termo i 3 pvt sub puras

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  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    COMPORTAMENTO PVT DE

    SUBSTÂNCIAS PURASEQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADO

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 2

    O QUE VAI SER VISTO...

    Comportamento PVT de Substâncias PurasEquações de Estado

    Para líquidos

    A Equação do Virial

    Aplicações da Equação do Virial

    Equações Cúbicas de Estado

    Equações Generalizadas

    Dois parâmetros (Tc, Pc)Três parâmetros (Tc, Pc, )

    Comportamento de Líquidos

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 3

    Porque estudar o comportamento PVT de substâncias 

    puras? 

    Essenciais para a indústr ia química, são calculados em função de U e H. Entretanto, essas propr iedades não podem ser medidas diretamente, mas são função de parâmetros de fáci l medição P, V e T (para sistemas em equilíbr io),conforme RELAÇÕES TERMODINÂM ICAS .

    COMPORTAMENTO PVT DE SUBSTÂNCIAS PURAS

    1 - Cálculo de Q e W: 

    2 - Dimensionamento de linhas e equipamentos.

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    Profª Ana C. Gondim 4

    RELAÇÃO PVT 

    Para substâncias puras, simples e compressíveis,experimentos demonstram que: 

    Duas propriedades são independentes  regra das fases 

    Pressão P pode ser determinada como função de T e v 

    COMPORTAMENTO PVT DE SUBSTÂNCIAS PURAS

    Superfície P-v-T 

    Projeções P-T e P-v 

    Tabelas 

    P = f (v, T) 

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    Profª Ana C. Gondim 5

    Curvas de condições P e T onde coexistem 2 fases  

    fronteiras 

    Ponto tr iplo   3 fases em equilíbrio (S-L -V)  –  Ponto 2 

    Ponto crítico   região de fluido  T e V são propriedades independentes  –  Ponto C 

    Tc e Pc - máximas T e P para equi líbrio L- V 

    A-B   não se observa var iação abrupta de propriedades,

    nem mudança de fase se não cruza curva de vapor ização.

    Não fornece informações sobre o volume do sistema 

    COMPORTAMENTO PVT DE SUBSTÂNCIAS PURAS

    DIAGRAMA P-T 

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    Profª Ana C. Gondim 6

    Regiões Líquido sub-resfr iado: Líquido a uma temperatura infer ior à de saturação àuma dada p 

    Líquido saturado: I nício da vaporização a um dado par TxP 

    Vapor saturado: F inal da vapor ização a  um dado par TxP 

    Vapor úmido: Conjunto formado por líquido e vapor saturados 

    Vapor superaquecido: Vapor a uma temperatura superior àde vapor ização  àuma dada p 

    Curva de saturação 

    Ponto crítico 

    COMPORTAMENTO PVT DE SUBSTÂNCIAS PURAS

    DIAGRAMAS P x V 

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    Profª Ana C. Gondim 7

    PROPRIEDADES DOS SISTEMAS BIFÁSICOSPROPRIEDADES DO VAPOR ÚMIDO: 

    Quando as fases líquida e vapor coexistem à temperatura de saturação define-se o  título : 

     

    total massa 

    vapor fase da massa x título   

    O volume específico da mistura é: 

     

    g l    v x v x v   1

    E sabendo-se que: 

    V l = m l v l  e V g  = m g v g   e

      V = V l + V g 

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    Profª Ana C. Gondim 9

    EQUAÇÕES DE ESTADO (EDE)

    Os diagramas e tabelas de dados termodinâmicos de

    sistemas homogêneos (única fase) sugerem a existência

    de uma relação matemática:

    EQUAÇÃO DE ESTADO (EDE) 

    Descreve o comportamento P-V-T para substânciaspuras, homogêneas e em equilíbrio. São úteis paracálculos em computadores

    f (P,V,T) = 0 

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 10

    EQUAÇÕES DE ESTADO (EDE)

    RT Pv  

    Lei do Gás I deal 

    Válida para pressões baixas 

    Comportamento hipotético de um gás no qual não existemforças intermoleculares, e de um gás real no limite quandoa pressão tende a zero.

    Mais simples: EQUAÇÃO DOS GASES IDEAIS   primeira

    equação a descrever a relação entre pressão, volume etemperatura de substâncias puras.

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 11

    EQUAÇÕES DE ESTADO (EDE)

    Equação de estado pode ser resolvida para qualquer das três 

    var iáveis: P, v ou T. Tomando V = f(P,T), tem-se: 

    dP P 

    V dT 

    V V 

    dV 

    ou 

    dP P 

    V dT 

    V dV 

    T P 

    T P 

    11

     

    Cada termo do lado di reito da equação tem um signif icado físico e, para líquidos, são em geral disponíveis em tabelas.

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 12

    EQUAÇÕES DE ESTADO (EDE)Os termos da equação têm signif icado físico: 

    Coeficiente isobárico de expansividade volumétr ica (coeficiente de expansão térmica): 

    P T 

    V  

    Coeficiente isotérmico de compressibil idade: 

    T P 

    V  

    1

    * * * Ambos são tabelados * * * 

    Combinando em dV/V: 

    dP dT V 

    dV 

     

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    Profª Ana C. Gondim 13

    EQUAÇÕES DE ESTADO (EDE)

    V e  constantes  f luidos incompressíveis: 

    0

    Integrando: 

    A equação acima serve como  EDE  para sól idos e líquidos 

     ) P P (  ) T T ( V 

    V ln 

    1212

    1

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 14

    EQUAÇÃO DO VIRIAL

    VIRIAL

    Expressão matemática desenvolvida para representar a fase vapor .

    PV  ao longo de uma isoterma é relativamente constante epode ser melhor representado que seus termos individuais.

    Gráficos PVT   demonstram que é difícil   EDE’s   querepresentem toda a superfície PVT de uma substância

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 15

    EQUAÇÃO DO VIRIAL

    ...) P ' C P ' B ( a Pv  

    2

    1

    PV  vs P  ao longo de uma isoterma pode ser representado por

    uma expansão em séries de potência em P: 

    onde o coeficiente “a”  depende apenas da temperatura T  e oscoeficientes B’, C’, D’ ... dependem de T e da natureza do gás .

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 16

    EQUAÇÃO DO VIRIAL

    GRÁFICOS PV x P PARA DIVERSOS GASES 

    lim(PV )t  = (PV )* t  = 22.711,8 cm³ bar mol-1

    P0

    T = 273,16 K = ponto triplo da água

    Ã

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 17

    EQUAÇÃO DO VIRIAL

    RT a  ) Pv ( l im P 

    0

    Da expressão acima e da lei dos gases ideais pode-se determinaro valor de a :

    A EQUAÇÃO DO VIRIAL fica:

    ...) P ' C P ' B ( RT Pv   2

    1

    Ã

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 18

    EQUAÇÃO DO VIRIAL

    FATOR DE COMPRESSIBI L IDADE (Z): 

    Correção devido ao desvio da idealidade RT 

    Pv Z  

    Idealidade  10

    Z l im P 

    R  (Constante Universal dos Gases ) é definida como:

    Para T = 273,16 tem-se então

    .R  ) T 

    Pv ( l im P 

    0

    111

    .14478316273

    .871122 

    K .bar.mol ³cm ,K ,

    bar.mol ³cm ,.R 

    Ã

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 19

    EQUAÇÃO DO VIRIAL

    EXPRESSÃO EM 1/V 

    ...v 

    RT 

    Pv Z 

     

    321

    Dividindo a série original de virial por RT e substituindo a  :

    ...P ' D P ' C P ' B RT 

    Pv 

    Z  

    32

    1

    EXPRESSÃO EM P 

    Ã

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 20

    EQUAÇÃO DO VIRIAL

    COEFICIENTES VIRIAL: 

     

    3

    332

    RT 

    BC B D D e D Quarto 

      '   

    RT 

    B B e B Segundo 

      ' 

     

    2

    2

    RT 

    B C C e C Terceiro 

      '   

    Ã

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 21

    EQUAÇÃO DO VIRIAL

    Segundo Coeficiente 

    Interação entre duas moléculas

    diversas correlações e dados

    Terceiro Coeficiente 

    Interação das moléculas três a três

    difícil de determinar

    Quarto Coeficiente 

    Interação das moléculas 4 a 4

    não tem como determinar

    Os coeficientes virial têm significado físico:

    Ã

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 22

    EQUAÇÃO DO VIRIAL

    Os coeficientes virial variam com o sistemaGases puros => função de T

    Misturas => função de T e da composição da mistura

    COMENTÁRIOS :

    FORMAS TRUNCADAS DE VIRIAL 2º ou 3º termo

    Como as interações 2 a 2 são mais importantes: 

    convergência rápida

    Aplicações:  bons resultados a pressões baixas e moderadas

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 23

    FORMAS TRUNCADAS DA EQUAÇÃO DO VIRIAL

    GRÁFICO DE Z VS P   retas a baixas P (P 15 atm ).

    Inclinação:

    'BdP

    dZ

    0P

    EQUAÇÃO DA TANGENTE OU SÉRIE EM P TRUNCADA

     NO 2º TERMO (FORMA EM B’):

     Z = 1 + B’P 

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 24

    FORMAS TRUNCADAS DA EQUAÇÃO DO VIRIAL

    RT 

    BP 

    RT 

    Pv Z 

     

    1   B 

    RT v 

     

    FORMA EM B: 

    Para B’ = B/RT , obtém-se

    (a)  

    SÉRIE EM 1/V TRUNCADA NO 2º TERMO: 

    Observar que (a) é diferente de (b), pois

    RT 

    Pv Z    1

    v RT 

    P    1

    ( b ) 

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 25

    FORMAS TRUNCADAS DA EQUAÇÃO DO VIRIAL

    Para P  15 atm e T subcrítica 

    As formas truncadas no 2º termo fornecem bons

    resultados

    A série truncada em P é preferida em relação à série em1/v, pois pode ser facilmente explícita em v

    Os resultados das duas séries são equivalentes emtermos de precisão

    COMENTÁRIOS 

    Ã

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

    26/62

    Profª Ana C. Gondim 26

    FORMAS TRUNCADAS DA EQUAÇÃO DO VIRIAL

    Para 15  P  50 atm 

    As formas truncadas no 3º termo fornecem excelentesresultados

    A série truncada em 1/v é muito superior à série em P

    21v C 

    v B 

    RT Pv Z 

     

    OBSERVAÇÕES : 

    C é muito menos conhecido que BAltas P NÃO USAR VIRIAL!

    Virial e Modelo do Gás Ideal:

    Só para fase Gás

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 27

    EQUAÇÕES DE ESTADO EMPÍRICAS Tentativa de representar todas as fases com uma únicaequação.

    complexidade das  EDE’s empíricas cresce com o nº. de

    constantes.

    Mais práticas 2 constantes

    EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADO

    EQ. CÚBICAS   as de mais baixa ordem capazes derepresentar ambas as fases: L + V (3 raízes)

    Õ Ú

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 28

    EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADO

    I sotermas calculadas por uma equação cúbica de estado 

    Comportamento real Ponto Crítico 

    T c 

    V c 

    P c 

    3 raízes 

    Õ Ú

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 29

    EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADOEQUAÇÃO CÚBI CA DE VAN DER WAALS 

    Precursora das equações cúbicas (1873)

    RTv 

    b v 

    RT 

    Pv Z 

    b v 

    RT P   ou 

    2

    Parâmetros de Van der Waals   a e b são constantes

    características de cada gás 

    a/v 2 => forças de atração  entre as moléculas

    b  => volume molecular e forças de repulsão 

    a=b=0  => gás ideal

    Õ Ú

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim 30

    EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADO

    EQUAÇÃO CÚBICA DE REDL ICH-KWONG 

     ) b v ( v T 

    b v 

    RT P 

    21

     ) b v ( RT 

    b v 

    RT 

    Pv Z 

     

    23

    a   e   b   de Van der Waals  a   e   b   de RK.Ambos são experimentais ou calculados através de:

    02

    2

    Tc Tc    v 

    Van der Waals e RK   resul tados quali tativos bons para a fase 

    líquida, mas não quanti tativos 

    Õ Ú

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

    31/62

    Profª Ana C. Gondim31

    EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADO

    PARÂMETROS DE VAN DER WAALS: 

    T R a 

    64

    27  22

    RT b 

    8

    PARÂMETROS DE REDLICH-KWONG: 

    ,

    T R ,

    522427480

    RT ,

    086640

    50

    522427480

    ,

    ,

    T P 

    T R ,a  

    Para usar a equação em Z (nãousa o termo T0,5 na equaçãogeral de Z)

    Õ Ú

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim32

    SOAVE (SRK)  –  1972:  

    22/1

    2  11

    r w c  T f  bV V 

    a b V 

    RT p  

    c c 

    T R a 

    2242748,0

    RT b 

      08664,0

    onde:

    2176,0574,148,0   w w f  

    w   

    EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADOOUTRAS EQUAÇÕES CÚBICAS 

     

    a = a c *  PENG-ROBSON (PR) - 1976 

     

    22/111

    r w 

    c  T f  b V b b V V 

    b V 

    RT p   

    onde:c 

    c c 

    T R a 

    2245724,0

    RT b 

      07780,0

    226992,054226,137464,0   w w f  

     

    Õ Ú

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim33

    EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADOEQUAÇÃO CÚBICA GENÉRICA

     

    22wb ubV V 

    a b V 

    RT P  

    Exemplo : Para R-K e SRK   u  = 1 e w  = 0 ; PR   u = 2 e w = -1

    Parâmetros das equações são encontrados em Reid, R. C.,Prausni tz, J. M. e Poling, B. E., 4ª edição, p. 42

    ou

     

    132

    2223

    * * * * 

    * * * * * * 

    wB wB B A

    Z uB uB wB AZ uB B Z 

    22T R 

    aP A*  onde:

    RT 

    bP B *  e

    Õ Ú

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

    34/62

    Profª Ana C. Gondim34

    EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADO

    EQUAÇÃO DE BENEDICT/WEBB/RUBIN- BWR 

    Muito usada na indústria de petróleo e gás natural alémde hidrocarbonetos leves

     

     

    2

    223632

    2

    000 1   V e .V T V 

    a bRT 

    T  /  C ART B 

    RT P 

    onde: A0 , B 0 , C 0 , a , b, c,  e   são parâmetros para umadado fluido.

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

    35/62

    Õ

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

    36/62

    Profª Ana C. Gondim36

    P r 

    EQUAÇÕES DE ESTADO GENERALIZADAS

    Alternativa :   uso de Gráficos Generalizados de Z   vs P r   adiversas

      T r  

    Válidos para todos os gases (aproximação razoável). Não usar para líquidos 

    EQUAÇÕES DE ESTADO GENERALIZADAS

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim37

    EQUAÇÕES DE ESTADO GENERALIZADAS

    As   EDE’s   generalizadas aliadas à observações experimentaisindicam que:

    “Todos os fluidos, quando comparados àmesma Tr e Pr, têm o mesmo Z   todos se desviam do comportamento ideal da 

    mesma  forma” 

    Pr incípio dos Estados Correspondentes: 

    Que princípio é este ???

    FATOR AC NTRICO

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

    38/62

    Profª Ana C. Gondim38

    Aproximação dos estados correspondentes: Z=f (Tr,Pr)

    Melhor que o modelo do gás ideal

    Ainda apresenta desvios significativos dos resultadosexperimentais.

    Para melhorar a predição   Pitzer introduziu umterceiro parâmetro: fator acêntr ico ( 

     ) 

    Z = f  (Tr,Pr,  )

    corrige as limitações do princípio dos estadoscorrespondentes

    FATOR AC NTRICOE CORRELAÇÕES GENERALIZADAS

    FATOR AC NTRICO

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

    39/62

    Profª Ana C. Gondim39

    Cor relação de Pitzer 

    Sabe-se que a relação entre o logP r sat vs 1/T r  é linear (Eq. de Clapeyron ), ou seja,

     

    a T  /  d 

    P log d 

    sat 

    1 onde “a”  é a inclinação da reta

    Se o Princ. Estados Correspondentes é válido  “a”  deve sero mesmo para todos os gases  não éverdade  com exceção

    dos fluidos simples argônio, criptônio e xenônio.

    FATOR AC NTRICOE CORRELAÇÕES GENERALIZADAS

    FATOR AC NTRICO

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

    40/62

    Profª Ana C. Gondim40

     

      l o g

      P r

    Para Ar, Kr, Xe a reta passa em 1/Tr=1,43 (Tr = 0,7) e logP r 

    sat = -1

    =  –  log(P r sat  ) Tr = 0,7 - 1,0

    Definição do fator acêntr ico 

    FATOR AC NTRICOE CORRELAÇÕES GENERALIZADAS

    FATOR AC NTRICO

  • 8/18/2019 Termo I 3 PVT Sub Puras

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    Profª Ana C. Gondim41

    FATOR ACÊNTRICO () : 

    Pode ser determinado a partir de Tc, Pc  e medida de pressãode vapor à Tr  = 0,7

    Valores tabelados

     

    0,1log 7,010 

    Tr 

    sat 

    r P 

    Pr incípio dos Estados Cor respondentes a 3 parâmetros

    “Todos os fluidos que apresentam o mesmo fator acêntr ico e estão nas mesmas Tr e Pr têm o mesmo valor de  Z” 

    Correlações general izadas de Pitzer   baseado nesteprincípio,  pode corrigir o comportamento dos gases a partir de:correção para o 2º coeficiente do virialcorreção do fator de compressibilidade.

    FATOR AC NTRICOE CORRELAÇÕES GENERALIZADAS

    FATOR AC NTRICO

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    Correlação Generalizada de Pitzer para o Fator de 

    Compressibilidade: 

    Z = Z ° + wZ 1 

    Gráficos de Zo

    e Z1

    - baseados em dados experimentais (Fig.3.12 e 3.13  –  Van Ness  –  3ª ed.) metodologia na pg 78 Van Ness.

    FATOR AC NTRICOE CORRELAÇÕES GENERALIZADAS

    Z° e Z1 = f (Tr,Pr)

    FATOR AC NTRICO

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    Cor relação General izada de Lee/Kesler para o Fator de 

    Compressibilidade: 

    Z0 e Z1 baseados numa forma modificada da equação BWR 

    Z0 e Z1 como funções de Tr e Pr apresentados em forma de

    tabelas  (Apendice E  – Van Ness, 5 ed.)Pode ser usada, com critério, para líquidos.

    FATOR AC NTRICOE CORRELAÇÕES GENERALIZADAS

    Z = Z ° + wZ 1 

    FATOR AC NTRICO

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    Correlação Generalizada de Pitzer para o Fator de 

    Compressibilidade: Mais precisa para gases apolares ou levemente polares (erro  3%)

    Gases polares: 5% < erro < 10%

    Moléculas associadas: erro > 10%

    FATOR AC NTRICOE CORRELAÇÕES GENERALIZADAS

    Correlação Generalizada de Lee/Kesler para o Fator de Compressibilidade: 

    Mais precisa para gases apolares ou levemente polares (erro 3%)

    Não se aplica a H2, He e Ne

    Desvantagem das correlações general izadas para Z : valores de Z0 e Z1

    fornecidos na forma tabular ou gráfica (funções muito complexaspara ser representadas adequadamente por uma equação simples)

    FATOR AC NTRICO

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    Correlação General izada de Ptizer para o 2º Coef iciente 

    do Vir ial.

    RT 

    BP Z 

    11B B 

    RT 

    BP    o 

    B o e B 1 = f(T r  ) 

    6,1

    422,0083,0

    T B   

    2,4

    1   172,0139,0

    r T 

    B   

    Válidade: Figura 3.11- Van Ness - 3ª ed.

    Recomendada pela simplicidadeMais precisa para gases apolares e moléculas não-associadas

    Limitada a um intervalo reduzido de pressões ( eq. de Z válida sópara p baixo).

    FATOR AC NTRICOE CORRELAÇÕES GENERALIZADAS

    FATOR AC NTRICOÕ

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    Profª Ana C. Gondim46

    ATENÇÃO ! ! ! ! 

    Correlações generalizadas só devem ser usadas nafalta de dados experimentais

    FATOR AC NTRICOE CORRELAÇÕES GENERALIZADAS

    COMPORTAMENTO DE LÍQUIDOS

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    COMPORTAMENTO DE LÍQUIDOS

    COMENTÁRIOS 

    Lee/Kesler pode ser usada para líquidos não polares ou

    fracamente polares.BWR - resultados bons, mas a equação é muito complexa

    Equações Cúbicas generalizadas não apresentam grandeprecisão - Van der Waal e RK  resultados qualitativos

    Preferir equações especiais para líquidos

    Equação de TaitEquação de Rackett

    Correlação generalizada para densidade de líquidos

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    COMPORTAMENTO DE LÍQUIDOS

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    COMPORTAMENTO DE LÍQUIDOS

    Correlação General izada para a densidade 

    V c 

    r   

    quando V c  éconhecido 

    1 2   V V 

    quando V 1  éconhecido 

    onde: V2 = volume requeridoV1 = volume conhecidor

    1, r2 = densidades reduzidas lidas na figura

    ou

    COMPORTAMENTO DE LÍQUIDOS

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    COMPORTAMENTO DE LÍQUIDOS

     

    Correlação General izada para densidade de líquidos 

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    FIM

    COMPORTAMENTO PVT DE SUBSTÂNCIAS PURAS

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    Profª Ana C. Gondim

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    COMPORTAMENTO PVT DE SUBSTÂNCIAS PURAS

    Superfície PVT 

     

    COMPORTAMENTO PVT DE SUBSTÂNCIAS PURAS

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    Profª Ana C. Gondim

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    COMPORTAMENTO PVT DE SUBSTÂNCIAS PURAS

    Projeção PT 

    A

    COMPORTAMENTO PVT DE SUBSTÂNCIAS PURAS

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    COMPORTAMENTO PVT DE SUBSTÂNCIAS PURAS

     

    Projeção PV 

    COMPORTAMENTO PVT DE SUBSTÂNCIAS PURAS

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    Profª Ana C. Gondim

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    COMPORTAMENTO PVT DE SUBSTÂNCIAS PURAS

     

    COMPORTAMENTO PVT DE SUBSTÂNCIAS PURAS

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    COMPORTAMENTO PVT DE SUBSTÂNCIAS PURAS

     

    FORMAS TRUNCADAS DA EQUAÇÃO DO VIRIAL

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    GRÁFICOS Z x P A DI VERSAS T 

     

    Z vs P para o N 2 

    Z vs P para o CH 4

    FORMAS TRUNCADAS DA EQUAÇÃO DO VIRIAL

    FATOR AC NTRICOE CORRELAÇÕES GENERALIZADAS

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    E CORRELAÇÕES GENERALIZADAS

    Curva de validade das equações 

    FATOR AC NTRICOE CORRELAÇÕES GENERALIZADAS

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    E CORRELAÇÕES GENERALIZADAS

     

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    FATOR AC NTRICOE CORRELAÇÕES GENERALIZADAS

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    E CORRELAÇÕES GENERALIZADAS

    FATOR AC NTRICOE CORRELAÇÕES GENERALIZADAS

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    E CORRELAÇÕES GENERALIZADAS