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Recortes nº 089

Índice – 10 de maio de 2013

• Autoeuropa vê Setúbal como o eixo mais importante na

logística para os veículos produzidos • Porto de Setúbal é o eixo mais importante na logística

para os veículos produzidos na Autoeuropa • Candidato do PSD/CDS reúne com a APSS, SA • Navio “Alentejo” carregou clinker • Ministra do Mar contra abate puro e duro de barcos de

pesca • Secretário de Estado do Mar apresenta em Sines a

“Estratégia Nacional para o Mar 2013-2020” • Siderurgia Nacional admite transferir produção para

Espanha

Cargo News, 9 de maio de 2013

Autoeuropa vê Setúbal como o eixo mais importante na logística para os veículos produzidos

“O Porto de Setúbal é o eixo mais importante na logística de automóveis produzidos na Volkswagen Autoeuropa”. Quem o defende é o responsável da VW Logistics em Portugal, António de Oliveira, numa recente entrevista de avaliação da satisfação de clientes, onde acrescentou que “desde o ano de 1995 até à data, já foram enviados, via Porto de Setúbal, mais de 1,6 milhões de veículos”. “Cerca de 99% do volume de produção destina-se à exportação, é imperativo que a ligação entre a produção e o despacho de veículos seja rápida e eficiente. Cerca de 80% do volume produzido na Volkswagen Autoeuropa é enviado pelo porto de Setúbal, tornando-se essenciais os bons

acessos por rodovia e ferrovia para um rápido escoamento do produto final”, referiu igualmente o responsável, lembrando que “não é só a exportação, mas também a importação de veículos tornaram este porto a porta marítima nacional mais importante”. Relativamente à exportação de veículos para o Extremo Oriente, António de Oliveira referiu que “o aumento de volume de veículos para o mercado chinês alterou o conceito de envios. Em novembro de 2011, saiu o primeiro navio do Porto de Setúbal direto para a China. No passado, os carros faziam escala em Emden, depois, Bremerhaven e só depois seguiam diretos para três portos na China, Xingang, Xinsha e Shanghai. Com a alteração da rota de envio, reduziu-se em três semanas, para um total de cinco semanas, o tempo de transporte para a China, para satisfação do cliente final. Isto mostra claramente que estamos aptos a realizar também este tipo de envios. O sucesso da relação entre a Volkswagen e o Porto de Setúbal, hoje e no futuro, tem por base a boa colaboração entre todos os intervenientes, operador logístico (Sintax Navigomes), Alfândega de Setúbal, despachante (JHF Lopes) e armador (NYK, Pinto Bastos) ”. Quanto às perspetivas para o futuro desta relação com o porto de Setúbal, vincou que, “dada a experiência que já adquirimos com os envios para a Europa e para a China, podemos afirmar que temos todas as condições para exportar para qualquer destino”.

APP, 10 de maio de 2013

Porto de Setúbal é o eixo mais importante na logística para os veículos produzidos na Autoeuropa

“O Porto de Setúbal é o eixo mais importante na logística de automóveis produzidos na Volkswagen Autoeuropa”, é a opinião do responsável da VW Logistics em Portugal, António de Oliveira, expressa em entrevista de avaliação da satisfação de clientes, em 3 de maio de 2013, contabilizando que “desde o ano de 1995 até à data, já foram enviados, via Porto de Setúbal, mais de 1,6 milhões de veículos”.

São números que demonstram a capacidade logística e de acessibilidades do Terminal Roll-on Roll-off do porto e, por outro lado, a sólida parceria que existe entre a APSS e a Autoeuropa: “Cerca de 99% do volume de produção destina-se à exportação, é imperativo que a ligação entre a produção e o despacho de veículos seja rápida e eficiente. Cerca de 80% do volume produzido na Volkswagen Autoeuropa é enviado pelo Porto de Setúbal, tornando-se essenciais os bons acessos por rodovia e ferrovia para um rápido escoamento do produto final”, salienta igualmente que “não é só a exportação, mas também a importação de veículos que tornaram este porto, a porta marítima nacional mais importante”.

Por outro lado, António de Oliveira considera, em relação à exportação de veículos para o Extremo Oriente, que “o aumento de volume de veículos para o mercado chinês alterou o conceito de envios. Em novembro de 2011, saiu o primeiro navio do Porto de Setúbal direto para a China. No

passado, os carros faziam escala em Emden, depois, Bremerhaven e só depois seguiam diretos para três portos na China, Xingang, Xinsha e Shanghai. Com a alteração da rota de envio, reduziu-se em três semanas, para um total de cinco semanas, o tempo de transporte para a China, para satisfação do cliente final. Isto mostra claramente que estamos aptos a realizar também este tipo de envios. O sucesso da relação entre a Volkswagen e o Porto de Setúbal, hoje e no futuro, tem por base a boa colaboração entre todos os intervenientes, operador logístico (Sintax Navigomes), Alfândega de Setúbal, despachante (JHF Lopes) e armador (NYK, Pinto Bastos) ”.

Ainda acerca das perspetivas do futuro da relação entre a Autoeuropa e o Porto de Setúbal, conclui que, “dada a experiência que já adquirimos com os envios para a Europa e para a China, podemos afirmar que temos todas as condições para exportar para qualquer destino”.

Setubalense, 10 de maio de 2013, pág. 9

Setubalense, 10 de maio de 2013, pág. 9

APP, 10 de maio de 2013

Ministra do Mar contra abate puro e duro de barcos de pesca

A ministra do Mar, Assunção Cristas, assegura que nunca pedirá em Bruxelas apoios para o abate da frota pesqueira em Portugal, assumindo uma posição contrária à do sector das pescas sobre esta matéria.

“Não há consenso com o setor quanto aos abates. Não defenderei em Bruxelas abates puros e simples”, afirmou a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, numa audição na comissão

parlamentar de Agricultura e Mar. A ministra admitiu que o setor defende o abate de barcos, com o argumento de que “há embarcações que já só têm matrícula”, mas garantiu que sempre disse “que não veicula esta posição”.

“Tudo o que fizer agora para alienar capacidade de pesca vai ter consequências no futuro”, referiu.

Assunção Cristas disse concordar com abates “para modernização”, mas sublinhou: “Dinheiro para deixar de ter determinado número no nosso registo, não contem comigo”.

Questionada pelo deputado do Partido Ecologista “Os Verdes”, José Luís Ferreira, sobre que cortes se preveem no seu ministério, face à intenção do Governo de reduzir em 10% a despesa em todos os ministérios, a governante adiantou que os cortes ocorrerão sobretudo nos consumos intermédios.

“Estamos a trabalhar no sentido de manter tudo o que é relevante e muito relevante no ministério e conseguir fazer um esforço de compressão da despesa que possa não estar na primeira linha, como os consumos intermédios do próprio ministério”, disse.

Em resposta ao deputado do PCP João Ramos sobre o pagamento da taxa de segurança alimentar pelo setor da distribuição, Assunção Cristas disse esperar publicar “muito rapidamente” uma portaria interpretativa, de forma a que “venham a pagar esta taxa, que é estruturante”.

A governante comentou terem existido “alguns desconfortos do setor”, que alegou “não ser totalmente claro sobre o que se entendia de área alimentar”, o que justificou a falta de pagamento desta taxa.

“Preparámos uma portaria interpretativa – dos ministérios da Agricultura e das Finanças – para esclarecer. Está apenas a aguardar assinatura final e publicação”, referiu.

APP, 10 de maio de 2013

Secretário de Estado do Mar apresenta em Sines a «Estratégia Nacional para o Mar 2013-2020»

O Secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto Abreu, presidiu à Sessão de Apresentação e Debate sobre a Estratégia Nacional Para o Mar 2013-2020, que decorreu a 8 de maio, no Auditório do Porto de

Sines. A abertura da sessão ficou a cargo da Presidente do Porto de Sines, Lídia Sequeira, e contou ainda com intervenções do Diretor-geral da Política do Mar, João Fonseca Ribeiro, do Presidente da Comunidade Portuária de Sines, Carlos Vasconcelos e de João Castro, em representação do Sines Tecnopolo.

O evento reuniu mais de 90 participantes da comunidade portuária e empresarial de Sines e teve como objetivo apresentar o documento “Estratégia Nacional para o Mar 2013-2020” que se encontra em discussão pública, procurando contributos dos principais intervenientes do setor, a nível local.

A Estratégia Nacional para o Mar é o instrumento de política pública que apresenta a visão de Portugal, até 2020, no que se refere ao modelo de desenvolvimento, assente na preservação e utilização sustentável dos recursos e serviços dos ecossistemas marinhos, apontando um caminho de longo prazo para o crescimento económico, inteligente, sustentável e inclusivo, assente na componente marítima.

Público, 10 de maio de 2013, pág. 18