turismo no centro

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    w w w . c i d ad e d e s a o p a ul o. c o m/ t ur i s mo n o c e nt r o

    Turismo no Centro - Plano de Desenvolvimento Turstico do Centro da Cidade de So Paulo1a ed. So Paulo: So Paulo Turismo, 2008.

    Vrios colaboradores.1. Centro urbano (So Paulo, SP) 2. Plano de Desenvolvimento Turstico do Centro da Cidade de So Paulo 3. Turismo So Paulo (SP).

    O contedo tcnico aqui publicado de inteira responsabilidade da So Paulo Turismo S/A.A So Paulo Turismo no possui nenhum vnculo com os estabelecimentos e atrativos mencionados neste material.

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro poder ser reproduzida, por qualquer processo, sem a permisso expressa dos responsveis.Venda proibida.

    Material produzido no idioma portugus.Tiragem total: 1250 exemplares.Impresso em Junho de 2008.

    Edio sob responsabilidade da So Paulo Turismo S.A.Comprometa-se com o meio ambiente. Adote o 3R na sua vida: reduza, reutilize, recicle!

    Copyright 2008 So Paulo Turismo.

    Preeitura da Cidade de So PaGilberto KassabPreeito

    Caio Luiz de CarvalhoPresidente da So Paulo Turismo

    Luciane LeiteDiretora de Turismo e Entretenimento da So Pau

    ndice para catlogo sistemtico:1.Plano de Desenvolvimento Turstico do Centro da Cidade de So Paulo 306.4881611

    So Paulo Turismo S/AAvenida Olavo Fontoura, 1209Parque Anhembi Santana

    CEP: 02012-021So Paulo SP

    Coordenao Tcnica:Aline DelmantoFernanda Ascar

    Desenvolvimento eTextos:Raquel Vettori

    Projeto Grfco:Ren PerolAssistente:Fabio Montanheiro

    Mapas:Fabio MontanheiroGilberto Back (UniversidadeAnhembi Morumbi)Ren Perol

    Colaborao Textos:Adriano GomesLuis Pascuzzi

    Equipe TcnicaSo Paulo Turismo:Adriana OmuroAdriano GomesAndreia PiasonBernando IgnarraFbio AlvesFabio MontanheiroFernanda AscarJanana TrentinLuis PazcuzziMarlia UintMario La Torre

    Raquel Vettori

    Estagirios:Ana Carolina TeixeiraAlan Aparecido GuiziAlessandra TamashiroBruna B. TeixeiraDario G. S. EspinozaFabiana Mari MaedaGabriel C. R. G. ArrojoMaria Fernanda PassarelliThas Nunes Simes

    Plano de deSenvolvimento tur

    Mais inormaes no site: www.cidadedesaopaulo.com/t

    08.04942 CDD 306.4881611

    Crditos

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    4

    A identidade de um grande destino turstico tem de passar, necriamente, pelo seu corao, que o Centro. E ele deve bater, puorma saudvel e vitoriosa, 24 horas por dia.

    So Paulo precisa de cones, resgatar e propagar sua histria epalmente, que moradores e visitantes os conheam e os valor

    H muito se ala em revitalizao do Centro. Mas a primeira vcidade ganha um estudo to detalhado como esse Projeto, queem um inventrio completo de suas possveis atraes e necedades. E o que melhor, com olhos voltados a torn-lo mais seinteressante tanto para os que chegam quanto para os que aqu

    So Paulo e o seu Centro

    So Paulo tem histrias. Muitas... s vezes a correria do dia-a-dino permite que nos atentemos a isso, mas tem sido cada vez mreqente ver paulistanos ou os que escolheram aqui para vivermaniestarem sua inteno de contar ou conhecer mais sobre ae suas histrias.

    Destinos precisam prometer algo. Moradores tm que acreditar ea sua aldeia. Uma cidade precisa de memria e de histria, assim os visitantes devem levar na bagagem experincias que encanteinterlocutores e os conectem para sempre quele destino.

    E no h lugar que ale mais das nossas origens, razes e histrdo que o Centro. E isso precisa ser vivenciado por todos os turiste mesmo por moradores que ainda no tiveram essa oportunidAfnal, uma cidade s boa para o turista quando tambm parcidado que nela vive.

    A Lei Cidade Limpa, iniciativa do Preeito Gilberto Kassab, j mudcara da capital e especialmente do Centro. Descobrimos ou relemos diversas atraes e belezas que estavam escondidas. Comnosso desafo fcou ainda maior e mais estimulante.

    Por razes como essas, o Projeto Turismo no Centro undameno uturo, o presente e o passado da capital paulista. Para que eletornasse realidade, mais de 800 universitrios de seis instituide ensino superior paulistanas, juntamente com a equipe tcniSo Paulo Turismo, inventariaram nada menos que quatro mil

    Nosso Centro

    m

    rcsHrkw

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    Seo ii\diaGnStiCo do turiSmo

    24 CaraCterizao do eSPao24 LOCALIzAO dA REA dE ESTUdO

    24 ASpECTOS SOCIAIS

    28 ASpECTOS ECONMICOS

    29 ASpECTOS AMBIENTAIS

    30 INFRA-ESTRUTURA URBANA

    35 inra-eStrutura de aPoio ao35 MEIOS dE hOSpEdAGEM

    39 BARES E RESTAURANTES

    42 AGENCIAMENTO

    43 COMRCIO

    44 ATENdIMENTO AO TURISTA44 LOCAdORAS dE vECULOS

    46 atrativoS turStiCoS46 pATRIMNIO hISTRICO-CULTURAL

    46 ATRATIvOS CULTURAIS NO CENTRO dE SO pA

    46 ANLISE dOS ATRATIvOS TURSTICOS

    58 OUTROS ATRATIvOS

    60 a demanda turStiCa60 A pESqUISA

    60 dEMANdA REAL

    62 AvALIAO dA INFRA-ESTRUTURA dO CENTRO

    65 dEMANdA REpRIMIdA E pOTENCIAL

    8 aPreSentao do Plano8 A NECESSIdAdE E O SURGIMENTO dO pLANO

    9 A dEFINIO dO ESpAO

    10 A CONCEpO dO TRABALhO

    10 OS pRIMEIROS RESULTAdOS

    11 METOdOLOGIA

    12 So Paulo e o turiSmo12 O TURISMO

    13 O IMpACTO dA ATIvIdAdE NO MUNdO E NO BRASIL

    13 O TURISMO NA CIdAdE dE SO pAULO

    14 Contexto HiStriCo14 OS pRIMRdIOS

    15 O CENTRO SE TRANSFORMA

    17 dECAdNCIA E RESSURGIMENTO

    19 eStrutura PoltiCo-inStituCional19 ESTRUTURA dA AdMINISTRAO MUNICIpAL

    21 O TURISMO NA AdMINISTRAO MUNICIpAL

    22 INSTITUIES REpRESENTATIvAS

    Seo i\CaraCterizao do eSPao\introduo

    ndice

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    ApRESENTAO dO pLANO

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    aPreSentao do Plano

    O Plano de Desenvolvimento Turstico do Centro dacidade de So Paulo resultado de um esoro coletivo,liderado pelo rgo Municipal de Turismo de So Paulo,em cooperao com o setor acadmico, Associao Viva oCentro e Conselho Municipal de Turismo COMTUR.

    De orma indita e inovadora, a So Paulo Turismo e osmais de 800 estudantes de turismo das Instituies deEnsino Superior envolvidas no projeto oram a campodurante todo o ano letivo de 2007, com o propsito delevantar inormaes capazes de embasar a criao de umplano de turismo para o centro de So Paulo.

    Essa regio, h algum tempo, vem sendo alvo de inter-venes dos setores pblico e privado, com o objetivocomum de promover sua requalicao. Nesse sentido, aSo Paulo Turismo, consciente da importncia histricae cultural do local, identicou uma excelente oportu-nidade de trabalhar o turismo como um dos elementosaglutinadores de solues transversais para os problemasdo Centro, e abraou a idia.

    Durante todo o processo, esoros no oram poupadospara encontrar meios de tornar o plano real. E os obs-tculos oram muitos. Como projeto piloto e ambicio-so, cada etapa era um novo desao. Para a So PauloTurismo oi uma experincia enriquecedora: coordenar

    to grande equipe, desenvolver metodologias, adaptarerramentas para conseguir trabalhar isoladamenteo planejamento de um territrio que no se isola. Umterritrio peculiar, dicotmico. Para os alunos, a oportu-nidade real de desenvolvimento de um projeto, acompa-nhando cada uma de suas etapas indo alm da teoriade sala de aula. Percorreram rua por rua, inventariaramcada detalhe, e, por m, puderam propor alternativas paratornar melhor o centro de So Paulo. Uma experincia

    ortalecedora para uma ormao slida, e um caminhopara o incio da vida prossional daqueles que pretendemseguir no planejamento do turismo.

    Assim, o presente documento traz a compilao dosresultados apresentados pelas Instituies de Ensino Su-perior, com complementos e ajustes tcnicos realizadospela equipe da So Paulo Turismo.

    importante destacar que, em uno do dinamismo dacidade e da atividade turstica, o Plano no esttico;est aberto a contribuies e a novas propostas de inter-venes no Centro, relacionadas ao turismo.

    Com a concluso do plano, ca para a So PauloTurismo a satisao de cumprir com o seu papel dearticuladora entre os setores interessados e envolvidosna atividade turstica, primando por uma administraopblica transparente e participativa. E ento, chegadaa hora de arregaar as mangas e, com muito empenho,trabalhar para que, de ato, as aes apresentadas tomemvida e contribuam para o resgate vocacional do turismono Centro de So Paulo.

    a neCeSSidade e o SurGimento do Plano

    Em 24 de julho de 20 06 durante a CLI ReunioOrdinria do COMTUR - oi apresentada pelo Su per-intendente Geral da Associao Viva o Centro, Marco

    Antnio Ramos de Almeida, a necessidade de um Planode Desenvolvimento Turstico para o Centro de SoPaulo, capaz de reposicionar a imagem e resgatar o realvalor da regio.

    Sendo a necessidade do Plano um consenso entre osconselheiros, a So Paulo Turismo prontamente propss Instituies de Ensino Superior com curso de Turismoo desao de, juntas, consolidarem a proposta, buscando

    com isso superar outro desao, o de azer com que a aca-demia realmente se envolva com os problemas da cidadeapresentando solues prticas e indo alm do ambientede sala de aula. Uma possibilidade de cooperao entresetor pblico, iniciativa privada e terceiro setor, comganho para todas as partes.

    Aceito o desao, o Centro Federal de Educao Tecno-lgica de So Paulo (CEFET-SP), o Centro UniversitrioNove de Julho (UNINOVE), o Centro UniversitrioSENAC-SP, a Universidade Anhembi Morumbi, aUniversidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL) e a Uni-versidade Paulista (UNIP) incluram as vrias etapas dodesenvolvimento do Plano na programao das discipli-nas obrigatrias pertinentes ao assunto e, no primeirosemestre de 2007, iniciaram-se os trabalhos prticos.

    a deinio do eSPao

    A rea delimitada para o desenvolvimento do estudo composta pelos distritos Repblica e S, alm de umapequena parcela dos distritos Santa Ceclia e Bom Reti-ro. Apesar de a rea de atuao da Viva o Centro se res-tringir aos distritos centrais anteriormente citados, SantaCeclia e Bom Retiro, com tamanha riqueza turstica eto prximos ao Centro Velho e Novo, no poderiam serignorados e, portanto, os espaos com maior concentra-o de atrativos e mais prximos do permetro oramincludos.

    Depois de delimitado, o permetro de trabalho oi recor-tado em 14 partes, tendo como critrio a concentraogeogrca j conhecida de atrativos potenciais e eetivose a oerta de comrcio e servios. A distribuio dessasparcelas oi denida por sorteio e a quantidade de cadauniversidade, distribuda proporcionalmente ao nmerode alunos envolvidos em cada uma das instituies.

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    ApRESENTAO dO pLANO

    10w w w . c i d ad e d e s a o p a ul o. c o m/ t ur i s mo n o c e nt r o

    a ConCePo do traBalHo

    O modelo de trabalho apresentado s aculdadesconstituiu-se em trs etapas:

    Em paralelo primeira etapa, oi desenvolvido peloCurso de Tecnologia da Inormao da Universida-de Anhembi Morumbi, em parceria com a AnhembiTelecom (departamento de tecnologia da So PauloTurismo), um banco de dados para armazenamento etabulao das inormaes coletadas em campo, alm deum sotware para insero, consulta e anlise dos dados.

    Para validao da anlise oi undamental a parceria como Laboratrio de Planejamento e Marketing Tursticoda Universidade Anhembi Morumbi, que possibilitoua elaborao dos mapas, que ilustram o resultado nal.

    Concludas as etapas, os resultados apresentados pelosproessores e alunos oram agrupados, padronizados esubmetidos anlise crtica do corpo tcnico da SoPaulo Turismo para constituio do presente plano.Algumas intervenes e novas pesquisas oram neces-srias para garantir a coerncia do conjunto j que ostrabalhos oram eitos sob parcelas do territrio. Foramainda, acrescentadas propostas baseadas na percepo daSo Paulo Turismo, indo ao encontro dos objetivos geraisdo Plano e linha de planejamento adotada pelo rgoocial de turismo.

    Por m, o resultado do trabalho oi apresentado, discu-tido e validado com as Instituies de Ensino Superiorenvolvidas, Associao Viva o Centro, Subpreeitura Se COMTUR. A partir da concluso do Plano, conta-

    se com o apoio dos envolvidos e de possveis novosparceiros para que as aes propostas venham a serconcretizadas.

    oS PrimeiroS re SultadoS

    O lanamento do Plano de Desenvolvimento Tursticodo Centro de So Paulo carrega consigo os primeirosresultados concretos. Um deles o site do Turismo no

    Centro, dividido em dois ncleos. O primeiro compreen-de a verso completa do Plano, com as propostas em de-senvolvimento e o acompanhamento das atividades ondeestaro reunidas as inormaes bsicas do municpio,alm da caracterizao e anlise dos itens trabalhados.O segundo voltado para o turista e inclui inormaesprticas relativas ao turismo no Centro de So Paulo. nesta parte que se localiza a erramenta de busca dosestabelecimentos com relevncia ao turismo. Pode-seconsiderar a publicao deste documento como um outroresultado, j que ocializa as intenes da So PauloTurismo e serve como reerncia aos possveis parceiros einvestidores.

    metodoloGia

    Foi dada especial ateno denio da metodologiade trabalho do P lano de Desenvolvimento Turstico doCentro de So Paulo em razo da diviso do trabalhoentre as instituies de ensino e do parcelamento doterritrio.

    As aculdades utilizaram os mesmos instrumentos depesquisa, e seguiram mtodos e prazos similares, a m dese obter resultado padronizado, possvel de ser conso-lidado em um plano nico. As denies oram eitas,sempre, mediante aprovao dos representantes das ins-tituies em reunies mensais. Atravs dessas reunies,a So Paulo Turismo pde acompanhar os resultados e

    diculdades encontradas pelos alunos, reportadas pelosproessores e coordenadores que acompanharam o traba-lho de perto, agilizando a soluo de problemas.

    inventrioPara a elaborao do inventrio da oerta oram usadoscomo base os ormulrios do Projeto Inventrio da Oer-ta Turstica, do Ministrio do Turismo, elaborados parao Programa de Regionalizao do Turismo. Uma vez que

    1 etaPa i - Identifcao e coleta de inormaes rela-

    tivas a servios, equipamentos e atrativos tursticos ou

    de interesse turstico;

    Pesquisas em fontes secundrias;

    Pesquisa de demanda turstica.

    2 etaPa dgsc Caracterizao e avaliao da inra-

    estrutura urbana e turstica, atrativos, patrimnio,

    servios tursticos e afns;

    Anlise e tratamento dos dados da demanda;

    Anlise do ambiente identicao dos pontos fortes

    e racos, ameaas e oportunidades para o desenvolvi-

    mento do turismo na regio.

    3 etaPa eb sgs ppss objetivando o

    aprimoramento dos produtos e servios para posicionar

    o Centro de So Paulo competitivamente no cenrio

    turstico da cidade.

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    SO pAULO E O TURISMO

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    So Paulo e o turiSmo

    o turiSmo

    Embora haja diversas denies sobre o que seja turismo,pode-se armar que um enmeno cujos impactoseconmico, social, cultural e ecolgico tm alcanadoimportncia crescente no mundo contemporneo.

    Trata-se do deslocamento dos indivduos para dierentescidades, regies ou pases, e a conseqente utilizao deservios durante a visita, como transporte, hospedagem,alimentao, e outros. O lazer a motivao primordial,mas pode haver distintas nalidades, como negciose cultura.

    O turismo enseja um impulso acentuado na economia,pois seu eeito multiplicador bastante elevado.O seu desenvolvimento implica na incluso de seto-res to distintos e aparentemente sem relao, comoarmcias, mercados e lojas de vesturio tornando-se,muitas vezes, a principal onte de receitas e empregos deum destino.

    O correto planejamento e execuo da atividade tursticapodem colaborar na recuperao e preservao dopatrimnio histrico e cultural, na utilizao sustentveldos recursos naturais, em oportunidades para empreendi-mentos locais, dentre outros.

    Sua evoluo assunto de progressivos estudos, por parteda universidade, mercado e governo. Aes visando estruturao de destinos (melhorias em inra-estrutura,oerta turstica e qualicao de prossionais) e suapromoo/divulgao tm recebido constante ateno apartir da percepo de seu valor na sociedade atual.

    o imPaCto da atividade no mundoe no BraSil

    Sendo uma das principais atividades econmicas esociais do planeta, o turismo se destaca por seus ele-vados nmeros: os gastos com viagens e turismo so daordem de US$ 6 trilhes2, com crescimento mdio anualde 4,4%3; gerando aproximadamente 200 milhes deempregos (entre 6% e 8% do total de empregos nomundo)4; investimentos mundiais no setor chegaram, em2005, a US$ 918 bilhes (9,4% do total de investimentosglobais)5.

    No Brasil, do mesmo modo, pesquisas comprovam ovigor do segmento. Desde a metade da dcada de 1990,como resultado das aes de polticas pblicas em nvelederal, o pas comea a se destacar no cenrio turs-tico mundial, chegando a receber, em 2006, mais de 5milhes de visitantes. Em 2005, segundo o IBGE, aatividade gerou 8,1 milhes de empregos (15,1% do setorde servios) e R$ 131,6 bilhes de valor agregado ao pas,16,26% a mais em relao a 2004.

    o turiSmo na Cidade de So Paulo

    Em termos econmicos, o turismo, a cada ano, participade orma mais signicativa no crescimento da cidade deSo Paulo. Em ascenso, a arrecadao de ISS (ImpostoSobre Servios de Qualquer Natureza) do setor chegou

    a R$ 110,84 milhes em 20076

    , um crescimento de mais20% com relao a 2005. De acordo com o So PauloConvention & Visitors Bureau, so cerca de 500 mil em-pregos diretos e indiretos gerados pela atividade tursticana cidade.

    Em So Paulo, a motivao da maior parcela de visitan-tes a realizao de negcios ou participao em eirase convenes. A cidade lder nacional neste tipo de

    Esses dados, complementares ao diagnstico, servirampara subsidiar as anlises e propostas que sero apresen-tadas ao longo deste trabalho.

    diaGnStiCoEm conjunto com os proessores e coordenadoresenvolvidos e a partir da combinao de metodologiasutilizadas nos diagnsticos de turismo, desenvolveu-seum roteiro de anlise de todos os componentes quepodem inuenciar no desenvolvimento da atividadeturstica no centro de So Paulo.

    anliSe de amBiente, eStratGiaS e ProPoS-taSConvencionou-se, para anlise do ambiente, o uso datcnica SWOT1 como modelo de vericao dos pontosortes e racos, ameaas e oportunidades para a regio,considerando os itens primordiais para o desenvolvimen-to do turismo.

    Finalizada a anlise, oram denidas estratgias coma indicao de aes necessrias para o desenvolvimentoturstico desse territrio.

    Frente amplitude de possibilidades na orma comodesenvolver cada uma das aes, possveis entravesburocrticos e aproundamentos tcnicos exigidos,optou-se por apresent-las de orma sucinta, semnegligenciar a vericao de exeqibilidade. O desen-

    volvimento detalhado de cada uma delas o prximopasso a ser dado.

    Pela caracterstica de interdisciplinaridade da atividadeturstica, a realizao de algumas das propostas depende-r de competncias de outros rgos pblicos e parceirosda iniciativa privada. Nestes casos, o papel da So PauloTurismo ser o de estabelecer as parcerias necessrias quepermitam alcanar os objetivos em questo.

    1 Strenghts, Weaknesses,

    Opportunities and Threats.

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    Contexto HiStriCo

    oS PrimrdioS

    A histria do Centro de So Paulo se conunde com aevoluo da prpria cidade. Martim Aonso de Souzateria undado a povoao de Piratininga em 1532. Padresjesutas, liderados pelo Padre Manuel da Nbrega, se es-tabeleceram nessa regio visando uma aproximao comtribos indgenas, estratgica para os interesses do gover-no portugus. Em 25 de janeiro de 1554 oi celebrada aprimeira missa no local conhecido hoje como Ptio doColgio. poca, era um abrigo provisrio de religiosos,e uncionava ainda como igreja e escola. Data e local soconsiderados marcos da undao da cidade.

    A terra escolhida era rica, porm, o caminho para Santose a circulao de bens eram complicados, com trilhasrsticas. Por isso, a vila tinha um tamanho acanhado. Nosculo XVI, congurava-se somente como um espao en-volvendo o Ptio do Colgio e o que hoje a Praa da S.

    No sculo XVII, So Paulo transorma-se em sede daCapitania. Em 1711, elevada categoria de cidade.Indgenas ainda eram a maioria da populao. Falava-se tupi. A substituio da explorao de mo-de-obraindgena por trabalho escravo aricano eita a partir de1765. Somente nessa poca, atravs da anlise de plantashistricas, pode-se armar que a cidade ocupara a regiodo tringulo histrico, ormada pelas igrejas de SoBento, So Francisco e Carmo. Obras pblicas em inra-estrutura comeam a surgir, incluindo estradas e pontes,o que az expandir as reas urbanizadas.

    No incio do Imprio, em 1822, a regio original dacidade encontrava-se adensada. Bairros novos, emboraincipientes, comeavam a aparecer. O crescimento de SoPaulo ligava-se com as rentes pioneiras na conquista deterras rteis e a realizao de obras direcionadas ao es-coamento da produo agrcola. Mesmo com a centrali-zao do governo no Rio de Janeiro, tentando enraque-cer a cidade, desenvolveu-se uma elite empresarial a qualatuava no setor de servios comerciais e nanceiros.

    A partir de 1867, a errovia ensejou um apereioamentotcnico na inra-estrutura da cidade, com sistemas deiluminao pblica, abastecimento de gua, esgotos,e transportes (linhas de trem e bonde), expandindo oacesso a reas periricas.

    o Centro Se tranSorma

    O advento da Repblica, em 1889, muda o aspecto dacidade. Pretendendo se desazer da aparncia deixadapelo Imprio, baseada no valor agrrio e no escravismo, aarquitetura voltava-se para o exemplo das cidades euro-pias, smbolos da modernidade. Com o intenso uxo deimigrantes europeus, a partir de 1890, So Paulo passaa contar com prossionais liberais e operrios especia-lizados. Em decorrncia de um novo modelo econmico,baseado na indstria, surgiam os bairros operrios, umainovao no pas.

    Em virtude disso, na virada do sculo XIX para o XX,comeou a exploso demogrca da cidade. Em 1893,

    1598: Mosteiro de So Bento

    1560: Elevada condio de Vila

    1554: Fundao de So Paulo 1 a Missa

    1600d

    .C.

    1591: Construo da primeira verso da Igreja da S

    1590: Igreja de Sto. Antnio (reormada em 1899)

    1700d

    .C.

    1642: Igreja de So Francisco de Assis

    1745: Igreja da S oi elevada categoria de Catedral.

    1711: So Paulo elevada categoria de cidade

    1756: Igreja de So Gonalo

    1800d

    .C.

    1592: Convento do Carmo

    1774: Fundao do Mosteiro da Luz

    1774: 2024 hab.

    lin

    HadotemPo

    1700: 840 hab.

    1801d

    .C.

    1804: Igreja da Ordem Terceira do Carmo

    1810: Igreja da Nossa Senhora da Boa Morte

    1822: Independncia do Brasil

    1825: Abertura do Jardim da Luz

    1826: 26.020 hab.

    1828: 1a turma da Academia de Direito do Largo de So Fra

    1867: Abertura

    1883: Cia. Ca

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    ex-escravos e imigrantes recm-chegados, ocupando umnmero grande de sobrados e cortios. Suas ruas estreitasj soriam com um grande trego de veculos e pedestresnas primeiras dcadas do sculo XX.

    Washington Lus e outros administradores propemreormas urbanas, como a reticao e o alargamentodas vias. O mercado imobilirio despontava em volumo-sas operaes, com a construo de edicios. O espaopblico valorizava-se com a implantao de parques ejardins, ordenamento das propriedades privadas e rea-lizao de servios permanentes de limpeza.

    O Centro se divide, ento, basicamente em duas reasdistintas: a parte antiga (atual distrito S), seguindomodelos europeus de arquitetura; e a parte moderna, oCentro Novo (atual distrito Repblica), com construesverticalizadas.

    A crise de 1929, marcada pela quebra da Bolsa deValores de Nova York e a conseqente desestruturao

    da economia mundial, motiva uma poltica nacional desubstituio de importaes e So Paulo, atravs de suaindstria, se destaca. Tal projeo causa ainda maiorimpacto com a poltica de desenvolvimento industrial,ps-1945. No governo Juscelino Kubitschek, indstriasautomobilsticas proporcionam um aporte de recursosnanceiros em So Paulo ao mesmo tempo em que oacesso rodovirio se torna mais eciente. Empresas daEuropa, Estados Unidos e Japo tambm se estabele-cem na capital, azendo dela um dos principais centrosurbanos do mundo. O Centro em si, porm, no tem umprogresso proporcional ao que acontecia no restante dacapital. Pelo contrrio, as bricas j existentes transe-

    rem-se para regies periricas, trazendo a decadnciapara bairros como o Brs e a Mooca.

    O crescimento da cidade atrai brasileiros de todas asregies, muitos sem qualicao. A ocupao no se dtanto na concentrao, mas principalmente na extensourbana do territrio. A populao, que em 1950 j erasuperior a 2,2 milhes de habitantes, passa a quase 4

    milhes dez anos mais tarde. So Paulo se torna, deniti-vamente, a principal cidade do pas em termos econmi-cos e demogrcos.

    deCadnCia e reSSurGimento

    O crescimento da cidade, embora a posicionasse comproeminncia no cenrio nacional, ocasionou uma ex-panso urbana signicativa e desorganizada. Na dcadade 1980, a estagnao econmica e o aumento de massasmarginalizadas contribuem para o agravamento deproblemas sociais e de inra-estrutura, pois a expansodesses servios no era proporcional s novas demandas.

    Automveis se multiplicando nas ruas e avenidas, trans-portes pblicos decientes e a alta de solues viriasadequadas do os primeiros sinais do colapso que osistema de mobilidade urbana da cidade enrentaria.

    O Centro, especicamente, atravessa uma ase visvelde decadncia a qual perdura at a virada de sculo.

    1913: Incio da construo da Catedral da S atual

    1901: Estao da Luz

    1910d

    .C.

    1900: Inicia a circulao dos 1 os bondes eltricos

    1905: Prdio da Pinacoteca do Estado (Liceu de Artes e Ocios at 1946)

    1920d

    .C.

    1924: Incio da circulao de nibus

    1922: Semana de Arte Moderna

    1930d

    .C.

    1911: Teatro Municipal

    1929: Edicio Martinelli

    1940: 2024 hab.

    1920: 579.033 hab.

    1900d

    .C.

    1900: 239.820 hab.

    1906: Igreja de N. Sra. do Rosrio dos Homens Pretos (sede atual)

    1913: Viaduto de Santa Ifgnia

    1915: Palcio dos Campos Elsios

    1932: Revoluo Constitucionalista

    1933: Mercado Municipal (construo atual)

    1938: Edicio Matarazzo

    1938: Estao Jlio Prestes

    1940d

    .C.

    1960: 3.781.446 hab., torna-se a

    1941d

    .C.

    1942: Biblioteca Municipal Mrio de Andrade

    1947: Edicio Altino Arantes

    1960d

    .C.

    1950: 2.198.096 hab.

    1951: Edicio Copan

    1954: Inaugurao d

    1964: Golpe m

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    10/41

    18w w w . c i d ad e d e s a o p a ul o. c o m/ t ur i s mo n o c e nt r o

    de Requalicao Urbana e Funcional do Centro de SoPaulo ProCentro, que em sua concepo inicial previaa realizao de aes simples como a manuteno decaladas, chegando at a conceber aes mais complexascomo a implantao da Operao Urbana Centro10,programa que estimulava a iniciativa privada a realizarmelhorias urbanas em determinados permetros estabele-cidos por lei. Em 2003, o ProCentro conseguiu junto aoBanco Interamericano de Desenvolvimento BID, umemprstimo de US$ 100,4 milhes para investimentosna rea central, com contrapartida de US$ 67 milhes daPreeitura, tendo sido utilizados at o ms de maro de2008 cerca de US$ 15 milhes.

    Alm disso, outros projetos de dierentes escopos quevisam estimular a participao poltica e a cidada-nia, proteger o meio-ambiente, recuperar os espaoshabitacionais, incentivar as atividades econmicas,restaurar e preservar equipamentos de interesse culturale do patrimnio histrico, readequar o espao pblico,

    e ampliar a permanncia das pessoas no Centro atravsda adequao e oerta de servios de cultura, lazer eturismo, esto sendo realizados atravs de parcerias entrediversos segmentos e entidades, respeitando-se a reade atuao de cada envolvido e incentivando-se um altograu de comprometimento para o alcance das melhoriasdesejadas.

    Todo esse movimento, tanto do governo quanto dainiciativa privada, para o resgate do centro, desencadeouaes que vm impactando de maneira signicativa odesenvolvimento turstico da regio. Foram investidosmais de R$ 500 milhes, de dierentes ontes de recursos,

    no restauro e reorma de prdios histricos (MercadoMunicipal, Estao da Luz), instalao de novos equi-pamentos culturais (Museu da Energia, Sala So Pauloe Museu da Lngua Portuguesa), revitalizao de praase ruas (Rua Avanhandava, Praa da S e Praa da Rep-blica), construo de hotis (Novotel Jaragu e ComortDowntown), entre outras aes.

    eStruturaPoltiCo-inStituCional

    eStrutura da adminiStrao muniCiPal

    A estrutura administrativa da cidade de So Paulocompreende, alm dos gabinetes do Preeito e do Vice-Preeito, vinte e duas secretarias, duas autarquias e seisempresas municipais. Fazem parte, ainda, da estruturadoze Conselhos Municipais, oito Coordenadorias, doisHospitais, Ouvidoria, a Deesa Civil, e a Guarda Civil.

    Como instrumento de descentralizao, a gesto pblicada cidade est dividida estruturalmente em 31 Sub-preeituras, rgos da Administrao Direta11 e subor-dinados Secretaria Municipal de Coordenao dasSubpreeituras. Os limites territoriais das Subpreeiturasoram denidos em uno de parmetros e indicadoresscio-econmicos e dentre as suas atribuies destacam-se as atuaes como instncias regionais da Administra-o Direta, rgos indutores do desenvolvimento local,agentes de democratizao da gesto pblica e ortalece-dores da participao popular.

    A regio central de So Paulo est sob administrao daSubpreeitura S, que engloba oito distritos12. Suaatua-o na regio marcante, com destaque sca-lizao, manuteno e ordenamento do espao. Exemplodisso que, nos ltimos anos, tem estado rente deprojetos13 de destaque tais como o Projeto Nova Luz,Zeladoria Urbana e O Centro Uma Sala de Aula.

    Alm da Sub-S, muitos rgos, tanto da Administra-o Direta quanto Indireta, atuam na regio atravs deprojetos cujos resultados sero decisivos na melhoria doproduto turstico a ser comercializado.

    1993: Incio do ProCentro

    1999: Sala So Paulo

    1992: Sede da Preeitura transerida para o Palcio das Indstrias

    1991: Construo dos tneis sob o Vale do Anhangaba

    2000d.C.

    2000: 10.426.384 hab.

    1990d

    .C.

    1991: Incio das atividades da Associao Viva o Centro 2002: Incluso de So Paulo ao Projeto Monumenta

    2002: Restaurao e concluso (torres) da Catedral da S

    2005: Incio do Programa Nova Luz

    2008: Entrega do Plano de Desenvolvimento Turstico do Centro da Cidade de So Paulo

    2006: Museu da Lngua Portuguesa

    2004: Sede da Preeitura transerida para o Edicio Matarazzo

    10 Criada atravs da Lei

    N 12.349/97

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    ESTRUTURA pOLTICO - INSTITUCIONAL

    20w w w . c i d ad e d e s a o p a ul o. c o m/ t ur i s mo n o c e nt r o

    No documento, o turismo merece toda uma seo (II)dentro das polticas pblicas de desenvolvimento econ-mico e social, destacando os objetivos, diretrizes e aesestratgicas da poltica municipal de turismo.

    O PDE deu origem aos P lanos Regionais Estratgicos- PRE15 das Subpreeituras, como o da SubS, que tratadas polticas pblicas regionais, do plano ur banstico-ambiental e do uso e ocupao do solo, estabelecendoobjetivos e diretrizes de desenvolvimento econmico,social, urbano, ambiental e de qualidade de vida.

    Quanto ao turismo, o PRE da Subpreeitura S incl ui,

    em seus objetivos de desenvolvimento urbano e ambien-tal da regio, o ortalecimento das unes tursticas deentretenimento, lazer, cultura e negcios, o que demons-tra a importncia da atividade turstica e sua marcantepresena na regio.

    Alm de instituir os Planos Regionais Estratgicos dasSubpreeituras, a Lei N 13.885/04 estabelece normascomplementares ao Plano Diretor Estratgico e dispesobre o parcelamento, disciplina e ordena o uso e ocupa-o do solo. O Artigo 96, I dene a disciplina de usospor pores do territrio como macro zonas, zonas deuso e zonas especiais. Dentre elas, importante destacara Zonas Especiais de Preservao Cultural (pores doterritrio destinadas preservao, recuperao e manu-teno do patrimnio histrico, artstico e arqueolgico),alm de parques e reas municipais pertencentes aosistema de reas verdes do municpio.

    O estudo de uso e ocupao de solo aliado ao diagnsti-co da regio se az essencial em um momento de anlisede potencialidade turstica de reas especcas, tantoem questes construtivas quanto em questes scio-ambientais, sem deixar de lado as preocupaes com apreservao histrico-cultural.

    o turiSmo na adminiStrao muniCiPal

    A autoridade de turismo na cidade a So PauloTurismo S.A. - SPTURIS, nova denominao daAnhembi Turismo e Eventos da Cidade de So Paulo,empresa de economia mista que, desde 1977, quandoda extino da Secretaria de Turismo e Fomento, teveacrescida s suas atividades sociais o planejamento e apromoo do turismo da cidade. Atuando desde 2005sob essa nova denominao, esse rgo da Administra-o Indireta tambm responsvel pela administraodo Parque Anhembi, Autdromo de Interlagos, Ter-minal Turstico de Compras 25 de Maro, e responde

    como brao executor dos eventos realizados sob achancela da Preeitura.

    Baseada nas atribuies que lhe so coneridas e tendocomo norteador o PDE, a So Paulo Turismo elabora, acada quatro anos, o Plano de Turismo Municipal PLATUM16, instrumento que orienta as aes do pr-prio rgo em suas atribuies de carter executivo.

    O PLATUM 2007-2010 prev aes e investimentos emcinco macro-programas:

    1. Estruturao da Oerta Turstica, que visa o desen-volvimento de produtos e roteiros, qualicao da oerta,qualicao prossional e servios de inormao aoturista;

    2. Integrao da Cadeia Produtiva do Turismo, queestabelece a maximizao das relaes e a insero detodos os agentes da cadeia produtiva, o ortalecimento deparcerias e o alinhamento das aes da iniciativa privada,do setor acadmico e do governo;

    3. Marketing e Promoo Turstica, que busca o ortale-cimento da imagem da cidade como destino de turismo

    Sob coordenao da Empresa Municipal de Urbanizao- EMURB est a requalicao da paisagem urbana comdestaque para a Praa Roosevelt que prev a remoode construes e equipamentos irregulares do local,demolindo lajes, criando acessos e construindo rampas,melhorando a qualidade paisagstica do local.

    A regio central tambm oco de atuao da So PauloTurismo. O TurisMetr, programa que oerece em parce-ria com o Metr cinco roteiros tursticos pela cidade, temo centro como oco de trs deles. A Estao S o pontode partida de todos os roteiros, que duram em mdia trshoras e so conduzidos por guias bilnges. Durante o

    trajeto, h artistas encenando a histria da cidade.

    O projeto Aliana pelo Centro Histrico outro quemerece destaque. Resultado de uma parceria entre ogoverno estadual, municipal e setor privado, busca mudara percepo da populao com relao ao centro atravsde aes de estruturao da segurana, coleta de lixo,manuteno e zeladoria urbana, implantando o conceitode qualidade total, inicialmente em uma rea-piloto (ochamado Tringulo Histrico que contempla o terri-trio entre as Igrejas do Carmo, de So Bento e de S oFrancisco). Com incio previsto no segundo semestre de2008, poder ser expandido para outras reas.

    diretrizeS e BaSeS leGaiS

    O principal instrumento poltico-administrativo quenorteia as aes do poder pblico quanto ao desenvolvi-mento urbano da cidade o Plano Diretor Estratgicodo Municpio de So Paulo 2002-2012 PDE14. atravs dele que a cidade estabelece parmetros deordenao urbanstica e az cumprir outros requisitosundamentais para a elaborao de projetos e propostasdas mais diversas reas.

    14institudo atravs da Lei

    N. 13.430/02

    15anexos da Lei

    N. 13.885/04

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    ESTRUTURA pOLTICO - INSTITUCIONAL

    22 Coch

    A Gerncia de Planejamento e Estruturao do Turismo a responsvel por todas as aes que envolvem o desen-volvimento de novos produtos e projetos de estruturaodo receptivo da cidade, pesquisas ociais sobre o turismoe o atendimento ao visitante da cidade.

    A Gerncia de Promoo Turstica e Entretenimentotem por nalidade sugerir, implantar, coordenar e execu-tar aes de promoo e divulgao da cidade com ocotanto no turismo de lazer como no turismo de negcios.

    Por m, Assessoria de Relaes Externas e de Suporteao Turismo compete acompanhar a execuo do

    PLATUM; controlar a aplicao dos recursos destina-dos ao FU TUR; azer a interace junto ao COMTUR;maniestar sobre projetos de lei de interesse turstico;coordenar, planejar e organizar a produo de materiaisde suporte promoo da cidade de So Paulo, tais comoolhetos, revistas, guias, mapas, vdeos, otos e manuais.

    Ao longo dos ltimos anos, oram desenvolvidasimportantes aes para o turismo na cidade das quaisse destacam, na rea de planejamento, o programa dequalicao das Centrais de Inormao Turstica CITs; ormatao de roteiros temticos; estruturao dabase de dados sobre a cidade; ortalecimento da estruturareceptiva; capacitao de taxistas e o programa TurisMe-tr, que oerece cinco roteiros guiados pela cidade, sendoque trs tm o centro como destino.

    Na rea de promoo, merecem destaque as aes decaptao de eventos; criao de manuais para pros-sionais de turismo; realizao do workshop So PauloMeu Destino, que apresenta in loco a cidade a diversosprossionais do Brasil e do exterior; criao de olheteriaespecca direcionada ao consumidor; e programa FiqueMais Um Dia, que estimula os turistas que vm cidadea negcios ou eventos a prolongar sua estada.

    inStituieS rePreSentativaS

    Alm dos rgos governamentais, outras instituies tmorte atuao no centro de So Paulo, sendo que algumasentidades se destacam por trabalhar estruturalmente osproblemas desta regio. Dentre elas, preciso destacar aAssociao Viva o Centro, entidade de carter cvico erepresentativo. Fundada em 1991 para ser uma respostada sociedade civil ao processo de degradao pelo qualpassava o Centro, seus objetivos so o desenvolvimento ea transormao da regio central da cidade. A Associa-o coordena as Aes Locais que atuam como interlo-cutores entre a comunidade e o poder pblico. Grande

    parte dos logradouros do Centro (distritos S e Repbli-ca) est relacionada com uma das 43 Aes Locais exis-tentes atualmente, cada uma cuidando, em uma pequenaparcela do territrio, de problemas reqentes em reasurbanas, desde iluminao e limpeza at segurana epopulao em situao de rua.

    A Associao Viva o Centro, assim como outras ins-tituies do terceiro setor, tem papel undamental emqualquer ao de melhoria do centro da cidade, princi-palmente por seu poder de sensibilizao e mobilizaoda sociedade e do setor privado.

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    GRAF.01 Comosio territorial a rea e estuo MApA 02 Municio e So paulo: regies e subreeituras

    CARACTERIzAO dO ESpAO/ ASpECTOS SOCIAIS

    24

    S i

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    CaraCterizao do eSPao

    Como enmeno social, o turismo envolve, invariavel-mente, relaes interpessoais entre o visitante e a comu-nidade receptora. Ainda, como ator de desenvolvimentoe melhoria da qualidade de vida da reerida comunidade,a proposio de alternativas para o desenvolvimento daatividade turstica passa inevitavelmente pelo estudo dapopulao local e da interao com o meio em que vive.

    Apesar de se tratar de uma pequena a parcela do terri-trio, importante traar o perl da populao residen-te, das atividades econmicas e do espao sico, para

    entender a dinmica socioeconmica espacial, e entoconsiderar suas oras e ragilidades na elaborao deestratgias para o desenvolvimento.

    Para traar tal perl, oram considerados apenas os dis-tritos S e Republica, desconsiderando os outros dois, emuno da impossibilidade de dissociao dos dados napequena parcela territorial abrangida pelo estudo.

    loCalizao da rea de eStudo

    Capital do estado brasileiro de mesmo nome, So Paulo a maior cidade da Amrica do Sul, com estimados10.886.518 habitantes (IBGE 2007) e 1.509 km(Sempla 2003) de extenso, o que a az ser classicadacomo a 5 metrpole mais populosa do mundo.

    A rea compreendida entre o polgono determinadopelas ruas limites do permetro em anlise de 5,6 kmcorrespondente a 0,37% do territrio da capital. Trata-sede um espao nmo em relao dimenso territorialpaulistana, porm de incontestvel relevncia e peculiari-dade no contexto municipal.

    2,3 km 2,1 km 1,2 km

    rea total do permetro: 5,6 km

    Repblica

    S

    BomR

    etiroe

    SantaCeclia

    31

    30

    61

    2

    8

    5

    3

    28

    19

    4

    7

    12

    25

    14

    26

    22

    23

    20

    9

    29

    21

    13

    15

    27

    1 - S2 -Repb3 - Bom 4 - Santa

    SuBPree

    n

    Fonte: Fundao SEADE - Organizao: So Paulo Turismo, 2008

    aSPeCtoS SoCiaiS

    indiCadoreS demoGriCoSA regio central do municpio de So Paulo vem so-rendo decrescimento populacional desde a dcada de80. Segundo dados estimados para 2007 pela Funda-o SEADE, Repblica e S tinham respectivamente,42.953 e 17.234 habitantes, registrando crescimentonegativo mdio de 1,52% e 2,23% ao ano, em relaoaos dados de 2000, contrapondo o crescimento mdio de0,55% estimado para a capital no mesmo perodo. Essedecrescimento ca ainda mais claro quando analisada adensidade demogrca por distrito.

    Quando observada a evoluo da populao segmen-tada pela aixa etria economicamente ativa (entre 15 e64 anos), constata-se que Repblica e S conrmam atendncia de envelhecimento observada no municpio,com o aumento em nmeros absolutos da populaoacima dos 65 anos. Contudo, enquanto no municpio apopulao at 64 anos cresceu, nos distritos Repblica eS houve retrao, o que acentua o perl de envelheci-mento na regio.

    Aqui so apresentados

    os principais dados uti-

    lizados para a anlise,

    indicando as bases que

    nortearam o diagnsti-

    co. O contedo completo

    est disponvel no sitedo Turismo no Centro.

    0

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    TAB.03 daos mios os inicaores o Idh-M ara o Munic

    Idh-MExectatia

    e iaAnos eestuo

    Gruo e maior reresenao nel e

    Baixo 69,6 5,946,5% at 3 salrios mni

    20 salrios m

    Mio 71,2 7,243,4% at 3 salrios mnim

    20 salrios m

    Alto 76 10,59,5% at 3 salrios mnim

    20 salrios m

    MuitoAlto

    77,1 12,73% at 3 salrios mnimo

    20 salrios m

    GRAF.02 Taxa mia e crescimento oulacional e densiae demogrfca

    TAB.01 projeo a oulao economicamente atiaara 2001 agruaa or istrito

    Faixa etria Reblica S MSp

    0 a 14 anos 14,19% 19,37% 26,15%

    15 a 64 anos 76,33% 73,39% 67,08%

    Acima e 65anos

    9,48% 7,25% 6,77%

    poulaototal emnmero eabitantes

    47.810 20.174 9.905.876

    TAB.02 projeo a oulao economicamente atiaara 2007 agruaa or istrito

    Faixa etria Reblica S MSp

    0 a 14 anos 13,01% 17,92% 24,68%

    15 a 64 anos 75,73% 73,26% 67,84%

    Acima e 65anos

    11,26% 8,81% 7,48%

    poulaototal emnmero eabitantes

    42.953 17.234 10.591.418

    ASpECTOS SOCIAIS

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    S i

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    -4 1.000

    3.000

    6.000

    9.000

    12.000

    15.000

    18.000

    21.000

    24.000

    27.000

    -3

    -2

    -1

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    1 95 0/ 19 60 1 96 0/ 19 70 1 97 0/ 19 80 1 98 0/ 19 90 1 99 1/ 20 00 2 00 0/ 20 07

    Municpio de So PauloS Repblica

    ndice Densidade Demogrfica (Pop./ Km)

    Fonte: Fundao SEADE. (CENSO/ IBGE - Estatsticas Vitais)Organizao: So Paulo Turismo, 2008

    Fonte: CENSO/ IBGE 1950, 1960, 1970, 1980, 1991, 2000 Fundao SEADE, Estatsticas Vitais Organizao: So Paulo Turismo, 2008

    lonGevidade, eduCao e rendaNo tocante longevidade, educao e renda, Repblicae S apresentam resultados acima da mdia da capital. Aanlise dessas dimenses pode ser vericada atravs dosIndicadores de Desenvolvimento Humano para a Cidadede So Paulo (IDH-M), composto pela mdia aritmticados indicadores de longevidade, educao e renda. Comoresultado, obtm-se um valor classicado como: Muitobaixo, Baixo, Mdio, Alto ou Muito alto.

    S e outros 41 distritos, representam 41,8% da popu-lao, enquadrados no IDH-M Mdio. J o distritoRepblica posiciona-se melhor no ranking, com IDH-M

    Alto, assim como outros 23 distritos.

    Observando cada um dos indicadores, verica-se que ondice mais baixo em Repblica, S e no municpio deSo Paulo o de renda. este ndice que az com que odistrito S esteja mais mal posicionado se comparado Repblica na mdia entre as trs variveis.

    Fonte: Desenvolvimento Humano do Municpio de So Paulo, com b

    Fonte: Fundao SEADE. (CENSO/ IBGE - Estatsticas Vitais)Organizao: So Paulo Turismo, 2008

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    INFRA - ESTRUTURA URBANA

    32

    S i

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    SiStema de SeGuranaA segurana pblica na Cidade de So Paulo garan-tida pela atuao da Policia Militar e Policia Civil, sobresponsabilidade do Governo Estadual e da Guarda CivilMetropolitana, ligada preeitura municipal.

    G C mpNa cidade, a atuao da GCM dividida em 34 inspe-torias regionais, 05 comandos operacionais e 01 supe-rintendncia responsvel pela scalizao do comrcioambulante e ans, mediao de conitos e gerenciamen-to de crises.

    A sede do Comando Geral da GCM ser transeridapara a regio da Nova Luz onde ser instalada a Centralde Monitoramento. Alm disso, novos veculos estosendo integrados rota, com aumento do eetivo, visan-do incrementar a presena da GCM nas ruas.

    Uma das atividades de destaque da GCM no permetrode estudo o programa de monitoramento atravs decmeras de vigilncia. So 35 espalhadas pela regio,posicionadas em locais estratgicos, acompanhandoo movimento em 94 logradouros, com incidncia dedelitos. O programa teve incio em julho de 2006 e emapenas um ano o nmero de ocorrncias caiu 17%.

    Pc mAtuao da Polcia Militar na regio central ocorreatravs de trs batalhes que trabalham o radio-patru-

    lhamento motorizado, policiamento ostensivo a p,patrulhamento ttico mvel, policiamento de trnsito,policiamento escolar, postos da polcia militar, poli-ciamento em motocicleta, policiamento em bicicleta,radio-patrulhamento eminino, policiamento com ces epoliciamento de guarda.

    Com o objetivo de gerar uma maior integrao com acomunidade, a PM instalou postos policiais no cen-tro. A localizao dos principais da rea de estudo noLargo de So Bento, Ladeira General Carneiro,Praa da Liberdade, Avenida Casper Libero com SantaIgnia, Praa do Patriarca, Rua Ribeiro de Lima eRua Major Sertrio.

    Pc CA Polcia Civil tem entre suas responsabilidades, o aten-dimento especializado para turistas, vtimas de algumtipo de ocorrncia, atravs da Delegacia de Atendimentoao Turista (DEATUR). Na Rua da Consolao, dentro

    da rea de estudo, est localizada umas dessas unidades.Alm dessa, existe na cidade outra unidade no aeroportode Congonhas e um posto mvel no pavilho de exposi-es do Parque Anhembi.

    Na regio da S e Repblica, as principais ocorrnciasso de pequenos urtos a transeuntes com a atuaodesses rgos da segurana pblica, possvel notar umagrande reduo nos indicadores de criminalidade nacidade com base na comparao dos dados do primeirosemestre de 2007 para o primeiro semestre de 2008.

    SiStema de ComuniCaoA rea de estudo uma poro territorial rica em relao oerta da rede de comunicaes. Isso se d em unoda alta demanda, justicada pelas caractersticas econ-micas da regio. Observa-se que esse sistema atende snecessidades do turismo, no implicando em restries atividade.

    ics sg Reduo de 17% no nmero de furtos

    Reduo de 26% no nmero de furto de veculos

    Reduo de quase 40% na tentativa de homicdios

    o 17 agncias postais, alm das caixas de correio

    553 bancas de jornais

    Com relao aos veculos de comunicao, no oi identi-cado nenhum meio expressivo que atenda diretamenteo pblico, uma vez que o centro reerncia para a cida-de e est sempre inserido nos veculos de comunicaode massa, o que gera o enraquecimento dos canais decomunicao regionais.

    Saneamento e limPeza urBana

    g sgSegundo dados de 2006 da SABESP, a totalidade dosdomiclios do municpio servida pelo abastecimentode gua tratada desde 2000 e 96% pela coleta de esgoto,valor crescente desde 2002, aproximando-se a 100%.

    Os dados disponveis para os distritos Repblica e S sodo ano de 2000 e percebe-se desatualizados se compara-

    dos aos do municpio. Entretanto, tais inormaes nospermitem concluir que os servios de abastecimento nosdistritos centrais esto prximos de 100%.

    C ss ss bsO Departamento de Limpeza Pblica (LIMPURB),ligado a Secretaria Municipal de Ser vios, o respons-vel pela limpeza pblica no municpio.

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    Seo ii\diaGnStiCo do turiSmo no Centro

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    inra-eStruturade aPoio ao turiSmoConsidera-se como inra-estrutura do apoio ao turismoo conjunto dos estabelecimentos e servios que dosuporte atividade turstica atravs do atendimentodireto ao visitante. Trata-se dos meios de hospedagem ealimentao, agenciamento turstico, lazer, compras e en-tretenimento. Integrados ao conjunto da inra-estruturaurbana, constituem, em parte, a ora de atrao de umadeterminada localidade.

    Ao analisar a inra-estrutura turstica de uma par-cela ragmentada do tecido urbano, como no caso docentro de So Paulo, preciso cautela e ter claro queo espao em questo no precisa, necessariamente, serauto-suciente no que tange inra-estrutura turstica.Isso porque, caso um determinado produto ou serviono esteja disponvel no espao, h o entorno prximocapaz de suprir eventuais carncias. preciso considerartambm a caracterstica bsica da atividade: o desloca-mento. Por mais que as denies clssicas tenham comoconsenso que a atividade envolve o deslocamento entremunicpios, estados ou pas, nada impede que um tur istahospedado em outra regio de So Paulo venha azerturismo no centro e consuma os servios, atrativos ou oespao central como produto. Desta orma, uma supostadecincia na inra-estrutura no impede ou diculta oconsumo turstico do espao analisado, o que o diere do

    estudo de um municpio em sua totalidade.

    Mesmo assim, a inra-estrutura turstica do centro oianalisada, na medida do possvel, baseada num cenrioideal, considerando toda a oerta possvel, buscandoposicionar a regio competitivamente em relao aoturismo do municpio.

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    TAB.05 Euiamentos e aciliaes isoneis nosotis inentariaos

    Euiamentos e aciliaes particiao em %

    TV 83%

    TV por assinatura 31%

    Internet 19%

    Teleone 68%

    Frigobar 44%

    Ar condicionado 36%

    Ventilador 51%

    Core 18%

    Restaurante/Bar 24,8%

    Estacionamento 23%

    Espaos de lazer 10,75%

    Espaos para eventos 16,53%

    TAB.06- Caracteriao os otis or iria mia e taxa e o

    Inormao Local/dM At R$50

    distribuio os otis eacoro com a iria mia

    rea e estuo 29,8%

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    Taxa e ocuao osotis or categoria

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    INFRA - ESTRUTURA dE ApOIO AO TURISMO

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    A estrutura dos hotis em relao oerta de equipa-mentos e acilidades az com que sejam pouco atraentespara grande parte do pblico executivo que vm a SoPaulo. Tal caracterstica justica, em parte, o valor dadiria mdia desses hotis de R$64, muito abaixo damdia dos R$107 aplicados no restante da capital.

    Verica-se ainda, que os estabelecimentos em geral sode administrao amiliar. Os mais equipados pertencema redes hoteleiras e transmitem maior credibilidade aovisitante por garantir um padro de qualidade, indepen-dentemente do local em que est edicado.

    So tambm esses os estabelecimentos que geralmentecontam com centros de convenes, capazes de atenderas necessidades do mercado corporativo. Em nmerosabsolutos, de 121 hotis inventariados, 20 tm espaospara eventos, a maioria deles capaz de atender a eventosde pequeno e mdio porte.

    Observa-se tambm que o associativismo, outro itemque pode agregar credibilidade, pequeno. Cerca de 30%dos hotis so associados a pelo menos uma das princi-pais entidades representativas do setor, a saber: As-sociao Brasileira da Indstria Hoteleira (ABIH-SP),10,74%; Frum dos Operadores Hoteleiros do Brasil(FOHB), 4,13%; So Paulo Convention & VisitorsBureau (SPCVB) 5,78% e Hotis Associados do Centrode So Paulo (HACESP), 19,83%.

    Em relao acessibilidade a portadores de decincia, oresultado revela-se pouco positivo. Apenas 13 estabe-lecimentos declaram contar com un idades habitacionaiscapazes de atender s necessidades desse pblico, noestando necessariamente de acordo com todas as normastcnicas exigidas para classicao como estabelecimentoacessvel. No total so 38 UHs distribudas entre oshotis com diria mdia a partir de R$51.Fonte: So Paulo Turismo, 2008

    edicaes antigas e, muitas vezes, com estrutura queno atende ao pblico mais exigente.

    O resultado do inventrio demonstra que os estabeleci-mentos so de pequeno porte, pois apesar de represen-tarem quase 30% da oerta dos meios de hospedagemda cidade, o nmero de UHs corresponde a apenas 15%(6.316 unidades). Esses estabelecimentos oerecem umaestrutura de servios e lazer muito deciente visto que81% deles no oerecem acesso internet, 64% no tmar condicionado, 69% no possuem TV por assinaturanos apartamentos e 83% no contam com qualquerespao para realizao de eventos.

    Espacialmente, h uma grande concentrao dos em-preendimentos ao redor da Praa da Repblica, ondeesto estabelecidos quase 81% do total inventariado. tambm nessa regio onde est concentrado o maiornmero de bares e restaurantes, ruas de comrcio espe-cializado e galerias.

    diria mdia (dm)Como orma de padronizao de classicao dahotelaria, a So Paulo Turismo adota o padro estabe-lecido pelo Frum dos Operadores Hoteleiros do Brasil(FOHB) segundo aixas de preo. Dividem-se os hotisem trs categorias de acordo com o valor da diria mdia

    e classicam-se em at R$90, de R$91 a R$190 eacima de R$190. Todavia, em virtude do baixo valor dadiria mdia aplicada nos hotis da regio, para se traarum perl mais prximo da realidade, julgou-se adequadaa subdiviso da categoria at R$90 em at R$50 e deR$51 a R$90.

    Dos estabelecimentos inventariados, 107 inormaram ovalor da diria mdia. O resultado dividido por categoria

    Fonte: So Paulo Turismo, 2008

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    MApA 04 Localiao os meios e oseagem na rea e estuo

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    UNIvERSIdAdE ANhEMBI MORUMBIBase Cartogrfca: DIGIBASE 2003Organiao: Gilberto Back,Rene Perol e Fabio Montanheiro

    Laboratrio de Planejamento eMarketing Turstico, 2008

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    BareS e reStauranteS

    Registros histricos apontam que os primeiros restauran-tes estabeleceram-se em So Paulo no m da primeirametade do sculo XIX, pouco antes do surgimento dahotelaria. A localizao era a mesma dos primeiros ho-tis: nas proximidades da Faculdade de Direito do Largode So Francisco. A qualidade tambm era duvidosa,assim como a reputao daqueles que os reqentavam.

    Somente com a chegada dos primeiros hotis dequalidade na segunda metade do mesmo sculo queo nvel oi melhorado, a ponto de alguns deles serem

    comparados com o padro europeu pelos reqentadores.At o nal do sculo, predominava os pratos ranceses,o que oi se alterando com o grande uxo de imigrantesque chegavam cidade, culminando na multiplicidadede sabores da comida paulistana que consagrou a cidadecomo capital mundial da gastronomia.

    oS ServioS de alimentao e BeBidaSno Centro de So PauloO inventrio realizado identicou 546 estabelecimen-tos entre restaurantes, bares, cas, lanchonetes, casasde sucos, casas de chs, coneitarias e padarias. Para aanlise, entretanto, oram considerados 155 estabele-cimentos, tidos como de maior relevncia ao turismo.Como critrio de seleo, oi analisada a ocorrncia nosprincipais guias e publicaes do gnero, e no necessa-riamente estabelecimentos de c ategoria superior. Redes

    de ast-ood, apesar do baixo interesse turstico, tambmoram consideradas por servirem de reerncia ao visi-tante. Desta orma, ca implcito que a grande maioriados estabelecimentos inventariados, 391, no dotada degrande valor de atrao para o turista.

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    MApA 05 Localiao os estabelecimentos e alimentao na rea e estuo

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    Estabelecimentosinventariados

    Estabelecimentosidentifcados como demaior relevncia para oturismo

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    UNIvERSIdAdE ANhEMBI MORUMBIBase Cartogrfca: DIGIBASE 2003Organiao: Gilberto Back,Rene Perol e Fabio MontanheiroLaboratrio de Planejamento eMarketing Turstico, 2008

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    5002500

    deles no uncionam aos domingos. justamente no -nal de semana, quando o acesso regio mais tranqiloe o espao deixa de ser mero cenrio cotidiano, que oturista e o morador da cidade tm a possibilidade de seapropriar do centro e desrut-lo como espao de lazer.O uncionamento desses estabelecimentos durante onal de semana teria potencial para alavancar o consumoda regio, combinando a alimentao com passeios cultu-rais, por exemplo.

    Verica-se que 66% dos estabelecimentos, no so lia-dos a nenhuma entidade de classe. O impacto do asso-ciativismo na deciso de compra no setor de alimentao

    menor que nos meios de hospedagem e agenciamento.As principais associaes representativas da categoria nacidade so a Associao Brasileira de Bares e Restauran-tes (ABRASEL) e a Associao Brasileira de Gastrono-mia, Hospedagem e Turismo (ABRESI). Juntas, as duasinstituies representam 33% dos estabelecimentos.

    No que diz respeito ao acesso de portadores de decin-cia, 39% dos estabelecimentos oram considerados comoadaptados por seus responsveis. Entretanto, o nmeroprecisa ser visto com cautela, j que a inormao noconsidera uma anlise detalhada com base nas normastcnicas de acessibilidade universal. Alm disso, o inven-trio no trouxe detalhamento suciente para anlise portipo de decincia.

    Apesar do Centro no ser sinnimo de espao consagra-

    do pela alta gastronomia, como a regio dos Jardins, porexemplo, esto nele inseridos estabelecimentos de altopadro, como o Terrao Itlia e o conjunto de restauran-tes da Rua Avanhandava, que em 2007 passou por umarevitalizao urbanstica e paisagstica, o que consagrouo local como plo turstico e gastronmico atraindovisitao mensal estimada em 50.000 pessoas.

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    Apesar da variedade de opes, pode se armar que aoerta de estabelecimentos dierenciados ainda pequenase considerada a potencialidade da regio. De ormapositiva, observa-se que, aos poucos, novas iniciativasso atradas regio, resultado dos primeiros passos emdireo requalicao do centro de So Paulo. Socharmosos bares, restaurantes, cas e padarias, alguns jconsiderados pontos de reerncia da capital.

    Outra tendncia observada com entusiasmo a aberturade espaos gastronmicos inseridos em atrativos tursti-cos como o Ca do Pateo, instalado no Museu do BeatoAnchieta em 2006; o Ca Pinacoteca, nos jardins do

    Parque da Luz; o Flor Ca, na Estao Pinacoteca; e oCa-Bar na Sala So Paulo.

    aGenCiamento

    O surgimento das agncias de viagens em So Paulo nodiere, no aspecto espacial, do surgimento da hotelaria,bares e restaurantes.

    Havia no incio dos anos 1940 apenas trs agncias deviagens xadas na capital, todas sediadas nas proximi-dades da Praa do Patriarca, ento rea nobre da cidade,concentradora das sedes das mais importantes institui-es nanceiras. No decorrer da dcada, o nmero deestabelecimentos cresceu e se manteve concentrado nocentro velho. No incio da dcada de 50, com o desloca-mento do poder econmico para a regio da Repblica,

    as agncias migram e se estabelecem em grande parte naAvenida So Lus, seguindo o movimento das lojas dascompanhias areas, estrategicamente instaladas juntoao novo plo das atividades comerciais e de servios.Parte delas deixou a regio com o redirecionamento dopoder econmico para a regio da Avenida Paulista, trsdcadas depois.

    aS aGnCiaS de turiSmo no CentroEsto situadas na rea de estudo 223 agncias de viagense operadoras de turismo, estabelecimentos responsveispor prestar servios de intermediao entre o turista e osservios de turismo.

    Entre os estabelecimentos que azem o servio deagenciamento de viagens, existem as agncias de turismoreceptivo, especializadas em receber turistas e visitantesna cidade. Apesar de esse tipo de empresa representarcerca de 5% do total inventariado, oram essas as nicasanalisadas no diagnstico, por oerecer o tipo de servionecessrio para esse estudo, que leva em conta a recepo

    de visitantes no centro da cidade.

    Em quantidade, trata-se de 12 agncias, com perldierenciado. Todas as agncias que esto na rea de estu-do prestam os servios elementares de transers in e out,traslados, city tour j or matados ou personalizados, guiasbilnges e reserva de hotis. Outras prestam servioscomplementares como assessoria ao embarque e desem-barque, aluguel de veculos, aquisio de ingressos parapeas de teatro, shows e espetculos, suporte a eventos ea executivos em viagens de negcios.

    No obstante o nmero de estabelecimentos diminuto, bastante signicativo se levado em conta que ele repre-senta cerca de 27% do total dos que atuam na cidade. Abaixa oerta pode ser reexo da pequena demanda, emparte justicada pelo desconhecimento deste tipo de

    servio e pela acilidade do consumo sem intermediaodo destino So Paulo.

    Mesmo com a concentrao relativamente elevada, essaarmao no reete o resultado da relao de procurae oerta do servio. Isso porque nem sempre esse tipo deservio oerecido e adquirido em um estabelecimentosico. Em geral, as compras so eitas por meio virtual

    quando o visitante ainda est no local de origem. Aindano comum em So Paulo, ao contrrio do que severica em grandes cidades do mundo e especialmenteem municpios com economia voltada essencialmente atividade turstica, a existncia de agncias de receptivoque aam atendimento de balco e oeream roteirostursticos regulares. Apenas uma das agncias analisadaspossui essa estrutura e um novo estabelecimento comesse perl est previsto para ser inaugurado ainda noprimeiro semestre de 2008, com localizao em um dospontos mais amosos do centro de So Paulo (cr uza-mento da Av. Ipiranga com Av. So Joo), indicando ocrescimento do mercado para esse tipo de servio.

    O sucesso de uma viagem muitas vezes est sob o res-paldo de uma agncia de receptivo e, considerando que acompra do produto turstico concretizada geralmentesem o contato direto entre as partes, a empresa deve oe-recer credibilidade e inormaes conveis para garantira satisao do cliente.

    Outro ator que inuencia na escolha por uma empresadesse segmento, principalmente para atender o turistainternacional, a capacidade de comunicao em outrosidiomas. Todas as agncias se consideraram aptas aoatendimento nos idiomas ingls e espanhol, mas apenas 6delas tm pginas na internet em ingls e 5 em espanhol.No servio de guiamento, dispem de dierentes pros-sionais com uncia em idiomas como ingls, espanhol,rancs, italiano, alemo, chins, japons, russo e rabe.

    Ainda como erramenta de comunicao e orma de aci-litar o acesso ao servio de receptivo, eita a divulgaodesses estabelecimentos atravs da distribuio gratuitade olhetos nas Centrais de Inormao turstica. Dasempresas analisadas 7 utilizam esse canal de divulgao,todas com material em portugus, 5 com material emingls e duas em espanhol.

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    S ii MApA 06 Localiao as ruas e comrcio esecialiao, ga

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    diversas galerias que, em alguns casos, alm de compras,possibilitam um passeio pela histria da cidade com inte-ressantes detalhes arquitetnicos. Um dos destaques das23 galerias inventariadas na regio a Galeria do Rock(Grandes Galerias) que, inaugurada em 1963, concentramais de 190 lojas dedicadas ao pblico interessado nessegnero musical.

    Em relao s s cc spc, aquelas queconcentram diversos pontos de vendas de um produtoespecco e correlatos, das 65 identicadas em So Paulo,38 esto na rea de estudo e o erecem 33 dierentes tiposde comrcio.

    importante considerar que quase 60% do total dessasruas de comrcio especializado, com destaque para aque-las de produtos mais populares e de comrcio atacadista,esto situadas numa parcela territorial que representaapenas 0,37% do municpio, concentrao que ocorre,principalmente, pela acilidade de acesso. Essas ruas soresponsveis pelo deslocamento de um grande uxo depessoas para o centro, com destaque para o comrciopopular da Rua 25 de Maro, que chega a receber, quan-do das datas comemorativas e eventos especiais, como onatal e o dia das mes, mais de um milho de pessoas.

    Existem ainda trs s s ss, que re-presentam 8% do total da cidade. Duas delas, a da Liber-dade e a da Repblica, so de reconhecida ama e tradio.

    Um outro destaque para o comrcio no centro de SoPaulo so as s sbs. A anlise do diagnsticoaponta para a grande concentrao de 61 estabelecimen-tos, dos quais 36 livrarias e 25 sebos na rea de estudos.Trata-se de um dierencial que pode ser explorado pelaatividade turstica. Entre as livrarias, a variedade dasespecialidades o dierencial: dicionrios e enciclop-dias, inantis e didticos, jurdicos, religiosos, mdicos,

    Ss bc c Mais de 140 agncias de 23 instituies bancrias.

    33 estabelecimentos autorizados pelo Banco Central a

    prestar servios de cmbio.

    de poesia e importados. J entre os sebos, vericou-se aocorrncia de estabelecimentos tradicionais e tambm osespecializados em discos e publicaes peridicas.

    atendimento ao turiSta

    Existem atualmente na cidade cinco centrais de inor-mao turstica (CITs). Uma delas encontra-se na reade estudo, situada desde 2004 na Galeria Olido, AvenidaSo Joo. O estabelecimento, administrado pela SoPaulo Turismo, tem como nalidade prestar servios deatendimento e orientao ao turista e morador de SoPaulo. Os atendimentos, em mdia de 600 por ms, so

    eitos por bacharis e estudantes de turismo qualicados,aptos a se comunicarem uentemente em pelo menosdois idiomas. Alm de inormaes, o turista pode obtergratuitamente mapas, guias e olhetos da cidade.

    Apesar da qualidade no atendimento, a CIT tem opotencial subutilizado em uno da localizao poucoprivilegiada, comunicao visual insuciente e serviosrestritos, sendo ainda pouco conhecida e aproveitadapelos visitantes do centro.

    loCadoraS de veCuloS

    ampla a oerta de l ocadoras de veculos na reainventariada, com destaque para a Rua da Consolao,que concentra grande parte delas. Foram identicados32 estabelecimentos desse tipo, o que representa cerca de17% do total da cidade.

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    SANTACECLIA

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    ESTAO JLIO PRESTES

    TERMINALPRINCESAISABEL

    BOM RETIRO

    SANTA CECLIA

    BELA VISTA

    REPBLICA

    CONSOLAO

    n

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    atrativoS turStiCoS

    Patrimnio HiStriCo-Cultural

    Alm de capital dos negcios e eventos, So Paulocomea a ser reconhecida tambm como destino tursticode lazer e entretenimento. a primeira no pas empreerncia do turista internacional no segmento deturismo de lazer1, no situada na costa litornea22.

    Ao contrrio dos destinos de lazer sol & praia, queancoram suas atividades no patrimnio natural, o poten-cial turstico de lazer da capital paulista est ligado ao

    aspecto cultural e ao patrimnio material ou no. opatrimnio histrico-cultural, denido pelo Ministriodo Turismo como bens que expressam ou revelam amemria e a identidade das populaes e comunidades,um dos vetores que az de So Paulo u m destino mparno turismo de lazer.

    atrativoS CulturaiS no Centrode So Paulo

    no centro que est a maior concentrao da riquezahistrico-cultural da cidade e no poderia ser de outraorma; a regio o cenrio de grande parte da histriade So Paulo. O patrimnio remanescente, convertidoem atrativo turstico, permite que se caminhe atravs dahistria, apontando detalhes que remetem aos diversosmomentos da vida na capital paulistana. Sem recorrer

    ao acervo dos museus, identicam-se nas ru as, represen-tantes dos sculos pelos quais a cidade atravessou.

    O primeiro registro est onde tudo comeou: o Pteodo Colgio. Resistindo ao tempo, permanece em p,remanescente do sculo XVI, uma das paredes da Igrejade Bom Jesus, eita em taipa de pilo. No lon ge dali,erguida no mesmo material est a Igreja de So Fran-

    cisco de Assis da Venervel Ordem dos Frades Menores,cuja construo teve incio em 1642. Apesar das reormasposteriores que atriburam ares barrocos construo,notam-se ainda vestgios das caractersticas originais.Na regio da Luz, encontra-se o maior representanteda arquitetura colonial do sculo XVIII: o Mosteiro daLuz, construdo por Frei Galvo em 1774. Fugindo arquitetura religiosa, o Viaduto do Ch um exemplarque representa o crescimento de So Paulo no sculoXIX. Construdo em 1892 para encurtar as distncias nacidade que se expandia, ligando o centro velho ao centronovo. Estaes Luz e Jlio Prestes, construdas respec-tivamente em 1901 e 1938, so marcos da evoluo da

    industrializao e desenvolvimento do comrcio em SoPaulo no sculo XX. Todas essas edicaes, patrimniohistrico da cidade, so hoje, com muitos outros, atrati-vos tursticos consagrados.

    anliSe doS atrativoS turStiCoS

    A variedade de opes de comrcio representa umimportante poder de atrao para o turismo na rea deestudo, podendo ser considerado um de seus grandesdierenciais. Porm, optou-se por analisar o comrciocomo um item de in ra-estrutura de apoio ao turismoconsiderando nesse captulo, apenas a oerta de atrativosculturais.

    Entende-se por atrativo turstico cultural, aqueleselementos da cultura que, ao serem utilizados para ns

    tursticos, passam a atrair fuxos tursticos. So os bens evalores culturais de natureza material e imaterial produzidos

    pelo homem e apropriados pelo turismo, da pr-histria

    poca atual, como testemunhos de uma cultura, representados

    por suas ormas de expresso; modos de criar, azer e viver;

    as criaes cientcas, artsticas e tecnolgicas; as obras, os

    objetos, os documentos, as edicaes e demais espaos para

    destinos diversos; os conjuntos urbanos e stios de valor

    22 Pesquisa de demanda

    internacional 2006 FIPE,

    EMBRATUR, MTUR

    histrico, paisagstico, artstico, arqueolgico, paleontolgico,

    ecolgico e cientco.23

    O inventrio do centro indicou a existncia de 326atrativos culturais, incluindo bens que no permitemvisitao, mas que se constituem em atrativos por com-por a paisagem urbana no contexto histrico-cultural.Esse nmero pode ser ainda maior se considerado agrande quantidade de bens tombados ou em processo detombamento existentes na rea de estudo (mais de 1000),que no oram includos nessa anlise pela ausncia dedados e conseqente comprovao da relevncia dosmesmos.

    Para a anlise, todos os atrativos tursticos de relevnciameramente contemplativa, ou seja, aqueles no passveisde visitao interna, oram descartados, sendo oco deoutro tipo de estudo no includo nessa publicao.

    Aqueles submetidos anlise oram, portanto, osatrativos tursticos identicados que permitem visitaopblica, seja pela edicao com relevncia arquitetnica(civil, militar ou religiosa), pelo carter cultural dasatividades que desenvolvem, ou ambas as situaes emconsonncia. Juntos perazem um total de 81 atrativos.

    importante ressaltar que um mesmo atrativo podeestar classicado em mais de uma categoria, o que az doresultado da soma do percentual apresentado na tabelataB.09, um nmero maior do que o nmero de atrativos

    existentes.

    Das instituies culturais, os teatros so os de maiorocorrncia, representando 25% do total dos atrativos. Aprincipal reerncia o Teatro Municipal, cuja atraovai alm da programao e merece destaque pela suaarquitetura e relevncia na histria da cidade. A concen-trao desses estabelecimentos na rea de estudo, se d

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    considerados na anlise e verica-se que so espaosbastante diversicados se comparados entre si. Enquantoo Espao Bovespa, por exemplo, mantm atividadesculturais intimamente ligadas uno da instituio; aGaleria Olido mantm preocupao com a diuso deconhecimentos atravs de atividades educativas e a CaixaCultural e Centro Cultural Banco do Brasil, ocam emexposies de otograas e artes plsticas de qualidade.

    Os 81 atrativos identicados oram submetidos anliseconsiderando dias e horrios de uncionamento, materialimpresso de divulgao, pgina na internet, visita moni-torada, acilidades, valor do ingresso e acessibilidade.

    unCionamentoA anlise dos dados reerente aos dias e horrios deuncionamento dos atrativos indica que cerca de metadedeles no unciona aos sbados e domingos, o que umgrande limitador para o turismo de lazer de nal desemana. Durante a semana o uncionamento muitoprximo ao horrio comercial, o que pode ser impedir avisita do turista de negcios.

    Alm dos teatros, verica-se que os atrativos com maiorocorrncia de uncionamento no perodo noturno, so oscentros culturais. A iniciativa de manter horrio prolon-gado de uncionamento colabora para o resgate da vidanoturna no centro da cidade. Alm de atrair turistas, visi-tantes e moradores, provoca o uncionamento estendidodos equipamentos de apoio no entorno prximo bares,restaurantes, estacionamentos e outros - para atender demanda gerada pelo atrativo.

    A rea de estudo, que representa apenas0,37% da cidade, concentra 17% dos mu-seus e quase 15% dos teatros de So Paulo.

    Alm dos estabelecimentos que mantm atividade decarter estritamente turstico e cultural, h aqueles querepresentam importante papel para o turismo, semse desvencilhar de seu m original, como os templosreligiosos. Igrejas, capelas, catedral, mosteiros e santuriosomam 61% dos atrativos cuja nalidade principal no a visitao turstica ou de carter educacional. O centrotem destacada vocao religiosa, com espaos de granderiqueza e representatividade exemplos clssicos so aCatedral da S e o Mosteiro da Luz. Vrios outros conesda cidade que apesar de no serem essencialmente turs-tico, so considerados assim pela sua beleza, importnciaarquitetnica e histrica e tornaram-se reerncia parao turista na regio central, como o Mercado Municipal,Estaes Luz e Jlio Prestes, Edicio Altino Arantes e

    outros.

    No momento em que um determinado espao torna-seturstico, por iniciativa prpria ou no, importante quese atente a algumas necessidades para manter um bomatendimento e tambm no comprometer a imagem dodestino no qual se encontra estabelecido.

    24 Os teatros, com exceo

    do Teatro Municipal, no

    oram considerados nas

    anlises de uncionamento,

    material, valor do ingresso e

    visita monitorada. .

    material de divulGaoDos equipamentos analisados, aqueles com atividadeessencialmente turstica so os que mais demonstrampreocupao com a divulgao dos espaos atravs deolheteria impressa, distribuda geralmente no prprioespao, centrais de inormaes tursticas e hotis.

    ds c 33% fecham aos sbados

    38% fecham aos domingos

    10% recebem visitao somente mediante agendamento

    27% fecham s segundas-feiras

    Funcionamento incerto aos feriados Teatros funcionam conforme a programao

    Hs c 45% dos centros culturais funcionam aps as 18h

    87% dos museus encerram as atividades s 18h ou antes

    Apenas 27% dos atrativos funcionam aps as 18h00

    PGina na internetA internet um canal de comunicao mais utilizadopelos equipamentos analisados (67%) do que os materiaisimpressos, porm, o inventrio no subsidiou inorma-es que permitam qualicar o grau de uso dessa erra-menta. Mas verica-se que os atrativos a utilizam bem,com exceo dos teatros, que perdem a oportunidade dedivulgar sua programao, especialmente aos moradoresde So Paulo e cidades prximas, grande pblico consu-midor deste tipo de atrativo.

    viSita monitoradaVerica-se que apenas metade dos equipamentos temmonitores que acompanham as visitas e prestam inor-maes detalhadas sobre o atrativo em questo. Algunsdisponibilizam a monitoria mediante agendamento, o

    que exige planejamento prvio, nem sempre vivel. Aprestao deste servio, muitas vezes vista como super-cial, de inestimvel importncia se considerado que setrata do canal eciente para a transmisso do signi-cado do espao ou acervo e, portanto do entendimentodo patrimnio. Vale lembrar que a compreenso dopatrimnio que garante sua preservao e valorizao.

    h 57% dos atrativos essencialmente tursticos tm folhe -

    teria (centros culturais e museus)

    Apenas 2 atrativos tm folheteria em ingls e espanhol

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    TAB.10 Atratios histrico-Culturais: Caracteriao (contin

    ATRATIvO

    MONUMENTO

    INSTITUIOCULTURAL

    dIASdEFUNCIONAMENTO

    Memorial e 32 - Centro e EstuosJos Bourruol

    S EG a S

    Museu e Esao Cultural Santaner S EG a S

    Estao a Lu SEG a D

    Estao Jlio prestes S EG a D

    Faculae e direito o Largo SoFrancisco

    S EG a S

    Igreja o Beato Ancieta S EG a D

    Igreja a Orem Terceira o Carmo S EG a D

    Igreja as Cagas o Serfcopai So Francisco

    S EG a S

    Igreja e Santa Luia S EG a D

    Igreja e Santo Antnio SEG a D

    Igreja e So Cristo Q UI a T

    Teatro o Ator C ON P

    Teatro Aliana Francesa C ON P

    TAB.10 Atratios histrico-Culturais: Caracteria o (continuao)

    ATRATIvO

    MONUMENTO

    INSTITUIOCULTURAL

    dIASdEFUNCIONAMENTO

    hORRIOdEFUNCIONAMENTO

    vISITAMONITORAdA

    IdIOMASdEMONITORIA

    FOLhETERIA

    IdIOMASdEFOLhETERIA

    FACILIdAdES

    pGINANAINTERNET

    1 Batalo e Coue Tobias eAguiar

    SEG A SEX8h30 -

    17h

    2 Batalo a polcia e Coue

    Acaemia paulista e LetrasSEG a QUA

    e SEX9h - 17h

    Biblioteca pare Antonio vieira S EG a SE X 9 h - 17 h

    Biblioteca o Tribunal e Justia S EG a S EX 9 h - 19 h

    Esao Cultural BM & F S EG a S EX 1 0h - 1 8h

    palcio Ancieta(Cmara os vereaores)

    TER a QUI 14h

    Cateral Metroolitana eSo paulo

    S EG a D OM 8 h - 17 h

    Centro e documentao e histriaReereno vicente

    Congregao Israelita TemloBet-el

    Eicio Alexanre Mackenie(Soing Ligt)

    S EG a S AB 9 h - 21 h

    Eicio Altino Arantes(prio o Banesa)

    S EG a S EX 1 0h - 1 7h

    Eicio Coan

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    MApA 07 Localiao os atratios tursticos na rea e estuTAB.10 Atratios histrico-Culturais: Caracteria o (continuao)

    ATRATIvO

    MONUMENTO

    INSTITUIOCULTURAL

    dIASdEFUNCIONAMENTO

    hORRIOdEFUNCIONAMENTO

    vISITASMONITORAdA

    IdIOMASdEMONITORIA

    FOLhETERIA

    IdIOMAdEFOLhETERIA

    FACILIdAdES

    pGINANAINTERNET

    Teatro do Cambridge Hotel C ON PR O CON PR O

    Teatro Abril C ON PR O CON PR O

    Teatro Arcos C ON PR O CO N PR O

    Teatro Cultura Artstica C ON PR O CO N PR O

    Teatro a Comania o Feijo C ON PR O CO N PR O

    Teatro o Centro Cultural Bancoo Brasil

    C ON PR O CO N PR O

    Teatro e dana (Teatro Itlia) C ON PR O CO N PR O

    Teatro Ofcina C ON PR O CO N PR O

    Teatro Satyros 1 C ON PR O CO N PR O

    Teatro Satyros 2 C ON PR O CO N PR O

    Teatro Eugnio Kusnet C ON PR O CO N PR O

    Teatro Imprensa C ON PR O CO N PR O

    Teatro Jaragu C ON PR O CO N PR O

    Teatro N.Ex.T. C ON PR O CO N PR O

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    Av.Rio

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    Via

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    .

    REPBLICA

    LIBERDADE

    TIR

    ANHANGABA

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    I -

    TER. BANDEIRA

    SANTACECLIA

    ESTAO DALUZ

    ESTAO JLIO PRESTES

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    BOM RETIRO

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    BELA VISTA

    REPBLICA

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    outroS atrativoS

    A anlise anterior considerou apenas os equipamentosem uncionamento no perodo da pesquisa. Para umpanorama mais completo do potencial do turismo nocentro importante considerar tambm os equipamentosem reorma e em projeto de implantao, que sero degrande relevncia para a atividade e com grande poten-cial para aumentar o uxo de visitantes na regio.

    Foram identicados 12 atrativos tursticos echados narea de estudo, alguns deles por motivo de reorma.Apenas 66% no tm previso de reabertura. Os previs-tos para volta ao uncionamento ainda em 2008, so osque ormaro o conjunto do Museu da Cidade no centrode So Paulo, sob administrao do Departamento doPatrimnio Histrico (DPH): o Beco do Pinto, Casa n1e Solar da Marquesa. Para 2009, previsto o retorno douncionamento da Biblioteca Mrio de Andrade.

    requalicao do centro da cidade. Dentre eles, destaca-se o Museu da Criana Fundao Catavento, compreviso de inaugurao para o segundo semestre de2008, que ir transormar o Palcio das Indstrias,belssimo edicio de 1923, em um espao ldico e inte-rativo, com diversos ambientes de aprendizagem tendocomo objetivo despertar o interesse pela cincia emcrianas e adultos.

    Excetuando os eventos tpicos orientais, classica-se nes-sa categoria, como realizao cvica, as comemoraes doaniversrio da cidade. Todo dia 25 de janeiro, a cidade com destaque para o