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Relatório de Actividades 2008

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Centro de Reabilitação Profissional de Gaia

1. Apresentação institucional............................................................................................... 3

2. Introdução ...................................................................................................................... 5

3. Clientes .......................................................................................................................... 7

4. Resultados operacionais ................................................................................................ 10

5. Indicadores do sistema de gestão da qualidade .............................................................. 16

6. Consultoria ................................................................................................................... 18

7. Inovação e desenvolvimento .......................................................................................... 19

8. Colaboradores .............................................................................................................. 27

9. Recursos utilizados ........................................................................................................ 28

10. Síntese .......................................................................................................................... 31

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Missão Visão

Prestar serviços de referência no domínio da reabilitação e reintegração das pessoas profissionalmente afectadas por doença ou acidente.

Um parceiro imprescindível para a qualidade do trabalho, do emprego e da vida das pessoas com diversidade funcional.

Política da Qualidade

Prestar serviços de elevada qualidade e valor, ajustados às necessidades e expectativas dos clientes, gerando os mais elevados níveis de satisfação para todas as partes interessadas, através da inovação e melhorias contínuas, enquanto organização socialmente responsável, orientada por uma ética de responsabilidade e de dever.

Os nossos clientes Serviços prestados / produtos fornecidos

Cidadãos Apoio à qualificação / reconhecimento, validação e

certificação de competências.

Cidadãos com deficiências e incapacidades

Definição de projectos de integração e reintegração na vida activa e profissional.

Reconversão profissional e readaptação ao trabalho. Formação e integração profissional. Apoio à colocação e acompanhamento após colocação Apoio no desenvolvimento da autonomia e qualidade de

vida. Produtos e serviços de reabilitação física e funcional.

Empresas e entidades empregadoras

Retorno ao trabalho. Informação especializada. Adaptação de postos de trabalho. Eliminação de barreiras arquitectónicas.

Serviços públicos de emprego, estruturas regulares de formação, centros de recursos locais de reabilitação

Consultoria em gestão de projectos individuais de habilitação e de reabilitação.

Ajudas técnicas. Ergonomia e acessibilidade. Apoio à formação em contexto regular.

Hospitais e seguradoras Consultoria, produtos e serviços de reabilitação funcional.

Empresas Produtos em madeira.

Órgãos Sociais

Conselho de Administração

Carla Maria Pinto Fernandes - Presidente IEFP, IP

Emília da Encarnação Dias Gil IEFP, IP

Guilherme Nascimento Vilaverde ADFA

Afonso Alberto Pereira CERCIGAIA, CRL

Comissão de Fiscalização e Verificação de Contas

Maria Fernanda Sousa Oliveira - Presidente IEFP, IP

Celestino Carriço da Silva IEFP, IP

Afonso Silva Almeida ADFA

Clara Palmira Vinhas CERCIGAIA, CRL

Director

Jerónimo de Sousa

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Organograma do CRPG

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O ano de 2008 para o CRPG foi simultaneamente um tempo de desenvolvimento e um tempo

de alguma afectação das suas actividades e resultados, por força das alterações da envolvente

externa.

Por um lado, foram continuadas as dinâmicas de implementação dos desenvolvimentos

introduzidos em 2007, nomeadamente:

A estratégia de gestão de casos num modelo vertical, com um único gestor de caso a

acompanhar cada cliente ao longo do seu percurso de habilitação / reabilitação, A estrutura matricial na organização do trabalho, A estruturação de uma unidade operacional específica para conduzir as actividades do

Centro no domínio da investigação e desenvolvimento e da consultoria a entidades e

organizações do sector.

As novas orientações no domínio dos apoios públicos à qualificação e emprego de pessoas com

deficiências e incapacidades, introduzidas durante o ano de 2008, alterando os circuitos de

procura dos serviços do Centro daquele âmbito por parte dos clientes, passando a procura a ser

efectuada a partir de então via Centros de Emprego, alterou o normal fluxo de procura,

afectando os volumes das intervenções nesse domínio na fase de adaptação ao novo modelo.

Por outro lado, implicou alguma reorganização da intervenção do Centro e de procedimentos de

trabalho, os quais foram sendo introduzidos à medida que foram sendo estabilizadas essas

novas orientações.

Em termos de resultados da prestação de serviços podem considerar-se como indicadores

relevantes da actividade do ano os seguintes:

Aumento do n.º de clientes atendidos pelo Centro, Aumento do n.º de clientes das ajudas técnicas e do n.º de ajudas técnicas fornecidas, Aumento do n.º médio de serviços prestados por cliente e do rácio número de serviços

prestados por colaborador, Decréscimo da taxa de integração socioprofissional de clientes, reflectindo as alterações

no funcionamento do mercado de trabalho, Diminuição do tempo médio da fase de avaliação inicial das necessidades dos clientes, Diminuição do peso de clientes com deficiências e incapacidades que procuram o Centro

por iniciativa própria e aumento do peso dos do encaminhamento de clientes via Centros

de Emprego, resultado das novas orientações relativamente ao encaminhamento via

Centros de Emprego, Decréscimo no n.º médio de clientes das intervenções no domínio da qualificação e

emprego de pessoas com deficiências e incapacidades,

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Decréscimo relativo dos casos relacionados com acidentes de trabalho e acidentes de

viação, Dificuldade em concretizar as metas do Centro Novas Oportunidades, com particular

destaque para o reconhecimento, validação e certificação de competências profissionais,

ainda em fase de início do sistema, Redução do valor das vendas e prestação de serviços, num quadro de competitividade

crescente nos mercados.

Ao nível das actividades de investigação, desenvolvimento e consultoria, o ano foi marcado por

uma redução das actividades de investigação, e por um desenvolvimento dos projectos de

consultoria, com três projectos de dimensão e relevância significativas executados para o

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP, o Instituto da Segurança Social, IP e a Agência

Nacional para a Qualificação, IP. Foram ainda estruturadas as bases de trabalho da nova área de

intervenção do Centro, no âmbito da consultoria relativa ao Programa ARQUIMEDES –

Capacitação e Qualificação dos Serviços Sociais relativos às Deficiências e Incapacidades em

Portugal.

Apesar das alterações ocorridas no ano no enquadramento e funcionamento da prestação de

serviços do Centro e dos respectivos impactos no imediato, apesar das dificuldades colocadas

pelo mercado de trabalho e da competitividade crescente ao nível dos sectores em que se

situam as actividades de natureza industrial do Centro, o nível de satisfação dos nossos clientes

aumentou, embora sejam críticas relativamente à qualidade dos nossos serviços, o que constitui

para nós uma alavanca para o desenvolvimento.

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Em 2008 foram apoiados 2.271 clientes, o que traduz um acréscimo de 11% relativamente ao

valor atingido em 2007.

Os clientes das diversas intervenções do Centro são, na sua grande maioria, homens, sendo o

escalão etário predominante o que vai dos 25 aos 44 anos. Os distritos do Porto, Aveiro e Braga

asseguram, no seu conjunto, cerca de 90% das proveniências de clientes para o Centro.

Distribuição por sexo

% do total

Masculino 63%

Feminino 37%

Distribuição por distrito de residência

% do total

Porto 70%

Aveiro 12%

Braga 8%

Outros distritos 10%

Distribuição por idade

% do total

0 a 14 anos 2%

15 a 24 anos 18%

25 a 44 anos 50%

45 ou mais anos 30%

Em termos de níveis de escolaridade e situação face ao emprego, assiste-se, relativamente a

anos anteriores, a uma diminuição dos níveis médios de escolaridade, assim como ao acréscimo

do peso dos clientes empregados. Estas tendências ficam a dever-se, no essencial, ao maior peso

que têm os clientes do Centro de Novas Oportunidades no total dos clientes do Centro.

Distribuição por nível de escolaridade

% do total

2º Ciclo do ensino básico 35%

3º Ciclo do ensino básico 33% 1º Ciclo do ensino básico 14%

Ensino secundário 11%

Licenciatura/bacharelato 5%

Sabe ler e escrever 1%

Analfabeto 1%

Distribuição por situação face ao emprego

% do total

Empregado(a) 47%

Desempregado(a) - longa duração 18% À procura 1º emprego 22%

Desempregado(a) - curta duração 7%

Outras situações 6%

Do universo de clientes do Centro assumem uma relevância particular as pessoas com

deficiências e incapacidades que desenvolvem percursos de qualificação e emprego.

A população alvo destas intervenções continua a ser maioritariamente masculina, tendo-se

verificado mesmo um decréscimo de 3 pontos percentuais no peso da população feminina, por

comparação ao ano de 2007. Os clientes continuam a ser oriundos maioritariamente das regiões

Norte e Centro, com os distritos de Porto, Aveiro e Braga a representarem cerca de 88% do total

de clientes. Quanto à estrutura etária, mantêm-se as características já evidenciadas em anos

anteriores, sendo de realçar, face a 2007, o ligeiro acréscimo de 2 pontos percentuais no peso

dos clientes entre os 25 e 44 anos.

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Feminino

29%

Masculino

71%

45%

8%

46%

16 a 24 25 a 44 45 ou mais

Distribuição por sexo Distribuição por idade

Em termos de qualificação escolar, os clientes destas intervenções continuam a apresentar

características estruturalmente semelhantes às de anos anteriores. Verifica-se, todavia, um ligeiro

acréscimo no nível médio de qualificações, com o peso dos clientes com apenas o 2º ciclo do

ensino básico a decrescer quase 5 pontos percentuais.

29,0%

0,5%

9,3%

2,2%

41,2%

16,3%

0,5%3,6%

Analfabet

o

Sabe

Ler

e

Esc

reve

r

1º

Cic

lo d

o

Ensi

no

Bási

co

2º

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3º

Cic

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o

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Bási

co

Ensi

no

Sec

undário

Bach

are

lato

Lice

nci

atu

ra


Relativamente à situação face ao emprego, mantém-se a predominância do grupo de clientes à

procura do 1º emprego.

Distribuição por situação perante o emprego % do total

À procura 1º emprego 61%

Desempregado(a) de longa duração 24%

Desempregado(a) de curta duração 8%

Empregado(a) 6%

Outras situações 1%

Quanto à origem das deficiências, mantém-se, à semelhança de 2007, a dominância das

deficiências congénitas (59% do total). O tipo de deficiências dominante continua a ser a

musculo-esquelética, registando-se, contudo, o acréscimo de 2 pontos percentuais nas outras

deficiências psicológicas. Nas causas das deficiências adquiridas, regista-se o decréscimo dos

casos relacionados com acidentes de trabalho (2 pontos percentuais), bem como das situações

relacionadas com acidentes de viação (3 pontos percentuais).

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Outras def.

físicas 2%

Outras def.

psicológicas 5%

Audição

9%

Visão

4%

Intelectual

23%

Musculo-

esqueleticas

49%

Multideficiências

8%

Distribuição por tipo de deficiências

Distribuição por causa das deficiências adquiridas % do total

Acidentes de trabalho 9,8%

Acidentes de viação 43,0%

Acidentes domésticos ou de lazer 13,6%

Doença crónica 31,9%

Não identificada 1,7%

Quanto à origem dos encaminhamentos, os Centros de Emprego são as principais instituições

encaminhadoras, com cerca de 23% do volume de encaminhamentos (1 ponto percentual

acima do verificado em 2007), tendo diminuído significativamente o peso dos clientes que

procuram o Centro por iniciativa própria (13% do total, face a 23% em 2007). Confirma-se uma

tendência que se sente dos encaminhamentos pelo Centro de Emprego e uma redução da

procura directa pelos próprios clientes, o que evidencia uma melhor articulação entre o Centro,

o Centro de Emprego e outras instituições.

0,3%

1,5%

2,1%

5,4%

6,9%

13,3%

14,4%

14,6%

18,7%

22,8%

Seguradora

Segurança Social

Outro

Autarquias

Instituição de reabilitação

Iniciativa Própria

Outra Instituição da Comunidade

Hospital

Escola/Centro de Formação

Centro de Emprego

Origem dos encaminhamentos

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Em 2008 foram apoiados 2.271 clientes, o que traduz um acréscimo de 11% relativamente ao

valor atingido em 2007. O volume de intervenções com clientes do CRPG registou um acréscimo

de 23% em relação ao ano anterior, atingindo as 4.987 intervenções efectuadas. O número

médio de intervenções por cliente subiu para as 2,20, consolidando o esforço do CRPG de dotar

de maior abrangência as respostas individualizadas aos seus clientes.

1,8 1,791,82

2,02 1,98

2,20

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Número médio de intervenções por cliente

Em termos do grau de concretização dos objectivos operacionais do Centro em 2008, o quadro

que se apresenta de seguida sistematiza os resultados obtidos.

Descrição Objectivo

2008 Realizado

2008 Desvio face

ao obj. Var.

07/08

Clientes

Informação, avaliação e orientação profissional 260 317 22% 19%

Formação inicial (1) 218 200 -8% -2%

Formação contínua 131 131 0% n.a.

Apoio à colocação 70 51 -27% 11%

Readaptação ao trabalho 35 30 -14% -3%

Apoio à formação em contexto regular 30 23 -23% 92%

Centro Novas Oportunidades

Clientes inscritos 1.020 875 -14% 8%

Processos em implementação 537 797 48% 121%

Certificações 509 208 -59% 119%

Intervenções Horas de formação 367.799 316.166 -14% 5%

Intervenções complementares de reabilitação

Reabilitação funcional 5.225 4.873 -7% 11%

Avaliação fisico-funcional 615 788 28% -1%

Ergonomia e acessibilidade 1.000 940 -6% -5%

Vendas e prestações de serviços

Emprego protegido 350.000 € 335.176 € -4% 3%

REATEC 615.000 € 640.521 € 4% -17% (1) lugares de formação

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As novas orientações ao nível dos apoios públicos, no domínio da qualificação e emprego das

pessoas com deficiências e incapacidades, com alteração profunda no modo de articulação

inicial dos clientes com o Centro, a partir de então efectuada via Centro de Emprego, tiveram

impactos na actividade operacional em 2008, tendo-se sentindo alguma dificuldade em atingir

os volumes de clientes que eram esperados, por redução da procura.

No ano 2008, após a organização da lista de clientes inscritos para os produtos da Qualificação

e Emprego, foi possível anular os tempos de espera para início dos processos de avaliação,

conseguindo-se transmitir aos clientes e às entidades encaminhadoras uma mensagem de maior

eficácia.

As estruturas regulares de ensino e formação demonstraram estar mais inclusivas, prestando um

serviço mais alargado no âmbito da integração dos seus próprios alunos, abrindo portas para

uma nova abordagem da inclusão social e profissional, através do desenvolvimento de novas

parcerias de complementaridade e apoio a percursos de aprendizagem ao longo da vida.

Ao nível do CNO, a abertura/arranque de outras unidades nas proximidades do CRPG levou à

diminuição dos ritmos de procura/inscrição. O RVCC – Profissional teve o arranque efectivo

apenas em Setembro de 2008 e somente para a saída profissional - Assistente Administrativo.

Muito embora o CRPG tenha efectuado uma campanha de divulgação, sensibilização e captação

de clientes, constatou-se que o nível II de certificação profissional na área administrativa não é

um atractivo que mobilize uma procura consistente com as metas propostas.

Na área da avaliação de necessidades e potenciais e elaboração de projectos individuais de

reabilitação ou de habilitação, foram apoiados 317 clientes, 47 dos quais continuados de 2007

e 270 iniciados em 2008. Este resultado traduz um acréscimo de 19% relativamente a 2007. O

número de clientes com intervenção concluída situou-se nos 259.

A duração média dos processos foi de 61 dias, traduzindo uma redução de 53% face ao valor

registado em 2007.

Clientes acompanhados N.º

Projectos individuais de reabilitação elaborados 245

Encaminhamentos para a comunidade 72

Desistentes * 13

* corresponde a uma taxa de desistência de 4%

Dos projectos de reabilitação elaborados, cerca de 29% foram implementados em exclusivo com

recursos da comunidade, o que traduz um decréscimo de 1 ponto percentual face a 2007, em

resultado da focalização na redução da capacidade para atender também essa tipologia de

clientes.

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Na área da formação inicial foram implementados 282 percursos de formação. Face a 2007

regista-se um decréscimo de 3% no volume global de clientes. O volume médio de clientes

situou-se nos 200, ficando aquém do objectivo de 218 estabelecido para o ano. A duração

média dos percursos de formação concluídos foi de 2,4 anos (2,6 em 2007), reflectindo o

esforço de maior assertividade e encurtamento da duração média dos percursos de inclusão.

Formação inicial N.º de clientes Transitados Iniciados Concluídos Continuam

Inserção 196 145 51 74 122

Formação de inserção 132 96 36 53 79

Formação incubada em empresa 64 49 15 21 43

Dupla certificação 86 63 23 29 57

Total 282 208 74 103 179

O número de horas de formação registou um acréscimo global de 3% face a 2007, tendo, no

entanto, a formação em posto de trabalho registado um decréscimo de 4%.

Formação por componente Horas %

Sociocultural 11.573 4

Científico-tecnológica e prática simulada 103.961 34

Posto de trabalho 183.160 59

Formação RN 8.550 3 Total 307.244 100

A taxa de integração dos clientes destes percursos situou-se nos 55%. Trata-se de um resultado

que fica aquém do alcançado em anos anteriores, evidenciando a situação actual do mercado

de emprego. A integração na vida profissional continua a verificar-se na maioria dos casos pela

celebração de contratos a termo. Face a 2007, regista-se o acréscimo do peso dos contratos sem

termo em 17 pontos percentuais.

No que respeita à tipologia das entidades empregadoras, salienta-se a predominância das PME,

tendo visto a sua importância relativa aumentada em 30 pontos percentuais relativamente a

2007, em detrimento das microempresas.

Tipo de integrações no mercado de trabalho

%

Contrato de trabalho sem termo 36

Contrato de trabalho a termo 58

Contrato de prestação de serviços 6

Total 100

Tipo de entidades empregadoras %

Microempresas 19

PME’s 68

Grandes empresas 13

Total 100

Na área da formação contínua, foram apoiados 131 clientes, em acções de formação modular

certificada, correspondendo a um total de 5.812 horas de formação.

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Na área dos apoios ao emprego, foram prestados serviços a 51 clientes, traduzindo um

acréscimo de 11% face a 2007. No entanto, no programa de instalação por conta própria

verificou-se uma quebra no número de clientes de 42% face a 2007.

A taxa de integração no programa de retoma do emprego atingiu os 65%, traduzindo um

acréscimo de 5 pontos percentuais relativamente à taxa observada no ano de 2007. A taxa de

conclusão dos percursos de instalação por conta própria situou-se nos 67%.

Apoio à colocação N.º de clientes Transitados Iniciados Concluídos Continuam

Retoma do emprego 44 11 33 24 20

Instalação por conta própria 7 4 3 6 1

Total 51 15 36 30 21

Na área da readaptação ao trabalho, foram prestados serviços a 30 clientes, traduzindo uma

quebra de 3% face a 2007. A taxa de integração no programa de retorno ao trabalho manteve-

se nos 69%, à semelhança do ocorrido em 2007.

Readaptação ao trabalho N.º de clientes Transitados Iniciados Concluídos Continuam

Retorno ao trabalho 30 15 15 15 15

Foram apoiados 23 clientes em formação em contexto regular, o que representa um acréscimo

de 92% face ao volume de clientes atingido em 2007.

Programa N.º de clientes Transitados Iniciados Concluídos Continuam

Apoio à formação em contexto regular 23 10 13 3 20

O apoio a clientes em matéria de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências

teve início em 2007, enquadrado na dinâmica de Centro Novas Oportunidades (RVCC escolar).

Em 2008 teve início o RVCC profissional.

Centro Novas Oportunidades N.º Var. 07/08

Clientes inscritos 875 8%

Processos em implementação 797 121% Certificações 208 119%

Volume de horas de formação 3.110 -10%

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No eixo de intervenção de reabilitação funcional, salientam-se, face a 2007, os acréscimos de

36% no número de clientes do programa de reabilitação neuropsicológica e de 27% no número

de processos de consultoria em ergonomia e acessibilidade. O número de sessões de reabilitação

funcional observou um acréscimo de 11%.

Reabilitação funcional N.º Var. 07/08

Consultas de avaliação físico-funcional 788 -1%

Sessões de reabilitação funcional 4.873 11%

Processos de consultoria em ergonomia e acessibilidade 299 27%

Clientes do programa de reabilitação neuropsicológica 30 36%

Processos de reabilitação funcional e treino de ajudas técnicas 138 -9%

Ao nível dos processos de financiamento de ajudas técnicas profissionais, registou-se um

acréscimo de 8% relativamente a 2007. O número de processos de fornecimento de ajudas

técnicas, por seu lado, registou um acréscimo de 4%. Foram produzidas pelo CRPG cerca de 356

ajudas técnicas.

Ajudas técnicas N.º Var. 07/08

Prescrição de ajudas técnicas 359 -26%

Processos de financiamento de ajudas técnicas profissionais 69 8%

Processos de fornecimento de ajudas técnicas 745 4%

Tipo de ajudas técnicas fornecidas N.º

Acessórios de ajudas técnicas 1.076

Ajudas terapêuticas 71

Ajudas da vida diária 9

Assentos moldados 1

Auxiliares de marcha 228

Cadeiras de rodas 58

Calçado ortopédico 56

Ortóteses – coluna 1

Ortóteses – membro superior 12

Ortóteses – membro inferior 52

Próteses – membro superior 60

Próteses – membro inferior 201

Produtos anti-escara 43

Outros 21

Total 1.889

O volume de facturação global do CRPG situou-se nos 983 mil euros, traduzindo um decréscimo

de 12% face a 2007, explicado pela quebra de 17% ocorrida ao nível das ajudas técnicas

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(REATEC). No Emprego Protegido verificou-se um aumento de 3% no volume de vendas,

consolidando a tendência de crescimento contínuo desde 2005.

Volume de facturação 2008 Var. 07/08

CRPG 983.254 € -12%

REATEC 640.521 € -17%

Emprego Protegido 335.176 € 3%

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Ao nível das diferentes dimensões do sistema de gestão da qualidade do CRPG, verificou-se uma

tendência genérica de não cumprimento dos objectivos traçados para o ano, como se pode

constatar na tabela que se apresenta de seguida.

Avaliações do SGQ Objectivo

2008 Realizado

2008 Desvio face

ao obj. Var.

07/08

Satisfação do cliente do CRPG 85 83 -2 +3

Qualidade dos serviços prestados pelo CRPG 74 70 -4 -3

Qualidade na perspectiva dos empregadores 75 73 -2 -2

Satisfação do cliente de EP 80 83 3 +9 Satisfação do cliente interno dos SSU 74 73 -1 0

Em 2008 os clientes do CRPG mostraram-se, em termos médios, satisfeitos com os serviços

prestados. O grau de satisfação assumiu o valor de 83, 3 pontos percentuais acima do registado

em 2007. A taxa de resposta dos clientes ao inquérito aplicado situou-se nos 33% (superior em

6 pontos percentuais à do ano anterior).

Satisfação dos clientes

0

20

40

60

80

100Satisfação

Imagem

Qualidade

Expectativas

Lealdade

Reclamações

2007 2008

Satisfação dos clientes

O grau de qualidade percepcionado pelos clientes do CRPG em 2008 atingiu os 70 (3 pontos

percentuais abaixo do de 2007). A taxa de resposta dos clientes ao inquérito aplicado situou-se

nos situou-se nos 55% (7 pontos percentuais superior à observada 2007).

O grau de qualidade da prestação de serviços percepcionado pelos empregadores, por seu lado,

atingiu os 73, traduzindo um decréscimo de 2 pontos percentuais relativamente a 2007. A taxa

de resposta dos empregadores ao inquérito aplicado situou-se nos atingiu os 55% (10 pontos

percentuais acima da verificada em 2007).

17/31



No quadro de uma clara definição dos objectivos e metas a atingir pelo Centro, quer anuais quer

a médio/longo prazo, encontra-se instituído um conjunto de indicadores para monitorizar e

avaliar o desempenho organizacional e o seu percurso no caminho da excelência, tendo

presente os Princípios da Qualidade do European Quality in Social Services - EQUASS, o

referencial de qualidade utilizado pelo sistema de gestão da qualidade do Centro. Em 2008

salientam-se os seguintes resultados obtidos:

Ao nível da Liderança, reforçou-se a notoriedade do CRPG, tendo-se observado um aumento

do número de referências ao Centro na comunicação social (76 em 2008, 41 em 2007), nas

representações no exterior (38 em 2008, 33 em 2007) e pedidos de colaboração recebidos

(39 em 2008, 25 em 2007). A nível interno, assistiu-se ao aumento do número de

colaboradores envolvidos em actividades de inovação (24% do total de colaboradores do

Centro) e ao maior envolvimento dos stakeholders no planeamento, desenvolvimento e

implementação de novas metodologias e serviços (14 em 2008, 6 em 2007).

No que respeita aos Direitos, observou-se a manutenção do tempo médio de resposta a

sugestões e reclamações dos clientes (6 dias) e da taxa de execução das mesmas (100%).

No quadro do Princípio da Ética, realça-se o aumento do número de horas de formação por

colaborador (de 33 em 2007 para 44 em 2008) e o aumento do grau de concretização do

plano de Higiene Saúde e Segurança no Trabalho (80% em 2008, 56% em 2007).

No que respeita às Parcerias, registou-se o aumento do número de entidades que acolhem

estagiários do Centro (duplicação do valor face a 2007) e a manutenção do número de

projectos em parceria (6).

Ao nível do Princípio da Participação, aumentou o número de actividades de planeamento,

desenvolvimento e implementação de novas metodologias, processos e serviços efectuadas

com o envolvimento dos clientes (4 em 2008, 3 em 2007), assim como o número de

intervenções do CRPG junto das famílias (311 em 2008 face a 159 em 2007).

A Abrangência das intervenções foi reforçada em 2008, com o número médio de

intervenções por cliente a subir de 1,98 em 2007 para 2,20 em 2008, o que traduz o esforço

do Centro em dotar a sua acção de um carácter mais holístico.

Na Orientação para os resultados, salienta-se o crescimento das actividades (mais 23% no

número de intervenções prestadas, comparativamente a 2007) e o aumento do grau de

satisfação dos clientes do Centro (de 80, em 2007, para 83 em 2008).

No Princípio da Melhoria contínua, aumentou o peso do investimento no total da despesa

(de 3%, em 2007, para 5% em 2008) e o nível de execução do plano de formação e

desenvolvimento dos colaboradores (de 61%, em 2007, para 69% em 2008).

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Em 2008, o CRPG foi eleito para executar os seguintes trabalhos, no quadro da sua estratégia de

apoio/consultoria às entidades com interesse no domínio do apoio e qualificação das pessoas

com deficiências e incapacidades:

Descrição Cliente

Instrumento de Referência para o acesso das pessoas com

deficiências e incapacidades ao processo de reconhecimento,

validação e certificação de competências - nível básico

Agência Nacional para a Qualificação

Manual de Processos-Chave, elemento integrante do Manual de

Gestão da Qualidade da Resposta Social “Acolhimento Familiar” Instituto da Segurança Social

Referencial de Formação Pedagógica Contínua de Formadores

sobre deficiências e incapacidades: “O/A Formador/a face às

Pessoas com Deficiências e Incapacidades – Gerir a diversidade”

Instituto do Emprego e Formação Profissional

O ano de 2008 viu nascer na estrutura do Centro uma nova Unidade – Investigação e

Consultoria – a qual será responsável pela coordenação das actividades de inovação e

desenvolvimento do Centro, bem como por assegurar o apoio estratégico a organizações do

sector da reabilitação, nomeadamente aos níveis da:

Assessoria técnica e de gestão, Capacitação organizacional, Formação de profissionais.

Durante o último trimestre do ano procedeu-se à estruturação da nova Unidade. Durante este

período foi desenvolvido um trabalho intenso de apoio a organizações do sector que visavam a

candidatura ao Programa ARQUIMEDES, tendo resultado num total de 35 propostas aceites de

prestação de serviços de consultoria a organizações de serviços da área da reabilitação, as quais

configuram o apoio do CRPG enquanto entidade consultora no quadro do Programa

mencionado.

19/31



Em conformidade com a estratégia organizacional, que considera as actividades de inovação

como fundamentais para apoiar o contínuo desenvolvimento da qualidade e competitividade do

Centro, foi executado um conjunto de projectos e estudos, os quais serviram ao mesmo tempo

para cumprir uma outra finalidade estratégica: a cooperação com as entidades públicas e as

organizações do sector da reabilitação.

Iniciado em 2006, o projecto teve como objectivos:

■ disponibilizar num formato online – “anytime/anywhere” – serviços complementares ao

formato presencial actualmente utilizado; ■ desenvolver uma aplicação na Web acessível – plataforma tecnológica – para suporte à

disponibilização de serviços online nos diversos domínios de intervenção; ■ aumentar o número de pessoas com deficiências e incapacidades que usufruem dos serviços,

com maiores níveis de comodidade para o cliente, assegurando economias de escala na

prestação de serviços do Centro.

O projecto visou ainda:

■ a criação de um canal de esclarecimento de pedidos de informação via Internet;

■ o aumento do n.º clientes informados no âmbito das questões de habilitação, reabilitação e

(re)integração; ■ a redução dos pedidos de esclarecimentos realizados via telefone;

■ o acesso dos clientes a informação pessoal no âmbito da intervenção;

■ a interacção entre cliente-Centro facilitada via plataforma.

A proposta contemplou o desenvolvimento de 3 eixos fundamentais de investimento, parte

integrante de uma estratégia única de prestação de serviços online aos clientes com deficiências

e incapacidades, suportados por uma só aplicação tecnológica baseada na Web: ■ presença institucional através do desenvolvimento de conteúdos informativos detalhados, o

Centro e programas desenvolvidos; ■ disponibilização de um conjunto de serviços online:

auto-formação no âmbito dos processos de qualificação, acompanhamento pós-colocação do cliente no âmbito dos processos de

habilitação/reabilitação profissional – para pessoas com deficiências e incapacidades

integradas profissionalmente, com o objectivo de potenciar a sustentabilidade das

soluções profissionais encontradas;

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■ fortalecimento da ligação e interacção com os clientes, pela disponibilização de meios e

ferramentas de acesso online a informação actualizada dos seus processos e intervenções.

Em 2008 foram alcançados os seguintes resultados:

■ recolha e desenvolvimento de conteúdos em formato digital;

■ desenvolvimento do curso Empreendedorismo;

■ design gráfico do portal e dos sub-sites das marcas;

■ parametrização do MS Sharepoint de acordo com o modelo conceptual preconizado;

■ implementação da arquitectura de informação no MS Sharepoint;

■ desenvolvimento de funcionalidades à medida.

O e-CRPG teve o seu término em Junho de 2008, tendo sido financiado pelo POSC – Programa

Operacional para a Sociedade do Conhecimento, Medida 4.2. – Dinamizar a produção de

conteúdos e aplicações em Banda Larga (FEDER), Eixo Prioritário IV – Massificar o Acesso à

Sociedade do Conhecimento.

Na sequência do Estudo “Modelização das Políticas e das Práticas de Inclusão Social das Pessoas

com Deficiências em Portugal”, concluído em Dezembro de 2007, foi desenvolvido o Estudo

INCLUSÃO. Constituem-se como seus principais objectivos:

■ sistematizar o conhecimento disponível acerca das doenças e acidentes de que decorrem

deficiências e incapacidades, nomeadamente: doenças profissionais, doenças crónicas,

acidentes domésticos e de lazer, acidentes de trabalho e acidentes de viação; ■ identificar e explorar os desafios de desenvolvimento da Estratégia de política de inclusão

social das pessoas com deficiências e incapacidades proposta no Estudo MODELIZAÇÃO; ■ promover uma dinâmica de reflexão conjunta em torno das práticas de reabilitação e inclusão

social das pessoas com deficiências e incapacidades.

Do Estudo, desenvolvido entre Maio e Dezembro de 2008, resultaram os seguintes relatórios:

■ Enhancing the quality of life of people with disabilities – a strategy for Portugal (retroversão

para língua inglesa do relatório “Mais qualidade de vida para as pessoas com deficiências e

incapacidades – Uma estratégia para Portugal”) ■ Doenças e acidentes em Portugal – da relação com deficiências e incapacidades

■ Mais qualidade de vida para as pessoas com deficiências e incapacidades – desafios de

desenvolvimento de uma Estratégia para Portugal

No âmbito do Estudo foi também realizado o workshop de discussão “Towards a

mainstreaming and inclusion strategy for Portugal”, que contou com a participação de diversos

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actores-chave do sector da reabilitação.

O estudo foi financiado pelo Programa Operacional de Assistência Técnica FSE.

Os projectos, concluídos em Fevereiro de 2008, tinham como principal objectivo implementar

uma comunidade de serviços de integração e apoio a pessoas com alterações nas funções e

estruturas físicas na euro-região Galiza – Norte de Portugal, em torno de dois centros com

características complementares: o CRPG e o CEGADI (em construção).

Em 2008 foi concluído o estudo de necessidades e expectativas das pessoas com deficiências e

incapacidades e respectivas pessoas significativas. Foi ainda realizada uma visita de altos

dirigente da Xunta de Galicia ao CRPG.

Entidade promotora Financiamento

Xunta de Galicia (Espanha) INTERREG III A Cooperação Transfronteiriça

Portugal-Espanha

Sub-Programa 1 Galiza-Norte de Portugal

Medida 1: Cooperação e integração social, laboral e institucional

Entidades parceiras

CRPG – Centro de Reabilitação Profissional de Gaia (Portugal)

COGAMI – Confederación Galega de Minusválidos (Espanha)

O projecto EQUABENCH pretende promover a qualidade e inovação nas organizações do

sistema do ensino e formação profissional, assim como a cooperação transnacional no sector,

através da partilha de boas práticas, e alicerça-se nos seguintes objectivos: ■ realizar 6 workshops alinhados com os princípios de excelência da European Foundation for

Quality Management (EFQM) e o referencial European Common Quality Assurance Framework

(ECQAF), produzindo e disseminando 6 guias de práticas inovadoras correspondentes; ■ possibilitar aos parceiros a observação da aplicação das boas práticas, em visitas de

benchmarking a realizar durante os workshops; ■ possibilitar a cada um dos parceiros a “importação” e aplicação de pelo menos uma boa

prática; ■ assegurar o envolvimento dos principais stakeholders no projecto e nas actividades de

disseminação; ■ partilhar as experiências e aprendizagens através de eventos de disseminação alargados e

através da disseminação dos produtos do projecto na Internet.

O projecto foi iniciado em Outubro de 2008 e tem a duração de 2 anos.

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Em 2008 foi desenvolvida a seguinte actividade:

■ workshop dedicado ao tema “Leadership and constancy of purpose”, em Novembro de 2008.


Cedar Foundation (Irlanda do Norte)

Lifelong Learning Programme

Leonardo da Vinci - Transfer of Innovation

Entidades parceiras

Pluryn Werkenrode Groep (PWG) (Holanda)

Centro Studi Opera Don Calabria (Itália)

European Platform for Rehabilitation (EPR) (Bélgica)

Institute for Rehabilitation (IRRS) (Eslovénia)

Josefsheim Bigge (JB Group) (Alemanha)

National Learning Network (NLN) (Irlanda)

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia (CRPG) (Portugal)

O projecto tem como meta fundamental a identificação e o desenvolvimento de boas práticas

que contribuam de forma positiva para os processos de certificação das organizações do ensino

e formação profissional no âmbito do EQUASS Assurance (nível 1 do sistema). Constituem-se

como seus objectivos:

■ desenvolver e descrever um método operacional para as organizações do sector (ensino e

formação profissional) visando a certificação da qualidade de acordo com o EQUASS,

incluindo a identificação de boas práticas e dos Local License Holders nacionais; ■ produzir um manual web com orientações para a implementação da certificação EQUASS;

■ promover a partilha de experiências e boas práticas no domínio;

■ facilitar a cooperação entre a EPR, Local License Holders e as autoridades nacionais.

Iniciado em Outubro de 2008, o projecto tem uma duração de 2 anos.


Association of Vocational Rehabilitation Enterprises (AVRE) (Noruega)

Lifelong Learning Programme

Leonardo da Vinci - Transfer of Innovation

Entidades parceiras

Valakupiai Rehabiliation Centre (Lituânia)


Institute for Rehabilitation Republic of Slovenia (IRRS) (Eslovénia)

Rehab Group (Irlanda)


Em 2008 o Centro continuou a sua participação activa e interessada na Plataforma Europeia de

Reabilitação, onde o Director do CRPG assumiu a Presidência, integrando ainda o Comité

Executivo.

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A Plataforma é integrada por um conjunto de instituições de diversos países, conforme quadros

seguintes.

Organizações Membro País

Astvedt Group Noruega

Centre de Réadaptation de Mulhouse (CRM) França

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia (CRPG) Portugal

Durapart Noruega

Fretex Noruega

Fundación ONCE Espanha

Heliomare Holanda

Institute for Rehabilitation (IRRS) Eslovénia

Josefs Gesellschaft (JG) Alemanha

National Learning Network Irlanda

Opera Don Calabria (ODC) Itália

Pluryn Holanda

Pulmonary Association Heli Finlândia

Rehab Care Irlanda

Stichting Revalidatie Limburg (SRL) Holanda

Organizações Associadas País

Association of Vocational Rehabilitation Enterprises (AVRE) Noruega

Astangu Rehabilitation Center Estónia

Chaseley Trust Reino Unido

Eden Foundation Malta

Institut de Formation et de Recherche sur les Organisations Sanitaires et Sociales (IFROSS)

França

Momentum Reino Unido

National Organisations of Residential Homes and Special Schools (LOS) Dinamarca

Technischer Jugendfreizeit-und Bildungsverein (tjfbv) Alemanha

Theotokos Foundation Grécia

A actividade da Plataforma desenvolve-se em torno de 3 pilares, assentes no postulado da

cooperação entre as Centros membros, tendo o CRPG participado activamente em várias das

suas actividades.

A partir de uma avaliação de necessidades no seio das organizações que integram a EPR, é

organizado um conjunto abrangente de acções de desenvolvimento profissional, enquanto

estratégia de promoção da excelência profissional na prestação de serviços.

As acções referidas integram diferentes formatos: seminários de formação, grupos de

benchmarking, workshops estratégicos e grupos de aprendizagem.

Em 2008, o CRPG participou nas seguintes actividades:

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Seminários e workshops Local

Conferência anual “Outcome measurement of services to people with disabilities” * Holanda

Workshop estratégico “Modernization of social services” Malta

Workshop “Knowledge management” Bélgica

Seminário de formação “Ageing and disability – elderly people in society” Bélgica

Seminário de formação “Relations between service providers and employers” Reino Unido

Seminário de formação “Outcome measurement of rehabilitation services” Bélgica

Seminário de formação “Mentoring, coaching, motivating” Holanda

* actividades em que o CRPG participou com apresentação de comunicação.

Grupos de aprendizagem

Application of ICF in day-to-day practices in the service provision to people with disabilities

Empowerment

A Plataforma promove a dinamização de projectos, integrando equipas de especialistas das

várias organizações que a integram, com o objectivo de desenvolver metodologias e promover a

inovação e desenvolvimento contínuo dos sistemas de prestação de serviços.

Em 2008, o CRPG teve uma participação activa nos seguintes projectos:

◘

O Projecto REINTEGRATE visa o desenvolvimento de instrumentos que apoiem a promoção de

conhecimentos e competências de Disability Management (DM) junto dos empregadores.

Iniciado a Novembro de 2007, a participação do CRPG ocorreu principalmente em 2008, ano

em que foram realizadas as actividades abaixo apresentadas e alcançados os seguintes

resultados:

■ auscultação sobre o conhecimento detido pelos empregadores portugueses ao nível do DM,

com o objectivo de sinalizar e identificar necessidades de conteúdos para os instrumentos de

DM; ■ participação em sessão de formação para formadores, com o objectivo de apresentar a

primeira versão dos instrumentos e possibilitar a familiarização com os mesmos; ■ realização de reunião de informação ao nível da política nacional que enquadre a questão do

DM; ■ investigação sobre a realidade nacional no domínio do DM.

Em Outubro de 2009, data de conclusão do Projecto, deverá ter sido desenvolvido o website

com ligações úteis, recursos bibliográficos, contactos e:

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■ questionário de auto-avaliação que forneça ao empregador o seu “perfil” de conhecimentos

ao nível do DM; ■ questionário de avaliação que forneça um “diagnóstico” da entidade empregadora ao nível

das politicas e procedimentos de DM; ■ ambiente e-learning com programa completo de politicas e procedimentos de DM;

■ conteúdos para uma formação presencial que sumarie e prepare para o curso e-learning;

■ base de dados com legislação, boas práticas, casos de estudo e orientações.


Work Research Centre Ltd (WRC) (Irlanda)

Leonardo da Vinci Programme

Entidades parceiras

National Institute for Disability Management and Research (Nidmar) (Canadá)

EWORX SA (Grécia)

Irish Business and Employers Confederation (IBEC) (Irlanda)


Centros participantes


Opera Don Calabria (ODC) (Itália)

Heliomare (Holanda)

Institute for Rehabilitation (República da Eslovénia)

Durapart AS (Noruega)

Centre for Regional and Social Resource (Hungria)

◘

O projecto PROMETHEUS tem como principais objectivos:

■ definir um referencial de qualidade para os SSGI: princípios e critérios da qualidade;

■ identificar indicadores (KPI’s) para medir a performance e possibilitar o benchmarking;

■ desenvolver um sistema para a auto-avaliação das organizações dos serviços sociais;

■ promover a formação de uma rede de cooperação transnacional sustentável;

■ definir programas para os seminários de informação e formação;

■ constituir uma rede de auditores no âmbito do EQUASS;

■ envolver os stakeholders nacionais para garantir a sustentabilidade dos resultados.

Iniciado em Dezembro de 2008, com as actividades de preparação do projecto, este deverá ser

concluído em Novembro de 2010.

26/31




EPR – European Platform for Rehabilitation

PROGRESS

Entidades parceiras

Casa Ioana (Roménia)

Centre of Accreditation and Quality Development (CAKU) (Dinamarca)

European Committee for Standardization (CEN) (Bélgica)

European Federation of National Organisations Working with the Homeless (FEANTSA) (Bélgica)

European Federation of Older Persons (EURAG) (Austria)

Mental Health Europe (MHE) (Bélgica)

Municipality of Alimos (MA) in Athens (Grécia)

Veneto Region (VENETO), em representação da European Network of Social Authorities (ENSA) (Itália)


Durante o ano de 2008, a Plataforma continuou a fortalecer as suas actividades de relações

públicas, quer de forma individualizada, quer no âmbito de parcerias com organizações como a

Workability Europe, Rehabilitation Internacional, European Association of Service Providers for

People with Disabilities, ou outras ONG da área dos serviços sociais.

Desde Abril de 2008 a EPR integra a Platform of European Social NGOs – Social Platform.

Participa também no High Level Group on Disability e no Conselho da Europa.

Entre as actividades desenvolvidas destaca-se a organização de evento “Modernisation of

disability-related Health & Social Services – The Way Ahead”, realizado em Bruxelas (Bélgica), em

Dezembro de 2008.

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O CRPG continuou a apostar, em 2008, no desenvolvimento dos níveis de conhecimento e de

competências dos seus colaboradores, numa óptica de reforço do seu capital intelectual.

Durante este ano salienta-se o trabalho realizado ao nível do reforço do clima organizacional,

visando desenvolver as relações de cooperação, o empenhamento e a motivação dos

profissionais do Centro.

A estrutura do grupo de colaboradores do Centro manteve, no essencial, as características de

anos anteriores. No entanto, realça-se, por comparação a 2007, o acréscimo de 1 ponto

percentual no peso dos colaboradores do sexo masculino, assim como no grupo de

colaboradores mais jovens (entre os 25 e 34 anos). Ao nível da qualificação dos colaboradores

salienta-se o acréscimo de 3 pontos percentuais no peso dos colaboradores com licenciatura.

Colaboradores % do total

Distribuição por género

Homens 47

Mulheres 53

Distribuição por grupo etário

De 25 a 34 anos 32

De 35 a 44 anos 41

45 ou mais anos 27


Escolaridade obrigatória 39

Ensino secundário 21

Bacharelato 4

Licenciatura 27

Pós-Graduação / Mestrado 10

Em 2008 verificou-se um incremento no volume de horas de formação e desenvolvimento dos

colaboradores (mais 33% do que em 2007). O número de colaboradores envolvidos nestas

dinâmicas cresceu 4% relativamente a 2007.

Indicadores 2007 2008

Volume global de formação dos colaboradores (n.º de horas) 4.151 5.522

Formação interna 1.064 2.924

Formação externa nacional 2.634 2.432

Formação externa internacional 453 166

Colaboradores abrangidos pela formação (n.º) 93 97

Nº médio de horas de formação por colaborador 33 44

Custo do plano de formação e desenvolvimento 49.058 € 61.097 €

Taxa de esforço do plano de formação e desenvolvimento * 2% 3%

Taxa de absentismo 2,42% 2,42%

Absentismo com remuneração 1,70% 1,70%

Absentismo sem remuneração 0,72% 0,72%

Custo do absentismo 30.471 € 32.174 €

Rotatividade 2,4 6,1

* peso do custo do plano de formação e desenvolvimento na massa salarial

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A estrutura de custos e proveitos do Centro manteve, em 2008, uma configuração idêntica à

observada em anos anteriores, como resulta da própria natureza da sua actividade. Por

comparação a 2007, salienta-se o decréscimo de 5 pontos percentuais no peso dos

fornecimentos e serviços externos no total dos custos do Centro, assim como o acréscimo de 6

pontos percentuais no peso das despesas com pessoal

Os custos totais apresentaram uma quebra de 5% face a 2007, salientando-se a descida

verificada na rubrica de fornecimentos e serviços externos (25%). As despesas com pessoal

observaram, por seu lado, um crescimento de 7% relativamente ao exercício de 2007.

Estrutura de custos Valor %

CMVMC 669.490 € 11,4

Fornecimentos e serviços externos 1.127.876 € 19,2

Transferências correntes e prestações sociais 630.426 € 10,7

Despesas com pessoal 2.978.189 € 50,7

Outros custos operacionais 27.523 € 0,5

Amortizações 411.110 € 7,0

Provisões 3.113 € 0,1

Custos e perdas financeiros 510 € 0,0

Custos e perdas extraordinários 25.372 € 0,4

Total 5.873.609 € 100,0

Os proveitos totais do Centro registaram um decréscimo de 11% relativamente a 2007,

explicado sobretudo pela diminuição de 11% nas transferências de subsídios correntes e de 12%

nas vendas e prestações de serviços do exercício.

Estrutura de proveitos Valor %

Vendas 960.498 € 17,2

Prestação de serviços 22.756 € 0,4

Variação da produção -3.662 € -0,1

Proveitos suplementares 62.504 € 1,1

Transferência de subsídios correntes 4.195.815 € 75,0

Outros proveitos operacionais 212 € 0,0

Proveitos e ganhos financeiros 945 € 0,0

Proveitos e ganhos extraordinários 351.926 € 6,3

Total 5.590.994 € 100,0

Os resultados operacionais do Centro continuaram negativos em 2008, atingindo os -609.604

euros. Para a formação deste resultado contribuíram decisivamente as amortizações dos activos

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corpóreos, contabilizadas como um custo operacional (cerca de 411 mil euros em 2008), não

implicando, todavia, um fluxo financeiro real.

A actividade operacional do CRPG foi afectada pela crise financeira actual, que se fez sentir nas

suas unidades de produção e comercialização. O decréscimo nas vendas e prestação de serviços

(-12% face a 2007) conduziu a uma subutilização da capacidade instalada, não tendo sido

acompanhado por um decréscimo proporcional dos custos, em particular dos custos de

estrutura. Saliente-se, no entanto que o custo das mercadorias vendidas e das matérias

consumidas observou uma redução de 5% na REATEC e de 19% no Emprego Protegido.

Também ao nível dos custos de funcionamento do CRPG foi levado a cabo um esforço de

contenção, tendo resultado num decréscimo de 25% dos custos com Fornecimentos e Serviços

Externos.

Para a formação dos resultados operacionais contribuíram ainda o acréscimo nos custos com

pessoal (actualização salarial, contratação de novos quadros para arranque da nova Unidade de

Investigação e Consultoria, cujas receitas directas ocorrerão apenas em 2009) e a diminuição das

receitas de projectos co-financiados (-78%, comparativamente a 2007).

Os resultados operacionais obtidos condicionaram a formação de resultados líquidos negativos,

pese embora o facto de os resultados extraordinários, à semelhança de anos anteriores, terem

atingido níveis bastante positivos - cerca de 326.554 euros em 2008. Os resultados

extraordinários foram fortemente influenciados pelo valor das amortizações de equipamentos

financiados por subsídios ao investimento (contabilizadas como proveitos extraordinários).

Resultados 2008 Var. 07/08

Resultados operacionais -609.604 € -114%

Resultados financeiros 435 € 0%

Resultados extraordinários 326.554 € -10%

Resultado líquido -282.616 € -461%

O peso das despesas relacionadas com o funcionamento corrente do Centro registou um

acréscimo de 6 pontos percentuais face a 2007, passando a representar 92% do total da

despesa.

Aplicação de fundos Valor %

Investimento 278.960 € 4,9

Funcionamento 5.266.126 € 92,1

Inovação e desenvolvimento 173.449 € 3,0

Disponibilidades 1.597 € 0,0

Total 5.720.132 € 100,0

O volume de financiamento total registou um decréscimo de 3% comparativamente ao exercício

30/31



de 2007, com a rubrica de financiamento de projectos a registar uma quebra de 58%. O peso

das vendas e prestações de serviços no financiamento total observou um acréscimo de 5 pontos

percentuais face a 2007.

Origem de fundos Valor %

Subsídios 4.266.530 € 74,6

Transferências da Administração Pública 4.265.223 € 74,6

IEFP – Ajudas técnicas profissionais 1.307 € 0,0

Vendas e prestação de serviços 1.180.466 € 20,6

Financiamento de projectos 186.985 € 3,3

Outros proveitos 86.151 € 1,5

Total 5.720.132 € 100,0

Em 2008 o investimento registou um acréscimo de 42%. À semelhança do ano anterior, o

investimento em equipamento informático continuou a ser a componente mais significativa

(76% do total). Cerca de 62% do investimento realizado foi orientado para a melhoria das

condições de trabalho dos colaboradores do Centro (mais 30 pontos percentuais do que em

2007).

Afectação dos investimentos Valor %

Investimento em edifícios 26.294 € 9

Investimento em equipamento básico 11.118 € 4

Investimento em equipamento administrativo 30.718 € 11

Investimento em equipamento informático 210.830 € 76

Total 278.960 € 100

Afectação dos investimentos Valor %

Desenvolvimento das condições de trabalho - clientes 80.664 € 29

Desenvolvimento das condições de trabalho - colaboradores 172.002 € 62

Infra-estruturas 26.294 € 9

Total 278.960 € 100

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O ano de 2008 constituiu, para o CRPG, um ano de consolidação da sua posição ao serviço da

estratégia para a qualificação e emprego no nosso país, em particular das pessoas com

deficiências e incapacidades, mantendo as dinâmicas de crescimento da actividade e

abrangência das intervenções, como se constata pela análise dos elementos sistematizados de

seguida.

Indicadores operacionais Un. 2006 2007 2008 Var.

07/08

Volume de clientes n.º 1.520 2.046 2.271 11%

Volume de intervenções n.º 3.067 4.048 4.987 23%

N.º médio de intervenções por cliente n.º 2,02 1,98 2,20 11%

Rácio n.º de intervenções por colaborador com intervenção directa com clientes

n.º 56 69 75 9%

Volume de formandos (formação inicial) n.º 292 290 282 -3%

Volume de formação horas 317.670 302.420 316.166 5%

Volume de inscritos - CNO n.º - 813 875 8%

Volume de facturação € 817.297 € 1.113.169 € 983.254 € -12%

Autofinanciamento % 24% 29% 25% -14%

Colaboradores dos quadros n.º 127 127 131 3%

EIXOS ESTRATÉGICOS 1992-2008

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Serviços prestados

Clientes atendidos

Colaboradores

Agradecimento À Fundação dos Armazenistas de Mercearia, o nosso reconhecimento pela cedência da utilização pelo CRPG das suas instalações na Aguda.

relatório de actividades 2008 - crpg.pt actividades... · situam as actividades de natureza...

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