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ROBINSON R66 TURBINE Por: Cmte. Mardey Couto

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ROBINSON R66 TURBINE

Por: Cmte. Mardey Couto

APRESENTAÇÃO DA AERONAVE

O Robinson R66 Turbine é um helicóptero fabricado pela Robinson C.O. e incorpora os mesmos dispositivos e design que consagraram o Robinson R44, incluindo um rotor de duas pás, cíclico em “T” e configuração de cabine aberta. Um quinto assento, amplo bagageiro eu uma turbina Rolls Royce RR300, distinguem o Robinson R66 Turbine dos outros helicópteros da marca Robinson. Faróis de pouso de alta intensidade (HID), assentos em couro e um painel de áudio estéreo são equipamento standard no Robinson R66 Turbine. Desenvolvida especialmente para o Robinson R66 Turbine, a turbina Rolls Royce RR300 opera com QAV-1 ou AVJET-A1, possui reserva de potência e aumento de desempenho em grandes altitudes. O Robinson R66 Turbine atende as normas de segurança da FAA (Federation Aviation Administration), e oferece a mais recente tecnologia da absorção de impactos nos assentos e no novo sistema de combustível.

1. APRESENTAÇÃO DA AERONAVE 1.1 Dimensões do Robinson R66 Turbine

1.2 Comparando o R66 Turbine com o R44 Raven II

1.3 Especificações Básicas Número de assentos ................................................... 5 Peso básico vazio ....................................................... 580 Kg (1280 Lbs) Peso máximo bruto ..................................................... 1224 Kg (2700 Lbs) Capacidade do Tanque de Combustível ..................... 278 Litros (73,6 Gal) Motor ........................................................................... Rolls Royce 250-C300/A1 Potência disponível na decolagem (5 minutos) .......... 300HP Potência máxima contínua (cruzeiro) ......................... 240 HP

2. FUSELAGEM

2.1 Lado direito da aeronave

2.2 Lado esquerdo da aeronave

3. INTERIOR DO ROBINSON R66 TURBINE

4. PAINEL DO ROBINSON R66 TURBINE

5. MOTOR - RR 300 ROLLS ROYCE

5.1 Motor de fluxo reverso

5.2 Fluxo de ar

O oxigênio que passa pelas entradas de ar é comprimido e entregue à câmara de combustão através dos difusores e tubos de descarga de ar. Em seguida, o combustível é pulverizado na câmara de combustão e assim ocorre a expansão térmica. Os gases quentes são direcionados através das seções da turbina onde é transformado em energia para girar o compressor e a transmissão do helicóptero.

5.3 Indutor de sangria do motor

Em alguns motores antigos, certas condições de fluxo de ar podem levar a um estol aerodinâmico das pás do compressor o que pode levar a uma completa perda de compressão do motor, conhecida como “Surto do Compressor”. O controle do “Surto do Compressor” é realizado por um sistema indutor de sangria. Esse sistema sangra o ar da entrada para as palhetas divisoras do motor durante a baixa RPM e a joga para fora. Durante RPM mais altas, a demanda do compressor irá sugar o ar através do indutor.

5.4 Localização dos acessórios - Parte Traseira do Motor

5.5 Localização dos acessórios - Parte Dianteira do Motor

5.6 Sensores de velocidade N1 e N2

Sensores magnéticos de RPM são utilizados para medir a RPM de N1 e N2. Esses sensores são montados na caixa de engrenagens e são excitados pelo dente da engrenagem.

5.7 Medidor de torque hidráulico

É o tipo de sistema de medição de torque baseado em pressão de óleo. O óleo em alta pressão é preso dentro de um pistão utilizado para opor a uma força axial mecânica gerada por engrenagens helicoidais na engrenagem de potência. No painel do Robinson R66 Turbine, a pressão do óleo é exibida em um indicador em porcentagem.

5.8 MGT – Measured Gas Temperature (Medição da Temperatura dos Gases)

Sensores de temperatura são utilizados para medir a temperatura dos gases. Esse é um sistema baseado no resultado médio da leitura de quatro sensores ligados em paralelo. Os sensores de temperatura estão montados entre a turbina produtora de gás e a turbina de potência.

5.9 Lado direto do motor

5.10 Lado esquerdo do motor

6. SISTEMA DE COMBUSTÍVEL O sistema de combustível do Robinson R66 Turbine é constituído de um tanque do tipo bladder (bexiga), com capacidade de 278 litros de querosene de aviação (Jet-A1 ou QAV-1), e que fornece combustível para o motor por gravidade (não existe bomba de combustível).

7. SISTEMA HIDRÁULICO

Os controles de voo que atuam no rotor principal do Robinson R66 Turbine são acionados hidraulicamente, eliminando assim, esforços excessivos para o piloto. O sistema hidráulico é constituído por uma bomba hidráulica, três servos, um reservatório de fluído hidráulico e as linhas de passagem do fluído. A pressão operacional do sistema hidráulico do Robinson R66 Turbine deve ficar entre 450 e 500 psi. Abaixo ou acima desses valores significa algum problema no sistema e uma revisão deve ser feita imediatamente. A bomba do sistema hidráulico funciona impulsionada pela CTP – Caixa de Transmissão Principal, a medida que a transmissão começa a aumentar as suas rotações a pressão hidráulica também aumenta. O reservatório do fluído hidráulico possui um filtro, uma válvula de alívio de pressão e uma válvula shut off, que é controlada pelo piloto na switch localizada no comando cíclico.

8. SISTEMA ANTI-ICE O sistema anti-ice, ou anti-gelo, conduz o ar sangrado do compressor através de entradas de suporte do compressor. O sistema é eletricamente energizado em off, o que provê segurança em caso de falhas em on, caso haja perda de força para controlar a solenoide. O ar sangrado do compressor é conduzido até o anel de suporte frontal, flui pelas palhetas guias de entrada e sai através de aberturas no bordo de fuga para dentro do compressor. Para realizar o teste de funcionamento da válvula do sistema anti-ice, ligamos a switch em on e acompanhamos um aumento da MGT. O uso do anti-ice é aconselhável em temperaturas abaixo de 4º C.

9. UNIDADE DE MONITORAMENTO (EMU)

A EMU registra as seguintes informações:

Registra uma amostra de dados de cada parâmetro por segundo durante toda a vida do motor;

Registra 16 amostras de dados por segundo, desde 20 segundos antes e 40 segundos depois de um excedimento;

A luz de aviso (MEU) acende quando o botão de testes é pressionado. Nesse caso, deve ser observado: - Luz estável ......................................................... Operação Normal - Piscando: 4 vezes por segundo ......................... Excedimento - Piscando: 1 vez a cada 2 segundos ................... Falha interna ou de sensor - EMU em auto teste ............................................. Leva aproximadamente 10 seg. - Obs 1: Nenhuma indicação é disponibilizada durante o auto teste. - Obs 2: Excedimentos são baseados nos limites do motor Rolls Royce RR300

10. SISTEMA ELÉTRICO O sistema elétrico do Robinson R66 Turbine é um sistema simples, de 28 Volts DC. Seus componentes primários são uma bateria, um starter/gerador e uma unidade de controle de gerador (GCU). A bateria fica localizada dentro do bagageiro e tem um sistema by pass para que o tacômetro e o relógio funcionem de forma independente se o switch dos aviônicos e o gerado estiverem em off. No painel existe um amperímetro que indica a energia produzida pelo gerador no momento e um voltímetro digital. Os valores do amperímetro não podem exceder os 160 ampères. Já os valores do voltímetro deve ficar entre 27.3 e 28.7 volts, com o gerador fornecendo energia (gerador on).

O starter-gerador funciona como starter até atingir 58% de N1. Após isso ele, independente da switch do gerador, sai do “modo starter” e assume o “modo gerador” automaticamente, iniciando assim a geração de energia para todo sistema elétrico.

11. SISTEMA DE CABIN HEAT O sistema de cabin heat utiliza o ar sangrado do compressor para o aquecimento da cabine. Para que isso ocorra, o piloto deve puxar o comando de cabin heat, localizado do lado esquerdo da barra de cíclico. ATENÇÃO 1: O cabin heat não deve ser utilizado em casos em onde necessite de potência elevada, pois com o ar sendo sangrado do compressor, ocorre uma degradação de potência. ATENÇÃO 2: Em caso de incêndio, manter o cabin heat em off.

12. COMANDOS DO ROBINSON R66 TURBINE Os comandos cíclico e coletivo tem acionamento hidráulico. Os pedais tem acionamento mecânico. Quando o comando hidráulico em off, é normal percebermos uma pequena folga no comando cíclico. Para eliminar maiores esforços do piloto, o pedal esquerdo sempre fica aplicado. ASSISTIR TESTE DO PEDAL: https://www.youtube.com/watch?v=BbTZyH1WNZA

13. SISTEMA DE ROTORES DO ROBINSON R66 TURBINE O rotor principal do Robinson R66 Turbine é do tipo semirrígido, de livre batimento e coneamento, tem uma área 15% maior que a de um Robinson R44 Haven II e é composto por duas pás de alumínio. O rotor de cauda também possui livre batimento e é composto por duas pás de alumínio.

14. SISTEMA DE ADMISSÃO DE AR DO MOTOR No Robinson R66 Turbine, o ar é captado através de várias aberturas na fuselagem do helicóptero. Após ser captado, o ar passa por dutos e chega até um filtro de ar localizado na boca do compressor. Em caso de bloqueio de ar, automaticamente serão abertas duas portas de passagem de ar by pass. Porém, o ar que passa por essas portas não será filtrado, o que exigirá uma avaliação mecânica na primeira hora após o ocorrido. Quando essas portas se abrem, acende-se uma luz no painel. O aviso air filter.

15. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO O sistema de lubrificação, tanto da caixa de transmissão, como do motor, é realizado por radiadores refrigerados por um fan. Caso ocorra um aumento de pressão, uma pop out saltará na linha e um by pass se abrirá.

15.1 Quando retorna quente do motor, o óleo é resfriado através de radiadores ventilados por um fan.

O óleo sai do reservatório e vai para o motor, ao retornar passa pelo radiador para resfriamento. O sistema é composto por 3 linhas de óleo: Saída, Retorno e Ventilação.

Para que o radiador possa resfriar o óleo, um fan (ventilador) manda o ar frio que resfria o óleo contido no radiador.

16. SISTAMEMA DE TRANSMISSÃO O motor é montado inclinado para que através de um eixo possa girar a caixa de transmissão principal (CTP). O eixo acionado pelo motor gira a uma velocidade de 6000 RPM. A caixa de transmissão principal faz a redução desse valor para 400 RPM, para acionar o rotor principal e 2000 RPM para acional o rotor de cauda.

17. LIMITAÇÕES DO HELICÓPTERO 17.1 Cores e indicações nos instrumentos

VERMELHO: Significa o limite de operação. Não se deve operar nessa faixa.

RAXURADA: VNE Power off.

AMARELO: Operação especial / ou operação de precaução / ou fase de transição

VERDE: Faixa de operação normal 17.2 Limites de velocidade indicada

17.2.1 VNE - Velocidade a Nunca Exceder

o Até 3000 ft de altitude densidade 990 Kg TOGW ou acima - 130 Kt Abaixo de 990 Kg - 140 Kt

17.2.2 Outras velocidades

o Até 900 ft de altitude densidade Auto-rotação - 100 Kt Operando sem portas VNE - 100 Kt Operando acima de 83% de torque - 65 Kt

Para outras altitudes, verificar gráficos na próxima página.

ATENÇÃO: Antes da decolagem (Power On - VNE e Autorotation – VNE), sempre checar o gráfico de decolagem e fazer o cálculo de peso e balanceamento.

17.3 Limitações de velocidade do rotor e de N2 do motor

LIMITAÇÕES DO ROTOR

ACÔMETRO RPM

POWER ON

MÁXIMO 101% 412

MÍNIMO 99% 404

POWER OFF

MÁXIMO 106% 432

MÍNIMO 88% 359

LIMITAÇÕES DO MOTOR

Máximo Contínuo 101% 6076 RPM

Mínimo Power On 99% 5956 RPM

Máximo Transiente

106% 6377 RPM

o ATENÇÃO 1: Movimentos bruscos de comando coletivo devem ser

evitados, pois o governador pode atuar de forma lenta, podendo acarretar em alguma excedência.

o ATENÇÃO 2: 110% ou 105% por 15 segundos. Ou ainda manter a faixa amarela de 78% a 88% por 60 segundos acima de 38% de torque.

17.4 Limitações de N1 do motor

MÁXIMO 105% por 15

segundos 53519 RPM

o ATENÇÃO: De acordo com o manual de manutenção, o EMU registra

excedência de N1 quando alcançar 106% ou 105% por 15 segundos.

17.5 Limitações do MGT

Máxima durante a partida: 927ºC ou 810ºC por 10 segundos ou ainda 10 segundos acima de 782ºC

Máximo com motor acionado: 843ºC ou 782ºC por 6 segundos

Máximo durante operação: 706ºC por 5 minutos (decolagem)

o ATENÇÃO 1: Segundo o manual de manutenção, o EMU registra excedência de MGT QUANDO: a) Durante a partida: ao atingir 999ºC, 927º por 1 segundo ou entre

810ºC e 927ºC por 10 segundos. b) Durante a operação: Ao atingir 843ºC, 782ºC por 6 segundos ou entre

706ºC e 782ºC por 5 minutos.

17.6 Limitações de torque

LIMITE POR 5 MINUTOS 100% (107 KG-FT)

LIMITE POR 15 SEGUNDOS

104%

LIMITE CONTÍNUO 83% (88KG-FT)

IMPORTANTE: Lembrar que com 100% de torque não se deve ultrapassar os 65 Kt.

o ATENÇÃO: Segundo o manual de manutenção, o EMU registra

excedência quando o torque ultrapassar os 122% ou os 104% por 5 minutos.

17.7 Limites de temperatura e de pressão do óleo

TEMPERATURA DO ÓLEO

MÁXIMA 107ºc

PRESSÃO DO ÓLEO

MÁXIMA DURANTE ACIONAMENTO 150 PSI

MÁXIMA DURANTE OPERAÇÃO 130 PSI

MÍNIMA ACIMA DE 94% DE N1 115 - 130 PSI

MÍNIMA DE 78% A 94% DE N1 90 - 130 PSI

MÍNIMA ABAIXO DE 78% DE N1 50 -130 PSI

o ATENÇÃO: Quantidade mínima de óleo para decolagem é de 4 QT.

17.8 Limitações de peso (Comparativo com R44 Haven II)

R66 R44

HELICÓPTERO Quilos Libras Quilos Libras

PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM 1125 2700 2500

PESO MÍNIMO DE DECOLAGEM 635 1400 1600

MÁXIMO POR ASSENTO (INCLUINDO BAGAGEIRO) 136 300 300

MÁXIMO NO BAGAGEIRO ABAIXO DOS BANCOS 23 50 50

COM PORTAS, PILOTO SOLO 72 160 ------

COMPARTIMENTO DE BAGAGENS

CARGA MÁXIMA DISTRIBUÍDA 224 Kg/M 50 LB/FT ----- -----

CARGA MÁXIMA TOTAL 136 Kg 300 LB ----- -----

17.9 Limitações de manobras

Voo acrobático é proibido

Cuidado: movimentos abruptos podem produzir alto stress e fadiga podendo causar falha catastrófica em componentes críticos

G negativo (pushover): o pushover (cíclico à frente) seja em voo nivelado ou resultado de uma subida, causa o G negativo, condição que pode causar perda de lateral. Para eliminar o G negativo, aplique gentilmente imediatamente para trás. Caso uma rolagem à direita ocorra durante essa condição, aplique gentilmente cíclico para “recarregar” o rotor, antes de aplicar cíclico para o lado (parando a rolagem)

17.10 Limitações de manobras em voo

Altura máxima operacional: 9000 pés AGL para permitir um pouso em até 5 minutos em caso de fogo.

Fechar a manete em voo acima de 10.000 pés de altitude densidade é proibido, a fim de evitar o apagamento no motor.

Fechar a manete em voo com aquecimento de cabine LIGADO é proibido para evitar o apagamento no motor.

Tripulação mínima é de um piloto.

Voo solo somente do lado direito.

Cinto do assento dianteiro esquerdo deve estar sempre afivelado.

Operações sem alguma ou todas as portas é permitido limitando a velocidade a 100 KT. Nesse caso, todos os cintos devem estar afivelados, assim como qualquer objeto na cabine deve estar devidamente assegurado e preso antes do voo.

Se instalado, o manual apropriado do GPS deve estar disponível à tripulação desde que o GPS seja o meio de navegação.

17.11 Tipo de limites de operação

VFR diurno é aprovado

VFR noturno: é permitido apenas quando: o Luzes de navegação, pouso e anti-colisão estiverem todas funcionando. o Orientação durante o voo noturno baseia-se em manter contato visual com

objetos iluminados no solo ou desde que sejam iluminados pela luz celestial.

Nota: podem haver requerimentos adicionais em países for a dos Estados Unidos 17.12 Limitações ambientais

Temperatura ambiente máxima operacional é ISA +35ºC (ISA + 63ºF), limitado à 50ºC (122ºF)

Temperatura ambiente mínima operacional é de -40ºC (14ºF) em todas as altitudes.

Voo em condições de formação de gelo é PROIBIDO.

Voo em condições climáticas de neve é PROIBIDO.

Em condições de alta umidade com temperaturas abaixo de 4ºC (40ºF), o anti-ice deve estar ligado e funcionando.

18. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA DO ROBINSON R66

DEFINIÇÃO Pouse imediatamente: pouse na área livre mais próxima, onde um pouso seguro possa ser feito. Pouse assim que praticável: Pouse no local mais próximo, onde a manutenção da aeronave possa ser feita. 18.1 Falha de potência (Geral)

Uma falha de potência pode ser causada por uma falha no motor e geralmente vai ser indicada pela buzina de baixa RPM. Uma falha no motor pode ser indicada também pelo aumento de ruído, guinada à esquerda, luz de óleo e decrescente de RPM da N1 ou N2. Uma falha na caixa de transmissão pode ser indicada por uma guinada à esquerda ou direita com decrescente RPM do rotor, enquanto ocorre uma aumento da N2.

Em caso de falha de motor, baixe o coletivo imediatamente para entrar em auto-rotação e permitir que a velocidade se reduza para o “power-off Vne ou abaixo".

o CUIDADO: cíclico para trás é necessário para segurar a velocidade ao baixar o coletivo

o CUIDADO: Evite usar o cíclico após o toque dos esquis, a fim de evitar um possível “Blade Strike” no cone de cauda.

18.2 Falha de potência acima de 500 pés AGL

1º Baixe o coletivo imediatamente para manter a RPM e entrar em auto rotação normal. 2º Estabeleça uma constante de planeio entre 60 e 70 KIAS (Configuração de

máxima distância de planeio) 3º Ajuste o coletivo para manter a RPM entre 95 e 106% ou aplique coletivo todo

abaixo se o peso da aeronave não possibilitar que a RPM mantenha acima de 95%.

4º Selecione um local para pouso e se a altitude permitir, manobre a aeronave para aproar com o vendo.

5º Um reacionamento pode ser efetuado se houver tempo suficiente (procedimento de reacionamento em voo em 17.5).

6º Se não houver o reacionamento, desligue os switches desnecessários e a válvula de corte de combustível.

7º Em torno de 40 pés AGL, inicie o flare para reduzir a razão de descida e velocidade.

8º Em torno de 8 pés AGL, aplique cíclico a frente para nivelar a cabine, e levante o coletivo levemente para amortecer o torque.

18.3 Falha de potência entre 8 pés e 500 pés AGL

1º Baixe o coletivo imediatamente para manter a RPM do rotor. 2º Ajuste o coletivo para manter a RPM entre 94 e 106% ou baixe todo coletivo se o helicóptero não permitir manter a RPM em 95%. 3º Manter a velocidade até que o chão se aproxime, inicie então o flare para reduzir a razão de descida e velocidade. 4º Em torno de 8 pés AGL, aplique cíclico a frente para nivelar a cabine e levante o coletivo levemente para amortecer o toque.

18.4 Falha de potência abaixo de 8 pés AGL 1º Aplique pedal direito suficiente para compensar a guinada.

2º Permita que a aeronave se estabilize. 3º Puxe o coletivo pouco antes do toque para amortecer o pouso.

18.5 Procedimento de reacionamento em voo

Um reacionamento imediato pode ser efetuado, apertando o botão “start” se a N1 estiver acima de 20% (dentro de aproximadamente 10 segundos de perda de potência). Não é necessário fechar a manete ou puxar a válvula de corte de combustível para reacionar imediatamente. Se a N1 cair até 20% ou menos, faça os procedimentos à seguir: 1º Válvula de corte de combustível ---- cortar 2º Manete ---- fechada 3º Botão Start ---- pressionar e soltar 4º N1 15% ou acima ---- válvula de corte de combustível ABERTA 5º Após pico da MGT ----- manete toda aberta

Cuidado: Não tentar reacionar se houver suspeita de falha no motor. 18.6 Pouso de emergência na água sem potência

1º Siga os mesmos procedimentos que uma falha de potência sobre a terra, até que haja o contato com a água. Se houver tempo, destrave as portas antes do contato com a água. 2º Aplique cíclico para o lado quando houver contato, para parar as pás do rotor. 3º Solte os cintos de segurança e rapidamente saia da aeronave somente após a parada total do rotor.

18.7 Pouso de emergência na água com potência 1º Desça para um pairado sobre a água. 2º Destrave as portas. 3º Passageiros saiam da aeronaves. 4º Voa a uma distância segura dos passageiros para evitar que as pás possam atingir os passageiros. 5º Swithc da bateria e gerador para a posição OFF. 6º Manete fechada 7º Mantenha a aeronave nivelada e levante todo o coletivo ao contato com a água. 8º Aplique cíclico para o lado para parar os rotores. 9º Solte o cinto de segurança e rapidamente saia da aeronave assim que os rotores pararem.

18.8 Perda do rotor de cauda em voo reto e nivelado 1º A falha geralmente é indicada por uma guinada para a direita da qual não pode

ser corrigida aplicando-se pedal à esquerda. 2º Entre em auto-rotação imediatamente. 3º Mantenha no mínimo 70 KIAS se praticável. 4º Selecione um local para pouso, feche a manete e faça um pouso em auto-

rotação. Nota: quando um local para pouso não estiver disponível, os estabilizadores verticais permitem um controle limitado do voo configurado à baixa potência e acima de 70 KIAS; no entanto, antes de reduzir a velocidade, entre em auto-rotação. 18.9 Perda do rotor de cauda no voo pairado

1º A falha é geralmente indicada por uma guinada à direita da qual não pode ser corrigida aplicando-se pedal à esquerda.

2º Feche a manete imediatamente para reduzir o índice de guinada e deixe a aeronave se estabilizar.

3º Suba o coletivo levemente antes do toque para amortecer o pouso.

18.10 Fogo no motor durante acionamento ou corte

Fogo no motor pode ser indicado por MGT excessiva ou pela luz de aviso de fogo no motor.

1º Válvula de corte de combustível ............ FECHADA 2º Botão starter .......................................... Pressionar e soltar 3º Válvula da mistura ................................. Puxada e cortada 4º Swithc da bateria ................................... Desligada quando MGT diminuir para 150ºC ou se o fogo tender a piorar 5º Se der tempo ......................................... Aplique freio do rotor 6º Saia da aeronave .................................. Imediatamente

18.11 Fogo no motor em voo 1º Entre em auto-rotação imediatamente, 2º Se o motor estiver funcionando, pouse imediatamente e então, puxe a válvula de corte de combustível e a válvula da mistura. 3º Se o motor parar de funcionar, puxe a válvula de corte de combustível e a válvula da mistura e faça o pouso em auto-rotação. 4º Se houver tempo, aplique freio do rotor 5º Saia da aeronave

18.12 Fogo na parte elétrica 1º Switch da bateria e gerador .................................... DESLIGADO 2º Abrir ventilação da cabine 3º Pouse imediatamente 4º Puxe válvula de corte de combustível e a da mistura 5º Se houver tempo, aplique freio rotor 6º Saia da aeronave

CUIDADO!: Sistema de aviso de baixa RPM se torna inoperante com a bateria e o gerador DESLIGADO 18.13 Falha de tacômetro

Caso ocorra falha do tacômetro do rotor ou do N2, utilize o remanescente para monitorar a RPM. Se não é nítido qual dos dois está com defeito, deixe o governador de turbina controlar a RPM e pouse assim que praticável.

NOTA: O tacômetro do rotor N2 e o sistema de aviso de baixa RPM são independentes e estão ligados em circuitos separados. Um circuito especial permite que a bateria possa suprir energia para os tacômetros mesmo com os switches da bateria e gerador DESLIGADOS

18.14 Falha do sistema hidráulico

A falha do sistema hidráulico é indicada pelo enrijecimento dos comandos cíclico e coletivo. Perda do fluído hidráulico pode causar vibração intermitente nos comandos. Controle do helicóptero permanece igual, porém é preciso atuar com muita força na atuação dos controles. 1º Ajuste a condição de voo e a velocidade de modo que se sinta confortável

2º Switch hidráulico ..................................................... verificar posição ON 3º Se o hidráulico não funcionar ................................. switch hidráulico OFF 4º Pouse assim que praticável

NOTA 1: Se o terreno e a área de pouso permitir, um pouso corrido é recomendado. NOTA 2: Confirmada a pane, desligar a switch para evitar surpresa caso o sistema volte a funcionar. 18.15 Falha no governador da turbina

Falha do governador da turbina é indicada pelo aumento ou queda da RPM do N2. Se a N2 subir, procure controlar a RPM com a manete de potência e abaixe o coletivo para controlar a RPM. Se houver suspeita de falha do governador, pouse assim que praticável.

NOTA: Se o controle manual da RPM não for possível, baixe o coletivo, feche a maneta de potência e faça um pouso completo em auto rotação por falha de potência.

19. INDICADORES DE AVISO DE CAUTELA

MR TEMP - Indica a temperatura excessiva ou baixa pressão de óleo na CTP - Caixa de Transmissão Principal NOTA: Pouse imediatamente

MR CHIP - Indica partículas metálicas ou limalhas na CTP – Caixa de Transmissão Principal NOTA 1: Se a luz for acompanhada por qualquer indicação de problema como aumento de barulho, vibração ou temperatura, pouse imediatamente. NOTA 2: Se não houver nenhuma outra indicação de problema, pose assim que praticável

TR CHIP - Indica partículas metálicas ou limalhas na CTRC – Caixa de Transmissão do Rotor de Cauda NOTA 1: Se a luz for acompanhada por qualquer indicação de problema como aumento de barulho, vibração ou temperatura, pouse imediatamente. NOTA 2: Se não houve r nenhuma outra indicação de problema, pose assim que praticável

ENGINE CHIP - Indica partículas metálicas ou limalhas no motor. NOTA 1: Se a luz for acompanhada por qualquer indicação de problema como aumento de barulho, vibração ou temperatura, pouse imediatamente. NOTA 2: Se não houve r nenhuma outra indicação de problema, pose assim que praticável

OBSERVAÇÃO 1: Partículas finas de metal irão ocasionalmente ativar as luzes de limalha. Se nenhuma partícula ou lascas for encontrada no plug do detector, retire-o, limpe-o e reinstale-o novamente. Mantenha o voo pairado por 30 minutos ou mais. Se a luz de limalha se acender novamente, troque a caixa de transmissão antes do próximo voo. OBSERVAÇÃO 2: A caixa de transmissão do rotor de cauda tem que ser reabastecida com óleo novo.

ENGINE FIRE - Indica um possível fogo no compartimento do motor. - Iniciar procedimento de fogo no rotor para o Robinson R66 Turbine

ENGINE OIL - Indica perda de pressão do óleo do motor. - RPM do N1 abaixo de 50% indica um possível apagão do motor e um reacionamento em voo ser tentado. NOTA: Se for confirmada uma perda de pressão do óleo, pouse imediatamente.

GEN - Indica uma falha do gerador. - Desligue todos os equipamentos elétricos não necessários e o switch do GEN para reestartar o relé e volte para a posição ON. NOTA: Se a luz permanecer acesa, pouse assim que praticável.

LOW FUEL - Indica aproximadamente 5 galões de combustível restantes - O motor vai apagar após 10 minutos em regime de cruzeiro

CUIDADO!: Não use a luz de aviso de baixo combustível como base para medição de quantidade de combustível.

FUEL FILTER - Indica que o filtro do combustível está contaminado. NOTA 1: Se não houver outra indicação de que o problema realmente exista, pouse assim que praticável. NOTA 2: Se for acompanhado por indicações incomuns de operação do motor, pouse imediatamente.

LOW RPM - A buzina e luz de aviso de baixa RPM indicam que o rotor está com RPM abaixo de 95%. - Para recuperar a RPM, baixe o coletivo imediatamente, verifique se a manete está toda aberta. - Se em voo reto e nivelado, aplique cíclico levemente para trás.

ATENÇÃO: A buzina é desligada quando o coletivo está todo abaixo.

COWL DOOR - Indica que a capota do filtro de combustível, capota do lado direito do motor, ou compartimento de bagageiro não está fechada. NOTA: Pouse assim que praticável

AIR FILTER - Indica que o filtro de ar está bloqueado ou contaminado. - O motor opera com ar que não foi filtrado (limpo) graças à válvula by-pass. NOTA: Pouse assim que praticável e inspecione o filtro de ar.

ROTOR BRAKE - Indica que o freio está atuando. - Solte-o imediatamente antes de cada acionamento de motor.

20. CHEQUES DIÁRIOS (PRÉ-VOO) 20.1 Cheque geral - Remover as capas temporárias (em tempos frios, remover acúmulo de geada) - Checar as cadernetas de manutenção para certificar se a ACFT está navegável - Checar as condições gerais da estrutura da ACFT checando: - Que não há vazamentos - Descoloração devido a excesso de calor - Vincos - Desgaste por atrito - Deformações - Entalhe - Corrosão - Rachaduras - Juntas onde as peças são soldadas - Atrito entre peças de alumínio (produz pó fino e preto) - Atrito entre peças de aço (produz resíduo marrom-avermelhado ou preto) - Verificar se os Telatemps indicam algum aumento inexplicável de temperatura ocorrido no último voo 20.2 Cheque na estação do piloto

- Switch da bateria ...................................................... ON - Checar quantidade de combustível .......................... De acordo com o PLN - MR temp/press, engine oil, gen, luz de baixa RPM .. ON - Painel de testes das luzes ........................................ ON - Cheque luzes do strobe, navegação e pouso - Switch da bateria ...................................................... OFF - Freio rotor ................................................................. SOLTO - Ajuste dos pedais e rotor de cauda .......................... PINOS TRAVADOS

20.3 Cheque Fuselagem do lado direito e compartimento do motor - Verificar algum dano visível - Verificar todos os pinos de segurança instalados - Checar compartimento de bagagem - Verificar travas portinholas - Verificar limpeza do filtro de ar - Verificar algum vazamento de líquidos - Verificar todas as traqueias de ar - Checar filtro de óleo do motor e indicador do by-pass - Checar links de controle de combustível do motor - Verificar alguma rachadura no sistema de exaustão - Verificar janelas de inspeção travadas

20.4 Cone de cauda, empenagem e rotor de cauda - Verificar todas as antenas e luzes ............................ Seguras e fixas - Verificar empenagem segura .................................... Sem rachaduras - Verificar guarda rotor de cauda ................................ Sem rachaduras - Caixa de transmissão ............................................... Quantidade de óleo e telatemp - Roda livre ................................................................. Girando as pás do rotor de cauda - Verificar condições das pás ...................................... Sem rachaduras - Verificar folga dos pitch links e bellcranck ................ Sem folgas - Batimento das pás .................................................... Checar

20.5 Parte inferior do helicóptero - Verificar todas as antenas ........................................ Seguras e fixas - Verificar tubulações .................................................. Instaladas e fixas

- Verificar filtro de ar ................................................... Limpo

20.6 Rotor Principal - Verificar danos nas pás ............................................ Integridade física - Verificar pintura das pás ........................................... Sem avarias - Verificar pitchs de mudança de passo ...................... Sem vazamento - Verificar todas as porcas e parafusos ...................... Presos - Verificar a tesoura e terminais esféricos ................... Apertados

20.7 Fuselagem e compartimento do motor lado esquerdo - Verificar qualquer dano visível - Verificar pinos e dobradiças - Checar trem de pouso esqui e sapatas - Verificar tomada estática .......................................... Sem obstrução - Verificar quantidade de combustível ......................... De acordo com o PLN - Verificar tampa do tanque ......................................... Preso e fixo (porta fechada) - Verificar filtro de ar do motor .................................... Limpo e fixo - Checar motor, caixa de transmissão principal, nível de óleo hidráulico - Checar óleo da caixa de transmissão de indicador válvula by-pass - Checar refrigeradores das caixas de transmissão e óleo do motor - Checar links de controle de goevernador - Verificar qualquer vazamento de fluídos - Dreno de combustível para evitar acúmulo de água - Verificar todas as portinholas ................................... Fixas e presas

20.8 Nariz - Verificar tubo de pitot ................................................ Sem obstrução - Verificar condições gerais do para-brisas ................. Sem rachaduras

20.9 Cabine - Verificar qualquer artigo solto - Verificar comandos ................................................... Sem obstrução - Verificar controles removidos ou devidamente instalados do assento esquerdo - Verificar cintos de segurança afivelados .................. Mesmo sem passageiros

CUIDADO 01: Remova os comandos do lado esquerdo caso a pessoa não seja habilitada CUIDADO 02: Distribuir a carga de bagagem por todos os bagageiros CUIDADO 03: Assegurar que os pinos de travamento estejam abertos para os passageiros em caso de emergência. CUIDADO 04: Pilotos mais baixos podem necessitar de uma almofada para melhor visão CUIDADO 05: Verificar se a almofada, se instalada, não está restringindo o cíclico 20.10 Antes de acionar

- Cintos de segurança ................................................. Afivelados - Válvula de combustível ............................................. ON (Guarda Instalada) - Cíclico e coletivo (fricção) ......................................... OFF - Cíclico, coletivo e pedais .......................................... Livre movimento - Coletivo ..................................................................... Todo abaixo, fricção ON - Cíclico ....................................................................... Neutro, fricção ON - Pedais ....................................................................... Neutro - Freio Rotor ................................................................ Solto - Disjuntores ................................................................ Baixados - Aquecimento de cabine, anti-gelo ............................ OFF - Aquecimento pitot ..................................................... OFF

- Luzes de pouso ........................................................ OFF - Aviônicos, rádios e geradores .................................. OFF - Altímetro ................................................................... Ajustado - Botão hidráulico ........................................................ ON

20.11 Acionamento em solo

Tenha pessoal em solo trabalhando com uma fonte externa antes de acionar o starter e faça com que a desinstale assim que a marcha lenta for estabilizada e o gerador estiver ligado e funcionando.

A fonte externa transmite energia somente se o botão MASTER estiver ligado.

Para acionar com a fonte externa, siga o mesmo procedimento para um acionamento comum.

NOTA: Se o gerador estiver ON antes de desconectar a fonte externa, altas cargas estáticas podem ocorrer, ocasionando uma possível diminuição da rotação da marcha lenta do helicóptero. Aguardar desconectar para ligar o gerador

21. ACIONAMENTO DO MOTOR

- Switch da bateria e strobe ........................................ ON - Rádios e aviônicos ................................................... OFF - Chave, Ignição .......................................................... Enable - Área .......................................................................... Livre - Válvula de combustível .......................................... OFF (PUXADA) - Manete do coletivo ................................................. FECHADA - Botão de starter ........................................................ Acionar - Monitorar N1 ............................................................. De 12% para 15%, crescendo - Monitorar MGT ......................................................... Abaixo de 150ºC - Válvula de combustível .......................................... N1 acima de 15% mistura rica - Luzes apagadas ....................................................... Em até 3 segundos - MGT .......................................................................... Monitorar, observar limites - Cronômetro ............................................................. Acionar (aquecimento 1 min.) - Pressão do óleo ........................................................ Crescente - N1 ............................................................................. Estabilizada entre 65% e 67% - Guarda Válvula de Combustível ............................... Instalada - Fonte Externa (se utilizando) .................................... Desconectar - Gerador .................................................................... ON - Aviônicos e rádio ...................................................... ON - Painel de teste das luzes .......................................... Todas Acesas - Checar motor anti-gelo ............................................. Luz do anti-ice - Portas ....................................................................... Fechadas e travadas - Cíclico e Coletivo ...................................................... Fricção OFF - Sistema hidráulico .................................................... Checar - Luz de baixa RPM e buzina ...................................... Testar - Manete ...................................................................... Abrir (não ultrapassar 30%) - Painel das luzes de aviso ......................................... Fora - Instrumentos ............................................................. Faixa normal de operação

CUIDADO 1: Quando abrir a manete, não exceder 30% de torque para evitar deslizamento. NOTA 1: Para teste de hidráulico, use pouca amplitude do cíclico. Com hidráulico em OFF, deve aproximadamente 1 cm de livre movimento para encontrar rigidez ou dificuldade de movimento de comando. Com hidráulico em ON, não haverá essa amplitude. NOTA 2: Tempo entre acionar o botão starter e estabilizar a marcha lenta, não deve ultrapassar o tempo de UM MINUTO. S o tempo exceder e o motor parar de acelerar, coloque a válvula de combustível em OFF, espere a MGT cair, gire a ignição para OFF para então desligar o starter. Para evitar sobre aquecer, tempo do starter deve ser limitado para: 1 minuto desligado, 1 minuto ligado, 30 minutos desligado. O limite de um minuto pode exceder desde que o motor ainda esteja acelerando.

22. PROCEDIMENTO DE CORTE - Coletivo baixado ............................................................ Fricção ON - Manete fechada ............................................................. Checar desaceleração da N1 - Cíclico e pedais em neutro ............................................ Fricção ON - Resfriamento ................................................................ 2 minutos em marcha lenta - Válvula de combustível .................................................. Posição OFF, atentar ao MGT CUIDADO: Rápida subida da MGT após o corte de combustível indica resíduo de fogo no combustor. Siga o procedimento: “Engine Fire During Start or Shutdown” (ACIONAR BOTÃO DE START PARA REACENDER O MOTOR) - Verificar .......................................................................... N2 / agulhas separarem - Freio rotor ...................................................................... acionar 1 minuto após o corte - Aviônicos, gerador, bateria, switch da ignição ............... OFF

23. PROCEDIMENTO DE DECOLAGEM - Portas ............................................................................ Fechadas e travadas - Hidráulico ....................................................................... ON - RPM ............................................................................... Estabilizado em 100% - Anti-gelo do motor .......................................................... Como requerido pela RFM - Área livre ........................................................................ Checar - Levantar coletivo até sentir aeronave leve nos esquis - Reposicionar cíclico para equilibrar a aeronave - Após aeronave equilibrada, puxe-a para um pairado e observe o torque - RPM ............................................................................... 100% - Checar instrumentos ...................................................... Todos no arco verde - Baixar o nariz e acelerar para seguir o perfil (fora da curva do homem morto) ATENÇÃO: TORQUE DA DECOLAGEM NÃO DEVE ULTRAPASSAR 10% ACIMA DO TORQUE DO PAIRADO

24. REGIME DE CRUZEIRO - RPM ............................................................................... 100% - Acertar o torque ............................................................. 72% - Verificação constante ..................................................... Torque, MGT e limites de Vne - Verificação constante ..................................................... Instrum. no verde, luzes de aviso - Anti-gelo do motor .......................................................... Em 4ºC positivos deve ser ligado

25. OPERAÇÃO SEM PORTAS - Vne sem qualquer porta ................................................. 100Kt - Passageiros ................................................................... Deixar objetos solto em solo - Passageiros ................................................................... Braços e cabeças para dentro CUIDADO 1: ASSEGURE-SE DE QUE TODOS OS CINTOS ESTÃO AFIVELADOS PARA O VOO SEM PORTA. CUIDADO 2: OS BANCOS NÃO PODEM ESTAR LEVANTADOS PARA O VOO. CUIDADO 3: A REMOÇÃO DA(S) PORTA(S) DO LADO ESQUERDO NÃO É RECOMENDADO, POIS OBJETOS SOLTOS PODEM ATINGIR O ROTOR DE CAUDA.

26. PRÁTICA DE AUTOROTAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE POTÊNCIA CUIDADO: FAÇA UM CHEQUE DA DESACELERAÇÃO RECENTE DA N1 ANTES DA PRÁTICA DE AUTOROTAÇÃO. OBSERVE O AQUECIMENTO DA CABINE E LIMITAÇÃO DE ALTITUDE PARA FECHAR A MANETE PELO “RFM” LIMITATIONS SECTIONS. a) Feche a manete e baixe o coletivo até o batente (Não é mais utilizado) b) Ajuste o coletivo para manter a RPM do rotor no arco verde (Entre 94% e 106%)

c) A aproximadamente 40 pés AGL, inicie um flare com o cíclico para reduzir a razão de

descida e velocidade, girando suavemente a manete de potência para recuperar a

potência do motor

d) A aproximadamente 8 pés AGL, aplique o cíclico à frente para nivelar a aeronave e

puxe o coletivo para controlar a descida

CUIDADO 1: O MOTOR PODE DEMORAR ALGUNS SEGUNDOS PARA RECUPERAR

A POTÊNCIA TOTAL (DELAY)

CUIDADO 2: FALHAS SIMULADAS DE MOTOR REQUEREM ATITUDES DO

COLETIVO PARA MANTER A RPM DO ROTOR ACIMA DE 80%. ABAIXO DISSO,

PODEM OCORRER CONDIÇÕES DE VOO CATASTRÓFICAS, COMO UMA

ROLAGEM INCONTROLÁVEL E STALL DE ROTOR, CASO A RPM CAIA ABAIXO DE

80% MAIS 1% A CADA 1000 PÉS DE ALTITUDE.

27. CONFIGURAÇÃO DE MÁXIMA DISTÂNCIA DE PLANEIO - Velocidade de aproximação ........................................... 90 Kt - RPM do rotor .................................................................. 90% - Melhor razão de planeio é de 5.5:1 ou 1 milha por 1100 pés AGL

28. CONFIGURAÇÃO DE MÍNIMA RAZÃO DE DESCIDA - Velocidade de aproximação ........................................... 60 Kt - RPM do rotor .................................................................. 90% - Mínima razão de descida é de 1300 pés por minuto. - Razão de planeio é de 4.5:1 ou 1 milha por 1350 pés AGL

29. GRÁFICOS DE PESO E BALANCEAMENTO DO ROBINSON R66 TURBINE

30. FONTE

https://prezi.com/ktjosf78w-eq/curso-de-treinamento-de-solo/

Treinamento de solo R66: ground school. -- Voo solo helicópteros, 2014 Pilot’s Operating Handbook R66 -- Robinson Helicopters C.O., 2015