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SUZET DE ARAÚJO TINÔCO CABRAL PERFIL DERMATOGLÍFICO, SOMATOTÍPICO E DAS QUALIDADES FÍSICAS DAS ATLETAS DE VOLEIBOL DA SELEÇÃO INFANTO-JUVENIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciências da Saúde, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. ORIENTADOR: PROF. DR. JOSÉ FERNANDES FILHO NATAL-RN 2004

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SUZET DE ARAÚJO TINÔCO CABRAL

PERFIL DERMATOGLÍFICO, SOMATOTÍPICO E DAS QUALIDADES

FÍSICAS DAS ATLETAS DE VOLEIBOL DA SELEÇÃO INFANTO-JUVENIL

DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-

Graduação em Ciências da Saúde, do Centro

de Ciências da Saúde da Universidade Federal

do Rio Grande do Norte, como requisito para a

obtenção do título de Mestre em Ciências da

Saúde.

ORIENTADOR: PROF. DR. JOSÉ FERNANDES FILHO

NATAL-RN

2004

SUZET DE ARAÚJO TINÔCO CABRAL

PERFIL DERMATOGLÍFICO, SOMATOTÍPICO E DAS QUALIDADES

FÍSICAS DAS ATLETAS DE VOLEIBOL DA SELEÇÃO INFANTO-JUVENIL

DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

NATAL - RN

2004

SUZET DE ARAÚJO TINÔCO CABRAL

PERFIL DERMATOGLÍFICO, SOMATOTÍPICO E DAS QUALIDADES

FÍSICAS DAS ATLETAS DE VOLEIBOL DA SELEÇÃO INFANTO-JUVENIL

DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-

Graduação em Ciências da Saúde, do Centro

de Ciências da Saúde da Universidade Federal

do Rio Grande do Norte, como requisito para a

obtenção do título de Mestre em Ciências da

Saúde.

Orientador: Profº Dr. José Fernandes Filho

Co-Orientador: Profº Dr. Horácio Accioly Junior

Natal

2004

Cabral, Suzet de Araújo Tinôco Perfil dermatoglífico, somatotípico e das qualidades físicas das atletas de

voleibol da seleção infanto-juvenil do estado do Rio Grande do Norte. / Suzet de Araújo Tinôco Cabral.--Natal, 2004.

xi, 46f.

Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde.

Título em inglês: Dermatoglyphics, somatotypic and profiles of the physical qualities of under-17 players from the Rio Grande do Norte State volleyball team.

1. Voleibol. 2. Dermatoglifia. 3. Somatotipo. 4. Qualidades físicas

Cabral, Suzet de Araújo Tinôco Perfil dermatoglífico, somatotípico e das qualidades físicas

das atletas de voleibol da seleção infanto-juvenil do estado doRio Grande do Norte. / Suzet de Araújo Tinôco Cabral.--Natal, 2004.

xi, 46f.

Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio Grandedo Norte. Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde.

Título em inglês: Dermatoglyphics, somatotypic and profiles ofthe physical qualities of under-17 players from the Rio Grande doNorte State volleyball team.

1. Voleibol. 2. Dermatoglifia. 3. Somatotipo. 4. Qualidades físicas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde:

Profº Dr. José Brandão Neto

SUZET DE ARAÚJO TINÔCO CABRAL

PERFIL DERMATOGLÍFICO, SOMATOTÍPICO E DAS QUALIDADES

FÍSICAS DAS ATLETAS DE VOLEIBOL DA SELEÇÃO INFANTO-JUVENIL

DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Presidente da banca: Prof. Dr. José Fernandes Filho

BANCA EXAMINADORA

Profº. Dr. Manoel José Gomes Tubino _______________________

Profº. Dr. Horácio Accioly Junior ____________________________

Profª. Dra. Vera Maria da Rocha ____________________________

Aprovada em: _____/_____/_____

Dedicatória

Aos profissionais do voleibol, que dedicam a

vida à arte de ensinar procurando estar

sempre atualizados, quebrando paradigmas

e acompanhando a modernidade; ao meu

esposo e companheiro, incentivador de

minha caminhada e espelho de técnico; e

aos meus filhos, verdadeiro incentivo na

aquisição de novos conhecimentos.

Agradecimentos

A Deus, por ter-me dado coragem, força e saúde para realizar e concluir este mestrado, o

qual representa um momento de muito esforço e dedicação na minha vida;

Ao meu orientador, Profº Dr. José Fernandes Filho, pela paciência, atenção, dedicação e

orientação prestadas, sem as quais não seria possível a realização deste trabalho;

Ao meu esposo Breno, pelo grande incentivo nos momentos mais difíceis dessa

qualificação profissional, não medindo esforços na compreensão dos meus momentos de

ausência;

Aos meus filhos Breninho e Carlinhos, pela certeza da continuação das nossas vidas;

Aos meus pais, Carlos e Odete, pelo exemplo de vida e dedicação aos filhos;

A Profª Ms. Maria Irany pela transmissão de informações técnicas;

Às atletas da seleção infanto-juvenil de voleibol do Rio Grande do Norte, pela

disponibilidade e colaboração imprescindíveis na realização deste trabalho.

Sumário

Dedicatória .......................................................................................... v

Agradecimentos................................................................................... vi

Listas.................................................................................................... viii

Resumo................................................................................................ xi

1 INTRODUÇÃO.................................................................................. 1

1.1 Objetivos........................................................................................ 3

2 REVISÃO DE LITERATURA............................................................. 4

3 ANEXAÇÃO DO ARTIGO PUBLICADO........................................... 11

4 COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E CONCLUSÕES............................... 17

5 ANEXOS........................................................................................... 20

6 REFERÊNCIAS................................................................................ 42

Abstract

Lista de tabelas

Tabela 1. Valores médios e seus derivados para idade, peso e estatura das

atletas da seleção infanto-juvenil de voleibol do Estado do Rio Grande

do Norte.................................................................................................... 28

Tabela 2. Valores médios e seus derivados para tipos de desenhos, D10 e SQTL

das atletas da seleção infanto-juvenil de voleibol do Estado do Rio

Grande do Norte....................................................................................... 28

Tabela 3. Valores médios e seus derivados para quantidade de linhas de cada

dedo das mãos das atletas da seleção infanto-juvenil de voleibol do

Estado do Rio Grande do Norte.............................................................. 29

Tabela 4. Valores médios e seus derivados para o tipo de desenho de cada dedo

das mãos das atletas da seleção infanto-juvenil de voleibol do Estado

do Rio Grande do Norte........................................................................... 29

Tabela 5. Valores médios e seus derivados para os componentes do somatotíipo

das atletas da seleção infanto-juvenil de voleibol do Estado do Rio

Grande do Norte...................................................................................... 29

Tabela 6. Valores médios e seus derivados para as qualidades físicas das atletas

da seleção infanto-juvenil de voleibol do Estado do Rio Grande do

Norte........................................................................................................ 30

Lista de figuras

Figura 1. Gráfico demonstrativo do perfil dermatoglífico das atletas da

seleção infanto-juvenil de voleibol do Estado do Rio Grande do

Norte.................................................................................................. 31

Figura 2. Gráfico demonstrativo do perfil somatotípico das atletas da seleção

infanto-juvenil de voleibol do Estado do Rio Grande do Norte.......... 31

Figura 3. Gráfico demonstrativo do perfil de qualidades físicas das atletas da

seleção infanto-juvenil de voleibol do Estado do Rio Grande do

Norte................................................................................................... 32

Figura 4. Gráfico demonstrativo, Radar Fernandes Filho, perfil total

normalizado das atletas da seleção infanto-juvenil de voleibol do

Estado do Rio Grande do Norte......................................................... 33

Figura 5. Coletor de impressões digitais 34

Figura 6. Tipos de desnhos das impressões digitais 34

Figura 7. Adipômetro 35

Lista de abreviaturas e símbolos

ID Impressão Digital

A Arco

L Presilha

W Verticilo

D10 Delta 10

SQTL Somatório da Quantidade Total de Linhas

RML Resistência Muscular Localizada

F.E.M.I. Força Explosiva dos Membros Inferiores

F.E.M.S. Força Explosiva dos Membros Superiores

TR Tricipital

SE Supra-espinhal

SB Subescapular

PM Panturrilha medial

DU Diâmetro bi epicôndilo do úmero

DF Diâmetro bi epicôndilo do fêmur

PcB Perímetro corrigido do braço

PcP Perímetro corrigido da perna

Resumo

O presente estudo teve como objetivo identif icar as características

dermatoglíf icas, somatotípicas e das qualidades físicas das atletas de

voleibol da seleção infanto-juvenil do estado do Rio Grande do Norte. A

amostra foi composta de atletas, n=14 com idade 15,0±0,88, peso (Kg)

58,3±5,90 e estatura (cm) 169,4±7,97, convocadas para a referida seleção.

Para a coleta de dados uti l izou-se o método dermatoglíf ico de Cummins &

Midlo (1942), o método somatotípico de Heath & Carter (1967) e para avaliar

as qualidades físicas os testes de 2400m, 50m, Shuttle Run, abdominal,

Sargent test e arremesso de medicine-ball. As impressões digitais

demonstram que o grupo apresenta uma predisposição genética para as

qualidades físicas: força explosiva e velocidade. Quanto a somatotipia o

grupo caracterizou-se como endo-ectomórfico. Na avaliação física o grupo

apresentou baixos valores para Vo2máx e valores razoáveis para força

explosiva, RML, agil idade e velocidade. Concluímos que: de acordo com o

modelo dermatoglíf ico encontrado, o grupo necessita de estratégias de

treinamento para melhorar as atividades coordenativas e agil idade; o

somatotipo revela necessidade de diminuir o percentual de gordura e

aumentar a massa muscular; a avaliação das qualidades físicas demonstra

necessidade de uma melhor preparação física. A partir desse estudo ficou

caracterizado o perfi l da atleta infanto-juvenil de voleibol do Rio Grande do

Norte, nos aspectos genéticos, somatotípicos e de qualidades físicas que

servirá de parâmetro para futuras seleções.

Palavras chaves: Voleibol, Dermatoglifia, Somatotipo, Qualidades físicas.

1 INTRODUÇÃO

O voleibol, esporte criado inicialmente apenas como forma de lazer e hoje

considerado profissional, foi a modalidade que mais modificou suas regras nos últimos

anos. Essas mudanças têm exigido atletas mais talentosos e com maior estatura,

conseqüentemente profissionais mais atualizados, buscando estratégias de treinamento

para melhorar as qualidades físicas, técnicas e táticas da equipe.

A possibilidade do conhecimento das

características individuais de cada

indivíduo favorece o uso de estratégias e

planejamento adequado, para que,

respeitando a individualidade biológica,

se possam obter melhores resultados.

Esta é a grande motivação deste

trabalho: poder usar a pesquisa em

benefício da prática com bases

científicas, favorecendo um progresso no

voleibol de nosso estado, e dar

continuidade a futuros estudos na tese

de doutorado.

Para se obter um trabalho de alto nível, é preciso conhecer também o potencial

genético de cada indivíduo. Sabemos que algumas variáveis como altura, peso,

adiposidade, força muscular, velocidade e potência parecem ser altamente dependentes

da constituição genética; e como o sucesso esportivo não depende de uma única variável,

é necessário, para avaliar um grupo, incluir bateria de testes que não contenham materiais

sofisticados, apresentem altos coeficientes de validade, reprodutividade e objetividade, e,

sempre que possível, tenham tabelas normativas disponíveis (1).

Neste sentido, no Brasil, já existem estudos quanto à aplicação de métodos de

avaliação esportiva que permitam identificar qualidades físicas básicas e auxiliar na

orientação esportiva, utilizando as impressões digitais. Tomando-se como ferramenta a

dermatoglifia aplicada em outros países, é possível qualificá-la como imprescindível no

campo da investigação científica, principalmente, da forma aplicada onde o êxito no

desenvolvimento do esporte é reconhecido internacionalmente (2).

AA rreellaaççããoo eennttrree aa ssoommaattoottiippoollooggiiaa,, oo eessppoorrttee ee aa ppeerrffoorrmmaannccee ffííssiiccaa éé uuttiilliizzaaddaa

aattuuaallmmeennttee,, aallccaannççaannddoo--ssee rreessuullttaaddooss ccoommpprroovvaaddooss nnoo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo eessppoorrttiivvoo ((33)).. OO

ssoommaattoottiippoo vveemm sseennddoo uuttiilliizzaaddoo eemm ddiivveerrssooss eessttuuddooss ppaarraa ccoonnhheecceerr--ssee oo ttiippoo ffííssiiccoo iiddeeaall

ppaarraa ccaaddaa mmooddaalliiddaaddee eessppoorrttiivvaa ((44))..

A importância de um estudo mais aprofundado sobre o assunto em questão fica

patente, tanto pela escassez, no Brasil, de material suficiente a respeito dessa atividade,

quanto pela projeção que o voleibol vem adquirindo, há algumas décadas. A escolha do

tema se justifica ainda por poucos estudos com o voleibol do Rio Grande do Norte;

carência de informações, relacionadas à genética, somatotipo e qualidades físicas com

atletas iniciantes e do sexo feminino; neecceessssiiddaaddee ddee ccoonnffiirrmmaaççããoo ddaa ddeerrmmaattoogglliiffiiaa ccoommoo

mmééttooddoo eeffiiccaazz,, pprrááttiiccoo ee eeccoonnôômmiiccoo..

1.1 Objetivos

OO oobbjjeettiivvoo ggeerraall ddoo eessttuuddoo cceennttrraa--ssee eemm iiddeennttiiffiiccaarr oo ppeerrffiill

ddeerrmmaattooggllííffiiccoo,, ssoommaattoottííppiiccoo ee ddaass qquuaalliiddaaddeess ffííssiiccaass ddaass aattlleettaass ddee

vvoolleeiibbooll ddaa sseelleeççããoo iinnffaannttoo--jjuuvveenniill ddoo eessttaaddoo ddoo RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee..

OOss oobbjjeettiivvooss eessppeeccííffiiccooss ddoo rreeffeerriiddoo eessttuuddoo ffoorraamm::

11.. IIddeennttiiffiiccaarr,, ppoorr mmeeiioo ddoo mmééttooddoo ddeerrmmaattooggllííffiiccoo ddee CCuummmmiinnss && MMiiddlloo ((11994422)),, aass

ccaarraacctteerrííssttiiccaass ddaass iimmpprreessssõõeess ddiiggiittaaiiss ddaass aattlleettaass ddee vvoolleeiibbooll ddaa sseelleeççããoo iinnffaannttoo--jjuuvveenniill ddoo

EEssttaaddoo ddoo RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee;;

22.. Determinar, por meio do método antropométrico de Heath & Carter (1967), o somatotipo

ddaass aattlleettaass ddee vvoolleeiibbooll ddaa sseelleeççããoo iinnffaannttoo--jjuuvveenniill ddoo EEssttaaddoo ddoo RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee;;

3. AAvvaalliiaarr aass qquuaalliiddaaddeess ffííssiiccaass ddee rreessiissttêênncciiaa aaeerróóbbiiccaa,, vveelloocciiddaaddee,, aaggiilliiddaaddee,, rreessiissttêênncciiaa

mmuussccuullaarr llooccaalliizzaaddaa ee ffoorrççaa eexxpplloossiivvaa ddooss mmeemmbbrrooss iinnffeerriioorreess ee ssuuppeerriioorreess ddaass aattlleettaass ddee

vvoolleeiibbooll ddaa sseelleeççããoo iinnffaannttoo--jjuuvveenniill ddoo EEssttaaddoo ddoo RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee..

2 REVISÃO DE LITERATURA

A cada dia aumenta a necessidade de treinadores e preparadores físicos

conhecerem as exigências físicas de seus esportes. Nos últimos anos, o voleibol sofreu

várias modificações nas regras, sendo a principal o ponto por rally, que causou

preocupação no que mudaria na condição física do atleta de acordo com a duração de

rally, set e jogo. Segundo Cordeiro (1999), estudos anteriores mostram que, de acordo

com o tempo de rally (tempo de bola em jogo) e o intervalo entre eles, o voleibol tinha

predominância aeróbica, mas, de acordo com estudos realizados após a mudança da

regra, concluíram que os jogadores precisam ter uma predominância da potência, com um

sistema anaeróbico alático bem desenvolvido, uma melhor capacidade de recuperação

não esquecendo a importância do sistema aeróbico embora agora menos exigido (5).

A dermatoglifia, ciência que estuda os relevos papilares e

desenhos da ponta dos dedos, da palma da mão e da planta dos pés,

utilizada há décadas na medicina e na criminalística, surge como grande

aliada na área desportiva. Os índices dermatoglíficos têm sido

sugeridos para representar características morfológicas individuais,

podendo contribuir no processo de orientação e seleção esportiva (6). A

importância do conhecimento do potencial genético é a orientação

inicial que nos permite conhecer os componentes físicos fracos e

fortes, procurando aperfeiçoar os fortes e utilizar métodos para

desenvolver os fracos pouco assegurados pelo potencial genético (7).

É possível observar predisposições genéticas quanto ao tipo de

fibra dominante, através da investigação dos marcadores genéticos. A

dermatoglifia caracteriza-se por ser um marcador genético, por ter um

caráter ontogenético e imutável, a não ser por variações de crescimento

ou por destruição, em caso de hanseníase, siringomielia ou lesões

neurotróficas (8).

Estudos de Nikitiuk e de seus alunos nos anos 70-80, dedicados

aos problemas das impressões digitais, demonstraram que a

complexidade dos desenhos dos dedos pode servir de marcas de

prognóstico da compleição definitiva, que o aumento da quantidade de

linhas é contrário ao desenvolvimento das qualidades de velocidade e

de força, a existência da correlação de componentes da memória

motora com alguns tipos de desenhos e a ligação entre a quantidade de

linhas e a resistência aeróbica em grupos femininos (2). Um esquema da

dermatoglifia com as qualidades físicas foi formado partindo do

princípio que a presença de L>7, diminuição de W<3, presença e

aumento dos arcos e redução do SQTL indica uma predisposição para

velocidade e força explosiva e uma diminuição de arcos (até 0) e

presilhas L<6, aumento de W>4 e do SQTL indicam uma predisposição

para as capacidades aeróbicas, resistência e de atividades de

combinações motoras complexas (9).

Nesse sentido, estudos realizados com 101 remadores acadêmicos,

de alta qualificação esportiva, mostraram a correlação entre a baixa

intensidade de desenhos (D10) e o baixo somatório da quantidade total

de linhas (SQTL) com um alto nível de manifestações de força e de

potência. Quando se trata de altos índices de D10 e SQTL foi observada

uma correlação com as qualidades coordenativas e resistência (10).

No Brasil, já é possível encontrar pesquisas a respeito de características

dermatoglíficas com atletas de futsal (11), futebol de campo (10), triatlo (12), corrida de

orientação (13) ginástica olímpica (14), voleibol (15), entre outros.

Dantas (2000) enfoca a necessidade de estudos das particularidades das Impressões

Digitais, de esportistas brasileiros, nas modalidades de jogos e de lutas mais cultivados,

no Brasil (11).

Fernandes Filho (1997) apresentou dados sobre as particularidades das ID de

jogadores de voleibol do sexo masculino, em equipes com diferentes níveis de qualificação

esportiva e de acordo com os resultados, concluiu que os índices quantitativos e

qualitativos dos desenhos das Impressões Digitais são marcas informativas e objetivas da

orientação e da seleção esportiva (2). As impressões digitais sofrem alterações e

mudanças, nos índices dermatoglíficos, em diferentes etapas da qualificação esportiva (9).

Estudos com atletas de alto rendimento adulto masculino

concluíram que os índices das Impressões Digitais constituem as

marcas genéticas, informativas da modalidade voleibol (15).

Referindo-se ao somatotipo, a literatura descreve a importância da utilização desse

instrumento no sentido de classificar, descrever ou comparar pessoas e atletas. No

esporte caracteriza as mudanças do físico durante o processo de crescimento,

envelhecimento e treinamento em desportistas de diferentes níveis de qualificação (16).

Cada modalidade esportiva aponta para diferentes somatótipos

próprios de suas exigências específicas e a constituição física obedece

a certos parâmetros genéticos hereditários (17).

Há muito tempo tenta-se através da somatotipologia apresentar o

tipo físico ideal para o atleta de voleibol. Em estudo acerca de

somatotipo com equipes de voleibol feminino da seleção do Brasil e do

Japão, concluiu-se que o estudo não apresentou diferenças

significativas entre as duas seleções (18).

Em estudos realizados com atletas de voleibol feminino nas diferentes categorias

competitivas, foi observado que a categoria profissional apresenta diferença significativa

para o componente endomorfia em relação às categorias mirim, infantil e infanto-juvenil, o

que parece indicar que nas categorias maiores, devido ao aumento das exigências de

treinamento, se favorece a diminuição do tecido adiposo e ganho de massa muscular (4).

O somatotipo de atletas da seleção brasileira adulta masculina do ano de 1999

caracterizou-se como meso-ectomórfico, atendendo os padrões da modalidade, a nível

mundial (19).

A seleção brasileira infanto-juvenil feminina de 2004 foi classificada como ecto-

endomórfica (20), enquanto que a seleção brasileira juvenil feminina de 2003 caracterizou-

se como ectomorfo balanceada (21). Podemos observar através da literatura a importância

do primeiro e segundo componente para o bom desempenho na modalidade voleibol.

Quanto às qualidades físicas, podemos citar a importância que elas exercem sobre o

esporte atual onde as exigências físicas estão bem maiores. O bom desempenho de um

atleta depende do desenvolvimento dessas qualidades, que favorecerão uma eficiência

máxima com um dispêndio mínimo de energia e uma recuperação rápida (22). Há

necessidade de identificá-las de acordo com o desporto em questão, realizar testes e

direcionar os treinamentos de acordo com as necessidades demonstradas nos resultados.

O treinamento de endurance cardiorrespiratória tem como objetivo a melhoria da

capacidade funcional do sistema cardiopulmonar. Quanto mais forte e eficaz um coração,

maior a capacidade de ejetar maiores quantidades de sangue, tanto no ciclo sistêmico

quanto no ciclo pulmonar, em benefício do metabolismo energético e das trocas gasosas

(23). A aptidão cardiorrespiratória de um indivíduo está relacionada à capacidade de

receber, transportar, entregar e utilizar o oxigênio durante a atividade física (24). O

consumo máximo de oxigênio (VO2máx) é o índice mais aceito para a mensuração da

capacidade aeróbica do indivíduo, sendo considerado um fator muito importante na

prescrição da intensidade do treinamento (25).

O treinamento da potência aeróbica no voleibol é de extrema importância para que

haja uma boa recuperação entre os pontos, sets e séries de jogos e deve ser treinada

através de trabalhos específicos (como corridas, circuitos, etc.) e com trabalhos

específicos da modalidade (26). O mesmo autor apresenta os resultados de seus estudos

realizados com atletas de voleibol da seleção infanto-juvenil da Argentina para verificação

de VO2máx através do teste Navette Legier no qual observou um valor mínimo 43,1

ml/kg/min e máximo de 51,9 ml/kg/min.

Avaliação cardiorrespiratória realizada com 21 atletas convocadas para a seleção

brasileira infanto-juvenil feminina de voleibol, através da ergoespirometria, apresentou

resultados médios de 39,97 ml/kg/min (20).

Autores afirmam que até mesmo com o melhor programa de treinamento, o

aprimoramento nas capacidades funcionais será limitado pelo potencial genético, fato

demonstrado cientificamente através de experiências em que um gêmeo monozigoto bem

treinado foi comparado com um sedentário. Os resultados mostraram que o V02 máx era

37% maior no treinado do que no não treinado; entretanto, após o treinamento a

magnitude do V02 máx ainda ficava dentro da variação normal de valores, sugerindo assim

uma limitação genética (27).

Quanto à velocidade, a literatura descreve que tem um reduzido potencial de

treinabilidade e seu desenvolvimento é fortemente determinado pela faceta genética. É

comum dizer-se que o velocista já nasce velocista, mas, para os jogos desportivos é

possível ser rápido sem que se tenha as características de um corredor de velocidade,

embora no desporto atual é preciso ser cada vez mais rápido e não só em termos de

deslocamento, mas, em realizar uma ação, em pensar, em encontrar soluções, etc. (28).

Por ser o voleibol um esporte que exige uma série de movimentos rápidos e

complexos, autores afirmam a necessidade de aperfeiçoar as varias capacidades físicas,

sendo a velocidade uma valência física muito importante para o jogador de voleibol,

constituindo-se em um aspecto para o desenvolvimento das outras capacidades (29).

No voleibol, a velocidade é a capacidade do jogador de avaliar a situação

rapidamente, tomar as devidas decisões, deslocar-se para a zona onde acontece a jogada

e, finalmente, agir tecnicamente ou taticamente o mais rápido possível quer na defesa ou

quer no ataque (30).

A agilidade, outra qualidade física importante para o desenvolvimento do voleibol, é

definido por Clássico da literatura nacional como sendo “... a qualidade física que permite

mudar a posição do corpo no menor tempo possível” devendo ser desenvolvida durante o

período de preparação geral da maioria dos desportos e que, além da velocidade, a

flexibilidade é considerada como um pré-requisito para o seu desenvolvimento (31).

Autores relataram a predominância de corridas curtas com passadas rápidas e

mudança de direção na prática do voleibol, observando que essas corridas acontecem

várias vezes durante o jogo e em distâncias que variam de 1m a 9m, requerendo do atleta

uma boa capacidade de recuperação (32).

Foi observada uma correlação do somatotipo com o teste de agilidade, em atletas de

voleibol de alto nível, onde se constatou que quanto maior o valor de endomorfia, menor o

desempenho nos testes de agilidade, e que a mesomorfia mostrou uma relação inversa,

apresentando uma correlação significante (33).

A resistência muscular localizada é definida como sendo a qualidade física que

permite a um determinado músculo a capacidade de realizar uma enorme quantidade de

contrações, resistindo à fadiga muscular localizada, não deixando diminuir a amplitude do

movimento, a velocidade, a freqüência e nem a força de execução (34). No voleibol, o bom

desenvolvimento dessa qualidade física, permite que o atleta mantenha a eficiência do

salto durante todo o período de jogo.

A força explosiva, também conhecida como potência muscular, é a capacidade de

exercer o máximo de energia o mais rápido possível. Esta força atua junto com a

velocidade tida como de grande importância para os desportos coletivos (31).

A literatura atual cita que o sucesso no voleibol depende da potência de membros

inferiores, tanto para atacar quanto para bloquear, observando que juntamente com a

estatura passa a ser fundamental para a prática de alto nível (35).

Pesquisas realizadas com gêmeos monozigotos e dizigotos, observou-se que a

distribuição de fibras musculares de contração lenta e de contração rápida em homens e

mulheres é de um componente genético muito alto e que, em termos de percentuais, a

distribuição de tipos de fibras é calculada como sendo 99,5%, geneticamente determinada

nos homens e 92,2% nas mulheres (27).

Após toda a revisão bibliográfica levantada, podemos acrescentar na literatura, o

artigo anexado no capítulo seguinte que foi fruto desse estudo, enriquecendo as pesquisas

com a modalidade voleibol nos aspectos genéticos, somatotípicos e de qualidades físicas,

o qual foi apresentado no IX Congresso Internacional de Educação Física, em Foz de

Iguaçu, janeiro-2004, e, publicado na revista FIEP BULLETIN – Special Edition.

3 ANEXAÇÃO DO ARTIGO PUBLICADO

4- COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E CONCLUSÕES

O projeto proposto para defesa da dissertação de mestrado, intitulado “Perfil

dermatoglífico, somatotípic e de qualidades físicas das atletas de voleibol da seleção

infanto-juvenil do Estado do Rio Grande do Norte”, teve como objetivos: IIddeennttiiffiiccaarr,, ppoorr

mmeeiioo ddoo mmééttooddoo ddeerrmmaattooggllííffiiccoo ddee CCuummmmiinnss && MMiiddlloo ((11994422)) ((3366)),, aass ccaarraacctteerrííssttiiccaass ddaass

iimmpprreessssõõeess ddiiggiittaaiiss;; ddeterminar, por meio do método antropométrico de Heath & Carter

(1967) ((3377)),, o respectivo somatotipo e aavvaalliiaarr aattrraavvééss ddee tteesstteess eessppeeccííffiiccooss aass qquuaalliiddaaddeess

ffííssiiccaass ddee rreessiissttêênncciiaa aaeerróóbbiiccaa,, vveelloocciiddaaddee,, aaggiilliiddaaddee,, rreessiissttêênncciiaa mmuussccuullaarr llooccaalliizzaaddaa ee

ffoorrççaa eexxpplloossiivvaa ddooss mmeemmbbrrooss iinnffeerriioorreess ee ssuuppeerriioorreess ddaass aattlleettaass ddee vvoolleeiibbooll ddaa sseelleeççããoo

iinnffaannttoo--jjuuvveenniill ddoo EEssttaaddoo ddoo RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee..

O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas envolvendo Seres

Humanos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, atendendo ás normas de

realização de pesquisas de seres humanos, Resolução N 196/96 do Conselho Nacional

de Saúde, 10/10/96 (Brasil,1996).

TTaall pprroojjeettoo nnooss pprrooppoorrcciioonnoouu aa ppuubblliiccaaççããoo ddoo aarrttiiggoo cciittaaddoo nnoo ccaappííttuulloo aanntteerriioorr,, oo qquuaall

éé uummaa ppaarrttee ddeessttee ggrraannddee pprroojjeettoo qquuee tteemm ccoommoo mmeettaa,, oo sseeuu aapprriimmoorraammeennttoo ppaarraa sseerr

pprrooppoossttoo ccoommoo tteessee ddee ddoouuttoorraaddoo..

A metodologia utilizada correspondeu ao proposto. De início reunimos as atletas e

explicamos todos o procedimentos a serem utilizados, enfatizamos a importância do

empenho máximo nos testes para avaliação das qualidades físicas para que os resultados

fossem o mais real possível, no que serviriam para futuras reavaliações e prescrição de

treinamento para uma melhoria de seu desempenho esportivo através de estratégias de

treinamento para superar os componentes considerados fracos. Diante do exposto as

atletas corresponderam ao proposto e não tivemos nenhuma dificuldade na aplicação dos

testes. Todas as atletas preencheram a ficha de caracterização individual (anexo 1) e

assinaram o termo de concentimento (anexo 2).

A análise estatística utilizada atendeu as nossas necessidades e nos proporcionou a

elaboração de seis tabelas (anexo 6) e quatro gráficos ilustrativos onde melhor se

visualiza os resultados, onde ficou caracterizado o perfil genético, somatotípico e de

qualidades físicas da atleta infanto-juvenil do Estado do Rio Grande do Norte. Após a

análise dos dados todos os resultados foram divulgados para as atletas e repassados para

a comissão técnica tomar as devidas providências.

A literatura não reporta nenhum estudo dessa natureza com equipe

de voleibol feminino na faixa etária proposta, portanto nosso trabalho é

de extrema importância para o desenvolvimento desse estudo no Brasil,

onde existe uma lacuna na literatura nacional. No futuro próximo

teremos um perfil nacional da atleta de voleibol da categoria infanto-

juvenil, nas variáveis propostas no grande projeto, nos diferentes níveis

de qualificação esportiva.

Queremos registrar a aplicabil idade imediata e a importância desse

estudo para a seleção de voleibol feminino do Estado do Rio Grande do

Norte, que após a coleta dos dados, elaboraram-se estratégias de

treinamento para superar os componentes fracos observados. Foi realizada

uma melhor seleção, com relação à estatura, sendo os resultados

considerados excelentes, passando a referida seleção da IIª divisão do

campeonato brasileiro em 2002, para a divisão especial em 2004. Tivemos

uma atleta defendendo o Brasil no campeonato Sul-Americano, estando

todos os resultados de seus testes físicos, acima da média do grupo. Já

estamos preparando um artigo que mostrará a evolução da referida equipe,

comparando os dados atuais com os apresentados no presente trabalho. A

partir da conclusão desse estudo, poderemos divulgar uma tabela com os

resultados, a qual servirá de parâmetro para os profissionais da referida

modalidade esportiva situarem suas atletas em relação à seleção estadual.

Esse estudo foi de um grande enriquecimento cultural, onde quebramos

paradigmas, unimos a vida prática à científ ica, até então desconhecida, e,

em um tempo tão curto, já colhemos frutos tão signif icativos. Não obstante o

cumprimento das metas acreditamos na continuidade desta investigação,

uma vez que pretendemos preencher lacunas na l i teratura.

Estamos com um excelente grupo de estudo orientado pelo Profº Dr. José

Fernandes Filho, que tem como proposta a criação de uma base de pesquisa

na área da dermatoglif ia, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Esse estudo nos proporcionou o convite para trabalhar no Laboratório de

Estudos e Pesquisas da Atividade Física e Saúde – LAFIS – UFRN, no qual

já estamos realizando pesquisas e introduzindo a nossa área de estudo. A

partir da conclusão deste trabalho, expandiremos nosso objeto de estudo

nas orientações de graduação.

4 ANEXOS

ANEXO 1: FICHA DE CARACTERIZAÇÃO INDIVIDUAL

NOME:___________________________________________________________

DATA DE NASCIMENTO:_________________ IDADE:_________

ENDEREÇO:____________________________________________FONE:____________

FREQUÊNCIA DE TREINOS:___VEZES POR SEMANA ______HORAS DIA/TREINO

HÁ QUANTO TEMPO VOCÊ TREINA VOLEIBOL:_____________________________

JÁ PARTICIPOU DE CAMPEONATO BRASILEIRO: ( ) SIM ( ) NÃO

HÁ QUANTO TEMPO TREINA VOLEIBOL:________ POSIÇÃO:_________________

CLUBE/ESCOLA:__________________________POSIÇÃO:______________________

ALT:________PESO:________%G:_________

ALCANCE MÁXIMO:__________

QUANTOS CAMPEONATOS VOCÊ PARTICIPOU ESTE ANO? _______________

( ) Metropolitano ( ) Estadual ( ) Regional ( ) Nacional

DOBRAS CUTÂNEAS PARA VERIFICAR % GORDURA

TRÍCIPITAL: 1a Med.________ 2a Med________ 3a Med_________

SUPRA-ILÍACA: 1a Med_________ 2a Med_________ 3a Med________

FEMURAL MÉDIO: 1a Med________2a Med_________ 3a Med________

PANTURRILHA MÉDIA: 1a Méd_______2a Med_________ 3a Med________

SUBESCAPULAR: 1a Méd_______2a Med_________ 3a Med________

ABDOMINAL: 1a Méd_______2a Med_________ 3a Med________

ANEXO 2 – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Venho através deste convidar-lhes para ser voluntário de minha pesquisa que será

apresentada na minha dissertação de mestrado da UFRN.

O título de minha pesquisa é “Perfil dermatoglífico, somatotípico e das qualidades

físicas das atletas de voleibol da seleção infanto-juvenil do Estado do Rio Grande do

Norte”.

Esse é um estudo novo em nosso País, mas antigo em países como a Rússia que

sempre foi uma potência no esporte mundial. Através deste estudo nós poderemos

observar suas impressões digitais, seu somatotipo e suas qualidades físicas, ou seja,

poderemos verificar se você tem um potencial genético para ser um atleta veloz ou mais

lento, se sua melhor posição na quadra será meio, ponta ou levantador, se você tem

potencial para desenvolver sua impulsão vertical ou mesmo para saber se você tem

potencial para ser um jogador de alto nível, de acordo com as características

apresentadas em estudos com o alto rendimento.

O principal objetivo de nossa pesquisa será o de estabelecer o perfil da atleta da

seleção infanto-juvenil de nosso estado avaliando suas impressões digitais, o tipo físico e

o nível de aptidão física.

No Rio Grande do Norte não existe nenhum estudo relacionado a somatotipo,

qualidades físicas e características genéticas de atletas de voleibol, portanto não temos

nenhuma referência de tabela adequada a nossa realidade que nos ajude a situar a

condição do atleta.

A elaboração de um processo avaliativo que vise não somente detectar pontos

negativos e positivos identificando possíveis talentos, mas que possibilite ao jovem

desenvolver suas potencialidades proporcionando a todos a mesma oportunidade da

prática do esporte condizentes com suas características.

Os estudos realizados sobre as impressões digitais e sua relação com a

descoberta das potencialidades individuais para a prática de determinada atividade serão

levantados para que se possa orientar tanto os mais aptos quanto a todos os envolvidos

no processo, de acordo com seu potencial genético, somatotipo e nível de aptidão física

apresentado nos testes.

Este estudo é de grande relevância para o voleibol do Estado, uma vez que ao seu

final teremos parâmetros para avaliar os atletas de acordo com a nossa realidade.

As informações colhidas nesta pesquisa deverão ser um ponto de partida para

novos estudos sobre características genéticas e avaliação física dando cada vez mais

suporte para os treinadores reavaliarem seus atletas e programarem seus treinamentos de

acordo com as potencialidades individuais e coletivas.

Durante os testes você será acompanhado pelo pesquisador e estagiários do

curso de educação física. Os testes físicos são testes simples que com certeza fazem

parte do seu dia a dia de atleta, não provocam nenhum desconforto, mas, caso ocorra

você poderá desistir a qualquer hora sem nenhum constrangimento.

Todos os dados colhidos serão confidenciais e seus nomes não serão divulgados,

pois serão tratados na pesquisa com números ou letras.

Caso você tenha que se deslocar para um local somente para realização da

pesquisa e necessitar de vale transporte, você será ressarcido pelo pesquisador

responsável.

TERMO DE CONSENTIMENTO

Eu,______________________________________________,RG________

concordo em ser voluntário, na pesquisa intitulada “Perfil dermatoglífico, somatotípico e

das qualidades físicas das atletas da seleção infanto-juvenil de voleibol do estado do Rio

Grande do Norte” e que para sua realização as despesas monetárias não serão de minha

responsabilidade.

Estou ciente de que serei submetido a uma avaliação diagnóstica, que

constará de: Exame de anamnese (ficha com dados para responder

individualmente), avaliação das medidas antropométricas (peso, altura,

diâmetros e circunferências), coleta das impressões digitais dos dez dedos

das mãos, avaliação das medidas de dobras cutâneas, teste de resistência

aeróbica, teste de velocidade, teste de agilidade, teste de resistência

muscular localizada (abdominal), teste de força explosiva de membros

inferiores (salto vertical), teste de força explosiva de membros superiores

(arremesso de medicine-ball) e que para a realização de todos os

procedimentos citados anteriormente, despenderei uma certa quantia de

horas. Os benefícios que obterei participando como voluntário do projeto

mencionado são importantes para o meu conhecimento sobre minhas

condições físicas e meu potencial genético.

Estou ciente de que a qualquer momento, eu experimentar desconforto

não usual, será permitido a descontinuidade da atividade, como também,

poderei desistir do estudo a qualquer momento, durante o curso dos testes,

sem qualquer obrigação de explicação. Li e entendi as informações

precedentes, bem como, eu e os responsáveis pelo projeto já discutimos os

benefícios e eventuais riscos decorrentes deste, sendo que as dúvidas

futuras, que possam vir a ocorrer, poderão ser prontamente esclarecidas,

bem como o acompanhamento dos resultados obtidos durante a coleta de

dados.

Natal, ____ de ___________ de 200__ ____________________________

Voluntário

Responsável legal pelo voluntário

___________________________ _____________________________

Prof. Suzet de Araújo Tinôco Cabral Prof. Dr. José Fernandes Filho

ANEXO 3 – FICHA PARA REGISTRO DAS IMPRESSÕES DIGITAIS

ANEXO 4 – FICHA PARA REGISTRO DAS MEDIDAS SOMATOTÍPICAS

NOME

Altu

ra

Pes

o

D.T

R

D.S

B

D.S

E

D.P

M

PcP

PcB

DU

DF

ANEXO 5 – FICHA PARA REGISTRO DOS TESTES DE QUALIDADES FÍSICAS

NOME

Tes

te d

e

2400

m

Vo2

Max

Tes

te d

e

50m

Shu

ttle

rum

(agi

lidad

e)

Abd

omin

al

Alc

ance

máx

par

ado

Sar

gent

tes

t

Impu

lsão

vert

ical

Arr

emes

so

de m

edic

ine

ball

ANEXO 6 – TABELAS

Tabela 1 - VALORES MÉDIOS E SEUS DERIVADOS PARA IDADE, PESO E ESTATURA DAS ATLETAS DE VOLEIBOL DA SELEÇÃO INFANTO-JUVENIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Idade Peso Estatura

n 14 14 14

Média 15,00 58,3 169,4

S 0,88 5,90 7,97

Mínimo 14 47,0 1,53

Máximo 16 68,0 1,79

Legenda:

S= Desvio padrão

Tabela 2 - VALORES MÉDIOS E SEUS DERIVADOS PARA TIPOS DE DESENHOS

DAS ATLETAS DE VOLEIBOL DA SELEÇÃO INFANTO-JUVENIL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO NORTE

A L W D10 SQTL

n 14 14 14 14 14

Média 1,4 6,4 2,2 10,9 81,71

S 1,7 2,2 2,5 3,66 46,50

Mínimo 0 3 0 5 12

Máximo 5 10 7 17 162

Legenda:

A=Arco

L=Presilha

W=Vertici lo

D10=Índice de delta

SQTL=Somatório da quantidade total de l inhas dos dez dedos das mãos.

S= Desvio padrão

Continuação

Tabela 3 – VALORES MÉDIOS E SEUS DERIVADOS PARA A QUANTIDADE DE LINHAS DE CADA DEDO DAS MÃOS DAS ATLETAS DE VOLEIBOL DA SELEÇÃO INFANTO-JUVENIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

MESQL1 MESQL2 MESQL3 MESQL4 MESQL5 MDSQL1 MDSQL2 MDSQL3 MDSQL4 MDSQL5n 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14X 7,71 6,57 5,29 9,21 10,07 9,79 7,93 7,14 9,07 9,00s 6,89 5,88 5,12 5,87 6,23 7,16 5,27 5,05 5,50 5,56

Legenda:x = média s = desvio padrão

Tabela 4 – VALORES MÉDIOS E SEUS DERIVADOS PARA O TIPO DE DESENHO EM CADA DEDO DAS MÃOS DAS ATLETAS DE VOLEIBOL DA SELEÇÃO INFANTO-JUVENIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

MET1 MET2 MET3 MET4 MET5 MDT1 MDT2 MDT3 MDT4 MDT5n 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14X 0,93 1,14 0,86 1,14 1,07 1,21 1,29 1,00 1,21 1,00s 0,83 0,77 0,66 0,53 0,27 0,70 0,73 0,39 0,58 0,00

Legenda:x = média s = desvio padrão

Tabela 5 - VALORES MÉDIOS E SEUS DERIVADOS PARA OS COMPONENTES DO SOMATOTIPO DAS ATLETAS DE VOLEIBOL DA SELEÇÃO INFANTO-JUVENIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Endomorfia Mesomorfia Ectomorfia

n 14 14 14

Média 3,9 1,9 3,2

S 1,12 1,19 1,48

Mínimo 1,8 0,1 0,1

Máximo 5,7 4,3 6,1

Legenda:S= Desvio padrão

Continuação

Tabela 6 - VALORES MÉDIOS E SEUS DERIVADOS PARA QUALIDADES FÍSICAS

DAS ATLETAS DE VOLEIBOL DA SELEÇÃO INFANTO-JUVENIL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO NORTE

R.AERÓB.Vo2

VELOCID(segundos)

AGILID.(segundos)

RML F.E.M.I. (cent.)

F.E.M.S.(metros)

n 14 14 14 14 14 14

Média 37,7 8,0 10,8 44,5 43,8 4,50

S 4,8 0,23 0,52 6,73 3,77 0,65

Mínimo 28,26 7,6 10 35,0 36,0 3,70

Máximo 43,4 8,4 11,6 61,0 50,0 5,80

Legenda:

RML=Resistência muscular localizada

F.E.M.I.=Força explosiva de membros inferiores

F.E.M.S.=Força explosiva de membros superiores

S= Desvio padrão

ANEXO 7 – GRÁFICOS

Figura 1 – Gráfico demonstrativo do perfil dermatoglífico das atletas de voleibol da seleção infanto-juvenil do Estado do Rio Grande do Norte

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 140,0

50,0

100,0

150,0

200,0

A 0,0 1,0 0,0 0,0 1,0 2,0 0,0 3,0 5,0 0,0 0,0 0,0 4,0 3,0

L 10,0 9,0 7,0 4,0 7,0 6,0 3,0 7,0 5,0 10,0 5,0 6,0 4,0 7,0

W 0,0 0,0 3,0 6,0 2,0 2,0 7,0 0,0 0,0 0,0 5,0 4,0 2,0 0,0

D10 10,0 9,0 13,0 16,0 11,0 10,0 17,0 7,0 5,0 10,0 15,0 14,0 8,0 7,0

SQTL 94,0 53,0 79,0 124,0 77,0 96,0 162,0 33,0 12,0 59,0 130,0 149,0 49,0 27,0

Figura 2 – Gráfico demonstrativo do perfil somatotípico das atletas de voleibol da seleção infanto-juvenil do Estado do Rio Grande do Norte

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 140,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

ENDO 2,7 5,1 5,7 3,9 3,5 1,8 3,0 4,8 5,1 5,0 4,4 3,3 3,1 3,5

MESO 1,0 2,2 3,4 1,7 2,4 0,1 0,7 4,3 1,1 0,9 1,2 2,7 2,8 2,5

ECTO 4,3 2,5 2,4 0,1 3,0 6,1 5,3 1,6 3,8 3,2 3,9 3,2 2,6 3,0

Continuação

Figura 3 – Gráfico demonstrativo do perfil de qualidades físicas das atletas de voleibol da seleção infanto-juvenil do Estado do Rio Grande do Norte

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

Vo2máx 36,74 42,77 36,52 42,88 28,48 40,20 43,44 35,18 28,26 41,65 38,97 36,29 39,86 36,74

F.E.M.I. (cent.) 48,00 45,00 40,00 36,00 44,00 46,00 43,00 48,00 43,00 41,00 43,00 50,00 40,00 46,00

Agilidade (seg.) 9,98 10,17 10,90 11,12 11,13 11,34 10,59 10,26 11,61 10,85 9,98 11,17 11,09 10,59

RML 41,00 48,00 46,00 36,00 47,00 46,00 43,00 49,00 35,00 61,00 47,00 35,00 44,00 45,00

F.E.M.S. (metros) 3,90 3,80 4,40 3,70 4,20 3,95 4,45 5,80 5,20 4,40 4,60 5,60 4,20 4,90

Velocidade (seg.) 9,98 10,17 10,90 11,12 11,13 11,34 10,59 10,26 11,61 10,85 9,98 11,17 11,09 10,59

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Figura 4 – Gráfico demonstrativo, Radar Fernandes Filho, perfil total normalizado das atletas de voleibol da seleção infanto-juvenil do Estado do Rio Grande do Norte

Gráfico de radar Fernandes Filho, perfil total normalizado das atletas de voleibol da seleção infanto-juvenil do Estado do RioGrande do Norte

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

1,00MESQL1

MESQL2MESQL3

MESQL4

MESQL5

MDSQL1

MDSQL2

MDSQL3

MDSQL4

MDSQL5

MET1

MET2

MET3

MET4

MET5

MDT1MDT2

MDT3MDT4

MDT5

A

L

W

D10

SQTL

VO2ml

F.E.M.I.

Agilidade

RML

F.E.M.S.

Velocidade

ENDO

MESOECTO

Mín_Med

Média

Máx_Méd

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ABSTRACT

The purpose of the present study is to identify the dermatoglyphic and somatotypic

characteristics and the physical qualities of athletes from the under-17 State volleyball

team, in Rio Grande do Norte, Brazil. The sample was composed of athletes, n = 14, aged

15.0 ± 0.88 years, weight (Kg) 58.3 ± 5.90 and height (cm) 169.4 ± 7.97, members of the

referred team. For data collection Cummins & Midlo’s (1942), o dermatoglyphic method

and Heath & Carter’s (1967) somatotypic method were used and to evaluate physical

qualities, 2400m, 50m, Shuttle Run, abdominal , Sargent test and medicine-ball toss were

performed. Fingerprints show that the group presents genetic predisposition for the

following physical qualities: explosive force and velocity. As to somatotype, the group was

endo-ectomorphic. At physical evaluation the group presented low Vo2 max values and

reasonable levels of explosive force, local muscular endurance, agility and velocity. We

conclude that: according to the dermatoglyphic model observed, the group needs training

strategies to improve coordination and agility; somatotype reveals the necessity for

reducing fat levels and increasing muscular mass; the evaluation of physical qualities

demonstrates the need for better physical preparation. This study traces the profile of the

under-17 volleyball player from Rio Grande do Norte, with respect to genetic and

somatotypic aspects and physical qualities, which will serve as a parameter for future state

teams.

Key Words: Volleyball, Dermatoglyphic, Somatotype, Physical qualities.