t//jnj - uab barcelona...uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 i51i. 45 16h.—...

38
RA-IO BARCELONA - E»A.J» Guía-índice /t//Jnj * i?* <fes. o programa nara el v ' i Si lárcolesfL /i o nÁf^ •rt».-— *ram*~ •cnr-j.".-jn« - 9 de - d i c i « (j h^ Hora Emisión 8h.~ 8h.l2 8h.l5 8h.30 8h.40 8a.45 8h.50 9h.~ 12ñ.~ 12h.05 I2h.55 13h.05 13h.20j 13h.45; 13h.55 13h.59¡ 14h.-- 1411.05 Hh.35 14h.40 14h,45 Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— Autnrf.s, del programa . ecutante iíediodiet ft n n ti Varioá * Discos* Discos» • tt S. óbreme sa. M tt H tt H n it tt w tt Discos* * Sintonía*- Campanadas desd 1 * Catedral de Barcelona» Ctiltura física» Gim.Solariup. Ídem* Frag» de zarzuela por Sálica póreis Carpió* Varios Discos Emisión local de la Hed Española de Radiodifusión» Solos para violin. Por Yehudi Me- nuhin» Varios Guía comercial» Boletín informativo religioso» Solos de árgano* J¿ Bach» Pin de emisión. Sintonía.- Campanadas desde la Ca- tedral de Barcelona» Servicio Meteorológico Nacional» Preludios ó intermedios de óperas españolas,y recital de piano. Boletín informativo. Cantos y.bailes de Andalucia» Emisión local de la Red Española de Radiodifusión. Cantares de Andalucía y música 11 gera» Guía comercial. J S a n t o r a l c& día. Hora exacta.- Efemérides rimadas. Concierto, por-la Orq. de la Emi- sora, bajo la dirección Sel ^tro. Garrido. Guía comercial. F r a g m e n t o s d e ^"DQKA MARIQUITA ÍBE Él CCHAZOIP H E1 cuento'semanal 1 1 Continua ci ón: Prág. de "Dcfía llar i quita de mi corazón* 1 Guía comercial. Comentario 4el dia: Dias y hechosf ] Jotas aragonesas» Radio-felina» rftMMkiM^jmi^M; D i s c o d e l radioyent Conferencia sobré Pedagogía» Continuación: Disco del radioyent Pin de emisión» Varios Biscos. J »A.-^rada» I J •Adrada» Varios Humana. Alonso» . Discos. J.. Gurina.^ J.Gurina. Alonso I Varios M .Per tuny. Varios H^Moreno fe. Varios * Discos. ¿ocutor. Discos. locutora» Discos. H»Moreno. Discos»

Upload: others

Post on 07-Dec-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

RA-IO BARCELONA - E»A.J»

Guía-índice

/t//Jnj • * i?*

<fes.

o programa nara e l v ' i Si

l á rco les fL / i

o nÁf^ •rt».-— *ram*~ •cnr-j.".-jn« -

9 de - d i c i «

(j — h ^ Hora Emisión

8 h . ~

8 h . l 2

8 h . l 5

8h .30

8h .40 8 a . 4 5 8h.50 9 h . ~

1 2 ñ . ~

12h.05

I 2 h . 5 5 13h .05 13h.20j

13h .45 ;

13h.55 13h.59¡ 1 4 h . - -1411.05

H h . 3 5 14h.40

14h,45 U h . 5 5

1 5 h . — 1511.03 15h.05 15h . l 0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 1 6 h . —

Mat ina l

n

u

it

tt

ti

—«• ^ Q

Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del programa .

e c u t a n t e

i íediodiet

ft

n n ti

Varioá

*

D i s c o s *

Discos»

• tt

S. óbreme s a .

M

tt

H

tt

H

n it

tt

w

tt

D i s c o s *

*

S i n t o n í a * - Campanadas desd1* C a t e d r a l de Barcelona»

C t i l t u r a f í s i c a » Gim.So la r iup . Ídem* Frag» de z a r z u e l a por S á l i c a póreis Carpió* Var ios D i s c o s Emisión l o c a l de l a Hed E s p a ñ o l a de Rad iod i fus ión» S o l o s p a r a v i o l i n . P o r Yehudi Me-nuhin» Var ios Guía comercial» B o l e t í n in fo rmat ivo r e l i g i o s o » S o l o s de árgano* J¿ Bach» P i n de e m i s i ó n .

S i n t o n í a . - Campanadas desde l a C a ­t e d r a l de Barce lona» S e r v i c i o Meteoro lóg ico Nacional» P r e l u d i o s ó i n t e r m e d i o s de óperas e s p a ñ o l a s , y r e c i t a l de p i a n o . B o l e t í n i n f o r m a t i v o . Cantos y . b a i l e s de Andaluc ia» Emisión l o c a l de l a Red E s p a ñ o l a de R a d i o d i f u s i ó n . C a n t a r e s de Anda luc ía y música 11

gera» Guía c o m e r c i a l .

J S a n t o r a l c& d í a . Hora e x a c t a . - Efemér ides r i m a d a s . C o n c i e r t o , p o r - l a Orq. de l a Emi­s o r a , bajo l a d i r e c c i ó n S e l ^ t r o . G a r r i d o . Guía c o m e r c i a l . Fragmentos de "DQKA MARIQUITA ÍBE Él CCHAZOIP HE1 cuento 'semanal 1 1

Continua ci ón: P r á g . de "Dcfía l l a r i q u i t a de mi corazón*1

Guía c o m e r c i a l . Comentar io 4 e l d i a : D i a s y hechosf

] J o t a s a ragonesas» R a d i o - f e l i n a » rftMMkiM jmi M; Disco del r ad ioyen t Confe renc ia sobré Pedagogía» Con t inuac ión : D i sco d e l r a d i o y e n t P i n de emisión»

V a r i o s B i s c o s .

J »A.-^rada» I J •Adrada»

V a r i o s Humana.

Alonso» . D i s c o s . J.. Gurina.^ J . G u r i n a .

Alonso I

Var io s M .Per t u n y .

V a r i o s H^Moreno

fe. Var ios

*

D i s c o s .

¿ o c u t o r . D i s c o s . l o c u t o r a » D i s c o s . H»Moreno. Discos»

Page 2: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

wM t RA7>Í0 BARCELONA - E.A.J.-l.

Guía-índice o programa para el' Miércoles,dia I6de diciembre,¿e 1942

•*•- -»•- . - • i^_r.-r .-.-?

Hora Emisión í

1 8 h . ~

19h.—1

19h.l5¡ 19h.20 19ñ.30

2 0 h . ~

20h . l0 2 0 h . l 5 20b . 20¡

i

20h.25

20n.35 20h.40 20h.45'

I

T í t u l o de l a Sección o p a r t e d e l programa

Autores

Tarde

(I

Nocli».

21H.2 21 l u 2Ih.3

2ÜL-.4!

1.2CJ h

22h.3q 22h.3í

23iu33

N

H

M

II

E j e c u t a n t e

S i n t o n í a * - Campanadas desde l a C a t e d r a l de Barcelona» Frag* d e l 3 e r . ac to de l a ópera "OTÉELO" Música s i n f ó n i c a , po r o r q . SinfÓ-j n i c a de Londres* Informaciones a g r í c o l a s y ganade- r a s , MICR02UL* Guía comercia l* Danzas y canciones* Emisión l o c a l d e l a Hed Española de R a d i o d i f u s i ó n . Conc i e r to de p iano a cargó de Emíj-l i o Muriseot* B o l e t í n informat ivo* Continuación:* Conc ie r to de p ianos Los p r o g r e s o s c i e n t í f i c o s " , por e l i n g e n i e r o ^ a n u e l V ida l Es paño •, " 3 * Jo rnada de l a nove l a de aven­

t u r a s Guía comercia l*

Información depor t i va* Re t r ansmis ión desde Avenida de laj IAXZ: " l o s s i e t e s a b i o s de l a £ a ~ dio" Hora e x a c t a . - S e r v i c i o Meteoroló

Verd i*

Va r io s

Mierozul*

V a r i o s

Var ios

Va r io s

M.Vidal

A *3? . A r i a s

Ag*Alf i l

D i s c o s .

Locutor*

Discos*

E*Mufiseot*

StiVÉfior»

A.F*Arias<

I Ag .Al f i l*

N

Var ios SÍA,[A/b4f)C

.mana*

Cont inuac ión : Conc ie r to por l a Or ques t a de l a Emisora* Emisión de Bad ió .Nac iona l desde

l a l i d Española de Radiodi fus ión* Música l í r i c a , por So t i Dal Mon­t e * Guía c o m e r c i a l . .Retransmisión desde e l Restauran-^ t e RIGdffir B a i l a b l e s por l a Or­q u e s t a LUIS ROVIRá p i n de emis ión .

A *

»rswsw=: l?-.« J srt : : : .rtjBH : =

Var ios Humana.

Var ios D i s c o s .

Va r io s B*tnxi*<

Page 3: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

PROGRAMA DE "RADIO BARCELCNAHE.A.¿. - 1

SOCIEDAD BSPA80LA DE RADIODIFUSIÓN

MIÉRCOLES, 9 DICIEMBRE 1942

r?//¿/^)

é

S h . — S i n t o n í a . - SOCIEDAD ESPAÑOLA DE RADlODlFÜSlOff, EMISORA DE BARCELONA EAJ-1, a l s e r v i c i o de España y de su Caud i l lo Franco. Señores r a d i o y e n t e s , muy buenos d í a s . Saludo a Fran­co . A r r i b a España.

- Campanadas desde l a Ca tedra l de Barce lona .

j y C u l t u r a f í s i c a .

8 h . l 2 Fragmentos de JUt z a r z u e l a por S é ü c a Pérez Carp ió : (Discos)

^Snt *5/50NEC!TAMOS COK LA RED ESPAÑOLA DE RADIODIFÜSIQN, PARA REÍANS-* ^ l í I I Í R LA EMISIÓN LOCAL DE BARCELONA,

8h.3C»*;ÍCABAN VDES. DE OlR LA EMISIÓN LOCAL DE BARCELONA, DÉ LA RED *' ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN.

- Solos p a r a v i o l a n , por Yehudi Menuhin: (Di scos )

8h*4Q*<?uía c o m e r c i a l .

8 h . 4 5 ^ 5 o l e t í n i n f o r m a t i v o r e l i g i o s o .

/

8h..5g¿g30los d e órgano; Música de Bach. (Discos)

9h.— Damos por terminada nuestra emisión de la mañana y nos despe­dimos de ustedes hasta las doce, si Dios quiere. Señores ra­dioyentes, muy buenos días. SOCIEDAD ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN .ISORA DE BARCELONA EAJ-1. Saludo a Franco. Arriba España.

12h.-~ Sintonía.- SOCIEDAD ESPASOLA DE RADIODIFUSIÓN, EMISORA DE BAR-*^CELOi\A BAJ_1, al servicio de España y de su Caudillo Franco.

Señores radioyentes, muy buenos días# Saludo a Franco. Arriba España.

V - Campanadas desde la Catedral de Barcelona.

- SERVICIO METEOROLÓGICO NAClGNAL.

V 12h.05 Preludios e Intermedios de operas españolas: (Discos)

- Recital de piano: (Discos)

^ 12h.55 Boletín informativo.

\£ 13h.05 Cantos y bailes de Andalucía: (Discos)

V 13*W2£ COHECTAMOS CON LA RED ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN, PARA BETBABS-ITIR LA ELISIÓN LOCAL DE BARCELONA.

¿ik

Page 4: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

3C0S I H ^ ^ I A O PROGRAMA D E DISCOS M i « r c o l e s . g d i c i e m b r e ,

1942. A LAS 8h . l2

FRAGMENTOS DE ZARZUELA, por Sálica Pérez Carpió:

249) P Z %•«Canción gitana" de "LA CHATALA" de Chapí. (una cara)

104) P Z -*\f.-"Dúo" de "EL PUtíAO DE ROSAS" de Chapí. (con T i l l a r ) (dos caras)

13) P Z Jt^-"Pregón" de "SANGRE MOZA" de Valverde. (una cara)

172) P Z 4.-"Pasacalle de la flor" de "LOS FLAMENCOS" de Vires .(con coro)

(una cara) . 91) P Z .5.-"EL PAY,PAY» de "EL ERRO CHICO" de Serrano.

(una cara)

34) p Z ;36.-"Habanera d e l soldadi to" de "LUISA FERNANDA" de Moreno Torroba.

(una cara)

(8h.30)

SOLOS PARA VIOLIN. por Yehudi Menuhin.

79) G I -YJ^DANZA HÜNGAPA NUM. 11" de Brahms. ¡-"DANZA ESPAÑOLA" de Granados-Ere is le r .

- (8h.45)

SOLOS DE ORGáNO: Música de Bach.

1) G I ^V"GEAN FANTASÍA EN DO MENOR"*, por el organista Weber (IJ¡.-"TOCCATA EN DO" Por el organista Webber.

stiBit_it_ti_

*

Page 5: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

PROGRAMADE DISCOS Miérco les , 9 diciembre, 1942.

A IAS 12a.—

PRELUDIOS B INTERMEDIOS DE APERAD ESPAÍlOIAS.

5) G S e . ^ . - " I n t e r m e d i o " de "PEPITA JIMÉNEZ" de Albania . Por Orques^ t a Sinfónica de Madrid.

(una cara)

163) P O y/2. -"Intermedio" de "BON GIL DE ALCALÁ" de Penella» (una cara)

203) G S y3»-"Intermedio" de 'GOYESCAS" de Granados. Por Orquesta Boston Promenade.

(una cara)

Álbum) G Z \ ¿ t . - " P r e l u d i o de l a c t o 22" de "MARUXA", de V ives . Po r Or-f guesta Sinf <5nic a .

( ca r a n« 15 y 16.)

Álbum) y$ Z 5 . -"Pre ludio de l a c t o 3* de "LAS GOLONDRINAS" .de Usandi -zaga, por Orquesta del Gran Teatro de l -^iceo de B a r ­celona.

( ca ra nfl 16 y 17)

RECITAL DE PIANO

10) G I p . y 6.-"RONDO EN PA MAYOR" de Mozar t . Por Lucie C a f f a r e t . (una paraje

76; G Ip.,X7.-"NOCTURNO EN PA SOSTENIDp MAYOR" de Chopin. *fVWU& (M\ Pcxeí&lVVrtk uñateara)

G Ip.y8.-"BALADA Nfl 1 EN SOL MENOR" de Chopin. Por Alfredo Cortot , (dos j i a r a s )

14) G I p . *&*¿&a!EUBlQ~#frCmf^^ (una cara)

33) G Ip^K).-"MARCHA MILITAR" de Schuber t . /) fy q/yn

l l _ l f _ l l _ l « _ t l _

Page 6: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

PROGRAMA DE DISCOS

A LAS Í5h.05

iércoles, 9 diciembre,

1942 •

CANTOS Y BAILES DE AMD ALUCIA. interpretados por los artistas Eloisa Albeniz (bailarina), Fuensanta Llórente, Niña de la Puebla, Niño Olivares, Guerrita, Niño de Caravaca, la Anda­lucita, y Niño Ricardo*

*

Álbum) P 0^<1.-"JAEN" Mine ra . y 2.-"GRANADA" M e d i a g r a n a d i n a .

^<3.-T|ALAGA" Malagueña ^4.-"SEVILLA" A l e g r í a s .

><5.-"HUELVA" Fandangos tuna ca ra )

><"6.-"BAILES DE ANDALUCÍA "• Tu ley" zambra. T¿ 7 . -"LUCENA DEL PUERTO f a n d a n g u i l l o s .

( 13H.45)

CANTARES DE ANDALUCÍA

X8.-"CÁDIZ" G u a j i r a s . 0 9.-"CCRD0BA" S o l e a r e s . j

£ 30 .-"BAILES DE ANDALUCÍA" C a r a c o l e s . 0 11.-"FARRUCA"

Acabamos de r a d i a r "CANTOS Y BAILES DE ANDALUCÍA"

MÚSICA LIGERA

P v s . 37 ) ^42.-"FASCINACIÓN" V a l s de M a r c h e t t i . Por u r q u e s t a Los Bohe­mios V i e n e s e s .

_n_«

Page 7: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

*

- I I -

I3*w45 ACABAN VDES. DE QlR LA EMlSl0ií LOCAL DE BARCELONA DI LA RED ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN.

^ C a n t a r e s de Andalucía y Música l i g e r a : (Discos)

13h.55* Guía comerc i a l .

13h.5Sl S a n t o r a l d e l d í a .

14h.~-* Hora e x a c t a . - "En t a l d í a como h o y . . • Efemérides r imadas , " por José Andrés de Prada .

( t e x t o hoja a p a r t e )

•-

14h.05 Concier to por l a Orquesta de l a Emisora, bg |o l a d i r e c c i ó n d e l Mtro. GARRlDOi

14h.35\Cuía comerc ia l .

14h. 4Qfrgragmentos de "Doña t a l l a de mi corazón" , de l Mtro Alonso: (Discos)

w£l4h. 45 "El cuento semanal" , por J o s e f i n a Gurina:

(Texto ho j a a p a r t e )

V^ 14h.55 Cont inuac ión: Fragmentos de "Doña Mar iqu i ta de mi corqzón"» del Mtro. Alonso: (Discos)

\/ 15h .— Gula c o m e r c i a l .

15h*03 Comentario d e l d í a : "Dias y hechos" .

i5h.05 \*/-Q'* GJVG.Q*S*V$ <i<9 :( ¡2>iscoiJ

JL/I5h.l0 EADIO-PÉMINA, a cargo de Mercedes Fortuny:

(Texto ho ja a p a r t e )

l/15h.30 Disco de l r a d i o y e n t e .

5h.40 Conferencia sobre Pedagogía , a cargo de l D i r ec to r de Ense-fianzas Técnicas de l a Diputac ión , D. Hermenegildo Moreno Serna .

(Texto hoja a p a r t e )

*

Page 8: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

JSN TAL DÍA CJOttO HOY. * • 9 de d i c i e m b r e de 1 8 2 4 . . . . "LA BATALLA DE AY ACOCHO"

S*ZZ?1

Perú fue l a primer h i ja de España que d e - e l l a recaba au independencia, y fue es te acto a r a i z de terminarse, con l a de r ro ta de ValdeSjla guerra que ganaron l a s t ropas que ©andaba e l general &ucre,& quien l e d ie ra au l a s a en el famoso v i r r e i n a t o el oue hasta entonces 1? ecupí:La Serna. liura fue l a ba ta l la .La ciudad que Francisco b iza r ro con su gesta g l a r i o s * íunuo , / Qtta ft&tra l o s va l l e» a l sudeste de **ima>t se r la en la inmensa l lanura de esmeraldas que entre ios Andes su tesoro enc ie r ra , fue llamada Ku&iaange,y por al nrabre de Ayecucho,sustituyo eqae l la primera denominación el ser ensanchada.! e acas ¿ cuatro lepuae o.a e l l a , y en IOL d ias eemerabí* de loa que l a Sf o t a r idea es fechi tuvo J ugar ebta espantosa lucht* en l a que t r a s h r o i e a r e s i d e n c i a l a s bravas t ropas metropol i tanas hubieron de ranui r su f e r t a l a s Q an te lasque deoplia w l a s a i r e s l a s es tandar tes de l a independ?nci' Ho porque aquel los fuera*' españoles cabe amenguar lo que l e cruenta guerra l e t r a j a a ^apaña.Aquellas genera les , Váidas y ¿anterae,que se r ind ie ran a i enemigo,y l o s cfi<~ JS que Laron comprender que acue l l a rendición s igni f icaba ur daño que tendr ía ¿olorosas consecuencias, no zaidisron su alcance,:/ por l a espi t* que el áureo de l a lucha dej¿ ¿Cierta , una t r a s o t r a fueron desmembrándose d I tronco socalar acue l las t i e r r a s . Los "ayacuchos* d ie ron les por mote, como en i n j u r i a , a l o s que por aquel la

r e a t a fueron,s in querer t a l ve?., causa de que l a * a t r i a hispana v i e r a desprenderle del seno maternal sus mas abadas hi jas .De asa guerra queco un recuerdo adargo,y aunque el tiempo borró doloresy limó asperesas , üapaha,por ser madre,todavía l l e v a un florón de duelo en su dladeaa»

Page 9: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

PROGRAMA DE DISCOS

A LAS U h —

Miérco les , 9 diciembre,1942

Fragmentos de "DOS4 M ^ T O I Í T ^ DE •¿I CORAZÓN". de l K t r o . Alonso. In t e rp re t ados por los a r t i s t a s : Conchita Páez , Muñoz, Aure l i a B a l l e s t a , Cueva, Lepe, Barcenas, Agui luz , Emilio Goya, Raquel Rodrigo, coro y gran Orquesta de l Teatro Mart ín de Madrid•

Álbum) ^ 1 . - " C a n c i ó n de l P i r a t a " por páez y Muñoz. ^ < 2 , - " T i r o l i r o n por A u r e l i a B a l l e s t a y Cuevas

- "Se lecc ión" , por orquesta» -"Parodia de dúo zarzuelero" por Lepe, Barcenas, y coro

gene ra l .

¿?3.

^<J>»-"Tus ojos brujos" f o x - l e n t o , por Francisco Muñoz» ^ 6 » - " E l r e l o j de l a abue l i t a " por Conchita !f¿ei¿, Lepe y

Barcenas , con vicetipj .es»

> ^ 7 . -"Lagr imi tas de mujer" por Raquel Rodrigo, y Emilio Goya, con coro»

V 'd»-" Jueves santo madrileño" por Raquel Rodrigo y co ro .

¿p 9•-"Divina mujer" fox - l en to , por Raquel Rodrigo y Emil io % Goya» Jjfto.-"Corrido mexicano", por Paez , B a l l e s t a , Eguiluz y coro»

Acabamos de r a d i a r * Frag» de "DQÍSA HARIC3II2A DE MI COZAR&N", d e l ^ t r o . Alonso.

586) P C

CANCIONES

ll\3*tJíí MOMENTO" Fox de Dominguez. Por Rafael Medina y or­questa Montoliu»

s c . i ts : : i ia i i Jt J» m

Page 10: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

»

0$ " " VOY A ESCRIBIR UN CUHNT<

O

Voy a escribir un cuento...Si,si seño;

ra de asoipbro,ya que no e6ta ni lá primera ni Ta^dl^

vez que cometo semejante hazeüa.

Un cuento.Cosa más sencilla no existe.Un argumento con

su polvillo de intriga y amor,ingenuo para que todos los

cerebros puedan entenderlo - los jóvenes por su juven­

tud y los ancianos por sus pocos deseos de calentar la

maquinita que se encierra bajo los cabellos blancos por

el tiempo - un cuento sencillo que distraiga a quien lo

lea sin necesidad de que trabajen sus sentidos.Lectura

amena que vaya penetrando en los corazones con la facili­

dad que el chorro de a¿ua cristalina,brota de la fuente

montañesa; suavemente i sin la menor precipitación ni la

menor violencia,con iaanaedumbre celestial.

El escritor es en cierto modo un médico infalible.El es­

fuerzo que hace al escribir las lineas que más tarde se

imprimen y lanzan por el mundo,es bálsamo,eficacísimo

calmante para los nucíanos,que devoran una tras otra las

hojas que componen el libro.

EL libro es el más fiel compañero - existen naturalmente

malos amigos también,que transforman el beneficio en in-

Page 11: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

n« 2 %n) )i

fluencias de tendencias peligrosas,De ellos débeteos

huir - él le distrae en sus horas de ocio;el le hace ol­

vidar cuantas penas le ahoguen,

Voy pues,no a escribir,sino mejor a componer cierta dro*

ga que alivie - /o quizás agrave/ - las dolencias posible #

de mis posibles radio-escuchas.

Page 12: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

Plllllitj n»l

Cuento,

SL fcuut "

Las olas en su constante ir y venir,humeaecían la arena

fina de la playa interminable y solitaria*iál cielo se ha-

liaba cubierto por esa capa grisácea que caracteriza la

caida de la tarde, tingan paseante poblaba el lugar9A lo

lejos,peraiéndose entre la niebla,algunas gaviotas revo­

loteaban ,danao una nota de vida al movedizo líquido*

i/e la parte ae tierra se dibujaban graciosamente algunas

casitas ae caprichosas formas cetra*de cuyas paredes se

aaivinaba la vida vulgar, e n z r e tanto fuera,junto a la ori­

lla ae la extensión inquieta,se respiraba misterio,hermo­

sura y feliciuad.

Tomás;el marino Tomás;el valiente y forzudo Tomás asomó

la cabeza por la borda de la enorme lancha de pesca. Sus

cabellos revueltos y rizosos,sus brazos desnudos y fuer­

tes y su fornido cuello dábanle un formidable aspecto de

gladiador romano,de luchador invencible.

Abrió sue enorme bocaza,poblada de blanquísimos dientes,

mostrando una plácida sonrisa que suavizó las lineas se»

Page 13: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

n«2

veras de su rostro varonil.

- Dormiré un rato más - musitó y se volvió a tumbar en

el interior húmeao de la ¿¿ran barcaza*

La noche llegó por fin.Una de esas noches obscuras de

mar movido , que a los de tierra adentro infunden miedo y

u los marinos emocionan* i

Tomás acostumbraba a dormir en su barca./La tenía tanto

cariño/,hablase tantísimas veces lanzado al mar a bor-

do de ella,primero acompañando a su padre,después el solo

con sus hombres,que aquellas maderas algo uesgastadas

f oriuaban ya parte de su ser y de su propia vida.

iSa madre nabia muerto siendo el nifio;no tenía tampoco her­

manos, bu única familia,su único amigo lo constituía su

11 ¿sultana'11 la hermosa barca que heredara de su padre.

Aquella noche debía salir a la mar como otras tantas. Sus

hombres habian de reunirse allí mismo.Antes de partir,sin

embargo dedicaban un buen rato a despedirse de sus mujeres

é hijos#i31 patrón era el único que a nadie dejaba impa-»

ciente en la casucha que solitariamente habitaba.

jbíadie le conocia novia.Muchas muchachas se habian intere­

sado por él,pero despechadas por su indiferencia habian

determinado despreciarle por imposible.

Page 14: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

m 3 I Tomás lo tomaba a risa.?Que no le querían aquellas chi-

quillas?.Igual le daba#Ninguna de ellas hasta entonces

le aabia gustado lo suficiente para hacerla su esposafy

novias pasajeras no le agradaba tener#Se vivía bien como

. el vivía.Claro que de vez en cuando echaba de menos los '

- rüimos de una mujer,pero.../un traio ae vino puro y unas cía

padas de pipa le consolaban tie su soledad y de nuevo la

sonrisa acudía a sus labios.

Tocaba nueve campanadas el reloj del ayuntamiento 6 ca¿a

Consistoriali cuando por distintos puntos de TU pl^ya aso-

marón varias sombras que se dirigían hacia la "Sultana".

- ?Ya estáis aquí? - dijo alegremente el joven patr&r aso­

mando de nuevo su cabeza por la borda,para saltar inmediá-

tatúente por ésta para dejarse caer en la arena finísima.

• Ya, Tornasolemos tardado mucho? - preguntó un# de los ma­

rinos,verdadero lobo ae mar, con la piel curtida por el cons.

tante azote del viento.

• Un poco,pero he estado duirdendo y la espera se me ha

hecho cortado te preocupesj£antiago.

* - Gracias |patrdn.

Y comenzaron su tarea.En un santiamén fueron colocadas con-

veniéntemente las redes ya dispuestas,para con facilidad *

Page 15: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

ser lanzadas al productivo ¿ranero de los marinos.

Tomás con suerte voz daba las órdenes necesarias9sin ti­

tubeos y con la máxima energía, Más allá otros pescado- »

res también se disponían para lanzarse al mar#«.Encendíanla

- las grande3 lámparas de petróleo que debían alumbrar la

• abundante pesca...

Por fin Tomás dio oraen de retirar los maderos que impe-

dian el deslizamiento de la "Sultana11 y majestuosamente

ésta se lanzó a la ventura...

ha noche era obscura y un viento frío y punzante,viento

ae ütono que empieza,¿,rolpeaba sin piedad los torsos des-

necios de los valientes.

Dos horas después se hallaban en alta mar#Las redes ha-

bian sido tendidas % era de esperar una fructífera no-

cne.Algunos marinos dormitaban en espera de la señal pa­

ra recoger las mallas,

Tomás con los ojos muy abiertos miraba sin rumbo fijojde

pronto sus ojos brillaron en la obscuridad y todo su

• * • • * • •

cuerpo se conmovió.

- ?v¿ué ocurre? - preguntó uno de sus más cercanos compa­

ñeros.

- í-íe ha parecido ver algo flotando en la superficie.

Page 16: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

n*S

« Quizas un tozo de.nadera*

- quizás - asintió el joven y permitió que el otro le

dejara.

Unos instantes después se vio saltar un cuerpo por la

oordafoy¿j ose enseguida el In^gulvoco chasquido que prodi;

ce un cuerpo al chocar contra el a¿ruá#

- /Toma¿/- gritaron varias voces a un tiempo*Pero ya era

tarde,El bravo joven na¿ . vigorosamente en dirección

al bulto flotante,be hallaoa muy lejos ae la oarca,y

las redes tendidas impedían que ésta se moviese del lu­

gar^ ñauando.muy difícil iba a ser llegar hasta allí,

con los remolinos que el agua fo¿ . una docena

de ávidos ojos,obi¿ervaoan los movimientos de sus patrón,

Tras inauditos esfuerzos llegó por fin ente junto al ob­

jeto do su decisión. Infectivamente, era lo que el se teraía,

xo que mejor había visto con los ojos del alma y del ge­

neroso corazón,que con los ojos del rostro,óe trataba de

un cuerpo humano tendiuo sobre un Lrozo de madera carco­

mida. Tuvo que reunir tod¿. su fuerza de voluntad hasta con­

seguir colocar una mano sobre la tabla,31 náufrago pare­

cía DUerto#De bruces sobre su salvadora,/ con los brazos

cieciaos al vaivén inceu.sable de las olas,

Page 17: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

nt6

Cojió con la mano libre Tomás la enmarañada cabeza le-

vantándola para verla mejor.Hasta allí llegaba el dé­

bil reflejo de las grandes teanrexü lámparas de las barcas

pesqueras y a la luz de éstas vio el rostro más bello

que sus ojos de rudo marino* vieran jamás...Una mujer

era la náufraga.üna jovencita a juzgar por su cuerpo,

j sus facciones de argel. 3n medio de la crítica situa-

cicfti,Tomás se sintió tembloroso,conmovido,extrañamente

emocionado,con una emoción que no era ct;.mieuó ni te­

mor. Tras aquel oreve descenso junto al madero,se deci­

dió, cojió coxi bi azo Tuerte,brazo poderoso de IODO de

mar,el cuerpeeillo aterido y comenzó a nadar en di-

rección a xa "oultana'1.

üe sentía feliz pese a los peligros de que se hallaba

rodeado.La carga no le pesaba, du corazón bajo las olas

latía a^rt;suradamente,como jamás lo habla hecho.

De repente sintió que sus Tuerzas se agotaban,que un po-»

der misterioso le tiraba de uno de sus pies desnudos pa­

ralizando su marena...A duras penas consiguió bracean­

do mantenerse a rlote.Kl cuerpo que hasta entonces le

parjeexera una pluma se convirtió en algo insoportable,

necesitaba de toda su fortaleza para salvarse a si mis-

Page 18: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

\ no,pero se sentía con más valor para morir que para aban-

aonar aquel cuerpo a mercé de las olas.

Trató cíe desasirse con el pié libre y ésto rué lo que le v

perdió pues inniediátaxaexrte sintió atenazado éste también.

Un macizo de algas gigantes;quizás un pulpo 'estaban sien­

do su perdición.Quiso gritar pero no pudo.Le faltaban 1*s

- O uerzas para ello.Unos ins tan tes después descansaban en e l

íondo del mar.

/il d£a siguiente a l ctt-anecer,cuando l a s grandes barcas ,

ent re e l l a s l a "•¿ultana" regresaban a 1^ ¿.laya,en una de

l a s s o l i t a r i a s bahías f tendidos sobre l a arena f ina y dora«

aa dos cuerdos fuérteuente enlazauos yacían s in v i . ...

Tocias e l inui ferente^el s o l i t a r i o hauia sabido p o r i r por

una ixiujer a quien habia ai*¿aao unos i: - t e s . # #

^urc^lona 23 de* I*ovie*nbre de 1942

Page 19: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

(Íu\n) " ARAGÓN PROGRAMA DE DISCO3

A l a s 15 .05 F . [SRCOLSS 9 DIGISMBRE 1 9 ^ 2 . JOTAS» ^

<*jbf"*Felisa G a l e , 4 R A \ G¿jie en e l Rabal l o d i j e r o n ""Cono q u i e r e s comparar"

£«fr— "Tengo un novio t a n g ranu ja ""Las f l o r e s y l o s c a r i ñ o s "

(A LAS 15.30 H.)

DISCO DEL ROYENTE — • — — — — m t m ~ ~ m m ni n ' • m»,m • • • •

l i ) P HA3yQ «EL CHAPARRAL» y «LA DSDBNICA* J o t a s a dúo» i>or F e l i s a Galé

y J o s é O t o . ( l c a r a )

Disco s o l i c i t a d o por R o s a l í a G i l .

^9) P 2 ^ ^ «Dúo» de *¿A A MORA11 de S e r r a n o , por Conchi ta S u p e r v i a . y Marcos Redondo. ( 2 c a r a s )

Disco s o l i c i t a d o por S i e n a R e b o l l o .

48) G Z^^L-- «Cuadro Musical "Dúo" de "LA CAITCIÍ5 DBt OLVIDO" d e . S e r r a n o . 1 por Ofe l i a Nie to y Marcos Redondo. ( 2 c a r a s )

Disco s o l i c i t a d o por E n r i q u e t a G i l e s .

2Ó0) G S # 6 . ~ " F a n t a s í a * de «IL TROVATORE" de ^etál, por Orq. Marek IVeber. (2caras)

uisco solicitado por Daniel Campos.

* * * * *

Page 20: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

Señora, s e ñ o r i t a : Va a der p r i n c i p i o l a Secci^a Hcdicfomine, r ev i tita para l e mujer rr¿ Leada per Radio Barcelona bajo la d i ­recc ión de 1« e s c r i t o r a L'oroedes Poirtuny y pa t roc inada por : POCH, Plaze d t l s Univers idad , 6.

f>

^ ¿ H « ^ ^ <^*£~Y^

o,.

Page 21: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

Señori ta:bolero'pie l astrakan Kenston,exclusivo,«olores gran novedad.No­vedades Poch,Plasa Universidad,6•

Estampas de l a vida» Las mujeres que mas se casagpor Merce4$fff!ortuny Con qué envidia miran l a s mujercitas jóvenes a esa$ o^rfs^i^sni#ad^uan

años, fuertes ,sanas y b e l l a s que se atraen l a s miradas d& toé^Jesf^ot)Uxi»e4te de l o s hombres,por su prestancia ,su airos idad,su encanto jwü7«mpaJrtii pex~ sonai.que destaoen con l í n e a s firmes su figure femeAraW* D i g ^ K j ^ g j ^ i r a -clofi t a l e s esplendentes«mujeres,pa?a las otras humilde*^ j8Wke a en dema­s í a , que dejan volar constante oíante su fantas ía y te jen su'novela rosa de en­sueños,en la que e l pretendiente es siempre e l principe de l o s cuentos.En sus anhelos amorosos envidian'a aquellas que se atraen l a atenoion y l a ado­ración de los hombres y logran con harta f a c i l i d a d un esposo que laa ofren­de su posición y su v ida .

Estas muchachas en estado de merecer que carecen de novio ,estre l lándose todas sus ansiae inútilmente en conseguirlo, con qué asombro ven que esas otras,que rondan o pasan dé Tos treinta'saos,muchas de e l l a s viudas,encuen­tran fácilmente e l esposo que e l l a s sueñan i n ú t i l y constantemente«En su inexperiencia,no ven que la vida es l a maestra mejor para l o s s e r e s , a l o s que s irven como mentor e l tiempo,que tanto enseña y tan acertadamente*

T e« que l a s mujeres de l o s tre inta años,están en l a plenitud de su e x i s ­tencia ,no so lo por su f í s i c o , s i n o por su inte l igenc ia ,por lo que conooen acertadamente a l a s personas y l a s eos**,situándose siempre en ex plano me­tódico y justo«Además,llevan consigo unas armas poderosas,aparte de laa de la hermosura; l a s de l a exper ienc ia , la sagacidad y l a comprensión,con xas que logran l a v i c t o r i a que se proponen y ansian«También saben a tiempo ser apasionadas y t iernas , ideal izando e l amor y poniendo en todo un gran taoto y ecuanimidad,que la s hace resa l tar y conseguir mas fácilmente e l dominio de lo s hombres«Por e s ta causa,hay igualmente tantas viudas que reinciden vo l ­viéndose a casar,para envidia da las jovencitas inexpertas,que aún no han l legado a esa atrayente edad,en que se e s tá en completo dominio de sus f a ­cultades y en que ya l a imaginación raciocina y ve la razón y l a verdad,ce­sando en lo s i l u s o s ensueños juveni les que conducen a tantos fracasos y deaenoantps.

El valor nutr i t ivo de la castaña Una de la s frutas mas carac ter í s t i cas de la es tac ión f r í a , e s s i n duda a l ­

guna l a castaña,a la cual por lo general,no se l a suele dar l a importancia que en r e ü i d a d t i ene como alimento,ya que sus principios nutr i t ivos se ¿¿se­mejan mucho a l o s del t r igo «De l a castaña se pued extraer una harina que constituye un alimento de primera c lase ,apto para sufrir l a s mas diversas manipulaciones cul inarias tAdtifcsrtei&fc* e intervenir en l a preparación de l o s más diversos platos •Antiguamente,y en contra de l o que sucede aotualmente, l a castaña era muy apreciada;sobre todo entre loa romanos,llegó a cons t i tu i r • 1 alimento habitual de loa paisanos y e l pueblo en general,aunque no por édto dejaba de figurar en la s mesas mas suntuosas,siendo l a s mas estimadas l a s proc3d?n)e3 de Ñapóles,que se servían cocidas a l vapor«El célebre mádioo Galeno,famoso por su aversión a l a mayoría de l a s f ru tas ,dec ía , s in embargo: "-Caei todas l a s frutas son de mal jugo,con excepción de l a s cas tañas ,a l ta ­mente n u t r i t i v a s , y cuyo jugo espeso nada t iene de nocivo,sino todo l o con­trario* V-En cuanto a su origen,según ref iere uno de lo s poetas del s i g l o XVI, llamado Laurentius Legatus de Cremona,no pued ser más poét ico.Dice as i : •Ha­biendo sido engañada una ninfa llamada Nea,por Júpiter ,y no pudlendo sobre­v i v i r a su desengaño amoroso,se suicidó.Entonces Júpi ter ,arrepent ído , la * -transformó en árbol,pronunciando una oración fúnebre en l a que hablaba de l a casta flea.Dasd es te momento quedó bautizado e l XXXJÍÍ árbol,que por con­tracción de casta y Nea,ae convirt ió en la palabra ac tua l , a l verterse a núes tro Idioma.Modernamente l o s hombres de ciencia,han puesto de manifiesto e l gran valor nutr i t i vo de l a s castañas,deducido de lo s a n á l i s i s químicos.

Asi ,pues, amiga radioyente,quedm enterada,de que l a castaña es un alimen­to que usted debe tener muy en cuenta en sus comídas,asignandole e l lugar que muy legítimamente l e corresponde.

Guantes,monedaros,los mejores modelos,los mejores precios«Novedadas Pocft. Pías» Universidad,6.

Dentro de nuestra Sesión Radiofamina,vemos a radiar e l disco t i t u l a d o . . *

Sección l i t e r a r i a La f l o r i s t a . Poema en prosa de Concepción Lago de Falcó

No sufr ía por su precaria s i tuación l a muchaohita pálida que vendía f i o -

Page 22: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

ótjiihi) & rea en e l gran boulevard.Su mercancía,muchas veoea ajada,era e l f i e l trasun­to de su vlda;pero en e l l a , e l aroma no se evaporaba al transcurrir i e l tiem-po.Sua ojos#de br i l l o intenardecían de la riqueaa de su mente,y,si su faz palidecía cada día mas y la pobreaa de susatavíoe no mejoraba,sato no le mes taba serenidad ni íntimo contento» La muobachita del boulevard tenía un mun­do interior que la hacía f e l i z .

Poetisa,sin saberloigenial ,sin sospecharlo,participando de l a hermosa anor malidad de los llumin&doa;su poderosa mente ia apartaba de todo lo bajo,de todo lo v i l que pululaba a au alrededor,y su vida transcurría en esferas místicas,fuera de la realidad de loa demás mortales.

Ofrecía au mercancía con tan gent i l donaire,que se coaprendí* au secreto en e l gesto.Indudablemente e l l a ee veía haciendo merced de ofreoer la esen­cia exquisita de unas f lores a algún paladín de su hermosura. Ai recoger e l importe de su humilde venta,su sonrisa,suave y delicada,traslucía e l agrade­cimiento discreto de una gran dama....

f«juramente,i* humilde f lor i s ta pálida,*! retirarse de su puesto de ven­ta y Rentarse en un banco de los próximos jardines,como tenía por costumbre, al caer la tarde,acudía a la mas maravillosa cita que tuvo jemas muchacha a lguna. . . .

Al amado. Poesía de Luisa tfandárls Quisiera ser la estrella,que rige tu destino

para alumbrarte siempre dondequiera que vas; quisiera ser e l sngel que guarda tu camino para que no pudieras extraviarte james.

Quisiera ser aquella que mas ardientemente colmara tus afanea de dulces alegrías, y quisiera adorarte,bien mío eternamente y que nunca aeabareta estos fe l i ces d íes .

Quisiera ser un mundo de infinita bonanaa para que cultivaras en mi amor la esperanza y en mis labios gustaras la fruta del rubí.

Quisiera,dulce amado,de todas mis ternuras, hacer tujas mis ansias mas dulces y mas purea y que nada en el mundo me alejara de t i .

Señoritarno espere la aglomeración de lh temporada pera encargarnos su abrigo de piel.Actualmente podemos ofrecerle la selección:magníficos abri­gos piel astrakan Kenston,exclusivo.Novedades Poch,Pl3za Universidad,6.

Dentro de la Se3lon Radioféaina,vamos a radiar e l disco t i tulado. . .

Correspondencia l i t erar ia A Xíafcia Teresa Soldevilla»-B*rcelona.

Muy delicadas y bel las las poesías que me he mandado» que S3ran radiadas con los honores que l e corresponde por sus altos merecimientos» Pero ha­brán de guardar turno oomo lar -aas ya que se van radiando por orden de recepción» No se impaciente y continué cultivando la poenla que de su bri­l lante pluma pueden surgir magníficas coaposiciones. Ht» f e l i c i t o cordial-mente»

A Im Adoraolón Muflo*»-Vale$oia» Le *>srademco sus amables frases» Antes de emprender sus propósitos deoe

de leer rauofro y a buenos autores» Escríbame otra vea indicándome que auto­res ha leido y que oíase de estudios son esos que dice ha cursado* La sele ta lectura de autores deetaoados, ayuda mucho a formarse un criterio lite* rario que l e puede «.y alar mucho en sus anhelos» Animo y a estudiar.

Consultorio femenino» Para Martita.-Badalona»

La mejor forma de evitar que se l e rompan las uñas con la facilidad que me dice, es calcificando e l orfcaniemo, pues eso es señal ¿e que este anda eeaaao de cal» Tome algún producto para e l lo , o bien procure tomar alimento que Xa contengan en *bandancia,sobre todo leche» Por otra parte, puede su­mar ierlHfl diariamente en aceite t ib io y después pasarse con un hisopo, un poco de fonol ' en las mismas, teniendo cuidado de no tocar los bordee car­nosos que potrian irri tarse s i el formol ee muy fuerte» T por elgun tiempo deje de user bar ni a o esmalte. Cueda complacida»

Para Desventurada. Bercelone» c r i s U « muy bel la y muy t r i s t e su carta*Sufre Vd., una de esas ScloroaM que

r^nudo din las realidades de la vida» el ídolo que amaba y que creía he-ho de las mas raraa materias,le resulté de barro común...y de ahí todo» ez tenga la culpa su romanticismo y sus sueños, amiguita rnia* No uesperdi-le todo lo bello que en tu alma existe ,y procure buscar un eer au** aunque ia w-no* «oraclsdo en apariencia,se preocupe mas de hacerla reliz»

Page 23: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

^Señora, s e ñ o r i t a : Hemos terminado por hoy n u e s t r a Sección Radiof éralnr, r e v i s t a para l a Aujer , d i r i g i d a por la e s c r i t o r a Mer­cedes ?ortuny y p a t r o c i n a d a por KCVEDADiS PCCH. I l a z a de l a Unive r s idad , 6 casa que recomendamos muy espec ia lmen te a l a s señoras*

Page 24: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

y"

úji¿jif¿) 2H M*¿rc®lQg día 9 de Pie i cubre 1942 ( 3,40 h» tarde)

Conferencia sobre Pedagogía a cargo de nuestro colaborador e l Director de

Enseñanzas TÓenicaa de l a Exorna* Diputación Provincial , Don Heraenegildo

Moreno Serna•

O IN3TITOCI0KSS CCMPLELíagTARIAS DB LA

•• • ' " "• ^ ^ — i • • ! • • MUÍ ni m^^wi • •

La Escuela no puede cumplir fielmente su cometido dentro del reducido es­

pacio que ocupa su emplazamiento, siendo preciso para el total desenvolví-

miento del mismo rodearla de una serio do Instituciones que complmsmntan la

labor educativa e instructiva que en olla se realiza* Entre dichas Institu­

ciones complementarlas de la Escuela, tenemos la siguiente!,

BIBLIOTECAS BSC0LAHB3»- Que tienen por objeto fomentar en los escolares el

amor a la lectura, <gt*e pueden ser circulantes 7 permanentes, se presta a los

niños libros a propósito para sus edades, haciendo de esta manera más eficaz

la labor de la escuela» 1

MPTOALID&JDBS ESC PIARES»- Para estimular en el niño el habito del ahorro se

establecieron con carácter obligatorio las denominadas mutualidades escolares,

que tienen como finos específicos, el ahorro a interés compuesto, la consti­

tución de dotes infantiles, la formación de pensiones de retiro para la vejez,

etc» etc# Cualquiera otra obra de previsión o de bien social, tal como los

seguros de enfexmedad, popular de vida, cantinas, colonias 7 viajes escolares,]

obras antialcohólicas, de cultura, de higiene social, ote.

El capital social de las mutualidades se constituyen con los ingresos que

procedan de las cuotas o aportaciones de sus socios de los derechos de entra*»

da de los mismos, las suscripciones de los socios honorarios o protectores,

subvenciones do Ayuntamientos 7 Diputaciones, subvenciones del Estado, dona­

tivos particulares 7 los ingresos de cualquier otro origen que no repugnen a

los fines de la mutualidad • j

CAMPOS AGRÍCOLAS»- Satos campos, estarán a cargo de Maestros que tengan la

necesaria competencia agrícolas para dirigirles o do Ingenieros o Peritos Agrí

colas de la localidad en que se instalen, 7 tienen por objeto dirigir la aten­

ción de los niños hacia la naturaleza, desportar en los mismos la afición a

les hábitos 7 trabajos rurales, poner en práctica verdades conocidas 7 sancio­

nadas por la experiencia, presentando a la vista de los niños 7 de los vecinos

las ventajas de los modernos procedimientos de cultivo« Tambión existen coto

sericícolas, apioolas 7 avícolas,

Page 25: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

LAS CARCHAS ESCOLARES»- Estas tienen un carácter benéfico, siendo misión

de la Bisan proporcionar comida a los niños necesitados o aquellos a les que

sus padres, eon sus trabajos no puedan atenderlos* Se sostienen son las subven

sienes del Estado, del Municipio, donativos, colectas y suscripciones* ete#

HQFEROS ESCOLASES»- Lo mismo que las cantinas escolares, presentan al pro­

pio tiempo carácter educativo y beiáófiee, teniendo por objeto proporcionar

vestidos a los niños de las Escuelas Nacionales, estando constituidos sus fon

dos per aportaciones oficiales y donativos particulares•

COLONIAS ESCOLARES»- La importancia de dicha Institución complementaria do

la Secuela se comprende fácilmente por el alto valor pedagógico, higiénico y

social de la misma* La organización de las mismas, corresponde a la Dirección

General de Primera Enseñanza, pudiendo asta confiar las mismas a Corporacio­

nes, Establecimientos Oficiales, personas o Entidades que tengan condiciones

para dicha misión* Las Colonias Escolares se organizan bajo la jefatura de un

Director con la colaboración de los Maestros*

CPB50S Y CLASES COgLEMBITARIAS»- Por Real Decreto de 25 de Septiembre de

1922, se organizaron por via de ensayo en las Escuelas Nacionales, en las de

Artes y Oficios, en las Industriales y en otros Centros de Enseñanza, cursos

y clases complementarios gratuitos, de cultura general y especializada* Los

establecidos para adultos de 12 a 18 años, tienen por objeto, completar la

educación de los alumnos, ampliando los conocimientos de cultura general que

hayan adquirido en la Escuela; iniciar a los escolares en los trabajos manua­

les y en las prácticas de taller; proporcionar a los alumnos una cultura gene­

ral adecuada a su condición y circunstancias profesionales; completar estos

conocimientos y especializarlos eon las enseñanzas prácticas necesarias para

su educación profesional en oficios determinados que hayan escogido o que de­

seen practicar* *en las Escuelas Raciónale*

Las enseñanzas dé adultos) son obligatorias en los pueblos que tengan 10*000

habitantes, y tiene por objeto el estable oimiento de lecciones de noche para

los adultos cuya instrucción haya sido descuidada o que quieran adelantar en

sus conocimientos*

Establecidas,efectivamente, las clases de adultos en el año 1906, reciente­

mente por Orden de 29 de Diciembre de 1959, se ha regalado el funcionamiento

de las mismas hacióndoee constar en la exposición de motivos de dicha dispo-

Page 26: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

ft/ttjtt)» 3-

sición que la obra educativa e instructiva de la Iscuela no ha de terminar

cuando el niño cumpla la edad escolar, sino que ha de ser continuada por una

labor post-escolar, que siendo continuación de la anterior, represento, en

orientación, y contenido, lo que necesitan los adultos, de acuerdo con la

edad y las circunstancias en que han de desenvolver su vida#

Pueden asistir a dichas clases todos los varones do 14 a 40 años, consis­

tiendo las mismas en labor cultural, a base de las materias del programa es­

colar, trabajos manuales en madera, papel, cartón, ete* dentro de las posibi-

lidades disponibles; a base de ccorrespondencia, contabilidad infantil, meca­

nografía, taquigrafía, etc., cuando ello sea factible, tanto por parte del

profesorado como por las exigencias económicas• fin los grupos escolares, por

el mímero de clases y profesores, y por su situación en poblaciones de tipo

industrial, estas clases se organizaran obligatoriamente a base de las ense­

ñanzas especiales citadas en unión de la cultura general que corresponda«En

las aldeas y pueblos donde sea posible, se acomodarán a lo indicado anterior­

mente, sin abandonar cuando sea conveniente, la modalidad regional, armonizán­

dola con la que se necesite de orgom general •

IHSPBCCIÓN it¿DIC0-5SC0L¿JU- Por Orden do 2 de marzo de 1942, se ha reargani-

zado ol Servicio MÓdico-Escolar, que en lo sucesivo se denominará "Cuerpo Mé­

dico Escolar del Estado», al cual han quedado adscrito todo el personal facul-

tativo de todos los Centros y Organismos Docentes, dependientes del Ministe­

rio de Educación Nacional y tiene por objeto la prestación de sus funciones

en su doble aspecto: sanitario y módico-pedagógico, en todos los Estableci­

mientos Docentes de la Nación*

Firmado: Hermenegildo Moreno Serna.

Page 27: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

- n i ¿

hfí5h.45 Cont inuación: Disco de l r a d i o y e n t e .

16h .— Damos p o r termiJiáa emisión de sobremesa y nos despedimos de u s t e d e s h a s t a l a s s e i s , s i Dios q u i e r e . Señores rad ioyen­t e s , muy buenas t a r d e s , SOCIEDAD ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN, EMISORA DE BARCELONA EAJ . l . Salado a Franco. Ar r iba España.

l 8 h . ~ S i n t o n í a . - SOCIEDAD ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN, EMISORA DE BARCELONA E&J-l , a l s e r v i c i o d e España y de su Caudi l lo Fran­co . Señores r a d i o y e n t e s , muy buenas t a r d e s . Saludo a Franco. Ar r iba España.

- Campanadas desde l a Ca t ed ra l de Barce lona .

S^ áíFragmentos d e l 3«r . acto de l a ópera "OTELLO" de Verdi ( D i s ­cos)

- Música s i n f ó n i c a , por Orquesta S infónica de Londres. (Discos)

^XÍSh.— Informaciones a g r í c o l a s y ganaderas , o f r e c i d a s por Productos Microzu l .

(Texto hoja a p a r t e )

Xl9h.l5 Guía comerc i a l .

. V /19h«20 Danzas y Canciones, (Discos)

V l 9 h . 3 0 CONECTAMOS CON LA RED ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN, PARA RETRANS-V ÍSITIR LA EMISIÓN LOCAL DE BARCELONA

**

20h.~*/ACABA» VDES* DE OlR LA EMISIÓN LOCAL DE BARCELONA DE LA RED * ESPAfOLA DE RADIODIFUSIÓN.

4j Concier to de piano a cargo de EMILIO iflJfllSOOT:

^Bercemse" Chopin •Sonatina de Na v i t a d " - J . Mas Po rce l 11 Sonat ina de Mayof" . . . . . J . Mas p o r c e l

anción y Danza" - ííoaipou "Juegos de agua" # . . Ravel

. LC ¡ fo le t ín i n f o r m a t i v o .

2 0 h . 2 5 ^ 6 n t i n u a c i 6 n i Conc ie r to de pi§no a cargo de Emilio Mur isco t :

y 2 0 h . 2 0 "Los p r o g r e s o s c i e n t í f i c o 8 % por e l i ngen ie ro Manuel Vida l Españó.

y 20h.25 3 § Jornada de l a novel# de a v e n t u r a s , o r i g i n a l de D. Ádelardo Fernández A r i a s (El Duende de l a Co leg ia t a )

20h.35 Gula c o m e r c i a l .

Page 28: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

PEOGPuAMA DE DISCOS U T t t D n . T T C ft ' _ . *«**«*«».» MIÉRCOLES, 9 d i c i embre ,

1942 • A LAS 18h.—

Fragmentos d e l 3er» a c t o de l a ópera "OTEILO" de Verdi» P o r l o s a r t i s t a s : Carbone, F u e n s a n t i , G r a n f o r t e , G i r a r d i , Spada, P e l a i , B e l t a c h i , Zambe l l i , coro y o r q u e s t a de l a S c a l a de Mi lán , bajo l a d i r e c c i ó n d e l M t r o * Saba jno .

(Álbum, ac to 3 a * > c a r a s nfi 18 a l 26 , (9 c a r a s grandes)

Acabamos d e í a i i a r fragmentos d e l 3er» ac to de l a ópera de Verdi MOT£LLOH

MÚSICA SINFÓNICA» por orques ta S in fón ica de Londres*

¿? SUIIE DE SAVERHá, de E l g a r

200) G S Y2.- I n t r o d u c c i ó n - Pomposo jV>3.- l fToccata«-Allegro moltoM

v-*4 .-r,3?uga-*AndanteH

201) C- S >5»~r,M in te t to-Finale--C oda"

Hemos radiado "Suite de Severna1* de Elgar, por orquesta Sinfónica de Londres*

m*i¿*m*m$x:nzxi*

Page 29: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

PEOGRAMA DE DISCOS . . M _ . I _ . I _ H _

A 3AS 19h.20

njíihii & i é r c o l e s , 9 diciembre,

1942.

DANZAS T CANCIONES

290) P T

Los é x i t o s de l a orquesta Bizarros*

^ ^ .-"SIGÚEME" Son cubano de Algueró . r / f . por Roberto Van. >2.-"ETERNA ENAMORADA" Fox-rumba deijgueró. r / c . por Roberto Van

CANCIONES, por Sofia Noel;

550) E C Vlí.-"QUEJA" Fox l en to de Lauder. ^>4.-"SEPTIEMBRE LLUVIOSO" Pox l e n t o de Dubin*

§51) P C fr\5 .-"ROSAS yAIiCRTTAS" Romanza húngara. ^ .-"ANTICUO VALS" Vals z íngaro .

Gran Orquesta Manolo Bel y sus muchachos;

287) P T #7.-"BAJO MI CLELO ANDALUZ" Pasodoble de Jof re . 8.-"MI CARAVANA" Son-canción de Lluna.

s ¡ . M _ r t _ l 1 _ t 1 _ I I = H _ H _ H

Page 30: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

PROGRAMA 22 DISCOS

A LAS 20 h.—

M i é r c o l e s , 9 d ic i embre , 194-2,

MÚSICA SIN&NICA

303) G S ^1.-»ALBORADA DEL GRACIOSO", de R a v e l . Po r Orq. S i n f ó n i c a de M i n n e a p o l i s .

(dos ca ras ) (20h.25)

MtJSICA CARACTERÍSTICA

298) G S^<2 . -»SEREMCA CALLEJERA CHINA" de S i e d e . P o r Gran ü r q . d e l a 0*pera d e l Es tado de B e r l í n .

Q 3.-"DANZA JAPONESA DE IAS LINTERNAS" de YoshitoAo. P o r Gran Orq. de l a 0*pera d e l Es tado de B e r l i n ,

( 20h.40 )

AIRES ANDALUCES

P o r Grac ia de Tru jana :

173) P Ra.£>4.-"DE PLATA U S HERRADURAS" *asodoble con j a l e o s c a s t e ­l l a n o s , de C a b e l l o .

£>5 . -"LA MALDECÍA" Zambra de C a b e l l o .

174) P Ra.^o6.-"ALEGRÍAS" Acomp. de g u i t . Por B o r r u l l . ¿¿7.-"FANDANGOS" de "MALVALOCA" Acomp. g u i t . por B o r r u l l .

(20h*53)

Po r C a n a l e j a s de l P u e r t o R e a l , a l a g u i t . Niño R i c a r d o :

^Tt ) P Ra.£>8 •-"RAZONABA CON TERNURA" "Aunque l a l e y me o b l i g a r a " Fan­dangos de C u r r i t o »

£ 9*-"LAHUÍDA A EGIPTO" Romance d e l s i g l o XVIII" de C u r r i t o .

P o r E l S e v i l l a n o , a l a gu i t» Hifio R ica rdo :

171) P RAé?30.-HMI CABALLO" B u l e r i a s , de c u r r i t o * n 11 •-"NO SÉ POR QUE TE HAS CRElO" "Yo por t í he peleao" " J u -** das que vendí6 a J e s i í s " Fandangos de Antonio Pérez»

r « c, ' c , , s « £ l f r «

Page 31: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

/

•w "

Que d i j e s e a cu c r iado Que sea muy jrari

SI Inspec to r se i n c l i n ó ; bes_ó s e r

m na

? 5 - ^

afw/vij 31

l a SeUbr'a Cromrtcti ''V.G..

y s a l i ó de l a c a s a . Ü c r i ado indoEtánioo l e aor io l a puerta: , «i t iol i t iándo-

se e r a r e s p e t o , cuando e l . l a s r e c t o r s a l i ó . «1 p o l i c i a a l p a s a r , miro de r e o ­

jo a BlaeHar Dera i . SI toidostánioo, o TÍO vio l a mirada ¡fnrtiTtt de l Inspeotor i

o hiao com& si no la Imbiese visto y como una estatua de carne, procedió, de¿

pues de inc linar;re, a cerrar la puerta, con la mayor i aturalidadv

- IX - 09 Apena» I lego el Inspector Morgan a Scotland-Yar

-

me de la autopsia? y los forenses le dijeron Que donfirma

- v.

5 HorJ el inf or-

agnóstico

primero Ce Que "la muerte del Coronel Lawrenoe Cromftffíij habla sobrevenido

ror estrang-.xlación, con tan la«o, de nudo corredizo, de seda muy fina; y Que

las erosiones y contusiones Que presentad el cadáver, eran posteriores; y

había que relacionarlas,con la caída del cuerpo, desde un vehículo en mar­

cha1; es decir: el primer diagnóstico estaba jerfectamente oonfirmado. Por

lo demás , el cadáver del Coronel no presentaba vestigio alguno de intoxica--

cion o violencia de otra oíase-

Los técnicos manifestaron al Inspector Morgan, que, "en el cadáver/ n£

se habían podido obtener huellas visibles Que pudiesen determinar el haber

sido tocado por alguna persona".

La hipótesis del r ¿rector era clara; el coronel, debió de acudir a al­

guna cita, Que fué una emboscada; y, en el automóvil^ en plena carretera,

por la noche, se le debió pasar por el cuello, sin Que él pudiera evitarlo,

el la*o, de nudo corredizo, de seda, con el Que fué estrangulado instantánea­

mente f B^srués, una vea Que le Quitaron el laao , con cuidado para Que no QT\9

da.se ninguna huella en la piel del cadáver, el cuerpo examine, re arrojó a

la carretera,

SI Inspector, después de reflexionar uoofl instantes, llamó por teléfono

al "Intelligenee Office"• y pidió, al Jefe Que le enviase algún téoMoo de

costumbres de la India- Minutos w¿ü tarde apareció en el descacho del Ins-*

rector, Hubert Crabb*

T' srector le pregixnto:

-¿Conoce usted bien las costumbres de la India?

-»£, Inspector- dijo- el MIntelligence Office" me envió allí; y allí

he vivido muchos año¿

-¿Ha estado usted en Bengal?- preguntó el Insrector. -¿Su Calcuta?

Page 32: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

(10)

?

-*5L, Inspector; mucho tiespo.-

-¿Ba oído usted hablar» alli, en Calcuta, de una secta de estrangnlado-

res"7

Crabb sonrió y repusor

-Seo, es novelesco, IncrectorJ nn francés, escribió hace añoc, una nove-

laf inventando esa secta, Lo Que rucedlo fué,que, después .,de que, era novela,

traducida al indostánico, fué conocida en la India; el cisterna de estrangula­

ción por medio de la*os con nudos correci&os, de reda muy fina y atxy fuerte,

fue adoptado por muchos delincuentes indos^ánicosj y ademar de los delineuen-

ten, por fanáticos políticos ; es decir:, que "la secta" «.ha existido nunca

más qiie en la imaginación del novelista francés; pero, el novelista francés,

creador, con su fantasía, de aquel sistema, de estrangul ación, que piído ser mr\y

oriental., dio la obL idea., en la India, a algún delincuente Quimas, que, por

primera vesL» utilizó., un laz.o. de seda, con un nudo corrediao, para estra gu­

iar a alguien. Btebió, sin duda, tener éxito aquel procedimiento nuevo de es­

trangulación y aquel éxito fué la propaganda mayor del nuevosistema, que des­

pués, se ha utiliaadó allí para estrangular* #esde entonces, en la India, se

dieron machos, casos ; sobre todo "casos, de crímenes políticos"., en los Que

aparecían las víctimas, estranguladas con laaos de seda. Yo, tuve- la ocasión,

una ve»,, de enviarle im informe al "Intelligence "Office", sobre ese sistema,

de estrangulación; y envié uno de aquellos laaos, que no tuvo tiempo de qui­

tar., del vuello de su víctima,, un estra- guiador * Se trataba de un crimen po­

lítico í precisamente al Jefe Militar británico de una pequeña guarnición

le asesinó xa nacionalista, tfroy fanático, el año treinta, cuando <íandhi higo

su marcha famosa hacia el mar; no sé si usted recordara, r .rector, aquella

historia de la sal; pues, muy cerca de Charas ana, apareció, el .Comandante de

una guarnición nuestra, estra ¿rulado, en esa forma; y como, el asesino, por

Huir pronto, no se preocupó de arrancarle, al cadáver, el lazo, yo, r-xve la

ocasión de hacer, aquel informe; y se lo envié al '"Intelligence ~©ffice"- ?ro-

balbemente, en los archivos, debió guardarse.

SI Inspector, reflexionó y dijo i

-Lb ruego a usted que, citando regrese al "Intelligence "Office", le comu­

nique a s'a «Tefe, esos daten; y yo le telefonearé a él para que tenga la bon­

dad de enviarme, ese l&wfc, Quisiera estudiarlo; porque acaba de morir XX el

Coíronel La re-.ce Crompton, de la misma manera, que usted me ha contado.

-¿Ah! Púas, entonces -dijo ¥ Crabb- de seg;iro que, el autor, es r»

Page 33: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

ft¡i¿hi) n di)'

r'

indoetanico* Alguna venganaa de la India. Bl Coronel Crompton, al no recuerdo

mal ¡£Í! i lo recuerdo bien! -continuo Crabl , después de pencar unos ins­

tantes- Bl coronel Cromptoii ha ectado en la India muchoc tiempo* Le conocí,

reciramenté en Calcuta pero— yo creí que el Coronel Crompton estaba en la ' "1 f r

India todavía, -. -termino diciendo Crabb, con acento extraño.

-Si- respondió el Inspector;-hace poco que regreco a Inglaterra^

-¿2teM'-¡ ene crimen, Inspector, dele de ser una venganza de la India; qui­

las el Coronel se vio precicado a inflingir algún castizo a un indígena; y

ere indígena, a lo mejor; ha venido a Europa; er.ta en Londres ; ha victo al

Coronel; y ce ha vengado. Aquella ¿ente, Inspector, ec vengativa; con orien­

ta] er; no pueden remediarlo

-Shtoncec ¿cree ucted que ce trata de caco aislado?

-Sea ec mi opinión- dijo Crabb- -Claro que 7/0 desconozco los anteceden-

. tec"

Bl Incpeotor, después de reflexionar unos instantes, exclamó

-Usted ¡"abe, como er lógico, el indortanicoj el "tardu", creo que ce lia».

-8Í ,- contectó Crabb -COTÍOECO el "uaÉdu*, qne ec lo que pudiéramos llamar

" 1 lenguaje oficial de la India*; y varioc dilectost porque según las regió­

os t en la India, ce hablan infinidad de dialectos • pero el "ürdu" ec el idio­

ma ¿cultoI llamémosle así.

-Entonces - dijo el Inspector -¿J uedo contar con uected ci necesito a^

guein para, hablar con algún indoctánico o para eccuchar lo que hablen entre

elloc, ci hubiera más de uno, o para descifrar algún dócilmente?

-Berde luego, li rpector; yo ectoy en el "Intelligence "Office" a las ór~.

de~.ec de uctedec; eca ec mi misión y m± deber-

fcerruéc de reflexionar unos momentos volvió a preguntar el Incpeotor:

-Fíjame, Señor Crabb: ¿Conoce ucted, aquí, en. "Londres, a algún indoctá­

nico? Crabb petas© y dijo;

~&í J conoaco vario.:; no mucho c; pero, loe indoctanicoc que yo conoaco,

ron, todo.:, gente muy acomodada; grandes negociantes ; zarandes comerciantec;

importadores y exportadorec al por mayor; gente muy rica

-Kctá bien- replicó el Inspector , -Pero ¿conoce usted, desde lixego a al­

guno c? -Sí, cí, Inspectorj loe conozco--

Page 34: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

(i*) fi/ti/n) **

Morgan, pes"\ado , añadió:

-¿Esos indostanicos , seguramente, tendrán, en s\is almacenes, en susiBgo-

cios, en sus depon itos, en sus tiendan, personal indos tánico, también? ¿fío?

- S¿ ?-• la mayoría- dijo Crabb .

'Sü I spector exclamó*

-Señor Crabb: va usted a hacerme una especie de lista, con los nombren,

señas* o direcciones, mejor dicho, de loo indostanicos ..que usted rera goue hay

en Londres; es decir, no loe jjue usted sepa, sino lcx?j&ue haya; por medio del

"Intelligence Office", y por nuestro archivo, podrá usted completarla; _es rre-

ciso Que se localicen todos los indostanicos Que hay en Londres, a ser posi­

ble',, Pida .-usted los datos Que desee; entre usted en nuestros archivos; yg le

daré autorización para ello ; y tráigame una lista, completa, lo antes posible

al mismo tiempo, tráteme de averiguar si, hace poco, ¡roco relativamente! en

los últimos dos años, por ejemplo, han llegado, a Londres, desde la India,y

sobre todo, deade Be~ogala, desde Calcuta, algunos indos tánicos que se hayan

establecido, a^ui ; bien por cuenta suya o bien ait. servicio de otros 37a esta­

blecidos anteriormente. ¿Me comprende S^por Crabb?

-Perfectamente, Inspector* ¿lesea usted algo más?

-Hada más, Crabbj que me traiga- usted, cuanto antes, los informes gue le

he_ cedido.

-A sus ordenes, Inspector.

Crabb, regreso al "Intelligence Office*'; y comunicó a sai jefe lo que ha­

bía hablado con el Inspector Morgan. Al mismg tiempo el Inspector Morcan, dio

las órdenes oportunas, dentro de SeotIand Yard, para Que, a Crabb, se le pro-

Füiccionase una lista completa de todos los indostánicos que residían en Lon-

edre;

La Señora Crompton telefoneó al Inspector diciéndolej

-Inspector; en éste momento va, mi criado r BlatScar, - para poner, e a sus

órdenes., ¿B& sabido usted algo respecto de mi pobre marido?

SI Inspector respondiót

-»ada ntxevo, Señora Crompton; lamento no poderle dar a usted todavía

ninguna noticia; estoy Procurando hacer las averigiiaciones necesarias- Sesde

luego, la muerte de su marido, por los resultados de la autopsia, ha sido

una consecuencia de estrangulación, producida por un la&o, de seda, con nu­

do corredizo., es decir, Que la autopsia, ha confirmado el diag c; tico del fo­

rense, £ue r$co- oció el cadáver, de su marido, en los \ rimeros momentos,

Page 35: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

^ MODIFICACIÓN PROGRAMA HRADlO BARCELOHA»

MIÉRCOLES, día 9-12-42

A las 21h*— Romanzas ¥ el barí

hasta 21h.45 Emisora.

sea Rimbau Orquesta de la GARRIDO,

Page 36: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

PROGRAMA DE DISCOS

A LAS 21h.

CANCIONES POR EDUARDO BRITO

M i é r c o l e s , 9 d ic iembre ,1942 .

192) P C

82) P C

¿?1.-"MARTA" de Siman. ^2.-"AQTELLOS OJOS VERDES" de Menéndez

O 3.-"LAMENTO GITANO" de G r e v e r . j 4.-"CANTO A SIBONEY" de l e euona .

388) P C

MELODÍAS MCD ERNAS CON REFRÁN EN ITALIANO

O 5.-"SOBRE LA CARROZA" Canción-fox de M o r b e l l i . Por MeeryFiel y Spadero .

O 6.-"VIEJO DISCO" Vals de M o r b e l l i , por S p a d e r o .

489) P C d 7.-"VIOLETA" Tango de Luckesch, por Garbaocio y C l e r i c i . $ 8.-"ESTA NOCHE PARA Mi" Canción de Maner i , por Bocacc in i y

t r í o v o c a l Hnas . l e s c a n o .

MÚSICA ESPAÑOLA' Fragmentos de l a z a r z u e l a "MOLINOS DE VIEN TO", de Luna. P o r F e l i s a H e r r e r o y De l f in Pu l ido»

277) 8 2 ^ 9.-"Pantomima y dúo"

(dos ca ra s )

_ II— II _ ti _ tt —II _ t l = II _ l lg; 1 ^

. ' - S »

$

Page 37: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

OMHZ) I*

PROGRAMA DE DISCOS MIÉRCOLES, 9 diciembre, 1942.

A LAS 22h.20

MÚSICA LÍRICA

Por To t i P a l Monte:

610) G C #1.-"CARNAVAL DE VENECIA" de P a g a n i n i . A r r . Benedic t . (dos caras)

Por Beniainino G i g l i ;

52) G 0 O 2.-"0 sova f anc iu l l a " de "LA B0HE::E" de P u c c i n i . (con Mi Canig l ia )

(una cara)

(22h.45) MÜSICA VIENBSA

209) G S r^5—*w CUENTOS DE LA SELVA DE VIENA" Vals de ¿uan S t r a u s s . Por Orquesta Sinfónica de Minrteapolis.

(dos caras)

ytiSlCA DE SCHUBERT, i n t e r p r e t a d a por orquesta S infónica de Londres .

208) G S b¿4.-"ROSAMUNDA" B a l l e t n« 1 , en so l mayor» P<5.-"ROSAMUNDA" B i l l e t n9 2, en s i menor"

^Hj-Hj-lfa- HjgHsjMa-H-Hsna:"»:

• >

Page 38: t//Jnj - UAB Barcelona...Uh.55 15h.— 1511.03 15h.05 15h.l0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 16h.— Matinal n u it tt ti —«• ^ Q Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del

/

- IV -

^^20fe,40 Información d e p o r t i v a , f a c i l i t a d a por l a Agencia Alf i l»

V 20b.45 Retransmisión deede Avenida de l a Luz: "Los e i e t e sab ios de l a Radio" .

X21h«—-• ^ P r a exacta»— SERVlv**v BÍHÍDVIIVAJVUAV/V «AV^WUAÍJ» . ¿j \ i

K 2 1 h . 0 5 C incierto] p orilla.

21h.25 Guía comercia l ^ zin»2!> &uia comerciax» c\MZv\Oy. *f X« U/l****^^ W t <<^

V 21h»30 Cot izac iones de b o l l a d e l d i a / ^ P ^ T l ^ É k í ^ ^ T l ^

\<f 21h,35 Cont inuación: OoaCde i r to^«0^-" f t sa i*^ ,

£>< 21h,45 CONECTAMOS CON LA RED ESPAÑOLA LE RADlODlFtfsICN, PARA JtÉTRANS_ MUIR LA EMISIÓN DE RADIO NACIONAL.

^2211.20 ACABAN VDES. DE OlR LA EMISIÓN DE RADIO NACK

? Música l í r i c a , por l o t i Pa l Monte: (Discos)

l l ,

e> 22h.30 Guía comerc i a l .

s / 2 2 h . 3 5 Retransmis ión desde Rest«ar¡ ques ta LUIS EOVlRA:

e RlGAT: B a i l a b l e s por l a 0

23h»35 Damos por terminada ntfestra emisión de hoy y nos despedimos

X de u s t edes h a s t a mpfíana a l a s ocho, si Dios q u i e r e . Señores r a d i o y e n t e s , mu^lruenas noches . SOCIEDAD ESiAÑOLA DE RADIO-DlPUSlólff, EKI^RA DE BARCELONA EAJ. l . Saludo a Franco. Arriba España.

• .

MAAMAW&

AAtV>¿¡

rvw

'ty* X*H< O