recursos físicos na estética corporal prof. ms. felipe lacerda, ft. e-mail: [email protected]...
TRANSCRIPT
Recursos Físicos na Recursos Físicos na Estética CorporalEstética Corporal
Prof. Ms. Felipe Lacerda, Ft.
E-mail: [email protected]
Professor Titular do Curso de Fisioterapia, Nutrição e Educação Física da Universidade Paulista (UNIP)
Mestre em Ciências pelo Departamento de Fisiopatologia Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP)
Doutorando em Bioengenharia pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP)
Consultor técnico do SENAC/SP nos cursos de Saúde e Beleza
FICHA DE ENTREVISTA E ANAMNESE
Data____/____/____Avaliador(a):_________________________Nome:____________________________________________________idade:______________Endereço: rua__________________________________, no__________, apto___________
bairro___________________________cidade____________________________
Telefone: residencial_____________________ horário:____________ comercial______________________ horário:____________ celular________________________
CARACTERÍSTICAS PESSOAIS E HÁBITOS DE VIDASexo □ feminino □ masculinoRaça □ branca □ amarela □ negraJá passou pela Menopausa? □ sim □ nãoFaz Reposição Hormonal? □ não □ simEsta Grávida? □ não □ simUsa Anticoncepcionais? □ não □ simPosição em que trabalha □ sentada □ em pé □ andandoPeríodo de Trabalho □ 8h/dia ou menos □ 8 a 12h/dia □ mais de 12h/diaPeríodo de Sono □ 8 a 10 horas/dia □ mais de 10h □ menos de 8hCaminha ao longo do dia? □ muito □ pouco □ nãoPratica Atividade Física? □ Regularmente □ Esporadicamente□ DificilmenteSe pratica: □ Atividade Aeróbica (caminhada / ginástica / natação / hidro) □ Atividade Anaeróbica (musculação)
Pratica Atividades de Lazer? □ Diariamente □ Finais de Semana □ NuncaÉ fumante? □ não □ sim(-1 maço) □ sim (+1maço)É etilista? □ não □ Socialmente □ simAlimentação □ Hipercalórica □ Hiperglicídica□ Hiperlipídica□ HipersódicaIngestão diária de Água □ Nenhuma □ Menos q 8 copos □ Mais q 8 coposFuncionamento Intestinal □ Diariamente □ Ocasionalmente □ Uso de laxantesTem Diabetes? □ não □ simTem Hipo/Hipertireoidismo? □ não □ simTem Ovário Policístico?□ não □ simPossui Marcapasso? □ não □ simTem Epilepsia? □ não □ simIntervenções cirúrgicas? □ não □ sim
Quais (tipo / data / complicações)? _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Uso atual de medicação (citar posologia): __________________________________________________________________________________________________________________Data da próxima menstruação: ____/____/____
Altura: _______m Peso: _______KgIMC: ________ / IMC = peso (kg) / altura (m)
CATEGORIA IMC
Abaixo do peso Abaixo de 18,5Peso normal 18,5 – 24,9Sobrepeso 25,0 – 29,9
Obesidade Grau I 30,0 – 34,9Obesidade Grau II 35,0 – 39,9
Obesidade Grau III Acima de 40,0
Categoria: □ Abaixo do peso □ Normal □ Sobrepeso □ Obesidade grau__Biotipo: □ Misto □ Andróide □ Ginóide □ Pletórico
EXAME FÍSICO
Localização da celulite Forma Clínica Grau I Grau II Grau III Associação DorPorção superior interna coxa esq. □ __________ □ □ □ _________ □Porção superior externa coxa esq. □ __________ □ □ □ _________ □Porção interna joelho esq. □ __________ □ □ □ _________ □Porção superior interna coxa dir. □ __________ □ □ □ _________ □Porção superior externa coxa dir. □ __________ □ □ □ _________ □Porção interna joelho dir. □ __________ □ □ □ _________ □Centro Abdome □ __________ □ □ □ _________ □Lado esquerdo Abdome □ __________ □ □ □ _________ □Lado direito Abdome □ __________ □ □ □ _________ □Glúteo esquerdo □ __________ □ □ □ _________ □Glúteo direito □ __________ □ □ □ _________ □Porção supero-anterior braço esq. □ __________ □ □ □ _________ □Porção supero-posterior braço esq.□ __________ □ □ □ _________ □Porção supero-anterior braço dir. □ __________ □ □ □ _________ □Porção supero-posterior braço dir. □ __________ □ □ □ _________ □___________________ □ __________ □ □ □ _________ □___________________ □ __________ □ □ □ _________ □___________________ □ __________ □ □ □ _________ □___________________ □ __________ □ □ □ _________ □
Distúrbios Associados
VASCULARES
Telangectasias □Localização:___________________________________________Varizes □Localização:___________________________________________Linfedema □ Localização:_______________________________________Parestesias □ Localização:_______________________________________Sensação de Peso □Localização:_______________________________________Equimoses □ Localização:_______________________________________
ORTOPÉDICOS / POSTURAIS
Hiperlordose lombar □Hipercifose torácica □
DERMATOLOGICOS
Estrias □ Localização:_______________________________________Manchas □Localização:_______________________________________
Medidas de circunferências – PERIMETRIA
Cintura _______Abdome _______Quadril _______
Lado D Lado ECoxa proximal _______ _______Coxa intermédia _______ _______Coxa distal _______ _______Joelho _______ _______Panturrilha _______ _______Tornozelo _______ _______Braço _______ _______Antebraço _______ _______Pulso _______ _______
ULTRA-SOM ULTRA-SOM TERAPÊUTICOTERAPÊUTICO
Recurso terapêutico que se Recurso terapêutico que se caracteriza pela produção de caracteriza pela produção de
vibrações mecânicas acústicas vibrações mecânicas acústicas de alta freqüênciade alta freqüência que se que se
propagam através dos tecidos propagam através dos tecidos biológicos.biológicos.
EFEITOS BIOFÍSICOSEFEITOS BIOFÍSICOS
MECÂNICOSMECÂNICOS
TÉRMICOTÉRMICO
EFEITOS MECÂNICOSEFEITOS MECÂNICOS
CAVITAÇÃOCAVITAÇÃO
CORRENTES ACÚSTICASCORRENTES ACÚSTICAS
ONDAS ESTACIONÁRIASONDAS ESTACIONÁRIAS
MICROMASSAGEMMICROMASSAGEM
EFEITOS FISIOLÓGICOS NAS EFEITOS FISIOLÓGICOS NAS DISFUNÇÕES ESTÉTICASDISFUNÇÕES ESTÉTICAS
Na lipodistrofia localizada Na lipodistrofia localizada (gordura localizada):(gordura localizada):
tecido adiposo tecido adiposo → baixa quantidade de → baixa quantidade de proteínaproteína
estruturalestrutural
↓↓
baixa absorção de ultra-sombaixa absorção de ultra-som
↓↓
baixa efetividade !!!baixa efetividade !!!CARSTENSEN, E.L.; LI, K.; SCHWAN, H.P. Determination of the CARSTENSEN, E.L.; LI, K.; SCHWAN, H.P. Determination of the
acoustic properties of blood and its components. J. Acoust. Soc. acoustic properties of blood and its components. J. Acoust. Soc. Am., 25:286, 1953.Am., 25:286, 1953.
SONOFORESESONOFORESE
Técnica baseada na aplicação do ultra-Técnica baseada na aplicação do ultra-som terapêutico para som terapêutico para aumentar a aumentar a penetração de princípios ativospenetração de princípios ativos
através da pele e dos tecidos através da pele e dos tecidos subcutâneos.subcutâneos.
FIBRO EDEMA GELÓIDEFIBRO EDEMA GELÓIDE
Desordem localizada que afeta o Desordem localizada que afeta o tecido dérmico e subcutâneo (pele e tecido dérmico e subcutâneo (pele e
tela subcutânea), com alterações tela subcutânea), com alterações vasculares e lipodistrofia, com vasculares e lipodistrofia, com
resposta esclerosante que resulta no resposta esclerosante que resulta no inestético aspecto macroscópico. inestético aspecto macroscópico.
FIBRO EDEMA GELÓIDEFIBRO EDEMA GELÓIDEFATORES ETIOLÓGICOSFATORES ETIOLÓGICOS
FATORES PREDISPONENTESFATORES PREDISPONENTES HereditariedadeHereditariedade Predisposição genéticaPredisposição genética Raça (branca > amarela > negra)Raça (branca > amarela > negra) Sexo (mulheres → hormônios Sexo (mulheres → hormônios
estrógenos → retenção hídrica)estrógenos → retenção hídrica) Desequilíbrio Hormonal (↑ estrógenos)Desequilíbrio Hormonal (↑ estrógenos) Idade ???Idade ???
FIBRO EDEMA GELÓIDEFIBRO EDEMA GELÓIDEFATORES ETIOLÓGICOSFATORES ETIOLÓGICOS
FATORES DETERMINANTESFATORES DETERMINANTES StressStress TabagismoTabagismo SedentarismoSedentarismo Desequilíbrios glandulares e metabólicos (Estrógenos / T3 Desequilíbrios glandulares e metabólicos (Estrógenos / T3
e T4 / Diabetes / Síndrome do Ovário Policistico)e T4 / Diabetes / Síndrome do Ovário Policistico) Alimentação desbalanceada (hipercalórica, hiperglicídica, Alimentação desbalanceada (hipercalórica, hiperglicídica,
hiperlipídica, hipersódica, além de hipervitaminose e hiperlipídica, hipersódica, além de hipervitaminose e baixa ingestão de água).baixa ingestão de água).
GravidezGravidez Medicamentos (principalmente Anticoncepcionais e Medicamentos (principalmente Anticoncepcionais e
Corticóides)Corticóides) Disfunção HepáticaDisfunção Hepática Disfunção RenalDisfunção Renal Constipação intestinalConstipação intestinal Infecções abdominaisInfecções abdominais
FIBRO EDEMA GELÓIDEFIBRO EDEMA GELÓIDEFATORES ETIOLÓGICOSFATORES ETIOLÓGICOS
FATORES CONDICIONANTESFATORES CONDICIONANTES VarizesVarizes Distúrbios posturais → hiperlordose Distúrbios posturais → hiperlordose
FIBRO EDEMA GELÓIDEFIBRO EDEMA GELÓIDEFISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA
ESTAGIO 1 – EDEMAESTAGIO 1 – EDEMA
Mau funcionamento do sistema circulatórioMau funcionamento do sistema circulatório Alteração do esfíncter arteriolar pré-capilarAlteração do esfíncter arteriolar pré-capilar Êxtase capilarÊxtase capilar Aumento da permeabilidade capilarAumento da permeabilidade capilar Extravasamento de soro para o espaço intersticial do tec conj Extravasamento de soro para o espaço intersticial do tec conj
subcutâneosubcutâneo EDEMA INTERSTICIAL LOCALIZADOEDEMA INTERSTICIAL LOCALIZADO Hiperpolimerização da substância fund intersticial Hiperpolimerização da substância fund intersticial
(glicosaminoglicanas)(glicosaminoglicanas) Aumento da pressão osmótica e oncótica intersticialAumento da pressão osmótica e oncótica intersticial Acúmulo de mais líquido no interstícioAcúmulo de mais líquido no interstício Compressão vascular e nervosa → telangectasias e dorCompressão vascular e nervosa → telangectasias e dor Acentua o extravasamento de líquido para o interstício → Acentua o extravasamento de líquido para o interstício →
circulo viciosocirculo vicioso
FIBRO EDEMA GELÓIDEFIBRO EDEMA GELÓIDEFISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA
ESTAGIO 2 – FIBROSEESTAGIO 2 – FIBROSE
Edema intersticialEdema intersticial Compressão e estase vascularCompressão e estase vascular Dificuldade nas trocas metabólicas Dificuldade nas trocas metabólicas
células/vasoscélulas/vasos Déficit na retirada de detritos metabólicosDéficit na retirada de detritos metabólicos Irritação das fibras de colágenoIrritação das fibras de colágeno Resposta do tecido conjuntivo com Resposta do tecido conjuntivo com
espessamento e proliferação dessas fibrasespessamento e proliferação dessas fibras FIBROSEFIBROSE Disposição em arranjos capsulares em torno Disposição em arranjos capsulares em torno
de grupos de adipócitos laceradosde grupos de adipócitos lacerados Micronódulos → aspecto de ‘grão de arroz’Micronódulos → aspecto de ‘grão de arroz’
FIBRO EDEMA GELÓIDEFIBRO EDEMA GELÓIDEFISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA
ESTAGIO 3 – RETRAÇÃO ESCLERÓTICAESTAGIO 3 – RETRAÇÃO ESCLERÓTICA
Esclerose das fibras de colágenoEsclerose das fibras de colágeno Tracionamento da superfície da peleTracionamento da superfície da pele RETRAÇÃO ESCLERÓTICARETRAÇÃO ESCLERÓTICA Aglomeração de micronódulos → Aglomeração de micronódulos →
macronódulosmacronódulos Compressão de vasos e nervos → circulo Compressão de vasos e nervos → circulo
viciosovicioso
EFEITOS FISIOLÓGICOS NAS EFEITOS FISIOLÓGICOS NAS DISFUNÇÕES ESTÉTICASDISFUNÇÕES ESTÉTICAS
No fibro-edema gelóide No fibro-edema gelóide (celulite):(celulite):
Efeitos secundários à Efeitos secundários à ação ação coloidoquímicacoloidoquímica..
Efeitos secundários à Efeitos secundários à cavitaçãocavitação..
Efeitos secundários à Efeitos secundários à neovascularizaçãoneovascularização..
Ação ColoidoquímicaAção Coloidoquímica
É a propriedade que o ultra-som É a propriedade que o ultra-som tem de tem de solubilizar um gelsolubilizar um gel..
Ação ColoidoquímicaAção Coloidoquímica
Diminuição da hiperpolimerização da Diminuição da hiperpolimerização da substância fundamental intersticial;substância fundamental intersticial;
Inibição do extravasamento de Inibição do extravasamento de serumserum para o meio extravascular; para o meio extravascular;
Diminuição do edema intersticial;Diminuição do edema intersticial; Diminuição da compressão vascular;Diminuição da compressão vascular; Ativação da circulação;Ativação da circulação; Remoção dos detritos metabólicos Remoção dos detritos metabólicos
que irritam o tecido conjuntivo que irritam o tecido conjuntivo →→ minimizando o processo de fibroseminimizando o processo de fibrose..
CavitaçãoCavitação
É a propriedade que a vibração É a propriedade que a vibração ultra-sonora tem de ultra-sonora tem de formar formar
pequenas bolhas gasosas nos pequenas bolhas gasosas nos líquidos biológicoslíquidos biológicos..
CavitaçãoCavitação
Ação fibrinolíticaAção fibrinolítica↓↓
rearranjo e modulação da deposição rearranjo e modulação da deposição de fibras de colágeno no tecido de fibras de colágeno no tecido
conjuntivo subcutâneo.conjuntivo subcutâneo.
NeovascularizaçãoNeovascularização
É a É a formação de novos vasos formação de novos vasos sanguíneossanguíneos nos tecidos nos tecidos
biológicos.biológicos.
NeovascularizaçãoNeovascularização
Aumento da circulação localAumento da circulação local
↓↓
Favorece a nutrição tecidual e otimiza Favorece a nutrição tecidual e otimiza as trocas metabólicas (retirada dos as trocas metabólicas (retirada dos
detritos metabólicos irritantes)detritos metabólicos irritantes)
↓↓
Reduzindo assim o processo de Reduzindo assim o processo de fibrose.fibrose.
Parâmetros Ideais de Parâmetros Ideais de UtilizaçãoUtilização
FreqüênciaFreqüência de emissão do ultra- de emissão do ultra-somsom
Modo Modo de emissão do ultra-somde emissão do ultra-som
Intensidade Intensidade do ultra-somdo ultra-som
TempoTempo de aplicação de aplicação
Freqüência de EmissãoFreqüência de Emissão1 MHz 1 MHz →→ penetra profundamente nos penetra profundamente nos
tecidos tecidos biológicos (até 6,5 cm biológicos (até 6,5 cm de de profundidade);profundidade);
3 MHz 3 MHz →→ penetra através da pele e penetra através da pele e tecido tecido adiposo subcutâneo adiposo subcutâneo (cerca de 2,5 (cerca de 2,5 cm de cm de profundidade);profundidade);
5 MHz 5 MHz →→ penetra apenas através da pelepenetra apenas através da pele
(menos de 1 cm de (menos de 1 cm de profundidade).profundidade).
Modo de EmissãoModo de Emissão
PULSADA PULSADA → → não produz aquecimento não produz aquecimento dos tecidos biológicosdos tecidos biológicos, apenas , apenas vibração. Emissão indicada para o pós vibração. Emissão indicada para o pós cirúrgico imediato e afecções cirúrgico imediato e afecções inflamatórias agudas;inflamatórias agudas;
CONTÍNUA CONTÍNUA →→ produz aquecimento produz aquecimento dos tecidos biológicosdos tecidos biológicos. Este efeito . Este efeito biofísico favorece o tratamento da biofísico favorece o tratamento da celulite.celulite.
Intensidade do ultra-somIntensidade do ultra-som
De 0,3 a 0,5 W/cm De 0,3 a 0,5 W/cm ²²
(atinge cerca de 2 cm de (atinge cerca de 2 cm de profundidade)profundidade)
Intensidades excessivas Intensidades excessivas → cavitação instável → cavitação instável
↓↓
Efeito deletério Efeito deletério nos tecidos conjuntivo, muscular e nos tecidos conjuntivo, muscular e ósseo.ósseo.
Tempo de AplicaçãoTempo de Aplicação
Delimitar a área de tratamentoDelimitar a área de tratamento
↓↓
‘‘punho fechado’punho fechado’
↓↓
6 minutos de aplicação6 minutos de aplicação
Técnica de AplicaçãoTécnica de Aplicação
Meio de Acoplamento Meio de Acoplamento → gel aquoso→ gel aquoso
MovimentosMovimentos circularescirculares
constantesconstantes
lentoslentos
rítmicosrítmicos
com suave pressãocom suave pressão
Protocolo de tratamentoProtocolo de tratamento
No mínimo 2 sessões semanais.No mínimo 2 sessões semanais.
Reavaliação de conduta após 1 mês.Reavaliação de conduta após 1 mês.
Reavaliação do quadro-clínico após 2 Reavaliação do quadro-clínico após 2 meses.meses.
Cuidados e Contra-Cuidados e Contra-IndicaçõesIndicações
Sobre o tórax de cardiopatas ou portadores Sobre o tórax de cardiopatas ou portadores dedemarcapasso cardíaco;marcapasso cardíaco;
Sobre o abdome de gestantes;Sobre o abdome de gestantes; Sobre as gônadas (ovários e testículos);Sobre as gônadas (ovários e testículos); Sobre os olhos;Sobre os olhos; Sobre epífises de crescimento em crianças e Sobre epífises de crescimento em crianças e
jovens;jovens; Sobre regiões corporais previamente Sobre regiões corporais previamente
expostas a radiação;expostas a radiação;
Cuidados e Contra-Cuidados e Contra-IndicaçõesIndicações
Pacientes com hemofilia não-controlada;Pacientes com hemofilia não-controlada; Pacientes portadores de tumores malignos;Pacientes portadores de tumores malignos; Pacientes com processos infecciosos;Pacientes com processos infecciosos; Sobre áreas com distúrbios vasculares Sobre áreas com distúrbios vasculares
periféricos, como trombose venosa profunda periféricos, como trombose venosa profunda (TVP) ou aterosclerose severa;(TVP) ou aterosclerose severa;
Sobre a pele com lesão cutânea ou irritações;Sobre a pele com lesão cutânea ou irritações; Sobre a pele anestésica (sem sensibilidade).Sobre a pele anestésica (sem sensibilidade).
EndermoterapiaEndermoterapia
IntroduçãoIntrodução
Método de tratamento que utiliza Método de tratamento que utiliza
equipamentos que produzem aspiração equipamentos que produzem aspiração
(sucção), acrescidos de uma mobilização (sucção), acrescidos de uma mobilização
tecidual efetuada por rolos motorizados tecidual efetuada por rolos motorizados
localizados no cabeçote.localizados no cabeçote.
Origem da técnicaOrigem da técnica
O método de origem francesa também O método de origem francesa também
denominado “denominado “palper rollerpalper roller” (palpar - ” (palpar -
rolar) produz uma mobilização profunda rolar) produz uma mobilização profunda
da pele (tecido tegumentar), permitindo da pele (tecido tegumentar), permitindo
um aumento na circulação sanguínea um aumento na circulação sanguínea
superficial e conseqüente hiperemia. superficial e conseqüente hiperemia.
Indicações terapêuticasIndicações terapêuticas
No tratamento da No tratamento da lipodistrofia lipodistrofia
localizadalocalizada (gordura localizada) esse (gordura localizada) esse
recurso apresenta grande valia por ser recurso apresenta grande valia por ser
um um “destruidor”“destruidor” do tecido adiposo uma do tecido adiposo uma
vez que favorece a lise adipocitária a vez que favorece a lise adipocitária a
nível da membrana celular.nível da membrana celular.
Indicações terapêuticasIndicações terapêuticas
Não é comprovada sua eficiência no Não é comprovada sua eficiência no
tratamento primáriotratamento primário da LDG uma vez da LDG uma vez
que a facilitação da drenagem se dá por que a facilitação da drenagem se dá por
um aumento da pressão positiva no um aumento da pressão positiva no
tecido (como a realizada na drenagem tecido (como a realizada na drenagem
linfática manual) e o vácuo promove linfática manual) e o vácuo promove
uma pressão negativa. uma pressão negativa.
Indicações terapêuticasIndicações terapêuticas
Por outro lado, essa técnica pode ser útil Por outro lado, essa técnica pode ser útil para para tratar as aderências teciduais tratar as aderências teciduais decorrentes da fibrose e retração decorrentes da fibrose e retração escleróticaesclerótica que ocorrem na LDG. que ocorrem na LDG.
Para tanto, as manobras devem ser Para tanto, as manobras devem ser executadas no sentido das fibras executadas no sentido das fibras
musculares e linhas de tensão da pele, a musculares e linhas de tensão da pele, a fim de se evitar a flacidez tecidual.fim de se evitar a flacidez tecidual.
Parâmetros de UtilizaçãoParâmetros de Utilização
PRESSÃO DE SUCÇÃOPRESSÃO DE SUCÇÃO – 80mbar (64 mmHg) – 80mbar (64 mmHg)
TEMPO DE APLICAÇÃOTEMPO DE APLICAÇÃO – 15 minutos em cada – 15 minutos em cada
segmentosegmento
FREQÜÊNCIA DO TRATAMENTOFREQÜÊNCIA DO TRATAMENTO – 3 vezes – 3 vezes
por semanapor semana
DURAÇÃO DO TRATAMENTODURAÇÃO DO TRATAMENTO – 6 a 8 semanas – 6 a 8 semanas
Técnica de AplicaçãoTécnica de Aplicação
1.1. Vestir a malha de tecido no segmento a ser Vestir a malha de tecido no segmento a ser tratado;tratado;
2.2. Escolher o cabeçote que melhor se adapte a Escolher o cabeçote que melhor se adapte a região a ser tratada;região a ser tratada;
3.3. Ligar o equipamento a rede elétrica;Ligar o equipamento a rede elétrica;4.4. Ajustar a pressão do vácuo no display do Ajustar a pressão do vácuo no display do
equipamento;equipamento;5.5. Deslizar o cabeçote de tratamento sobre a Deslizar o cabeçote de tratamento sobre a
malha, deslocando-se sempre no sentido da malha, deslocando-se sempre no sentido da circulação linfática do membro em questão;circulação linfática do membro em questão;
6.6. Respeitar o tempo de tratamento Respeitar o tempo de tratamento estabelecido;estabelecido;
7.7. Desligar o equipamento ao final da aplicação;Desligar o equipamento ao final da aplicação;
Cuidados na AplicaçãoCuidados na Aplicação
Valores de pressão de sucção muito altos Valores de pressão de sucção muito altos
podem causar micro-hemorragias e flacidez podem causar micro-hemorragias e flacidez
tecidual !!!tecidual !!!
Nunca se deve utilizar sucção em regiões onde Nunca se deve utilizar sucção em regiões onde
exista fragilidade capilar, lesões ou afecções exista fragilidade capilar, lesões ou afecções
de pele, telangectasias ou microvarizes.de pele, telangectasias ou microvarizes.
Fototerapia aplicada à EstéticaFototerapia aplicada à Estética
Laser de baixa potência Laser de baixa potência
Breve históricoBreve histórico
LASER LASER Light Amplication by Light Amplication by Stimulated Emission of Radiation Stimulated Emission of Radiation “Amplificação da Luz por Emissão “Amplificação da Luz por Emissão Estimulada da Radiação”.Estimulada da Radiação”.
Albert Einstein (1916) Albert Einstein (1916) postulou a postulou a emissão estimulada.emissão estimulada.
Townes, Gordon e Ziegher (1950) Townes, Gordon e Ziegher (1950) MASER.MASER.
Theodore Maiman (1960) Theodore Maiman (1960) laser de rubi. laser de rubi.
EMISSÃO
ESTIMULADA
DE
RADIAÇÃO
Como foi feito o 1º laser (laser de rubi)
Quais as diferenças de um Quais as diferenças de um laser para a luz comum ?laser para a luz comum ?
MonocromaticidadeMonocromaticidade
ColimaçãoColimação
CoerênciaCoerência
Coerência temporal e espacial do laser
Quais são os LASERs Quais são os LASERs utilizados em Estética ?utilizados em Estética ? Laser de baixa potênciaLaser de baixa potência
Laser de gases (He-Ne)Laser de gases (He-Ne) 632,8 nm632,8 nm
Laser de diodo (As-Ga)Laser de diodo (As-Ga) 658 nm658 nm 670 nm670 nm 830 nm830 nm 904 nm904 nm
Efeito biomodulatórioEfeito biomodulatório
Influência sobre as funções celulares Influência sobre as funções celulares estimulaçãoestimulação ou ou inibiçãoinibição das das atividades bioquímicas, fisiológicas ou atividades bioquímicas, fisiológicas ou proliferativas;proliferativas;
Inibição Inibição fotodestruição de fotodestruição de citocromos da cadeia respiratória;citocromos da cadeia respiratória;
Estimulação de baixo nível Estimulação de baixo nível modulação das atividades celulares;modulação das atividades celulares;
Lei de Arndt-Schultz.Lei de Arndt-Schultz.
LEI DE ARNDT-SCHULTZ
Efeitos a curto prazoEfeitos a curto prazo
Fotoestimulação da taxa Fotoestimulação da taxa respiratória.respiratória.
Aumento da síntese de ATP.Aumento da síntese de ATP.
Efeitos a longo prazoEfeitos a longo prazo
Aumento da mitose celular.Aumento da mitose celular.
Efeito analgésico.Efeito analgésico.
Efeito anti-inflamatório.Efeito anti-inflamatório.
Efeito anti-edematoso.Efeito anti-edematoso.
Qual LASER devemos Qual LASER devemos utilizar?utilizar?
Utilizamos preferencialmente:Utilizamos preferencialmente:
Lasers visíveisLasers visíveis tecidos vermelhos e tecidos vermelhos e
mais superficiais.mais superficiais.
Lasers infravermelhosLasers infravermelhos tecidos tecidos
brancos ou translúcidos e mais brancos ou translúcidos e mais
profundos.profundos.
Técnicas de utilizaçãoTécnicas de utilização
Pontual.Pontual.
Pontual tipo borda.Pontual tipo borda.
Varredura.Varredura.
Zonal.Zonal.
Técnica PontualTécnica Pontual
Sempre que possível, devemos Sempre que possível, devemos utilizar esta técnica;utilizar esta técnica;
Razões:Razões: Maximização da densidade de potência / Maximização da densidade de potência /
irradiância (Lei do quadrado inverso);irradiância (Lei do quadrado inverso); ↓ ↓ reflexão;reflexão; ↓ ↓ atenuação do feixe oferecendo maior atenuação do feixe oferecendo maior
quantidade de energia ao tecido quantidade de energia ao tecido (hemoglobinas).(hemoglobinas).
Técnica pontual – por contato
Tecnica Pontual: tipo bordaTecnica Pontual: tipo borda
Pacientes que apresentem feridas Pacientes que apresentem feridas abertas;abertas;
Impossibilidade de contato da Impossibilidade de contato da ponteira da ponteira da probeprobe com o tecido com o tecido infecção e desconforto (dor)infecção e desconforto (dor)
DosimetriaDosimetria
Efeito analgésico Efeito analgésico 2-4 J/cm 2-4 J/cm22
Efeito antiinflamatórioEfeito antiinflamatório Agudo Agudo 1-3 J/cm 1-3 J/cm22
Subagudo Subagudo 3-4 J/cm 3-4 J/cm22
Crônico Crônico 5-7 J/cm 5-7 J/cm22
Efeito cicatrizante Efeito cicatrizante 3-6 J/cm 3-6 J/cm22
Efeito circulatório Efeito circulatório 1-3 J/cm 1-3 J/cm22
Variações na doseVariações na dose
Pele;Pele; Nutrição;Nutrição; Hidratação;Hidratação; Idade;Idade; Sedentarismo.Sedentarismo.
Tempo limite: 45 minutos.Tempo limite: 45 minutos. Intercalar dias de tratamento.Intercalar dias de tratamento. Resultados a partir da 5ª ou 6ª sessões.Resultados a partir da 5ª ou 6ª sessões.
Cuidados Cuidados (Segundo Baxter)(Segundo Baxter)
Áreas hipoestésicas;Áreas hipoestésicas; Tecidos infectados;Tecidos infectados; Epífises de crescimento;Epífises de crescimento; Tratamentos sobre o n. vago, gg. Tratamentos sobre o n. vago, gg.
simpáticos e sobre a região cardíaca;simpáticos e sobre a região cardíaca; Sobre as gônadas;Sobre as gônadas; Sobre áreas fotossensíveis;Sobre áreas fotossensíveis; Pacientes com dificuldades cognitivas.Pacientes com dificuldades cognitivas.
Contra-indicaçõesContra-indicações
Tratamento direto sobre os olhos;Tratamento direto sobre os olhos;
Irradiação sobre o útero gravídico;Irradiação sobre o útero gravídico;
Tecidos neoplásicos;Tecidos neoplásicos;
Áreas hemorrágicas;Áreas hemorrágicas;
Eletroterapia aplicada à Eletroterapia aplicada à EstéticaEstética
Caracterização das correntes Caracterização das correntes terapêuticasterapêuticas
DESIGNAÇÕES CONTEMPORÂNEAS PARA DESIGNAÇÕES CONTEMPORÂNEAS PARA CORRENTES ELETROTERAPÊUTICASCORRENTES ELETROTERAPÊUTICAS
Corrente contínuaCorrente contínua
Corrente alternadaCorrente alternada
Corrente pulsada Corrente pulsada
Caracterização das correntes Caracterização das correntes terapêuticasterapêuticas
DESIGNAÇÕES CONTEMPORÂNEAS PARA DESIGNAÇÕES CONTEMPORÂNEAS PARA CORRENTES ELETROTERAPÊUTICASCORRENTES ELETROTERAPÊUTICAS
Corrente ContínuaCorrente Contínua fluxo unidirec. contínuo de fluxo unidirec. contínuo de partículas carregadas partículas carregadas produzido por uma voltagem de produzido por uma voltagem de magnitude fixa aplicada a um condutor com uma magnitude fixa aplicada a um condutor com uma resistência fixa.resistência fixa.
A migração de íons ou part carregadas quando expostas a A migração de íons ou part carregadas quando expostas a uma FEM uma FEM EletroforeseEletroforese base da Iontoforese. base da Iontoforese.
Corrente AlternadaCorrente Alternada fluxo bidirecional contínuo de fluxo bidirecional contínuo de partículas carregadas partículas carregadas produzido por uma voltagem produzido por uma voltagem aplicada que oscila em magnitude e cuja polaridade é aplicada que oscila em magnitude e cuja polaridade é periodicamente invertida.periodicamente invertida.
Caracterização das correntes Caracterização das correntes terapêuticasterapêuticas
DESIGNAÇÕES CONTEMPORÂNEAS PARA DESIGNAÇÕES CONTEMPORÂNEAS PARA CORRENTES ELETROTERAPÊUTICASCORRENTES ELETROTERAPÊUTICAS
Corrente PulsadaCorrente Pulsada fluxo uni ou bidirecional fluxo uni ou bidirecional de part carregadas que periodicamente param de part carregadas que periodicamente param por um período finito de tempo.por um período finito de tempo.
Fluxo unidirec interrompido Fluxo unidirec interrompido corrente corrente pulsada monofásica.pulsada monofásica.
Fluxo bidirec interrompido Fluxo bidirec interrompido corrente pulsada corrente pulsada bifásica.bifásica.
Quais são as correntes elétricas Quais são as correntes elétricas terapêuticas encontradas no terapêuticas encontradas no
Brasil?Brasil?
- Galvânica- Galvânica - FES- FES
- Farádica- Farádica - Interferencial- Interferencial
- Diadinâmicas- Diadinâmicas - Russa- Russa
- Ultra excitante- Ultra excitante - Alta - Alta voltagemvoltagem
- TENS- TENS - - MicrocorrentesMicrocorrentes
Corrente GalvânicaCorrente Galvânica 1786:1786: Luigi GalvaniLuigi Galvani → contração das patas de uma → contração das patas de uma
rã;rã;
Corrente galvânica Corrente galvânica →→ corrente elétrica corrente elétrica polarizadapolarizada::Determina fluxo de cargas elétricas em uma Determina fluxo de cargas elétricas em uma única direção; única direção;
Eletrodos apresentam Eletrodos apresentam polaridade definidapolaridade definida::Eletrodo Eletrodo vermelhovermelho é o é o positivopositivo;;Eletrodo Eletrodo pretopreto é o é o negativonegativo;;
1900 a 1912:1900 a 1912: LeducLeduc → descreveu a introdução de → descreveu a introdução de íons no organismo através da aplicação da corrente íons no organismo através da aplicação da corrente galvânica → galvânica → IontoforeseIontoforese..
IontoforeseIontoforese
É o uso da corrente contínua para É o uso da corrente contínua para aumentar a administração aumentar a administração
transcutânea de substâncias transcutânea de substâncias ionizáveis.ionizáveis.
Mecanismo de AçãoMecanismo de AçãoMecanismo de AçãoMecanismo de Ação
Tecidos biológicos → água e íons.Tecidos biológicos → água e íons.
Íons são partículas eletricamente Íons são partículas eletricamente carregadas:carregadas:
positivamente → íons positivos → positivamente → íons positivos → cátions.cátions.
negativamente → íons negativos → negativamente → íons negativos → ânions.ânions.
Mecanismo de AçãoMecanismo de AçãoMecanismo de AçãoMecanismo de Ação
A aplicação de corrente polarizadaA aplicação de corrente polarizada (corrente galvânica) (corrente galvânica) nos tecidos nos tecidos biológicos determina o fluxo desses íons em biológicos determina o fluxo desses íons em direção aos eletrodos de polaridade oposta.direção aos eletrodos de polaridade oposta.
Portanto:Portanto: Íons positivos serão atraídos para o Íons positivos serão atraídos para o
pólo pólo negativo e repelidos do pólo positivo.negativo e repelidos do pólo positivo. Íons negativos serão atraídos para o Íons negativos serão atraídos para o
pólo pólo positivo e repelidos do pólo negativo.positivo e repelidos do pólo negativo.
Mecanismo de AçãoMecanismo de AçãoMecanismo de AçãoMecanismo de Ação
Corrente Galvânica → promove a Corrente Galvânica → promove a dissociação das moléculas dos princípios dissociação das moléculas dos princípios ativos em íons.ativos em íons.
Soluções específicas para iontoforese Soluções específicas para iontoforese contém princípios ativos que dissociam-se contém princípios ativos que dissociam-se em íons quando submetidos a aplicação da em íons quando submetidos a aplicação da corrente galvânica.corrente galvânica.
Descrição da TécnicaDescrição da TécnicaDescrição da TécnicaDescrição da Técnica
Identificação da polaridade do princípio Identificação da polaridade do princípio ativo:ativo:
Substâncias positivas são colocadas sob Substâncias positivas são colocadas sob o eletrodo positivo (vermelho);o eletrodo positivo (vermelho); Substâncias negativas são colocadas sob Substâncias negativas são colocadas sob o eletrodo negativo (preto);o eletrodo negativo (preto);
Equipamento com dispositivo Equipamento com dispositivo seletor de polaridade:seletor de polaridade:
• Eletrodo ativoEletrodo ativo → é aquele que será colocado com a → é aquele que será colocado com a substância ativa sobre o local a ser tratado;substância ativa sobre o local a ser tratado;• Eletrodo dispersivoEletrodo dispersivo → é aquele que será posicionado → é aquele que será posicionado em uma superfície corporal oposta ao eletrodo ativo.em uma superfície corporal oposta ao eletrodo ativo.
Selecionar a polaridade do eletrodo ativo de acordo com Selecionar a polaridade do eletrodo ativo de acordo com a polaridade da substância que se quer penetrar:a polaridade da substância que se quer penetrar:• Se a substância for positiva atribuir polaridade positiva Se a substância for positiva atribuir polaridade positiva ao eletrodo ativo;ao eletrodo ativo;• Se a substância for negativa atribuir polaridade Se a substância for negativa atribuir polaridade negativa ao eletrodo ativo.negativa ao eletrodo ativo.
Descrição da TécnicaDescrição da TécnicaDescrição da TécnicaDescrição da Técnica
Tipos de EletrodosTipos de EletrodosTipos de EletrodosTipos de Eletrodos
Placas metálicas envolvidas por Placas metálicas envolvidas por uma borda protetora de borrachauma borda protetora de borracha (maior durabilidade e melhor condução de (maior durabilidade e melhor condução de correntes polarizadas);correntes polarizadas);
Dispositivos de borracha Dispositivos de borracha (maior (maior segurança e adaptabilidade ao corpo);segurança e adaptabilidade ao corpo);
Rolete metálico (eletrodo ativo) e Rolete metálico (eletrodo ativo) e haste metálica (eletrodo dispersivo)haste metálica (eletrodo dispersivo)..
Colocação dos EletrodosColocação dos EletrodosColocação dos EletrodosColocação dos Eletrodos
Eletrodos de placa metálica ou de borracha: Eletrodos de placa metálica ou de borracha: embeber o anteparo (esponja) na solução ionica embeber o anteparo (esponja) na solução ionica e, sobre uma gaze, posicionar na região a ser e, sobre uma gaze, posicionar na região a ser tratada;tratada;
Eletrodos de rolo e haste metálica:Eletrodos de rolo e haste metálica: a cliente a cliente segura a haste metálica em uma das mãos segura a haste metálica em uma das mãos (eletrodo dispersivo). Usar o rolete metálico (eletrodo dispersivo). Usar o rolete metálico (eletrodo ativo) para ionizar o produto sobre a (eletrodo ativo) para ionizar o produto sobre a região;região;
Selecionar a polaridade do eletrodo ativo (rolo Selecionar a polaridade do eletrodo ativo (rolo metálico) na chave seletora do painel do metálico) na chave seletora do painel do aparelho.aparelho.
Precauções prévias ato Precauções prévias ato tratamentotratamento
Precauções prévias ato Precauções prévias ato tratamentotratamento
Friccionar previamente a região a ser Friccionar previamente a região a ser tratada com algodão embebido em água e tratada com algodão embebido em água e sabão para higienizar a pele.sabão para higienizar a pele.
Atenção:Atenção: Nunca utilizar soluções ionicas Nunca utilizar soluções ionicas diferentes sob o mesmo eletrodo, mesmo diferentes sob o mesmo eletrodo, mesmo que elas contenham principios ativos de que elas contenham principios ativos de mesma polaridade. A repulsão mútua mesma polaridade. A repulsão mútua entre os princípios ativos pode diminuir a entre os princípios ativos pode diminuir a penetração desejada.penetração desejada.
Efeitos fisiológicos daEfeitos fisiológicos dacorrente galvânicacorrente galvânica
Efeitos fisiológicos daEfeitos fisiológicos dacorrente galvânicacorrente galvânica
Iontoforese;Iontoforese;
Vasodilatação periférica, e Vasodilatação periférica, e conseqüentemente:conseqüentemente:
Aumento do fluxo sanguíneo;Aumento do fluxo sanguíneo; Melhor nutrição tecidual;Melhor nutrição tecidual; Redução da estase circulatória;Redução da estase circulatória; Favorecimento da reabsorção do edema Favorecimento da reabsorção do edema
intersticial.intersticial.
Protocolo para IotoforeseProtocolo para IotoforeseProtocolo para IotoforeseProtocolo para Iotoforese
• Higienizar a pele;Higienizar a pele;• Preparar e fixar os eletrodos à região;Preparar e fixar os eletrodos à região;• Selecionar a polaridade do eletrodo ativo (se Selecionar a polaridade do eletrodo ativo (se
for o caso);for o caso);• Ligar o aparelho e aumentar lentamente a Ligar o aparelho e aumentar lentamente a
intensidade até o valor pré-estabelecido intensidade até o valor pré-estabelecido (mA);(mA);
• Obedecer rigorosamente a intensidade e o Obedecer rigorosamente a intensidade e o tempo de tratamento prescritos;tempo de tratamento prescritos;
• Desligar o aparelho e remover os eletrodos.Desligar o aparelho e remover os eletrodos.
Parâmetros de UtilizaçãoParâmetros de Utilização
CORRENTE DE ESCOLHA CORRENTE DE ESCOLHA – corrente galvânica.– corrente galvânica.
INTENSIDADE INTENSIDADE –– 0,1 mA para cada cm0,1 mA para cada cm²² de área do eletrodo de área do eletrodo ativo.ativo. Os valores ideais de intensidade variam de 2 a 4 mA.Os valores ideais de intensidade variam de 2 a 4 mA.Jamais exceder 5 mA !!!Jamais exceder 5 mA !!!..
Exemplo: eletrodo ativo de 8 cm x 5 cm → área de 40 cmExemplo: eletrodo ativo de 8 cm x 5 cm → área de 40 cm22 → → 40 X 0,1 = 4 mA de intensidade.40 X 0,1 = 4 mA de intensidade.
TEMPO DE APLICAÇÃO TEMPO DE APLICAÇÃO – 20 a 40 minutos.– 20 a 40 minutos.O tempo de aplicação deve ser inversamente proporcional a O tempo de aplicação deve ser inversamente proporcional a intensidade selecionada.intensidade selecionada.
DISPOSIÇÃO DOS ELETRODOS DISPOSIÇÃO DOS ELETRODOS –– contra-planares contra-planares (‘sanduíche’)(‘sanduíche’)Colocação dos eletrodos em superfícies opostas de uma mesma Colocação dos eletrodos em superfícies opostas de uma mesma estrutura corporal.estrutura corporal.
Possíveis reações daPossíveis reações dapele pós-iontoforesepele pós-iontoforesePossíveis reações daPossíveis reações dapele pós-iontoforesepele pós-iontoforese
Prurido e hiperemiaPrurido e hiperemiaOcorrem devido às alterações no pH da Ocorrem devido às alterações no pH da pele submetida a aplicação de corrente pele submetida a aplicação de corrente
polarizada.polarizada.
Riscos da IontoforeseRiscos da IontoforeseRiscos da IontoforeseRiscos da Iontoforese
Queimadura Física: Queimadura Física: causada pelo contato direto causada pelo contato direto do eletrodo de placa metálica com a pele da cliente.do eletrodo de placa metálica com a pele da cliente.
Queimadura Química:Queimadura Química: causada por doses causada por doses excessivas de corrente (excesso de intensidade ou excessivas de corrente (excesso de intensidade ou tempo de tratamento muito prolongado).tempo de tratamento muito prolongado).
Evite Queimaduras !!!Evite Queimaduras !!!
Verifique constantemente:Verifique constantemente:
O estado de conservação dos eletrodos e fios;O estado de conservação dos eletrodos e fios; A perfeita higiene e integridade da esponja de anteparo;A perfeita higiene e integridade da esponja de anteparo; Nunca exceda a intensidade de 5 mA;Nunca exceda a intensidade de 5 mA; Nunca exceda o tempo de 40 minutos.Nunca exceda o tempo de 40 minutos.
Medicações primárias administradas Medicações primárias administradas por Iontoforesepor Iontoforese
Ativos farmacológicos com ação Ativos farmacológicos com ação despolimerizante (Enzimas de despolimerizante (Enzimas de Difusão)Difusão)
Mucopolissacaridase (ThiomucaseMucopolissacaridase (Thiomucase®®))
Hialuronidase (HyalozimaHialuronidase (Hyalozima®®))
Precauções e Contra-Precauções e Contra-indicaçõesindicações
Precauções e Contra-Precauções e Contra-indicaçõesindicações
Comuns a todas as correntes elétricasComuns a todas as correntes elétricas
utilizadas terapeuticamente:utilizadas terapeuticamente:
Sobre o tórax de cardiopatas ou Sobre o tórax de cardiopatas ou portadores de marcapasso cardíaco;portadores de marcapasso cardíaco;
Sobre o abdome de gestantes;Sobre o abdome de gestantes; Sobre regiões com implantes metálicos Sobre regiões com implantes metálicos
(pinos, placas, fios, próteses);(pinos, placas, fios, próteses); Epilépticos;Epilépticos;
Tumores malignos;Tumores malignos; Processos infecciosos;Processos infecciosos; Sobre áreas com distúrbios vasculares Sobre áreas com distúrbios vasculares
periféricos (TVP, tromboflebite ou periféricos (TVP, tromboflebite ou aterosclerose severa);aterosclerose severa);
Sobre irritações ou afecções de pele e na Sobre irritações ou afecções de pele e na presença de lesão cutânea no local;presença de lesão cutânea no local;
Sobre pele anestésica (sem sensibilidade);Sobre pele anestésica (sem sensibilidade); Pós imediato de depilação ou bronzeamento.Pós imediato de depilação ou bronzeamento.
Precauções e Contra-Precauções e Contra-indicaçõesindicações
Precauções e Contra-Precauções e Contra-indicaçõesindicações
Cuidados EspeciaisCuidados EspeciaisCuidados EspeciaisCuidados Especiais
Cuidado com o contato físico entre as placas;Cuidado com o contato físico entre as placas; Explique para a cliente a sensaçãoExplique para a cliente a sensação
promovida pela corrente elétrica;promovida pela corrente elétrica; Atente sempre para a conservação do Atente sempre para a conservação do
aparelho: limpeza, fiosaparelho: limpeza, fios e plugs em e plugs em perfeito estado, eletrodos íntegros;perfeito estado, eletrodos íntegros;
Higiene absoluta e cosntante de todos os Higiene absoluta e cosntante de todos os componentes;componentes;
Nunca utilize equipamentos eletrônicos se Nunca utilize equipamentos eletrônicos se nãonãoestiver absolutamente segura.estiver absolutamente segura.
EletrolipóliseEletrolipólise
EletrolipóliseEletrolipólise(Eletrolipoforese)(Eletrolipoforese)
Origem da técnicaOrigem da técnica
No início da década de 80, na França, um grupo No início da década de 80, na França, um grupo de médicos especializados em medicina de médicos especializados em medicina estética e acupuntura começou a utilizar estética e acupuntura começou a utilizar
correntes elétricas polarizadas mistascorrentes elétricas polarizadas mistas para para o tratamento da o tratamento da lipodistrofia localizada e da lipodistrofia localizada e da
celulitecelulite em seus diversos graus de em seus diversos graus de acometimento. acometimento.
DefiniçãoDefinição
A técnica originalmente consiste na aplicação de A técnica originalmente consiste na aplicação de vários pares de agulhas finas (0,3 mm) e longas vários pares de agulhas finas (0,3 mm) e longas
(5 a 15 cm) no tecido adiposo, ligadas a (5 a 15 cm) no tecido adiposo, ligadas a correntes elétricas polarizadas de baixa correntes elétricas polarizadas de baixa
intensidadeintensidade, criando um campo elétrico entre , criando um campo elétrico entre as agulhas. Por promover efeitos sistêmicos as agulhas. Por promover efeitos sistêmicos
esse procedimento é considerado de uso esse procedimento é considerado de uso médico.médico.
DefiniçãoDefinição
Esta técnica causou revolução nos tratamentos Esta técnica causou revolução nos tratamentos estéticos, sendo que, no início da década de 90, estéticos, sendo que, no início da década de 90, começaram a ser aplicadas as mesmas formas começaram a ser aplicadas as mesmas formas
de correntes elétricas polarizadas de baixa de correntes elétricas polarizadas de baixa intensidadeintensidade sem a utilização de agulhas sem a utilização de agulhas para que profissionais da área de estética e para que profissionais da área de estética e
fisioterapia pudessem usufruir de tal recurso. fisioterapia pudessem usufruir de tal recurso. A técnica seria então aplicada através de A técnica seria então aplicada através de tiras tiras de silicone condutorde silicone condutor, produzindo resultados , produzindo resultados
um pouco mais demorados, porém, um pouco mais demorados, porém, satisfatórios.satisfatórios.
Mecanismo de AçãoMecanismo de Ação
As correntes elétricas polarizadas de baixa As correntes elétricas polarizadas de baixa intensidade e grande largura de pulso atingem intensidade e grande largura de pulso atingem
a curva de estimulação do Sistema Nervoso a curva de estimulação do Sistema Nervoso Autônomo Simpático (SNAS), estimulando a Autônomo Simpático (SNAS), estimulando a
liberação de catecolaminas (adrenalina). Dessa liberação de catecolaminas (adrenalina). Dessa forma, a forma, a lipólise lipólise da gordura central ocorre da gordura central ocorre
pela estimulação de receptores β-adrenérgicos.pela estimulação de receptores β-adrenérgicos.
Técnica de AplicaçãoTécnica de Aplicação
As correntes eletroterapêuticas atuam por área As correntes eletroterapêuticas atuam por área de saturação, ou seja, sua atuação ocorre entre de saturação, ou seja, sua atuação ocorre entre
os eletrodos os eletrodos positivopositivo e e negativonegativo..
A aplicação realizada através de tiras de silicone A aplicação realizada através de tiras de silicone condutor é conhecida como condutor é conhecida como TÉCNICA TÉCNICA EPICUTÂNEAEPICUTÂNEA. Os eletrodos devem ser . Os eletrodos devem ser
posicionados sobre a pele, paralelos entre si, posicionados sobre a pele, paralelos entre si, com uma distância de 4 a 5 cm entre uma tira com uma distância de 4 a 5 cm entre uma tira
e outra (positiva e negativa).e outra (positiva e negativa).
Formas das Correntes ElétricasFormas das Correntes Elétricas
A – A – RETANGULAR AGUDARETANGULAR AGUDA → utilizada com → utilizada com freqüência de 50 Hz, atua nas camadas freqüência de 50 Hz, atua nas camadas epidérmica e dérmica, baixando a impedância da epidérmica e dérmica, baixando a impedância da pele.pele.
B – B – RETANGULAR AMPLARETANGULAR AMPLA → utilizada com → utilizada com freqüência de 20 ou 30 Hz, atua na camada freqüência de 20 ou 30 Hz, atua na camada dérmica, promovendo vasodilatação superficial, dérmica, promovendo vasodilatação superficial, aumentando assim a circulação sanguínea no aumentando assim a circulação sanguínea no local, beneficiando o intercâmbio metabólico local, beneficiando o intercâmbio metabólico celular.celular.
Formas das Correntes ElétricasFormas das Correntes Elétricas
C – C – TRAPEZOIDAL AGUDATRAPEZOIDAL AGUDA → utilizada com → utilizada com freqüência de 20 ou 30 Hz, atua a nível freqüência de 20 ou 30 Hz, atua a nível hipodérmico, agindo diretamente no tecido hipodérmico, agindo diretamente no tecido adiposo, promovendo a dissociação dos adipócitos.adiposo, promovendo a dissociação dos adipócitos.
D – D – TRAPEZOIDAL AMPLATRAPEZOIDAL AMPLA → utilizada com → utilizada com freqüência de 5 ou 10 Hz, atua no tecido freqüência de 5 ou 10 Hz, atua no tecido muscular, incrementando o metabolismo das muscular, incrementando o metabolismo das fibras musculares (trofismo).fibras musculares (trofismo).
Protocolos de EstimulaçãoProtocolos de Estimulação
LIPODISTROFIA LOCALIZADALIPODISTROFIA LOCALIZADA
1 – onda A –1 – onda A – freqüência de 50 Hz por 10 freqüência de 50 Hz por 10 minutos.minutos.
2 – onda B –2 – onda B – freqüência de 20 Hz por 5 minutos. freqüência de 20 Hz por 5 minutos.
3 – onda C –3 – onda C – freqüência de 30 Hz por 30 freqüência de 30 Hz por 30 minutos.minutos.
4 – onda D –4 – onda D – freqüência de 50 Hz por 5 minutos. freqüência de 50 Hz por 5 minutos.
Protocolos de EstimulaçãoProtocolos de Estimulação
CELULITE GRAU IICELULITE GRAU II
1 – onda A –1 – onda A – freqüência de 50 Hz por 10 freqüência de 50 Hz por 10 minutos.minutos.
2 – onda B –2 – onda B – freqüência de 30 Hz por 10 freqüência de 30 Hz por 10 minutos.minutos.
3 – onda C –3 – onda C – freqüência de 30 Hz por 20 freqüência de 30 Hz por 20 minutos.minutos.
4 – onda D –4 – onda D – freqüência de 5 Hz por 10 minutos. freqüência de 5 Hz por 10 minutos.
Protocolos de EstimulaçãoProtocolos de Estimulação
CELULITE GRAUS III E IVCELULITE GRAUS III E IV
1 – onda A –1 – onda A – freqüência de 50 Hz por 10 minutos. freqüência de 50 Hz por 10 minutos.
2 – onda B –2 – onda B – freqüência de 20 Hz por 5 minutos. freqüência de 20 Hz por 5 minutos.
3 – onda C –3 – onda C – freqüência de 30 Hz por 20 minutos. freqüência de 30 Hz por 20 minutos.
4 – onda B –4 – onda B – freqüência de 30 Hz por 10 minutos. freqüência de 30 Hz por 10 minutos.
4 – onda A –4 – onda A – freqüência de 50 Hz por 5 minutos. freqüência de 50 Hz por 5 minutos.
Técnica de AplicaçãoTécnica de Aplicação
1.1. Higienizar a pele da cliente friccionando a Higienizar a pele da cliente friccionando a região a ser tratada com um algodão região a ser tratada com um algodão embebido em água e sabão;embebido em água e sabão;
2.2. Aplicar gel eletrocondutor nas tiras de Aplicar gel eletrocondutor nas tiras de silicone e adaptá-las sobre o local a ser silicone e adaptá-las sobre o local a ser tratado, mantendo-as paralelas e a uma tratado, mantendo-as paralelas e a uma distância de 4 a 5 cm entre uma tira e distância de 4 a 5 cm entre uma tira e outra;outra;
3.3. Fixar as tiras à pele com esparadrapo Fixar as tiras à pele com esparadrapo micropore ou com fitas elásticas; micropore ou com fitas elásticas;
4.4. Após a fixação das tiras, conectar os cabos Após a fixação das tiras, conectar os cabos aos eletrodos e ao equipamento;aos eletrodos e ao equipamento;
Técnica de AplicaçãoTécnica de Aplicação
5.5. Observar se todos os potenciômetros de Observar se todos os potenciômetros de ajuste de intensidade do equipamento estão ajuste de intensidade do equipamento estão zerados;zerados;
6.6. Observando sempre a voltagem, conectar o Observando sempre a voltagem, conectar o equipamento a rede elétrica;equipamento a rede elétrica;
7.7. Ligar o equipamento, utilizando a Ligar o equipamento, utilizando a programação apropriada para o tratamento;programação apropriada para o tratamento;
8.8. Ao término do programa, zerar os Ao término do programa, zerar os potenciômetros de intensidade do potenciômetros de intensidade do equipamento e desligar a chave geral.equipamento e desligar a chave geral.
O tratamento deve ser feito de 2 a 3 vezes O tratamento deve ser feito de 2 a 3 vezes por semana;por semana;
Reavaliar a cliente após 10 sessões;Reavaliar a cliente após 10 sessões; Geralmente o tratamento atinge cerca de Geralmente o tratamento atinge cerca de
20 sessões (cerca de 02 meses);20 sessões (cerca de 02 meses); Após a alta, a reavaliação deve ser Após a alta, a reavaliação deve ser
realizada de 06 em 06 meses.realizada de 06 em 06 meses.
Duração do tratamentoDuração do tratamento
Precauções e Contra-Precauções e Contra-indicaçõesindicações
Precauções e Contra-Precauções e Contra-indicaçõesindicações
Comuns a todas as correntes elétricasComuns a todas as correntes elétricas
utilizadas terapeuticamente:utilizadas terapeuticamente:
Sobre o tórax de cardiopatas ou Sobre o tórax de cardiopatas ou portadores de marcapasso cardíaco;portadores de marcapasso cardíaco;
Sobre o abdome de gestantes;Sobre o abdome de gestantes; Sobre regiões com implantes metálicos Sobre regiões com implantes metálicos
(pinos, placas, fios, próteses);(pinos, placas, fios, próteses); Epilépticos;Epilépticos;
Tumores malignos;Tumores malignos; Processos infecciosos;Processos infecciosos; Sobre áreas com distúrbios vasculares Sobre áreas com distúrbios vasculares
periféricos (TVP, tromboflebite ou periféricos (TVP, tromboflebite ou aterosclerose severa);aterosclerose severa);
Sobre irritações ou afecções de pele e na Sobre irritações ou afecções de pele e na presença de lesão cutânea no local;presença de lesão cutânea no local;
Sobre pele anestésica (sem sensibilidade);Sobre pele anestésica (sem sensibilidade); Pós imediato de depilação ou bronzeamento.Pós imediato de depilação ou bronzeamento.
Precauções e Contra-Precauções e Contra-indicaçõesindicações
Precauções e Contra-Precauções e Contra-indicaçõesindicações
Cuidados EspeciaisCuidados EspeciaisCuidados EspeciaisCuidados Especiais
Cuidado com o contato físico entre as placas;Cuidado com o contato físico entre as placas; Explique para a cliente a sensaçãoExplique para a cliente a sensação
promovida pela corrente elétrica;promovida pela corrente elétrica; Atente sempre para a conservação do Atente sempre para a conservação do
aparelho: limpeza, fiosaparelho: limpeza, fios e plugs em e plugs em perfeito estado, eletrodos íntegros;perfeito estado, eletrodos íntegros;
Higiene absoluta e cosntante de todos os Higiene absoluta e cosntante de todos os componentes;componentes;
Nunca utilize equipamentos eletrônicos se Nunca utilize equipamentos eletrônicos se nãonãoestiver absolutamente segura.estiver absolutamente segura.
Estimulação Elétrica Estimulação Elétrica NeuromuscularNeuromuscular
Estimulação Elétrica Estimulação Elétrica NeuromuscularNeuromuscular
Correntes de baixa frequênciaCorrentes de baixa frequência FarádicaFarádica Ultra-ExcitanteUltra-Excitante EENM / FESEENM / FES
Correntes de média frequênciaCorrentes de média frequência RussaRussa InterferencialInterferencial
Freqüência das Sessões Freqüência das Sessões de Tratamentode Tratamento
MínimoMínimo 3 vezes por semana3 vezes por semana
IdealIdeal Estimulação diáriaEstimulação diária
Melhores resultadosMelhores resultados 2 vezes ao dia2 vezes ao dia
Pressupostos teóricosPressupostos teóricos
Exercício VoluntárioExercício Voluntário nunca gera a maior nunca gera a maior força muscular possível (contração assíncrona).força muscular possível (contração assíncrona).
Estimulação ElétricaEstimulação Elétrica recruta e dispara recruta e disparaas unidades motoras de uma forma sincrônica.as unidades motoras de uma forma sincrônica.
Por serem sincrônicasPor serem sincrônicas, as contrações , as contrações musculares eletricamente induzidas podem, musculares eletricamente induzidas podem, teoricamente, gerar mais tensão e força, mas teoricamente, gerar mais tensão e força, mas também podem causar uma fadiga maior do também podem causar uma fadiga maior do que as contrações voluntárias.que as contrações voluntárias.
EE em Músculos SadiosEE em Músculos Sadios
EE aumenta força de músculos sadios quando se EE aumenta força de músculos sadios quando se compara com controle não exercitado.compara com controle não exercitado.
Quando comparada aos exercícios voluntários, ela Quando comparada aos exercícios voluntários, ela não é melhor (às vezes, é menos efetiva).não é melhor (às vezes, é menos efetiva).
Combinar EE ao exercício voluntário não traz Combinar EE ao exercício voluntário não traz vantagem adicional ao ganho de força.vantagem adicional ao ganho de força.
Entretanto:Entretanto: Contrair o músculo junto com a EE e,Contrair o músculo junto com a EE e, Estimular com a articulação envolvida estabilizada Estimular com a articulação envolvida estabilizada
(contração isométrica) diminui o desconforto.(contração isométrica) diminui o desconforto.
EE pode produzir EE pode produzir maior ganho de força maior ganho de força que o exercício que o exercício voluntário.voluntário.
Há correlação positiva Há correlação positiva entre intensidade da entre intensidade da contração de contração de treinamento e ganho treinamento e ganho de força.de força.
Há correlação positiva Há correlação positiva entre carga de fase e entre carga de fase e capacidade de capacidade de geração de torque.geração de torque.
INDICAÇÕES INDICAÇÕES TERAPÊUTICASTERAPÊUTICAS
Facilitação e reeducação Facilitação e reeducação neuromuscular.neuromuscular.
Manutenção do metabolismo Manutenção do metabolismo em músculos paralisados em músculos paralisados (LRM).(LRM).
Reduzir a velocidade de Reduzir a velocidade de hipotrofia em músculos hipotrofia em músculos paralisados ou imobilizados.paralisados ou imobilizados.
Auxiliar em programas de Auxiliar em programas de fortalecimento muscular.fortalecimento muscular.
Órteses elétricas funcionais.Órteses elétricas funcionais. Controle da espasticidade.Controle da espasticidade. Manutenção de ADM em Manutenção de ADM em
controle de contraturas.controle de contraturas. Estimulação de músculos Estimulação de músculos
flácidosflácidos..
EE em Pacientes EE em Pacientes com Fraqueza Muscularcom Fraqueza Muscular
Parâmetros Parâmetros de de
EstimulaçãoEstimulação II = máxima suportável = máxima suportável
FF = 20 - 80 Hz (50 Hz = 20 - 80 Hz (50 Hz ótimo)ótimo)
On / OffOn / Off = 1/3 (10 / 30 s) = 1/3 (10 / 30 s)
SubidaSubida lenta (3 - 5 s) lenta (3 - 5 s)
EletrodosEletrodos
Sobre o ventre muscularSobre o ventre muscular
Duração da SessãoDuração da Sessão
10-20 contrações10-20 contrações
diariamentediariamente
6 semanas6 semanas
Tipo de ContraçãoTipo de Contração
isométrica e pacienteisométrica e paciente
contraindo junto com a contraindo junto com a EE.EE.
Fortalecimento MuscularFortalecimento Muscular
Músculos Sadios ouMúsculos Sadios ouMúsculos Fracos:Músculos Fracos:
Quem se beneficia mais Quem se beneficia mais da estimulação? da estimulação?
Comparação da Capacidade de Comparação da Capacidade de Geração de Torques InduzidosGeração de Torques InduzidosEletricamente entre MembrosEletricamente entre Membros
Inferiores Sadios e Submetidos aInferiores Sadios e Submetidos aReconstrução do LigamentoReconstrução do Ligamento
Cruzado Anterior.Cruzado Anterior.
JAMILSON S. BRASILEIRO (2001)JAMILSON S. BRASILEIRO (2001)
PesquisaPesquisa
20 sujeitos submetidos à reconstrução do LCA20 sujeitos submetidos à reconstrução do LCA encontravam-se entre a 7ª e a 11ª semana PO.encontravam-se entre a 7ª e a 11ª semana PO.
Avaliou-se o PT extensor dos joelhosAvaliou-se o PT extensor dos joelhos (dinamômetro (dinamômetro
isocinético, modo isométrico a 60º) em três situações: isocinético, modo isométrico a 60º) em três situações:
1. Contração Isométrica Voluntária Máxima (CIVM)1. Contração Isométrica Voluntária Máxima (CIVM)
2. Contração induzida pela Estimulação Elétrica 2. Contração induzida pela Estimulação Elétrica (EEi) (EEi)
3. CIVM + EE.3. CIVM + EE.
EstimuladorEstimulador: : Corrente RussaCorrente Russa (2500 Hz, modulados em (2500 Hz, modulados em
50 bps, na máxima amplitude suportada pelo sujeito).50 bps, na máxima amplitude suportada pelo sujeito).
Resultados
M - MI normal (n=20)
247,9
103,9
252,5
050
100150200250300
CIVM(S) EEi(S) EE+CV(S)
Torq
ue (N
m)
M - MI-LCA (n=20)
117,7
79,4
163,9
0
50
100
150
200
CIVM(S) EEi(S) EE+CV(S)
Torq
ue (N
m)
41,9% 102,2% 67,4% 139,2%
47,4%
Precauções e Contra-Precauções e Contra-indicaçõesindicações
Precauções e Contra-Precauções e Contra-indicaçõesindicações
Comuns a todas as correntes elétricasComuns a todas as correntes elétricas
utilizadas terapeuticamente:utilizadas terapeuticamente:
Sobre o tórax de cardiopatas ou Sobre o tórax de cardiopatas ou portadores de marcapasso cardíaco;portadores de marcapasso cardíaco;
Sobre o abdome de gestantes;Sobre o abdome de gestantes; Sobre regiões com implantes metálicos Sobre regiões com implantes metálicos
(pinos, placas, fios, próteses);(pinos, placas, fios, próteses); Epilépticos;Epilépticos;
Tumores malignos;Tumores malignos; Processos infecciosos;Processos infecciosos; Sobre áreas com distúrbios vasculares Sobre áreas com distúrbios vasculares
periféricos (TVP, tromboflebite ou periféricos (TVP, tromboflebite ou aterosclerose severa);aterosclerose severa);
Sobre irritações ou afecções de pele e na Sobre irritações ou afecções de pele e na presença de lesão cutânea no local;presença de lesão cutânea no local;
Sobre pele anestésica (sem sensibilidade);Sobre pele anestésica (sem sensibilidade); Pós imediato de depilação ou bronzeamento.Pós imediato de depilação ou bronzeamento.
Precauções e Contra-Precauções e Contra-indicaçõesindicações
Precauções e Contra-Precauções e Contra-indicaçõesindicações
Cuidados EspeciaisCuidados EspeciaisCuidados EspeciaisCuidados Especiais
Cuidado com o contato físico entre as placas;Cuidado com o contato físico entre as placas; Explique para a cliente a sensaçãoExplique para a cliente a sensação
promovida pela corrente elétrica;promovida pela corrente elétrica; Atente sempre para a conservação do Atente sempre para a conservação do
aparelho: limpeza, fiosaparelho: limpeza, fios e plugs em e plugs em perfeito estado, eletrodos íntegros;perfeito estado, eletrodos íntegros;
Higiene absoluta e cosntante de todos os Higiene absoluta e cosntante de todos os componentes;componentes;
Nunca utilize equipamentos eletrônicos se Nunca utilize equipamentos eletrônicos se nãonãoestiver absolutamente segura.estiver absolutamente segura.
OBRIGADO !!!OBRIGADO !!!
e-mail:e-mail: [email protected]@usp.br
Contato: Contato: 11 8181.565611 8181.5656