c i o n c s , han originado una v a s t a b i b l i o - -

g r a f f a . Siendo un tema a jeno a este trabajo, las d e f i n i c i o - n e s que se incluyen cumplen una funci6n exclusivamente meto-

2,2. Fuerzas Productivas, Relaciones de Produccidn y Modo de

Plcoduccibn. - Godelier -quien prefiere hablar de modélos-

('1*3) 12 elecci6n de estas defiriicj-ones h a sido arbitraria, en l a medida e n cwe 113 es fzct-ibic p r las cxacterlst icas de l a exposicidn jus t i f i c F 2 p r UuS estas y no otras.

-

13

lo define como "un conjunto l i g a d o de hipCtesis acerca de la

naturaleza de l o s elementos que componen una sociedad, acer-

ca de sus relaciolles y sus modos de evolucibn". (14) El cog

cepto de Guy Dhoyuois es mucho mSs estricto si bien meramen-

te 16yico y descriptivo y , corno 61 mismo expresa, reduce al

ducci6n es una articulaci61.1 de fuerzas productivas y de rela

cienes de produccicjn tal CIUC, en su mSs simple definicidn - comporta una estructura que no se encuentra en ninguna o.tra

articulaci6n de fuerzas productivas y de relaciones -de pro

ducci6n". ( 1 5 )

-

-

Entendemos por fuerzas productivas la unidn de los instrumeg

t os de producci6n con ayuda de las cuales se producen los - bienes, y los nombres que los manejan; y, por relaciones de

producci6n, las relaciones entre los hombres que posibilitan

la articulaci6n de las fuerzas productivas .y la prod~ccibn y

circulaci6n de los bienes. (16)

(I6) "Un ntodo de prcducci6n est6 caracterizado por un cierto estadio de desaFro1l.o de las fuerzas prductivas y ,mr formas determinadas de la c.irculaci.6n smial, esto es: de las relaciones de producci6n. Las fuerzas prcd~.~ctivas ccnsista en: a) la fuerza de trabajo de las g!rsonas activas m la p,rc%iucci6nI esto es: de los Froductores; b) el co~r~\cim-_~_nto t6cnicmtc valorable en la mL3dida en que se puede 'Lransfcmn~ar en rndios de traimjo y temicas de prcduccidn que

E]. conj1::lt-o CJC las r e l a c i o n e s de p r o d u c c i 6 n -dice Mar% en el

se c o n c r e t a sobre l a cual se l e v a n t a u n a s u p e r e s t r u c t u r a ju-

rlclica y p o l l t i c a . . . ". El a n s l i s i s de esos "modelos" y de

los procesos d e t r a n s i c i 6 n e s , e n c o n s e c u e n c i a , c o n d i c i b n ne

c r . s a . r i a e n el. e s t u d i o del o r i g e n y desarrol lo d e l Derecho y

d e l Estado y sus formas precapi ta l i s tas . (171

2 . 3 . Derecho.- La sociedad g e n e r a e n cada modo de produc--

c iGn un c o n j u n t o de n o r m a s q u e r e c o n o c i e n d o las relaciones -

S? p11txla t.rsnsfmmar erl ma2ios de trc'hjo y técnicas de producci6n que :irttc.nsiflcm la yxdictivic1c:d; c) el. conocimiento organizativo en la. ~xAi.da en TIC S<> aplica p x a m7.7iIizar eficazrnente a las her zas dc? trabajo, para cmlificc!rlas y pxa coordinar de nmdo eficaz- la cocpcracibn de los tL-abajclClmes cientro de la d iv is i6n del -ab- j o (mvil izacih, cuc?!.j.fl.cacidn y organizacidn de la fuerza de tra- h j o l . Las fuerzas prmuztivas dsterminan e l grado de d i s p s i c i 6 n p s i b l c . sobre los proc.?sos nat-.u-rales. Son re lac iones de producción, en canbio, aquel-1~~ insti tucioni .s y m e c a n i s m s sociales (Fe determi natl en $u6 mdida se pwden cen-binar las fcerzas de trabajo con los medios de pr-odcccibn dispnibl.t;s en m a s i t u ~ c i 6 n determinadas de - desan-ollo de las fuerzzs productivas. La rcgulaci6n del acceso a los medios de prduccidn o la forma de m n t r d de la fuerza de tra- ba jo sociaiiwnte utilizada detemina de modo mediato tambih l a d i s t r ibuci5n de l a riqueza pmdscicia socialmente". JCirgen Hdx:n?.:?-s, La Recmstrucci6n del bhtexialh Hist6rico , - Ed. Ta"xrus, fit~rixid 1381, p5g. 140.

"" "" . . . "_

p.-

-

15

M s i c a s y u c definen una formaci6n soc,ial (18), organiza la - pl-c)cl~lc.cj.fin y d i stribucj.611 de ].as mercanclas conforme a ese - mode.i.o, otorgando a aquellas que se vinculan a las relacio--

nes Msicas el imperio de su aplicaci6n forzosa. En la - - perspectiva moderna entendemos por derecho este sistema de

norrnzls que SE: originan en el conjunto social, generalmente - en 6rgc1r10s especí'ficos previstos al efecto, susceptibles de

apl.ic:ac*i.An forzosa coercibilidad, por 6rganos tambign especg

ficos, orientadas fundamentalmente a sostener los principios

que Cie:Eincn un modo de producci6n, -en especial garantizar - la reproduccidn de sus relaciones de producci6n-, establecer

criterios que posibiliten la soluci6n de conflictos colecti-

vos c individuales entre las clases y capas sociales y a lo-

grar objetivos espec€ficos y alteraciones de estructuras que

no mc.bdifican las relaciones de producci6n bdsicas inherentes

a dic,ho podo de prOdUCCi6n.

La caracterizaci6n del derecho,como instrumento de una clase

"."__

'(I8) ?;obre la distinci6n ent-re nmo de producci6n y formaci6n social ver Iiabermas, 09. cit. ; Godelier (1981) Op. cit. ; Paoli Bolio, -- Francisco, Ensayas de Sxiologla y Polftica. Universidad Aut6m- ma ~~~ü~lit;in~-Azc~-~t.zalco - LP&yico - 1982.

16

o como derivado de la. actividad estatal (19) excluirfa su - existencia en los modelos abstractos de la comunidad primiti -

va y del comunismo; parece preferible, sin embargo, hacer - incapig en la funci6n sosten de un modo de producci6n o de

una formacibn social -garantla de la reproducci6n de relacio - nes de produccibn-, que en la funcibn instrumento de clase.

Esta diferencia, aparentemente sutil, tiende a evitar cier--

tas interpretaciones mecanicistas y/o economicistas, de habi -

tual uso en los debates sobre la materia (20)

(19) La interpretacidn mecanicista del llamado "tbrema de la sobrees--- tructura -o superestructura-" mtiv6 durante mucho tiempo un cierto desprecio por parte de los rnarxistag por el estudio del der& des de una perspctiva normativa; la myorla de las referencias concepz tuales eran en realidad estudios socio-pllticos sobre nuestra dis- ciplina. Sobre estas ideas ver la recopilaci6n de Konstantin -- Stoyanovitch en "El pensamiento d s t a y el derecho" -d. Siglo >XI, Madrid 1974, pSg. 199 y 22-; igwhente Humberto Cerroni y - otros, "Marx, el Derecho y el Es+ado" , coleccidn Libros Tau, Bar- celona 1979; P. I. Stucka "La funci6n revolucionaria del Derecho y del Estado", ed. Penhsula - Barcelona 1974 (2a. ed. ) ; E.B. Pasu- kanis, Teorla general del derecho y m i s m f Barcelona 1976 (hay - edici6n en México de la coleccidn Praxis, ed. Grijalbo).

(20) El d i s i s del derecho c m conjunto 'de n o m s se utiliza en este estudio no sólo como resultado de "determinadas infraestructuras", (explicación a posteriori generalmente sencilla) sino cam manifes- tacidn fenménica de relaciones que penniten generar hifltesis de - investigaciones socio_mllticas sobre el presente, el pasa60 inmedia to o el futuro deseado. En este 6 1 t h aspecto es conveniente des tacar que si bien se ha abundado mucho sobre los tiempos diferentes en las transformaciones de las relaciones econhúco-sociales y .su recepci6n retardada por la norma jurldica, se dcbe insistir en la - contemporaneidad de estos procesos en las relaciones bdsicas; y en las que afectan a las secundarias en su uso cada vez d s habitual - cano instrumento de progrcmci6n de ndificaciones en la asignacidn de recursos seqún la compsición del b l q e dominante en el poder.

17

3 . Descripci6n de los Modelos B6sicos

Las enunciaciones de l o s modos de producci6n comprenden:

a) Comun.idad Primitiva; b) Modo de Produccidn Asistico; - c) Modo de Producci6n Antiguo; d) Forma Germbnica; e) M0

do de ProducciBn Esclavista; f ) Modo de Produccidn Feudal;

-

g) Modo de Producci6n Capitalista; h) Modo de Produccidn - Socialista ( 2 1 )

3.1. La Comunidad Primitiva.- Hay consenso casi generaliza - do en caracterizarla por el escaso desarrollo de sus fuerzas

productivas, la ausencia de divisi6n del trabajo, la caren---.

cia de excedentes y el igualitarismo de sus miembros con la

consiguiente inexistencia del Estado. Los objetos de pro--

duccidn pertenecen a la comunidad, y el individuo posee en - tant9 forma parte de la misma. (22)

La sociedad preestatal comprende una extensidn temporal de -

(21) WDELIER-MARX-EKXLS. op. cit. BARTIVI, mer. "El bbdo de Prcducci6n Asidtico en el Marco de las Sociedades Precapitdistas" . En Chesnaux, J. y otros, op. cit. 'I

(22) F I O F A W I , .Eduardo. "El Concepto de W o de Prcducci6n", mito- rial Peninsula 2a. Eiici6n - Barcelona 1974 - pSg. 100 y S S .

18

tal magnitud que e s casi imposible avanzar en caracterlsti"

cas comunes mucho m5s all4 de las enunciadas: aceptamos su

agrupamiento en un modo de producci6n, sin hacer la distin -

ci6n que derivarla de cualquier intento de ejemplificaci6n

por los objetivos del trabajo. A pesar de que est.as socie-

dades carecieron de un sistema jurldico en su conceptualiza-

ci6n moderna, disponfan de normas y costumbres aceptadas por

la comunidad en su conjunto que regulaban el proceso de pro-

ducci6n y distribuci6n.

Siendo los objetos de trabajo -tierra, costas, animales y -

objetos a recolectar- de propiedad común y careciendo de ma-

yor valor los instrumentos de trabajo (no siempre totalmente

" - '23) GODLLIER, 1981, p6g. 70.

apropiablcs) , las normas sustancialcs en relaci6n al proceso productivo eran las vinculadas a la distribucidn de lo produ

ci.do, a la apropiaci6n del resultado del proceso productivo,

q u e generalmente respondlan a principios igualitarios y co--

lect,ivistas.

-

Destaca en el anslisis de los etn6logos modernos el peso de

las relaciones de parentesco en la organizaci6n y desarrollo

de la vida de las sociedades primitivas, as€ como la interre

laci6n en la cvolucitjn y transformaci6n de estas relaciones'

-

con la de las formas productivas y relaciones de produccih;

es al interior de las grandes familias donde se van a desa--

rrollar en muchas comunidades antiguas los principios genera

.les que regirán la sociedad estatal: autoridad del jefe del

linaje, personalizacidn de ].a autoridad, origen de las nor--

mas y ejeciltor de las mismas, capacidad de decisión en liti-

-

gios al interior del clan y administrador del patrimonio co-

Infin.

Algunos autores han querido ver en el proceso de transforma-

ción un ocultamiento ideol6gico -diferenciando la apropia---

ci6n legal <e la real- de las relaciones reales de produc---

ci6n por parte del sistema de normas, por mi parte considero

que esta hip6tesis es producto de la insistencia en el anSli

sis sociológico (y exclusivamente sociol6gico) del derecho.

Es c. iErto q~lc la autoridad del jefe de la tribu le permitla

disponer de la 'tierra combn, por ejemplo para su mejor admi-

nistraci6n; que este derecho ocultaba muchas veces la aprg

piacidn de dicha tierra com6n para su beneficio personal, - transformando las tierras comunales en propiedades particulg

res ( 2 4 ) . Sin embargo, el hecho a destacar en estas situa-

ciones es la autonomla que va adquiriendo la norma jurfdica,

que permite el desarrollo de situaciones diferentes y hasta

contrarias a las que se propuso su fuente formal y material,

aun cuando origen y destinatario de la misma sea la comuni -

dad colectiva. Tambign es necesario analizar la temporali-

dad de este abuso, generalmente inestable y que, si genera

una acumulaci6n de poder suficiente en los detentadores del

privilegio derivado del "defecto interpretativo", llevard a

una revisitin formal de las normas, transformando en legal lo

que fue usurpaci6n. Si tal acumulaci6n no se verifica, la

temporalidad motivar2 indefectiblemente un retorno a la si - tuaci6n anterior, por conflictos internos en la comunidad.

'24) Welier -1981- ejqlifica estas situaciones haciendo referencia a los ashanti en Ghana a principios de siglo y a comunidades cglticas irlandesas en el siglo VI D.C.

(25) Estas tendencias se verifican en los estudios de los perlodos de - transic i;&.

21

La an:!pI.i.tud de ~ 2 . ~ 2 concepci6n p l z r p i t e a p l i c a r l a a socieda--

des concr-etzs disti.nt:as a l a s e j z m p l i f i , c a d a s por Narx y

Enge1.s; cmnt.m>,;;;l?. e - l caso de c ier tas cu l turas prehispdnicas

e n An-~.éri.ca, r e l a t i v i z a e l papel que o t r o s atribuyen a l a s

grandes obras hi2rSulicas y ccns:i.c'lr!ra E: e s t e sistema produc-

t i v o corn9 un ;Jnso inc~;ri-Lable de todas l as soc iedades . E l -

modo de TJroducciGn asi .Zt ico repxcsentar ia un período de tran

sici6n de l a cornur!irlnd primil ; iva a !.a soc.iedüd de c l a s e s I

donde se prefigc:rasPan las carac i ier rs t i cas que a posteriori

-

22

definirSn al Estado, pero sin un desarrollo total (27)

Otros autores consideran parte incscindible del concepto de

"método de producci6n asi;itico" la uni6n Intima entre la -

*

agricultura y la industria, y la existencia de imponentes

obras hidrdulicas necesarias para qEe .la agricultura prospe-

re. Las obras exigen siempre la direcci6n de un poder cen-

tralizador que logra concentrar en SI el total del pluspro--

ducto y da lugar al surgimiento de capas sociales q u e se de-

5;arrollan y transfclrman en clase dominante. S e hace hinca-

p i 6 en la tendencia a la estabilidad y no evoluci6n de este

tipo de sociedades. (28)

"

(27) CDdelier. @p. cit. -1977- Bartra, W e r . 9. cit.

128) Mandel, Ernest. La fomaci6n del pensamiento ecmn6mico de Marx de I843 a la redacricn de E L CAPITAL: Estudio Genético Td. Siglo XXI, M&ico 1972. Guy Dhoyuois. @p. cit. Wick IIoSsbawn - K a r l Max, "Formaciones Ekonhicas Precapitalis" tas" , Cuadernos d.. Passü0 y Presente, I?&ico 1978.

23

La conceptualizaci6n m& estricta del modo de produccidn - asidtico tiene derivaciones disfmiles a las del grupo ante

r i o r , como son:

-

a) Reduce el campo de aplicaci6n a las sociedades orientales

ejemplificadas por Marx.

b) EL estado Asidtico est6 constituido por clases sociales

definidas, con intereses antag6nicos, que permiten que

este se desarrolle en toda su plenitud. La clase domi--

nante, precisamente, crece y se consolida alrededor del

mismo; se adueña del plusproducto haciendo uso de la coac

ci6n inherente a 61 y determina -a travgs de la apropia--

ci6n del total del excedente- la tendencia al estancamien

to, las posibil.idades de destrucci6n del sistema derivan

solo de agresidn exterior; sin embargo, la necesidad de

obtener tributo por parte del conquistador y la exigencia

de ias grandes obras y de un poder central poderoso que

las administre, lo hace casi indestructible aun frente a

la agresidn.

-

-

c) El modo de prcrducci6n asidtico no es, en consecuencia, de

transici6n hacia el esclavista; no es. comGn a todas las - sociedades. Se cuestiona que las mismas hayan pasado, - en su evoluci6n y desarrollo, por todas y cada una de las

formas de produccidn enunciadas sucesivamente, concluyen-

e n e l capita l ismo. La tendencia a l estancamiento de l a s

s o c i e d a d e s a s i s t i c a s y s u anatomla como s ic iedad de cla - ses o f r e c e n a l t e r n a t i v a s d e b i furcac i6n -a p a r t i r de l a

comunidad primitiva- y no d e s a r r o l l o , o semidesarrollo

(feudalizaciOn periddica o permanen.te a l d e c i r de - Dhoquois). Consideran estos autores que l a enunciaci6n

de Marx en e l "Pr6logo a la Contr ibuci6n. . . ' I es anallti-

ca y n o cronol6gica .

Parte de l a doctrina af irma que e l modo de produceí6n a s i d t i

co no goza de identidad como t a l , y que l a s sociedades h i s t 6

r i c a s c o n c r e t a s que se anal izan en estas concepciones son

-

suscept ib les de ser ubicadas como sociedades escgafristas o

feudal. es (29)

No hay en e s t e tipo de sociedades una d i f e r e n c i a c i b n c l a r a

entre normas m o r a l e s , s o c i a l e s y j u r l d i c a s n i r e s u l t a pos2

- (29) Ver V. Nikijorov - Academia de Ciencias URSS

Y. M. Kovischano~~ considera que el feudalism y el capitalism son las e , i cas fcmcaciones se chses que se conocen en la historia, - exeluysdo inclusive al- esclavim.

25

ble hnbitualmente d.iFtinyuiu una fuente formal de las normas

sustanciales; e s posible sin c?rnb;r;go comenzar a precisar la

indivi.c.l~;aI.izsci6n en la aplicaciGn de las normas, y un jefe

encaryado de dirimir los litigios.

Estas norn 1s permiten al Je fe (sea cual fuere su denomina--

cidn en cada sociedad concreta) apropiarse, generalmente a

trav6s de tributos, del excedente derivado del proceso pro--

ductivo.

Es a partir del jeEe que se realiza el proceso de redistribu -

cidn clel. excedente entre los restantes miembros de la clase

dominar:te, y si bit-n es posible cpe en un inicio el objetivo

haya s i d o mantener la adhesi6n de "nobles" y "militares", la

tcr1denci.n n t l t u r a l llevaba a institucionalizar no sólo el pro -

ceso sino tzmbi6n los criterios. La evolución de las nor--

mas vinculadas a la solución de conflictos motiva que la con -

fiscacjón de bienes por crímenes cometidos pase a ser tam---

bien up.a fuente de ingresos de la capa dominante. (30)

26

"...el excedente apropiado por el soberano mantenfa a los re-

yes (tlatoque) , señores (teteuctin) , nobles (pipiltin) , sacer - dotes y guerreros de alta graduaci6n ..... El car6cter ptíblico y ceremonial de la redistribuci6n de productos servla para - ostentar y mantener el prestigio de los señores como gobcrnan -

Les y dctentadores de la riqueza, y se ha de ver como inst-ru-

n:c.nt.o de dominio ideol6gico.. . II (31)

3.3. El Modo Esclavista. Se caracteriza por la existencia -

iie propietarios privados, no productores directos, que se -

aduel'ian del plusproducto a traves de la apropiaci6n de la to-

talidad ffsica del productor directo -esclavo-. Este es con -

siderado como un objeto, parte de la propiedad mueble del es-

clavista -propietario-; un instrumento de producci6n mds. El

productor directo no es separado de los instrumentos de pro--

(31) Carrasca, op. cit. pdg. 37/38.

27

ducci.611 -como en el sistema capitalista- en la medida en que

e s uno mSs de e l l o s ; el esclavo es, en el sentido mSs estric

to, un hombre-mercancla.

-

La c1.asc dominnntc est2 constituida por los propietarios de

fundgs y de esclavos; el Estado no estd integrado por ''la - clase dominante", es ya un grupo especializado en la coer-

ci6n que "representa" los intereses de la clase doninante. -

E l d e s a r r o l l o , progreso, y expansi6n de la sociedad esclavis

ta implicaba -como contrapartida- el desarrollo y expansión

del Estado.

-

A difcrcncia de las formas anteriores, en la sociedad escla-

vista la retribucidn social del Estado sdlo be-neficia a un

sector de la sociedad; y la coercidn directa es ya su fun-

ci6n espccffica y esencial.

La rnnyor complejidad del sistema esclavista y las diversas"

caracterlsticas que adopta, pos.ibilita a su vez diversas for -

mas oryanizativas. As€, la esclavitud patriarcal o domgsti -

ca no al.tera en demas,€a las relaciones de producci6n preexis -

tentcs y la nobleza esclevista puede solJJcionar los conflic-

t o s sin un Estado'centralizado. El desarrollo del sistema

esclnvista y la especializaci6n de ciertos sectores en el co -

merc.i.0 y el artesanado, facilita la existencia de un sistema

"dcmocrZitico" en algunos Estados griegos.

28

. Una tercera alternativa, por e jcrnplo, estuvo constituida p o r

la "nobl.cza en armas" en EsPartix, que fundó una "dcrmcracia

militar" con el objeto declarada de mantener la igualdad en-

t r e los ciudadanos -"hombres J.ibres"-, con un complejo s i s t e "

ma dc normas que preterldía impcciir la sumisi6n de los mi- cmos

a la esclavitud y la expansión de l a s propiedades de unos en

desmedro de otros, idealizando 12s artes marciales y garanti -

zalldo la situacirjn de esc1aTJos de los ilotas. En el sistc-

ma roxano comienza a destacar un reforzamiento del Estado a

partir del siglo I1 de nuestra zra.

La general consideración del esclavo como mercancía, instru-

mento de trabajo, ofrece sin embargo mfiltiples modalidades.

En muchos estados esclavistas existía la prohibición de sumi "

sidn de los "ciudadanos", generalmente es 6sta una etapa pos -

tcrior a la que existla, sumisión preferentemente por deudas (52) La posibilidad de decisi6n sobre el esclavo llegaba

en algunos Estados a la disposicidn sobre su vida y familia,

en o t r o s el. propietario lo podía hacer trabajar pero no ma--

tar, a veces ni siquiera vender ( 3 3 ) ; pudiendo en la España - vi sigoda disponer librenmte de algunas mercanclas menores.

29

Al interior de ciertas sociedades se pueden distinguir tipos

de esclavos que reciben trato diferente, una forma generali-

zada era la que se -;crific&a entre los que habla llegado a

la esclavitud por deudas y los prisioneros de guerra

En otros casos se distingula a las tribus que hablan resisti -

do y a las que se somettfan sin luchar

( 3 4 ) -

( 3 5 )

El derecho no desempeña un papel meramente pasivo en este -

modo de producci6r1, ademds de reconocer las relaciones de -

produccidn esclavista, legitima las formas de apropiaci6n de

esclavos, reglamenta sus derechos y establece las reglas que

permiten el sometimiento a la esclavitud de los libres.

(34) Maio G. Usano , 10s Grandes Sistemas Juridicos , Ed. Debete, Madrid 1982, pdg. 198 y SS. al analizar el derecho consuetudinario africa- no.

(35) Argunento utilizado para la distinci6n en el trato de esclavos en la Esparta esc1avis"La.

30

Un antecedente conocido de la influencia del derecho como

quc pcrmit€a a los acrccdorcs matar al deudor insolvente y

distribuirse sus partes en (trans Tiber) relación directamen

te proporcional a sus acreencias; previamente los deudores - -

hablan entregado generalmente a su familia, en el cardcter -

de esclavos, como parte de pago de la deuda y es obvio que

preferfan someterse como esclavos antes de sufrir el castigo

previsto. En el derecho visigodo, igualmente, el deudor -

insolvente era escl-avizado, también prevela la esclavitud - como castigo directo por la comisi6n de delitos graves, o

para los delincuentes que no pudieran pagar la composici6n.

El. misnlo cuerpo jurfdico estahlecla todo un sistema de nor--

rnas para proteger a 1.0s esclavistas en la posesión de los -

cscl-avos y evitar la fuga de los mismos, a través de recorn--

pensas estimulaba ia restituci6n de los esclavos a sus due--

ños y como contrapartida imponxa penas muy severas a quienes

protegieran o dieran refugio a los pretendidos libertos --

( 3 6 ) -

" -

(3G) P. D. RING, Dcreci io y sociedad en el reino visigodo , Ed. Alianza Univcrs idad, Pk%irid 1 98 1, cap. vi, pSg . 183 y SS. La caupsicih era u:a indmniaxicjn ,acordada entre el del.incuente y la víctiyn o sus iamiliaxes, virlculado a delitos menores.

31

3 . 4 . El Sistema Feudal.- Las c'els,ciones $.e producción fun-

damentales son las que determinan la propiedad sobre la tie-

rra y sus productos. El scfíor feudal es propietario de la

tierra y, en parte, el campesino, quien sin embargo tiene -

derechos hereditarios de uso y explotacibn de su fundo. La

propiedad del señor feudal es relativizada por una organiza-

cidn jerdrquica de la nobleza que establece relaciones de -

vasallaje entre sus miembros; la apropiación del excedente

por la clase dominante es extra econbmica, fruto de la - coercibn, y se obtiene a traves de distintos mecanismos: la

"corv6e" -servicio de trabajo personal para el señor-, pago

en especies, o en dinero -tributos- (37)

"

( 3 7 ) LXlEB, Mauri.ce. "Estudios Sobre el Desarrollo del Capitalism" Ed. Siglo X X ~ - pág. 53.

GODEL~-MARX-ENGEG- op. cit. p6g. 28. D H W O I S , Guy. op. cit. pág. 118. MAX WEBER, Historia Econ6nica General, Fondo de Cultura Econ6nica =ico 1978, enmnaa las diversas fonms bajo las cuales los sei% res se procuralxn rentas. pág. 77 y SS.

-

32

En el sistema feudal se producen, fundamentalmente, valores

de uso, y cl productor -a difcrcncia del sistema csclavista-

no ha sido separado de sus medios de producci6n; tiene dere -

chos, fijados por la tradicibn, a un trozo de tierra, instru -

mentos de trabajo, ganado, y parte dcl producto de su traba-

jc. La explotaci6n -distingui6ndose del modo de producciGn

asibtico- es individual y por cada señor. La dependencia -

de los campesinos respecto al señor feudal también es indivi -

dual, pese a su agrupacidn en aldeas.

Las caracter€sticas individuales de la explotaci6n y la pro

ducci6n de valores de uso, como actividad principal -el auto -

abastecimiento de cada fundo-.origina una desccntralizaciGn

de la actividad del Estado. Por el contrario, la evidencia

de la explotaciBn del trabajo ajeno -por ejemplo cuando se -

obligaba al siervo a trabajar tres d€as de la semana en el

fundo del señor- y la agrupacibn de 1.0s campesinos en aldeas,

generan la posibilidad permanente de sublevaciones campesi"

nas. Esto obliga a los señores feudales a organizar una in -

trincada red de alianzas y jerarqulas, que posibilite una -

reacci6n bgil en proteccidn de sus intereses de clases.

Las relaciones descritas son comunes a los regrimenes feuda--

les en sus diferentes versiones hist6ricas y geogrbficas, si

bien consideran en especial las correspondientes a las regio -

nes de Europa que evolucionaron hacia el capitalismo. Este

33

momento hist6rico será precisamente el que se considerar5 co -

mo modelo para el estudio de la incidencia del derecho y pa-

ra la descripci6n dc su etapa mds avanzada.

El nucleo bdsico de 1.a relacidn feudal es en los inicios, un

negocio jurfdico formal en virtud del cual el futuro vasallo,

de rodillas ante su señor , solicita su protecci6n y se corn--

promete de por vida (sometimiento trasmisible por herencia a

su descendencia masculina) a cumplir con las obligaciones -

que la servidunbre establecla; este pacto, con las variantes

regionales en sus aspectos formales, era conocido como acto

de sumisi6n. El cumplimiento del compromiso contraido se - imponla por la fuerza, no pudiendo hacer el siervo abandono

d e l fundo. En algunos reglmenes se establecía inclusive un

sistema de recompensas para quien devolviera un siervo al se

ñor del fundo abandonado ( 3 8 )

-

(38) "La expresidn técnica adecuada para expresar la relacidn del camp- sino del Este (Almmia) frente a su seiior territorial no es la de servidumbre corpral I sino la de servidmhre hereditaria. El cam- psino es un accesoric C;c la finca y se vmde y m,pra con ella". M;uc Weber. op. cit. @g. 9 V e r en especial para el príodo: Michael E. Tiqar-Madelaine R. Le- vy. El deredlo y e l c7,scens3 del capitalism, Ed. Siglo XXI, la. 4. Mhico 1978; Galgano, Francesco; op. cit.; Losano, M. op. cit.

34

Con poster ior izad , al comenzar a cxpandirsc ].as ciudades -gc -

4e l o s g losadores va a implicar también una reglamentacien -

minuciosa de la elaboraci6n y c i r c u l a c i 6 n de las mercanclas.

En cl interior de l o s hurgos, 10s gremios t e n í a n e l monopo--

l i o de produccidn y d i s t r i b u c i 6 n de l a s rnercanclas e n que se

e ~ ; ~ ~ ~ c i a l i z z ~ b a n ; qener?.lmente la reylamentaciGn cstablecla un

niixero nidximo de rnienbros d e l grcmi.0 y sus deberes. En algu

1 1 c . s i : u r y o s se prohibió e l abandono d e l gremio por par te de -

-

los aprendices, asimil6ndolos en es te aspec to a l o s s iervos .

(39)

Er! 3.a sociedad feudal, en la medida en que se desarro l lan -

13s fuerzas productivas y , paral-elamente, act ividades a jenas

c; l a produccicjn de va lores de uso -comercio, artesanía, sec-

t-o~-i.:c; f inanc ieros profes ionales - se t iende a l a central iza-"

ci6n del Estado, conjuntamente con la aparicitin -en términos

simi1.,1rcs a los quc C I O Z ; ~ actual.n~cnte- dcl concepto d c llacibn.

k t orqanizaciGn j(:u.Srq\lica dc! la nobleza nclquicrc podcr: d c -

coerci6n interna hacia la misma clase dominante y surgen las

monar-qulas absolutas; paralelamente desaparecen los cas c i l l o s

-a los que el cañ6n habla quitado el car6cter de inexpugna”

bles.

Es así que las simples normas cuya tinica funci6n en los orl-

genes del si.stema feudal era sostener y afianzar 1.a relacidn

de vasallaje, en las etapas finales habían llegado a trans--

formarse en un intrincado sistema integrado por la aplica---

ci6n simult6nea del (i) derecho romano, tomado como base y -

de suma utilidad para regular las relaciones mercantiles de

importancia creciente; (ii) derecho can6nic0, que mantuvo su

importancia hasta el inicio de las revoluciones burguesas; - (iii) derecho mercantil, desarrollado por y para los mercade

res en la edad media, tomando como base el derecho romano - pero adaptdndolo a sus específicas y modernas necesidades; -

(iv) derecho feudal, que regulaba las relaciones de la noble -

za con l o s vasallos, tanto l a s relaciones de sumisitin y ex--

plotaci6n, como los deberes de protecci6n y garantla de per-

rnancncia en el fundo; ( v ) derecho real, de creciente impor--

t a n c i a en la Clltina etapa de la sociedad feudal y los --

yerlodos de fIra:Isici611, en el proceso de consolidaci6n de - l o s estados certrales (absolutistas) que se fueron conforman .”

-

36

do con el apoyo i n i c i a l de la burguesía ; (v i ) derecho natu-

r a l , elaborado con base a l a i d e o l o g € a l e b c r a l , se comienza

a g e s t a r y a como derecho burgu6s'y va a ser sustento d c l qllc

i;npondrsn con motivo de s u acceso a l poder . La d i v e r s i "

dad normativa tier,e s u c o r r e l a t o d i r e c t o en s i m i l a r d i v e r s i -

dad dr 6rganos judic ia les .

( 4 0 )

3 . 5 . Otros modos de producción.-- He descrito suscintamente

l o s modos de producc i6n precapi ta l i s tas bss icos , y en gene--

r a l común a la enunc iac i6n de todos l o s autores ; a continua-

c i t i n ana l izaré o t ros que no han s ido tota lmente desarrol la- -

dos por l a doct r ina .

3 . 5 - 1 . Modo de produccidn antiguo.- Tiene por centro l a -

ciudad, es l a sede de l o s miembros de l a comunidad y centro

d e s u s ac t iv idades . E l fundamento de e x i s t e n c i a es l a CCRQ -

n i c i A d t r i b a l y , a travgs de s u pertenencia a l a misma, l o s -

individuos gozan de parce las en propiedad individual que Is-

borar? y que son independientes de l a t i e r r a común -ager PC--

b l i c u s - que e s de La comunidad. La reproducci6n d e l s i s t c -

ma implica c ier ta igualdad entre los miembros de l a comuni--

dad y l a pos ib i l idad de o torgar parce las a l a mayorla.

37

A dillerencia del Estado AsiStico, la distinci6n en la socie-

dad no aparece a trav6s del "estado-clase" (se és clase domi

nante en tanto se pertenece al aparato estatal; se goza de -

los privilegios que otorga la apropiaci6n del plus producto,

cn la medida en que se es funcionario). El Estado es un -

sector de la sociedad diferenciando, suma de los intereses -

de los individuos propietarios.

-

Si hien se es propietario, en principio, en tanto se es miem

bro de la comunidad; para gozar del ager publicus y ser miem

Lro dc! la comunidad -disponer y decidir- se requiere ser pro

pictario. Se goza d e l ager publicus por ser miembro de la

comunidad.

-

-

"

Las dificultades mayores en el desarrollo y reproducci6n de

].as condiciones objetivas de existencia de este tipo de comu

nidaci consisten en sostener la igualdad de sus miembros, y -

en les pel.iqros de agresi6n exterior. S e trata de socieda-

d e s organizadas para la guerra, organización que es condi- -

ci6n de su existencia como propietarios.

-

3 . 5 . 2 . Modo d c producción germbnico.- Tiene como nucleo bS "

sito c3c3 funcionamiento cada casa, cada domicilio. La tie--

rra cornfin cur,i;,le servicios de complementación del sistema de

producci6n, motivo por el cual no puede ser dirigida -provi-

si6n de le?.^, campos dc c a s a , etc .- %?t.

38

f , 1 3 I t i cclarl ctc los individuos EO aparece r t w c i i i . idd por l a co-

munidad, s ino que e s l a suma d e relaciones inc1iv.idual.c~. C a -

da persona se reune con s u t r i b u en casos de emergcncia; -- guerra , prác t i ca d e l c u l t o , arreglo de d i s p u t a s i n t e s t i n a s ,

c t c . El ser propie tar io e s prcrequis i to para ser miembro

d e l a comunidad. A d i f c r e n c i ,I del nodo ant iguo, en e l q u e

cl uso d e ayer publicus estaba reservado a un pequeño nucl.co

- o x c l u € a a l o s pequenos p r o p i e t a r i o s - , en el modo germsnico,

a l ser la propiedad comGn un complemento necesar io de la pro -

d u c c i 6 n l s u uso era generalizado.

A l igual que en e l modo a n t i g u o c l S s i c o , e l d e s a r r o l l o de -

].as fuerzas produci-ivas -desarrollo de la producción y pro---

gres0 de la poblaci i jn dice Narx e n l o s Grundrisse- tienclc 2

dzsintpfdrar el. modo dc: producciGn gcnu5nico y l a s 1:claci.011~!:;

cic. producci6n inherentes a l mismo. Por e l contrar io , l a -

forma a s i 6 t i c a e s , p o r l a s c a r a c t c r z s t i c a s i n t r l n s e c a s y sus

formas organizat ivas , la m6s e s t a b l e . Esa e s t a b i l i d a d i m - -

p l i c a , cano contraparticia, In tendencia al. estancami-ento de

estas sociedades .

Las contradicc iones que ll=?var. a l a destrucci6n del s is tema

antiguo y germdnico posibi1.i.ts.n un proceso d e evoluci6n y r m "

yor desarrol lo .

39

piaci.6n basada en l a comunidad t r i b a l y conseucet:lca d c l a d i

soluci6n clc sus rp lac iones d e prcducci6n por cl desarrol1.0 dc .

sus fuCrzc ls productivas.

" .

3 . 6 . Los modos de producci6n en America Lat ina . - E l s u r g i -

mi.c.nt-o de c s t c i n t e r c s m t c debate sobre l o s modos dc produc-

c i b n influy6 posit ivamente e n e l d e s a r r o l ' o de l o s estudios

i i i s t 6 r i c o s sobre IberoarnGrica. E l modo de producci6n asid-

~ i c o rcsul ta hastante apropiado para anal izar sociedades co-

mo 1 J z z t e c a , que habían superado l a e t a p a de 1.a comunidad -

pr-i.n\i.til,-a y desarrol lado una s o c i c d a d c l a s i s t a , s i n que s e -

la pudiera ca l i f i . car de e s c l a v i s t a o feudal . En e s t e s e n t i -

d o , y a c f e c t o s de e v i t a r l a s i .gni f icaci6n geogrbf ica , Roger

Rartra p r e f i e r e l l a m a r a l fi1.P.A. modo de producci6n tr ibuta-

vi S ? ,

( 4 1 )

ICf i iyual sent ido se orienta Dhoquois, reservando s i n embargo

e 1 cncuadramiento en e l M.P.A. a l a s o c i e d a d i n c a i c a y u b i - -

C A . I L ~ G S l a maya , teot ihuacarm, to l teca y az teca en l o que de -

rl.ort1i.na sociedad "subasiSt.ica" , l a d i f e r e n c i a c i ó n sc basa en

!.os t .cabajos de i r r i g a c i 6 n , t e r r a p l e n a d o , e t c . G o d c l i e r , - c o n t r a d i c i e n d o e s c r i t o s a n t e r i o r e s , u b i c a a estas sociedades

40

"

T:7mbjt?r! ha rcsurgido el debate sobre los modos de producciGn

coloniales. i lasta no hace nuchos S-lios éste se centraba en

la oposici6n entre quienes lo caracterizaban como feudal y

yulcncs como capitalistas; otros optaban por un indefinido

"process de transición".

Este fue uno dz los temas del Congreso Internacional de &ne-

ricanistas, ocurrido en México en septiembre de 1974. En--

t.rc l a s distintas alt.ernativas ,. consideramos apropiado desta -

C F I ~ la tesis sustentada por José Carlos Chiaranontc, en el -

sentido de que el dilema "feudalismo o capitalismo" debe con -

sidcrarse una ctalla superada en la historia del problema de

lor; r,:CJdOS de produccien en AmtClrica Latina. Plantea, como -

h i p ó t e s i s , la integraci6n de una sola formaci.6n social con -

mctrdpoli y colonias, señalando q u e aún as€ habrla un vacio

metoclol6gico.

41

"Porque de l cardcter de l mo6o de produccidn dominan t e en l a mct:r6poli no se podr5 derivar neccsarimwn t e , por a s i m i l a c i ó n , l a L n d o l c h i s t 6 r i c a d c la eco- nomla o sociedad co1.onial". ( 4 3 ) .

._

En sent ido s imilar , Aric6 expresa :

"1,os t rdf i cos comerc ia les en r6pida expansi.611, la - in f luenc ia po l l t i ca cada vez mayor de I n g l a t e r r a en la Hispanoam6rica emancipada, l a i n t e r v c n c i 6 n mili- tar de los palses europeos sobre las dgbi les nacio- ncs de nuestro cont inente , convert ían de hecho a es ta regidn en una real idad insoslayzble , por l o me-- nos para l a i n t e l i g e n c i a e u r o p e a . S i I n g l a t e r r a - e r a ya a mediados d e l s i g l o X I X e l pafs más desarro l lado e n un s e n t i d o c a p i t a l i s t a , v a l e l a pena pre-- guntarse clue': era realnlente es te p z l s : s i únicamente l o s c e n t r o s i n d u s t r i a l e s de Manchester, de Liver- - pool o de Londres, o s i tambign sus co lonias en -- Asia , Afr i ca y e l Caribe y s u ap las tante hegemonra econdmica y p o l í t i c a s o b r e l a s n a c i o n e s formalmente independientes d e Amgrica Lat ina . Todo e s t o es l o que conformaba l o que alguien ha definido metafóri- camente como e l 'I modo b r i t 6 n i c o de producción ' l .

( 4 4 \

-

-

( 4 4 ) J O S ~ Arj.có, Marx y AmErica Lat ina . ' E d . Al ianza, Mexico 1 9 8 2 , pSq. 5 1 ( l a c x p r e s i d n "modo b r i t d n i c o de produc-- c i 6 n " , según A r i c 6 , pertenece a Jos6 J a f f e , Marx e il - co lonia l i smo, Milsn, Jaca Book, 1 9 7 6 , pp. 85-104).

42

4 . Perlodos de Trans ic i6n .

4 . l . 1nt.roducci:jn. L a t e o r l a dcl perfodo d c t r a n s i c i 6 n cs

la de " l o s c0n:ienzos de un nodo de producción". Uno de sus

oSjc:Los e s t 5 const i tu ido por e l e s t a d i o i n i c i a l , o , m6s bien,

por l o s problemas d e l perroclo dc i - n e s t a b i l i d a d i K i c i a l , del.

perficjdo a n t e r i o r a l o que Mar>: llama la "consolidaci6n 53"-

c i a ] . d e l modo dc produccidn". ( 4 s 1

En el tema que nos ocupa el proceso de t r a n s i c i ó n d e l cornu--

nismo primitivo a l a sociedad de c lases r e s u l t a de importan-

c i a s u s t a n c i a l . e n l a medida en que coincide con e l "origen -

cicI Estado". Gran p a r t e de e s t a problem5tica l a hems clesa -

:rrollaclo 2 1 1 los puntos anter iores . Queda por contcs tar t o -

c l c ~ v Z ~ t q ~ l 6 e s lo q u e l lcva a una sociedad organizada b a j o lor;

cri !:cu. ios generales del comunismo primit ivo a la d i f e r c n c i a -

C L S I I s o c i o - p o l z t i c a en c l a s e s s o c i a l e s .

4 . 2 . D e l a CornuRidad P r i m i t i v a a l Modo de Producción Asibti-

co: Este aparece cuando e l d e s a r r o l l o de las fuerzas pro--

c3uctiva.s y l a organizacidn del- t rzba jo permiten la obtencidn

43

iic un (.sc(>clC?;I te. F'cn6n;c.no que se LIE, g c n c - a l m c n t c , a tra--

vt5s tic-! 1.a agricultura y 1 c7 articul.zci6n del trabajo de cainpc

si.nos 5' artesanos. Asf, 21 final dc las sociedades coutuni-

tarias comienzan a afirmarse las jerarycias sociales a tra--

v 6 s dc la diferenciaci6n d c funciones. El conjunto d c la .-

sociedad comienza a "profCsi.onalizar", en uso de los prime--

I:OS escedentes , aparte de sus miembros, el objetivo princi--

pal es la administraci6n y direcciGn de obras de infracsL c +ruc

tura necesarias para el progreso de la tribu o grupos de tri

bus .

-

-

-

L a s funciones sociales SE? hipertrofian y distintos factores

(riclucza, cualidades personales, parentesco, religi6n) lle---

van J la concentracidn del poder en una pequeña minorfa Y al

<jnspot.ismo. LOS grandes trabajos -obras hidrsulicas , por -

ejemplo- que la clase dirigente, profesionalizada, comienza

a cmllrcnder se transforman en una necesidad y generan una -

funci6n social que sirve para la consolidación del Estado y

p o s i b i l i t a , a esa misma clase, apropiarse -como retribucidn,

excc.'siva si se quiere- del plusproducto. Es decir, las ---

y r a n d c s ohras devienen en ~ ~ u s a y efecto del Estado desp6ti-

co y oriental.

L>I p2'rdida de l a propiedad derivaba, en muchos c a s o s , en p5r -

dida de l a ciudaclar,ía -en e l sent ido otorgado a esta cntego-

rla en l a sociedad antigua- y e n la sumisión de un "pro?ieLa -.

r io" , or ig in5ndose a s € las primeras formas dc esc lav i tud -do "

mCstica o p z t r i a r c a l - , l a q u e , e n un p r i n c i p i o , c o e x i s t e cca

l a s formas protluctivas tradicionales. RSpidxmntc, sin CIT.--

bargo, evoluciona bmcia e l g r a n E s t a d o e s c l a v i s t a , basado en

la procluccidn organizada de 1ni1.c~ de e s c l a v o s , loyrados e n -

s u mayorfa a t r a v e s d e l a conquista. Esta evoluci6n i m p l i -

c a c n muchos Estados (Esparta , Atenas) la l iberacidn de los

"ciuclaGanos" sometidos a esc lav i tud en e l rzgimen a n t e r i o r .

La t ransic i t jn acelerada hacia e l modo de producciGn e s c l a v i s -

t a l l e v a a l r e f o r z a m i e n t o del Estado, e n l a medida e n q u e l a

coacci6; ; extracconómica e s indispensable para la subsis ten--

c i a y progreso del sistema.

4 . 4. La Transic i6n a l Feudalismo.- El. s istema de explota--

ci6n a g r a r i a d e l l a t i fundisno esclavis-ta comienza E? r e s u l t a r

P O C O provcchoso y a stzr sust i tuido sat is factor iamente por la

cor,lLbi?.:!c16n cite l a proc?ucción en pequeña e s c a l a , l a "gran C : I ~ -

45

p~vsa'' -que e r z el f u n d o dir iyi .d .o por e l señor feudal- y la

protlucci6n srtcsanal . e n l a s ciudades de pequeños propieta---

ria:: de sus propios mcdios de producción. I n f l u y e sustan--

cialmente cn este proceso de t r a n s i c i 6 n , ademSs Cic l a s con--

tI-ac1icci.ones inherentes al s is tema esc l -avista en su últ ima -

: :xtap.~, l a ar j rcs ibn externa t r iunfante . S e 1egi.ti.ma y conso

lids, formalmcnte, con l a aceptación por parte de l o s campe-

-

s inos de l a p r o t e c c i ó n del señor feudal , con el compromiso -

an-tcs mencionado, de servidumbre y prestaci t jn de s e r v i c i o s -

cn pago.

4 . 5 . E l llamado Teorema de la Superes t ruc tura . - En la i n - -

t . c r~~rc tac i .ón mecanic i s ta de l a relacidn derecho-economía, ha

tclliclo una g r a n i n f l u e n c i a e l denominado p o r Habermas t e o r e -

"en la producci6n socia l de s u v i d a , los hombres - con-Lracn detera inadas re lac iones nccesar ias e i n 6 e pendientes de su voluntad; son r e l a c i o n e s fie pro-- ducci6r1, que correspon.3en a un determinado yrac!o - d e d e s a r r o l l o de sus €uerzas product ivas mater ia- - ].es. E l conjunto d e esas r e l a c i o n e s forma l a es-- tructura econdnica de la sociedad, e l basamento - real sobre e l cual. se alza un e s i f i c i o j u r l d i c o y p o l l t i c o , a l que corresponden determinadas formas de conc ienc ia soc j -a i . . . .La a l t e r a c i l j n de l o s funda mentos econtjmicos se acompaiia de u n sacudimiento - subversivo más o menos r6pido de todo ese enorme - e d i f i c i o . . . "

-

-

46

"...En un cierto momcnto de su desarrollo, las fucr Z;IS product.ivL:s x a t p r i a l (2s de 1.a socicti;;td c n t r a n r l n

contradicci.:Sn con 1 ~ ~ ~ s relac:i.ones vxistcntes de pro- ducci6n o, lo q u e EO es m5s y u c L a esprcsión jurídi cc7 del mismo fen6meno, COR las relaciones de propic dad, dentro dc las que se h a b i a n moviclo h s s t a e11Lx:; c c s . De formas de d;.sarrollo de las fucrz,as pcoduc tivas, estas relacicnes pa.san a convertirse en obst6culos. Se ;hrc entor,ccs u n a Spoca de r?volu-- ci6n social. Cor1 el cambio d c 1.a base econ6nicz sc transforma, mSs o menos rspidamcnte, cl conjunto c l c toda la enorme superestructura ..."

"

"

"

"

"

-

E s t e t e x t o va a. ofrecer a los seguidores de Marx dos venta--

jas importantes; (i) es una de las pocas pdginas en las que

expone su concepción sobre las leyes que rigcn el desarrollo

de la sociedad y sus transformaciones sociales, pollticas y

econ6micas; (ii) la explicitación de su concepci6n es breve,

sintctica y clara, claridad que se basa en gran medida en el

uso de analoylas ( 4 7 ) -

La sencil.lez y brevedad de la exposición era ayudada por tra -

tarsc de un ejercicio de abstracción que explicaba los diver -

sos procesos nacionales de transición al capitalismo en Euro -

pa Occidenta 1.

( 47 ) Sobre el uso clc alegorias y metbfor-as por "X, en especial la su- pmes+xuctu-a, ver Lctdmico Silca, El Estilo Literair; de Ph:.:, Ed. Siglo =I, p5g. 57 y S S . Tamhien en JosS Aricó, P h ~ s y LYn&i ca Latina, on. cit. p5q. 103. Idca desarrollada en la nota de - pie dc p5gina 43, misma psgina.

-

47

À st as razoncs quiz5s expliquen porquf se utilizd tantas ve--

ces c l . testo en las exposiciones de l o s cl.;isi.cos (Lznfn, --

S t a 1 i l l , cl m i m o EncJc1.s cn sus G1ti.mos años) , dado c.1 conoci

miento profundo de esa etapa de 1.a historia por la intelec--

tualidad marxista de fines d e l siglo pasado e inicios del -

p r c : ; c ~ I ~ t I ( ~ , incluyendo la dirccci.611 dcl Particlo Obrero Social

G(:rnc",crata (Bolchevique) Kuso; exposiciones que luego serían

b a s c d c ? l o s manaales de difusión de la burocrac&a acacicmica

sovi6tica. Estos textos de difusidn no ~ 6 1 0 eran dogma pa-

ra el pueblo soviético en general, sino para todos los socia

lista:; del mundo que quisieran tener buenas relaciones con -

los partidos comunistas reconocidos por la tercera interna--

c i o n a l en algunos años, por el Partido Comunista de la UKSS

en otros.

-

-

4.C. F'unci6n del Derecho.- Entiendo en consecuencia, que -

cfcctivamente se trata de una analogía la que realiza blarx -

al 11abl.ar de estructura (o base del edificio) y superestruc-

t - u r a que no puede sustituir toda una obra científica. Es -

en el an6lisis de la vinculaci6n derecho-relaciones de pro--

ducciGn donde se puede verificar que, si bien en última ins-

t a n c i a la evolución de las fuerzas productivas y las trans--

formaciones d c las relaciones de prcducci.6n van a determinar

l o s modelos jurzdicos básicos, al derecho le cabe en gran me

d i d a ser el legitimador del modo de producci6n, establece -

las rcylas de juego a travss de las cuales el mismo se sos--

-

E s t e t e x t o va R ofrecer a los scgaidores de PIarx dos venta--

jas importantes; (i) es una de las pocas pdginas en las que

expone su concepcidn sobre l.as leyes que rigcn el desarrollo

d c la sociedad y sus transformaciones sociales, politicas y

cconhicas; (ii) la explicitación de su concepci6n es breve,

sinteticct y clara, claridad que se basa en gran medida en el

uso de analoylas ( 4 7 ) .

La sc:r:cil.lez y brevedad de la exposición era ayudada p o r tra -

tarse de un ejercicio de abstracción que explicaba los divei- -

sos procesos nacionales de transición al capitalismo en Euro -

pa Occidenta 1.

47

Estar; razoncs quizcis expliquen porqu6 se utilizd tantas ve--

ces (21. testo en las exposiciones de J.OS c1.5si.cos (Lznln, --

S t a 1 i l l , el mismo EncJc1.s cn sus G1.ti.mos años) , claclo P > conoci

miento profundo de esa etapa de 1.a historia por la intclec--

tualidad marxista de fines del siglo pasado e inicios del -

prcscrltc! , incluycndu la clirccci.6n dcl Particlo Obrcro Social

Dcm6crata (Bolchcvique) Kuso; exposiciones que luego serían

basc c i c los manaalea de difusión de la burocrach acadsmica

soviEtica. Estos textos de difusidn no sólo eran dogma pa-

ra el pueblo soviético en general, sino para todos los socia

l i s t . as del mundo que quisieran tener buenas relaciones con -

los partidos comunistas reconocidos por la tercera interna--

cional en algunos años, por el Partido Comunista de la URSS

en o t r o s .

-

-

4 . G . Funci6n d e l Derecho.- Entiendo en consecuencia, que -

cfcctivamente se trata de una analogía la q u e realiza Blarx -

al 11abI.x de estructura (o base del edificio) y supercstruc-

tura q u e no puede sustituir toda una obra cientrfica. Es -

en el anc'tlisis cle la vinculacidn derecho-relaciones de pro--

d-uccidn donde se puede verificar que, si bien en última ins-

tancia la cvolución de las fuerzas productivas y las trans--

formaciones de las relaciones de produccidn van a determinar

l o s modelos jurídicos básicos, al derecho le cabe en gran me

dicln scr el legitimador d e l modo de producci6n, establece -

].as reglas de juego a trav6s de las cuales el mismo se sos--

-

t j e n c y reproduck; d i r i m e las c~onl:rc~dicciones entre las dj-"

v(3rsas c a ~ ) a s de l a clase domirlarltc y s c g í i n conforn13ciljn c!c) -

l o s grupos dc desisiGn p o l f t i c a , e s el instrumento mediant-e

el cual sc deciden l o s rmdelos de acurnulnción que favorecen

a uno y o t r o sector. E s e s t e e l aspecto q u i z S s m6s dcscui-

dado por l o s e s t u d i o s c l 5 s i c o s d e l v ínculo derecho-relac io- -

nes de producci6n.

En t a n t o y e n cuanto se acepte que aún e n las sociedades de

cl-ases e l derecho es un elemento esencial en l a 1egitimaciGn

d e l regimen productivo y de l a s formas polEtícas adoptadas,

des tacar6 l a importancia del mismo e n todos l o s n i v e l e s . Co "

rno c o r r e l a t o , dado que l a s modalidades de un sistema de es-"

p lo tac ibn no siempre son f 6 c i l e s de c a p t a r , tambi6n e l dere-

cho como fendmeno, punto de part ida para una inves t igac i6n

1115s prof u n d a .

En l a resciía precedente s e v i ó que e l derecho reglaba con -

prccis i t in l a s nlodalidades d e l s i s t e m a e s c l a v i s t a , en e s p e c i a l

en sus i n i c i o s , al normar l a s formas de surnisiBn por deudas

(vease e l caso de l a muerte t rans Tiber) . S imilar papel l e

cupo e n e l sistema feudal , no s610 e n e l pacto de sumisi6n,

s ino tambign e n la regulación de l a r e l a c i 6 n ; a s € l a evolu--

c i t i n d e l precar io y e l beneficio (precarium y b e n e f i c i u m ) , -

el. primero i.mplicaba zxa obligación denurlciable e n cualquier

momcntc:, evoluciona a relaciones yuinquenal .cs , de por vjtia -

49

hasta 1lr:yar a ser trasrrtisibles por herencia ( 4 8 ) Siendo -

u t i l i z i l t l o cluchas vcc:cs cl 2erecho para favorecer a l o s produc

torts di .rc?ctos , s i b i e n gzneralnente corno producto de enfren-

"

tamicntos a l i n t e r i o r de l a s c l a s e s domiaantes y a l o s e fec - -

t o s c lc garant.i-zar l a reproducción del sistema.

"Dcsdc que e l Estado, por razones de c a r á c t e r fiscal, tom6 i n t e r z s en la conscrvaci6n de l a clase agrícolc, j I l - tervinieron l o s jur i s tas , sobre todo el-, Franc ia ; e l Derecho ro;naco no s i r v i b , en t6rminos qenera lcs , c3mo suele creerse , para dccerninar la desintegracien d ~ l antiguo Derecho aqrario germSnico, sino q u e , por el - c o n t r a r i o , se : 1 t i l . i ~ 6 en favor de l o s labr iegos y con t r a l a nobleza.. . I ' ( 4 3 )

-

Las carac ter l s t i cas ana l izadas des tacan e n mucho mayor medi-

cla en cl e s t u d i o d e l s i s t e m a c a p i t a l i s t a , en e s p e c i a l en su

e tapa 1tmnop61ica, a l agudizarse l a s contradicciones secunda-

ri;:s y a d q u i r i r s i y n i f i c z t i v a r e l e v a n c i a e l sistema mundial

-traslzdSndose a e s t e n i v e l tarnbien los enfrentamicntos, mu-

chas veces v iolentos , entre las c lases dominantes- .

5 . Algunos Comentarios F ina les .

5.1. Inventario I( Sucesi6n.- Los sistemas productivos enun -

ciaclos h a n sido estudiaüos en diversas oportunidades -no s i -

50

...-I__ I_

a . S t a l i n e s t a h l e c l a como fundamentales: comunismo primit ivo

- e s c l a v i s t a - f e u d a l - c a p i t a l i s t a - s o ~ i a l i s t a . Es ta s e r i a - -

c i 6 n era a p l i c a b l e a todas l a s sociedades, l a s que debía

pasar por "idos y cada uno, indefectiblemente y e n e l o r -

den cstablecic?.o. Responde en parte a l a exposiciGn de -

Enycls e n e l "Origen de l a Famil ia . . . ".

b. E l c r i t e r i o mbs ar;.plio e s , q u i z b , el que otorga rango ---

igua l i tar - io a todos los modos de producciGn enunciados cn

e l c a p l l t u l o a n t e r i o r y e s t a b l e c e tambi6n una sucesi6n zpc7 -

rcntcmcnte cronol.6gica : Comunidad Primit iva -modo de pro-

ancci i ,n as ibt ico- modo d e ~roducc i6n ant iguo- modo de pro -

duccj A n e s c l a v i s t a - nodo de producci6n germ6nico- modo de

producci6n feudal-capitalismo y socis l ismo. La soci-edad,

en principio , hahrra pasado por todos e s t o s modos d e pro-

ducción en forma sucesiva ('10). Simi lar es l a opinibn de

~ o g e r Bar t ra , que l o s agrupa en cuatro formaciones: ( 5 1 )

51

1 Formac.ibn prhttkiva, que comprende: a) la horda n6mada

b) la comunidad a g r a r i a , c) cl modo cic producci.6n asisti-

co, d) el modo de producci6n antiguo; y, la forma germdni

ca.

2. Formación secundaria, que comprende: a) el modo de pro

ciucci6n esclavista y , b) el modo de producci6n feudal.

3. Formaci6n capitalista.

4. Socialismo (no enunciado expresamente).

-

"

Rechaza Bartra sin embargo, la teorla del desarrollo uni

lineal y el necesario paso por todas las formas.

-

c. 1Jna tercera corriente acepta la existencia del. modo de -

produccibn asistico -en oposici6n a la primera- pero des-

taca dos llneas de evolución, oponiendo la europea a la -

del M.P.A. La primera implica el proceso comunidad primi -

tiva -esclavitud-feudalismo-capitalismo; la segunda el pa -

so de la comunidad primitiva a la forma asidtica, esta -

con tendencia a la estabilidad y el estancamiento, si ---

bien desarrollando en ciertas sociedades formas semifeuda -

les. Es el impacto de la relación con el sistema capita -

lista (colonialismo-imperialismo) el que va a provocar su

evuluci6n a otras formas m6s avanzadas. Esta corriente -

rechaza en principio el reconocimiento de identidad, como

modos de producción de base, al germano y al antiguo -mu-

chos lo identifican con el esclavista-. Destacan en esta

52

ca7-E~ d e s a r r o l l a r l a i d c a de cada autor que ha abordado el - I:c:~nn c o n c i c \ r t a seriedad, a t e n t c a que 3.as combinacibncs po-

mo; quien como Hobsbawn, rechaza la s e r i a c i 6 n u n i l i n e a l , --

acepta l a e x i s t e n c i a d e l modo antiguo y germano atribuyendo-

les autonomla y considera que la s o c i e d a d a s i s t i c a nc) es adn

un2 s o c i e d a d c l a s i s t a .

5 . 2 . Reseña.- Uno de los aspectos m6s positivos en e s t e rc "

svrcj-j.r d e l o s cst.uriios marxistas sobre l o s modos cic produc--

cicin CIS s u si-ynif icacio antidoymstico. S i bien e l m a t e r i a l i s -

r m kíst6r:ico habla realizado importantes y sus tanc ia les apor "

te:; a l o s estudios hist;C'ricos y p o l í t i c o s , l a s nuevas a l t e r -

nativLts que se abrieron y se abren a t ravés de e s t a s r e l e c t u -

r a s y rcelahoraciones h a r d n pos ib les avances s igni f i ca t ivos .

S i n cxmbargo, es dable observar en muchos de l o s autores que

sc ocupan d e l tema un docpatistio de nuevo tip. S e ha sust-i -

tui.do la accptacibn incondic ionzl de l a i n t e r p r e t a c i b n " o f i -

cial" sobre los t e x t o s r a r x i s t a s por un in tento de. " in terpre -

53

truccioncs de modelos, d(23rivados de abstracciones ideales, -

al s6l.o efecto instruncntal-r.~etodoló~i~o, fundamentando es--

tas construcciones con citas erGc1itas de l o s textos cl6sicos. >

La necesi.clad dc quo se real-icen grandes obras que satisEayan

nececic1;tdes objetivas de la sociedad a travgs de l a s cuales

el Estado cumple una "función social'' y en cuya virtud puede

apropiarse de excedentes, es un requisito que aparece en va-

rios textos de PIarx. Pero es una interpretaci6n li.tera1 --- incorrecta considerar -como alaunos autores- aue e s t a s obras

tienell CIUC ser hidrbulicas. Una vez locrrada una elaboraci6n

de "1~10dela~s" , en estricta interpretaci6n personal del. pensa-

miento d e Marx, se vuelve al mismo error de antaño: locrrar -

que las sociedades concretas pueüan encajar en esos modelos.

El n1c:canismo resulta tanto m6s compleio Dor la carencia de -

una cxr~osicibn d e l tema en forma org6nica Y sistematizada -

por b k r x . Sus referencias al tema se realizan siempre en -

textos orientados a resolver problemas en lo que Sstc es una

part.c secundaria. Es dif€cil justificar una interpretaci6n

de cstos escritos y la elaboraci6n de todo un sistema sin -

asumir la tergiversación de los mismos. Nada mds l e j o s de -

la voluntad de Narx que transfc)rmarsc en un nuevo Santo To--

m6s clc modernos tetjloaos medievales.

54

"

mano, en sustituc:i6n de i n t e r p r e t a c i o n e s " o f i c i a l e s de segur; -

da ruano", a veces excesivamente s impl i f i cadas . Resu1t.a a s í

import-ant-.c la real.ización de estudios profundos del n i v e l de

c o n o c i l x i e n t o s c i e n t l f i c o s r e f e r i d o s a l tema obrantes en l a

vida c l c Marx y Engels y l o s enriquecimientos ( o r e c t i f i c a c i o -

nes) derivados de nuevas inves t igac iones ( 5 2 )

La v e r i f i c a c i 6 n de l o s ac iertos deberá i r acornpañado de cues -

tionamicntos permanentes e n l a medida e n que se avance en e l

conocimiento de l o s t i p o s h i s t B r i c o s p r e c a p i t a l i s t a s . S i -

bien 1.0s p 0 s i b i . e ~ modos de pro¿!ucción son bastantes l imita- -

dos , cs i n t e r e s a n t e l a h ipótes i s de ana l izar como un todo el

s i s t e m a c:oloni.al e n l a a r t i c u l a c i ó n m e t r ó p o l i - c o l o n i a . E s t e *

p r i n c j p i o puede s c r ampliado, quiz6 a l e s t u d i o de l a socii . -

dad a c t u a l e n l a s r e l a c i o n e s i m p e r i a l i s t a s ; l o s dcsarrol l -os

de Nao rJ?se Tung sobre el concepto de nueva democracia contern -

pia, cln p a r t e , estas h i p ó t e s i s de t r a b a j o .

Debemos d e s t a c ; r , p o r úl t imo, e1 s i g n i f i c a d o de l a puhl-ica-

c i 6 n de l a s Fronen e n el r e i n i c i o de es te debate que pese a

( 5 2 ) Ver cm estc sentido los estudios a l respxto realizados por ICuricc

55

l a gran 1.i.t.cratura csi.:;tcnte se .puede afirmilr q u e estS en -

sus i n i c i o s . IIar6, s i n embargo, dos observaciones al respec

to: a ) S e t r a t a d c un cstuciio tic? b h r x quc i n t e n t a e x p l i c a r o

descubrir ].as formas de apropinci6n quc culminan, en Última

.inst:anc.i;, en e l capi tc? l i smo; no s c t r a t a de una inves t iga”

ci6n cspc!cif ica sobre t i p o s h i s t ó r i c o s . b) E s un t .exto exce-

s.i.vamentc confuso (Hobsbawn l o s compara con notas taquigr5.f i

cas) de d i f í c i l l e c t u r a . Forzar, mediante f a l s a s a n a l o g f a s ,

su intcrpretaciGn para hacer lo c o i n c i d i r con otros t e x t o s -

dc1 mismo filars o para hacer posible una construcci6n org6ni-

ca y s i s t c m s t i c a puede r e s u l t a r t a n d a ñ i n o ccmo no leerlos o

ignorar los .

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B I B L I O G R A F I A

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