P R O F E S O R

L E C T O R :

SEXII\:AEIO 3E IXVESTIGACION : TEATRO

MARCELO SERAFIN GONZALEZ

FRESENTACION

3ste tema he decidlc" ,o d . e s a r r o l l a r l o s o b r e 1D.iz d e A l a r c h , p u e s t o

que consid.ero que is o j r a dr : e s t e d r a r a t u r g o a e x i c a n o h a s i d o o l v i -

d a d a p o r la c r i t i c a mexicara.

A s i m i s n o , s e c o n c e n t r a ci a n g l i s i s en l a o3ra en d o s p e r s o n a j e s

f e n e n i n o s d e sum i z p o r t a n c i a puesto que la mujer en general y en

t o d a s 13s bpc3.s ha ocupado un secy,mdo t6rmino dentro de l a s o c l e - dad y especia lmente en e l S i 3 1 0 d e Cro ,co~co l o VereDos en e l p r e s e n

t e a n U i s i s ,

-

De manera q u e , a l n m e j a r los p r o t o t i p o s de l a m j e r , verexos un

rasgo i n h e r e n t e en la z a y o r f s d e e l l a s , q u e es e l honor, pero & s t e

es adjudica-do corno r;n v a l o r s o c i a l que debe cumplirse de acuerdo a

l o que parque la s o c i d a d , es d e c i r , l a idea del "debcr ser".

X u e s t r o e s t u d i o s e d i v i d e er,tres a p a r t a d o s , e l p r i m e r o serdn Las

n o r m s d e conducta d e l a ~ m j e r en e l Siglo d e O r o , h i s t o r i a y corce

d i a , d e p a n e m que con C 1 pocianos r e a l i z a r n u e s t r o e s t u d i o compara

t ivo

-

-

E1 s i g u i e n t e a p a r t a d o harA e l arAlisis de las figuras femeninas

de l a o b r a , c o n e l c u a l s e marcaran los r a s g o s mAs c a r a c t e r i s t i c o s

de n u e s t r a s d o s p r o t a g o n i s t a s : Doña B l a n c a y S o l , En 61 s e mostra

Tan las dos a c t i t u d e s e n l a s que ambas s e d i ferenc ian ,como son la

conducta amoroza y l a a c t i t u d mobal.

-

bflssqueda d e ideas que nos m ~ c a e1 a u t o r en la obra La i n d u s t r i a

1 m 1.a con:@dia s e v i l l a n a La i n d u s t r i a y l a s u e r t e , d o s d e l o s

c u a t r o p e r s o n a j e s p r i n c l p a l e s son m7..zjeres, y e l l a s son Doña Blanca

y sol ; los o t r o s p r o t a g o n i s t a s son l o a ga lanes Don Juan j. A m e s t o .

E l e s t u d i o que s e p r e t e n d e r e a . l i z a r se basa en e l l a s d o s , mujeres

que sostienen fur1danentalmerlte esta comedia de enredo.

? s t a s dos figuras fezeninas t i e n e n r a s g o s c a r a c t e r i s t i c o s que

van a s e r m s t r a d o s en e1 d e s a r r o l l o d e l a comedia La i n d u s t r i a y

l a s l l e r t e : ~ S G S r a s g o s COEO verelcos no muestran e l p r o t o t i p o d e

las mujeres propio del Siglo de Oro, por lo que a cont inuac idn ob

s e r v a r e x o s las normas g e n e r a l e s de c3nducta d e las m u j e r e s d e l si a10 de Oro,para despuds, poder compararlas en l a comedia que e s t a

2 0 s anal izando,

- - -

Con l a Llegada eel S.XVI, en l a mujer se r e f l e j a la c o n t r a d i c - ci6R i n t e r n a inherente a su sangre española ; p o r un l a d o , es la ac

titm? de audac ia provocat iva y , por e l o t r o , e x i s t e l a n u j e r que

Tive en su hogar y "realiza el i d e a l d e l a "pe r fec t a casada" cuyo

r e t r a t o habla t razado Fray L u i s de Ledn

-

2

S i n embargo, a Eedida de que e l tiempo avanzaba,sobre todo en

e l S . ~ I I

1. Seguirnos la nomenclatura que propone Willard F, King,en - Juan Ruiz de AlarcC)n, letrado y d r a m a t u r g s , p : ~ 3 4 D a r ~ l o s datos comple t o s en la b i b l i o g r a f i a , -

Las m j e r e s fueron s iendo ademas de parZeras ,ventane- ras,callejeras,visitadort-ts,amigas de La f i e s t a y enemigas d e sus r i n c o n e s . La pugna por e l derecho a la l i b e r t a d d e n o v i s i e n t o s f u e t e n a z ,

El p r o b l e m d e l o s encierros domCstScos a fec t6 a las r c u f e r e s I n s e r t a s e n las c l a s e s s o c i a l e s para l a s que el cckligo d e l honor e r a inexcu&able : clases urbanas medias y a l tas . Esta c l a r o q u e para las criadas y para todo e l lvta pen femenino qt le d u r a n t e esta epoca pulu laba por e l pais- a q u e l l o no iba, ( 3 )

Pero retornando e1 s.XVI, en 6 1 , l a mujer tuvo t r e s funciones bA

s icas que fue ron : d i r l F i r e l trzta5o 6 o n d s t i c 0 , p e r p e t u a r l a espe - tie humana y s a t i s f a c e r las n e c e s i d a d e s d e l hombre. Estas f u n c i o n e s

s e r e a l i z a S a n e n e l m a t r l n o n i o , q u e se c o n v e r t i a , a s i , en una espe - tie d e o f i c i o f e m e n i n o .

S I b i e n , el x a t r i x o n i o es e l f i n A l t i m o d e l a n u j e r e s p a ñ o l a ,

apenas se puede e n t r e v e r l a vida d e l a joven hasta antes d e e s t e mo

mento c r u c i a l , p u e s t o cpe e l m a t r i m n i o f u e asumido p o r l a m u j e r c o

mo un f i n , en e l qtle i n f l u i a n f a c t o r e s e c o n b n i c o s , c o n v e n i e n c i a s

-

-

s o c i a l e s o razones cle l i n a j e .

E s t a vida p r e - u t r i m o n i a l es soaetii?a a una estrecha v i g i l a n c i a

p o r p a r t e d e l o s padres , "no sa l ie f ido l a d o n c e l l a casi sino para

ir, s ieEpre aconpañada, a l a iglesia @ e si; p a r r o q u i a , soñaniio con & I

el c a b a l l e r o q u e a l l 2 h a e n t r e v i s t o n Es p o r e l f o q u e es td fuera

d e dQda l a h e r e n c i a drabe d e esta Espafia d e l S.XVI, que explica e s

ta especie d e e n c l a u s t r a n i e n t o que, a l menos en la ciudad y s o b r e

todo en l a buena sociedad, es iropuesto para las mujeres : "mitad r e : -

l l g i o s a y m i t a d odalisca" J

4, rqarcelin Defoureaux. Op, c i t . , p. 179

5, I b i d , p .177

pero la m ; e r , ai ir , t .entar s e g ~ i r ].as buenas costumbres que

ponla la s o c i e d a d , d e b i a Lle7Tarlas sl 2ie d e l a l e t r a ; &.In zds, sin

t o p a r en cr;%nCa sus propios ,-en",mlentos, ya qzLe s iguiendo los li

neamientos d.el m t r i m n i o , estor, sentimientos no eran tonados en

cuer,ta, p:~\esto que e l ax-reg1.c: r a t r i x o n i a l e r a h e c h o p o r p a r t e d e

l o s padres , y es a s 1 c o m l a mjer d e j a d e s e r s o m e t i d a p o r e l pa

d r e para pasar a xams 3 e o m c e l a d o r , s u esposo. Esta s i t u a c i h es

t A c l a r a m e r t e expuesta ex: ia c b r a 62 Calderbn de ka Barca, E l n6di

eo de su h c ! x a , c u y s protagsrtsta,9ofTa Meficia d e Acufia,nos seiiala:

-

-

- -

Nasi en Sevilla, y en e l l a ne v i 6 Enrique, f e s t e j a m i s desdenes , eele 'cr6 mi norcbre, f e l i c e e s t r e l l a ! ,Fuese, y mi ?adre a t r o p e l l a l a l iber tad que hubo en m i . La mano a S u t l e r r e di, v o l v i d Enr ique , y en r i g o r , tuve amr, y +,er?go honor ; e s t o es cuar,to SF! de al. (6)

Con e s t e e j e q r l o 3 e Dcna Yencia, observamos que no importan l o s

s e n t i m i e n t o s d e l a m j e r , puesto que su dest ino ya esta t r a z a d o

por sus padres; pero tambidr observamos que, e x i s t e n dos c u e s t i o

n e s muy importantes en l a v i d a española ; por un lado, e l honor y

l a h o n r a ; p o r e l o t r o , la. religiosidad,constituyeron l o s p i l a r e s ba

s l c o s d e l a mental idad española sobre l a familia.

-

-

Asimismo, notarcos en l a m j e r una a f i rmac i¿n por e l honor, ya

que este es l a conf i rmac idn de l a p r o p i a c o n c i e n c i a m o r a l y es el

6. Pedro Calderdn de l a 3arca.El mddlco de su honra, En adelan t e anotar& en e l t e x t o , e n t r e p a r d n t e s i s , e l nflmero de la j o r n a d a , e n r o m n o s , y d e s p u e s c.oma,en a?abiyOS,el rdmero d e versos*

respe%o a s i ~ l s r n o como p e r s o n a ; es te es un hecho que en u? momen

t o deterz l f iado no t o m n en c u e n t a m e s t r a s pro tagon is tas d e L a in

clustria y 1.a suer??.

-

pero a l tomr e n c u e n t a o t r a c a r a c t e r i s t i c a d e l modo d e vivir

d e la n u j e r española, veremos que es e l e n c l a u s t r a m i e n t o e l rasgo

que las d i s t l n i q i a como una buena m j e r c a s a d e r a , p e r o a la vez ,

estimulaba en e l l a la a u d a c i a y e l engaño. Esto se vera r e f l e j a ' d o

er! e l personaje d e Blamca.

audacia y e1 engano forpan parte de la d o b l e p e r s o n a l i d a d ln - h e r e n t e <e l a Eu jer espa? io la , pues to que , s i por un lado cunple

con los deSeres que l e irrpone la s o c i e d a d , p o r o t r o , su tenperanen

tc la hace p a r t i c u l a r m e n t e s e n s i b l e a l o s homenajes m a s c u l i n o s ,

"sin que su gusto p o r frases g a l a n t e s , hasta las DAS i n t c n c i o n a d n s ,

-

irnpliqueri necesariamente e l d e s e o d e fa l tar a sus deberes" 7

S i n e r b a r g o , nurerosas refercnc :as sef ia lan que las n o r m s d e r e

ca%o.oSe3 i f inc ia , sacr i f i c io ,modest ia y maternidad estaban m y l e j o s

d e l a r e a l i d a d de las e s p a 5 o l a s e n e l S,XVII. Por t o d a s p a r t e s se

ponderaba l a l i b e r t a d d e que gozaba2 las mujeres espazolas de la

-

dpsca ,

La c o n j u n c i 6 n d e t o d o s e s t o s r a s g o s , p r o p i c i d q u e l o s matrimo

n i o s f r a c a s a r a n y un rasgo &S f u e r t e f u e la a u s e n c i a d e amor e n t r e

l o s cbnjrtrges,

-

Est0 nos marca la h i s t o r i a de l a s mujeres d e l siglo d e o r o , s i n

ezbargo, e s en la l i t e r a t u r a , donde l a comedia d a o t r a v i s i d n d e

e s t a s m u j e r e s , t a l y coao l o veremos en La i n d u s t r i a y la s u e r t e .

7.

zs par ello qEe (311 t e a t r c su importancia e s t a n grande que esta

i n s c r i t s en l a vida i n t e i e c t u u l d e l . ~ i ; ? . S s r?e Oro y e s 1.a E e d i d a en

;ue 1.a come,2ia eapaZo la cozstituj-c ~ l n e s p a c i o donde s e podfan veri

tilar l o s p r o S l e m s fexeairms o repyzsentar e s t e mundo d e l a .mjer.

-

En la conerlia que ana l izaraos , La inctastrla. y Is s u e r t e , veremas

que se n~1: da o t r a v i s i b u , m y diferente de l a s xu je re s d e l Siglo

de o r o , pues to que Juan F x i z de hlarc&n aprovecha los moldes de las

x u j e r e s para adaptarlas a su zorr;eAia corno a e j c r le convensa; en e s

t e caso, u ' i l iza el prototipo 5te l a n x j e r e s p a m l a para enmrcarla

en Dciia l i lanca y Sol pars q u e , cor? e l l a r ; , nos muestre ambas caras

d e l a moneda.

- -

- Si er! l a nujer espa?lc;la s e refiefa l a c c n t r a S i c c i d n d e su aodo

de ser, ya que p o r u n l a 3 o act?la l i b r e x e n t e y con audacia tal y co

xo nos lo muestra A l a r c d n , con el p e r s o n a j e d e Sol, cuya conducta

anal izaremos PAS a d e l a n t e , ell el s e q m d o a p a r t a d o , vemos tanbien

que , vezos d e iGal manera a Is xujer que vive en su hogar y cum

pie hasta c i e r t o grado csn l o s requerimientos impuestos p o r l a so

c iedad. Es te es el caso de Dofia 3 l a n c a , c u y a a c t u a c i b n ROS hace en

t r e v e r su pos ic lb r , d e 2am, aunrgue tambien auestra act i tudes un

t a n t o d e s h o n e s t a s .

-

- -

Por e l l o , en La industria Y l a s u e r t e s e manefan a ambas mujeres

cada una con rasgos e s p e c i f i c o s y a la vez muy c c n t r a s t a n t e s , p u e s

t o que, Doña S l a n c a actda 10 &S recatada pos ih ie , en C A I L ~ ~ O , 301

e s fiel imagen de l a l i b e r t a d y la audac ia .

I

Pero hay que h a c e r notar que a l a n c a actda d e es te modo, porque

la rige una fuerza m y poderosa, que e s e l h o n o r , y en B l a n c a e s t e

h o n o r i n t e r a c t d a d e doble rnanera, ya quet "as1 se afirma un doble

concepto d e l honor: expresidn d e l v a l o r I n d i v i d u a l , es tamblbn un

303 S e l t m r , : Inocente estas, ras debes considerar que ha notado toda l a c a l l e e l m i d @ , y es fcr.zcs;o r e r c < i z r l o , son h a n ha s i d o la causa d e descubrisse e s t e engaño, y sus c e l o s o s eztrenos l o s vec i nos desper ta ron . E S Luna, en xspaña i l u s t r e , y ser& bien que sus rayos ahuyenten estas t i n i e b l a s que en tu o p i n i 3 n ha caussbo. Dale la nano.

S i n e x b a r g o , al i n 5 e n t a r :;a!.var e s t e h o n o r y t r a t a r de quedaf

libre a n t e l a s o c i e d a d , Don 3 c l t r a n accede a que se r e a l i c e e 1 m - t r1xoni .o entre su h i j a y Don Jzar: d e Luna. SsCve m t r l z o n l o era l o

espcrado p o r Slanca.

Y

tas ,

raSa

a q u i v m o s que para S o l e l mtr iaonic no e r a l o que e l l a espe -

a s f l o hace s a b e r l a voz de autor idad, que en e s t e caso, es >on

Juan de Luna :

'r' ella l o esta ZonfesandD, puesto que no lo c o n t r a d i c e , krrresto, d%die la rano, n o b l e m d r e a v u e s t r o s hijos y f i n d i c h o s o z e s t o s casos. Lo que de todos a!. f i n habdis de haces obligado, haced oblisafido 8 todos.

Arnesto: .. , yo soy vuestro.

S o l I Yo d i c h o s a ,

Por l o que con estos matrimonios Doña Blanca-Don Juan y Sol-Ar - n e s t o , ambas m u j e r e s r e a l i z a n es te f i n dltimo y a .la vez con 6 1 ,

su honor queda s i n m n c h a a l g u n a ,

LY Co?h Glanca, venos que su herencia arabe (como c u a l q u i e r mu - $or pspanola) , l a conduce a s e a l i z a r una s e r i e d e a c c i o n e s p r o p i a s - de si; zond:ci,bn, ya que s i g ~ e , o a l rrienos intenta cumplir , con el

e n c l a u s t r a a i e n t o al que e s sometida. Eso es un necho que no l l e v a

a Cabo 3 ~ 1 , ya que a e118 no l e i z p o r t a n las R G T ~ S dic tadas p o r

la s o c ~ e d a c ? ; el e n c i e r r o no e s para e l l a , pues to que , como se mar

c a d eR p&giu?as p o s t e r i o r e s , e l l a hace c u a n t a s e n t r a d a s y salidas

le placer, , sin percatarse Tor un Lnoxento d e l a condic idn que l e de

be a la socle&,ci, e s d e c i r , como d a m y como h i j a .

-

-

. !qui Flay que hacer m t a r , q u e , e l d r a m t u r g o plasma con gran i n - Fenio en e l p e r s o n a j e de S o l , e l ansia p o r l a l i b e r t a d que en ese

aomer,to (S.FE) e r a algo inalcanzable p o r l a m u j e r , p e r o c l a r o , p z

ya el t i p o de mujer de clase media y alka, ya que el honor y l a

condicidri en que debla mantenerlo e r a i n e x c u s a b l e .

'i s i e l d r a m t u r g o e n el p e r s o n a j e d e Sol plasm la l i b e r t a d , e n

3oGa Slavlca nos ma.rca la c o n d i c i h que d e b e d e t e n e r esta r m j e r ,

tal y c o m l o sen'aia X.VIgi l : " e l r sodelo de donce l la debla s e r ao

d e s t a , obedier,te y r e c a t a d a " 9

Fero s o l es un er a s t u t o y con ingenio , que sabe u t i l i z a r l o , p a -

ra p o d e r r e a l i z a r las a c c i o n e s que d s le convengan; s i n embargo,

en I)cEa B l a n c a , e l e n c l a u s t r a m i e n t o a l que es s o n e t i d a , l a hace

poseedora d e r e f o r z a r la a u d a c i a y e l engafio, que en proporcih a

Sol, es menor, pero a la vez es f r u c t l f e r o , p u e s t o que a l igual

que su r i v a l , S l a n c a t a m b i b r e a l i z a las a c c i o n e s q u e rds l e con

vienen para que con e l l o , v e a logrados sus d e s e o s ,

I_

Dl l a conedia , vernos u t i l i z a d o d e gran manera y con logro la

a s t u c i a y e l er,qaño d e que son poseedoras las p r o t a g o n i s t a s ; e n

primer l u g a r , s o l es e l s e r D A S a s t u t o y l e sigue, pero en nenor

al marcarnos estos hechos y a l r e p r e s e n t a r l o s , p u e s n u e s t r a la r e - p r e s i 6 n a l a que estaba sometida la n u j e r d e l S i g l o de Oro: asimis

mo, La i n d u s t r i a y la s u e r t e , s i r v e cor00 valvula d e escape d e es

tas emociones reprimidas .

- -

Por l o que e l t e a t r o , que en e l S i g l o d e uro f u e l a d n i c a f i e ? - ta n a c i o n a l , "trat6 d e i n t e g r a r a l a mujer en e l o r d e n t r a d i c i o n a l ,

Pero los d r a m t u r g o s ac tuahan con cierto t a c t o y e l modelo de he -

9. V i g i l . o p . c i t * ,p.18

10. I b i d , p. 35 -

2.- ANALISIS T)E LAS FIC'L'RAS FEIVENINAS DE U- Q 8 A 9 A .

Las dos damas en cuyo entorno se l l evaran a cabo l o s enredos

amorosos son Coña B l a n c a , n o b l e , p e r o s i n d i n e r o , y S o l , mujer ad ine - rada p e r o s i n r a n g o .

'ia que en es te apar tado in tento hacer un es tudio comparat ivo de

cada una d e l a s p r o t a g o n i s t a s , a s 1 como de l o s cambios que sufren

dentro de l a o b r a , e s t o s h e c h o s s e m a r c a r a n apoyandome en e l a n a l i - sis d e l t e x t o .

La p r i m e r a p r o t a g o n i s t a q u e se a n a l i z a r d ser& Doña B l a n c a , l a

que me p a r e c e e s q u i e n menos cambios desarro l la en cuanto a su p e r - s o n a l i d a d ; asinis'rri), nues t ro es tudio proseguir&,en un segundo mo - mento, con e l a n a l i s i s d e l p e r s o n a j e d e S o l ; e s t e e s t u d i o se hara

en dos apar tados que ser&n: l a conducta amorosa y l a a c t i t u d m o r a l ,

A) SLANCA: Su conducta ainorosa y sus a c t i t u d e s d e dama,

En l a comedia e s B l a n c a , l a primera dama que s e n o s p r e s e n t a y

quien muestra menos transformaciones, porque trata de comportarse

como toda una domcel la , l o q u e d e s d e l u e g o p r o v o c a q u e , a l s e r v i g i

lada p o r su p a d r e , su hermano y hasta e l mismo cr iado A@ero ,deba

sat is facer sus necesidades de una manera d s s u t i l , y sobre todo ,

d e m o s t r a r a n t e l o s d e d s un comportamiento intachable, puesto que

e l s e n t i m i e n t o q u e l a gula es e l amor, e l amor que s i e n t e hacia

Don Juan d e Luna. Doña B l a n c a d e s a r r o l l a un comportamiento l ibre

de toda sospecha o c u l p a , p u e s t o q u e t i e n e un concepto de honor &S

fuer te que e l d e su rival: e s t e s e d tomado muy en cuenta para r e a

-

- l i z a r sas a c t o s s i n d e j a r haella o r a s t r o d e duda alguna sobre su

persona.

r e . ~ l a ~ e s t a b l e c i d a s p o ~ ’ _ l a sociedad , y por l o t a n t o , D o ñ a 3 l a n c a t i e

ne 1.a aenor n o v i l i d a 3 p o s i b l e , es d e c i r , e l l a s610 s e m e v e o ac

- -

tda d e n t r o de s u casa y e 3 raras o c a s i o n e s s a l e , ya s e a para ir a

l a iqlesia o a1 ir 8, visitar a Sol c l a r o , s i e m p r e h a d e ir acoapa

ñada por al ,sJ ien. 21 cozqmrtaniento d e 3 l a n c a esta e n o p o s i c i d n al

c o ? ~ p o r t a ? ~ i e n t o de S3l, pues l a a o v i l i d a d d e esta es IDAS a m p l i a , co

-

-

quer imientos d e t o d a s las personas que la roclean; en priner l u g a r ,

d e s u padre,tal y cono l o sezala a l rnomento d e s a l i r d e l a i g l e s i a .

La i g l e s i a e s e l f inico l o u g a r p e r m i t i d o para las mujeres en e l ex

t e r i o r , y e l c u a l l e s i r v e a i3lanca para entrevistarse con Don -

Juan, as5 GOZO para c o z p l a c e r a su p a d r e :

3eltrA.n: (A A r n e s t o ) mes no q u e r e i s a m i p e t i c i 6 n q u e d a r , 3 l a n c a o s l o h a d e s u p l i c a r .

Esta a c t i t u d m o s t r a d a p o r 3 l a n c a t e r m i n a por no s a t i s f a c e r l e ,

puesto q u e p o r complacer a s u p a d r e , queda en ev idenc ia ante Don

Juan d e Luna, su galdn enamorado y a quien e l l a q u i e r e ,

Sin embargo, e s t e nodo de s e r de Doña Blanca se pone en entredi

tho unas escenas m&s a d e l a n t e , cuando se nota que Don Juan hace ca

s o a l a s palabras de Arnes to , a quien l a dama h a correspondido ,se -

@n d s t e :

- -

Don Juan: Dice que ! lanca l e ha hecho, primero que a m i , f a v o r .

Esta duda d e Dor, Juan es rat i f icada p o r Jimeno,quien aunque sa - be que Doña S l a n c a es una d a m , juzga que no por eso es ta l i b r e de

s e n t i r l o q u e c u a l q u i e r r m j e r : a n o r .

S i n e m b a r g o t 9 l a n c a , a l s e n t i r amor hacia un c a b a l l e r o q u e r e s u l - +va s e r p o b r e , s e apegara o i n t e n t a r a a p e g a r s e a las normas estable - cidas d e l honor. Pero ya qQe e l sent imiento amoroso es &S f u e r t e

que otra d i s t r a c c i d n q u e p u e d a s e n t i r , e l l a se ve t e n t a d a a u s a r ,

y a veces a b u s a r , d e los nomentos de l i b e r t a d que puedatener para

a d o p t a r , a l menos o c a s i o n a l m e n t e , l a s estrategias d e l a s mujeres d e

o t r a s c a t e g o r l a s ; es d e c i r , s e e n t r e v i s t a en las noches con su ga

1Ad,se apoya en su c r i a d o para mandarle un b i l l e t e a Don Juan y en

. .

-

?ay que toyar en cuenta que s i Doña B l a n c a n u e s t r a u n a a c t i t u d

u n t a n t o d e s h o n e s t a , t o d a s l a s a c c i o n e s q u e l o g r a h a c e r t i e n e n f r e

cuentemente por r e s o r t e l a pasidn amorosa. Por l o t a n t o , su ac t i - -

tud desde e l punto d e v i s t a k t i c o , e s un t a n t o d e s h o n e s t a , p u e s

3 lanca nunca habra d e e n f r e n t a r s e d i r e c t a m e n t e con a l g u i e n para

c o n s e g u i r l o que quiere. Este r a s f o l a d i f e r e n c i a d e S o l , puesto

que e l l a s i es Ms d i r e c t a .

Por l o t a n t o , e l p e r s o n a j e s e d e b a t e , p o r un l a d o , e n t r e la pa

sidn a m o r o s a q u e s i e n t e p o r Don Juan, y que es correspondida , y

por e l o t r o , con las normas s o c i a l e s q u e debe s e . g i r :

-

:?lama: Un curioso pensazPento a l t e r a r:i C O I T : Z ~ ~ : , o z m t e l l o s d e a m r son las inquie tudes que s iento .

Porque C ddnde hay f o r t a l e z a p a r a poder r e s i s t i r dos aEos d e c o n b a t i r con m o r y con f i rmeza?

para ? c ) : l s ~ librar la vigi1aRci .a d e su padre , Doña 3 l a n c a m n e j a

con i n z e n i o :2 respuesta . que debe d a r a su amado, y apoyandose de

m.:qem encublnrta en l o s s e r v i c i o s d e su c r i a d o A m e r o , l o g r a ( a s 1

l o c r e e e l l .3 ) s e g u i r c o n ese amor s i n d e s p e r t a r n i n g u n a s o s p e c h a .

S i bien,ci: u.n primer momento,notamos a u n a 3 l a n c a r e c a t a d a , o b e I

d i e n t e y d e u:: comportamiento in tachable , &S tarde s e nos muestra

e l , fu.erte teaperanento que pueda pcner en e n t r e d i c h o su r e p u t a c i d n .

a p e s a r de e s o , e l s e n t i d o d e l deber y d e l qud d i r h l a l l e v a n a r e

pren?e r a l criado que l e t r a e un p a p e l d e l a m a d o ; a s i s e l o hace no

tar a l criado:

- -

I L t K O h a b d i s ten ido razdn en l o que intentado habdis , pues con s610 eso ponkis m i op in i6n en opin i6n .

( I, 683-686)

Sin ezbargo, e l amor como hernos s e ñ a l a d o , es t a n f u e r t e q u e e l l a

b u s c a r a l a r a n e r a d e c o n f i r m a r l o , a l momento d e e n t r e v i s t a r s e c o n

Don Juan en casa d e S o l , c l a r o , s i n p o n e r en duda su a c t i t u d de da

Todas l a s r a n i f e $ t a r , u i n e s <e conducta que n o s r rues t ra a lanca ,

nos harlz suponer que se t ra ta ;le una persona gxiada p o r s u s irn

p u l s o s a n o r o s o s ; a h o r a b i e n , s i e s t o c c nos presenta en un pr imer

R O L Y E ~ O , ~ ~ ~ que hacer notaar q u e , a n t e r i o r m e n t e y s o b r e t o d o , a n t e

-

13s o j o s de las demas p e r s o c a s , s e p r e s e n t a C O T O una d o n c e l l a que

v i v e s e d n c o n las n o r m s e s t a b l e c i d a s y que t i e n e un a l t o c o n c e 2

t o del hor?or; a s 1 l o señala -4q.ero :

Pues l u e g o , & Zlanca c .od.icia d e l amor e l dulce t r a t o ? ,"to v i v e c o n rds r e c a t o una beata n o v i c i a .

( 1 , 5 0 5 - 9 8 )

Los dem%s,cono puede verse, t ienen una imaser; d e l a daza d e l

t o d o d i s t i n t a a la mujer enarcorada; aunque nosotros tenexos las

d o s v i s i o n e s ,

Por estas l l n e a s , a l a vez que se 50s m e s t r a n sus c u a l i d a d e s d e

d o n c e l l a i d e a 1 , t a z b i d n se nos r a t i f i c a l a condu-eta que s e p i e n s a

propia de l a mujer española ,pues to que 3 lanca vive casi e n c l a u s t r a

d a en su casa se&n cos tunbres d e l a "buena sociedad": no s a l e de

su casa s i n o para hacer m y raras v i s i t a s , a l a i g l e s i a y a casa

d e S o l . E e c h o s q u e l l e v a 3 l a n c a a l p i e d e l a letra.

-

Doña B l a n c a , s e @ n su idea preconcebida ,no de5e de actuar f u e r a

d e su honor y los a e c a n i s m s que s igue para p o d e r e n t r e v i s t a r s e

con su enamorado rompen e s t o s l imites preestablecidos,mostrandonos

una a c t i t u d un poco deshones ta ,pues to que l o q u e q u i e r e , l o o b t i e

ne de manera encubierta . -

E s t o nos hace suponer que la dama, a l t e n e r c o n o c i m i e n t o d e l o

q u e e n r e a l i d a d q u i e r e o b t e n e r , t r a t a de c o n s e g u i r l o a t o d a c o s t a ,

p e r o e n s e c r e t o y s1 ,T i losarnente .Todo e l lo d e acuerdo a su p o s i c i 6 n

honrada :

Slanca: C.. .3 Don JGan d e Luna". QuC l e o ? Son v e r s o s , a n o r , o son flechas para e l coraz6n y r a y o s para e l deseo? A responder soy forzada, q u e a m n t e y correspondida es necedad conocida e l rnorir,de recatada.

Pero e l sent imiento amoroso no anula l a r a z 6 n e n e l l a , q u i e n d e - be es tar v i g i l a n t e a l menor descuido que pweda poner en duda su ho

nor : De AgUero no hay que f i a r los s e c r e t o s d e m i honor, q u e t i e n e poco v a l o r para s a b e r l o s callar, Pero buena t raza es Csta. E l mismo v i e j o , h e d e h a c e r que se l a d d , s i n s a b e r que se l e d a , l a r e s p u e s t a ,

( I , 633-648 )

En es ta parlamento, Doña B l a n c a actda con gran ingenio ,pues k r a - tando d e no poner en duda s u r e p u t a c i b n , a s i COXO su h o n o r , c o n s i p e

d a r r e s p u e s t a en e l papel misno d e l a p e t i c i d n s i n q u e e l c r i a d o

pineda e n t e r a r s e ; . p u e s t o que en l a comedia d e enredo "la i n a s e q u i b i - l i d a d de: l a dama o b l i g a a l enamorado d e servirse d e la comunicacibn

e p i s t o l a r , s e c r e t a . E l e s c r i b i r b i l l e t e s e s r e c u r s o r e p e t i d o p a r a PO 11 -

n e r e n r e l a c i d n a m a n t e y amada"

m e s t e c a s o DoEa B l a n c a l e d a r e s p u e s t a a l b i l l e t e entregado

por Don Juan, y s i n e m b a r g o , e l l a t o m una a c t i t u d c o n d e s c e n d i e n t e

con su c r i a z o , p o r l a falta que 6 1 c o m e t i 6 , a l i n t e n t a r e n t r e g a r l e

e l recado de su enamorado:

3 l a n c a : Pasar sin c a s t i g o p u e d e , p o r e l primero este e r r o r ; rcas porque d.&l en m i honor n i q g n e s c n l p u l o q u e d e ,

2s e v i d e n t e l a a c t i t u d d o b l e d e l a d a m y l o que d i j L n o s sobre

su dt ica a h z i d a , A pesar d e e l l o , estas a c t i t u d e s d e l a p r o p i a

3laRca s e t r a n s f o r m r a n a l momento en qL1e tenga que defender su in

t e g r i d a d a n t e e l p a d r e , e l h e r r a n o y t o d a s las d e d s personas reuni

d.as en su p r o p i a casa a l a n o c h e c e r : e s t o s u c e d e c u a n d o A r n e s t o l e

sef ia la su. deshonor y e l l a 10 < F ? i e n d e , a s a b i e n d a s de que e s s o l l a

-

c a u s a n t e d e e s t e enredo.

S in embargo ,s i en m p r i E e r m o m e n t o , l a a c t i t u d d e 3 l a n c a se ROS

hacia e l l a ; por tal n o t i v c l a s a c i t u d e s d e 3lanca se i r A n t r a n s f o r

rmndo de acuerdo a e s t e p r o p d s i t o , t e n i s n d o como r e s u l t a d o e l mostar

a c t i t u d e s h i p b c r i t a s y deshonestas que l a l l e v e n a conseLguir l o d e s e a

d o , y a l f i n a l i z a r l a c o m e d i a , q u e d a l i b r e d e toda cu lpa o cargo.

-

-

SOL: su conduc+,a arnorosa.

sol es la. segunda d e las damas p r o t a g n i s t a s d e e s t a c o m e d i a , l a

cua1,tomando en cuenta toc?as las a c c i o n e s q u e r e a l i z a , c o b r a g r a n

r e l e v a n c i a , p u e s t o q u e s o n los enredos qde ella lleva. a cabo l o s

que marean cono c a r a c t e r i s t i c o a la cozedia de capa j r espada.

Sol es l a prima de Don Juan de Lidna (uno de l o s galanes protago - n i s t a s ) y l a dmÍa s e e n c u e n t r a e n s i t u a c i d n o p u e s t a t o t a l m e n t e a

Dona 3 l a n c a , j r a que e l l a , S o l , e s t A manorada de su primo pero no es

S1 enamoraniento no correspondido es vislumbrado hasta por l o s

mismos c r i a d o s : C e l i a , c r i a d a d e So1,se l o d i c e a s u a m , p e r o e l l a no

q u i e r e aceptar e l desddn d e su g-imo:

Cella: Toda t e J v a s despeEando.

S o l : Ya l o S & .

Celia: Enmienda tu error,

Sol I F&s puede errando e l m o r

Cella: Cm no has v i s t o s'ul d e s d d n ,

que l a r a z n n a c e r t a n 3 o .

y sabes que no t e quiere don Juan?

Es d e c i r , S o l sabe muy bien que su primo n6 la q u i e r e y que es

t& profundamente enamorado de Doña B l a n c a ; p e r o e l l o parece no inpox

t a r l e , p u e s desde que l o sabe empieza a a c t u a r d e una manera opuesta

a las normas b t i cas establecidas por l a s o c i e d a d , y contrar iamente

-

a las caracter is t icas p r o p i a s d e su condic idn.

Un claro ejenp3.o d e su- a c t u a r c o r t ? x r i a m n t e a l o e s t a b l e c i d o

entrad.as 2 salidas d e su casa le pla.zcan y e s d e nuevo, Ce l ia , su

criada l a cyde le seiiala su condic idn . IlTay qu.e hacer n o t a r , p r i m e r o ,

un sen";cio rds amplio de la r e a l i d a d que las ro.?ea y lo s e ñ a l a :

C e l i n : ?Que has de h a c e r ?

Sol : lQud bieE se ve que nunca de a:ror s u p i s t e ! codr&,cuando pierdo e l s e s o por don Juan,cuando s e abrasa el alma,apardar e l casa e l f i n d e a q u e s t e suceso?

Cel ia : &Pues qut? q u i e r e s ?

S o l : P ~ e s e s t a m i p a d r e a u s e n t e , y u e r r l a i r l o a ves.

, Cella: \Que desvaria,

s e n o r e s !

S o l : ¿Pues que? CSerA muy grande exceso?

C e l i a : d3r? t u e s t a d o , puedes hacerio mayor?

S o 2 : Tan c i e g o e s t z d o d e amor no mira r a z 6 n d e e s t a d o .

( I , 107-120)

ES d e c i r l o que esta. en Blanca formando parte d e su personalidad

l a r2odestl.a y l a r e c t i t v d , Ia r e s p u e s t a de Don Juan a Sol e s que

l a dam3 110 debe de andar supl icando unas migajas d e at lor ,no IZAS

porque ese amor no tiene Tundamntos , s i n o tarnbien porque una da

m no se comporta as i .

-

E1 parlamento p o r p a r t e d e Don 2uan nos muestra en 3 0 1 , s ’ ~ carAc - t e r firme y c leterninante ,que en comparacibn con Dona S l a n c a , q u i e n

-

parece t e n e r un caracter TAS ddbi1,no e x p r e s a p o r e l l o SUS ideas

d i r e c t a x e n t e , e n cambio 501 se nos E u e s t r a e n s u s p r o p i a s palabras

tal c u a l es :

S o l : -mezo a l c i e l o ,pues p e r n i t e ; c m e l , t u i n j u s t o r i g o r , o que me q u i t e e l amor, o qu.e la v i d a rr.e qui te .

Con l a c o n t e s t a c i b n d e Sol, Don j u a n sabe <.e antemno que ella

es capaz d e hacer c u a l q u i e r cosa,pxes In mueven dos r e s o r t e s n?uy

f u e r t e s que son : los c e l o s y la necedad d e un amor no correspondi - do. Y son l o s c e l o s l o s que impulsan adn E&S a S o l a r e a l i z a r una

serie de a c c i o n e s o a c t o s c o n t r a r i o s a t o d a d t i c a moral, corno e l

hecho de b u r l a r s e d e urn amistad que se cree s i n c e r a :

S o l : (Ap. Ya ent iendo tu pensamiento ; mas nb entenderas e l d o , s i n que rot t r a z a e n g a E o s a e f e c t o t e n g a p r i m e r o )

(III,ZO3?-2O40)

a n t e s , las l i n e a s que dice Sol nos

es parecida a la de B l a n c a , p u e s t o

e n c u b r h i e n t c , al igual que Slanca ,

para realizar l z s accio.ries que XAS l e convengar?, a e l l a .

Pero, d e n u e v o , e s t a a c t i t u d falsa p r o v o c a r a e n C e l i a , s u criada,

otra conI"ucL16n, n5.s que l e provoca su am:

S o l : tQu& d i c e s , C e l i a ?

C e l l a : ,Que e s t o y confuse cOmo no a l c a n z o l o s f i n e s d e t u s i n t e n t o s y de rnedios tan extraños. Cuando veo que de S lanca tienes c e l o s d e c l a r a d o s , h a c e s , s e n o r a , c o n e l l a de amistzd t a n f i r n e s l a z o s , q u e , o me engaña su p a c i e n c i a , o me a d x i r a n tus enigaiios,

A s i coa0 en un p r i n c i p i o Do& S l a n c a j u s t i f i c a t o d a s sus a c c i o

n e s por e l amor que s ie l ? te , de igual manera S o l las j u s t i f i c a por

e l amor que s i e n t e hacia su pr imo,aunque en es te caso son los c e l o s

l a f u e r z a impulsora d e e s t e amor F a 1 correspondido. Zl r e s u l t a d o d e

-

e s t o s s e n t i x l e n t o s s e r a el que S o l se c a s e c o a . : q u i e n no q u i e r e y

p i e r d a d - e f i n i t i v a m e n t e l a s e s p e r a n z a s s o s t e n i d a s p o r e l l a ,

D ) SOL: su a c t i t u d m o r a l i , r t a ,

Si b i e n vemos en un p r i m l p i o que Do& B l a n c a y S o l se guian p o r

un f i n , e l aP;or,y en e l l o c o n c u e r d a n , e s e n la a c i t u d m o r a l i s t a don

de hay una gran d if e r e n c l a , -

En pr imer lugar , es te enamoramiento no correspondido va a condu_

cir a 801 a s u f r i r una s e r i e d e h u m i l l a c i o n e s , l a s q u e f i n a l m e n t e

vencerbn su d ignidad, desde e l momento en que Don Juan l e rec lama

Z e l i a , l e h?.ce n o t a r , sivl que a S o l l e i n p o r t e n a d a ,

‘i por 1 1 . l t i - 0 , S o l actda COTO una mujer despechada y s e h u m i l l a

sol: ;.:ira qJ.e t e q u i e r o PAS que td 2 3 l a . n c a ; v e r t e o b l i g u e que huyes d e q u i e n t e s i s e , y tras de quien huye vas.

Don ,Juan: Zeportate,v?: lelve en t i ; que e s t o y confuso y c o r r i d o d.e ver cpe hayas excedido 6.2 t u o S l i s a c i d n a s i ,

( I , M 7 4 7 4 )

que luchan por e l amor d e ellas, en esta caso Dona B l a n c a se casa

con ijomz Juan d e Luna y Sol coz Arnesto, curnpliendose c o n e s t o , el

-

p r i n c i p i o de j u s t i c i a F o C t i c a ; e: . ; d e c i r , i o s malvados reciben su cas - t i g o puesto que las c ~ a l a s acciones no pueden quedar impunes y, por

l o t a l l t o , t a n t o S o l como A r n e s t o r e c i b e n e lzpago a t o d a s sus accio - fies:un patr imonio fmstrado ,es decir "la no realizacidn d e un mtri

monio sobre e l cual un personaje h a pfiesto todas.:sus esperanzas"

pues to que,. S o l intentaba casarse con Don Juan y Arnesto deseaba

23-

hacer lo rnisrno pero con Daza 3 i l a n c a ; p e r o c o n e s t o , l o s cu lpables

sufren pero asimismo no hay v l c t i r a s i n o c e n t e s , e n e s t e caso, 'Dona z

CONCLUSIONES

nl c o n c l u i r est;e t r a b a j o a c e r c a d e La mujer en ?La i n d u s t r i a y

la s v e r t e , no:: d a ~ o s cuenta de c ier tas c o s a s , p r i m e r o y antes que

o t r a c o s a s e e s t u d i b a Juan m i z d e Alarcbn considerando que m e

uno d e los grandes c ! ramaturgos mexicanos del Siglo de Oro y que

i rdnicamente h a sido tarrbidn uno de l o s e s c r i t o r e s menos e s t u d i a - d o s p o r l a c r i t i ca .

P o s t e r i o r m e n t e se e l i g i b a l a mujer como tema de e s t e a n A l i s i s

porque se ha v i s t o que a l o largo d e toda la h i s t o r i a y asimismo

en la c o n e d i a , dsta ha s i d o siempre como un segundo tdrmino y cuya

opinibn nunca h a s ido tonada en cuenta ; prueba d e e l l o son los e s - tudios que se han r e a l i z a d o para recabar a l modelo d e donce l la que

se q u e r € a , e s p e c i a l m e n t e e n e l S i g l o d e Oro, cuyo modelo era que l a

m u j e r f u e r a o b e d i e n t e , d i s c r e t a y recatada.

S i n eQSargo en La i n d u s t r i a y l a s u e r t e se n o s p r e s e n t a como

en l a real idad se aspiraba a l a m 3 e r n o b l e , b e l l a , o b e d i e n t e y d i s

c r e t a encarnada ell Doña S l a n c a y e l dramaturgo, tanbien nos presen

ta .e1 r e t r a t o d e l a n u j e r l i b r e que peleaba por l a l i b e r t a d e n es

t e c a s o a i g n a e l rol a S o l .

- - -

E l eaalisis que s e hace es para m o s t r a r a l a mujer noble cuyo

honor e s t a por enc ima de cua lquier o t ro sent imiento a s i como l o

p r e s e n t a Doña B l a n c a y a la v e z n o s t r a r l a o t r a cara d e l a moneda,

es d e c i r , en e l c a s o d e S o l e l s e n t i n i e n t o a m o r o s o es mas f u e r t e

que e l honor.

Se rrarcd l a posic ibr l c?e las dams porque as1 era requer ido pa

ra ver l a s t r a s g r e s t o n e s q u e o c u r r l a n e n ellas, es d e c i r , e l pue

b l o no nos i n t e r e s b p u e s t o que son l a s c lases al+as en las que e l

s e n t i d o del honor e s i n e x c u s a b l e ,

E s t e h o n o r es un r a s g o i n h e r e n t e a l m a n e j a r p r o t o t i p o s d e l a

n u j e r y especia lmente en e l per iodo conocido como Siglo de Oro,

p o r l o que, la i d e a d e l "deber s e r " es ta marcada per fec tamente

en l a v o l u n t a d d e l o s p e r s o n a j e s ,

Sin embargo a l c o n c l u i r e l a n A l i s i s d e La i n d u s t r i a y l a s u e r t e

v e m s que cumple perfectamente con l a i c J e a . d e J u s t i c i a poetics en

l a que l o s malvados rec iben sus c a s t i g o s , p u e s t o q u e las malas ac

cienes no pueden quedar impunes, Tero hay que hacer n o t a r q u e e s

t e d e s c e n l a c e p r e m i a a las personas cuyos a c t o s f u e r o n un t a n t o h i

p d c r i t a s , e n e l caso de Doña S l a n c a es e l l a la que actda un tanto

h i p d c r i t a y s i n e m b a r g o , l o g r a c o n s e g y i r l o que e l l a se p l a n t e 6 d e s

d e u n p r i n c i p i o , es d e c i r sil matriclonio con Don Juan de Luna.Y en

e l c a s o d e S o l y A r n e s t o e l l o s s i reciber? su c a s t i g o , p u e s t o q u e

ambos terminan casbndose a pesar d e haber i n t e n t a d o t o d a s l a s a r t i

x a n a s p o s i b l e s para c o n s e m i r e l axor d e 1.0s o t r o s dos p e r s o n a j e s

e s d e c i r Arnes to y Doña 3 l a n c a y Don Juan y sol.

-

- -

-

P o r e l l o como s e marc6 en un p r i n c i p i o que en la j u s t i c i a po6ti

ca s e marcan d i ferentes grados de f r u s t r a c i d n , e n e l c a s o d e Arnes

t o Y S o l , ambos s u f r e n f r s t r a c i o n e s , A r n e s t o a pesar d e s e r un ri

co mercader ve en la r u i n a s u s p r o y e c t o s y esperanzas al no poder

casarse con Ilona a l a n c a y 10 mismo sucede con S o l al no poder ca

sarse con Don Juan d e Luna,

- - -

-

Este enredo amoroso e s t 4 ennarcado en e l mundo d e l honor pues - t o que bste supera a l d e l a vida misma, s i n embargo en e l siglo

d e Oro e l honor asume un papel s o c i a l d e suma izportancia ya que

S@ afirma un d o b l e valor d e l honors t a n t o en l o i n d i v i d u a l p e r o a

la vez cono u n va lo r s o c i a l que cads uno est& expuesto a p e r d e r a

causa de otro.

3echo en e l c u a l e s t a i n s c r i t a l a comedia d e enredo L a i n d u s t r i a

y l a s u e r t e c u y a a t i n a d a e l e c c i b n d e l dramaturgo nos hace ver o

en todo caso d e j a entreyrer la s i t u a c i b n e n l a que se encuentran

1.0s p e r s o n a j e s ,

BISLIOGRAFIA

EUIZ FAI.lrOX,Frar,cisco. E i s t o r i a d e l t e a t r o espa i io l (Desde sus o r i g e n e s hasta 1900) , C a t e d r a , P l a d r i d , l 9 8 8 (Crit ica y estudios l i t e r a r i o s ) , 391pp.

U N I V E R S I D A D A U T O N O M A M E T R O P O L I T A N A

I Z T A P A L A P A

A L U M N A : FRANCO ROJAS PARTHA IRENE

i M A T R I C U L A : 8 8 2 3 5 0 1 4

SEMINARIO DE INVESTIGACION I NARRATIVA

I' LA BRUJERIA" EN A U W - DE CARLOS FUENTES.

P R O F E S O R

A S S S O R : LILLIAN VON DER WALDE MOHENO L . W & L E - II_ I_

Mexico,D, F., Enero 10 de 1994.

4

** LA BRUJERIA " EN AURA DE CARLOS FUENTES

E s t e e s t u d i o se basa en e l a d l i s i s de un aspecto de l a nove - l a corta d e C a r l o s F u e n t e s t i t u l a d a - Aura, La importancia d e l ana' - l i s i s e s que e s t a v e z e l a u t o r emprende un v i a j e hacia l o f a n t a s

tito y l o l o g r a d e ta l manera que uno, como l e c t o r , queda atrapa - do en un mundo donde todo imposible puede suceder, de ta l s u e r t e

que , a l adentrarnos en este mundo verdadero e irreal a la v e z ,

vemos la planeac idn de u n a p e s a d i l l a ,

/ -

Sin embargo, e l p e r s o n a j e que juega e l papel c r u c i a l de la

n o v e l a e s l a h e c h i c e r a , l a b r u j a , e s t o e s , l a mujer que t iene en

la palma de su mano e l d e s t i n o d e l hombre, e l c u a l es p r i s i o n e r o

de l a f a n t a s i a y de c i e r t o s h e c h o s i rreales :

E l hombre c a z a y l u c h , L a m u j e r i n t r i g a y sue%; e s l a madre d,e la f a n t a s I a , d e l o s d i o s e s , P o s e e la s e g u n d a v i s i o n , las alas que l e permiten vol/ar ha c i a e l i n f i n i t o d e l diese0 y d e la imaginacion. . . Los d i o s e s s o n como l o s hombres; nacen y mueren so bre e l pecho de una mujer. . . 1

- -

P o r l o tanto en Aura se f u s i o n a n y se confunden sue"ns y rea - l i d a d e s ; e s d e c i r , l o s persona jes aparecen envuel tos en una N a u r a

m i s t e r i o s a ", aura que d a nombre a la mujer b e l l a y joven de la

n o v e l a ( c o n s u l t o e l d i c c i o n a r i o : "AURA2 f ,Viento suave y apacible,

Fig,Atmbsfera i n m a t e r i a l que rodea a c i e r t o s s e r e s . " )

Pero todos e s t o s e l e m e n t o s dan como r e s u l t a d o la magia que

envuelve a l a n o v e l a , e s d e c i r , l a magia que s i r v e como impulso;

ya que, s i el tema es l a p r e s e r v a c l o n / d e l amor, l a b r u j e r f a e s e l

medio para c o n s e g u i r l o , para v o l v e r a s e n t i r la pasión con e l ser

amado. S i e l punto de p a r t i d a d e l a n g l i s l s e s l a b r u j e r f a , notamos

en l a h i s t o r i a de las hechiceras una e s t r e c h a r e l a c i 6 n c o n l a pro - t a g o n i s t a d e n u e s t r a novelar l a bruja/Aura-Consuelo. Es d e c i r , un

a s p e c t o d e l s e r m u j e r e s que s e l e ha asociado siempre con l a bru - j e r f a , y a que e l las estan rodeadas de un h a l o de s u p e r s t i c i 6 n y t e - mor, s iendo es te dato un hecho que en l a h i s t o r i a de la humanidad

abarca mas de cuatro siglos (desde e l s i g l o XIV a l XV11) y cuyas

r e g i o n e s r p o p i c i a s para este surgimiento van desde Alemania hasta

SU ln t roducc lon en Ing la terra ; conc lus io/n de todo es to fue que las

brujas representaban una amenaza p o l f t i c a , r e l i g i o s a y s e x u a l , t a n - /

t o para l a Iglesia como para e l Estado.

La Igles ia a s o c i a b a a la mujer con el sexo, y 18 condenaba

p o r su deseo de placer sexual , considerando que este solo podfa

p r o c e d e r d e l demonio. Pero en Aura - este poder va a s e r u t i l i z a d o

para una vue l ta a l pasado, para v o l v e r a s e n t i r un amorCmacabro,

f u e r a d e l o normal? y de l a l e y n a t u r a l d e l hombre. Asimismo, la

señora Consuelo , nues t ra bru ja en LB novela, rogara en su muro de

las devociones por e l regreso de su juventud,para que, una vez & S

pueda conocer o reconocer e l amor; s i tuacidh que es i n t u l d a p o r

Fel ipe Montero(y como -resernos mas tarde es e l e l ser amado que d e

s e n c a d e n a k la u t i l i z a c i o n de la brujerfa por parte de la señora

/

d -

J

Consuelo) z

E l l a no t e habra escuchado,porque l a descubres h incada ante ese muro de las devociones ,con la ca beza apoyada contra l o s puzos cerrados .. . hasta” que ella l evanta l o s puiios y pega al a i r e s i n z a s , como si librara una batalla c o n t r a las i&eE$s q u e , a l acercarte, empiezas a d i s t i n g u i r t c r i s t o , Ma ria, San Sebas t I&, Santa Lucfa, e l A r c h g e l Miguel, los demonios sonrientes, l o s Únicos sonrientes en

-

e s t a i c o n o g r a f f a d e l d o l o r y l a c o l e r a r s o n r i e n t e s porque,en e l v ie jo grabado I luminado por las velado ras, e n s a r t a los t r i d e n t e s en l a p i e l d e los condena- d o s , l e s v a c 9 an ca lderones d e a g u a h i r v i e n t e , v i o l a n B las mujeres ,se embriagan,gozan de la l i b e r t a d vedada

/

a l o s s a n t o s . . - L l e g a , c i u d a d de Dios ;suna t rompeta de G a b r i e l ! ; A Y , como tarda en morir e l mundo!

( P . 27-28 1

Curiosamente encontramos en Michelet estas palabras muy pare

c i d a s "1.. . 1 m y pronto no quedara mas ciudad que l a ciudad de

Dios. Sin embargo, cuan duro es d e mor i r es te mundo. 3

/ Este e s solo e l p r i n c i p i o d e una s e r l e de a c c i o n e s q u e n o s :.

mostrar& la c o n j u n c d n d e c i e r t o s h e c h o s como e l amor, e l e r o t i s

mo, t o d o s e l l o s e n t r e l a z a d o s de ta l manera que nos conduclran al #

-

b o r d e d e l h o r r o r y de la m e r t e .

Desde e s t e momento y a partir d e e p f g r a f e de la n o v e l a , Car

l o s Puentes se basa en e l l i b r o d e La b r u j a de J u l e s Michelet y

p o r l o t a n t o tarnblgn Fuentes nos marca que se maneja l a brujeria

pues como ya señale - Aura toma muchas caracterfsticas d e l libro de

Michelet,

4

la Pagia,corno l a r e l l g l d ' n , estA formada de c r e e n c i a s y

r i t o s ; como l a r e l i g f o n , t i e n e m i t o s y dogmas, solo q u e e s t o s son I /

&"S rudimentar ios ,porque no p ierden e l t iempo en especulaciones:

ambos t i e n e n ceremonias,sacrlficlos,plegarias,danzast "los seres

a quienes invoca e l mago, las f u e r z a s que pone en movimiento no

Pero SI se a n a l i z a n los pr inc ip ios de l pensamiento en que se

funda l a magia encontramos dos, como l o señala Ernesto de Martino

" primero,que l o seme j a n t e p r o d u c e l o s e m e j a n t e , o que e l e f e c t o

se asemeja a la c a u s a , y segundo, que las cosas que han es tado u - na vez en contac to ,cont inuan ac tuando la una sobre la o t r a , a d is -

t a n c l a , d e s p u g s de c e s a r e l c o n t a c t o * Hechos c laramente def inidos

en l a novela de F u e n t e s , desde e l momento en que la señora Consue

10 l o g r a hacer una proyeccio/n de su voluntad y hace aparecer a su

5

sobrina Aura":

. La señora se more?& por primera vez desde que tu e n t r a s t e a su r e c a m a r a ; a l e x t e n d e r otra vez su m a n o , t u s i e n t e s esa T e s p i r a c i ó n agitada a t u l a d o y e n t r e l a mujer y tu se e x t i e n d e o t r a mano que t o ca l o s dedos de ,la anc iana .Miras a un lado y la mÜ chacha esta a l l 1 , e s a muchacha que no a l c a n z a s a ver de cuerpo entero porque esta t a n , c e r c a de ti y s u a p a r i c i ó n f u e i m p r e v l s t a , s i n n i n g u n r u i d o .

-

E l segundo pendamiento en que se funde la magia es e l broche

de e s t a h i s t o r i a en l a que Fel ipe Kontero se e n t e r a de toda la

verdad, pero no l e i n t e r e s a , p u e s t o q u e e l ha regresado tamblen;

a s i como t i e n e e s p e r a n z a de que "su Aur&'@ regrese tarnblkni pero

# f

vemos a l final de la novela que la sei iora Consuelo, l a b r u j a , va

a s e g u i r a c t u a n d o s o b r e o t r o s e r , a u n q u e de momento no pueda r e t e

n e r a Aura y SOLO se conforme con e Jercer e l poder de h a c e r l o p o r

t r e s dfasr t*-VolverB/, F e l i p e , la t raeremos juntos . Deja que recu - pere f u e r z a s y l a h a r é r e g r e s a r , , . ( p . 6 2 )

para as< "penetrar el porvenir, evocar el pasado,adelantarse,

traer e l tiempo que huye y extender el presente con lo que fue y

lo que seratt Hechos que realiza perfectamente (aunque por un tiem - /

PO muy breve) la señora Consuelo,

La sibila predecfa la suerte; la hechicera la ha ce, la dar es la grande, la verdadera dif erencia en- tre u a gr o t r a , Esta evoca,conjura,opera,por decir- lo as i! ,el destino, No es la CasandTa antigua que vefa tan bien el porvenir,lo deploraba,lo esperaba; la hechicera crea este porvenir, 6

Pero si el mob11 de la señora Consuelo es el de recuperar el

amor de su esposo, ella utilizad su proyeccih de cuando era j6 - ven para lograrlo,aunque despues de tres dfas vuelva a su conf igu - racdn normal; asi 10 señala J U ~ ~ O Caro Baroja:'tpero la figura a - tractlva de la muchacha enamorada,se convierte a veces en la de la

mujer ya talluda que obra movida por un erotismo exacerbado por la

edad,la edad critica de la sexualidad para hombres y mujeres" 7

Si al comienzo de este anhisis se señalo que la bruja es la

que tiene en su mano el destino del hombre, esta idea se ve refor zada cuando Felipe Montero, una vez en la casa, s t enfrenta a un

x~ndo"nichletiano", un mundo donde las mujeres que en 61 habitan son las que marcaran su futuro, gracias a la gran capacidad de per

suasion que son inherentes a una mujer, como lo señala Blanca Me

rlnot "Consuelo es, gracias a un genio propio de la muJer y de su

temperamento, una bruja" As$ como para revivir una psi&, la

mujer es capaz de todo por volver a poseer su juventud y su belle

2 8 , p a r a as5 recuperar un amor perdido.

-

- -

a

-

Pero esta proyecci6n que realiza la señora Consuelo solo du .: ra COEO señale tres deseo y la juventud

- dias, tres dias en los cuales prevalecen el y a la vez se puede distinguir, con este lapso

I

e l c i c l o d e l s e r humanor a d o l e s c e n c i a , madurez y v e j e z !

- E l l a puede r e g r e s a r en cualquier momento... 0- E l l a ya no r e g r e s a r a . - &Nunca? - Estoy agotada. Ella'ya s e a g o t o . Nunca he podido mantenerla ami lado mas de tres dias.

/

- Aura. . . ( p . 60-61 1

Mediante la u t i l i z a c i o / n d e la b r u j e r f a , e n Aura - hay "un en - t recruzamiento de a c c i o n e s , l a inmorta l idad , la l u c h a c o n t r a e l

tiernpo que se desgasta y la r e e n c a r n a c i c h " 9

Desde la parte i n i c i a l d e la n o v e l a e n c o n t r a m o s c i e r t o s el2

rnentbs : t i les para e l e . r te de la b r u j e r f a , e l e m e n t o s q u e , c o n j u g a - d o s e n t r e sf, van a da::, como r e s u l t a d o un mundo f u e r a d e toda l o

gica en la que van a p:.*edominar c i e r t o s h e c h o s q u e , a simpze v is - ta, p a r e c i e r a n i n e x p l i r : a b l e s , p e r o c o n f o r m e se van sucediendo,

r e p r e s e n t a n l a telarak.. que envuelve a Felipe Montero. Esto es pa

ra que con e l l o pueda I 1 e n c o n t r a r e l amor, a s < como para que

tarnbign 10 r e e n c u e n t r e la senGra Cohsuelo. Sin embargo, e s t e

af& de reconquistar e l t iempo provoca que nos adentremos en un

/ -

mundo ya pasado, en e l que l o s muertos han exis t ido y que perdu-

ran como f u e r z a v i t a l d s l p e r s o n a j e p r i n c i p a l .

Dentro de l o s e l e m m t s s Út i les para la b r u j e r i a en Aura - en - contramos tanto p lantas como animales, qve, desde e l p r i n c i p i o de

la novela, s e r a n e l I E L ~ C Q en e l c u a l s e d e s a r r o l l a r a la a c c i g n

(asf como la casa en la que h a b i t a n d i c h o s p e r s o n a j e s ) .

Al e n t r a r F e l i p e Montero a la casa a la c u a l va a c o n c e r t a r

u n a ci ta l a b o r a l , va con c ier to t emor pues to que para e l se p r e - s e n t a un mundo t o t a l m e n t e d i f e r e n t e a su realidad; sin embargo,

I

e s e " o l o r d e l a humedad, de las plantas podridas" ( p . 14) es e l

que l o id envolviendo adn s i n e l s a b e r l o , ya que la se'Eora Con

suelo, a l u t i l i z a r la b r u j e r f a para sus f i n e s , sabr6 para que

son d t i l e s , puesto que "10s p e r f u m e s , l a s f l o r e s , l o s e s t i m u l a n

tes embriagadores" son necesar ios para provocar la emoci6n a l

ser a l que se quieran d i r i g i r ta les a r t i l u g i o s .

/ -

10

P o r e l l o en - Aura se manejan d i f e r e n t e s t i p o s de p l a n t a s , ca I

d a una con su ut i l idad, asf que las que t i e n e la señora Consuelo

s i r v a n para c u r a r y adormecer tantos males, como e l gordolobo,

&til para los fomentos , l a bel ladona, como ungiiento de bel leza ,

e l belego, que adormece e l &olor , pero a l usar lo Indiscr iminada-

mente e s un veneno a c t i v o , y la dulcamara, que es tambign uno de

l o s mas ene/rgicos venenos.: 1

Encudntrase entre e l las una p l a n t a ya sospechosa, que muchos t e n f a n ya por un venenogplanta melosa a l p r i n c i p i y y amar a luego , que recuerda las palabras de Jonatas I "Com S un poco de miel y por eso muero".Pe r o esta m e r t e es Ú t i l t es e l adormecimiento d e l do - lor. La dulcamara, que es te es su nombrec.. .3 11'

-

l a b r u j e r f a , n o s seilala tambikn e l uso de este herbarlot

c. . ..J Lo que sabemos de su medicina es que para l o s d s d i v e r s o s u s o s , a s f para calmar, como para estimu lar, empleaban mucho una gran familia de p l a n t a s equT v o c a s , m y p e l i g r o s a s que prestaron los mayores serv' i c l o s . Se llaman con razdn consolantes o consoladoras';-lZ

Comparando l o que nos seiíala Michelet acerca de e s t a s plan - tas llamadas consolantes o consoladoras , &stas nos remiten a l nom - bre d e la p r o t a g o n i s t a , l a señora Consuelo.

ES p o r e l l o que s i las p lantas s610 son ornamentos que no i n

t e r f i e r e n en la v i d a d e l h i s t o r i a d o r , asf 41 c r e e que l o misma su,

cede con la d i e t a a la que l o tienen sometido, en la que l o s toma

t e s que e l come en esa casa son tambie/n es t imulantes y adn s i n sos /

I

p e c h a r l o p a r e c i e r a beber sangre (que e l cree que s6lo es un vino

espeso) y tambiek consume ri i iones 2 para est imular lo sexualmente 3 En l a casa de l a seEora Consuelo hay muchas cosas que ir& - e

1

votando un pasado ya e x t i n t o y que s e l o g r a r e c u p e r a r a l menos

p o r t r e s dfas apoyado todo e s t o en e l uso d e p l a n t a s n a r c 6 t i c a s o

es t imulantes y e l uso tamblgn d e e lementos ' *bru jer i l es* * aunado a l

s a c r i f i c i o de animales, que a continuacia/n veremos.

La primera mención que se hace de animales es cuando, en la

novela , Montero t o c a la manija d e l zaguán en e l numero 815 y que

es l a casa de la sefiora Consuelo

Tocas en vano con esa mani ja ,esa cabeza de perro en c o b r e , g a s t a d a , s i n r e l i e v e s : s e m e j a n t e a la cabeza de un fe to canino en l o s museos de c i e n c i a s n a t u r a l e s Imaginas que e l p e r r o t e s o n r f e y s u e l t a s su contac to helado.

(P. 13)

Podemos s e ñ a l a r q u e a q u i e l p e r r o e s t a d e s e m p e k n d o la fun - ciÓn a l a que ant iguamente es asoc iado , desde dos puntos de v i s -

ta : " e s t e a n i m a l es a s o c i a d o a l mundo i n f e r i o r o a la muerte, 13

tarnbign es a t r i b u t o de la v l g i l a n c i a " s i t u a c i o n e s q u e se I l e - van a cabo tota lmente , puesto que una vez que entra Felipe Xon

t e r o a e s a casa, se internar& en un mundo t o t a l m e n t e i r r e a l y

que l o conducirá a una e s p e c i e de muerte, si no f f s l c a , sf con - t r a d i c t o r i a en cuanto a e l paso d e l tiempo en e l ser humano.

Los animales que despugs aparecen son el conejo , que s lmbo - l i z a la l u j u r i a y l a fecund-ldad y que tambi4n representa la apa

riCio/n d e Aura, es d e c i r , d e la p r e s e n c i a d e l c o n e j o parece que

dependiera l a vida de la muchacha.

. . . . -Saga,/Saga. Donde esta? I c i , Saga . . . -cQulen? - ~ i compafiiia - i E l c o n e j o $ -sf, volvera .

-&e d i j e que regresarfa. . . - Q u i é n ? -Aura. Mi compafiera. MI s o b r i n a .

. o *

CoEparando con M i c h e l e t e l porquk d e l nombre d e l c o n e j o se

nos sei iala que I

E l 6 n i c o mkdico d e l p u e b l o , p o r e s p a c i o de mil a ños , no f u e s i n o la hechicera .Los emperadores , l o s reyes, l o s papas, l o s &S ricos b a r o n e s , t e n f a n a l g u n o s d o c t o r e s d e S a l e r n o , m o r o s , 3 u d f o s ; p e r o l a masa de todo Estado y puede d e c i r s e d e l mundo no c o n s u l t a b a mas que a la Saga , a l a hechicera, 14

-

A c o n t i n u a c i 6 n son los g a t o s los que s o n p e r c i b i d o s por Mon

tero en e s a c a s a , los g a t o s que son animales de la noche , que per

primer momento es real ( a l señalar Aura que hay mucho rat& en

esa parte de la ciudad) pero kstos son l o s sacrificados:

Has terminado de afeitarte cuando ese maullido im plorante y doloroso destruye el silencio de la maña: na .

Llega a tus yidos con una vibracidn atroz, rasgan te,de imploracion, c. . trepas velozmente 8, la silla, de la silla a la mesa de trabajo, y apoyandote en el librero puedes alcanzar el tragaluz,abrir uno de sus vidrios, elevar te con esfuerzo y clavar la mirada en ese jardfn la- tera1,ese cubo de tejos y zarzas enamarairados donde- cinco,seis,siete gatos encadenados unos con otros,se revuelcan envueltos en fuego,desprenden un humo opa colun olor de pelambre incendiado.

-

-

Y en un segundo momento su tortura sirve para poder engen

drar o propiciar el amor; tal y como estk señalado en el segundo

f o l i o que lee Montero en el cuai, Consuelo al estar martirizando

a un gato excita a su esposo e3 general Llorente, "de tal manera

que esa noche la am&, con una asidn hiperb6lica" (p.41)

Los ratones vistos por Fe'.-ipe pueden tener dos funciones,al

igual que l o s gatos; la primer.$, obviamente, ser las presas de

l o s gatos y tanbien, en su fur :16n simbdlica, nos

mundo Interior, al subconcien.'.?, pero como seiíala

"simbolos del tiempo, devora& r implacable" Y 15

llevan a un

Revilla son

s6lo son vistos

en la recamara de la señora c" nsuelo,pues con ella tambldn el

tiempo e:, implacable.

Por dltlmo, el otro a n l r al que se nos presenta es el macho cabrio, que es considerado w,mo arquetipo de la lujuria,pero en

la Edad Media el demonio fue representado en forma de macho ca - brio, especialmente cuando se le concebfa como poseedor sexual de

J

l a s m u j e r e s ; as{ , l a s .brujas se d e c l a r a n a d o r a d o r a s del demo?1io,

y en e l c a s o d e l a señora Consuelo , es te animal tambidn debfa es - t a r re lac ionado en su act ividad I

La encuentras en la c o c I n a , s i , en e l momento en que d e g e l l a un macho c a b r f o r e l v a p o r q u e s u r g e d e l c u e l l o a b i e r t o , e l o l o r a sangre derramada , los o j o s duros y a b i e r t o s d e l a n i m a l t e d a n d u s e a s c. , .I

(P.42)

Tambign Michelet nos menciona que "L. . . J se mata e l dfa de san

Juan e l macho c a b r i o d e Pr iapo-Baco Sabas io , para c e l e b r a r las

sahasias.

AsirniSrno, e l macho cabrilo fue "sfmbolo de la proyecc idn d e

l a p r o p i a c u l p a s o b r e e l o t r o , c o n r e p r e s l d n d e su c o n c i e n c i a , de

a h < e l s e n t i d o d e e m i s a r i o d e l d i a b l o " , 16

En e s t o s a c t o s como e l s a c r i f i c i o d e g a t o s y e l d e l macho

c a b r f o e x i s t e o t r a d u a l i d a d , la primera, como o b j e t o s d e l a bru 7

j e r f a y en segundo l u g a r s i r v e n como s f m b o l o s e r 6 t l c o s q u e van a

p r o p i c i a r y mantener l a r e l a c i d n s e x u a l d e los p e r s o n a j e s .

A c o n t i r u a c i 6 n s e v e d cdmo s i rve e l macho cabr fo en cuanto

a r i t o s d e l a b r u j e r f a .

E l s a c r i f i c i o d e l macho c a b r i o e n Aura s e r e a l i z a el segundo _I_

dia l d e a e c i o n y con m y o r i m p o r t a n c i a en e l momento supremo d e l

c u l t o e n el qde s e adora a s a t a n a s y desde e l momento d e i n i c i a r

0

/

e s t e s a c s i f i c l o , F e l i p e Montero supone que la a n c i a n a esta l o c a ,

no asf s u b e l l a Aura, s in s o s p e c h a r t o d a v f a , e l p o r q u e d e l a s ac

c l o n e s q u e s e r e a l i z a n e n e s a casa, ya que solo piensa en Aura y

en l a e n t r e g a d e l a misma.

1

- 0

Con todos los e l e m e n t o s u t i l e s para la b r u j e r i a , s6lo nos /

queda e s p e r a r e l momento c u l m i n a n t e d e l o b j e t i v o d e la sei iora

Consuelo, que es e l que m l i p e l e j u r e amor por s iempre y a&

mas, que rompa e l tiempo y l a ame m& al la de l a muerte; pero pa / /

ra l o g r a r esta dura promesa s e v a l e de l a misa negra en l a que

ella misma e s l a s a c e r d o t i s a , e s t o e s , s e v u e l v e c o n t r a D i o s , p o r

no resignarse a p e r d e r e l amor: y como nos señala M i c h e l e t e l

s e n t i d o de e s t a misa n e g r a ; " t . . , l r e t o a l c i e l o c r i s t i a n o , c u l t o

d e s n a t u r a l i z a d o d e l d i o s n a t u r a l e z a r h e aquf el s e n t i d o de l a misa

n e g r a , 17

As< como l a misa n e g r a e s e l o f i c i o a l r e d s de l a mlsa /

c r i s t l a n a , e s t a t i e n e t a m b i g n r i t o s a s e g u i r ; En e l a c t o primera

d e l a misa n e g r a s e da e l " i n t r o 1 t o ( q u e ea e l c r i s t i a n i s m o s e a, 18

doptÓ al hacer f i las y e n t r a r e l pueblo en e l s a n t Ü a r i o ) " Y

c u y a a c c i ó n z e a l i z a Fel ipe a l I n t r o d u c i r s e a la recámara de Aura:

Subes con pasos l e n t o s a l v e s t i b u l o , n e l v e s a pe gar e l o i d o a la p u e r t a dela señora Consuelo , sigues, s o b r e la punta de los p i e s , a la 9e Aura: l a empujas, sin d a r a v i s o , y e n t r a s a esa recamara desnuda,donde un c i r c u l o de luz i lumina la cama,. .

-

En s e a i d a a p a r e c e la s a c e r d o t i s a , c o n la condition d e que /

la n o v i a d e l Diab lo no puede se2 una n i ñ a ;

c. . J h a d e t e n e r a l menos t r e i n t a a f i o s , l a cara d e Medea, la b e l l e z a d e l d o l o r , l o s o j o s profundos, t r a g i c o s , f e b r i l e s , con manoJos de s e r p i e n t s s o sea grandes mechones d e n e g r o s , h f s I d o s y desgrenados cabellos una corona Be &st?Env%%Z; hE&E Sgtfas gum f l o t a n d o ca r i c o e nc i me ena bas ,de v i o l e t a s de la muerte. 19 -

Estas caracteristicas que se nos marcan en el libro de Mi -

chelet, se dan, de semejante manera en el libro de mentes, y de-

notan tambiéh las caracteristicas de Aura-sacerdotisa1

Aura vestida de verde,con esa bata de tafeta por donde asoman,al avanzar la mjqr hacia tf,los muslos color de lunarla mujer,repetiras al tenerla cerca,la mujer,no la muchacha de ayersla muchacha de aycjllr -cuan do toques sus dedos, su talle- no podia tener mas de veinte anos: la mujer de hoy -y acaricies su pelo ne gro,suelto,su mejilla pdlida- parece de cuarenta1 algo se ha endurecido,entre ayer y hoy ...

-

(P.47)

En seguida se pasa al lavatorio de l o s pies y a la danza! /

"Esta, que era una danza giratoria, la ronda del aquellarre<, . ,7

giraban espalda con espalda,sin verse,pero con frecuencia se toca

ban las espaldas.Nadie conocfa bien ni a la que tenia al lado" 25

/ Situacior, que semejantemente le sucede a Felipe para que con

ello se logre el momento culminante, pero antes, debitl de seguir

este rihal al que Aura lo ha conducido;

c. . .-1 te t o m de. ..la nano, se prende unos capullos de violeta al pelo suelto, te toma entre l o s brazos y can turrea esa melodfa,ese vals que tu bailas con ella, prendido al susurro de su voz,glrando al ritmo lentf simo, solemne,que e l l a te impone.. . -

(P. 48)

En el acto segundo de la misa negra, se reanudaba con la

"Misa en la Gloria" como nos señala Micheletr

El altar,la hostia aparecfa. i w e hostia y que al - tar? La Kujer misma.Con su cuerpo posternado,con su persona humillada, con el mano30 de seda de sus cabe 110s perdidos en el polvo,se ofrecfa como altar y h o z -

. ,. . .,.. L _ . . .

t i a , y sobre sus desnudos lomos c e l e b r a b a un demonio d i c i e n d o e l Credo y haciend.0 e l o f e r t o r i o . 2 1

De la misma manera, en Aura s e da con mucha s i m i l i t u d tal

a c c i o n , ya que, si Aura reGI r r e a la b r u j e r f a ; e l l a misma, es

un o b j e t o r i t u a l d e n t r o d e : :ste r i t o c r i s t i a n o - p a g a n o que r e a l i z a 1

.'

Tienes la bata v a c i a e n t r e las manos.Aura,de C U C l i l l as sobre l a cama,coloca ese o b j e t o c o n t r a l o s mus - l o s c e r r a d o s , l o a c a r i c i a , t e llama con la man0,Acari c ia e s e t r o z o d e harina delgada.10 quiebra sobre sus- m s l o s , i n d i f e r e n t e s a las migajas que ruedan/por sus caderas: t e o f r e c e la mitad de l a o b l e a que t u tomas, l l e v a s a la boca a l mismo t iempo que e l la ,deglutes con d i f i c u 1 t a d : c a e s s o b r e e l c u e r p o desnudo de Aurar. . .3 Aura se abrir$ como un altar.

-

Al termino d e esta m.-sa ,e l propdsi to como antes mencione, es

e l a r r a n c a r l e a F e l i p e Mc ' I tero , e l juramento de que amar& por

siempre a Aura-Consuelo, j r que p a r a gozo de la señora Consuelo 10

- ¿me qxt. :rás siempre?, - Siemprc , A u r a , t e amare siempre. - cSiemp: ?? c Me l o j u r a s ? - Te l o n o . - AUnqil envejezca? cAunque pierda m i b e l l e z a ? &Aunque t e n ;a e l p e l o b l a n c o ? - Siempr :,mi amor,siernpr<e. .. d Aunqv. '? muera, Fel ipe? (5 Me amaras siempre,aunque

- Siempr 8 , siempre. Te l o juro.Nada puede separarme

/

m e r a ?

de ti.

p o r e l l o es t a n I s p o r t a n t e esa h o s t i a que se u t i l i z a en la

misa negra ya que comc sefiiala m c h e l e t : 'I c.. .]en la h o s t i a d e l a

mor se q u e d a ligar,m.s b i e n que el alma,la c a r n e , c r e a r l a i d e n t l - -

4

f l c a c i o n , d e manera que,muerto e l hombre para t b d a o t r a m u j e r , so /

22 -

l o v i v i e r a para una. Dura e r a la ceremonia" Y e s l o que suce-

de con Montero puesto que e l ya p e r t e n e c e para siempre a Aura, ,no

t a n t o por su b e l l e z a , s i n 2 por haber logrado esa i d e n t i f i c a c i 6 n

con e l s e r amado.

/

Si b i e n , en Michelet encontramos los pasos de la misa n e g r a ,

de igunl forma e n c o n t r a m o s c i e r t o s r i t o s q u e se l l e v a n a cabo en

Aura: es tos de nuevo ,para . formar parte d e l c o n j u n t o de a c t i v i d a d e s

que realiza la señora Comuelo para r e c u p e r a r el amor:

1

- Vuelve EA t u c a s a , c i e r r a b i e n la p u e r t a ; c i p ? r a tambidn la venta/na a l v e c i n o c u r i o s o , T e q u i t a r a s e l l u t o y t e porldras t u , t r a j e d e bobas y poydrds a la sa su cubjerZo.Pero e l no v e n d r á . R e c i t a S a s la c a n c i o n que hizo e l ?ara ti JS t a n t a s , v e c e s c a n t o para arm- . 1 l a r t e . P e r o ,210 vendra. Sa,caras d e l c o f r e e l Últ imo ves t i d o que uso y l o besaras. 23

En - Aura suceden seme j m t e s a c c i o n e s , F e l i p e Montero se da cuen - ta en un pr inc ip io que kay dos c u b i e r t o s de mas en la mesa cuando 1

c m a en compaiifa de Aura,: -Perdón -dices ,observando los dos cu - b l e r t o s e x t r a , l a s dos s i l l a s desocupadas- CEsperarnos a a l g u i e n

Lo mismo sucede cuando ve a la señora CQnsuelo besando e l &1

t i m o t r a j e de su esposo: "ves a la se6ora Consuelo de pie,erguiaha

transformada, con esa t u n i c a e n t r e los b r a z o s : e s a t ú n i c a a z u l c o n

botones de oro, charreteras r o j a s , e s a t u n i c a que l a anciana mordls

quea ferozmente ,besa con ternuraL . . , 3 " (p .40)

-

-

AI a n a l i z a r e s t a n o v e l a vemos que en e l l a s e r e c r e a n l o s

e lementos que s i rven p a r a la b r u j e r f a , e s t o e s , para que haciendo

u s o d e e l l a . s e puede r e e n c o n t r a r e l a m o r , amor que e s a r r e b a t a d o

p o r e l paso d e l t iempo, pero que, es t a n f u e r t e que s e decide d e

s a f i a r l o aun a c o s t a de la propia muerte , y con e l l o , se c i e g u e

t a n t o a l a s personas , que no puedan d i s t i n g u i r e n t r e e l b i e n y e l

mal: puesto q=a supone que todo esto es n a t u r a l e z a misma d e l ser

humano. Es p o r e l l o que F e l i p e Montero no l e da mucha importancia

a l o que sucede a su a l r e d e d o r , ya que solamente esta obsesionado

p o r e l amr que s i e n t e hacia Aura.

/

/

NOTAS

1. Fuentes.Car&os,Aura,p.g - 2, Fuynteg.Carlos,Auya,p.27. En,todas las de/& cltas,de esta edl

3. Mlchelet,Jules,La bruja,p.38

4. PBrino.Ernesto,Magia y clvlllzaclon,p.61

cion solo señalare entre parentesis el numero de pagina. -

/

5. Loc, cit.

6, Michelet, p.22

7 . Caro,Julio,Las brujas, . . ,p.268, 8, Merino. Blanca, "Fantasia y realidad, . "p. 140

1 2 . E . p. 115

13,Revilla.Federlco.DlccionariO, p.296

14. Michelet, Loc. cit.

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