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PLANO DE ACTIVIDADES 2017

FUNDAÇÃO ARPAD SZENES – VIEIRA DA SILVA

Capítulo I

INTRODUÇÃO

1. O Plano de actividades para 2017 continua o desenvolvimento da estratégia aprovada

pelo Conselho de Patronos e tem como objectivos:

a) estudar e divulgar a obra de Vieira da Silva e Arpad Szenes, nomeadamente através

das exposições da colecção permanente, no Museu e em outras instituições

nacionais e estrangeiras, da publicação de estudos sobre os autores e da realização,

em curso, de um filme documentário da autoria de João Mário Grilo.

b) mostrar a obra de outros artistas contemporâneos portugueses e estrangeiros,

confrontando-a, sempre que possível, com a obra de Vieira da Silva e Arpad Szenes.

c) aprofundar e ampliar a relação da Fundação com a sociedade, através da criação de

projectos especiais que visam atingir novos públicos, nomeadamente a Festa Vieira

da Silva no dia do seu nascimento, 13 de Junho e o Jardim das Artes no Jardim das

Amoreiras.

d) desenvolver iniciativas nos vários domínios da criação cultural como concertos,

ciclos de cinema, debates, cursos de formação, entre outros.

e) aumentar a captação de turistas nacionais e estrangeiros, em particular de cultura

francesa, através de iniciativas específicas junto dos operadores, hóteis, etc; bem

como a criação, em colaboração com a EGEAC e o Metropolitano, da linha das Artes

(linha amarela) e o reforço da iniciativa “Passeios com Arte e Ciência”, do Chiado às

Amoreiras.

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2. Este plano, ambicioso, confronta-se com limitações financeiras muito relevantes,

nomeadamente a redução dos apoios do Fundador Estado Português que é, neste

momento cerca de metade do compromisso inicial, não tendo ainda sido revertido o corte

efectuado em 2012 (30%), que se espera possa acontecer ao longo de 2017.

A Fundação tem feito um grande esforço no sentido de aumentar o mecenato, embora

com as dificuldades inerentes à crise económica que atravessamos.

3. As iniciativas apresentadas para 2017 são assim um compromisso entre a ambição e as

condições financeiras, mantendo-se como fundamental o principio do equiliíbrio e

consolidação orçamental da Fundação.

4. Espera-se também que durante o ano de 2017 se possa finalmente concluir o processo

de aquisição pelo Estado das seis obras da colecção Jorge de Brito em depósito temporário

no museu, condição indispensável à manutenção de uma exposição permanente de Vieira

da Silva que seja representativa da sua obra.

5. É também um objectivo fundamental da Fundação reforçar a relação com os

fundadores: Estado Português, Câmara Municipal de Lisboa, Fundação Luso-Americana

para o Desenvolvimento, Fundação Cidade de Lisboa e com a Fundação Calouste

Gulbenkian que, não sendo formalmente fundadora, tem desde a criação da Fundação

Arpad Szenes – Vieira da Silva mantido com ela uma relação de próximidade e colaboração

institucional. É de salientar a colaboração existente com a Câmara Municipal de Lisboa,

cujo contributo é decisivo para o desenvolvimento de vários projectos que visam

proporcionar o acesso à cultura aos habitantes da cidade e contribuem também para a

diversificação da oferta cultural dirigida aos turistas.

6. É intenção da Fundação valorizar a intervenção do Conselho de Patronos e de cada um

dos seus membros, através de sua participação mais activa nos projectos da Fundação e de

criar um círculo de amigos abrangente, dos quais se espera um apoio mais permanente.



7. Finalmente deve destacar-se o apoio dos nossos mecenas, em particular a Fundação EDP

com a qual existe um protocolo de colaboração que tem permitido a apresentação de um

programa de exposições de artistas portugueses.

Capítulo II

Os dados disponíveis sobre o corrente ano permitem concluir que se verificou uma

consolidação dos públicos e um incremento e diversificação de actividades.

Para além da apresentação permanente da colecção sobre diversas formas expositivas,

destacam-se as seguintes exposições temporárias:

- UM DIA EM YÈVRE – Fotografia de Maria do Carmo Galvão Teles

- UMA OBRA, UMA COLECÇÃO – Christian Boltanski, Colecção Sonnabend

- VIEIRA DA SILVA. ARTE POPULAR

- BACKSTORIES | Pedro Calapez, Mitsuo Miura, Rui Sanches

- UMA OBRA, UMA COLECÇÃO – Michael Biberstein, estudos para um céu. Igreja de

Santa Isabel

- UMA OBRA, UMA COLECÇÃO – Arte Vudu, Colecção Treger – Saint Silvestre

- DESENHOS TÊXTEIS. Filipe Rocha da Silva

Capítulo III

MUSEU 2017

VIEIRA DA SILVA E ARPAD SZENES. COLECÇÃO DO MUSEU

29 SETEMBRO 2016 – 22 JANEIRO 2017| CURADORIA MARINA BAIRRÃO RUIVO



Ao longo do ano a colecção permanente ocupará alternadamente o piso superior e a sala

de exposições temporárias, reinterpretada em diferentes montagens.

A nova montagem da colecção tem em conta a dupla natureza da obra de Vieira da Silva - a

importância das raízes portuguesas e a sua capacidade de as universalizar, após contacto

com o mundo cultural parisiense. A obra de Arpad Szenes é novamente destacada,

realçando a sua grandeza como pintor e como companheiro de uma grande pintora cujo

génio admirava e por quem sacrificou, lucidamente, uma parte das suas possibilidades de

expressão.

Em exposição temos obras menos conhecidas e algumas inéditas para o grande público,

entre elas uma série de novos depósitos no Museu, peças de coleccionadores particulares

e outras de colecções institucionais, como a da Parvalorem e a do Novo Banco.

ARPAD SZENES E VIEIRA DA SILVA . OS ANOS DO EXÍLIO NO BRASIL (1940-1947)

15 JULHO – 16 OUTUBRO 2017| CURADORIA MARINA BAIRRÃO RUIVO

Nova montagem da colecção do museu focada no período brasileiro dos dois artistas. O

exílio no Rio de Janeiro, entre 1940 e 1947, surgiu como solução para fugir da Guerra e da

perseguição nazi aos judeus. Para Vieira da Silva os anos de exílio foram particularmente

duros e a sua obra reflecte a dor da guerra, o absurdo da condição humana, o

desenraízamento e a saudade. O casal fez amizade com artistas, poetas, escritores e foram

extremamente importantes os laços estabelecidos entre a pintora e o seu marido e a

modernidade brasileira, as relações entre certa produção contemporânea do Brasil e o

legado modernista de Vieira da Silva e de Szenes. No Brasil, onde sempre se sentiu exilada

e estrangeira, as raízes portuguesas de Vieira da Silva manifestaram-se de fortemente.

Além da música e da leitura, os jogos de xadrez e de cartas ajudaram a passar o tempo e



foram temas recorrentes da sua pintura neste período, metáforas da própria vida, os jogos

como conflitos.

FILIPE ROCHA DA SILVA. DESENHOS TÊXTEIS

24 NOVEMBRO 2016 - 22 JANEIRO 2017 | CURADORIA JOSÉ MANUEL DOS SANTOS

Exposição em colaboração com a Fundação EDP.

Desenho têxtil é a designação mais aproximada para esta tecnologia representada por

obras, algumas com uma grande superfície, executadas com materiais, suportes e

processos tradicionais da tapeçaria de Arraiolos, ou outra fabricação têxtil artesanal. No

entanto, o autor prescinde aqui da utilização de um ponto, em favor de um preenchimento

tão ou mais obsessivo e laborioso, mas totalmente irregular e espontâneo do espaço. O

padrão contínuo constituído por figuras humanas estilizadas vem sendo utilizado por

Rocha da Silva desde os anos 80, como que dispensa agora a utilização do um ponto

regular característico da produção têxtil habitual. O tema principal continua a ser a

representação da multidão humana que, física ou simbolicamente, se manifesta correndo,

quer fisicamente nas ruas e praças, quer através da sua presença labiríntica nos novos

meios digitais de comunicação de massas. Nesta exposição esta multidão sobrepõe, ocupa

e perturba a visibilidade de um tema secundário, imagens idílicas da natureza (imagens de

fertilidade). Observada de longe, no entanto, a natureza pode sacudir a omnipresença

humana e recuperar a sua presença dominante e a ocupação humana é reduzida à

categoria de um filtro.



MOITA MACEDO

26 JANEIRO – 26 FEVEREIRO 2017 | CURADORIA FERNANDO ANTÓNIO BAPTISTA PEREIRA

Comissariada por Fernando António Baptista Pereira, a exposição de Moita Macedo (1930-

1983), pintor, escultor, ilustrador, desenhador e poeta, (lírico e expressionista, gestual,

abstracto), inclui uma seleção de pinturas e de desenhos assim como documentação

variada.

ARMINDO CARDOSO, UM OUTRO SENTIMENTO DO TEMPO (1970-1973)

4 MARÇO - 30 JUNHO 2017 | CURADORIA ANTÓNIO PINTO RIBEIRO

INTEGRADA NA LISBOA CAPITAL IBERO-AMERICANA DA CULTURA, (PORTUGAL – CHILE).

Armindo Cardoso saiu de Portugal, por motivos políticos, em 1965, tendo primeiro vivido

como exilado em França, país onde iniciou a sua formação como fotógrafo. Em 1969,

acompanhado da mulher, de nacionalidade chilena, e de uma filha, foi para o Chile, onde

lhe nasceu um filho e onde inicia o seu trabalho como fotojornalista. Em 1973, a seguir ao

golpe de Pinochet, refugiou-se na Embaixada da Venezuela, tendo depois, com a ajuda da

Embaixada de França no Chile, seguido para Paris. Os negativos das fotografias expostas

estiveram enterrados durante três meses num jardim da casa em Quinta Normal, Santiago,



tendo sido recuperados pelo adido cultural de França no Chile e levados para Paris em

1974. O acervo fotográfico de mais de 4000 negativos a preto e branco reflete lucidamente

uma época, compondo-se de retratos de políticos, artistas e intelectuais como Carlos

Droguett, Raúl Ruiz, Miguel Enríquez e Salvador Allende, de imagens de massivas

manifestações populares por todo o Chile, de arte de rua e muralismo nas ruas de Santiago,

de inéditos registos de comunidades mapuches e da vida quotidiana no sul do Chile.

INTERFERÊNCIAS. JORGE MARTINS E VIEIRA DA SILVA

11 MAIO - 9 JULHO 2017| CURADORIA MARINA BAIRRÃO RUIVO

Na exposição Interferências será apresentado um importante conjunto de desenhos de

Jorge Martins, produzidos desde o início da sua carreira até à atualidade, e que são

testemunhos diretos do longo percurso artístico previsto por Vieira da Silva. Atravessando

todas as suas fases da sua obra e refletindo a vivência e a apreensão dos diferentes

contextos onde residiu e trabalhou (Paris, Nova Iorque, Lisboa), o desenho sempre foi

assumido por Jorge Martins como «uma técnica com personalidade própria» (Martins,

1978), explorada continuamente de modo plurifacetado e evocando «toda a sorte de

códigos e rumores visuais (do cinema à fotografia, do design gráfico à pintura)» (Martins,

2013). Acompanhando os desenhos de Jorge Martins, uma restrita seleção de obras de

Vieira da Silva e de Arpad Szenes de acervo da FAVS pontuará a exposição, evocando

afinidades (e também divergências) técnicas, compositivas e intenções plásticas. É assim

assinalado o (re)encontro simbólico de três artistas que, de maneiras diversas, se cruzaram

e partilharam os mesmos tempos e espaços, mantendo porém uma forte individualidade e

autonomia no desenvolvimento dos seus trabalhos.



ARTES E LETRAS - EDIÇÕES DA GALERIE JEANNE BUCHER JAEGER

20 OUTUBRO 2017 – JANEIRO 2018

Em 1925 Jeanne Bucher (1872-1946) instalou em Paris uma galeria-livraria que se tornou

um importante espaço de divulgação de tendências e artistas franceses e estrangeiros.

Para além da organização de exposições, a promoção e a divulgação artísticas foram

fomentadas pela Galerie Jeanne Bucher através de uma intensa atividade de edição de

catálogos e livros de artistas, iniciada logo em 1925. Ao promover estas edições – muitas

delas resultantes de colaborações entre escritores, poetas e artistas plásticos –, Bucher

explorava o seu amor pelos livros, pela literatura e pela arte.

Depois da sua morte, o seu sucessor na direção da galeria, Jean-François Jaeger, deu

continuidade à política de exposições e edições iniciado por Bucher.

Nesta exposição, dedicada à importante atividade editorial da Galerie Jeanne Bucher entre

1925 e 1989 , estarão representados vários artistas, através da sua obra gráfica e / ou

literária, entre os quais Max Ernst, Hans Arp, Tristan Tsara, Juan Miró, Louis Marcoussis,

René Char, Stanley Hayter, Alfred Manessier, Roger Bissière, Jean Dubuffet e Vieira da

Silva, artista que travou conhecimento com Jeanne Bucher em 1932 e com a qual manteve

uma forte relação pessoal e profissional.

PAISAGENS OCULTAS. NIKIAS SKAPINAKIS

20 OUTUBRO 2017 – JANEIRO 2018



A exposição Paisagens ocultas realiza-se paralelamente ao lançamento do livro com o

mesmo título (textos de Raquel Henriques da Silva e Delfim Sardo), em colaboração com a

INCM.

“Tema que se desenvolve a partir de 2014, trata-se de óleos e guaches agrupados numa

série de sentido horizontal, a que corresponde uma outra de sentido vertical. O seu

espaço, susceptível de ampliação, está identificado por sete planos de cor, delimitados ou

recortados pelo desenho. O número sete não tem, aliás, qualquer significado místico. Na

verdade, trata-se de uma divisão abstratizante, tão reduzida quanto possível, mas que

permite, adequadamente, a expressividade e a densidade de cromatismo do quadro. As

cores, sem nuances, são obtidas pela aplicação de sucessivas camadas lisas e nunca são

identicas através da variação das tonalidades. A linha negra que recorta os planos

cromáticos varia de espessura, engrossando e estreitando ao longo do seu percurso. O seu

desenho sinuoso devolve à pintura a recordação da paisagem oculta na estrutura abstrata

do quadro, impedindo-a de se comportar como não-figurativa. As Paisagens Ocultas

acentuam no meu trabalho uma memória cartazista, aprofundando uma relação com o

design, através do rigor no desenho e na aplicação da cor.” (Nikias Skapinakis)

CASA-ATELIER VIEIRA DA SILVA

ARTISTA CONVIDADO – MARTA WENGOROVIUS. UMA PAISAGEM PARA VESTIR

29 SETEMBRO 2016 – 10 JANEIRO 2017

Exposição de projecto original concebido para a Casa-Atelier Vieira da Silva. Conceito de Ateliê

Aberto (diálogo artista/público).

“O mar é para entrar” disse Ana Vieira. Depois de uma estadia na ilha de São Miguel a artista

Marta Wengorovius propõe que nos apropriemos da sua experiência cromática e sensorial da



ilha através de paisagens em sedas impressas, vestindo-as. Ao longo da estadia na Casa-Atelier

Vieira da Silva a artista irá trabalhar e desenvolver esta obra a partir da premissa uma paisagem

é para “entrar”.

UM ANO A DESENHAR PARA O FUTURO

JANEIRO 2017

Desenhos e diários gráficos, resultado das 22 oficinas quinzenais com orientação de Eduardo

Salavisa e de urban sketchers convidados, portugueses e espanhóis. (A Casa-Atelier Vieira da

Silva foi o ponto de partida para um ano a desenhar para o futuro ibérico, entre Janeiro e

Dezembro de 2016)

7 MALEN AM MEER 2017 | 7 ARTISTAS PINTAM O MAR

MAIO DE 2017

13º Encontro Internacional Ar Livre | 7 artistas pintam o mar 2017

Sete artistas de várias nacionalidades do norte da Europa depois de vários encontros em várias

capitais europeias, reúnem-se este ano Lisboa para pintar a Costa da Caparica. No final da



estadia poderão ver os seus trabalhos expostos na Casa-Atelier Vieira da Silva e posteriormente

no Museum Villa Irmgard, em Heringsdorf, na Alemanha.

MARTINE BÉDIN

Size of the leaves

JUNHO DE 2017

Projecto da artista francesa Martine Bédin, no âmbito de uma residência artística de construção

de um "mural", ou "papel de parede" na Casa-Atelier Vieira da Silva. Este “mural” consiste numa

centenas de folhas pintadas separadamente, em acrílico, e montadas sobre madeira, articuladas

de modo a criar vários conjuntos de padrões. Martine Bédin é também uma conhecida designer

que integrou o grupo MEMPHIS e professora de desenho em várias universidades.

EXPOSIÇÕES ITINERANTES

A FASVS tem um programa de exposições itinerantes (gravura, fotografia, desenho e pintura)

previsto para circular pelo país. Estas mostras podem ser adaptadas a espaços variados, desde

galerias municipais a outras instituições culturais locais.

- VIEIRA DA SILVA. Gravura

- ARPAD SZENES. Gravura

- LE COUPLE. Desenhos de Vieira da Silva e Arpad Szenes

- FOTOBIOGRAFIA de Maria Helena Vieira da Silva. Painéis fotográficos

- ATELIERS. Fotografia

- ESCRITA ÍNTIMA. Cartas e desenhos, painéis fotográficos



Exposições previstas para 2017:

- Aeroporto de Lisboa

- Museu Amadeo Souza Cardoso, Amarante

- Sociedade Portuguesa de Autores, Lisboa

- Centro Cultural Conde Duque, Madrid

Capítulo IV

CASA-ATELIER VIEIRA DA SILVA

Conceito

Para além de um espaço expositivo especial, articulado com o Museu, a Casa-Atelier

cumpre o desígnio projectado pela artista para este local e reforça a sua acção como

espaço de aprendizagem e difusão de conhecimento, de criação e debate. Um laboratório

experimental enraizado na contemporaneidade. Um local de ressonância das práticas

artísticas contemporâneas e das investigações teóricas em curso, numa agenda destinada a

diversos públicos. Mas também um espaço de lazer e de referência na visita e/ou vivência

da cidade.

Constituem objectivos destas actividades:

- Prolongar a acção educativa já desenvolvida pelo museu com uma oferta mais

diversificada junto da comunidade escolar e da comunidade geral, de forma a consolidar o

tecido social e a oferta cultural do país e sua capital.



- Estímulo e suporte às práticas artísticas na óptica de transversalidade das diferentes

áreas do saber.

- Sensibilizar diferentes tipos de público para a produção e para a prática artística e

desenvolver uma vertente formativa fundamental.

- Divulgar o trabalho dos criadores nacionais e internacionais, dando particular destaque

aos percursos de Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes num reforço da missão do

museu.

- Contribuir para a fidelização dos públicos do museu e criar uma dinâmica regular nas

actividades promovidas pela Casa-Atelier Viera da Silva.

Em 2017 destacam-se as seguintes iniciativas:

UM ANO A DESENHAR PARA O FUTURO

(INSERIDO NA PROGRAMAÇÃO DE LISBOA CAPITAL IBERO AMERICANA DA CULTURA 2017)

JANEIRO – DEZEMBRO 2017

À semelhança do que acontece desde 2015, os Urbansketchers juntam-se à Fundação

Arpad Szenes – Vieira da Silva, Casa-Atelier, e desenham o FUTURO junto ao Bairro das

Amoreiras (ruas, monumentos históricos, Museu, comércio e moradores).

Esta iniciativa, comissariada por Eduardo Salavisa, traduz-se numa OFICINA DE DESENHO

EM DIÁRIO GRÁFICO, com periodicidade mensal e formação por um urbansketcher

convidado, de nacionalidade portuguesa ou espanhola.

Com um título diferente cada mês, o tema das oficinas centra-se no bairro das Amoreiras,

na Casa-Atelier Vieira da Silva e em visitas desenhadas às exposições do Museu da

Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva (FASVS).

Num registo semelhante, neste ano de 2017 em que Lisboa é a Capital Ibero Americana da

Cultura, iremos convidar seis urbansketchers internacionais de renome, de origem ou



residentes em país Ibérico ou da América Latina, que partilharão com os cidadãos de

Lisboa, entusiastas ou interessados pelo desenho neste tipo de suporte, a sua experiência

pessoal e profissional, e em diversas actividades ao longo de um fim-de-semana.

A nossa proposta é convidar para cada uma das seis oficinas, um urbansketcher de um país

Ibero – Americano, como Karina Kuschnir (Rio de Janeiro, Brasil); Norberto Dorantes

(Buenos Aires, Argentina); Orly Dominguez (Santo Domingo, República Dominicana); Luis

Ruiz (Málaga, Espanha); um convidado a definir do Chile/ Colômbia/ México; e seis artistas

portugueses cuja actividade artística tem o desenho (de observação) como primordial

(ilustração, banda-desenhada). Por exemplo: António Jorge Gonçalves, Nuno Saraiva,

Marco Mendes, Bárbara Assis Pacheco.

Das oficinas realizadas serão escolhidos os 12 melhores desenhos para eventual publicação

num calendário e/ou num caderno/diário gráfico a editar em 2018 pela FASVS. As oficinas

têm lugar ao primeiro fim-de-semana de cada mês.

DESENHAR À FLOR DA PELE | OFICINAS DE DESENHO DE MODELO COM ORIENTAÇÃO DE CATHY DOUZIL

12 OUTUBRO 2016 – 28 JUNHO 2017

Sessões regulares de desenho de modelo na Casa-Atelier Vieira da Silva, todas as quartas-

feiras, das 18h00 às 19h30. Vamos captar o essencial da figura humana (dinâmica,

movimento, sombra). Ao longo do ano, sessão após sessão, vamos tentar resolver o

mistério da passagem de uma figura tridimensional para a nossa folha de papel, captando

o essencial da figura humana (dinâmica, movimento, sombra).

CATHY DOUZIL nasceu em Paris em 1974.



Depois de cinco anos passados em Londres onde acabou a sua formação em Artes Visuais, vive desde

2000 em Lisboa onde partilha o seu trabalho entre ensino, animação de atelier artísticos para adultos e

crianças, ilustração e exposições, principalmente de colagens e desenho.

Orienta sessões de desenho de modelo desde 2013.

PAUSA | YOGA E MEDITAÇÃO NA CASA-ATELIER | SESSÕES À HORA DO ALMOÇO

19 OUTUBRO 2016 – 28 JUNHO 2017

A partir de 19 de Outubro e durante todas as Quartas-feiras do mês, entra as 13h00 e as

13h50, Sara Gomes orienta sessões alternadas de yoga e meditação. A prática de yoga e

meditação ajuda a libertar tensões, criando assim espaço mental e emocional, o que

permite uma maior abertura para a intuição e criatividade, uma maior autoconsciência. Ao

longo das sessões percorrerem-se diversas técnicas, dentro da moldura corpo, respiração e

mente.

SARA GOMES dá aulas de yoga e yoga terapia. Prossegue os seus estudos de yoga na linhagem de

Krishnamacharya. Estudou na Índia com Indra e A.G. Mohan, “The Science and Art of yoga”. Em Inglaterra,

frequentou programas de Vinyasa Krama com Srivatsa Ramaswami. Concluiu o curso de Yoga Terapia com

Ganesh Mohan e Gunter Niessen, na Alemanha.

OFICINA DE SERIGRAFIA COM O ATELIERSER

NOVEMBRO 2016 – JANEIRO 2017



O AtelierSER apresenta uma oficina de criatividade e exploração a partir da técnica da

serigrafia (incluindo impressão, autenticação de provas impressas, entre outras).

Posteriormente os formandos são convidados a iniciar uma fase de projecto, onde todos

desenvolvem um ou mais trabalhos de impressão - o objecto de arte SER.

O curso é composto por cinco sessões mensais de 150 minutos cada, ao longo de três

meses. Há possibilidade de prolongar a formação por mais um trimeste, entre Fevereiro e

Abril de 2017.

PROGRAMA

1) SER SERIGRAFIA | Introdução aos conhecimentos de Serigrafia;

2) SER POP | Olhar para a obra de Andy Warhol - Exploração de diferentes técnicas da POP ART;

3) SER ILHA CRIATIVA | Criação de objecto artístico para exposição e impressão em materiais

diversos trazidos pelos formadores e pelos formandos (envelopes, cartas, cadernos, aventais, sacos

e t-shirts);

4) SER OBJECTO ARTÍSTICO | Criação de uma edição.

O AtelierSER surge em 2016 com o colectivo de artistas Spontaneous Art Movement, um movimento de

acção local e social onde são partilhadas actividades artísticas para promover o desenvolvimento

humano e comunitário. Entre acções de rua e oficinas pedagógicas o colectivo está empenhado na

transformação a Arte Relacional. O AtelierSER esteve presente na Festa da Diversidade, no Festival

Silêncio, na Paratíssima 2016, entre outros pelo país fora. Paralelamente realizou oficinas de serigrafia

em espaços culturais e escolas, além do projecto Serigrafia na Rua, uma oficina itinerante onde o

transeunte é surpreendido por uma bicicleta transformada em atelier de serigrafia.

OFICINA DE ARQUITECTURA E ILUSTRAÇÃO PARA CRIANÇAS, COM RITA CATARINO

(FERIAS NATAL) DEZEMBRO 2016 | (FERIAS PASCOA) ABRIL 2017



Oficina que estimula o conhecimento e o contacto com a arquitetura e o design. O olhar

atento para a sua cidade e o confronto com outras cidades e outras formas de habitar

levará a criança a compreender alguns conceitos espaciais: estrutura, forma, proporção,

escala, cor, material e luz. A seguir procura-se que construa uma imagem da própria cidade

e das casas com base no seu quotidiano, estabelecendo relações afetivas com o espaço e

reconhecendo a importância da arquitetura na sua vida

Oficinas para crianças para semanas de férias: início em Dezembro de 2016, férias de Natal

e repetição nas férias da Páscoa em Abril de 2017.

ATELIER EM LÍNGUA FRANCESA

INÍCIO EM JANEIRO DE 2017

TRANSMETTRE & PARTAGER CULTURES & SAVOIRS

Initiation à l’Histoire de l’Art Contemporain (19e--‐20es.)

(contextes portugais et international)

Coordenação da historiadora de Arte Isabel Lopes Cardoso

CURSO AVANÇADO DE DESENHO PARA ESTRANGEIROS

COM A COORDENAÇÃO DE MARTINE BÉDIN

INÍCIO EM JUNHO DE 2017



Inserido na programação da sua Residência artística na Casa-Atelier Vieira da Silva, e da sua

exposição Size of the leaves em exibição no Atelier, Martine Bédin dará um curso avançado de

desenho para estrangeiros, em 3 sessões, sobre Arte Contemporâena.

Capítulo V

PROGRAMAS ESPECIAIS

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO SOCIAL

Programa de mediação e de inclusão/colaboração com o público, que reforça a importância da

captação de públicos diversificados para o Museu, um lugar dedicado à arte e à investigação, à

educação e à comunicação.

Propõe‐se a criação de uma programação que contribua para:

- Reforçar a imagem do museu como agente de mudança social, através da criação de

oportunidades de encontro e participação que contribuam para o desenvolvimento de

competências pessoais e profissionais para melhorar condições de empregabilidade, junto

de públicos diversificados.

-Elevar o perfil da educação no museu, através da colaboração com artistas‐educadores

com práticas artísticas diversificadas e profissionais do sector cultural que contribuam para

novas interpretações da colecção, das exposições temporárias e da história da Fundação.

- Melhorar a experiência e aumentar o acesso de públicos diversificados ao museu.

- Fortalecer a relação do museu com a sociedade, através da oferta de programas para

uma aproximação à cultura moderna e contemporânea, que estimulem a criatividade, a

partilha de ideias e o pensamento crítico.

FAZ FUTURO

A Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva apresenta o seu Colectivo de Jovens | o FAZ

Futuro. O FAZ Futuro é um Colectivo de Jovens que existe como espaço privilegiado onde

se fomenta a ligação entre jovens e artistas conceituados.



Participar no FAZ Futuro permite:

- Trabalhar em colaboração com artistas plásticos, escritores, músicos, designers,

arquitectos, ilustradores, fotógrafos, realizadores de cinema;

- Conhecer profissionais altamente qualificados, dentro e fora das indústrias culturais, em

contextos de conversa informal, permitindo perceber as particularidades das diferentes

áreas profissionais;

- Desenvolver não só competências artísticas mas também competências práticas de

organização, comunicação e empreendedorismo, úteis em qualquer área de estudo ou de

trabalho actual ou futura;

- Participar na programação da FASVS, planeando e organizando actividades e eventos que

continuem a promover a abertura do Museu a todos os públicos, em conjunto com a

equipa da FASVS.

A participação é gratuita, os membros do Colectivo FAZ Futuro podem vir de qualquer área

de estudo ou de trabalho e podem participar nas actividades de forma regular ou pontual;

No ano de 2017 vamos agitar / melhorar / abrir / aumentar o grupo de jovens a mais

potenciais interessados.

Para isso é importante recorrer à ajuda de personalidades / artistas portugueses.

Ao longo de 2017 vamos tendo 2 convidados e um tema, de 3 em 3 meses.

Os convidados têm 3 sessões de trabalho com o Colectivo de Jovens FAZ Futuro, ao longo

de três meses. E no final de cada um desses períodos de 3 meses, o resultado é

apresentado pelos convidados e pelo Colectivo, inserindo-se na programação do Museu e

da Casa-Atelier Vieira da Silva.

Para começar e como convidados principais teremos 2 músicos, 2 artistas plásticos, 2

escritores. É claro que estes artistas podem convidar outros artistas para fazerem parte das

suas sessões, com o apoio da equipa da FASVS.

As sessões de trabalho mensais começam sempre na Casa-Atelier Vieira da Silva, com os

jovens e o/os artista/s convidado/s a poderem depois desenvolver as actividades também

no Museu ou noutros locais, com o apoio da equipa da FASVS.



Para um maior compromisso profissional com os objectivos do Colectivo de Jovens FAZ

Futuro, serão sempre pagos honorários aos convidados.

FAZ UNIVERSIDADE

A FASVS propõe-se acolher aulas de Cursos Universitários, lançando o desafio a professores

e alunos - das mais diversas áreas de estudo - a um abrir fronteiras, a sair da sala de aula e

a fazer parte do universo de Vieira da Silva e Arpad Szenes.

MUSEU PARA TODOS: INCLUSÃO E ACESSIBILIDADES

Projecto piloto com o apoio da Fundação EDP e o Patrocínio da Secretaria de Estado para a

Inclusão das Pessoas com Deficiência, com vista a melhorar a acessibilidade destinada ao

público cego e com baixa visão através da adaptação, de forma progressiva, de obras da

colecção do museu e da criação de uma exposição itinerante destinada ao mesmo público.

A selecção das obras passa por uma análise da mesmas para que a sua adaptação tátil seja

bem conseguida. É igualmente disponibilizada a sua identificação com um pequeno texto

em braille e/ou a negro ampliado, para uma melhor compreensão do objecto. O museu

pretende ainda criar documentos tácteis de textos sobre as obras e os artistas, mais

extensos, que podem ser solicitados antes ou durante as visitas, para alunos e professores

que queiram mais informação ou preparar uma aula. Trata-se de um projecto contínuo,

que visa criar várias obras em relevo (tácteis) da exposição, para fomentar a novidade e a

visita continuada deste público específico.

Os resultados deste projecto poderão ser aplicados a outros Museus.

PARCERIAS: Direcção Geral de Educação, Junta de Freguesia de Santo António, ACAPO, Instituto Nacional da

Reabilitação.

Capítulo VI

CICLO DE DEBATES

A Fundação promoverá um conjunto de conferências e debates sobre os seguintes temas:



ESPÍRITO DA ARTE & ARTE DO ESPÍRITO

Ciclo de debates, organizado em conjunto com o Secretariado Nacional da Pastoral da

Cultura (SNPC), com coordenação de Paulo Pires do Vale.

A Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva e o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura

entendem ser de plena pertinência pensar e porventura organizar um ciclo de encontros

em torno do ethos peculiar de cada arte, enquanto experiência reflectida de grandes

criadores e intérpretes, em duetos ouvidos e interpelados por elementos qualificados da

assistência que a esses encontros há de acorrer.

O confronto com essa perspectivação de cada arte decerto implicará, sobretudo por parte

de protagonistas de Arte de fronteira, a consideração da problemática das fronteiras da

Arte; e o intuito dos promotores da iniciativa é que "fronteira" surja aí como linha de

autonomias correlacionadas ou interativas, isto é, como distinção e como vizinhança, como

fator de identificação e de comunicação.

Em coerência com as peculiares razões de existência da Fundação Arpad Szenes - Vieira da

Silva e do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura essa reflexão dialogante situar-se-á

também na fronteira entre Espírito da Arte e Arte do Espírito – no sentido em que

procuraria testemunhar ou questionar e discutir as fronteiras porosas entre uma poética

da espiritualidade religiosa e uma espiritualidade (sagrada ou outra) inerente à poética

das artes.

OUVER JAZZ

Todas as quartas-feiras, hora e meia de jazz no Auditório do Museu com a coordenação de

José Duarte.



Capítulo VII

CICLO DE CONCERTOS

SOLISTAS DA METROPOLITANA

5 NOVEMBRO 2016 – JUNHO 2017

Continua a parceria entre a Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva e a

AMEC|Metropolitana, com um novo um ciclo de recitais de música de câmara, pelos

Solistas da Metropolitana, no museu.

A feliz coincidência da programação da Metropolitana com a intenção da Fundação

tornaram possível este ciclo, que se deseja poder vir a renovar-se em temporadas

posteriores, intenção amplamente justificada pela conhecida ligação da pintora Vieira da

Silva à linguagem musical e a alguns dos seus principais cultores.

CALENDÁRIO DOS SOLISTAS DA METROPOLITANA

5 NOV 2016 | QUATRO ESTAÇÕES... DOIS HEMISFÉRIOS

A. Vivaldi As Quatro Estações (arr. Roman Alexeev)

A. Piazzolla Quatro Estações Portenhas (arr. Roman Alexeev)

Solistas: Diana Tzonkova (violino), Ercole de Conca (contrabaixo)

17 DEZ 2016 | BEETHOVEN, MOZART

L. v. Beethoven Serenata para Trio de Cordas, Op. 8

W. A. Mozart Divertimento para Trio de Cordas, KV 563

Solistas: Carlos Damas (violino), Andrei Ratnikov (viola), Jian Hong (violoncelo)

4 FEV 2017 | SONATAS PARA VIOLINO DE J. S. BACH (I)

J. S. Bach Sonata N.º 1 em Si Menor, BWV 1014

J. S. Bach Sonata N.º 2 em Lá Maior, BWV 1015

J. S. Bach Sonata N.º 3 em Mi Maior, BWV 1016



Solistas: Elena Komissarova (violino), José Carlos Araújo (cravo)

18 FEV 2017 | DALLA RUSSIA CON AMORE

M. Mussorgsky Uma Noite no Monte Calvo (arr. Roman Alexeev)

M. Mussorgsky Quadros de uma Exposição (arr. Roman Alexeev)

Solistas: Diana Tzonkova (violino), Ercole de Conca (contrabaixo)

8 ABR 2017 | SONATAS PARA VIOLINO DE J. S. BACH (II)

J. S. Bach Sonata N.º 4 em Dó Menor, BWV 1017

J. S. Bach Sonata N.º 5 em Fá Menor, BWV 1018

J. S. Bach Sonata N.º 6 em Sol Maior, BWV 1019

Solistas: Elena Komissarova (violino), José Carlos Araújo (cravo)

13 MAI 2017 | HAYDN, BRITTEN

J. Haydn Quarteto de Cordas Op. 76/1

B. Britten Quarteto de Cordas N.º 2, Op. 36

Solistas: Alexêi Tolpygo, Ágnes Sárosi (violinos), Irma Skenderi (viola), Nuno Abreu (violoncelo)

EVENTOS ESPECIAIS:

20 MAI 2017 – Noite Europeia dos Museus

13 JUN 2017 – Vieira da Silva em Festa 2017

Capítulo VIII

CICLO DE CINEMA

A ARTE EM IMAGENS | CICLO DE FILMES DE JORGE SILVA MELO (AUDITÓRIO FASVS)

Programa com calendário a definir:

SOFIA AREAL. Um gabinete anti-dor | Realização de Jorge Silva Melo, 2016

A ÁFRICA DE JOSÉ DE GUIMARÃES | Realização de Jorge Silva Melo, 2012

NIKIAS SKAPINAKIS (continuando) | Realização de Jorge Silva Melo, 2012

NIKIAS SKAPINAKIS. O teatro dos outros | Realização de Jorge Silva Melo, 2007

ÂNGELO DE SOUSA. Tudo o que sou capaz | Realização de Jorge Silva Melo, 2010

ANTÓNIO SENA. A mão esquiva | Realização de Jorge Silva Melo, 2009



BARTOLOMEU CID DOS SANTOS.Por terras devastadas | Realização de Jorge Silva Melo, 2009

ÁLVARO LAPA. A literatura | Realização de Jorge Silva Melo, 2012

GRAVURA. Esta mútua aprendizagem | Realização de Jorge Silva Melo, 2008

ESCRITA ÍNTIMA. ANTE-ESTREIA (data a definir)

Filme-documentário, realizado por João Mário Grilo, a partir da correspondência trocada

entre os dois artistas durante uma parte significativa do século XX – material este recolhido,

organizado e investigado pela Fundação, ao longo dos últimos anos.

Capítulo IX

VIEIRA DA SILVA EM FESTA

Tema: Brasil | inserido na temática de Lisboa Capital Ibero Americana da Cultura

Comemoração do aniversário de Vieira da Silva com uma festa cultural aberta a todo o tipo

de públicos, em particular famílias, que abrange todo o Museu, a Casa-Atelier Vieira da

Silva, a Mãe d’Água, a Capela de Nossa Senhora de Monserrate e o Jardim das Amoreiras,

dentro da programação das Festas da Cidade da EGEAC, e envolvendo parcerias com outras

instituições culturais.

A festa ocupa todo o dia e engloba manifestações culturais multidisciplinares, bem como

visitas guiadas e actividades pedagógicas.

Capítulo X

FEIRA DO LIVRO DE ARTE

Trata-se de uma componente do processo de aprofundamento das relações da Fundação

com o jardim. A realização de uma feira do livro de arte a realizar com a colaboração das

principais instituições culturais e editoras portuguesas, visa também preencher uma lacuna

existente no nosso panorama cultural.

Esta feira será acompanhada da realização de concertos, oficinas, entre outras actividades.

plano de actividadesfasvs.pt/upload/fundacao/35.pdf · 2017. 3. 27. · e-mail: [email protected] web:...

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