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Título: Sinalização de obras e serviços Processo: Operar e Manter Tipo de Documento: Procedimento OP Código: GA-OPEMAN-OP-PRT-555-1-PO Versão: 1.0 Vigência: 31.01.2016 _____________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________ Cópia controlada e distribuída. Este documento não será copiado nem distribuído sem autorização expressa da Arteris. Caso isto ocorra, a cópia não será atualizada e será cópia não controlada. A versão em vigor dessa norma estará disponível na intranet. Página 1/126 Sinalização de Obras e Serviços GA-OPEMAN-OP-PRT-555-PO Nome/Cargo Elaborado por Maisa Pires – Engenheira Civil Elvis Granzotti – Gerente Corporativo de Operações Revisado por Elvis Granzotti – Gerente Corporativo de Operações Aprovado por David Díaz – Presidente Felipe Ezquerra – Vice Presidente Angelo Lodi – Diretor de Operações

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Processo: Operar e Manter Tipo de Documento: Procedimento OP

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_________________________________________________________________________________________________________________________ Cópia controlada e distribuída. Este documento não será copiado nem distribuído sem autorização expressa da Arteris. Caso isto ocorra, a cópia não será atualizada e será cópia não controlada. A versão em vigor dessa norma estará disponível na intranet.

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Sinalização de Obras e Serviços

GA-OPEMAN-OP-PRT-555-PO

Nome/Cargo

Elaborado por Maisa Pires – Engenheira Civil Elvis Granzotti – Gerente Corporativo de Operações

Revisado por Elvis Granzotti – Gerente Corporativo de Operações

Aprovado por

David Díaz – Presidente Felipe Ezquerra – Vice Presidente Angelo Lodi – Diretor de Operações

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Índice

1. Identificação ................................................................................................................... 3

1.1. Objetivo ...................................................................................................................................................... 3

1.2. Abrangência ................................................................................................................................................ 3

1.3. Divulgação .................................................................................................................................................. 3

2. Definições ............................................................................................................................. 3

3. Desenvolvimento .................................................................................................................. 3

3.1. Considerações Gerais .................................................................................................................. 3

3.1.1. Projetos de Sinalização ........................................................................................................... 3

3.1.2. Responsabilidade .................................................................................................................... 3

3.1.3. Comunicação das Atividades .................................................................................................. 4

3.2. Recomendações de Segurança ................................................................................................... 4

3.2.1. Treinamento ........................................................................................................................... 4

3.2.2. Planejamento Diário de Segurança do Trabalho .................................................................... 5

3.2.3. Equipamento de Proteção Individual ..................................................................................... 5

3.2.4. Extensão das Interdições: ....................................................................................................... 5

3.2.5. Obras junto a aclives, declives, curvas e túneis ...................................................................... 5

3.3. Tipos de Serviços ......................................................................................................................... 6

3.4. Zonas de controle de tráfego ...................................................................................................... 8

3.5. Materiais Utilizados Para Sinalização .......................................................................................... 9

3.6. Procedimentos .......................................................................................................................... 27

3.6.1. Para os Trabalhadores .......................................................................................................... 27

3.6.2. Homens – Bandeira .............................................................................................................. 27

3.6.3. Implantação da Sinalização .................................................................................................. 28

3.6.4. Monitoramento / Acompanhamento ................................................................................... 29

3.6.5. Manutenção ......................................................................................................................... 29

3.6.6. Retirada da Sinalização ......................................................................................................... 29

3.7. Projetos de Sinalização – Projetos Tipo .................................................................................... 31

3.7.1. Observações para os projetos-tipo ....................................................................................... 31

3.7.2. Recomendações sobre Distância Mínimas para redução de velocidade .............................. 33

3.7.3. Itemização ............................................................................................................................ 34

3.7.4. Observações sobre a sinalização no período noturno .......................................................... 37

3.8. Detalhamento das Placas de Obras .......................................................................................... 88

4. Arquivo ............................................................................................................................. 126

5. Documentos de Referência .............................................................................................. 126

6. Controle de Revisão .......................................................................................................... 126

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1. Identificação

1.1. Objetivo Estabelecer diretrizes e responsabilidades sobre a implantação de sinalização de obras e de serviços que interfiram ou tragam mudança de rotina ao tráfego da Rodovia por qualquer equipe de atuação, a fim de garantir a segurança dos usuários e funcionários bem como a fluidez do tráfego.

1.2. Abrangência As disposições deste procedimento aplicam-se a todas as áreas envolvidas na contratação ou execução de obras ou serviços, bem como de empresas prestadoras contratadas para execução de obras, manutenção e serviços na rodovia, o que exige que as empresas do Grupo Arteris façam constar da carta-convite e demais documentos de contratação das empresas terceirizadas a obrigatoriedade de cumprir este procedimento, dando-lhes ciência de forma tempestiva e adequada.

1.3. Divulgação Deve ser dado conhecimento deste procedimento a todos os envolvidos na prestação dos serviços ou obras, internos ou externos, bem como as equipes de Segurança do Trabalho.

2. Definições Não se aplica

3. Desenvolvimento

3.1. Considerações Gerais

3.1.1. Projetos de Sinalização Os projetos aqui apresentados, os quais estão em conformidade com a legislação ao serem implantados ao longo da rodovia, têm o objetivo de proporcionar condições mínimas de segurança para os usuários e trabalhadores da rodovia, bem como viabilizar a execução das obras com uma sinalização eficiente, de volume reduzido e de fácil instalação e retirada. A sinalização que consta desse manual é dimensionada para condições ideais de tráfego e via, sendo que deverão ser analisadas as particularidades físicas do trecho sob intervenção (geometria, curvas, visibilidade), além das características do tráfego local (volume, velocidade, % pesados etc.), período do dia e horário. Para situações adversas, especialmente as climáticas, a sinalização deverá ser incrementada, de tal forma que garanta condições totais de segurança aos usuários e aos funcionários da obra. Para todas as situações, deverá ser elaborado um Plano Diário de Segurança do Trabalho para garantir que os riscos e cuidados sejam previamente identificados e para que sejam realizadas instruções de segurança com base nas diretrizes deste documento. O conteúdo deste procedimento de sinalização é o mínimo exigido para a segurança no local das atividades (obras/serviços), devendo ser consultados os manuais do DNIT e DER/SP, sempre que necessário para complemento das informações aqui contidas.

3.1.2. Responsabilidade Cabe ao gestor responsável pela execução da obra ou serviço, após análise do local considerando os aspectos de segurança, fluidez e condições climáticas, a definição de

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localização dos dispositivos de segurança: cones, placas, robô sinalizador/homens-bandeira e cavaletes, se necessário.

3.1.3. Comunicação das Atividades

1. Deverá ser encaminhada para o setor de Operações da Concessionária a programação semanal de serviços contendo no mínimo:

a. Local (is) onde será (ão) executado (s) o(s) serviço (s); b. Data prevista da interdição/serviço o obra; c. Hora prevista para início de interdição e encerramento; d. Ponto de Referência (município ou localidade próxima) e. Extensão da interdição; f. Faixa a ser interditada; g. Duração da interdição; h. Nome e telefone do Encarregado responsável; i. Descrição do serviço ou obra a ser realizado; j. Poderá ser exigida programação no modelo específico das agências reguladoras

(ANTT/Artesp) ou Polícia Rodoviária, caso necessário. 2. Antes de iniciar as atividades, dentro da faixa de domínio, o encarregado responsável deverá

entrar em contato com o Centro de Controle Operacional da Concessionária (CCO) informando o início das atividades, bem como ao final, informar o término das atividades ao CCO.

3. O operador do CCO deverá abrir evento no sistema de controle operacional da rodovia (KCOR), verificando se a programação da obra/serviço está programada; além disso, avaliar através de câmeras de monitoramento, quando possível, as condições do local para recomendações ou outras providências de comunicação ao Superior Imediato.

4. O operador ainda deverá avaliar se existem painéis de mensagem fixo próximos ao local, que poderão receber a mensagem de alerta de obras.

5. O CCO deverá, sempre que possível, enviar uma viatura operacional para verificação/orientação e registro da sinalização implantada.

É proibida a interdição de faixas de rolamento além do horário estabelecido, ou em condições de chuva ou neblina, salvo os serviços de longa duração que já se encontram implantados ou emergenciais. Nos casos de iminência de chuva, os equipamentos e trabalhadores deverão ser retirados e as faixas de rolamento liberadas, pelo Centro de Controle de Operações. Casos excepcionais deverão ser previamente acordados com o setor de Operações.

3.2. Recomendações de Segurança Para toda e qualquer atividade na rodovia será de responsabilidade da concessionária e/ou do contratado, o cumprimento das Normas de Segurança em vigência, sob pena de paralisação das obras caso não estejam em conformidade com o manual. As Agências reguladoras ou Policiamento Rodoviário poderão exigir complementações a qualquer tempo para garantir a segurança dos locais.

3.2.1. Treinamento A concessionária deverá exigir o treinamento do presente manual a todas as empresas contratadas para execução de obras e conservação de rotina, antes do início de suas atividades na rodovia.

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A concessionária também deverá promover o treinamento do presente manual a suas equipes próprias de obras e conservação de rotina.

3.2.2. Planejamento Diário de Segurança do Trabalho O gestor responsável pelas equipes de serviços/obras deverá garantir que a elaboração do planejamento diário de segurança seja corretamente aplicado em todas as frentes de atuação, para assegurar que todos os envolvidos tenham total conhecimento dos riscos e ações para mitigação. O planejamento diário deverá considerar as informações de tráfego do local dos serviços/obras (VDM, %pesados etc.) a fim de reduzir os impactos na formação de filas e estender a sinalização, caso necessário.

3.2.3. Equipamento de Proteção Individual

Para toda atividade será obrigatório o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) aos trabalhadores, cabendo a contratada o fornecimento, controle e principalmente a cobrança pela utilização dos EPI's e EPC´s (equipamentos de proteção coletiva), conforme legislação vigente e análises de risco, sob pena de paralisação e multa contratual caso sejam descumpridas as normas de segurança.

3.2.4. Extensão das Interdições: Limitações de distância para interdição de faixas de rolamento para execução de obras, sob os seguintes critérios:

a) Pista Dupla 1. Caso de execução de serviços na mesma faixa a distância entre uma obra e a outra será de no mínimo 3,0 km; 2. No caso de execução de serviços em faixas alternadas, esta distância será de no mínimo 5,0 km.

b) Pista Simples 1. Esta distância será de no mínimo 3,0 km.

A sinalização para serviços de pintura horizontal não poderá exceder a 3,5 km de interdição. Importante: casos particulares deverão ser programados e aprovados com o setor de operações.

3.2.5. Obras junto a aclives, declives, curvas e túneis

Os cuidados deverão ser redobrados para estes casos.

Os dispositivos de canalização, as bandeiras e os sinais "PARE" portáteis devem ser visualizados pelo usuário a uma distância tal que permita, independentemente da sinalização de advertência, alterar com segurança a trajetória do veículo e preparar-se para as novas condições de tráfego. Assim, não devem ser posicionados nas curvas verticais após os aclives, em curvas acentuadas ou logo após curvas ou dentro de túneis. Nestes casos, a canalização deve ser prolongada, ou seja, antecipada para locais de melhor visibilidade. Nos declives acentuados deve-se, também, prolongar em 50% a extensão das áreas de transição de proteção, para proporcionar maior segurança às novas condições de tráfego.

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Fica proibido que a mudança de faixa ocorra total ou parcialmente no interior de túneis/dentro de curvas. Nesse caso, recomenda-se que a área de transição esteja situada antes do início do túnel/curva. As Figuras 1 e 2 ilustram a antecipação dos dispositivos de canalização em curvas horizontais e curvas verticais convexas, respectivamente.

Figura 1 – Antecipação da sinalização em curvas horizontais

Figura 2 – Antecipação de sinalização em curvas verticais convexas

3.3. Tipos de Serviços

O tipo de serviço determina o tempo de duração em que se deve manter a sinalização implantada, de acordo com o tempo em que o local deve ficar preservado e seguro. A duração do trabalho é um fator importante na determinação do número e tipos de sinais e dispositivos a serem utilizados nas áreas de trabalho.

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São definidos os seguintes tipos:

1. Serviços de Curta Duração: os que duram mais de 30 minutos e se realizam durante o dia, no período de luz natural, e cujos dispositivos são desativados à noite, voltando o tráfego à situação normal. Utilizam-se, nesses casos, dispositivos de sinalização de transporte fácil e instalação simples, admitindo-se, porém, dispositivos fixos e de maior porte. Praticamente todos os serviços de conservação de rotina incluem-se nesta categoria.

2. Serviços de Longa Duração: os que ultrapassam o período diurno, prolongando pelo

período noturno, por um ou mais dias, necessitando de incremento nos dispositivos de sinalização. Para as obras de longa duração, a portabilidade perde importância como fator determinante na escolha dos dispositivos de sinalização, pois tem caráter mais permanente. Os dispositivos devem ser obrigatoriamente retrorrefletivos, seguindo as normas da ABNT e iluminados quando necessário. Para os serviços de longa duração deve ser prevista a implantação de sinalização horizontal específica – quando for necessário (pintura provisória, tachas refletivas etc.) –, além dos dispositivos de canalização e da sinalização vertical necessários.

3. Serviços Móveis ou Continuamente em Movimento: os que se realizam em

períodos curtos e/ou frequentes e que, devido ao seu deslocamento contínuo na via e a velocidades baixas (geralmente de 5 a 30 km/h), não permitem a utilização de sinalização de acordo com os projetos básicos de curta e longa duração.

O serviço somente será considerado móvel e utilizará sinalização específica para isto, quando for previamente autorizado pela Concessionária. Como exemplo, poderão ser considerados serviços móveis:

a. Limpeza de pista, canteiro central ou acostamento com equipamentos mecânicos; b. Análise de deflexão de pavimento com equipamento específico; c. Sinalização Horizontal (demarcação e pintura de faixas, implantação de tachas); d. Tapa Buraco (remendo localizado); e. Reparo ou Limpeza de placas/tachas/defensas; f. Roçada no canteiro lateral e canteiro central; g. Corte/poda de árvores; h. Limpeza e/ou pintura de dispositivos de drenagem (sarjetas, valetas) i. Levantamento topográfico

a. Após o término dos trabalhos e liberação das faixas de rolamento, a sinalização deverá ser retirada. Não é permitida a permanência de sinalização sem sua devida necessidade, ocasionando assim, perda de credibilidade por parte dos usuários.

b. Todo serviço ou obra que necessite de uma sinalização especial, que não conste neste manual, deverá ser apresentado em forma de projeto para análise e aprovação da Concessionária.

4. Serviços Emergenciais: serviços de urgência identificados pela concessionária, sem a possibilidade de uma programação prévia, podendo ser de curta ou longa duração, sendo necessária a comunicação e a devida justificativa para o Poder Concedente e Policiamento Rodoviário. Essas situações deverão obedecer a instruções de manuais de operações específicos da concessionária ou planos de contingência. Dentre situações emergenciais estão os serviços de atendimento ao usuário em casos de acidentes e outras panes, bem como queda de barreiras, viadutos, passarelas, pontes, erosões e etc.

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3.4. Zonas de controle de tráfego

Nas aproximações das áreas onde estão sendo implantadas obras de manutenção/conservação, deve-se condicionar os condutores de veículos a circularem com redobrada atenção, segundo velocidades adequadas à nova situação e de acordo com os esquemas de circulação estabelecidos. Para possibilitar o alcance desse objetivo, toda a área de influência da obra na rodovia deve ser adequadamente sinalizada. Define-se zona de controle de tráfego o trecho entre o primeiro sinal de advertência e o ponto, após a área dos serviços, em que o trânsito deixa de ser afetado. É dividida em: − área de advertência ou área de pré-sinalização; − área de transição (taper); − área de proteção; − área dos serviços, obras ou interferências (área de trabalho); − área de retorno à situação normal; − área de sinalização de fim de obras. A Figura 3 ilustra as áreas que compõem as zonas de influência dos serviços ou obras.

Figura 3 – Zonas de Controle de Tráfego

1. Área de advertência ou área de pré-sinalização: área em que o usuário deve ser informado sobre as condições anormais da rodovia e preparado para as alterações à frente, por meio de sinais de advertência de obra e de mudança da condição da pista, além dos sinais que regulamentam os comportamentos obrigatórios. A extensão da área de advertência ou pré-sinalização varia de acordo com as características das obras. Para a maioria dos casos, tem-se como extensão mínima:

– 1500 m, quando a obra for executada na pista, obrigando um ou mais fluxos de veículos a parar ou ser desviado para uma pista auxiliar, acostamento ou outra pista; – 1000 m, quando a obra for executada na pista, mas, por exigir apenas o estreitamento da faixa de rolamento, não provocar o desvio do fluxo de veículos; – 500 m, quando a obra for executada no acostamento;

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– 100 m, quando a obra for executada fora do acostamento.

2. Área de transição (taper): trecho da rodovia onde os dispositivos de sinalização direcionam os motoristas para fora do seu caminho normal. A transferência do fluxo de veículos de uma faixa a outra deve ser efetuada de modo a propiciar segurança, ou seja, com a implantação de dispositivos de canalização e elementos de sinalização necessários para indicar os desvios e/ou regulamentar os comportamentos obrigatórios.

3. Área de proteção: área que antecede o trecho em obras. Sua função é garantir condições

de segurança tanto para os trabalhadores quanto para o tráfego. Não deve ser utilizada para depósito de materiais e dos equipamentos destinados às obras. É importante que fique livre de equipamentos, veículos e materiais, possibilitando uma perfeita visão do início e do término do canteiro. Só será admitida a presença de veículos/equipamentos quando estes forem utilizados como complemento da sinalização; esta é a área indicada para posicionamento de veículos com atenuador de impacto.

4. Área dos serviços/obras/interferências – Área de trabalho: área onde se desenvolverão

as atividades de manutenção/conservação ou ocorram situações de emergência na rodovia. Sua extensão é determinada pela própria extensão dos serviços, buscando compatibilizar a garantia de espaço suficiente para a realização segura dos trabalhos com o espaço necessário à movimentação do tráfego geral de forma satisfatória. Trata-se de área canalizada e que, portanto, deve permitir o acesso apenas de trabalhadores e veículos da obra. Pode ser utilizada, também, para depósito de materiais e de equipamentos.

5. Área de retorno à situação normal: área por meio da qual usuários são reconduzidos às

faixas de tráfego normais da via, através de faixa de transição de pista – taper – e de informações sobre o final das restrições de trânsito.

6. Área de sinalização de Fim de Obras: área utilizada para informar aos usuários da rodovia

do fim do trecho em obras e da velocidade máxima permitida para as condições normais de operação.

A circulação de funcionários dentro das zonas de controle de tráfego deverá ser feita obedecendo a instruções do Plano Diário de Segurança do Trabalho.

3.5. Materiais Utilizados Para Sinalização

Legibilidade e visibilidade Tendo em vista a condição de imprevisibilidade da situação provocada pela ocorrência de obras ou emergências, a sinalização a ser implantada deve apresentar legibilidade e visibilidade, conforme preconizado nos princípios da sinalização de trânsito dos manuais do CONTRAN. Para tanto, a sinalização provisória deve: a) Apresentar dimensões e características padronizadas; b) Obedecer a legislações ou normas técnicas especifica para cada dispositivo; c) Ser implantada com critérios uniformes; d) Apresentar bom estado de conservação, com todos os refletivos ativos, de acordo com a

NBR-14644, atendendo em especial o item 3.6 (Durabilidade);

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e) Estar adaptada às condições atmosféricas, devendo ser sempre retrorrefletiva ou acompanhada de dispositivos luminosos, quando os canteiros de obras permanecerem ativados durante o período noturno ou estiverem implantados em locais sujeitos à neblina;

f) Ser objeto de manutenção e limpeza frequentes, para garantir a efetiva visualização.

Cones Dispositivos de controle de tráfego auxiliar à sinalização, de uso temporário, utilizado para canalizar e direcionar o tráfego e delimitar áreas de manutenção de curta duração. São utilizados para canalizar o fluxo em situações de emergência, em serviços continuamente em movimento, em serviços móveis e para dividir fluxos opostos em desvios. Os cones devem ser confeccionados em material leve e flexível, para não causar danos a terceiros ao serem abalroados. Deve ser fabricado em peça única, nas cores laranja e branca (tarja branca sempre refletiva, atendendo item 3.6 da NBR-14644), com dimensões, detalhes e massa total conforme a NBR-15071. A Figura 4 ilustra o dispositivo.

Figura 4 - Cone

Os cones devem ser ocos, para facilitar a sobreposição no transporte e no armazenamento. Embora não seja recomendado, os cones podem ser utilizados em obras de maior duração, desde que se providencie monitoramento constante para a manutenção decorrente de quedas, deslocamentos ou furtos. É vedada a utilização de blocos de concreto, ferros ou pedras para estabilização de cones, por oferecerem perigo, em caso de colisão de veículos. Poderão ser aceitos cones de base de borracha, desde que previamente aprovados pela Concessionária.

Cilindro Canalizador de Tráfego Dispositivos de sinalização temporária na forma cilíndrica, com base para colocação de lastro (água ou areia), garantindo-lhe maior estabilidade. Deve ser feito de material com características flexíveis, em condições de voltar à posição original, em caso de abalroamento, sem provocar danos significativos aos veículos. Pode ter uma alça na parte superior, moldada como parte integrante do corpo do cilindro, de modo a permitir a fixação de dispositivos luminosos e facilitar o manuseio. A base pode ser cilíndrica ou poliédrica e deve possuir dimensões, massa total e cores conforme a NBR-15692. A Figura 5 ilustra o dispositivo.

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Figura 5 - Cilindro Canalizador

Devido a suas dimensões, apresenta boa visibilidade, sendo indicado para utilização em rodovias de tráfego intenso e rodovias com volume significativo de veículos pesados, podendo ser utilizado para direcionar e até bloquear o tráfego.

Balizador cônico Dispositivos de controle de tráfego auxiliar à sinalização, de uso temporário utilizado para canalizar e direcionar o tráfego e delimitar áreas de serviços/obras. Devem ser confeccionados em material leve e flexível, para não causar danos a terceiros ao serem abalroados. Deve ser fabricado em peça única, nas cores laranja e branca, com duas tarjas refletivas (tarja branca sempre refletiva, atendendo item 3.6 da NBR-14644) e base de borracha que confere sua estabilidade. A Figura 6 ilustra o dispositivo.

Figura 6 - Cone

Barreiras para sinalização viária - tipos I, II e III Dispositivos de controle de tráfego auxiliar à sinalização, de uso temporário, utilizado para canalizar ou bloquear total ou parcialmente a passagem de veículos ou pedestres, em obras, operação de trânsito ou situações de emergência, consistindo em painel de sinalização e respectivo cavalete (suporte). As barreiras dos tipos I, II e III são confeccionadas com ripas de madeira ou, preferencialmente, em material plástico, com 0,30 m de largura, com tarjas oblíquas (formando um ângulo de 45⁰) ou verticais, nas cores laranja e branca retrorrefletiva, alternadas, conforme a NBR-16330.

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São posicionados perpendicularmente ao fluxo nas áreas de transição e proteção. Na área de atividade, podem ser colocadas paralelamente ao sentido do tráfego, conforme a Figura 7.

Figura 7 – Esquema de utilização de barreiras Tipo I, II e III

As tarjas oblíquas devem formar um ângulo de 45º com a horizontal, indicando o sentido de deslocamento dos veículos e devem ser utilizadas apenas nas barreiras posicionadas para o desvio de tráfego, conforme a Figura 8.

(a) (b)

(a) bloqueio à esquerda, desvio à direita, sentido de deslocamento (b) bloqueio à direita, desvio à esquerda, sentido de deslocamento

Figura 8 – Lado correto de utilização das tarjas oblíquas, conforme a situação

A Figura 9 ilustra a utilização de barreiras com tarjas oblíquas e barreiras com tarjas verticais, sendo que estas últimas só devem ser utilizadas para o bloqueio de tráfego.

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(a) (b)

Figura 9 – Sentido das tarjas oblíquas das barreiras Tipo I, II e III para sinalização de obras do: lado esquerdo (a) e direito (b) da via

Os suportes podem ser fixos, dobráveis ou desmontáveis e não devem ser confeccionados com materiais demasiadamente rígidos, como ferro, concreto etc.. Para maior estabilidade, as bases dos suportes podem ser dotadas de esquis transversais à barreira ou travamento inferior que, por sua vez, podem ser escorados com sacos de areia. É vedada a utilização de blocos de concreto, ferros ou pedras, por oferecerem perigo, em caso de colisão de veículos. A seguir apresentam-se detalhadamente os tipos de barreiras para sinalização viária.

− Barreira Tipo I: utilizada para transferir o fluxo de veículos para as faixas remanescentes da via ou desvios e para delimitar a área de serviços móveis, consistindo em um único painel de sinalização. Podem ter os painéis na horizontal (figura 10) ou na vertical (figura 11).

Figura 10 – Barreiras Tipo I (horizontal)

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Figura 11 – Barreiras Tipo I (vertical)

− Barreira Tipo II: utilizada para transferir o fluxo de veículos para as faixas remanescentes da via ou desvios, e para delimitar a área dos serviços das obras fixas, consistindo em dois painéis de sinalização, conforme a figura 12.

Figura 12 – Barreira Tipo II

− Barreira Tipo III: utilizada para bloquear o tráfego em toda a largura da área interditada para obras ou serviços fixos, consistindo em três painéis de sinalização, conforme a Figura 13. Recomenda-se que o suporte seja firmemente fixado ao solo com suportes colapsíveis. Posiciona-se entre 30 m e 60 m do início da área dos serviços e de frente para o fluxo. Os módulos devem ser colocados de forma contínua, sem espaçamento entre si.

Figura 13 – Barreira Tipo III

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A NBR-16330 orienta também sobre o emprego das barreiras de sinalização viária: 1) A barreira para sinalização viária tipo I (figura 10), na posição horizontal, pode ser utilizada somente em vias com velocidade máxima até 60 km/h; 2) As barreiras para sinalização viária tipo I (figura 11), na posição vertical, e tipo II (figura 12) podem ser utilizadas em vias de qualquer velocidade regulamentada. 3) A barreira para sinalização viária tipo III (figura 13) deve ser utilizada somente em situações de bloqueio da via. Poderão ser aceitos materiais similares, desde que previamente aprovados pela Concessionária. Outras características construtivas podem ser consultadas na NBR-16330.

Cavaletes Os cavaletes são elementos de sustentação dos painéis de sinalização, podendo ser articulados ou desmontáveis, deverão ser de madeira, metalon ou PVC, nas cores laranja e branco, possuir sistema de travamento anti-queda, e testeira revestida de material refletivo. O travamento anti-queda deverá ser efetivo a ponto de garantir a eficiência da sinalização. Em locais com condições adversas de clima e tráfego, o travamento deverá ser reforçado. A Figura 14 ilustra os vários tipos de dispositivo.

Cavalete tipo 4 – de madeira Cavalete PVC

Figura 14 – Tipos de Cavaletes

Serão aceitos cavaletes similares, desde que previamente aprovados pela Concessionária.

Placas As placas poderão ser de chapas metálicas, com verso pintado em preto fosco, PVC ou fibra de vidro. Para TODOS os serviços, as placas deverão ser refletivas, com película de, no mínimo, refletividade do tipo grau técnico ou grau engenharia com microprismas (grau técnico prismático), atendendo a NBR-14644. Os sinais e dimensões devem obedecer aos projetos específicos descritos neste manual no item 3.8 deste manual. O reaproveitamento de placas deverá garantir leitura e visibilidade sem problemas de interpretação. Poderão ser aceitas placas similares, desde que previamente aprovadas pela Concessionária. Para serviços móveis, continuamente em movimento ou de curta duração, poderão ser aceitas placas desmontáveis ou em material flexível, desde que não se altere as dimensões preconizadas neste documento e sem prejuízos para legibilidade e visibilidade.

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OBSERVAÇÃO:

1. Em vias de pista dupla, os sinais devem ser repetidos no lado esquerdo da pista, se o canteiro central permitir a fixação. 2. Quando da utilização de placas em locais com suporte de tela e/ou barreira New-Jersey, as mesmas deverão ter sua dimensão reduzida para 0,60 x 0,60 m ou Ø 0,60 m, evitando assim o risco de invasão da faixa 1. 3. O posicionamento das placas de sinalização de obras pode variar conforme o período de duração das obras, local específico ou se são móveis, como por exemplo, a execução de pintura de faixas. 4. Nos serviços de conservação, poderão ser utilizados materiais mais leves para a confecção das placas de sinalização para facilitar sua instalação. 5. No caso de obras de longa duração, num local específico, as placas de sinalização de obras podem ser instaladas na margem da via, ou até mesmo na própria pista, dependendo da situação.

Suportes Os suportes das placas não devem constituir obstáculo à segurança de veículos e pedestres. Poderão ser utilizados suportes colapsíveis, seu uso pressupõe que o terreno seja traspassável e que haja uma zona livre após o suporte que possa ser utilizada pelo veículo após o impacto. Para fixação das placas e dispositivos deverão ser utilizados:

1) Para New Jersey: Suporte tipo jacaré, conforme Figura 15. Observar a largura da faixa de segurança presente no local da intervenção para que esta solução não avance na pista de rolamento.

Figura 15 – Suporte tipo jacaré

2) Para canteiro central e lateral sem New Jersey:

Em serviços diurnos - Cavalete com quatro pés e trava anti-queda (Figura 16);

Em serviços de Longa Duração - Pontalete de madeira 8,0 x 8,0 cm pintados na cor branca (figura 17).

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Figura 16 – Exemplos de placas em cavalete

Figura 17 – Placas em pontalete de madeira

Em caso de placa com área superior a 5 m², instalada em suporte colapsível, deve ser garantida uma altura livre de 2,10 m acima do solo.

3) Sobre pavimento: Cavalete com quatro pés e trava anti-queda (Figura 16).

4) Em tela antiosfuscante: Suporte lateral para placas 0,60 x 0,60 m ou Ø 0,60m, conforme Figura 18. Observar a largura da faixa de segurança presente no local da intervenção para que esta solução não avance na pista de rolamento.

Figura 18 – Suporte Lateral

h: altura livre em

relação ao

pavimento entre

1,20 e 1,50 m

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Poderão ser aceitos materiais similares, desde que previamente aprovados pela Concessionária. Bandeiras Elementos de alerta que completam a ação dos sinais de advertência durante o período diurno. As bandeiras devem ser confeccionadas em tecido ou plástico flexível, em formato quadrado com 0,60 m de lado, na cor laranja e amarela quadriculada e presas a um cabo rígido, conforme a Figura 19.

Figura 19 – Bandeira Padrão Arteris

Na eventualidade de o serviço de sinalizador com bandeira necessitar prosseguir durante o período noturno, a bandeira de tecido deve ser substituída por bastão luminoso operado com baterias (Figura 20).

Figura 20 – Bastão sinalizador luminoso

Robô Sinalizador Utilizado em obras e serviços nas rodovias, de maneira a oferecer maior segurança e eficiência na sinalização, considerando como prioridade, os locais de maior risco aos funcionários expostos no serviço de Homem Bandeira (Figura 21). O posicionamento do mesmo deverá seguir a mesma posição prevista para o Homem bandeira, observando-se a necessidade de posicioná-lo em local protegido, sempre que possível.

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Figura 21 – Robô Sinalizador

As características mínimas de um Robô Sinalizador são:

Altura de 1,85m equipado com moto-redutor 30W - 12Vcc e placa eletrônica de acionamento e controle de liga/desliga e potenciômetro para controle de velocidade;

Caixa de acumulador de bateria estacionária 12Vcc - 55 A/h com capacidade de trabalho de 72 horas continuas, com carregador/flutuador de bateria bivolt 110/220Vac embutido;

Cabo de 2m de comprimento 2P+T com tomada macho/fêmea para carregador de bateria;

Sistema de iluminação artificial tipo LED 3W -12Vcc comando por fotocélula;

Capacete fotoluminescente com LED 1W-12Vcc comando por fotocélula;

Óculos de segurança com lente escura;

Par de Luvas de vaqueta;

Bandeira conforme especificação anterior.

Viatura com Dispositivo Luminoso Intermitente (tipo giroflex) Equipamentos de controle de tráfego utilizados para orientar veículos e pedestres na realização de movimentos específicos ou chamar a atenção dos usuários para situações perigosas. Geralmente utilizados em situações de serviços móveis ou continuamente em movimento, em casos específicos poderão ser utilizados para sinalização em serviços de curta e longa duração. Poderão ser admitidos dispositivos luminosos intermitentes tipo móvel. A Figura 22 mostra um exemplo de veículo leve próprio de uma concessionária.

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Figura 22 – Viatura leve com giroflex

Em casos específicos e após aprovação pela Concessionária, poderão ser utilizados veículos pesados (tipo caminhão) com dispositivos luminosos (giroflex). Material Luminoso – Sinalização no período noturno A sinalização de obras deve ser perfeitamente visível no período noturno, sendo necessário também um incremento nessa sinalização visando maior segurança. O objetivo dos dispositivos luminosos é melhorar as condições de visualização dos dispositivos à noite ou sob condições climáticas adversas. Para tanto, todos os dispositivos a serem utilizados devem ser retrorrefletivos e, quando necessário, também iluminados. A iluminação não pode provocar ofuscamento. Para iluminação noturna, os cavaletes e barreiras especificados nos projetos deverão ser iluminados com sinalizador a LED. É vetado o uso de lata de fogo e balde com lâmpada.

Os dispositivos de sinalização e as placas de advertência e regulamentação deverão estar em bom estado de conservação, mantendo sempre suas características originais.

- Materiais Disponíveis para Sinalização Noturna - Bastão Sinalizador ou lanterna; - Equipamentos eletrônicos (veículos); - Cones refletivos; - Cilindros canalizadores com iluminação interna; - Cavalete com refletivo; - Sinalizador de emergência (para cones, barreiras, canalizador cilíndrico etc.).

a) Luzes de Advertência – sinalizador a LED As luzes de advertência poderão ser do tipo portáteis, alimentadas por bateria e protegidas e direcionadas por lentes na cor laranja ou amarela. (Figura 23)

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Figura 23 – Sinalizadores a LED para canalização

Dispositivos de emissão de luz, contínua ou intermitente, que podem ser instalados em dispositivos de canalização, tais como barreiras, cones e balizadores, conforme ilustra a Figura 24.

Figura 24 – Sinalizador a LED em barreira tipo I vertical

Os sinalizadores a LED devem ser acionados ao anoitecer e permanecer acesos até o final do amanhecer. Em condições climáticas adversas, como chuva forte ou nevoeiro, podem ser acionadas durante o dia. Quando a barreira estiver posicionada perpendicularmente ao fluxo de veículos, devem ser instaladas na extremidade lindeira ao fluxo, conforme Figura 25.

Figura 25 – Exemplo de utilizador de sinalizadores a LED

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b) Painel Luminoso - PMV portátil móvel (PMVM)

Painéis de Mensagens Variáveis (PMV) são equipamentos que fornecem mensagens alternadas com informações sobre as condições de operação da rodovia, adiante. Os PMV devem ser utilizados pelas equipes operacionais da rodovia, com procedimentos e mensagens pré-estabelecidos. Emprega-se o PMV do tipo portátil móvel (PMVM) para sinalizações de obras e serviços de longa duração ou emergenciais, quando necessário. Sua utilização dependerá da disponibilidade e avaliação de risco da concessionária. A Figura 26 ilustra um Painel de mensagem variável móvel (PMVM).

(a) (b) Figura 26 – Painel de mensagem variável móvel: (a) ilustração, (b) painel em utilização

Em casos específicos poderão ser utilizados painéis tipo SETA ou Informador de Velocidade (Figuras 27 – c e d) para disciplinar o tráfego.

(c) (d) Figura 27 – Painel tipo SETA (c) e Informador de Velocidade (d)

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Outros dispositivos de canalização

a) Barreiras plásticas São dispositivos móveis para separação de vias de tráfego em operação e canalização de trânsito, formando obstáculos visuais. São também utilizados para direcionar os fluxos de veículos em desvios e em áreas sujeitas a situações operacionais especiais, como em praças de pedágio. Devem ser dispostas longitudinalmente, lado a lado, formando um alinhamento contínuo, de modo a orientar o deslocamento do fluxo de veículos, podendo ser preenchidas com água ou areia quando há necessidade de aumentar a resistência ao choque e melhorar sua estabilidade. Deve possuir as cores laranja e branca retrorrefletiva, conforme Figura 28.

Figura 28 – Barreira plástica

b) Cilindro delimitador

Utilizado para canalizar a passagem, ordenar o fluxo de veículos e para dividir fluxos opostos. Fabricado em material plástico, o cilindro é oco, flexível e fixado ao pavimento através de pino e cola, voltando à posição original em caso de abalroamento, sem provocar danos significativos aos veículos. Apresenta dimensões e cores conforme a Figura 29.

Figura 29 – Cilindro delimitador

Quando implantados nas áreas de transição, acomodação, proteção e serviços recomenda-se que o espaçamento entre cilindros não ultrapasse 20 m.

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c) Painel com Seta Iluminada Utilizados para otimizar as condições de segurança na área de atividade, especialmente em serviços móveis e em movimento, frequentemente acoplados em veículos leves ou pesados, conforme a Figura 30. Devem ser posicionadas antes do local de intervenção, preferencialmente em local que boas condições de visualização e compreensão por parte dos usuários. Deve ser posicionado à altura mínima de 1,50 m do solo em sua parte mais baixa, poderá ser utilizado associado a uma viatura com giroflex previamente ao local de intervenção, e também dentro de canalizações, junto às faixas de transição ou frontalmente ao fluxo de aproximação.

Figura 30 – Seta Iluminada acoplada a veículo

Deve possuir controle de luminosidade para as situações diurnas e noturnas. Remover quando não estiver sendo usado.

d) Amortecedor de Impacto montado em caminhão (TTMA – Trailer Truck Mounted Attenuator) O atenuador de impacto móvel montado em caminhão é um equipamento que pode ser utilizado em diversas frentes, em especial em serviços móveis, continuamente em movimento ou em obras fixas, propiciando maior segurança aos trabalhadores e aos usuários, garantindo também maior proteção aos serviços e equipamentos em operação. (Figura 31)

Figura 31 – Amortecedor de impacto montado em caminhão

Quando for utilizado dentro da canalização, o caminhão equipado com amortecedor de impacto deve ser posicionado na área de proteção, entre o tráfego em aproximação e os serviços na pista, conforme Figura 32.

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Figura 32 – Posicionamento do veículo

e) Marcadores de Alinhamento

Utilizados em sinalização de obras de longa duração, complementares a sinalização proposta nos projetos-tipo. Recomenda-se a sua implantação também quando a frente de trabalho estiver ociosa. Posicionam-se frontalmente à aproximação dos veículos, indicando o sentido do fluxo de tráfego. É utilizado também para demarcação de limites de pista provisória nos desvios construídos fora da via, principalmente nos casos de curva horizontal, tendo como espaçamento máximo 15m. Apresentam forma retangular com 0,50m de largura e 0,60m de altura. Podem ser fixados acima de barreiras do tipo II, cavaletes, barreiras (de concreto, fixas ou móveis) ou suportes próprios. Possuem fundo na cor preta não refletiva e seta cor laranja em película refletivo do tipo grau técnico ou grau engenharia com microprismas (grau técnico prismático), conforme Figura 33.

Figura 33 – Marcador de Alinhamento

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f) Dispositivos de contenção para uso temporário

Barreiras provisórias para uso temporário, podendo ser de aço ou concreto. Mesmo sendo de caráter temporário deve estar de acordo com os níveis de contenção da NBR-15486. Pelo seu uso temporário são compostas por peças modulares, devem ser interconectadas através de peças de solidarização (sistemas de pinos, ganchos, barras etc.) É vedado o uso de blocos soltos de barreiras, sem a adequada conexão e solidarização entre peças adjacentes. As funções das barreiras provisórias são: a) Controlar o fluxo veicular: - impedindo seu ingresso em zonas perigosas; - separando tráfego bidirecional (Figura 34); - separando o trânsito veicular dos pedestres; - canalizando as vias de circulação. b) Gerar uma área de proteção para os trabalhadores (Figura 35); c) Proteger os elementos de obra.

Figura 34 – Exemplo de Barreira provisória para separação de fluxo bidirecional em desvio

Figura 35 – Exemplo de Uso de Barreira Provisória em Obra de Recuperação/alargamento de pontes e/ou viadutos

Defensa metálica ou

Barreira de concreto

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3.6. Procedimentos

3.6.1. Para os Trabalhadores

1. Os trabalhadores que estiverem prestando serviço ao longo da rodovia deverão ser orientados / treinados sobre a realização correta de suas tarefas e do risco de se trabalhar na rodovia, devendo passar por integração nas empresas do grupo;

2. Deverá a empresa contratada promover treinamento para seus funcionários, visando qualificá-los para a realização dos serviços que irão executar, buscando atender suas necessidades de segurança e da rodovia;

3. Todo funcionário deverá estar devidamente uniformizado, com utilização de uniforme completo;

4. Os visitantes deverão, obrigatoriamente, usar o colete refletivo sobre qualquer peça de roupa;

5. O Encarregado, ou responsável pelas frentes de serviço ou obras deverá ser devidamente treinado e orientado sobre a segurança do trabalho;

6. O Encarregado, ou responsável deverá orientar os funcionários quanto ao cumprimento dos procedimentos de segurança, implantação, manutenção e retirada da sinalização da rodovia;

7. Na implantação da sinalização, as medidas do taper (funil) e área de segurança deverão ser respeitadas, pois se tratam de dispositivos fundamentais para resguardar a segurança dos que trabalham nas faixas interditadas;

8. É expressamente proibido o trabalho dentro da área do taper e da área de segurança; 9. É proibida a permanência de trabalhadores na área compreendida entre o New Jersey e

o bordo da via, sem as devidas precauções e sinalização adequada.

3.6.2. Homens – Bandeira

1. Essa tarefa por ser considerada de alto risco, deve ser realizada por funcionários capazes, bem treinados e orientados. É prioridade que o homem-bandeira seja posicionado em local com barreira física de proteção (defensa ou barreira);

2. Os homens-bandeira devem estar uniformizados e equipados com uma bandeira amarela e laranja quadriculada, anexada a um bastão de madeira para orientar, disciplinar e alertar o tráfego e rádio HT obrigatório para comunicação com o encarregado da equipe da área de serviços/obras. No período noturno deverá portar lanterna e/ou bastão sinalizador;

3. O encarregado, ou responsável pelas frentes de serviços, deve definir e acompanhar o posicionamento dos homens-bandeira, evitando assim sua colocação em locais de elevado grau de risco de acidente, tais como: após lombada, após ou no meio de curvas horizontais, no meio das faixas de rolamento. Deverão estar posicionados em locais protegidos, como atrás de elementos de proteção existentes (barreiras ou defensas), onde não for possível ou não ter disponível barreira de proteção deve ser utilizado o robô sinalizador. Na impossibilidade de posicionamento em locais protegidos do canteiro central, o homem-bandeira poderá ser posicionado do lado do acostamento (canteiro lateral), sempre em local protegido;

4. O homem-bandeira deverá estar orientado a se movimentar para acompanhar o crescimento do volume de tráfego, sempre que essa atividade não causar sua exposição a atropelamento;

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Título: Sinalização de obras e serviços

Processo: Operar e manter Tipo de Documento: Procedimento OP

Código: GA-OPEMAN-OP-PRT-555-1.0-PO Versão: 1.0 Vigência: 31.01.2016

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5. O homem-bandeira deverá fazer a advertência para a redução de velocidade, ou paralisação total do tráfego em função de congestionamento ou lentidão ocasionado pela obra (Sinalização de final de fila, observar cuidados dos itens 4 e 5 acima);

6. Na necessidade de deslocamento para sinalização de "Final de Fila", fazê-lo pelo acostamento ou canteiro central protegido por barreira. O deslocamento não deverá ser feito pelo refúgio lateral (ao lado do bordo da faixa 01), evitando acidentar-se ao locomover-se próximo a faixa de rolamento.

3.6.3. Implantação da Sinalização

1. Quando do planejamento de trabalho e após análise da situação e do local, o encarregado, ou responsável pela frente de serviço ou obra, deve definir os locais para início e fim do taper, garantindo assim uma área de segurança adequada, conforme as diretrizes desta norma;

2. Antes do início da implantação, deverá informar o CCO da Concessionária para orientações;

3. Deverá definir também os locais de posicionamento das placas, cones, homens-bandeira e/ou Robô Sinalizador. Observar estes critérios: a. os sinais só devem ter validade durante a efetiva realização dos serviços. Assim,

devem ser cobertos enquanto a canalização não estiver implantada; b. se a sinalização temporária entrar em conflito com a sinalização normal da rodovia,

esta deve ser coberta ou removida até a desativação dos serviços. 4. Após a definição a sinalização deverá ser implantada obedecendo a seguinte

sequência: a. Posicionamento dos homens-bandeira / robô sinalizador; b. Colocação das placas, com apoio de sinalização realizada pelos homens- bandeira; c. Distribuição dos cones ou cavaletes na lateral da via, já com os espaçamentos de

projeto; d. Distribuir, no mínimo, todos os dispositivos de canalização ou cavaletes do taper,

para que se possa passar para a próxima etapa, que é o início da interdição da faixa; e. Início da colocação dos cones/cavaletes na via, a partir do taper, no sentido do

tráfego; f. Entrada da equipe e equipamentos de trabalho nas faixas interditadas.

5. Revisar a sinalização implantada para checar se está tudo correto.

1. 1. Em caso de interdição de faixa 01 a equipe de trabalho, equipamentos e veículos, nunca deverão ficar posicionadas no acostamento aguardando o fechamento da faixa para iniciar os trabalhos. Deverão sempre aguardar nas laterais da via, ao lado do acostamento ou no Canteiro Lateral.

2. 2. É de fundamental importância o posicionamento da sinalização, pois o usuário deverá ser alertado a tempo de poder adotar os procedimentos adequados de segurança (mudança de faixa, redução de velocidade, ou paralisação total do veículo).

3. 3. Em caso de congestionamento ou redução da velocidade do tráfego, o primeiro homem-bandeira deverá estar posicionado no mínimo a 200 m do último veículo parado, ou com baixa velocidade.

4. 4. Quando da utilização de Homem Bandeira, deverá ser prevista substituição para descansos, refeições e necessidades fisiológicas, não se admitindo a falta em nenhum momento;

5. 5. A paralisação total do tráfego somente poderá ser feita com prévia autorização do Policiamento Rodoviário, com a presença de veículos operacionais da Concessionária e Polícia Rodoviária, estando sujeito a sanções aplicadas por estes pela desobediência deste item.

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Título: Sinalização de obras e serviços

Processo: Operar e manter Tipo de Documento: Procedimento OP

Código: GA-OPEMAN-OP-PRT-555-1.0-PO Versão: 1.0 Vigência: 31.01.2016

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3.6.4. Monitoramento / Acompanhamento

1. A Operação da Concessionária deverá fazer as verificações necessárias nas sinalizações implantadas, podendo solicitar correções de posicionamento, e/ou implementação de dispositivos de sinalização;

2. Nos casos em que a sinalização implantada não obedecer às especificações deste manual, a operação deverá promover imediata paralisação dos serviços e obras, liberando as faixas de rolamento e acostamento;

3. Cabe a Concessionária o direito de solicitar a retirada dos serviços na rodovia quando qualquer funcionário das prestadoras de serviço proceder de forma a colocar em risco os usuários ou companheiros de trabalho;

4. A Operação da Concessionária deverá fazer o acompanhamento quando se tratar da primeira implantação de sinalização por parte da prestadora de serviço orientando e garantindo mais segurança aos usuários e funcionários;

5. Nas trocas de turno do vigia, revisar toda sinalização implantada.

3.6.5. Manutenção

1. É obrigação do responsável pela implantação da sinalização de obras cuidar da manutenção de todos os dispositivos de sinalização implantados, tanto no que se refere à limpeza dos dispositivos, para sua boa visualização, quanto à imediata reposição dos materiais danificados ou furtados. Para tanto, devem ser mantidos no canteiro de obras alguns dispositivos de reserva para rápida reposição, assim que houver detecção de algum problema. O material a ser utilizado deverá ser resistente para evitar desgaste até o final dos serviços ou serem previstas trocas periódicas para garantir a boa visibilidade dos materiais em todo período;

2. Cuidar para que os sinais implantados, em especial os portáteis, permaneçam sempre nos locais adequados, conforme projeto;

3. Devem ser tomadas as providências necessárias para que a pista de rolamento se mantenha permanentemente limpa e isenta de vestígios da obra;

4. Ao final de cada dia, inspecionar luzes e placas.

3.6.6. Retirada da Sinalização

1. Para a retirada dos dispositivos de canalização e placas deve ser seguido o procedimento inverso ao da implantação: a. Saída da faixa interditada para local seguro, dos funcionários, equipamentos e

veículos; b. Retirada dos cones ou cavaletes, de forma sequencial e uniforme, da área de

trabalho, para o taper, ou seja, no sentido contrário ao tráfego; c. Retirada das placas, com apoio de sinalização dos homens-bandeira. Para a opção de

retirada de placas com veículo, fazê-los seguindo o sentido obrigatório da via e nunca poderá transitar em marcha-a-ré;

d. Retirada dos homens-bandeira.

1. Tanto para colocação e retirada das placas, distribuição e retirada dos cones/cavaletes, os funcionários deverão atravessar a rodovia no sentido perpendicular, ou seja, na distância mais curta para a transposição da via;

2. Fazê-lo nos intervalos longos de passagem dos veículos, de tal forma a realizar as ações com segurança;

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Título: Sinalização de obras e serviços

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3. Os veículos pesados podem esconder veículos menores em alta velocidade. É necessário certificar-se da sua segurança ao atravessar;

4. Toda a operação deve ser acompanhada pelo encarregado, feitor ou responsável pela obra ou frente de serviço.

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Título: Sinalização de obras e serviços

Processo: Operar e manter Tipo de Documento: Procedimento OP

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3.7. Projetos de Sinalização – Projetos Tipo

3.7.1. Observações para os projetos-tipo - Compatibilidade com manuais DNIT e DER/SP; - Indicação de sinalização mínima necessária, podendo sempre ser complementada; - Deve ser observada a peculiaridade de cada local para se implantar a sinalização. Exemplo: em locais de curvas horizontais / verticais, a sinalização vertical deverá ser incrementada e a canalização alongada, antecipando seu início com aumento da área de proteção (mais informações ver pág. 5); - Em pistas duplas, quando houver New Jersey no canteiro central, deve-se usar placas de Ø 0,60 m e 0,60 x 0,60 m. Observar a largura da faixa de segurança presente no local da intervenção para que esta solução não avance na pista de rolamento; - Dispositivos de canalização: ver melhor indicação de utilização conforme item 3.5; - Espaçamento máximo entre dispositivos de canalização (ex. cones) no taper = 10 m; - Espaçamento máximo entre dispositivos de canalização (ex. cones) em tangente = 20 m; - Retomada da velocidade operacional da via: quando da ocorrência de trecho com placas de velocidades compostas (veículos leves / veículos pesados), adotar a velocidade indicada para veículos pesados, ou seja, a menor velocidade.

1. Quando houver necessidade de estreitamento de faixas, em nenhum caso, esta deve ser inferior a 3 metros.

2. O posicionamento dos dispositivos de canalização (cones, barreiras tipo I verticais, etc.) deve assegurar uma distância mínima de 50 cm entre a área de trabalho e a sinalização. As figuras 36 a 41 ilustram esse posicionamento.

Figura 36 – Posicionamento de dispositivos de canalização – Pista com 2 Faixas (caso 1)

Figura 37 – Posicionamento de dispositivos de canalização – Pista com 2 Faixas (caso 2)

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Título: Sinalização de obras e serviços

Processo: Operar e manter Tipo de Documento: Procedimento OP

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Figura 38 – Posicionamento de dispositivos de canalização – Pista com 3 Faixas (caso 1)

Figura 39 – Posicionamento de dispositivos de canalização – Pista com 3 Faixas (caso 2)

Figura 40 – Posicionamento de dispositivos de canalização – Pista com 4 Faixas (caso 1)

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Título: Sinalização de obras e serviços

Processo: Operar e manter Tipo de Documento: Procedimento OP

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Figura 41 – Posicionamento de dispositivos de canalização – Pista com 4 Faixas (caso 2)

3.7.2. Recomendações sobre Distância Mínimas para redução de velocidade Dependendo da velocidade diretriz da rodovia, será necessário acrescentar placas de velocidade aos projetos-tipo a fim de garantir o aviso correto ao usuário sobre a redução de velocidade nas zonas de trabalho. Para fins de padronização, a Figura 42 mostra as distâncias mínimas necessárias que deverão ser garantidas, entre as placas de velocidade, quando não houver indicação nos projetos-tipo. Essas distâncias estão de acordo com as estabelecidas no Manual de Sinalização do CONTRAN.

Figura 42 – Distâncias Mínimas necessárias entre placas de velocidade

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Título: Sinalização de obras e serviços

Processo: Operar e manter Tipo de Documento: Procedimento OP

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3.7.3. Itemização

Quarenta e sete projetos-tipo de sinalização temporária para as situações de mais frequência nas rodovias. Os projetos estão agrupados de acordo com as características da rodovia (número de pistas e faixas), local do bloqueio e natureza da intervenção (obras e serviços de conservação).

SINALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO

Projeto-Tipo Pista n.º de pistas Local do Serviço Tipo de Serviço Página

01 (art) Simples 2 acostamento Móveis 39

02 (art) Simples 2 pista Móveis ou continuamente

em movimento 40

03 (art) Simples 2 pista Móveis ou continuamente

em movimento 41

04 (art) Simples 2 pista Móveis 42

05 (art) Dupla 2 pista - esquerda Móveis 43

06 (art) Dupla 2 pista - direita Móveis 44

07 (art) Dupla 2 acostamento / canteiro lateral

Móveis 45

08 (art) Dupla 2 canteiro Lateral Móveis 46

09 (art) Dupla 2 canteiro central Móveis 47

10 (art) Simples 2 pista Móveis ou continuamente

em movimento 48

11 (art) Dupla 2 pista - direita Móveis ou continuamente

em movimento 49

12 (art) Dupla 2 pista - esquerda Móveis ou continuamente

em movimento 50

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Título: Sinalização de obras e serviços

Processo: Operar e manter Tipo de Documento: Procedimento OP

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SINALIZAÇÃO DE OBRAS - PISTA SIMPLES

Projeto-Tipo Pista n.º de pistas Local do Bloqueio Caso Página

13 (art) Simples 2 acostamento 1 52

14 (art) Simples 2 acostamento e parte

da pista adjacente 2 53

15 (art) Simples 2 1/2 pista 1 - desvio para o acostamento 54

16 (art) Simples 2 1/2 pista 2 - desvio para o acostamento 55

17 (art) Simples 2 1/2 pista 3 - desvio para o acostamento

sem desvio do fluxo oposto 56

18 (art) Simples 2 1/2 pista 4 - desvio para fora da pista sem desvio do fluxo oposto

57

19 (art) Simples 2 1/2 pista 5 - passagem alternada

(rodovias estaduais) 58

20 (art) Simples 2 1/2 pista 6 - passagem alternada

(rodovias federais) 59

21 (art) Simples 2 pista 1 - desvio para fora da pista

(rodovias estaduais) 60

22 (art) Simples 2 pista 2 - desvio para fora da pista

(rodovias federais) 61

23 (art) Simples 2 pista 3 - desvio para os

acostamentos 62

24 (art) Simples 3 faixa adicional 1 - para rodovias estaduais 63

25 (art) Simples 3 faixa adicional 2 - para rodovias federais 64

26 (art) Simples 3 bloqueio de 2 faixas 1 - desvio para faixa de fluxo oposto (rodovias estaduais)

65

27 (art) Simples 3 bloqueio de 2 faixas 2 - desvio para faixa de fluxo

oposto (rodovias federais) 66

28 (art) Simples 3 bloqueio de 2 faixas 3 - desvio para fora da pista 67

29 (art) Simples 2 - 1 - serviço fora da pista 68

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Título: Sinalização de obras e serviços

Processo: Operar e manter Tipo de Documento: Procedimento OP

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SINALIZAÇÃO DE OBRAS - PISTA DUPLA

Projeto-Tipo Pista n.º de pistas Local do Bloqueio Caso Página

30 (art) Dupla 3 por sentido acostamento 1 - serviços no acostamento 70

31 (art) Dupla 3 por sentido faixa da direita e

acostamento 1 71

32 (art) Dupla 2 por sentido faixa da direita e

acostamento 2 72

33 (art) Dupla 4 por sentido faixa da direita e

adjacente 1 73

34 (art) Dupla 3 por sentido faixa da direita e

adjacente 2 74

35 (art) Dupla 3 por sentido canteiro central 1 75

36 (art) Dupla 3 por sentido faixa da esquerda 1 76

37 (art) Dupla 2 por sentido faixa da esquerda e

canteiro central 2 77

38 (art) Dupla 3 por sentido faixa da esquerda e

adjacente 1 78

39 (art) Dupla 2 por sentido 2 faixas 2 - desvio para o acostamento 79

40 (art) Dupla 3 por sentido faixa da esquerda e

adjacente 3 - desvio para 1 pista e

acostamento 80

41 (art) Dupla 2 por sentido bloqueio de 1 pista 1 - desvio para outra pista

(rodovias estaduais) 81

42 (art) Dupla 2 por sentido bloqueio de 1 pista 2 - desvio para outra pista

(rodovias federais) 82

43 (art) Dupla 2 por sentido bloqueio de 1 pista 1 - desvio para fora da pista

(rodovias estaduais) 83

44 (art) Dupla 2 por sentido bloqueio de 1 pista 2 - desvio para fora da pista

(rodovias federais) 84

45 (art) Dupla 3 por sentido bloqueio de 1 pista 3 - desvio para fora da pista 85

46 (art) Dupla 3 por sentido bloqueio das 2 faixas

adjacentes ao acostamento

1 - desvio para a faixa remanescente e acostamento

86

47 (art) Dupla 3 por sentido faixa central 1 - desvio para as faixas

remanescentes 87

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Título: Sinalização de obras e serviços

Processo: Operar e manter Tipo de Documento: Procedimento OP

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3.7.4. Observações sobre a sinalização no período noturno

Para o incremento da sinalização no período noturno / obras de longa duração, tem-se as seguintes recomendações:

a) Cones em tapers de desvio: vedado seu uso. Utilizar cilindro canalizador de tráfego com iluminação interna e/ou barreira tipo I vertical.

Figura 43 – materiais para sinalização de tapers de desvio no período noturno

b) Sinalização em tangente: recomenda-se a adoção de barreira tipo I vertical com sinalizador LED. Quando da impossibilidade, intercalar o uso de cones refletivos / balizadores cônicos com barreiras tipo I verticais com sinalizadores.

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Título: Sinalização de obras e serviços

Processo: Operar e manter Tipo de Documento: Procedimento OP

Código: GA-OPEMAN-OP-PRT-555-1.0-PO Versão: 1.0 Vigência: 31.01.2016

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SINALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO

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SINALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO - PISTA SIMPLES PROJETO TIPO (01)MóveisServiços no acostamento

- Limpeza de defensas

- Limpeza de acostamento

Obs.:

- Sinalização mínima necessária;

- Pintura de viadutos, passarelas

- Deve ser observada a peculiaridade de cada local para se implantar a sinalização;

- Em locais de curvas horizontais / verticais, a sinalização deverá ser

incrementada e a canalização alongada, ( ver pág. 5 );

- Espaçamento máximo entre cones no taper = 10m;

- Espaçamento máximo entre cones em tangente = 20m.

Legenda:

placa móvel

circulação normal

área de trabalho

cone

100 150

PIS

TA

SE

MA

CO

STA

ME

NT

OA

20

0m

60

200Variável

A 5

00

m

100 100 100

A 1

50

m

80

> > > > > >

XX

km/h

FIM

DA

S

OB

RA

S

50

(*)

>

- (*)Retomada da velocidade operacional da via.

39

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SINALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO - PISTA DUPLA

- Roçada junto ao meio fio do acostamento

PROJETO TIPO (07)MóveisServiços no acostamento / canteiro lateral

- Lavagem de placa junto ao canteiro lateral

- Implantação de delineadores em barreiras/defensas

- Manutenção de defensas/barreiras

Obs.:

- Sinalização mínima necessária;

- Deve ser observada a peculiaridade de cada local para se implantar a sinalização;

- Em locais de curvas horizontais / verticais, a sinalização deverá ser

incrementada e a canalização alongada, além de mais um homem bandeira, ( ver pág. 5 );

- Espaçamento máximo entre cones no taper = 10m;

- Espaçamento máximo entre cones em tangente = 20m.

60

- Os funcionários não poderão avançar a área de trabalho além dos 50m especificados;

50VEÍCULODE AOPOIO

100 70100

MÍNIMO DE 200m

100100100100100

80 Legenda:

placa móvel

homem bandeira

veículo de execução equipado

placa móvel em suporte duplo

circulação normal

A 1

00

m

PIS

TA

SE

MA

CO

STA

ME

NT

20

0 m

com seta sinalizadora e giroflex.

A 5

00

m

XX

km/h

FIM

DA

S

OB

RA

S

50

(*)

>

área de trabalho

> > > > > > > > >

>

30

cone

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SINALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO - PISTA DUPLA

- Levantamento de deflexão no pavimento

PROJETO TIPO (11)MóveisServiços na pista ( faixa 2 )

Obs.:

- Sinalização mínima necessária;Legenda:

veículo de apoio equipado

circulação normal

com seta sinalizadora e giroflex.

veículo de execução equipadocom seta sinalizadora e giroflex.

- A distância de 200m poderá variar nos casos de execução dos trabalhos em curvas;

VEÍCULO DE200200

EXECUÇÃOAPOIO

VEÍCULO DE

horizontais/verticais/locais sem visibilidade, devendo os veiculos de apoio se posicionaremante das mesmas;

- Para este trabalho deverá ter autorização prévia da PRF / PMRv.

- Limpeza de pista com vassoura mecânica.

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SINALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO - PISTA DUPLA

- Levantamento de deflexão no pavimento

PROJETO TIPO (12)MóveisServiços na pista ( faixa 1 )

Obs.:

- Sinalização mínima necessária;

Legenda:

veículo de apoio equipado

circulação normal

com seta sinalizadora e giroflex.

veículo de execução equipadocom seta sinalizadora e giroflex.

horizontais/verticais/locais sem visibilidade, devendo os veiculos de apoio se posicionaremante das mesmas;

- Para este trabalho deverá ter autorização prévia da PRF / PMRv.

- A distância de 200m poderá variar nos casos de execução dos trabalhos em curvas;

- Limpeza de pista com vassoura mecânica.

VEÍCULO DE200200

EXECUÇÃOAPOIO

VEÍCULO DE

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