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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ELIAS GARCIA - SOBREDA PROJECTO EDUCATIVO DE AGRUPAMENTO Agrupamento de Escolas Elias Garcia 2010/2013

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ELIAS GARCIA - SOBREDA

PROJECTO EDUCATIVO DE

AGRUPAMENTO

Agrupamento de Escolas Elias Garcia

2010/2013

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………………………. 2

2. QUEM SOMOS ………………………………………………………………………………………. 3

a. Breve história ………………………………………………………………………….. 3

b. Caracterização do Agrupamento ……………………………………………. 3

c. Diagnóstico ……………………………………………………………………………. 4

d. Pontos fortes e pontos fracos …………………………………………………. 7

3. QUEM QUEREMOS SER ……………………………………………………………………….. 8

4. ÁREAS DE INTERVENÇÃO, METAS E OBJECTIVOS OPERACIONAIS ……. 9

5. ESTRATÉGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO ……………………………………………. 10

6. TEMA AGLUTINADOR ………………………………………………………………………….. 14

7. AVALIAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO …………………………………………….. 15

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1. INTRODUÇÃO

O Projecto Educativo de cada escola/agrupamento é considerado como a ferramenta fundamental para o seu

desenvolvimento, como um instrumento estruturante, regulador e mobilizador das iniciativas e das práticas de cada

escola. Para a sua plena concretização é fundamental a mobilização, o envolvimento e a participação de toda a

comunidade educativa.

O Projecto que agora inicia a sua vigência foi construído tendo por base os resultados da avaliação do Projecto

Educativo em vigor no Agrupamento de Escolas Elias Garcia, no triénio 2007/2010, o projecto de intervenção para o

Agrupamento apresentado pela Directora aquando da sua candidatura, de acordo com as exigências do Decreto-Lei

n.º 75/2008, de 22 de Abril e, ainda, as propostas, os anseios e as exigências da comunidade educativa.

A participação de toda a comunidade foi solicitada, quer quando se procedeu à avaliação do PEA 2007-2010, quer na

busca de estratégias para a consecução das metas/objectivos definidos. As respostas aos questionários sobre as

áreas “Gestão pedagógica”, “Sucesso educativo”, “Disciplina/comportamento”, “Instalações e equipamentos”,

“Questões ambientais”, “Relação com a comunidade” e “Identidade do Agrupamento” permitiram identificar os

pontos fortes e os pontos fracos na vida do Agrupamento. Partindo dos pontos identificados, foi possível, então,

definir e priorizar áreas de intervenção e metas/objectivos, considerando como prioritários os que mais poderão

contribuir para a melhoria do Agrupamento. O trabalho desenvolvido pelos departamentos e pelos docentes e

directores de turma junto dos seus alunos – da educação pré-escolar ao 3º ciclo – foi fundamental para eleger as

prioridades de intervenção e de desenvolvimento que constam deste Projecto Educativo.

Assim, o Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas Elias Garcia, que agora se apresenta, teve em conta, não só,

o resultado da participação dos alunos, dos docentes, do pessoal não docente e dos pais e encarregados de

educação, mas também o projecto de intervenção eleito para o triénio de 2009/2013. A participação de todos, em

efectiva conciliação com os pressupostos contidos no projecto de intervenção da Directora para o Agrupamento,

possibilitou a construção de um Projecto Educativo ambicioso, que se assume como um documento estruturante de

mobilização da sua comunidade educativa em torno de objectivos e de metas pedagógicas capazes de introduzir as

pretendidas melhorias.

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2. QUEM SOMOS

a) Breve história

O Agrupamento Vertical de Escolas Elias Garcia, com sede na Escola Básica do mesmo nome, constituiu-se no ano

lectivo de 1999/2000, mais precisamente no dia 17 de Dezembro de 1999, integrando mais dois estabelecimentos

de ensino: a Escola Básica n.º 1 e Vale Figueira e a Escola Básica n.º 1 (EB1) da Sobreda com Jardim-de-infância (JI),

no lugar do Alto do Índio.

A escola sede do Agrupamento – Escola Básica Elias Garcia – foi inaugurada a 30 de Outubro de 1972, sendo

designada, na altura, por Escola Preparatória da Sobreda e tal como o nome indicava, apenas integrava o então ciclo

preparatório.

O novo edifício da escola sede, construído em meados da década de noventa, é constituído por um conjunto de

pavilhões, três dos quais interligados entre si e destinados aos alunos do 2.º e 3.º ciclos, outro para albergar o 1.º

ciclo e a educação pré-escolar e, ainda, pelo pavilhão polidesportivo, única estrutura que já integrava a antiga

escola.

A Escola Básica Integrada com Jardim-de-infância Elias Garcia surge no ano lectivo de 1999/2000, no âmbito de um

programa de lançamento, em regime experimental, das Escolas Básicas Integradas, que pretendia a implementação

de modelos organizacionais que incentivassem percursos sequenciais e articulados para os alunos do ensino básico.

A antiga Escola Básica de Vale Figueira, que apenas acolhia turmas do 1.º ciclo, funcionava no mesmo local, na Rua

Dr. Alberto Araújo, e num edifício do “Plano Centenário”, construído em 1957. Este edifício foi recuperado e

integrado no novo conjunto arquitectónico inaugurado em 11 de Setembro de 2009, passando-se a denominar de

Escola Básica Miquelina Pombo.

A Escola Básica da Sobreda funciona numa vivenda reabilitada, no lugar do Alto do Índio, propriedade da Câmara

Municipal de Almada, desde 1999. Dada a sua reduzida capacidade, o número de turmas acolhido é diminuto.

b) Caracterização do Agrupamento

A Escola Básica Elias Garcia situa-se num espaço urbano central da Sobreda, na Rua Manuel Parada. A escola dispõe

de uma rede de transportes escolares que facilita a deslocação dos seus alunos oriundos de uma área geográfica

bastante dispersa.

Funciona em regime de desdobramento e não existem aulas ao sábado, nem em regime nocturno. Acolhe três níveis

de ensino, 1.º, 2.º e 3.º ciclos para além do jardim-de-infância.

A Escola Básica Miquelina Pombo acolhe cerca de 225 crianças, distribuídas por dois grupos de pré-escolar e oito

turmas do 1.º ciclo.

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A Escola Básica da Sobreda acolhe duas turmas do 1.º ciclo e um grupo de crianças do pré-escolar.

Os agregados familiares dos alunos do Agrupamento são oriundos de variadas zonas do país e, também de alguns

países estrangeiros, nomeadamente de países do leste e do Brasil e provêem de diferentes extractos socioculturais e

económicos.

Os dados relativos à população escolar, pessoal docente e não docente, projectos em desenvolvimento no

Agrupamento, modos de organização e de funcionamento encontram-se disponíveis no Projecto Curricular do

Agrupamento, actualizado anualmente.

c) Diagnóstico1

SUCESSO EDUCATIVO

As taxas de transição situam-se nos seguintes valores:

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano

100% 95% 100% 93% 85% 81% 80% 89% 88%

Dos alunos, dos vários ciclos, que transitaram de ano, 73,1% fizeram-no sem níveis inferiores a 3 ou menções

inferiores a satisfaz. Analisando estes dados por ciclo, constata-se que é no 1º ciclo que estes valores são mais

elevados: 90,5%, no 2º ciclo este valor desce para 60,1% e, no 3º ciclo para 59,4%.

No que respeita ao sucesso escolar, no 2º e 3º ciclo, as disciplinas em que a percentagem de níveis inferiores a 3 é

mais elevada são Língua Portuguesa (LP), Matemática (Mat) e Inglês (Ing).

Já no que respeita às disciplinas de LP e de Mat., considerando os alunos que transitaram de ano, registou-se um

insucesso em LP de 3,5% no 1º ciclo, de 8,9% no 2º ciclo e 10,8% no 3º ciclo, e em Mat de 3,9% no 1º ciclo, de 8,5%

no 2º ciclo e 38,9% no 3º ciclo.

Ainda em relação a estas duas disciplinas, no ano lectivo transacto, verificou-se igualmente uma discrepância

significativa1 entre a avaliação interna e a avaliação externa (provas de aferição e exames nacionais).

A análise dos dados referentes ao sucesso dos alunos que beneficiaram de medidas de apoio educativo permite-nos

afirmar a eficácia dessas medidas, uma vez que 91,8% transitaram de ano.

Estruturas como a BECRE e a Sala de Estudo (S.E.) desempenham um importante papel de apoio aos alunos.

1 Para uma análise mais detalhada dos dados aqui referidos consulte-se o relatório da avaliação do PEA 2007/10,

realizada pela equipa do Observatório de Qualidade.

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Em 2009/10 todos os alunos da escola passaram pelo menos uma vez pela biblioteca. Ao longo do ano a BECRE

desenvolveu várias actividades em articulação as outras estruturas pedagógicas, envolvendo alunos de todos os

anos.

Quanto à S.E., no presente ano lectivo, foi frequentada por 82,3% dos alunos, em regime livre e por 50,4 % por

indicação expressa do professor.

COMPORTAMENTO / DISCIPLINA

No que respeita à avaliação do comportamento, foram avaliadas com a notação de Satisfaz e Satisfaz Bem, 96% das

turmas do 1º ciclo, 62% no 2º ciclo e 41% das turmas do 3º ciclo. Os professores assinalam, como sendo

responsáveis pela perturbação do clima e do trabalho em sala de aula, devido aos seus comportamentos disruptivos,

11,2% dos alunos no 2º ciclo e 17,6 no 3º ciclo, não havendo qualquer menção no 1º ciclo.

O GAP – Gabinete de Apoio Pedagógico –, estrutura criada, no ano lectivo 2008/2009, na EB Elias Garcia, para

enquadrar os alunos do 2º e do 3º ciclo, aos quais é aplicada a medida disciplinar de saída da sala de aula, registou,

em 2008/2009, 498 atendimentos numa população de 1016 alunos, e em 2009/2010, numa população de 1174

alunos, somente 200 atendimentos.

Em relação ao n.º de processos dos quais resulta a aplicação da medida disciplinar de suspensão da escola e ao n.º

de alunos envolvidos, assistiu-se a um acréscimo de 32 processos e 23 alunos em 2008/09, para 38 processos e 30

alunos no ano de 2009/10.

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Em virtude da sua idade e da crescente taxa de utilização, consequência do aumento sucessivo do número de alunos

que a frequentam, a EB Elias Garcia apresenta necessidades prementes de reparação e manutenção quer das

instalações quer dos equipamentos.

E ainda a construção de estruturas de que a escola nunca dispôs, como passagens cobertas entre o edifício principal

e o bloco do 1º ciclo e o pavilhão polidesportivo; telheiros onde os alunos se possam abrigar quer da chuva, quer do

sol; um anfiteatro; um campo de jogos para o 1º ciclo.

Também a EB1 da Sobreda, em virtude de especificidade das suas instalações, necessita de constantes obras de

manutenção.

SENSIBILIZAÇÃO PARA COM AS QUESTÕES AMBIENTAIS

A escola desenvolveu com os seus alunos variados projectos, quer a nível disciplinar, inter-disciplinar e em Área de

Projecto, no âmbito das questões relacionadas com o ambiente. Existe também uma preocupação com a

preservação do ambiente privilegiando a utilização de documentos em suporte digital e material reciclado. No

entanto, não existe, ainda, uma prática consentânea com estas preocupações, uma vez que não se pratica, por

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exemplo, a recolha selectiva de lixos, a utilização de pontos ecológicos, ou a gestão sustentável dos recursos

energéticos.

No âmbito de um projecto em desenvolvimento na Escola – Euronet 50/50 – foi feito o diagnóstico dos consumos da

água e da electricidade relativos ao ano de 2009 que irão servir à aplicação do Projecto até 2012. A energia eléctrica

consumida foi de 96 kwh/m2/ano e o consumo de água foi de 2019 l/m2/ano. Estes consumos posicionam-nos nas

classes B (energia eléctrica) e G (água) da tabela do desempenho energético da escola-sede.

RELAÇÃO COM A COMUNIDADE

O Agrupamento mantém projectos de colaboração em variados âmbitos com entidades da comunidade:

desportivos, pedagógicos, de formação profissional, de solidariedade, entre outros.

A análise de conteúdo das respostas ao questionário passado a alunos, pessoal docente e não docente e

encarregados de educação (E.E.), permite-nos afirmar que há por parte da grande maioria dos elementos da

comunidade educativa uma proximidade em relação à escola.

Os alunos e os E.E. afirmam conhecer documentos como o Projecto Educativo, o Regulamento Interno, as

finalidades e objectivos das disciplinas e respectivos critérios de avaliação, consultar a página web do Agrupamento

e colaborar nas actividades realizadas.

Os E.E. referem estar atentos às informações sobre os seus educandos, criar condições para que sejam assíduos e

pontuais e se empenhem no trabalho escolar.

Docentes e não docentes referem as qualidades a nível profissional, o empenho, o trabalho de equipa, as boas

relações profissionais e pessoais, a facilidade de relação com os órgãos de gestão.

CONSTRUÇÃO DE UMA IDENTIDADE DE AGRUPAMENTO

Apesar de já ter sido criado há onze anos, o Agrupamento ainda não dispõe de símbolos identitários como uma

bandeira, um hino, um dia do Agrupamento, ou de elementos identificativos de pertença ao grupo ou equipa, como

por exemplo um equipamento a usar pelos alunos que representam o Agrupamento nas iniciativas de cariz

desportivo, ou pelo grupo de alunos que se desloca em visita de estudo ou outra actividade similar, fora da escola.

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d) Pontos fortes / pontos fracos

Da análise e da reflexão feitas pelo Observatório de Qualidade e pelo Conselho Pedagógico, dos dados da avaliação

do sucesso escolar e dos obtidos através da aplicação dos questionários à comunidade educativa do Agrupamento,

resultou a determinação dos pontos fortes e dos pontos fracos a serem considerados na definição das metas e dos

objectivos operacionais a desenvolver neste ciclo de acção.

PONTOS FORTES

Progressivo aumento da qualidade do sucesso;

Inexistência de abandono escolar;

Bom relacionamento entre as diversas estruturas educativas;

Qualidade e diversificação de estratégias e práticas inovadoras;

O profissionalismo dos docentes e não docentes e a sua boa relação com os alunos;

O trabalho cooperativo desenvolvido pelos docentes;

O trabalho desenvolvido no âmbito dos Apoios Educativos tem-se reflectido de forma positiva

no sucesso dos alunos;

A autonomia no desenvolvimento de projectos pedagógicos;

A facilidade de comunicação e o clima de confiança entre as várias estruturas educativas;

As parcerias de colaboração desenvolvidas com várias estruturas da comunidade;

A qualidade e o ajustamento dos serviços às necessidades.

PONTOS FRACOS

A baixa taxa de sucesso nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática;

Cumprimento pouco rigoroso de regras e normas, por parte de alguns alunos;

Pouca eficácia das medidas disciplinares aplicadas a um restrito grupo de alunos;

Incipiente articulação curricular entre ciclos, desde o pré-escolar;

Sobrelotação das escolas e jardins-de-infância do Agrupamento;

Insuficiente número de assistentes operacionais;

Inexistência de estruturas e de espaços onde se possam desenvolver actividades que implicam a

presença de um alargado número de participantes;

A necessidade de reparação e substituição de equipamentos;

Limitações técnicas na utilização da Internet.

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3. QUEM QUEREMOS SER

Uma escola de referência e qualidade, com identidade própria, promotora de valores no

quadro dos princípios democráticos, pautando-se pela exigência, rigor, respeito e

responsabilidade.

UMA ESCOLA:

Que promova ambientes favoráveis de aprendizagem e expectativas elevadas;

Que promova boas práticas tendo em conta um processo de ensino e aprendizagem organizado e diferenciado;

Que seja um lugar de saber, aberto à mudança e à inovação;

Que promova uma cultura de respeito e aceitação do outro e das suas diferenças;

Que valorize as competências inerentes ao trabalho de equipa, à cooperação, à responsabilidade e à

autonomia;

Que apoie o desenvolvimento profissional do seu pessoal docente e não docente;

Que aprofunde a interacção com os vários parceiros da sua comunidade educativa e, sobretudo, a cooperação

escola-família;

Que ofereça boas condições de trabalho para o desenvolvimento das actividades, favorecendo uma cultura de

promoção da qualidade e do bem-estar de todos os que nela convivem;

Que promova uma cultura de auto-avaliação de escola com vista à melhoria da qualidade da acção educativa;

Que promova a dimensão valorativa das cumplicidades, solidariedades e afectos que deverão nortear as

relações interpessoais entre todos os actores escolares, fortalecendo o sentido de pertença.

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4. ÁREAS DE INTERVENÇÃO, METAS E OBJECTIVOS OPERACIONAIS

Para a concretização da visão de escola definem-se um conjunto de metas e de objectivos operacionais a

desenvolver neste ciclo de acção, bem com um conjunto de estratégias que permitirão a sua operacionalização.

2 PAA – Plano Anual de Actividades 3 PCT – Projecto Curricular de Turma

ÁREAS DE

INTERVENÇÃO

OBJECTIVOS / METAS

INDICADORES DE MEDIDA

Gestão pedagógica

- Promover uma efectiva articulação entre os vários anos e ciclos e entre as escolas que compõem o agrupamento.

- N.º de reuniões anuais para articulação entre anos de escolaridade e ciclos. - N.º de actividades concretizadas para articulação entre escolas (PAA2). - Registos em actas ou outros documentos.

- Aprofundar a implementação de estratégias de diferenciação pedagógica.

- Níveis dos alunos propostos para apoio (Tutorias; apoios educativos…)

Sucesso educativo

- Diminuir a percentagem de insucesso escolar, de acordo com a análise dos indicadores de sucesso.

- Níveis dos alunos nas disciplinas no 3.º período no 2.º e 3.º ciclo e avaliações nas áreas do 1.º ciclo.

- Aumentar a qualidade do sucesso educativo, de acordo com a análise dos indicadores de sucesso.

- N.º de alunos que transitaram sem níveis inferiores a três, no 2.º e 3.º ciclo e sem avaliações, nas áreas do 1.º ciclo, iguais ou inferiores a satisfaz.

- Promover o cumprimento das metas previstas no âmbito do “Programa Educação – 2015”

- Classificações dos alunos nos exames nacionais do 9.º ano em Língua Portuguesa e Matemática iguais ou superiores a três. - Classificações dos alunos iguais ou superiores ou satisfaz nas provas de aferição.

Disciplina / comportamen

tos

- Promover a aquisição de valores, normas e regras de conduta conducentes à inserção plena do indivíduo na sociedade. - Diminuir o número de situações de indisciplina dentro e fora da sala de aula.

- N.º de acções de formação e de funcionários e docentes envolvidos. - N.º de actividades e projectos concretizados e n.º de alunos envolvidos. - N.º de ocorrências e de medidas aplicadas com base na análise dos registos disciplinares dos alunos. - Registos das avaliações dos comportamentos em actas, PCT3, ou outros documentos.

Instalações e equipamentos

- Garantir e melhorar a qualidade das instalações escolares.

- Obras, aquisições e melhoramentos dos equipamentos e instalações escolares. - Grau de satisfação verificado através dos respectivos instrumentos de inquirição.

Sensibilização para questões

ambientais

- Desenvolver uma atitude que contribua para a sustentabilidade do ambiente.

- N.º de actividades e projectos concretizados e n.º de alunos e professores envolvidos. - Consumo anual de água, electricidade e gás. - Consumo anual de resmas de papel e tinteiros.

Relação com a comunidade

- Aprofundar uma cultura de participação envolvendo as famílias, a Associação de Pais e Encarregados de Educação, autarquia, instituições e empresas.

- N.º de actividades e actores envolvidos (PAA) - N.º de reuniões anuais da Direcção com a Ass. de Pais. - N.º de protocolos estabelecidos anualmente. - Registos em actas ou outros documentos.

Construção de uma

identidade de agrupamento

- Criar um espírito de comunidade educativa com uma identidade, filosofia e espaço próprios. - Desenvolver um sentimento de pertença.

- N.º de eventos reaados. - Grau de satisfação verificado através dos respectivos instrumentos de inquirição. - Registos em actas ou outros documentos.

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5. ESTRATÉGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO

Área de intervenção

GESTÃO PEDAGÓGICA

Meta / Objectivo

Promover uma efectiva articulação entre os vários anos e ciclos e entre as escolas que compõem o agrupamento.

Estratégias - Estruturação das actividades do PAA, de forma articulada, entre os diferentes ciclos e as várias escolas do Agrupamento, através da implementação de sistemas de monitorização e de reflexão em sede de conselho de turma, de docentes, de departamento e de pedagógico.

- Dinamização e incentivo à utilização, por parte de toda a comunidade escolar, da plataforma Moodle, da sala de estudo virtual e dos vários blogues do Agrupamento de forma a rentabilizar materiais e instrumentos de trabalho.

- Criação de mecanismos e de rotinas na organização escolar que promovam a articulação vertical e horizontal dos conteúdos.

- Consolidação das práticas de articulação do trabalho desenvolvido nas AEC com o trabalho do professor curricular e no seio dos departamentos curriculares.

Meta / Objectivo

Aprofundar a implementação de estratégias de diferenciação pedagógica.

Estratégias

- Implementação de laboratórios disciplinares que promovam actividades dirigidas a diferentes populações escolares, como estratégias motivadoras para a aprendizagem e superadoras de dificuldades.

- Promoção de troca de experiências e de divulgação de estratégias adoptadas, com sucesso, sobre diferenciação pedagógica.

- Realização de acções de formação sobre diferenciação pedagógica (de preferência na própria escola e em situação de contexto), numa perspectiva de auto-formação cooperada.

- Criação de mecanismos no âmbito da reflexão sistemática sobre as práticas desenvolvidas.

Área de intervenção

SUCESSO EDUCATIVO

Metas /

Objectivos

Diminuir a percentagem de insucesso escolar, de acordo com a análise dos indicadores de sucesso.

Aumentar a qualidade do sucesso educativo, de acordo com a análise dos indicadores de sucesso.

Promover o cumprimento das metas previstas no âmbito do “Programa Educação – 2015”

Estratégias

- Participação do Agrupamento em projectos que promovam o sucesso educativo, designadamente, “Mais Sucesso Escolar - Fénix” ou em projectos semelhantes.

- Alargamento do projecto de “Assessoria pedagógica” em sala de aula em articulação com os apoios educativos, visando o sucesso escolar e o desenvolvimento da diferenciação pedagógica.

- Continuação da implementação do Projecto de Tutorias Pedagógicas para alunos com maiores dificuldades escolares.

- Gestão dinâmica de todas as modalidades de apoio educativo, reajustando-as em função da avaliação, das necessidades e características dos alunos.

- Incentivo à implementação de um sistema de permuta ou compensação, em vez das aulas de

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substituição, acautelando-se o cumprimento dos programas.

- Divulgação das boas práticas e dos resultados.

Área de intervenção

DISCIPLINA/COMPORTAMENTO

Meta / Objectivo

Promover a aquisição de valores, normas e regras de conduta, conducentes à inserção plena do indivíduo na sociedade.

Estratégias

- Aferição de estratégias de intervenção em conselho de turma/docentes, em função das regras definidas para que toda a comunidade actue de forma concertada.

- Realização de acções de formação para docentes e não docentes, no âmbito das questões disciplinares, habilitando-os a abordá-las com maior correcção.

- Realização de acções de sensibilização para pais e encarregados de educação, no âmbito das questões da disciplina.

- Realização de assembleias de turma com vista, por um lado, à implicação dos alunos na análise e na resolução das situações de indisciplina e, por outro lado, à dinamização de equipas de alunos para gerirem conflitos na sala de aula.

- Aprofundamento do trabalho do Gabinete de Acção Pedagógica (GAP) nas suas vertentes:

Tutoria Disciplinar,

Acolhimento aos alunos a quem foi aplicada a medida correctiva de “saída da sala de aula”,

Criação de uma equipa que tenha como função a organização formal dos procedimentos disciplinares, de forma a dar resposta rápida e eficaz às situações mais graves de indisciplina.

- Valorização dos quadros de mérito por bom comportamento e aproveitamento, com entrega dos diplomas, em sessão solene, com a presença de pais e encarregados de educação.

- Continuação do projecto de colaboração com a Escola Segura, nomeadamente através de acções de sensibilização.

- Dinamização dos espaços de recreio (em todas as escolas do Agrupamento), dos corredores e da sala de alunos, introduzindo recursos físicos e humanos, em colaboração com a Associação de Pais e Encarregados de Educação, que favoreçam o convívio entre os alunos e contribuam para atenuar situações propiciadoras de indisciplina.

- Divulgação de testemunhos de pessoas que atingiram o sucesso, regendo-se por normas de conduta consonantes com um exemplar código ético.

Área de intervenção

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Meta / Objectivo Garantir e melhorar a qualidade das instalações e equipamentos escolares

Estratégias Afectação e adequação de espaços para desenvolvimento de actividades e/ou projectos. - Co-responsabilização dos alunos e dos pais e encarregados de educação na preservação das instalações, dos equipamentos e dos materiais escolares. - Melhoramento e enriquecimento estético do interior das salas de aula e laboratórios, com recurso aos trabalhos dos alunos, ou outros, de acordo com as disciplinas aí leccionadas. - Investimento na melhoria das condições acústicas dos espaços escolares onde se concentram muitos alunos, nomeadamente do refeitório, da sala de alunos, e dos corredores.

- Investimento na melhoria de todas as instalações, tendo em conta a idade dos edifícios e dos equipamentos escolares.

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Área de intervenção

QUESTÕES AMBIENTAIS

Meta / Objectivo

Desenvolver uma atitude que contribua para a sustentabilidade do ambiente (diminuir os níveis de ruído, os gastos de água, de electricidade, de papel e de tintas de impressão; separar os lixos orgânicos dos recicláveis).

Estratégias

- Envolvimento dos alunos na melhoria do ambiente nas escolas do Agrupamento.

- Participação dos alunos em acções ou projectos, de âmbito nacional ou outros, que visem a diminuição dos gastos, em geral, e, em particular, a poupança energética e a redução dos consumos de água.

- Envolvimento dos alunos em campanhas de manutenção e de limpeza dos diferentes espaços escolares.

- Envolvimento da comunidade educativa em projectos que promovam atitudes amigas do ambiente, nomeadamente a reciclagem, a reutilização e a minimização de consumos energéticos.

- Participação dos alunos em acções de arborização dos espaços escolares da escola-sede, tendo em vista o desenvolvimento de uma atitude que contribua para a sustentabilidade do ambiente e para a criação de cortinas sonoras.

- Instalação de mais pontos de recolha selectiva de lixo e de ecopontos.

- Apetrechamento das instalações com equipamentos economizadores de água, de energia eléctrica, ou de outro tipo de consumo.

- Incentivo à comunicação por e-mail, à utilização da plataforma Moodle, à utilização de documentos em suporte digital, em detrimento da utilização do papel.

Área de intervenção

RELAÇÃO COM A COMUNIDADE

Meta / Objectivo

Aprofundar uma cultura de participação envolvendo as famílias, a Associação de Pais e Encarregados de Educação, autarquia, instituições e empresas.

Estratégias

- Participação em comemorações festivas, exposições de trabalhos ou outras actividades realizadas com a participação dos vários ciclos e escolas que compõem o Agrupamento.

- Continuação da dinamização de acções que dêem visibilidade ao trabalho desenvolvido, designadamente a exposição de trabalhos dos alunos de todos os ciclos e escolas do Agrupamento.

- Divulgação das actividades através da página Web do Agrupamento, dos blogues criados, ou em locais fora da escola - Almada Fórum, Fórum Romeu Correia, Quinta dos Zagallos, Sociedade Recreativa da Sobreda, etc.

- Continuação da realização de actividades já desenvolvidas com sucesso no Agrupamento, designadamente a “Feirinha da Elias”, enquanto espaço privilegiado do envolvimento da comunidade e como oportunidade de abrir a escola ao “meio”, com exposição e venda de materiais trazidos por elementos da comunidade.

- Continuação do intercâmbio com instituições da comunidade, designadamente, a Junta de Freguesia, os lares da terceira idade e o Jumbo de Almada, entre outras.

- Dinamização, com a comunidade escolar, de alguns projectos de ajuda às famílias carenciadas, tais como o banco alimentar escolar, o banco de roupa escolar, etc.

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Área de intervenção IDENTIDADE DE AGRUPAMENTO

Meta / Objectivo

Criar um espírito de comunidade educativa com uma identidade, filosofia e espaço próprios.

Desenvolver um sentimento de pertença.

Estratégias

- Continuação da criação dos símbolos identificadores do Agrupamento: hino, bandeira, equipamentos desportivos, camisolas, batas e bonés, etc.

- Criação de um “Coro do Agrupamento” aberto a toda a comunidade escolar.

- Comemoração das datas significativas do Agrupamento:

dia do Agrupamento;

dia do estudante;

aniversário da inauguração de cada uma das escolas;

aniversário da inauguração da Biblioteca de cada uma das escolas;

etc.

- Realização de uma festa de recepção aos alunos, no início do ano lectivo e/ou uma festa de final de ano no fim do 3º período.

- Criação de um “anuário” na escola.

- Criação de um “Museu” com o espólio fotográfico e materiais que constituem a biografia da escola com vista à institucionalização da sua memória.

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6. TEMA AGLUTINADOR

Da consulta à comunidade resultou um conjunto de informação que se traduz nos desejos, necessidades, vontades,

ambições da comunidade educativa, emergindo um tema - EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE DO AMBIENTE - a

ser trabalhado pela comunidade escolar, capaz de congregar esforços e potenciar a formação integral dos alunos do

ponto de vista pessoal, social e académico, enquanto cidadãos atentos, activos, interventivos e catalizadores de um

futuro promissor para a sociedade portuguesa.

TEMA AGLUTINADOR

EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE DO AMBIENTE

ANO LECTIVO 2010/2011 2011/2012 2012/2013

SUBTEMA Florestas Sons Energias

A par do tema eleito e dando seguimento ao trabalho já desenvolvido este ano lectivo, em que foi adoptado o tema

para comemoração do ano europeu “VOLUNTARIADO”, o Agrupamento irá continuar a associar-se a estas

comemorações, em estreita articulação com os subtemas do tema aglutinador.

COMEMORAÇÃO DO ANO EUROPEU

ANO LECTIVO 2010/2011 2011/2012 2012/2013

SUBTEMA Voluntariado Solidariedade entre

Gerações Cidadania

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7. AVALIAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO

A avaliação do Projecto Educativo deve ser realizada a par e passo com a sua implementação. No final de cada

período o Conselho Pedagógico, com base em relatórios elaborados pelos vários intervenientes, deverá ponderar a

evolução do processo e a necessidade de reajustamentos estratégicos na sua operacionalização.

No final de cada ano lectivo o Observatório de Qualidade coligirá os dados relativos às várias áreas de intervenção e,

com bases nestes, elaborará um relatório a apresentar ao Conselho Pedagógico, o qual, por sua vez, deverá fazer um

balanço dos resultados já alcançados e propor os ajustamentos considerados necessários ao Conselho Geral, órgão

competente para avaliar e acompanhar a execução do Projecto Educativo.

No final do triénio o Observatório de Qualidade fará a avaliação da consecução das metas e objectivos definidos,

voltando a consultar a comunidade educativa através da aplicação de questionários.

Conselho Pedagógico, 16 de Março de 2011

Aprovado em Conselho Geral ___/___/___