UR'IVERSIDAD AUTOMOPIA PKfRC?POLITANA

UNIDAD IZTAPALAPA.

C I E N C I A S SOCIALES Y HURANIDADES

DEPARTRflENTO" D E FILOSOFI4,,

NOTAS SOBRE EL LENGUA3E :

D I S L E X I A Y ~ D I S G R A F I A .

TESI5 PARA' OBTEP!'ER LA LICENCTAlrURA EN :

L I N G U I S T I C A POR :

R'YALA' ROPIERO' JUANA IRENE,,

HAMS R. SAETTELE ZUEND.

A PIS PADRES,

A mIS NAESTROS,

A FII ESFUERZO

v

A DIOS.

AGRADEZCO LA ETERNA

PACIENCIA QUE ME BRINDARON

P A R A LOGRAR ESTE m 1 SUEflO

DE T'ITULACIClM PROFESIONAL.

€1 p r e s e n t e t r a b a j o es Ir r o c o p i l a c i b n de un aAo da i n v e s t i g a -

c ibn, an l a c u a l 9 0 a d q u i r i e r o n muchas exper ienc ias , t an to de

m&adologfa en l a i n v c s t i g a c i h b i b l i o g r d f i c a , como en 161 PrQc-

t i c 8 de l a docencia. A l t g r n i n o d e l 6 : l t i m o s e m i n a r i o s e aejo-

r b l a s i n t d x i a , l a o r t o g r a f l a i n c l u s o se aprovechd el t iempo

p a r a r e a l i z a r el s e r v i c i o s o c i a l . Ple parece impor tan te mencfo-

n a r que e l e n f r e n t a r s e a l o s hechos reales es muy d i s t i n t o a

lo que muchas veces s e p l a n t e a e n l a s teorfas .

En e l p r imer semina r io s e p r e t e n d i d elaborar un marco con-

c e p t u a l t es d e c i r , un t r a b a j o i n t r o d u c t o r i o c o n rsl p r o p 6 s i t o

de d e f i n i r e l camino de las i n v e s t i g a c i o n e s p o s t e r i o r e s , asf

como t s s b i d n i n t r o d u c i r a l g u n o s c o n c e p t o s sobre & t e . Tambitdn

s e habla sobre la ensefianza de l a lengua, desde que el n ino

emi te sus pr imeras pa labras hasta que e s t e e n t r a a l a escue la

y s e e n f r e n t a a los p rob lemas esco la res . Aquf , las in te r rogan-

t e s son: ¿Bu6 es lo que e l n i K o aprencle?, ¿Cud1 as l a m e j o r

forma de 'ensef iar le ' a h a b l a r a un nifSo?, donde l o e s e n c i a l

es preguntarse sobre el método por e l c u a l e l n i f io aprende e n

la escuela, y si d s t e es el i n d i c a d o para p r o p i c i a r un buen

aprovechamiento escolar .

Hablaremos tambidn de algunos problemas re lac ionados con

e l a p r e n d i z a j e d e l l e n g u a j e , p r i n c i p a l m e n t e d e l l e n g u a j e escri-

t o Y de a lgunos o t ros a l o s cuales S S e n f r e n t a n loa niPlos a l

e n t r a r a la 9scuela. A s l como tambidn, se p lan tean Una s e r i e

de i n t e r r o g a n t e $ s o b r e c u d l e s s e r f a n :Las metodologfas Y tslribti-

cas que mejor l e convienen a los niAos que i n i c i a n una educacidn

esco la r .

~1 segundo seminar io habla sobre un proyecto, que Consis-

t e en d e t e c t a r n i R o s de p r i m a r i a c o n problemas de a d q u i s i c i d n

d e l l e n g u a j e e s c r i t o . En e s t e t r a b a j o se p l a n t e a n l o s Casos con

una pequeha h i s t o r i a e s c o l a r , sus p r i n c i p a l e s problemas, su edad

y a veces la p o s i c i d n econ6mica de sus padres. De e l l o s se l l e v 6

un 'diario' , en e l c u a l s e reg i s tr6 u1 avance semanal de cada

caso.

E l o b j e t i v o p r i n c i p a l de & t e fu(3 d e t e c t a r l o s problemas

de cada niPlo, asf como tambidn,ayudar les a s u p e r a r s u s d i f i c u l -

tadBs, y c o r r e g i r s u s e r r o r e s .

El d l t i m o s e m i n a r i o es mds concreto, y a que una v e t detec-

t a d o e l nino con problemas en e l aprend iza je , e l p r o p 6 s i t o pr in-

c i p a l de & t e es d e t e c t a r e l t i p o de d i s l e x i a que presentan 10s

niRos, s e g h sus sfntornas, En e s t e seminario s e p lan tean a lgunas

ac t i v idades pa ra saca r ade lan ta a l pequefio con dicho problema,

En e s t a p a r t e se hab la tarabidn de ot ros problemas que can e l

t r a n s c u r s o del t iempo fueron sa l iendo, Se mencionan algunos con-

c e p t o s p r i n c i p a l e s t r a t a d o s en e l t e x t o , como son ' d i s l s x i a ' ,

'disgraf'fcn , 'paradigma, 's intagma' y otros .

SEPlIMARIO I 8

LERGUAJE : DCLA CASA A LA ESCUELA.

ASESOR t

DR. HECTOR A . PlUfiOZ C R U Z .

I . A D Q U I S I C I ~ N Y ENSENANZA DE LA LENGUA.

€1 lengua je es una capacidad dnica de los seres humanos.

f a t e n o s e r e f i e r e d i r e c t a m e n t e al mundo, s i n o a una represen-

t a c i d n m e n t a l de 41. Es tas rep resen tac iones son s in tdc t i cas y

fono l6gkcas . Un lengua je debe contener formas f i s i c a s d i s t i n g a l e s re-

cu r ren tss ,que sean i den t i f i cab les ; es decir , deben t e n e r un ca-

n a l , y siempre deben ser las mismas y no aparecer a l a t a r . Es-

t a s formas las deben producir los mismos organismos que las

rec iben ; es decir , e l hab lan te s e conv ie r te en oyen te y el oyen-

t e , a su vez en hablante.

Lenneberq dice que e l l engua je es i nna to , es te gend t i ca -

menta programado en el ce reb ro humano, Tambidn d i c e que el l e n -

gua je como conducta es e s p e c f f i c a de la especie (en este caso 915-

l o l a t i e n e n los seres humanos), d i c e l u e g o que esta capac idad

ya la traemos y que p o r e l hecho de per tenecer a esta espec ie

nos pertenece, y que 9610 n e c e s i t a de un es t fmu lo para desarro-

l l a r s e . Pero s i no hay e s t e es t fmu lo no se d e s a r r o l l a r a de for-

ma tiptima. Es d e c i r , e l n i 6 0 debe t e n s r c o n t a c t o con algún l en-

gua je para que pueda aprender lo .

LOS es t lmu los (ex te rnos ) son con t ro lados por e l s is tema

ne rv ioso , qu ien a 8U vez manda l a s respuestas adecuadas y va a

k o n d i c i o n a r l a c o n d u c t a y e l c o n o c i m i e n t o p o s t e r i o r d e l nii"i0,

como el lenguaje y otras conductas.

Lenneberg dice que el l engua je nlo f?S mds que Una func i6n

c e r e b r a l que a n a l i z a y luego responde; pues las neuron91s (es-

t r a t o s n e u r o n a l e s o p l i e g u e s d e l c e r e b r o ) p e r m i t e n e s t a s fun-

ciones, y que e l cerebro cuanta con m i l l o n e s de conexiones

que p e r m i t e n guardar un s i n f i n de i n f o r n s c i h .

Entonces, e l ser humano t i e n e l a capacidad de aprender

c u a l q u i e r l e n g u a , p o u u e c u e n t a c o n la f a c u l t a d innata , l a

c u a l v i e n e de su herenc ia gend t i ca . Pero, sf e l cerebro no está

maduro no podrd aprender mds a l l a de su capacidad. Claro que

e l a d q u i r i r un lengua je es natural , ( tenfendo un est f i r ru lo) co-

mo el v o l a r de las aves) dicho lenguaje aparecer8 normalmente

sf se cuenta con est fmulos adecuados, medios necesar ios para

aprender los , pero no se aprender6 s i s e carece de algdn s s n t i -

do, como los sordo-mudos, en e s t e caso es necesar io aprenderse

otro t i p o de comunicacibn, l a de senas, qua como c u a l q u i e r otra

se aprende normalmente$ es d e c i r , como si f u e r a l a l engua o ra l ,

en e l mismo t iempo , a une determinada edad, etc.

A l o l a r g o del d e s a r r o l l o d e l l e n g u a j e e x i s t a una 'edad

C r i t i c a ' , que c o n s i s t e en l a p r e s e n c i a de estfrnulos adecuados

du ran te un determinado per iodo, de no ser 891, l a conducta en

c u e s t i t i n no se d e s a r r o l l a r 4 en forma bptime. Es por eso que a

10s d U l t 0 8 In0 a todos) Se9 I S 8 d i f i c r i l t a bastan te aprender

una segunda lengua, pa,rque su cerebro ya ha p e r d i d o esa ' e las -

t i c i d a d ' para aprender fdci lmente.

Hay dos componen tes bds i cos pa ra i n i c ia r e1 l engua je :

e l l e x i c d n o v o c a b u l a r i o y e l s istema cornputacional ; e s d e c i r ,

l o s e s t r a t o s n e u r o n a l e s y conexiones neuronales (donde e n t r a

la s inapsis) ' , o bien, l e e s t r u c t u r a c i d n de las ideas.

El n iRo toma del l ex i cdn e lemen tos m fn fmos pa ra cons t ru i r

exp res iones 1 ingU ls t i cas pequefias, poco a poco el niRo tornard

de l lengua je (de l 18x ico) e lementos func iona les , , que c o n t i e -

nen un s i g n i f i c a d o m& complejo. Tamlbidn u t i l i z a l o s l l a m a -

dos e lementos f lex iona les , como el t iempo para i n d i c a r e l

momento y e l espacio. Aunque los func iona les son e lementos que

parecen mds t a r d e en el l e n g u a j e del niiso, cabe mencionar que

dan fuerza y s i g n i f i c a d o e s p e c f f i c o a los enunciados de un n i -

R o o

A s f , l a s primeras proyecc iones que3 un niRo produce son

simples, es d e c i r , j u n t a dos s u s t a n t i v o s , poco despues el n iRo

hard mds proyecc iones y a l f i n podrd j u n t a r un s u s t a n t i v o c o n

un verbo, s iendo ya una proyeccidn compleja, pues t i e n e que

e s t r u c t u r a r y de te rm ina r qu ien es e l agente, e l que e j e c u t a

una accibn, por l o t a n t o r e q u e r i d de mds conexiones mentales,

Como hemos v i s t o , l a s l e n g u a s s e aprenden en los pr imeros

meses de la vida de un niRo. Las primeras pa lbras de & t e son

1.Elementos que no t ienen un re fe ren te l en e l mundo y se d i v iden en d e t e r m i n a d o s ( a r t f c u l o s y a d j . demostrat ivo:+) , estos son el@- mentos gramat ica les y pueden a f e c t a r el s i g n i f i c a d o ; j u n t o con un sustant iwo,pues no es lo mismo 'un hombre' y 'hombre ' sn g r a l ,

6 -

por l o g e n e r a l , s u s t a n t i v o s , asf como objetos que 61 puede

manipular . P o r lo g e n e r a l el n i ñ o empieza a expresarse como

hab lan te ; aquf la e x p e r i e n c i a forma una i m p o r t a n t e p a r t e en la ad-

q u i s i c i d n de su lengua.

Algo muy i n i p o r t a n t e es que e l n iRo va cons t ruyendo su l sngua-

j e a p a r t i r de l o que escucha. Es d e c i r , el n i h o toma d e l e x t e r i o r

( d e s u e x p e r i e n c i a ) , t a n t o de l a lengua de l a madre que st510

t i e n e e l p r o p d s i t o de s o c i a l i z a r a l bebd, cam0 de, los : o t ros fe-

m i l i a r e s , l d x i c o ( v o c a b u l a r i o ) que formar6 p a r t e de d s t e . Cabe

mencionar qua e l l e n g u a j e m a t e r n o es 4 t i l s610 en los primeros m e w

ses de l a v i d a del i n f a n t e ; es d e c i r , despuds es necesar io cambiar

de ' e s t i l o ' , es cuando e 1 n i f i o empieza a cometer e r ro res y 10s

padres t r a t a n de corregir segdn l a edad de l n i f i o , p e r o 10 impor-

t a n t @ as que e l nií'í0 e x p l o t a el l engua je y neces i ta aprender coo

sas nuevas . A pasar de que e l a d u l t o c o r r i g e el l e n g u a j e del niiSo, Q s t e

muy d i f f c i l m e n t e corrige su e s t r u c t u r a y e l orden con que el niRo

se expresa.

Las padres co r r i gen ocas iona lmen te e l

lengua je usado por los h i j o s , tanto..,

la gramdt ica como l a s p a l a b r a s e l e g i d a s ,

s i b i e n e s t a mas concentrado en la vera-

c i d a d d e l c o n t e n i d o d e l l e n g u a j e i n f a n t i l

que en l a e s t r u c t u r a o en l a educacibn

de l a s reglas l i n g 0 f s t i c a s e 2

Ea muy c i e r t o que un niRo poqucsRio, cuando s o s t i e n e una con-

versac idn con un a d u l t o , por l o genera l , l a a t e n c i d n s e c e n t r a

en e l mensaje, en l a c l a r i d a d c o n que Gste se desenvuelva en l a

i n t e r a c c i d n v e r b a l . Es n e c e s a r i o que a l adulto m o d i f i q u e s u l e n -

guaje cuando s e d i r i g e a un n i 6 0 pequcRo, por que dstes no e n t i e n -

de gran p a r t e d e l mensa je adu l to* A l hacer dsto, e l a d u l t o

e l i m i n a palabras comple jm, s i m p l i f i c a y re fo rmula o rac iones , u-

sa o rac iones cor tas y muchas r e p e t i c i o n e s c o n un r i t m o l e n t o y

, - e n t o n a c i h exagerada,

Una vez que e l ce reb ro d e l n iRo ha madurado l o s u f i c i e n t e

p , a a recibir nueva in formacidn (cuando ya ha exp lo tado e l len-

g u a j e i n f a n t i l ) y p o n e r l a en p r s c t i c a por medio d e l l e n q u a j e ,

r a c u r r i r d e n t o n c e s a la s i n t á x i s y a l a s e d n t i c a , e n c o n t r a n d o

r e g l a s y nuevas formas de u t i l i z a r e l lengua$!! (descubr iendo asf

l a p ragmdt ica)

Cuando e l n i f l o entra a l a e s c u e l a (aprox, 3 6 4 aRos) s u

l e n g u a j e e s t d c a s i completo, es comprehensible por l o s o t r o s

hablante8 (que tambie'n son niRos de l e t misma edad) , aunque habrd

n i i l o s que presenten problemas, como aXgun t i p o de a f a s i a , d i s l a -

x i a o r e t r a z o m e n t a l mfnimo,

Asi, cuando ds t a en t r a a l a e scue la s e da cuenta de que e l

lenguaje de 'la casa' es l imitado y empieza 8 gene ra l i za r 10 que

escucha, y empieza a p r o d u c i r cosas comoz'p3, ponido, s s c r i b i d o '

y otras construcciones v e r b a l e s que son gramaticalmenta bien cons-

t r u i d a s , pero no s o n aceptab les corno co r rec t a s , y Q s t e produce co-

sas que para 61 son buenas: comido, t ra ido , barr ido, e t c , que cam-

bia a gonids/ p u d f /que por l o general es e l gerundio del verbo.

\ /

Dentro de la escuela , los niffas aprenden palabras nuevas,

t a n t o con los compañeros coma con e l p rofesor . En e l l a , s e enbsi?a

le forma cor rec t a de conjugar un verbo como a l a n t e r i o r , se ense-

Ran r e g l a s s i n t d c t i c a s , o r t o g r d f i c a s y hasta pragmdticas,

9 II

La lengua materna, o lengua que usamos en l a casa durante

10s primeros aRos de nuestra vida carece de un wdtoda s s t a b l e c i -

d o ; es d e c i r , no podemos enseilan a nisstros h i j o s bajo una s e r i a

der reglas , donde primero una cosa y luego otra, e s o 8 9 dd na tura l -

mente, En la escue la es lo cont ra r io , aquf sf hay r eg la s , metodos

de ensefianza que, aunque muchas veces no son apropiados para cier-

t o s niiias y d s t o s f r a c a s a n , l a c a r a c t a r i s t i c a da l a d i d d c t i c a

contempordnca e s , en primer lugar l a rsnovacidn de la lengua ma-

t e rna . En l a prdctica, l a d i d d c t i c a a punta a l a 'toma de conscisn"

c i a ' de l a s f ina l idades vigentes en l a ensefianza de la lengua

materna y s e propone, corno obje t ivo , reduci r la brecha entre 138a

rea l idad escolar y las f i n a l i d a d e s ideaass de l o s t e x t o s o f i c i a -

les *

Es asf que l a evaluacidn del alumno con- t indo (basandose) sobre l o s e j e r c i c i o s de

a n a l i s i s y de o r t o g r a f f a y no sobre s u capa- cidad de expreaidn y,...el t r a b a j o de los docentes e98 juzga no en r e l ac idn con l a s f ina -

l i dades modernas, s i n o con l a s f i n a l i d a d e s normativas tradicionales.g

3,8ronckart, Jean-Paul, Las cienc- d e l l e a u n d e s a f í o pa-

ra l a ensefianza? , UNESCQ, Parfs,(Ciencias de l a educacibn, cien- c i a y cu l tu ra r7 ) 1985,p.12.

Como sg puede Ver, es e l e d u c a d o r e l que d e b e s e l e c c i o n a r

10s p r o c e d i m i a n t a s e i n s t r u m e n t o s q u a l e p a r e c e n los rnds adecua -

dos y e f i c e s e s para una mejor a d q u i s i c i d n por p a r t e d e l alumno.

fluchaa veces n o es cor rec to juzgar el maestro p o r el f r a c 3 s o

d e a l g u n o s a l u m n o s , ya que dstos pueilen tener problemas q u e n o

han s i d o de tec t ados .4

B r o n c k a r t d i c e q u e la o r i e n t a c i h p s i c o l d g i c a ha s ido acepta-

da por 01 d o c e n t e y l a s a u t o r i d a d e s , los metodos h a n p e r d i d o par-

t e d e s u r i g i d e z y de su ca rac t e r maqu ina l , y e l i n t a r d s dado

a la e x p r e s i d n , a l a acciCin y a l a m o t i v a c i d n del niRo, ha en-

g e n d r a d o a c t i t u d e s p e d a g 6 g i c a s mds simples y l i b r e s .

La ta rea d e l e d u c a d o r es d e c o n v e n c e r a l a l u m n o d e " r e f l e x i 0 -

n a r " sobre s u l e n g u a , es d e c i r , d o t a r l o d e una g r a m d t i c a o de

una r e p m s e n t a c i d n t e d r i c a de s u funcionamiento.

En suma, l a tarsa e s e n c i a l d e la d i d g c t i c a c o n c i e r n e a l end-

l is is de l a s p r d c t i c a s v e r b a l e s ern s i t u a c i 6 n escolar.

4.Algunti a f a s i a , re tra to menta l o a l g u n a d i s l e x i a ,

111. nETOOOLOG1AS Y TEISATICAS.

La metodologfa moderna se ca rac tex fza p o r un s i l e n c i o meta-

1 i n g U i s t i c o y por s u p r e o c u p a c i h por escapar a los problemas

normat ivos y a l a l engua esc r i t a . Es d e c i r , e l t e x t o e s c r i t o e s ,

e l que $ e impone y nos refleja l a norma l i n g u f s t i c a v i g e n t e , e s l a

que p r o h i b e , en todo caso, escr ibir o no, de una farara c o l o q u i a l

a l g u ' n e s c r i t o m& o menos formal. E l caso es que l o s alumnos a

pesar de t an tas re fo rmas y "adecuaciones'* a los mdtodoa y t e m d t i -

cas, no aprende nada sobre su lengua, y lo peor es que repruebe,

la m a t e r i a de espafiol, s iendo 6 s t a su l e n g u a n a t i v a y materna.

P i a g e t J. hace una l i s t a de los :porquQ los a lumnos no

aprenden a pesar de les reformas:

1 ) .Condiciones mismas del d e s a r r o l l o d e l niPlo:

p a r a P i a g e t es un proceso &terno de une!

espec ie de c r e c i m i e n t o n a t u r c i l de "alma" en

e l c u a l l o s f a c t o r e s s o c i a l e s que rodean a l

i n d i v i d u o no parecen desempeílar ningu'n papel

p rec i so .

2) .Concierne a l mdtodo pedagdgico en sf mismo:.

c o n s i s t e en"dejar d e s a r r o l l a r s e l a a c t i v i d a d

verdadera d e l n i 6 0 a l ritmo de su

Como lo af i rma P i a g e t , un alumno no aprende p r inc ipa lmente

por que carece d e l d e s a r r o l l o i n t e r n o , y d i c e ' a l m a ' r e f í r i e n d o s e

a l o ' i n n a t o ' , a l a e x p e r i e n c i a y a l a madurez d e l c e r e b r o , para

-~

5,Branckart, ibld., p.15.

12 L

a d q u i r i r e l l e n g u a j e ; y que e l mdtodo debe ser e l apropiado pa-

ra cada niito segdn sus necesidades, y no a l revdz.

Otras razones por las que los alumnos fracasan padrian ser

las s igu ien te s :

a).La causa p o d r l a s e r , l a forma en que dste fue introducida a l

lengua de.

b),El metodo de ensefianza u t i l i z a d o en l o s primeros años de estu-

dio fue in-apropiado,

SegGn Bronckar t es necesar io u t i l i zar una 'meta-lengug apro-

piada de apoyo, como cuando s e u t i l i z a 1 l a L, para exp l i ca r 13 L 2' A la metodologfa moderna se le encuen t ran ca rac t e r í s t i ca s

muy comunes, pues estd e s t a b i l i z a d a y regida en un modela h i c o y ,

sdemds de l a o r t o g r a f i a y el vocabulario, 13 mayor par te de los

e jerc ic ios se r e f i e ren a l g lnd l i s i s g rama t i ca l y a l a ap l i cac idn

t r a d i c i o n a l .

Bronckart dice que hay varías temdticas y las div ide en t res

p a r t e s ; l a primera s e cent ra en l a h i s t o r i a de las lenguas y da1

pensamiento 1 ingDfs t ico ; es d e c i r , cdmo evolucionan las lenguas,

cdmo surgen las heamaa, Aquf S R estudian los fundamantos de l a

gramdt iea t rad ic iona l y s e compara con 10s o b j e t i v o s de l a s grao

mit i cas c i en t f f i ca s , La segunda, se centra en la problemdtica

der l a descr ipc idn de las lenguas. Se muestran cudles son l a s t6c-

n iC%S que permiten i d e n t i f i c a r y def in i r l as un idades I i n g Q f s t i -

cas de Una lengua, La t e r c e r a , s e r e f i e r e a t eo r fa s de l l engua je ,

s u ob je t ivo @S do ta r a l o s maestros de un metalenguaje con v a l o r

u n i v e r s a l , que les permi ta conceptuar a lgunos problemas impor-

t a n t e s en l a mor fo3 in tdx i s . D i cha me ta lengua debe i n t roduc i r se

en l a escuela, ya que l a s metodologfas moderna8 i n t r o d u c e n con-

c e p t o s s i n t d c t i c o s , para luego pasar a cues t iones enunc ia t i vas

y por ú l t i r n o a c u e s t i o n e s t e x t u a l e s y con tex tua lss .

A los alumnos se l e s enseha sobre una fuerte i n f l u e n c i a de

l o s t e x t o s e s c r i t o s , donde va i m p l i c i t a l a l e n g u a de l o s autores,

y por l o t a n t o s u metalengua, e s : __ pmque e l alumno debe t e n e r

ya p r d c t i c s en (4sta. Dicha lengua l leva un modelo, sea n a r r a c i d n

novela o cuento. Lo malo es que no s e d e j a que el alumno se expre-

s e . E l objetivo es enr iquecer el func ionamiento ora1 y e s c r i t o , y s u s c i t a r la toma de c o n s c i e n c i a d e l c t d i g o , n i t r a t a de cons

t r u i r su desarrollo y mejoras d e l lenguaje. La pedagogfa t i e n e

dos d i r e c c i o n e s : una, a l andlisis de cond ic iones de producc idn

e s c r i t a en la escuela y el o t r o a l a e x p e r i m e n t a c i t h de nuevas

p r d c t i c a s m e t o d o l b g i c a s . E l e l e g i r une u otra, depende t a n t o d e l

maestro carno de l a s n e c e s i d a d e s d e l alumno,

SEPlINARIO I1 t

EXPERIENCIAS EN EL ANALISIS DE CASOS :

SOSPECHA DE OISLfXIA.

ASESOR :

0R.HANS R. SAETTELE ZUEND.

/ / p i -

S ANTECEBENfESo

1 PLANTfARIENTO Y OBJffIVOS.

E1 p r o p 6 s i t o de 6 s t e t r a b a j o es p r i n c i p a l m e n t e d e t e c t a r n i i r o s

con problemas de adquis ic idn de, t a n t o e s c r i t u r a corno de l e c t u r a ,

con el Pin de o f r e c e r una a l t e r n a t i v a de ayuda para Bstos, Pensan-

do en e l l o , s e s e l e c c i o n 6 un grupo, a l qua se le p e n s 6 a p l i c a r un

t e s t y cues t iona r ios pa ra de tec ta r p rob lemas de personal idad, d e l

medio familiar y de su r e l a c i 6 n con bsta .

La necesidad de s e l e c c i o n a r un grupo homogineo fue p r i m o r d i a l

y escenc ia l , ya que nos p e r m i t i r i a a p l i c a r d i c h o s t e s t y s e l e c c i o -

n8r nifios con problemas de lecto-escr i tura.

Sin embargo, no s e t rabaj6 con niFlos normales de una pr imaria,

ya que s e ancon t rd o t r a a l t e r n a t i v a i n t e r e s a n t e , Se s e l e c c i o n d

un grupo d e l "3' ( I n s t i t u t o Nacional. de Educeci6n para los Adul-

tas ) , con un s is tema ab ie r to , que s e empieza a regularizar, es d e c i r ,

los alumnos deben presentarse diar iamente a c lases , o p o r l o me-

nos t r e s veces a l a semana, c o s a i n t e r e s a n t e ya que a s i s t e n n i=

Ros de edad avanzada s i n saber l e e r n i e s c r i b i r , E s t o s n i R o s for-

man un grupo heterogdneo, es d e c i r hay n i n o s de todos los gra-

dos ds l a primaria, Por l o qua na s e pudo r e a l i z a r la a p l i c a c i d n

de t e s t de '@nombre propio" y otros, como s e habla pensado, Para

poder s e l e c c i o n a r los casos con problemas dentro de Qsta i n s t i t u -

c i b n , s e a n a l i z d a cada n iRo y se obssrvd su evo luc idn de l e c t o -

e s c r i t u r a . As$, s e s e l r x c i o n d un ndmero peque?í0 de niAcs con €S-

tos problemas, lo que s e tom6 en cuenta fueron sus problemas par-

t i c u l a r e s ; l o que les causa problemas, como re tenc ibn , confusibn

de l e tras etc., s e t r a t a r a de d a r un d i a g n o s t i c o que ayude a l a

recuperac idn o al a p r e n d i z a j e ya mencionado.

Cabe mencionar que los nií'ios que a s i s t e n aquf son ni f ios

s i n muchos recursos econdn icos , inc luso que fueron mandado3 p o r

e l DIP, De la c u a l mandaron dos n i f ios ca ta logados como d i s l d x i c o s ,

que por supuesto, st510 uno lo era.

El grupo que me f u e asignado para d i c h a ' * va lo rac ibn*p e s t 8

compuesto por 26 niRos y jovenes, de e n t r e 12 y 21 aR08. Algunos

es tan ap rend iendo a l e e r y escr ibir ya que abandonaron l a escue-

l a o l a s e x p u l s a r o n p o r sus malas conductas; o bien,nunca pudie-

ron. e n t r a r a alguna.

P*.PRESEMTACIO% DE LOS CASOS,

a ) , Marla de l o s Angeles Reyes R u r r i e t a .

T iene 11 afios y empezd a asistir a l INEA aproximadamente

hace dosmeses antes de que yo me hiciera cargo del grupo. No

muestra ningún avance en el a p r e n d i z a j e escolar, p r i n c i p a l m e n t e

en l a materia de espaRo1; se comporta como s i no l e i n t e r e s a r a

aprender a leer y escr ib ir ; conoce las voca les a l a p e r f e c c i d n

y le estaban ensefiando p a l a b r a s con l a l e t r a 2, 2, 2 y otras,

Pero l o que no me g u s t 6 es que f a l t a b a mucha, y cuando regresaba

ya s e l e hab lan o lv idado l a s l e t r a s a n t e r i o r e s , Ahom, g r a c i a s

a que s e l e ha impuesto un h o r a r i o de dos horas d i a r i a s y g r a c i a s

a que le Caf b i e n corno maestra, he lograda que venga d iar iamente ,

SU problema era, que par ejemplo, e l l a no respondfa cuando SU

maestra a n t e r i o r le preguntaba l a t a r e a r e l l a decfa s e ! , i , ~ ~

l a conozco!, ih'o se! . Al parecer Angeles se negaba e responder

por temor a que l o s m a e s t r o s la regafien, t a l vez fue p o r w s o que

no qucsrfa aprendor a l eer n i escr ib ir .

b ) , Sandra Arredondo Sinchet.

Esta niira t i e n e 1 2 aiios, l l egd por prirsra vez a l IMEA e l

mismo dfa :%2 ,de agostd , precisamente cuando empecd a dar c l a s e s .

T r d a ya problemas de l ec to -e sc r i tu ra ; s u p r inc ipa l pEObleR18 es

que e l i d e s f l a b a s , l e t r a s y cambia lugares cuando e s c r i b e algo, es

d e c i r , su e s c r i t u r a es t e r r i b l e , a veces confund.. l a y l a , y

y cuando leae no sabe l o que habla, a parte de que d e l e t r e a mucho.

No acepta sus e r r o r e s , se molesta cuando s e le corr ige , Es ta niffa

f a l t a mucho y es muy f l o j a , no l e guata la materia de sspaflol y lo

g r i t a cada vez que abre s u l i b r o , y no quiere hacer e j e r c i c i o s de

e s c r i t u r a en S U l i b r e t a . Aunque l e gusta l eer , casi nunca l e e lo

que d i ce (nunca le en t i ende ) de t e s t a e sc r ib i r ,

c) . Ana Ibeth B a s a l d u s Dfaz.

Tiene 13 aRos y empez6 a a s i s t i r al INEA aproximadamente

hace dos meses y medio an te s del 12 de agosto, E l l a ya sabe leer

y e s c r i b i r , l o que s e 10 d i f i c u l t a es le1 dictado, y aunque t iene

b o n i t a l e t r a su cuaderno e s un verdadero desartra, entrega sus

t r a b a j o s muy suc ios y las hojas a punto de caer. Creo que debe

tener a lgdn problema ya que no l l e v a e n orden sus apuntes , de le t rea

mucho y nunca e n t i e n d e lo que l e e .

Tiene 13 aPSos y hace dos meses y medio que r e i n i c i d su r e - a l -

f a b e t i z a c i d n e n e l IN€A. El problema mds n o t a r i a de 81, es que

presenta s in tomas de d i s l é x i a , ya que vo l tea a lgunos números,

como el ?,Y /4,P/ 6,a c o n f u n d e l a s s i g u i e n t e s l e t r a s 3 l a & p o r l a g, a w c e s por l a e, l a 9, i n c l u s o la LI a Estos son s i n

duda sfntomas de un dislgxico o un . -d isg . rd f i co . 6 Cabe mencionar que su a c t i t u d a n t e l a adquisicidn de l e c t u -

XQ y escr i tura es muy n e g a t i v a e i n c l u s o s e moles ta mucho,que

a veces se niega rotundamente a m i r a r s u l i b r e t a . A l p r i n c i p i o

marcos s e comport6 muy dos in te resado, aburrido e i n c l u s a f a s t i d i a -

do de hacer p lanas y planas, cosa que poco después logre cambiar

e imponer un i n t e r é s p o r l a escritura, aunque al p r i n c i p i o fue

wfnimo, pero poco a poco Pus dando resmultado. Algo que se, l e fa-

c i l i t a b a e r a n l a s c u e n t a s , cosas de‘cdlculo bdsico;, aunque no

presenta retencidn de memdria, suma b i e n .

e). Concepc idn Te l lez Pera l ta .

Este! e s un joven, aunque se comporta como un n i i i o pequeflo,

t i e n e 17 aFclos, no sabe l e e r n i escribir, pero alguien l e ense-

Ro a e s c r i b i r s u nombre. C l s g d p o r pr imera vez e l 26 da agosto.

Este no presenta n ingtn problema, esta” l i m p i o , y o u i r d s para mis

p r o p i o s i n t e r e s a s ; es comprobar que un d i s l d x i c o no nace, se hace

6.Ronda1, Jean A . y Scron, X a v i e r . T r a s t o r n o s del l e n q u a j e 3: Afa-

s i a s , re’rasos del l enqua je , d i s l e x f a , CAP.IRDis lsx ian , por E s t i -

enne F. (Neuro log fa y conducta;3) Paid&, plbxico, 1991,pp.666-685. 7 0 i b f d . p.663. -

cuando e n t r a a l a escuela. 8 Quiero v e r si el mdtodo u t i l i z a d a es e l que propicio l a

dislexia, y tsmbien c6ma p o d r í a v i t a m e ccn una porsona que

apenas empieza su educacibn, aunque? t a r d i a , pero a l cabo e s

educacibn.

Lo que sf noté Pus que a l e s c r i b i r s u nombre, e s t e casa,

en lugar de escribir T a l l e a , d l ponla Pellet. P e r o fue una confu-

s i d n normal, poLque una vez que i d e n t i f i c d las letras c o r r i g i 6

Bstos errores. Cabe mencionar que en 1.a pr imera semana avanzd

mucho, i n c l u s o mds que l o s otros que ya sabfan las letras y que

t e n f a n mds tiempo en e l INEA. T a l vez se debe a l a edad o a l a s

'ans ias de querer aprender.

8, Ronda1,Jean A . y S e r o n , X a v i e r , T r a s t o r n o s d a 1 lengua je : len- g u a j e o r a l , l e t n q u a j e e s c r i t o , n a u r o l i n q t l f s t i c a , CAP ,B "Lenguaje e s c r i t o : h a b i l i d a d l&xica", por F i ja lkow,3. (McurologlB g torrducta 1

z 1) Paid&, ABxico, 1991, p.694.

20 .__

IrP. DIItRIO DE LOS CASOS.

1 .Caso Rngeles.

Semana 1 d e l 12-16 de Agosto de 1996,

Cuando l l e g d no sab fa n i l e e r n i e s c r i b i r , aunque ya conocfa

a lgunas le t ras , parece que no qu ie re avanzar ep. su aprend iza je , A

m i parecer, a parts de que t i e n e f lo jera , la niRa presenta un

deSint@~lr6B muy marcado, t a l parece quts no t i ene n inguna mo t i va -

cirlin p o r parte de sus fami l ia res para segu i r es tud iando con g ran

intercls.

t o s primeros dfas mostr6 des inte l?h y f a l t d dos dfas en esta

semana. Debido a eso, no furs pos ib le avanzar en su adquis icfdn

de l e c t o - e s c r i t u r a ya que no e s t u d i a , y les l e t r a s c o n l a s que tra-

bajb e l d f a a n t e r i o r hoy ya l a s o lv id t i .

Al t e r m i n a r l a semana l o g r e que se aprend iera a lgunas s f la -

bas, l u e g o se l a s p r e g u n t e para repasar y , aunque t i t u b e 6 mucho,

l a 3 r e p i t i 6 dos veces pare e s t a r segura, e l l a misma s e daba cuen-

t e de sus errores y sobre l a marcha 1.0s i ba co r r i g iendo con exac -

t i t u d . e s t a me p a r e c i d muy buena ya que e l l a va tomamdo conscien-

cia d e lo que hace.

Trabaje con e l l a con lo mismo, l eer y e s c r i b i r cada pa labra

que hacia# l a s que n o l e f a b i e n n o se l a s c a l i f i c a b a , Lo a n t e r i o r

no l e g u s t 6 ya que e l l a querfa un d iez en cada hoja, y al paso de

los dfas me s i r v i ó mucho porquedespues lefa mds y con empefio, De

t a r e a l e d e j a b a p l a n a s nuevas y repaso de l a s que se s a b i a ; leer

t o d o s 1021 letreros que pudiera y s i n o p o d l a al. menos reconocer

las s lZ l a bas

Semana del 26-30

Ange les ya lee m& rdpido sflabats complejas comot J& aunque

se l e o l v i d a n otras coma: S,&, pero es norma l ye que apenas em-

pieza (B pract icar las . Ahora q u e he e n c o n t r a d o la forma de que

a p r e n d a las l e t r a s y l a s sjtalabas d e n t r o de una palabra c o n s i g n i -

f i cado c u r i o s o y conocido por e l l a , Cabe m e n c i o n a r que con e s t a

nina funciona muy b ien e1 d t o d o g l o b a l t

E l a p r e n d i z a j e de l a leoturs debe

f u n d a m e n t a r s e sobre e l aspecto ideogrd- fico d e l c d d i g o e s c r i t o y 1s v i s i d n s í n c r d t i c a d e l nifio. Se her t in memo- r izar series de palabras, luego a t r a - vbs de sus semejanzas y d e l e n b l i s i s cada vez m& f i n o de SU8 c o n s t i t u y e n t e s , el n iRo tomar4 conciencia (de manera n n a t u r a l " y t o t a l m e n t e l i b r e , sugerida o impuesta) de los e l e m e n t o s d e l l e n g u a j e escrito uqe podrd c o m b i n a r , Q su vez ,

para e n c o n t r a r Is s o n o r i r a c i d n v i s u a l

de las palabraee9

En otras materias como l a s matembticas, ve muy bien, sabe ,su-

mar y ostd a p r o n d i e n d o a res ta r c o n p a . l i t o s , Le puse un repaso d e

l as s i g u i e n t e s l e t r a s formando s f l a b a s c o n las vocales: 2,

e t c ; t a m b i d n l e pedx que leyera el "Libro mdgfcon, E l cual

9.Ronda1, J. y S e r o n , X. op. c i t . pp.696-697.

ma l a a t e n c i h por los d i b u j o s e n co lo r y l e t r a s g r a n d e s . Rs<

que Bsto, me s i r v i t í , y we a p r o v e c h é pana l o g r a r q u e t rabaje c a n

é l , a p a r t e d e que no l e aburre , q u i e r e s e g u i r y s e g u i r v i e n d o

los d i b u j o s . A l p r i n c i p i o i n t e n t 6 que h ic i e ra una c ~ p i a , pero nm

q u i s o , por: que, segiSn e l l a su maestra a n t e r i o r no le p o n l a eso

y e l l a no l o i b a a hacer nunca. Tuve que posponer es ta copia , c

pero no descar tar le , h a s t a q u e e l l a 6e s i n t i e r a segura de domina r

el e s p a c i o y el l d p i z . &sf que i n t e n t e ? por otro lado, 1s pedf

que s i g u i e r a e s c r i b i e n d o l a s sf labas que l e f a l t a b a n ; pero en un

d e s c u i d i t o de e l l a le puse una p a l a b r a ( de esas p e q u a f l a s r ' s a l ' )

para v e r cdmo esteba compuesta, despues f u i metirsndo poco a poco

otras palabras . A veces, f u n c i o n a , pues e l s i g n i f i c a d o d e pequeflos

e n u n c i a d o 8 i n v i t a n a l a n i b 8. q u e r e r leer sola. Re d f c u e n t a de

que a v a n z a mde con e l m d t o d o g l o b a l . Es d e c i r , t rabajando les

r f l abas q u e s e Is o l v i d a n , d e n t r o de una palabra c u y o s i g n i f i c a d 9

es c o n o c i d o . Creo que em mds f d c i l , pues es e l sent ida , el s i g n i -

f fcado e n u n a e s t r u c t u r a , es d e c i r , e n una p a l a b r a , l a que dss-

plerta a l niiSo ese i n t e r & de querer liecer pronto.

Con e s t o t r a b a j a m o s cas i t o d a l a semana, l o i m p o r t a n t e es que

le g u s t 6 , y l o aceptd desde un p r i n c i p i o .

me parece i m p o r t a n t e que e l n i 6 0 debe comprende r que se puede

h a b l a r , que e x i s t e n palabras, q u e l o que p i e n s a p u e d e escr ibirse ,

y debe lsdroptar la idea: todo l o que se p i e n s a , d ice y h a c e , s e

puede escribir sobra un pedazo de p a p e l .

4190 de l o que l o s n f R o s p i e n s a n sobre l a e s c r i t u r a es que

si e s t d e s c r i t o ahf, a lgu ien deb id haher lo pensado y l u e g o e s c r i t o ,

aunque l o s n i f i o s d e c u a t r o , i n c l u s o h a s t a l o s de s i e t e afios, no

estan convencidos de e l l o , pues de antemano saben que e l l o s mis-

mos p o d r l t a n e s c r i b i r algo.,0

Semana 4 d e l 2-6 de Septiembre.

Grac ias a l t r a b a j o de l a sernena plasada, Angeles ya l o c a l i z a

las s f l a b a s en cualquier le trero . Avec,es me sorprende, un dfa no :

no sabe nada y a l s i g u i e n t e es muy b r i l l a n t e , y t o d o l o q u i e r e

aprender; apesar de todo, he l o g r a d o m o t i v a r a l a n iRa para que

s iga es tud iando y aprendi.?ndo.

Esta aemana l a puse 8 l e e r , y aunque de le t rea bas tan te , ya

conoce l es s f labas , ya no las confunde, n i t a m p o c o c o r t e l a p a l a b r a

en logar equivocado. De t r a b a j o le puse buscar palabras con l a fl sflabe\. con l a que se t r aba jaba , A l ver l o s resultados, me df cuen-

t a de que l a c o n f u n d l a t o d e v f a c o n l a f l ; a s f que l e puse repaso

de e l l a s , Cabe mencionar que cuando Angeles lee, hace un s u s u r r o

que se puede d e t e c t a r s d l o observando sus l ab ios , cosa que a l fl-

n a l de es tas semans, ne observan ads, Iquirds, se deba a que e l l a

empieza a leer mds

Semana 5 d e l 9-13.

A Angeles le l l a m d l a a t e n c i d n lo que t raba jaba con Plarcas

(le ponfa un d i b u j o y 6 1 tenga que e s c r i b i r con l e t r a su nombre).

As$ que l e puse d ibu jos y u n a l z n e a d o n d e e s c r i b i r , e s t o l e gus-

tb mucho, incluso t r a j o c o l o r e s y l o s i l u m i n a b a . Con e s t o ha avan-

10, Ibgd. p.142. 11, Rondal, 3. y Seron, X , loc,cit. TOfW 1, p136.

zando bastante, l o que se l e o l v i d a b a ya no, y le desper td un in -

te res f abu lQso por e s c r i b i r cosas. Dice que cuando aprende b i e n

qudere enseRarle a Vareos , su hermanito,

A 10 l a r g o de l a semana, 1s puse que cop ia ra a lgunas leccio-

nes d e l l i b ro"mdg ico" , A l p r i n c i p i o n o q f f e r f a , p e r o despuds de

t a n t o i n s i s t i r a c e p t b . Aunque l e c o s t 6 t r a b a j o , b o r r o n e s y eno-

j o s , poco despues logrd dominar l a t d c n i c a del copiado (es d e c i r ,

poner el dedo en 1s s i l laba que va e s c r i b i e n d o y camb ia r lo a l a

a f l a b a que s i g u e ; pr imero empez6 cambiando l e t r a p o r l e t ra , l uego

s f l e b a par s i l a b a , l u e g o p a l a b r a por palabra, y cada vez mas ra-

pido y d s c l a r o ) . Con es tas dos e s t r a t e g i a s ( d i b u j o s y l a cop ia )

logrt5 que ap rend ie ra mds en menos tiempo, g r a c i a s a e l l a c a s i

l e e t o d o lo que s e le presenta. Est6 convencida de que puede ha-

c e r (y l e e r ) t o d o l o que se proponga, Inc luso ,su ac t i tud ha cam-

b iado bastante.

Semana 6 d e l 17-20

Corno Angeles ya puede copiar, last s igue p rac t i cando , pues

adn le s a l e n c h u e c a s , e l l a s o l a l e e y empieza a entender 10 que

lee puesto que aveces se r i e y pregunta sobre e l t e x t o ; s u i n t e -

rds por l e e r e s t a b a madurando.

Angeles ha cambiado en e s t a semana, i n c l u s o s u a c t i t u d y a n o

US de eno jo n i a l t e r a c i d n p o r l a p r e s i d n dc un traba30, si no por

10 c o n t r a r i o e s t a c o n t e n t a , a n s i o s a de aprender y p a r t i c i p a r ,

Estoy convencida de que l a p a c i e n c i a que le b r i n d d a e s t a n i -

no fue envano. Lo que l e fa l taba era un poco de atncic)n, a l

i g u a l que mot ivac i r jn pare que 011s se s i e n t a capaz de l o g r a r l o ,

2.Easo Sandra.

Semana 1 d e l 12-16 de Agosto.

€1 p r i n c i p a l de e s t a niWa es que e l i d e l e t r a ? , cambia de

lugar l a 2 (comete metd te s i s ) , e l i de y cambia de lugar l a 2, E

en ocasiones la S, L. Es tas s l i e iones s o n predecibles ya que s i

le d i c t o un ndmero para que e l l a lo esc r iba con letra, siempre

que hay la secuencia l a L l a cambia de lugar: 13 t e r c e , Y

cuando es un ndmfaro que l l e v a &, intermedia la e l ide tambidn;

e l l a e s c r i b e por ejemplo: 25 vent ic ico , o tambfdn cosas como:

escoleres, puete , ColuDio, e t c e 1 2

Sandra omite l e t r a s e i nc luso s e r i e s de l a t r a s , & S t o e s un

sfntoma de d i s ldx ia r

- Omisitin de consonantes: f*atuiraf8 en lugar de "admiraft, Hgano** en lugar de

Pgrano".

Omisitin de s f l a b a s : ftcatsrat* en lugar dencar re te ra" .

Inversiones t '(rot@ en lugar de "or** *@balH en lugar de t*blaf8, "pardo" en

lugar de*lpradot*. . . .I ,

- A d i c i h de conaonantes:'*pescarf1 e n lugar de"pecar'v.,g

Estuve t rabajando con e l l a e s t o de los ndmeros y 1s pedfa

que tuviese cuidado a l e s c r i b i r c u a l q u i e r palabra, pues siempre

12,Vease pas, de1 presente t rabajo, donde s e ven mbs ejemplos so-

13,Rondal,J, y Seron, X . loc. c i t e , T.3, ~ 6 6 6 . bre l o s errores d e l caso Y3andra".

escr ibe , i n c l u s o lee, como si t w v i e r a mucha p r i s a por aprender.

Semana 2 y 3.

Apesar de que S a n d r a t i e n e t r u c e afios presenta s fn tomes de

un d i s l d x i c o de una edad (aprox.) de s i e t e afios que han pers is-

t i d o h a s t a sus trece. En la copie es t e r r i b l e , nunca escribe

l o que o r i g i n a l m e n t e estd cop iando, e r ro r tras error.

Las c o n f u s i o n e s a u d i t i v a a , l a s a d i -

c iones de s f l a b a s , l o s errores de copia,

aparecen aproximadamente desde los s i e t e ahoe. Las omisiones o i n v e r s i o n e s de l e t r a s o de

s f labas , as< como las confusiones de dos

pa lab ras en una so la y l a s separac iones arbi- t rar ias de palabras dowinan a p a r t i r de l o s

8 aPios

O t r a cosa qua hice , fue i r d i c t a n d o l e nrfmeroa y e l l a que l e

p u s i e r a e l nombre con l e t r a , realmente es un problema, pues

siempre son l o s mismos errores de e l i s i d n , siempre son los

mismos elementos y siempre cambia l a 1: de lugar ,

Semana S ( l a semana 4 no se presentd).

Es ta semana quiee t r a b a j a r dura c o n e l l a , su problama de

e l i s i d n contiinGa, asf q u ~ i n t e n t 6 c o n el dictado. f r a t & que

e s c r i b i e r a l e t r a p o r l e t r a y no nucha mejorza, par que d a t o l e

aburre, por que d i c e que eso es para nifios c h i q u i t o s y e l l a

ya sabe leer (aunque mal), y e s c r i b i r , No quiso escribir pa-

labras, mucho menos con s f labas , pues l e parece tonta, Su l e c -

tura es pbsima, deletrea b a s t a n t s y abn en voz a l t a cambia de

14. Ibfd . ,P .668, 27

es l a que debe e s c r i b i r p r i m e r o , una t r a s otra h a s t a t e r m i n a r

l a palabra, y l uego rect iBicar leyendo nuevamente.

Lo que aveces pasa es que un mCtodo determinado, sea cual

sea, si%o se a p l i c a c o n l a d e b i d a p r e c a u s i d n a los n i R o s (si

no s e a p l i c a como cada nif io la requiera) por muy bueno que sea

Qste, nunca funcionard. Por que cada n iRo es un mundo d i feren-

t e , cada n i f io aprende de d i ferente forma y unos mds quo otros .

Esa es l a causa por la que crao que debernos adecuar el mbtodo

(cua l sea) a l a s e x i g e n c i a s (o d e f i c i e n c i a s ) de cedaniiío,

Sandra presenta una d isor tograf la , o d i s l k x i a de superf f -

c i s , pues sus errores proceden de un f r a c a s o p a r c i a l e n l a

a p l i c a c i d n de l a s reglas de cor respondenc ia en t re graflfas y

fOnlfes*,7 I n c l u s o B veces se eno ja por que n o p u e d e d i f e r e n c i a r

a n t r e b e i n t e y ve i te , pues d ice que suena i g u a l y que se ve

i g u a l 0

13. Randal, 3 , y Ssron, x. l o c o c i t o , 1.9, p.110.

3 . Caso Ana.

Semana 1 d e l 12-16 de agosto.

A es ta n iRa se l e d i f i c u l t a e l d i c t a d o , l o que t r a t e de

hacer p o r e l l a , f u e m e j o r a r 8u l e t r a y su l e c t u r a , ya que

t i e n d e a omitir l e t r a s y su l e c t u r a e s muy deletreante.,8

Esta pr imera semana nos dedicamos a t raba ja r con p lanas ,

l a s s f l a b a s ( que se l e d i f i c u l t a b a n ) s e l e o l v i d a b a n , asf como repasar l a s que ya se sabe.

0espu6s l a PUS8 FS e s c r i b i r l o s n h e r o s c o n l e t r a , cosa

que me sirvid para darme cuanta de que e l i d f a l a E i n te rmed ia ,

como^ o*cartdn", a p r i n c i p i o de pa lab ra como8 "ratbnl ' , y pala-

bras con -1p f i n a l , como los ve rbos en i n f i n i t i v o y o t ras .

Ana nunca l l e v a sus apuntes ,bien; lleva dos l i b r e t a s y

e s c r i b e en una y em o t r a . C a r a c t e r f a t i c s común de muchos dis-

a.8xicos es l a d i f i c u l t a d de c o p i a r un t e x t o s i n errores. La

c o p i a es l e n t a y al copiar emi ten palabras o p a r t e s de palabras, 19

Ana comesnzd la semana con l o mismo de l a semana a n t e r i o r ,

es decir, segul poniendo18 palabras con la S, y cerda una l a ha+

cLa que la p ronunc ia ra cons tan temen te . P ienso que es bueno

p o r que asf mantiene su a t e n c i d n en l o que hace.

Otras letras que q u i t a b a a l e s c r i b i r e r a n l e s y z, i nc luso a lgunas voca les como l a y l a 3 en pa labras cortas.

Otros errores, como l a o m i s i d n de l e en l a e s c r i t u r a de nbne-

ros y en otras palabras. Asf que le g u i d l e t r a por l e t r a y l e

pedf que tuviera mucho cu idado a l e s c r i b i r , y parece que em-

18. op.cit., T .3 , p.668.

19.loc c i t .

p i e z a a funcionar, ya que l e e varias veces l a p a l a b r a y ve

SUS errores. Apesar de l l e v a r ya dos 'semanas, no puede

a p r e n d e r l a s s f l a b a s : tr, br, S, pl, y a. Semana 3 d e l 26-30.

Esta semana d e s c i b r l un problema. con Ana, y c r e o que es l a

causa por l a que no qu ie re aprender o no puede aprender las

s f l a b a s tr, & y otras donde se i n c l u y e l a . La c l a v e e s t i

en que en que no puede pronunciar la, sabe d i s t i n g u i r y pronun

c i a r l a s o t r a s l e t r a s , p e r o n o l a E , como s o l u c i b n , h i c e que l a

p ronunc ia ra sola, conmigo, s i n sus campaReros, por que le daba

mucha pena, a l a mejor no l o i n t e n t a b a . Era fue let razdn, pues

d e s p d s t r a t d de p ronunc ia r algo corno una ,&. Todo l o que quedaba de l a semana tabajamos con le pronun-

c icacir ln, dentro de pa labras e inc lus lo d e n t r o de oraciones.

Semana 4 y 5 d e l 2-42 de sept iembre.

Us6 al metodo d e l d i b u j o , p i d i a n d o l e a Ana que e s c r i b i e r a

su nombre c o r r e c t o . D u r a n t e t o d a l a semana t r a b a j d c o n p l a n a s

que i n i c i a b a n c o n l a f. Fue aqui cuando me d f cuenta de que

s o l o hay c i e r t o s c o n t e x t o s e n los cuales, Ana no puede pronun

c i a r y son por ejemplo: t r a b a j o , trago, e t c .

Como n o v i e n e d i a r i o d u r a n t e c j s t a s dos semanas se retras6

su aprend iza je . Paro l o g r e i d e n t i f i c a r l o s c o n t e x t o s : v

Ana n o p r o n u n c i a l a 8 n i l a 9 , cuando est6 en: C 2 V. "

E l contex to que 8f puede pronunciar

=- PI

A l f i n a l de l a semana, l o g r d que! Ana

es :

pronunciara una

r ckgd una f muy p o s t e r i o r , Aunque no puede pronunciar una

netamente vobrante. Ana, como ya h e mensionado, su pronuncia-

c idn evolucfond de un3 jd (cero f o d t i c o , por que Ana no 1s pro-

nunciaba) a una 1 ( l f q u i d a ), y poster iormente e una [erg$ Una

espec ie de 2 p o s t e r i o r y menos v i b r a n t e .

Aunque en algunas palabras como perro, cerro y otras, sus

..I r empiezan a v i b r a r .

32

4. Caso Narcos.

En un p r i n c i p i o e l nií50 asc r ib fa a lgunos vo l teados , y

confundza a lgunas le t ras . A una sernanla l o g r e que d i f e r e n c i a r a

l a g de las otras consonantes, como La t ~ , & y o t ras : t amb idn

l o g r e que no v o l t e a r a los nbmeroa, ailnque ahora, a veces l o s

vo l tea po r descu ido . Aunque presenta un problema grave de f a l t a de memoria, no

es tan ev idente cuando r e a l i z a sumas, c a t a es l a causa por

l a que no r e c u e r d e l a s s f l a b a s d e l d:fa a n t e r i o r , pero lo que

e n r e a l i d a d pesa es que no pone l a a , t e n c i b n d e b i d a en l o que

rea l i za ; ac tua corno un r o b o t de copiado, hace plana tras p l a -

na, s i n saber ni i n t e n t a r l e e r que es lo que dice .

Cabe mencionar que cuando s e l e pregunta qui6 d ice, en

a lguna pa labra, 61 no sabe y se eno ja mucho, s i n s i q u i e r a m i -

rar e l cuaderno se vaL. Asf que le pulse l o mismo, que vuekva

a h a c e r l o y o t r a v e z que l o l ea . Lo que he %ratado de e v i t a r

es esa a c t i t u d de enojo f r e n t e a no poder leer para m f .

Los sen t im ien tos de c u l p a b i l i d a d , de

i n f e r i o r i d a d , de disgusto, de cansancio

f r e n t e a l f racaso, engendran.. . t r a s t o r -

nos del comportamiento agravados en oca-

c ionas por l a incomprsnsidn d e l medio y , pr inc ipa lmen te , un des in te res cada vez

mBs marcado por c u a l q u i e r a p r e n d i z a j e

escolar.20

20. op.cit., T.3,

I nc luso , marcos her demost rado una g ran a l t ipa t fa Por

segu i r hac iendo p lanas y planas de s f l a b a s que nrjnca 3e ay?r@n-

de Y nunca lee, por que no qu ie re hace r lo . A Veces s e cOmPor-

t a muy d i s t r a i d o , y creo que l o que t i e n e , a p a r t e de f l o g @ r a

es ? a l t a de mot fvac idn por p a r t e de SUS mayores (como Padres

y maest ros) , neces i ta mucha a t e n c i h ( t a n t o p s r m m a l como fami-

l i a r ) . E s t o es muy no to r io , ya que m a e x i g e es tar con 6 1 toda

l a c lase, s e eno ja mucho si me l e v a n t o a v e r e l trabaja de

otro nifio. Le d e j s que h i c i e r a planats con l a s s f labas que estd

aprendiendo.

Semana 3 d e l 16-30,

Esta semana Marcos se o m p o r t ¿ lmuy grosero, no quiere es-

t u d i a r , se niega ro tundamente a hacer planas, estd h a r t o de

e l l a s , Lo Jnico que q u i s o hacer f ue ron sumas con pa l i t os , pe ro

fue lo Único.

Un dza , ma h i z o enojar y lo puse a sumar todo a l dfa, pues

era l o que recientemente acababa de aprender. Esa a c t i t u d me

confirm6 que Marcos no sabe nada. A s l que d e c i d f empezar a

a l f a b e t i z a r l o desde el p r i n c i p i o , c o s a que era d i f f c i l , ye que

t:iene en la mente los problemas de c l is lexia, a s f como o t r o s

que no he detectado.

Empecg poniendola a reconocer las vocales, pero no quiso

e s c r i b i r , no e s t u d i a r ; y entonces, ya que me vi6 enojada acep-

t b hacerlas y e s t u d i a r un poco. Asf que le ~ U S Q que repasara

cada l e t r a con SU sonido, pero como no e s t a b l s c f a ninguna rela-

c i d n a n t r e la g r a f f a y el sonido, es incapaz de des i frar las

l e t r a s y de combinarlas en s f l a b a s p a r a formar pa labras y

otras as as con e s t a es o t r o sfntoma, s i n duda

de un ni f io d i s l & x i c a . T r a t d d e u s a r 1311 mdtodo de 8Orsl-maiSOnnY

netamente fon8t ico; asooiando fonemas y gastos, tndtodo bueno

para nfiios de su edad, has ta un poco mids pequeKos; qua m i n i - c i a n una tseducaci6n.22 E s t a caso l o c o n s i d e r 4 un r e t o a l p r i n -

c i p i o d e l p r e s e n t s e s t u d i o , ya que nlunca habla dado c lases, y

menos a nibos con problemas de h t e t i p o , De t a rea , es ta semana

18 de36 que h i c i e r a l a p l a n a de la t, con todas las vocalBs,

a l i g u a l que l a z, l a e y t r a t e de poner le pa labras que l l e v a -

ran d s t a s s f labas . €1 mitodo que parece funcionar con 61 es al

t r a d i c i o n a l .

Semana 4 d e l 2-6 de sept iembre,

Como empec6 o t r a v e t c o n 61 y su reeducacich, tuve que po-

n e r l e e j e r c i c i o s c o n e l l d p i z , e j e r c i c i o s manuales y de d i r e c ..I

c ibn, Por que cuando l e c a l i f i q u e ' su tarea de la semana pasada

me "df cuenta de que se sa l taba reng lones , se brincaba cuadros,

encirnaba l e t r a s , e t c . Asf que d e c i d l i p o n e r l e e j e r c i c i o s para que

%oltaratl la mano,

Toda l a emana no hicimos nada d s que hacer le sn tender

que, l a hoja es un espac io donde 8 1 rdebeflformar" l a s let raer, 10s

e j e r c i c i o s y los nbmeros, que l a hoja t i e n e un s e n t i d o , t i e n e

una derecha y una i zqu ie rda . Ya que flarcoa no ent iende bs to , esf

que debe t e n e r t o d a l a d i s p o s i c f d n y esfuerzo, si q u i e r e l o g r a r

algo.

Las d i f i c u l t a d e s en lecturer y en o r tog ra f f - a van acompaRadas d e t r a s t o r n o s de l a t e r a l i - dad, d e esquema corpora l , mala es t ruc tu rac idn d e l espacio y del tiempo y , sobre todo, un l engu je o ra l poco elaborado, son facto- res asociados,23

Semana 5 d e l 9-12.

Seguf poniendole e jercicios con e l l d p i z s o b r e e l papel. Le

p u s e que r e l l e n a r a tres cuodr i t a s con l fneas i nc l inadas y des-

pues q u e de j a ra d o s cuadr i tos s i n r e l l e n a r , Logrd que hiciera

también gusanitos, aunque no l o s h i 2 0 t a n bid, como y o espera-

be , p o L q u e a l f i n a l de la plana todo es taba encimado, l e

f a l t a mucha pres ic idn al e s c r i b i r salbre e l papel, le f a l t a d o m b

nar e l l d p i z ,

Las l e t r a s ondulan de u n a a otra par te de l a l fnea , que a s u vez, vacila sobre l a hoja. La e s c r i t u r a es desordenada, irregular con muchas tachaduras, E l nino poco segura de g f mismo, disimula s u s dudas bajo los borrones o$ completamente hastiado de l a e s c r i t u r a , l a r e a l i z a de cualquier mtrnera.2q

Para lograr que Plarcos mejore BU l e t r a es necesar io que

pract lque mds con e l l b p i r , que no :Lo a p r i e t e t a n t o y q u e pon-

ga a t e n c i d n e n e l nbrnaro de cuadr i t a s ,

In ten t6 que e c r i b i e r a n n nombre de algunos d i b u j o s , que yo

misma Irs elabort$, y 10 Iogr6.

Empecd, d i b u j a n d o l e un o jo, una boca, una orejrs, un n i n e ,

y otras cosas, para que l e pusiera e l nombre. Aunque a veces

canfundfa l a g, c o n l a 2, escr ib fa mayúscu las con minr isculas

y cuando e s c r i b i d c e j a q u i t 6 l a Q y l a puso como - S.

De a s t a manera he l og rado m o t i v a r al nifio, espero que, fun-

c ione para hacer que lea y escriba plar sf III~~SMO oraciones y

carteles

Semana 6 del 7-20.

E s t a semana se present6 muy con ten to y ans ioso de t r a b a j a r

aunque, sigui6 con l os b o r r o n e s , tachaduras y demds, c o n l o s

mismos errores de l a semana pasada,, Asf que seguf pon iendo ls

e j e r c i c i o s , t a n t o de e s c r i t u r a como nuevas s f l a b a s , l a s ''corn-

p l fcadas" , como & % y o t res . Para que se les aprend ie ra l e

puse un d ibu ja cuyo nombre empieza con esa l e t ra , y f u n c i o n b .

Ejemplo t

P i pa Dedo Dad o Burro Q u e s o

Gracias a las sumas que h iso 1 ~ 3 semana pasada, tantas que

l e a b u r r i e r a n , s e calm6 y estuvo di lspuesto a terminar lo que le

pus ie ra . Lo mds c u r i o s o de (41 e s qus r e a l i t 6 su9 t r a b a j o s s i n

saber l e e r . Es d e c i r , le puso l o s n'ombres a l o s d i b u j o s s i n sa-

ber e s c r i b i r m6s de dos l e t r a s j u n t ' a s . E s t a e s cur ioso , por que

conoce l a s letras, pues asf lo logrid, una por una, s e tardd una

e t e r n i d a d pero

Otra cosa

e s c r i b i r c o s a s

sabfa escr ib ir

lo l og rd .

curiosa de Marcos e s que s i n saber leer, podfa

que' dsspubs, 8 1 mismo no sabfa l eer . Es d e c i r ,

d s o menos pa labras que no sabe l eer las , no 37 -

T a l vez su d i s l e x i a sea p roduc to de l med io Soc iocu l tu ra l

de l a s c o n d i c i o n e s de v i d a d e l n iRoOp6 Asf como t a m b i h , de

l a mala introduccidn de su ensef ianza educat iva, Realmente para

s a b e r l o es n e c e s a r i o s e g u i r e l caso otro t r i m e s t r e mlds.

A veces pienso que l o s m4todos de aprendiza je, e fsct ivamen-

t e no s i r v e n , s i e l niRo no pone a lgo de sf para lograr l a s

metas de l e c t o - e s c r i t u r a r

Los metodos de a p r e n d i z a j e de l a l e c t u r a e s t a n i n a d a p t a -

dos a l r i t m o de loa i n t e r e s e s d e l n i n o ; muchas veces, no apren-

d e n p o r f a l t a da mot ivac i6n, y a p a r t e de quo l a T,V . ha sido

una mala i n f l u e n c i a para e l l o s , pues ha s u s t i t u i d o a los li - bras 27

Lo que rea lmente l e pasa a lgarcos es que t i e n e a l g d n b l o -

queo qua l e impide aprender a l e e r y escribir. Debo in tentar que

Wrcos haga u n a c o p i a d e l l i b r o "mrlgico", p o y q u e n o podemos

quedarnos ahit; hay que i n t e n t a r que al n i 6 0 s e esfuerce mRQs,

qu izds a s f s e vea ob l igado a avanzar y aprender a l g o mb:, que guo

mas con Pal i tOSp reStas y repaso da las l e t ras qua ' segdn ' 38 sabe,

8 1 terminar l a semana ya manejaba bien l a 5 , en c o m b i n a c i h

de las v o c a l s , y l a s identif icaba muy bien en l a lectura, c l a r o

qua en palabras cortas. Creo que esta muchacho a p r o n d s r d p i d o

pero necpsita mucho de! m i tiempo, cosa que cjaveces, 08 imposi-

ble ya que otros niRos como marcos y Sandra, tambidn nescesitan

de d l . t e d s j g repasar todas l a s s f l a b e s que ya s e sabe ( u t i -

l i z a n d o el metodo g l o b a l , es decir a base drs palabras) y o t r a s

que son nuevas para 61, aparte de qule s s g u f con el mdtodo de

los d i b u j o s y l a copia d e l l i b r a Hmd'gico''.

Semana 6 del 17-20.

Estu muchacho ya sabe leer, gracias a que l e gusta e l l i b r o

"mbgico*, pues dste enseAa lestraer desde la8 mtfs 4dci les hasta

l a s mds complicadas. A 8 f que, se l a d i f i c u l t e n las s f l a b a s

COmPldaS Como Q, &, & y otras, ha mostrado gran interbs en

l a lscto-escritura.

SERINARIO 111:

EXFERIENCIAS EN EL AMALISIS DE CASOS8

DISL€XIA .

IMTRODUCCION

En e l seminar io an te r ior SEP detectaron nifios con proble-

mas de adquis ic idn del lenguaje escr i to . En e s t e t r a b a j o se

pretende hacer un seguimiento de tales casos, con e l propb-

s i t o de d e t e c t a r e l t i p o de d i s lbx ia o problema de cada uno,

a s 1 como tarnbidn p r o p o n e r una a l t e r n a t i v a de ayuda para e l l o s .

En asta seguimiento se pre tende consul ta r b ib l iogref fa

que v e r i f i q u e e l problema da! los C B S O S que aqul s e presentan,

l a s l ec tu ra s hab la ran de! d i s l s x i a y disgraffa , en l a s c u a l e s s e

basa el t r a b a j o ; y se colocardn los casos según su sintomato-

logza presentada.

E l o b j e t i v o i d e a l d o e s t e s e m i n a r i o es l l e g a r a proponer

una t e r a p i a de t r aba jo , por l a cua l cada caso lograr la superar

su es tado ac tua l . S i n em-bargo, e l o b j e t i v o r e a l e s d e t e c t a r

el t i p o de d i s l sx i a que padece cada niiTo, proponer actiwidades

escolares s iguiendo un d ia r io de bs1:as y propbner un plan de

t r aba jo e spec ia l .

Aclaro desde un pr inc ip io que 8vcces 258 emplea 'dis lexia*

como sindnimo de'disgraffa ' , s iendo en r ea l idad una genera l i -

zacibn, ya que l a d i s g r a f f a es una de las t r e s d i s l e x i a s aquf

mencionadas,

En l a rfltimlet parts llamada 'Actividades propuestas; s o n

mds que nada, algunas recomendaciones, tanto de trabajo como

d e l p r o f e s o r de un d is ldxico .

I. ANTECEDENTES.

1 Dfs l e x i s

Una d e f i n f c i d n g e n e r a l , es considerar d i s l i x i c o a

c u a l q u i e r n i 6 0 que praz--ente problemas en el a p r e n d i z a j e de la

l e c t u r a y de l a ortograffa, p e r o e n r e a l i d a d e s t a d e f i n i c i c h

desc r ibe t amb idn a la d i s g r a f l a . Debtray da un concepto ecer ta-

da y mSs e s p a c l f i c o ,

La d i a l e x f a es una d i f i c u l t a d d u r a d e r a

de a p r e n d i z a j e d n l a l c l c t u r a y de adqui-

s i c i d n do su automat ismo en ninos i n t e l i -

gentes, normalmente esc:olaritados, indem-

nes de t r a s t o r n o s s o n a o r i a l e s 028

Para comprender bien que' es la d i s l e x i a me p e r m i t o a c l a r a r

l o s i g u i e n t e ; que un n i R a d i s l d x i c o t i e n e una capac idad i n te lec -

t u a l c a s i i g u a l a un n iRo no rma l pe ro con c ie r tas de f i c ienc ias ,

aveces graves, por lo que me hace pensar que no s e t r a t a de n i -

fios " t o n t o s ' , re t rasados o ddb i l es men ta les , s ino de niRos

' l e n t o s ' , ya que r e q u i e r e n de mds t i e m p o p a r a a p r e n d e r c i e r t a s

cosas, c a s i s i e m p r e l a s que s e r e f i e r e n a or tograf fa , cabe men-'

c i o n a r que el n i v e l e s c o l a r de estos niAos es bajo, pues e l

p r i n c i p a l p r o b l e m a p r e s e n t a d o en e l l o s e s t d o n l e c t u r a y grama'-

t ica, genera lmente, y k s t o p e r s i s t i r d durante varios affos, s i n o

28, Rondal, 3san A , y Seron, Xav ia r T r a s t o r n o e d e l l e n q w a j e t

A fas ias , re t rasos d e l l enqúa je , d i : s lex ia , CAP. I " D i s l e x f a "

p o r F. Es t ienne (Neuro log fa y Conducta: 3) P a i d b s , fibxico, 1991 , pa664 0

s e d e t e c t a a t iempo.

En cuento a l o s e r r o r e s que un n iEo dis lBxico presenta,

a p a r e c e n t a n t o e n o r tog ra f ' f a como en lec tu ra , a lgunos de

e l l os apa recen en e l l e n g u a j e d i c t a d o o sspont8neo. Otros erro-

r e s que presenta un d i s l k x i c o s o n l a , s c o n f u s i a n e s v i s u a l e s ;

c o n f u s i 6 n de a l g u n a s l e t r a s como p-bl, d-q, S - z , Gsta d l t ima puede

ser con fus idnaud i t i v8 ,ya que muchas veces no i d e n t i f i c a e n t r e

fonemas sordos y sonoros; omis iones t an to de consonantes como

de s f l abas ; i nve rs iones y a d i c i d n der consonantes , inc luso de

vocales. En l a e s c r i t u r a , s e descuida e l s e n t i d o de l a frase,

e l orden samdnt ico y e x i s t e n de omisiones de vocales, hay eco-

nomla de l e t ras y l a separac idn e n s f l a b a s es i ncomp le ta e in-

co r rec ta .

Asf pues, la mayorfa de los niPlos d is l6x icos no pueden do-

minar l a e s c r i t u r a de los s fmbo los m ien t ras se e je rc i t an en

d i s t i n g u i r los son idos que representan, ya que s u a t e n c i d n e s t d

cent rada en g u i a r e l l d p i r y en l a c o r r e c t a d i s t r i b u c i 6 n de l a s

l e t r a s .

Jordan De le d ice que p a r e c o r r s g i r l a es n e c e s a r i o i d s n t i -

f i c a r l a tempranamsntsa

S i se d i a g n o s t f c a l a d i s l d x i a a n t e s que

e l n i f i o i n g r e s e e n t e r c e r g r a d o , e x i s t e

aproximadamente un 804; de p o s i b i l i d a d e s

de que pueda superar su con fus idn con res- pec to a los signos dell lenguaje.., Cuando l o s sfntonas su reconocen temprana- mente, es mucho l o que puede hacerse den-

tro de l a e s t r u c t u r a r m r m a l d e l a u l a p a r a

Ahora, $1 a marcos y a Armando, n o l e s l l e n o l a cabeza de

cosas mds avanzadas, t a l vez pueda c o r r e g i r su dislexia pues

s u s p r o f e s o r e s a n t e r i o r e s l e s m e t i e r o n muchas cosas y , c h r o

que el preblerna t e n i a y wenla de lee melbs c imiento8, de l a 8

malas basss de su aprend fza jey lo qulo o c u r r e ahora es que, se

est6 derrumbando poca a poco. Es decir, t a n t o Oarcos como Ar-

mando t u v i e r o n m a l i n i c i o y eso 88 malo, pues sus dudas y mal

entendidos estaban echando ra ices y c o r r e p e l i g r o de quedarse

para siempre en su mente. T a l vez d s t a s e a u n a i n t u i c i d n muy

acertada, pero e l hecho real 0 s i d e n t i f i c a r e l t i p o de d i s l e -

xia que presentan,

Asf pues, p a r a l o g r a r lo a n t e r i o r debemos revisar c u i l e s s o n

los t i p o s de d i s l e x i a que pueden tener es tos n i f ios .

Para empezar debernos r e c a r d a r que l a d i s l e x i a 9% d i fe ren -

cfa de l a a f a s i a p o r que en Bsta 6 l t ; ima se presentan problemas

a n i v e l cerebral, es d e c i r , hay l a p o s i b i l i d a d que e x i s t e a l g d n

tumor O les5Cin en l a e s t r u c t u r a o rod neuronal , por 10 que se

ve afectada l a p a r t e d e l l s g u e j e ( c c ) o r d i n a c i 6 n , mala pronun .. c i a c i d n , d i f i c u l t a d c o n e l l e n g u a j e , t a n t o o r a l corno e s c r i t a ) ,

Dent ro de l a d i s l e x i a pueden hatber problemas a f e c t i v o s p o r

f a l t a de madurez que rechaza el apremdfzaje, tambidn puede ha-

ber problemas pedegdgicos, por los malars cond ic iones esco la res ,

f a l t a s d e l p r o f e s o r a d e l mismo alumno, mdtodos i naprop iados , e tc .

~- ~~~ - "

29.Dals, R, Jordan. La d i s l e x i a e n e:L au la , t rad . Xnes parda l ,

Paid&, Argentina, 1978, p.19,

45 -

Otro t i p o d e d i s l e x i a , es lar s o c i o c u l t u r a l q u a se ref iere a l a s

c o n d i c i o n e s de v i d a d e l nino, t odas l i s tas Seat7 QUiZdsbas CaUf3as

p n r las que un niRo s e v u e l v a dis lbx ico .

La d i s l e x f o es lar. d i f i c u l t a d de i n t r o d u c c i h de 10 SimbdUco

en l a mente d e l n i t i o , q u e t i e n e r c l s c i 6 n c o n l a escr i tura y ave-

ces c o n l o s n d m e r o s ,

El niRo deber8 aceptar y no res is t i ree a casta, ya que debe-

rd a p r e n d e r q u e hay un c ier to espacio parra que 41 ponga l o s

s f m b o l o s , l o s c u a l e s d e b e n s e g u i r u n a l i n e a l i d a d , p u n t u a c i d n

y avecee, se r e p e t i r d n muchos de e l l a t s , l o importante es que e l

d i s l d x i c o se dt4 c u e n t a de dstcr.

La d i s l b x i a se d i v i d e en a u d i t i v a , v i s u a l y d i s g r a f l a . t r

d i s l ex ie v i s u a l es f d c i l d e c o r r e g i r , p u e s c o n s i s t e e n u n e i n a -

b i l i d a d d e i n t e r p r e t a r l a s l e t r a s , y’a q u e e l niAo es i n c a p a z de

r e t e n e r slmbolos impresos.

La s i n t o m a t o l o g l a de l a d i s l e x i a v i s u a l es l a s i g u i e n t e s

l ) . C o n f u s i 6 n de, s e c u e n c i a s y s f m b o l c ~ s ,

2) . D i f i c u l t a d p a r a seguir i n s t r u c c i o n e s . 3) . D e f i c i e n c i a d e l l e n g u a j e oral.

O ) , F a l l a s e n l a lectura ,

S).RPtno l e n t a d e l trabajo.

6 ) . D i f i c u l t e d c o n e l a l f a b e t o ,

7).Errorea de l e c t u r a e n v o z a l t a ,

B),Errores g r a m a t i c a l e s ,

9) .Errores a l copiar.

si colocarnos l o s problemas q u e t i e n e n marcos y Armando

ver famoe que t a n t a u n o como e l otro l l e n a r l a 10s p u n t a s a q u f

mencionadoa.

La d i s l e x i a a u d i t i w m es una i n a b i l i d a d de d i s t i n g u i r 10s

sonidos d i s c o n t i n u o s d e l l e n g u a j e o r a l . Es d e c i r , un d i s l d i x i c o

t i e n e problemas al d i s t i n g u i r y re lac iona r son idos con signoa.

Sllntocaas:

I). E l ni60 no puede tomar d ic tado .

2) . Confunde la pronunc iac idn .

3). Confunde palabras.

4 ) . Confunde l a o r t o g r a f f a .

5) . ~1 nifio regresa a r e c t i f i c a r v a r i a s veces.

6). E l n iRo est6 siempre confundido al escribir.

2. ~ i a s g r a f f a .

El c l l t imo t i p o de d i s l e x i a es 1s1 l l amado d i sg ra f fa , en la

que e l n iAo muestra s fn tomas tan to {de d i s l e x i a a u d i t i v a como de

d i s l e x i a visual .

es ta consiste en l a i n a b i l i d a d p a r a c o o r d i n a r l o s mdscu - los de la mano y e l brazo a IQS afec tos de escribir de manera

l e g i b l e . 30

La disgref fa no es rnds que la i n e x a c t i t u d con l a que un

n i f io escr ibe , es decir, est.oe n iRos escr iban una ser i e del'gara-

hatos". A l aprender a e s c r i b i r de manera l e g i b l e el n i h o dfs1e'-

xica sufre de extrema p r e s c u p a c i h a l no ser aceptada su escr i -

t u r a p o r e l a d u l t o . Aveces veremos que t a n t a Armando corno mar-

cos , muestran esta preocupacidn y aLveces se muestran apresivos,

pues nunca s e imaginaron que les costarfa t a n t a trabaja,aprender

a leer y e s c r i b i r .

f i u c h a s p e r s o n a s q u e a d o l e c e n d s

d i s g r a f z a , empero, t i e n e n l e t r a g r a n d e , d e t r a z o s q u e b r a d o s y torpes . La t d c n i - ca d e ensef ianza mds e f i c a z c o n s i s t e e n a y u d a r a l e s t u d i a n t e d i s g r d f i c o a

l og ra r mayor l e g i b i l i d a d , e n v e z d e p e r f e ~ c i b n . ~ ,

Es por eso q u o l o s disgrdficos no pueden s a t i s f a c e r l a s

m u l t i p l e s e x i g e n c i a s d e t r aba ja c o n v e l o c i d a d y p r e s i c i b n b a j a

p r e s i d n d e l t r o d e l a u l a . Ya q u e los elummos, por l o g e n e r a l l e

t i e n e n miedo ( t e r r o r e n e l casa de l o s d i a l d x i c o s ) a l o que

ser;la m o s t r a r su l e t r a , y d q u e no es como l a de sus compaf i e ros ,

que a e l l o s se l e s haaen perfectas .

Ahora, l o q u e u n d o c e n t e debe e v i t a r es hacer s e n t i r mal

o incomodo a l alumno disl6xico. Como l o dice J o r d a n Dale e n s u

libro, un a d u l t o debe a p r e n d e r a respetar el e s p a c i o d e l a lumno,

m& que espac ioves s u " t e r r i t o r i Q n , e n e l que va implici ta s u

s e n s i b i l i d a d .

Alga, de l o q u e me d i c u e n t a t r a l b a j a n d o con e l l o s , es que

10s d i s l 8 x i c c P a e v i t a n a toda costa e s c r i b i r , i n c l u s Q se! r e h u s a n

a hacer s u s e jercicios escr i tas e n 11s e s c u e l a .

E l p r o b l e m a p r i n c i p a l q u e p r e s e n t a n e s t o s n i ñ o s es l a

d i f i c u l t a d que e x p e r i m e n t a n , a l tratar de recordar cdmo se for=

man d e t e r m i n a d a s l e t r a s , e n especial cuando se tcuta d e l e t r a s

q u e s o n c o n f u n d i b l e s para l a v i s t a dts los niRos ; d ichas l e t r a s

estan vol teadas, quebradas, y s e dudla de, s u i d e n t i d a d .

Armanda no puede e c r f b i r letrat c u r s i v a , i n c l u s o , s u t u U o r

me mandd d e c i r que no l e purJiera esa l e t r a p o r que e l n iRo no

l a puede hacer, se l e d i f i c u l t a b a muchlsimo, y rea lmente se

velfa qua el nil50 hac fa 1s p o s i b l e p o r hacer la pero no lograba

nada y, por ' zu lpa ' de l a s i d e a s del. t u to r , Qs te no l ogr6 t e n e r

un r i p i d o d e s a r r o l l o (no ex is te est i lmulo a lguno en casa) , como

marcos qu ien s e negaba a e s c r i b i r , pero despuds de mucho roger-

l e acept6, y hoy c a s i y a l e e salo t r e s p a l a b r a s de cor r ida . En-

t onces , pens4 poner le e je rc i c ios pa ra que Armando mejorara s u

l e t r a , esos e j e r c i c i o s donde e l 1dp l .z recor re de l a d a a l a d o

l a hoja, asf como t a m b i d n c f r c u l o s y espirales, para compensar

l a p r r l c t i c a de l a l e t r a c u r s i v a ; a l p r i n c i p i o , coma es normal,

BUS t r a b a j o s e r a n s u c i o s , rotos y un I d p i 2 nuevo se terrninaba

j u n t e c o n l a p l a n a , y a que e l e quetsraba l a punta a l e s c r i b i r

cada palabra,

Cuando e l g ra f i smo es talrpe y la compasi-

s i d n de l a pdgina defectu!osa con abundantes

tachaduras. , ,32

Es una de l as p ruebas de l ec tu ra y or tog ra f fa , se puede con-

c l u i r en d i s g r a f f a , e n t r e otras comQ son las confus iones de sor-

das-sonoras, inversiones, omisiones etc., mfsmas c a r a c t e r f s t i c a s

que presentan t a n t o lgercos como Armando. Lo grave es que l a

d i s g r a f f a de Armando e s t & muy d i f f c i l de c o r r e g i r , ya que se nfe-

ga a p r a c t i c a r l a c u r s i v a , l a que p o d r l f a l l e g a r a s e r una buena

smluc i6n para su problema, que es e s e n c i a l m e n t e f a l t a de

f l e x i b i l i d a d en su mano y brazo.

Pero l a d i s g r a f f a se conviar te en impe-

d imento grave para el peqlueRa debe aprender a e s c r i -

b i r en l e t r a c u r s i v a , p o x l o comCin a l pasar

a t e rce r g rado . 33

Otra ceba que se 1 s d i f i c u l t a BI Armando l a r e t e n c i d n d e l

a l fabeto , cuando ascr ibe su nombre y sus a p e l l i d o s , ademds de que

s e t a r d a mucho, t i t u b e a a l recordar l a l e t r a que sigue.

Los a d u l t o s que saben leter y escribia,.,

sue len cons ide ra r que l a base de l a educacf6n

e lemen ta l e t e l a p r e n d i z a i j e d a l a s v e i n t i s d i a

s ignos d e l a l fabeto . .. (aunque) ... no basta con

aprender(las)...,sino qual 0 8 pre t i s rs a d q u i r i r c incuan ta y dos rasgas nuevos, s i b i e n en e s t a

o p o r t u n i d a d e x i s t e mayor s i m i l i t u d e n t r e muchas maydsculas y minbsculas .34

E s t o e s c i r t o , ya que l e a d i s l a x i c s s , muchas veces , nm t r a -

b a j a n un mismo t i p e de l e t r a s , cuandla Armando est6 'de buenas',

e s c r i b e t a n l a g i b l e que es cas i impas ib le de creer que s e t r a t a

de un niRb con problome8, y al i g u a l . q u e marcos, BU l e tra se

compone b a s t a n t e ; c l a r a que no tanto1 cono las nikas que no t i e -

n e n d i s l a x i a a l g u n a , En ocas ima8, casi eiemprs despues de dos

o t r e s planas , los n inos se cansan, s e aburren prantm y su l e t r a

s e descompone y s i g u e n h a c i e n d e i l e g i b l e su e s c r i t u r a . Es dec i r ,

l a m o t i v a c i d n s e acaba. Runque me he9 preocupado par que flarcas

y Armanda d i f e r e n c f a n e n t r e le t ras maydscu las y mindsculas y

minúscu las , e l los s iguen, de vez en cuar.do, aunque ya muy

pronto, metiendo una o dos mayúsculas entre sus minúsculas.

Algo que es e n verdad impor tante que uno como maestro de

p r i m a r i a debe t e n e r mucho cu idado en l o s t r a b a j o s que r e a l i c e n

l o s nifios, uno t i e n e l a o b l i g a c i d n de d i r i g i r y c o r r e g i r a l o s

niRos con problemas . ... e l maestro debs observar a l niiTo observar a l n i f i o m ien t ras 6 s t e t r a b a -

j a . Con f recuenc ia las personas aque jadas

de d i s g r e f x a pueden d i s imu la r sus p rob le -

mas, de modo t a l que 6sl:os no reve lan

fdc i l rnente una vez qua c s 1 docente recoge

l o s deberes,., e l educador debe aprender

a r e c r e a r l a e s c r i t u r a i n f a n t f l , s i g u i e n d o

c o n l e n t i t u d l o s t r a z o s d e l alumno, con

e l f i n de o b s e r v a r l a s T a l l a s d e o r i e n t a -

c i 6 n y descubr i r l os pun tos en que se i n te r rumpe

el rasgo. 35

E n t r e l a s m ú l t i p l e s o b 1 i g a c i o n e ) s que un docen te t i ene es-

tan, el observar e l t r a b a j o d e l niRo, sea o n o d i s l b x i c o , obser-

var desde que 6 s t e toma e l l d p i z , y t r a z a l a s lfness, hasta escri-

b i r una palabra O ' a l go ' pa rec ido e dsta ; a l i g u a l que observar

e n qu4 d i r e c c i d n van l o s t razos d e l nifio. Pluchos niAoe, d i s l b x i -

cos t i e n e n problemas con el s e n t i d o de d i reccfdn, por e jemplo,

Marcos p r a c t i c a l a s l e t r a s c u r s i v a s , p e r o al d i s t r a e r s e un mo -

mento y regresar a s u e j e r c i c i o , p i l a r d e e l s e n t i d o Y hace t r a -

20s c o n t r a r i o s y t o r p e s a veces se (caen l a s l e t r a s d e l r e n g l b n .

Cuando t i e n e quo a l i n e a r l a s p a l a b r a s h a c i a a b a j o , l o s p r i m e r o s

dos renglones estdn a l ineados, pero al f i n a l p a r e c e una g ran

esca le ra , y la u' l t iwa columna cstd amontonada an e l r e s o r t e

do l a l i b r e t a . Recordemos que 3akobson menciona que hay dos

t i p o s de a f a s i a s ( p a r a d i g m d t i c a y s i n t a g m d t i c a ) en l a s c u a l e s

l os n iRos t i enen p rob lemas pa ra separar l a s dos dimensiones4

tambidn l lamadas de s e l e c c i d n y comIbinaci6n; para l o e n t e r i o r

recordemos que ' a fas ia ' es manejada por 3akobson como una per-

t u r b a c i b n d e l l e n g u a j e . Es d e c i r , e!n una a f a s i a l a persona no

pueda e s t r u c t u r a r l e n g u a j e d e b i d o a una l e s i l l n c e r e b r a l o t r a s -

t o m o m e n t a l . Como d i c e J a k o b s o n " h t i b l a r i m p l i c a l a s e l e c c i d n

de c i e r t a s e n t i d a d e s 1 i n g U f s t i c a s y su combinacidn en unidades

1 i n g O f s t i c a s de un grado mayor de clomplejidad". Es d e c i r , s e

n e c e s i t a un hablante, un oyente, un mensaje y un cdd iga en el

que va l a e s t r u c t u r a c i d n de i d e a s em pa labras ; donde e l l d x i c o

Y l a l i b e r t a d do escoger una u o t ra pa lab ra hacen que n u e s t r a

lengua sea m a r a v i l l o s a , "SORIOS l i b r l s s de o r d e n a r l a s p a l a b r a s

en nuevus contextos".

Puesto que podemos ordenar pa labras, e l s i g n o l i n g ~ f s t i c a

tambidn 10 podemos combinar y s e l e c c i o n a r ; ( s t 0 i m p l i c a dos mo-

dos de ordenamiento:

1).La combinacibn: Todo s i g n s e s t d compues-

t o de s i g n o s c o n s t i t u y s n t e s y/o aparecen

en combinacidn con otros signos.,.o

combinacibn y con tex to son l o 8 dos aspectos

de una misma operaci¿n.

2) . La se lecc ibn : . . . e n t r e t e r m i n a s a l t e r n a t i v o s

i m p l i c a l a p o s i b i l i d a d da s u s t i t u i r

uno de los t e rm inos po r ~ t r o , e q u i v a l e n t e

d e l p r i m e r o b a j o un aspecto y d i f e r e n t e

ba jo o t ro .36

Cabe mencionar que F.de Saussurre l o s l l ama " i n p r a e s e n t i a "

y " i n absent ia" , la se lecc idn conc ie rne a l as en t i dades asoc ia -

das en e l c6digo pero no en e l mensaje y , en l a combinacidn se

asoc ian en el mensaje e fect ivo.

cs tob rec i samen te l es pasa a lgarcos y a Armando, ya qua $u-

f r e n p e r t u r b a c i o n e s qua a fec tan su capac idad de combinar y seale-

c c i o n a r ' u n i d a d e s l i n g a f s t i c a s ' , cotset que se l e s h a c e d i f f c i l

de recordar c h o es la s i g u i e n t e p a l a b r a o l e t r a . Ya que no a l -

can ta a s e l e c c i o n a r y s u s t i t u i r l a p a l a b r a o l e t r a que se requ ie -

r e p a r a h a c e r un e s c r i t o .

Jakobson d ice que los--a@aaicos. . q u e . ~ s u f r e n de d e f i c i e n c i a en

l a s e l e c i h , d i c e que e l enfermo puede completar palabras y que

su d i s c u r s o se compone de reacciones, s igue su mensaje y cambia

repent inamente de un tema a otro.

Le es p a r t i c u l a r m e n t e d i f f f c i l p r o d u c i r

o i nc luso comprender un d iscurso cer rado

como el mondlogo. Cuanto mds sus palabras

36. Jakobson, Romanotedos aspectos de1 lenguaje y dos t i p o s de a f a -

s i a " , trades., Angela L . De Rodrfguat Bato, fldxirno L e i v a y !?at51

Antelo, en Semiologfa, Afasia y Discurs ro ps icb t ico , Ado l fo 4 lon-

so Ed., Argent ina, 1973, ~ 6 2 9 ,

dependen d e l c o n t e x t o , md!s fdc i lmrsn te emerge rad su t r a b a j o v e r b a l . 3 7

Por e s t a Par& a 4 r n a n d o l e c u s s t a mucho t r a b a j o p l a t i c a r

d e u n a s o l a c o s a y l o que hace es q u t b d a r s e c a l l a d o la mayor p a r t e

d e l t i e m p o , d i c i e n d o sf o no , A veces s u s t i t u y e p a l a b r a s que no

s o n l a s i n d i c a d a s en a l g u n a oracibn,.

en sus o r a c i o n e s ( p r o b l e m a s c o n l a c o n t i g u i d a d ) .

Las rwglas s i n t d c t i c a s que3 o r g a n i z a n a l as p a l a b r a s e n u n i d a d e s s u p e r i o r e s s e han p e r d i d o ; d s t a p e r d i d a l l a m a d a v a g r s m a t i s a o v l l e g a a d e g r a d a r l a f r a s e h a s t a un simple, "montbn de

pa l a bras

En r e s u m e n . l o q u e J a k o b s o n es q u e l a p e r t u r b a c i d m a f d s i c a

c o n s i s t e e n c i e r t a a l t e r a c i d n , sea de l a f a c u l t a d de s e l e c c i d n

y de s u s t i t u c f h o d e l p l a n o de l a c o m b i n a c i h y l a c o n t e x t u r a

( o c o n t e x t o como l o llama Jakobson) , , Aquf s e h a p e r d i d o l a re la -

c i d n d e s i m i l i t u d , e n e l p r i m e r t i p o y l a d e c o n t i g U i d a d e n e l

segundo. Y p a r a un a f d s i c o l e resu l ta i m p o s i b l e e n t e n d e r l a s

m e t d f o r a s . Un problema s u t f l , ... asa l c i ado con la d i s g r a f f a , es l a confus i6nl con l a l t n e e v e r t i c a l y l a h o r i z o n t a l .

3' 9

37. J a k o b s o n , op.cit., p.34. 3 8 , J a b o k s o n , op,eit., p.50.

39. Dale, R.Jordan, op.ci t . p.74. 54

Algo que s e l e s d i f i c u l t a b a s t a n t e a l o s n i ñ o s es el Copia-

do, t a n t o de formas geometricas como d a l e t r a s o t e x t o s . 4rmando

pumde c o p i a r de l a n a r t a s u p e r i o r do su l i b r e t a , p e r o d e l p i z a -

r r 6 n no, t a l par-ece que e l s e n t i d o de l a ' d i s t a n c i a ' e s t 6 muy

'oxidado', pues e s o c a s i n o l o p r a c t i c a b a . Otra cosa muy n o t o r i a

es que a pesar de t o d o t i e n e buena memoria, en casas cor tas, ya

que e s c r i b f l a fecha en una hoja y :le d i j e que l a m i r a r a muy b i e n

l uego s e la escondf y le pedf que l a e s c r i b i e r a en su cuaderno

t a l y como l o recordaba; p o r un mombnto dudb, pero dpspuds la

t r a t d d s e s c r i b i r b i h , a l g o chueca, p e r o e r a l a f e c h a .

Jordan Da le d ice que es i m p o r t a n t e e l f a c t o r i n m a d u r e z en

l o s n i f i o s pequeRos, p e r o a q u l n o l o e s , ya quo se t r a t a de

alumnos 'adul tos ' , e s d e c i r , mayorems a los normales en una p r i -

maria normal4 c o n t i n u a d i c i e n d o que para d i a g n o s t i c a r d i s q r a f i a

hay que t e n e r mucho cu idado y tomar muchas pracausiones, ya que

no basta ser l e n t o , d scu idado y malhecho, para c a t a l o g a r l a de

BSB modo, s i n o que debe uno v i g i l a r sus movimientos, sus costum-

brfts d e e s c r i t u r a e t c . En e l caso ids Armando y r la rcos es c la ro

qua la padecen, ya que presentan var ios p rob lemas al hacer su

trabajo, desafortunadamente no fue (Ciptimo el r e s u l t a d o que sa es-

peraba, pero f u e bueno, como s e veri8 en e l t r a n s c u r s o d e l presen-

t e t r a b a j a .

1.0s s igu ientes son a lgunos s in t iomas que p r A s e n t a n l o s niPíos

que f u e r o n d e t e c t a d o s :

I. D i f i c u l t a d e s con los fmbolos al f 'abbt icos.

a ) , E l niRo no recuerda cdmo se e s c r i b e n a l g u n a s l e t r a s ,

b ) . D i s t o r c i o n a la forma de, a l g u n a s l e t r a s .

55 -.

e ) , Realiza esfuerzos to rpes y dfscontfnuos,

d ) , SU e s c r i t u r a s o n puros HgarabatoS" i lagfbl8s*

pi), mezcla mayu'sculas y minbsculas.

XI, Sentido de direccidn confuso.

a ) , Escribe en e s p e j o a lgunas l e t ras ,

b) , 4 1 t r a z a r c i e r t a s l a t r a s o ndrneros procede de aba jo hacia

a r r i b a ,

c ) . Escribe en d i r ecc idn i nve r sa a l e sc r ib i r a lgunas l e t r a s .

d ) . Borra y remarca pera modificar l a d i r a c c f h de las l e t r a s .

a ) . Tiende a componer oraciones completas para su camprensibn.

111. Qif ' icultad en la copia de formas sfmples,

a ) , Distorciona formas simples

b) ,No termina de manera correcta los dngulos ,

c ) , Le resulta d f f f c i l reproducir da memoria d i b u j o s simples,

d ) . A l f i n a l d e l e j t r c i c i o empeora el t r a b a j o ,

e ) , t e r e s u l t a d i f f c i l mantenerse en e l r e n g l b n .

IV. Omisiones.

a) Omite l e t r a s de determinadas palmabras.

b) , Encima var ias l e t r a s ,

c ) , Encima palabras a l copiar,

d ) , Agrega y r a p i t s l a s mismas 3stra:s a l e s c r i b i r una palabra.

Ca-be recordar que Sandra omitfa, repotifa y t e n l a l o s mismos

y cada uno da l o s errore8 t l p i c o s de l&stos que se hablan ahora de

flarcos y Armando, desafortunadamente, Sandra ya no volvid a l a es-

cusla, ya que es la a c t i t u d d e un disgrdf ico , y efectivamente se

t r a t a b a de uno.

11. DIARIO DE LOS CASOS.

l o Casa marCQ8.

flecordemos que Plarcos t í e n s 15 ekRos y a s c r i b f a a l g u n o s nbme-

ros vo l teados , con fund fa l e t ras como Ila g,&, 2, e, 9, y presenta-

ba sfntsmas de d i s l d x i c o .

Aunque depuds de d i f e renc ia r la $ d e las demds l e t raa , duren-

t e dos o tres semanas no l a confundid p e r o despubs de un me3

marcos la v o l t e 6 o t r a vez.

marcos sigue s i n poner la deb ida a tenc i6n a l hacer IUS t r aba -

j o s , al i g u a l que a ' s u f a l t a d a merno~:ía*, deb ido a que no estud ia .

Rccoedemos qua marcos no quar fa hace r m419 planas que no l o

l l e v a b a n a nada, que su a c t i t u d prouoc:b empezar otra vez , y desde

e l p r i n c i b i o , su rea l fabct fzac ibn. Dsrrcubr f que el mCtodo con e l

quo s e r v í a c o n 6 1 era el t rad ic iona l .As f que me preocupd pofgue

sus t raba jos es tuh t i o ran l impios, y las l e t r a s d e r e c h a s y sobre e l

rcng lbn , en e s t e aspecto ha mejorado ya que no se s a l t a t a n t o s

renglones, n i l o s e n t r e g a t a n s u c i o s .

E l t r a b a j o de Marcos se c e n t r 6 debsds entonces en poner lo

nombre a d i b u j o s y a nbmeros. ; funcfobd durante un buen t iempo,

despuds requirid de elementos mds complejos.

A l a fecha Flarcos s e ha aprend ido e l abecedar io y su pronun-

c i a c i b n , pero e l problema estd cuando t i e n e qua formar pa lab ras

con e l l as . A h no comprende qua hay que i r formando l a s l e t r a s

una p o r una y una t r a s otra para qua 1,as palabras se formen.

Semana 1 d e l 16-22 de Noviembre de 19916.

Helaos repasada todas l as l e t ras de l abecedar io con cada

vocal , hemos hecha planas do bstas, Parcos r s a l i z d un c u c s t f o n a r i o S?

de d i b u j o s , l e t r a s y sf labas, en e l c u a l d e b l a p o n e r s u nombre, para

dospuds colocar e l de cada d i b u j o o l e t r a , ademds de sumas y r e s t a s

e n lo c u a l no presenta ningun problema,,

Desde esta fecha me i n t e r e s 6 l a l e n t i t u d p a r a trabajar con d l ,

ya que he d e s c u b i r t o que un s is tema a b i e r t o no func iona para n i f ioa

como 61, puss neces i ta p resentarse d ia r iamente a c las9s pa ra no

p e r d e r e l t e s o r o que hemos logrado has ta ahora ; aunque sea poco l o

que ha guardado. En e l e j e r c i c i o que h i z o dfas pasados i d e n t i f i q d

que algunos problmmas da l e t r a s v o l t e a d a s sdn p e r s i s t e n , l a ; l a

e s c r i b e a L r c v C z , l a 5 i g u a l . Asi' quo l a s puse una plana de esas le-

t r a s , aunque l a cost6 t r a b a j o , 61 termjind l a s p l a n a s l f m p i a s y s i n

t a n t o s b o r r e n e s como a l p r i n c i p i o .

Daspu6s de c lases, me he quedado con 6 1 para h a c e r l o r e p a s a r

y e s c r i b i r cosas en e l p i z a r r ó n c o n g i s e s de c o l o r e s ! con l o ante-

r ior he logrado que escriba au nombre, ya se l o sabe muy b ien, aho-

ra i n t e n t o quo escriba sus a p e l l i d o s .

marcas e s c r i b o c o s a s f d c i l s s e n SIL p i z a r r d n , pero l e c u e s t a

mucho t r a b a j o , sobre t odo a l p r i n c i p i o , , pues poco a poco ha logra-

do e s c r i b i r palabras c o n o t r a s l e t r a s ,

Sobre e l p i r a r r d n c o l o q u k una c a r t u l i n a c o n l a s l e t ras qua

p r inc ipa lmen te hacen que l o s n i s o s s e confundan. Este me$todo l e s ayu-

db mucho ya que a l e s c r i b i r o t r a l e t r a , , buscan l a ayuda de dstc ,

f i j a n d o t oda su a tenc ibn en los t r a z o s que les d i f e r e n c i a n de l a s

demds. T a l vez 868 trampa, pero ha funcionado sorprendentemente,

Semana 2 d e l 25.29,

flarcm Se ha por tado muy bien, pero es muy flojo, s e ha 8pren-

58 -

Y

h I

d i d o l a p , S , t, r t m, d, b, y l a s vo lca les ent re o t ras, como l a

'z y 1,'sunque se sabe todas las demds n o l a s i d e n t i f i c a j u n t o a

una vocal, O S decir , dentr ls de una palabra mds o menos larga

(de t r e s o c u a t r o s f l a b a s ) .

La d e j 6 muchas c o p i a 8 d e l " l i b r o mdgicon, cosa que l e ha ayu-

dado, pues ya s i t ú a l a s sflabas dentr 'o de l o s margenes de los cua-

dres d e s u l i b r e t a .

Tambidn l o he puesto a i l um ina r I d ibu jos , con e l p r o p i i s i t o de

que coord ine sus movimientos y sus mhcu los .

E l ú l t i m o d f a de e s t a semana Msrlcos por f i n l e y 6 v a r i a s p a l a -

bras con l a s f l a b a que se, sabe, antes l e fa s f l abas , aho ra emp ieza

con palabras completas. Lo i n t e r e s a n t e e s que, paco antas lriarcos

daba muestras do que ya estaba aprendiendo, pues cuando se l e pre-

guntaba a otro n i f i o una l ecc idn ( l ec tu ra ) , f l a rcos sa l taba de su

s i l l a , i n t e r r u m p l a y l e f a mds rdpido, pues se esforzaba mucho p o r

que como todos, querfa demostrar que sabfa. marcos estuvo repa-

sando t o d a s l a s l e c c i o n e s de e, 2, g y empezd l a de l a l e t r a 1

que se l e o l v i d a . E l l l b r o "mdgico" ma parece una buena a l t s r n a t i -

.I

va para completar e l m a t e r i a r (poco m a t e r i a l que dan e n e l IAIEA),

aunque e l n i i i o va aprendiendo poco a poco me parece su f i c ien te , y

c r e o quo estos niFlos deben i r m68 despacio y,como los o t ros .mt i s

o menos presíonados.

Semana 3 d e l 2-6 de dic iembre.

E l lunes, marcos me sorprandíb, ya que cuando sac6 su l i b r e -

t a para c a l i f i c a r l a l e t r a de l a t a r e a pasada, me l s y d t o d a s l a s

pa labras de 6 s t a . Le p r s g u n t d l e t r a p o r letra, empezando por l a s

vocales, luego pasamos a las consonantes, Y me l a s d i j o todas ,

de Csta manera fui preguntando LquG l e t r a es?, t c t h suena?, Y

l uego formamos l a s f l a b a , una vez que l e corregf la pronUnciaci(!h

pudo j u n t a r mcis s f l abas que formaron l a s p a l a b r a s qua v m o s

leyendo. A vaces marcos se, me escapa Sin tarea, pues e s f l o j o

para e l t r a b a j o , p e r o una VEZ que 10 t i e n e , lo termina, a d i f e - reacia de Armando, qu ien no hace esfuerzos porque'se cansa!

Dfas despues Rldrcos b a j o s u r i t m o de t r a b a j o , sus e j e r c i c i o s

estaban muy mal, sus planas aunque seguian un arden y sus pa la-

bras estaban cantradas on los cuadros,, l a s l e t r a s s s g u i a n estando

chuecas, dan l a in rp res idn de que l a s hizo con rap id&.

Una costumbre que marcos ha hecho suya es , hacer l a s p lanas

de ' ba jad i ta ' , cosa que l e p r o h i b l , pues 6sa e r a l a causa por l a

que sus l e t r a s estaban chuacas y feas, t i e n e p r o b l e m a s c o n l a l i n e a -

l i d a d y espera superar la de ¿Sta manara. Conforme terminaba un

r e n g l d n me preguntaba que si estaba bien, lo i m p o r t a n t e es qua

mejor6 su l e t r a , aunque constantemente busque mi aprobacibn,

Semana 4 d e l 13-1 7 , (1997) .

I n i c iamos e l afio repasando todo l o que habfamos estud iado en

las vacaciones, cosa que ya se l es hab fa o l v idado , Asf que, comen-

zarnos el repasa de todo) aunque rdpidamente, Oste bast¿ para darme

CU8nta de l o que en verdad l e h a c e f a l t a Q marcas. Es dec i r , t odas

l a s l e t r a s .

flarcas conid d e l p i z a r r d n a l g u n a s f rages, s e tardd R ~ S S que

Armando y g r i t a b a a cada r a t o buscando nuevamente m i acep tac idn y

y le de sus compaí7ert-m. Aunque S t mostrado muy i n t e r e s a d o en r a a l i -

zar ' gusan i tos ' y ' C e i ~ i t B S ' . Es d e c i r , C s t o le ha se rv ido pa ra

me jo ra r y e n t r e t s n o r su mente y e s c r i t u r a .

2.= Caso Armando.

E s t e n i n o t i e n e 1 4 anos, ha estaldo ya en pr imar ia , pero en

t r a s d i s t i n t a s e s c u e l a s . Parro f a l t a mucho y por f a l t a de d i n e r o

y n e g l i g e n c i a de l o s padres, Armando no ha pod ido en t ra r a otra,

ya qua ha reprobado t r e s veces el primer grado.

Armando, actua lmente v ive con su13 abuelos paternas (en e s e

entonces), pues es un n iAo muy r e v s l d a y muy f lo jo , con sus pa-

d res s e rehusaba a ayudar en l a casa. Cabe mencionar que es e l se-

gunda de nueve hermanitos, por l o que sus padres casi no es tdn

en casa, s e l a pasan t raba jands l a mayor p a r t e de2 t iempa y e l l o s

s a l e n a l a c a l l e a p e d i r d i n e r o a l o s que pasan p o r ahf.

Come se puede v e r , firmando na t i m e n inguna ma t i vac i i n , n i

s s t f m u l e p a r s e s t u d i a r , mucho menos perra t e r m i n a r su primaria,

Semana 1 del 18-22 de Novfembrs.

Es te es un caso muy pa rec ido a l dle marcos, ya que cuanda 118-

gb al INFA no sabfa n i las vocales, a pesar de qua hobfa estade

en at ras escue las , duran te las primsra,s semanas me prea,cupd por

qus l e n a c i e r a el a m r a f n te rc i s pa r e l estud io. Para 10 cual ,

t@d l a d c s i e i d n de comenzar en cers, puss ta'mbiGn cenfundfa l a s

l o t r a s 3, 9, i n c l u s o l a Es d e c i r , p o r 6 S O y por que no tie-

n e n i n g ú n i n t e r i s en e s t u d h r n i aprender e l abecedario, S & l e

o l v i d a n l a s cosas rdpido, no presta atOnCf6n en 13s planas qua tea-

l i z a , un dfa l e puse un recado y no SE d i 6 c u e n t a h a s t a que otro

niRo d e l g r u p o l e y 6 l o que decfa.

Con Armanda t a n t o como Marcas he t r a b a j a d o l a s s f l a b a s , p a r a

quo se las aprendan poco a poco, l l e v a un r i t m o l e n t o p o r que aso

es l o qua l e s ni?iaa neces i tan .

Semana 2 d e l 2!%29.

Armando es muy descuidado, a cada r a t o p i e r d e e l l d p i z , l a

goma y has ta e l c u ~ d e r n o . Por e s t a r a z d n l e d e v u e l v o 1 0 s t r a b a j o s ,

pero he t e n i d o mucho cu idado de no ofenderle, y s i e n t e que l a e s t i - ,

mo pone un poce lie atenc ión .

En ocasienes Rrmando avanza m68 rdp ido , e l problema astd en

que no pone a t e n c i d n e n l o que est6 hac iendo y l a peor es que a s c r i -

de da ' b a j a d i t a ' y a d , a la l a r g a p i e r d e dos o t r e s l e t r a s .

ne preocupa que no aprenda, n i $ t iqu ie ra su nombre sabe e s c r i -

b i r y cuando a l g u i e n s e 10 p ieda 6 1 espera un momento para c o p f a r l o

de su l i b re ta . Pe ro os a l g o raro, ya que e s t a semana l a df unos

e j e r c i c i e s p a r a que mejorara s u l e t r a , p o r q u e e s t 3 h o r r i b l e , c l a r a -

mente l a s r s a l i z d mal, s i n d i r e c c i d n n, i p r r s s i c i h , Y á,pesar de no

s a b e r i d e n t i f i c a r l a s l e t r a s d o l a b e c e d a r i o l o g r d e s c r i b i r v e i n t e

nombres de d i b u j o s , p e r o como mracas, les muchachos de secundar ia

l e f u e r o n d i c t a n d o l o t r e par l e t r a , i b a a p r o h i b i r l o p e r o me df

cuenta cmocfa t o d a s l a s l e t r a s que l e d ic taban, 10 me g u s t 6

esque e s c r i b i d muy c l a r o .

A pesar d e que s u l + t r a s e mejor&, / s t a s e s t a b a n r e v u e l t a s

con maYQscula3 a p a r t o de que en varia:s ocasiones confundid l a 2

con la 2. Con Armando e l t r a b a j o s e ha concentrado a planas de l a s l e t r a s

t a n t o d e l a b e c e d a r i o como de las vocalas, a s 1 C O ~ Q de sumas, r e s t a s

y e j e r c i c i o s de hab i l i dad , cosa que no l e gusta, ya que rayoncea

toda la hoja , rompe y la ensucia.

Semana 3 d e l 2-6 de Diciembre.

Es ta semana l e puso preguntas, en espeeial la pregunt¿ s i se

s a b l a l a s v o c a l e s , p a r o l o que me c o n t e s t 6 fue desesperante para

m l , pues desde hace t r a s semanas hemos repasado, y hemos hecha pla-

nas enteras da ¿ s t a s , tambidn loca l i zamos voca les en un t e x t o , h i -

c imos copias, e tc , y me c o n t e s t 6 qu!? no sabfa que era eso. DespuCs

l e p regunte qu8 scgufa de l a l e t r a 2, y melas d i j o todas, pero no

de c o r r i d i t o como l o s dcmds niRos (a, m, i, o, u , ) s i n o que s a l t e -

adas, me h izo pensar que t u v e la c u l p a ya quo no recuerdo haber les

r e p e t i d o lo s u f i c i e n t e que 6sas Oran ltss vocales. r)espu&s l e , puse

una p lana de las consonantes y le d i j e que s i an tend le cud1 8s 1~

d i fe renc ia (voca les# consonantes) y me d i j o que e s o sf 10 conocfa

y 10 entendfa. 4 9 1 que de t a r e a l e d e j e que t e r m i n a r a l a p l a n a d e

Consonantes, y d e cada una su nombre y e l s o n i d o de & s t a s .

Armando me e n t r e g d l a t a r e a , p@ro con una l s t r a h o r r i b l e , asf

que l e p r e g u n t d sud decfa 1 6 : que 61 mittno hab la e s c r i t o y,no SUPO,

Pugs S U l e t r a e s t a b a muy encimada, con borrones y 10 p e o r es que

1s g u s t a @ s c r i b i r CQn 1epiCer0, aSf que! ya SE puede uno imaginar

qU¿ c l a s e da *coch inadasv h izn ,

A l i g u a l que flarcos, l e p r o h i b f e s c r i b i r c o n l a p i c e r o , sblo

escr ib ir con l d p i z , asf si se equivoca puede barrar y n o tachar y

e v i t a r h a v e r un hoyo en donde borrb. Tambidn le d i j e que 06 debfa

e s c r i b i r 'de b a j a d i t a ' pues no t i ene caso hace r l a p r i m e r a l e t r a

has ta a b a j o y luego, la segunda y asf h a s t a l l e g a r la blt imla, Y

cuendo l a e n t r e g a para c e l i f i c a r l a no sabe l e e r l o ya que no sabe

qub dice, Asf quo debe hacerla reng16n por r o n g l i n ; me preocupa

esa 'costumbre' de los nif los, pues esa tdcnicts no aprenden nada

y si ' a t r o f i a ' y v u e l v e f l o j o s a los nifilos,

Al parecer, sus p lanas, rengldn t . ras renglbn, Armando cambid

rad i ca lmen te (y p o r completo s u l e t r a ) . Como l e gus tan mucho 18%

'cuentas! como d l l a3 l lama, es un premio para s u t r a b a j o de e s c r i -

t u r a .

Semana 4 d e l 13-17 da Enero ( 1 S W ) .

I g u a l que f larcos, Armando habfa o l v i d a d o t o d o l o que ya se

sabfa , deb ido a las vacaciones. 4sf que seguimos repasando, hacien-

do planas y p r a c t i c a n d o e j e r c i c i o s de " s o l t u r a ' para l a mano y el

brazo. Tambidn p r a c t i c d l a c o p i a , p e r o desde el pizarrbn, para V Q ~

si lograba entender , luego s e lo revisa! y lo h i c e l e e r l o de su 1i-

bre ta , a l p r i n c i p i o ,Armando 10 e s c r i b i d t o d o corregido, s i n espa-

c ios ni comas y muy amontonado. Luagat 1.0 r a c t i f i c b , b a j d m i super-

v i s i ó n y l o c o p i d t a l como estaba e n SI. 'modelo'.

Apesar de toda, su nombre no lo ha o l v i d a d o y le s a c r i b i d

b i d n aunque torpemente y mezclando todavfa letras maybsculas,

Esta semana hemos t r a b a j a d o bastante, primero h i z o e j e r c i c i o s

de or tograf fa , P lanas de 'gUSanftoS' y ' r emo l inos ' ; con 8 1 propbsi..

tQ de no a b u r r i r l o he inventade a cada momenta cosas aJf; l a s

c u a l e s l a s ha estado haciendo mds r d p i d o y bien. Ya cas i no se

sale de les cuadras n i s e be j a de l os reng lones .

Cabe mencionar que el grupo en e l que se e n c u a n t r a t a n t o

marcos como Armando van a camb ia r lo de grupo, as€ que a media sema-

na de l a #4, asf quo 3610 r e g i s t r d tres dfas de t r a b a j o , es una

v e r d a d e r a l i s t i h a ya que l ograba en tender e 1 grupo, y p r i n c i p a l -

mente l os p rob lemas de cad caso. ne parece una c ~ a a h o r r i b l e ya que

s e han acostumbrado a m f y mds que nad'a, que l o s nií'ios m a ten fan

can f ianza y podxlan hablarme t a l como sen t fan a l no poder ser a c e p

tedos como nificls normales.

1x1. ACTIVIDADES REALIZADAS,

~ n t r s l a s a c t i v i d a d e s que aqul! s e proponen @s tan las que

t r a t a n que e l ni60 no s u f r a a l ser rechazado S U t r a b a j o e s c r i t o .

La ac t i t ud de l p ro feso r f r en te a l elumn0 8s muy importante,

ya qua s i d s t e s e muestra demasiado pmepotenta, e l n i f h aquejado

de d i s g r a f f a s u f r i d s e r i o s trastornols, PU@S no pueda cumplir

con las exageradas exigencias del pra l fesor , F o r o t r o lado, si e1

p r o f e s o r es calmado (barco) pero que1 se muestra muy complacido

an te los t raba jos de los ni f ios , necesdta ser m6s f u e r t e para con

elles. Como veremos, hay maestros o muy exigentes o muy perezozos,

los cua les no son apropiados para l a s niPlos con Q s t o s problemas, e l

problema de dste úl t imo profesor es que no toma en cuenta a l nifio,

p o r l o que t r a t a do i g u a l a r s u t r a b a j o c o n e l de o t ros niiTos que

son tachados por ' f l o jos ' , ' d i s t r a ido l s ' , e t c . yes que con 61 tendrd

que r e p e t i r e l tema, q u i z & das o t r e s veces mds, s d l o para bste.

Asf p u d s e l profsrsor que a t iende a l o s nif ios disgrdf icos ,

deber fa t ener mucha paciencia y l a expe r i enc ia su f i c i en te para

t r a t a r con cau te l a y a l mismo t i empo e x i g i r poca a poco al niho

con s u s problemas. Debe ser un maestro que muestra y demuestra un

inmenso i n t e r d s en e l t r a b a j o ,

E l t r a t o para con e l n i f f o d i s l d x i c o debe ser e l mismo que

para uno normal, ya que s i s e l e t r a t a como nfiio Lfnvalida' , & t e Se deprime y se negar6 a real izar cualquier t raba jo , i n c l u -

$0 se to rnard agres iva y ' f l o j o ' , asf que hay que t r a t a r l o s con

mucho cuidado,

como ya hemos v i s t o , no debemos reprender al n i 6 0 p o r s u mal

t r a b a j o , por l o s u c i o como lo entregb, o por l o tardado en 80 rea-

l i z a c i d n . t o que bcsdemos hacer es que e l n iRo S R dd cuenta ds sus

errores, debemos h a c e r l a que p iense y l l e v a r l o poco a poco por

e l camino c o r r ~ c t o . Hay que a p r e t a r , pero no ahorcar y s i n s o l t a r

c o r r e g i r .

Jordan Dale que a l o s nifios d i s l d x i c a s s e l e s d e b t h a c e r p r a c -

t i c a r l a l e t r a c u r s i v a , ya que d s t a va pegada una con o t r a y s igue

una d i r s e c i b n .

Grac ias a l a l e t r a c u r s i v a , marcos mejor¿ mucho s u l e t r a , e n

cambio et .Armando, como se ha negado, su l e t r a s i g u e i g u a l , p e r o

para compensar bsto, le, he puesto a p l r a r c t i c a r l o s e j e r c i c i o s de

'gusani tos ' , Jordan Dale comprobb que l a l e t r a c u r s i v a y s u prbc-

t i ca con t fnua ayudan sn g ran wed ide a d i s i p a r l a d i s l e x i a .

La c l a v e d e l e x i t a fue su domin io de l a

l e tra c u r ~ i v a . El n i f i o p r a c t i c d una h o r a

par d f a , hasta aprender caba lmente todas las

cu rs i vas m inhcu las , en secuenc ia o rdenadaoqo

A : ' v ~ c Q s , es i m p o r t a n t e baaagar l o s t r a b a j o s de l o s n i n o s , pues

con d s t a , toman confianza3 aunque muchas veces no les gusta, sa

s i e n t e n incCImodos, p e r o n e c e s i t a n da uno o dos est fmulos para se-

g u i r s u t r a b a j o . Lo i m p o r t a n t e es que e l n iRo s e d e cuenta que no

e s t 4 s610 en la escuela, que l o apoya el maestro.

ay niRos, que s in p rob lema a lguno de d i s l e x i a , se desesperan

a l v e r que el n i R o d i s l e x i c o n o e n t i e n d e l a s i n d i c a c i o n e s , y s l l o s

s e o f r e c e n a ayuadr lo ,as f , son e l los los que t r a b a j a n y enserfian a

t r a b a j a r a l d i s l e x i c o a un r i tmo normal , Lo mejor de dsto es que

e l n i i ia , en t re juego y juego aprende las cosas mejor que cuando

se s i e n t e b a j o p r e s i d n .

Para ayudar a desaparecer l a d i s g r a f f a es necesar io que e l

niiSo se o r i e n t e . Nuevamente se ocupa como a l t e r n a t i v a l a p r d c t i c a

de l a l e t r a c u r s i v a y cuando las docentes ocupan mucho m a t e r i a l

que ayuda a e s t i m u l a r a l o s d f s l e x i c o a e s muy bwno , pero despra-

ciadamente no se puede u t i l i z a r mucho m a t e r i a l , ya que i m p l i c a r f a

g a s t a r mucho y no puedo s o l v e n t a r l o yo sela.

COS docentes que se vean l im i tados por e l

f a c t o r e c o n h i c o pueden, simplemente, hacer

que l o s n i f i o s c o p i e n c f r c u l o s , rombes, t r i a n -

g u l o s o r e c t b n g u 1 0 s ~ ~ ~

Esta y o t r a s e s t r a t e g i a s son las que les he puesto a l a s n i -

Ros, perra que no gasten; ocupe tambidnt hojas de of icina, de esas

que ya no s i rven, por e l dorso escr ib iamos cosas, d ibu jaban y

p in taban con co lo res . Pero s i n duda, hmy bay que formarles e l de-

s e o da e s c r i b i r e n t o d o m a t e r i a l d i s p u e s t o , y asl e j e r c i t a r l a s c o n .

e l f i n de sa t i s face r nues t ras p rop ias neces idades de e s c r i t u r a .

Otra cosa no menos impor tan te , es e l f a c t o r que, i m p l i c a ' a t í -

b a r a r ' de i n f o r m a c i h l a cabeza d e l d i s l e x i c o ; pues ye vimos que sa-

lo t r a e c o n s i g o m& d i f i c u l t a d e s y confusiones de mayor gravedad,

En otras palabras, es impor tan te que no saturemos de cofia-

c i m i e n t o s a l o s nifilos, puede ser pe l i g roso , ya que l o que el ni50

ha ap rend ido qu i zds es t6 ma l a r ra igado y permanezca para siempre

mal

No abrd esperanza para el d i s l g x i c o si s e ve o b l i g a d a a da r un gran s a l t o en el procesa de a p r e n d i z a j e para demostrar

que en r e a l i d a d e s t 4 h a c i e n d o un rndxino de

esfuerzos. Pero cuando loss docentes comienzan

a a d m i t i r que los d n i m o s progresos r e a l i z a d o s

en r e a l i d a d r e p r e s e n t a n urr avence,..del d i s l d -

x ico, l a c lemencia demostrada permi t i rd al pequeas vencer su amargura y e f e c t u a r pro- gresos a d i c i ~ n a l e s . ~ ~

Esta es muy c i e r t o , pues l o puses en p rdc t i ca , y l o s ni?ios s e

muestran muy conten tos y menos a g r e s i w s por l o que han avanzada

mds, aunque un mfnima a l o s o j o s de personas que los conocenl han

superado e l p r imero de muchos obstdculos con e l f i n de vencer su

d i s g r a f l a ,

Tambi6n s i r v i d que e l niRo d i s l é x i c o acomode el cuaderno, a

s u n i v e l , que 10 i n c l i n e o que su s i l l a e s t 6 muy pegada a l a mesa,

ds tas cosas s o n l a s que, aunque m f n i m a l m t e c o n t r i b u y e n al c o n f o r t

d e l n i f i o y provocan que 6 s t e se s i e n t a cdmodo y e n con f ianza para

r e a l i z a r sus e jerc ic i ss .

Una rwcomendac ih respesto a lo anterior es d e j a r a l niRo, a

por l o menas observar su desempeEo al estar r e a l i z a n d o su t r a b a j o .

43. Randal, R. Seron, op.cit., p.666-6i”l. 44. Dale, R. Jordan, oP.cit., p,142,

€1 t r a b a j o d e l n i R o n e c e s i t a una s e r i a y c o n t l n u a v i g i l a n c i a

p o r p a r t e de maestros y padres; es i m p o r t a n t e que e l maestro es-

t a b l e s c a una convsrsac idn con el alumno, para e x p l i c a r l e sus erro-

res y exponer sus problemas, t r a t a r de a c l a r a r l o s y p r o p o n e r a c t i -

v idades para remediar los.

Es i m p o r t a n t e que e l alumno ve8 y se dQ cuenta de sus errores

y que no p iense que se le t i e n e mala fe; con el p r o p d s i t o de que

d e t e c t s y c a r r i g a 6 1 mismo sus errores,

Marcos me most r6 su t raba jo t s rm inado , p e r o en un rerngldn

las l e t r a s e s t a b a n peor, chuacas y a veces se dudaba de ID que era,

Entonces v id de l e j o s su trabajo termi,nado, pero an un rengldn las

l e t r a s s e estaban cayendo d e l cuadri-fe; entonces v i6 de l e j o s sus

e r r o r e s y los c o r r i g i d de inmediato. 9.sf, empesd a corregir sus

errores y a compararlos de l e j o s y con sus compafieros. Un dIa s e

sen ta ron j un tos Armando y marcos, cosa r a r a y a que nunca l o hacen,

y marcas corregfa l o s errores des Armando y Rrmando los de Marcos,

a l parecer n inguno detectaba sus propios errores hasta que uno de

e l l o s , e l c o n t r a r i o , los detectaba. Asf, l o s dos se d ie ros cuen ta

que p o d I a n i d e n t i f i c a r l o s p r o p i a s y l o i n t e n t a r o n en su l i b r e t a ,

Cuando les a c t i v i d a d e s a n t e r i o r e s se a p l i c a r o n 8 l o s niiStm,

' s tos me jo ra ron su o r tog ra f fa y p r e s i c i b n a l e s c r i b i r , Pero tambidn

demostraron que l o s d i s l é x i c o s no son tontos, mucho menos r e t r a z a -

das, s i n o t o d o l o c o n t r a r i o , ya que se l a s i n g e n i a n para s e t i s f a c e r

l a s e x i g e n c i a s de l a escuela.

La h o s t i l i d a d de l a escuela hacia quienes

se a p a r t a n de l a norma es lo que i n f l i g e

un daAo permanente a l o s d i s l d x i ~ o s . ~ ~

Vtra cosa para ayudar a desaparecer l a d i s l e x i a de un n i b es

l a p r d c t i c a de la ' cop ia ' , p r i nc ipa lmen te de modelos colocados en

el p i z e r r b n , d s t o s s a n p a r e o r i e n t a r a l niPia o niiSos que l a sufren.

A l desplazarse sus a j o s de un p u n t o l e j a n o

a un punto cercano, l e es p~:eciso mentener

una imagen v i s u a l e x a c t a de Ita forma que copia. 46

Con el p r o p d s i t a de que e l niiao so supers y no e s t e en deaven-

t a j a a n t e los o t r o s alumnos que c o p i a n c a n r a p i d 6 2 d e l p i z a r r d n

l a s i n d i c a c i o n e s de l o s t r a b a j a s , i n c l u s o de los exalenes, donde

nada se debe escapar, donde van en juegro l a aprsbacidn d e l curso, es

necesar io que dste aprenda nuevas tdch icas de copiado.

La p r a c t i c a d e l c o p i a d a y sspec ia lmen te de l d i c tado es muy u'til

para e l a p r e n d i z a j e de u n d i s l d x f c o . En u n p r i n c i p i e , Rrmandm ne

r e c o n o c f a l a s l e t r a s , en un mes empezd a p r a c t i c a r e l d i s t a d o de

las vocales, otro mes despu6s empact! a ve r que ya se l a s habfa

aprendido y costenzd a e s c r i b i r su nombre, l u e g o l o g r d e s c r i b i r fras'es

breves, da t r e s a, c u a t r o l e t r a s .

Para aumentar l a p r o d u c c i d n d e l e s c o l a r es i m p o r t a n t e , r e a l i z a r

una especie de d i a r i o Q 'seguirniente', Ion e l c u a l se r e g i s t r e n l e s

avances real izados peri6dicantente, para mantener un c o n t r d l y pro.

penar a c t i v i s a d s s nuevas, sragdn se requ ie ra .

45,Dale, R. Jordan, ~ u . c i t . , p.150. 46.Ronda1, R. Seron, o p . c i t . , p.670.

Resumiendo, l a s recomendaciones que s a q d de aquf fueron2

Para el profesor de alumnos dfs lbxicos :

a). Dar a tenc idn ind iv idua l y siempre darle t iempa para escuchar

tadas sus camentarias.

b).Ser paciente y que haya s i d o asignada especialmsnte para

a seso ra r a nifios con preblemas de l l engua je e sc r i to , es d e c i r , con

capacidad innata de ensefianza.

c).r)ebe e v i t a r sarcasmos (especialmente cuando 8 6 d i r i g a n a

un nififo d i s l d x i c o ) . y a que e s t o s sean mi:s s e n s i b l e s (muchas veces)

que un niRa normal.

Para el ,a lumno, es bueno que pract iquer

a).tetra cursiva.

b ) . Copiar de l ibras .

c ) . Copiar del pizarrbn.

d ) . Copiar figuras geomdtricas.

e ) . Deletreo dictado para formar palabrae y recordar las l a -

tras . f). Debe darse cuenta de, sus errores y cor reg i r l a s 61 mismo.

A l t d r m i n o d e l p r i m e r t r a b a j o , l a s p r i n v i p a l e s c o n c l u s i s n e s

fueran8 que el ser humano, t a r d e o temprano, logra a d q u i r i r un lengua

a j e , siempre y cuando haya experiencia y eatfmulos adecuados qua

pe rm i tan una a d q u i s i c i h normal. Aunque csxiste un l i m i t e p a r e a p r e n d e r

una lengua de manera natural, despues de l a edad crftica es muy d i f l -

c i l aprender otra; ya que el cerebro humano ha madurad@ y se ha 'en-

durecidel y aunque é s t 8 guarde, muchjtsima informacibn, e l aprender una

segunda o t e r c e r a l e n g u a es, muchas veces, d i f f c i l . T a m b i i n s e llegd

a la c a n c l u s i d n de que para que un n i ñ a Elprenda de forma dptirna es ne-

. c e s a r i o que a l d i r i g i r s e a dste, e l adu l to 'adecue ' su ldx ico , ya

que el nif io, por l o general , no e n t i e n d e g r a n p a r t e de su mensaje y

d s t s p r o p i c i a que no s e ent iendan gran parte de l a s i n s t r u c c i o n a s o

mandatos.

Cuando e l n fRo en t ra a l a escuela, e1 n i n o ha exp lo tado su lengua-

j e 'de casa' y trata de a p l i c a s las r e g l a s que conoce y que ha C)SCU-

chado; de sus exper ienc ias; de sus padres o a d u l t o s que l a rodean,

busca l a forma de ampl iar su lengua. Asf, en l a escuela, 9 1 niRo

aprende que l a l e n g u a t i e n e r e g l a s y e l educadar selecciona e l mejor

rnltodo para cada niRo y no a l r e v b t .

Durante l a r e a l i z a c i d n d e l servicio s a c i a 1 y e l d e s a r r o l l o d e l

segundo c a p i t u l o d e l p r e s e n t e t r a b a j o , mas en f ren te a impor tan tes re-

t e s , cama e l sacar ade lan te un grupo de ni f ios que no sabftan l e e r y

escribir; y l a exper ienc ia , e n t r e o t ras, 'de l a docencia y ser descu-

b r i doaa de var ios n i i ios con problemas de a d q u i s i c i d n d e l l e n g u a j e . .

Tambidn aprendf que e l avance do un n i ñ o d i s l d x i c o es un verda-

dero e s f u e r z o p o r p a r t e de é s t e ; ya que e l mTnirno de me jo ra , imp l i ca un

v e r d a d e r o s a c r i f i c i o p o r su p a r t e . Muchas veces, e s t o s casos no gustan

de ser e log iados ; pero una sola palabra, en ocas iones, es n e c e s a r i o

y s u f i c i e n t e , para hacer le en tender de quo s e es t ima e l t r a b a j o y es-

f u e r z o s r e a l i z a d a s .

Para e n c o n t r a r un n i f i a d i s l 6 x i c o e n un grupo de p r i m a r i a es ne-

cesario observar con de ten imien to cuando dstos e s t a n r e a l i z a n d o s u

' t r aba jo , p r i nc ipa lmen te cuando esc r iben y p r a c t i c a n l a c o p i a , As1 como

c u a l q d e r e s c r i t 0 , e s un medio por el cual,, uno como astesor puede dstec-

t a r algún problema que e l n iRo pueda tener. Se debe t m e r mucho cirio

dado y no c o n f u n d i r l a flojera,la i n a b i l i d a d o l a ' inmadurez psicotno-

tara' con la d i s l é x i a - d i s g r a f f c a . A s í que!, e l maestro debe darse a .la

tarea de d e t e c t a r e n 3u grupo can dstos problemas, con e l f i n

de se lecc iona r uno o las qus p resen ten mayores d i f i c u l t a d e s y s e r i o s

problemas; tanto en mater ias de cdlculo , carno de g r a m d t i c a ; l e s c u a l e s

c a s i siempre son l a s mds compl icadas, ya que los n i i í os t i e n e n proble-

mas c o n l a s g r a f f a s ,

Como se d i j o a n t e r i o r m e n t e , t o d o t r a b a j o e s i m p o r t a n t e para detec-

tar algfin problema, desde los mznirnos hasta los mes ev identes4 s e de-

b t rewisar a fondo y t e n e r una w i s i d n d m p l i a para pods r deduc i r e l

t i p @ de problema.

Algo que l e s ayudd a l o s n i R o s a s u b . i r e l p r i m o r e s c a l d n p a r a ven-

c e r la d isqra f fa , fus l a p r d c t i c a de l e t ra cu rs i va , asir corno e j e r c i c i o s

de ' e j s r c i t a c i d n ' de l a mano y e l brazo .

M n b i b n ayudd la p r a c t i c a d e l d i c t a d o - d e l e t r e a d o , formando pala-.

b r a s cortas, asX como tambidn la prdct i ca de c o p i a , t a n t o d e un li-

b r a (cerca), como d e l p i z s r r d n ( l e j o s ) ; para fomentar l a costumbre

de c o p i a d o d a i n s t r u c c i o n e s , cosa que pulede ayudar a d e t e c t a r y corre-

g i r la d i s l e x i a v i s u a l , si sa padece de bsta.

Ayuda mucho e l cop iado de f i g u r a s a d i b u j a s q c a l a d o s e . P e r o se

d e b e n c o n s u l t a r las d i s t i n t a s l i s t a s de los s fn tomas do las d i s l e x i a s ,

para i r c o r r i g i e n d o poco a poco cada punto . Conv iene l levar una rela-

cidn de los avances d e l nif'iio y hacerle en tender que 8 1 puede wejarrarj

debernos e s t i m u l a r y animar a l n i 3 0 para su p r o n t a rscuperacibn.

Conviene, tambidn dir ig ir a l niRo en t o d o , Q s t s n e c e s i t a a t e n c i d n

personalizada, ayuda a la c o m p r e n s i 6 n , p a r a i n s p i r a r l e c o n f i a n z a .

A N E X O S .

1.- fl anexo uno muestra las progreses, aunque pocos, p e r o muy bue-

nos, d e l caso 'Armande)', que a l parecer no csntendid l o que debfa

hacer de tarea esta pdgina. 4 pesar de e l l o , s e n o t a que la p lana

la h i z o da ' ba jad i ka ' , la g r a n e s c a l e r a se nota, adn $ i n l e e r .

2.- E l anexo dos o s un i n t e n t e de copia, pero e l t f t u l o e s 'susu.'

en l e t r a s c u r s i v a s , asf que armando no Tue capaz de hacer la , p e r o

sf l o c a l c d y lo demis lo copib, pera an d l se puede observar l a

f a l t a de pres i c idn , no hay espacios ontr io una y s t r a palabra. Tam-

b i d n s e d e t e c t a n l o s t r a z o s f a l s o s con 110s que q u i t o e n c o n t r a r l a

observa la c o n f u s i d n de l a l e t r a 'z-2' y l a p d r d i d a de l a l i n e a l i d a d

donde se ve que marcas o l v i d d cdmo era la l e t r a .

4.- fl anexo cuF\tro e s e l i n t e n t o de c o p i a d o d e l p i z a r r b n , ' copfa '

a ' d i s t a n c i a ' . F1 t e x t o d e l p i z a r r 6 n ara un c u e s t i o n a r i o pare los

niPios qua s s t a n en primaria, y d e c f a z ' l . - ~ ~ Q u b es un Q b j o t o Directo?,

Poner un a jsmplo . ' 4quz se'comi6' a l n6mero de l a pregunta; no d i s -

t i n g u i d el s i g n o de i n t e r r o g a c i d n y le pulso como un Bngulo cuadrada

de 90'; la palabra qua s igue era 'un e j e m p l o y 41 c o n v i r t i d e 1 orden,

en un desorden , 9 s d e c i r i n v i r t i 6 la 2 y l u e g o l a 2, y cambid las . I 8 '

L . \ / - m por una JJ en la s i g u i e n t e , s i n m e n c i o n a r qus o l v i d d dar espac ias

e n t r e palabra y palabra. En la s i g u i e n t e pregunta s d l o cambid e1

s i g n a de i n t e r r o g a c i b n o l v i d a d d o espaciar l a s pa labras . En l a tliltfma

que copib, s e o l v i d d d e l signo, s i n dejar pasar qucr! a l nbmera no es

e l c o r r e c t o ' , donde la pregunta era: LCCimo se conjuga a l verbo correr

en presente?, aquf amontonb t o d o , perra sed a lcanza a d i s t i n g u i r algu-

nas palabras . Netese que el i n t e n t o e s t e c a l i f i c a d o c m un 'diez',

p a r o no tan ta porque la merec ie ra , s ino porque s a l e c a l i f i c d e l

a s f u e r t o retalizado,

5,- El anexa, cince es l a p l a n a 'cascada' , es un e j e m p l o d e les pla-

nas da'bejadita'; t a m b i h SQ puede observar que ' f l a r c o s ' p a r d i d el

s e n t i d s da d i r e c c i d n al t r a z a r la '2 y olvida que al. p r i n c i p i o e r a

una p y n o una p, como aparece al f i n a l do la ho ja .

6.- El anexo seis es la c o p i a de un t e x t o , danda se mucstran algunos

prsblenas que Marcos presente.

7.- La p a r t e de arriba d e l anexo s i e t e 8 s una copia que le puso a

marces su hermana, un afio menor. Cn éSta,, e l l a 18 s x p l i c d qua dejera

un e s p a c i o e n t r e palabra y palabra, p o r @)so le pusa en el primer

rsng lQn un gui lSn entre una y mtra, pera clespuds l e puso un c f r c u l e

y le d i j e que e s t e s p a c i o i b a vacfo, como es normal, marees ne en.

t e n d í 6 y a l capiarl@ en etra ha ja (anexa ocho) cometi6 muchos erra-

res. Tambidn v o l t e 6 l a ' 2 ' y encirnd l e t r a s .

8.- Aquf, Parcos h i z o l a copia de la pdgina a n t e r i o r , p e r o s e ve

c la ramente que f n v i r t i d l e t ras , e l i d i d l e t r a s , inc luso s f l a b a s y

juntb dos p a l a b r a s ' p o l l o ' y ' g a t o ' , E l Slt ima rengldn no 8. entiende

nada de su escr i tura ,

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B r o n c k a r t , 3 s a n - C a u l . Las c i e n c i a s (del l e n q u a j e : ;.Un desa-

fXa para l a s n s a f i a n z a ? , UNESCO, ~ a r f s , ( C i e n c i a s

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Pdx ico? 1991, pp.87-148,

INDICE.

SEmIM.9RICI I : LENGUA3E; DE LA CASA A LA ESCUELA.

INTRODUCCIdN GENERAL 1

I , fiDQUISICICh! Y ENSEMANZA DE

LA LENGUA , 4

11 . DIDÁCTICA EN L A ENSERAFJZA

DE LA LENGUA EN LA ESCUELA.

1 1 1 . FIETODOLQGIAS Y TERATICAS,

1 Q

1 2

SEMINARIO 1 1 % EXPERIENCIAS EN EL A N ~ L I S I S DE C A S O S :

SOSPECHA DE DISLEXIA

INTRCDUCCIdM.

I . ANTECEDENTE'S.

I. Planteamiento y ob je t ivms .

2. Presentacidn da l ss casos .

a ) . Angeles ,

b). Sandra.

c } , Ana.

d ) marcas.

e ) . Concepcibn,

1 1 , DIARIO DE LOS CASOS.

I 0 ANGELES

2 0 SANDRA

3 0 A M A .

4 0 PARCOS . 5 o CohlCEPCIbbi .

16

17

21

26

30

33

39

INDICE*

SERINARIO 1 1 1 % EXPERIENCIAS E'M EL ANALISIS DE

C A S O S : D I S G R A F ~ A .

IMTRODUCCI~N 42

I . ANTECEDENTES

1 D i s l e x i a , 43

2, DfsgrafLa. 47

1 1 . DIARIO DE CASOS.

1 PRRCOS S 57

2. ARFIAMDO, 61

1 1 1 , ACTIVIDADES REALIZADAS.

CONCLUSIONES GENERALES,

AWEXOS

BIBLIOGRAFÍA GENERAL.

73

76

86 0