sustentabilidade subterranea

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controle da estabilidade dos taludes

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INTRODUO

O presente trabalho aborda-nos aspectos relacionados a entivao nas minas subterrneas, a cu aberto, tneis e poos.

A escavao dos macios rochosos depende maioritariamente de duas caractersticas principais do macio: a capacidade de Resistncia da rocha e as caractersticas de fracturao existentes.

Este conceito baseia-se na aceitao dos seguintes princpios:

Sempre que se realiza uma escavao, o macio envolvente ir deformar-se, sendo as deformaes verificadas em cada caso, para que se verifique estabilidade, compatveis com o fim a que se destina a escavao.

O perodo de tempo durante o qual se verifica a sua utilizao, ir condicionar as exigncias de caractersticas do sustentamento, supondo-se que ao longo desse tempo de utilizao, o macio degradar- se- essencialmente devido a efeitos ambientais.

Muitas rochas manifestam este fenmeno de degradao em espaos de tempo relativamente curtos.

O dimensionamento do sustentamento depende essencialmente:

Da qualidade das rochas que constituem o macio rochoso.

Do estado de fracturao do mesmo.

Das dimenses de escavao.

Do estado de tenso existente antes do incio da escavao.

2. OBJETIVOS2.1. Objectivo Geral

Clarificar e descrever as diversas tcnicas de entivao empregues na minerao, quanto a cu aberto assim como subterrneo.2.1.1 . Objectivos Especficos

Detalhar as tcnicas fundamentais empregues para a entivao em todas reas da minerao onde necessria;

Definir os equipamentos usados para a entivao;

Comparao das diversas tcnicas e equipamentos apropriados para cada caso pontual de entivao;

Definir da medida correctiva ou a escolha exacta do mtodo de entivao.

3. SUSTENTAMENTO OU ENTIVAAOSustentabilidade a habilidade de sustentar ou suportar uma ou mais condies, exibida por algo ou algum. uma caracterstica ou condio de um processo ou de um sistema que permite a sua permanncia, em certo nvel, por um determinado prazo.

3.1. Definio de Entivao nas minasA abertura de uma cavidade subterrnea induz uma alterao no estado de tenso pr-existente no macio, motivando, na maioria dos casos, a necessidade de instalao de sistemas de suporte que garantam a estabilidade dessa cavidade.

O objectivo primordial do projecto de suporte de uma escavao subterrnea, consiste na utilizao da rocha como o principal material estrutural resistente. Assim, deve-se evitar deteriorar o macio no decorrer da escavao, de forma a aplicar o mnimo de elementos artificiais de sustentamento.

No seu estado natural, quando sujeitas a aces de compresso, a maioria das rochas duras so bastante mais resistentes que o beto e algumas so mesmo to resistentes como o ao.

Desta forma, no faz sentido substituir um determinado material, por outro que no lhe superior.A entivao pode ser definida claramente com tcnicas usadas com objectivo de contrariar as cargas tensoriais criadas no macio aps as escavaes que so responsveis pelos deslizamentos e desabamentos, nas minas ou outro tipo de obras de Engenharia.

3.1.1. Dimensionamento de suportes

A instalao do suporte primrio de tneis, tambm denominado de provisrio ou temporrio, uma fase construtiva de extrema importncia na execuo de um tnel.

Na maioria das obras subterrneas, o suporte primrio permanece instalado por todo o perodo de vida da obra, uma vez que no retirado aquando da instalao do suporte secundrio ou definitivo. O facto de estes suportes constiturem elementos que perduram para alm da fase construtiva, merece duas consideraes importantes para o dimensionamento.

Por um lado, a circunstncia do sustentamento primrio cumpre a sua funo efectiva apenas por curto perodo de tempo, correspondente execuo da obra, deve ser tomado em considerao nos clculos, uma vez que o seu carcter temporrio deve contribuir para a reduo do factor de segurana atribudo a estes elementos. Por outro lado, ao ser assumida a no remoo dos suportes primrios, garante-se a sua actividade por todo o perodo de servio, facto que dever ser incorporado no dimensionamento dos suportes definitivos a aplicar na obra.

Existem, actualmente, vrias classificaes geomecnicas, propostas por diversos autores, destacando-se entre elas as classificaes de Bieniawski e de Barton em virtude de constiturem as de aplicao mais frequente e consequentemente as de maior experincia acumulada. Esto disponveis no mercado, nomeadamente os que se baseiam no Mtodo dos Elementos Finitos (MEF). A utilizao destes mtodos computacionais permite uma grande versatilidade em termos de parmetros a incorporar e nmero de simulaes.

3.1.2. Tipos de sustentamentos nas minasExistem diferentes tipos de sustentamento ou entivao nas minas, subterrnea, a mencionar: Vigas metlicas

De madeira

De concreto de beto ou alvenariaMaterias utilizado para sustentao so; madeira,

ao,

metais,

mentais

cimento

3.1.3. Sustentamento metlicas (ao)

Este tipo de entivao geralmente usado nas escavaes subterrneas. Do ponto de vista estrutural, o ao o material ideal com maior durabilidade mesmo em ambientes hmidos e empoeirados.

i. Vantagens

No combustvel,

Muito resistente, longa vida til;

Possui alta resistncia a traco;

ii. Desvantagens

O metal facilmente se oxida na presena da gua, maior custo de aquisio, para a sua montagem necessita de mo-de-obra tecnicamente qualificada, de difcil manuseio no fundo da mina, na sua montagem pode ocorrer riscos de atrito criando fascas.3.1.4. Sustentamento usando a madeira

Geralmente a madeira a de mais uso nas minas para a sustentao e revestimento nas minas subterrneas e em vez quando nos poos. A mais comum a do tipo pilho, eucalipto, a madeira antes de ser usada ela sofre um tratamento primrio cujo este tratamento baseia se na aplicao de substncia em torno do seu corpo de modo a no permitir que certos microrganismos tais como insectos no possam deteriora-lo um dos produtos aplicados (NaF) assim como tambm o leo queimado aplicado.Mas em todo caso a madeira no possui uma vida, pois ela pode ser estima em mdia 4 a 5 anos de vida, mas j bem tratada inicialmente ela pode triplicar a sua vida til.i. Vantagens Boa compresso e flexo Fcil de aquisio,

No exige mo-de-obra tecnicamente qualificada para a sua instalao, Custo de aquisio baixo, Pode ser obtida em grandes quantidades.ii. Desvantagens

No apresenta perfis curvos,

Sofre flambagem na presena da gua

Biocastiorito (combustvel),

No se pode instalar em zonas onde h grande abundncia da agua, pois ela facilmente apodrece em contacto com a mesma. 3.1.5. Sustentamento usando Alvenaria ou betoO concreto projectado foi inventado nos Estados Unidos no incio do sculo 20, e desde ento tem sido usado como uma camada de proteco para corroso, fogo e tambm para revestimento e suporte de taludes. Foi usado pela primeira vez como suporte estrutural em 1954, em um tnel de desvio de 8m de dimetro, em uma usina hidroelctrica austraca.

O beto actualmente empregue com maior frequncia na construo civil e em escavaes subterrneas. um material de alta resistncia e durabilidade com uma vida til longa e, apesar de ser muito carro. mais utilizado nas vias principais de acesso e transporte, as estaces e as galerias destinadas as salas de equipamentos minrios, depsitos, entre outros; onde a segurana, aliada a durabilidade do sistema so factores indispensveis.Nas minas a cu aberto ele pode ser usado para fazer murros de conteno, onde os terrenos no so de boa qualidade.i. Vantagens

As grandes vantagens no uso da entivao metlica so as seguintes: Mais duros e uma longa vida ou quase toda vida til da mina, Obedece os perfis das galerias ou configuraes presentes na frente de desmonte, Apresenta superfcies regulares, pois este facto possibilita a circulao do ar fresco sem criar resistncias, Garantem maior estabilidade

No so combustveis,ii. Desvantagens

Necessitam de mo-de-obra qualificada para a sua instalao,

Custo elevado de aquisio,

Necessita de uma rocha que apresenta caractersticas de adeso para que o beto adira,

Fig1. Projeco de concreto sobre as paredes de um tnel

(Fonte:B27- Schrzeberg, Alemanha 1991)

4. sustentao na mina subterrneaGeralmente a minerao subterrnea por sua caracterstica tpica, carece em certos casos sustentamento, no que diz respeito a esttica da prpria obra e factor muito fundamental que a questo da segurana dos operrios, da maquinaria e da vida til da prpria infra-estrutura.Pois com estes itinerrios mencionados acima, adopta-se vrios mecanismos para o sustentamento nas escavaes de tneis, poos, galerias de transporte de minrio, e outras obras executadas no subsolo. Para tal so aplicados os seguintes equipamentos ou estruturas para suporte: Pregagens, Ancoragens; Cabos; Redes metlicas; Projeco de beto, Quadros de madeira; Esteios de madeira; e Pilhas;4.1. Pregagem

Na indstria extractiva de minerais um dos mtodos mais utilizado para estabilizar os macios rochosos as pregagens, cuja utilizao tem vindo a ser incrementada ao longo dos ltimos anos. Este mtodo de suporte consiste num sistema pontual de sustentamento que trabalha por atrito atravs do contacto contnuo com as paredes do furo. O recurso frequente s pregagens tem a ver com o facto das mesmas apresentarem as seguintes caractersticas:

Versteis podem ser utilizadas em qualquer tipo de geometria de escavaes;Simplicidades na instalao - no apresentam nenhuma complicao;Baixo custo so baratas relativamente ao efeito estabilizante;Racionais podem ser aplicadas atravs de mecanizao total;Podem ser combinadas com outros sistemas de suporte, como as redes metlicas e abeto projectado;Os principais tipos de pregagens, cujas caractersticas se apresentam, so os seguintes

Pregagens cimentadas (barra de ao cimentada); Pregagens de atrito ou Split Set (tubo com rasgo longitudinal e dimetro superior ao do furo que entra fora, promovendo uma aco de atrito); Pregagens do tipo Swellex (tubo em forma de C que abre, por presso hidrulica, quando colocado no furo, promovendo uma aco de atrito).

Um parafuso de ancoragem tambm chamado tirante, cavilha ou parafuso de tecto ( roof bolt) uma estrutura de sustentao que se coloca rigidamente e cravado em um furo previamente aberto na rocha a ser sustentada.

Os parafusos de ancoragem so ditos como categorias de suporte de sustentao suspensos e sua funo de vincular massas descontnuas. Exemplo nas rochas sedimentares constitudas de vrios extractos, nas rochas que contm juntas ou fracturas naturais. O aparafusamento dos tectos tornou-se assim um sistema de sustentao das escavaes subterrneas, tanto no mbito dos trabalhos mineiros como na engenharia civil, podendo mesmo se prever que esta tcnica em conjunto com a utilizao de telas mecnicas e concreto projectado dever ser no futuro o sistema predominante de suporte para qualquer tipo de rocha.

Fig.2a. pregagem cimentada com varo de aoFig.2b. Fora de atrito provocada pela pregagem Split Set

(fonte: Hoek, 1998)

(fonte: Catlogo da Ingersoll Rand)

Na aplicao de ancoragens numa determinada escavao torna-se necessrio estudar um conjunto de parmetros caractersticos deste meio de sustentamento e que so:

Inclinao - depende da orientao do estado de tenso, e/ou da existncia de diaclases, ou de outras superfcies de baixa resistncia;

Comprimento - dever ser estabelecido de acordo com a inclinao dada e com a espessura da zona fracturada que se pretende suster;

Tenso inicial de aperto (ou de montagem) depende das caractersticas de deformabilidade e de resistncia do terreno. O valor da tenso inicial deve ser inferior resistncia traco da respectiva haste;

Tenso mxima admissvel valor de tenso a que a ancoragem ficar sujeita na sua vida til (dever ter em conta a resistncia da haste);

Espaamento determinado, fundamentalmente, de acordo com as caractersticas mecnicas dos terrenos, da resistncia ao escorregamento das fixaes e das tenses iniciais aplicadas;Resistncia ao escorregamento da fixao - depende das caractersticas do terreno e do sistema de fixao utilizado.4.1.1.Redes metlicasAs redes metlicas so utilizadas juntamente com ancoragens ou pregagens, cujas cabeas servem como elemento de fixao.

Estes sistemas de suporte so utilizados para evitar a queda de pedras e de blocos individualizados, sendo muitas vezes aplicadas em macios, ou zonas de macios, com fracturao muito intensa. Existem dois tipos de malhas metlicas que so utilizadas no sustentamento de cavidades subterrneas:

Rede metlica corrente utilizada para suportar pedras ou blocos individualizados, dependendo a sua capacidade de carga, do espaamento dos seus pontos de suporte. No pode ser utilizado com beto projectado porque tem uma malha muito pequena e gera a criao de vazios no interior da camada de beto projectado.

Rede electrossoldada (pode ser galvanizada para minimizar os efeitos da corroso) , geralmente, utilizada para reforo do beto projectado, devendo este envolver toda a rede para que esta no sofra efeitos de corroso.

Fig.4. Rede electrossoldada(fonte: Hoek, Kaiser e Bawden, 1998)

4.1.2. Projeco de betoO beto projectado, por sua vez, aplicado com a funo de cintagem ou de revestimento, tendo nesta segunda aplicao como principais objectivos, regularizar e impermeabilizar os contornos das cavidades criadas. A aco de revestimento pode ser necessria em zonas de afluncia indesejada de guas ou em zonas muito alteradas.

Fig.5 projeco de beto

(Fonte desconhecido)

4.1.3. Esteios

Os esteios, tambm denominados escoras, so colunas de seco transversal relativamente pequena que se apertem normalmente contra a superfcie a sustentar, para que passem a trabalhar compresso axial. Os esteios podem ser de madeira ou metlicas.

4.1.4. Esteios de Madeira

Para a utilizao adequada dos esteios de madeira necessrio considerar-se as caractersticas de resistncia e de deformabilidade do material.

As madeiras comuns apresentam, segundo a direco das suas fibras, resistncia a compresso (max) da ordem de 300 a 500 kg/cm2 . A carga de ruptura compresso (Crc) expressa pelo produto de resistncia compresso pela rea da seco transversal (S) da pea.

onde: D- dimetro do esteio

Fig.6:Comportamento de esteios de acordo com o dimetro

(Fonte: desconhecida)

L- comprimento dos esteios

A partir do grfico pode se concluir que quanto maior for o dimetro do esteio menor ser a encurvatura.Entretanto as madeiras exibem comportamento oposto quando aquela solicitao se afecta perpendicularmente s fibras, neste caso, tanto as resistncia a compresso como os mdulos de elasticidade (E) so muito menores, situando-se nas faixas de 50 -150 kg/cm2 e 4,5103 kg/cm2 respectivamente. Esta caracterstica permite aumentar bastante a compressibilidade dos esteios, afim de que os mesmos possam suportar, sem ruptura precoce, maiores deformaes dos tectos. Para tanto basta associar aos esteios, uma pequena pea, tambm de madeira para ser comprimida perpendicularmente as suas fibras.

Fig.7: Esteios de madeira

(Fonte: desconhecida)

Os esteios podem se dividir em trs grupos, tais como esteios simples, com chapu e sapatas (ver fig7 a,b,c respectivamente).4.1.5. Esteios Metlicos

Normalmente os esteios metlicos se subdividem em dois principais grupos, que so: rgidos e de atrito.Rgidos: so apenas barras de ao fundido que apresentam seces adequadas ou configuraes apropriadas so peas de alta resistncia ao peso e encurvatura.De atrito: este tipo de esteio apresenta uma haste cilndrica que pode deslizar no anel de aperto e de fixao, e uma cunha fixa no anel de aperto.

Fig.8: Esteio metlico de atrito

(Fonte: grupo)4.1.6. Pilhas

Para o aproveitamento o minrio a percentagens elevadas, podemos utilizar os restos dos dentritos ou de material no econmico para o empilhamento, assim servindo de suporte das nossas estruturas. O material empregado na sua construo podem ser restos de madeira, metlicas, concretas ou pedra. Comummente so constitudas por combinaes destes materiais (por exemplo madeira com enchimento de blocos de rocha, etc).

Tambm pode dizer que pilhas so estruturas construdas com fragmento de rocha estril, empilhados cuidadosamente para formar um muro fechado de seco quadrada ou rectangular, a espessura da parede varia de 0.6-1.2 m

Fig.9:Pilha (fogueira macia)

(Fonte: desconhecida)

4.1.7. Quadros de Madeira

Estes quadros podem ser construdos de acordo com a configurao da galeria, so feitos para galerias horizontais ou semi- inclinadas.Podem ser construdos de duas, trs ou quatro peas, das quais uma horizontal, denominada chapu, apoia-se sobre uma ou duas peas verticais ou ligeiramente inclinadas, denominadas montantes. Se ocorrem fortes presses no pico da galeria, tendendo a ergu-lo, coloca-se uma outra pea horizontal, sapata ou soleira, sobre a qual se apoiam os montantes.

Se o tecto apresenta-se muito fracturado, torna-se necessrio revesti-lo com pranches apoiados nos chapus de dois ou mais quadros sucessivos, as vezes o revestimento feito tambm sobre as paredes laterais e mesmo sobre o piso, se necessrio. Note-se que, nestes casos, a estrutura desempenha funes de suporte e de revestimento.

Os ps dos montantes devem ficar alojados em recortes escavados para este fim na rocha de piso, de forma a evitar deslizamento por efeito de presses laterais, tendendo a desloc-los para dentro, com o consequente enfraquecimento da estrutura. A profundidade destes recortes depende da dureza da rocha (cerca de 10 cm em rochas mais duras).

Os montantes podem ser verticais ou ligeiramente inclinados, no mais de 15 20 , para no favorecer o seu deslizamento. Neste caso, o que se pretende reduzir o comprimento do chapu, para resistir melhor as presses do tecto, quando estas so muito acentuadas.

O espaamento entre os quadros depende da intensidade das presses, variando normalmente de 0.5m a 2.0m.

Dizer que estes quadros para alm de ser de madeira e de ao tambm existem de alvenaria (beto).

Fig.10a. esteios metlicoscom 3 peas

fig.10.b. esteios de madeira com 3 peas(Fontes figs10.a, b: mine-net.blogspot.com)4.2. Sustentamento nos poos4.2.1.Conceito de poos

Geralmente poos so obras subterrneas que nos permite a extraco de um produto economicamente valioso, que pode ser minrio de ouro, gua mineral, pois este tambm pode ser uma via de comunicao com o fundo de trabalho servindo tambm como percurso de evacuao dos desaterros.Aps a abertura de um poo, necessrio revesti-lo, devendo se a questo da segurana da prpria obra.

Os mtodos de revestimento de um poo geralmente no diferenciam tanto com os acima j abordados, estas obras pode ser betonadas, ancoradas, protegidas com redes metlicas, pregadas. Pois estes factos so pontuais e aplicam se por cada caso e tipo da rocha que esta sendo minerada.4.2.2. Revestimento com beto

O revestimento com beto geralmente pode ser a forma mais eficaz, isto deve-se o beto de ser muito resistente e tem uma vida longa de utilidade, e com este pode-se fazer com que o nosso poo tenha um aspecto agradvel e em certos casos liso, podendo assim facilitar o escoamento do ar fresco sem criar resistncias nos paramentos.O revestimento do beto efectuado de baixo para cima pelos anis sucessivos que constituem a cofragem. O beto misturado na superfcie descido seja graas as bordas especiais com fundos que podem se abrir (para evitar a queda) ou seja graas a tubagens, o beto circular praticamente em queda livre, neste caso esta fixado na base da tubagem um dispositivo de decipao de energia no qual o beto encontra a sua homogeneidade antes de ser revertido (colocando) atrs de cofragem.

Nota: a sustentao provisria pode ser efectuada por aparafusamento a razo de mximo 1 parafuso por m. Este aparafusamento pode ser completado por gradeamento (rede de arame) no caso de uma rocha menos resistentes mantidas no lugar pelos parafusos cujo comprimento varia de 0,8 a 1,5m.

Para uma boa proteco das paredes contra as eventuais quedas das rochas destacadas, o aparafusamento mais o gradeamento pode ser completados por uma fina camada de beto projectada ou beto injectado.

Fig.11. poo vertical revestido(Fonte: mine-net.blogspot.com)

Geralmente o sustentamento nas minas um condicionamento importante para a preservao das infra-estruturas subterrneas assim com a cu aberto.O sustentamento nas minas aplicado em muitos casos quando nos deparamos com a fraqueza do macio em torno das nossas galerias ou tneis.

necessrio o sustentamento de modo a contrariar as foras tensoras que actuam sobre o macio que se encontra em tenso.Para o revestimento necessrio se fazer um estudo preliminar de modo a definir o tipo de suporte, pois este deve conduzir a uma boa economia, uma vez que necessria a aquisio de equipamentos para efectuar este tipo de actividade.A entivao metlica apresenta mltiplas vantagens, cujo uma delas de obedecer o perfil os perfis de contorno da galeria e sua resistibilidade, apesar de ser cara.A entivao de madeira mais econmica apesar de apresentar uma curta vida til.7. RECOMENDAESNos tneis recomendado o uso de beto para sustentamento devido a sua especial caracterstica, neste caso a resistncia.

Uso da madeira bem tratada para sustentao nas minas mais vantajoso, devido a seu baixo custo de aquisio, apesar de ser combustvel,

Pois nos lugares ou minas onde h um nvel de lenol fretico considervel, no aconselhvel o uso de madeira porque ela facilmente deteriora-se. Para caso de poos aconselhvel o revestimento de beto, de modo a obter uma estrutura segura e possibilitando a circulao do ar sem grande resistncia.A anlise de estabilidade de taludes para caso de minerao a cu aberto necessrio a certos critrios e mtodos para a sua execuo. 8. CONCLUSES

As tarefas de acompanhamento geotcnico deste conjunto de escavaes, desenvolvido por todas as entidades referidas, motivaram o estudo e implementao de medidas, com vista a optimizar os sistemas de construo, bem como ultrapassar as ocorrncias surgidas na obra.

A interveno da Geotecnia alargou os seus efeitos segurana na obra, mtodos construtivos de escavao, dimensionamento dos suportes primrios e secundrios, entre

outros. Estas actividades permitiram realizar uma obra mais econmica, mais segura e num menor perodo de tempo.

Os imponderveis relacionados com as ocorrncias geolgicas verificadas no decorrer desta obra, em conjugao com os aspectos operacionais e com as restries resultantes da especificidade da infra-estrutura, destacam a importncia da Geotecnia e do acompanhamento constante, como metodologia eficaz e imprescindvel na soluo dos problemas e na optimizao de processos e sistemas.

A execuo de uma escavao mineira, desde a sua concepo at entrada em servio, engloba um vasto conjunto de conhecimentos, exigindo a participao de vrias especialidades, com vista constituio de uma desejvel equipa multidisciplinar. Assim, para uma evoluo alicerada deste ramo da Engenharia, no poder continuar a dominar o empirismo exercido por entidades mais preocupadas com os aspectos econmicos imediatos do que com os factores tcnicos dos empreendimentos.

9 .BIBLIOGRAFIA

1. Gomes, Lisoarte; Galiza, Carlos; Vieira, Antnio. ESCAVAES SUBTERRNEAS II.

2. Instituto Superior de Engenharia do Porto.3. Costa e Silva, M. Matilde; Falco Neves, A. Paula; Caranhola Pereira, Hugo;

4. Reis e Sousa, Manuel. CRITRIOS PARA A CARACTERIZAO GEOTCNICA DE MACIOS ROCHOSOS PARA OBRAS SUBTERRNEAS.5. Congresso de Engenheiros, Ordem dos Engenheiros, Vidago em 2001.

6. DA SILVEIRA, Thales, Segurana das Minas.7. www.google.com, (taludes); UFPR - Notas de Aula - Estabilidade de Taludes Andrea Sell Dyminski.8. www.google.com, Estabilidade de Taludes de Terra; Wednesday, April 21, 2010, 4:04:00 PM.SUMRIO1INTRODUO

22. OBJETIVOS

22.1. Objectivo Geral

22.1.1 . Objectivos Especficos

23. SUSTENTAMENTO OU ENTIVAAO

23.1. Definio de Entivao nas minas

33.1.1. Dimensionamento de suportes

43.1.2. Tipos de sustentamentos nas minas

43.1.3. Sustentamento metlicas (ao)

43.1.4. Sustentamento usando a madeira

53.1.5. Sustentamento usando Alvenaria ou beto

64. SUSTENTAO NA MINA SUBTERRNEA

74.1. Pregagem

94.1.1.Redes metlicas

94.1.2. Projeco de beto

104.1.3. Esteios

104.1.4. Esteios de Madeira

124.1.5. Esteios Metlicos

124.1.6. Pilhas

134.1.7. Quadros de Madeira

144.2. Sustentamento nos poos

144.2.1.Conceito de poos

154.2.2. Revestimento com beto

165. SUSTENTAMENTO NA MINERAO A CU ABERTO

165.1. Conceito de Talude

165.1.1. Anlise de Estabilidade do talude

175.1.2. Mtodo de Culmann

195.1.3. Mtodo de Fellenius

195.2. Algumas tcnicas para estabilidade dos taludes

226. CONCLUSES

237. RECOMENDAES

248. CONCLUSES

259 .BIBLIOGRAFIA

(Hoek e Brown[80], 1980).

22