revista española de historia militar 110

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8/20/2019 Revista Española de Historia Militar 110 http://slidepdf.com/reader/full/revista-espanola-de-historia-militar-110 1/52 Teatros  de  q eraciones de  ND LUCÍ V  CENTRa  Con  este número a entrega  del  coleccionante:  io La  M YOR  B T LL de C RROS  de  la  HISTORI

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8/20/2019 Revista Española de Historia Militar 110

http://slidepdf.com/reader/full/revista-espanola-de-historia-militar-110 1/52

Tea t ros  de

  q eraciones

de

  ND LUCÍ

V CENTRa

 

C o n

  e s t e

  número

a

entrega  d e l c o l e c c io n a n t e :

 io

L a   M Y O R

  B T L L

d e

C R R O S   d e  l a  H I S T O R I

Page 2: Revista Española de Historia Militar 110

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24 0

  páginas

320

  fotografías

21 perfiles,

 4  perfiles

 3

 vistas ,  p lanos y

enblemas

P.V.P.:  €

P V P : suscriptores:

53 €

Por  Héctor Suárez  íos

y

 Bernardo Zarallo Jiménez

Pocos

 pilotos

 de caza han escrito libros en España.  Por  primera vez, uno de ellos, se ha

unido

 a un

 civil apasionado

 por la

 aviación

 militar

  para describir

 en

 profundidad

  el

 empleo

de l

 F-18,

 el mejor avión de combate volado en

 nuestro

 país. Acompañando cada

 capítulo

hemos seleccionado

 las

 mejores fotografías

  que

  ilustran

  los más de

 veinte

 años que

 lleva

el

  avión

 en España. A pesar del paso del tiempo sigue siendo una extraordinaria plataforma

para cuantas misiones  sea  necesario. Pensamos que nada ha quedado en el tintero y que

con esta obra cubrimos  un hueco

  vacío

 desde hace muchos años.

u   A l u u f i k

 Fiis

P 1Ü 2Ü  

21  ÍÍ

 73

 

Jnüusifial 5uu

ul. TaJáh:  UÍJ l i 2U  2ÍJ  J

Page 3: Revista Española de Historia Militar 110

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ARTILLERÍA   DE LOS

REYES  CATÓLICO S

 EN LA

CONQUISTA

  DE  GRANADA.

Por Joaquín Gil San

 Juan

y Juan

 José

 Toledo

 Navarro

REVISTA

  ESPAÑOLA DE

H B T O W MIL IW  N

n o

EDITA:

AF EDITORES

 LC IZ  FH Esnta s

  ntrones

Direc tor :  C A R L O S F R E S N O C R E S P O

Director Artístico:

  Luis

  F R E S N O C R E S P O

Suscripciones:

  R O S A M É N D E Z

  S A N A B R I A ,

E S T H E R

  S A N Z   S Á N C H E Z

Colaboradores :

A RT E M I O   M O R I E R A ,

  J O S É

  AN T ON I O   A L C A I D E ,

J U A N A R R Á E Z , -C A N A R I O » A Z A O L A , A N T O N I O B E L L ID O ,

J U A N J O S É F E R N Á N D E Z , J O S É

  L u i s

  G O N Z Á L E Z S E R R A N O ,

R A Ú L   L I Ó N ,   F R A N C I S C O   M A R Í N ,   J O S É   M.1   M A T A ,

L u i s   M O Y A , J E S Ú S S A L A S

  L A R R A Z Á B A L ,   J -P

  P A Y U D ,

J U A N

  S I L V E L A ,

  J O S É W A R L E T A ,   A .   F E R R A N D ,   E .   G A R C Í A ,

G O R K A   L u i s   M A R T Í N E Z ,

  FRANCOIS

  D E

 L A N N O Y ,

A L A I N

  C H A Z E T T E ,

  A . H . D E

  F R A H A N ,

  A N T O N I O C A N D I L ,

J . P .   P A L L U D ,   D .   F R A N C O I S , LM . D E   D I E G O ,

A .

  M A R T Í N E Z ,

  P .

  J A S K Ó L O W S K I ,

  J . V .

  A R N E D O ,

D .   G U G U E L M I ,   L .

  L A N D I ,

  D .   L A G I E R ,  J.J.

 T O L E D O ,

M.l. GODOY,

 J.G.

  HONDUVILLA,

  B.  ZARALLO,

 M.

  CARTWRIGHT

C o r r e s p o n s a l e s

R .   A B A L L E P O R T U G A L ) ,   S .   A B R O S O V R U S I A ) ,

C H R I S   G o s s   R E I N O   U N I D O ) ,

H . W .   N E U L E N   A L E M A N I A ) ,

F.

  S E L IN G E R A L E M A N I A )

Ilustradores:

L u i s   F R E S N O C R E S P O . J U L I O L Ó P E Z C A E I R O ,

J U A N C A R L O S C IO R D I A , E D U A R D O   S O L E R ,

J O S É   M.a   P R A D A I G A R Z Á B A L

Cartografía:

D IE G O H E R N Á N D E Z B U Z Ó N

Diseño

M a q u e t a c í ó n

Impresión  y  En cuademación

alcañiz

 fresno s

  S L

515TÍMÍS

 M

  MHtKlQH

  D I G I T A L

P O L Í G O N O

  I N D U S T R I A L   S A N   C R I S T Ó B A L

A P A R T A D O

  D E  C O R R E O S   N .9 : 2038

E 47012

  V A L W D O L I D   E S P A Ñ A )

Teléf.:  983 39 5

 8 •

 98 21 31 41

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983 39 53  6 • 98 21 26 76

e-mail: q [email protected]

w w w q u i r o n e d i c i o n e s c o m

Depósito

 Legal: VA:

 1140 99

ISSN: 1575 9059

AF ES UNA

 EDITORIAL

  INDEPENDIENTE Y

 ABERTA

Y

  NO SE HACE RESPONSABLE, NECESARIAMENTE,

DE LAS

  OPINIONES

  EXPRESADAS POR LOS AUTORES

EN  SUS  PROPIOS TRABAJOS.  DE  IGUAL MANERA,

LOS

A U T O R E S

  NO HAN DE COMPARTIR.  NECESARIAMENTE,

LA

 ÜNEA

  E D I T O R I A L  DE

  LC ÑIZ

  FffESWS

 EDITORES

ERWIN   ROMMEL.

OFICIAL

  Y

  CABALLERO

Por

 Daniel

 García

Mataredonda Cepeda

G L O S T E R

  «GLADIATOR

8.

a

  PARTE)

Por

 Carlos

 Fresno

 Crespo

Y  NUESTRAS  SECCIONES

HABTUALES

LIBROS

EN EL PRÓXIMO NÚMERO,

ENTRE OTROS,

 PUBLICAREMOS

LOS

 SIGUIENTES

 TRABAJOS:

OBSTÁCULOS

 ANTIDESEMBARCO

ALEMANES

  DE LA   II

  GUERRA   MUNDIAL.

LA   AYUDA  MILITAR   DE LOS

 ESTADOS

UNIDOS   A   ESPAÑA  Y LOS

  PACTOS

 D E

DEFENSA   MUTUA.

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8/20/2019 Revista Española de Historia Militar 110

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Por Joaquín  Gil San  Juan y  Juan José Toledo Navarro.

En  la  Guerra  de Granada los Reyes Catól icos uti l izaron todos sus recursos durante una

  déca-

da, con la  finalidad  de  recuperar  la  totalidad  del  territorio peninsular.  La  verdadera protagonista

de

  este conflicto bélico fue la  artillería,  util izada para los asedios

  de

  las pob laciones y la ruptu-

ra   de sus forti ficaciones. La operación m ás importante fue la conquista de

  Málaga

 y,

  para

  ren-

dirla,

  se emplearon más de doscientas bocas  de  fuego. El uso de la art il ler ía, com o medio de

ataque  a las  fortalezas,  es  conocido  en la  Península Ibérica desde  el  asedio  de  Huesear  por

Ismail

  I en

 1324, pero

 se

  intensificó durante

  la

  segunda campana granadina

  1485-1487)

  cuan-

do

  se

  inició un proceso de sistematización, que  bajo  estricto control del poder real, culminó en

el  largo y  cruento cerco  de Málaga  (104 días frente  a los 50 d e Co nstantinop la) conv irtiéndo la

en

 un a de las  principales armas,  ya con  carácter propio,  de la

  ' 'nueva

  monarquía .

Toma   de las   plazas  musulmanas

fortificadas

El   único

  reino

 musulmán existen-

te en la

  Península Ibérica

  a

  finales

de l

 siglo

 XV era el de Granada,

  tes-

tigo

  de un  remoto  y esplendoroso

pasado

  de  predominio  del  Islam.

Las  crisis

  dinásticas  de

  Cas t i l la

bajo medieval  exper imentaron  un

giro  hacia la

 coherencia

  y

 organiza-

ción  interna,  logradas

  en las

  postri-

Arriba:  Bombarda completa

  de hierro

  forja-

do.

 Calibre

  26.5

  cm .

 Longitud

 total

 341,5

 cm

Longitud  en  calibres

  12,80.  Último

  Tercio

de l

  Siglo

  XV.   Alcázar  de

  Segovia.

  Sala de

Armas.

  Foto: Aracel i

  de l

  Rocío

  Toledo .

Derecha

Conquista del

  Reino

  de

  Granada.

Según

  J. de  Mata

  Car r iazo .

  Historia  de

España  dirigida  po r

 Menéndez

 Pidal .

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H I S T O R I M I L I T O R

LA

 CONQUISTA

  DE LA PROVINCIA DE MÁLAGA

merías de dicha centuria, junto  a un

cambio

  polít ico notable. Sólo

  fue

necesario un  detonante  para  preci-

pitar

  los

  acontecimientos.

  La

  toma

sorpresiva de  Zahara por los grana-

dinos (diciembre

 de

 1481),

 con stitu-

yó   la  función desencadenante para

instrurnental izar  una  campaña  de

mentalización,

  reflejada en las  cró-

nicas  de la  época,  qu e  veían  en

aquélla un casus belli de respuesta

inmediata castellana efectuada con

la conquista de

  Alhama

  (febrero de

1482),  que

  suponía

  el

  inicio

  de la

guerra de

 Granada.

Los  Reyes  Catól icos claramente

manifiestaron

  su pensamiento y

decisión:

  ...Y

 se puede decir que

hobimos placer desto que ha pasa-

do, lo diremos porque nos da

 oca-

sión para poner en obra muy pres-

tame nte lo que teníamos en

pensamiento de hacer y por ventu-

ra  algund día se sobreseyera; pero

visto esto, nos  entendemos en dar

forma cómo la guerra se faga a los

moros por

  todas

  partes y de tal

manera  que  esperamos  en  Dios

que muy

 presto

  no

 sólo

  se

  recobra-

rá   esta vil la que se perdió... .

Diego

  de

  Valera,  humanista,

diplomático

 y consejero real, da

 tes-

t imonio  de la  preexistencia  al  suce-

so de Zahara de los objetivo s béli-

cos que se había m arcado Fernando

el  Católico, antes que dicha ciuda-

dela

  fuese tomada

  po r

  los nazaríes:

  era pública fama en esta comarca

que

  Vuestra Alteza

  los

  quería faser

La

  guerra en la provincia de Málaga abarca-

  un periodo muy

 amplío

  de la

 guerra,

  lo que

índica

  la

 importancia

 de su control. El objeti-

vo

  final fue su ciudad y su

  puerto.

  El mapa

es

  obra

  y

  gentileza

  de l

  profesor

  D.

 José

 Enri-

que   López  de Coca y Castañer. Universidad

de  Málaga.

guerra

  en el

  verano

  venidero,  e

  sí

esto

  así

  es,

  con

  mayor razón

  se

debe cree r agora

 lo

 querrá poner

 en

efecto;

  e

  como quiera, l lustrísimo

Príncipe, que muchos haya en vues-

tro   Consejo  que  saberán  dar la

 for-

ma  para

 esto

 conveniente... .

Desde   la  para l i zac ión  de la

reconquista, tras la ocupación del

valle

  del

  Guadalquivir

  a

  mediados

de l

  siglo

  XIII,  una

  larga línea diviso-

ria

  separaba

  el

  Reino

  Mazarí  de la

Península.

  En

  torno

  a

  esta nueva

frontera tuvo lugar una vida llena de

incertidumbre,

  ref lejada  en un  rico

vocabular io:  asal tos , incurs iones,

talas,  razias,

 etc. Se

 vivía

 en

  conti-

nuo estado  de  alarma, incluso  en

épocas de tregua.  El cautiverio era

el

  fenómeno

  más

  frecuente, deriva-

do de los enfrentam ientos bélicos e

incidentes fronterizos, dando lugar

a

  un

  tipo característico

  de

  rornan-

Los  máximos

 autores políticos

  y

 militares

de la

 campaña.

  D.

  Fernando

  II de

  Aragón

 y V

de

 Castilla

 y

 D .-

  Isabel I de Casti l la.

  Obra

 d e

Pedro

 de

  Mena. Capilla

 de los

  Reyes. Cate-

dral

 de

 Málaga.

  De la

 obra

 de

 Sauret. Teresa.

 L Catedral de

 Málaga

C.P.D.M.

Foto: Ignacio del Río.

ees.  Las  algaradas  en  campo  ene-

migo   se  efectuaban pese  a las

 tre-

guas establecidas. Alonso

 de

 Falen-

cia

  testimonia

  que

  durante

  los

periodos

  de paz,  tanto

 m oros como

cristianos disimulaban sus respeti-

vo s  ard ides para realizar  asaltos

y

  represalias  que no  eran conside-

rados  como ruptura  de las  paces.

Entre  las

  causas

 de la

 Guerra

 de

Granada

  no debe minimizarse el

nuevo

  concepto

  de Estado

  rena-

cent ista, tendente  a la  un idad  y

cent ra l izac ión.

  La polít ica de los

Reyes

  Cató l icos va a  constituir  un

ant icipo del pr incip io

  uius

  regio

eius religio

que va a

  imponerse

durante

  la

  Reforma

  hasta  el  punto

de

  configurar

  el

  mapa confes ional

de

  Europa.

El  peligro turco,

  tan

 amenazador

entonces  en el  oriente  europeo,

fue un

  factor

  muy a

 tener

  en

 cuen-

ta ,

  según  palabras

  de los  Reyes

Católicos: A esta guerra no nos

ha movido ni nos mueve deseo de

acrecentar

  reinos...

  so lamen te

esperando

  que la

 santa

  fe

 catól ica

se a  acrescentada  y la cr ist ianda d

se

  quite

  de un tan

  continuo peligro

como tiene aquí a las puertas, si

estos

  infieles

 del reino de  Granada

no

  so n  s a c a d o s  y  e c h a d o s  de

España .

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J O Q U Í N   G I L S N  J U N  Y J U N  J O S É T O L E D O N V R R O  H I S T O R I

M I L I T O R

Ronda.

  Delante

  de

  este nido  de

  las

  águi-

las

Francisco Ramírez

 de

  Madrid demos-

tró,  según el cronista  Zurita,  ser capitán

famoso

  y de

 grande  industria.

La  primera fase  de la  guerra

(1482-1483)  siguió

  el

  patrón bajo

medieval de  incursiones  y  ataques

por sorpresa, como  fue la  réplica  de

la

  conquista  de   Alhama llevada  a

cabo

  por el  marqués  de

  Cádiz

(1482). Las

 operaciones militares

 se

realizaban   sin un plan global  y de for-

ma  intermitente

  con la

  finalidad

  de

coger

 desprevenidos a los  enemigos.

De

  esta manera

  se

  pretendió atacar

la zona este  de  Málaga,  la Axarquía

en

  1483. Partió

  la

  ¡dea

 del

  maestre

de Santiago  que obtuvo  el apoyo del

marqués de

  Cádiz

  y  otros nobles,

quienes  llegaron a reunir más de dos

mil  caballeros  y  unos  mil  peones.

Atravesaron

  sierras próximas  a Col-

menar

  y

  llegaron

  a

  Moclinejo

  y a la

costa  por Bezrniliana pero cuando

se  unieron  los  enemigos  de la  Anar-

quía

 con los

 procedentes

 de

 Málaga,

capitaneados

 éstos  por El

 Zagal,

 se

enfrentaron  a los

  cristianos,

  infrin-

giéndoles  una de  derrota total,  con

una  matanza de

  cerca

  de mil cristia-

nos y

 otros

  mi l

  prisioneros.

  En

 con-

trapartida,

  dos expediciones

  musul-

manas  sufrieron rotundos fracasos,

una de

  ellas

  en la

  Lucena, donde

Boabdil fue

  hecho prisionero.

Según Diego

  de

 Valera Granada

había  que  conquistarla iniciando  la

Mortero

  de

  anima abocinada, igual

  que la

recámara

con

 35,5  cm .

 de calibre de boca

y 81,4  crn. de

 longitud

 total (2 calibres]. El

catálogo

  del

  Museo

  de

  Artillería

  lo

 data

  a

finales  del

  siglo

  XV y  afirma  que  también

eran denominados

  pedreros

pero  que arro-

jaban además unos artif icios incendiarios

llamados pellas , como  el sitio de  Ronda

durante

  la

  Reconquista . (Foto: Juan José

Toledo.

guerra desde  un extremo, de mane-

ra

  que no quedasen territorios ene-

migos  a las  espaldas,  y no por el

centro, como  se  hizo  con Alhama,

pues

  era muy difícil y

  costoso sos-

tenerla. Esta estrategia quedó

demostrada con el  fracasado inten-

to de

 conquistar Loja

 en

  1482.

Las  luchas

  internas

 dentro

 del

 rei-

no nazarí, surgidas  a

  raíz

  de la con-

tienda, facilitaron  la  labor d el bando

cristiano.  Tanto  Boabdil, como su

padre Muley Hacen, y el hermano de

éste,

  E l

 Zagal, necesitaban victorias

para acrecentar su prestigio.  La divi-

sión  de los  nazaríes disminuyó  su

capacidad  de  resistencia,  hecho

que contribuyó  a facilitar  la toma  de

Alora en 1484, apoyados los cristia-

nos

 en su  fuerte artillería, como  lo

demuestra  la representación de sus

murallas en la sillería del coro de la

catedral  de  Toledo. Con los  mismos

efectivos

 bélicos

 ese

 mismo

 año fue

conquistado  Setenil.

Los

  siguientes  asedios, simul-

táneamente,  van a ser los de Cár-

  rriba Tablero  n.e 4 de la catedral  de Tole-

do en donde  se  representa  de manera sim-

bólica

  los

  métodos utilizados,

  por un

  lado

las  armas y por otro  la

 diplomacia.

  ba jo

Tablero

  n.

a

  13 de la

  Catedral

  de

Granada.

  La toma de  Vélez

 -Málaga

  (27 de

abril de 1487)-.

tama

 y

 Coín

 en

 abril

  de

 1485,

 con

la asistencia del  propio rey, acom-

pañado

  de la

  alta  jerarquía

  de la

nob leza.

  No  podía faltar  un  fuerte

apoyo  artillero,  ya  imprescindible

en   todos  lo s

  asedios

y  bajo  su s

órdenes

  se

  apretaron

  los

  comba-

tes de la  artillería,  hasta  que los

de   Coín  se   rindieron  a la   merced

del  monarca.  Al día  siguiente  se

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  I S T O R I M IL I T R

l_A  CONQUISTA  DE LA PROVINCIA  DE

 MÁLAGA

El

  objetivo  principal

  de la

  campaña

  de

1487: Málaga  y su  puerto.  Fotografía de

D.  Enrique Ramos Puente  de  principios  de

siglo

  con el

 crucero Torpedero Martín

  A lon -

so

  Pinzón,

  en  primer plano.  Al  fondo,  el

Monte Gibralfaro

  (Gebel

  Faruk o monte del

faro)

 con su castillo que  domina  la ciudad y

su  puerto.  (Gentileza  de

  D.

Encarnación

Serrano Ramos. Universidad  de  Málaga).

sometieron también  los  habitan-

tes de  Cártama.  La  caída  de

ambas poblaciones supuso tam-

bién  la

 sumisión

 de

 todo

 el valle y

sus

  numerosas vecindades.

En días sucesivos el ejército cris-

tiano avanzó hasta  las cercanías de

Málaga que,

 en

  realidad, constituyó

un   amago para descongestionar  a

Ronda de sus fuerzas militares, par-

ticularmente

  de los

  gomeres.

 Era

una   ciudad

  de  2.000

  vecinos,

  y

cabeza

  de una

  amplia zona habita-

da  por 15.000  hombres  de  pelea,

que

  gozaban

  de

  fama

  de ser los

mejores

 del

  reino

 de

 Granada.

Según Torres Balbás:  En el cen-

tro de un

  circo rodeado

  de

  monta-

ña s

  ocupa

  la

 ciudad

  de

  Ronda

 un a

posición  que en la  Edad Media

podía considerarse inexpugnable;

era  la torre  del  homenaje, el último

baluarte

  de la

  fortaleza natural

  de

la  serranía .  La

  ciudad,

  sobre  su

peña,  no tenía  más  agua que la de

la

  lluvia,

  o la que

  discurría

  por el

tajo  a 50  metros  de  profundidad.

  uperior

Málaga musulmana

  según

  Emilio

de la Cerda.

  1879)

 Colección Ayuntamiento

de

  Málaga. Patrimonio Municipal.

 nferior

Plano

  de

  Málaga

  a

  finales

  del

siglo

  XV según  E. de la

  Cerda, donde

  se

puede  ver

 todo

  el  sistema  defensivo  de la

ciudad. Arrabales amurallados,

  barbacanas,

murallas  de gran espesor,

 etc...

La hueste  real hizo una finta  de

distanciamiento para despistar  qu e

se  dirigía  a Ronda, acompañada de

su potente

 artillería,

 que realizó allí

progresos notables, Finieron  los

maestros de la artillería unas pellas

grandes  de

 filo

  de cáñamo e pez e

azufre e pólvora, confagionadas con

otros materiales,  de tal compostu-

ra, que poniéndoles fuego echauan

de sy por todas partes centellas e

llamas espantosas  e  quemando

todo cuanto alcangauan;

 y el

 fuego

que

  langauan

  de sy por

  grande

espagio,

 y era tan

  riguroso

  qu e

 nin-

guno osaua  matarlo.  Ficieron asi-

mismo pelotas redondas grandes e

pequeñas de fierro,  e destas facían

muchas  en

  molde,

  de tal  manera

templaban

 el

 fierro,

 que se

 derretía

como otro metal;

  e

  estas pelotas

facían grand estrago doquier  alcan-

zauan. . .  Otrosí  con un  ingenio  vn a

pella  grande  de  fuego dentro  de la

gibad,

  la

  qua l  venía

  por el

  aire

echando

 de sí tan

  grandes llamas,

qu e ponía espanto en todos  los que

la  veían. Esta pella

  cayó

  en la gib-

dat,

  e

  comengó

  de

  arder

  la

  casa

donde acertó .

El

  monarca acudió  a  Ronda  con

toda

  la artillería el 8 de mayo, con

la cual bombardeó

  la

 ciudad duran-

te  quince días. Además, faltándole

el  agua  a la  ciudad,  no  tuvo  más

remedio  que  rendirse. Fernando el

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8/20/2019 Revista Española de Historia Militar 110

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J O A Q U Í N   G I L S A N   J U A N   Y  J U A N

  J O S É T O L E D O N A V A R R O   H I S T O R I

M I L I T R

Católico

 fue generoso con los

  rón-

denos dándoles libertad para

 que

marchasen  donde quisieran.

Entre  los  avances  en la  utiliza-

ción de la artillería durante  la toma

del

  impresionante nido

  de

  águi-

las , como era la ciudad  de Ronda

y  a la que  hemos  hecho alusión

anteriormente  y que  explican  la s

fuentes, está

  la

 primera referencia

conocida de la caída de una ciudad

amurallada por el uso  continuado  y

más o  menos  sistemático  de

armas  de  fuego  de tiro  curvo (téc-

nicamente supone

  el  tiro  por el

segundo cuadrante,  de + 45- a

90-, también denominada artillería

de

  alta

  trayectoria),

  cuyo objetivo

principal

  fue el

  bombardeo

  de los

edificios situados dentro  de  recinto

amura l l ado ,  en

  lugar

  de

  incidir

directamente

  (batir)

  sobre  los  lien-

zo s  y las  cortinas  de las  murallas.

La

  utilización

  de

  proyectiles incen-

diarios (pellas), que  incidían direc-

tamente sobre  las  partes  mas

débiles,  la s techumbres  de madera

de   los  edificios, provocaban incen-

dios

 de

 efectos demoledores sobre

la moral

 de la

 población

  sitiada, al

mismo tiempo  que  mermaban  las

reservas  de agua  al tener  qu e  utili-

zarlas

  para

  sofocarlos,

  como tam-

bién

  se

  hace referencia.

Al mismo tiempo aparece ya men-

cionada la figura del sistematizador,

Francisco  Ramírez  de  Madrid,  qu e

podría ser considerado como  el pri-

mer

  artillero-ingeniero de la

 histo-

ria  hispana, a  quien Zurita definía

como  capitán famoso.

L as  piezas utilizadas fueron

cuartagos,

  en

  palabras

  de

  Bernal-

d e z que dieron origen a los  morte-

ros y

  pedreros, piezas caracteriza-

das por su  escasa longitud,  en las

que la  relación entre longitud  y

calibre  llega  al  mínimo , siendo  su

recámara  de

  mucho menor calibre

que la

  caña, hecho

  de

  gran impor-

tancia

 ya que afianza la teoría plan-

teada

  por

  historiadores militares

que sitúan

  en

 España

 el

  origen

 del

uso de la artillería de tiro curvo y la

introducción  de los

 morteros

 en el

ataque  de fortalezas  en los  cam-

pos de  batalla europeos.

Conquis tada

  Ronda,

 s e

 estable-

cieron  las

 capitulaciones

 pacíficas

para

  la

  entrega

  de  Marbella  a

mediados  de  junio  de  1485, dan-

do   paso  a la organización de l  nue-

vo   territorio,  al que se

  incorporó

también Estepona, previamente

conquistada  por  Enrique  IV, que

produjo

  un

  complejo entramado

administrativo  entre  ambas,

  así

como  con las  poblaciones  de

Benahabis

  y

  Daydín,

  por una

  par-

te, e Istán y Ojén,  por  otra.

Es de destacar  la  reconstrucción

que se ha realizado de este periodo

en

  el que se

  produjeron cambios

radicales

  políticos,  económicos

 y

soc ia les ,  como  fue el  traslado  de

los  mudejares  al  piedemonte, dan-

do   paso  a la ocupación  de Marbella

po r  los  cristianos viejos.

Los datos de población y  rentas,

entre

  otros,  han  sido fruto  de la

investigación llevada

  a

  cabo

  en la

numerosa documentación

  de los

diversos archivos consultados.  E s

interesante  el estudio del  casco

urbano

  y  arrabal de  Marbella, cuyo

rasgo  más  característico  fue la

construcción  de una  plaza  publica,

como queda reflejada en la panorá-

mica

  de

 Pedro  Texeira.

  l

 largo  sedio

 de  álaga

  c pit l

Al

 oeste del

 reino

 nazarí

 sólo

 que-

daba

 a los cristianos  po r tomar Mála-

ga y

  Vélez-Málaga,

  y con el fin de

ocuparlas

  se

 dirigió

 el

 ejército, reuni-

do

 en

 Córdoba

 en

 1487.

  La

 artillería

Izquierda:

  Cana  de

  ríbadoquín,

  de los

  lla-

mados

  chiquitos,

  (España

 aproximadamen-

te

 1450).

 Material

 de

 hierro, técnica

 de

 fun-

dición. Calibre

 30 mm.

  longitud

  de

  anima

84,

  longitud

  en

  calibres

  28

  (número

 de

Inventario

  de l

  Museo

  de l

  Ejército  3292).

Según Bernaldez.

  (Crón ica,

  cap .  L X X X I I l .

p á g .

  180) éstas fueron

 la s

 primeras

 piezas

que  rompieron fuego

 en el

 sitio

 de

 Málaga).

Superior:  Espingarderos

  de

  Mesnada

  de l

siglo   X V como

  los que

  participaron

  en la

conquista

  de Málaga. Archivo Histórico Mili-

tar.  Madrid.

se

  encontraba

  en  Écija

  cuando reci-

bió la orden de ponerse en  marcha.

Pocas  veces

  se

  ofreció

  a los

  milita-

res y a sus

  pertrechos sortear tan-

tas  dificultades como  se  oponían  a

su

  marcha

  a Loja,

  siendo necesario

el allanamiento  de caminos y la colo-

cación de puentes,

 hasta

 el

 punto

 de

que

 algunos días solamente

 se

  reco-

rría una legua escasa, lo cual retrasó

su   llegada  a

 Vélez.

Las  piezas de artillería  que acom-

pañaban

 a los

 Reyes Católicos eran

Vista antigua desde la  iglesia  de la Victoria

del  Monte  y Castillo  de

  Gibralfaro.

  con su

torre albarrana. denominada

 Torre

 Blanca y

el

  corredor amurallado

  (coracha)

  que la

unía  con La A lcazaba.

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8/20/2019 Revista Española de Historia Militar 110

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H I S T O R I

M I L I T R

LA  CONQUISTA

  DE  LA

  PROVINCIA

  DE MÁLAGA

muy

  numerosas, motivo

  por el que

no   se  inició  el  asedio hasta  qu e  lle-

garon a  Vélez,  ya en la segunda

mitad

 de  abril de 1487. Esta ciudad

capituló antes

  de

  f inal izar

  el

  mes.

Después  de  ocupar  la  capital  de la

Axarqu ía,

  hubo dos intentos de

entregar Málaga al ejército cristiano,

pero

  el

  Zegri rehusó

  la

  rendición.

Desde  Vé lez  las huestes se

pusieron en marcha hacia la capi-

tal ,  mientras  que la  art i l lería  se

envió por mar y la más pesada des-

de

  Antequera. Debido

  a la

  lluvia

hic ieron

  un

  alto

  en

  Bezmi l i ana ,

cubr iéndose

  el

  úl t imo t recho

  por

dif icul tosos caminos,

  a

  través

  de

un

  terreno calizo que el mar había

cortado en acant i lados, los cuales

obligaban a serpentear,  recorriendo

senderos escabrosos .  El 7 de

mayo  dieron vistas a las murallas

malagueñas.

En  la  ciudad  se  habían refugiado

gran número

  de

  musulmanes,

  qu e

habían sido obligados a abandonar

sus lugares

 de

  residencia,

 tal fue el

caso de los de  Ronda, Alora,

 Marbe-

l la,  etc. Junto a el los estaba un

notable contingente de norteafrica-

nos, dispuestos a mantener por las

armas

  la  plaza  que tos  unía  con la

península. Estos hombres

  de

  gue-

rra, conocidos como gomeres, esta-

ban  bajo

 el

 m ando

  de El

 Zegrí, quien

A

  f inales del  siglo  XV . proliferaron  los trata-

dos de

 arquitectura

  e ingeniería, en los que

se estudiaba su apl icac ión a la c ienc ia y el

arte  militar

(tratados

  Se Re

 militan ).

 El

dibujo representa

  la expl icación para la rea-

l ización

 de una

  mina

 de pólvora en la

 obra

de  Francesco di  Giorgio Martín,

  Trattato

 di

Architettura civi le

  e

  m i l i t a re ,

  fechado  en

1480.  La primera u t i l ización que se  conoce

de

  un

  sistema

  s imi lar

  en combate fue en

Málaga  po r

  Franc isco Ramírez

  de la

  Madrid

de

  1487.

además poseía el control de los

elches, o cristianos renegados, que

se

  habían concentrado

  en la

 c iudad.

Igualmente  se  acogieron  en

  el la

  lo s

monfíes perseguidos por la justicia.

Todos  ellos albergaban el propósito

de hacer una defensa de Málaga a

la  desesperada, postura que con-

trastaba con el espíritu  de entrega,

el

  cual llevó

  a la

  rendición

  al

  resto

de las poblaciones musulmanas de

la provincia.

La población

  civi l

  malaci tana,

  en

su mayoría, era f iel a Boabdi l ,

sobre todo la inf luyente burguesía

estaba dispuesta a pactar la entre-

ga de la capital , como había  ocurri-

do con Ronda; pero la facción mil i-

tar is ta, par t idar ia del

  Zagal ,

  no

compar t ía

  este

  cr i ter io, pues

muchos de sus  componentes temí-

an las repres alias del rey Fernan-

do,

  imponiendo,

  por

 este

 motivo,

 la

dictadura del terror para conseguir

una defensa a ultranza.

La  c iudad estaba abastecida de

agua dentro de sus murallas, extra-

ída  mediante pozos excavados  en

una capa f reát ica, que prác t ica-

mente  la recorría desde los  arraba-

les del  norte hasta  el  mar. Alenta-

dos sus

  moradores, part idarios

 del

Zagal por el Zegrí, se dispusieron

para  rechazar  a los  sit iadores.

No

  sin  di f icul tades,  las  t ropas

cristianas que llegaban por el cami-

no de Vélez  penetraron en el interior

por el

 arroyo

 de La

 Caleta, hasta cer-

car

  toda la urbe por tierra, mientras

la  flota hacía otro

  tanto  por el

  mar.

Hernando

  de l

  Pulgar,  testigo

  y

cronista de los hechos, nos ofrece

su visión sobre Málaga: Está asen-

tada en un lugar llano   al  pie de una

cuesta grande, cercada

 de un

  muro

redondo for ta lec ido de muchas

Alcazaba y

  Gibral faro unidos

  por la

  Cora-

cha ,

 nevados

 en los

  años cincuenta.  Espa-

ci o

  político

  unido a esp acio m il itar. Con la

caída  de

 unos

 de los dos  espac ios,  el

  otro

caería como

  una

  f icha

 de dominó.

torres gruesas e cercanas unas de

otras. E t iene una ba rrera alta e

fuerte, do ansí mesmo hay m uchas

torres.

  E al

  cabo

  de la

  cjbdad

  e al

comienzo  de la subida  de la cuesta,

está  fundado

  un

  a lcázar,

  que se

dice el  Alcazaba,  cercado con dos

muros al tos e muy  fuertes  e una

barrera. En estas  dos

  cercas

  podi-

mos contar

  treinta

  e dos tor res

gruesas

  e de

  maravil losa altura

  e

artif icio compuestas.

  E

 allende

  de

éstas t iene en el c ircui to de los

muros otras ochenta torres

  media-

nas e menores, cercanas unas de

otras. Desde el  alcázar  sale una

como cal le cercada de dos  muros, y

entre muro y m uro podrá haber seis

pasos

  en

  ancho,

  y

  esta calle

  co n

los muros que la guardan van

subiendo

  la

 cuesta arriba, hasta lle-

gar a la  cumbre, donde está funda-

Mortero/pedrero  (s.

  XV )

  de 42 cm. de  cali-

bre,

  sobre

  afuste

  ( recons t ru ido)

  que da

idea  de su

  posición

  de  tiro  en  combate .

Museo  del

  A l c á z a r

  de

  Segov ia. Sala

  de

Armas . A rmas como

  ésta,  pudieron

 ser  uti-

l izadas para

  la

  célebre

  mina

  co n

  pólvora

que ejecu tó Fran cisco Ramírez de Madrid y

que  provocó

 la

  caída

 de una torre.

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8

J O Q U Í N

  G I L S N  J U N  Y J U N

  J O S É T O LE D O N V R R O

  H I S T O R I

M I L I T R

do un

  castillo

  que se

  llama  G ibral-

faro; el cual por ser en lo más  alto

e

 tener muchas

 torres, es una

 fuer-

za   inexpugnable.

 En

 esta otra parte

de   lo llano de la gibdad está  una for-

t a l eza

  con

  seis torres gruesas

  e

muy

  altas

  que se  dice

  Castil

  de

Ginoveses .  E  después

  están

  la s

t a r a z a n a s  t o r r e a d a s . . .  y en una

puerta  de la  ciudad  que va la mar

está

 una

 torre  a lbar rana alta

 e muy

ancha que sale de la  cerca como  un

espolón e

 junta

  con la mar... .

El campamento  del Rey Católico

fue

  situado

  en la

  falda oeste

  del

ac tua l  cerro  de l  Monte

  Ca lva r io

donde luego

  se

  construyó

  el

  san-

tuario  y convento  de La   Victoria.  El

de la   Reina

llamado

  así

  posterior-

mente

  por su

 esposo posteriormen-

te para demostrar  la  firme intención

de   no  levantar  el  sitio,  fue  ubicado

en un lugar más   lejano  de la  zona  d e

combate,

 donde después

  se

 edifica-

ría el convento de La

 Trinidad.

La

  abundante artillería  se

emplazó  en los  lugares  más  estra-

B omb a rda

  de  hierro  con dos  recámaras

para

  su servicio de 215 11 mm. de calibre

fechada a

  principios

  de l

  siglo XVI. aunque

su

  gran longitud  de   calibre  no era  normal

durante

  las

 guerras

  granadinas,  si nos

 pue-

de hacer una  ¡dea del  sistema  de funciona-

miento y sus

 afustes.

 Regalo de la  Condesa

de

 Montijo  al Museo  de  Artillería.

tégicos, destacando

  las

  cinco

pesadas lombardas colocadas

  en

lo s  cerros próximos  a la   espalda

de

  Gibralfaro,

 y las

  llamadas sie-

te  hermanas  Kimonas que  apun-

taban

  a la

  zona

  de la

  puerta

  de

Granada . Disparaban estas piezas

gruesos bolaños

  de

  unos

  70

  kilos

de peso. Además existían piezas

de  ribadoquines, cerbatanas,

pasavolantes, falconetes  y  corta-

os, así como gran número  de  inge-

nios  (con  los que  lanzaban algu-

nos

 tiros

 de

  alquitrán), piezas

 que

batían  sin  interrupción  los  obstá-

culos  situados  a su frente,  produ-

ciendo considerables  efectos. La

artillería contra Gibralfaro destro-

  varias torres

  y una

  gran exten-

sión

  de

  muro hasta

  los

  cimientos.

Treinta días duraron los prepara-

tivos

  del  asedio, para  el  cual  se

construyó un  foso alrededor de los

muros,

  protegido

  con una  estaca-

da. Con  ello  se

  aisló

  a la

  ciudad

con la finalidad de que  consumiera

su s  víveres, minando  su   moral  po r

medio  de l  constante golpear  de la

artillería.

  De

 esta forma

 se

 impidie-

ron las  s a l i d a s  de los  s i t i ados  y no

se   permitía  la   llegada  de   refuerzos

ni por tierra  ni por  mar.

Fernando el Católico, en carta a

su   hijo  el   príncipe  Juan resume  de

Recámaras  de  bombarda. Tiene 20,7  cm.

de  calibre

 y su

  longitud

  140 cm.

 Arma

 de la

segunda mitad

  de l

  siglo

  XV y por su

 tama-

ño, de las  mayores de la época.  Foto: Juan

José

  Toledo.

esta  manera  el  sitio:  Ya habreos

sabido como después  de que gané

la   giudad  de   Vé lez-Málaga vine  a

asentar

  sito

  e   Real  sobre esta giu-

dad de Málaga, e como quier que la

giudad  es  grande  e  estuviere for-

negida

  de

  grand  gente

  de

  guerra,

así de los

  naturales

  de la

  giudad

como de

  gente

  de otras partes

que a  ella  se  habían  recogido, e

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8/20/2019 Revista Española de Historia Militar 110

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  I S T O R I M IL IT R

LA CONQUISTA

  DE LA PROVINCIA DE MÁLAGA

9

:tiiT2 Caña

 d e

  b o m b a r d a

tuvieron

  muchos per t rechos

  de

artillería... .  Los  malagueños  se

defendían procurando con sus  tiros

de

 fuego

  y con sus ballestas y hon-

das poner en aprieto a los artille-

ros, incluso hacían salidas protegi-

dos por sus torres y almenas.

El  general de la artillería  recibió

orden de asaltar las dos torres que

había

 en los

  estribos

  de l

  puente

  de

piedra sobre

  el

  Guadalmedina.

  Los

disparos daban

  en una de

 el las

  sin

llegar

  a

 derr ibar la,

  la

 cual

 hubo  qu e

vo lar la

  con pólvora para rendirla,

pero

 entonces

  los  moros  se  prote-

gieron en la  otra  que había en la

otra orilla del río y rompieron desde

ella

 un

 nutrido  fuego,  hasta

 que los

cr ist ianos lograron apoderarse

  de

ella

  y l legaron a colocar en sus

adarves

  el estandarte de Santiago.

Los

  castellanos no se l imitaban

a  repeler las salidas del enemigo,

sino que  realizaron  múltiples  inten-

tos de

  introducirse

  en las

  for ta le-

zas  uti l izando las brechas abiertas

por la   artillería, aunque  el precio de

éstas

  era muy

  alto para

  las

  vidas

humanas

  que se

  perdían, como

ocurrió,  en uno de  estos

  lances,

  al

escalador Ortega del Prado, uno de

los  héroes  de la  guerra.

Fernando  el  Católico,  con  motivo

de la llegada de la reina, conminó a

los  malagueños  a  rendirse, como

lo  testimonia

  Hernando

  de l

  Pulgar,

después

  de

  estrechar

  el

  cerco

  de

la

  ciudad. Hizo saber

  a los

  mala-

gueños  su

  intención

  de  permane-

ce r  en el cerco hasta rendirla, pro-

metiendo

  un

 tratamiento  humano

  a

los

  ven cidos, dándoles l ibertad

para  que ma rchase con sus bienes

a otros

  lugares

  de

  España

 o

 Áfr ica.

Lo s

 sitiados

  no

  respondieron

  a la

invitación

 del monarca

  confiando

 en

las

  defensas

  de la

  ciudad, pero

sobre todo  esperaban

  qu e

  la s con -

diciones climáticas

  y las

  lluvias obli-

garan a los cristianos a abandonar

su   conquista.

  El

  resultado

  de

  esta

negociación  fu e  redoblar  el  sistema

defensivo,  a la vez que amenazaban

con la

 muerte

  a

 todos

  aquellos  qu e

tratasen   de  rendirse, como ocurrió

con algunos que eran favorables al

entendimiento  con los cristianos y

no se  mostraron

  diligentes

  en la

defensa de la ciudad, los cuales

pagaron  con la vida su atrevimiento.

Caña

  de bombarda de 30.5  cm . de calibre.

Aunque su  exter ior  no se  diferencia  de las

d emás

  ex istentes

  -s e

  puede  apreciar  la

  joya de puntería - el interior

 ofrece

 la

 par-

t i cu lar idad

  de que

  termina

  en superf ic ie

  a lambrada (en  pendiente), formando  lo

que se

  l lama

  el

  re lex ,

  lo que

  supone

  un

adelanto adaptado

  a

  f ina les

  de l

  siglo

 XV.

tendente

  a una

  mejor adaptación

  de l

  pro-

yectil al  fondo  de l

  ánima,

  disminuyendo  el

escape

  de

  gases ,

  al

  m ismo  tiempo

  qu e

aumenta

  la

  res is tenc ia

  de la

  caña

  en el

lugar que  más la

  neces i ta.

Las

  f recuentes sa l idas  de los

defensores ob l igaron

  a l

  e jérci to

castel lano

  a

 apretar

 el

 cerco

 valién-

dose  de

  toda

  c lase  de  sistemas

bélicos para ello, motivo  por el que

se

  recurrió

  a la

  utilización

  de

  minas

con

  la  finalidad  de abrir

  posibles

vías  de  entrada  en la  ciudad, pero

lo s

  sitiados

  lograron contrarrestar

las

  obras real izadas

  por los  zapa-

dores cr ist ianos.

Lo s

  partidarios

  de

  capitular

  con

los  Reyes  Católicos iban  en aumen-

to

  entre

  la

  población, pese

  al

  temor

qu e

  imponían

  los

  gomeres

  con sus

armas a quienes proponían ta les

soluciones. Por medio de mensajes

lanzados en saetas, e incluso con

enviados   secretos,

  que a

  veces

  se

jugaron

  la

  vida

  al ser

  descubiertos,

hubo  intentos de ac ordar unas  capi-

tulaciones, pero nunca l legaron a

conseguir sus deseos de dominar a

su s  oponentes para imponer  el  cri-

terio de rendición a sus conciudada-

nos, a pesar de la precariedad de la

situación de la capital malagueña.

Se requisaron todos  los alimen-

tos, hasta  el  punto  de  pagar  con la

vida

 aquellos que se hubieran

 guar-

dado algo. Como cons ecuencia del

hambre

  no

  fueron pocos

  los

  casos

de

  mue r te

  po r

  inanición, sobre

todo entre  los

 judíos,

  quienes fue-

ron

  las primeras víctimas de estas

expo l iac iones.

  Por la

  ciudad

  se

extendía  la  hambruna  y la  muerte

en mayor grado

  de que los

  reyes

creían. La

  gente

  comía ratas y

otros  animales inmundos, dada la

conf iscac ión pract icada

  por los

gomeres. La art i l ler ía, en úl t imo

término, sería el factor determinan-

te   para  romper la resistencia

desesperada  de los  malagueños.

Alí

  Dordux condujo

  la

 embajada

por parte de los  sitiados  y llevó

las conversaciones para la entre-

ga de la ciudad, pero sólo obtuvo

beneficio para sí y sus al legados.

La

  ciudad se rindió incondicional-

mente

  el 18 de

  agosto

  de

  1487.

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T

  J O Q U Í N

  G I L S N

  J U N

  Y

 J U N

  J O S É

  T O L E D O

  N V R R O  H I S T O R I

M I U I R

Todos

  lo s  m a l a g u e ñ o s f u e r o n

reduc idos

  a c aut iver io , medida  de

extrema dureza  que  tuvo  mucho

d e

  e jemplar i zan te para fu tu ras

anex iones .

Las

  cond ic iones

  d el

  resca te

impuestas  fueron  el  pago  de 30

doblas

  que

  cada

  uno

  debía entre-

gar  por su

  libertad. Unas once

  mil

personas

  fueron reducidas a escla-

vitud y div ididas en tres tercios,

un o   para  la

  Corona,

  otro  a repart i r

Reco ns t rucc ión

  e

  art i l lería naval

  el

  siglo

XV .

  Posición de una lombarda en el segundo

puente de la Nao

  Santa M aría . Foto: Juan

José To ledo.

entre  lo s  nobles  y un  úl t imo dest i-

nado a la  redención  de  caut ivos.

Dentro del

  contexto

  de la

  Guerra

de

  Granada, Málaga

  fue la  excep-

ción,

 tanto

  por su

 duración bien

 po r

lo   sangrienta, pues los muertos l le-

garon a unas  8.000  víct imas mor-

tales,  en mayor proporc ión entre

la s

  musu lmanas, como

  por la

esclavitud

  impuesta  a los  malague-

ño s

  s uperviv ientes. Debemo s des-

tacar  la

  gran importancia

  de la

 arti-

llería,  cuyos efectos comprobó E l

Zegrí, desde los altos d e G ibralfaro

que con templó l os deso ladores

dest rozos  o c a s i o n a d o s por la  arti-

 zquierda

C o le c c i ó n

  de

  falconetes

del

Museo

  del  Ejército. Este t ipo  de  arma  era

de uso

 frecuente

 en las

 naves, ideal  para

el   combate  a corta d is tanc ia y

  defensivo,

de la  época instalada  en las  bandas  de los

cast i l los de popa y proa.  La espiga que los

sustentaba permitía

  un ángulo de

  tiro

  en

horizontal  de  3609.  Lo  logrado  de su  con-

cepto  le  permitió

  larga perv ivenc ia

  en la

art i l lería  naval,  s iendo conoc ido

 en el siglo

SVIII

  como ped rero

 de bprda .

  uperior

Primit ivas piezas navales de hierro

forjado por sistema de duelas.  En la

 parte

superior

 del dibujo de  falconete  con su

 sis-

tema

  de carga. (De la obra de G arcía Parre-

no,

 Jorge. Las armas navales

 españolas'^

Hería  en la

 c iudad ,

 que le

 cond ucir í-

an a la

 entrega

  de la

  misma.

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  I S T O R I M IL I T R

[A CONQUISTA DE LA PROVINCIA DE MÁLAGA  

La   art i l lería  alemana

participó

  en el  cerco

de  Maálaga. Bombarda  (Die schone Katerie,

la

  bella Catarina) de bronce y de una sola

pieza

  con

  asas

  de 390

  mm.,  fundida

  por

Jórg Endorfer en Innsbruck  en 1487  mismo

año que la campaña malagueña. (Museo del

Armeé

 de Paris

  M AP  500).

  Se tiene consta-

tación por las fuentes de que el emperador

Federico

  III.  mandó a Málaga dos

  ba rcos ,

posiblemente

  del  tipo nao o

 carraca, carga-

dos de

 artillería,

 como  respuesta a la solici-

tud de  ayuda  realizada por los

  Reyes

 Católi-

cos .

 Foto:

 Juan

 José Toledo.

  spectos  técnicos

  del

 asedio

de  álaga

Málaga se  convertiría  en la pie-

dra

  de

  toque donde terminaría

  de

formarse

  la

  artillería como arma

independiente, tras enfrentarse a

nuevos

  retos. Ante todo,

  la

  urbe

estaba

  ar t i l lada, as í e l

  acertado

fuego

  que se  real izara

  desde

  la s

mura l l as

  dificultaría

  la s

 operacio-

nes de

 asentamiento

  y

 acercamien-

to de las piezas asaltantes, que

real izaban  trincheras  en

  zig-zag,

incluso d e

 noche, anticipando técni-

cas de

  asalto

  de l

  siglo XVI.

 La

 ciu-

dad no

  constituía

  un

  simple

  casco

urbano

  amurallado

 para

  la

 guerra

de lanza y

  escudo , como

  refiere

Zurita   a l  hablar  de las plazas

  naza-

ríes;  por el  contrario  era un

  siste-

ma

  defensivo : arrabales,

 barbaca-

na , puerta en recodo, murallas de 5

  tros  de espesor en algunos  pun-

tos del frente de tierra, como han

demostrado  los hallazgos arqueoló-

El  renacimiento  en  artillería: Técnica, sim-

bología

  y

  arte fundido

  en

  Málaga entre

1054  y 1512.

  Cañón

 de

 bronce

 de 18

  cm .

de

  calibre,  longitud  de

  ánima:

  336 cm.

(18,66 calibres de longitud), peso

 2.276

 kg.

(49.78 quintales

  castellanos)

  Museo

 de

L'Armeé, París. En Málaga solo se funde

en bronce a la moderna , de mayor resis-

tencia

  y de una

  pieza obteniéndose

  caño-

nes más

 sencillos, manejables  -con muño-

nes que

  facilitan

  el

  transporte

  y la

puntería-

  aumentando

  la

 cadencia

  de

 tiro,

el  alcance y la potencia, producto  de l  apro-

vechamiento en beneficio propio de la

ausencia de

 pérdida

 d e

 gases,

  que era

 nor-

mal en la   artillería  de hierro  forjado,  de la

1 época. Foto: Rosa María Aguilar.

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J O Q U Í N   G I L S N  J U N  Y J U N  J O S É  T O L E D O  N V R R O

  H I S T O R I

M I L I T R

Simbología: En la

  foto

  se

  aprec ia

  e l escudo

qu e

  aparece

  en la mi tad del refuerzo que

representa

  a la   con federac ión  de

  r e i nos ,

con su   carácter  patrimonial  y su po l í t i ca

exter ior.

  E l

 c u a r t e l  que representa

  a l Re ino

de

  Ñ ap ó l es

  ha

  p e r m i t i d o

  datar l a

  p ieza

entre  1504-1512,  al  mismo tiempo  que

ind ica su propiedad real , como único   patro-

c inado r  de la

  ar t i l ler ía, hecho

  qu e  s u p one

un  cont ro l

  exclus ivo

  de los  medios  para  e l

uso de la   v io lenc ia  por el nuevo

 estado.

Foto:  Vic tor ia

  Mateos .

gicos;  un puerto defendido  po r una

f o r t a l ez a

  independiente ( El castil

d e l os

  genoveses ),

  la

 alcazaba

doblemente amurallada

  y

 conecta-

da con la clave  del

 sistema,

 Gibral-

faro,  p o r u n  camino amurallado  y

a d a p t a d o   a l  terreno  (L a  C o r a c h a )

c o n u n a

 torre albarrana (Torre  Blan-

c a ) , junto

  a

 otra situada

  n o

 lejos

 d e l

 castil

 de ios

 genoveses anticipan

lo s

  conceptos  de l a  fortificación

a b a s t i o n a d a .

S i m bo l og í a :

  R e p r o d u c c i ó n

  e n  co l o r  d e l

escudo de l cañón de   París  por

  Antonio  Luis

Mart ín

  Gómez .

E n   e l

  asedio participaron todos

los tipos de artillería utilizados en

la

  guerra

  de  Granada.  La

 artillería

m e d i a y  ligera llegó  p o r  mar, otro

elemento

  i n n o v a d o r ,

  directamente

desde

  la

  recién caída  V é l e z - M á l a -

ga, en

 tanto

 que la pesada provino

d e

  Antequera; pero

  la   d u re z a  d e l

c e r c o

  de Málaga  y la resistencia  de

los sitiados hizo necesario aportar

un a

  artillería

  de

 mayor grosor -las

mencionadas hermanas Ximo-

nas -

  así  como los cuartagos ,

morteros/pedreros, para

  tiro

 cur-

vo ,  usados  en  R o n d a ,  y que  llega-

ro n

  30

  días después

  de que

c o m e n z a r a   e l cerco.

El

  material

  e ra

  mayoritariamen-

te de hierro  f o r j a d o  según el siste-

Simbología :

  Escudo

  de los  Reyes  Cató l i cos

en la

  Capi l la

  Real  de Granada .  Foto:  Juan

José

  Toledo.

  ba j o La   utilización d e l b r o n c e s u p u s o

un

  c a m b i o

  r ad i ca l

  e n e l  aspecto

 ex t e r i o r

de l as

  p i e z a s .

  La s toscas bombardas se

convierten

 en  auténticas obras  de

 arte,

c o n  abundantes ornamentos q u e

  i nc l u -

ye n  figuras

 m i to l ó g i c a s ,

  c o m o l a  p r e s e n -

te   pieza,  q u e  u t i l i z a  a l b a s i l i s c o ani-

m a l

  mítico,

  d e

  c l a r a  influencia o r i e n ta l ,

q u e  mata con la mirada -la ¡dea es

i n f u nd i r  terror a l  a t a c a d o  y c o n f i a n z a

a l atacante-.  A l m i s m o  tiempo a p a r e c e n

la s  inscripciones, y a s e a  p a r a  i n d i c a r

p r o p i e d a d o

  intención,

  e n e l  c a s o  de lap ieza

  d e

  P a r i s .  a m b a s c o s a s :  Q u i e n

  a

mi rey no

  o v e d e c e r a

  d e m i s e g u a r d a r a ,

a n t i c i p a n d o  otras  q u e e n e l  siglo  X V I I I ,

s e   c o n v e r t i rá n  e n l e m a s d e artill ería his-

p a n a :

  V i o l a t i  Fu lmina

  R eg i s

(Los

 r a y o s

de l r ey ofendido) o  Ultima  R a t i o  R e g í s

(L a  última  razón

  d e l

  rey).  F o t o .  V i c t o r i a

M a t e o s .

m a   d e  duelas ,  y a q ue l a s  técni-

ca s

  de

  fundición

  no

  podían facili-

tar en un  principio grandes blo-

ques  férreos.  El  sistema  que

presenta muchas semejanzas con

la

  forma en que se hacen los

toneles de madera, se basaba en

la utilización de planchas de hie-

r ro   q u e

  formaban

 e l

 cuerpo  p r i n c i -

p a l y

  cuya longitud debía

  d e

corresponder con el

  largo desea-

do de l a   p i e z a , puestas  e n  p a ra l e -

lo alrededor de un cilindro/núcleo

d e

 piedra

  o

 madera

  a

 modo

  de e je

y

  d e l  diámetro  de  acuerdo  a l cali-

bre del ánima que se quería obte-

ner, dándole forma

  y

 acoplándo-

l a s  en caliente mediante forja,

siendo sujetas

  a

  continuación

co n

  aros

  o

  anillos (manguitos).

  E l

conjunto era asegurado mediante

elementos

  y

  componentes

  m á s

gruesos, conformados

 en

 caliente

y

  q u e

  quedaban encajados

  a l

cuerpo principal al enfriarse.

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H I S T O R I M I L I T R

LA   CONQUISTA  DE LA PROVINCIA DE MÁLAGA  

En   cuanto

  al

  sistema

  de

  al imen-

tación de las

  piezas

  era de

  retro-

carga -caña y

 servidor-

 para  las de

tiro tenso;  y

  bombardas ,

  pasavo-

lantes,

  r i badoqu ines , fa l cone tes

etc., y avancarga para las de  tiro

cu r vo ,  l os men c ionados cuar ta -

gos (morteros pedreros).

Habría

  que

  mencionar también

otros dos hechos de gran impor-

tanc ia  acaecidos durante

  e l

  si t io:

la  mina  que  real izó Francisco Ramí-

rez  de Madrid, con la uti l ización de

pólvora

  y un

  cuartago (Arantegui

concluye, y

  creemos

  qu e

 acer tada-

mente,  qu e

  esta

  pieza  es un  mor-

tero), y los  combates nava les  co n

arma

  de

  fuego

  junto

  con un

  bom-

bardeo desde  los navios  al

 final

 del

sitio. El uso de arti l lería en emb ar-

cac iones a r t i l l adas  n o  podr ía

entenderse sin la ampl ia exper ien-

cia  aportada  por la  Corona de Ara-

gón

  acumulada

  en su

  política exte-

rior  mediterránea.

No   obstante,  Má laga ,

  al

  igual

qu e

  an tes Cons tan t i nop la ,

 n o

 cayó

po r  el uso

  directo

  de la

  art i l ler ía,

a u n q u e

  sus

  e fec tos fue ron

  d e

gran

  impor tancia s iendo compro-

bados

  persona lmente por e l mis-

mo rey  Fernando  que se  desp lazó

a  la  puer ta  de  G r a n a da con la f ina-

l idad

  de

  con temp la r

  los

  estragos

causados

  por

  tamaña concen t ra -

ción de bocas de fuego. Pero su

larga   y  sangr ien ta duración ,  y la

m o r ta n da d

  que

  a l canzó

  a

  unos

3.000

  cr is t ianos  y  5.000  moros,

acentúan

  la

  impor tancia

  de un

 cer-

co

  in teresant ís imo técn icamente

y  que en muchos aspectos prefi -

gura

  la s

  campañas i ta l i anas

  de l

siglo  XVI ,  pudiendo

  afirmarse

(como  anticipaba  D.  José Ortega y

Gasset

  en un

  lejano 1943) que

delante

  de

  Málaga

  se

  hace

  el

  pri-

mer ensayo, aunque

  muy

  rudimen-

ta r io  y

  tullido,

  de un

  ejército

moderno ,

  que lo

 con ver t ir ía

  en e l

  cr iso l esp añol de la revo lución

mi l i ta r como re f iere Rene

  de

Quatrefages.

  La

 fa l ta

  de

  abasteci -

mien tos debido a la e fect iv idad

del bloqueo naval y las disensio-

n es

  in ternas terminaron

  por

 provo-

car

  que el 18 de

  agosto

  de

  1487

{28

  Sha.baan  del 892  a .H.) ,  la

ciudad aceptara las dracon ianas

co n d i c i o n e s   de

  cap i tu lac ión ,

impuestas  po r  Fernando  II de Ara-

gón y V de  Cast i l la .

Conclusiones:

 Málaga

la nueva

artillería  y la  política mediterrá-

nea del

 siglo

 XVI

Una vez terminada  la  guerra gra-

n a d i n a

  (1492),

  los

  m o n a r ca s

pudieron l iberar todas

  las

  energías

del  naciente

  estado,

  para dirigirlas

a  un   objetivo pendiente  y que  algu-

nos  autores denominan  La  ten-

dencia medi ter ránea , y que el  pro-

fesor

  Luis  Suárez denomina

  camino  de las  islas (la  diagonal

insular)  en el que Málaga se con-

vierte  en e l  punto  más  occidenta l

de esa

  ruta marítima

  que

  llegaría

hasta  Alejandría.

  Por

  el lo,

  y

  para

abastecer

  a los

 frentes

  más

  impor-

tantes, Italia en primer lugar y lue-

go

  la futura expansión en el norte

de  Á fr ica, en 1497, orden a suprimir

la   fundición  de

  Baza,

  previamente

establecida  en  1495,  y  t ras ladar

todo

  el

  mater ial

  a

  Málaga, donde

ya   debía exist i r  un  polvorín.  Los

monarcas ya

 habían

 ordenado, por

aquel la época, el abandono de la

fabricación oficial de piezas de hie-

rro   for jado, por lo que en  Málaga  se

fundi rá  en   bronce,  de una  pieza  y

con

  muñones.

  Los

  trabajos

  se

  ini-

c ia rán  a cargo de los fundidores

Maese López y Maestre   Francisco,

bajo

  la

  d i recc ión

  del

  M a y o r do m o

Rodrigo  de Narvá ez, fundiendo su

pr imera

  pieza,

  un

  c a ñ ó n

de 79

quintales,  3 ar robas y 16  l ibras  de

metal, el 6 de n oviembre de  1499.

 

partir de ese momento la fun-

dición empezó un periodo de gran

actividad.

  De su

  puerto, convertido

para  a lgunos  en  base  de la

  flota

semipermanente  de l  Reino de Gra-

na da , sa ld rá

  el 5 de

  jun io

  de

1500

  Gonzalo

  Fernández de  Córdo-

ba   rumbo  a  Mes i na  al  f ren te  de

un a armada de 4  carracas, 2 7  naos

gruesas,

  25

  galeras,

 4

 galeotas

 y 5

fustas  l levando a bordo 4.000 peo-

nes,  300  hombres de  armas , 300

jinetes ,  con un

  tren arti l lero

  de 65

piezas

  de las que 23 estaban ya

fundidas

  en

  Málaga, indicando

 el

buen  ritmo  de la  producción  que

algunos autores cifran

 en 200

  entre

1499

  y

  1501.

Como  conclusión podemos  decir

que  entre 1487  y  1516,  año de la

muerte  del rey D. Fernando, Málaga

asistirá a todo  un c iclo evolutivo de la

artillería,

 que

  abarca desde

  la

 realiza-

da en   hierro

 forjado

  hasta  las piezas

de

  fundición

  en metal o fruslera ,

con   un a producción totalmente

  asen-

tada  y convertida, según palabras de

Braudel,

 en   estación reguladora (... )

de

 Oran, Mers EI-Kebiry

 Melilla como

principal  abastecedora  de la artillería

que es la fuerza y la  razón de ser de

las   fortalezas africanas .

Mapa donde

  se

  pueden

  ver las  fundiciones

ar t i l l e ras  de la  Península Ibér ica durante

los

  siglos

  XV al

  XIII.

  Es cur ioso

 notar

  que la

fundición malagueña pierde importancia

  a

favor

  de

  Sevil la,

  cuando

  la

  política

  medite-

r ránea  de la

  monarquía hispana

  deja

  paso

plenamente  a la

  at lánt ica. (Mapa extraído

Pérez

  Ruiz,  An ton io Apor tac iones  del

  ejér-

cito  a la  antigua

  técnica nacional . Histor ia

de  tres

  fundiciones

  de

  hierra

  en los

  siglos

XVI

  al  XVIII '1 .  Revista Ejérci to n.9  215.

Diciembre

  de  1957). La importancia de la

fundición

  malagueña

  se entiende

  mucho

mejor dentro

 de la

 geo polí t ica

  de los

  reinos

hispanos durante

  los

  siglos

  XV y

  XVI .

  La

  t endenc ia

  mediterránea es  fruto  de la

unión  de

  intereses

  castel lano-aragoneses.

FUNDICIONES   DE  H I E R R O

Y

  BRONCE EN LOS SIGLOS XVaX VIl

mrrvrttt  (for/j

  cstefe/

M Y Ú S C U L S

  • Gr xtes  febrtc f

  i n ú s c u l s   fábricas  m nor s

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8/20/2019 Revista Española de Historia Militar 110

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Por

  Daniel  García-Matarredona  Cepeda

Si  existe  alguien  en la  nómina  de grandes  héroes indiscutibles del siglo XX,  éste  es  Erwin

Rommel.

  apodado Wustenfuchs

  Zorro

  del  Desierto),  amigo  de sus hombres y  querido por

su s

  enemigos

  hasta

  el punto  de que sus victorias eran  casi  más admiradas por ellos  que por

lo s  propios

 alemanes

Siempre

  han

  existido líderes

natos  y  hombres  qu e  sobresalen

de

  su

  alrededor como luces

  que

guían

  en la

  noche

  de la

  mediocri-

dad. Estos hombres que  despun-

tan  sobre  los demás son  siempre

una  minoría pero dentro  de esa

minoría

  existen

  varias  posibilida-

des: están  los más  odiados  o los

más  admirados; luego están esos

otros  que  simplemente  se encuen-

tran por encima de los  elegidos.

Son aquellos  que son  indiscutidos

no   sólo por los propios sino tam-

bién

 por los

 extraños

 y por los que

están enfrente de  ellos.  A ese

reducido club pertenece  E rw in

Johannes Eugen Rommel un hom-

bre que triunfó y que casi fue más

admirado y

 querido

  por sus

  enemi-

gos en el campo de batalla que por

sus propios  jefes  y compañeros.

Aunque   si  alguien con excepción

de su  propia familia le  adoró fue-

ron

  sus  propios hombres. Aquellos

soldados que

  le

  acompañaron en

Caporetto  o en  África  y que

  sabían

que con él estaban seguros en lo

que

  hacían. Rommel

  era un

 oficial

que  sabía estar  en el  campo  de

batalla y en los salones del poder

infundiendo siempre  esa personali-

dad que lo llena  todo  cuando un

hombre  que la  posee entra  en el

lugar donde los demás se ven en la

necesidad de reconocer su aplas-

tante superioridad personal y pro-

fesional.

La   indiscutible personalidad de

Rommel es la que ha hecho que sea

el único miembro  importante del Ter-

cer

 Reich

 que disponga de un museo

propio. Sin embargo pese a su enor

me   admiración por Hitler nunca se

inscribió en el Partido Nacional

Socialista

  Alemán.  Asimismo

es

conocida

  una frase suya hacia su

propia

  esposa

  en la que le dio su

opinión sobre  sus

  militantes:

  «son

una banda de matones callejeros

Es  una lástima  que Hitler tenga que

verse  asociado  con  el los». Esto  fue

antes

  de 1939 y nunca más en pri-

vado o público volvió a opinar sobre

el

 tema.

  Su

 muerte

por misteriosa

-realmente no se

 sabe

 si se

  suicidó

o

  le

 dispararon

 en la cabeza- es el

triste  final  para  un hombre que se

consideraba a sí mismo un soldado

profesional y que como tal debía

 ale

jarse  de la política. Rommel admira

ba a Hitler por sus cualidades como

líder hasta que los sucesos que

  pro

vocaron

 el derrumbe del  Afrikakorps

en 1942 propiciaron

 que

 criticara

 su

falta de visión estratégica; a finales

de 1943  se disolvió por completo  la

imagen

  que

  había creado

 del

  líder

alemán.

  biografía personal

Nació

  un 15 de

  noviembre

  de

1891 en el  pequeño pueblo  de

Heidenheim and der Brentz a unos

45 km. de Ulm en el

  Reino

  de

Würtemberg estado  federado

  del

Reich alemán.  Sus padres Erwin y

Helene

eran respetados

  y  conoci

dos

  miembros

  de

 familias burgue-

sas de la  región;  su  abuelo  y su

padre profesores de matemáticas

y  su

  abuelo materno gobernador

de la provincia de Ulm. En 1898.

durante su niñez su padre fue

nombrado director del  Realgymna

sium de Aalen un prestigioso cen-

tro de educación donde  cursaría

sus estudios

  medios

y en el cual

ya   iba a  empezar  a  destacar  por

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D A N I E L

  G A R C ÍA M A T A R R E D O N D A   C E P E D A   I S T O R I M I L I T A R

ser un

  alumno,

  que sin

  apenas

estudiar, sacaba  las mejores notas

del

 centro.

De

  forma radical,  al  alcanzar  la

adolescencia,  se  convirtió  en  otra

persona, se interesó por diversos

deportes: esquí  o  ciclismo, mejo-

rando también sus notas, que ya

eran las propias de un  superdota-

do. También comenzó  a relacionar-

se mucho más con los otros alum-

nos y empezó  ya a  demostrar  sus

dotes  de  liderazgo  con  ellos.  Su

interés por lo desconocido le llevó

hacia  el  campo  de la  ingeniería,

fabricando incluso un avión que no

sabemos si llegó a volar; pero la

oposición

  de su  padre  a que  reali-

zase aquellos estudios le arrastró a

alistarse  en el  Ejército. Trató  de

entrar en regimientos  de artillería  e

ingenieros, para  ser  finalmente

admitido  el 19 de julio de 1910  en

el   Infantería  Regiment  124  -Kónig

Wilhelm

  /-, más conocido por el 6.9

de

  Wurttemberg, donde ingresó

como

  aspirante. Previamente  y

durante  el  reconocimiento médico,

le  diagnosticaron una hernia ingui-

nal, por lo que  hubo  de  operarse

antes de entrar en el periodo de for-

mación.

  Real izó

  ésta,

  como era

entonces de  rigor, mientras pasaba

por los empleos de

 soldado,

 cabo y

finalmente sargento  durante los

seis primeros meses  de  estancia

en el  regimiento.  Finalmente,  ingre-

só  en la  Kriegsschule  (academia

mi l i t a r )

  de

  Danzig.  Al l í  conoció

  a

Lucien

  Marie

  Mollin.  el  único amor

de su

 vida

 y con la que se

 casaría

más adelante, en 1916, durante un

permiso de guerra, pese a la oposi

ción

  de su futuro suegro, un  acau-

dalado propietario

  de

  Prusia

  Orien-

tal. Rommel tendría  un  único

  hijo,

Mannfred, que ocuparía importan-

te s cargos políticos

 en la

 República

Federal

  de Alemania.

Rommel  y la   Gran

  Guerra

En

  el

  conflicto

  de

  1914-18,

  que

inició como alférez

  (teniente

 de 2.s),

fue donde cimentó su leyenda de

héroe, estratega

  y

  conductor

  de

hombres.

  A l

  inicio

  de la

  Guerra

  su

Regimiento estaba adscrito  al

  XIII

Cuerpo

  de Wurtemberg,

  bajo

 el

 man-

do

 del general von Fabek, que a su

vez

  se

 encontraba dentro

  del dispo-

sitivo

 que iba a

 actuar sobre Bélgica

y Holanda.

 La Unidad de

 Rommel

  se

sitúo en las Ardenas en agosto de

1914  y  casi inmediatamente  él

empezó a despuntar. A l inicio  de las

operaciones, cerca

 de

  Longwy  fron-

tera  franco-belga) dirigió una patrulla

con dos

 soldados

  y un

 sargento

  con

los que atacó a un grupo de  france-

ses, unos veinte, a los que mataron

o hirieron, retirándose  sin  bajas.

Un mes después, mientras  reali-

zaba una misión de

 enlace,

 se topó

con cinco soldados franceses,

mató a dos de ellos y cuando se

quedó

  sin

  munición cargó

  la  bayo-

neta contra

  los

  restantes,

  que

huyeron. En el altercado recibió un

disparo  en el

  muslo.

  Por

  est

acción

  le

  concedieron

  su

  primera

condecoración,

  la

  Cruz

  de  Hierro

de

  Segunda Clase.

  Y

 aprendió

  una

lección

  que

  luego confesó

  en sus

memorias:  -E n  combate cercano,

la victoria es del que tiene una bala

de

  más en el  cargador-.

La Cruz

 de

 Hierro

 de

 Primera Cla-

se  la consiguió el 29 de enero de

1915,

  infiltrándose

  en las  líneas

francesas con su sección,

 cerca

 de

Argonne,

  aprovechando un tramo

desenfilado

  de las

  alambradas.

Capturó cuatro casamatas,  y repe-

lió  varios contraataques. Cuando

entendió que nadie iba a apoyar su

iniciativa,  se  retiró  con tan  sólo

doce bajas. Primero fue reprendi-

do, pero finalmente condecorado.

En octubre

  fue

  ascendido

  a

  ooer-

leutnant

  (teniente  de  1.

a

),  siendo

trasladado  al

  WG B

  (Wütembergische

Gebirsbataitlon).

  Asimismo

  perma-

neció acantonado en los Vosgos, sin

ningún tipo

 de

 acción.

 En

 esta época

se   interesó  por las  fortificaciones  y

atrincheramientos,  haciéndose un

consumado estratega en estas lides.

Trasladado  en  agosto  de  1916  al

Alpenkorps,

  actuó  en la  campaña

rumana con la posibilidad de ser un

jefe independiente y no dudó en apro-

vecharlo. Su capacidad para hostigar

a  los  rumanos  le acabó poniendo  al

frente de una unidad de

 asalto,

 con

la que

 entre

 el 10 y el 18 de

 agosto

logró un sonado éxito, en el que fue

herido en un brazo.

El 26 de octubre de 1917 llegó al

frente italiano. En la Batalla

 de

 Capo

refto

  (11.

a

  batalla

  del

  Isonzo)

  se le

asignó

  el

  mando

  de una

  unidad

  de

reserva para dos batallones bávaros.

Los bávaros

 se

 quedaran atascados

en su movimiento, pero Rommel  les

rodeó por detrás,  por un estrecho

pasillo asaltó

 las

 posiciones italianas

y en poco tiempo capturó más de mil

italianos.

  Informó

  a su jefe,

  envián-

dole  los prisioneros, y éste  le reforzó

con  cuatro compañías más. Montó

una emboscada

  cerca

  de Monte

Matajur y capturó otros

  2.000

 hom-

bres. Al no tener  resistencia,  conti-

nuó su  avance  y  localizó  un

  campa-

mento italiano; se presentó en el

centro del mismo e informa a los  ita-

lianos  de que  estaban rodeados  y

que les

  daba quince minutos

  para

rendirse. Transcurrido este tiempo,

1.900 hombres engrosaban

  su

  lista

de prisioneros. Cincuenta horas des-

pués

 de

  iniciada

 su  incursión,

  tomó

el

 Monte Matajur. con un saldo de 19

kilómetros de penetración en

 territo-

rio  enemigo,

  150

  oficiales,

  9.000

soldados

  y 81  cañones capturados,

todo  ello  realizado  con una fuerza

inferior a cinco compañías.  Sin

 toda-

vía  haberse repuesto del esfuerzo,

entró nuevamente  en  combate reali-

zando  un

 golpe

 de mano

 magistral.

Junto  a  seis  de sus  hombres  se

encordó y pasó a nado las gélidas

aguas

  del río

  Piave.

  En

 medio

  de la

noche y con la pequeña guarnición de

Lognaroni dormida, se hicieron con

ella

 y

 abrieron

  una

 puerta

  de

 entrada

para

  los siguientes movimientos

  ale-

manes en la zona. Sus jefes, que pre-

ferían  un héroe  vivo  a muerto  y que

ya  le habían concedido  el ascenso  a

capitán  y la condecoración prusiana

 Pour  le Mérite ,  le enviaron de per-

miso trasladándole

  al

  Comando

General

  64,

  donde acabó

  la

  Guerra

haciendo labores de Estado  Mayor.

Un a

 époc difícil

 pero reveladora

Terminada la

  Gran Guerra

en

la

  que la

  rendición prácticamente

incondicional  de  Alemania causó

un  auténtico  shock  entre  la  mayo-

ría  de los  militares,  no  obstante,

cien

  mil de

  esos hombres

  y

 cuatro

mil oficiales fueron seleccionados

para cubrir  las  nuevas fuerzas

armadas alemanas,

  que

  siguiendo

las  instrucciones

  del

  Armisticio

debían de crearse,  organizadas

para evitar un vacío de poder, que

hubiese  sido aprovechado para  la

introducción del poder soviético en

A leman ia .

  Erw in

  Rommel fue uno

de  los  hombres seleccionados  por

el general Hans von Seeckt por sus

especiales cualidades

  de

  discipli-

na, capacidad formativa. valor y

decisión en la acción, así

 como

 por

su

  condecoración

  por

  Caporetto,

que

 rara

 vez era

 poseída

 por un

 ofi-

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  I S T O R I

M I L I T A R E R W I N R O M M E L O F IC IA L   Y   C A B A L L E R O

 

cial tan joven. La idea era tener un

pequeño Ejército, pero que pudiera

crecer  rápidamente,  si la  situación

permitía

  un

  rearme alemán.

En

 primer lugar. Rommel buscó a

su esposa y reorganizó s u vida fami-

liar,

  mientras  era

  destinado

  a la

cuenca

  de l  Ruhr

  para mantenimien-

to del orden público. De esta época

es

 la anécdota de unos sindicalistas

bolcheviques  que se mofaron de él y

de su condecoración  Pour  le Mérite,

algo que nunca olvidaría. De ahí

paso  al  Infanterie Regime nt  13 en

Stutgart  y posteriormente  a la Aca-

demia de Infantería de Dresde, don-

de

  utilizó

  sus propios apuntes y

mapas hechos a mano por él y que

repasaba  con sus  alumnos para

descubrir

  los

  errores cometidos.

Otra  anécdota,

  muy suya,  fue cuan-

do ante la lacónica respuesta de un

alumno,  le  inquirió diciéndole:  -Y a

sé lo que

  opina

  el

  Estado  Mayor

ahora  dígame

  lo que

  opina usted ,

reflejo perfecto de su idea de la or-

mación militar.

Su primer contacto con Hitler fue

el

  31 de  enero  de  1933,  cuando

debía formar con su batallón frente

al  Führer.  Le  informaron  de que

delante  se  situaría  una sección  de

SS  por motivos de seguridad; como

si le hubiesen insultado se negó a

Francia, mayo

  de

  1940.

  E l general

  Erwin

Rommel

  con el

 portadocumentos

 y los  pris-

máticos,

  examina el terreno al pie de la

carretera  Scarpe-Abschnitt.

  Los

 carros Panzer

38(t)

  de la

  7.

  Panzer  División,

 esperan

  sus

órdenes.  Bundesarchiv  146-199 O43-20a.)

que sus  hombres formasen adu-

ciendo  que:  -S í  el  Jefe  del Estado

no estaba seguro con sus solda-

dos,

  no

 tenía intención

  de

 hacerles

formar-.  La intervención  de  Himmler

y  de  Goebbels  zanjó  el  asunto  y

Hitler en persona felicitó a Rommel

por su concepto de l honor y la exce-

lente

 presencia de sus hombres. El

15 de  octubre ascendió a  teniente

coronel  y fue  destinado  a la  Acade-

mia Militar de Postdam, donde apar-

te de su  trabajo habitual,  se encar-

gó de la instrucción de las

Juventudes  Hitlerianas, aunque por

poco tiempo, pues  su  opinión  era

que se  debía educar  a la juventud

en

  sus

  habilidades militares,  otra

cosa

 era el

 convertir

 la

 organización

Instantánea tomada  el 30 de septiembre

de  1934  en la

  Katserpfalz

  de

  Goslar;

  un a

Ehrenkompanie  de r  Reichswehr rinde

 hono-

res  al  Reichskanzler Adolf Hitler. durante la

celebración

  de l  Reichsbauerntages.  A la

derecha  de l

  Führer  podemos

  ver al

  Haupt-

mann

  Erwin

  Rommel. (Bundesarchiv 183-

1987-0313-503.]

en militar. Fue relevado al poco de

su

 cargo

 en las  Hitlerjügend.

Sus  memorias  y los  apuntes  que

había  ido

  tomando,

  sobre todo

durante

  la Gran G uerra, junto con los

temas  de sus  clases  acabaron vol-

cados  en su  única  obra  Infanterie

Greift  An»  La infantería ataca). F ue

un éxito sin  precedentes  en todo el

mundo, traduciéndose a casi todos

los

  idiomas europeos.

  Su

  principal

lector

  fue el

  propio

  Führer  que  orde-

 su

 ascenso

 a

 coronel;

 era el 9 de

noviembre de 1938.  Pidió el mando

de la

  Wiener

 Neustad,

 pero

 e l

  Führer

prefirió

  designarlo jefe  de l

  Fürerbe-

gleitbaillon,

  guardia personal  de

Hitler, lo que

 provocó

 que

 tuviese

 un

trato diario

 con él. Un año después,

el 23 de  agosto,  fue  ascendido  a

general

  y

  nombrado jefe

  de

  seguri-

dad del

  Cuartel General

 d el  Führer.

  l

  comienzo

  de la

  Segunda

Guerra

 Mundial

En

 su

  puesto

  de

 jefe

  de

 seguri-

dad, acompañó a Hitler durante la

campaña  de  Polonia.  E l

  Führer

tenía predilección

 por

 este general

procedente  de la clase media  y no

de la

 nobleza como

  la

  mayoría

 del

Estado  Mayor,

  y que

  además,

  no

tenía

  problema

  en

  decir

  lo que

pensaba sobre la estrategia mili-

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D A N I E L

  G A R C ÍA M A T A R R E D O N D A C E P E D A

  I S T O R I

MILITAR

En

 junio

 de

 1940.

  al

 final

 de la campana d e

Francia,

  el

  Genera/mayor Érwin

  Romme l

departe

  distendidamente  co n  oficiales  de

su   división. A su   derecha, probablemente

el

  Oberst  Karl Rotnenburg

  RK el

 3.6.1940

y condecorado con la

  cruz

  Pour  le

  Merite

y

el Haupímann Schulz jefe de la

 l.Kp

 Panzer

Regiment

  25. que

 llegaría

 a

  Generalmajory

mandaría la 7.

  Panzer

  División.  Bundesar-

chiv

  146

 1972045-08.)

tar y que se negaba a entrar en

discusiones políticas. Gracias

  a

esta relación consiguió

  su

  primer

mando importante. Un día el

  Führer

le  preguntó que era lo que más le

gustaría, Rommel no lo

  dudo:

  El

mando  de una división

  blindada .

El

 15 de  febrero de  1940 tomó  el

mando

  de la  7. Panzer Divison  en

Godesberg, reemplazando al gene-

ral  Georg  Stumme,  que  pasó  a

mandar  el XL C.E. Motorizado. Fal-

taban tan sólo tres meses para la

invasión de Francia. Esos meses

fueron muy intensos:  preparación,

maniobras  y , sobre todo conocer a

sus hombres. La campaña en

Francia  convirtió  su  unidad  en la

Gespenter-Division  (la  División

Fantasma),  debido a su facilidad

de  maniobra, anticipación  y veloci-

dad,

 que a

 veces hacía

 que el

 pro-

pio  Al to  Mando desconociese su

posición. Repelió frente a

 Ar ras

 un

contra-ataque inglés  y convirtió  la

retaguardia inglesa en un caos.

Pero

  lo más

  importante

  fue que

comenzó a crear  la  imagen  que le

retrataría para siempre: subido

  en

la

  tórrela  de un blindado,  con una

gorra

  de

  faena

 y la  cara

  bronceada

y

  endurecida

  por la  intemperie,

mientras de su cuello colgaba su

condecoración al  valor,

 proyectan-

do  su  liderazgo frente  a sus  hom-

bres que le seguían sin rechistar y

sin descanso. Rommel presumía

que

  habían vuelto

  los

  tiempos

  de

Federico  el  Grande,  en los  cuales

los caudillos cabalgaban a la cabe-

za

  de sus

  ejércitos.

  Entre sus

muchas decisiones para la

 historia,

figura

  la de

  utilizar

  los

  cañones

antiaéreos

  de 88

  mm.  contra

  los

car ros Matilda,

 ya que los cañones

de

 37 mm. de los

 carros alemanes

y

  los  PaK  del  mismo

  calibre eran

totalmente

  ineficaces contra

  su

blindaje.  El 27 de  mayo recibió  la

Cruz

  de  Caballero, primera gran

condecoración de la campaña. Días

después entró en Lille ante la sor-

presa

  de los civiles franceses que

gritaban:  Los  bárbaros  han  l lega-

do .  El 18 de

 junio

  tomó  el  Puerto

de

  Cherburgo, cerca

  del

  Canal,

para sorpresa francesa.

Rommel  era un  héroe famoso  y

entraba

  en la

  concepción

  que el

Führer  necesitaba para sus con-

ductores

  de hombres, que

  fueran

héroes y los tuvo en

 Dietl

  el héroe

de la nieve y Rommel

 que se

 con-

virtió

  en  el  héroe  del  sol en la

campaña africana.

Afriknkorps.

Enero  de  1941 marca  el  punto

inicial

  de l

  Afrikakorps.

  E l

  desastre

italiano  en el  norte africano impul-

sa

  a

  Hitler

  a

  acudir

  en su

  ayuda.

Para ello creó

 un

 Cuerpo  Expedicio-

nario, nombrando  al  recién ascen-

dido teniente general  E rw in Rom-

mel para mandarlo. Fue entonces

cuando verdaderamente Rommel

iba a entrar en el Olimpo de los

Héroes .

Ya  antes

  de

  llegar

  a

  África,

comenzó a planificar operaciones,

como cuando desde Sicilia ordenó

bombardear Bengasi.

  Se

  enfrentó

inmediatamente

  con el que

  sería

su superior, el  Genérale

  d'Armata

ítalo Gariboldi,  m uy   poco flexible  y

conservador.

 Nada  más  llegar reor-

ganizó en pocos días a los maltre-

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  I S T O R I

M I L I T A R

E R W I N R O M M E L O F IC I A L

  Y   C B L L E R O

 

chos italianos,

 puso

 en

 orden

 a sus

unidades

  alemanas,

  la 15.  Panzer

División   y la 5.

  leichte

  Divis/on y

comenzó  sus p laneamientos. Su

pr imera

  pet ic ión so l ic i tando

refuerzos, se concretó en unida-

des

  aéreas

  de

  Junkers

  Ju 87

  Síu-

ka s

  y Messerschmett  Bf 110, pa ra

que

 apoyeasen

 las

 acciones terres-

tres. Luego,  los bomba rderos basa-

dos

  en

 Sicil ia

 se

 centrarían

 más en

machacar

  la

  Cirenaica,

  que por

Malta  y.

  mientras, pidió

  a

 Gariboldi

qu e  resistiera

 en

 Sirte,

  a la vez que

él organizaba un ataque contra los

británicos. Seguidamente comenzó

sus

  famosos reconocimientos

aéreos

 y con

  ellos

  la

  conciencia

 de

que

  había

  que

  actuar antes

  del

verano,

  por lo que

  preparó

 un

  plan

para

  mayo,

  consistente

  en

  atacar

Cirenaica y

  avanzar

  por el

  norte

  de

Egipto hasta el canal de Suez. Los

italianos quedaron sorprendidos de

su

  audacia

  y

  aprobaron

  el

  plan,

pero cuando el 19 de marzo  lo pre-

sentó

  en

  persona

  en

  Berlín,  le con-

testaron  que él  estaba  en  Áfr ica

para actuar

 de

 bloqueo

 de los

 ingle-

se s

  en  Tripolitania  y que con las

fuerzas que se le  habían entregado

no

  debía ir más allá de Bengasi;

con ese objetivo debía enviar un

informe, a final de

  abril,

  sobre la

posible reconquista de Cirenaica.

De   vuelta,

  el 25 de

  marzo, marcó

una  serie

  de

  directivas para tomar

El Agheila y sus  reservas de  agua.

Mersa

  Brega  y  Jalo, esta  última

para  evitar un flanqueo británico.

Seguramente,

  en ese momento no

tenía planif icada ninguna otra

maniobra para el futuro.

 

irenaica

 a

  Tobruk .

El  31 de  marzo

 decidió

  atacar

simultáneamente   por la costa  y por

el  interior, haciendo tres ejes  de

progresión, simplemente flanquean-

do   Bengasi  y  asegurando posicio-

nes. Pero, los británicos tenían la

idea de que los alemanes,  que pro-

Febrero  de

  1941:  llegada

  de las

  primeras

unidades del  Deutschen Afr ikakorps  a Trípoli.

El

  Generat leutnant  Rommel

  es  recibido  por

las

  autoridades italianas.

  A la

  derecha

  de

Rommel  el  Genéra le

  d Armata

  Gariboldi.

comandante de las

  tropas

  italianas

  en el

Norte  de   Áfr ica  y  Gobernador  de   Libia.

Seguidamente

  presiden

  un

  desfile

  de las

fue rzas  italianas

  y las

  alemanas

  recién

desembarcadas. En la segunda fotografía

podemos ver también al

  Genera lmajo r

Johannes

  Streich,

  comandante  de la 5.

Leichte Div ison

Bundesarchiv  1011424

0258-31 y

 13a.

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En

  los  reconocimiento aéreos del terreno donde desplegar sus  tropas  que. en oca-

siones. Rommel efectuaba en persona solía utilizar las Fieseler Fi 156C  torch de

la

  Wüstennotstaffel

  1.

Ilustraciones: Luis Fresno

 C respo

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D A N IE L G A R C Í A M A T A R R E D O N D A

  C E P E D A

H I S T O R I M I L I T R

gresaban

  con los

  italianos,  podían

ser

  problemáticos;

  ya  disponían

de la

  máquina descifradora

  ltra y

podían conocer

  las

 órdenes

 que se

transmitían

  entre  los  mandos

  ita-

lianos  y  alemanes. Wavell.  que no

disponía de

 muchos

 carros de com-

bate,

 decidió retirarse

  a

  posiciones

más seguras,

 sobre

 todo

 para

  evi-

ta r

  perder

  los

  blindados

  que tenía,

para

 más

 adelante,

  una vez

 conoci-

da la fuerza real alemana, efectuar

un avance coordinado que acabara

con el

  problema. Pero

 su

  máquina

Ultra

  tenía

  el

  mismo problema

  que

el Estado Mayor Alemán o el  propio

Estado Mayor

  de

  Rommel, nadie

sabía cuál

  iba a ser la

  próxima

orden,

  ni qué

 pasaba

 por la

 cabeza

de

  Rommel mientras

  ésta,  desde

su

  avión Fiesler

  Fi 156

  Store/?

 vigi-

laba

  e l

  campo

  y

  decidía aterrizar

Ilustraciones y  página siguiente: Rommel  a  bordo  de un

  mittels hwerer

  Etnhetts-Galán-

degángiger Wehrmachts-Personenkraftwageb  -simplificado:

  m.gl.Einheits-Pkw-;  este inter-

minable nombre puede traducirse como transporte de personal medio estándar todo

  terre-

no. En

  total

  se

  fabricaron  22.000  unidades

  de

  este

  modelo

  entre

  1937  y

  1943.

Inicialmente conocidos como Horch 901. Opel

 901 o

 Wanderer 901. dependiendo

  de quien

fuera

  el fabricante tenían  las  ruedas  de   repuesto colocadas en los costados d el   vehículo,

y

  sobresaliendo d el

  suelo

 permitían mejorar  las capacidad

 todo

 terreno  de l vehículo

 -ilus-

traciones

  superiores-. A

 partir

 de

  1940 apareció

  una

 versión

 simplificada,  que

  tenía

  las

ruedas

  de  repuesto en el  interior  de l habitáculo, y a la  denominación anterior  se le  añadió

el sufi jo  Type

  40  -ilustraciones inferiores-.

  Existen

 numerosas fotos d e Rommel utilizando

este

 tipo

 de  vehículos en sus dos

  variantes.

Ilustraciones: Julio López

 Caeiro.

En  junio  de   1941. encontramos  al

  coman-

dante

 de   Panzer-Armee

  -Afnka- durante

 una

visita  al   Cuartel General  de la 21.

  Panzer

División. Sobre

 u n

 mapa desplegado para

 la

ocasión

  el

  Genera/mayor  Georg

  von  Bis-

marck explica

 a

  Rommal

  la

 situación

  de su

división así como  el despliegue  de las

  fuer-

zas

  enemigas. Seguidamente. Rommel

 d a

instrucciones sobre

  el

  terreno para

  prose-

guir  las  operaciones. Este método d e buscar

respuesta a los problemas en el propio cam-

po de

  batalla

  y no

  proceder

  con

 rígidos pla-

nes

  preestablecidos descolocará continua-

mente

  a sus adversarios. Bundesarchiv

1011-785-0286-25  y

 33.|

junto  al  jefe  de

  cada unidad para

transmitirle lo que

 debía

 o no

 hacer

en

  cada momento.

  Era el

  líder

  al

estilo

  de

  Federico

  el Grande, que

montado

  en su

  caballo volador

marchaba al

 frente

 de sus

 tropas,

 y

al

 observar

 el

  inesperado repliegue

inglés  decidió sobre la

  marcha

avanzar

 tras

 ellos.

 La retirada ingle-

sa,

  basada

  en

  preservar

  sus

  blin-

dados, fue un

 desastre; informaron

a

  Wave l

  de

  que,

  aparte  de los

carros

 que destruían  los  alemanes.

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M L™

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D A N I E L   G A R C ÍA M A T A R R E D O N D A

 C E P E D A

H I S T O R I M I L I T R

A l organizarse e l  Gepanzerter

  efehlsstaffel

  beim

  Kdo.Panzergruppe Afrika.

  se le

 dotó

 con 4  leichtef  Funkpanzerwagen  Sd.Kfz. 250/3. Uno

de

 ellos, bautizado

  Greif».

  fue

 ampliamente

 uti l izado  por Rommel...  Bundesarchiv

 1011-443-1589-09,

 03. 11 y 1011-785-0255-06 -en la

página

 siguiente-.

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28

D A N IE L G A R C ÍA M A T A R R E D O N D A   C E P E D A

  I S T O R I

M IL ITA R

se

  perdía  por

  avería

  uno

  cada

  15

km. Los

 jefe s b ritánicos

 que se

 reti-

raban obs ervaban cómo inmediata-

mente  los alemanes

  tomaban

  sus

antiguas posiciones  y ante  la posi-

bi l idad de no poder sujetarse en

las  nuevas repetían

  el

  repliegue.

Una

  s ituación desesperante.

En el otro bando la falta de com-

bustible   era acuciante, nadie había

previsto un avance continuo en pro-

fundidad,  quizás sólo en la cabeza

de Rommel estaba previsto,  y los

je fes

  de unidad tenían que detener

la marcha hasta recibir carburante.

Para Rommel  éste era su principal

problema, convirtió en prioritario el

vaciar  los

  depósitos

  de los

  vehícu-

los br itánicos

  en

  cuanto

  fuesen

capturados ,

  y más

  aun también

convirtió en prioritarios los objeti-

vos  que significasen capturar agua

o gasolina. Mientras tanto,

  los

 bri-

tánicos  continuaban retirándose

ante

  lo que

  c reían

  un

  ataque

mucho mayor.  E l  número  de  prisio-

neros

  aumentaba

  de

  forma expo-

nencial,

  sin

 distingos pues empe-

zaron a caer generales y sus

estados

 mayores.

  Rommel

  no

  des-

cansaba  un  momento;  él  mismo

dirigió  una  acción  del  Maschinen-

gewehr-Bataülon

 8 el día 5 de abril.

Estaba  siempre

  en el ojo del  hura-

...

  Otros

 dos de los

  leichter

  Funkpanzerwa-

gen  Sd.Kfz. 250/3. orgánicos  del

  Gepanzer

te r  Befehlsstaffeí  Kdo.Panzergruppe  Afri-

ka

también

  fueron

  bautizados

  e

identificados

  con su nombre

  rotulado

  con

caracteres

  de gran

 tamaño:  -Adler-

  e

  -/ge/-;

ambos fueron ocasionalmente utilizados por

Rommel. al no estar

 disponible  -Greif-.

I lustración:

  Julio

  López

 Cae i ro

can.  Para el 8 de

 abril quería iniciar

el

  ataque

  a

  Tobruk. pero

 si

  bien

  él

estaba

 ya

 allí, todavía ap enas habían

llegado sus tropas y hubo de espe-

rar,  pues  Mechili.  una posición

intermedia antes

  de

  Tobruk, tardó

en   caer  y, cuando  lo  hizo, Rommel

había

  perdido  un día y

 bastantes

británicos,  qu e  estaban  en  medio

del avance de las columna s alema-

no-italianas

habían

  aprovechado

para

  escabul l irse hacia

  E l

  Adem

  y

Tobruk.

Faltaban todavía nueve días para

que

  tuviese

  que

  presentar

  su

 infor-

me de cómo tomar Cirenaica y el

trabajo

 estaba

 casi terminado  en la

real idad.

  Wave l

  preparó un plan

para

  defender Tobruk cuando voló

allí

 el 8 de

 abril pero

 cuando lo ter-

minó de exponer a sus generales

ya

  estaba obsoleto. Tobruk estaba

prácticamente rodeado.  El  fantas-

ma de Dunkerque planeaba sobre

Tobruk.

  Pero Wavel decidió defen-

derlo  hasta  el  último  hombre y

comenzó a minar su perímetro. Se

le acababa de terminar la sue rte a

El Generalleutnant Rommel en compañía del

Genera/mayor Fróhlich.  liegerführer  -Afrika-

  pr imavera.

 1941 .

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  I S T O R I

M I L I T A R

E R W IN R O M M E L O F IC IA L

  Y

  C A B A L L E R O  

Dos   de los  vehículos  en  dotación  en

Befehlsstaffel  Kdo.Panzergruppe -Afrika-,

fueron

  los AEC

 Dorchester

  ACV

 bautizados

•Moritz-

  y -Max>.  El

 Dorchester

  era   un   vehí-

culo de

 mando,   amplío

  y confortable,

 cons-

truido sobre el  chasis del camión  Matador

qu e

  resultó

  muy

  apreciado

  por el

  mando

alemán,

  qu e

  reutil izó

  los que   pudo captu-

r a r

Hay  constancia de que al menos fueron

capturados

  cuatro  de   estos

  vehícu los

a

los que los   alemanes denominaron   -Mam-

moth -,

  tres

  de

  ellos capturados

  por el

Aufklárungs  Abteilung

  3 los

  días

  7 y 8 de

abril  en la  región   de

  Mechili.  Eran

  los

  vehí-

culos

  del  /. .Gen.  Sir

  Richard O Connor.

assistant

  commander  del

  8th

  Army,

  del

Lt.Gen.  Sir

  Philip

  Neams   VC comandante

de l  8th Army  de l  Maj.

 Gen.

 Gambier-Parry.

comandante  de la   2nd  Armoured  División.

 Bundesarchiv

 146-1980-0

 24-27a.)

I lustración:  Julio

  López Caeiro.

Rommel, pues

  su

  guerra

  era de

movimiento,

  y sin

  saberlo

  los

  britá-

nicos

  le

 habían condenado

  a la

  ina-

nición

  de la

  guerra

  de  posiciones.

 uelt empez r

En

  noviembre  la situación  dio un

giro

  inesperado, mientras  a Rom-

mel simplemente  le  habían repues-

to sus

  pérdidas,

  los

  británicos

  se

habían volcado con el nuevo jefe  en

el área.

 Alan Cunninghan,  que lanzó

la   Operación  Crusader».  Después

de

  duros combates, Tobruk  fue  libe-

rado

  y

  Rommel

  se vio  obligado  a

retroceder

  hasta  El

 Agheila.

  A

 prin-

cipios

  de

  1942,

  el  Panzer-Armee

•Afrika

recibió refuerzos, especial-

mente

  en

  forma

  de la 90.

  Leichte

Afrika

  División

  que

  apoyó eficaz-

mente

  un

 contraataque

  que

 llevó

 el

frente hasta

  la

  línea defensiva bri-

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D A N I E L

  G A R C ÍA M A T A R R E D O N D A

  C E P E D A

H I S T O R I M I L I T R

La

  instantánea está tomada en junio de 1942. durante  la batalla  de Gazala.

y nos muestra al  Generalmajor Georg von Bismarck que se encontraba diri-

giendo

  su

  unidad

  -la 21.  Panzer

  División-,  desde

  los

  vehículos

  de su

estado may or -semiorugas dotados  de  antenas  de  marco-,  cuando  se

presentó Rommel para interesarse

 por el

 devenir

 de las

 operaciones

  y pro-

porcionar nuevas instrucciones.

  El G eneral leutnan  von

 Bismarck

  posible-

mente fue el más carismático de los comandantes de la 21.

  Panzer

  Divi-

sión pero permaneció poco tiempo  a su  mando:  lo asumió  el 19  febrero

de

  1942

  y resultó herido el 21 de julio -dejando interinamente el

 mando

al   Oberst

  Alfred Bruer-,  se reincorporó a principios de agosto y murió en

acción -durante la batalla del Alamein-, el 31 de ese  mismo mes.  El vehí-

culo que se ve tras los generales es un   letchler

  Gepanzerter

  Beobach-

tungskraftwagen

  -puesto

 de

  observación acorazado

 de

 artillería-

  Sd.Kfz.

253.  que perteneció al Art it lerie

  Reg iment

 155 y que fue transformado en

vehículo de mando y comunicaciones. Bundesarchiv  101l-784-0232-37a.

tánica  de  Gazala.  El  nuevo jefe británico,  Neil  Ritchie,  no

supo contrarrestar a Rommel y éste  le empujó  en mayo has-

ta la

 frontera egipcia. Tobruk cayó,

 s in

  necesidad

 de un

 nue-

vo  asedio, y Ma rsa

 Matruth

 se convirtió en el  bastión, ya en

territo rio egipcio, del que el genera l Auc hinleck disponía

para  poder frenar  a  Rommel.  El 30 de  junio  los  británicos

crearon una  línea defensiva en El Alemein y decidieron re sis-

tir  como fuera.  A partir de ese

 momento

 y durante más de

Verano  de

  1942.

  el  Generaloberst

  Erwin Rommel examina

  la

  situación

con

 oficiales

  de su Estado Mayor; a su derecha el Obersf Eduard

 Cra-

semann. comandante  del  Ar t il lerte-Regimenf  fmot. 33 de la 15.

  Panzer

Div is ión.  En mayo  de 1942.  Crasemann

 asumió

 temporalmente el  man-

do

  de la

  división

  -26.05.42  - 15.07.42-  al

  resultar herido

  su

 coman-

dante

  el  Generalmajor

  Gustav

 von

 Vaerst.

 En la

  foto

 de la

 página siguien-

te vemos nuevamente a Rommel  impartiendo  instrucciones al  Oberst

Eduard

 C rasema nn, sentado a su lado en el asiento trasero de un Horch

901

  Type

 40.  Bundesarchiv

 1011-785-0287

  08.)

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H I S T O R I M I L I T R

E R W I N   R O M M E L O F IC I A L

  Y   C A B A L LE R O

 

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D A N I E L   G A R C ÍA M A T A R R E D O N D A  C E P E D A H I S T O R I A

 M IL IT A R

quince días, ambos ejércitos, esca-

sos de  municiones, carburante  y

agua, lucharon casi

 más por

 super-

vivencia que por ganar. Este tiempo

y  la  batalla  de

  Alam Halfa

  que le

siguió acabaron con las esperanzas

y

  las

  fuerzas

  Ítalo-alemanas.

  Rom-

mel  estaba al  límite de su capaci-

dad en

 hombres

 y

 logística

  y

 enfren-

te, un  nuevo  jefe,  Montgomery,

apoyado  por  ingentes cantidades

de   nuevo material  y  muchos  más

hombres

  se iba a

  enfrentar

  con él

de  nuevo en El Alemein, en un com-

bate que duró casi dos meses. Tras

la batalla,  el A frikaKorps  había prác-

ticamente desaparecido,  y  pese  a

los  esfuerzos  y la  imaginación  de

Rommel.

 su retirada se convirtió en

una auténtica agonía.

  Pero

 Montgo-

mery  no fue en  ningún  momento

capaz

  de

 asestarle

  un

 golpe defini-

tivo,  pues también en la retirada

Rommel

 fue un

 maestro.

  La

 retirada

de El

  Alemein supuso

  la

  primera

desautorización  por  parte  de  Hitler

Junio de

 1942. Rommel

 y el O erst/eufnaní

Fritz

  Hermann

  Michael

  Bayerlein.

  jefe

  de

Estado  Mayor  del  Deutsches   Afrika

  Korps

contemplan

 el  puerto de

  Tobruck

  desde un

Horch 901  Type 40 y. seguidamente,

 hacen

su

  entrada

  en la

  población, recientemente

ocupada,  encabezando el

  Kampfstaffel

 DAK.

(Bundesarchiv

  1011 785-0299-22a  y  08a.)

hacia Rommel:  el  Führer  revocó  la

orden

 de

 retirada

 y

 ordenó

  al

 ejérci-

to  alemán resistir hasta  el  último

hombre  en sus  posiciones.  A  rega-

ñadientes,

  El

  Zorro

  del

  Desierto

acató  la orden y suspendió  la

 retira-

da, aunque un día más tarde deci-

dió

  insubordinarse

  y

 volvió

  a

  orde-

nar

  la

  retirada. Aunque Rommel

nunca

  sufrió

  sanciones  por

  ello,

jamás volvería a  confiar  en el Füh

r r Tras  la  derrota  en El Alemein,

las  fuerzas  de  Rommel plantearon

una estrategia  de guerrilla  y embos-

cada contra sus  perseguidores  y no

vo lv ie ron

  a plantear una batalla

campal

  hasta  su  llegada  a  Túnez,

pues  de repente las cosas se

estropearon del todo; los aliados

habían  desembarcado

  el 8 de

noviembre  en  Argelia y ahora Rom-

mel  estaba atrapado entre  dos

grandes  Ejércitos.

Su  canto del cisne  fue la victoria

sobre

  los

 americanos

 en

  Kasserine,

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  I S T O R I

M I L I T A R

E R W IN R O M M E L O F IC IA L   Y

  C A B A L L E R O

33

Lo s  éx i tos  logrados  po r  Rommel a comien-

zo s  d e 1942, cuando todo

  parecía

 estar per-

dido, impresionaron a las autoridades  italia-

nas,

  por lo que le

 confirieron

  al

 comandante

del

  Panzer Armee

  la  Gran Cruz  de la orden

Colonial

  de la

  Estrel la

  orden creada

  en

1914 destinada

  a los

  autóctonos

  de las

colonias

  y

  excepcionalmente

  a

  italianos).

En

  una  sencilla ceremonia, desarrollada  el

28 de  abril  de  1942.  en  presencia de ofi-

ciales

  y

  suboficiales

  í talo-germanos,  el

general Bastico impuso a  Rommel la conde-

coración.

  Esta

 condecoración  no fue sino e l

preludio

  de una

  recompensa

  mayor;

  unas

semanas

  después recibiría la

  dignidad

suprema  de  Generat feldmarschal i

  Bunde-

sarchiv

  1011-784-0212-32

  y 34.)

el 6 de

 marzo

 de 1943,

 aunque

  en

realidad la derrota fue para el pro-

pio Rommel, ya que al no disponer

de  medios

 hubo

  de

 pararse tras

  el

choque y no pudo aprovechar su

éxito. Esto acabó

  definitivamente

con él

 que, enfermo,

  fue

 evacuado

a  Italia  y luego a Alemania. Cinco

días después

  fue

 condecorado

  con

la

  Cruz

  de Caballero con Hojas de

Roble,

  Espadas  y

  Diamantes.

  Su s

hombres  se  convertirían  en  prisio-

neros de guerra pocos meses  des*

pues,

 bajo el mando de su sucesor.

el

  general von Armin. Tras su eva-

cuación

 de Túnez. Rommel pasó un

tiempo

 oculto en una villa solariega

en

  Alemania,  tras

  su

  infructuoso

intento

  de

  persuadir

  a

  Hitler

  de la

desesperada  situación  del  Afrika

Korps;  su estancia en Alemania fue

mantenida bajo secreto

  de

  Estado.

ya que la propaganda oficial seguía

hablando  de él  como  si  estuviese

aún en el frente  de

 Áfr ica,

 para man-

tener alta la moral alemana, que le

consideraba su máximo héroe.

 

muro

 del

  Atlántico

La

 inminencia

  de la

 invasión

  alia-

da en el oeste  de Europa, hizo que

Hitler  le  nombrara Comandante  del

Grupo   de Ejércitos B, responsable

de  defender  la  costa francesa.

Sabiendo  que  disponía  de  pocos

meses, Rommel hizo lo posible por

incrementar el

  ritmo

  de fortifica-

ción de la costa  atlántica;  se colo-

ca ron

 millones  de minas  y miles  de

trampas anticarro, así como obstá-

culos en las playas y los campos

susceptibles

  de

  sufrir

  los

  desem-

barcos  y

  avances aliados.

  Una de

las

  máximas más reconocidas de

Junio   de 1942.  Acto  en el que  Adolf  Hitler

entrega   a Rommel e l  bastón  de mando  y la

insignias

  que acreditaban su  ascenso  a

General feldmarschal l .  Bundesarchiv 1011-

785-0299-223  y 08a.)

Rommel,

  era que las

  minas eran

las mejores de sus  tropas:  una

mina bien colocada era más valio-

sa que tres soldados de infantería.

Pidió que los carros de combate

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34

D A N IE L G A R C ÍA M A T A R R E D O N D A   C E P E D A

  I S T O R I M I L I T A R

Un a   de las  pr imeras

  tareas

  que

  asumió

  el

Generalfeldmarschalt  E rw in

  Rommel al

tomar posesión del mando del

  Heeresgruppe

B.  fue la  potenciación  de las  defensas  del

Muro

 del Atlántico,

 sembrando

  de

  obstácu-

los

 antidesembarco

  las

  playas

 de la

 Francia

atlántica.

  En la

  instantánea. Rommel

  y los

oficiales de su Estado Mayor  inspencionan

unos obstáculos

  de madera,

  conocidos

como

  hemmbalk,

 que instalados en

 la

  orilla

del

  océano,  sumergidos

  en el

  periodo

  de

marea alta

  a un

  metro

  de

  profundidad,

  se

les solía dotar de cuchillas de acero

  stahl-

messer)

  para desfondar barcazas

  de

desembarco

  o de

 minas

 en su

 extremo,

 que

las destruían. En la

  Atlantikwalt

  los alema-

nes dieron muestra de una gran creatividad

en

 materia

 de

 trampas. Bundesarchiv

 1011-

719-0243-33.)

estuvieran dispersos

  en

  pequeñas

unidades, que debían  apoyar a las

posiciones bien fortificadas, situa-

das tan cerca del frente como fue-

se  posible, de modo que no  tuvie-

ran que  moverse demasiado  y no

se

  apelotonasen cuando

 comenza-

ra   la  invasión. Tenía muy  claro que

la  invasión debía ser detenida en

la s  playas.  Sin  embargo,  su  jefe

superior Gerd vo n Rundstedt, deci-

dió que no era posible detener la

invasión

 cerca de las playas debido

a

  la enorme potencia de fuego de

la flota aliada  y pensó  que los blin-

dados deberían estar formados en

grandes unidades tierra  adentro, y

cerca  del eje de progresión  hacia

París camino previsible de la mis-

ma,  para poder contraatacar

 a los

aliados cuando penetraran en terri-

torio

  francés.

  Cuando

  se

  pidió

  a

Hitler

 que

 eligiese

  un

 plan,

 no

 pudo

optar  por  ninguno,  y  situó  los

carros en un

 punto

  intermedio, cer-

ca  para von Rundstedt, pero lejos

de lo que Rommel necesitaba.

Durante el Día D, bastantes

carros  alemanes, sobre todo  de la

12.  SS-Panzer  División estuvieron

cerca de las playas y crearon el caos

en

  algunas  tropas aliadas,  pero  la

negativa de Hitler a liberar las reser-

va s  Panzer.  pese a la aplastante

superioridad numérica aliada, sepul-

tó los  éxitos conseguidos  y  dejó  a

las playas en manos aliadas.

La   instantánea está

  tomada el 22 de

  diciembre de 1943. durante

 una de

  las

 numerosas

nspecciones

  a la

 Attantikwall.

  En  esta ocasión  al

 sector

  de  Dunkerque.  Junto  al  Generalfeld-

marschalt  Erwin  Rommel podemos ver al

  Generalteutnant

  Karl Sievers. comandante  de la 16.

Luftwaffen Feld Division.  Bundesarchiv 1011 295  1599-08a.

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D A N I E L

  G A R C ÍA M A T A R R E D O N D A

  C E P E D A

H I S T O R I

M I L I T R

Arriba:  Febrero

  de 1944. el

  Generalfeld

marschall  Erwin  Rommel e n

  Hendaya,

 jun-

to a la frontera española, durante u na ron-

da

  de   inspecciones  al  Muro Atlántico;  le

acompaña

  el Genera/  de r  Infanterie  Hans

vo n Obstfelder -a su derecha-, comandan-

te del

  L X X X V I .

  Armeekorps.  En la  segunda

instantánea, tomada

  en la

 misma fecha

  y

lugar, está acompañado por el  Vizeadmirai

Friedrich Ruge detrás de Rommel con cha-

quetón de

 cuero)-

 y nuevamente von Obst-

felder.  Ruge  era su  consejero  en la cons-

t rucción del  muro  de l  Atlántico e n  todo  lo

qu e  concierne  a los  aspectos navales.

  Bundesarch iv

  1011-263-1595-32  y  18.)

  ommel  y la

 conspiración

Nunca se

  sabrá

  co n

  certeza

  la

posible implicación

  de

  Rommel

  en

el complot del 20 de julio de  1944

para

  acabar

  con la

  vida

  de

  Hitler,

pero, conociéndole,

  difícilmente se

le

  puede encuadrar entre los impli-

cados en el

  mismo.

Tras  el

  desembarco

  de

 Norman-

día, Rommel ejercía su cargo visitan-

do  un cuartel general tras otro a fin

de

  coordinar

  las

  acciones

  de

  cada

jefe. El 17 de julio de 1944 visitó por

la

  mañana los cuarteles generales

de las 276. y 277.

  Infanterie ivisio

n n

Al  mediodía  se reunió co n Sepp

Dietrich  en el  cuartel general  de l

  II

SS

  Panzer Korps  y

  hacia

  las

  cuatro

de

  la tarde  se encaminó  a su propio

cuartel general.

  A

 pesar

  de

 evitar

  las

carreteras principales su coche fue

ametrallado

 por una pareja de  Spitfi

res   de la  RAF; una de las  ráfagas

hirió

 a su

 conductor,

  hizo que el auto-

móvil se estrellara fuera de la

 carre-

tera,

  quedando boca abajo

  en un

canal

  de

  riego cercano. Rommel

salió despedido del vehículo y quedó

tendido

 en el centro de la carretera,

inconsciente y con graves

  heridas.

Los doctores

  que le

  atendieron

  se

mostraron

  muy pesimistas en  cuan-

to a sus expectativas de superviven-

cia.  La mayor parte del

 tiempo esta-

ba

  inconsciente. Se

  despertaba

  de

forma esporádica, pero era  incapaz

de

 moverse

 y

 apenas lograba articu-

lar

 palabras.

Mientras tanto, cuando tres días

después  el  coronel  von  Stauffen-

berg atentaba contra

 Hitler

 median-

te un

  artefacto explosivo, Rommel

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H I S T O R I

M I L I T R

E R W IN R O M M E L O F I C IA L   Y   C A B A L LE R O

37

se

 debatía entre

 la vida y la muerte

en una sala de operaciones. Fue el

Dr .

 Esch,  uno de los

  mejores neu-

rocirujanos de

  Alemania, quien

intentó reconstruir

  su

  destrozada

cabeza,

  con sorprendente éxito:

Rommel

  se

  quedó

  con el ojo

izquierdo  totalmente cerrado, sor-

do del

 oído izquierdo

 y con

  terribles

jaquecas,

 pero vivo.

Dos

 días antes de este acciden-

te, Rommel  había entregado al sus-

tituto de von Rundstedt una versión

ampliada  y actualizada  de su  infor-

me  anterior,  pidiendo

  que

  fuera

remitido  de inmediato  al  Führer.  En

dicho informe llegaba a las mismas

conclusiones

 que en el

 anterior:

 la

guerra en el Oeste no podía ganar-

se  militarmente,  y  sugería  que se

llegase a un cese inmediato de las

hostilidades con los Aliados a fin

de poder concentrarse en el frente

oriental,  quizá  incluso

  sugiriendo

una alianza conjunta contra la

U.R.S.S. Vo n Kluge

 envió este infor-

me

  días después del accidente,

aumentando los rumores contra

Rommel. Sin embargo, es evidente

que

 las dos piezas claves del

 com-

plot.  Cari  Friedrich Goerdler y el

Generaloberst  Ludwig Beck. habían

puesto sus ojos en Rommel para

que les apoyara. Necesitaban una

figura mediática que pudiera con-

trarrestar

 ante

 el pueblo alemán la

sombra de cualquiera de los lugar-

tenientes

  de

  Hitler

  que

  intentara

ocupar  su  lugar,  y  también  les

hacía falta  un militar  de prestigio y

alto rango que pudiera unir bajo su

mando

 al

 ejército, enfrentándose

  a

las SS, si  fuera

  necesario,

  y no

había nadie  que  cumpliera esos

requisitos mejor que

  Erwin

 Rommel.

que se había convertido en el per-

sonaje  más  popular  en Alemania

después

 del

 propio Hitler.

Los  conspiradores tenían dos

contactos con

  Rommel:

  uno era

Kar l  Strolin. alcalde permanente

de  Stuttgart  y

  antiguo  amigo

  y

camarada de armas de Rommel, y

el

  Generalteutnant  Hans Speidel,

jefe

  de

  Estado Mayor

 de

  Rommel

en Francia. Tanto Strolin como

Speidel, afirmaron que los conspi-

radores  tenían reservado el  papel

de

  presidente

  en

 funciones

  para

Rommel, y que el Mariscal de Cam-

po  no tenía conocimiento de qué

papel se le reservaba en el com-

plot. Sin embargo, existen versio-

nes

 sobre las intenciones de Rom-

mel. Strolin afirmaba

 que

 Rommel

desconocía la  intención de

  asesi-

nar

  al  Führer,  mientras Speidel

contaba que Rommel sabía que se

pretendía matar  a  Hitler  y que se

mostraba contrario, para poder uz-

garle.  El almirante Fr iedr ich  Ruge

dijo

 que le habían comunicado que

Rommel

 estaba en contra de ase-

sinar a

 Hitler para evitar convertir-

lo en un

 mártir.

 Los diversos inte-

rrogatorios

  y

  detenidos  nunca

implicaron directamente

  a

 Rommel,

ni nunca hubo prueba alguna con-

tra él.

 Pero

 sus

 enemigos siempre

alentaron

 las

 sospechas.

 n muerte misteriosa

Rommel  pasó  la convalecencia

del accidente en su casa, con su

hijo  y su esposa,  un ordenanza y e l

capitán

 Aldinger, así como  un

 servi-

cio

  de centinela durante los prime-

ros  días, inexplicablemente retira-

do  por una  orden  de  altas

instancias:  Erwin aseguraba

  que

sus

  enemigos

  en el

  Alto Estado

Mayor  confabulaban

  en su

 contra.

El

 7 de octubre se le ordenó a Rom-

mel que acudiera el día 10 a Berlín

para

 una

 entrevista, aunque Rommel

se negó alegando seguir consejos

médicos,

 aunque confesó

 a su

 hijo

temer que no llegaría con vida a

Berlín si  iniciaba el viaje.

El  13 de

  octubre

  el

  Cuartel

General Central  puso

  en

  conoci-

miento de Rommel que el día 14

recibiría la visita  de los generales

Wilhelm

  Burgdorf

  y

  Ernst Maisel.

del  Estado Mayor General. Nadie

Fotografía  tomada  el 1 de  febrero  de

1944.  en

  Lacanau Océan.

  por el

  fotógrafo

de la  PK 696. Müller. En ella el

  Generatfetd-

marschall

  Erwin  Rommel

  se

 dirige

 a

 compo-

nentes

  de la

  -Indischen Legión-,

  Infanterie

Regiment ind.)

 950. En la imagen podemos

ver  al  Generalleutnant  Hermann Meyer-

Rabingen.

  comanante

  de la

  159.

  Reserve

División

  -unidad  en la que

 estaba

  encua-

drado el IR (ind.) 950-  y al

  Oberstleutnant

Günther

  Krappe.

 jefe del citado regimiento.

  Bundesarchiv  101I-263-159 04.}

sabe qué comentaron en realidad

los

  dos generales mientras esta-

ban a  solas  con  Rommel. pero

cuando ambos salieron

 de la

 casa,

Rommel  conversó con su  esposa

unos momentos. Lucie Rommel

declaró que las  palabras  de su

marido  fueron:  «Vengo  a  despedir-

me.  Dentro  de un   cuarto  de  hora

estaré  muerto.   Sospechan que

tomé parte  en

  el

  intento  de

  asesi-

na r  a  Hitler.  Al

  parecer,

  m i nombre

estaba en una lista hecha por  Goer-

deler en la que se me consideraba

futuro  presidente   del Reich...

Jamás

  he  visto  a Goerdeler...  Ellos

dicen

  que von Stülpnagel, Speidel y

vo n  Hofacker

  me han

 denunciado.

Es

  el  mismo método  qu e emplean

siempre.  Les he  contestado  que es

mentira,  pero

 aún así el

  Führer

 me

da  a  elegir entre   el  veneno  o ser

juzgado

  por el

  tribunal   popular.

...amenazándole

  con

  tomar

  repre-

salias contra su familia si no se

suicidaba.  Tras

  esto,

  subió al

coche  donde  le  esperaban  Burg-

dorf  y  Maisel. Según  dec la ra ron

posteriormente tanto Maisel como

el

 chófer

 del

 vehículo,

 se

 dirigieron

por la

 carretera

 en

 dirección

 a

 Ulm

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D A N I E L   G A R C ÍA M A T A R R E D O N D A

  C E P E D A

H I S T O R I M I L I T R

14 de enero de 1944. el  General feldmars-

chall Rommel y y el  Oberbefehlshaber  West.

General fe ldmarschal l

  Gerd

  vo n

  Rundstedt,

en

 el

 Cuartel General

 de

 este último, exami-

nan la situación defensiva de las  tropas  ale-

manas

  apostadas  en la  costa. Bundesar-

chiv

  1011-718-0149-093.)

durante unos minutos. Luego Burg-

dorf

  les

 ordenó parar

 en el

 arcén

 y

salir ambos  a caminar  por la carre-

tera,

  alejándose del  coche,  mien-

tras  él se  quedaba  dentro  con el

mariscal. Al cabo de unos minutos

Burgdorf

 salió también

 y les

  llamó.

A l

 acercarse, declararon haber vis-

to a  Rommel encorvado  y  tendido

en e l asiento trasero,  con la gorra y

el bastón de mariscal en el

  suelo

del

  vehículo, agonizando. Media

hora después. Aldinger recibía  la

noticia de que Rommel había sufri-

do

 un

 derrame

 cerebral

 fatal.

Se  llevó  el  cadáver  al  hospital  de

Ulm,

  pero  se  prohibió realizarle  la

autopsia. Tras

  e l

  velatorio,

  e l

  cadá-

ver fue incinerado y las cenizas ente-

rradas

 en

 Herrlingen tras

  un

 funeral

de  Estado  el 18 de  octubre  y la

declaración

 de un día de

  luto

  nacio-

nal. Himmler hizo llegar

  a la

 viuda

 de

Rommel

 una nota en la que

 declara-

ba

 conocer

 los detalles de la

 muerte

de su

 marido,

 diciendo estar horrori-

zado

 y que

 nunca

 se

 habría prestado

a

 algo

  semejante.

Burgdorf

 murió en la

 caída

 de

 Ber-

lín. Maisel. sobrevivió  a la guerra, y

durante

  el

  juicio

  de

  desnazificación

contó la verdad sobre la

 muerte

 de

Rommel,  luego

  confirmada

  por su

viuda,

  su

  hijo

  y

 Aldinger.

  La

  opinión

pública

  y los

  veteranos

  que

  habían

servido con

 Rommel

 s e

 escandaliza-

ron al conocerla.

Página siguiente: Retrato oficial  de l  General-

feldmarschall  Erwin

 Rommel.

  Bundesarchiv

183-R95989.)

  ommel el hombre

El  carácter  de

  Rommel

  era,

según su familia y

  amigos,

  calma-

do,

  respetuoso

  y

  realista. Algo

tacaño,

  aficionado

  a la mecánica,

al campo,  al  montañismo,  al

esquí...

  no

  tenía

  más

  interés

  que

su profesión y su familia, tenía sen-

tido del humor y bromeaba con sus

soldados. Schmidt,

  su

  ayudante

  y

autor de  Con

  Rommel

  en el

desierto» siempre defendió que el

Zorro

  del Desierto  era un hombre

que  inspiraba  conf ianza,  seguridad

y  lealtad  en sus  subordinados,  y

que sus oficiales le tenían tal res-

peto

  que jamás ponían en  duda

sus órdenes. Era un jefe exigente y

rígido,  pero responsable y ce rca n o ,

lo que le granjeó  el cariño de la tro-

pa. A

 nivel

 táctico era un líder

 dota-

do de

  Fingerspitzengefühl  una

intuición táctica),

  que le

  permitía

escuchar  al

  terreno,

  leerlo,  a  sim-

ple

  vista

  o en

  mapa, yendo

  por

delante  del  adversario, según  el

capitán Hartmann, camarada  de

Rommel

  en el  frente  italiano  « e/

frente

  está

  donde esté Rommel .

Lo   extraordinario  de sus  acciones  y

su  sentido del honor, llevó al maris-

cal

 Sir Claude Auchinleck a emitir, en

1941,

  una

 orden

 en la que

 exhorta-

ba   a  todos  los  oficiales británicos,

los mismos  que le habían puesto  su

mote,

 a no referirse nunca a Rommel

para evitar que aumentara su fama.

Instantáneas de la página 40: La muerte de

Rommel

  oficialmente

  muerto

  a

 consecuen-

cia

  de sus heridas) d io lugar a un día de

 due-

lo nacional y a grandiosos fuenerales

 duran-

te los

 cuales

  e l

 decorado n acional-socialista

estuvo omnipresente.  En la imagen superior

Gerd von

  Rundstedt. frente  al micrófono,

haciendo el elogio fúnebre del valeroso

Generalfeldmarschal l .  presentándolo como

un

  incondicional

 del

  Führer

  y su

  régimen,..

Los

 pésames hipócritas  no dejaron de afluir

a

  la residencia  de  Rommel. enviados por los

jerarcas  del régimen tales como Bormann.

Goebbels.

 Ribbentrop o

 Himmler.

 en los que

se  condolían  por  ia muerte  de l  mariscal. El

culmen del cinismo  lo

  protagonizó

  e l propio

Hitler

  qu e  dirigió  a la  viuda  e l  telegrama

siguiente:  Acepte, le

  ruego

mi profunda

simpatía   po r vuestro esposo.  E l nombre del

mariscal  Rommel permanecerá

 siempre

 aso-

ciado

  a los

  heroicos combates

  de

 Norte

  de

África . En la foto inferior:  Los restos morta-

les  de   Rommel colocados  en un armón  de

artillería  y

 cubiertos

  con una

  inmensa ban-

dera

  atraviesan las  calles  de la  ciudad  de

Ulm. Bundesarchiv  183-J30702  y  183-

J 30704.)

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  I S T O R I

M I L I T A R

E R W I N

  R O M M E L O F IC IA L   Y

  C A B A L L E R O

 

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D A N I E L

  G A R C ÍA M A T A R R E D O N D A

  C E P E D A

H I S T O R I M I L I T R

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P or

  arlos Fresno respo

Ilustraciones   de  Julio  López

  aeiro

  y  Luis  Fresno respo

Como   ya mencionamos   en la   página  210 de la   revista  n.2 108/109 el 31 de  mayo   la  B Flight  of 112

Squadron

  fue trasferida a Summit, Sudán, con el fin de hacer

 fente

 a las tropas italianas destacadas en el

  Á f r i ca

Oriental Italiana.

  El 1 de

 septiembrefue redenominada   K Flight siendo

  una

 unidad independiente. Inicialmente

dispuso

 de los 8

 aviones

 que  integraban  la   B Flight

 -K6134,

 K6135,

 K6143,  K7948.

 K7969,

 K7974,

 K7977 y

K7986-,  siendo inicialmente reforzados  for   otros tres procedentes  del 33   Squadron  -L7612.  L7614 y

 L7619-.

El

  15 de

  septiembre

  de

 1940

  se

  produjo

  la

 primera baja, cuando

  el  K7986 se

 estrelló durante

  el

 aterrizaje

en

 Port Sudan.

E l

 día 6 de noviembre las fuerzas británicas en Sudán iniciaron una ofensiva para capturar el fuerte italiano

de  Gallabat   as í  como para ocupar Metemma.   que se  encontraba  a  poca distancia   de la  frontera.   E l  contingente

aéreo

 de la

  Roya/

 Air  Forcé   lo componía 6

  V ickers

  Wellesleys 2 Vickers   Vincents,  6 Gloster  Gauntlets 10  Gloster

Gladiators -de   la

  K

Flight   del  1

  SAAF

 Squadron-  y 4  Hawker   Hardys   -de la Rhodesian Air Forcé-.

Lo s

 Gladiators  de la   K Flight   qu e   patrullaban   a l este   de   Metemma, fueron sorprendidos   por una  formación

que   se estima en 6 o 7 Fiat   CR 42  Falco  de la

 412.É

  Squadrigtia,   mandada por el   capitano  Raff i que les atacó

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C R L O S

  F R E S N O C R E S P O

  I S T O R I

M I L I T R

con el sol a sus espaldas. El  Fl ight  Lieutenant Kenneth Howard Savage fue derribado, pilotando el

 L7614,

 pere-

ciendo en la acción; el  Pilot   Officer   Kirk  (K7969)   se vio obligado a lanzarse en paracaidas y el avión  L7612,   pilo-

tado por el  Pilot  Officer   Jack   Hamlyn resultó tan dañado en el combate que tuvo que realizar una aterrizaje en

catástrofe, aunque Hamlyn resultó ileso.

  Ese

 mismo

 día en

 otro encuentro

  el

  K7977.

  fue

  abatido

  por

 otro CR.42

en el  área  de Gallabat,  pereciendo  su  piloto  el Flight Officer i.

  M. Hayward.

 El 22 de diciembre, el Gladiator matri-

culado K7974, colisionó contra

  una

 choza durante

  el   despegue

  desde Port Sudan, resultando destruido

  por el

incendio que se  produjo  a  continuación.

  Para

  reponer estas bajas  se   recibieron   los aviones matriculados:   N5629,

N5815,  N5828. N5833.

  N5895.

 N5896 y

 N5917.

  Las  únicas victorias logradas   por esta unidad consistieron   en

el derribo de un  Savo ia  S.M.79,   reivindicado por el   Flight  Lieutenant  John   Evelyn Secular  -pilotando  el Gladiator

N5828-

 Mersa

  Tak la i

en el área de

  A sm ara

  (fuentes   italinas   no reconocen esta pérdida) y un Fiat

  CR.32 rec la-

mado

 por el

 Pilot   Officer   Stanley Antón

  Stan

Wells,

 el 26 de

  febrero

  de

  1941 sobre   Kub-Kub.

El

  1 de abril  de  1941  la  unidad   fue  disuelta   en  Aqir, Palestina, convirtiéndose  en el 250  Squadron  y  reequi-

pado  con  Curtiss   Tomahawks.

La   ilustración coresponde   a l  Gladiator   Mk.l

  K6134

  de la   K Flight,   pilotado   por el  Flight  Lieutenant  J. E.

Scoular. Sudán, finales  de  1940.

En  el  mismo teatro  de  operaciones actuó  el 1 SAAF Squadron South African Air Forcé),  estacionado  en  Kenya.

El  1 Squadron fue reconstituido  en

 febrero

 de  1940  por renumeración  del 6 Squadron en

 Ciudad

 El  Cabo,  y al   ini-

cio   de la  guerra  con  Italia,  en junio   de  1940, estaba   de guarnición   en el   aeródromo   de  Waj ir  en  Kenia. estando

equipado

  con 6

  biplanos Hawker   Furyy

  4  Hawk e r

 Hurricane Mk.l; aunque

  ya en

 mayo

 un

 grupo

  de

  pilotos había

partido hacia Egipto para hacerse cargo de una  docena de Gladiator, que se  vieron incrementados   por otros   11

posteriormente.

La  primera misión operativa  del 1 SAAF Squadron tuvo lugar  el 19 de  junio  de  1940,   al dar  escolta  a 3  Junkers

Ju   86Z del 12  SAAF Squadron que bombardearon la base italiana de Yavello.

Hasta febrero de  1941,   en que los Gladiator  fueron dados   de  baja,   los pilotos del 1

  SAAF

 Squadron  -volan-

do en  este tipo   de  aviones-  reclamaron   el  derribo   de 15 Fiat CR.42 -además  de  otro   sin  confirmar-,

 

Savoia

S.M.81

 y 2  Caproni  Ca.133,   la destrucción  en el   suelo   de 4   Fiat CR.42 y 6 Ca.133  y  haber causado daños   a 2

Savoia  S.M.79,

 

S.M.81

 y

Ca.133.

El mayor de los ases sudafricanos fue el Captain Brian John Lister Piggy Boyle  que abatió 3 Fiat CR.32 Falco.

Además

 en una

 acción   llevada

  a

 cabo

  el 18 de  octubre  de

  1940

  en

 compañía

 de los

  Lieutenant

  Robín

  Pare

 y

Andrew Duncan, contra el campo de aviación de Barentu. destruyeron en el suelo, conjuntamente, 3 Fiat  CR.4 2

de

  la  412.

5

  Squadriglia  y cinco Caproni

  Ca.133.

  y causaron daños a un trimotor Savoia S.M.79  Sparviero.

Finalmente,

 el 3 de

 febrero

 de

 1941,

  en

 compañía

 de

  otros cinco  pilotos,

  la

 unidad despegó

  de

 «P retor ia-  -como

era conocido el   campo avanzado desde donde operaba   el   1 Squadron- con las   primeras luces  del día. Cinco  de

ellos  -entre

  los que se

  encontraba

  el

  Captain

 Boyle-,

  siendo

  los

  demás pilotos: Lieutenant  Andrew Duncan,

Lieutenant  Robin Pare, Lieutenant  Servaas  de K. Viljoen   y  Lieutenant  H. P. Smith,   llegaron   a l objetivo; comenza-

ron a las

  11:45

  una

  nueva acción

  de

  castigo contra

  el

  campo

  de

  aviación

 de

 Gondar.

  Los pilotos

  sudafricanos

detectaron cinco Caproni Ca.133  en las pistas y les atacaron. Cuando se retiraron vieron a los cinco aviones en

llamas además

 de un

  Savoia  S.M.81;  aunque fuentes italianas sólo confirmaron

 la

 pérdida

 de uno de los

 Caproni.

Otros   tres escuadrones sudafricanos estuvieron equipados con  Gladiator.

El 2 Squadron se  formó   en   Kenya  el 1 de  octubre   de 1940, equipado   con Hawker Hurricane,  Hawker

  Furyy

8  Gladiator  Mk.\\. En

 abril

 de 1941  fue trasladado  a  Egipto  y reequipado con Curtiss   Tomahawk

 Mk.llB.

 Durante

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  I S T O R I M I L I T A R

E L   A V I Ó N   Y s u s

  C O L O R E S G L O S T E R

  G L D I T O R

  VIII)  

la s operaciones

 no

 reivindicó ninguna victoria sobre

 los

  italianos,

  sin

 embargo tuvo

 que

 deplorar

  la

 pérdida

 de dos

Gladiator El matriculado  N5813 fue  alcanzado por  fuego antiaéreo  el 9 de octubre de 1940, teniendo  que  efec-

tuar un aterrizaje de emergencia  en una  isla  del Nilo, 16  kilómetros al sur de

 Juba,

 posándose  en catástrofe: el

piloto  Lieutenant B. R. Dimmock resultó con heridas de menor consideración. El 23 de ese mismo mes, el N5826

se

 estrellaba  en  Nanyuk mientras efectuaba  un vuelo acrobático a baja altura, matando  a su piloto  Lieutenant A.

McDonald.

El 3 Squadron

  S A A F

 fue  reconstituido  en Waterkloof el 9 de  septiembre de 1940  con Hawker Hurricane Mk.l.

Participó en los

 combates

 de Somalia y Abisinia hasta

 finales

 de 1941  donde

 reclamó

 la destrucción de 100 avio-

nes italianos 24 en combate aéreo). Seguidamente fue disuelto en Asmara. Para  reponer las bajas de Hurricane.

el

  28 de

  marzo

  de

  1941

  le

  entregaron

  12

  Gladiator  Mk.ll  -N2278,

  N2280,

  N2283. N2285, N2286,  N2287.

N2288. N2289, N2290, N2292, N2293 y

 N2294-,

 en su  mayoría procedentes  del 94  Squadron de la RAF. Su

actuación

 en

 operaciones debió

 ser

 anodina, pues sólo el Lieutenant

  G ea r y

 reclamó

 el

 derribo

 de un

 Ca.133 sobre

Debra el 19 de abril de  1941.

El  5  Squadron

  SAAF.

  fue una unidad equipada con Curtiss  Mohawk  Mk.V, que entre su

  filas

  contó con el

Gladiator  matriculado  N5820, posiblemente

  en

 cometidos

  de

 enlace.

El  26 de

 marzo

 de

 1939

  fue

  reconstituido

  en

  Khormaksar

  el 94

  Squadron

 de la

 RAF -había  sido disuelto

  el

30 de junio de

 1919 .

 para protección del puerto de

 Aden,

 equipado con 8 G/ad/atorMk.ll y otros 8 Mk.l en

 reser-

va.  Realizó  frecuentes patrullas

 hasta  la

 Somalia

 Británica. Durante sus

 combates

 con la

 aviación  italiana,

  sus

pilotos reclamaron el  derribo de 3  Fiat  C R . 4 2 y dos  S a v o i a

 S.M.81.

 así como  la destrucción en tierra de otros 3

Fiat CR.42 y daños  a un Savoia S.M.79  y un Fiat CR.42.

El 2 de mayo de 1941. aviones iraquíes efectuaron varios ataques contra la base de Habbaniya, en poder de

los británicos. Durante dichos ataques fueron destruidos 6

  Gladiator.

 2  Ha wker Audaxy un Airspeed Ox ford El día

5, al combate acudieron el 94  Squadron y la  Luftwaffe.  en apoyo del gobierno de Raschid Ali el Ghailani. Durante

los  combates  que  siguieron hasta  el día 23 los

  pilotos

  del 94  Squadron  reclamaron  la  destrucción  de 2

Messerschmitt Bf 110 y un

 Heinkel

 He 111

  sobre

  Iraq.

Tras ceder sus  Gladiator a los  sudafricanos, a finales de  mayo ,  el escuadrón se trasladó a Egipto y fue ree-

quipado con  Hurricane.

Con los elementos del 1 Squadron de la Southern Rhodesia Air Forcé, el 22 de abril de 1940  fue reconsti-

tuido  el 237  Rhodesia) Squadron, bajo el control  de la Roya/ Air Forcé, en la frontera  con Abisinia. Inicialmente

operó con biplanos Hawker Audax, Harty  Hardyen  previsión de ataques italianos procedentes del norte. En otoño

de 1940

  fue

  transferido

  al

  Sudán para operar contra Eritrea. siendo reequipado

  con

  Westland Lysanders

 y 11

Gloster  Gladiators.

El  único piloto

  que

  acreditó victorias sobre

  los

  aviones italianos

  fue el

  Fíying   Officer  Peter Hugh

  Swayne

Simmonds, que reivindicó el derribo de un CR.42  16.03.4 y la destrucción en tierra de un Fiat  CR.32 , un  Savoia

S.M.79 y un Caproni

 Ca.133

 en el campo de aviación de  Cer-Cer, durante un ataque realizado el día 29 de abril

de 1941, en compañía de los

  Fíying

 Officers Spencer y Robinson.

En  mayo de 1941  el escuadrón fue trasladado  a  Egipto y reequipado con Hawker Hurricane.

La ilustración corresponde

 al

 avión  utilizado

 por el  Fíying

 Officer

 Peter

 Hugh Swayne Simmond

 el 29 de

 abril

de 1941 durante

  el

 mencionado raid contra  Cer-Cer.

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La

  isla

 de

 Malta

que se

 encuentra

 en

 medio

  del

 Mediterráneo

era la

 base  pr in-

cipal de la Mediterranean  Fleet pero cuando la flota  trasladó su base a

  A le jandr ía .

la importancia de la

  isla

  disminuyó. Con la firma del armisticio franco-alemán en

junio de 1940. creció una vez más. En la isla había

 tres

  aeródromos:  Hal Far.

 Luga

y Takali pero

 el Air

 Ministry  seguía siendo reacio

 a

 enviar unidades

  de

  caza

 -útiles

en otros  frentes-  a lo que consideraba una causa perdida. El HMS  -Glorious»  que

había  servido brevemente en el Mediterráneo a comienzos del año. al llegar a Malta

descargó

  18 Sea

 G/ad/aíor-N5518

 a

 N5535-

 que

 fueron almacenados

 en

 cajas

 en

Ka la f rana .

 como aviones

  r e se rva

 del 802  Squadron Al ser destinado  a aguas metro-

politanas para tomar parte en la campaña de Noruega al hacer escala en Malta el

12 de  abril embarcó  3 de los Sea Gladiator almacenados. Cuando el HMS -fag/e-

llegó  a Alejandría recibió cuatro Sea  Gladiator para protección de  caza de los

stocks  de Egipto. Al final  tres de los aviones que se encontraban embalados en

Malta fueron enviados

  a

  Egipto para

  sustituir a estos.

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46

C R L O S   F R E S N O C R E S P O

  I S T O R I M I L I T R

La

  ilustración corresponde

 al Sea

 Gladiator matriculado N5520. último

 de los

 aviones

 de

 este

  tipo

 operativos

en  Malta con la  decoración utilizada durante  su  pertenecía  a la   Hal   Far Fighter   Flight;   en la  página  siguiente cuan-

do ya estaba encuadrado en el 261

  Squadron.

En  marzo  de 1940. se creó una escuadrilla de caza con base en Hal Far con pilotos voluntarios y. en abril

se autorizó a montar cuatro de los Sea Gladiator mantenidos  en  reserva -los matriculados

 N5519 N5520 N5522

y  N5531- a los que se desmontó el gancho de apontaje y el carenado para el  bote  salvavidas y se añadieron

chapas blindadas al mamparo de la carlinga. También se les instalaron hélices tripalas de paso variable.

En

 mayo fueron acondicionados otros  dos Sea G/ad/ator-N5524 y N5529- y cuando  la tarde del 10 de junio

de  1940 Italia declaró

 la guerra la unidad fue

 puesta

 en

 estado

 de

 alerta. Había siete

 pilotos que

 entre todos

habían acumulado

 80

  horas

 de

 experiencia

 en

 este  tipo

 de

 aviones.

Entre

  las

 04:30

 y las

 05:00

 de la mañana del día 11.

  los

  primeros de un

 total

 de 55  Savoia

 S.M.79

escol-

tados por 18 Machi MC.200 despegaron de varios aeródromos de Sicilia para atacar Hal Far La Valetta y la base

de hidroaviones de Kalafrana. Tres Sea  Gladiator  que permanecían en estado de alerta recibieron la orden de

depegar. El

 Flight

  Lieutenant  George Burges se topó con una formación de nueve

  S.M.79

  que regresaban a sus

base y dañó a uno de los bombarderos del  52.2  Gruppo.   Otro de los Sea  Gladiator pilotado por el  Flight Officer

 Timbar Woods que acababa de dañar a otros dos trimotores fue atacado por el Macchi pilotado por el  tenente

Giuseppe Pescóla de la 79.a

  Squadriglia,  6.

s Gruppo CT. Al final Woods consiguió zafarse y logró lanzarle unas

ráfagas  y el

 Macchi

 fue

  visto

 por

 última

 vez en

  picado despidiendo humo negro pero consiguió llegar

 a su

  base.

Horas  más tarde un solitaria S.M.79 sobrevoló la isla con la intención de evaluar los daños causados por el ata-

que de la

 mañana.

 Dos Sea

 Gladiator despegaron

  y el

  Flight   Officer John Waters. pilotando

  el  N5520

consiguió

dañar al avión que pertenecía al 34.

2 Sformo

 de BT.

El

  día 12 los  S.M.79  de la  60.-  Squadriglia  repitieron  el  ataque.  John Waters. pilotando nuevamente  el

N5520

logró dañar

 a uno de los

 incursores.

El día 15 los Sea Gladiator dañaron otro S.M.79 de una formación de 10 aviones del 11

B

 Stormode BT que.

escoltados por 9  Macchi

 MC.200.

 bombardearon  la

 isla.

El

 día 21 dos de los Sea Gladiator sufrieron daños  en sendos accidentes pero logró completarse  uno a par-

tir de

 componentes

  del

 otro; además

  se

  retiraron

 del

  almacenamiento otros

  dos

  ejemplares

  que

 tras

  ser monta-

do s  fueron asignados  a la   Hal Far   Fighter  Flight.

Ese

  mismo

  día 21.

  llegaron

  a la

  isla

  los

  primeros Hawker  Hurricane pero

  no

 entraron

  en

  combate hasta

comenzado julio:  por entonces no había mecánicos en la  isla preparados para realizar el mantenimiento  de estos

aviones y

 mantener

  en

 vuelo

  los Sea

 Gladiator  tenía prioridad absoluta.

Por

 fin

 el día 22 se lograría la primera victoria sobre los italianos: Burges y Woods derribaron el S.M.79 de

la

  216.s

  Squadriglia

  -pilotado

  por el  tenente  Francesco

  Solimene-.

  que  realizaba  un  reconocimiento sobre

Kalafrana

El

  día

 siguiente

nuevamente Burges y Woods interceptaron unos bombardeos sin éxito. Burges

 -que

  pilota-

ba

 el N5519- fue

  atacado

 por uno de los

  Macchi

 MC.200 de la

 88.

§

 Squadriglia

que

 daban escolta

  a los

 bom-

barderos.

  En el combate que se desarrolló a continuación el avión italiano pilotado por el  sargente

  maggiore

Lamberto Molinelli fue derribado. Al aterrizar Woods chocó con un avión blanco  Queen  Bee dañando su avión.

El día 28

 Woods atacó

 a una

 pareja

 de

  S.M.79 reivindicando

  la

 destrucción

 de uno de los

 aviones italianos.

siéndole acreditada la victoria. En realidad el aparato italiano consiguió

  llegar

 a su base. Se trataba de un avión

del  11.s Stormo de BT pilotado por el

  íeneníe

 Remo Maccani.

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H I S T O R I

M I L I T R

 

AVIÓN

 Y SUS COLORES:  GlOSTER  GlADIATOR

 

El

  11 de

 julio.

 Charles

 Keighly-Peach,

  pilotando   el

  N5517,

 derribó   un

 S.M.79

 de la

  194.3  Squadriglia.  90.s

Gruppo,

 30.

9

  Stormo

  CT, pilotado por el

  sottotenente  Remo

  Maccagni.

E l

 día 13,

 Keighly-Peach reivindicó

 el

 derribo

 de

 otro

  S.M.79  en

 solitario

  y  K.L.

 Keith otro trimotor. Ambos

pilotos reclamaron el derribo de un tercer bombardero compartido. Pero fuentes italianas sólo admiten la  pérdi

da

 de un

  Savoia

 S.M.81

 de la

 200.

5

  Squadriglia,

 92.

Q

  Gruppo,

 pilotado por el

  sottotenente

  Enrico Capapezza.

Por   aquellas fechas   los  Hurricane empezaban   a  aparecer  en  gran número  en los   cielos   de  Malta   y los Sea

Gladiator  sólo se utilizaban cuando era absolutamente necesario.

El día 29,   P.W.V. Massy. a bordo del  N5512,  reivindicó el derribo de un

 S.M.79;

 aunque el avión no ha podi-

do ser identificado, el derribo está confirmado por el rescate de uno de los tripulantes por el crucero de la  Royal

Navy

  HMS

  «Capefown».

En la mañana de 31 de  julio,  un  solitario S.M.79  realizaba una

 misión

 de  reconocimiento, escoltado  en la  dis-

tancia

 por 9 Fiat  CR.42

  Falco

Ninguno de los

  Hurricanes

 estaban operativos, así que tres Sea

 Gladiator

 despe-

garon para interceptarlo.  Al ver a los   biplanos británicos   el  bombardeo   dio la  vuelta  y la  escolta picó para atacar.

El Sea   Gladiator

 matriculado   N5519

 -que

  había sido bautizado  Charit y está representado en la ilustación de

las páginas 44 y 45- fue alcanzado en el depósito de combustible, por lo que su  piloto,  el   Flight  Officer  Hartley

se vio obligado a lanzarse en paracaídas. Mientras el

  Flight  Officer

  Timber Woods daba cuenta de un CR.42 de

la

 75.

8

  Squadriglia,

 23.

e

  Gruppo

 CT.

 pilotado

  por el

  capitano

  Antonio Chiodi.

 A

 finales

  de mes la

  situación

 de la

caza  en Malta era  preocupante,  la

 disponibilidad

 de aviones era muy  baja,  no había repuestos para los

 Hurricanes

y   los Sea  Gladiator sólo se mantenían en vuelo canibalizando los aviones más dañados. Sim embargo, la ayuda

venía  en

 camino

  y

 nuevos

  Hurricanes

 empezaban

  a   llegar,

 aunque

  los Sea  Gladiator

  seguían siendo necesarios

para

  la defensa de la

 isla

 y lo seguirían siendo hasta finales de año.

Con

 la  llegada  de los

 refuerzos,

 el 2 de  agosto  de 1940  las dos

  flights

 de

 caza

 que defendían Malta  -la

  Malta

Fighter

  Flight

 dotada

 con

 Gloster  Sea

 Gladiator y la No. 418  Flight RAF  equipada  con Hawker  Hurricanes-  se fusio-

naron constituyendo  el 261  Squadron.

E l  2 de noviembre

  tres

  cazas, entre los que se encontraba el Sea  Gladiator

  N5520,

  pilotado por el   Flight

Lieutenant George  Burges-   interceptaron

  una

 formación

 de 20

 S.M.79.

 escoltados

 por 11

 Macchi

 MC.200

 y 5

 Fiat

CR.42.

 Tras

 el   combate. Burges reivindicó  el derribo  de un  CR.42  y probablemente otro dañado, pero  no hay  con-

firmación en fuentes italianas. El día 8 de ese mes. Kack Sewell y O.J .R. Nicholls derribaron un Cant  Z.501  de

la

 186.

a

  Squadriglia

  de R.M., pilotado por el

  tenente

  Paolo

  Primatesta.

Con

  fecha   31 de  diciembre   de  1940,   el   inventario   del 261   Squadron ascendía   a 16  Hurricanes más 4 en

reserva y 4 Sea  Gladiator

 y

 y

 otros tantos embalados

  que

 servían como banco

 de

  piezas

 de

 recambio.

La

 última

  vicoria de un Sea   Gladiatores  Malta la protagonizó Kack Sewell, el 24 de enero de 1941, al derri-

bar

 un Ju 88 del  4./LG1  pilotado   por el

  Unteroffizier

 Gustav  Ulrich.

En  un bombardeo realizado el 4 de febrero, un Sea Gladiator

 -probablemente

 el

 N5513-

 fue destruido y otros

dos seriamente  dañados.

Con   la  llegada  a  Malta  del 185  Squadron equipado con  Hurricanes, el 21 de  mayo  de  1941,   el 261 Squadron

fue disuelto

 y sus

 efectivos absorvidos

 por el

 nuevo escuadrón.

El  escuadrón fue reconstituido en la base de la RAF en Habbaniyah,

  Iraq

  el 12 de  julio  de 1941. equipado

con una mezcla  de  Gladiators

 y

 Hurricanes. Su cometido  era la  defensa  de los  puertos   del  Golfo Pérsico  y sus  ter-

minales petrolíferas, realizando desplazamientos periódicos a Palestina y Chipre. En enero de 1942 fue trasferi-

do a

 Haifa.

 en

 Palestina,

 y

 reequipado completamente

  con

  Hawker

  Hurricane

 Mk.IlB.

Page 50: Revista Española de Historia Militar 110

8/20/2019 Revista Española de Historia Militar 110

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48

L I B R O S

  I S T O R I MILI™

C H A R S frente a la BLITZ

KRIEG

Historia

  y cam uflajes  de

  to s

carros

 franceses en

 la

  campaña

de   194

Alberto

 Rodrigo Ramos

Editorial:

  Un a China

en  mi

 zapato

S.L

23,5

  X 16 5 cm.

112

  Páginas

ISBN: 978-84-61SO030-3

Durante la batalla de

Francia entre

  el 10 de

mayo   y el 22 de

  junio

  de

1940

el

  mundo contempló

asombrado

  la

  rauda

  y

  con-

tundente derrota de uno de

lo s

  ejércitos más podero-

so s

  de l

  mundo

  por una

  for-

ma   de

  guerra revoluciona-

ria

la   Bhtzkrieg.

L os

  franceses disponían

de

  más

  blindados

de   pres-

taciones   similares cuando

no   superiores a sus

  adver-

sar ios :  pero pronto iba a

ponerse de manifiesto que

más

  importante

  que el

número era el uso que de

ellos se hacía.

L as

  fuerzas acoraza das

francesas

  entraron

  en

 com-

bate

  co n

  unos planteamien-

to s   desfasados y hábilmen-

te engañadas se

  vieron

envueltas

  en

  unos terribles

enfrentamientos.

  confusos

frenéticos   y

  desesperados

que

  no podían ganar. Esta

es   su

  historia...

MARRUECOS ¡17 a las

 17

Joquín Gil

 Honduvilla

Guadalturía

 ediciones

Rústica  15 5 x 22 cm .

542  páginas.

ISBN: 97S64-936867-<H

 Marruecos

 ¡17 a las

 17

estudia

  el

  alzamiento mili-

tar en el Protectorado espa-

ñol de  Marruecos  y en las

plazas

  de  soberanía  de Ceu-

ta y

 Melilla.

  En sus

 páginas

el  lector podrá conocer  a

los   hombres que formaban

parte

  de l

  Ejército

  de   África y

la

  realidad del alzamiento

afr icano.

  El

 autor,

  a

  través

de   un  estudio  de documen-

tación  inédito

  hasta la

fecha en el que destaca un

análisis  de los procedimien-

to s

  judiciales abiertos a los

militares

  que no se suma-

ron al

 golpe,

  ha   procedido a

la   reconstrucción  de los

he c ho s

  que

  determinaron

que en

  apenas dieciséis

horas

  todo el Protectorado

quedara en   manos  subleva-

das. Huyendo de la visión

tradicional; creada por los

vencedores

de que

  aque-

llas

  fuerzas actuaron

  de

 for-

ma monolí t ica acatando

con ciega  obediencia

  las

órdenes emanadas

  de los

conspiradores y  evitando

también inercias revanchis-

tas este trabajo analiza a

las pr imeras víc t imas de

aquel conflicto:

  los

  milita-

res que por di ferentes

motivos no se posicionaron

con sus

  compañeros

  de

armas.

S e  descubre  de  e s t a

manera

  a un   Ejército

  frac-

turado donde grupos muy

radic a l izado s

  po r

  a m b o s

extremos   de l  abanico

  polí-

tico

 condicionaron con sus

actitudes  a los  de m ás

h a s t a   c o nve r t i r aque l las

horas

  del

  a lzam ie nt o

  en

África   en una  pequeña gue-

rra

  civil en la que no sólo

se enfrentaron ideologías

opuestas,  sino  en la que

también jugaron factores

tan

  personales  como la

e nv id ia

el

  re nc o r

  o los

celos profesionales entre

compañeros.

G N R L   H A N S S P E I D E L

INVASIÓN

 9

INVASIÓN   1944

General Hans Speidel

Inédita  Editores

23 X 15 cm.

  Tapa

  dura

Pliego con fotografías

240

  páginas

ISBN: 97&84-92400-40-9

P.V.P.:

 20.50 €

Pocas personas

 pueden

contar

  con

  exactitud cómo

vivió

  el

  d e s e m b a r c o

  de

No rm andí a

  el

  mando ale-

mán. El general Sp eidel

jefe

  de l

  Est ado May o r

  del

m ar isc a l Ro m m e l  e n t r e

abr i l

  y julio  de

  1944

no

sólo describe los aconteci-

mientos

  que

  precedieron

se ñalaro n y

  siguieron

  el

desembarco

 del 6 de

  junio

de Normandía.

  sino  que

no s sum e rge e n lo s

e nf re n t am ie nt o s e n t re

Rommel.  Von   R u n ds t ed t  y

Hit ler para poner en mar-

cha un

  plan

  defensivo ef i-

caz

y en

  cómo

  se  intentó

hacer  frente a la invasión

A l i ada

  una vez el  desem-

bar co  fue un  hecho.  Es

también  de

  especial inte-

rés el relato sobre el papel

jugado

  por Rommel y una

gran mayoría

  de

  m ando s

d e s t a c a d o s

  en e l

  Frente

O c c ide nt a l

  en el

  c o m plo t

contra Hitler,  y que terminó

co n   la muerte de Rommel

y  Von

 Kluge

  y la  detención

de l  propio Speidel.

El

  G e ne ra l Hans

  Spei -

del est recho co laborado r

de l  mariscal Rommel ela-

boró

  el

  plan

  de

  d e f e n s a

con t r a

  el  desembarco

  alia-

do y

  dirigió

  la s

  o p e r a c i o -

nes en las

  c o ndic io ne s

impuestas

  por el

  Fürer.

Ade m ás participó en la

conjura

  para matar

  a

  Hit ler

el 20 de  ju l io  de  1944.

cu yo   f rac aso pro vo c ó su

ar r es t o por la

  G e s t a p o .

Tras la  Se gunda G ue r ra

Mundial

  fue el

  reorganiza-

do r de l E jérc i t o a le m án

ocupando

  la

  jefatura

  del

Mando   Central de la  OTAN

en Europa.

•Una

  notable

  contribu-

ción  a la  literatura  acerca

de  la  campaña  de

  Nor-

mandía. ...)  Todo  lo que

relata

  acerca

  de la

  derro-

ta  alemana  es del  máxi-

mo

  interés.

New

  York

He ra ld Tr ibune Bo o k

R ev i ew .

PRESENTACIÓN

DEL   AUTOR

  D.

  ELADIO BALDOVÍN RUIZ

EN EL

 C E N T R O C U L T U R A L

  DE LOS

  EJÉRCITOS

Con la  asistencia  y  presentación del

Excmo.  Sr. D.

  José

  M ena A g u a do

Gran

  Vía .  3

  -

  Madr id

27 de  octubre

19.30

  horas

Page 51: Revista Española de Historia Militar 110

8/20/2019 Revista Española de Historia Militar 110

http://slidepdf.com/reader/full/revista-espanola-de-historia-militar-110 51/52

  M E T R L L D O R S

175  páginas

329

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P.V.P.:

 45 €

P.V.P: suscriptores:

Por

Artemio  ontera

 Pérez

Este

  libro

 narra  la historia -antecedentes, concepción, desarrollo, fabricación y empleo- de dos de las mejores

 ametralladoras

 que en el mundo han sido: la MG.34 y le  MG.42  En

 ellas

 cifro la

Wehrmacht la potencia de fuego de su

 Infantería

 y.

 si bien

 es cierto que su calidad no defraudó las esperanzas

 depositadas

 en ambas, también lo es que nunca estuvieron

 disponibles

 en cantidad

suficiente para satisfacer por completo las

 ingentes

 necesidades de armas automáticas generadas por la Segunda Guerra Mundial.

primeros

 tiempos de la msma.

en

 extensión

 proporcional

 a la importancia de su empleo.

  Desfilan,

 asi. por sus páginas las

 máquinas

 de que disponía el Reichsheer antes de la llegada de  Hitler al poder, las proyectadas al

 filo

 del

rearme del III Reich que no

 llegaron

 a

  cuajar

las de

 uso

 aeronáutico, desechadas por la Luttwatte que acabaron encontrando empleo en

 tierra,

 las procedentes de los

  países

 anexionados -Aus t r ia .

Checoslovaquia- y las que fueron bolín de guerra en los que fueron invadidos.  Para todas ellas hubo

 algún

 puesto, aunque fuera de importancia secundana, en que emplearse y relevar en el a las

ametralladoras reglamentarias

 -MG.34

 y MG.42- que. asi

pudieron

 consagrarse

 mayoritanamente

 a msiones de primera linea.

TROPAS  DE CASA

  REAL

Historia

 Orgánica

Eladio Baldovín Ruiz

Encuademación

 en cantoné  17 x 24 cm.

272

  páginas

Por

 instinto

 de conservación, todos los caudillos y reyes se rodearon en campaña de una

escolta para

 su

 seguridad

  más inmediata,

 seguridad también necesaria

 en la

  paz ,

 en la Corte,

donde posiblemente fuera más necesaria la

 fidelidad

 y vigilancia de las guardias para salvaguar-

dar su persona y trono. Asi, tropas o cuerpos dedicados a la custodia de la  Real Persona del

Soberano,

 su

 familia

 y

 Corte, asi como para contribuir

  al

 lustre

 y

 esplendor

  del

 Trono

con distin-

to nombre, vestimenta, armamento, procedencia o nación, aparecen en todos los  países y épo-

cas;

 que,

 dada su proximdad al Monarca, disfrutaron de privilegios que no tenían el resto de las

huestes o  tuerzas de los  ejércitos.

Este

  libro

 está dedicado  a la historia orgánica de las tropas de la  Casa   Real españoa.

haciendo un itinerario  cronoógico por todas las que se han

 ido

 sucediendo hasta el momento pre-

sente.

 Pero por sus

 características

 diferentes,

 se han

 considerado tres

 periodos

 en su

 vida:

 El

 pri-

mero durante la dinastía de los

 Austrías,

 desde los

 Reyes

 Católicos a Carlos II, de 1500 a

 1700;

 el

segundo, la dinastía

 Bortón

 hasta el trienio

 Liberal,

 de 1701 a 1821. época donde alcanzan estas

tropas

 su

 mayor auge,

 y el

 tercero desde 1821 hasta

 su

 progresiva desaparición

  y

 conversión

 en

elemento

 de

 protocoo

 y

 honores. Para

 concluir con la

 actual Guardia

 de S. M. don

 Juan Carlos

 I.

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