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AACCEESS AAMMAADDOORRAA
Amadora, Setembro de 2013
Documento de trabalho proposto em 23 de Setembro de 2013
Revisto em30/09/2013 por António Carlos da Silva Autoridades de Saúde do ACES Amadora
Aprovado em ____/____/ 2013 por ___________________ Directora Executivo do ACES Amadora
Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora
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IINNDDIICCEE
ÍNDICE DE TABELAS ........................................................................................................... 3
SIGLAS E ABREVIATURAS.................................................................................................. 4
1. IDENTIFICAÇÃO............................................................................................................ 5
2. INTRODUÇÃO GERAL .................................................................................................. 5
2.1. IMPACTOS SOBRE A SAÚDE ORIGINADOS PELO FRIO ........................................ 5
3. NIVEIS DE ALERTA E AVALIAÇÃO DO RISCO ............................................................ 8
3.1. NÍVEIS DE ALERTA ................................................................................................... 8
3.2. AVALIAÇÃO DO RISCO ............................................................................................. 9
4. AVALIAÇÃO DO RISCO E AJUSTE DOS NÍVEIS DE ALERTA .......................................10
5. OBJECTIVOS...................................................................................................................12
6. GRUPOS VULNERÁVEIS ................................................................................................13
7. RECURSOS HUMANOS DO ACES AMADORA ..............................................................14
8. PARCEIROS ....................................................................................................................15
9. IDENTIFICAÇÃO DE ABRIGOS .......................................................................................16
10. CARACTERIZAÇÃO DO PLANO ...................................................................................17
11. ACTUAÇÃO PREVISTA .................................................................................................20
12. MONITORIZAÇÃO/INDICADORES ................................................................................21
12.1. MONITORIZAÇÃO DA PROCURA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE ...........................21
12.2. MONITORIZAÇÃO DA MORTALIDADE ..................................................................21
12.3. MONITORIZAÇÃO DAS MEDIDAS TOMADAS (INDICADORES) ...........................21
13. ANEXOS ........................................................................................................................22
14. Bibliografia .....................................................................................................................23
15. Documentos Base ..........................................................................................................23
Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora
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ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - Níveis de alerta em vagas de frio ......................................................................... 8
Tabela 2 - Temperaturas Médias ........................................................................................... 9
Tabela 3 - Temperaturas Máximas ........................................................................................ 9
Tabela 4 - Temperaturas Mínimas ......................................................................................... 9
Tabela 5 - Grupos Vulneráveis Alerta Distrital ......................................................................10
Tabela 6 - Grupos de população Grau de Risco ...................................................................11
Tabela 7 - Estimativa de pessoas vulneráveis ......................................................................13
Tabela 8 - Entidades Parceiras ............................................................................................15
Tabela 9 - Identificação de Abrigos Amadora .......................................................................16
Tabela 10 - Actuação prevista numa Vaga de Frio ...............................................................20
Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora
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SIGLAS E ABREVIATURAS
ACES – Agrupamento dos Centros de Saúde
ARSLVT, IP – Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto
Público
AS – Autoridade de Saúde
CMPC – Comissão Municipal de Proteção Civil
DGS – Direcção Geral da Saúde
GTR - Grupo de Trabalho Regional
INSA - Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge
OAS – Organização de Apoio Social
SMAS – Serviço Municipal de Água e Saneamento
SMPC – Serviço Municipal de Proteção Civil
UCC – Unidade de Cuidados de Saúde na Comunidade
UCSP – Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados
URAP – Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados
US – Unidade de Saúde
USF – Unidade de Saúde Familiar
USP – Unidade de Saúde Pública
Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora
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1. IDENTIFICAÇÃO
Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES AMADORA
2. INTRODUÇÃO GERAL
As vagas de frio são fenómenos climáticos extremos que têm vindo a ocorrer em Portugal.
Uma vaga de frio é produzida por uma massa de ar frio e geralmente seco que se
desenvolve sobre uma área continental. Em Portugal, a sua presença está geralmente
associada ao posicionamento do anticiclone dos Açores, próximo da Península Ibérica ou
de um anticiclone junto à Europa do norte.
Estes fenómenos, nomeadamente as suas alterações de frequência e intensidade
constituem graves riscos para a saúde humana, com o potencial aumento do número de
mortes associadas a temperaturas extremas. (1)
Os efeitos que se fazem sentir são resultantes de factores e situações de risco ambientais,
designadamente temperaturas baixas, aumento da humidade, aumento da pluviosidade,
neve e nevoeiro, assim como maior queima de combustíveis sólidos ou líquidos para
produção de calor (aquecimento doméstico).
A gestão do risco para a saúde das populações constitui um problema transversal à
sociedade. Obriga à mobilização das estruturas de saúde e de todas as entidades com
responsabilidade na protecção das populações, nomeadamente o Instituto de Segurança
Social, a Autoridade Nacional de Protecção Civil e os serviços de Administração Local.
2.1. IMPACTOS SOBRE A SAÚDE ORIGINADOS PELO FRIO
Em situações extremas de exposição ao frio, em especial durante vários dias, podem surgir
diversas perturbações no organismo que pela sua gravidade podem obrigar a cuidados
médicos de emergência.
Na Europa são inúmeros os estudos que registam um padrão sazonal de mortalidade com
um aumento de óbitos durante os meses de Inverno (Dezembro a Março).
Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora
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Foram estimados todos os anos para a Europa durante o Inverno, um excesso de 250 mil
óbitos, 70% destes casos associados a doenças cardíacas e 15% a doenças respiratórias.
(2,3)
A evidência mostra também que os efeitos das temperaturas baixas são mais graduais
quando comparados com o calor. Óbitos por doença cardiovascular ocorrem em média dois
dias após o pico de frio e óbitos por doença respiratória ocorrem em média 12 dias após o
mesmo. (1)
Nos últimos 10 anos, apenas uma reduzida proporção da mortalidade no Inverno foi
atribuída ao vírus influenza, o qual afecta mais os indivíduos nos grupos etários acima dos
65 anos de idade. Os surtos de influenza não se encontram directamente relacionados com
as baixas temperaturas. Contudo, indirectamente, baixas temperaturas promovem a
aglomeração de pessoas em espaços interiores, mais aquecidos e menos ventilados,
contribuindo desta forma para a propagação da doença. (4)
Os meses habitualmente mais frios na Amadora são Novembro, Dezembro, Janeiro,
Fevereiro e Março, com destaque para Janeiro, quando se atingem as temperaturas médias
mais baixas (10,4ºC).
As variações de temperatura entre Setembro e Dezembro são especialmente gravosas uma
vez que o decréscimo é bastante acentuado (cerca de – 8,9ºC, em média).
Existem factores associados ao frio que condicionam directa e indirectamente o estado de
saúde da população, tais como a salubridade da habitação, a qualidade do isolamento
térmico das construções, a utilização de sistema de aquecimento e o tipo de combustível
utilizado, assim como o comportamento dos residentes.
A temperatura e a ventilação têm impacto nas características do ar interior das habitações,
podendo estas dar origem à acumulação de humidades que favorecem o desenvolvimento
de bolores, (5) que por sua vez podem desencadear ou agravar reacções alérgicas,
essencialmente ao nível do aparelho respiratório.
Entre os principais efeitos sobre a saúde humana originados pelo frio encontramos: (6,7)
Hipotermia (arrepios, vasoconstrição periférica)
Aumento da sobrecarga do coração e aparelho circulatório;
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Sensação de incómodo, estado confusional;
Síndrome de Raynauld;
Fadiga física, perda de sensibilidade;
Síncope;
Enregelamento, gangrena das extremidades;
Agravamento das doenças crónicas cardiovasculares e respiratorias;
Agravamento das doenças crónicas do foro músculo-esquelético e metabólico;
Agravamento de doenças crónicas do foro mental;
Aparecimento de doenças agudas do aparelho respiratório;
Morte por falência cardio-respiratória.
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3. NIVEIS DE ALERTA E AVALIAÇÃO DO RISCO
3.1. NÍVEIS DE ALERTA
Para o Plano de Contingência são definidos três níveis de alerta, considerando os possíveis
efeitos sobre a saúde da população originados pela ocorrência de Vagas de Frio. A cada
nível de alerta corresponde o desenvolvimento de medidas adequadas aos grupos de
população vulnerável e respectivas necessidades.
Os níveis de alerta serão definidos diariamente e terão aplicação no dia seguinte para o
período entre 15 de Novembro e 31 de Março.
Os níveis de alerta e respectiva interpretação são os seguintes:
Tabela 1 - Níveis de alerta em vagas de frio
Nível de alerta Interpretação
VERDE As temperaturas observadas não apresentam riscos para a saúde das
populações.
AMARELO
As temperaturas registadas (2 dias) podem levar ao agravamento do
estado de saúde da população mais vulnerável e à diminuição das
condições de conforto da população em geral, e que a previsão da sua
continuidade (+ 2 dias) aconselha à tomada de medidas individuais de
protecção e prevenção. Sendo desejável o reforço da capacidade de
resposta dos serviços de saúde.
VERMELHO
As temperaturas registadas podem afectar as condições de saúde e
conforto da população, com maior gravidade junto da população mais
vulnerável e mais exposta às condições atmosféricas, e a previsão da
sua continuidade aconselha a que sejam tomadas medidas individuais
e colectivas de prevenção e protecção. É indispensável o reforço da
capacidade de resposta dos serviços de saúde.
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3.2. AVALIAÇÃO DO RISCO
O principal critério para avaliação do risco e definição do nível de alerta será a temperatura
média diária.
Como critério secundário serão consideradas as temperaturas mínimas e máximas por
distrito.
Poderá ser considerado para definição do nível de alerta para determinada área geográfica
outras condições atmosféricas mais desfavoráveis sempre que a ocorrência destes o
justifiquem.
Critérios para definição de alertas pelo Grupo de trabalho Regional da ARSLVT:
Critério principal – TEMPERATURAS MÉDIAS
Tabela 2 - Temperaturas Médias
Distrito VERDE AMARELO VERMELHO
Lisboa 8ºC 4ºC a 8ºC < 4ºC
Critério secundário – TEMPERATURAS MÁXIMAS
Tabela 3 - Temperaturas Máximas
Distrito VERDE AMARELO VERMELHO
Lisboa 11ºC 5ºC a 11ºC < 5ºC
Critério secundário – TEMPERATURAS MÍNIMAS
Tabela 4 - Temperaturas Mínimas
Distrito VERDE AMARELO VERMELHO
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Lisboa 6ºC 2ºC a 6ºC 2ºC
4. AVALIAÇÃO DO RISCO E AJUSTE DOS NÍVEIS DE
ALERTA
Ao nível dos ACES a avaliação de risco, a desenvolver pelas autoridades de saúde locais,
deve ser determinada com base nos níveis de alerta emitidos para o respectivo distrito e as
características da população vulnerável local.
Para ajuste do nível de alerta devem ser considerados:
Outros factores atmosféricos que agravem o clima local, tais como a poluição, ventos
fortes, nevoeiros, humidade, etc;
Situações locais que podem condicionar a activação de respostas específicas
(eventos ao ar livre com população vulnerável);
Vulnerabilidade da população local (estado de saúde, dependência social, condições
habitacionais, etc.).
Matriz de avaliação para determinação do grau de risco (baixo, médio e alto) para grupos da
população vulneráveis em função dos níveis de alerta distritais definidos:
Tabela 5 - Grupos Vulneráveis Alerta Distrital
GRUPOS Vulneráveis ALERTA Distrital
População Nível I
População Nível II
População Nível III
Outros Grupos Específicos Ou Eventos
VERDE BAIXO BAIXO MÉDIO MÉDIO
AMARELO MÉDIO MÉDIO ELEVADO ELEVADO
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VERMELHO MÉDIO ELEVADO ELEVADO ELEVADO
Tabela para ajuste do nível de alerta em função do grau de risco determinado para os
diferentes grupos de população vulnerável:
Tabela 6 - Grupos de população Grau de Risco
Grupos de População GRAU de RISCO
População NÍVEL I
População NÍVEL II
População NÍVEL III
Outros Grupos Específicos
BAIXO Verde Verde Amarelo Amarelo
MÉDIO Amarelo Amarelo Vermelho Vermelho
ELEVADO Amarelo Vermelho Vermelho Vermelho
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5. OBJECTIVOS
OBJECTIVO GERAL:
o Contribuir para a minimização dos efeitos das vagas de frio na saúde da
população do ACES AMADORA.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:
1. Identificar grupos de população mais vulneráveis ao frio;
2. Identificar situações especiais ou eventos com grande concentração de
pessoas;
3. Identificar e caracterizar potenciais locais de abrigo;
4. Assegurar medidas de minimização dos efeitos das vagas de frio sobre a
saúde.
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6. GRUPOS VULNERÁVEIS
Os efeitos do frio fazem-se sentir com mais intensidade em determinados grupos da
comunidade. Designam-se por grupos vulneráveis. Na tabela 2 podemos observar as
estimativas do numero de indivíduos vulneráveis: (8)
Tabela 7 - Estimativa de pessoas vulneráveis
GRUPOS VULNERÁVEIS ESTIMATIVA (N.º)
a) Pessoas idosas (˃ 65 anos) que vivem isoladas sem apoio institucional 500*
b) Crianças (< 5 anos) de famílias de risco 50*
c) Pessoas idosas (˃ 65 anos) institucionalizadas 386*
d) Crianças (< 5 anos) institucionalizadas 2655*
e) Pessoas com doenças crónicas (cardíacas, respiratórias, renais, diabetes, alcoolismo e outras), doentes imunodeprimidos e obesidade, referenciados em: - Cuidados Continuados - Segurança Social - Apoio social da Câmara Municipal da Amadora
230* 120* 157*
f) Indivíduos ativos que exercem funções no exterior por períodos de tempo prolongado: - bombeiros - forças de segurança, - desportistas, trabalhadores da construção civil, etc
118* 460* __
g) Participantes em eventos realizados ao ar livre (Amadora Educa, festas da cidade, feiras e concertos)
4000*
h) Pessoas sem abrigo 70*
* Dados fornecidos pela Divisão de Intervenção Social da Câmara Municipal da Amadora e
pelo Instituto de Segurança Social,
As listas dos grupos vulneráveis serão actualizadas mensalmente.
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7. RECURSOS HUMANOS DO ACES AMADORA
RESPONSÁVEIS:
Directora Executiva do ACES AMADORA
Autoridades de Saúde do ACES AMADORA
COORDENADOR: José Luís Silva
Autoridades de Saúde: António Carlos Silva, Dora Vaz, Etelvina Calé, José Luís
Silva, Marina Soares
Técnicas de Saúde Ambiental: Cláudia Amaral e Dalila Pinto
Enfermeira de Saúde Pública: Paula Costa
OUTROS PROFISSIONAIS DO ACES-AMADORA:
Médicos, Enfermeiros e outros Técnicos das Unidades de Saúde
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8. PARCEIROS
Este Plano assume uma estreita colaboração com as entidades de carácter social, saúde
e protecção civil, definir recursos, circuitos de informação e de referenciação mais
eficientes para melhoria das respostas possíveis em tempo útil e em casos de alerta e
emergências de saúde pública aquando da ocorrência de situações climáticas extremas.
Tabela 8 - Entidades Parceiras
ENTIDADE REPRESENTANTE(S) CONTACTO E-MAIL
- Serviço Municipal Proteção Civil
- Luís Carvalho - Comandante Mário Fernandes
- 968340468 - 214948638
- proteccã[email protected]
- Hospital Fernando da Fonseca
- Dra. Francisca Frade (Diretora da Urgência) - Chefe da Equipa de Urgência - Dr. Nuno Alves (Diretor Clínico)
- 918689077 - 961708829 - 961708841 - 214348207 - 214348215
- [email protected] - [email protected] [email protected]
- Serviço Local de Segurança Social
- Susana Nogueira -214989006
-214989000
- Bombeiros Voluntários da Amadora
- Mário Conde - 962144702 ________
- Divisão da Polícia de segurança Pública – Amadora
- Luís Pebre - 968563201 - [email protected]
- Serviços Municipalizados de àgua e Saneamento de Oeiras e Amadora
- Luís Melo - Maria Julieta M. Marques - Ana Paula T. Saramago
- 919713143 - 962721604 - 912261082
[email protected] - [email protected] [email protected]
Serviço de Intervenção Social da C.M.A.
- Ana Moreno - 962533120 - [email protected]
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9. IDENTIFICAÇÃO DE ABRIGOS
Tabela 9 - Identificação de Abrigos Amadora
ABRIGO FREGUESIA GESTOR DO ABRIGO CONTACTO
Escola Básica 1º Ciclo Aprigío Gomes
Mina de Água António Farinha 214 369 015
Escola Básica 1º Ciclo da Mina Mina de Água António Farinha 214 369 015
Escola Básica 1º Ciclo da Venteira
Venteira António Farinha 214 369 015
Escola Básica 1º Ciclo Sacadura Cabral
Encosta do Sol António Farinha 214 369 015
Escola Básica 1º Ciclo Águas Livres
Águas Livres António Farinha 214 369 015
Escola Básica 2º e 3º Pedro Orey da Cunha
Águas Livres António Farinha 214 369 015
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10. CARACTERIZAÇÃO DO PLANO
A cada fase de ação corresponde um conjunto de atividades que deverão ser coordenadas
pela Autoridade de Saúde e desenvolvidas em estreita articulação com a Comissão
Municipal de Proteção Civil.
1. Fase de Planeamento
1.1. Articulação com as unidades exteriores
Deve priveligiar-se a articulação com os órgãos de Proteção Civil, Hospital de referência,
Segurança Social, Segurança e Socorro.
1.2. Sistema de liderança
Coordenado pela Autoridade de saúde integrada na Comissão Municipal de Proteção Civil.
1.3. Alertas e accionamento do plano
Devem prever-se os mecanismos para ajuste dos níveis de Alertas definidos pelo Grupo de
Trabalho Regional da ARSLVT, IP. (ver 10. Actuação Prevista)
1.4. Informação
Preparar a informação-tipo e circuitos a transmitir à população em geral e aos grupos
vulneráveis em risco, sobre medidas e procedimentos a adoptar.
1.5. Identificação de pessoas vulneráveis em risco
Deve prever-se o número de pessoas mais susceptíveis aos efeitos de uma vaga de frio,
atendendo ao seu estado de saúde e às suas caraterísticas sociais e habitacionais.
1.6. Inventariação e qualificação das respostas
A cada nível de vulnerabilidade (I, II e III) corresponde um tipo de resposta adequada à
protecção da saúde desta população.
1.7. Recursos humanos
Em situações de emergência deve ser assegurada a prestação de cuidados. Deve ser
previsto o reforço de equipas da Saúde/ Social.
1.8. Gestão dos abrigos
Para os abrigos deverá nomear-se um responsável, que define as ações de organização
e gestão (Anexo 3 – grelhas de apoio). nas respostas adequadas, devem-se prever
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abrigos temporários de livre acesso, com apoio social e abrigos permanentes com apoio
de saúde e social.
2. Fase de Vigilância
A fase de vigilância inicia-se a 15 de Novembro e termina a 31 de Março. Contempla as
seguintes ações:
2.1. Avaliação do Risco e ajuste dos níveis de alerta emitidos pelo Grupo de Trabalho
Regional da ARSLVT.
2.2. Comunicação da situação de alerta à Comissão Municipal de Proteção Civil.
2.3. Informação aos Profissionais de Saude.
2.4. Divulgação Pública aos órgãos de comunicação sobre o nível de alerta.
2.5. Atualização de dados sobre a população vulnerável e de recursos (abrigos, fontes
alternativas de água e equipas de prestação de cuidados de saúde).
2.6. Divulgação das medidas de prevenção de agravamento dos efeitos sobre a saúde da
população.
3. Fase de Emergência
A fase de emergência inicia-se com a atuação de alerta vermelho para os diferentes grupos
de população vulnerável.
Esta fase pressupõe o desenvolvimento das seguintes acções:
- Comunicação do estado de alerta à Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC) e
solicitação do accionamento do Plano de Emergência Municipal, se necessário;
- Divulgação das medidas de protecção da saúde da população vulnerável;
- Coordenação das actividades desenvolvidas pelos parceiros;
- Adequação das medidas desenvolvidas com as necessidades da população vulnerável;
- Vigilância da qualidade dos recursos disponibilizados (água, alimentos);
- Monitorização da procura de cuidados de saúde;
- Monitorização da morbilidade e mortalidade;
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- Retorno de informação à Autoridade de Saúde Regional via Grupo de Trabalho Regional
Nesta fase a informação e comunicação entre entidades e demais parceiros deverá ser
feita da seguinte forma: (Anexo 1)
- A Autoridade de Saúde (AS) Local deve informar a Unidade de Saúde Pública Local, os
Coordenadores das Unidade de Saúde Locais e Direcção Hospitalar do nível de alerta
adoptado localmente, assim como os responsáveis locais dos Serviços de Segurança
Social, as Comissões Municipais de Protecção Civil dos concelhos abrangidos sobre o nível
de alerta emitido e o resultado da avaliação do risco para a saúde da população vulnerável;
- As entidades envolvidas devem informar a AS sobre a existência ou previsão de
ocorrências especiais e sobre as acções/respostas implementadas considerando o nível de
alerta adoptado;
- A AS Local informa os meios de comunicação social locais (sitio na internet da câmara
Municipal da Amadora, Amadora TV, entre outros) sobre o nível de alerta e as medidas de
protecção adequadas e os recursos disponibilizados.
4. Fase de Avaliação
As actividades desenvolvidas devem ser avaliadas de forma a adequar futuras intervenções
e articulações com os parceiros. Para tal deverá ser elaborado um relatório síntese sobre as
acções desenvolvidas localmente durante a fase de emergência, mencionando facilidades
e/ou constrangimentos na aplicação do Plano de Contingência e indicando medidas que
visem a melhoria ou eficácia de intervenções futuras. (Anexo 5)
O relatório síntese ou cópia deste deverá ser remetido à Autoridade de Saúde Regional
no final do período de vigilância de cada Plano.
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11. ACTUAÇÃO PREVISTA
Tabela 10 - Actuação prevista numa Vaga de Frio
Autoridades de Saúde ACES Amadora
Serviços Municipais
de Protecção Civil
(SMPC)
Instituições de
Apoio Social
(OAS)
AL
ER
TA
VE
RD
E
Recepção de informação da DGS e GTR
Activação do Plano
Articulação com Unidades de Saúde (US) e parceiros locais
Acerto do Plano de Intervenção
Divulgação de medidas preventivas
Identificação de grupos vulneráveis
Levantamento das necessidades e recursos disponíveis (Abrigos e Água potável)
Avaliação da qualidade dos recursos (abrigos e fontes alternativas)
Divulgação de Plano Específico do ACES pelas Unidades de Saúde (US)
Acerto do Plano de Intervenção com as outras entidades
Informação aos profissionais de saúde
Identificação de potenciais pessoas vulneráveis
Divulgação de medidas preventivas aos utentes
Acerto do Plano de Intervenção com as outras entidades
Identificação de possíveis locais de abrigo para grupos vulneráveis
Identificação de fontes alternativas de água
Reforço na divulgação de medidas preventivas à população em geral
Acerto do Plano de Intervenção com as outras entidades
Identificação de potenciais pessoas ou grupos de pessoas vulneráveis
Contacto domiciliário com grupos vulneráveis
Divulgação de medidas preventivas a grupos vulneráveis
Levantamento das necessidades de recursos
AL
ER
TA
AM
AR
EL
O
Difusão de alerta – SMPC, OAS e US
Divulgação de medidas de protecção
Assegurar respostas a necessidades
Vigilância da qualidade dos recursos Monitorização das medidas tomadas
Contacto domiciliário com pessoas vulneráveis e levantamento das necessidades;
Alertar profissionais para eventual acréscimo na prestação de cuidados
Reforço de profissionais nas unidades de saúde
Vigilância/reforço na aplicação de medidas
Monitorização da procura dos serviços (SINUS)
Eventual activação do Plano de Emergência Municipal
Difusão de alerta
Divulgação de medidas de protecção
Possível disponibilização de abrigos
Possível distribuição de água potável
Activar voluntários para apoio
Assegurar transporte de pessoas para unidade de saúde e/ou abrigo
Visitação domiciliária a grupos vulneráveis
Vigilância/reforço na aplicação de medidas
Assegurar transporte de pessoas/grupos vulneráveis para abrigos
Disponibilização de pessoal associado para apoio de grupos vulneráveis em abrigos
AL
ER
TA
VE
RM
EL
HO
Articulação com entidades
Difusão de alerta
Assegurar respostas a necessidades
Monitorização das medidas tomadas
Disponibilização de profissionais para prestação de cuidados domiciliários
Encaminhamento de profissionais de saúde para abrigos
Monitorização da procura dos serviços (SINUS)
Monitorização dos efeitos na saúde e mortalidade
Activação do Plano de Emergência Municipal
Designar abrigos
Transporte de pessoas / grupos para unidade de saúde e/ou abrigo
Encaminhamento de voluntários para abrigos
Distribuir água potável
Visitação domiciliária a grupos vulneráveis
Encaminhamento de pessoal associado para apoio em abrigos
Transporte de pessoas/grupos vulneráveis para abrigos
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12. MONITORIZAÇÃO/INDICADORES
12.1. MONITORIZAÇÃO DA PROCURA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
O Hospital Fernando da Fonseca disponibiliza à Autoridade de Saúde o registo diário da
procura dos serviços de urgência.
12.2. MONITORIZAÇÃO DA MORTALIDADE
O Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) em colaboração com o Instituto dos
Registos e do Notariado através do Sistema de Vigilância Diária da Mortalidade disponibiliza
diariamente o número de óbitos registados nas Conservatórias do Registo Civil
informatizadas.
12.3. MONITORIZAÇÃO DAS MEDIDAS TOMADAS (INDICADORES)
Planeamento: Identificar grupos de população mais vulneráveis ao calor: N.º de pessoas vulneráveis identificadas ---------------------------------------------------------------------------------- X 100 N.º de habitantes no ACES Vigilância: N.º de pessoas vulneráveis abrangidas pelas acções -------------------------------------------------------------------------------- X 100 N.º de pessoas vulneráveis identificadas Emergência: N.º de alertas ajustados -------------------------------------------------------------------------------- X 100 N.º de alertas recebidos Avaliação: N.º de pessoas vulneráveis falecidas no período de vigência do Plano ------------------------------------------------------------------------------------------------------ X 100
N.º de pessoas vulneráveis identificadas
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13. ANEXOS
Anexo 1 – Fluxograma de articulação com parceiros
Anexo 2 – Grelhas de apoio à implementação do plano:
Grelha A – Identificação e resposta a grupos vulneráveis (Ação Social da
Câmara; Serviço Local de Segurança Social e Unidade de Cuidados Continuados)
Grelha B – Localização e contactos de grupos vulneráveis (Ação Social da
Câmara; Serviço Local de Segurança Social e Unidade de Cuidados Continuados)
Grelha C – Relação de pessoas evacuadas (responsável de abrigos)
Grelha D – Recursos Humanos mobilizados para abrigos (ACES Amadora;
Proteção Civil e Bombeiros)
Grelha E – Caraterização das fontes de água alternativas
Anexo 3 – Identificação de grupos vulneráveis
Anexo 4 – Caraterização de abrigos
Anexo 5 – Instalações/Climatização do ACES Amadora
Anexo 6 – Relatório-síntese
Anexo 7 – Listagem dos equipamentos sociais e privados no concelho da Amadora
Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora
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14. Bibliografia
1. Anderson GB, Bell ML. Weather-related mortality: a study of how heat, cold, and heat waves affect
mortality in the united states. Epidemiology. 2009; 20(2):205–213. [PubMed: 19194300]
2. Laake, K. & Sverre, J.M. Winter excess mortality: a comparison between Norway and England plus
Wales. Age Ageing 25: 343–348 (1996).
3. Sakamoto, M.M. Seasonality in human mortality. Tokyo, Japan, University of Tokyo Press (1977).
4. Langford, I.H. & Bentham, G. The potential effects of climate change on winter mortality in England and
Wales. International Journal of Biometeorology 38: 141–147 (1995).
5. Fichas Técnicas sobre Habitação e Saúde, Direcção Geral da Saúde
6. Donaldson, G.C. et al. Winter mortality and cold stress in Yekaterinberg, Russia: interview survey. British
Medical Journal 316: 514–518 (1998).
7. West, R.R. & Lowe, C.R. Mortality from ischaemic heart disease: inter-town variation and its association
with climate in England and Wales. International Journal of Epidemiology 5(2): 195–201 (1976).
8. Mitchell, R. Short days—shorter lives: studying winter mortality to get solutions.International Journal of
Epidemiology 30: 1116–1118 (2001).
15. Documentos Base
1. Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Plano de Contingência Regional para as
Vagas de Frio 2011 – 2012 – Grupo de Trabalho Regional do Departamento de Saúde Pública da
ARSLVT,IP
2. Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Alterações climáticas e saúde humana –
Gestão do Risco para a Saúde da população da Região de Lisboa e Vale do Tejo - Departamento de
Saúde Pública da ARSLVT,IP – Abril 2012
Anexo 1 – Fluxograma de articulação com parceiros
Anexo 2 – Grelhas de apoio à implementação do plano:
Grelha A – Identificação e resposta a grupos vulneráveis (Ação Social da Câmara; Serviço Local de Segurança Social e Unidade de Cuidados
Continuados)
Grelha B – Localização e contactos de grupos vulneráveis
Grelha C – Relação de pessoas evacuadas
Grelha D – Recursos Humanos mobilizados para abrigos
Grelha E – Caraterização das fontes de água alternativas
Anexo 3 – Identificação de grupos vulneráveis
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Anexo 4 – Caraterização de abrigos
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Anexo 5 – Instalações/Climatização do Aces Amadora
USP UCC USF UCSP URAP Outros
N.º Total
N.º de divisões com sistema de
aquecimento
Anexo 6 – Relatório-síntese
Anexo 7 – Listagem dos equipamentos sociais e privados no concelho da Amadora
EQUIPAMENTOS ALFORNELOS ALFRAGIDE BRANDOA BURACA DAMAIA FALAGUEIRA MINA REBOLEIRA S. BRÁS VENDA NOVA
VENTEIRA TOTAL
Creche 1 7 4 8 4 1 3 3 5 2 3 41
Jardim Infância 1 5 6 9 3 4 3 4 4 3 3 45
ATL 1 2 3 3 2 1 2 1 2 - 2 19
Lar Idosos - 2 1 3 - - 1 1 1 - - 9
Centro de Dia 2 5 4 2 - 1 - 1 4 4 23
Apoio Domiciliário 1 2 2 4 1 - 1 - 1 3 2 17
Lar Deficientes - 2 - - - - 1 - - - 1 4
Apoio Ocupacional Deficientes
- 2 - 3 - 1 2 - - 1 3 12
Centro Comunitário - - - - - - - - - 1 - 1
Apoio temporário para mães adolescentes
- - - - - 1 - - - - - 1
Centro acompanhamento adolescentes em risco
- - - - - - - - - 1 - 1
Aspas VH Sida - - - - - - - - - 1 - 1
Casa Abrigo - - - - - - - - 1 - - 1
Jardim de Infância Privado
- 2 - - 2 - 2 - 3 - 1 10
Colégio - 1 - - - - - 1 1 - - 3
Externato - 1 1 1 1 1 5 4 2 - 6 22