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UNIVERSIDAD NACIONAL DEL AMAZONÍA PERUANA FACULTAD DE CIENCIAS ECONÓMICAS Y DE NEGOCIOS ESCUELA PROFESIONAL DE NEGOCIOS INTERNACIONALES Y TURISMO PARA OPTAR POR EL TÍTULO PROFESIONAL DE LICENCIADO EN NEGOCIOS INTERNACIONALES Y TURISMO Presentado por: Bachiller en Negocios Internacionales y Turismo Anthony Fernando Abel Nuñez Del Prado Ruiz Iquitos – Perú 2018 TRABAJO DE SUFICIENCIA PROFESIONAL TEMA: SISTEMAS TURÍSTICOS

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Page 1: TRABAJO DE SUFICIENCIA PROFESIONAL TEMA: SISTEMAS …

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UNIVERSIDAD NACIONAL DEL AMAZONÍA PERUANA

FACULTAD DE CIENCIAS ECONÓMICAS Y DE NEGOCIOS

ESCUELA PROFESIONAL DE NEGOCIOS INTERNACIONALES Y TURISMO

PARA OPTAR POR EL TÍTULO PROFESIONAL DE LICENCIADO EN NEGOCIOS

INTERNACIONALES Y TURISMO

Presentado por:

Bachiller en Negocios Internacionales y Turismo

Anthony Fernando Abel Nuñez Del Prado Ruiz

Iquitos – Perú

2018

TRABAJO DE SUFICIENCIA PROFESIONAL

TEMA:

SISTEMAS TURÍSTICOS

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INDICE

RESUMEN ............................................................................................................................................ 6

SISTEMAS TURÍSTICOS......................................................................................................................... 7

1. SISTEMA TURÍSTICO ............................................................................................................ 7

2. OFERTA TURÍSTICA .............................................................................................................. 9

2.1. Recursos y Atractivos Turísticos ........................................................................................ 10

2.2. Patrimonio Turístico .......................................................................................................... 10

2.3. Producto Turístico ............................................................................................................. 11

2.4. Infraestructura Turística .................................................................................................... 11

2.5. La Planta o Empresas Turísticas ........................................................................................ 11

2.6. Los Elementos Institucionales ........................................................................................... 12

2.7. Los Servicios Complementarios ........................................................................................ 12

3. DEMANDA TURÍSTICA ............................................................................................................... 13

3.1. CARACTERÍSTICAS DE LA DEMANDA TURÍSTICA ............................................................... 13

3.2. CLASIFICACIÓN LA DEMANDA TURÍSTICA ......................................................................... 14

3.2.1. La demanda efectiva o actual ................................................................................... 14

3.2.2. La demanda no efectiva ............................................................................................ 14

3.2.3. La no demanda .......................................................................................................... 14

3.3. FACTORES QUE DETERMINAN LA DEMANDA TURISTICA...................................................... 15

3.3.1. Factores económicos ................................................................................................. 15

3.3.2. Factores relativos a las unidades demandantes ....................................................... 15

3.3.3. Factores aleatorios .................................................................................................... 15

3.3.4. Factores relativos a los Sistemas de Comercialización ............................................. 15

3.3.5. Factores relativos a la Producción de Servicios Turísticos ........................................ 16

3.4. FORMAS DE TURISMO POR EL LADO DE LA DEMANDA .................................................... 16

3.5. ENFOQUE DE LA DEMANDA .............................................................................................. 17

4. SERVICIOS TURISTICOS .............................................................................................................. 18

4.1. Prestación de Servicios Turísticos ..................................................................................... 18

4.1.1. Servicios de Hospedaje ............................................................................................. 18

4.1.2. Servicios de Agencias de Viajes y Turismo ................................................................ 20

4.1.3. Servicios de Transporte Turístico Terrestre .............................................................. 21

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4.1.3.1. Traslado ................................................................................................................. 21

4.1.3.2. Visita local ............................................................................................................. 21

4.1.3.3. Excursión ............................................................................................................... 22

4.1.3.4. Gira ........................................................................................................................ 22

4.1.3.5. Circuito .................................................................................................................. 22

4.1.4. Servicios de Guías de Turismo................................................................................... 22

4.1.5. Servicios de Orientadores Turísticos ......................................................................... 25

4.1.6. Servicios de Restaurantes ......................................................................................... 25

4.1.7. Servicios de Centros de Turismo Termal y/o Similares: ............................................ 26

4.1.8. Servicios de turismo Aventura, Ecoturismo o similares: ........................................... 26

4.1.9. Servicios de Juegos de Casino y Máquinas Tragamonedas: ...................................... 27

5. ORGANISMOS DEL TURISMO .................................................................................................... 28

5.1. Organismos Mundiales...................................................................................................... 28

5.1.1. Organización Mundial del Turismo (OMT) ................................................................ 28

5.1.2. Organización de Aviación Civil Internacional (OACI / ICAO): .................................... 28

5.1.3. Asociación Internacional de Transporte Aéreo (IATA): ............................................. 29

5.1.4. Federación Universal de Asociaciones de Agencias de Viajes (FUAAV) .................... 29

5.1.5. Asociación Internacional de Hoteles y Restaurantes (IH&RA) .................................. 30

5.1.6. Consejo de Viajes y Turismo (WTTC) ......................................................................... 30

5.2. Organismos Nacionales ..................................................................................................... 30

5.2.1. Ministerio de Comercio Exterior y Turismo (MINCETUR) ......................................... 30

5.2.2. Cámara Nacional de Turismo (CANATUR) ................................................................. 31

5.2.3. Comisión de Promoción del Perú para la Exportación y el Turismo (PROMPERU) ... 31

5.2.4. Asociación Peruana de Agencias de Viajes y Turismo – APAVIT ............................... 32

5.2.5. Asociación Peruana de Hoteles, Restaurantes y Afines – AHORA ............................ 32

5.2.6. Asociación Peruana de Operadores de Turismo Receptivo e Interno – APOTUR ..... 32

6. ESTADÍSTICAS DEL TURISMO ..................................................................................................... 34

6.1. Estadísticas del Mundo ..................................................................................................... 34

6.1.1. Resultados por regiones en 2017 .............................................................................. 35

6.1.2. Previsiones para el 2018 ........................................................................................... 36

6.2. Estadísticas del Perú .......................................................................................................... 37

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6.3. Estadísticas del Turismo en Loreto ................................................................................... 39

6.3.1. NUEVA RUTA COMERCIAL CUZCO - IQUITOS – CUZCO ............................................. 41

7. FOMENTO Y DESARROLLO DEL TURISMO ................................................................................. 43

7.1. Ley N°30641 Ley que Fomenta la Exportación de Servicios y el Turismo, emitida el, Jueves 17 de agosto de 2017 ........................................................................................................ 43

8. FORMULACIÓN DE POLÍTICAS TURÍSTICAS ............................................................................... 44

8.1. Política Ambiental del Sector Turismo .............................................................................. 44

8.2. Política formativa y de Inclusión Educativa en el sector Turismo ..................................... 45

8.3. Política de inclusión social del sector turismo .................................................................. 46

8.3.1. Turismo Rural Comunitario ....................................................................................... 47

8.3.2. Turismo Social ........................................................................................................... 47

8.3.3. Al Turista, lo Nuestro................................................................................................. 47

8.3.4. De mi tierra, Un producto ......................................................................................... 48

9. LA CADENA DE VALOR EN EL TURISMO .................................................................................... 49

9.1. Primer Eslabón .................................................................................................................. 49

9.2. Segundo Eslabón ............................................................................................................... 49

9.3. Tercer Eslabón ................................................................................................................... 50

9.4. Cuarto Eslabón .................................................................................................................. 50

10. NUEVA ORIENTACION DE LA ADMINISTRACION DE LOS PAQUETES TURÍSTICOS Y DEL

TURISMO ........................................................................................................................................... 52

10.1. Paquetes Dinámicos .......................................................................................................... 52

10.2. Clúster Turístico ................................................................................................................ 53

11. FINANCIAMIENTO DE UNA EMPRESA TURISTICA ................................................................. 54

11.1. TURISMO EMPRENDE ........................................................................................................ 54

11.1.1. Modalidades .............................................................................................................. 54

BIBLIOGRAFÍA .................................................................................................................................... 57

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6

RESUMEN

La presente monografía expresa una propuesta alternativa de funcionamiento del

sistema turístico, desde la perspectiva de la mecánica y su interrelación

coordinada, armónica y rutinaria entre sus partes; con base en los sistemas

turísticos propuestos por la Organización Mundial de Turismo.

El Sistema Turístico funciona gracias a la interrelación entra sus partes. Por un

lado la oferta, que incluye todo el potencial turístico que se le puede ofrecer al

turista. La demanda, que está compuesta por los consumidores potenciales del

producto turístico: Los Turistas. Los Servicios Turísticos deben brindar una

atención óptima a la demanda, siendo de alguna manera controlada por los

Organizaciones del Turismo, siendo el de más alto rango La Organización Mundial

del Turismo. En el Perú la actividad turística está regulada por el Ministerio de

Comercio Exterior y Turismo, el cual determina los lineamientos y políticas

turísticas, que buscan lograr la práctica continua de Turismo Sostenible.

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SISTEMAS TURÍSTICOS

1. SISTEMA TURÍSTICO

Sistema: Conjunto ordenado de normas y procedimientos que regulan el

funcionamiento de un grupo o colectividad.

Turismo: Conjunto de actividades de negocios que directa o indirectamente

generan bienes y servicios que soportan actividades de negocio, ocio, placer,

motivos profesionales y otras relacionadas con personas fuera de su residencia

habitual: Los Turistas.

Sistema Turístico: Es el Conjunto de elementos ordenados según sus

funciones y su localización espacial, que están relacionados e integrados entre

sí, con el fin de incrementar el turismo, y de esta manera poder ofrecer y asistir

con servicios de calidad, requerimientos y necesidades de descanso, goce y

conocimiento de nuevos lugares. Si uno de los elementos no se integra, el

Sistema funcionará deficientemente.

Según la Organización Mundial del Turismo (OMT) el sistema turístico se

compone de 4 elementos:

- La Demanda Turística: Es el componente más dinámico del sistema

e implica al grupo de personas (actuales o potenciales) que se viajan

y hacen uso de los servicios e instalaciones creadas para su

recreación, y está determinada por la facilidad de acceso a los

transportes, por los ingresos, por el nivel educativo y por el deseo de

salir de la rutina.

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- La Oferta Turística: Conjunto de servicios que suministran los

elementos de la planta turística y algunos bienes no turísticos, los

cuales se comercializan mediante el sistema turístico, porque en

última instancia el que califica la clase de un bien es el sistema

productivo y no el tipo de consumidor.

- El Espacio Geográfico: El Turismo involucra movimientos y

actividades a través del espacio geográfico, y es una actividad en la

cual ambas características de los lugares y las identidades

personales se forman a través de las relaciones que son creadas

entre los mismos paisajes y personas.

- Operadores del Mercado Turístico: Normalmente se considera

Operador Turístico a la empresa que ofrece productos o servicios

turísticos, generalmente contratados por él, e integrados por más de

uno de los siguientes ítems: transporte, alojamiento,

traslados, excursiones, etc. Puede ser operador mayorista si trabaja

exclusivamente con agencias de viajes o mayorista y minorista en

caso de ampliar su oferta al público en general.

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2. OFERTA TURÍSTICA

La oferta turística es el conjunto de bienes, productos y servicios, de

recursos e infraestructuras que se encuentran en un determinado lugar y

que se estructuran de manera que estén disponibles en el mercado para ser

usados o consumidos por los turistas.

La oferta turística está relacionada con otros sectores de la vida

nacional: la agricultura, la industria, la minería, el comercio, la educación, la

religión.

En turismo, el mayor impacto económico lo producen los servicios

directos: hoteles, transportes, diversiones. Pero la oferta turística en su

totalidad, forma parte de la vida de la comunidad. Los bosques, las plazas

de las ciudades, los paseos, las instalaciones deportivas y los lugares de

culto son con frecuencia de tanta importancia para los turistas extranjeros,

como para los habitantes locales. Sin embargo, resulta muy conveniente

reconocer las características de la oferta turística. Ellas son las

siguientes:

a) La producción de servicios se realiza en un lugar

geográficamente determinado y no pueden ser transportados.

Los consumidores deben trasladarse a los lugares donde se

producen estos servicios.

b) Los recursos turísticos están por atractivos naturales y

culturales que no prestan utilidad en el mercado si no son

puestos en valor y explotados.

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c) Los recursos turísticos naturales son inagotables, es decir,

no se consumen al ser bien explotados. Por ejemplo: nieve,

playas, desiertos, etc., los cuales pueden sufrir deterioros al

no ser protegidos adecuadamente.

Básicamente la oferta turística se compone de:

2.1. Recursos y Atractivos Turísticos: Son elementos con alto

potencial turístico que motivan el desplazamiento de los turistas,

basados en los atractivos por si mismos o en combinación con otros,

con que cuenta un determinado destino, ya sean de orden natural,

histórico-monumental, cultural, folclórico, y son la motivación

principal de la visita. Por lo tanto, no lo son sólo los atractivos

naturales, sino también aquellos otros construidos por el hombre.

Cabe diferenciar entre recursos y atractivos siendo los primeros

atractivos potenciales mientras que los segundos son aquellos

recursos ya puestos en valor.

2.2. Patrimonio Turístico: Conjunto de recursos naturales y obras

creadas por el hombre, que estimulan el deseo de viaje y satisfacen

las necesidades que de éste se originan. Es la disponibilidad

mediante e inmediata de los elementos turísticos con que cuenta un

país o una región en un momento determinado. El patrimonio es

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11

igual a la suma de los atractivos más la planta e instalaciones

turísticas a las que se puede agregar la infraestructura.

2.3. Producto Turístico: Conjunto de bienes y servicios necesarios para

el desarrollo de las actividades de consumo turístico. Es el conjunto

de bienes y servicios que se ofrecen al mercado (para un confort

material o espiritual), en forma individual o en una gama muy amplia

de combinaciones resultantes de las necesidades, requerimientos o

deseos de un consumidor al que llamamos turista.

2.4. Infraestructura Turística: Contempla el desarrollo

de infraestructura para el sector turismo en áreas relacionadas con

la construcción, adecuación y dotación de establecimientos y

edificaciones hoteleras y de interés turístico, así como la puesta en

marcha de actividades turísticas no convencionales. Los costos que

involucra son elevados y constituyen un obstáculo para el desarrollo

del turismo.

2.5. La Planta o Empresas Turísticas: Gestiona factores productivos

para convertirlos en bienes de consumo o servicios con el fin de

satisfacer las demandas del cliente. Prestan el servicio directamente

al turista. Entre ellas están las Empresas de alojamiento, de

transporte, etc.

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2.6. Los Elementos Institucionales: Son la legislación turística en

general, los entes de turismo públicos, privados o mixtos, las

acciones de promoción, la facilitación a empresas privadas, es decir,

todo aquella actividad que realiza el sector público en materia de

turismo. En el Perú la legislación turística está regulada por la Ley

N° 29408, Ley General del Turismo.

2.7. Los Servicios Complementarios: Los servicios turísticos

constituyen prestaciones que directamente o con auxilio de

transportes, etc. dan lugar a la satisfacción de las necesidades de

los turistas. Los servicios son la actividad en que el Estado

interviene más directamente como el caso de la salud, los deportes,

etc. Los servicios públicos constituyen un sector importante de la

actividad económica. Incluyen proveedoras de agua, gas, transporte

ferroviario, etc. En síntesis, los servicios complementarios que

componen toda oferta turística moderna son:

● Los servicios de comunicación

● Los servicios de correos

● Los servicios de información turística

● El alojamiento para turistas

● El comercio de productos para turistas

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13

3. DEMANDA TURÍSTICA

Definimos como demanda turística al conjunto de atributos, valores,

servicios y productos que el mercado (los turistas) requieren a los operadores

turísticos, para satisfacer determinadas necesidades de esparcimiento, ocio,

tiempo libre o vacaciones.

Cuando aumenta el ingreso monetario de las personas, generalmente

aumenta su demanda de una serie de productos y servicios y cuando ese

incremento de sus ingresos se hace estable y duradero en el tiempo, el

individuo tiende a destinar crecientes sumas de esos ingresos al tiempo libre o

entretenimiento.

3.1. CARACTERÍSTICAS DE LA DEMANDA TURÍSTICA

Las Principales características de la Demanda Turística:

a) La demanda es muy elástica a los cambios económicos del

mercado, ejemplo, los precios: un aumento notorio de los

mismos, generalmente, trae consigo una baja en el número de

consumidores.

b) Sensibilidad a las condiciones sociopolíticas de los países y los

cambios de moda en el destino de los viajes. La inestabilidad

socio-política (guerras, huelgas, desórdenes), inhibe a los turistas

a visitar un determinado lugar.

c) La demanda está condicionada por la estacionalidad. Debido a

esta dependencia se producen desajustes que actúan de modo

perjudicial tanto sobre la demanda como sobre la oferta. Las

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causas derivan tanto de factores climáticos como de otros más o

menos influenciables, tradición, política, etc.

3.2. CLASIFICACIÓN LA DEMANDA TURÍSTICA

La demanda turística se clasifica en tres grandes grupos:

3.2.1. La demanda efectiva o actual: es el número actual de

personas que participan en la actividad turística, es decir, que

efectivamente viajan. Este grupo es el que se mide más

fácilmente y el que se encuentra reflejado en las estadísticas

mundiales.

3.2.2. La demanda no efectiva: Es el sector de población que no

viaja por algún motivo. Dentro de este grupo puede distinguirse:

la demanda potencial, que se refiere a aquéllos que viajarán

en el futuro, cuando experimenten un cambio en sus

circunstancias personales (más tiempo libre, más dinero, etc.); y

la demanda diferida, que es aquélla que no ha podido viajar

por algún problema en el entorno o en la oferta (actividad

terrorista en una zona, falta de alojamiento, etc.).En este grupo

no debemos olvidar al sector de la población que no puede

viajar por ser un lujo demasiado caro, no sólo en los países en

desarrollo, sino también en los industrializados.

3.2.3. La no demanda: caracterizada por un grupo de gente adverso

a los viajes, aquellos que simplemente no desean viajar.

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3.3. FACTORES QUE DETERMINAN LA DEMANDA TURISTICA

La demanda en el mercado turístico funciona sometida al influjo de

un conjunto de factores, a saber:

3.3.1. Factores económicos: Que son principalmente, la liquidez del

mercado emisor (el poder adquisitivo y la disponibilidad de

dinero por parte de los clientes-usuarios), los niveles de precios

que compiten entre sí alrededor de distintos puntos geográficos

próximos, la estacionalidad en los países o lugares receptores

de turistas

3.3.2. Factores relativos a las unidades demandantes: Los cambios

de estación y su relación con los sistemas de vacaciones en los

países-mercado demandantes, también influyen las formas y

estilo de vida, el tiempo de ocio, las costumbres estacionales,

las creencias ideológicas, factores políticos y demográficos.

3.3.3. Factores aleatorios: Tales como los conflictos, inestabilidades

sociales y guerras, los accidentes y catástrofes naturales y el

impacto que estos eventos tienen en los medios de

comunicación y en la percepción de seguridad de los

potenciales públicos demandantes

3.3.4. Factores relativos a los Sistemas de Comercialización:

Calidad y extensión de los esfuerzos y productos de

comercialización; amplitud y focalización de las estrategias de

marketing; diversidad de los actores que realizan marketing

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turístico alrededor de determinados productos y lugares

geográficos

3.3.5. Factores relativos a la Producción de Servicios Turísticos:

Es muy importante lograr la satisfacción de las necesidades

concretas, Calidad Técnica de los productos y la relación

calidad/Precio. Además del posicionamiento e imagen de la

marca influyen en la decisión de los turistas.

3.4. FORMAS DE TURISMO POR EL LADO DE LA DEMANDA

Así, el lugar de origen de los turistas y el destino elegido por ellos permite

distinguir entre:

● Turismo doméstico: residentes visitando su propio país.

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● Turismo receptivo: no residentes procedentes de un país

determinado.

● Turismo emisor: residentes del propio país se dirigen a otros

países. Estas tres formas de turismo pueden combinarse en:

● Turismo interior: doméstico y receptivo.

● Turismo nacional: doméstico y emisor.

● Turismo internacional: emisor y receptivo.

3.5. ENFOQUE DE LA DEMANDA

La Demanda se enfoca en el hecho de la satisfacción de los deseos y

necesidades de los turistas; pues no son las mismas necesidades a

satisfacer en un producto «sol y playa» de turistas de la tercera edad con

motivos recreacionales que turistas empresarios con motivos laborales.

En este sentido la OMT clasifica los siguientes productos turísticos en:

Turismo de sol y playa

Turismo urbano

Turismo de nieve

Turismo deportivo

Turismo de aventura

Ecoturismo

Turismo rural

Turismo cultural

Turismo religioso

Turismo de formación

Turismo lúdico-festivo

Turismo gastronómico

Turismo residencial

Turismo de negocios

Turismo de compras

Turismo de excursiones

Turismo de hechos singulares

Turismo de Parques temáticos

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4. SERVICIOS TURISTICOS

Los Servicios Turísticos, se describen como el resultado de las funciones,

acciones y actividades que ejecutadas coordinadamente, por el sujeto receptor,

permiten satisfacer al turista, hacer uso óptimo de las facilidades o industria turística

y darle valor económico a los atractivos o recursos turísticos. Los Servicios

Turísticos incluyen su producción, distribución, comercialización, venta y

prestación y se refieren a los bienes y servicios ofrecidos por las empresas de

mercado turístico, que satisfacen las necesidades de los turistas en la organización

del viaje y mediante el disfrute del mismo a través de empresas intermediarias de

transporte, alojamiento, organizadoras de eventos y actividades recreativas, etc.

4.1. Prestación de Servicios Turísticos

Según la Ley General del Turismo N° 29408, los prestadores de servicio turístico

en el Perú son los siguientes:

4.1.1. Servicios de Hospedaje: Lugar destinado a prestar habitualmente

servicio de alojamiento no permanente, para que sus huéspedes

pernocten en el local, con la posibilidad de incluir otros servicios

complementarios, a condición del pago de una contraprestación

previamente establecida en las tarifas del establecimiento.

Los establecimientos de hospedajes están regulados por el Decreto

Supremo N° 001-2015-MINCETUR, 09.06.2015, en donde se establece las

disposiciones para la clasificación, categorización, operación y supervisión

de los establecimientos de hospedaje, además propone los lineamientos de

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19

las características que deben tener las placas indicativas de los

establecimientos de hospedaje en el Perú.

Los establecimientos de hospedaje se clasifican y/o categorizan bajo los

requisitos que se señalan en el Decreto Supremo N° 001-2015-MINCETUR,

09.06.2015., y van en la siguiente forma:

a) Hotel: Establecimiento de hospedaje que cuenta con no menos de 20

habitaciones y que ocupa la totalidad de un edificio o parte del mismo

completamente independizado, constituyendo sus dependencias una

estructura homogénea. Los establecimientos de hospedaje para ser

categorizados como Hoteles de 1 a 5 estrellas.

b) Apart – Hotel: Establecimiento de hospedaje que está compuesto por

departamentos que integran una unidad de explotación y administración.

Los Apart-Hoteles pueden ser categorizados de 3 a 5 estrellas.

c) Hostal: Establecimiento de hospedaje que ocupa la totalidad de un

edificio o parte del mismo completamente independizado, constituyendo

sus dependencias una estructura homogénea. Los establecimientos de

hospedaje para ser categorizados como Hospedaje de 1 a 3 estrellas.

d) Albergue: Establecimiento de hospedaje que presta servicio de

alojamiento preferentemente en habitaciones comunes, a un

determinado grupo de huéspedes que comparten uno o varios intereses

y actividades afines. Su ubicación y/o los intereses y actividades de sus

huéspedes, determinarán la modalidad del mismo. Dentro de los

Albergues están considerados los Resorts y EcoLodges

Page 20: TRABAJO DE SUFICIENCIA PROFESIONAL TEMA: SISTEMAS …

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4.1.2. Servicios de Agencias de Viajes y Turismo: Persona natural o

jurídica que se dedica al ejercicio de actividades de organización,

mediación, coordinación, promoción, asesoría y venta de servicios

turísticos, de acuerdo a su clasificación, pudiendo utilizar medios

propios o contratados para la prestación de los mismos. Está

regulada por el Decreto Supremo N° 004-2016 – MINCETUR –

11.06.201

La Agencia de Viajes y Turismo presta sus servicios considerando las

siguientes clasificaciones:

a) Operador de Turismo: Aquella que proyecta, elabora, diseña, contrata,

organiza y opera programas y servicios turísticos dentro del territorio

nacional, para ser ofrecidos y vendidos a través de las Agencias de

Viajes y Turismo Mayoristas y las Agencias de Viajes y Turismo

Minoristas del Perú y el extranjero, pudiendo también ofrecerlos y

venderlos directamente al turista.

b) Agencia de Viajes y Turismo Mayorista: Aquella que proyecta, elabora

y organiza todo tipo de servicios turísticos, paquete turístico y viajes para

ser ofrecidos a las Agencias de Viajes y Turismo Operador de Turismo y

a las Agencias de Viajes y Turismo Minoristas, no pudiendo ofrecer ni

vender sus productos directamente al turista.

c) Agencia de Viajes y Turismo Minorista: Aquella que vende

directamente al turista paquetes turísticos organizados, los mismos que

son adquiridos de Agencias de Viajes y Turismo Operador de Turismo y

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de Agencias de Viajes y Turismo Mayoristas. También puede vender

directamente al turista servicios turísticos no organizados.

4.1.3. Servicios de Transporte Turístico Terrestre: Servicio de transporte

especial de personas que tiene por objeto el traslado de turistas, por

vía terrestre, hacia los centros de interés turístico y viceversa, con el

fin de posibilitar el disfrute de sus atractivos. Sus actividades están

reguladas por el Decreto Supremo Nº 017 – 2009 – MTC,

Reglamento Nacional de Transporte Turístico Terrestre, publicado el

22 de abril de 2009, que entró en vigencia el 01 de julio de 2009, se

derogó el Decreto Supremo Nº 003 – 2005 – MTC, Reglamento

Nacional de Transporte Turístico Terrestre. Se presta en vehículos

que cuentan con comodidades especiales, mediante las modalidades

de:

4.1.3.1. Traslado: Consiste en el transporte de usuarios desde los

terminales de arribo, establecimientos de hospedaje u otros

establecimientos donde se prestan servicios turísticos hasta

puntos de destino de la misma ciudad o centro poblado y

viceversa.

4.1.3.2. Visita local: Consiste en el transporte organizado de usuarios

dentro de una ciudad o centro poblado con el fin de

posibilitarles el conocimiento y disfrute de atractivos turísticos

del lugar.

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22

4.1.3.3. Excursión: Consiste en el transporte de usuarios fuera de la

ciudad o centro poblado donde se origina el servicio, no

incluyendo pernoctación.

4.1.3.4. Gira: Consiste en el transporte de usuarios entre centros

turísticos con itinerario fijo y preestablecido, que se inicia en

una ciudad o centro poblado distinto al que concluye.

4.1.3.5. Circuito: Consiste en el transporte de usuarios que, partiendo

de una ciudad o centro poblado, recorre centros y atractivos

turísticos de otros lugares, retornando al lugar de origen con

itinerario fijo y preestablecido.

4.1.4. Servicios de Guías de Turismo: Es el servicio ofrecido por los

Guías de Turismo. La misión del guía de turismo es informar e

interpretar el patrimonio, los bienes de interés cultural y natural, y

demás recursos turísticos del ámbito específico de actuación a

turistas y visitantes, de manera atractiva, interactuando con ellos y

despertando su interés, así como presentarles servicios de

acompañamiento y asistencia, utilizando, en caso necesario, la

lengua inglesa y/u otra lengua extranjera, de modo que se sientan

atendidos en todo momento, se satisfagan sus expectativas de

información y de disfrute lúdico, y se cumplan los objetivos de la

entidad organizadora del servicio. El Decreto Supremo N° 010-2017-

MINCETUR, 31.07.2017 establece las normas reglamentarias de la

Ley N° 28529, Ley del Guía de Turismo.

Page 23: TRABAJO DE SUFICIENCIA PROFESIONAL TEMA: SISTEMAS …

23

4.1.4.1. Tipos de Guías de Turismo: Las modalidades que se

presentan en la practica el servicio de guías son las

siguientes:

a) Guía Coordinador : Sus funciones

principales son Coordinar la logística y operación de la

ruta a seguir ,maneja y organiza los equipos

de comunicación, define los lugares en donde se brindara

la alimentación, vigila la seguridad de los turistas ,

organiza el medio de transporte en que se llevara a

cabo el programa o ruta, coordina la Información que se

va a suministrar sobre la zona a visitar, organiza los

grupos de turistas grupos, delega y faculta funciones y

responsabilidades y por ultimo controla y evalúa el

cumplimiento del programa.

b) Guía de Cierre (Rastrillo): Garantiza que las personas

rezagadas en el recorrido puedan llegar a la meta y se

asegura que se cumpla la metodología sin dejar rastros

cierra puertas y recoge señales dejadas durante el

desarrollo de la ruta, debe tener comunicación

permanente con el guía de ruta.

c) Guía Fijo: (públicos, privados u oficiales) Su ámbito de

actuación es un determinado atractivo turístico o lugar de

interés como museos, monumentos, palacios,

estudios cinematográficos, etc. En muchos países, estos

Page 24: TRABAJO DE SUFICIENCIA PROFESIONAL TEMA: SISTEMAS …

24

guías están siendo remplazados por sistemas electrónicos

con grabación, que funcionan a voluntad del visitante.

d) Guía Local: Se encargan de mostrar los recursos

turísticos de una zona determinada del territorio de un

país (ciudad, provincia, región, etc.). Estos guías deben

poseer conocimientos profundos en relación a su ámbito

de actuación particular así como de idiomas extranjeros,

teniendo en consideración para esto el idioma nativo de la

mayoría de los visitantes en las estadísticas de turismo

receptivo.

e) Guía de Ruta: También llamado “tour conductor” o

“gerente de viaje”, son los que están a cargo del

desarrollo de un viaje en concordancia con el itinerario

establecido por la agencia de viajes; dirigen al grupo,

coordinan y realizan el control de calidad de todos los

servicios que conforman el paquete turístico.

f) Guía Intérprete: (políglotas), son los que prestan sus

servicios al turista en recorridos locales, regionales,

nacionales o internacionales.

g) Guía Chofer: Son los que además de conducir el

transporte de turismo o automóvil proporcionan la

información turística correspondiente a cada lugar

visitado.

Page 25: TRABAJO DE SUFICIENCIA PROFESIONAL TEMA: SISTEMAS …

25

4.1.5. Servicios de Orientadores Turísticos: Presta servicios de

información y orientación turística en el caso de no contar con Guías

Oficiales de Turismo o Licenciados en Turismo en determinado

ámbito circunscrito. Esta encargado de realizar el guiado y la

conducción de la visita turística, brindando información necesaria y

requerida por el turista sobre los atractivos turísticos mostrando las

tradiciones, cultura, comidas, flora, fauna, montañas, entre otras., así

como de asistir, orientar y asesorar al turista en los casos que se

requiera

4.1.6. Servicios de Restaurantes: Un restaurante es un comercio, en el

mayor de los casos público, donde se paga por la comida y bebida,

para ser consumidas en el mismo local. Hoy en día existe una gran

variedad de modalidades de servicio y tipos de cocina. Están

reguladas bajo el DS - Nº 009-2017-MINCETUR. Los Restaurantes

pueden Categorizarse desde uno (1) a cinco (5) tenedores.

Calificación de Restaurante como Turístico: Se podrá solicitar la

calificación especial de “Restaurante Turístico”, para los restaurantes de tres

(3), cuatro (4) o cinco (5) tenedores, que cumplan con alguna de las

condiciones siguientes:

a) Se ubiquen en inmuebles declarados Patrimonio Cultural de la

Nación.

Page 26: TRABAJO DE SUFICIENCIA PROFESIONAL TEMA: SISTEMAS …

26

b) Se dediquen principalmente a la explotación de recursos

gastronómicos de alguna o varias regiones del país o de la

gastronomía Peruana

c) Cuenten con salas que difundan muestras culturales del Perú

(pictóricas, artesanales y afines) en forma permanente.

d) Ofrezcan espectáculos de folklore nacional.

4.1.7. Servicios de Centros de Turismo Termal y/o Similares: Se

considera como servicios de centros de turismo termal y/o similar,

aquellos que se prestan en instalaciones e infraestructura destinada

al uso o disfrute por parte de los turistas o visitantes de las aguas

termo-minerales y su entorno, servicios que también pueden

comprender otros de naturaleza turística, como son los que se

brindan en hospedajes y restaurantes, o servicios recreativos, como

actividades complementarias. Están reguladas por el Decreto

Supremo Nº 021-2011-MINCETUR.

4.1.8. Servicios de turismo Aventura, Ecoturismo o similares: Son

considerados los que desarrollan estas actividades que

implica exploraciones o viajes con una percepción y, posiblemente,

existencia real de riesgos, y que potencialmente requiere de

destrezas especiales o de ciertas condiciones físicas; además de las

actividades de Ecoturismo que es un enfoque para las actividades

turísticas en el cual se privilegia la sostenibilidad, la preservación, la

Page 27: TRABAJO DE SUFICIENCIA PROFESIONAL TEMA: SISTEMAS …

27

apreciación del medio (tanto natural como cultural) que acoge y

sensibiliza a los viajantes.

4.1.9. Servicios de Juegos de Casino y Máquinas Tragamonedas: Los

Juegos de Casino abarca todo juego de mesa en el que se utilicen

naipes, dados o ruletas y que admita apuestas del público, cuyo

resultado dependa del azar, así como otros juegos a los que se les

otorgue esta calificación de conformidad con la LEY Nº 27153.

Por otro lado las Máquinas Tragamonedas son aquellas máquinas de

juego, electrónicas o electromecánicas, cualquiera sea su denominación,

que permitan al jugador un tiempo de uso a cambio del pago del precio de la

jugada en función del azar y, eventualmente, la obtención de un premio de

acuerdo con el programa de juego. Son reguladas por el D.S. 015-2017-

MINCETUR.

Page 28: TRABAJO DE SUFICIENCIA PROFESIONAL TEMA: SISTEMAS …

28

5. ORGANISMOS DEL TURISMO

Son numerables los órganos que participan directamente en la actividad turística,

a continuación se presenta un listado y la descripción general, de los que se

consideran más representativos:

5.1. Organismos Mundiales

5.1.1. Organización Mundial del Turismo (OMT): Es el organismo de las

Naciones Unidas encargado de la promoción de un turismo

responsable, sostenible y accesible para todos.

La OMT, como principal organización internacional en el ámbito

turístico, aboga por un turismo que contribuya al crecimiento económico, a

un desarrollo incluyente y a la sostenibilidad ambiental, y ofrece liderazgo

y apoyo al sector para expandir por el mundo sus conocimientos y

políticas turísticas.

5.1.2. Organización de Aviación Civil Internacional (OACI / ICAO): La

International Civil Aviation Organization (ICAO) en inglés, es un

organismo especializado de la ONU, creado en 1944 para ejercer la

administración y velar por la aplicación del Convenio sobre Aviación

Civil Internacional (Convenio de Chicago). La OACI emplea las

SARPs (Standar And Recomendated Practices) para garantizar que

sus operaciones y normas de aviación civil nacionales se ajusten a

las normas mundiales, permitiendo a su vez la operación segura y

confiable en la red mundial de aviación de más de 100.000 vuelos

diarios en cada región del mundo.

Page 29: TRABAJO DE SUFICIENCIA PROFESIONAL TEMA: SISTEMAS …

29

5.1.3. Asociación Internacional de Transporte Aéreo (IATA): La

International Air Transport Association (IATA), es la asociación

comercial mundial de las líneas aéreas. Está integrada por unos 260

transportistas aéreos, que representan el 83% del tráfico aéreo total.

Esto demuestra que el sector de la aviación es un catalizador clave

para promover los viajes turísticos, los vínculos económicos y el

comercio a nivel mundial. El transporte aéreo es esencial para

conectar a los países y ayudarles a mejorar su productividad para

fortalecer su economía nacional.

5.1.4. Federación Universal de Asociaciones de Agencias de Viajes

(FUAAV): o United Federation of Travel Agents Associations

(FUAAV) es un organismo mundial que representa eficazmente las

opiniones de las agencias de viajes y de los tour operadores

mediante el diálogo y comunicación con organismos como la IATA

entre otros más, la FUAAV se fundó ante la necesidad de unificar a

las agencias de viajes y los tours operadores en un único organismo

internacional. Su misión principal es ser un foro en donde se traten

asuntos que afecten a la industria de los viajes, defendiendo los

intereses de la actividad de las agencias de viajes y operadores de

turismo ante los diferentes organismos internacionales, además de

fortalecer la imagen de sus miembros y fomentar la industria de los

viajes y el turismo de forma global.

Page 30: TRABAJO DE SUFICIENCIA PROFESIONAL TEMA: SISTEMAS …

30

5.1.5. Asociación Internacional de Hoteles y Restaurantes (IH&RA): La

International Hotel & Restaurant Association, es una organización sin

fines de lucro que representa a los hoteles y restaurantes a nivel

mundial. Este organismo ha sido reconocido por las Naciones Unidas

y busca representar los intereses colectivos de la industria antes las

autoridades políticas y diferentes organismos internacionales. Se

estima que está conformado por más de 300.000 hoteles y 8

millones de restaurantes.

5.1.6. Consejo de Viajes y Turismo (WTTC): El World Travel & Tourism

Council (WTTC) es el único organismo internacional que agrupa a los

principales actores del sector del viaje y el turismo (aerolíneas,

hoteles, cruceros, alquiler de vehículos, agencias de viajes,

operadores turísticos, sistemas de distribución global y empresas

tecnológicas), permitiéndoles hablar con una sola voz ante los

Gobiernos y demás organismos internacionales. Es importante que el

WTTC disponga de la máxima representación geográfica e incluya

todos los aspectos del sector, incluyendo organizaciones que facilitan

servicios esenciales al viaje y el turismo.

5.2. Organismos Nacionales

5.2.1. Ministerio de Comercio Exterior y Turismo (MINCETUR): Es el

encargado de los temas de comercio exterior del Estado Peruano y la

promoción del turismo en el Perú. El Ministerio de Comercio Exterior

Page 31: TRABAJO DE SUFICIENCIA PROFESIONAL TEMA: SISTEMAS …

31

y Turismo. Define, dirige, ejecuta, coordina y supervisa las políticas

de comercio exterior y turismo. Tiene la responsabilidad en materia

de la promoción de las exportaciones y de las negociaciones

comerciales internacionales, en coordinación con los ministerios de

Relaciones Exteriores y el de Economía y Finanzas y los demás

sectores del Gobierno peruano en el ámbito de sus respectivas

competencias. Asimismo, está encargado de la regulación del

comercio exterior. El titular del sector dirige las negociaciones

comerciales internacionales de la República del Perú y está facultado

para suscribir convenios en el marco de su competencia en

coordinación con el Ministerio de Relaciones Exteriores. En materia

de turismo promueve, orienta y regula la actividad turística, con el fin

de impulsar su desarrollo sostenible, incluyendo la promoción,

orientación y regulación de la artesanía

5.2.2. Cámara Nacional de Turismo (CANATUR): Tiene como misión

promover el desarrollo empresarial en el rubro del turismo como base

para el desarrollo económico de Perú además de implementar

políticas y proyectos que contribuyan a generar condiciones

favorables para la defensa de los intereses de sus asociados.

5.2.3. Comisión de Promoción del Perú para la Exportación y el

Turismo (PROMPERU): Es un Organismo Técnico Especializado

adscrito al Ministerio de Comercio Exterior y Turismo, encargado de

la promoción del Perú en materia de exportaciones, turismo e

imagen.

Page 32: TRABAJO DE SUFICIENCIA PROFESIONAL TEMA: SISTEMAS …

32

Es la encargada de Desarrollar estrategias para posicionar una imagen

integrada y atractiva del Perú que permitan desarrollar el turismo interno y

promoverlo ante el mundo como un destino privilegiado para el turismo

receptivo y las inversiones. Igualmente tiene como función la promoción de

las exportaciones que realiza este país.

5.2.4. Asociación Peruana de Agencias de Viajes y Turismo – APAVIT:

Es la encargada de velar por el correcto funcionamiento y desarrollo

de las Agencias de Viajes y Turismo del Perú. Tiene como propósito

fundamental hacer crecer las empresas relacionadas al rubro, con

metas que cumplan los objetivos y procedimientos éticos de todo

profesional vinculado al turismo, logrando así la completa satisfacción

y paz comercial, de los potenciales consumidores: Los Turistas.

5.2.5. Asociación Peruana de Hoteles, Restaurantes y Afines – AHORA:

Tiene como objetivos, Propiciar, mantener y desarrollar la unión de las

empresas que agrupa; propiciar el entendimiento permanente con

entidades públicas y privadas y entes representativos de trabajadores y

estudiantes; fortalecer las relaciones entre empresarios y trabajadores,

integrando sus intereses en un espíritu de bien común y de servicio

nacional; vigorizar una imagen positiva y de importancia de las empresas

que agrupa, vinculada a los aspectos de interés nacional.

5.2.6. Asociación Peruana de Operadores de Turismo Receptivo e

Interno – APOTUR: Fue creada con el fin de agrupar a las personas

naturales y jurídicas especializadas en turismo receptivo e interno a

nivel nacional, así como a las instituciones, asociaciones y

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33

organismos nacionales y/o extranjeros que se encuentren vinculados

de manera directa con en el Perú y puedan contribuir en su

desarrollo.

Page 34: TRABAJO DE SUFICIENCIA PROFESIONAL TEMA: SISTEMAS …

34

6. ESTADÍSTICAS DEL TURISMO

El 2017 fue un año muy importante para la comunidad turística mundial. A finales de

2015, la Asamblea General de las Naciones Unidas declaró 2017 como el Año

Internacional del Turismo Sostenible para el Desarrollo. Las actividades y eventos

que tuvieron lugar a lo largo de 2017, en el marco del Año Internacional, sirvieron

para crear conciencia en todo el mundo sobre el potencial del sector Turismo para

liderar el crecimiento económico, la inclusión social y la preservación cultural y

ambiental.

6.1. Estadísticas del Mundo

Según el Reporte Anual 2017 de la OMT, El 2017 fue un año récord para el

turismo internacional. Las llegadas de turistas internacionales creció por octavo

año consecutivo, una secuencia de crecimiento ininterrumpido no registrado

desde la década de 1960. Destinos en todo el mundo dieron la bienvenida a

1,323 millones llegadas de turistas internacionales, unos 84 millones más que en

2016 (1,239 millones), es decir el 7%. El turismo ha crecido por encima del

promedio, alrededor del 4% por año, por ocho años consecutivos. 393 millones

de personas más han viajado internacionalmente en forma de turismo entre el

2008 y 2017.

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35

Esto demuestra que el sector turístico es uno de los más dinámicos a nivel

mundial y uno de los que más contribuye al crecimiento económico del planeta.

El turismo también es el tercer sector exportador del mundo.

6.1.1. Resultados por regiones en 2017

• Europa: Fue la región que obtuvo unos resultados más

espectaculares, alcanzando 671 millones de llegadas de turistas en

2017 y un crecimiento del 8% 2016. Dentro de la zona destacó

Europa Meridional y Mediterránea (con un espectacular crecimiento

del 13%).

• Asia y el Pacífico: Registró 324 millones de llegadas de turistas

(con un crecimiento del +6%). Destaca Asia Meridional con un

crecimiento del 10%.

• América: Recibió 207 millones de llegadas de turistas

internacionales (con un bajo 3% de crecimiento). En esta región

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36

destaca Sudamérica (con un crecimiento del 7%) y sorprende el

descenso de Estados Unidos (el mayor destino de la región).

• África: A partir de los datos disponibles se estiman 63 millones de

llegadas internacionales y un crecimiento en 2017 del 9%. Destaca

la recuperación de los destinos de norte del continente (con un

crecimiento del 13%).

• Oriente Medio: Recibió 58 millones de llegadas de turistas

internacionales y un crecimiento del 4% en 2017.

Mejores gastadores de Turismo del mundo - 2017:

- China: US$ 205 Billones (+%5)

- Estados Unidos: US$ 135 Billones (+%9)

- Alemania: US$ 84 Billones (+%3)

- Reino Unido: US$ 63 Billones (+%3)

- Francia: US$ 41 Billones (+%1)

6.1.2. Previsiones para el 2018

Las previsiones confirman un crecimiento sostenido para el turismo

también en 2018, aunque a un ritmo más sostenible con un ritmo de entre

el 4% y el 5%, siendo los esperados para 2018:

• Europa y las Américas crecerán entre el 3,5% y el 4,5%

• Asía y el Pacífico entre el 5% y el 6%

• África entre el 5% y el 7%

• Oriente Medio entre el 4% y el 6%

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37

6.2. Estadísticas del Perú

En los últimos años, el sector turismo ha logrado consolidarse como un

agente económico destacado, que aporta de manera significativa al Producto

Bruto Interno del Perú (PBI). Un dato a destacar es que solo el año pasado,

nuestro país recibió un promedio de 4 millones de visitantes, de los cuales más

de la mitad fueron turistas motivados por conocer los atractivos turísticos del

país.

Según el WTTC, En el 2017, El turismo en el Perú generó ingresos por

más de US$ 8 mil millones, que Representa ingresos por hoteles, restaurantes,

entre otros, y equivale al 3,8% del PBI, que es la tasa más alta entre los países

de Sudamérica.

Con dicha tasa, la economía peruana se convierte en la que recibe la

mayor contribución del turismo dentro de las economías sudamericanas,

superando a Argentina (3,7%), Uruguay (3,6%), Chile (3,4%) e incluso Brasil

(2,9%).

A nivel latinoamericano, Perú es uno de los países que aún tiene mucho

potencial turístico por desarrollar. Para el 2018, se espera que el Perú alcance el

4,5% de participación del PBI.

El World Economic Forum (WEF) publicó el Informe de Competitividad de

Viajes y Turismo (TTCR) el cual mide el conjunto de factores y políticas que

permiten el desarrollo sostenible del sector de viajes y turismo, lo que a su vez

contribuye al desarrollo y la competitividad de un país.

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38

Publicado bienalmente, el TTCR marca la competitividad de viajes y

turismo de 136 economías.

• En Latinoamérica encabeza México (22), Brasil (27), Panamá (35),

Costa Rica (38), Chile (48), Argentina (50). Perú ocupa la posición

(51).

• Perú mejora 7 posiciones del puesto 58 al 51 teniendo como

fortalezas los recursos naturales y culturales, ubicándose en la

posición (4) y (24), respectivamente.

Indicadores Clave de Competitividad de Viajes y Turismo 2017:

• Llegadas de Turistas Internacionales: 3,455,709 Turistas

• Ingresos de Turismo Internacional: US $3,319.7 millones.

• Ingreso promedio por llegada de Turista: US $960.7

• PIB de la industria de Viajes y Turismo: 3.8%

• Empleo en la industria de Viajes y Turismo: 390,655 trabajos - % del

total: 2.5%

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39

6.3. Estadísticas del Turismo en Loreto

Basado en el flujo de llegadas al Aeropuerto internacional Coronel FAP

Francisco Secada Vignetta, el flujo de Turistas fue de 972,145 visitantes.

Comparando con el flujo de ingresos de marzo 2017 y marzo 2018, el

flujo de tuvo un incremento del 24% de arribos.

Existe la problemática de cálculo entre turistas y pasajeros que

regresan a la ciudad, es por ello que los datos pueden estar muy sesgados

a la realidad del ingreso de turistas.

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41

6.3.1. NUEVA RUTA COMERCIAL CUZCO - IQUITOS – CUZCO

Latam Airlines Perú, el 11 de julio inauguró un vuelo directo Cusco –

Iquitos y viceversa. Prevé transportar a más de 7,630 pasajeros en esta ruta

entre julio y noviembre de este año. Además, se calcula que de los turistas que

visiten Iquitos, el 40% serán extranjeros. La ruta tiene una frecuencia de tres

vuelos semanales, los lunes, miércoles y sábado.

El vuelo inaugural de esta nueva ruta se inició en el Aeropuerto

Internacional Alejandro Velasco Astete del Cusco, culminando en el Aeropuerto

Internacional Francisco Secada Vignetta de la ciudad de Iquitos.

RESUMEN: VUELO CUZCO-IQUITOS-CUZCO

MES : JULIO 2018

CIUDAD IQUITOS

AEROPUERTO Aeropuerto Internacional Francisco Secada

AEROLINEA LAN PERU S.A.

FUENTE ADP-IQUITOS

CANTIDAD DE VUELOS 13

CANTIDAD DE PASAJEROS EN ARRIBO 1516

CANTIDAD DE PASAJEROS EN SALIDA 1320

MES: AGOSTO 2018

CIUDAD IQUITOS

AEROPUERTO Aeropuerto Internacional Francisco Secada

AEROLINEA LAN PERU S.A.

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42

FUENTE ADP-IQUITOS

CANTIDAD DE VUELOS 13

CANTIDAD DE PASAJEROS EN ARRIBO 1843

CANTIDAD DE PASAJEROS EN SALIDA 1492

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43

7. FOMENTO Y DESARROLLO DEL TURISMO

En el Perú, se han juntado fuerzas para fomentar el desarrollo turístico, e

implementado gradualmente herramientas que facilite a los emprendedores de este

sector.

7.1. Ley N°30641 Ley que Fomenta la Exportación de Servicios y el

Turismo, emitida el, Jueves 17 de agosto de 2017.

Dicha ley hace referencia a que el turista que viene y consume tiene

derecho a que se le restituya el IGV que ha pagado.

Esta ley considera turista al extranjero que está en el Perú a partir de los

2 días y no de los 5 como era antes de su promulgación, por lo que se podrá

incrementar las exportaciones por concepto de paquetes turísticos por lo menos

en un 30 % según el Ministerio de Comercio Exterior y Turismo (Mincetur).

En el artículo 76 de la Ley, se re refiere a la Devolución de Impuestos

a Turistas, y para efecto de esta devolución, se considerará como turista a los

extranjeros no domiciliados que se encuentran en territorio nacional por un

período no menor a 2 días calendario ni mayor a 60 días calendario por cada

ingreso al país, lo cual deberá acreditarse con la tarjeta andina de migración y el

pasaporte, salvoconducto o documento de identidad que de conformidad con los

tratados internacionales celebrados por el Perú sea válido para ingresar al país,

de acuerdo a lo que establezca el reglamento.

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44

8. FORMULACIÓN DE POLÍTICAS TURÍSTICAS:

El MINCETUR ha formulado Políticas de Desarrollo Turístico las cuales están en

congruencia con los Objetivos Estratégicos de la OMT, siendo estos los siguientes:

• Apoyar a los Estados Miembros en el diagnóstico de las necesidades de

formación y educación en turismo, y en el desarrollo de planes estratégicos

que de manera efectiva acometan esas necesidades.

• Desarrollar e implementar iniciativas de fortalecimiento de capacidades en las

áreas clave de responsabilidad de la Administraciones Nacionales de Turismo

impulsando la utilización de nuevas tecnologías.

• Apoyar la asistencia al desarrollo sostenible a través de programas aplicados

de formación.

• Mejorar la calidad y la eficiencia de los programas de educación y formación.

Basado en los objetivos estratégicos de la Organización Mundial del Turismo, el Plan

Estratégico Nacional de Turismo 2025 implementó sus políticas según esos

lineamientos:

8.1. Política Ambiental del Sector Turismo

El Perú es un país con una gran riqueza cultural y natural, que lo

convierten en un destino turístico privilegiado y atractivo mundialmente. El

crecimiento sostenido del sector, en los últimos años ha contribuido al desarrollo

sostenible tanto a través del aporte económico como la generación de empleo y

el cuidado del ambiente, lo cual incide favorablemente al crecimiento económico

del país. En el año 2006 se aprueba la Política Ambiental del Sector Turismo

Page 45: TRABAJO DE SUFICIENCIA PROFESIONAL TEMA: SISTEMAS …

45

como instrumento que define los propósitos y principios que regirán el

desempeño ambiental de los actores vinculados a esta actividad, y además

establece el marco de referencia para la definición y el logro de los objetivos y

metas ambientales, que contribuyen a la sostenibilidad y competitividad del

turismo en el Perú.

8.2. Política formativa y de Inclusión Educativa en el sector Turismo

En los últimos años, el Estado peruano, como parte de la política de

desarrollo del sector turismo y del objetivo nacional de inclusión social, ha

priorizado la formación del recurso humano como instrumento clave para elevar

la competitividad turística en nuestro país buscando integrar a jóvenes talentos

de los sectores menos favorecidos y de diferentes regiones, a través del

Programa Nacional de Becas PRONABEC - BECA 18, dándoles la oportunidad

que en el futuro sean incorporados al sistema laboral para mejorar su nivel de

vida y el de sus familias, así como elevar la calidad del servicio en el sector

turístico. El Estado peruano promueve una educación en base a competencias,

acorde con las necesidades del mundo laboral y considerando los diferentes

niveles formativos. Dicho enfoque comprende tres componentes curriculares:

• Competencias Técnico Específicas

• Competencias para la empleabilidad

• Experiencias Formativas en situación de real de Trabajo.

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46

8.3. Política de inclusión social del sector turismo

En el año 2002, el Estado peruano define el rumbo para el desarrollo

sostenible del país y la afirmación de su gobernabilidad democrática, mediante

la suscripción del Acuerdo Nacional, el mismo que comprende las políticas, las

metas y acciones incluidos en el Plan Bicentenario: El Perú hacia el 2021.

Posteriormente, conforme a lo establecido en el Decreto Supremo N°027-2007-

PCM, emitido el 22 de marzo del año 2007, las mencionadas políticas fueron

agrupadas en 12 materias, siendo una de ellas la inclusión.

Esta materia, comprende a su vez cuatro políticas:

1. Promover la inclusión económica, social, política y cultural, de los

grupos sociales tradicionalmente excluidos y marginados de la

sociedad.

2. Desarrollar programas destinados a reducir la mortalidad infantil.

3. Adoptar medidas de erradicación del trabajo infantil y apoyar la

promoción de la paternidad responsable.

4. Garantizar el respeto de los derechos de grupos vulnerables,

erradicando toda forma de discriminación.

En este sentido, Mincetur promueve estrategias para la consolidación de

la política de inclusión, mediante el desarrollo de iniciativas y programas que

buscan el involucramiento y participación directa de las comunidades locales

Page 47: TRABAJO DE SUFICIENCIA PROFESIONAL TEMA: SISTEMAS …

47

8.3.1. Turismo Rural Comunitario

Es toda actividad turística que se desarrolla en el medio rural, de manera

planificada y sostenible, basada en la participación de las poblaciones

locales organizadas para beneficio de la comunidad, siendo la cultura rural

un componente clave del producto.

Las experiencias vivas reúnen las principales iniciativas que el Perú

presenta como productos turísticos sostenibles, competitivos y auténticos.

Los productos de Turismo Rural Comunitario se diferencian por su capacidad

de estimular y cautivar los sentidos, generar un crecimiento personal y

permitir un intercambio cultural y experiencial enriquecedor, basado en

actividades genuinas, la atención personalizada, la revalorización de múltiples

costumbres y la creación de lazos.

8.3.2. Turismo Social

Propicia el acercamiento de los ciudadanos de escasos recursos o grupos

excluidos a los circuitos turísticos del país, promoviendo y facilitando su

acceso a la recreación y cultura, fortaleciendo de esta forma el

aprovechamiento del tiempo libre, la valoración cultural, la preservación del

medio ambiente y el sentido de identidad nacional.

8.3.3. Al Turista, lo Nuestro

Esta iniciativa busca el desarrollo económico de pequeños productores

mediante su vinculación comercial con hoteles y restaurantes de los

principales destinos turísticos del país, fomentando el consumo de sus

productos e insertándolos de esta manera en la cadena de servicios

turísticos.

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48

Para cumplir con dicho objetivo, se llevan a cabo actividades que

contribuyen a incentivar el desarrollo de cadenas de valor regionales en

los destinos de intervención. Se realizan actividades de acercamiento

entre los prestadores de servicios turísticos y pequeños productores, tales

como ruedas de negocios, chef tours, muestras de productos,

participación en ferias especializadas nacionales e internacionales, tales

como Expoalimentaria , que tiene como objetivo mostrar el esfuerzo

conjunto realizado entre los sectores de turismo y comercio exterior en

materia de inclusión económica y social.

8.3.4. De mi tierra, Un producto

Es una iniciativa que estimula la incorporación de la producción local a la

cadena de valor del turismo, poniendo énfasis en el desarrollo de territorios

con vocación para el mercado interno. “De mi Tierra, Un Producto” también

es un movilizador social para el desarrollo local, ya que basa su accionar en

el compromiso y participación de los actores del territorio.

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49

9. LA CADENA DE VALOR EN EL TURISMO:

El turismo es una actividad que se materializa o concreta a partir de que un

visitante consume un servicio en algún punto de la cadena de valor.

Si los visitantes no llegan al destino, la actividad turística se vería fuertemente

disminuida o dejaría de existir. Es por ese motivo que dar a conocer el destino y la

oferta de servicios, es prioritario para asegurar la llegada de visitantes a un lugar.

La Cadena de Valor se podría desglosar en 4 eslabones:

9.1. Primer Eslabón:

La comunicación y la información sobre el país que se brinde a los

potenciales visitantes es el canal de venta del turismo y constituye el primer

eslabón de la cadena de valor turística. Se trata de intangibles fundamentales

para el posicionamiento del destino, y constituye el punto desencadenante de

todos los procesos productivos posteriores, que integran la cadena de valor.

9.2. Segundo Eslabón:

Lo constituye la comercialización del conjunto de servicios que

componen al turismo, actividad que se desarrolla cuando el visitante ya tomó

la decisión de viajar. Entre los principales canales de distribución se

destacan: la venta de paquetes turísticos a mayoristas y minoristas, las

Agencias de Viaje, los Sitios Web especializados, los medios de prensa y

otros canales de distribución. Es importante destacar que los agentes que

intervienen en la comercialización de los servicios que integran el turismo son

cada vez más variados y por lo tanto su descripción se hace cada vez más

compleja.

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50

9.3. Tercer Eslabón:

Lo constituye la producción de bienes y servicios que se comercializan

y los que no en el mercado de destino. Éstos últimos son brindados por el

gobierno nacional, departamental o local y son consumidos por los visitantes

durante su estadía. Los autores Pierre Eiglier y Eric Langeard denominan al

proceso de elaboración de un servicio como servucción, diferenciándolo del

proceso de producción que refiere a la elaboración de un producto.

9.4. Cuarto Eslabón:

Es la gestión de la post venta o pre nueva venta del destino, actividad

fundamental para la fidelización de los visitantes. Al describir los eslabones

de la cadena de valor turística se intenta obtener una primera aproximación

a la composición del sector productivo turístico, que en parte, está

compuesto por el conjunto de bienes y servicios producidos por las

empresas y que se activa con la demanda del visitante. Las compras de un

visitante están constituidas por las adquisiciones que efectúa mientras está

en el destino turístico, más las que realiza cuando vuelve a su país de

residencia y continúa consumiendo bienes y servicios producidos.

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10. NUEVA ORIENTACION DE LA ADMINISTRACION DE LOS PAQUETES

TURÍSTICOS Y DEL TURISMO

Básicamente, un paquete turístico es un producto que se comercializa de

forma única. Contiene dos o más servicios de carácter turístico, como

alojamiento, manutención y transporte, por el cual se abona un precio dentro

del cual el consumidor no es capaz de establecer un precio individual para

cada servicio que se le presta.

El avance de la tecnología hace que la administración de los paquetes

turísticos vaya tomando nuevos enfoques y formas, buscando facilitar y vender

nuevos y mejores servicios.

10.1. Paquetes Dinámicos

Paquete dinámico es un método utilizado en las reservas de

paquetes de vacaciones para que los consumidores puedan construir su

propio paquete de vuelos, alojamiento y alquiler de coches en lugar de

comprar un paquete predefinido o cerrado.

Paquetes dinámicos, estos son servicios sueltos, pero contratados

en un mismo paquete, es el cliente quien decide con qué aerolínea desea

volar o en qué hotel hospedarse, esta es una manera económica de viajar

y el cliente tiene mayor libertad para elegir las características de su viaje.

Sin embargo, no deja de tratarse de servicios sueltos, sin conexión entre

ellos, por lo que si algún servicio sufre retraso, este puede perjudicar al

resto de los servicios, con consecuencias desastrosas para el viajero.

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10.2. Clúster Turístico

Los Clústers aplicados al Turismo es

la complementariedad de las empresas Turísticas. En el turismo, la

calidad de la experiencia de un visitante no sólo depende del interés que

motivan los atractivos turísticos del destino, sino también de la calidad y

la eficiente interconexión entre las empresas que prestan servicios

turísticos, como: hoteles, restaurantes, centros de ocio y sistemas de

transporte. La idea que necesita internalizar las Pymes turísticas es que

sus principales competidores no son las otras empresas del mismo destino

turístico, sino las empresas del resto de los destinos.

Así, los esfuerzos particulares e institucionales deberían centrarse

en mejorar la competitividad global del destino frente a otros destinos

(y sus empresas), en lugar de competir al interior.

En el Perú existe la conformación de Clústers, pero ninguno de ellos

enfocados al turismo. Los clústers peruanos son de producción como el de

Pisco, de Espárragos, de Algodón, de Alpaca.

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11. FINANCIAMIENTO DE UNA EMPRESA TURISTICA:

11.1. TURISMO EMPRENDE: Es una iniciativa del MINCETUR, que tiene

como objetivo promover la creación, desarrollo y consolidación de

emprendimientos vinculados a la actividad turística que contemplan

aspectos de conservación, uso sostenible y desarrollo económico, a

través del financiamiento y/o cofinanciamiento de dichos

emprendimientos, para promover la diversificación de la oferta

turística del país, que pueden ser promovidas por personas

naturales y empresas, incluyendo las micro y pequeñas empresas

vinculadas a la actividad turística que involucren a localidades,

áreas naturales protegidas, patrimonio y negocios directamente

relacionados al desarrollo de la actividad turística, de tal manera que

se promueva la conservación y uso sostenible de recursos, el

desarrollo económico local, la mejora y diversificación de los

servicios prestados al turista.

Beneficiarios del Fondo

Serán beneficiarios del Fondo “Turismo Emprende” las personas

naturales y personas jurídicas, incluyendo las micro y pequeñas

empresas, vinculadas a la actividad turística.

11.1.1. Modalidades: El Fondo “Turismo Emprende” tiene dos

modalidades de postulación:

11.1.1.1. Modalidad 1: Emprendiendo mi negocio Turístico.

Busca promover la creación y desarrollo de emprendimientos

turísticos innovadores, a través de la implementación de

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infraestructura, equipamiento, mobiliario, capacitación del capital

humano, promoción y tecnologías de información, con la finalidad

de generar una adecuada oferta de servicios turísticos:

• Monto Asignado: El monto máximo asignado es de hasta

S/ 80 mil para cada emprendedor beneficiario.

• Requisitos: Ser peruano de nacimiento, mayor de 18 años.

Contar con Documento Nacional de Identidad.

• Modo de participación: Individual – Grupal (De dos a más

personas)

11.1.1.2. Modalidad 2: Haciendo crecer mi Emprendimiento

Turístico.

Busca promover la consolidación de emprendimientos

turísticos en marcha, a través de la mejora en infraestructura,

equipamiento, mobiliario, capacitación del capital humano,

promoción y tecnologías de información, con la finalidad de

optimizar o aumentar la oferta actual de servicios del

emprendimiento, a través del incremento de su capacidad

instalada y/o la calidad en la prestación del (de los) servicio(s)

turístico(s) ofrecidos.

• Monto Asignado: El monto máximo asignado es de

hasta S/ 150 mil para cada emprendimiento beneficiario.

• Requisitos: Estar legalmente constituida, con una

antigüedad mínima de dos años. Estar inscrito en la

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DIRCETUR, como prestador de servicios turísticos. RUC

activo y habido. Ser microempresa (hasta 150 UIT en la

Declaración de Impuesto).

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