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NUMERO 12 DOMINGO, 19 DE MARCO DE 1916 ANO I Orgão do Ssai’íií!« Elepislíiiciiutt 1'oríiigHCS DIRETOR POLITICO— Ur. Manuel Paulino Gomes Secretario da Redáção-—Dr. Gabriel da Fonseca fsão serão restituídos os autógrafos embora não publicados ASSrNATURAS— (Pagamento adiantado) Ano. 1$; semestre, tpõO. Para ifóra: Ano, 1;}20; semestre, ?)(j0; avulso, ?5>02. PUBLICAÇÕES- Anúncios, f)04 a linha; permanentes, contrato especial. Comunicados, $06 a linha. P UB U CA ÇÃ O SEM A X A L Propriedade do CENTRO REPUBLICADO DEMOCRÁTICO ALDEGALEGA ADMINISTRADOR—Manuel de Medeiros Junior Editor—Joaquim Maria Gregorio Endereço telegráfico BCazilo — Aldegalega A correspondencia deve ser'dirigida ao diretor. Redáção e Administração—R. Tenente Valadim. 4, Aldegalega Composição e impressão, rua Almirante Cândido dos Reis, 126, 2.°—Aldegalega Situação Internacional de Portugal A aliança ingleza é hoje — a- pesar dos encargos e prejuízos que tantas vezes nos impoz — uma das condições da nossa existência nacional e uma soli- da garantia da integridade do nosso territorio continental e colonial. A nossa situação geografica não nos permite infelizmente, como a outras pequenas na- ções do centro do norte da Eu- ropa, contar apenas com os re- cursos propnos para a defeza da nossa independência. Com uma fronteira aberta, uma longa extenso de costa no continente e importantes do- mínios dispersos ao longo do Atlântico e do mar das índias, precisaríamos de ter simulta- neamente um forte e numeroso exercito e uma poderosa arma* da, e dispòr para isso de recur- sos excecionaes que até as gran- des potências, cuja riqueza e prosperidade não. sofrem com- paração com a nossa pequenez e pobreza, teriam dificuldade em encontrar. Tendo pois de procurar um auxilio extranho, indispensável era encontral-o em nação a quem a existencia de Portugal não fosse indiferente e com quem podessemos estabelecer uma bem equilibrada e equita- tiva reciprocidade de sei viços. Ora a verdade é que a Ingla- terra é o unico país da Europa que hoje como sempre tem in- teresse em que Portugal perma- neça independente, e em que j se não constitua no extremo- | ocidente da Luiopa, como suce- J ueria se tossemos absorvidos pe- la Hespanha, uma grande po- tência com uma situação sem rival ao mesmo tempo no Me- diterrâneo e no Oceano Atlânti- co, capás de modificar o equilí- brio europeu em detrimento da preponderancia ingieza. Por outro lado, a alienação da» nossas possessões na Áfri- ca dana ocasião á Alemanha, que ali é nossa visinha, de au- mentar e melhorar as suas. De modo que as colonias por- tuguesas são h< je uma especie de état-tampon entre as impa- ciencias de conquista germâni- ca e os receios do imperialismo britânico, que vê na Alemanha o inimigo formidável da sua si- tuação no mundo. Assim, tanto no continente como nas colonias, a Inglaterra é interessada na nossa existen- cia, e só seria prejudicada pelo nosso desaparecimento. Acresce que lhe oferecemos no Atlântico pontos de apoio de um valor incomparavel para as suas esquadras em caso de uma guerra naval. Basta citar o porto de Lisboa, a bahia de La- gos, as ilhas dos Açores, da Ma- deira e de Cabo Verde. Eis por que a Inglaterra não hesitou em confirmar, ainda ha poucos anos, os compromissos de aliança que desde séculos a ela nos ligam. A’ sombra dessa aliança, po- demos pacificamente trabalhar no nosso progresso e ganhar cada dia maiores direitos ao no- me do povo eiviíisado. Mas quer isto dizer que nada mais preci- saremos de fazer para assegurar a nossa defeza contra qualquer mimigo exterior? De modo nenhum. Em primeiro logar as nações teem, como os individuos, o sen- timento da sua dignidade e da sua honra, e seria indigno e des* honroso que pedíssemos o auxi- lio alheio antes de nos defen- dermos por nossas mãos empre- gando o máximo dos nossos esforços no sagrado dever de combater pela Patria. Precisamos de ter um exer- cito bastante forte e adestrado para árnanhã poder colaborar com o dos nossos aliados. Precisamos de, pelo exercicio das virtudes militares, pela pra- tica de tiro, da gimnastica, da equitação, melhorar fisicamen- te a raça e desenvolver o senti- mento de coragem, de tenaci- dade e de iniciativa, A situação politica da Europa póde mudar, as circumstancias da Inglaterra tambem; e a His- toria mostra-nos quantas vezes fomos humilhados e agravados por não nos termos preparado a tempo para defender com brio e eficacia os nossos direitos. A vida dos povos, mesmo dos grandes, nunca é segura: a dos pequenos é sempre precaria. O dever de cada cidadão é estar sempre prompto para de- fender a sua Patria; e estar prompto não quer apenas dizer ler a coragem ae o fa \er mas estar habilitado, educado, instruído e adestrado para o po- der fazer com proveito e hon- ra, A aliança ingleza é um bene- ficio — somente emquanto dela não fizei mos rasão paira, ador- j mecer na indolência e na passi- vidade, abandonando-lhe a guarda dos nossos interesses.. Assim comprehendida, e}.a seria o maior dos males, pois antes sucumbíssemos numa. lueta des- igual em que fossemos vencidos mas não deshonrados, do que perdessemos pela nossa incuna todo o direito á independencia,. transformando-nos de aliados em protegidos ou em vassalos 1 de uma grande potência.. O estreitamento das nossas relações com a Inglaterra deve tambem servir-nos para estudar de perto aquela nação, imitan- do-a nos exemplos de patriotis - mo, energia e bom-senso que ela nos dá quotidianamente; íns- pirando-nos das suas leis e cos - tumes lib.eraes, do seu tino pra- tico; seguindo as noi mas da sua inteligente administração colo- nial, etc. Para terminar; não esqueça- mos que a aliança ingleza, ao lado das vantagens que nos o- ferece, nos impõe tambem com- promissos e deveres da maior gravidade, _ Por virtude dela poderíamos ver-nos um dia en- volvijos numa grande guerra europeia ^ em que a colabora- ção da nossa aliada não basta- ria a proteger-nos,. se ela não podesse tambem contar com as energias e o patriotismo dos nossos soldados e a compe- tencia e saber dos nossos ofi- ciaes. CAMARA MUNICIPAL COMISSÃO EXECUTIVA Sessão ordinaria de i 5 do cor- rente. Presidencia? Joaquim Maria Grego- rio. Assistência:. Antonio Cristiano Sa- loioj Joaquim Tavares Cast&uheira So- brinho.. Ba Secretaria. G.er,al,do fôoverne- Ci - vil. de Lisbôa pedindo uma nota da quantia, arbitrada pela Camara ao pes- soal da sua Secretaria em conformida- de com, o § unico do artigo 09.° decre- to de 21).-;í- 1911. Da. professora da escola de Atalaia, sr.*- D- A\na. R. Cominho. Machado, participando qua nos. dias 10 e li do coenepts deitou, de-dar. aula por moti - vo. d£ doença e qua par,a recompensar aqueles- dias dará aula., na& duas- p r i - meiras quintas... feii-^s. Do delegado do PrjiGur^dor; da Re- publica, nesta,. cqnjaiTa, uai ofieja pe- dindo pa,ra s, Camará, mandar, colocar duas guaritas junto á cadei^ a.lim de a.s sentinelas $e abrigarem do tempo nos. dias em que durar o julgamento dos, implicados nq roubo, da, câmara e ou», tros. ©tício da Parceria, dos tapares Lis- bonenses, comunicando não poder, a- c«i.t#r, o pedido solicitado n.o oftoio des.r ta camara u,° de 4. do ipez curreti- ti* por não permitirem u& seuses-tatu- tos. OHcio do Posto da Guarda. Ríp,ublir- cana desta vifa pedindo 1.4 en^erga-- e 60 magias gaga, as. caças <yia ali se- vão alojar pop ocasião do julgamento, que começa no dia 14 do corrente. Do hospital de S. José, uma cir-. cuia* recomendando £ Camara o apaxi^ mo cuidado na semessa dos doentes,, visto o estado ijnstj3ceir<o dp mesmo, hospital e a. feita de camas obrigar Ji)uitQS a terem que voltar p.ara as su- as (erras, e tambem havei; doentes que. podem set; curados em suas casas e evit.aK que as juntas de Paroquia se- jam ludibriadas por. alguns indivíduos,. Do chefe da secretaria, sr.- dr. .Ma-, nuel Paulino Gomes,, pedmdo £> diiis. de licença. De Manuel Francisco Aíppso pedindo, . para a camara lhe aforar urr.a porção, de terreno na exU-Qs|o de 3il, metros, a figi de facilitar os transportes da sua fabrica de cortiça que pretende consti- tuir no Alto da Barçosa, com as em-. b,arcaç3es Que atracam ouro terreno, municipal junto ao muço do viveiro de uma marinha pertenceote á tinia M. S,. Ventuv3.& Filhos., De Laureanu na Silva pediado sub- sidio de lataçào para seu tiiho Autouia

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NUMERO 12 DOMINGO, 19 DE MARCO DE 1916 ANO I

O rg ã o d o Ssai’í i í ! « Elepislíi iciiutt 1'oríiigHCS

DIRETOR POLITICO— Ur. Manuel Paulino Gomes Secretario da Redáção-—Dr. Gabriel da Fonseca

fsão serão restituídos os autógrafos embora não publicados ASSrNATURAS— (Pagamento adiantado) Ano. 1$; semestre, tpõO. Para ifóra: Ano, 1;}20; semestre, ?)(j0; avulso, ?5>02. PUBLICAÇÕES- Anúncios, f)04 a linha; permanentes, contrato

especial. Comunicados, $06 a linha.

P U B U C A Ç Ã O S E M A X A LPropriedade do

CENTRO REPUBLICADO DEMOCRÁTICO

A L D E G A L E G A

ADMINISTRADOR— Manuel de Medeiros Junior Editor—Joaquim Maria Gregorio

Endereço telegráfico BCazilo — AldegalegaA correspondencia deve ser'dirigida ao diretor.

Redáção e Administração—R. Tenente Valadim. 4, Aldegalega Composição e impressão, rua Almirante Cândido dos Reis,

126, 2.°—Aldegalega

Situação In t e rn a c io n a l de PortugalA aliança ingleza é hoje — a-

pesar dos encargos e prejuízos que tantas vezes nos impoz — uma das condições da nossa existência nacional e uma soli­da garantia da integridade do nosso territorio continental e colonial.

A nossa situação geografica não nos permite infelizmente, como a outras pequenas na­ções do centro do norte da Eu­ropa, contar apenas com os re­cursos propnos para a defeza da nossa independência.

Com uma fronteira aberta, uma longa e x t e n s o de costa no continente e importantes do­mínios dispersos ao longo do Atlântico e do mar das índias, precisaríamos de ter simulta­neamente um forte e numeroso exercito e uma poderosa arma* da, e dispòr para isso de recur­sos excecionaes que até as gran­des potências, cuja riqueza e prosperidade não. sofrem com­paração com a nossa pequenez e pobreza, teriam dificuldade em encontrar.

Tendo pois de procurar um auxilio extranho, indispensável era encontral-o em nação a quem a existencia de Portugal não fosse indiferente e com quem podessemos estabelecer uma bem equilibrada e equita­tiva reciprocidade de sei viços.

Ora a verdade é que a Ingla­terra é o unico país da Europa que hoje como sempre tem in­teresse em que Portugal perma­neça independente, e em que j se não constitua no extremo- | ocidente da Luiopa, como suce- J ueria se tossemos absorvidos pe­la Hespanha, uma grande po­tência com uma situação sem rival ao mesmo tempo no Me­diterrâneo e no Oceano Atlânti­co, capás de modificar o equilí­brio europeu em detrimento da preponderancia ingieza.

Por outro lado, a alienação da» nossas possessões na Áfri­ca dana ocasião á Alemanha, que ali é nossa visinha, de au­mentar e melhorar as suas.

De modo que as colonias por­tuguesas são h< je uma especie

de état-tampon entre as impa- ciencias de conquista germâni­ca e os receios do imperialismo britânico, que vê na Alemanha o inimigo formidável da sua si­tuação no mundo.

Assim, tanto no continente como nas colonias, a Inglaterra é interessada na nossa existen- cia, e só seria prejudicada pelo nosso desaparecimento.

Acresce que lhe oferecemos no Atlântico pontos de apoio de um valor incomparavel para as suas esquadras em caso de uma guerra naval. Basta citar o porto de Lisboa, a bahia de La­gos, as ilhas dos Açores, da Ma­deira e de Cabo Verde.

Eis por que a Inglaterra não hesitou em confirmar, ainda ha poucos anos, os compromissos de aliança que desde séculos a ela nos ligam.

A’ sombra dessa aliança, po­demos pacificamente trabalhar no nosso progresso e ganhar cada dia maiores direitos ao no­me do povo eiviíisado. Mas quer isto dizer que nada mais preci­saremos de fazer para assegurar a nossa defeza contra qualquer mimigo exterior?

De modo nenhum.Em primeiro logar as nações

teem, como os individuos, o sen­timento da sua dignidade e da sua honra, e seria indigno e des* honroso que pedíssemos o auxi­lio alheio antes de nos defen­dermos por nossas mãos empre­gando o máximo dos nossos esforços no sagrado dever de combater pela Patria.

Precisamos de ter um exer­cito bastante forte e adestrado para árnanhã poder colaborar com o dos nossos aliados.

Precisamos de, pelo exercicio das virtudes militares, pela pra­tica de tiro, da gimnastica, da equitação, melhorar fisicamen­te a raça e desenvolver o senti­mento de coragem, de tenaci­dade e de iniciativa,

A situação politica da Europa póde mudar, as circumstancias da Inglaterra tambem; e a His­toria mostra-nos quantas vezes fomos humilhados e agravados

por não nos termos preparado a tempo para defender com brio e eficacia os nossos direitos.

A vida dos povos, mesmo dos grandes, nunca é segura: a dos pequenos é sempre precaria.

O dever de cada cidadão é estar sempre prompto para de­fender a sua Patria; e estar prompto não quer apenas dizer— ler a coragem ae o fa \e r — mas estar habilitado, educado, instruído e adestrado para o po­der fazer com proveito e hon­ra,

A aliança ingleza é um bene­ficio — somente emquanto dela não fizei mos rasão paira, ador- j mecer na indolência e na passi­vidade, abandonando-lhe a guarda dos nossos interesses.. Assim comprehendida, e}.a seria o maior dos males, pois antes sucumbíssemos numa. lueta des­igual em que fossemos vencidos mas não deshonrados, do que perdessemos pela nossa incuna todo o direito á independencia,. transformando-nos de aliados em protegidos ou em vassalos 1 de uma grande potência..

O estreitamento das nossas relações com a Inglaterra deve tambem servir-nos para estudar de perto aquela nação, imitan­do-a nos exemplos de patriotis­mo, energia e bom-senso que ela nos dá quotidianamente; íns- pirando-nos das suas leis e cos­tumes lib.eraes, do seu tino pra­tico; seguindo as noi mas da sua inteligente administração colo­nial, etc.

Para terminar; não esqueça­mos que a aliança ingleza, ao lado das vantagens que nos o- ferece, nos impõe tambem com­promissos e deveres da maior gravidade, _ Por virtude dela poderíamos ver-nos um dia en- volvijos numa grande guerra europeia ^ em que a colabora­ção da nossa aliada não basta­ria a proteger-nos,. se ela não podesse tambem contar com as energias e o patriotismo dos nossos soldados e a compe- tencia e saber dos nossos ofi- ciaes.

CAMARA MUNICIPALCOMISSÃO EXECUTIVA

Sessão ordinaria de i 5 do co r­rente.Presidencia? Joaquim Maria Grego­

rio. Assistência:. Antonio Cristiano Sa- loioj Joaquim Tavares Cast&uheira So­brinho..

Ba Secretaria. G.er,al,do fôoverne- Ci­vil. de Lisbôa pedindo uma nota da quantia, arbitrada pela Camara ao pes­soal da sua Secretaria em conformida­de com, o § unico do artigo 09.° decre­to de 21).-; í - 1911.

Da. professora da escola de Atalaia, sr.*- D- A\na. R. Cominho. Machado, participando qua nos. dias 10 e l i do coenepts deitou, de-dar. aula por moti­vo. d£ doença e qua par,a recompensar aqueles- dias dará aula., na& duas- p r i ­meiras quintas... feii-^s.

Do delegado do PrjiGur^dor; da Re­publica, nesta,. cqnjaiTa, uai ofieja pe­dindo pa,ra s, Camará, mandar, colocar duas guaritas junto á cadei^ a.lim dea.s sentinelas $e abrigarem do tempo nos. dias em que durar o julgamento dos, implicados nq roubo, da, câmara e ou», tros.

©tício da Parceria, dos tap a re s Lis- bonenses, comunicando não poder, a- c«i.t#r, o pedido solicitado n.o oftoio des.r ta camara u,° de 4. do ipez curreti­ti* por não permitirem u& seuses-tatu- tos.

OH cio do Posto da Guarda. Ríp,ublir- cana desta vifa pedindo 1.4 en^erga-- e 60 magias gaga, as. caças <yia ali se- vão alojar pop ocasião do julgamento, que começa no dia 14 do corrente.

Do hospital de S. José, uma cir-. cuia* recomendando £ Camara o apaxi^ mo cuidado na semessa dos doentes,, visto o estado ijnstj3ceir<o dp mesmo, hospital e a. feita de camas obrigar Ji)uitQS a terem que voltar p.ara as su­as (erras, e tambem havei; doentes que. podem set; curados em suas casas e evit.aK que as juntas de Paroquia se­jam ludibriadas por. alguns indivíduos,.

Do chefe da secretaria, sr.- dr. .Ma-, nuel Paulino Gomes,, pedmdo £> diiis. de licença.

De Manuel Francisco Aíppso pedindo, . para a camara lhe aforar urr.a porção, de terreno na exU-Qs|o de 3il, metros, a figi de facilitar os transportes da sua fabrica de cortiça que pretende consti­tuir no Alto da Barçosa, com as em-.b,arcaç3es Que atracam ouro terreno, municipal junto ao muço do viveiro de uma marinha pertenceote á tinia M. S,. Ventuv3.& Filhos.,

De Laureanu na Silva pediado sub­sidio de lataçào para seu tiiho Autouia

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I R 4 X Ã O

De Abecassis, Irmãos & C.a pedin­do á Camara autorisação para cons­truir um barracão num terreno perten­cente á Camara e que fica fronteiro á sua fábrica do guano no alto da Brrro- sa.

Das professoras oficiaes de Canha, D. Maria Albertina de Almeida, do sexo feminino, e D. Francisca das Do­res Mateus, do sexo masculino, reme­tendo os mapas das faltas dadas pelas professoras e do aproveitamento e fre- quencia dos alunos.

D elib era çõ esResponder ao oficio do Governo Ci­

vil sobre as quantias arbitradas ao pessoal da Secretaria da Camara.

Tomar na devida consideração a participação da professora da Atalaia.

Satisfazer a requisição de guaritas pedida pelo delegado do Procura­dor da Republica.

Tomar conhecimento do oficio da Parceria dos Vapores Lisbonenses e lavrar o seu descontentamento contra tal resolução.

Satisfazer a requisição de enxergas e mantas para o Posto da Guarda Re­publicana desta vila.

Tomar conhecimento da circular do hospital de S. José e oficiar aos facul­tativos municipais o rigoroso cumpri­mento, quando tenham que certificar que os doentes precisam de ser reco­lhidos ao hospital.

Deferir o pedido de liceDça do che­fe da secretaria, sr. dr. Manuel Pauii- no Gomes.

Ficar para resolver na próxima ses­são os requerimentos de Manuel F ran­cisco Afonso e Abecassis, Irmãos & C.a visto não haver com respeito a es­te ultimo, documento algum que prove ser ele o verdadeiro foreiro do terreno.

Deferir o requerimento de Laurea­ria da Silva devido ao seu estado de indigência.

Tomar conhecimento dos mapas re­metidos pelas professoras oficiaes.

Nomear chefe da secretaria durante o impedimento do respetivo, por moti­vo de licença, o amanuense da mesma sr. Silvestre A. Gomes Carvalheira.

------------------------ — — - • ■

BâHM mummm»No dia 11 do corrente procedeu-se na

séde do Centro Republicano Democrá­tico desta vila á eleição dos corpos ge­rentes da Banda Democratica.

Presidiu á sessão o nosso ilustre a- migo e camarada de redáção Joaquim Maria Gregorio, sendo secretariado pelos nossos amigos e correligionários Marcos Garcia Fialho e Henrique Bal- drico Tavares.

A eleição deu o resultado seguinte:© iréçã o

Presidente: Dr. Manuel Paulino Go­mes e vice-presidente. Joaquim da Sil­va Mascarenhas; 1.° secretario, José Joaquim Gregorio; 2.° secretario, Jo­sé da Veiga Marques; vogais: João Bento das Neves e Manuel Rodrigues Futre.

A ssem t»!éia G eralPresidente: Alvaro Godinho dos Reis

Cardoso; vice-presidente, José da Sil­va; secretario, Jacinto Augusto Tava­res Eamallio; vogais: Antonio Maria Gouveia e Manuel Cipriano Pio.

Cofflsellto F isca lJoaquim Maria Gregorio, José Ro^

drignes Futre, Virgilio Carlos Mendes.Os novos corpos gerentes tomaram

posse na passada quinta feira

E cos c Moirciae

A lian ça Im glêsaO a r t i g o que hoje publicamos em

f undo não é nosso. Fomos busca-lo ao l i v ro .do grande patriota e sabio ju ris ­co n su l t o que foi Trindade Coelho, e q u e se i n t i t u l a «Manual. Politico do Ci­dadão Português». E ’ uma obra conhe-

PERFISV I I I

Percorreu um dia «Max»As almas dos semelhantes, Em busca de unia capaz Dos seus feitos retumbantes.

Corpo grande não achou Que alma dura possuisse.Um «pequeno» lobrigou Que sua graça vestisse.

Acoitou-se, e com tal sorte,A graça que «Max» expande, Que num corpo pequenino Ficou Frederico «O Grande».

LlNDEr.

cida de quasi toda a gente mais ou menos letrada e que todos os portu­gueses deviam Jêr, pois contem bastan­tes ensinamentos, ditados por uma al­ma sã de sao patriota e verdadeiro li­beral. Escrito ha alguns anos já , um nosso amigo fez-nos sentir a oportuni­dade da sua publicação, pelas afirma­ções de que é revestido e pela sua es- sencia em face da melindrosa situação em que Portugal se acha envolvido neste momento. Achámos justo o que nos era indicado e parece-nos tambem de justiça a divulgação das sinceras e previdentes afirmações feitas pelo grande português que foi Trindade Coe­lho. No capitulo a que respeita o arti­go que publicamos segue-se a este um estudo sobre os contractos realisados entre Portugal e a Inglaterra e que constitue um belo complemento ao re­ferido artigo. Publica lo emos confor­me pudermos para esclarecimento dos nossos leitores e daqueles que, neste momento solene, fingem não compreen­der as responsabilidades de Portugal e os deveres que indeclinavelmente ti­nham de ser por nós cumpridos.

O bitoFaleceu na passada terça-feira, na

casa da sua residencia. a Ex.ma Espo­sa do nosso amigo Anicete Gil. A morte da bondosa senhora que se en­contrava ainda na força da vida, pois faleceu bastante nova, foi muito senti­da, tanto pelas circunstancias em que se deu como pelas qualidades qué pos- suia. Ao nosso amigo apresentamos a expressão sincera das nossas mais sen­tidas condolências.

K eca p in raFoi recapturado nas Caldas da Rai­

nha no dia 13 ultimo o preso Afonso Soares que, em companhia de Joaquim de Oliveira e outro se tinham evadido da cadeia desta vila no dia quatro do cor­rente. A nova prisão deve se ao digno delegado desta comarca Dr. Alberto Cabral que, tendo conhecimento por um postal que o Afonso Soares rece­beu de que sua mulner residia naque­la vila, prevendo qne o referido Afon­so para ali se dirigisse, imediatamente oficiou ao seu colega naquela comarca pedindo providenciasse no sentido de vigiar a casa da mulher do Afonso ob­tendo-se assim a sua captura visto ele se ter dirigido ali. O Afonso Soares vae ser removido para a cadeia desta vila.

O tem poTem sido absolutamente mau o tempo

que tem feito. Ao iniciar a lua a que o vulgo dá o nome de «marçalina» des­encadeou-se sobre nós uma violenta tempestade de vento, chuva e trovoa­da que nos tem incomodado dia a dia. Por esse motivo tem havido transtor­nos nas vias terrestre è maritima e bas­tantes prejuízos para a agricultura des­ta região.

ilis lgan icn to im p ortan teEm audiência geral responderam na

passada semana nesta vila os Reus João da Silva «o João de Montemór» Manuel Antonio Cigano, Antonio da

Silva «o Chegadinho», Joaquim Justino da Silva «o Joaquim de Almeida», Jo­sé Francisco Miguel, Manuel Gomes Feliciano «o Alrenda», Augusto Mós- ca, Joaquim Tomaz Rosa, Rosa dos Santos Miranda, Custodio da Silva Bento, José Rosa Monteiro «o José Rôla», Manuel Pereira Rato «o Cara­melo», Manuel Jesuino «o Pinheiro» e Felicidade Isabel.

A audiência foi presidida pelo inte­gro magistrado Dr. Joaquim de Brito da Rocha Aguiam, sendo a acusação representada pelo Sr. Dr. Alberto Ca­bral, digno delegado desta comarca e a defesa pelos advogados Drs. Manuel dos Santos Lourenço e Manuel Paulino Gomes e pelo solicitador Sr. Justinia- no Antonio Gouveia. O julgamento foi iniciado na terça feira pelas onze ho­ras, tendo sido constituido o juri pela forma seguinte: Presidente— José Nar­ciso Godinho, vogais efectivos—José Luiz Antonio de -Oliveira, Manuel Ta­vares Paulada, Antonio Caetano, Anto­nio Gomes da Paula, Augusto Ramos Cardeira, Niceforo de Oliveira, João Henriques do Berardo e Antonio Joa­quim Bagulho. Yogal suplente— Qui- rino da Trindade Mestre.

Em virtude da quantidade de reus e de testemunhas a audiência realisou- se por duas sessões diurnas, começan­do a primeira ás onze horas e a segunda ás dezanove. A leitura das peças do processo e interrogatorio e inquirição das testemunhas durou até á sessão da noite de quarta-feira, tendo se inicia­do os debates na sessão noturna de quinta feira e continuando ainda na sessão diurna de sexta-feira. Pelas ca­torze horas deste dia começaram sen­do formulados os quesitos que foram em numero de setenta e quatro. A ’s vinte horas aproximadamente recolheu o juri para dar o seu «vereditum». Os reus eram acusados de varios crimes entre os quais se contava o do roubo de trezentos escudos na tezouraria da Camara Municipal deste Concelho em qne se achavam implicados José Rosa Monteiro «o Rôla», Custodio Bento e Manuel Pereira Rato «o Caramelo».

A ’s quatro horas de sabado foi lido o «vereditum» pelo presidente do juri senhor Manuel Tavares Paulada. Em seguida o digno Presidente do Tribu­nal começou a elaborar a sentença, trabalho que durou até ás 7 horas, hora a- que foi proferida a sentença seguinte:

Custodio da Silva Bento, o Sapateiro condenado em 18 mezes de prisão e 3 de multa a 10 centavos por dia.

Manuel Pereira Rato, o Caramelo em12 meses de prisão correcional e 2 de multa a 10 centavos por dia e custas e selos do processo.

José Rosa Monteiro, o Rôla, 4 anos de prisão maior celular, ou em alterna­tiva na pena de 6 anos de degrede em possessão de l . a classe.

Joaquim Tomaz Rosa, 6 anos de prisão maior celular ou env alternativa na pena de 9 anos de degredo em pos­sessão de l . a classe.

Manuel Jesuino, o Pinheiro, 2 anos de prisão correcional.

Manuel Antonio Cigano, 5 anos de prisão maior celular ou em alternativa na pena ae 8 anos de degredo em A- frica em possessão de l . a classe.

José Francisco Miguel, na pena de prisão correcional já sofrida.

Joaquim Justino da Silva, o Joaquim d ’Almeida, pena correcional já sofrida.

Antonio da Silva, o Chegadinho, 4 anos de prisão maior celular ou em alternativa na de 6 anos de degredo em Africa em possessão de 1.* classe.

João da Silva ou João Montemor, na pena de prisão correcional já sofrida.

Manuel Gomes Feliciano, o Alren­da. absolvido.

Felicidade Izabel. absolvida.Augusta Mosca, absolvida.Rosa dos Sautos Miranda, absolvida.

A R T E IR A ELE G A N Y F

A niversáriosFazem anos:Na próxima terça feira o nosso ami-

& m e u m m m

Conta, conta, meu relogio,As horas do meu viver,Traça o meu necrologio,Mas, não me faças sofrer!

E ’s terrivel instrumento,Sinto por ti um pavor Adivinhaste o passamento,Do meu lindo e castro amor!

Diz porque me não matáste, Logo depois de nascer?Assim tu me prolongaste Este meu cruel viver!

Mataste-me minha mãe,Os meus irmãos e meu pae, Meus filhos e esposa tambem, Sem soltares um triste ai!

Sem abrigo e sem esperança, Tomara eu cá já morrer E na Bemaventurauça Os meus ir tornar a vêr!

V E T E R A N O

go e correligionário Francisco José Canteiro.

-—No dia 25 a E x .ma sr.a D. Maria da Conceição Pereira Gregorio, esposa do nosso amigo e correligionário José Joaquim Gregorio.

M in istér io N acionalAcha-se finalmente constituido o

ministério nacional sob a presidencia do ilustre republicano Dr. Antonio Jo­sé de Almeida. A situaçãa politica na­cional exige de todos os bons patrio­tas e sinceros republicanos o maior auxilio possível ao actual governo de que fazem parte alguns dos mais ilus­tres homens de Portugal. A atitude tomada pelos partidos evolucionista e democrático devem calar bem fundo na alma de todos os portuguêses ca­bendo a todos nós tambem unirmo-nos em volta da bandeira da Patria pron­tos a defende-la a todo o transe.

P a rtid o E v o lu c io n is taDe fonte segura sabemos que as

comissões politieas do Partido Repu­blicano Evolucionista nesta vila se dissolveram. Não achamos razoavel esta resolução no momento em que se delineia unia conciliação que muito honra a Republica e que pede a con­junção de todos os esforços na defesa da integridade nacional e lamentamos sinceramente que tal facto se tenha dado pois ele revela um sintoma que estamos longe de querer da-lo como certo.

N a sc im en toDeu no passado domingo á luz uma

criança do sexo masculino a esposa do nosso amigo Manuel Joaquim Sampaio.

C asam entoRealisou-se na passada quarta-feira

o consorcio da ex.",a sr.a D. Laura Raquel de Sousa, filha do nosso ami­go José de Sousa Fortunato com o ex."'a sr. José Carvalho de Oliveira, factor de 2.a classe dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste. O acto realisou-se em casa dos pais da noiva, sendo padri­nhos por parte do noivo a ex.masr.a D. Maria Tereza A grela Menezes Aguiar, e o sr. Luiz Salgado de Oliveira e por parte da noiva a ex.n,a sra. D. Emilia Marcelo Sampaio Pombinha e seu ma­rido, nosso particular amigo, correligio­nário o assinante Francisco da Silva Sampaio Pombinha. Seguiu se um lau­to jantar a que assistiram, aléiu das pessoas de familia dos noivos, inúme­ras pessoas cuja lista, por falta de es­paço, uão podemos publicar. A’ noite houve baile que se prolongou até ás quatro horas de quinta-feira, tendo tomado parte nele todos os convidados. No dia seguinte ao do consorcio par­tiram os noivoa para Sintra, onde fo­ram passar a lua de mel. Aos nuben­tes desejamos um futuro ridente de felicidades.

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A in d iscr içã o do t e l e f o n e . . .Por nm mero acaso apanhámos, de­

vido a um crusamento de íios, ao tele­fone, o seguinte:

As declarações de guerra a Portu­gal pela Alemanha e a Áustria sào pa­ra inglez ver.

E ’ um estratagema para intimidar a Espanha a não quebrar a sua neutrali­dade, pois, se isso acontecesse, os ale­mães e austríacos teriam qne sair de Espanha «para onde e por onde» que não fossem immediatamente oatrafila- dos!

Ninguém os suporta, senão a nossa hospitaleira visinha!

V E T E R A N O

Horário òos Caminhas be Ferra- - « Z 3 © O ---- -

A -D E G A L E G A LISBO A

Partida 8 Chegada 1,512,10 » 14

d 16,40 » 18,3020,20 » 22,15

LISBO A A LD E G A L E G A

Partida 9,10 Chegadas 10,47» 11.40 » 13,13» 16,30 » 18.30» 20,15 » 22,5

ANUNCIOÊomarca be Ãíbeia íoraícga ba

Hibaíeja ( i , a p u b l i c a ç ã o )

Faz-se saber que pelo Juizo de Direito da segunda vara da comarca de Lisboa cartorio do escrivão Silva Saque, requere­ram Antonio Roque da Silvei­ra, casado, mas judicialmente separado de pessoa e bens; Dona Antonia Roque da Silvei­ra Santos, viuva; Dona Maria Rosa da Silveira Castelo Bran­co, casada com Adjucto de Pi­na Castelo Branco; Manuel Ro­que da Silveira, casado, com Dona Maria da Conceição Qua­resma Roque da Silveira; Dona Germana Silveira Guerreiro da Fonseca, casada com Au­gusto Guerreiro da Fonseca, e João Roque da Silveira, casado, com Dona Maria José de Vas­concelos da Silveira, os primei­ros qnatro residentes em Lis­boa e os dois últimos nesta co­marca justificação avulsa para serem julgados habilitados co­mo unicos e universaes herdei­ros de sua irmã interdita Dona Maria da Conceição Roque da Silveira, que foi residente na rua Andrade Corvo da cidade de Lisboa, falecida em trinta de Abril de mil novecentos e quatorze, no estado de solteira, sem descendentes nem ascen­dentes e sem testamento, e que era filha legitima de João Ro­que da Silveira e de Dona G e r ­mana Rita ou Germana Rita dos Santos Calado ou aindo G e r ­mana Rita Calado da Silveira;- e especialmente para partilha­rem e registarem em seu favor os bens imóveis, averbarem os papeis de credito e levantarem as quantias depositadas na Cai­xa Geral de Depositos, perten­centes ha berança da dita fale­

cida; por isso e pelo presente anuncio são citados os interes­sados incertos para na segunda audiência depois de findo o prazo de trinta dias contados desde a publicação do segundo e ultimo anuncio no Diario do Governo e outro jornal, verem acusar a citação e marcar-se- lhes nessa audiência o praso de tres audiências para impugna­rem a referida habilitação e de­duzirem por artigos a sua habi­litação, na conformidade do a r ­tigo quinhentos e noventa e sete do Codigo do Processo Civil, sob pena de revelia.

As audiências na comarca de Lisboa fazem-se ás terças e sex­tas feiras de cada semana, pelas dez horas no Tribunal Judicial da Boa Hora, sito na rua Nova do Almada, quando aqueles dias nãs forem feriados, porque sen- do-o, se fazem nos immediatos, se tambem o não forem.

Aldeia Galega do Ribatejo, i 5 de março de 1916.

Verifiquei a exactidão

O juiz de direito

R ocha Aguiam.

O escrivão do 1.° oficio

A lvaro Godinho dos R eis C a r­doso,

u n e G O M E Sa d v o g a d o

Escritorio; Rua Martir de Monijuich A L D E G A L E G A

ANUNCIO

(2 .a pu b licação)

No dia 19 do corrente mez, por doze horas, á porta do Tri­bunal Judicial desta comarca, nos autos d.e execução por cus­tas e selos que o Ministério Pu­blico nesta comarca move con­tra os executados João Tomé e mulher Maria da Piedade, Francisco Tomé e mulher Ale­xandrina Florescia, Manuel Ro­que Tomé, viuvo, Antonio T o ­mé e mulher Amélia de Jesus, Mariana Tomé, viuva,, e Augus­to Tomé e Pedro Tomé estes menores, todos residentes em Alcochete, vae á praça para ser arrematado por valor supe­rior ao de metade da sua ava­liação, O; predio que na primei­ra praça não*,teve lançador, a saberá

Uma pequena courela de ter­ra de semeadura, com alguma vinha, sita na Bra.ci,ei.ra, limite da freguesia de Alcochete, livre e alodial, no valor de cincoenta escudos.

$ o $ o o

Peio presente são citados

quaesquer credores incertos pa­ra assistirem á dita arremata­ção e usarem dos seus direitos sob pena de revelia.

Aldeia Galega do Ribatejo, 10 de março de 1916.

O E scriv ão

João Frederico de B rito F'igueirôa Ju n io r .

Verifiquei a ezatidão,

O Juiz de Direito

Rocha A guiam ,

S A P A T A R I A 1,° DE MAIOç= d e s

CARLOS ANTONIO DA COSTA

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CORRESPONDENCIA COMERCIARem

PORTUGUEZ E INGLEZpor

Augusto de CastroEntre os. di-versos livros da mesma indole que ha publicados»,

nenhum como este está ao alcance de todas as inteligências, ne­nhum é de tão facil assimilação.

Qrganisado e compilado rigorosamente de acordo com os* mais racionais processos dénsino, o nosso Manual pode dizer-se um trabalho relativamente completo no género e.tanto quanto o fim a que se destina e o seu preço o permitem ser.

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