plantaciones clónales de café robusta en sistemas
TRANSCRIPT
INiRP
Plantaciones Clónales de Café Robusta
en sistem as agroforestales para la Am azonia Ecuatoriana
K - m . ,
.
V . i ’• I .
v- ? « f %
i » - •
j M
D«vt>cA« O m O a c iu fi fúrT»ctm i«c*t ru u m n ^ fiv b e it (OTZ) GMBH
F r a n c i s c o d e O r e l l a n a , E c u a d o r . 1 9 9 8
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
PlantacíonesClonales de Café Robusta
en sistemas agroforestales de la Amazonia Ecuatoriana
g u i a T E C N I C A
Ing. C ristób al C h igu an o F.*
Ing. M ario Já tiv a R .**
* Técnico del Programa de Agroíoresterla de la Estación Experimental Ñapo* * *1*1 Frogama de Agroforesterta de la Estación Experimental Ñapo
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
PL A N T A C IO N E S -C L O N A L ES D É C A F E RO BUSTA EN S IS T E M A S A G R O FO R E S T A L E S D E LA A M A Z O N IA E C U A T O R IA N A
Prim era edición, octubre d e 1998 .
IN IA PInstituto N acional A u tón om o d e Investigaciones A gropecuarias, Estación Experim ental N apo -Pay am m o
E C O R A E __Instituto p ara el E cod cson ollo d e la Región A m azbnica Ecuatoriana Proyecto PSP - O EA
C T ZSociedad A lem ana de C ooperación Técnica
A u tores:Ing- C ristóbal O iig u an o F.,Ing. M ario Ilttv a R ,
R evisión T écn ica:Ing. Luis DuiceXa Ing Pedro Ram írez
E d ición :Ing. Luis López Econ. C arlos Coronel Leda. C elia M a. Salgado
Fotografía:Ledo. R am iro Bonilla<*. portada, 3, 4, 5. 6, 7A, 7B, V,10B, H A , 1.1 B, 12. 13. 14. 1SB. 16)Ing. Cristóbal C higuano (f 8 . 10A, ISA)
D iseño y d iagram ación :Leda. Celia M a. Salgado
Francisco de O rellana. Ecuador
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
Presentación
E l ¿a fé ro b u sta , én ra z ó n d e su s p ro p ie d a d e s botá^ nitras, fito técn icas y fitosan itarias, p resen ta bu en a
a d a p ta c ió n al clim a y a los d iferen tes tip os d e suelos, d e la zo n a baja d e 'la A m azo n ia E cu a to ria n a . Es un cu ltiv o p eren n e y d e u so trad icion al en los p ro ceso s d e co lo n iz a ció n , es d e fácil m an ejo y g e n e ra d o r d e ing re so s p a ra las^familias. A d e m á s, p resen ta u n alto p o ten cial d e p ro d u cció n e id o n eid ad p a ra su e x p lo ra ción bajo sistem as ag ro fo resta les.
N o o b stan te , a ipesar d e existir estas co n d icio n es a g ro e co ló g ica s y so cio e co n ó m ica s favo rab les en la A m a z o n ia , las p lan tacio n es d e café rob u sta son p o co p ro d u ctiv a s d eb id o al' d eficien te m an ejo y a la u tilización d e m ateria l d e siem b ra in ap ro p iad o .
P o r su n a tu ra le z a a io g á m ica , el café rob u sta p resen ta alta variab ilid ad a g ro n ó m ica d e p ro d u cció n en tre un in d iv id u o y o tro ; p o r lo cu al, p ara el estab lecim ien to , se d eb e e m p le a r p lan tas ob ten id as m ed ian te m u ltip licació n v e g e ta tiv a ; es d ecir, p o r el m é to d o d e p rop a g a ció n clon al. L a p resen te p u b licación p o n e énfasis so b re esta p rá ctica , así co m o en aq u ellos e lem en to s d e.m an ejo d e p lan tacio n es en sistem as a g ro fo resta les , q u e g a ra n tice n ál p ro d u cto r la ob ten ción de u ñ a p ro d u cció n sosten ib le.
L as ex p e rie n cia s aq u í p resen tad as se h an g e n e ra d o a tra v é s d e in v estig acio n es realizad as p o r la E stació n E x p e rim e n ta l NIapó del IN IAP, d u ra n te varióos añ os.
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
La publicación de esta guía ha sido ̂ posible gracias a la coop eración del EC O R A E (Proyecto PSP- O EA ) y G TZ, q u ien es,p articip an , con ej INIAP, en los procesos de investigación y transferencia de tecnología en la región. i
Ing. Vicente Novo a H. D irector G eneral del IN IA P
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
Agradecimiento
El proceso de generación de técnologías sobre el café robusta clonal involucró el trabajo realizado por un buen número de técnicos y egresados, que han colaborado con la Estación Experimental Ñapo en los últimos años, así como la asistencia técnica de especialistas de organismos internacionales y del Programa de Café y Gacao de la Estación Experimental Tropical Pichilingue, a quienes expresamos nuestro agradecimiento.
Igual reconocimiento extendemos a los Ings. Pedro Ramírez del Proyecto INIAP-GTZ y Luis Duicela de la Estación Experimental Tropical Pichilingue, por sus valiosos aportes en la revisión del contenido técnico de esta publicación.
Especial agradecimiento formulamos al Instituto para el Ecodesarrollo de la Región Amazónica Ecuatoriana, ECORAE (Proyecto PSP - OEA) y al! Proyecto INIAP-GTZ por haber hecho-posible la publicación de este documento.
Los autores.
5©
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
Contenido
1. IN T R O D U C C IO N 9
2. D E S C R IP C IO N B O T A N IC A 11
3. C L IM A Y S U E L O 12
4. P R O P A G A C IO N C L O N A L 13
4 .1 . D e fin ic ió n d e clon 13
4.2 . M é to d o d e p ro p a g a c ió n clon al 144 .2 .1 . S e lecc ió n d e "c a b e z a s d e c lo n " 154.2 .2 . Id en tif ica c ió n d e "c a b e z a s
d e c lo n e s " 17 4 .2 .3 P rep a ra c ió n d e "c a b e z a s
d e c lo n e s " 174 .2 .4 . F ertil izac ió n d e "c a b e z a s
c lo n e s " 204 .2 .5 . R a leo d e b ro te s 204 .2 .6 . P ro p a g a c ió n v eg eta tiv a 214 .2 .7 . E sta q u illa d o
y s ie m b ra d e c lo n e s 264 .2 .8 . R ieg o d e p ro p a g a d o re s 344 .2 .9 . F er t il iz a c ió n d u ra n te
la p ro p a g a c ió n 3 74 .2 .10 . M a n te n im ie n to d e los
p ro p a g a d o re s 3 74 .2 .11 . A c lim a ta c ió n 3 74 .2 .12 . F e r t il iz a c ió n del v iv ero 38
7 y *
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
5. R E N O V A C I O N Y M A N E J O
6 .
P L A N T A C I O N E S C L O N A L E S 3 9
R e n o v a c ió n d e c a fe ta le s 3 95 .1 .1 . S ie m b r a 3 95 .1 .2 . R e s ie m b r a 4 0
M a n e jo a g r o n ó m ic o 4 05 .2 .1 . E s ta b le c im ie n to d e l s is te m a
a g r o fo r e s ta l 4 05 .2 .2 . F e r t i l iz a c ió n d e p la n ta c io n e s 415 .2 .3 . A g o b io 4 35 .2 .4 . C o n tr o l d e m a le z a s 4 35 .2 .5 . C o n tr o l d e p r o b le m a s
f i to s a n ita r io s 4 45 .2 .6 . P o d a s 4 55 .2 .7 . R e c e p a 4 55 .2 .8 . C o s e c h a 4 6
P R O D U C C I O N D E C L O N E S P R O M I S O R I O S D E L IN IA P
7. C O M E R C I A L I Z A C I O N
8. C O S T O S D E P R O D U C C I O N Y R E N T A B I L I D A D
B I B L I O G R A F I A
A N E X O S
4 7
4 8
51
53
5 5
8
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
1. Introducción
L a c a f ic u ltu r a e n la R e g ió n A m a z ó n ic a E cu a to r ia n a (R A E ) tu v o su in ic io d u ra n te el p ro c e s o co lo n iz a d o r , fa v o re c id o p o r la e x p lo ta c ió n p e tro le ra a p a r t ir d e 1 9 7 0 , e x te n d ié n d o s e a m e d id a q u e e s te p ro c e s o a v a n za , p e ro ta m b ié n g ra c ia s a las c o n d ic io n e s c l im á tic a s fa v o r a b le s p a ra u n c o m p o r ta m ie n to n o rm a l d e l c u lt i vo . A u n c u a n d o h a n tra n s c u rr id o m á s d e d o s d é c a d a s d e e x p lo ta c ió n d el c u lt iv o y p e s e a la c a íd a d e los p re c io s e n el m e r c a d o in te rn a c io n a l, el ca fé , ju n to a la g a n a d e r ía s ig u e s ie n d o el p r in c ip a l ru b ro d e p r o d u c c ió n y d e s o s te n im ie n to e c o n ó m ic o p ara las fa m ilia s d e c o lo n o s e in d íg e n a s d el n o ro r ie n te . S e e s t im a q u e e n las p ro v in c ia s d e Ñ a p o y S u c u m b ío s a c tu a lm e n te e x is te n a lr e d e d o r d e 6 0 .0 0 0 h a s d e c a fe ta le s , la m a y o ría e n m a l e s ta d o a g ro n ó m ic o .
L a s p r im e ra s p la n ta c io n e s se e s ta b le c ie ro n c o n m a te r ia le s in tr o d u c id o s d e la C o s ta , a ra íz d e s n u d a d e los le c h u g u in o s , d is tr ib u y é n d o s e p o r la re g ió n a m a z ó n ica d e la m is m a m a n e ra .
E l c a fé ro b u s ta s e c a r a c te r iz a p o r se r u n a e s p e c ie a ló - g a m a c o n c a r a c te r e s e m p a r e n ta d o s . E n u n a p la n ta c ió n s e p u e d e o b s e r v a r in d iv id u o s d e d ife re n te s tip o s , a lg u n o s d e e l lo s c o n m a y o r c a p a c id a d d e p ro d u c c ió n q u e o tro s . E sta c o n d ic ió n g e n é t ic a -q u e p o r d e s c o n o c im ie n to d e lo s a g r ic u lto re s n o h a s id o to m a d a e n c u e n ta - y el d e f ic ie n te m a n e jo d el c u l t iv o so n lo s r e s p o n s a b le s d e la b a ja p r o d u c c ió n y d e l d e te r io ro d e las p la n ta c io n e s . L o s r e n d im ie n to s en la re g ió n
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
s e e s t im a n e n t r e 2 0 y 4 0 q q / h a / a ñ o d e c a f é c e r e z a . A e s te b a jo r e n d im ie n to p o r h e c tá r e a lo s a g r ic u l to r e s lo c o m p e n s a n c o n el e s ta b le c im ie n to d e n u e v a s á re a s , d e m o d o q u e c a d a c a f ic u l to r d is p o n e e n la a c tu a l id a d d e e n tr e 5 y 16 h a s .
L a d e s a t e n c ió n d e lo s c a f e ta le s p o r p a r te d e lo s p r o d u c t o r e s s e d e b e p r in c ip a lm e n t e a lo s a l t ib a jo s d e lo s p r e c io s , lo c u a l d e s m o t iv a a lo s p e q u e ñ o s c a f ic u l to - res , h a s ta l le g a r en o c a s io n e s a a b a n d o n a r s u s p la n ta c io n e s .
P a r a a u m e n t a r la p r o d u c t iv id a d e s to s p r o b le m a s se p u e d e n s u p e r a r m e d ia n te la r e n o v a c ió n d e lo s c a f e ta les , c o n la u t i l iz a c ió n d e p la n ta s c ló n a le s p r o v e n ie n te s d e m a te r ia le s d e a lta p r o d u c c ió n , a c o m p a ñ a d a d e u n b u e n m a n e jo a g r o n ó m ic o .
E l I N I A P h a s e le c c io n a d o c lo n e s d e c a f é r o b u s ta e n la E s t a c ió n E x p e r im e n t a l Ñ a p o P a y a m in o y h a d e s a r r o l la d o t e c n o lo g ía s d e m u l t ip l i c a c ió n c lo n a l y d e m a n e jo d e p la n t a c io n e s b a jo s i s t e m a s a g r o f o r e s ta le s . P o r ta n to , s e c o n s id e r a a p r o p ia d o p o n e r a d is p o s i c ió n d e l íd e r e s c a m p e s i n o s y t é c n ic o s e s to s c o n o c i m ie n t o s q u e , a l s e r a p l i c a d o s , c o n t r ib u ir á n al m e jo r a m ie n t o s o s t e n i d o d e la c a f i c u l t u r a e n la a m a z o n ia e c u a t o r i a n a .
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
El c a fé ro b u s ta (Coffea cattephora Pierre ) e s u n a e s p e c ie p e r e n n e q u e p e r te n e c e a la fa m ilia d e las ru b iá cea s . S e c a r a c te r iz a p o r se r u n p e q u e ñ o á rb o l v ig o r o so , m o n o c a u le (un s o lo ta llo ) o m u lt ic a u le (v a r io s ta llos); p u e d e a lc a n z a r d e 8 a 12 m d e a ltu ra ; t ie n e ram a s p r im a r ia s y s e c u n d a r ia s en las c u a le s se d e s a rr o llan lo s fru to s ; las h o ja s s o n o b lo n g a s d e a c u e rd o a los t ip o s d e m a te r ia le s . L a s in f lo re s c e n c ia s so n a x ila re s , fo rm a n v e r t ic i lo s d e 15 a 3 0 flo res d e c o lo r b la n c o y m u y o lo ro s a s . C a d a v e r t ic i lo d a o r ig e n a g lo m é r u lo s re p le to s d e fru to s l la m a d o s c e re z a s , d e ta m a ñ o v a r ia b le , q u e al m a d u r a r a d q u ie r e n el c o lo r ro jo . L a s s e m i llas s o n o v o id e s , p la n a s y c o n v e x a s .
En c o m p a r a c ió n c o n el c a fé a r á b ig o , e l c a fé ro b u s ta e s m á s v ig o r o s o , d e m e jo r p r o d u c t iv id a d y m á s re s i s te n te a e n fe r m e d a d e s . P o r s e r u n a e s p e c ie a ló g a - m a p r e s e n ta in d iv id u o s d e e x t r a o r d in a r io p o l im o r f is m o , e m p a r e n t a d o s p o r a lg u n o s c a r a c te r e s c o m u n e s , d e a h í la in f in id a d d e m a te r ia le s c o n u n a e le v a d a v a r ia c ió n fe n o t íp ic a , u n o s m á s p r o d u c t iv o s q u e o tro s .
2. Descripción botánica
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
El c a f é r o b u s ta (Coffea canepihora Pierre ) e s u n a e s p e c ie p e r e n n e q u e p e r t e n e c e a la fa m il ia d e la s r u b iá c e a s . S e c a r a c te r iz a p o r s e r u n p e q u e ñ o á r b o l v i g o r o s o , m o n o c a u l e (u n s o l o ta l lo ) o m ul tica u le (v a r io s ta l lo s ) ; p u e d e a l c a n z a r d e 8 a 1 2 m d e a l tu r a ; t ie n e ra m a s p r im a r ia s y s e c u n d a r ia s e n las c u a le s s e d e s a r r o l la n lo s f ru to s ; la s h o ja s s o n o b lo n g a s d e a c u e r d o a lo s t ip o s d e m a te r ia le s . L a s in f lo r e s c e n c ia s s o n a x i la r e s , f o r m a n v e r t i c i lo s d e 15 a 3 0 f lo re s d e c o lo r b la n c o y m u y o lo r o s a s . C a d a v e r t ic i lo d a o r ig e n a g lo m é r u lo s r e p le t o s d e f r u to s l la m a d o s c e r e z a s , d e ta m a ñ o v a r ia b le , q u e a l m a d u r a r a d q u ie r e n e l c o lo r ro jo . L a s s e m i l la s s o n o v o id e s , p la n a s y c o n v e x a s .
E n c o m p a r a c i ó n c o n e l c a f é a r á b ig o , e l c a f é r o b u s ta e s m á s v i g o r o s o , d e m e jo r p r o d u c t iv i d a d y m á s r e s i s t e n t e a e n f e r m e d a d e s . P o r s e r u n a e s p e c i e a ló g a - m a p r e s e n t a i n d iv i d u o s d e e x t r a o r d i n a r i o p o l i m o r f i s m o , e m p a r e n t a d o s p o r a l g u n o s c a r a c t e r e s c o m u n e s , d e a h í la i n f in id a d d e m a t e r ia l e s c o n u n a e l e v a d a v a r i a c i ó n f e n o t íp ic a , u n o s m á s p r o d u c t iv o s q u e o t r o s .
2. Descripción botánica
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
4. Propagación clonal
4.1. Definición de clon
Se define a un clon com o un material genéticam ente uniform e, derivado de un solo individuo y que se propaga de m odo exclusivo por m edios vegetativos com o: estacas, d ivisiones e injertos.
Foto 1. Clon de café robusta en fase de producción
Las siguientes son algunas de las ventajas que poseen las plantas clónales, en relación con aquellas que provienen de semillas:
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
• S e p u e d e n f o r m a r m u c h a s p la n t a s e n e s p a c io l i m i t a d o p a r t i e n d o d e p la n t a s " c a b e z a d e c l o n " .
• N o n e c e s i t a n t é c n ic a s e s p e c ia le s p a r a s u p r o p a g a c ió n .
• N o t ie n e n p r o b le m a s d e in c o m p a t ib i l id a d c o m o o c u r r e c o n c i e r t o s in je r to s .
• S e t ie n e m a y o r u n i f o r m id a d d e la s p la n t a c io n e s e n c u a n t o a la s c a r a c t e r í s t i c a s a g r o n ó m ic a s p r o d u c t iv a s a l r e d u c ir la v a r ia b i l id a d fe n o t íp ic a .
• G e n o t í p i c a m e n t e la s p la n t a s c ló n a le s s o n id é n t i c a s a la s p la n t a s " c a b e z a d e c l o n " . N o h a y v a r ia c i ó n g e n é t ic a .
• A l s e r u n m a te r ia l f e n o t íp ic a m e n t e u n i f o r m e e l r e n d i m ie n t o e s s u p e r io r p o r u n id a d d e s u p e r f i c ie .
4.2. Método de propagación clonal
L a p r o p a g a c i ó n c l o n a l d e c a f é r o b u s t a s e r e a l iz a m e d i a n t e e s t a q u i t a s f o r m a d a s a p a r t i r d e c h u p o n e s o b r o t e s ( o r t o t r ó p i c o s ) o r i g i n a d o s e n " c a b e z a s d e c l o -
E1 o b je t i v o p r in c ip a l e s a u m e n t a r la p r o d u c c ió n p o r u n id a d d e s u p e r f i c i e , p a r a c u m p l i r l o e s n e c e s a r io c e ñ i r s e a lo s s i g u i e n t e s p a s o s :
n e s
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
4 .2 .1 . S e l e c c i ó n d e " c a b e z a s d e c l o n "
L a s e l e c c i ó n d e l a s p l a n t a s " c a b e z a d e c l o n " s e r e a l i z a t o m a n d o e n c u e n t a la s s i g u i e n t e s c a r a c t e r í s t i c a s :
4.2.1.1. Características agronóm icas
• Flexibilidad de los tallos.- L a s p l a n t a s d e b e n p r e s e n t a r t a l l o s f l e x i b l e s d e m o d o q u e a l a g o b i a r s e a l m o m e n t o d e la c o s e c h a c e d a n c o n f a c i l i d a d h a s t a la a l t u r a d e l p e c h o ( a l t u r a d e c o s e c h a ) . N o e s c o n v e n i e n t e p l a n t a s c o n t a l l o s r í g i d o s , p u e s t i e n d e n a r o m p e r s e ; p o r e l c o n t r a r i o lo s t a l l o s d e m a s i a d o f l e x i b l e s , t o p a n a l s u e l o y p r o v o c a n la s o b r e m a d u r a c i ó n d e la s c e r e z a s y s u p o s t e r i o r c a í d a ; a d e m á s , p r e s e n t a n u n e n v e j e c i m i e n t o p r e m a t u r o .
• Longitud de entre nudos.- L o s t a l l o s d e b e n p r e s e n t a r r a m a s f r u c t í f e r a s c o n e n t r e n u d o s c o r t o s (5 c m ) y d e a l t a p r o d u c c i ó n .
• N úm ero de ram as.- S e d e b e n s e l e c c i o n a r a q u e l l a s p l a n t a s q u e p r e s e n t e n m á s d e 2 4 p a r e s d e r a m a s p o r t a l lo .
• M aduración.- L a m a d u r a c i ó n d e l a s c e r e z a s e n l o s g l o m é r u l o s d e la s r a m a s f r u c t í f e r a s d e b e s e r a g r u p a d a y u n i f o r m e .
• Tam año de cerezas y peso de 1 0 0 granos oro.-L a s c e r e z a s d e b e n s e r d e t a m a ñ o m e d i a n o a g r a n d e . L o s 1 0 0 g r a n o s " o r o " d e b e n t e n e r u n p e -
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
s o s u p e r io r a 12 g c o n m á x im o d e 1 8 g. S e h a o b s e r v a d o m a t e r ia le s q u e p e s a n h a s ta 2 4 g.
4.2.1.2. Características productivas
• Rendimiento físico.- L a s p la n t a s d e b e n s e r la s m á s p r o d u c t iv a s d e la p la n t a c ió n ( 3 0 -8 0 lb s d e c a fé c e r e z a / p l a n t a / a ñ o ) .
• Relación café cereza-café oro.- L a r e la c ió n d e c a fé c e r e z a a o r o d e b e s e r in f e r io r a 5 :1 .
• Porcentaje de granos vanos.- S e c o n s id e r a r á n a q u e l la s p la n t a s q u e p r e s e n te n u n p o r c e n t a je in f e r io r a l 8 % . D ic h o v a lo r s e o b t ie n e s u m e r g ie n d o e n a g u a 100 c e r e z a s m a d u r a s y s a n a s , lu e g o se p r o c e d e a c o n t a r a q u e l la s q u e f lo te n p a r a e l c á l c u l o r e s p e c t iv o .
4.2.1.3. Características sanitarias.
• Enfermedades.- L a s p la n t a s d e b e n s e r d e a s p e c to v ig o r o s o , l ib re d e e n f e r m e d a d e s ta le s c o m o : v i r u e la (Collectotrichum gloesporoides), m a l d e h i la c h a s (Pellicularia koleroga), m a l d e m a c h e t e (Ceratocistis fimbriata). Si p r e s e n ta n o t r a s e n f e r m e d a d e s fo l ia r e s s e r e c h a z a n .
4.2.1.4. Edad de las plantas.
L a s p la n t a s p o r s e le c c io n a r s e n o d e b e n s e r m a y o r e sd e 8 a ñ o s , t i e m p o e n el q u e s e r á n s o m e t i d a s a o b s e r v a c i o n e s p a r a c o n o c e r s u c a p a c id a d p r o d u c t iv a , la
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
m is m a q u e d e b e s e r m á s o m e n o s e s ta b le d u r a n te lo s 4 ó 5 a ñ o s d e p r o d u c c ió n . E s a c o n s e ja b le s e le c c io n a r d u r a n te el p r im e r o , s e g u n d o o te rce r a ñ o d e p r o d u c c ió n .
E x is te e s t r e c h a r e la c ió n e n t r e la lo n g itu d d e e n t r e n u - d o s d e la s r a m a s f r u c t í f e r a s y la p r o d u c c ió n d e c a d a p la n t a , d e p e n d i e n d o d e s u c a p a c id a d ; p la n t a s d e a lta p r o d u c c ió n , s in lu g a r a d u d a s , s e r á n d e e n t r e n u d o s c o r to s .
La s e le c c ió n d e lo s " c a b e z a s d e c l o n e s " , p o r la s c a r a c t e r ís t ic a s a n o t a d a s , p e r m it i r á : in c r e m e n t a r la p r o d u c t iv id a d , m e jo r a r la c a l id a d d e g r a n o y su c o m e r c ia l i z a c ió n .
4 .2 .2 . I d e n t i f i c a c i ó n d e " c a b e z a s d e c l o n e s "
L a s p la n t a s " c a b e z a d e c l o n e s " , s e le c c io n a d a s p o r la s c a r a c t e r í s t i c a s a g r o n ó m ic a s y p r o d u c t iv a s , s e id e n t i f i c a n c o n c in t a s o n ú m e r o s p a r a e v i t a r c o n f u s io n e s . S e r e a l iz a u n a c o r o n a d e 1 .5 m a l r e d e d o r d e c a d a p la n ta , y s e p r o c e d e , m e d ia n t e u n a l im p ie z a f i to s a n ita r ia , a e l i m i n a r la s p la n t a s p a r á s i t a s c o m o : m u s g o s , h e lé c h o s , l iq ú e n e s .
4 .2 .3 . P r e p a r a c i ó n d e " c a b e z a s d e c l o n e s "
P a r a la p r o p a g a c ió n c lo n a l s e u t i l iz a n lo s b r o te s o c h u p o n e s q u e s e d e s a r r o l la n e n la s p la n ta s . P a r a m a y o r d is p o n ib i l id a d d e e s t e m a te r ia l v e g e ta t iv o s e r e a l iz a n a lg u n a s p r á c t ic a s , c o m o s o n la s s ig u ie n te s :
17 ©
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
4.2.3.1. Agobio
El ag o b io de los tallos de las p lantas se lecc ion ad as se realiza co rta n d o las ram as (cruces) im p rod u ctivas y e lim in a n d o los brotes florecidos, luego, con ayud a de g an ch o s o p iolas se inclinan hasta una posición h orizontal, d e esta m anera se obtien en brotes en a b u n d a n cia a lo largo de los tallos, con su fic iente esp acio y sin co m p eten c ia , al m ism o tiem po q u e se evita d esp erd ic iar la cosech a . Los tallos ag ob iad os no deben q ued ar so b re los d em á s para evitar au tosom b ream ien to .
Foto 2. Planta con tallos agobiados fhira la obtención de brotes
Para la o b ten c ió n d e m aterial v eg etativo se utiliza el a g o b io en una sola ocasión , p o ste rio rm en te se d ebe rea lizar labores de m a n ten im ie n to para la norm al p ro d u cció n .
@ 1 8
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
4.2.3.2. Poda severa
S e s e le c c io n a el ta llo c o n las r a m a s m á s c a r g a d a s , el m is m o q u e s e d e ja r á c o m o te s t ig o d e la p r o d u c c ió n ; lo s d e m á s ta l lo s s e c o r t a n a 1 .5 m d e s d e el n iv e l d e l s u e lo ; c o n la p o d a lo s e je s s e e n d e r e z a n , y a l e m it i r lo s c h u p o n e s , s e a g lo m e r a n , s ie n d o n e c e s a r io r a le a r p a ra su d e s a r r o l lo n o r m a l . E s te t ip o d e p o d a s e u t i l iz a p a ra la o b t e n c ió n d e b r o te s y p r o p a g a c io n e s m a s iv a s d u r a n te 2 ó 3 a ñ o s .
Foto 3. Planta con poda stn>eni o 7 .5 m .
Si a l m o m e n t o d e la s e le c c ió n d e lo s " c a b e z a d e c lo n e s " p r e s e n ta n b r o te s c o n 4 ó 6 c r u c e s (a p to s p a ra p r o p a g a c ió n ) , s e d e b e r á p r e p a r a r lo s c o r t a n d o las r a m a s ( c r u c e s ) a 2 c m d e l ta llo d el b r o te y p r o c e d e r a la
19 63?
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
p r o p a g a c ió n c lo n a l en 15 d ía s , a m á s tardar, c o n fo r m e s e in d ic a m á s a d e la n te ; c o n e s to se re d u c e el t ie m p o q u e va d e s d e la p r e p a r a c ió n d e las p la n ta s h a s ta la u t i l iz a c ió n d e lo s b ro te s , q u e ta rd a n d e 4 a 5 m e s e s .
4.2.3.3. Recepa.
La re c e p a e s o tra o p c ió n p a ra la o b te n c ió n d e b ro te s , q u e al m is m o t ie m p o reh a b il ita la p la n ta c ió n .
4 .2 .4 . F e r t i l iz a c ió n d e " c a b e z a s d e c lo n e s "
R e a l iz a d a la p o d a s e fertil iz a c o n 100 a 120 g d e ú rea , a p l ic a d o s e n c o r o n a a 1 ó 1 .5 m d el tro n co o e n la p r o y e c c ió n d e la g o te ra . N o se d e b e re a l iz a r m á s a p l ic a c io n e s , p o r q u e e s m u y p r o b a b le q u e los b ro te s se v u e lv a n d e m a s ia d o s u c u le n to s y en c o n s e c u e n c ia a fe c te n a l e n r a iz a m ie n to .
4 .2 .5 . R a le o d e b r o te s
El ra le o d e b ro te s p e r m ite u n d e s a rro l lo n o rm a l y v i g o r o s o d e los m e jo r e s b ro te s al re d u c ir la c o m p e te n c ia p o r e s p a c io , lu z y n u tr ie n te s , a s im ila d o s p o r la p la n ta " c a b e z a d e c lo n " ; a d e m á s , o c u rre la a c u m u la c ió n d e s u s ta n c ia s q u e fa v o re c e rá n al e n ra iz a m ie n to . S e re a liz a a p a r t ir d e lo s 6 0 a 9 0 d ía s d e la p o d a , e l i m in a n d o lo s e n fe r m o s , d e fo r m e s y a ta c a d o s p o r in s e c to s , a s í c o m o ta m b ié n , a q u e l lo s q u e n o p re se n ta n e l p a r d e h o ja s c o n los re s p e c t iv o s c r u c e s d e ra m a s . T a m b ié n se e l im in a n lo s c ru c e s b a sa le s , c o r ta n d o a
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
2cm del tallo, s ituación q u e ayudará al robustecim ien to d e l b rote y al d esa rro llo d e las yem as, lo qu e favorecerá la b ro ta ción tem prana en la p ro p a g a c ió n , en ca so con tra r io éstas p u e d e n q u ed a r latentes o d o rm id a s . 15 d ías antes d e la p ro p a g a c ió n se realiza un d e s c o p e a cada u n o d e los brotes, para q u e se forta lezca n co n la a cu m u la c ión d e sustancias; tra n scu rrid o este tiem p o se realiza la p ro p a g a c ió n , en ca so con tra r io los ch u p o n e s d e s c o p a d o s in ician n u eva s b ro ta c ion es , q u e d ificu lta n su u so para la o b te n c ió n d e p lan tas c lón a les .
4.2.6. Propagación vegetativa
La p r o p a g a c ió n v egeta tiv a con s is te en som eter a en ra iza m ie n to a se cc io n e s d e b rotes d e m ateria l v e g e ta t iv o para la o b te n c ió n d e n u eva s plantas. La p r o p a g a c ió n se realiza m ed ia n te estacas fo rm a d a s a partir d e los brotes , a fin d e ob te n e r n u ev a s p la n tas, b a jo c o n d ic io n e s a p ro p ia d a s ; para tal p r o p ó s i to es n ecesa r io cu m p lir co n el s ig u ien te p r o c e d im ien to :
4.2.6.1. Propagadores o vivero
L os p r o p a g a d o r e s d e ca fé son lu gares a p r o p ia d o s para el e n ra iza m ie n to d e las estacas. Se co lo c a n b a jo un c o b e r t iz o c o n s tr u id o co n m ateria les d e la zon a o c o n p lá s t ico tran sparente o d e in v ern a d ero . El su b stra to c o n fo r m a d o p o r su e lo su e lto se llena en fu n d a s d e p o lie t ile n o q u e se sitúan d e b a jo del c o b e r t iz o .
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
Foto 4. Formación de la cámara de enraizamiento
4.2.6.2. C obertizo
El cobertizo perm ite el ingreso parcial de los rayos solares a los propagadores. Se construye con materiales de la zona, com o caña guadúa, m adera, hoja de palma, etc. La orientación debe estar en dirección al sol; es decir, en sentido Este-Oeste. Los pilares son de 2 a 2.5 m de altura, y deben estar separados a 3 m de distancia. La cubierta puede ser construida con hojas de palm a, las cuales deben ser colocados en sentido horizontal, para regular la sombra con facilidad. Se estima que debe ser alrededor del 50 %, siendo similar a la que se obtiene en un rastrojo poco denso o debajo de árboles coposos. El ancho del cobertizo depende del núm ero de cam as o propagadores, puede ser de 3 m de ancho por 10 ó 15 m de longitud.
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
Foto 5. Cobertizo
La radiación solar en exceso "quem a" a las hojas de las estacas, de m odo que se debe tom ar todas las precauciones para evitar deshidratación de las estacas y pérdidas de hum edad del substrato. Por otro lado, el exceso de som bra también ocasiona pérdidas que pueden alcanzar hasta el 100 %. Cuando existe som bra natural de rastrojo o árboles coposos con adecuada entrada de luz, el cobertizo resulta innecesario.
Para propagaciones a cam po abierto el cobertizo es de vital importancia, por lo que se debe tomar en consideración las recomendaciones anotadas.
23 ©
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
4.2.6.3. Tipo de fundas
Las fundas que se utilizan para las propagaciones son de polietileno, preferentem ente de 7 x 9 pulgadas (con capacidad para 3 libras), de co lor negro y que sean perforadas. Sirven para dar cabida al substrato que se em plea com o m edio de enraizam iento.
4.2.6.4. Substrato
Es el m edio don de las estacas enraizarán. En forma general, el substrato adecuado está en relación con las necesidades de agua: substratos con m ayor porosidad, com o la arena, requieren de riegos continuos; substratos de textura fina requieren de riegos espaciados.
Para la propagación de café se puede utilizar com o substrato, suelo franco lim oso o arenoso. N o se debe utilizar suelo arcilloso o los indicados, en estado de lod o , la relación agua-aire debe estar en equilibrio. Para m ejorar la textura y favorecer la retención adecuada de hum edad se puede realizar la siguiente m ezcla: 2 ó 3 partes de suelo con una de arena o tamo de arroz. Si se utiliza solo suelo (sin m ezclas) se puede form ar en la funda un con o de arena, aserrín o tam o de café descom puestos, esto facilitará el enraizam iento de las estacas. El con o puede ser de 10 cm de longitud y 3 cm de diámetro.
Una vez que las fundas contengan el substrato, se las coloca en camas de 1 ó 1.2 m de ancho y se procede a la desinfección y otras actividades de propagación. Las cam as pueden ubicarse sobre el nivel del suelo.
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
4.2.6-5. Desinfección
El m e d io d e en ra iza m ien to (substrato) en lo p os ib le d e b e estar libre d e in sectos, h o n g o s y bacterias, para ev itar d a ñ o s a las estacas en p ro ce so d e en ra iza m ien to. El con tro l d e in sectos se realiza co n a p lica cion es d e F uradán 10 G en d o s is d e 1 a 2 G p o r fu n d a , seg u id o d e un ligero r ieg o , si es n ecesario . Para el con tro l d e e n fe rm e d a d e s se ap lica so lu c io n e s p rep a ra d as co n C aptán en la d o s is d e 5 g /1 d e agua o cu a lq u ier d e s in fectante, h u m e d e c ie n d o b ien el substrato. Estas a p lica c ion es se realizan 10 d ías antes d e la p ro p a g a c ió n , para q u e los p r o d u c to s tengan un tiem p o d e a cción con tra las p lagas. D a d a s las c o n d ic io n e s clim áticas d e la R eg ión A m a zó n ica , d e sp u é s del e n fu n d a d o del su bstrato , así c o m o d e la d e s in fe cc ión , es co n v e n ie n te p ro te g e r lo d e las fuertes lluvias co n hojas d e p láta n o o p lá stico , es decir, p ro teg er lo ba jo el co b e rt iz o , y ev itar así el la v a d o d e los p ro d u cto s y la co m p a cta - c ió n -e ro s ió n d e l substrato.
4.2.6.6. Cámara de enraizamiento
La cám ara tiene p o r o b je to con serv a r la h u m e d a d relativa, cerca d e l 98 % , y m an ten er la tem peratura m ás o m e n o s con stan te ; a d em á s, en la A m a zon ia s irv e p a ra ev itar el e x ce so d e a gu a -llu v ia , q u e oca s ion a n p u - d r ic io n e s a las estacas recién plantadas.
La cám ara se con stru y e u tiliza n d o p lá stico transparente o d e in vern a d ero , c o lo c a d o sob re una estru ctu ra d e arcos d e caña g u a d ú a o tiras flex ib les, cu y o s ex trem os se entierran para o frecer firm eza . D e este
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
m o d o se form a una especie d e túnel o de techo con 2 aguas, a una altura d e 80 a 100 cm del suelo; el plástic o d eb e proteger tod os los lados d e la cam a para ev itar pérd idas d e h u m edad , para e llo debe estai sujeto al su e lo p o r los filos, co n tierra. Entre los arcos situad o s a 1 m , se co loca latillas en sentido horizontal para evitar h u n d im ien to del plástico, sobre tod o cu a n d o ocurren altas precip itaciones.
Un p lástico d e 2 m de ancho protegerá una cam a de lm d e an ch o p or 80 cm d e altura. De acu erdo al anch o d e l p lástico se p u ed en crear diferentes form as de p rop a ga d ores sin o lv id a r cjue la altura m ínim a de la cám ara es d e 80 cm .
4.2.7. Estaquillado y siembra de clones
Es la form a ción d e las estaquitas a partir de los b ro tes o rto tróp icos , or ig in a d os en las plantas "cabezas d e c lo n e s " , qu e se extraen a partir d e los 4 a 5 m eses, tiem p o en el cual se han fo rm a d o d e 4 a 6 pares de ra-
A co n d ic io n a d o el p rop a ga d or (cobertizo , estructura para cám ara), se p roced e al estaqu illado con las sigu ientes instrucciones:
4.2.7.I. Riego
M om en tos antes de iniciar la form ación d e las "estaqu itas" se p ro ced e a regar agua en cantidad su ficien te, para qu e la h u m edad se m antenga en el substrato
mas.
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
(d ep en d ien d o de la p orosid ad) por lo m en o s entre 8 a 15 d ías, lo cual servirá para q u e las estaqu itas inicien el p roceso de en ra izam ien to .
4 .2 .7 .2 . F o rm a ció n de las " e s ta q u i ta s "
T ran scu rrid os los 4 a 5 m eses de la poda, los brotes están listos p ara ser u tilizad os en la p rop agación . Se ex traen en h o ras de la m añ an a , e lim in an d o los a ta ca d os p o r in sectos y en fe rm ed ad es , d efo rm es y aq u ellos q u e no p resen ten el par de ram as, con las hojas resp ectivas.
Foto 6. Brotes deformes
27 ©
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
En la ex tracc ió n de los brotes de las p lantas ca b e za de c lo n e s " se cortan las ram as o cru ces con tijeras de p od ar (Felco Nro. 1 o 2), a 1 ó 2 cm del tallo (si no se rea lizó en el raleo), se e lim ina el n u d o ba- sal ( lig n ificad o -d u ro ) y term inal (b land o-tiern o). Se traslada con m u ch o cu id ad o a los p rop agad ores (m esa de p ro p ag ació n ), d on d e se realiza la p rep a ración , e lim in a n d o los dos tercios de las ho jas si son g ran d es o la m itad si son p eq u eñ as, u tilizand o una tijera d e sastre.
Foto 7b. Brote preparado para la formación de Las estaquitas.
@ 2 8
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
P r e p a ra d o s los c h u p o n e s se p ro c e d e a la fo rm a c ió n d e las e s ta q u ita s u t i l iz a n d o la tijera d e p od ar, se re a liza u n c o r te p e r p e n d ic u la r a 2 c m so b re la in serc ió n d e los c ru c e s y o tro en b isel d e 4 a 5 cm p o r d e b a jo d e la in se rc ió n d e las ho jas.
Foto 8. Formación de las estaquitas
E n la p r e p a r a c i ó n d e la s e s t a q u i t a s s e d e b e e v i ta r e s t r o p e o s , t a n t o d e la e s t a q u i t a c o m o d e la s h o ja s .
E x is te o tr a fo rm a d e o b te n e r e s t a q u i ta s a p a r t ir d e lo s b r o te s , el m é to d o q u e se u t i l iz a e s e l d e " e s t a q u i ta s p a r t id a s " , q u e c o n s is t e en p a r t ir lo n g i t u d i n a lm e n t e las e s ta c a s c o n c o r te a 4 a 5 c m d e la in -
29 &
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
serción de la hoja y a la altura de los cruces, de m odo que de un n u d o con 2 hojas se obtiene 2 estaqui- tas, cad a una con su respectiva hoja. Esto perm ite o b ten er el d oble de las estaquitas.
La preparación de las estacas, tratamiento sanitario y siem bra, debe ser inm ediata para evitar deshidrata- ciones. Se pueden formar grupos de 30 a 40 estacas para el respectivo tratamiento y siembra.
Todas estas actividades deben ejecutarse bajo som bra y sobre una mesa para facilitar el manipuleo.
@ 3 0
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
4.2 .7 .3 . T ra ta m ie n to sa n ita r io y h orm on al de las e s ta q u ita s .
La utilización de hormonas acelera la cicatrización del corte y evita un posible ataque de hongos. Además, estimula en las estaquitas la formación abundante de callo, difiriendo mucho de las no tratadas. Este tratamiento consiste en sumergir el extremo inferior de las estacas en el polvo hormonal Hormonagro No 1 o en una solución de 1 g de este producto disuelto en 30 cc de agua.
Foto 10 a. Tratamiento sanitario de las estaquitas. Foto 10 b. Tratamiento hormonal de las estaquitas.
31 ©
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
La e d a d d el m a te r ia l u t il iz a d o ju e g a u n p a p e l im p o r ta n te en la p r o p a g a c ió n , los m a te r ia le s d e 4 a 5 m ese s d e e d a d fo rm a n c a l lo s y e n ra íz a n sin d if icu lta d ; los m a te r ia le s m a y o re s a 6 m e se s p ie rd e n su a p titu d d e e n c a l la m ie n to y d e e n ra iz a m ie n to .
P re v io al t ra ta m ie n to h o rm o n a l, se p u e d e d e s in fe c ta r las e s ta c a s s u m e r g ie n d o e n s o lu c io n e s d e B en la te en d o s is d e 0 .5 g/1 d e a g u a o V ita v a x 3 g/1 d e a g u a , C a p tá n o D ith a n e . R e a l iz a d o el t ra ta m ie n to re sp e c tiv o p r o c e d e r in m e d ia ta m e n te a la s iem b ra .
4 .2 .7 .4 . S i e m b r a d e la s e s ta q u i ta s
S e in tro d u c e n las e s ta q u ita s e n el su sb tra to o c o n o d e e n r a iz a m ie n to h a s ta la in se rc ió n d e las h o jas . Si n o se p ra c t ic ó el c o n o d e e n r a iz a m ie n to se ca v a un h o y o s im ila r en lo n g itu d y d iá m e tro , en el q u e s e las in tro d u c e a ju s tá n d o la s co n la m a n o . E sto ev ita q u e la c o r te z a d el e x tre m o in fe r io r se lev a n te , p a ra p re v e n ir así p u d r im ie n to s . L a s ie m b ra d e las e s ta c a s d eb e rea lizarse a la m a y o r b re v e d a d p o s ib le para e v ita r d e s h id ra ta - c ió n y o x id a c ió n d e los te jidos.
T e rm in a d a la s ie m b ra se d a u n n u e v o rieg o , u t i l iz a n d o , p r e fe re n te m e n te , un a s p e rs o r m a n u a l, libre d e c o n ta m in a n te s q u ím ic o s . In m e d ia ta m e n te se c o lo ca el p lá s t ico , fo rm a n d o la c á m a ra d e e n ra iz a m ie n to . H a y q u e te n e r c u id a d o d e q u e los filos d el p lá s t ico q u e d e n fijos al su e lo , a fin d e c re a r c o n d ic io n e s a d e c u a d a s p a ra el e n ra iz a m ie n to .
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
4 .2 .8 . R ie g o d e p r o p a g a d o r e s
L a s e s t a c a s r e c ié n f o r m a d a s e s t á n s u je t a s a c o n s t a n te p é r d i d a d e a g u a a t r a v é s d e la s h o ja s , q u e al n o r e p o n e r s e m e d i a n t e e l a g u a d e r ie g o , s e d e s h i d r a ta n h a s t a q u e m u e r e n . D ic h a s p é r d i d a s s e c o n t r o l a n c o n la h u m e d a d r e la t iv a e le v a d a , d e a h í la i m p o r t a n c ia d e la c á m a r a , q u e e v i ta e l e x c e s o y d é f i c i t d e a g u a y c r e a c o n d i c i o n e s f a v o r a b l e s p a r a e l e n r a i z a m ie n t o .
L a f r e c u e n c ia d e r ie g o d e p e n d e d e l t ip o d e l s u b s t r a to , lo s d e p a r t íc u la s g r u e s a s r e q u ie r e n d e r ie g o s m á s f r e c u e n te s q u e lo s d e p a r t íc u la s f in as . D e s p u é s d e la s ie m b r a e s n e c e s a r io r e a l iz a r c o n tr o le s d e h u m e d a d p a lp a n d o c o n la m a n o p a r a p r o c e d e r a reg ar . D e p e n d ie n d o d e la s c o n d ic io n e s c l im á t ic a s d e la z o n a , lo s r ie g o s p u e d e n r e a l iz a r s e c o n u n a f re c u e n c ia e n tr e 4 a 15 d ía s , t o m a n d o e n c u e n ta q u e d u r a n te lo s p e r ío d o s s e c o s d e b e n s e r m á s f r e c u e n te s . E n fo rm a g e n e r a l , s e p u e d e n a p l ic a r r ie g o s e n tr e 8 y 12 d ía s . El a g u a q u e s e a p l ic a d e b e s e r s u f ic ie n te y n o d e b e fa lta r d u r a n te e l p r o c e s o d e e n r a iz a m ie n to .
L a s e s t a q u i t a s e n p r o p a g a c i ó n f o r m a n c a l lo s , u n a s m á s q u e o t r a s , a p a r t i r d e lo s 8 d ía s . E l e n r a i z a m i e n t o t i e n e l u g a r a p a r t i r d e lo s 3 0 d ía s h a s ta lo s 6 0 a 9 0 d ía s , a u n q u e la m a y o r ía e n r a íz a h a s ta lo s 6 0 d ía s .
@ 3 4
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
Foto 23. Estaquitas con caitos formados
Foto 14. Estaquitas en proceso de enraizamiento
35 ©
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
Foto 15. Estaquitas enraizadas y brotadas
Se observa que después de la siem bra de las estacas algunas rebrotan, esto no quiere decir que las estacas han prendido necesariam ente, primero deben formar raíces para luego brotar.
Las estacas m enos aptas para el enraizam iento m ueren hasta los 40 días de la siem bra, las m ism as que se sacan de los propagadores para evitar que sirvan co m o fuente de enferm edades.
En condiciones normales se obtienen enraizamientos superiores al 80 %, todo depende del manejo y control que se dé a los diferentes factores que intervienen en la propagación, ya que por más que se prepare un substrato adecuado, si faltare la humedad o existiera exceso de sombra, el porcentaje de enraizamiento es bajo.
@ 3 6
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
4 .2 .9 . F e r t i l iz a c ió n d u r a n te la p ro p a g a c ió n
L a s ho jas d e las estacas m ien tras se m an tien en verdes fo tosin téticam en te co n tin ú an activas, lo q u e significa q u e están u tilizand o p arte d e su s reservas, hasta q u e se p ro d u ce el total en ra izam ien to . Para ap o y ar este p roceso b io ló g ico es n ecesario y o p o rtu n o ap licar fertilizantes foliares. Se recom ien d a ap licar una so lu ción d e ab o n o foliar 20-20-20 en dosis d e lg/1 d e agua, hasta q u e las estacas en ra ícen y broten p o r co m p leto ; luego d e e s te p erío d o se p u ed e utilizar d osis d e 5 g/l d e agua.
4 .2 .1 0 . M a n te n im ie n to d e lo s p r o p a g a d o r e s
Se rea lizará co n tro l m a n u a l d e m a lez a s , co n tro l d e inse c to s , co n tro l d e e n fe rm e d a d e s , r ieg o y a rre g lo del co b ertiz o .
4 .2 .1 1 . A c lim a ta c ió n
La m a y o r ía d e e s ta c a s in ic ia n las b r o ta c io n e s a p a r tir d e l p r im e r m e s , p o r lo ta n to n e c e s i ta n d e a c l im a ta c ió n . P a ra el e fe c to se le v a n ta el p lá s t ic o p o r los e x t r e m o s , p u d ie n d o q u e d a r la c a m a d e s c u b ie r ta to ta lm e n te en u na s e m a n a . D e s e r p o s ib le s e a g r u p a n las p la n ta s b r o ta d a s y s e c o lo c a n b a jo un c o b e r t iz o s in c á m a r a d e p lá s t ic o , e n d o n d e se m a n te n d rá n d u r a n te 4 ó 5 m e s e s , h a s ta q u e e s té n lis ta s p a ra e l t ra s p la n te .
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
Foto 16. Vivero de plantas clónales
4.2 .12. F er t il iz a c ió n en v ivero
Para la fertilización en viveros, se aplican 5 g (una ta- pilla de cola) de fertilizante químico de formulación 10-30-10 a cada planta, distribuidos en dos hoyos, cerca de la pared de la funda y a 5 cm de profundidad. Se puede reforzar mediante aplicación de fertilizante foliar, en dosis de 5 g por litro de agua, aplicados cada 15 días.
@ 3 8
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
5. Renovación y manejo de plantaciones clónales
5.1. Renovación de cafetales
5 .1 .1 . S ie m b r a
L a d e n s i d a d d e p l a n t a s e n e l e s t a b l e c i m i e n t o o r e n o v a c i ó n d e c a f e t a l e s v a r ía d e a c u e r d o a la r iq u e z a d e l s u e l o , a lo s f a c t o r e s c l i m á t i c o s y a lo s s i s t e m a d e p o d a . L a p r á c t i c a h a b i t u a l d e lo s c a f i c u l t o r e s d e la A m a z o n i a e s m a n e ja r la s p l a n t a s d e c a f é c o n m ú l t i p l e s t a l lo s ( p o d a m u l t i c a u l e ) , p o r ta l r a z ó n s e r e c o m i e n d a m a n t e n e r 1 1 0 0 p l a n t a s c l o n a l e s / h a (3 x 3 m ) , e s ta d e n s i d a d p e r m i t e m a n e ja r d e 3 ó 4 ta l lo s p o r p la n t a . E s t e s i s t e m a c o n t r i b u y e a o b t e n e r r e n d i m i e n t o s s u p e r i o r e s a lo s o b t e n i d o s c o n d e n s i d a d d e 6 2 5 p l a n t a s / h a ( 4 x 4 m ).
R e a l iz a d o e l t r a z a d o d el te r r e n o s e p r a c t ic a n h o y o s d e 4 0 x 4 0 x 4 0 c m , p a r a fa c i l i ta r el d e s a r r o l lo r a d ic u la r in ic ia l . P r e v ia m e n te , e n el v iv e r o s e s e le c c io n a n las p la n ta s m á s v ig o r o s a s , las m is m a s q u e d e b e n te n e r 1 ó 2 c r u c e s (4 a 5 m e s e s d e b r o ta d o ) ; s e tr a s la d a n al s i t io d e f in i t iv o c o lo c á n d o la s e n lo s h o y o s y r e l le n á n d o las c o n t ie rra s u p e r f ic ia l h a s ta c e rc a d e lo s b o rd e s , s i t io d o n d e s e a p l ic a 100 ó 1 2 0 g d e a b o n o c o m p le to (1 0 -3 0 -1 0 ) a 2 0 c m d e la b a s e , lu e g o s e c u b r e c o n t ie rra p a r a e v i ta r p é r d id a s p o r las p r e c ip i ta c io n e s .
Un m ayor numero de tallos por planta ocasiona envejecimiento prematuro y por ende la reducción drástica de la producción.
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
E s p o s ib le p la n ta r c o n u n a in c l in a c ió n d e 3 0 ° , p a r a fa v o r e c e r e l d e s a r r o l lo d e b r o t e s b a s a le s , d e lo c o n tr a r io s e a g o b ia e n el p r im e r a ñ o .
5 .1 .2 . R e s i e m b r a
E n u n p la n d e r e n o v a c ió n d e p la n t a c io n e s e s t a b le c i d a s s e e l im in a n a q u e l la s p la n ta s n o d e s e a b le s , y se r e e m p la z a c o n la s p la n ta s c ló n a le s d o n d e e x is te n fa l la s . S i la s p la n t a s e s tá n s e m b r a d a s a 4 x 4 m , e s c o n v e n ie n t e in te r c a la r c o n la s p la n ta s c ló n a le s , d e m o d o q u e se e le v a la p o b la c ió n d e 6 2 5 a 1 2 0 0 p la n ta s / h a ; n o o b s t a n t e , e l m a n e jo e s f u n d a m e n t a l , c o m o s e in d ic a m á s a d e la n te .
5.2. Manejo agronómico
5 .2 .1 . Establecim iento del sistem a agroforestal
5 .2 .1 .1 . S o m b ra te m p o ra l
P a r a a p r o v e c h a r e l t e r r e n o m ie n t r a s d u r e e l e s t a b le c i m ie n t o d e l c a fe ta l e s c o n v e n ie n t e s e m b r a r lo in te r c a la d o c o n c u l t iv o s a n u a le s (y u c a , m a íz , m a n í , e tc ) . E l p lá t a n o e s u n c u l t iv o d e s o m b r a te m p o r a l d e im p o r ta n c ia p a r a e l a g r ic u lto r , p e r o d e b e m a n e ja r s e c o n c u i d a d o , lo s v ie n t o s fu e r te s d e la z o n a p r o d u c e n a c a m e q u e p u e d e d e s t r o z a r a la s p la n ta s c ló n a le s d e c a fé . E n to d o c a s o e s p o s ib le su u t i l iz a c ió n p o r d o s a ñ o s y a s o c ia d o c o n c u l t iv o s a n u a le s , s in d e s c u id a r u n a fe r t i l i z a c ió n b á s ic a .
4o
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
5.2.1.2. Sombra definitiva o permanente
E l c a f é r o b u s t a e s u n a e s p e c i e q u e p u e d e p r o d u c i r s in s o m b r a , d e h e c h o s e o b t ie n e n m a y o r e s r e n d i m ie n t o s s in s o m b r a ; s in e m b a r g o , c u a n d o n o e x is t e s o m b r a s e c o r r e e l r ie s g o d e h a c e r lo s o b r e p r o d u c i r y a g o t a r lo . S i s e e n c u e n t r a b a jo s o m b r a , la p r o d u c c ió n s e m a n t i e n e c o n s t a n t e y lo s n iv e le s d e p r o d u c c ió n s o n ó p t i m o s p o r m á s t i e m p o . S e p u e d e u t i l iz a r c o m o s o m b r a d e f in i t iv a e s p e c i e s a r b ó r e a s , p r e f e r e n t e m e n te l e g u m i n o s a s ( g u a b a ) o d e t ip o m a d e r a b l e ( la u r e l , c e d r o , e tc . ) o f r u t a le s ( a g u a c a t e s , c h i r im o y a , c í t r ic o s , p a l m a s n a t iv a s ) s e m b r a d o s a d i s t a n c ia s d e 2 0 x 2 0 m o d is p e r s o s .
5 .2 .2 . F e r t i l i z a c i ó n e n p l a n t a c i o n e s
E l c a f é e s u n a p la n ta d e e n r a iz a m ie n t o s u p e r f ic ia l q u e a p r o v e c h a , e n g r a n p a r te , la s r e s e r v a s c o n te n id a s d e la m a te r ia o r g á n ic a d e l s u e lo , p o r lo q u e s u a p o r t e re s u l ta b e n e f ic io s o . C o m o c u a lq u ie r o tr o c u l t iv o r e q u ie re d e f e r t i l iz a c ió n p a r a s a t i s f a c e r la s n e c e s id a d e s n u - t r ic io n a le s d u r a n te la e ta p a d e c r e c im ie n t o y p r o d u c c ió n . E s e x ig e n t e e n N i t r ó g e n o (N ) , F ó s fo r o (P ) y P o ta s io (K ) , d e e s to s el N s e r e q u ie r e e n m a y o r c a n t id a d . E l N y P fa v o r e c e n e l d e s a r r o l lo v e g e ta t iv o , r a íc e s y f lo r a c ió n , m ie n t r a s q u e e l N y K fa v o r e c e n la f ru c t i f i c a c ió n ; p o r lo ta n to e s n e c e s a r io r e a l iz a r a p l ic a c io n e s d e f e r t i l iz a n te s m ín im o d o s v e c e s al a ñ o , p r e v io el c u m p l im i e n t o d e la s la b o r e s d e c u l t iv o (c o n tr o l m a le z a s , p o d a s , e tc ) . P a r a u n p la n d e fe r t i l iz a c ió n b a la n c e a d a e s n e c e s a r io r e c u r r ir a lo s a n á l is is d e s u e lo s o
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
5 .2 .1 .2 . S o m b ra d e fin itiv a o p e rm a n e n te
E l c a f é r o b u s ta e s u n a e s p e c ie q u e p u e d e p r o d u c ir s in s o m b r a , d e h e c h o s e o b t ie n e n m a y o r e s r e n d im ie n t o s s in s o m b r a ; s in e m b a r g o , c u a n d o n o e x is te s o m b r a s e c o r r e e l r ie s g o d e h a c e r lo s o b r e p r o d u c i r y a g o ta r lo . S i s e e n c u e n t r a b a jo s o m b r a , la p r o d u c c ió n s e m a n t ie n e c o n s t a n t e y lo s n iv e le s d e p r o d u c c ió n s o n ó p t im o s p o r m á s t ie m p o . S e p u e d e u t i l iz a r c o m o s o m b r a d e f in i t iv a e s p e c ie s a r b ó r e a s , p r e f e r e n t e m e n te l e g u m in o s a s ( g u a b a ) o d e t ip o m a d e r a b le ( la u re l , c e d r o , e tc .) o f r u ta le s ( a g u a c a t e s , c h ir im o y a , c í t r ic o s , p a lm a s n a t iv a s ) s e m b r a d o s a d is ta n c ia s d e 2 0 x 2 0 m o d is p e r s o s .
5 .2 .2 . F e r t i l i z a c i ó n e n p l a n t a c io n e s
E l c a fé e s u n a p la n ta d e e n r a iz a m ie n t o s u p e r f ic ia l q u e a p r o v e c h a , e n g ra n p a r te , la s re s e r v a s c o n te n id a s d e la m a te r ia o r g á n ic a d e l s u e lo , p o r lo q u e su a p o r te re s u l ta b e n e f ic io s o . C o m o c u a lq u ie r o tro c u l t iv o re q u ie re d e fe r t i l iz a c ió n p a ra s a t is fa c e r la s n e c e s id a d e s n u - t r ic io n a le s d u r a n te la e ta p a d e c r e c im ie n to y p r o d u c c ió n . E s e x ig e n te e n N i t r ó g e n o (N ), F ó s fo ro (P ) y P o ta s io (K ) , d e e s to s el N se r e q u ie r e e n m a y o r c a n t id a d . E l N y P fa v o r e c e n el d e s a r r o l lo v e g e ta t iv o , ra íc e s y f lo r a c ió n , m ie n tr a s q u e e l N y K fa v o re c e n la f ru c t i f i c a c ió n ; p o r lo ta n to e s n e c e s a r io r e a l iz a r a p l ic a c io n e s d e fe r t i l iz a n te s m ín im o d o s v e c e s al a ñ o , p r e v io el c u m p l im ie n t o d e las la b o r e s d e c u l t iv o (c o n tro l m a le z a s , p o d a s , e tc ) . P a ra u n p la n d e fe r t i l iz a c ió n b a la n c e a d a e s n e c e s a r io re c u r r ir a lo s a n á l is is d e s u e lo s o
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
q u e d e f in e n la s d o s is d e lo s p r o d u c t o s q u e r e q u ie r e la p la n t a c ió n -
5.2.3. Agobio
D e s e r n e c e s a r io , e n el p r im e r a ñ o se r e a l iz a e l a g o b io p a r a la e m is ió n d e b r o te s b a s a le s y ta m b ié n d u r a n te la e ta p a d e f ru c t i f ic a c ió n . La c a r a c te r ís t ic a d e s e le c c ió n d e p la n ta s c a b e z a d e c lo n e s , q u e p r e s e n ta n a g o b io n a tu r a l , r e d u c e e s ta la b o r , lo q u e fa c i l i ta rá la c o s e c h a .
5.2.4. Control de m alezas
El c o n tr o l m a n u a l d e m a le z a s d e b e r e a l iz a r s e , p o r lo m e n o s , 3 v e c e s a l a ñ o c o m b in a n d o c o n a p l i c a c i o n e s d e h e r b ic id a s . L o s h e r b ic id a s d e b e n a p l i c a r s e a la s 2 ó 3 s e m a n a s d e e f e c t u a d a la ro z a y d e p e n d e r á d e l r e b r o t e d e m a le z a s y a n t e s d e la f lo r a c ió n , p a r a e v i t a r p o b l a c i o n e s in m e d ia ta s . E n u n c a f e ta l la s m á s a g r e s iv a s s o n la s g r a m ín e a s q u e c o m p i t e n p o r la a b s o r c ió n d e N i t r ó g e n o . P a r a s u c o n t r o l s e r e c o m ie n d a a p l i c a r R a n g e r e n d o s is d e 1 5 0 c c p o r b o m b a d e 2 0 1, p o r s u g r a n e f i c a c ia d e c o n t r o l ; p o s t e r io r m e n t e r e a l iz a r a p l i c a c io n e s e n m á n c h e o s si s e ju s t i f i c a .
D u r a n te el c r e c im ie n to a c t iv o el c a fé d e b e e s ta r libre d e m a le z a s , e n su s in ic io s p r e d o m in a n las d e h o ja a n c h a , c o m o las o r t ig a s y p la ta n illo s , p a ra su c o n tro l s e re c o m ie n d a a p l ic a r R an g er , 2 -4 -D o c u a lq u ie r o tro sis-
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
t é m ic o p a r a h o ja a n c h a . H a y q u e t e n e r p r e c a u c ió n d e n o a p l i c a r lo s p r o d u c t o s a la s p la n ta s .
5 .2 .5 . C o n t r o l d e p r o b l e m a s f i t o s a n i t a r i o s
C o n la u t il iz a c ió n d e b u e n m a te r ia l g e n é tic o , libre d e e n fe r m e d a d e s , s e p u e d e c o n tro la r la in c id e n c ia d e las m is m a s , s o b r e to d o d e V iru ela y o tra s e n fe r m e d a d e s fo lia res. P a ra c o n tr o la r el M a l d e H ila c h a s s e p ro c u ra re d u cir la s o m b r a y c o n tro la r o p o r tu n a m e n te las m a le z a s , si la in fe c c ió n e s s e v e ra s e p o d r ía a p l ic a r T r im ilto x fo rte e n d o s is d e 1 .5 k g / h a , c a d a 8 d ía s e n d o s o tres a p lica c io n e s .
R e s p e c t o a l c o m b a t e d e i n s e c t o s p l a g a , m á s b i e n s e lo g r a c o n l a b o r e s d e c u l t i v o ; p o r e je m p l o , e n e l c a s o d e la b r o c a , s e c o s e c h a o p o r t u n a m e n t e t o d a s la s c e r e z a s m a d u r a s , i n c l u y e n d o la r e c o le c c ió n d e la s c e r e z a s c a í d a s . S i e x i s t e n c e r e z a s s e c a s o r a m a s e n e l s u e l o , s e d e b e n r e c o l e c t a r e n r e c i p i e n t e s c o n a c e i t e p a r a e v i t a r s u c e s i v a s p r o p a g a c i o n e s e i n f e s t a c i o n e s . L a s c e r e z a s q u e s e s e c a n e n la s r a m a s s i r v e n c o m o m e d i o d e p r o p a g a c i ó n d e la b r o c a .
E n e l c a s o d e l t a la d r a d o r d e la r a m il la , s e c o n tr o la c o n p o d a s f i t o s a n i t a r ia s e l i m i n a n d o to d a s la s r a m a s i n f e c t a d a s d e la p l a n t a c i ó n o q u e m á n d o la s ; c o n e l lo s e c o n s i g u e e l i m i n a r lo s h u e v o s y a d u l t o s q u e e s t á n e n e l in t e r io r d e lo s te j id o s d e la s r a m a s y a s í d i s m in u i r s u in c id e n c ia . T a m b ié n s e p u e d e n r e a l iz a r a p l i c a c i o n e s d e E n d o s u l f a n e n d o s is d e 2 1/ ha; g e n e r a lm e n t e e s t o s in s e c t o s a t a c a n c o n m a y o r s e v e r id a d d u r a n t e lo s p e r í o d o s s e c o s .
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
5 .2 .6 . P o d a s
L a p o d a e s d e s u m a im p o r t a n c ia p a r a o b t e n e r e x c e l e n t e s r e n d i m ie n t o s , p e r m i t e r e g u la r e l n ú m e r o d e e je s q u e p r o d u c i r á n e f i c i e n t e m e n t e , a l m is m o t ie m p o s e e s t im u la la f o r m a c i ó n d e r a m a s jó v e n e s c o n m a y o r c a p a c i d a d p r o d u c t iv a , p o r u n t ie m p o d e t e r m in a d o . L o s ta l lo s s e le c c io n a d o s s e d e s b r o t a n c a d a 2 ó 3 m e s e s d u r a n t e lo s 4 ó 5 a ñ o s d e p r o d u c c ió n , e s t o e v i t a r á la a g lo m e r a c i ó n d e t a l lo s q u e a l f in a l s e r á n im p r o d u c t i v o s ; a d e m á s , s e e l im in a n lo s d e m e n o r p r o d u c c i ó n . D u r a n t e e s t e t i e m p o s e m a n e ja r á n e n tr e3 y 4 ta l lo s p r o d u c t iv o s p o r p la n t a , lu e g o s e r e a l iz a rá la r e c e p a .
5 .2 .7 . R e c e p a
T r a n s c u r r id o s 5 a ñ o s d e p r o d u c c ió n s e r e a l iz a la re c e p a . E s ta p r á c t ic a p e r m i t e r e n o v a r lo s ta l lo s , y a q u e la m a y o r p r o d u c c ió n d e f lo re s y f ru to s e n el c a fé r o b u s ta s e o r ig in a n e t a m e n t e e n p a r te s v e g e ta t iv a s n u e v a s (d e l a ñ o ) , p o r lo q u e a m e d id a q u e e n v e je c e n lo s b r o te s y / o r a m a s f r u c t í fe r a s , la p r o d u c c ió n d e c a e .
E s ta p r á c t ic a s e r e a l iz a lu e g o d e lo s 5 a ñ o s d e p r o d u c c ió n d e l c a f e ta l (7 a 8 a ñ o s d e e d a d ) . S e d e ja u n ta l lo b a s a l t ira s a v ia (s i e x is te ) p o r u n a ñ o , d e b id o a q u e la p r o d u c c ió n e s c o n s id e r a b le ; e s to p e r m ite c o s e c h a r d u r a n t e e l p r i m e r a ñ o d e e fe c t u a d a la r e c e p a . L a re c e p a s e p r a c t ic a a 3 0 ó 4 0 c m d e l t r o n c o , c o n u n c o r t e e n b is e l , n o r m a l m e n t e s e u t i l iz a m o to s ie r r a . A l m e s d e p r a c t ic a d a la r e c e p a , in ic ia la b r o ta c ió n ; h a s ta lo s 5
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
m e s e s se h a b rá s e le c c io n a d o d e 3 a 4 b ro te s p o r tro n co , lo s c u a le s al c a b o d e a ñ o y m e d io e n tra rá n e n p ro d u c c ió n , s ie n d o n e c e s a r io a g o b ia r p ara el m e jo r a p r o v e c h a m ie n to d e e s p a c io y lu z so lar. L o s ta llo s se m a n te n d rá n d u r a n te 4 a 5 a ñ o s d e p ro d u c c ió n d e b id o a q u e la m is m a p o s te r io r m e n te d eca e . T ra n scu rr id o e s te t ie m p o se p r o c e d e a rea liz a r n u e v a m e n te la recep a , c o n el m a n e jo in d ic a d o . D e p e n d ie n d o d el e s ta d o s a n ita r io se p u e d e p ro d u c ir p o r u n a ñ o m á s o rea lizar n u e v a m e n te la recep a , e n c a s o c o n tra r io se h ará la re n o v a c ió n .
5 .2 .8 . C o s e c h a
L a c o s e c h a d e l c a fé ro b u sta se realiza e n fo rm a m a n u a l r e c o le c ta n d o las c e re z a s m a d u ra s -ro ja s , s in c a u s a r d e fo l ia c ió n y q u e b ra d u r a s d e las ra m a s p ro d u c t i vas. A q u í ju e g a u n p a p e l im p o r ta n te la ca ra c te r ís t ica d e m a d u r a c ió n a g ru p a d a y la f lex ib il id a d d e las ram a s , las m is m a s q u e p e rm ite n m e jo ra r la ca lid a d d e c a fé c o s e c h a d o y la e f ic ie n c ia d e co se ch a (con b a ld e s o lo n a s) .
R e a l iz a d a la c o s e c h a se p ro c e d e al s e c a d o n a tu ra l. L o s p is o s d e lo s s i t io s d e s e c a m ie n to d e b e n se r d e m a d e r a o d e c e m e n to , p a ra e v ita r a lte ra c io n e s en la c a l id a d . Si los r e c u rs o s p e rm ite n se recu rre al s e c a m ie n to a r t if ic ia l m e d ia n te la u t i l iz a c ió n d e la s s e c a d o ra s .
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
6. Producción de clones promisorios del INIAP
A p artir d e la ev a lu a c ió n d e u n a a m p lia co lecc ió n d e m a teriales d e ca fé robu sta p ro v en ie n te s d e C o sta R ica , la Estac ió n E x p e r im en ta l Ñ a p o h a se lecc io n a d o 8 ca b e z a s d e c lo n , p o r p re sen ta r a lta p ro d u cc ió n (cu ad ro 1). D e estos m ater ia les , la E stación está e s ta b lec ien d o ja rd in es c ló n a les q u e a co rto p la z o p e rm ita n p ro d u cir m a s iv a m e n te p la n ta s c ló n a le s co n p o ten cia l d e alta p ro d u cc ió n , p ara o frecerlas a los ca ficu lto res e in stitu cion es in teresad as.
CTuadro 2. R e n d im ie n to d e c lo n e s p ro m is o r io s d e c a fé
N ro . C L O NRendim iento de café (en
qq/ha/afio)
C E R E Z A O R O
1 N P 3056 382 79
2 N P 3066 241 49
3 N P 3072 250 53
4 N P 4024 278 57
5 N P 2024 449 93
6 N P 2044 332 68
7 N P 3013 310 63
8 N P 3018 241 49
Prom edio
■ -
310
..
64
47 ©
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
7. Comercialización
L a c o m e r c ia l i z a c ió n e n la r e g ió n e s tá d a d a p o r lo s in t e r m e d ia r io s , q u ie n e s c o m p r a n el c a fé c e r e z a a p r o x i m a d a m e n t e a l 8 0 % d e lo s p r o d u c to r e s . E s to s f in a l m e n t e v e n d e n la p r o d u c c ió n e n c a fé o r o a m a y o r is ta so e x p o r t a d o r a s .
L a s e x p o r ta d o r a s im p o r ta n te s e n la z o n a so n U L T R A M A R , C A F E D O R , E X P IG O , q u ie n e s fijan los p recio s . A d e m á s s o n las q u e les d a n ca p ita l d e tra b a jo a lo s inte rm e d ia r io s . U n o d e los fe n ó m e n o s s ig n if ica t iv o s es q u e e s ta s c o m p a ñ ía s c o m p r a n el ca fé s in n in g ú n co n tro l d e c a l id a d , d e s fo m e n ta n d o u n a cu ltu ra d e tra b a jo p a ra lo s a g r ic u lto re s y c o n r ie sg o s d e ir p e rd ie n d o e l m e rc a d o m u n d ia l p o r m a la c a l id a d d el g ran o .
E l M C C H e n 1 9 9 7 d e s p u n t ó c o n u n p r o c e s o d e c o m e r c ia l iz a c ió n e n lo s C e n t r o s d e C o c a , S a c h a y S a n P e d r o d e lo s C o f a n e s , b a jo e l le m a " C o m e r c ia l i c e m o s c o m o h e r m a n o s , c o n p r e c io y p e s o ju s t o " r e s u l ta n d o c o m o u n e n t e a m o r t ig u a d o r d e lo s " f i ja d o r e s d e p r e c io s " ; p o r lo ta n to n o h u b o m a y o r e s v a r ia c io n e s d e p re c io s d u r a n t e e l a ñ o . E n la s 3 lo c a l id a d e s c o m e r c ia l iz ó 2 0 .2 0 4 q q d e c a f é c e r e z a , 7 .7 5 8 q q d e c a fé s e c o b o la y 4 .1 6 4 q q d e c a f é o ro . U n o d e lo s o b je t iv o s d e l M C C H e s " C o n s o l i d a r o r g a n iz a c io n e s p a ra la e x p o r ta c ió n d e c a f é r o b u s ta c a m b ia n d o la c u l tu r a d e l p r o d u c to r " .
E v id e n t e m e n t e , a l c a f i c u l t o r le c o n v ie n e s e c a r y p i la r su p r o d u c c ió n p a r a q u e se c o m e r c ia l i c e e n c a fé o ro , c o n lo c u a l m e jo r a r ía s u s in g re s o s , e n c o m p a r a c ió n c o n la v e n t a d e c a f é c e r e z a ; a d e m á s , d e s e r p o s ib le , s e
£ £ ? 4 8
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
d e b e r á a lm a c e n a r lo h a s ta lo s m e s e s d e d ic ie m b r e - e n e r o , e n lo s c u a le s s e in c r e m e n t a n lo s p r e c io s p o r la e s c a s e z d e l g r a n o .
L o s a l t ib a jo s d e lo s p r e c io s p u e d e n a m o r t ig u a r s e c o n la a l ta p r o d u c c ió n q u e s e o b t ie n e m e d i a n t e la s p l a n ta s c ló n a le s . B a jo e s ta m e t o d o lo g ía s e p u e d e e s p e r a r r e n d i m ie n t o s s u p e r io r e s a lo s 2 0 0 q u in t a le s d e c a f é c e r e z a / h a / a ñ o , q u e e q u iv a le a l r e d e d o r d e 4 5 q u i n t a le s d e c a f é o ro . P o r o t r o la d o , e l a g r ic u l t o r p u e d e b e n e f i c ia r s u c o s e c h a m e d ia n t e e l d e s p u lp a d o y la v a d o , lo q u e a h o r r a r ía e s p a c io y t ie m p o a l s e c a r s o la m e n t e el c a f é p e r g a m in o (s in ta m o ) . C o n e s te p r o c e s o u n a v e z d e s p u lp a d o s e r e q u ie r e f e r m e n t a r p o r 2 ó 3 d ía s , p a r a s e p a r a r e l m u c í la g o d e l p e r g a m in o y p o s t e r io r m e n t e p r o c e d e r a l s e c a d o . D e n o a b r ir s e m e r c a d o p a ra la v e n t a d e c a f é r o b u s ta p e r g a m in o s e p u e d e d e s - c a s c a r i l l a r e n la p i la d o r a , p a r a la c o m e r c ia l i z a c ió n d e c a f é o ro .
D e s d e h a c e a l g u n o s a ñ o s , e n t r e lo s c o n s u m i d o r e s d e lo s p a ís e s o c c id e n t a le s , s e e s tá p r o d u c ie n d o u n c a m b io e n la s e x ig e n c ia s d e c o n s u m o e n f a v o r d e lo s p r o d u c t o s o b t e n id o s m e d ia n t e a g r ic u l t u r a b io ló g ic a , e s d e c i r p r o d u c id o s s in e l u s o d e s u s t a n c ia s a g r o q u ím i- c a s s in t é t i c a s y s in f e r t i l iz a n te s m in e r a le s . El b io c a f é e s u n o d e lo s p r o d u c t o s p a r a lo s c u a le s s e h a n a b i e r to lo s m e r c a d o s , o b t e n i é n d o s e u n p r e c io d o b le m e n t e m a y o r y e s ta b le , q u e p o r el c a f é p r o d u c id o p o r m e d io s c o n v e n c io n a le s . E s ta o p o r t u n id a d e s y a a p r o v e c h a d a p o r p a ís e s c o m o B r a s i l , C o s t a R ic a , C o lo m b ia y N u e v a G u in e a . E n n u e s t r o m e d io , e s p o s ib le e m p r e n d e r e s ta n u e v a fo r m a d e p r o d u c c ió n , s i e m p r e y c u a n -
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
d o s e c o n s i d e r e la s c a r a c t e r í s t i c a s e s p e c ia le s d e p r o d u c c i ó n y c o m e r c ia l i z a c i ó n , a s í c o m o la s m e d id a s d e c o n t r o l y c e r t i f i c a c i o n e s d e l c a s o .
O r g a n i s m o s I n t e r n a c io n a le s d e C o o p e r a c i ó n d e p a í s e s d e la C o m u n i d a d E u r o p e a , q u e e je c u t a n p r o y e c to s e n la z o n a , e l IN IA P , C O F E N A C y O N íG 's c o m o el F E P P y M C C H , e s t á n d i s p u e s t o s a c o o p e r a r e n la im - p l e m e n t a c i ó n d e u n a e x p e r ie n c ia p i lo to d e p r o d u c c i ó n d e b io c a f é .
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
8. Costos de producción y rentabilidad
E l a n á l i s i s q u e s e p r e s e n ta a c o n t in u a c ió n e s ta b le c e v a lo r e s a p r e c io s c o n s t a n t e s d e fe b r e r o d e 1 9 9 8 . E n el a n e x o 1 s e p r e s e n ta n lo s c o s to s d e in v e r s ió n r e q u e r i d a p a r a la r e n o v a c ió n d e 1 h a d e c a fé c lo n a l , r e c o m e n d a d o p o r la E s t a c ió n E x p e r im e n ta l Ñ a p o P a y a in in o . D u r a n t e e l p r im e r a ñ o s e r e q u ie r e u n a in v e r s ió n d e 3 m i l lo n e s d e s u c r e s , t o m a n d o e n c u e n ta la to ta l id a d d e c o s t o s d ir e c to s e in d ir e c to s . D e e s te v a lo r , e l p r o d u c to r a m a z ó n ic o e s ta r ía e n c a p a c id a d d e c a p i ta l iz a r h a s ta e l 5 0 % p o r c o n c e p t o d e g a s to s q u e e f e c t iv a m e n te n o r e a l iz a , ta le s c o m o m a n o d e o b r a , a p o r te d e l te r r e n o , h e r r a m ie n t a s y o t r o s a c t iv o s m e n o r e s , e l r e s to r e q u e r i r á d e f in a n c ia m ie n t o .
L o s c o s t o s d e m a n t e n im ie n t o d e l s e g u n d o , te r c e r o y c u a r t o a ñ o e n a d e la n t e se p r e s e n ta n e n lo s a n e x o s 2 ,3 , y 4 r e s p e c t iv a m e n t e , d o n d e s e p u e d e a p r e c ia r q u e lo s c o s t o s t ie n d e n a s u b ir l ig e r a m e n te . E s to s c o s to s s e e s t a n d a r iz a n a p a r t i r d e l c u a r to a ñ o .
E l f lu jo d e c a ja y e l a n á l i s i s f in a n c ie r o p a r a la v id a ú t i l d e u n p r o y e c t o d e 1 0 a ñ o s , s e p r e s e n ta e n e l a n e x o 5 , d o n d e s e o b s e r v a q u e d u r a n t e e l p r im e r o y s e g u n d o a ñ o , e l f lu jo d e c a ja e s n e g a t iv o y a p a r t i r d e l t e r c e r a ñ o t ie n d e a e s t a n d a r i z a r s e c o m o r e s u l t a d o d e l i n c r e m e n t o y c o n s t a n c ia e n la p r o d u c c ió n , lo c u a l o f r e c e u n c o m p o r t a m i e n t o p o s i t iv o e n t é r m in o s c o n t a b le s . E l p r e c i o d e l q u in t a l d e c a f é c e r e z a d e l m e r c a d o lo c a l ( C a n t ó n J o y a d e lo s S a c h a s ) e s d e
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
Bibliografía
1 C O S T E . R. 1 9 7 8 . El c a fé . B a r c e lo n a , E sp a ñ a .
2 H A N S - J O R G L U T Z E Y E R , e t al. 1994 . A v a n c e s e n e l c o n tr o l d e p la g a s y e n f e r m e d a d e s e n c u l t i v o s p e r e n n e s . B M Z -G T Z .
3 H A R T M A N N . I I, K es te r . D. 1984 . P r o p a g a c ió n d e p la n ta s p r in c ip io s y p r á c t ic a s . M é x ic o .
4 I N S T I T U T O N A C I O N A L D E I N V E S T I G A C I O N E S A G R O P E C U A R I A S ( IN IA P ) . 1987 . El c u l t i v o d e c a c a o . Q u e v e d o , E c u a d o r .
5 I N S T I T U T O N A C I O N A L D E I N V E S T I G A C I O N E S A G R O P E C U A R I A S ( IN IA P ) . 1 9 9 3 . M a n u a l d e l c u l t iv o d e ca fé . Q u e v e d o , E c u a d o r .
6 J A T I V A , M . y T I N O C O , L. 1 9 9 4 . I N S T I T U T O N A C I O N A L D E I N V E S T I G A C I O N E S A G R O P E C U A R I A S (IN LA P). E s ta c ió n E x p e r im e n ta l N a p o - P a y a m in o . El m a n e jo d e C a fé R o b u s ta Coffea cunephora e n la R e g ió n A m a z ó n ic a . M a n u a l N o 27 .
5 3
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
AnexosA n exo 1.Costo de renovación de 1 ha de café robusta clonal en sistem as agro - forestalesA ñ o 1. (en sucres de agosto de 1998)*
No. LABOR/ACTIVIDAD UNIDAD CANTIDAD
COSTO/UNIDAD
TOTAL
A. COSTOS DIRECTOS1. Preparación de área14- Tumba del cafetal (motosierra) DIA 2 150.000 300.0001.2. Repique JORNAL 2 25.000 50.00013. Balizada JORNAL 2 25.000 50.0001.4. Hoyada JORNAL 10 25.000 250.0002. Transporte de plantas FLETE 1 200.000 200.0003. Establea miento de sombra3.1. Preparación de colinos de plátano JORNAL 2 25.000 500003-2 Siembra de plátano JORNAL 3 25.000 75.0003.3. Siembra de guaba JORNAL 0 5 25.000 125004. Siembra de café JORNAL 5 25.000 125.000
5‘ Mantenimiento5.1. Control de malezas:
Manual JORNAL 12 25.000 300.000Químico JORNAL 3 25.000 75.000
5.2. ilii
JORNAL 3 25.000 7500053. Aplicación de fungicidas JORNAL 1 25.<X» 25.0006. Insumas y plantas6.1. Plantas de café clonal PLANTAS 1.100 1.000 1.000.0006.2. Herbicida Glifosato LITRO 3 35.000 105.0006.3. Herbicida Tordón LITRO 2 65.000 130.0006.4. Fertilizantes
Urea KILO 45 1.400 63.000Su per Fosfato Triple KILO 13 1.560 20.280
65. Fungicida (Trimiltoxforte) KILO 0 5 50.000 25000TOTAL COSTOS DIRECTOS 3’030780
B. COSTOS INDIRECTOS1. Interés sobre capital circulante (34%) 1'030.4652- Depreciación de equipos y herramientas 6s0.0003. liso de la tora (valor piumed» de amendo) 120.000
TOTAL COSTOS INDIRECTOS 1'210.465
C TOTAL COSTD5 DE PRODUCCION, AÑO 1 4'241.245
' 1 US$ = 5400 sucnrs
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
A n ex o 2.Costo de m anejo de 1 ha de café robusta clonal en sistem as agro forestales.A ñ o 2. (en sucres de agosto de 1998)*
No. LABOR/ACTIVIDAD UNIDAD CANTIDAD
COSTO/UNIDAD
TOTAL
A. COSTOS DIRECTOS1. Mano de obra1.1. Control de malezas
Manual JORNAL 18 25.000 450000Químico JORNAL 2 25.000 50.000
1.2. Aplicación de fertilizantes JORNAL 3 25.000 75.0001.3. Aplicación de fungicida* JORNAL 2 25.000 50.0001.4. Podas y deschupona miento de café JORNAL 3 25.000 75.0001.5. Poda de guaba JORNAL 2 25.000 50.0001.6. Elinunicación de tallos de plátano JORNAL 5 25.000 125.0002 Insumos2.1. Herbicidas (Glifosato) LITRO 3 35.000 105.0002 2 Fertilizantes
Urea KILO 90 1.400 126.000Super Fosfato Triple KILO 45 1560 70.200
23. Fungicida (Trimiltoxforte) KILO 0,5 50.000 25.0003. Depreciación de equipos y herramientas 60.000B. TOTAL COSTOS, ANO 2 l'261.200
♦ 1USS = 5400 sucres
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
Anexo 3.Costo de m anejo de 1 ha de café robusta clonal en sistemas agro forestales.A ñ o 3. (en sucres de agosto de 1998)*
No. LABOR/ACTTV1DAD UNIDAD CANTIDAD
COSTO/UNIDAD
TOTAL
A. COSTOS DIRECTOSL Mano de obra11. Control de maleza»
Manual JORNAL 10 25.000 250X100Químico JORNAL 2 25.000 50.000
1.2. Aplicación de fertilizantes JORNAL 4 25.000 100.0001 J. Aplicación de fungicidas JORNAL 2 25.000 50.0001.4. Podas y deschuponamiento de café JORNAL 6 25.000 150.00015. Poda de guaba JORNAL 3 25.000 75.000l.ÍL EUminicación de tallos de plátano JORNAL 3 25.000 75.0002. Insumo*2.1. Herbicidas (Clifosato) LITRO 3 35.000 105.0002*2. Fertilizantes
Urea KILO 330 1400 462.000Muriato de Potasio KILO 165 1555 256575
23. Fungicida (Trimilloxforte) KILO 05 50.000 25.0003 Depreciación de equipos y herramientas 60.000B. TOTAL COSTOS, AÑO 3 1*658.575
* 1USS = 5400 sucres
5 9 @
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
A n e x o 4. .C osto de reh ab ilitac ión de 1 ha de café robu sta c lona l en sistem as agro fo resta les (m eses n o v ie m b re -d ic iem b re del cuarto año de p ro ducción ).A ñ o 6. (en sucres d e agosto de 1998)’
No. LABOR/ACTIVIDAD UNIDAD CANTIDAD
COSTO/ UNIDAD^
TOTAL
A. COSTOS DIRECTOS
1. Preparación del área
1.1. Recepa del cafetal (motosierra) DIA 2 150.000 300 000
Repique JORNAL. “1 4 25.000 100.000
2. Tratamiento fitosamtario
2,1. Limpieza del tocón JORNAL 2 25.000 50.000
22. Aplicación de pasta-fungicida JORNAL 2 25.000 50.000
23. InsumosZ4. Fungicidas (Kocide) KILO 2 25.000 50.000
3. Depreciación de equipos v herramientas 60.000
B. TOTAL COSTOS, ANO 6 EN ADELANTE 610.000
* I USS = 5400 sucres
@ 6 0
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
A n e x o 5.C osto d e m an e jo de 1 ha d e café robusta c lonal en sistem as ag ro fo re - stales (reh ab ilitad a ).A ñ o 7. (en sucres d e agosto de 1998)'
No. LABOR/ACTIVIDAD UNIDAD CANTIDAD
COSTO/UNIDAD
TOTAL
A. COSTOS DIRECTOS1. Mano de obra1.1. Control de malezas
Manual JORNAL 18 25.000 450.000Químico JORNAL 2 25 000 50.000
1.2 Aplicación de fertilizante JORNAL 2 25.000 50.0001.3 Aplicación de fungicida JORNAL 2 25.000 50.0001.4 Selección de brotes JORNAL 4 25.000 100.0001.5 Deschupo na miento de café JORNAL 4 25.000 100.0001.6 Poda de guaba JORNAL 2 25.000 50.0002 Insumes2.1. Herbicida (Glifosato) LITRO 3 35.000 105 0002.2. Fertilizantes
Urea KILO 45 1.400 63.000Super Fosfato Triple KILO 45 1.560 70200
23. Fungicida (Trimiitoxforte) KILO 0 5 50.000 25.0003. Depreciación de equipos y herramientas 60.000B. TOTAL COSTOS, ANO 7 1'173.200
* 7 US$ = 5400 sucres
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
A n ex o 6.C osto de m an e jo d e 1 ha de café robusta c lonal en sistem as agro fo re stales (reh ab ilitad a ).A ñ o 9 en adelante , (en sucres de agosto de 1998)'
No. LABOR/ACTIVIDAD UNIDAD CANTIDAD
COSTO/UNIDAD
TOTAL
A. COSTOS DIRECTOS1- Mano de obra1.1- Control de malezas
Manual JORNAL 10 25.000 250.000
Químico JORNAL 2 25.000 50.000
1.2 Aplicación de fertilizante JORNAL 4 25.000 100.000
13 Aplicación de fungicida JORNAL 2 25.000 50.000
1.4 Podas y deschupona míenlo de café JORNAL 6 25.000 150.000
15 Poda de guaba JORNAL 2 25.000 50.000
2. Insumos2.1. Herbicida (Glifosato) UTRO 3 35.000 I «5.000
2.2. FertilizantesUrea KILO 330 1.400 462.000
Munato de Potasio KILO lb5 1555 256.575
23. Fungicida (Trimiltoxforte) KILO 0 5 50.000 25.000
3. Depreciación de equipos y Herramientas ÓU.OOO
B. TOTAL COSTOS. ANO 9 1-558.575
• 1 US$ = 5400 sucres
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
63
Anexo 7.Costos y beneficios de 1 ha. de café robusta clonal en sistemas agroforestales en un período de 11 años, (en miles de sucres)
No: CONCEPTO . A . Ñ 0 s '
1 2 3 '4 5 6 7 8 r 9 10 11
1. COSTOSi'1! il¡1
1.1 Costo de establecimiento' 426112Í 3 _
Cosío de mantenimiento 1.261 1*59 ¡ 1¿59 1.659 1.659 1.173 '1559 1.559 1.559 1559Costo de cosechaPlátano _ _ _ _ i 500 850. ? ! ~ 'Café _ 1 800 ’ 3.881 ■1,641 3.133 í 800 ' 3,881 1.641 3,133
1.4 Costos de Rehabilitación ! 1 610 i ¡15 Costos indirectos (a partir de 2 años)'1 Jl li :1
• Interés de capital drculanbe _ .718 836 1.883 Ü 2 2 ■ 1,837 i 3991 ¡ 802 -1:850 I B 1.595•Costo usó de tierra ' 120 1 120 120 _ 120 120 120 : 120 120 '120 120t
. •'Costo uso de materiales 60 i 60' 60 ! 60 60 60 1 60 60 60 60TOTAL COSTOS i 4.741 . 3:009 3.475 7.603 4.602 7.419 1:752 I 3.341 7:470' 4.468 i Í467
©
Continuación Anexo 7. Costos y beneficios de 1 ha. de café robusta clonal en sistemas agroforestales en un período de 11 años, (en miles de sucres)
No.1! ^
CONCEPTOA Ñ O S i
1 1 2 , 3 1 4 Í 56 * 7 8 1' i 10 11'
t ' 1
2. INGRESOS Ji r Rendimiento monetario por venta dé ' i/ — i
Plátano** _ _ __ m 2JOO " " IfCafé*** .i 3 f l f j - m í _ ¡i 3:600 27.945 18.865 16.920!
12 Valor residual de la plantación"”L O T J r ^ T - 2 .0»
6. TOTAIÍNGRESOS _ _ Í.280 2800 3.600 m m m - r = ’ 3.600 27.945 8.865 18.9206.1. FLUÍO NETO DE CAIA-_ •3.561 •209 125 ! 2 M
5=1
m
-1752 259 '20:475 . 4397 12:453' 6 2 VALOR PRESENTE NETO J •3.461 ' - 1 9 0 103 15.296 1951’ ! 5.901' 990 - Í34 9,568 1.871 4.827
63 : VALOR PRESENTE ACUMULADO •3.46!'1 - í ® •3.548 ! 11.747, 14.698 20J99 19.609 19.743 [ 29311 31.182 ii36.009 1
‘Incluye costos indirectos; "Valor obtenido al multiplicar la producción de plátano x $/.4.000 c/racimo. "'V alor obten.do al multiplicar la producción de café cereza x S/.‘45.000/q<]. 4H,Valor residual tomando en cuenta que la plantación tiene una vida útil promedio de 15 años.
T!R = 0,88= 88%Relación beneficio/costo=ll,69=l:l,69
La misión de la Estación Experimental
NapoPayamino del INIAP es generar y
transferir conocimientos y
alternativas tecnológicas
sustentadles para mejorar y diversilicar
los sistemas de producción
agrotorestales. que contribuyan a elevar las condiciones de vida de las tamilias
indígenas y colonas y a disminuir la
depredación de los recursos naturales de la región amazónica
ecuatoriana.
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica
INIAP - Estación Experimental Central Amazónica