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UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 1 DE 328 FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Ciências da Educação (Revisto) Maputo 2014

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 1 DE 328

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Ciências da

Educação

(Revisto)

Maputo

2014

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UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA

Departamento de Ciências da Educação

Currículo do Curso de Licenciatura em Ciências da Educação com

Habilitação em:

i) Politicas da Educação

ii) Educação de Adultos

Programa a ser implementado no

âmbito da Reforma curricular em

curso na Universidade Pedagógica.

Elaborado por:

Prof. Doutor Daniel Daniel Nivagara

Prof. Doutor Adriano Fanissela Niquice

Prof˚ Doutora Lúcia Suzete Simbine

Maputo

2014

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Indice

Indice................................................................................................................................... 1

LISTA DE TABELAS ........................................................................................................ 6

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 7

2. VISÃO E MISSÃO DA UP .......................................................................................... 10

6. PERFIL PROFISSIONAL ............................................................................................ 13

7. PERFIL DO GRADUADO .......................................................................................... 15

7. 1. Competências gerais ............................................................................................. 15

7.2. Competências especificas (Para Minors) ............................................................... 17

8. DURAÇÃO DO CURSO .............................................................................................. 25

9. COMPONENTES DE ORGANIZAÇÃO DO CURSO ............................................... 25

9.2 Disciplinas do Tronco Comum ............................................................................... 25

9.2. Disciplinas para a habilitação específica ............................................................... 26

10. ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DO CURSO (MAJOR E MINOR) .................. 27

11. MATRIZ DE ORGANIZACAO CURRICULAR ................................................. 29

12. PLANO DE ESTUDOS DA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

36

13. TABELA DE PRECEDÊNCIAS ........................................................................... 42

14. TABELA DE EQUIVALÊNCIAS ........................................................................ 42

15. PLANO DE TRANSIÇÃO .................................................................................... 42

16. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ................................................................ 42

17. FORMAS DE CULMINAÇÃO ............................................................................. 43

18. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EXISTENTES ........................................ 43

19. CORPO DOCENTE E TÉCNICO - ADMINISTRATIVO ................................... 43

20. ANÁLISE DE NECESSIDADES .......................................................................... 45

23. PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS .................................................................... 48

24. TEMAS TRANSVERSAIS .................................... Error! Bookmark not defined.

Educação Ambiental .......................................................... Error! Bookmark not defined.

A educação ambiental constitui-se numa forma abrangente de educação, que se propõe

atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico, participativo e permanente

que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental,

compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a génese e a evolução de

problemas ambientais......................................................... Error! Bookmark not defined.

Tópicos Para A Elaboração Do Manual De Educação Ambiental ..... Error! Bookmark

not defined. Educação Para A Igualdade De Género ......................... Error! Bookmark not defined.

Educação Para A Igualdade De Género ......................... Error! Bookmark not defined.

25. COMPONENTE DE FORMAÇÃO GERAL ......... Error! Bookmark not defined.

Disciplina - Antropologia Cultural de Moçambique .............................................. 225

DISCIPLINA: Planificação Estratégica da Educação ... Error! Bookmark not defined.

Kokkala, Heikki (1995) Education Pays Off. Hakapaino Oy , Helsinki. Error! Bookmark

not defined. PNUD (1998) Moçambique – Relatório Nacional do Desenvolvimento Humano .... Error!

Bookmark not defined. PNUD (1998) Relatório do Desenvolvimento Humano, Trinova Editora – Lisboa. . Error!

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Disciplina: Estágio Técnico Profissional ................... Error! Bookmark not defined.

A Avaliação da Estágio Pedagógico será feita com base nos seguintes instrumentos:

..................................................................................................................................... 283

- Programas de ensino das disciplinas em causa, dos níveis Primário, Secundário

Geral e Técnico Profissional e dos IMAPs; ....................... Error! Bookmark not defined.

Disciplina: Fundamentos de Educação de Adultos: ... Error! Bookmark not defined.

Disciplina – Inglês ..................................................... Error! Bookmark not defined.

Disciplina: Métodos de Estudo e Investigação Científica ....... Error! Bookmark not

defined. Disciplina– Prática Técnico Profissional I ................. Error! Bookmark not defined.

ALARCÃO, Isabel. (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de Supervisão. Porto, Porto Editora, 1996. .............. Error! Bookmark not defined.

Disciplina- Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa ..... Error! Bookmark not

defined. 26. COMPONENTE DE FORMAÇÃO ESPECIFICA Error! Bookmark not defined.

Disciplina – Avaliação da Qualidade em Educação .. Error! Bookmark not defined.

Disciplina: Aprovisionamento em Educação .......... Error! Bookmark not defined.

Disciplina: Comunicação e Relações Humanas ......... Error! Bookmark not defined.

Disciplina – Correntes Contemporâneas da Educação ............ Error! Bookmark not

defined. Disciplina: Comunicação Pedagógica em Educação do Adulto: .... Error! Bookmark

not defined. Disciplina: Desenvolvimento Comunitário................ Error! Bookmark not defined.

Disciplina – Didáctica Geral I .................................... Error! Bookmark not defined.

Disciplina – Didáctica Geral II .................................. Error! Bookmark not defined.

Disciplina- Educação, Direitos Humanos e Cidadania ............ Error! Bookmark not

defined. Disciplina – Educação de Adultos e Projectos Comunitários .. Error! Bookmark not

defined. Disciplina: Educacao Familiar Comunitaria ........................................................... 288

Disciplina: Estatística Aplicada à Educação .............. Error! Bookmark not defined.

Disciplina – Fundamentos de Pedagogia ................... Error! Bookmark not defined.

Disciplina – Filosofia da Educação ............................ Error! Bookmark not defined.

Disciplina – Introdução às Ciências Humanas e Sociais ......... Error! Bookmark not

defined. Disciplina: Monitoria e Avaliação Educacional ........ Error! Bookmark not defined.

Disciplina – Metodologia de Ensino do Adulto 1 (PPA) ......... Error! Bookmark not

defined. 2. competencias .................................................................. Error! Bookmark not defined.

3. Objectivos ...................................................................... Error! Bookmark not defined.

6. BIBLIOGRAFIA ....................................................... Error! Bookmark not defined.

Disciplina – Modelos e Estratégias de Formação ...... Error! Bookmark not defined.

Disciplina: Necessidades Educativas Especiais ......... Error! Bookmark not defined.

Disciplina – Orientação Escolar e Profissional .......... Error! Bookmark not defined.

Unidade .............................................................................. Error! Bookmark not defined.

Horas de contacto ............................................................... Error! Bookmark not defined.

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Horas de estudo .................................................................. Error! Bookmark not defined.

Disciplina: Politicas da Educação .............................. Error! Bookmark not defined.

Disciplina – Planificação e Desenho Currícular ....... Error! Bookmark not defined.

Disciplina – Psicologia de Aprendizagem ................. Error! Bookmark not defined.

Horas de contacto ............................................................... Error! Bookmark not defined.

Horas de estudo .................................................................. Error! Bookmark not defined.

4. Psicologia de Aprendizagem ............................ Error! Bookmark not defined.

Disciplina: Planificação de Programas de Educação de Adultos ............................ 265

Disciplina – Psicopatologia Infanto-Juvenil .............. Error! Bookmark not defined.

Disciplina – Psicologia de Desenvolvimento da Criança e do Jovem ............... Error!

Bookmark not defined. 4. Plano Temático .......................................................... Error! Bookmark not defined.

Horas de contacto ............................................................... Error! Bookmark not defined.

Horas de estudo .................................................................. Error! Bookmark not defined.

5.7.7. O problema da maturidade escolar. .................... Error! Bookmark not defined.

7.2.1. A aspiração ao estatuto adulto; ........................... Error! Bookmark not defined.

8. Bibliografia ................................................................ Error! Bookmark not defined.

Disciplina – Psicologia Geral ..................................... Error! Bookmark not defined.

Psicologia Evolutiva e da Personalidade 1. ....................... Error! Bookmark not defined.

Psicologia Evolutiva e da Personalidade 2. ....................... Error! Bookmark not defined.

Processos Psíquicos Cognitivos. ........................................ Error! Bookmark not defined.

Total ................................................................................... Error! Bookmark not defined.

Disciplina: Saúde e Higiene Escolar ......................... Error! Bookmark not defined.

Disciplina – Sociologia da Educação ......................... Error! Bookmark not defined.

3. Pré-requisito ............................................................... Error! Bookmark not defined.

Nenhum .......................................................................... Error! Bookmark not defined.

4. Conteúdos (Plano Temático)...................................... Error! Bookmark not defined.

Nº ....................................................................................... Error! Bookmark not defined.

Tema .................................................................................. Error! Bookmark not defined.

Disciplina: Supervisão e Inspecção Escolar .............. Error! Bookmark not defined.

EMÍDIO G. Nerici. Introdução à Supervisão Escolar, 4ª edição, editora Atlas. São

Paulo. 1981 .................................................................... Error! Bookmark not defined.

ROSSI Alba Maria Ferreira et Al. Administração e Supervisão Escolar, Questões

para o novo milénio. Editora Thomson pioneira, São Paulo. 2000 .... Error! Bookmark

not defined. Disciplina: Teoria da Educação I ............................... Error! Bookmark not defined.

Disciplina: Teoria da Educação II .............................. Error! Bookmark not defined.

Disciplina: Técnicas de Comunicação e Animação de grupos Error! Bookmark not

defined. EDUCAÇÃO PARA A IGUALDADE DE GÉNERO ............................................... 295

Educação Ambiental ................................................................................................... 304

Empreendedorismo ..................................................................................................... 307

Disciplina – Tema Transversal: Ética e Deontologia Profissional ......................... 311

2. Objectivos ........................................................................................................... 311

4. Plano Temático ................................................................................................... 311

5. Métodos de ensino-aprendizagem. ...................................................................... 312

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6. Avaliação ............................................................................................................ 312

8. Bibliografia ................................................................................................................. 312

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LISTA DE TABELAS

Tab. 1 - Tabela de precedências

Tab. 2 - Tabela de relação de instalações e equipamento

Tab.3 - Tabela de lista de docentes

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1. INTRODUÇÃO

A educação constitui uma das tarefas fundamentais de todas as sociedades e

tem diferentes formas de realização, incluindo a educação formal, não – formal e

informal. Neste sentido, a educação pressupõe a construção e gestão de

sistemas de educação, com particularidades que tem a ver com a situação

económica, política, tecnológica, sócio- cultural de cada país, mas sobretudo

tendo em conta a dinâmica própria do seu desenvolvimento e das suas

experiências educacionais.

Demograficamente, as questões de educação não se limitam mais à idade

escolar, mas concernem igualmente a infância, a formação dos adultos em todos

os sectores de actividade, a reinserção profissional dos assalariados no contexto

de reconversão industrial, a ― terceira idade‖. Enfim, a noção de educação

alarga-se em compreensão: nos interessamos-nos sobre a educação (ou escola)

paralela, aos papéis dos meios de comunicação e, mais geralmente, ao meio em

que cada indivíduo se insere‖1, corroborando assim com a ideia de que ―as

praticas educativas estendem-se às mais variadas instâncias da vida social, não

se restringindo, portanto, à escola e muito menos à docência‖2.

Com este alargamento do entendimento sobre as situações educativas, e,

assim, o ― campo da educação se estrutura e se extende, são elaborados novos

saberes profissionais diversos que requerem uma teorização” e uma prática

educativa a partir de vários campos científicos como a Pedagogia, a Psicologia,

a Sociologia, a Economia, a Filosofia, etc. para desenvolver “ inteligibilidade dos

1 GUBERT, Pascal (dir.). Initiation aux sciences de l’éducation. Paris, Librairie Vuibert, 2006, pg. 20 2 LIBANEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para que? 5ª edição; São Paulo, Cortez editora, 1998,

pg. 51

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fenómenos educativos e soluções práticas aos problemas que eles não se

cansam de colocar‖ 3.

A par deste facto, a educação, particularmente o ensino, reclama por soluções

de qualidade e abordagens científicas para problemas tais como a educação

inclusiva, o abandono escolar, a avaliação escolar, a extensão da rede escolar e

consequente aparecimento das dificuldades de aprendizagem, formação inicial e

permanente dos professore, ou seja, toda a realidade dos factos educacionais,

independentemente dos saberes disciplinares ensinados aos alunos

(estudantes) como matéria de estudos.

Ora, a educação em Moçambique, particularmente o seu melhoramento, passa

necessariamente por este tipo de abordagem, com a devida exigência científica.

Portanto, como se disse noutra ocasião4, do mesmo modo que na era actual

somente poderemos produzir mais comida com florescimento e utilização do

saber e práticas desenvolvidas pela Agronomia, ou cuidar, tratar e prevenir

doenças através da Medicina e todo agregado das Ciências Médicas, a

Pedagogia e todo o conjunto das Ciências da Educação devem ser colocadas,

irremediavelmente, na vanguarda para fazer face aos desafios contemporâneos

da educação, ajudando, conforme diz Hannoun (1998), por exemplo, i) a se ter

uma imagem positiva do homem que se vai formar, ii) a acreditar na

educabilidade de todos os homens, iii) a fundamentar as finalidades da

educação, iv) a tornar as estruturas escolares adequadas, v) a determinar

cientificamente os conteúdos da educação, vi) a avaliar objectivamente os

alunos, vii) a fazer com que quem ensina seja capaz de ensinar e tenha vontade

de ensinar e a trabalhar para que a mensagem colectiva atinja o aluno

individualmente, viii) a fazer com que a motivação do aluno seja real, ix) a

ensinar virtudes, x) a desenvolver competências disponíveis e relevantes para

3 Idem: 22 4 Cf. NIVAGARA, Daniel. A Pedagogia face aos desafios contemporâneos da educação;

Comunicação apresentada aos 05/05/09 no âmbito da Feira da Educação Organizada pela Comunidade

Académica para o Desenvolvimento da Educação (CADE); Maputo; pg. 11/12.

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vida, xi) a desenvolver uma comunicação inter individual na aula, xii) a evitar a

manipulação da educação, etc.

Este legado e exigência leva-nos a crer no espaço e relevância que um curso de

Ciências da Educação pode desempenhar na Universidade Pedagógica, aliás,

uma Universidade que coloca no seu centro a preocupação sobre os factos e

sitacoes educativas, tanto do ponto de vista de formação de professores, assim

como na análise científica destes, com vista ao melhoramento do sistema

educacional e de todas as situações educativas que possam ocorrer no país em

geral e, particularmente, na família, nos meios de comunicação social, nas

instituições produtivas e de serviços, nas instituições religiosas, etc.

1.1. Fundamentação da Revisão Curricular

O novo currículo da Universidade Pedagógica foi introduzido no ano de 2010,

sendo 2013 o termino do ciclo de vigência deste currículo. A implementação

deste plano curricular, ao longo deste tempo mereceu um processo de monitoria

e supervisão pedagógica, o que permitiu a aferição da necessidade de revisão

de alguns aspectos deste currículo.

Embora ao longo da vigência dos curricula, algumas faculdades, escolas e

cursos fizessem algumas revisões pontuais e operacionais para o alinhamento

de alguns aspectos, é chedada a hora de, de forma articulada e

institucionalizada, a Universidade Pedagógica fizesse uma revisão curricular

com a finalidade de corrigir ou actualizar o mesmo, tendo em conta os ajustes e

reajustes que cada faculdade ou curso tem operado no processo de

implementação do mesmo.

O curso de Ciências da Educação ajusta-se às expetactivas do mercado, pese

embora que alguns acertos sejam feitos para torná-lo mais adequado e actual,

num contexto em que o mercado está a mudar e com ele a necessidade de

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formação de Educacionistas e profissionais da educação habilitados a dar uma

resposta a altura das exigências desta dinâmica desenvolvimental.

A presente revisão curricular sustenta a ideia de que o curso em causa é

integrado. Isto é, integra na sua estrutura, várias áreas ou disciplinas que

oferecem subsídios epistemológicos e instrumentais para a realização do

processo educativo e de ensino-aprendizagem. Sendo assim, reafirma-se a

manutenção dos dois minors oferecidos, nomeadamente, o minor de Politicas da

Educação e o minor de Educação de Adultos, que por sinal, estão sendo

implementados actualmente.

Foram feitas algumas actualizações, nomeadamente, de corpo docente,

alterações das posições das cadeiras de Técnicas de Expressão em Língua

Portuguesa e Educação, Direitos Humanos e Cidadania, a correção de alguns

erros ortográficos, alinhamentos textuais e demais reparos que se mostraram

necessários.

2. VISÃO E MISSÃO DA UP

A visão da UP é tornar-se um Centro de Excelência na área da educação e

formação de professores e de profissionais de outras áreas.

A missão da UP é formar a nível superior, professores para todo o ensino

(infantil, primário, secundário, especial, técnico, profissional e superior) e

técnicos para as áreas educacional e outras áreas afins (cultural, social,

económica, desportiva, entre outras).

Assim, o curso de Licenciatura em Ciências da Educação tem o objectivo de

habilitar profissionais de educação, educadores, a responder aos desafios e

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exigências mais recentes da educação e de outros sectores de trabalho,

proporcionando o desenvolvimento de competências teóricas ou resultados de

aprendizagem, instrumentais e práticas. E, deste modo, os educadores

formados a partir deste curso deverão possuir as seguintes competências

gerais:

a. conhecer e dominar os conteúdos básicos da sua área disciplinar,

adequando-os às actividades profissionais que vai desenvolver;

b. saber estruturar o raciocínio de uma forma lógica e coerente;

c. saber usar de forma integrada, resolvendo problemas e aplicando

conhecimentos, os saberes próprios da sua especialidade bem como os

saberes multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares;

d. ser proficiente em língua portuguesa e/ou noutras línguas de instrução em

Moçambique;

e. fazer uso de recursos de tecnologias de informação e comunicação;

f. utilizar conhecimentos para manter-se actualizado em relação à evolução

da ciência;

g. usar resultados de pesquisa para melhorar a sua prática profissional;

h. saber utilizar a sua criatividade de forma autónoma, recorrendo às fontes

de informação disponíveis para a resolução de problemas;

i. integrar nos seus projectos saberes e práticas sociais e culturais da

comunidade, conferindo-lhes relevância científica;

j. reflectir sobre aspectos éticos e deontológicos inerentes à sua profissão,

avaliando os efeitos das decisões tomadas;

k. trabalhar em equipe, privilegiando a partilha de saberes e das experiências;

l. estar sensibilizado para a necessidade de aprendizagem permanente e ao

longo da vida;

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m. manter-se aberto e receptivo a novas teorias, metodologias e inovações;

n. respeitar e considerar as diferenças sociais, económicas e culturais (de

género, raça, sexo, etnia, religião e língua) da sua comunidade;

o. promover e valorizar as línguas moçambicanas;

p. saber gerir conflitos, respeitando o pluralismo e a diversidade entre os

seres humanos;

q. promover o respeito e preservar o meio ambiente e a biodiversidade.

3. DESIGNAÇÃO DA LICENCIATURA O presente curso adopta a designação de Licenciatura em Ciências da

Educação. O curso oferece as seguintes habilatações:

i) Políticas da Educação

ii) Educação de Adultos

É obrigatório que todos os estudantes façam pelo menos 1(um) minor para

completar os 240 créditos.

4. OBJECTIVOS GERAIS DO CURSO

A Universidade Pedagógica, devido a sua vocação em termos de formação de

profissionais de educação, deve entender-se, por um lado, a formação de

professores qualificados para docência das diversas matérias leccionadas desde

o ensino primário e, igualmente, deve almejar contribuir com técnicos capazes

de questionar o sistema educacional e todas outras situações educacionais, de

modo a produzir-se um saber teórico e prático sobre a educação em

Moçambique. Por essa razão, o presente curso tem como objectivo fundamental

a formação de quadros que possam questionar as práticas educativas, orientá-

las com referência a abordagens científicas e teorias educacionais diversas para

melhor entendimento da educação e, desta forma, elevar os níveis de cidadania

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moçambicana, a partir da provisão de serviços de educação e formação de

qualidade e extensivos a todos os que deles tem direito.‖

5. REQUISITOS DE ACESSO

O acesso ao curso de Licenciatura em Ciências da Educação será de acordo

com a legislação em vigor sobre o Ensino Superior, nomeadamente, nos termos

da estatuído no artigo 4 da Lei do Ensino Superior – Lei no 5/2003 de 21 de

Janeiro. E, a partir disso, os candidatos ao curso de Licenciatura em Ciências da

Educação para o seu ingresso deverão prestar provas de Exame de Admissão

nas disciplinas de Língua Portuguesa e História, podendo ingressar igualmente

os que forem admitidos nos termos dos acordos existentes entre a UP e demais

instituições nacionais e internacionais.

6. PERFIL PROFISSIONAL

A Licenciatura em Ciências da Educação visa proporcionar aos futuros

graduados uma formação teórica de base e conhecimentos práticos que

permitem ao licenciado conhecer as áreas científicas que se relacionam com as

situações educativas e aplicar e/ou orientar, supervisionar a aplicação de

metodologias e princípios éticos inerentes a educação em diferentes idades,

níveis de escolarização, tipos e conteúdos de formação/educação (técnico –

profissional, ambiental, moral, patriótica, sanitária, etc).

O graduado em Ciências da Educação deve também focalizar a sua atenção na

articulação entre o ensino e a pesquisa, levando, por exemplo, a compreender

que ― a escola requer o concurso de vários profissionais‖5 e, realizando as

seguintes tarefas ocupacionais:

5 Pimenta, in: Libaneo, ibid: 63

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a. observação e análise de forma crítica as dimensões educativas e

formativas nos contextos de educação formal, de educação não formal e

informal, assim como de projectos sócio educativos;

b. apoio na organização, gestão e avaliação de actividades educativas e

formativas;

c. concepção, implementação e avaliação de projectos e/ou de programas

educacionais e de pesquisa na área de educação, com particular enfoque

sobre a formação por competência;

d. docência das disciplinas de Ciências de Educação nos cursos de

formação de professores, formadores e de outros educadores;

e. diagnóstico de necessidade, planificação e dinamização de acções

formativas e educativas nas empresas, autarquias, centros de saúde,

centros de protecção social, Organizações não Governamentais, etc.

f. participação em actividades escolares não – lectivas tais como direcção

de turma, chefia do grupo de disciplina, supervisão pedagógica,

administração escolar e orientação de actividades extra-aulas;

g. trabalho em sectores administrativos e pedagógicos relacionados com o

ensino de disciplinas de Ciências da Educação em órgãos do Ministério

da Educação e Cultura, em Departamentos ou sectores de formação de

pessoal das empresas e demais instituições, em Institutos de

Investigação Educacional e em Institutos de formação de professores e

de formadores;

h. participação em projectos de pesquisa educacional.

Em função destas tarefas ocupacionais, o graduado em Ciências da Educação,

pode trabalhar nos seguintes sectores de trabalho:

organismos educativos da administração central, regional e local;

organizações e serviços de formação profissional inicial e permanente;

direcções de Recursos Humanos e de Formação das empresas;

Centros de validação e acompanhamento de competências;

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Instituições de formação psicopedagógica inicial e continua de

educadores e professores;

empresas de pesquisa e consultoria na área de educação e formação

profissional.

7. PERFIL DO GRADUADO

O graduado em Ciências da Educação deve possuir um conjunto de

competências gerais e específicas, ou seja, de acordo com as habilitações dos

minors.

7. 1. Competências Gerais

Todo o graduado em Ciências da Educação deve ser capaz de:

a) No domínio do saber:

a. dominar conceitos fundamentais de Ciências da Educação e métodos de

trabalho adequados;

b. estruturar o raciocínio de uma forma lógica e coerente;

c. conhecer as teorias, modelos e paradigmas em ciências da educação;

d. consolidar os saberes históricos sobre a realidade educativa

contemporânea e, particularmente de Moçambique, de modo a apoiar a

análise dos diversos contextos de educação;

e. conhecer os componentes estruturais dos sistemas educativos e dos

processos formais de educação/formação;

f. reflectir sobre os processos de produção do conhecimento científico e da

investigação educacional enquanto pratica social tendente a melhorar os

processos educativos e de formação;

g. analisar o processo cognitivo face a complexidade teórica da perspectiva

do saber como ― representação mental‖ `a perspectiva do saber enquanto

competência emergente de ― acção e da comunicação‖;

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h. justificar a educação e formação como processos de intervenção ao nível

pessoal, grupal e institucional.

b) No domínio do saber fazer:

a. produzir políticas e práticas de inclusão relativas a igualdade de

oportunidades de acesso a educação, a partir da identificação das

problemáticas sócio educativas;

b. relacionar a elaboração e implementação das políticas educativas com os

processos de desenvolvimento sócio económico e de mudança social;

c. elaborar, implementar e monitorar projectos educativos enquanto

instrumentos de mudança e de desenvolvimento sócio económico;

d. planificar e/ou orientar a planificação de aulas, a partir das

particularidades dos formandos e de demais categorias didácticas;

e. induzir a adopção de praticas de avaliação formativa e formadora em

todos os contextos ou situações educativas;

f. formular problemas de investigação educacional nas diversas dimensões

e contextos ou situações educativas;

g. participar e/ou conceber e realizar projectos de pesquisa-acção tendentes

a melhorar a prestação dos serviços educacionais em todas as situações

educativas;

h. construir saberes sobre a educação e formação com os quais deve

conceber projectos de intervenção educativa numa lógica de animação

comunitária e de desenvolvimento local;

i. desenvolver programas e actividades de orientação escolar e profissional

de crianças e jovens;

j. usar correctamente a língua de instrução em Moçambique;

k. utilizar tecnologias de informação e comunicação;

l. registar dados e recolher informações;

m. participar na elaboração de planos de desenvolvimento institucional;

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 18 DE

328

n. promover aprendizagens sistemáticas nos processos de trabalho

intelectual;

o. desenvolver estratégias pedagógicas diferenciadas.

c) No domínio do saber ser:

a. reconhecer a importância das diferenças individuais e de grupos como

premissa para a adopção de praticas educativas e formativas adequadas

e sensatas;

b. trabalhar em equipe;

c. interagir com indivíduos, colectividades e população;

d. respeitar valores, culturas e individualidades;

e. considerar e respeitar diferenças culturais e pessoais;

f. integrar-se em projectos de desenvolvimento comunitário e sustentável

g. reflectir sobre aspectos ético;

h. manter-se aberto a novas ideias, teorias, metodologias, concepções e

inovações

i. ter uma atitude favorável `a gestão de conflitos.

7.2. Competências especificas para o Minor em:

7. 2.1 Políticas da Educação:

7.2. 1.1. Perfil Profissional

O graduado habilitado em Políticas da Educação deverá compreender a escola

como sendo um domínio público e organizacional e adquirir conhecimentos que

lhe permitem a aplicação da legislação e, que lhe levem a dedução de actos

administrativos e devera ter as seguintes tarefas ocupacionais:

a. Analisar criticamente as políticas educativas em Moçambique;

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 19 DE

328

b. Compreender o sistema político educativo em Moçambique e a repectiva

legislação;

c. implementação e avaliação de politicascionais;

d. provisão de recursos materiais, humanos e financeiros para o correcto

funcionamento da escola;

e. participação no processo de recrutamento, selecção, integração,

avaliação do desempenho e gestão de carreiras profissionais do pessoal

docente e não docente dentro do sistema educacional.

Em função destas tarefas ocupacionais, o habilitado em Administração e Gestão

Escolar, pode trabalhar nos seguintes sectores de trabalho:

direcção de todos os tipos e níveis de escolas do sistema nacional de

educação

pesquisa e avaliação de programas educacionais

gestão de projectos educacionais

administração de recursos humanos, financeiros e materiais

monitoria e avaliação do sistema educacional

docência da disciplina de políticas educativas e política públicas

7.2. 1. 2. Perfil do Graduado

a) No do domínio do saber:

a. Conhecer o processo de elaboração de uma política pública e as

estruras de governação;

b, argumentar sobre a importância das aplicação das vertentes de

legislação para o melhoramento do funcionamento da escola;

c. analisar planos estratégicos e politicas educacionais;

d. caracterizar as componentes para a elaboração do plano orçamental

da escola;

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 20 DE

328

e. dominar os diferentes estilos de liderança aplicáveis a gestão

educacional;

f. Interpretar as situações de conflitualidade na escola e, na base

disso, recomendar estratégias adequadas para melhor gestão dos

conflitos na escola;

g. descrever os factores que contribuem para a motivação dos

professores em tanto que funcionários do sector publico;

h. Identificar as diferentes fontes de financiamento de financiamento da

escola.

b) No domínio do saber - fazer

a. gerir a actividade pedagógica da escola;

b. dinamizar a supervisão do funcionamento dos grupos de disciplina;

c. monitorar a execução dos actos e processos administrativos na

escola;

d. utilizar os resultados de avaliação institucional como ferramenta para

a melhoria da organização e funcionamento da escola;

e. estimular a participação da comunidade na organização e da gestão

da escola;

f. conceber, implementar e avaliar planos e projectos educacionais,

particularmente tendo em conta a necessidade de melhoria da

qualidade de ensino, extensão da escolarização das crianças e

jovens, assim como da potenciação da capacidade institucional das

escolas e do sistema educacional;

g. promover a autonomia dos alunos e professores na identificação e

implementação de iniciativas com vista ao melhoramento do

ambiente educacional nas escolas;

h. planificar as necessidades `a nível micro para o funcionamento das

actividades educacionais de uma escola ou região;

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 21 DE

328

i. elaborar, executar e avaliar os orçamentos educacionais.

j. Analisar de forma crítica os acontecimentos cotidianos relacionados

com gestão púbica;

b) No domínio do saber - ser:

a. respeitar os valores éticos e deontológicos da sociedade e da

profissão docente;

b. manter sigilo profissional na realização das actividades

administrativas e de gestão da escola e do sistema educacional;

c. valorizar a escola enquanto pólo de desenvolvimento sócio cultural,

cooperando com as outras instituições da comunidade nos projectos

educacionais;

d. ter empatia e humildade no atendimento aos utentes e provedores

dos serviços educacionais;

e. aderir ao modelo de administração baseado na transparência e

prestação de contas.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 22 DE 328

7. 2.3 Para o Minor em Educação de Adultos:

7.2.3.1 Perfil Profissional

O graduado habilitado em Educação de Adultos deverá dinamizar a

administração educacional ao nível do sistema , da escola e dos programas de

educação de adultos, devendo, para o efeito, realizar as seguintes tarefas

ocupacionais:

a. desenhar, implementar e monitorar programas, currículos e projectos de

educação de adultos e de educação não-formal;

b. administrar, gerir (ou coordenar) e supervisionar actividades, instituições

e programas de educação de jovens e adultos;

c. realizar pesquisas relevantes em prol do melhoramento da área de

educação de adultos nos vários sectores da vida social;

d. formar/capacitar alfabetizadores e educadores de adultos;

e. desenvolvimento e implementação de métodos participativo nas

comunidades;

f. investigar em áreas prioritárias para a resolução de problemas

relacionados com a educação de jovens e adultos;

g. planificar e gerir de projectos de desenvolvimento das comunidades

Rurais e urbanas com recurso as condições locais;

h. produzir reflexões sobre o currículo em educação de jovens e adultos e

propor alterações possíveis no actual currículo;

i. montar oficinas pedagógicas e banco de dados sobre a alfabetização e

educação de adultos em Moçambique.

O graduado com habilitações em Educação de Adultos realizará estas tarefas

profissionais em sectores como:

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 23 DE 328

a. instituições responsáveis por diferentes níveis de administração e gestão

da educação, nomeadamente: Ministérios, Direcções Provinciais,

Direcções Distritais e estabelecimentos de formação/capacitação em

educação de adultos;

b. organismos socio-culturais, empresariais (incluindo ONG’s) que tenham

programas de educação de adultos e educação não-formal assim como em

programas de desenvolvimento comunitário.

7.2.3.2 Perfil do graduado com habilitações em educação de

adultos

A estrutura curricular do minor de habilitações em Educação de adultos, o seu

plano de estudos, está concebido de modo a que forme profissionais de

educação de adultos e educação não-formal, conferindo aos estudantes

competências, habilidades e atitudes que permitam ao graduado promover

aprendizagens curriculares e extra-curriculares aos adultos, fomentando a sua

prática profissional num saber específico resultante da produção e uso de

saberes diversos relevantes para o exercício profissional, nomeadamente: saber

ensinar (e aprender) aos jovens e adultos, saber ser e saber conviver

profissionalmente.

a) No domínio do saber fazer (ensinar aos jovens e adultos)

a. desenvolver conceitos fundamentais da educação de adultos e educação

não-formal;

b. utilizar a sua criatividade de forma autónoma para alcançar novas

soluções dos problemas de educação de jovens e adultos, sabendo

recorrer aos saberes multidisciplinares (linguística, sociologia,

antropologia, pedagogia, psicologia, etc);

c. utilizar todo o instrumentário psicopedagógico e didáctico para o exercício

da sua função profissional de educador de adultos;

d. exercer a sua actividade profissional nos centros e estabelecimentos de

alfabetização e educação de jovens e adultos, garantindo a todos um

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 24 DE 328

conjunto de aprendizagens que promovam o desenvolvimento integral

dos aprendizes;

e. utilizar correctamente as técnicas de comunicação e a língua de ensino

na sua vertente oral e escrita, constituindo essa correcta utilização

objectivo da sua acção formativa;

f. utilizar, em função das diferentes situações, linguagens diversas e

suportes variados, nomeadamente tecnologias de informação e de

comunicação, promovendo o desenvolvimento de competências básicas

previstas nos programas de educação de jovens e adultos;

g. incentivar a construção participada de regras de convivência democrática

entre os jovens e adultos e gerir com segurança e flexibilidade situações

problemáticas e conflitos interpessoais de natureza diversa ao nível das

comunidades e diferentes contextos sociais e laborais;

h. avaliar, regular e permanentemente através de diferentes modalidades,

os vários estágios de alfabetização e educação de jovens e adultos, como

garante da regulação e promoção da qualidade da alfabetização, da

aprendizagem e da própria informação.

a) No domínio de saber ser

Pretende-se que o futuro profissional com Habilitações em educação de

adultos constitua um exemplo na sua relação com a sociedade, através da

sua colaboração com todos os intervenientes no processo educativo,

favorecendo a criação e desenvolvimento de relações de respeito mútuo

entre educadores, aprendizes, pessoal não docente, bem como com a

comunidade em geral. Assim, graduado deve:

a. identificar-se de forma ponderada e respeitar as diferenças culturais e

pessoais dos jovens e adultos aprendizes e demais membros da

comunidade educativa, valorizando os diferentes saberes e culturas e

combatendo os processos de exclusão e discriminação;

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 25 DE 328

b. valorizar a Educação de jovens e adultos como meio para o

desenvolvimento sócio-cultural e comunitário, cooperando com outras

instituições da comunidade e participando nos seus projectos;

c. integrar no projecto curricular de educação de jovens e adultos saberes e

práticas sociais da comunidade, conferindo-lhes a necessária relevância

educativa;

d. reflectir sobre os aspectos éticos e deontológicos inerentes à profissão de

adultos, avaliando os efeitos das decisões tomadas;

e. participar em projectos de investigação relacionados com o ensino,

aprendizagem e o desenvolvimento de jovens e adultos;

f. desenvolver competências pessoais, sociais e profissionais devendo estar

aberto a novas teorias, metodologias e técnicas de ensino e inovações, e

procurar esse conhecimento como forma de valorização pessoal e dos

ambientes onde se insere.

c) No domínio do saber conviver profissionalmente (Saber-estar)

Pretende-se que o futuro profissional com habilitações em educação de adultos

desenvolva:

a. a compreensão do outro (quer, colegas de trabalho, quer jovens e adultos

aprendizes);

b. realize projectos comuns e prepare-se para gerir conflitos;

c. respeite os valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz no

quadro da realização quotidiana da missão de alfabetização, educação

de adultos e educação não-formal.

Pretende-se assim que o futuro profissional com essas habilitações esteja

comprometido com os propósitos da área, contribuindo assim para a elevação

dos níveis de escolarização dos moçambicanos, em especial nas zonas rurais e

no seio das raparigas.

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8. DURAÇÃO DO CURSO

A licenciatura em Ciências da Educação tem a duração de quatro (4) anos,

correspondentes a 240 créditos de Bolonha (180 major e 60 minor ). Os 240

créditos são distribuídos em 60 créditos/ano.

9. COMPONENTES DE ORGANIZAÇÃO DO CURSO

A licenciatura em Ciências da Educação, com habilitação em Políticas da

Educação (PE) e Educação de Adultos (EA) contem quatro componentes

principais, cujas as disciplinas são as seguintes:

9.2 Disciplinas do Tronco Comum

i) Disciplinas da componente de formação geral

a. Antropologia Cultural

b. Comunicação e Relação Humana

c. Estatística Aplicada à Educação

d. Língua Inglesa

e. Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa

f. Metodologia de Investigação Educacional (+ Investigação – Acção em

Educação)

g. Psicologia Geral

ii) Disciplinas da componente de formação educacional e específica

a. Avaliação Educacional

b. Correntes/Teorias Contemporâneas da Educação

c. Didáctica Geral e Pratica Pedagógica I

d. Economia da Educação

e. Educação à Distancia

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 27 DE 328

f. Educação Comparada

g. Educação e Formação de Adultos

h. Educação Familiar e Comunitária

i. Educação, Direitos Humanos e Cidadania

j. Epistemologia das Ciências Sociais e Humanas

k. Filosofia da Educação

l. Fundamentos da Pedagogia

m. Gestão de Projectos Educacionais

n. Historia da Educação I e II

o. Modelos e Estratégias de Formação

p. Planificação e Desenho Curricular

q. Politicas Educativas

r. Psicologia de Aprendizagem I e II

s. Psicologia de Desenvolvimento da Criança

t. Psicologia de Desenvolvimento dos Jovens e Adultos

u. Psicopatologia Infanto-Juvenil

v. Sociologia da Educação

w. Tecnologia e Inovação na Educação

x. Teoria da Educação

iii) Disciplinas da componente Prática

a. Estagio Pedagógico e Praticas de Elaboração e Monitoria de Projectos

Educativos

b. Prática de Planificação, Realização e Avaliação e Acções de Educação e

Formação

c. Prática Pedagógica Geral

d. Práticas de Análise de Situações Educativas e de Formação Profissional

9.2. Disciplinas para a habilitação específica

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9.2.1. Habilitação em Políticas da Educação

a. História de Ideias Políicas

b. Introdução a Políticas Públicas

c. Legislação da Educaçao Moçambicana

d. Avaliação de Políticas da Educação

e. Políticas de Financiamento da Educação

f. Políticas Sectoriais da Educação Moçambicana

g. Politicas da Educação

h. Mediação e Gestão de Conflitos Institucionais

i. Estágio Profissional

9.2.2. Habilitação em Educação de Adultos

a. Comunicação Pedagógica e Educação de adultos

b. Desenvolvimento Comunitário

c. Educação de Adultos e Projectos educativos

d. Fundamentos de Educação de Adultos

e. Metodologia de Ensino do Adulto

f. Planificação de Programas de Educação de Adultos

g. Práticas e Políticas Públicas em Educação de Adultos

h. Técnicas de Comunicação e Animação de Grupos

i. Tecnologia e Inovação Educacional

10. ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DO CURSO (MAJOR E MINOR)

O curso de Licenciatura em Ciências da Educação contém uma área major,

tronco comum, a partir do qual os estudantes podem tomar opções de formação

especializada.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 29 DE 328

As áreas de especialização, nomeadamente a habilitação em: i) Políticas da

Educação, ii) Educação de Adultos, constituem áreas minor, o que irá

pressupor que a partir do terceiro ano os estudantes comecem a ter opções

quanto a natureza das práticas pedagógicas a fazer e, inclusive, das disciplinas

a seguir até ao (4º) ano.

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11. MATRIZ DE ORGANIZACAO CURRICULAR

1˚ ANO LICENCIATURA EM CIENCIAS DA EDUCACAO (MAJOR)

SE

ME

ST

RE

Código da Disciplina

Disciplina Componente de

Formação

Área Científica Componentes Creditos

Total

Horas

Nuclear Complementar

Semestral

Contacto Estudo Total

Métodos de Estudo e Investigação

Científica CFG Investigacao X 5 48 77 125

Comunicação e Relações Humanas CFEs

Comunicação X 4 48 52 100

Educação, Direitos Humanos e Cidadania CFEs Ced X 4 48 52 100

Fundamentos de Pedagogia CFEs Ced X 6 80 70 150

Psicologia Geral CFEs Psicologia X 6 80 70 150

Introducão às Ciências Humanas e Sociais

CFEs

Ciências Sociais e Humanas X 6 80 70 150

TOTAL 1º SEMESTRE 31 384 391 775

SE

ME

ST

RE

Tecnicas de Expressao em Llingua Portuguesa CFG Línguas X 4 48 52 100

Tema Transversal: Educação Ambiental CFG Geografia X 1 15 10 25

Didáctica Geral I CFEs CEd X 3 48 27 75

Psicologia do Desenvolvimento da Criança e Jovem CFEs Psicologia X 6 80 70 150

Saúde e Higiene Escolar CFEs

Saúde Escolar X 6 80 70 150

Correntes Contemporâneas da Educação CFEs CEd X 6 80 70 150

Prática Técnico-Profissional I

CFP CEd X 3 48 27 75

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 31 DE 328

TOTAL 2º SEMESTRE 29 399 326 725

TOTAL ANUAL - 1º ANO 60 783 717 1500

Legendas:

2˚ ANO LICENCIATURA EM CIENCIAS DA EDUCACAO (MAJOR)

SE

ME

ST

RE

Código da Disciplina

Disciplina Componente de

Formação

Área Científica Componentes

Nuclear Complementar Total

Semestral

Contacto Estudo Total

Inglês CFG Inglês X 4 48 52 100 Didáctica Geral II CFEs Ced X 4 64 36 100

Psicologia do Adulto CFEs Psicologia X 6 80 70 150

Teoria da Educação I CFEs Ced X 6 80 70 150

Modelos e Estratégias de Formação CFEs Ced X 6 80 70 150

Prática Técnico-Profissional II

CFP Ced X 4 48 52 100

TOTAL 1º SEMESTRE 30 400 350 750

SE

ME

ST

RE

Antropologia Cultural de Moçambique

CFG Antropologia X 4 48 52 100

Tema Transversal: Empreendedorismo CFG Economia X 1 15 10 25

Psicologia de Aprendizagem I CFEs Psicologia X 4 48 52 100 Psico patologia Infato – Juvenil CFEs Psicologia X 3 48 27 75

Teoria da Educação II CFEs Ced X 6 80 70 150

Necessidades Educativas Especiais CFEs Ced X 6 80 70 150

Avaliação da Qualidade em Educação CFEs Ced X 6 80 70 150

TOTAL 2º SEMESTRE 30 399 351 750

TOTAL ANUAL - 2º ANO 60 799 701 1500

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 32 DE 328

3˚ ANO LICENCIATURA EM CIENCIAS DA EDUCACAO (MAJOR) E MINOR EM POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO

SE

ME

ST

RE

Código da Disciplina

Disciplina Componente de Formação

Área Científica Componentes Creditos Total

Horas

Nuclear Complementar

Semestral

Contacto Estudo Total

História de Ideias Políticas CFEs Política X 4 48 52 100

Tema Transversal: Etica e Deontologia Profissional CFG Filosofia X 1 15 10 25

Historia da Educação I CFEs Ced X 4 48 52 100

Estatística Aplicada a Educação CFEs Estatística X 4 48 52 100

Sociologia da Educação CFEs Ced X

4 48 52 100

Educação Comparada CFEs Ced X 6 80 70 150

Introdução às Políticas Públicas CFEs Política X 6 80 70 150

TOTAL 1º SEMESTRE 29 367 358 725

SE

ME

ST

RE

Legislação da Educação Moçambicana CFEs Direito X

5 48 77 125

Planificação e Desenho Curricular CFEs Ced X

5 48 77 125

Historia da Educação II CFEs Ced X

5 48 77 125

Avaliação das Políticas da Educação CFEs Ced X 6 80 70 150

Planificação Estratégica da Educação CFEs Ced X 6 80 70 150

Prática Técnico-Profissional III CFP Ced X 4 48 52 100

TOTAL 2º SEMESTRE 31 352 423 775

TOTAL ANUAL - 3º ANO 60 719 781 1500

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 33 DE 328

SE

ME

ST

RE

Código da Disciplina

Disciplina Componente de Formação

Área Científica

Componentes Creditos Total

Horas

Nuclear Complementar

Semestral

Contacto Estudo Total

Filosofia da Educação CFEs CEd X 3 48 27 75

Tema Transversal: Educação para a Igualdade de Género

CFG

Educação e Género X 1 15 10 25

Tecnologia e Inovação Educacional

CFEs CEd X 5 48 77 125

Políticas de Financiamento da Educação CFEs Gestão X

5 48 77 125

Políticas Sectoriais da Educação Moçambicana CFEs Gestão X

5 48 77 125

Educação à Distancia CFEs CEd X

5 48 77 125

Estágio Técnico-Profissional

CFP CEd X 6 80 70 150

TOTAL 1º SEMESTRE 30 335 415 750

SE

ME

ST

RE

Politicas da Educação CFEs Ced X

5 48 77 125

Gestão de Recursos Humanos CFEs Recursos Humanos X

5 48 77 125

Políticas Curriculares CFEs Gestão X 4 48 52 100

Projectos Educativos

CFEs Ced X 4 48 52 100

4˚ ANO LICENCIATURA EM CIENCIAS DA EDUCACAO (MAJOR)

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 34 DE 328

Mediação e Gestão de Conflitos Institucionais CFEs Ced X 4 48 52 100

Trabalho de Culminação de Curso CFEs Ced X 8 32 168 200

TOTAL 2º SEMESTRE 30 272 478 750

TOTAL ANUAL - 4º ANO 60 607 893 1500

3º ANO Licenciatura em Ciências da Educação, minor em Educação de Adultos

1º SEMESTRE

Componentes Semestral

Código da Disciplina

Disciplina Componente de

Formação Área Científica

Nuclear Complementar Total

Contacto Estudo Total

Informática CFG Informática 4 48 52 100

Tema transversal: Ética e Deontologia Profissional CFG Filosofia X 1 15 10 25

Historia da Educação I CFEs CEd X 4 48 52 100

Estatística Aplicada a Educação CFEs Estatística X 3 48 27 75

Educação Comparada CFEs CEd X

5 48 77 125

Sociologia da Educação CFEs CEd X

5 48 77 125

Fundamentos de Educação de Adultos CFEs CEd X 7 48 127 175

TOTAL 1º SEMESTRE 29 303 422 725

SE

ME

ST

RE

Metodologia de Ensino de Adultos CFEs Ced X

5 48 77 125

Planificação e Desenho Curricular CFEs Ced X

5 48 77 125

Historia da Educação II CFEs Ced X 4 48 52 100

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 35 DE 328

Comunicação Pedagógica em Educação de Adultos CFEs Ced X 6 64 86 150

Educação de Adultos e Projectos Comunitários CFEs Ced X 7 48 127 175

Prática Técnico-Profissional III CFP Ced X 4 48 52 100

TOTAL 2º SEMESTRE 31 304 471 775

TOTAL ANUAL - 3º ANO 60 607 893 1500

4º ANO Licenciatura em Ciências da Educação, minor em Educação de Adultos

SE

ME

ST

RE

Código da Disciplina

Disciplina Componente de

Formação

Área Científica Componentes Creditos Total

Horas

Nuclear Complementar

Semestral

Contacto Estudo Total

Filosofia da Educação CFEs Ced X 3 48 27 75

Tema Transversal: Educação para a igualdade de género CFG

Educação e Género X 1 15 10 25

Tecnologia e Inovação Educacional CFEs Ced X 5 80 45 125

Planificação de Programas de Educação de Adultos CFEs Ced X 6 80 70 150

Desenvolvimento Comunitário CFEs Geografia X 6 80 70 150

Educação a Distancia

CFEs Ced X 3 48 27 75

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Estágio Técnico-Profissional

CFP Ced X 6 80 70 150

TOTAL 1º SEMESTRE 30 431 319 750

SE

ME

ST

RE

Longevidade e Educação Permanente CFEs Ced X

5 48 77 125

Politicas e Praticas de Educação de Adultos CFEs Ced X

5 48 77 125

Técnicas de Comunicação e Animação de grupos CFEs

Comunicação X 4 48 52 100

Educação Familiar e Comunitária CFEs Ced X 4 48 52 100 Orientação Escolar e Profissional

CFEs Ced X 5 48 77 125

Trabalho de Culminação de Curso

CFEs Ced X 7 64 111 175

TOTAL 2º SEMESTRE 30 304 446 750

TOTAL ANUAL - 4º ANO 60 735 765 1500

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 37 DE 328

12. PLANO DE ESTUDOS DA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

(1° Ano) Códig

o Denominação CF AC S H C

r 1º

HC

HEI

Métodos de Estudo e

Investigação Científica CFG Investigacao X

48 77 5

Comunicação e Relações Humanas CFEs Comunicação

X 48 52 4

Educação, Direitos Humanos e Cidadania CFEs Ced

X 48 52 4

Fundamentos de Pedagogia CFEs Ced

X 80 70 6

Psicologia Geral CFEs Psicologia X 80 70 6

Introducão às Ciências Humanas e Sociais CFEs

Ciências Sociais e Humanas

X

80 70 6

Tecnicas de Expressao em Llingua Portuguesa CFG Línguas

x 48 52 4

Tema Transversal: Educação Ambiental CFG Geografia

x 15 10 1

Didáctica Geral I CFEs CEd x 48 27 3

Psicologia do Desenvolvimento da Criança e Jovem CFEs Psicologia

x

80 70 6

Saúde e Higiene Escolar CFEs Saúde Escolar

x 80 70 6

Correntes Contemporâneas da Educação CFEs Ced

x

80 70 6

Prática Técnico-Profissional I CFP Ced

x 48 27 3

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(2° Ano) Ciências da Educação

Código

Denominação CF AC S H Cr

2º HC

HEI

Inglês CFG Inglês

x 48 52 4

Didáctica Geral II CFEs Ced x 64 36 4 Psicologia do

Adulto CFEs Psicologia

x 80 70 6

Teoria da Educação I CFEs Ced

x 80 70 6

Modelos e Estratégias de Formação CFEs Ced

x

80 70 6

Prática Técnico-Profissional II CFP Ced

x 48 52 4

Antropologia Cultural de Moçambique CFG

Ciencias Sociais

x 48 52 4

Tema Transversal: Empreendedorismo CFG Negocio

x

15 10 1

Psicologia de Aprendizagem I CFEs

Psicologia

x 48 52 4

Psico patologia Infato – Juvenil CFEs

Psicologia

x 48 27 3

Teoria da Educação II CFEs Ced

x 80 70 6

Necessidades Educativas Especiais CFEs Ced

x

80 70 6

Avaliação da Qualidade em Educação CFEs Ced

X

80 70 6

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 39 DE 328

(3° ANO) Ciências da Educação/Políticas da Educação

Código

Denominação

CF AC S H Cr 1º 2º HC

S HCT

História de Ideias Políticas CFEs Política

x 48 52 4

Tema Transversal: Etica e Deontologia Profissional CFG

Filosofia

x

15 10 1

Historia da Educação I CFEs Ced

x 48 52 4

Estatística Aplicada a Educação CFEs

Estatística

x

48 52 4 Sociologia da

Educação CFEs Ced x 48 52 4

Educação Comparada CFEs Ced

x 80 70 6

Introdução às Políticas Públicas CFEs Política

X

80 70 6

Legislação da Educação Moçambicana CFEs Direito

X

48 77 5

Planificação e Desenho Curricular CFEs Ced

X

48 77 5

Historia da Educação II CFEs Ced

X 48 77 5

Avaliação das Políticas da Educação CFEs Ced

X

80 70 6

Planificação Estratégica da Educação CFEs Ced

X

80 70 6

Prática Técnico-Profissional III CFP Ced

X 48 52 4

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 40 DE 328

4° Ano Ciências da Educação/Políticas da Educação

Código

Denominação

CF AC S H Cr

1º 2º HCS

HCT

Filosofia da Educação CFEs Ced

X

48 27 3

Tema Transversal: Educação para a Igualdade de Género CFG

Educação e Género

X

15 10 1

Tecnologia e Inovação Educacional CFEs Ced

X

48 77 5

Políticas de Financiamento da Educação CFEs Gestão

X

48 77 5

Políticas Sectoriais da Educação Moçambicana CFEs Gestão

X

48 77 5

Educação à Distancia

CFEs Ced

X

48 77 5

Estágio Técnico-Profissional CFP Ced

X

80 70 6

Politicas da Educação

CFEs Ced

X

48 77 5

Gestão de Recursos Humanos

CFEs

Recursos Humanos

X

48 77 5

Políticas Curriculares CFEs Gestão

X 48 52 4

Projectos Educativos CFEs Ced

X 48 52 4

Mediação e Gestão de Conflitos Institucionais CFEs Ced

X

48 52 4 Trabalho de

Culminação de Curso CFEs Ced

X

32 168 8

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 41 DE 328

4º ano Ciências da Educação/ Educação de Adultos

Código

Denominação

CF AC S H Cr

1º 2º HC

H E I

Informática CFG

Informática

X 48 52 4

Tema transversal: Ética e Deontologia Profissional CFG

Filosofia

X

15 10 1

Historia da Educação I CFEs Ced

X 48 52 4

Estatística Aplicada a Educação CFEs

Estatística

X

48 27 3

Educação Comparada CFEs Ced

X 48 77 5

Sociologia da Educação CFEs Ced

X 48 77 5

Fundamentos de Educação de Adultos CFEs Ced

X

48 127 7

Metodologia de Ensino de Adultos CFEs Ced

X

48 77 5

Planificação e Desenho Curricular CFEs Ced

X

48 77 5

Historia da Educação II CFEs Ced

X 48 52 4

Comunicação Pedagógica em Educação de Adultos CFEs Ced

X

64 86 6

Educação de Adultos e Projectos Comunitários CFEs Ced

X

48 127 7 Prática Técnico-

Profissional III CFP Ced X

48 52 4

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 42 DE 328

Código

Denominação

CF AC S H Cr

1º 2º HC

HEI

Filosofia da Educação CFEs Ced

X 48 27 3

Tema Transversal: Educação para a igualdade de género CFG

Educação e Género

X

15 10 1

Tecnologia e Inovação Educacional CFEs Ced

X

80 45 5

Planificação de Programas de Educação de Adultos CFEs Ced

X

80 70 6

Desenvolvimento Comunitário CFEs

Geografia

X 80 70 6

Educação a Distancia CFEs Ced

X 48 27 3

Estágio Técnico-Profissional CFP Ced

X 80 70 6

Longevidade e Educação Permanente CFEs Ced

X

48 77 5

Politicas e Praticas de Educação de Adultos CFEs Ced

X

48 77 5

Técnicas de Comunicação e Animação de grupos CFEs

Comunicação

X

48 52 4 Educação

Familiar e Comunitária CFEs Ced

X

48 52 4 Orientação

Escolar e Profissional CFEs Ced

X

48 77

5

Trabalho de Culminação de Curso CFEs Ced

X

64 111

7

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 43 DE 328

13. TABELA DE PRECEDÊNCIAS

LICENCIATURA EM CIENCIAS DA EDUCAÇÃO

A inscrição em: Depende da aprovação em:

Didáctica Geral I e II Fundamentos de Pedagogia

Psicologia de Criança e do

Jovem

Psicologia Geral

Psicologia de Aprendizagem Psicologia de Criança e do Jovem

Teoria da Educação II Teoria da Educação I

Historia da Educação II Historia da Educação I

Planificacao e Desenho

Curricular

Didáctica Geral I e II

Pratica Técnico Profissional I Fundamentos de Pedagogia e Didacatica I e II

Estágio Profissional Práticas Pedagógicas Gerais, Práticas

Pedagógicas I e Práticas Pedagógicas II

14. TABELA DE EQUIVALÊNCIAS

No que concerne às equivalências o presente curso não as possui pois é,

totalmente, novo.

15. PLANO DE TRANSIÇÃO

No concernente ao plano de transição, uma vez que o presente curso é novo,

não apresentamos nenhum plano, pois o mesmo daria enfâse ao tratamento de

estudantes do mesmo curso mas que fossem do antigo currículo que tenham

reprovado.

16. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação aos estudantes do curso de Licenciatura em Ciências da

Educação, nas suas áreas de habilitação, far-se-á conforme o estipulado

pelo Regulamento Académico da UP, devendo, entretanto, salientar-se o

facto da necessidade de envolver ao máximo possível em situações de

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 44 DE 328

estudos de casos práticos e produção de relatórios de avaliação e monitoria

de situações educativas.

17. FORMAS DE CULMINAÇÃO

A culminação dos estudos poderá ser feita a partir de 03 modalidades,

nomeadamente Monografia Cientifica, Exame de Conclusão da Licenciatura

ou Defesa do Relatório de Estágio.

18. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EXISTENTES

As instalações e equipamentos existentes para este curso são os mesmos

que têm sido utilizados para a realização de outros cursos da Faculdade,

nomeadamente:

Instalações e equipamentos Quantidades Oficina Pedagógica 01

Numero de salas de aulas 04

Bibliotecas 01 (Central)

Marcadores e Giz

Têm sido obtidos conforme as necessidades

Computadores

13 (os mesmos usados por todos os docentes da FCP)

19. CORPO DOCENTE E TÉCNICO - ADMINISTRATIVO

Para esta formação, a Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

conta com um corpo técnico – administrativo construído por sete (08)

elementos, sendo uma (01) Chefe da Secretaria com o nível de licenciatura,

três (03) Técnicas Administravas, uma (01) Técnica Auxiliar e três (03)

Serventes.

Em relação aos docentes para o curso de Licenciatura em Ciências da

Educação, temos disponíveis os seguintes docentes:

Nome do docente

Nível

Académi

Área de

Formação

Disciplina (s) que pode leccionar

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 45 DE 328

co

Daniel Nivagara

Doutorad

o

Ciências

da

Educação

Políticas Sectorias da Educação,

Políticas de financiamento,

Legislação Educacional e

Planificação Estratégica e

Avaliação das Políticas

Educativas.

Adriano Niquice

Doutorad

o

Educação

/Currículo

Didáctica Geral, MEIC, Teoria

do Currículo, Pedagogia do

Projecto, Gestão Curricular,

Desenho e Planificação

Curricular

Hans Saar

Doutorad

o

Pedagogia

Historia da Educação II,

Educação Familiar e

Comunitária, Teoria da

Educação, Correntes/Teorias

contemporâneas da Educação

Ana Zeca

Nhamavure

Licenciat

ura

Ciências

da

Educação

Necessidades Educativas

Especiais, Desenvolvimento

Comunitário, Comunicação e

Relações Humanas, Tema(s)

Transversa (is)

Ernesto Muianga Mestrado Educação

de Adultos

Fundamentos de Educação de

Adultos, Ensino à Distância,

Metodologia de Ensino de

Adultos, Educação de Adultos e

Projectos Comunitários,

Comunicação Pedagógica em

Educação de Adultos

Lúcia Suzete

Simbine

Mestrada

Educação

/Currículo

Necessidades Educativas

Especiais, Fundamentos de

Pedagogia, MEIC,

Desenvolvimento Curricular,

Psicopatologia Infato-Juvenil

Armando Meque

Muduie

Mestrado

Ciências

da

Educação

Historia da Educação I (de

Moçambique) e II (Primitiva e

contemporânea), Educação

Comparada, Fundamentos de

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 46 DE 328

Pedagogia

Orlando

Chemane

Mestrado Formação

de

Formadore

s

Educação, Direitos Humanos e

Cidadania, Fundamentos de

Pedagogia,

Elidio Madivadua Licenciado Pedagogia/

Psicologia

Fundamentos de Pedagogia,

Historia da Educação II,

Didáctica Geral

Elio Martins

Mudender

Mestrado Psicologia

Educacion

al

Teoria da Educação, Introdução

às Ciências Humanas e Sociais,

Etno-psicologia, Mediação e

Gestão de Conflitos

Vera Alar Licenciada Ciências

da

Educação

Fundamentos de Pedagogia,

Práticas Técnico-profissionais

Deolinda

Macicane

Mestre Pedagogia/

Psicologia

Didáctica Geral, Fundamentos

de Pedagogia

Benedito Sapane Mestre Ciências

da

Educação

Políticas Educativas, Políticas

Curriculares, Projectos

Educativos, História das Ideias

Políticas, Políticas Públicas,

Correntes Contemporaneas da

Educação, Avaliação das

políticas Educacionais.

Rita Mbebe

Mestre

Planificação da Educação,

Recursos Humanos

Virginia Chivale Mestre Formação

de

Formadore

s

Animação de Grupos, Educação

Familiar e Comunitaria, Temas

Transversais

20. ANÁLISE DE NECESSIDADES

A implementação deste plano curricular vai requerer o recrutamento de

docentes para disciplinas não cobertas pelos docentes actualmente

existentes e que tenham formação e experiência relevante na sua

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 47 DE 328

docência. Trata-se particularmente de docentes para as seguintes

disciplinas:

a. Tecnologias e Inovação na Educação

b. Introdução das Ciências Sociais e Humanas

c. Educação, Direitos Humanos e Cidadania

d. Economia da Educação

Esses docentes serão adquiridos por via de concursos públicos, parcerias

com outras faculdades assim como a formação especializada de docentes

em exercício, como forma de colmatar a lacuna existente.

Por outro lado, outras necessidades se afiguram prioritárias para a

formação em Ciências da Educação, tais como:

a. Parcerias com escolas e empresas, de modo a obter-se espaço e

colaboração na realização de Praticas Pedagógicas e Profissionais

b. Apetrechamento da oficina pedagógica com meios audiovisuais para

o desenvolvimento do micro ensino

c. Meios informáticos para docentes e estudantes (Computadores,

Impressoras e Scanner, Data Show, Flash, etc)

d. Salas de aulas.

21. CONCLUSÕES

Com este curriculo pretende-se potenciar a formação de Educacionistas

capazes de actuar no mercado de trabalho, especificamente na área de

educação, de forma responsável e competente, contribuindo deste modo,

para a melhoria da qualidade de ensino.

Por outro lado, formar cidadãos que contribuam para o desenvolvimento da

sociedade. Por isso, para o sucesso deste empreendimento, torna-se

imperioso a existência dos recursos necessários para a sua efectivação,

nomeadamente, docentes, pessoal técnico, material didáctico, etc.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 48 DE 328

22. Referencias Bibliográficas

GUBERT, Pascal (dir.). Initiation aux sciences de l’éducation. Paris,

Librairie Vuibert, 2006.

LIBANEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para que? 5ª edição; São

Paulo, Cortez editora, 1998.

NIVAGARA, Daniel. A Pedagogia face aos desafios contemporâneos da

educação; Comunicação apresentada aos 05/05/09 no âmbito da

Feira da Educação Organizada pela Comunidade Académica para o

Desenvolvimento da Educação (CADE); Maputo.

UP/CEPE. Guia para a apresentacao do Plano Curricular do Curso, 2ª

Versão, Maputo, 2009.

UP/CEPE. Bases e Directrizes Curriculares para os cursos de Graduação da

Universidade Pedagógica, Maputo, Dezembro 2008.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 49 DE 328

23. PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 50 DE 328

Código - ...... Tipo – Nuclear

Nível – II Ano – 1º

Semestre – 1º Créditos – 5 = 125 (48 de contacto e 77 de estudo)

Universidade Pedagógica

Programa Temático de Métodos de Estudo e Investigação Científica

Disciplina – Métodos de Estudo e Investigação Científica

1. Competências

a. Desenvolve técnicas de estudo e iniciação à pesquisa;

b. Usa as ferramentas das TICs no estudo e na pesquisa;

c. Elabora um projecto de pesquisa;

d. Desenvolve um pansamento crítico e de rigor científico.

2. Objectivos Gerais

a. Compreender a Ciência como um processo crítico de reconstrução permanente do

saber humano;

b. Dominar os métodos de estudo na universidade e de pesquisa científica;

c. Conhecer as ferramentas de estudo e da pesquisa científica virtuais

c. Conhecer as etapas de elaboração de um projecto de pesquisa;

d. Conhecer as normas para a elaboração e publicação de trabalhos científicos da UP;

e. Desenvolver o pensamento crítico e de rigor científico.

3. Pré-requisitos - Nenhuma disciplina

4. Conteúdos (plano temático)

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 51 DE 328

No Temas

Horas de

contacto

Horas de

estudo

1 I. Introdução

Exigências e desafios no ensino universitário:

- Oportunidades e privilégios que o ensino superior

oferece.

- Responsabilidade do estudante no ensino

superior.

2 2

2 II. Métodos de estudo na universidade

II.1. Planificação do estudo:

II.1.1. Importância da planificação do estudo;

II.1.2. Condições ambientais e psicológicas para o

estudo;

II.1.3. Organização, planificação e métodos de

estudo:

Gestão do tempo/ horários de estudo;

revisão e sistematização das matérias;

realização das tarefas (exercícios, pesquisa,

projectos, actividades laboratoriais, actividades

de campo entre outras)

Técnicas de estudo na modalidade presencial e

a distância:

- individual

- em grupo

6 10

3 II.2. Suporte tecnológico (TICs) para estudo e

pesquisa

II.2.1. Internet como instrumento de pesquisa

Motores de busca na Internet

Categorização das buscas na Internet

Técnicas de busca na Web

Combinação de várias técnicas de busca

9 15

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 52 DE 328

II.2.2. A Web 2.0

Uma visão das ferramentas da web 2.0 para a

educação

Como usar a web 2.0 na pesquisa

II.2.3. Bibliotecas virtuais

Revistas científicas eletrônicas

Os e-Books

Os e-Readers

Revistas indexadas

4 II.2.4. Ferramentas de produtividade

Mapas conceptuais

O CmapTools

O MS Word

O MS Excel

O MS PowerPoint

9 12

5 III. Pesquisa científica

III. 1. Pesquisar para quê?

- Resolver problemas;

- Formular teorias;

- Testar teorias.

III. 2. Tipos de conhecimentos

- Senso comum (conhecimento ordinário);

- A ciência (conhecimento científico);

- O corte epistemológico entre os saberes (Gaston

Bachelard)

III. 3. Postura do pesquisador e questões éticas

da pesquisa

Postura do pequisador

- Modéstia, humildade, honestidade, equidistância,

autonomia, beneficência, justiça e equidade.

Questões éticas da pesquisa

- O plágio

10 16

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 53 DE 328

Conceito de plágio

Os diversos tipos de plágio

III. 4. A estrutura do projecto de pesquisa

- Conceito de projecto de pesquisa;

- Elementos básicos da pesquisa:

Linha de pesquisa;

Tema;

Justificativa;

Revisão da literatura;

Delimitação do tema de estudo (A linha de

pesquisa, o tema, o objecto,o aspecto de

estudo - conteúdo explícito, espaço e tempo

justificados)

O problema de pesquisa;

Os objectivos (Geral e específicos);

A hipótese;

Métodos de abordagem da pesquisa:

Quantitativos e Qualitativos;

Metodologia: análise dos materiais, tratamento

dos resultados, sintectização e apresentação

dos resultados

Referencial teórico de análise

Relevância da pesquisa ou grau de

universalização da pesquisa;

Orçamento e cronograma.

Etapas de elaboração de uma pesquisa

- Concepção do projecto (Plano provisório);

- Levantamento das fontes bibliograficas e

documentais (Leitura exploratória, analítica e

interpretativa - Ficha de leitura);

- Trabalho de Campo;

- Apresentação e discussão dos resultados da

6 10

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 54 DE 328

5. Métodos de ensino-aprendizagem

A disciplina de Métodos de Estudo e Investigação Científica terá um carácter

teórico e prático. A componente teórica será baseada na interacção professor-aluno

(conferência, seminários, uso das TICs entre outros). Tal componente destina-se a

desenvolver habilidades sobre os procedimentos de estudo e de pesquisa. A componente

pesquisa (Cruzamento de dados bibliograficos e de

campo);

- Elaboração do relatório:

Introdução (Reflexo do projecto e dos

capítulos);

Desenvolvimento;

Conclusão (Reflexo do conteúdo do trabalho,

das constatações e inclui a confirmação ou

refutação da hipótese).

6 Aspectos gráficos e técnicos de redacção do

trabalho científico de acordo com as normas da

UP

- Elementos pré-textuais: capa; página de rosto;

índice; dedicatória; agradecimentos; resumo lista de

mapas, quadros, tabelas e imagens;

- Elementos textuais: introdução, desenvolvimento;

conclusão e bibliografia.

- Elementos pós-textuais: apêndices e anexos.

- Forma gráfica do texto (Espaçamento, margens,

letra);

- Referencias bibliográficas no corpo do texto;

- Citações literais (de mais e menos de 3 linhas);

- Notas de roda pé;

- Técnicas de indicação da bibliografia.

6 12

Subtotais 48 77

Total 125

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 55 DE 328

prática consistirá na realização de actividades como: elaboração de ficha de leitura,

elaboração de projeto, apresentação de citações, paráfrases, notas de rodapé, apresentação

de fontes bibliográfica e pesquisa científica internet, entre outras.

O programa que se apresenta deve ser considerado uma proposta de programação

flexível e que deverá ser ajustado a natureza do curso.

6. Avaliação

A avaliação será contínua e sistemática baseada na:

6.1. Avaliação de contacto

1) Assiduidade;

2) Participação nas aulas;

3) Elaboração de exercícios em sala de aulas.

6.2. Avaliação de estudo individual

1) Elaboração de fichas de leitura;

2) Elaboração de trabalhos de pesquisa (Exploração de fontes documentais e das

ferramentas electrónicas)

3) Elaboração do projecto de investigação individual (É importante que o docente avalie

cada momento deste processo e, no fim, deve fazer uma avaliação final do trabalho

escrito e da capacidade de defesa oral do mesmo).

7. Língua de ensino

- Português

8. Bibliografia

ALVES, Joaquim. Power Point: Guia de consulta rápida. FCA: Editora de Informática,

2010.

BOGDAN, Robert e BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma

introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto, 1994.

CARVALHO, Alex Moreira et al. Aprendendo metodologia científica: uma orientação

para os alunos de graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, 2000.

CARVALHO, Ana Amélia( org.). Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores.

Lisboa: Ministério da Educação – Direcção Geral de Inovação e de

Desenvolvimento Curricular, 2008.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 56 DE 328

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4. ed.. São Paulo,

Cortez Editora, 2000.

DE ALMEIDA, João Ferreira & PINTO, José Madureira. A investigação nas Ciências

Sociais. 5.ed. Lisboa, Editorial Presença, 1995.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed. São Paulo, Editora Perspectiva S. A. 1999.

KOCHE, José CARLOS. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da Ciência e

prática da pesquisa. 14. ed. rev. e ampl. Petrópolis, RJ, Vozes, 1997.

LAKATOS, Eva M. & MARCONI, Marina de A. Metodologia Científica. 2.ed. São

Paulo, Atlas, 1991.

LUDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens

qualitativas. São Paulo, EPU, 1986.

LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo,

EDUC, 2000.

MOÇAMBIQUE, UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. Regulamento Académico da UP,

2009

________________________________________. Normas de Publicação de Trabalhos

Científicos, 2009

NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma

dissertação, uma tese. São Paulo, Saraiva, 2000.

RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: Métodos e técnicas. 3.ed. São Paulo:

Atlas. 1999.

TRIVINOS, Augusto N.S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa

qualitativa em educação. São Paulo, Editora Atlas S.A., 1987.

VAZ, Isabel..Domine a 110% word 2010. FCA-Editora de Informática, 2012.

9. Docente

A docência e a regência da disciplina deverá ser assegurada por docentes com

experiência de investigação e de preferência com um grau de Pós-graduação.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 57 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático

Disciplina: Comunicação e Relações Humanas

Código: Tipo: Nuclear

Nível: 1º Ano: 1

Semestre: 1 Créditos 04 Horas: 100 (48 horas de contacto e 52 de

estudo)

1. Competências a. Argumentar em defesa das próprias ideias e soluções b. Controlar as emoções e obter o melhor proveito das mesmas c. Promover a linguagem da confiança nas relações interpessoais d. Comunicar – se de modo eficaz, tanto de forma oral, assim como de

forma escrita

2. Objectivos a. Descrever a evolução histórica do processo de comunicação interpessoal b. Justificar o papel da comunicação nas relações interpessoais c. Praticar uma comunicação oral e escrita compreensível e que favoreça o

melhoramento das relações humanas d. Promover relações humanas cordiais e de acordo com os propósitos

organizacionais do local de trabalho e na vida quotidiana.

Nr. Conteudo Horas lectivas

Contacto Estudo

Comunicação

Evolução da comunicação

O papel da comunicação nas relações interpessoais

Comunicabilidade e modos de comunicação

Padrões estruturais de interacção

Dinâmica do sistema interaccional

Comunicação e influencia

Gestão da interacção

Comunicação oral: i) Comportamentos fundamentais

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 58 DE 328

1

para ser um bom emissor (como se preparar para falar em publico), ii) Comportamentos fundamentais para ser um bom receptor (Bloqueios a uma comunicação eficaz), iii) A comunicação telefónica, iv) A entrevista

Comunicação escrita: i) Regras de comunicação escrita, ii) O trabalho escrito e o relatório (Partes constituintes, notas e citações, bibliografia, aspectos gráfico), iii) Correspondência Comercial, iv) Curriculum Vitae, v) Acta

Comunicação nas organizações: i) Estruturas organizacionais, ii) A comunicação formal e informal, iii) A reunião, iv) A motivação e a liderança

Argumentação e persuasão

O uso eficaz da argumentação e as falácias

Estratégias persuasivas na conversação e no discurso público

Retórica e comunicação

Interpretação e uso de recursos retóricos

A comunicação emocional e a visão subjectiva da realidade

Arte de falar em público. Usos estéticos da língua

20

27

2

Relações humanas

Socialidade e modos de relação

A linguagem da confiança e o lema ―fazer bem as coisas e saber fazê-lo‖.

Estrutura e dinâmica da relação

Gestão do sistema relacional

Poder, ajuda e afecto

Distancia e intimidade

Identidade pessoal e grupos.

Ética da comunicação

Gestão de conflitos

A educação nas relações humanas

O ensino nas relações humanas

Comunicação dos gestos e movimentos mas relações humanas

Comunicação das cores nas relações humanas

A Comunicação dos sons e da musica nas relações humanas

Contribuição de algumas atitudes, conhecimentos e qualidades das pessoas nas relações humanas

28

25

SubTotal 48 52

Total 100

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 59 DE 328

4. Métodos de ensino-aprendizagem

O ensino desta disciplina adoptará, essencialmente, um enfoque participativo,

razão pela qual as aulas expositivas serão usadas apenas para o começo das

actividades didácticas, de modo a deixar – se espaço para o desenvolvimento de

actividades de reflexão por parte dos estudantes, quer através de debates,

seminários, analise de casos, etc.

5. Avaliação

Os elementos de avaliação dos estudantes serão obtidos a partir da participação

destes nas aulas, realização das actividades de reflexão, bem como dos testes e

outras modalidades previstas no Regulamento Académico da UP.

6. Língua de ensino

Português

7. Bibliografia

BROWN, Michel e GYLES, Brandreth. Como entrevistar e ser entrevistado,

Lisboa, Editorial Proença, 1989.

FACHADA, Maria Odete. Psicologia das Relações Humanas, Lisboa, Rumo,

1991.

GONZALEZ, A.M Fernandez et all. Comunicacao educativa, Habana, Editorial

Pueblo y Educacion, 1999.

HOLTZ, Maria Luiza. Seja bem sucedido nas relações humanas, 2ª edição,

MHAE, disponível em htt:/www.mh.wtc.br/documentos/ Seja bem

sucedido nas relações humanas 2ed.pdf

INSTITUTO DE FORMACAO BANCARIA. Comunicação escrita e oral, Lisboa,

IFB, 1989

PENTEADO, J.R. Wintaker. A técnica da comunicação humana, 9ª edição, São

Paulo, Livraria Pioneira Editora, 1986.

SANTOS, Madalena Domingues. A comunicação dentro e fora da empresa.

Porto, Porto Editora, 1994.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 60 DE 328

SILVA, Maria Alda Loya Soares. Iniciação a comunicação oral e escrita:

actividades de expressão, Lisboa, Editorial Proença, 1986.

Docentes: Profr. Doutor Daniel Daniel Nivagara Dra Virgínia Chivale/Benvindo Maloa

Mestre Élio Martins Mudender

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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ensino Básico Plano Temático

Disciplina- Educação, Direitos Humanos e Cidadania

Código - Tipo- Nuclear

Nível - 1 Ano - 1º

Semestre - 1º Créditos – 94e Horas: 100H (48 de contacto e52

de estudo)

1. Competências

Compreender a origem histórico-filosófico dos Direitos Humanos

Posicionar-se segundo uma ética baseada em Direitos Humanos

Compreender estratégias de ensino de Direitos Humanos. 2. Objectivos gerais

Fundamentar histórico e filosoficamente os Direitos Humanos

Relacionar a Ética dos Direitos Humanos e Sociedade

Reconhecer formas de educação de Direitos Humanos 3. Conteúdos (plano temático)

Temas

Conteúdos

Contacto estudo

1. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DOS DIREITOS HUMANOS - História conceitual dos Direitos Humanos - História social dos Direitos Humanos - Em torno do Estado do Direito em Moçambique

5 6

2. ÉTICA, DIREITOS HUMANOS E SOCIEDADE - Etica, Direitos Humanos e cidadania - Educação moral na perspectiva de Kohlberg - Educação moral: levantamento de questões para debate - Uma ética baseada nos Direitos Humanos como unidade de todos os seres humanos

10 10

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 62 DE 328

- Pertinência da ética baseada nos Direitos Humanos em Moçambique

3 DEMOCRACIA, DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA - A relação entre Democracia e Direitos Humanos - Os Direitos Humanos na Constituição Moçambicana - Democracia, Direitos Humanos e cidadania em Moçambique segundo Severinon Ngoenha

10 12

4. A PROTECCÃO DOS DIREITOS HUMANOS - As instituições e a protecção dos Direitos Humanos em Moçambique - Reflexão sobre a possibilidade da protecção dos Direitos Humanos em Moçambique

10 12

5. EDUCACÃO EM DIREITOS HUMANOS - As instituições de educação em Direitos Humanos em Moçambique - A educação em Direitos Humanos na sociedade tradicional e contemporânea em Moçambique - A Discussão como forma de aprendizagem dos Direitos Humanos - O Debate - Trabalho em grupo - A interrogação socrática

13 12

Sub-total 48 52

Total 100

4. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem Será previlegiado o debate, a discussão, a interrogação socrática, projectos, etc para o ensino desta disciplna.

1. Avaliação Avaliação oral, solução de problemas práticos, trabalho em grupo, artigos e ensaios.

2. Língua de ensino - Português

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 63 DE 328

3. Bibliografia Básica

NGOENHA, Severino. Tempos de Filosofia: Filosofia e Democracia Moçambicana. Livraria Universitária – UEM, Maputo, 2005. UNESCO. Educação para Direitos Humanos e Democracia na África Austral: manual de apoio ao professor. ZENAID, Maria de Nazaré Tavares e DIAS, Lúcia Lemos (org.) . Formação em Direitos Humanos na universidade. Editora universitária. João Pessoa. 2001.

4. Docentes Dr Orlando Chemane, Profr Doutor Daniel Daniel Nivagara

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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ensino Básico Plano Temático

Disciplina – Fundamentos de Pedagogia

Código - Tipo – Nuclear

Nível – 1· Ano – 1º

Semestre - I Créditos – 6 Horas - 150 (80 de contacto + 70 de estudo)

1. Competências

a. Interpretar as categorias pedagógicas na prática de educação;

b. Planificar o processo pedagógico na prática educativa;

c. Reflectir sobre o pensamento pedagógico e o seu carácter prático na

actualidade.

2. Objectivos Gerais

a. Explicar o significado de pedagogia e seu objecto de estudo;

b. Compreender as categorias pedagógicas;

c. Fundamentar a inter-relação entre as categorias pedagógicas;

d. Distinguir, entre outros factores, a contribuição da educação para a

formação da personalidade;

e. Reflectir sobre o carácter de classe de educação;

f. Fundamentar a contribuição das ciências afins na compreensão do

fenómeno educativo;

g. Analisar criticamente a prática da educação em Moçambique em diferentes

momentos históricos

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 65 DE 328

h. Avaliar a prática educativa no contexto das tendências actuais em

Moçambique.

3. Pré-requisitos

Nenhuns

4. Conteúdos (plano temático)

Tema Horas

de

contacto

Horas

de

estudo

1

PEDAGOGIA COMO TEORIA

A Ciência pedagógica e seu objecto

Significado de pedagogia como reflexão sobre

educação: teoria e prática

Pedagogia como teoria

Pedagogia como prática/ práxis

Educação objecto de Pedagogia: significado e

tipos de educação

A educação científica como resultado do

desenvolvimento do património sociocultural,

científico da humanidade.

As categorias da pedagogia – alguns requisitos

do carácter científico da pedagogia

14

12

2 A Pedagogia no sistema das Ciências da educação

Os fundamentos científicos da pedagogia

Fundamentos filosóficos;

Fundamentos sociológicos;

Fundamentos psicológicos;

Fundamentos político-ideológicos.

O carácter sistemático e crítico da ciência

pedagógica

8 6

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 66 DE 328

3 A educação e as exigências de desenvolvimento das

formações socioeconómicas

Comunidade primitiva;

Antiguidade;

Época feudal;

Época moderna e

Época contemporânea

16 14

4 A Pedagogia da contemporaneidade e paradigma

educativo

Paradigma educativo da contemporaneidade e

função da educação

Função cultural

Função social

Educação para a cidadania

Educação para a participação e dimensões:

social, política, educacional e comunicacional

Formação da personalidade e educabilidade do

homem

Principais factores de formação da

personalidade

Áreas de educação (no currículo): educação

plástica, dramática, musical, criativa

Pedagogia da complexidade e projecto educativo

Projecto educativo à luz da pedagogia da

complexidade

Espaço educativo para a multiculturalidade,

diversidade, democracia e pluralidade de

ideias

Planificação, direcção e organização do

processo pedagógico, as tendências ou

20 18

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correntes pedagógicas e alguns modelos

pedagógicos actuais

5 O carácter histórico-social e a educação em

Moçambique

As formações sociopolíticas e o carácter/função

da educação

Finalidades e objectivos da educação em

Moçambique em diferentes momentos históricos

10 10

6

PEDAGOGIA COMO PRÁTICA/PRÁXIS

Planificação do processo pedagógico e educação de

qualidade na escola

Significado de processo pedagógico

Educação de qualidade

Planificação do processo pedagógico na escola

Estratégia de implementação do processo

pedagógico

Avaliação do processo pedagógico

12 10

Sub-total 80 70

Total 150

5. Métodos de ensino-aprendizagem

O ensino dos conteúdos temáticos da Didáctica assenta na problematização e

na análise de situações-problema e/ou casos. Esses momentos intercalar-se-ão

com exposição dialogada. A partir da problematização ou de situações-problema

pretende-se promover:

Debates;

Discussão;

Reflexões críticas;

Seminários;

Estudos de caso.

6. Avaliação

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 68 DE 328

A avaliação é caracteristicamente formativa e/ou reguladora e sistemática. O seu

conteúdo e objecto serão a análise de situações e da realidade da educação em

Moçambique a partir de factos, experiências dos estudantes.

Os trabalhos a avaliar serão apresentados sob a forma de diários reflexivos,

relatórios, testes dissertativos, análise de realidade educativa.

7. Língua d

Português

8. Bibliografia

CARVALHO, Adalberto Dias. Utopia e educação, Porto, Porto Editora Lda.,

1994.

COLECTIVO DE AUTORES. Compendio de pedagogia, La Habana, CD, 2002.

FILHO, G. F. Panorâmica das tendências e práticas pedagógicas, São Paulo,

Editora Átomo, 2004.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido, 17. Ed., Rio de Janeiro, Paz e terra, 1987.

GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas, 8 ed., São Paulo, Ática, 2008.

MARQUES, R. Modelos pedagógicos actuais, Lisboa, Plátano Edições

Técnicas, 1999.

OLIVEIRA, I. A. Filosofia da educação: reflexões e debates, Petrópolis, Rio de

Janeiro, Vozes, 2006.

PEREIRA, Anabela. Educação multicultural: teorias e práticas, cadernos do

CRIAP, nº 42, Lisboa, ASA Editores, SA, 2004.

PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes, Lisboa, Editorial Veja, 1979.

RUIZ BERRIO, J. (Ed.) Pedagogía y educación ante el sieglo XXI, Madrid,

Universidad Complutense de Madrid, 2005.

SAVIN, N. V. Fundamentos generales de la pedagogia, La Habana, Editorial

Pueblo y Educación, 1977.

SIERRA SALCEDO, R. A. La estratégia pedagógica, su diseño e

implementación, La Habana, Editorial Pueblo y educación, 2008.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 69 DE 328

UNESCO. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a Unesco da

comissão internacional sobre educação para o século XXI, Lisboa, Edições

ASA, 1996.

VEIGA, A. A educação hoje, 7. Ed., Vila Nova de Gaia, Editorial Perpétuo

Socorro, 2005.

9. Docentes

Profs. Dr. Adriano Fanissela Niquice

Mestre Benedito Sapane

Dr. Orlando Chemane

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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ensino Básico Plano Temático

Disciplina – Psicologia Geral

Código- Tipo - Nuclear Nível - 1 Ano - 1º Semestre – 1 Créditos - 6 = 150 horas (80 de contacto + 70 de estudo).

1. Competências Competências básicas exigidas nesta cadeira são as seguintes:

a. Dominar teórica e praticamente os conteúdos desta disciplina; b. Integrar saberes com outras disciplinas; c. Ser capaz de observar, interpretar e intervir em situações anómalas dos

alunos na escola; d. Ser capaz de dar apoio psicopedagógico aos alunos, pais e outros

interessados.

2. Objetivos gerais. No fim desta cadeira o estudante deverá conhecer:

A diferença entre a Psicologia de senso comum e a Psicologia Científica, objecto, métodos, princípios, tipos de Psicologias assim como áreas de aplicação dos conhecimentos Psicológicos;

Fundamentos biológicos, sociais, genéticos do comportamento; surgimento da consciência, teorias do psiquismo;

Conceito de desenvolvimento, seus factores; desenvolvimento psicosexual; psicossocial; cognitivo e moral; teorias da personalidade e propriedades individuais da personalidade;

Processos psíquicos cognitivos;

Esfera emocional e sentimental da personalidade. 3. Pré-requisitos Nenhum.

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4. Conteúdos tematicos

Conteudo Horas lectivas

De contacto

De estudo

1

Psicologia como Ciência

Pensamento Psicológico antes e depois do séc. XVIII;

Métodos, princípios, objecto e estrutura da Psicologia;

Psicologia do senso comum e Psicologia Científica.

8

8

2

Desenvolvimento do Psíquico e da Consciência Humana

O homem como unidade bio-psico-sócio-cultural;

Fundamentos biológicos da conduta;

Psicofisiologia do sistema nervoso;

O papel da hereditariedade e do meio na conduta;

Desenvolvimento filogenético do psíquico e suas teorias;

Surgimento da consciência no processo da actividade humana.

12

12

3

Psicologia Evolutiva e da Personalidade 1.

Conceito de desenvolvimento;

Factores de desenvolvimento e de crescimento;

Desenvolvimento e a socialização;

Desenvolvimentos (cognitivo, psicossocail, psicosexual e moral).

14

14

4

Psicologia Evolutiva e da Personalidade 2.

Conceito de personalidade e sua estrutura;

Factores gerais que influenciam a Personalidade;

Teorias da Personalidade;

Propriedades individuais da Personalidade.

10

10

Processos Psíquicos Cognitivos.

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5

Conceito de sensação, percepção, memória, pensamento e imaginação;

Leis, características, propriedades ou particularidades dos processos psíquicos;

Teorias dos processos psíquicos ;

Mecanismos fisiológicos dos processos psíquicos;

Tipos de processos psíquicos;

Perturbaçãoes dos processos psíquicos;

Pensamento e linguagem suas relações, aquisição e desenvolvimento.

20

15

6

Esfera Emocional, Sentimental e Volitiva da

Personalidade.

Conceitos de sentimento, emoções e vontade;

Bases fisiológicas dos sentimentos, emoções e vontade;

Funções dos sentimentos, emoções e vontade;

Características das emoções dos sentimentos e da vontade;

Teorias e tipos das emoções, sentimentos e da vontade;

Perturbações da vontade, dos sentimentos e das emoções;

Diferenças entre emoções humanas dos animais.

16

16

Total 80 70

5. Métodos de ensino e aprendizagem Para a concretização dos objetivos deste programa propõe-se a seguinte metodologia de trabalho:

Conferências;

Seminários;

Leituras e discussões de textos;

Estudos em grupo;

Trabalhos de campo;

Estudos de casos. 6. Avaliação. Sistema de avaliação proposto está em conformidade com o sistema de avaliação em vigor na U.P. Assim serão avaliadas todas as actividades que

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forem executadas ao longo do processo de ensino-aprendizagem, devendo ser destacadas as eguintes:

Trabalho escrito no fim de cada capítulo;

Trabalhos apresentados quer individualmente ou em grupo;

Seminários, teses;

Exames.

7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

ADELINO, Cardoso et al., Rumos de Psicologia. Lisboa, Portugal, Editora

Rumos, 1993.

DAVIDOFF, L.. Introdução à Psicologia. São Paulo, Brasil, Editora, McGraw-Hill Lda, 1987.

GUY, Rocher. Sociologia Geral: a organização social, Lisboa, Portugal, Editora,

Presença, 1999.

LEONTIEV, A.. O desenvolvimento do Psiquismo. Lisboa-Portugal, Editora,

Progresso, 1978.

MICHEL e FRANÇOIS Gauquelin. Dicionário de Psicologia. São Paulo, Editora

Verbo, 1978.

MULLER, F.L. História da Psicologia. vol. I e II. São Paulo, Brasil, Publicações

Europa/América, 1976.

PETROVSKY, A.. Psicologia Geral. Moscovo , URSS, Editora, Progresso,

1980.

PIAGET, Jean. Seis estudos de Psicologia. Lisboa, Portugal, Editora, Dom

Quixote, 1977.

PSICOLOGIA MODERNA. Os 10 grandes de Psicologia: (Pavlov, Watson,

Skinner, Kohler, Lorenz, Binnet, Montessori, Piaget, Kinsey, Master e

Johnson). Editora Verbo, Lisboa, Portugal e São Paulo, Brasil, 1984.

ROCHA, A. , FIDALGO, Z. Psicologia. Lisboa , Portugal, Editora, Texto Lda,

1998.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 74 DE 328

SPRINTAHALL, Norman e SPRINTAHALL, Richard C.. Psicologia Educacional,

Portugal, 1993.

SUZZARINE, F.. A memória. São Paulo, Brasil, Editora, Verbo, 1986.

WALOON, H.. Objectivos e métodos de Psicologia. Lisboa , Portugal, 1980.

WITTING, A.. Psicologia Geral. São Paulo, Brasil, 1981.

9. Docentes

Angelo Ferreira Ali Osman Cossing Élio Martins Mudender

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Faculdade de Ciências da Linguagem Comunicação e Artes

Curso de Inglês Programa Temático de Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa

Disciplina: Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa

Código - Tipo- Nuclear

Nível - II Ano - 1º

Semestre - 1º Créditos – 4 = 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo)

1 Introdução

O reconhecimento da importância de que a língua se reveste para o Homem a ela

estar vinculado de modo que nela e por ela manifesta as suas diversas formas de

pensar, sentir, agir e comunicar, implica que ela seja entendida como elemento

mediador da compreensão / expressão oral e escrita, meio de conhecimento,

apropriação e intervenção na realidade exterior e interior. Ela assegura o

desenvolvimento integrado das competências comunicativas e linguística.

Considerando que é a Língua Portuguesa a que organiza os saberes curriculares

das outras disciplinas, este programa preconiza, por um lado, a aquisição de

determinadas técnicas de expressão e, por outro, o desenvolvimento de

capacidades e aptidões que permitam ao sujeito de aprendizagem uma

compreensão crítica das outras matérias de estudo e uma preparação eficiente para

a sua profissão.

Numa perspectiva de que o programa se destina a discentes de diferentes cursos,

cada um com a sua especificidade, optou-se por uma apresentação genérica dos

objectivos e conteúdos programáticos. Orientando-se os objectivos para o

desenvolvimento da competência comunicativa e produtiva, será da

responsabilidade do professor, a partir da análise da textualidade dos discentes,

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 76 DE 328

fazer o levantamento dos conteúdos gramaticais, a par dos propostos, que

considera necessários para a reflexão, de modo a serem supridos os problemas

existentes ao nível da competência linguística. Assim, cabe ao professor organizar

exercícios gramaticais, estruturais ou de conceitualização, consoante os objectivos

e as necessidades reais dos sujeitos de aprendizagem.

Nesse espírito, apresentamos o presente programa de Língua Portuguesa e

Técnicas de Expressão, reformulado no âmbito da revisão curricular em 2003,

passando a disciplina semestral e novamente revisto tendo em conta as

constatações e observações feitas ao programa anterior e a necessidade cada vez

crescente de responder às exigências dos discentes, candidatos a professores, dos

diferentes cursos ministrados pela UP.

O programa visa desenvolver a compreensão oral e escrita em diferentes situações

e fornecer instrumentos que permitam a manipulação de diferentes tipos de texto,

tendo em conta o público a que se destina.

2. Competências

Os estudantes deverão:

Utilizar a língua como instrumento de aquisição de novas aprendizagens para a

compreensão e análise da realidade;

Aperfeiçoar o uso da língua tendo em conta as suas componentes e seu

funcionamento.

3. Objectivos gerais

Desenvolver a competência comunicativa em Língua Portuguesa, na oralidade e na

escrita, de forma apropriada a diferentes situações de comunicação, perspectivando os

discursos tendo em vista a integração do sujeito de aprendizagem no seu meio

socioprofissional;

Conhecer o funcionamento específico da pluralidade de discursos que os discentes

manipulam quotidianamente nas disciplinas curriculares.

Desenvolver o conhecimento da língua e da comunicação, através de uma reflexão

metódica e crítica sobre a estrutura do sistema linguístico, nas componentes

fonológica, morfo-sintáctica, lexical, semântica e pragmática.

4. Conteúdos (plano temático)

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Temas

Conteúdos

Horas

contacto estudo

1. Textos escritos de organização e pesquisa de dados

Tomada de notas

Técnicas de economia textual

Resumo

Plano do texto

Unidades de significação

Regras de elaboração de resumo

06 06

2. Textos orais ou escritos de natureza didáctica ou

cientifica

Texto Expositivo-Explicativo

A intenção de comunicação

A organização retórica e discursiva

As características linguísticas

A coerência e progressão textual

09 08

3 Texto Argumentativo

Conceito de argumentação

A organização retórica do texto

Organização discursiva do texto

Teses e argumentos

Práticas discursivas

09

08

4. Composição Escrita

Planificação

Produção

Reconhecimento de esquemas de compreensão

global

07 10

5. Expressão e compreensão oral

Princípios orientadores da conversação

Formas de tratamento

Tipos e formas de frase

Oralidade

06 08

6, Textos Funcionais /administrativos

A Acta

O Relatório

O Sumário

O CV

06 06

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 78 DE 328

7. Reflexão sobre a língua

Ortografia, acentuação, pontuação, translineação.

A Frase Complexa – coordenação e subordinação

Categoriais gramaticais

Campos semânticos e relações lexicais.

05 06

Sub-total 48 52

Total 100

5. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

Do ponto de vista metodológico considera-se que, para atingir os objectivos

traçados, o discente tem que praticar a língua portuguesa na oralidade e na escrita.

Deste modo, todas as actividades seleccionadas pelo professor devem partir

essencialmente da prática do sujeito de aprendizagem.

Aconselha-se a escolha de textos relacionados com as temáticas de cada curso

assim como, sempre que possível e outros materiais para o alargamento da cultura

geral. Da mesma forma, aconselha-se a utilização de textos completos, reflectindo

sobre as estruturas textuais, não se limitando apenas a nível oracional.

O professor deverá procurar diversificar os meios de ensino em função dos

temas a abordar e, naturalmente, de acordo com as condições reais da instituição.

6. Avaliação

A avaliação deverá processar-se de uma forma contínua, sistemática e periódica. O

tipo de avaliação corresponderá aos objectivos definidos incidindo sobre:

- Composição oral e escrita;

- Expressão oral e escrita.

Assim, são considerados instrumentos de avaliação:

- Trabalhos individuais, orais e escritos, a elaborar dentro das horas de

contacto e/ ou do tempo de estudo;

- Testes escritos (mínimo de dois).

A nota de frequência a atribuir no fim do Semestre será a média dos resultados obtidos

em cada um dos objectivos definidos, avaliados nos trabalhos e / ou testes.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 79 DE 328

Haverá um exame final do Semestre que consistirá numa prova escrita.

A nota final do Semestre será calculada com base na nota de frequência (com peso de

60%) e na nota de exame (com peso 40%).

1. Língua de ensino

- Português

2. Bibliografia Básica

BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia de Pesquisa: Monografia, Dissertação,

Teses. São Paulo. Atlas, 2003.

CARRILHO, M.J. e ARROJA, M. Programa de Língua Portuguesa e Técnicas de

Expressão. Maputo,Instituto Superior Pedagógico, 199...

CUNHA, C. & CINTRA, L. Breve Gramática do Português Contemporâneo. 14ª ed.

Lisboa, Sá da Costa, 2001.

DIAS, D., Cordas, J. & MOTA, M. Em Português Claro. Porto editora, 2006.

FIGUEIREDO, O. M. & BIZARRO, R. Da Palavra ao Texto-Gramatica de Língua

Portuguesa. Porto, ASA, 1999.

FILHO, d’Silva. Prontuário: Erros Corrigidos de Português. 4ª ed. Lisboa, Textos

editores.

JUCQUOIS, Gui. Redacção e Composição. Lisboa. Editorial presença, 1998.

LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. de Andrade.Metodologia Científica.5ª ed., São

Paulo, Atlas, sd.

LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Nominal. São Paulo. Ática,

2002.

MARQUES, A.L. Motivar para a Escrita: Um Guia para Professores, Lisboa,

2003.

MATEUS, et. al.. Gramática da Língua Portuguesa. 2ª ed.,Lisboa, caminho, 1989

MAVALE, Cecília. Resumo(Apontamentos). Maputo, UP, 1997.

SANTOS, Odete et.al. Outras Palavras.Português. Lisboa, Textos Editora, 1990.

PRONTUÁRIO ORTOGRÁFICO DE LÍNGUA PORTUGUESA. 47ª ed., Lisboa. Editorial

Notícias, 2004.

REI, J., Esteves. Curso de Redacção II - O Texto. Portoeditora. 1995.

SAMPAIO, J. & MCLNTYRE, B. Coloquial Portuguise-The complete course for

beginners.2ªed. Landon and New York, 2002.

SERAFINI, Maria Teresa. Como se Faz um Trabalho Escolar. Lisboa, Editorial

Presença, 1996.

SERAFINI, Maria Teresa. Saber Estudar e Aprender. Lisboa, Editorial Presença,

2001.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 80 DE 328

SOARES, M.A. Como Fazer um Resumo. 2ª edição, Lisboa. Editorial, presença,

2004.

TRIVINOS, A.N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa

qualitativaem Educação. São Paulo. Atlas, s.d.

VENTURA, H. & CASEIRO, M.. Dicionário prático de verbos seguidos de

preposições. 2ª editorial Lisboa. Fim de Século, 1992.

VILELA, Mário. Gramática da Língua Portuguesa. Coimbra, Almedina, 1999.

3. Docentes

A disciplina será leccionada por docentes da FCLCA.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 81 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático

Disciplina – Didáctica Geral I

Código - Tipo – Nuclear

Nível – 1 Ano – 1º

Semestre – 2º Créditos – 3= 75 horas (48 de contacto + 27 de estudo)

1. Competências

d. Entender os conceitos e categorias didácticas;

e. Lidar com a mudança face às exigências do ensino;

f. Construir práticas pedagógicas e curriculares inovadoras;

g. Questionar as práticas de ensino-aprendizagem;

h. Reflectir sobre as possibilidades de inovação da prática pedagógica.

2. Objectivos Gerais

i. Compreender o significado de Didáctica e seu objecto de estudo;

j. Explicar as categorias didácticas;

k. Sistematizar o carácter científico da Didáctica;

l. Relacionar a Didáctica com as ciências da educação;

m. Fundamentar a inter-relação dialéctica entre as categorias didácticas;

n. Relacionar os níveis de planificação do processo de ensino-aprendizagem;

o. Conceituar a aula como forma de organização do processo de ensino-

aprendizagem;

p. Distinguir as principais etapas de aula;

q. Classificar as variantes metódicas básicas;

r. Desenvolver as técnicas de ensino-aprendizagem;

s. Classificar os meios/recursos auxiliares de ensino-aprendizagem.

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3. Pré-requisitos

Fundamentos de Pedagogia

4. Conteúdos (plano temático)

Tema Horas de contacto

Horas de estudo

1 A ciência didáctica e seu objecto de estudo

Sentido de ciência didáctica

Objecto de estudo: processo de ensino-aprendizagem (PEA)

Principais categorias didácticas e seu significado

Relação da Didáctica com as outras ciências

6 3

2 A planificação do processo de ensino-aprendizagem

Os níveis de planificação do PEA;

A programação do PEA;

As condições concretas na planificação e realização do PEA

8 4

3 A aula como forma de organização do PEA

Significado de aula: ambiente de aprendizagem

A estrutura didáctica da aula: fases e sua inter-relação dinâmica e dialéctica.

14 9

4 As variantes metódicas básicas na concretização do PEA

Sentido de método;

Classificação das variantes metódicas: lado exterior e interior

Formas de organização/cooperação e técnicas de dinâmica de grupo

Procedimentos de ensino-aprendizagem

16 8

5 Os meios e recursos de ensino-aprendizagem

Significado de meios/recursos de ensino-aprendizagem

Classificação de meios

8 5

6 Avaliação pedagógica/da aprendizagem

Conceito de avaliação

Funções e tipos de avaliação

Técnicas e instrumentos de avalia

Princípios da avaliação

3 5

Sub-total 48 27

Total 75

5. Métodos de ensino-aprendizagem

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 83 DE 328

O ensino dos conteúdos temáticos da Didáctica assenta na problematização e

na análise de situações-problema e/ou casos. Esses momentos intercalar-se-ão

com exposição dialogada. A partir da problematização ou de situações-problema

pretende-se promover:

Debates;

Discussão;

Reflexões críticas;

Seminários;

Estudos de caso.

6. Avaliação

A avaliação é caracteristicamente formativa e/ou reguladora e sistemática. O seu

conteúdo e objecto serão a análise de situações e da realidade do ensino em

Moçambique a partir de factos, experiências dos estudantes. Os trabalhos a

avaliar serão apresentados sob a forma de diários reflexivos, relatórios, testes

dissertativos, protocolos de observação de aulas e os respectivos comentários

críticos.

7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

ADDINE FERNANDEZ , Fátima et al. Didáctica: teoria y práctica. 2.ed., La

Habana, Editorial Pueblo y Educación, 2007.

ARENDS, Richard I. Aprender a ensinar. Lisboa, McGraw-Hill, 1995.

BALLESTER, Margarita. Avaliação como apoio à aprendizagem. Porto Alegre,

ARTMED, 2003.

HAYDT, Regina C. C. Curso de didática geral. 5.ed., são Paulo, Editora Ática,

1998.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, Cortez, 1994.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 84 DE 328

RICO MONTERO et al. Proceso de enseñanza-aprendizaje desarrollador en la

escuela primaria: teoria y práctica. La Habana, Editorial Pueblo y

Educación, 2008.

SANT’ANNA, Flávia Maria et al. Planejamento de ensino e avaliação. 11.ed.,

Porto Alegre, Sagra Luzzatto, 1998.

SANT’ANNA, L. M. e Menegolla, M. Didática: aprender a ensinar. São Paulo,

Edições Loyola, 1998.

VALLS, Enric. Os procedimentos educacionais: aprendizagem, ensino e

avaliação. Porto Alegre, Artes Médicas, 1996.

9. Docentes

Profr. Doutor Adriano Niquice

Albino Timóteo

Elídio Madivádua

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 85 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ensino Básico Plano Temático

Disciplina – Psicologia de Desenvolvimento da Criança e do Jovem

Código - Tipo – Nuclear Nível – 1 Ano – 1º Semestre: 2 Créditos – 6 = 150 horas (80 de contacto + 70 de estudo). 1. Competências a. Ser capaz de conhecer as particularidades de cada faixa/etapa de desenvolvimento e as competências para a aprendizagem; b. Ser capaz de analizar e interpretar as diferentes teorias sobre o desenvolvimento à da aprendizagem africana; c. Ser capaz de aplicar as diferntes teorias no contexto africano.

2. Objectivos

O Programa de Psicologia de Desenvolvimento visa levar os estudantes a serem

capazes de:

Caracterizar o objecto da Psicologia de Desenvolvimento

Comparar as teorias de desenvolvimento psíquico;

Caracterizar os estágios de desenvolvimento psíquico da criança e

deduzir daí implicações para a actividade de ensino-aprendizagem;

Distinguir os mecanismos psicológicos do processo de

Desenvolviemento.

3. Pré-requisitos

A aprovação em Psicologia Geral constitui requisito para frequentar esta

disciplia/cadeira.

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4. Plano Temático

Temas Horas de contacto

Horas de estudo

I. PSICOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO 1. A Psicologia de Desenvolvimento; 1.1. O Objecto da Psicologia de Desenvolvimento; 1.2. Breve resenha histórica do surgimento da Psicologia de Desenvolvimento; 1.3. A Psicologia de Desenvolvimento e a actividade do educador; 1.3. Relação entre a Psicologia de Desenvolvimento e outras disciplinas.

10

8

2. DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO 2.1. Conceito de desenvolvimento psíquico; 2.2. Factores de desenvolvimento.

10 8

3. TEORIAS DE DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO 3.1. O desenvolvimento psíquico da criança segundo Freud; 3.2. O desenvolvimento psíquico da criança anos segundo Piaget; 3.3. O desenvolvimento psíquico da criança segundo Vygotsky e Leontiev; 3.4. O desenvolvimento psíquico da criança segundo Wallon e Gesel; 3.4. O desenvolvimento psíquico do adulto.

10

10

4. PARTICULARIDADES DE DESENVOLVIMENTO DA

CRIANÇA DOS 0 AOS 3 ANOS DE IDADE

4.1. O despertar das necessidades do recém- nascido;

4.1.1. O domínio do mundo físico;

4.2. O desenvolvimento motor;

4.2.1. A evoluçao perceptiva;

4.3. As primeiras condutas sociais;

4.3.1Imitaçao à ficçao; 4.3.2. O desenvolvimento das relaçoes sociais elementares; 4.4. A evoluçao das condutas verbais; 4.4.1. A lalção; 4.4.2. A compreensao da Linguagem falada; 4.4.3. O início da linguagem falada.

10

8

5. PARTICULARIDADES DE DESENVOLVIMENTO DA

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 87 DE 328

CRIANÇA DOS 3 AOS 6-8 ANOS

5.1. O desenvolvimento no plano sensório motor;

5.1.1. Os jogos nesta idade; 5.1.2. O aumento da atenção; 5.1.3. A evoluçao da inteligência prática;

5.2. A representaçao perceptiva;

5.2.1. O sincretismo e a sua regressão;

5.3. A expressao gráfica;

5.3.1. A linguagem grafica (o desenho e a cópia das formas geométricas);

5.4. As condutas sociais e morais;

5.4.1. A vida dos grupos; 5.4.2. Classificaçao social dos jogos; 5.4.3. Os jogos da Segunda infância; 5.4.4. A cooperaçao nas actividades.

5.5. O egocentrismo da linguagem

5.5.1. O juizo moral

5.6. O pensamento.

5.6.1. Estrutura do pensamento infantil; 5.6.2. O Egoncentrismo do pensamento; 5.6.3. O sincretismo do pensamento; 5.6.4. As operações; 5.6.5. Os conceitos; 5.6.6. O juizo e o racioinio.

5.7 A tradução oral do pensamento concreto.

5.7.1. A narrção; 5.7.2. Descrição; 5.7.3. Descrição de imagens; 5.7.4. O espaço; 5.7.5. O tempo; 5.7.6. O número e a medida;

5.7.7. O problema da maturidade escolar.

10

8

6. PARTICULARIDADES DO DESENVOLVIMENTO DA

CRIANÇA DOS 6-8 AOS 12-14 ANOS

6.1. A maturidade sensório motora;

6.1.1. A atenção;

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 88 DE 328

6.1.2. As condutas diferidas;

6.2. As condutas sociais;

6.2.1. Os jogos sociais; 6.2.2. A cooperação nas actividades; 6.2.3. Os grupos de jogos; 6.2.4. Os bandos infantis.

6.3. A evolução moral.

6.3.1. O comportamento;

6.4. A estrutura do pensamento;

6.4.1. O sincretismo do pensamento; 6.4.2. O espaço e a sua representação; 6.4.3. Os conceitos; 6.4.4. O juizo e a crença; 6.4.5. O raciocínio; 6.4.6. A expressão escrita.

10

10

7. A ADOLESCÊNCIA

7.1. A PUBERDADE

7.1.1. O interesse pelo corpo; 7.1.2. O interesse sexual; 7.1.3. A inteligência lógica; 7.1.3. A evolu,cão dos interesses.

7.2. A vida social dos adolescentes.

7.2.1. A aspiração ao estatuto adulto; 7.2.2. A relação entre os companheiros e os pais; 7.2.3. O ajustamento hetero sexual; 7.2.4. Os primeiros passos para uma profissão.

10

10

8. A PERSONALIDADE NA JUVENTUDE 10 8

Sub-Total 80 70

Total 150

5. Métodos de ensino-aprendizagem

No início da leccionação da disciplina de Psicologia do Desenovolvimento os

estudantes receberão o respectivo programa e bibliografia, bem como

indicações metodológicas e de avalição A disciplina de Psicologia de

Desenvolvimento leccionar-se-á com base numa metodologia participativa, em

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 89 DE 328

que no centro estarão seminários, debates entre os estudantes seguidos da

sintese final pelo docente. Temas seleccionados serão apresentados em forma

de conferências. Os estudantes também serão orientados para a observação

nas escolas como forma de colher dados para a analise ou para ilustrar factos

tratados nas aulas.

6. Avaliação

A avaliação dos estudantes obedecerá ao Regulamento de Avaliação.

7. Língua

Português

8. Bibliografia

SPRINTHALL, N. A. e Sprinthall, R. C. Psicologia Educacional, Uma

Abordagem Desenvolvimentista, , Lisboa, Mcgraw-Hill, 1993

TAVARES, J., Alarcão, I. Psicologia de Desenvolvimento e de Aprendizagem,

Livraria Coimbra, Almedina, 1990.

HOTYAT, F. Psicologia da Criança e do Adolescente, Livraria Académica,

Coimbra, 1972.

TUNTUFYE S. Mwamwenda, Psicologia Educacional, Uma perspectiva africana,

Textos Editores, 2001.

Maria Cristina Griffa. José Eduardo Moreno. Chaves para a Psicologia do

Desenvolvimento, Vol. 1, 2, São Paulo, 2005.

DIANE E. Papalia, Sally Wendkos Olds, Ruth Duskin Feldman, O Mundo da

Criança. 8 Ed, 2001.

COLECTIVO DE AUTORES. Motivação e Aprendizagem, Edição Contraponto,

Porto, 1986

ABRUNHOSA, M. A. E Leitão, M. Introdução à Psicologia, Vol. 2. Edições ASA,

Porto, 1982.

CRAIN, W. Theories of Development, Concepts and Aplications, Third Edition,

Prentice HALL, New Jersey, 1992.

ROSS, A. O. Aspectos Psicológicos dos Distúrbios de Aprendizagem e

Dificuldades na Leitura, São Paulo, Mcgraw-Hill, 1979.

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10. Docentes

Élio Martins Mudender

Angelo Ferreira

Vilza Cassamo

Adilson Muthambe

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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ensino Básico Plano Temático

Disciplina: Saúde e Higiene Escolar

Código ` Tipo- Nuclear

Nível- 1 Ano- 1º

Semestre-2 º Créditos- 6 Horas: 150 (80 de contacto e 70 de

estudo)

1.Competência:

a. Educar os alunos para a saúde

b. Reflectir sobre o impacto das actividades

escolares sobre a saúde dos alunos

c. Agir eficazmente em situações de pequenos

acidentes que possam ocorrer na escola.

b. Organizar e avaliar a escola do ponto de vista do seu atendimento sobre

as questões de higiene e saúde escolar.

2. Objectivos Gerais;

a. Reconhecer o papel da escola na educação

do aluno para a saúde;.

b. Descrever os factores que influem na saúde dos alunos

c. Caracterizar as doenças transmissíveis mais comuns nas escolas e as

suas formas de prevenção e tratamento.

d. Agir com prontidão em situações de acidentes na escola, de forma a

prestar os primeiros socorros

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 92 DE 328

e. Relacionar a alimentação, o estilo de vida e a sexualidade com o estado

de saúde.

f. Reflectir sobre o impacto dos mitos e tabus na educação escolar para a

saúde.

g. Explicar a influencia dos factores físicos na saúde escolar

h. Diagnosticar da capacidade mental dos alunos e prognosticar os seus

rendimentos académicos

i. Demonstrar interesse na educacao da voz do professor

3. Pré-requisitos:

Nenhuns

4. Conteúdos (plano temático).

Temas ( Conteúdos) Horas de

Contacto

Horas

de

Estudo

Organizacao e higiene escolar

Organizacao escolar nas instituicoes educativas

A higiene escolar na instituicao educativa

Regime de vida do aluno

Valorizacao da fadiga na instituicao educativa

4

2

Saúde e educação para a saúde

Factores que influem na saúde;

Doença e saúde

Educação para saúde na escola

O papel do professor na educação para saúde

8

6

Alimentação e Saúde.

Os alimentos como fonte de nutrição e saúde

Regime alimentar

Habitos alimentares negativos e mal nutrição

12

14

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 93 DE 328

Educação alimentar para a mudança de hábitos

Doenças causadas pela alimentação.

O aluno e sua saúde

Como examinar um aluno.doente.

Disnutrição, Diarréia e desidratação

Infencções comuns em alunos: causas e cura

Regras para o uso de medicamentos

Imunização no aluno.

Factores que influem na saúde do aluno(Repouso e

actividade, meios de ensino, tarefas docentes,

alimentação, altrnância de actividades, sono).

16

16

Acidentes na escola e primeiros socorros.

Formas de prevenção de acidentes na escola.

Primeiros socorros.

4

4

4

Educação sexual para a saúde.

Sexualidade infantil e sexualidade na adolescência

Doenças sexualmente transmissíveis

Tabus e mitos sobre a sexualidade - seu impacto na saúde

sexual.

8

6

Influencia dos factores físicos na saúde escolar

O ambiente escolar: generalidades sobre o ambiente de

trabalho no âmbito escolar

A luz natural e artificial como veiculo de informacao para o

desenvolvimento da actividade docente

Influencia negativa da iluminacao sobre o organismo e a

saúde visual

Efeitos fisiológicos da cor

12

6

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 94 DE 328

Relacao entre o clima natural e o microclima nos locais

docentes

O ruído na instituicao educativa

Mobiliário escolar e sua adequacaao ao estados

antropometricos da crianca

A necessidade da educacao da voz do professor

A educacao da voz e a suade do professor

Recomendacoes para aa saúde da voz do professor

Técnicas, formas e meios para a educacao da voz

Recomendacoes para recuperar e/ou manter a saúde da

voz do professor

Proposta de exercícios básicos para o dominio da técnica

vocal: exercícios respiratórios, de relaxamento muscular,

dos lábios, língua e mandimbula

8

6

Diagnostico da capacidade mental dos alunos e prognostico dos

seus rendimentos académicos

Determinacao da dinâmica da capacidade do trabalho

mental

Indicadores do crescimento e desenvolvimento físico: idade

decimal, estatura, peso corporal, frequência respiratória

Indicador do estado de saúde

Indicador psicopedagogico: índice académico

Indicador do regime do dia: horas de sono, tempo para

realizacao do TPC, alimentacao, exercícios físicos

Indicador Social

8

10

Total 80 70

5. Métodos de Ensino-aprendizagem.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 95 DE 328

A aprendizagem será realizada através da problematização de aspectos

teóricos e a metodologia investigativa reflexiviva integrando o quotidiano dos

estudantes. Privilegia-se a realização de debates, a observação de actividades

de educação para a saúde l nas escolas.

6. Avaliação

A avaliação deve ser feito na base dos seguintes elementos:

A qualidade de trabalhos por escrito sobre as investigações dos

estudantes;

A qualidade de relatórios orais na base de literatura ou de investigações

nas escolas e em outras instituições.

A participação activa nos seminários (discussões e trabalho em grupo) e

Dois testes por escrito

6. Língua de Ensino

Português

7. Docentes

Albino Temótio

Jair Tomás

Virgílio Mabécua.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 96 DE 328

8. Bibliografia

COLEMAN; V. O Manual dos pais- regras práticas, claras e f‟aceis de aplicar;

Lisboa; Edição livros do Brasil; 1999.

CRÉPON; P. RitmoBiológico da Criança- do recém-nascido ao adolescente;

Lisboa,: Editorial verbo; 1985

REINALDO,B.C e PINTO,M.R A educação para a saúde na Escola; Maputo,

Diname 2008.

LIMA, Valle e tal (Org). Direccion, organizacion e higiene escolar, Habana,

Editorial Pueblo y Educacion,2007

VAZ, J.M; Educação sexual na Escola; Lisboa; Universidade aberta 1996.

VIO, F. e MENDES, L.; Elementos de diagnóstico diferencial e clínica. Maputo;

Ministério de Saúde de Moçambique; 1998..

WERNER, D. Onde não há médico; São Paulo; Paulus; 24ª ed. 2007.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 97 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ensino Básico Plano Temático

Disciplina – Correntes Contemporâneas da Educação

Código - Tipo – Nuclear

Nível –· Ano – 1º

Semestre - 2º Créditos – 6 e Horas: 150 (80 de contacto + 70 de

estudo)

1. Competências. a. Estabelecer a relação entre as diferentes teorias/correntes de educação b. Fazer uma orientação pedagógica aos professores, educadores e

gestores educacionais para a escolha fundamentada sobre as correntes de educação a adoptar em função dos objectivos educacionais pretendidos

2. Objectivos Gerais a. Caracterizar os fundamentos, princípios e as concepções das diferentes

teorias da educação b. Explicar as tendências existentes em cada uma das teorias da educação c. Demonstrar as praticas pedagógicas ou educativas relevantes para a

melhoria da educação, conforme as concepções de cada uma das teorias da educação

d. Explicar as implicações curriculares suscitadas pela pedagogia das competências

e. Discutir a viabilidade da utilização da pedagogia do sucesso nas condições do sistema educativo em Moçambique

3. Pré-requisitos

i. Aprovação na cadeira de Fundamentos de Pedagogia 4. Conteúdos (plano temático)

Tema

Horas de

contacto

Horas de

estudo

Elementos introdutórios sobre as Teorias da Educação

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 98 DE 328

1

Natureza e definição das teorias da educação

Classificação das teorias da educação

Apresentação das grandes correntes da educação

2

6

2

Teorias espiritualistas

Princípios da educação espiritualista

Concepções da educação espiritualista: i) Maslow, ii) Harman, iii) Leonard, iv) Ferguson, v) Fotinas e vi) Krishnamurti

8

6

3

Teorias personalistas

Fontes das teorias personalisticas: i) Escola Nova, ii) Psicologia Personalista e iii) Teorias do funcionamento em grupo

As tendências das teorias personalistas: i) Educação não – directiva e as pedagogias neo – humanistas, ii) A pedagogia integracionista, a pedagogia aberta e a pedagogia do auto – desenvolvimento

10

8

4

Teorias psicognitivas

A problemática da construção do conhecimento e as concepções previas dos alunos

Perfis pedagógicos das teorias psicocognitivas

8

6

5

Teorias tecnológicas

O sentido e características da teoria tecnológica da educação

Tendências da educação tecnológica: i) Tendência sistémica e ii) Tendência multimédia

8

6

6

Teorias sócio cognitivas

Relação entre a pessoa e o meio

Teorias sociocognitivas de aprendizagem

Teoria do conflito sócio cognitivo

Teoria sociohistorico de Vygotski

Teoria de aprendizagem sontextualizada

Teorias cooperativas de ensino - aprendizagem

10

8

7

Teorias Sociais

Pedagogias institucionais

Pedagogia de consciencialização (Paulo Freire e a Pedagogia do Oprimido)

Pedagogia critica

Teorias eco sociais da educação

10

6

8

Teorias académicas

O problema de qualidade da formação

Tendências das teorias académicas: i) Teorias tradicionalistas, ii) Teorias generalistas

8

6

A Pedagogia do Sucesso e Pedagogia das Competências

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 99 DE 328

9

O modelo Pedagógico de Bloom e o de Caroll

A institucionalizacão de sistemas de competência: materialização de deslocamento conceptual

Noção de competência como ordenador das relações educativas

16

10

10

Pedagogias do Ensino Diferenciado

Primeiros ensaios da individualização e a criação do colégio único

As pedagogias do ensino diferenciado no contexto actual

10

8

Sub-Total 80 70

Total 150

5. Métodos de ensino-aprendizagem O ensino desta disciplina adoptará, essencialmente, um enfoque participativo, razão pela qual as aulas expositivas serão usadas apenas para o começo das actividades didácticas, de modo a deixar – se espaço para o desenvolvimento de actividades de reflexão por parte dos estudantes, quer através de debates, seminários, analise de casos, etc. 6. Avaliação Os elementos de avaliação dos estudantes serão obtidos a partir da participação destes nas aulas, realização das actividades de reflexão, bem como dos testes e outras modalidades previstas no Regulamento Académico da UP. 7. Língua de ensino

Português 8. Bibliografia ALTET, Marguerite. As pedagogias da aprendizagem, Lisboa, Instituto Piaget,

1999. BERTRAND, Yves. Théories contemporaines de l’éducation, 4 eme édition,

Montreal, Editions Nouvelles, 1998. FARIA, Wilson de. Teorias de ensino e planejamento pedagógico. Ensino não –

directivo, ensino libertário, ensino por descoberta, ensino personalizado, São Paulo, EPU, 1987.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 47ª edicao, São Paulo, Paz e Terra S/A, 2008.

GILLIG, Jean – Marie. Les pédagogies différenciées: origine, actualité, perspectives. Paris, Bruxelles ; De Boeck Université, 1999.

LEBRUN. Marcel. Teorias e Métodos pedagógicos para ensinar e aprender, Lisboa, Instituto Piaget, 2008.

LUZURIAGA, Lorenzo. Historia da educação e da pedagogia, São Paulo, Companhia Editorial Nacional, 2001.

MATOS, Manuel. Teorias e Praticas da Formação, Porto, ASA Editores, 1999.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 100 DE 328

MORANDI, Franc. Modèles et méthodes en pédagogie. 2eme édition, Paris, Nathan, 2005.

PERRENOUD, Philippe. Construire des compétences dès l’école. Paris, ESF editeur, 1998.

RAMOS, Marise Nogueira. A Pedagogia das Competências: autonomia ou adaptação? 3ª edição, São Paulo, Cortez Editora, 2006.

SAVIANI, Dermeval. A escola e Democracia. 24ª edição. Brasil, Cortez Editora, 1991.

9. Docentes Mestre Benedito Sapane Mestre Orlando Chemane

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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ensino Básico Plano Temático

Disciplina– Prática Técnico Profissional I

Código- Tipo – Nuclear

Nível - 1 Ano – 1º Semestre – 2º Créditos- 3 = 75 horas (48 de contacto + 27 de estudo)

1. Competências a. Saber viver no meio escolar através do contacto com alunos, professores,

pais e encarregados de educação, funcionários e colegas, criando assim,

hábitos de colaboração e de convivência próprios desse meio;

b. Integrar os saberes teóricos das disciplinas com os da prática de ensino

observada;

c. Trabalhar em equipe desenvolvendo o principio de interdisciplinaridade.

d.. Questionar a realidade educativa para nela saber intervir;

e. Utilizar adequadamente as técnicas e os instrumentos de observação.

f. Recolher e processar e analisar dados;

2. Objectivos Gerais a. Dominar o conceito de escola, suas características, actividades que se

desenvolvem e seus intervenientes;

b. Conhecer a instituição escolar e a comunidade envolvente;

c. Desenvolver capacidades de análise crítica e criativa, para uma melhoria da

qualidade do ensino e da aprendizagem;

d. Realizar trabalho de campo na instituição escolar nos aspectos

organizacionais, pedagógicos e administrativos;

3. Pré- requisitos

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- Não tem precedências. 4. Conteúdos (plano temático e de actividades)

O plano temático e de actividades da Prática Pedagógica Geral inclui o desenvolvimento dos seguintes temas e actividades:

Tipo Temas Horas de Contacto

Horas de Estudo

Seminários - Importância e objectivos das práticas pedagógicas gerais no processo de formação de professores;

- A escola e suas componentes orgacionais;

- As funções do professor; -O professor e a escola; - O bom professor. - A observação como técnica de

recolha de dados na escola e nas salas; Métodos, formas e

instrumentos de observação; Técnicas, formas e

instrumentos de realização de entrevistas e questionários; - Métodos de recolha de dados e

de estudo documental; Técnicas e formas

de análise dos documentos e informações; - Sistema National de Educação;

Princípios, Estrutura e Sub-sistemas do SNE e suas funções; - Planificação de uma aula; - Avaliação do processo de

ensino-aprendizagem; Conceito, tipos,

funções e instrumentos de avaliação;

Análise crítica do trabalho de campo realizado na instituição.

18

10

Sub.Total horas de Semin.

18 10

Trabalho de campo

Actividades da área organizacional

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 103 DE 328

- Contacto preliminar com a Direcção da Escola a ser organizado pelo supervisor com a finalidade de familiarização com a organização da escola;

- Estudo e análise da documentação básica da escola:

Plano geral da escola e planos sectoriais;

Regulamento de avaliação;

Instruções e despachos ministeriais;

Planos de estudo e circulares;

Estatuto Geral dos Funcionários do Estado, Estatuto do Professor e outros;

Livro da turma.

10

5

Trabalho de campo

Actividades da área pedagógica - Estudo e análise de

documentos pedagógicos da escola: Planos de estudos

de classes, ciclos e grupos de disciplinas;

Mapas estatísticos: efectivos escolares, número de alunos por classes e turmas;

Número de professores por classes, ciclos, níveis e grupos de disciplina;

Elaboração do horário escolar;

Organização das turmas;

Função do director de turma;

Estudo de outros documentos dos directores de turmas. - Estudo de documentos do

aproveitamento pedagógico: Registo de notas: pautas, livros e

cadastros de notas; Mapas estatísticos de

aproveitamento pedagógico. - Processos de exames -

organização e controle;

10

6

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 104 DE 328

- Biblioteca.

Trabalho de campo

Actividades da área administrativa

- Estudo dos documentos da Secretaria:

Processos dos funcionários;

Processos dos alunos. - Organização do arquivo:

Pastas de entrada do expediente - sua codificação;

Pastas de saída do expediente - sua codificação. - Inventários dos bens móveis e

imóveis; Classificador dos

bens móveis e imóveis; Actualização do

inventário - aquisição e abates. - Organização do processo de

contas:

Organização do processo de matrículas dos alunos. - Contactos com outras secções

existentes na escola: Produção escolar; Cantina

escolar/centro social; Clube escolar; Centro de saúde.

10

6

Sub-Total 48 27

Total 75

5. Métodos de ensino e aprendizagem O trabalho na Prática Pedagógica Gral pode ser desenvolvido na UP ou na Escola Integrada.

Na UP as actividades poderão ser desenvolvidas por meio do desenvolvimento de narrativas autobiográficas, histórias de vida, videoformação, análise documental, etc. O estudante fará as suas observações de forma indirecta, vendo gravações e filmagens de escolas, analisando docmentos e construindo narrativas e histórias de vida.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 105 DE 328

Na Escola Integrada as actividades desenvolver-se-ão por meio da observação directa e naturalista do ambiente escolar, fazendo uso de registo das anotações em diários, portfólios, fichas de observação e análise documental.

6. Avaliação

A avaliação deve-se basear nos seguintes critérios e instrumentos de avaliação:

a) Uso de instrumentos de recolha de dados; b) Capacidade de sistematização e análise de dados; c) Capacidade de sistematização oral e escrita dos estudantes; d) Integração nos grupos de trabalho da escola; e) Relatório da PPG, f) Portfólio.

7. Língua de ensino - Português. 8. Bibliografia

ALARCÃO, Isabel. (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de Supervisão. Porto, Porto Editora, 1996.

ANDRÉ, Maria Eliza D. A. De. Etnografia da prática escolar. São Paulo, Papirus, 1995.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa, Edições 70, 1995.

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez Editora, 2000.

COELHO, Ildeu M. ―Fenomenologia e educação‖ In: COELHO, Ildeu; GARNICA, Antonio V.M.; BICUDO, Maria A. V. e CAPPELLETTTI, Isabel F. Fenomenologia. Uma visão abrangente da educação. São Paulo, Olho d’ Água, 1999, pp.53-104.

DIAS, Hildizina. ―A prática e o estágio pedagógico na formação inicial de professores‖. Seminário sobre o Estágio Pedagógico, UP, Maputo, 25 a 26 de Fevereiro de 2003. (não-publicado). Maputo, Universidade Pedagógica, 2003.

DIAS, Hildizina et al. Manual de Práticas Pedagógicas. Maputo, Educar, 2008.

DUARTE, Stela et al. Manual de Supervisão de Práticas Pedagógicas. Educar-UP, Maputo, 2008.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed.. São Paulo, editora Perspectiva S. A. 1999.

ESTRELA, Albano. Teoria e prática de observação de classes. Uma estratégia de formação de professores. 4.ed. Porto, Porto Editora, 1994.

FAINGOLD, Nadine. ―De estagiário a especialista: construir as competências profissionais‖ In: PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET,

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 106 DE 328

Marguerite e CHARLIER, Évelyne (orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências?. 2.ed. Porto Alegre. Artmed, 2001. pp. 115- 128.

FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 5.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1999.

FAZENDA, Ivani C. A. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro. Efetividade ou ideologia. São Paulo, Edições Loyola, 1996.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI. O Dicionário da língua Portuguesa. 3.ed.. rev. ampl. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999.

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN/ INSTITUTO SUPERIOR PEDAGÓGICO. Formação de Metodólogos. Maputo, FCG/ ISP, 1992.

GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores. Para uma mudança educativa. Porto, Porto Editora, 1999.

MORIN, Edgar. Complexidade e transdisciplinaridade. A reforma da Universidade e do ensino fundamental. Natal, EDUFRIN, 2000.

NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. São Paulo, Saraiva, 2000.

OLIVEIRA, Lúcia. ―O clima e o diálogo na supervisão de professores‖. Cadernos Cidine 5- Supervisão e formação de professores. Aveiro, Cidine, 1992.

PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET, Marguerite e CHARLIER, Évelyne (orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências?. 2.ed. Porto Alegre, Artmed, 2001, pp. 129-152.

TEIXEIRA, Manuela. O professor e a escola: Pespectivas Organizacionais. Portugal, Editora McGraw – Hill,1995.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1994.

UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. COMISSÃO CENTRAL DE REVISÃO CURRICULAR. Princípios e normas para a revisão curricular na Universidade Pedagógica. Maputo, UP, 2002. (não-publicado).

VIEIRA, Flávia. Supervisão. Uma prática reflexiva de formação de professores. Lisboa, Edições Asa, 1993.

4. Docentes

Profr Doutor Daniel Nivagara

Profr Doutor Adriano Niquice

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 107 DE 328

Faculdade de Ciências da Linguagem Comunicação e Artes

Curso de Inglês

Programa Temático de Língua Inglesa

Disciplina – Língua Inglesa

Código – Tipo - Geral

Nível - II Ano 1°

Semestre - 1 Créditos – 4 = 100 hrs (48 horas de contacto; 52 horas de

estudo)

1. Competências

a) Caracterizar e usar discursos de nível académico e técnico;

b) Fazer descrições usando estruturas morfológicas e sintácticas correctas;

c) Explicar fenómenos e processos usando técnicas do discurso em Inglês;

3. Objectivos Gerais

a) Adquirir conhecimentos sólidos que facultem a autonomia e domínio do Inglês;

b) Desenvolver capacidades de análise crítica e uso da língua;

c) Desenvolver capacidades de aprendizagem autónoma e contínua do Inglês.

d) Desenvolver vocabulário técnico da área técnica especifica de acordo com o curso

do estudante

4. Pré-requisitos

Nível de conhecimento da língua

5. Conteúdos (plano temático)

Unit Nº Contents Horas de

contacto

Horas de

estudo

I. 1. Present Simple

+adverbs of frequency

1. To express an

action that happens again and again, that is a

habit. E.g. He smokes twenty cigarettes a day.

2. To express

something which is always true about a person or

about the world? E.g.: the sun rises in the east.

3. To express a fact

that stays the same for a long time, that is a state.

2 2

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 108 DE 328

E.g.: She works in a bank.

2. Present Continuous

1. To express an

activity happening at the moment of speaking.

E.g. I can’t answer the phone. I’m having a bath.

2. To express an

activity that is happening for a limited period at

or near the present, but is not necessarily

happening at the moment. E.g.: Please don’t take

that book. Annie’s reading it.

3 3

3. Past Simple +

definite time expressions (e.g. yesterday, ago, etc.)

1. To express an

action which happened at a specific time in the

past and is now finished. E.g. I went to

Vilankulos for my holiday last year.

2 3

II. 4. Past Continuous

1. To express an

activity in progress around a point of time in the

past. E.g.: What were you doing at 8:00 last

night? I was watching television.

2. For descriptions.

E.g.: This morning was really beautiful. The sun

was shining, the birds were singing.

2 3

III. 3 5. Expressions of

quantity (some, any, much, many, a lot of, a few, a little)

+ articles (a, the + the zero article)

1. To introduce

articles and expressions of quantity to talk about

countable and uncountable nouns. E.g.: We’ve

got some books. How many books do you have?

2

3

a. 4 6. Going to Versus

Will

1. To introduce (going

to) to express a future intention (e.g. We’re going

to move to Nacala) and (will) to express a future

intention or decision at the moment of speaking.

E.g. it’s: Jane’s birthday. Is it? I’ll buy her some

flowers.

2 3

7. What…like +comparatives and superlatives

1. T

o ask for the description of somebody or

something

2 2

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 109 DE 328

2. C

omparing and contrasting people’s personalities

3. Describing places

for a visit. – advertising a site.

8. Present Perfect

Simple with ever and never + since and for

1. To express

experience. E.g. Have you ever been to Russia?

2. To express

unfinished past. E.g. I have lived here for ten

years.

3. To express present

result of a past action. E.g. She has broken her

legs.

3 3

IV. 9. First, Second and

Zero Conditionals

1. To introduce the

first conditional to express a possible condition

and a probable result. E.g. If you leave before

10.00 you will catch the train easily.

2. To introduce a

hypothetical condition and its probable result.

E.g. If I had enough money, I would eat in

restaurants all the time.

3. To introduce

Conditions that is always true, with automatic or

habitual results. Flowers die if you don’t water

them.

3 3

V. 10. Passive

1. T

o introduce the passive this moves the focus from

the subject to the object of active sentences. E.g.

Europe imports a lot of cars – A lot of cars are

imported into Europe

2. Reading a

procedural text – how wine is made, coffee, paper

and gold is mined

2 3

VI. 11. Past Perfect –

narrating facts in the past

1. P

ast perfect vs simple past

2. P

ast perfect continuous vs Past perfect simple

3. Telling a story –

fables and short tales

3 3

VII. 12. Writing – simple 2 3

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 110 DE 328

sentences

1. Complex sentence

writing

2. The concept of a

paragraph

3. Paragraph writing

VIII. 13. The structure of a

paragraph

1. Controlling idea

2. Supporting

arguments / arguments

3. Analyzing the

content of a paragraph

2 3

14. Essay analysis I

1. Reading academic

essays

2. The structure of an

essay

2 3

15. Essay analysis II

1. Identifying the

thesis statement in an essay

2. Writing thesis

statements for essays

3. Writing an

argument about a topic

3 3

IX. 16. Essay writing

practice

1. Brainstorming

2. Taking notes for an

essay

3. Writing an essay

4. Editing an essay

5. Proof-reading

essays

2

3

X. 17. Relative pronouns

1. Defining relative

clauses

2. Non-defining

relative clauses

3. Using relative

pronouns in context

2

3

XI. 18. Reading I

1. Micro skills –

scanning and skimming

2. Comprehension –

3 2

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true and false

3. Multiple choice

questions

4. Completing

sentences with information from the text

19. Information transfer

a. 1

1

.

XII

20. Reading II

1. Reading and taking

notes

2. Discussion about

the topic

3. Debates

2 2

21. Reading III

1. Gathering

knowledge about current affairs

2. Learning about the

subjects – mammals, reptiles, birds, fish and the

environment

3. Scientific reading

4. Science fiction

2 2

b. 1

3 22. Revision –

Evaluations 1- 2 and 3

23. Final Exam

2 2

Sub-total 48 52

Total 100

6. Métodos de Ensino - Aprendizagem

A disciplina de Língua Inglesa inclui aulas teóricas que abordam as regras

gramaticais, as estruturas discursivas e o universo linguístico e cultural do Inglês. As

aulas práticas complementam a teoria e incluem a aplicação dos conhecimentos

teóricos adquiridos em situações reais de comunicação oral e escrita. Ademais,

Caberá ao docente providenciar textos técnicos relevantes para cada curso.

7. Métodos de Avaliação

Nesta disciplina os estudantes serão avaliados de acordo com o regulamento

académico em vigor. Assim, prevê-se a realização de 2 testes escritos para avaliação

das horas de contacto. Quanto as horas de estudo independente serão avaliadas com

base em dois trabalhos escritos e uma apresentação oral. No fim dos semestre, todos

os estudantes admitidos serão submetidos a um exame escrito

8 Língua de Ensino

- Inglesa

9. BIBLIOGRAFIA

BROWN, C.P. and Mullen, D.P. English for Computer Science. Oxford University

Press. Oxford, 1984

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CUNNINGHAM S and Moor P. Cutting Edge Pre Intermediate English Course

Longman, Essex, 2003.

SOARS, J & L. Headway. Pre-intermediate. Oxford University Press,

Oxford, 1989.

SOARS, J & L. Headway. Intermediate. Oxford University Press, Oxford, 1989.

SOARS, J & L. Headway. Upper-intermediate. Oxford University Press, Oxford,

1989.

SOARS, J & L. Headway. Advance. Oxford University Press, Oxford, 1989.

SOARS J & L. The New Headway Upper-Intermediate the 3rd Edition – Workbook

Oxford University Press, Oxford 2003

10. O Docente

Todos os docentes formados na área do ensino da língua inglesa poderão leccionar

esta disciplina. Docentes formados em outras áreas, tais como Literatura, Linguística,

Didáctica poderão também leccionar a cadeira língua inglesa.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 113 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático

Disciplina – Didáctica Geral II

Código - Tipo – Nuclear

Nível – 1· Ano – 2º

Semestre - I Créditos – 4 Horas = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

Competências

i. construir práticas curriculares inovadoras no ensino;

j. assumir uma atitude crítica, criativa e reflexiva no desenvolvimento do

ensino;

k. gerir turmas numerosas;

l. promover a diferenciação no ensino.

Objectivos Gerais

t. compreender a natureza da planificação na didáctica fundamental;

u. reflectir sobre o papel do professor na lógica da didáctica fundamental;

v. aplicar estratégias de ensino centrado no aluno;

w. organizar o ensino para situações de turmas numerosas;

x. desenvolver a diferenciação no ensino;

y. planificar as actividades de aprendizagem atendendo o ritmo de

aprendizagem;

z. desenvolver modelos de ensino adequados à realidade.

Pré-requisitos

Fundamentos de Pedagogia, Didáctica Geral I

Conteúdos (plano temático)

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 114 DE 328

Tema Horas de

contacto

Horas

de

estudo

1

A didáctica fundamental e o papel do professor na

programação e planificação do processo de ensino-

aprendizagem

Didáctica fundamental como nova visão da

ciência didáctica

Programação e Planificação do processo de

ensino-aprendizagem como actividade do

professor

Análise de documentos e programas

Estudo da realidade educacional e escolar

Avaliação dos recursos locais

Aproveitamentos das potencialidades locais

16 8

2 Organização do plano de aula

Noção de plano como instrumento de acção

do professor

Objectivos da aula – concepções de objectivos

Conteúdo da aula – noção e sequencialização

Recursos e meios – selecção e utilização

Estratégias: organização e diversificação

Organização das actividades de aprendizagem

18 10

3 O ensino para o desenvolvimento de competências e

criatividade

Competências para ensinar

Técnicas incentivadoras no ensino

Metodologia da problematização

Modelos de ensino

16 10

4 Organização e gestão das actividades de

aprendizagem e diferenciação

14 8

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 115 DE 328

Noção de actividade de aprendizagem

Características da actividade de aprendizagem

Avaliação das actividades de aprendizagem

Diferenciação na organização das actividades

Sub-total 64 36

Total 100

Métodos de ensino-aprendizagem

O ensino dos conteúdos temáticos da Didáctica assenta na problematização e

na análise de situações-problema e/ou casos. Esses momentos intercalar-se-ão

com exposição dialogada. A partir da problematização ou de situações-problema

pretende-se promover:

Debates;

Discussão;

Reflexões críticas;

Seminários;

Estudos de caso.

Avaliação

A avaliação é caracteristicamente formativa e/ou reguladora e sistemática. O seu

conteúdo e objecto serão a análise de situações e da realidade da educação em

Moçambique a partir de factos, experiências dos estudantes.

Os trabalhos a avaliar serão apresentados sob a forma de diários reflexivos,

relatórios, testes dissertativos, análise de realidade educativa.

Língua

Português

Bibliografia

BODEN, Margaret. Dimensões da criatividade, Porto Alegre, ARTMED, 1999.

BORDENAVE, Juan Díaz e PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino-

aprendizagem, 19. Ed., Petrópolis, Vozes, 1998.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 116 DE 328

CANDAU, Vera Maria (Org.) A didática em questão, 4. Ed., Petrópolis, Vozes,

1985.

LESNE, Marcel. Trabalho pedagógico e formação de adultos – elementos de

análise, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1984.

LOPES, António et al. Desenvolvimento curricular IV, estratégias e métodos, 3.

Ed., Setúbal, Instituto Politécnico de Setúbal, 1989.

NIQUICE, Adriano. Formação de professores primários – construção do

currículo, Maputo, Texto Editores, 2006.

PREDEBON, José. Criatividade: abrindo o lado inovador da mente, 6. Ed., São

Paulo, Atlas, 2006

SANT’ANNA, Flávia M. et al. Planejamento de ensino e avaliação, 11. Ed.,

Porto Alegre, Luzzatto, 1998.

SANT’ANNA, I. M. e MENEGOLLA, M. Didáctica: aprender a ensinar, 6. Ed.,

São Paulo, Edições Loyola, 2000.

VILAR, Alcino de Matos. O professor planificador, 4. Ed., Lisboa, ASA Editores

II, SA, 2000.

VILAR, Alcino de Matos. Currículo e ensino: para uma prática teórica, Rio Tinto,

Edições ASA, 1994.

11. Docentes

Profs. Dr: Adriano Fanissela Niquice

Prof. Dr. Daniel Nivagara

Mestre Elídio Madivádua

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 117 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ensino Básico Plano Temático

Disciplina: Teoria da Educação I

Código: Tipo: Nuclear

Nível 1 Ano 2º

Semestre 1º Créditos 6 Horas: 150 (80 horas de contacto e 70 de estudo)

5. Competências

a) Organizar e avaliar situações educativas tendentes ao desenvolvimento

de atitudes, convicções, comportamento e hábitos.

b) Desenvolver um espírito crítico e reflexivo sobre as actividades

educativas;

c) Assessorar instituições educativas no sentido da realizar a educação

integral dos educandos

6. Objectivos Gerais

a) Explicar a importância da consideração das convicções, atitudes, hábitos,

usos e costumes, maneiras de comportamento, como factores de

desenvolvimento da personalidade;

b) Desenvolver actividades educativas com vista a realização do acesso

complexo da educação

c) Explicar a essência do processo educativo e os factores que contribuem

para o desenvolvimento integral da personalidade;

d) Descrever as funções da educação e o seu carácter complexo;

e) Utilizar princípios e métodos educativos apropriados a situação educativa

e as particularidades dos educandos;

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 118 DE 328

7. Pré-requisitos

Fundamentos de Pedagogia

8. Plano Temático

Tema Horas de

Contacto

Horas de

Estudo

01

Noções Gerais

Conceitos de Educação: sua problematicidade

Relação entre Educação, Formação, Instrução

e Personalidade;

Objecto de estudo da Teoria da Educação;

As Funções da Educação;

A educação como instrumento de

libertação/emancipação e desenvolvimento da

autonomia.

13

15

02

A Acção Educativa

A educabilidade;

O acto educativo;

A comunidade educativa;

A coeducação;

As relações entre educadores e educandos e

seus papeis.

15

25

03 Concepções Teóricas da Prática Educativa

A directividade no processo educativo;

Não directividade no processo educativo;

Posição intermédia da educação: Educação,

autoridade e liberdade

20

20

Teorias pedagógicas sobre o ― educar‖

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 119 DE 328

Naturalismo Pedagógico

Pedagogia da espontaneidade

Pedagogia idealista

Pedagogia Marxista

Pedagogia Perene

Cognitivismo e construtivismo como bases de

uma teoria da educação

Educação vista a partir do comportamentalismo

e da teoria da aprendizagem social

Pedagogia critica

32

30

Sub-Total 80 70

Total 150

5. Métodos de Ensino-aprendizagem

Pretendendo promover com os estudantes debates, discussões, reflexões,

estudos de casos concretos, simulação de actividades educativas, o ensino-

aprendizagem da Teoria da Educação (TE) consistirá fundamentalmente na

participação dos estudantes em actividades planificadas pedagogicamente, com

o intuito de assimilação activa dos saberes teóricos e práticos desta área

científica.

A abordagem pedagógica tomará em consideração não só ao estudante

individualmente, como também em grupo. E, desta forma, os estudantes serão

incentivados a pesquisar, fazendo recurso a uma multiplicidade de referência

bibliográfica existente.

6. Avaliação

A avaliação aos estudantes será de forma qualitativa e quantitativa. Este

processo cingir-se-á sobre os conteúdos abordados na cadeira, com enfoque

especial para o contexto moçambicano, baseados em exemplos concretos.

Por outro lado, os estudantes irão preparar e posteriormente apresentar

seminários e protocolos de observação das práticas educativas (individuais e em

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 120 DE 328

grupo) com os seus respectivos comentários críticos, para além de testes

escritos e exame final.

7. Lingua de Ensino

Português

8. Bibliografia

BERGE, A. A Educação Sexual da Criança; Lisboa, Morães Editores, 1976.

BREUSE, Edouard. A educação nas escolas mistas, Lisboa, Livros Horizonte,

1972

CABANAS, José Maria. Teoria da Educacao: Concepcao antinómica da

educacao, Porto, Edicoes ASA, 2002

CIPIRE. Educação Tradicional em Moçambique, Maputo, sd.

IPFLING-HEINZ. Vocabulário Fundamental de Pedagogia, Lisboa, Edições 70,

1976.

LOBROT, Michel. A Animação não-directiva de grupos, Lisboa, Morães editores,

1977.

FREIRE Paulo. A Pedagogia do Oprimido, Brasil, sd.

LIBÂNEO, J.C. Didática, S. Paulo, Cortez, 1994.

LOBROT, Michel. Teoria de la Educación, Madrid, 1988.

LUZURIAGA, Lorenzo, Pedagogia, Buenos Aires, Losada, 1976.

LUZURIAGA, Lorenzo, Pedagogia Social e Política, S. Paulo, 1980.

MUSGRAVE, P. Sociologia da Educação, Lisboa, Fundação Calouste

Gulbenkian, 1974.

NÉRICI, Imídio. Educação e Ensino, São Paulo, Editora Cortez, 1976.

ROGER, Karl. Terapia Centrada no Cliente, Porto, Porto Editora, 1997.

ROGER, Karl. Grupos de Encontro, Porto, Porto Editora, 1990.

SNYDER, G. Para onde vão as Pedagogias não-directivas? R. Janeiro, Morães

editores, 1977.

9. Docentes

Mestre Benedito Sapane

Mestre Orlando Chemane

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 121 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao

Plano Temático

Disciplina – Modelos e Estratégias de Formação

Código - Tipo – Nuclear Nível –·1 Ano – 2º Semestre -1º : Créditos – 6 e Horas: 150 (80 de contacto + 70 de estudo)

1. Competências

ii. Mobilizar actos técnicos, pedagógicos e científicos para fundamentar a

razão da profissinalizacão dos professores

iii. Utilizar na prática formativa concepções teóricas e práticas de formação

de professores, e mais incidentemente as que privilegiam a formação de

um profissional reflexivo.

iv. Planificar, realizar e avaliar sessões e acções de formação profissional

2. Objectivos da cadeira

a. Compreender os actos profissionais, sua origem e as outras

possibilidades de conduta por uma análise das práticas, entanto que uma

competência indispensável a adaptabilidade do formador/professor ;

b. Analisar prática docente, adaptar suas condutas, as aprendizagens

visadas e integrar inovações eventuais sem se sentir ameaçado ;

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 122 DE 328

c. Construir soluções para os problemas específicos do quotidiano

profissional de um professor, sem contudo deixar de reagir na urgência,

de tratar uma multitude de informações sobre o terreno e de se colocar os

prós e os contras das decisões que deve tomar diante dos

formandos/alunos ;

d. Julgar o momento mais favorável para cada acção formativa, devendo

seleccionar os pontos de suporte teórico que melhor convém ;

e. Desenvolver um espírito reflexivo na acção profissional, garantindo assim

uma formação baseada na prática e no contexto do exercício profissional.

3. Plano temático

Conteúdos Carga horária

Horas de contacto

Horas de estudo

1

Aspectos gerais sobre a formação

Conceito de formação

Triângulo de formação : lógica social, psicológica e

sócioprofissional

Estrutura conceptual da formação de professores :

Conceitos de formação de professores

Princípios da formação de professores

8

10

2

Lógicas da formação

Lógica da mudança

Centralização sobre o formando e sobre a situação

Articulação do saber aos problemas

Tecnicidade e profissionalidade

6

2

3

Formação de professores

Sistemas tradicionais e sistemas actuais na formação

de professores

Sistemas de formação de professores: unificada,

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 123 DE 328

integrada, alternada e em serviço

Porque é importante formar os professores

Desenvolvimento da atitude reflexiva nos professores

Aprender a ler a prática com ciência

Profissionalidade e profissionalismo

A profissão « professor » : Conceito e desafios »

Modelos de formação de professores

Desenvolvimento profissional dos professores: Novos

paradigmas, novas praticas

10

10

4

Formação inicial de professores

Finalidades da escola e da formação de professores

Orientações básicas sobre a formação dos

professores

Perspectiva histórica da formação inicial

O currículo da formação inicial:

Finalidades

Conhecimento profissional : conhecimento

psicopedagógico, do conteúdo, didáctico do conteúdo

e do contexto

A diversidade cultural

O currículo oculto

A componente prática

Avaliação da formação inicial

20

14

Pedagogia em Formação Profissional

O sistema de formação: i) A organização que solicita

a formação, ii) A organização que fornece a

formação, iii) Detecção das necessidades de

formação e avaliação da formação

Componentes da situação de formação

O Contexto da Formação Profissional

A situação de formação

12

12

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 124 DE 328

O Formador e formandos

Planificação, Dinamização e Avaliação da Acção de

Formação

Questões a ter em conta na planificação da formação

O Inicio, o desenrolar e o fecho da sessão de

formação

O uso do coaching na aula e na formação

Níveis de avaliação de uma formação profissional

As praticas profissionais em educação

12

12

5

COMPETËNCIAS DO PROFESSOR PROFISSIONAL

Competências do professor profissional de acordo

com diferentes autores: Perrenoud, Altet, Garcia,

Paquay, etc

10

10

Sub-Total 80 70

Total 150

4. Estratégias e metodologia de ensino-aprendizagem

O ensino-aprendizagem consiste essencialmente no privilégio da participação

dos estudantes em actividades pedagogicamente planificadas com vista a

assimilação activa dos saberes (teóricos e práticos). Por isso, o ensino-

aprendizagem na sala de aula baseia-se em discussões e debates, quer dos

assuntos preparados para as conferências, quer os dos seminários, o que se

fará viável com a utilização dum ensino variável: incluindo o ensino individual,

aos pares, em grupo e, em alguns momentos, o ensino colectivo.

5. Meios de ensino-aprendizagem

A utilização duma metodologia de ensino participativo, impele-nos para a

necessidade de recorrermos a uma multiplicidade de meios de ensino,

sobretudo àqueles que devem permitir ao estudante a actividade de busca e

reflexão do saber. Assim, estará disponível para os estudantes uma vasta gama

de material bibliográfico, devendo também estes serem incentivados para a

consulta a internet. E, devido ao carácter prático que pretendemos dar a cadeira,

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 125 DE 328

o contexto de ensino e de formação de professores (particularmente, escolas e

instituições de formação de professores), assim como de formação no contexto

empresarial constituirão excelentes meios para a reflexão da prática de ensino e

formação em Moçambique.

6. Avaliação aos estudantes

A avaliação aos estudantes será feita de forma quantitativa e qualitativa, através

das seguintes actividades:

Participação nas aulas ( conferências e seminários)

Trabalhos individuais e em grupo

Testes escritos

Exame final

6. Bibliografia

GARCIA, Carlos. Formação de professores : para uma mudança educativa ;

Porto, Porto editora, 1995.

TARDIF, Maurice et al. Formação de professores e contextos sociais ; Porto

Rés, S.d

Editora Lda.

ROLDÃO, Maria do Céu. Os professores e a gestão do currículo; Porto Porto

editora; 1999.

PERRENOUD, Philippe. Dix nouvelles compétences pour enseiger; Paris ,ESF

éditeur; 1999.

PERRENOUD, Philippe. Enseigner : agir dans l’urgence, décider dans

l’incertitude ; Paris, ESF éditeur; 1996.

PERRENOUD, Philippe e Thurler, Mónica Gather. As competências para ensinar

no Século XXII : A formação dos professores e o desafio da avaliação,

Porto Alegre, Artmed Editora, 2002.

CHARLIER, Evelyne: Planifier un cours, c’est prendre des décisions ; De

Booeck ; Bruxelles, 1999.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 126 DE 328

CHARLIER, Bernadette: Apprendre et changer sa pratique d’enseignement ; De

Booek ; Bruxelles, 1998.

LANG, Vicent: La formation des enseignants ; PUF ; Paris, 1999.

MATOS, Manuel Santos e. Teorias e Praticas da Formação : Contributos para a

reabilitação do trabalho pedagógico, Lisboa, Edições Asa, 1999.

ALTET, Margaritte: La formation professionalle des enseignants ; PUF ; Paris,

1994.

PEREZ, Juan Fernando Bou. Coaching para Docentes : Motivar para o Sucesso,

Porto, Porto Editora, 2009.

PAQUAY, L et al: Former des enseignants professionnels. Quelles

stratégies ? Quelles compétences ; De Boeck ; Bruxelles, 1996.

DONNAY, Jean e CHARLLIER, Evelyne: Comprendre des situations de

formation : formation de formateurs à l’analyse ; De Boeck ;

Bruxelles, 1990.

RODRIGUES, Manuela e FERRAO, Luís. Formação Pedagógica de

Formadores: Manual Pratico Lidel, Lisboa, Porto, Coimbra, Lidel-

Edições Técnicas, Lda, 2006.

RUANO-BORBALAN, Jeaan-Claude. Eduquer et Former, Auxerre, Sciences

Humaines Editions, 2001

8. Docentes : Prof. Dr. Daniel Nivagara Mestre Benedito Sapane

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 127 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ensino Básico Plano Temático

Disciplina– Prática Técnico Profissional II

Código- Tipo – Nuclear

Nível - 1 Ano – 1º Semestre – 2º Créditos- 3 = 100 horas (48 de contacto + 52 de estudo)

1. Competências a. Saber viver no meio escolar através do contacto com alunos, professores,

pais e encarregados de educação, funcionários e colegas, criando assim,

hábitos de colaboração e de convivência próprios desse meio;

b. Integrar os saberes teóricos das disciplinas com os da prática de ensino

observada;

c. Trabalhar em equipe desenvolvendo o principio de interdisciplinaridade.

d.. Questionar a realidade educativa para nela saber intervir;

e. Utilizar adequadamente as técnicas e os instrumentos de observação.

f. Recolher e processar e analisar dados;

2. Objectivos Gerais a. Dominar o conceito de escola, suas características, actividades que se

desenvolvem e seus intervenientes;

b. Conhecer a instituição escolar e a comunidade envolvente;

c. Desenvolver capacidades de análise crítica e criativa, para uma melhoria da

qualidade do ensino e da aprendizagem;

d. Realizar trabalho de campo na instituição escolar nos aspectos

organizacionais, pedagógicos e administrativos;

3. Pré- requisitos

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 128 DE 328

- Não tem precedências. 4. Conteúdos (plano temático e de actividades)

O plano temático e de actividades da Prática Pedagógica Geral inclui o desenvolvimento dos seguintes temas e actividades:

Tipo Temas Horas de Contacto

Horas de Estudo

Seminários - Importância e objectivos das práticas pedagógicas gerais no processo de formação de professores;

- A escola e suas componentes orgacionais;

- As funções do professor; -O professor e a escola; - O bom professor. - A observação como técnica de

recolha de dados na escola e nas salas; Métodos, formas e

instrumentos de observação; Técnicas, formas e

instrumentos de realização de entrevistas e questionários; - Métodos de recolha de dados e

de estudo documental; Técnicas e formas

de análise dos documentos e informações; - Sistema National de Educação;

Princípios, Estrutura e Sub-sistemas do SNE e suas funções; - Planificação de uma aula; - Avaliação do processo de

ensino-aprendizagem; Conceito, tipos,

funções e instrumentos de avaliação;

Análise crítica do trabalho de campo realizado na instituição.

18

10

Sub.Total horas de Semin.

18 10

Trabalho de campo

Actividades da área organizacional

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 129 DE 328

- Contacto preliminar com a Direcção da Escola a ser organizado pelo supervisor com a finalidade de familiarização com a organização da escola;

- Estudo e análise da documentação básica da escola:

Plano geral da escola e planos sectoriais;

Regulamento de avaliação;

Instruções e despachos ministeriais;

Planos de estudo e circulares;

Estatuto Geral dos Funcionários do Estado, Estatuto do Professor e outros;

Livro da turma.

10

5

Trabalho de campo

Actividades da área pedagógica - Estudo e análise de

documentos pedagógicos da escola: Planos de estudos

de classes, ciclos e grupos de disciplinas;

Mapas estatísticos: efectivos escolares, número de alunos por classes e turmas;

Número de professores por classes, ciclos, níveis e grupos de disciplina;

Elaboração do horário escolar;

Organização das turmas;

Função do director de turma;

Estudo de outros documentos dos directores de turmas. - Estudo de documentos do

aproveitamento pedagógico: Registo de notas: pautas, livros e

cadastros de notas; Mapas estatísticos de

aproveitamento pedagógico. - Processos de exames -

organização e controle;

10

8

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 130 DE 328

- Biblioteca.

Trabalho de campo

Actividades da área administrativa

- Estudo dos documentos da Secretaria:

Processos dos funcionários;

Processos dos alunos. - Organização do arquivo:

Pastas de entrada do expediente - sua codificação;

Pastas de saída do expediente - sua codificação. - Inventários dos bens móveis e

imóveis; Classificador dos

bens móveis e imóveis; Actualização do

inventário - aquisição e abates. - Organização do processo de

contas:

Organização do processo de matrículas dos alunos. - Contactos com outras secções

existentes na escola: Produção escolar; Cantina

escolar/centro social; Clube escolar; Centro de saúde.

10

8

Sub-Total 48 52

Total 100

5. Métodos de ensino e aprendizagem O trabalho na Prática Pedagógica Gral pode ser desenvolvido na UP ou na Escola Integrada.

Na UP as actividades poderão ser desenvolvidas por meio do desenvolvimento de narrativas autobiográficas, histórias de vida, videoformação, análise documental, etc. O estudante fará as suas observações de forma indirecta, vendo gravações e filmagens de escolas, analisando docmentos e construindo narrativas e histórias de vida.

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Na Escola Integrada as actividades desenvolver-se-ão por meio da observação directa e naturalista do ambiente escolar, fazendo uso de registo das anotações em diários, portfólios, fichas de observação e análise documental.

6. Avaliação

A avaliação deve-se basear nos seguintes critérios e instrumentos de avaliação:

g) Uso de instrumentos de recolha de dados; h) Capacidade de sistematização e análise de dados; i) Capacidade de sistematização oral e escrita dos estudantes; j) Integração nos grupos de trabalho da escola; k) Relatório da PPG, l) Portfólio.

7. Língua de ensino - Português. 8. Bibliografia

ALARCÃO, Isabel. (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de Supervisão. Porto, Porto Editora, 1996.

ANDRÉ, Maria Eliza D. A. De. Etnografia da prática escolar. São Paulo, Papirus, 1995.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa, Edições 70, 1995.

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez Editora, 2000.

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DIAS, Hildizina et al. Manual de Práticas Pedagógicas. Maputo, Educar, 2008.

DUARTE, Stela et al. Manual de Supervisão de Práticas Pedagógicas. Educar-UP, Maputo, 2008.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed.. São Paulo, editora Perspectiva S. A. 1999.

ESTRELA, Albano. Teoria e prática de observação de classes. Uma estratégia de formação de professores. 4.ed. Porto, Porto Editora, 1994.

FAINGOLD, Nadine. ―De estagiário a especialista: construir as competências profissionais‖ In: PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET,

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 132 DE 328

Marguerite e CHARLIER, Évelyne (orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências?. 2.ed. Porto Alegre. Artmed, 2001. pp. 115- 128.

FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 5.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1999.

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FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI. O Dicionário da língua Portuguesa. 3.ed.. rev. ampl. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999.

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GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores. Para uma mudança educativa. Porto, Porto Editora, 1999.

MORIN, Edgar. Complexidade e transdisciplinaridade. A reforma da Universidade e do ensino fundamental. Natal, EDUFRIN, 2000.

NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. São Paulo, Saraiva, 2000.

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PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET, Marguerite e CHARLIER, Évelyne (orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências?. 2.ed. Porto Alegre, Artmed, 2001, pp. 129-152.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade teoria e prática?. 3.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1997.

RAIÇA, Darcy (org.). A prática de ensino. Ações e reflexões. São Paulo, Editora Articulação Universidade/ Escola, 2000.

RIANI, Dirce Camargo. Formação do professor. A contribuição dos estágios supervisionados. São Paulo, Lúmen – Editora Ltda. 1996.

RIBEIRO, António Carrilho. Formar Professores. 4.ed. Lisboa, Texto Editora, 1993.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. e ampl. São Paulo, Cortez Editora, 2000.

TEIXEIRA, Manuela. O professor e a escola: Pespectivas Organizacionais. Portugal, Editora McGraw – Hill,1995.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1994.

UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. COMISSÃO CENTRAL DE REVISÃO CURRICULAR. Princípios e normas para a revisão curricular na Universidade Pedagógica. Maputo, UP, 2002. (não-publicado).

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 133 DE 328

VIEIRA, Flávia. Supervisão. Uma prática reflexiva de formação de professores. Lisboa, Edições Asa, 1993.

5. Docentes

Profr Doutor Daniel Nivagara

Profr Doutor Adriano Niquice

Dr. Jair Tomás

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 134 DE 328

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 135 DE 328

UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA

PLANO TEMÁTICO DE ANTROPOLOGIA CULTURAL DE

MOÇAMBIQUE

Disciplina - Antropologia Cultural de Moçambique

Código - Tipo - Nuclear

Nível - 2 Ano - 2º

Semestre - 2 Créditos – 4 = 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo)

1. Competências

a. Adquirir um conhecimento socioantropológico actualizado sobre Moçambique;

b. Ter a capacidade de aplicar os conceitos e os conhecimentos adquiridos na análise

das dinâmicas e factos socioculturais dos diferentes contextos moçambicanos;

c. Analisar as principais áreas fundamentais de teorização da antropologia no

contexto moçambicano;

d. Conhecer as linhas de força da realidade etnográfica de Moçambique e da

reflexão antropológica;

e. Dominar as temáticas mais importantes da antropologia sobre Moçambique.

2. Objectivos Gerais

a. Identificar as trajectórias do pensamento antropológico desde a emergência da

disciplina à actualidade;

b. Conhecer o saber e o fazer antropológicos actuais;

c. Familiarizar-se com as abordagens da noção de cultura do clássico ao pós-

moderno;

d. Reconhecer as linhas de homogeneidades e heterogeneidades do território

etnográfico nacional;

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 136 DE 328

e. Apresentar algumas das novas questões e paradigmas da antropologia, com

reflexos em Moçambique.

3. Pré-requisitos: Sem precedência

4. Conteúdos (plano temático)

Nº Tema Horas de

Contacto

Horas

de

Estudo

1 Fundamentos das Ciências Sociais: introdução geral

Constituição e desenvolvimento das Ciências Sociais

Pluralidade, diversidade e interdisciplinaridade nas Ciências Sociais

Ruptura com o senso comum

A Antropologia Cultural no domínio das Ciências Sociais

Definição, objecto e campos de abordagem

Métodos e técnicas de investigação em Antropologia: etnografia, trabalho de

campo, observação participante, a interpretação.

6

6

2

História do pensamento antropológico

A curiosidade intelectual e o interesse pelo exótico

Do projecto colonial à crise da Antropologia

A universalização da antropologia

Práticas etnográficas no Moçambique colonial e pós-colonial

A antropologia na África colonial e pós-colonial

A antropologia em Moçambique: desenvolvimento histórico e principais

áreas de interesse contemporâneas

6

8

3

As correntes teóricas da Antropologia

Evolucionismo

Difusionismo e Culturalismo

Funcionalismo

Estruturalismo

o Outras correntes: Corrente sociológica francesa, corrente

marxista

6

6

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 137 DE 328

Paradigmas emergentes na antropologia (Pós-modernismo e

Interpretativismo)

As correntes antropológicas e sua operacionalização em Moçambique

4

O conceito antropológico de cultura

O conceito antropológico de cultura (Pluralidade e diversidade de definições

e abordagens)

Sobre a origem e o desenvolvimento da cultura

o Factores da cultura

Cultura e sociedade

Conteúdos do conceito antropológico de cultura (crenças e ideias, valores,

normas, símbolos)

Características do conceito antropológico de cultura

A cultura material e a cultura imaterial

A diversidade cultural

Os universais da cultura

O dinamismo e a mudança cultural

Cultura e educação: Saberes e Contextos de Aprendizagem em Moçambique

Tradição e Identidade Cultural

A génese da multiplicidade cultural na metade Oriental da África Austral:

factos e processos culturais

O processo de cosntrução do império colonial e a pluralidade cultural

Dinâmica aculturacional e permanência de modelos societais endógenos

A construção do outro e a etnicização/tribalização em Moçambique

Os discursos da identidade nacional moçambicana

A anomia e o processo das identidades rebuscadas

O paradigma da diversidade cultural em Moçambique

11

13

5

Parentesco, Família e Casamento em Moçambique

O parentesco

Introdução ao estudo do parentesco

Nomenclatura, Simbologia e Características do parentesco (filiação, aliança

e residência)

10

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Crítica do parentesco: O caso Macua

Lobolo em Moçambique: “Um velho idioma para novas vivências

conjugais”

Família em Contexto de Mudança em Moçambique

Origem e evolução histórica do conceito de família

Família como fenómeno cultural

Novas abordagens teóricas e metodológicas no estudo da família

Estudo de caso (famílias em contexto de mudança em Moçambique)

10

6

O domínio do simbólico

O estudo dos rituais em Antropologia

Os ritos de passagem

Rituais como mecanismo de reprodução social

Feitiçaria, Ciência e Racionalidade

Cultura, tradição e religiosidade no contexto sociocultural do Moçambique

moderno

Modelos religiosos endógenos vs modelos religiosos exógenos

A emergência de sincretismos religiosos e de igrejas messiânicas em

Moçambique

9

9

Sub-total 48 52

Total 100

5. Métodos de ensino-aprendizagem

A concretização do programa será em função de vários procedimentos. Para a

introdução geral das temáticas será privilegiado o modelo expositivo, dirigido pelo

professor, quando se tratar de conferências, e, nas ocasiões em que para tal fôr necessário,

pelos estudantes, quando, por exemplo, tratar-se da apresentação dos resultados de

pesquisa individual. Serão também realizados seminários e outros tipos de debates

interactivos, visando concretizar temáticas previamente fornecidas pelo docente.

6. Avaliação

Várias modalidades de avaliação serão postas em consideração, desde trabalhos

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 139 DE 328

independentes, trabalhos em grupo, debates em seminários, apresentações de resumos de

matérias recomendadas para o efeito e testes. Nesse contexto, a avaliação será contínua e

sistemática

7. Língua de ensino

A língua de ensino é o Português.

Bibliografia básica

Fundamentos das Ciências Sociais: introdução geral

NUNES, Adérito Sedas. Questões preliminares sobre as Ciências Sociais. Lisboa,

Editorial Presença, 2005, pp.17-41.

PINTO, José Madureira e SILVA, Augusto Santos. Uma visão global sobre as

Ciências Sociais. In: PINTO, José Madureira e SILVA, Augusto Santos

(orgs.). Metodologia das Ciências Sociais. Porto, Afrontamento,1986, pp.11-

27.

A Antropologia Cultural no domínio das Ciências Sociais

BURGESS, Robert G. . A pesquisa de terreno. Oeiras, Celta, 1997, pp.11-32.

HOEBEL, E. A. & FROST, E. Antropologia Cultural e Social. São Paulo,

Cultrix, s/d, pp 1 – 14.

ITURRA, Raúl (1987). Trabalho de campo e observação participante. In: José

Madureira Pinto e Augusto S. Silva (orgs.), Metodologia das Ciências Sociais.

Porto, Afrontamento, 1987, pp.149-163.

KILANI, M. L'invention de l'autre: essais sur le discours Anthropologique.

Lausanne, Editions Payot, 1994, pp 11 – 61.

MARCONI, Maria de Andrade e PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia:

Uma introdução. São Paulo, Atlas, 2006, pp.1-20.

RIVIÈRE, C. Introdução à Antropologia. Lisboa, Edições 70, 2000, pp 11 – 32.

História do pensamento antropológico

CASAL, Adolfo Yáñez. Para uma epistemologia do discurso e da prática

antropológica. Lisboa, Cosmos, 1996, pp. 11-19.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 140 DE 328

COPANS, Jean. Antropologia ciência das sociedades primitivas? Lisboa, Edições

70, 1999, pp.9-31.

Práticas etnográficas no Moçambique colonial e pós-colonial

CONCEIÇÃO, António Rafael da. “Le développement de l’Anthropologie au

Mozambique. Comunicação apresentada ao Colóquio internacional de

Antropologia. s.d

FELICIANO, José Fialho. Antropologia Económica dos Thonga do Sul de

Moçambique. Maputo, Arquivo Histórico de Moçambique, 1998.

JUNOD, Henri. Usos e Costumes dos Bantu. Maputo, Arquivo Histórico de

Moçambique, Tomo I, 1996 [1912].

RITA-FERREIRA, A. Os africanos de Lourenço Marques, Lourenço Marques,

IICM, Memórias do Instituto de Investigação científica de Moçambique, Série

C, 9, 1967-68, 95-491.

As correntes teóricas da Antropologia

CALDEIRA, T. “A presença do autor e a pós-modernidade em Antropologia”. in:

Novos Estudos, Cebrap, SP, 1988, pp133-157.

GONÇALVES, António C. Trajectórias do pensamento antropológico.

Universidade Aberta, Lisboa, 2002.

MOUTINHO, Mário. Introdução à Etnologia. Lisboa, Estampa, 1980. pp.79-

108.

PEIRANO, Mariza. A favor da Etnografia. Rio de Janeiro, Relume-Dumará,

1995.

SANTOS, Eduardo dos. Elementos de Etnologia Africana. Lisboa, Castelo

Branco, 1969, pp.85-115.

O conceito antropológico de cultura

CUCHE, D. A noção de Cultura nas Ciências Sociais Sãp Paulo, EDUSC, 1999,

pp 175 – 202.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um Conceito Antropológico. Rio de

Janeiro, Zahar, 2001.

SPIRO, M. “Algumas reflexões sobre o determinismo e o relativismo culturais

com especial referência à emoção e à razão” in: Educação, Sociedade e

Culturas, no 9, Lisboa, s/e, 1998.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 141 DE 328

Tradição e Identidade Cultural

CONCEIÇÃO, António Rafael da. Entre o mar e a terra: Situações identitárias

do Norte de Moçambique. Maputo, Promédia, 2006.

DEMARTIS, Lúcia. Compêndio de Socialização. Lisboa, Edições, 2002, pp 43 –

59.

GEFFRAY, Christian. A Causa das Armas em Moçambique: Antropologia da

Guerra Contemporânea em Moçambique. Porto, Afrontamento, 1991.

HOBSBAWM, Eric. “Introdução: A invenção das tradições”. In: HOBSBAWM,

Eric, e Terence RANGER (eds.). A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro,

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NGOENHA, Severino E. . Identidade moçambicana: já e ainda não. In: Serra,

Carlos (dir.). Identidade, moçambicanidade, moçambicanização. Maputo,

Livraria Universitária-UEM, 1998, p. 17-34.

REDONDO, Raul A. I. "O processo educativo : ensino ou aprendizagem? ",

Educação Sociedade e Culturas: revista da Associação de Sociologia e

Antropologia da Educação, 1, 1994.

VEIGA-NETO, A. “Cultura e Currículo”. In: Contrapontos: revista de Educação

da Universidade do Vale do Itajaí, ano 2, no 4, 2002, pp 43-51.

WIVIORKA, M. “Será que o multiculturalismo é a resposta?” In: Educação,

Sociedade e Culturas, no 12, Lisboa, 1999.

Parentesco, Família e Casamento em Moçambique

AUGÉ, M.. Os Domínios do Parentesco: filiação, aliança matrimonial,

residência. Lisboa, Edições 70, 2003, pp 11 – 66.

BATALHA, Luis. Breve análise do parentesco como forma de organização

social. Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior de

Ciências Sociais e Políticas, 1995.

GEFFRAY, Christian. Nem pai nem mãe. Crítica do parentesco: o caso macua.

Maputo, Ndjira. 2000, pp.17-40 e 151-157.

GRANJO, Paulo. Lobolo em Maputo: Um velho idioma para novas vivências

conjugais. Porto, Campo das Letras, 2005.

SANTOS, Eduardo dos. Elementos de Etnologia Africana. Lisboa, Castelo

Branco, 1969, pp.247-260 e 269-315.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 142 DE 328

Família em Contexto de Mudança em Moçambique

BOTTOMORE, Tom. “Família e parentesco”. In: Introdução à Sociologia. Rio de

Janeiro, Zahar Editores, s/d, pp.: 164 – 173.

GIMENO, A.. A Família: o desafio da diversidade. Lisboa, Instituto Piaget, 2001,

pp 39 – 73.

WLSA. Famílias em contexto de mudanças em Moçambique. Maputo, WLSA

MOZ. 1998.

O domínio do simbólico

AGADJANIAN,Victor. As Igrejas ziones no espaço sóciocultural de

Moçambique urbano (anos 1980 e 1990). In: Lusotopie, 1999, pp. 415-423

DOUGLAS, M.. Pureza e Perigo. Lisboa, Edições 70, 1991, pp 19 – 42

HONWANA, A. M. (2002). Espíritos vivos, Tradições Modernas: possessão de

espíritos e reintgração social pós-guerra no sul de Moçambique. Maputo:

Promédia. pp 23 – 48.

LANGA, Adriano. Questões cristãs à Religião Tradicional Africana. Braga,

Editorial Franciscana, 1992.

MEDEIROS, Eduardo. Os senhores da floresta – Ritos de iniciação dos rapazes

macuas e lómuès. Porto, Campo das Letras, 2007.

MENESES, M. P. G.. Medicina tradicional, biodiversidade e conhecimentos

rivais em Moçambique. Coimbra, Oficina do CES 150, 2000.

TURNER,Victor W. . O processo ritual: estrutura e anti-estrutura. Petrópolis:

Vozes, 1974, pp 116 – 159.

8. Bibliografia Complementar

BARATA, Óscar S.. Introdução às Ciências Sociais. Vol.I, Chiado, Bertrand Editora,

2002.

BERNARDI, Bernardo. Introdução aos estudos Etno – Antropológicos. Lisboa, Edições

70, s/d.

BERTHOUD, Gérald. Vers une Anthropologie générale: modernité et alterité. Genève,

Librairie Droz S.A, 1992.

CARVALHO, José Jorge de. Antropologia: saber acadêmico e experiência iniciática.

UnB-Departamento de Antropologia. Série Antropologia No. 127, 1992.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 143 DE 328

CASAL, Adolfo Yáñez. Para uma epistemologia do discurso e da prática antropológica.

Lisboa, Cosmos, 1996, pp. 11-19.

COPANS, Jean. Críticas e Políticas da Antropologia. Lisboa, Edições 70, 1981.

COPANS, Jean. Introdução à Etnologia e à Antropologia. Lisboa, Publicações Europa-

América, 1999.

COPANS, Jean.; TORNAY, S. Godelier, M. Antropologia Ciências das Sociedades

Primitivas? Lisboa, Edições 70, 1971.

EVANS-PRITCHARD, E.. Antropologia Social, Lisboa, Edições 70, s/d.

EVANS-PRITCHARD, E.. História do pensamento antropológico. Lisboa, Edições 70,

1989.

GEERTZ, Clifford. O Saber local: novos ensaios em Antropologia interpretativa.

Petrópolis, Vozes, 1998.

GONÇALVES, António Custódio. Questões de Antropologia social e cultural, 2ª ed.,

Porto Edições Afrontamento, 1997.

GONÇALVES, António C.. Trajectórias do pensamento antropológico. Lisboa,

Universidade Aberta, 2002.

LABURTH-TOLRA, Philipe & WARNIER, Jean-Pierre. Etnologia-Antropologia.

Petrópolis/ Rio de Janeiro, Vozes, 1997.

LEACH, E. R.. Repensando a Antropologia. São Paulo, Editora Perspectiva, 1974.

MARTÍNEZ, Francisco Lerma. Antropologia Cultural: guia para o estudo. 2ª ed,

Matola, Seminário Maior de S. Agostinho, 1995.

MERCIER, Paul. História da Antropologia, 3ª ed., Lisboa, Teorema, 1984.

SANTOS, A.. Antropologia Geral: Etnografia, Etnologia, Antropologia Social. Lisboa,

Universidade Aberta, 2002.

SERRA, Carlos (org). Identidade, Moçambicanidade, Moçambicanização, Livraria

Universitária/ UEM, Maputo, 1998.

SPERBER, Dan. O saber dos Antropólogos. Lisboa, Edições 70, 1992.

TITIEV, Misha. Introdução à antropologia cultural. 8ª ed. Lisboa, Fundação Calouste

Gulbenkian, 2000.

9. Docentes

A disciplina será leccionada por docentes da Faculdade de Ciências Sociais.

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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático

Disciplina – Psicologia de Aprendizagem

Código - Tipo – Nuclear Nível – 1 Ano – 2º Semestre -2º Créditos – 4= 100 horas (48 de contacto + 52 de estudo) 1.Competências a. Ser capaz de reconhecer as perturbações de aprendizagem dos alunos; b. Investigar aspectos psicológicos subjacentes ao processo de ensino-aprendizagem; c. Ser capaz de estabelecer a interdisciplinaridade no âmbito de ensino-aprendizagem. 2. Objectivos Gerais O estudo da Psicologia de Aprendizagem visa levar o estudante a ser capaz de:

Definir o objecto da Psicologia de Aprendizagem;

Comparar as teorias da aprendizagem da época contemporânea;

Identificar as leis psicológicas de aprendizagem;

Reconhecer perturbações de aprendizagem;

Diagnosticar aspectos psicológicos subjacentes a aprendizagem. 3. Pré-requisitos A aprovação na disciplina de Psicologia Geral constitui requisito para frequentar esta disciplina.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 145 DE 328

4. Plano Temático

Temas Horas de contacto

Horas de estudo

I. Psicologia de Desenvolvimento 1. A Psicologia de Desenvolvimento; 1.1. O Objecto da Psicologia de Desenvolvimento; 1.2. Breve Resenha Histórica do Surgimento da Psicologia de Desenvolvimento; 1.3. A Psicologia de Desenvolvimento e a Actividade do Educador; 1.3. Relação entre a Psicologia de Desenvolvimento e outras Disciplinas.

3 3

2. Desenvolvimento do ser humano 2.1. Conceito de desenvolvimento Psíquico; 2.2. Factores de desenvolvimento.

3 3

3. Teorias de desenvolvimento psíquico 3.1. O Desenvolvimento Psíquico da Criança dos 0 aos 16 Anos Segundo Freud; 3.2. O Desenvolvimento Psíquico da Criança dos 0 aos 16 Anos Segundo Piaget; 3.3. O Desenvolvimento Psíquico da Criança dos 0 aos 16 Anos Segundo Vygotsky e Leontiev; 3.4. O Desenvolvimento Psíquico do Adulto.

3 3

4. Psicologia de Aprendizagem

4.1. Breve Resenha Histórica do Surgimento da Psicologia de Aprendizagem; 4.2. O Objecto da Psicologia de Aprendizagem; 4.3. A Psicologia de Aprendizagem e a Actividade do Educador; 4.4. Relação entre a Psicologia de Aprendizagem e outras Ciências.

6 6

5. Teorias de aprendizagem 5.1. Teorias de Aprendizagem Behavioristas; 5.2. Teorias de Aprendizagem Social; 5.3. Teorias de Aprendizagem Cognitivas Gestaltistas e de Campo; 5.4. Teorias de Aprendizagem Interaccionistas de Piaget, Vygotsky, Bruner e Ausubel; 5.5. O Modelo Informático.

6 6

6. Objectivos educacionais 6.1. Taxonomias de Objectivos Educacionais; 6.2. Operacionalização de Objectivos Educacionais.

3 3

7. Conteúdos do Processo de Ensino Aprendizagem 3 3

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 146 DE 328

8. A Formação de Motivos e Atitudes de Aprendizagem 3 3

9. Processos cognitivos e aprendizagem 9.1. O Papel da Sensações, Percepções, Imagens no Processo de Cognição; 9.2. Pensamento e Ensino-Aprendizagem; 9.3. A Formação de Noções.

3 5

10. Memória e aprendizagem 3 3

11. A Formação do Carácter; 11.1. O Desenvolvimento Moral segundo Piaget; 11.2. O Desenvolvimento Moral segundo Kohlberg.

3 5

12. Perturbações de Aprendizagem e de Comportamento 3 3

13. A Personalidade do Professor e a Actividade de Ensino-Aprendizagem

3 3

14. Aspectos Psicológicos da Avaliação 3 3

Sub-Total 48 42

Total 100

5. Métodos de ensino-aprenizagem No início da leccionação da disciplina de Psicologia da Aprendizagem os estudantes receberão o respectivo programa e bibliografia, bem como indicações metodológicas e de avalição. A disciplina de Psicologia de Desenvolvimento e de Aprendizagem leccionar-se-á com base numa metodologia participativa, em que no centro estarão seminários, debates entre os estudantes seguidos da síntese final pelo docente.

Temas seleccionados serão apresentados em forma de conferências. Os estudantes também serão orientados para a observação nas escolas como forma de colher dados para a analise ou para ilustrar factos tratados nas aulas.

6. Avaliação A avaliação dos estudantes obedecerá ao Regulamento de Avaliação.

Assim serão avaliadas todas as actividades que forem executadas ao longo do

processo de ensino-aprendizagem, devendo ser destacadas as eguintes:

Trabalho escrito no fim de cada capítulo;

Trabalhos apresentados quer individualmente ou em grupo;

Seminários, teses;

Exames.

7. Língua

Português

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 147 DE 328

8. Bibliografia

ABRUNHOSA, M. A. e LEITÃO, M. Introdução à Psicologia, Vol 2. Porto, Edições

ASA, 1982.

COLECTIVO DE AUTORES. Motivação e Aprendizagem. Porto, Edição

Contraponto, 1986.

CRAIN, W.. Theories of Development, Concepts and Applications. 3.ed. New

Jersey, Prentice Hall, 1992.

DE LA TAILLE, Y. ; OLIVEIRA, M. K. e DANTAS, H. Teorias Psicogenéticas em

Discussão. 5ª ed. São paulo, Summus Editorial, 1994.

ERLEBACH, E.. Psicologia, Textos de Estudo II. Halle, Escola Superior de Halle,

1988.

OLIVEIRA, M. K. Vygotsky, Aprendizado e Desenvolvimento. Um Processo Sócio-

Histórico. São Paulo, Editora Scipione, 1994.

ROSS, A. O. Aspectos Psicológicos dos Distúrbios de Aprendizagem e Dificuldades

na Leitura. São Paulo, Mcgraw-Hill, 1979.

SPRINTHALL, N. A. e SPRINTHALL, R. C. Psicologia Educacional, Uma

Abordagem Desenvolvimentista. Lisboa, Mcgraw-Hill, 1993.

TAVARES, J. e ALARCÃO, I.. Psicologia de Desenvolvimento e de Aprendizagem.

Coimbra, Coimbra Almedina, 1990.

9. Docentes

Adilson Muthambe

Fernando Pereira

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 148 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao

Plano Temático

Disciplina – Psicopatologia Infanto-Juvenil

Código - Tipo – Nuclear

Nível – 1 Ano – 2º

Semestre 1 Créditos – 3= 75 horas (48 de contacto + 27 de

estudo)

1. Competências

Fazer o despiste de patologias psíquicas através do diagnostico psico

lógico

Realizar uma intervencao psicológica nos casos de desturbios

psicológicos de alunos e da comunidade

2. Objectivos Gerais

No fim desta cadeira o estudante deverá saber:

Noções gerais sobre a psicopatologia como ciência (principios objecto,

objectivos métodos e tarefas principais);

A diferença entre o normal e o patologico no desenvolvimento da criança

e do adolescente;

Deverá ser capaz de desvendar as causas e/ou factores de perturbação

da actividade da aprendizagem e do desenvolvimento geral da criança;

Deverá ser capaz de explicar e interpretar os diferentes desturbios

relacionados com o desenvolvimento, comportamento e aprendizagem.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 149 DE 328

3. Pré-requisitos

Ter conhecimentos sobre a psicologia geral e a psicologia de

desenvolvimento

4. Plano Temático

Primeiro Semestre

Tema Horas de

contacto

Horas de

estudo

1. Psicopatologia como ciência:

Objecto, objectivos e tarefas da psicopatologia

Conceitos da psicopatologia, psicopatologia e psiquíatria.

Fronteiras e relações da psicopatologia,

Ramos da psicopatologia,

4

2

2. O Desenvolvimento Infantil Segundo a Psicologia Genética

O desenvolvimento mental segundo R. Spitz

A estruturação precoce segundo Melanie Klein e a sua Escola

particular

Posição de D.W. Winnicott na psicanalise infantil

Um novo modo de reflexão no quadro da doutrina psicanalítica

J. Boweby.

Complexidade e desiqualidade do desenvolvimento segundo Anna

Freúd,

Comparação entre três tendências doutrinárias (praget, Wallon

Freud)

6

4

3. Problemas Gerais da Desorganização Psicobiologica da

Criança

A noção de normal e do patologico da criança (diferntes critérios)

Problemas gerais

O normal e o patologico na criança

Aspectos e formas da desorganização

As desorganização ditas lesionais

Noção de imaturidade

As desorganizações ditas funcionais

Observaçao e estudo das doenças mentais

Atitudes

10

6

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 150 DE 328

Normas de observação

Expressão e doenças mental

Técnicas de exploração

Histórias do doente (Anmnese) e seus objectivos

4. As funções e seus Disturbios

O sono na criança

A insônia e a sonolência

Comportamentos durante pré-sono o sono e os automátismos

hipnicos

Comportamentos particulares ou patológicos do sono ou durante o

sono

4

3

5. Esfera Oroalimentar (sua organização e seus disturbios)

A organização funcional

Os disturbios oroalimentares

Anorexia mental

Anorexia do lactente

Anorexia da segunda infância

Anorexia mental essencial dos adolescentes,

Quadro clinico

Diagnostico diferencial

Etiopatogenia

Aspectos psicodinamicos

Anoretica e a sua familia

Anorexia mental masculina

Evolução e tratamento da anórexia

8

3

6. A organização do controle esfincteriano e seus disturbios

Disturbios do controlo esficteriano

Enurese infantil

Tratamento de enurese

Encoprese

Tratamento de encoprese

4

3

7. Evolução e Disturbios do Conhecimento Corporal e da

consciência do eu

Evolução da Sexualidade e Disturbios Psicossociais da Criança

Problemas Psicossociais na criança

Disturbios psicossexuais na criança

Disvios da orientação sexual

4

3

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 151 DE 328

8. Psicopatologia das Pulsões Agressívas

Problemas gerais relacionadas com agressividade

Agressividade e comportamento agressivo na criança

Heteroagressividade

Auto-agressividade

Patogenia e tratamento

8

3

Sub-total 48 27

Total 75

5. Métodos De Ensino E Aprendizagem

Propõe-se a utilização das seguintes métodologias de trabalho:

Conferências;

Seminários ;

Estudos em grupo;

Trabalho de campo;

Estudo e acompanhamento de casos.

6. Avalição

Serão utilizados os seguintes sistemas de avaliação em vigor na Universidade

Pedagógica:

Trabalho escrito no fim de cada capítulo;

Trabalhos do laboratórios apresentados individualmente ou em grupo;

Seminários;

Testes;

Estudos de casos;

Exames finais.

7. Língua

Português

8. Bibliografia

VALLEJO , Ruiloba. Introdução `a la Psicopatologia y la Psiquiatria; 4ª edição,

edision Maseon, 1998.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 152 DE 328

ZEIKARNIK, Bluma Wolfona . Patopsicologia, Progresso. Edição Universidad

Estatal de Moscovo, 1976

ZEIKARNIK, Bluma Wolfona. Introdusion à la Patopsicologia, Habana; 1979

Dr. GAMEIRO, Aires . Manual de Saúde mental e Psicopatologia. 4ª Edição,

Porto, Edições salesianas , 1989

AJURIA GUERRA, J. de Manual de Psiquiatria, 2ª edição. Revista ampliada,

Paris, Masson Edituer, 1985.

9. Docentes: Dr. Armando Rodrigues Dra Lúcia Suzete Simbine Dra Cecília Xavier Dr. Gildo Nhapuala

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 153 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ensino Básico

Plano Temático

Disciplina: Teoria da Educação II

Código: Tipo: Nuclear

Nível 1 Ano 2º

Semestre 2 Créditos 6=150 horas (80 horas de contacto e 70

de estudo)

1. Competências

Demonstrar uma visão critica ao processo de educação tradicional em

Moçambique

Integrar diferentes instituições numa rede colaborativa com vista ao

desenvolvimento integral do educando

Utilizar métodos educativos adequados a acção educativa e as

particularidades individuais dos educandos

2. Objectivos

f) Identificar as instituições do processo educativo e o modo como elas

exercem as influências educativas sobre os educandos;

g) Discutir sobre a problemática da educação tradicional no contexto

moçambicano, no que concerne às suas virtudes, falhas e as estratégias

para dirimir estas falhas.

h) Explicar a essência, as regularidades, as etapas, a complexidade do

processo educativo

i) Valorizar a unidade entre o social, o pedagógico e o psicológico na

realização do processo educativo

j) Transformar normas e valores em objectivos educacionais.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 154 DE 328

3. Plano temático

Conteúdo

Horas lectivas

De

contacto

De

estudo

1

Educação Tradicional em Moçambique

Características da educação tradicional em

Mocambique

Vantagens (Aspectos positivos) e desvantagens

(aspectos negativos);

Educação tradicional em Moçambique hoje:

„necessária ou desnecessária‟?

8

8

2

Processo Educativo

A essência do processo educativo;

A unidade entre o social, o psicológico e o

pedagógico no processo educativo;

A complexidade do processo educativo;

As regularidades do processo educativo;

As fases/etapas do processo educativo;

O papel das actividades e relações no processo

educativo;

A avaliação do processo educativo.

10

10

3

A indisciplina na escola e na sala de aula

Causas de indisciplina na sala de aula

Tipologia da indisciplina na escola

Trabalho pedagógico do professor e do director

de turma face a indisciplina dos alunos

8

7

4

Instituições Educativas

A família;

Escola;

Creches/Jardim Infantil;

12

10

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 155 DE 328

Grupos de coetâneos/círculos de interesse;

Meios de Comunicação social;

Instituições Religiosas.

5

Princípios Educativos

Princípios a tomar em conta na realização do

processo educativo

06

05

6

Os Métodos Educativos

Métodos de formação da consciência social;

Métodos de formação do comportamento social;

Métodos de formação de estimulação do

educando;

Métodos de auto-educação.

12

10

7

Normas, Valores e Objectivos Educacionais

Conceitualização e diferenciação entre normas,

valores e objectivos na educação;

A educação de valores na escola: i) Relacao entre

educacao e valores, ii) Importância da

Comunicacaao na educacao e formacao em

valores, iii) As instituicoes socializadoras na

educacaao de valores

Objectivos da Educação em Moçambique (Lei 6/92

e seu reflexo nos diferentes programas de ensino

do SNE)

A realização do acesso complexo da educação

(educação moral; educação intelectual; educação

cívica; educação política e ideológica; educação

ambiental; educação sexual; educação religiosa,

etc.)

14

10

8

PRÁTICA E OBSERVAÇÃO EDUCATIVA

Observação de actividades educativas e

aproveitamento pedagógico das potencialidades

10

8

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 156 DE 328

educativas destas actividades;

Realização simulada do processo educativo

Sub-total 64 96

Total 150

5. Métodos de Ensino-aprendizagem

Pretendendo promover com os estudantes debates, discussões, reflexões,

estudos de casos concretos, simulação de actividades educativas, o ensino-

aprendizagem da Teoria da Educação (TE) consistirá fundamentalmente na

participação dos estudantes em actividades planificadas pedagogicamente, com

o intuito de assimilação activa dos saberes teóricos e práticos desta área

científica.

A abordagem pedagógica tomará em consideração não só ao estudante

individualmente, como também em grupo. E, desta forma, os estudantes serão

incentivados a pesquisar, fazendo recurso a uma multiplicidade de referência

bibliográfica existente.

6. Avaliação

A avaliação aos estudantes será de forma qualitativa e quantitativa. Este

processo cingir-se-á sobre os conteúdos abordados na cadeira, com enfoque

especial para o contexto moçambicano, baseados em exemplos concretos.

Por outro lado, os estudantes irão preparar e posteriormente apresentar

seminários e protocolos de observação das práticas educativas (individuais e em

grupo) com os seus respectivos comentários críticos, para além de testes

escritos e exame final.

-

7. Lingua de Ensino

Português

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 157 DE 328

8. Bibliografia

BERGE, A. A Educação Sexual da Criança; Lisboa, Morães Editores, 1976.

BREUSE, Edouard. A educação nas escolas mistas, Lisboa, Livros Horizonte,

1972

CABANAS, José Maria. Teoria da Educacao: Concepcao antinómica da

educacao, Porto, Edicoes ASA, 2002

CIPIRE. Educação Tradicional em Moçambique, Maputo, sd.

IPFLING-HEINZ. Vocabulário Fundamental de Pedagogia, Lisboa, Edições 70,

1976.

LOBROT, Michel. A Animação não-directiva de grupos, Lisboa, Morães editores,

1977.

FREIRE Paulo. A Pedagogia do Oprimido, Brasil, sd.

LIBÂNEO, J.C. Didática, S. Paulo, Cortez, 1994.

LOBROT, Michel. Teoria de la Educación, Madrid, 1988.

LUZURIAGA, Lorenzo, Pedagogia, Buenos Aires, Losada, 1976.

LUZURIAGA, Lorenzo, Pedagogia Social e Política, S. Paulo, 1980.

MUSGRAVE, P. Sociologia da Educação, Lisboa, Fundação Calouste

Gulbenkian, 1974.

NÉRICI, Imídio. Educação e Ensino, São Paulo, Editora Cortez, 1976.

ROGER, Karl. Terapia Centrada no Cliente, Porto, Porto Editora, 1997.

ROGER, Karl. Grupos de Encontro, Porto, Porto Editora, 1990.

SNYDER, G. Para onde vão as Pedagogias não-directivas? R. Janeiro, Morães

editores, 1977.

9. Docentes

Prof. Doutor Daniel Nivagara

Dr. Orlando Chemane

Dr. Élio Martins Mudender

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 158 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao

Plano Temático

Disciplina: Necessidades Educativas Especiais

Código: Tipo: Nuclear

Nível: 1: Ano: 2º

Semestre: 2 Créditos – 6 e Horas: 150 (80 de Contacto e 70 de

Estudo)

1. INTRODUÇÃO

A educação é um direito de todo o cidadão consagrado pelas Nações Unidas na

Declaração Universal dos direitos do Homem de 1948; o mesmo foi renovado

pela comunidade internacional da Conferência Mundial sobre Educação para

Todos de 1990 em Jontien e pela UNESCO na conferência Mundial sobre

Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade de 1994 em

Salamanca. Nestes eventos ficou claro o direito de todos estudar juntos,

independentemente, de suas particularidades individuais. Moçambique adoptou

em 1998 a política da educação inclusiva.

A educação tornou-se mais diferenciada, mais inclusiva e mais respeitadora das

diferenças individuais. Estes desafios requerem escolas cada vez mais

preparadas para responderem a um contínuo de necessidades de seus alunos,

professores capazes de elaborar adequados diagnósticos psicopedagógicos e

uma intervenção para garantir a educação de todos e de cada um dos alunos,

independentes de suas necessidades. Exige-se no contexto de inclusão das

crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais uma intervenção

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 159 DE 328

consistente e sistemática junto das Escolas e da comunidade onde estas se

inserem.

2. Competências

a. Entender os conceitos que norteiam Necessidades Educativas Especiais e

Educação Especial;

b. Conhecer a evolução histórica do atendimento de indivíduos portadores de

deficiências e/ou de necessidades especiais;

c. Admitir e assumir mudanças de atitude em relação às necessidades

educativas especiais;

d. Diagnosticar necessidades educativas especiais e necessidades especias.

3. Objectivos

a. Potenciar o respeito a individualidade e o reconhecimento da diferença como

valor humano inquestionavel;

b. Desenvolver a atitude consciente ante a necessidade de uma sólida

preparação profissional que permita uma prática educativa de qualidade

conseguindo potenciar o desenvolvimento máximo de cada uma das crianças;

c. Identificar as necessidades educativas especiais dos alunos no contexto

escolar;

d. Desenvolver acções psicoterapeuticas e educativas a partir do conhecimento

e respeito das caracteristicas de cada criança, de suas potencialidades e

necessidades, a fim de atingir o desenvolvimento integral e harmonioso de todos

e cada uma das crianças;

e. Identificar as tipologias de impedimentos e a sua orientação em situação de

sala de aula;

f. Classificar as tipologias de impedimentos;

g. Conhecer a diferença entre Educação Especial e Necessidades Educativas

Especiais;

h. Conhecer os marcos históricos da evolução da educação especial no mundo.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 160 DE 328

4. Conteúdos (Plano temático)

Tema Horas de Contacto

Horas de Estudo

01 Breve Resenha Histórica da Educação Especial. ¥ As mudanças na última decada do século XX: A integração educacional; ¥ Da educação especial à educação inclusiva; ¥ Conceitos básicos: Diversidade, Difrença e Desigualdade; ¥ Da pedagogia dos defeitos à pedagogia das potencialidades; ¥ As necessidades educativas especiais.

06

09

02 O diagnóstico psicopegagógico ¥ Diagnóstico. Conceito psicopedagógico. Principios e funções; ¥ Técnicas para a colecta de dados. Processamento da informção; ¥ Caracterização psicopedagógica. Determinação de potencialidades e necessidades; ¥ Implicações práticas: nas dosificações, metodologia e organização.

08

12

03 As necessidades Educativas Especiais na Linguagem ¥ conceito, sinais de alerta, causas e classificação; ¥ Alterações mais frequentes no desenvolvimento da linguagem; ¥ Retardo oral. Alterações da voz, disfonia, Cuidados a ter com a voz; ¥ Alterações da fala. Dislalia e disfemia. Causas, formas de manifestação, identificação e intervenção no contexto escolar;

16

10

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 161 DE 328

¥ Linguagem escrita. Dificuldades mais frequentes (dislexia e disgrafia).

04 Os alunos com NEE comportamentais ¥ conceito, sinais de alerta, causas e classificação; ¥ As disficuldades de conduta/relação/comportamento; ¥ Particularidades; ¥ Atenção às NEE comportamentais no contexto familiar e comunitário; ¥ Atenção às NEE comportamentais no contexto escolar.

14

09

05 Os alunos com NEE intelectuais ¥ Os alunos com atraso no desenvolvimento mental; ¥ Conceito, Sinais de alerta, Causas e Classificação; ¥ Particularidades da atenção aos alunos com NEE intelectuais na escola especial e na escola inclusiva; ¥ Os alunos superdotados e talentosos; ¥ Particularidades do Aluno com NEE Intelectuais ¥ Atenção diferenciada a estes alunos nos diferentes contextos (escola, familia e comunidade).

14

09

06 As Necessidades Educativas Especiais Sensoriais (auditivas e visuais) ¥Os alunos com NEE visuais ¥ Conceito. Causas. Classificação. Sinais de alerta. ¥ Particularidades do atendimento aos alunos com NEE visuais na escola especial e na escola Inclusiva. ¥ Os alunos com NEE auditivas

14

12

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 162 DE 328

¥ Conceito. Causas. Classificação. Sinais de alerta. ¥ Particularidades do atendimento aos alunos com NEE visuais na escola especial ena escola inclusiva.

07 As necessidades Educativas Especiais Motrizes. ¥ Conceito. Causas. Sinais de alerta. Particularidade destes alunos. ¥ A educação destes alunos na escola inclusiva.

06

06

Sub-Total 80 70

Total 150

5. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem A materialização do programa será feita a partir da realização de conferencias

ministradas pelo docente, seminários e trabalhos individuais. Estes últimos

complementarão os conteúdos teóricos. Por meio de pesquisas realizadas

durante as práticas pedagógicas os estudantes aplicarão os conhecimentos

adquiridos na sala de aula e procurarão novos.

Com esta metodologia possibilita-se a flexibilidade no cumprimento do programa

que possui um número limitado de horas, e o estudante terá a possibilidade de

aprofundarna realidade existente para identificar problemas e propor solução a

assim ir construindo a sua própria competencia didáctica.

6. Meios de ensino-aprendizagem

Como meios de ensino-aprendizagem desta disciplina apontam-se: bibliografias

e documentos, quadro, giz, meios informáticos, recursos didácticos especiais.

7. Avaliação

Os estudantes serão avaliados a partir de testes, perguntas orais, seminários e

um exame de acordo com o regulamento de avaliação.

8. Realizarão uma tarefa investigativa em três etapas.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 163 DE 328

a. Etapa: Identificação de uma criança com NEEa partir do diagnóstico

psicopedagógico integral. Determinar as potencialidades e necessidades da

criança no contexto institucional e familiar. Entregarão em grupos de 3 alunos o

relatório final e constituirá o primeiro teste parcial.

b. Etapa: elaboração de um estratégia psicopedagógica que contribua ao

desenvolvimento untegral do caso em estudo.

c. Etapa: Resultados parciais do desenvolvimento de algumas acções de

intervenção psicopedagógica contidas na estratégia. O relatório constituirá o

segundo teste parcial.

9. Língua de ensino

Português

10. Bibliografia

AKUDOVICH, S, CRUZ, C. El Proceso de Diagnóstico de la Zona de Desarrollo

de los Alumnos con Retraso Mental. Congresso Provincial Pedagogia,

Pinar del Rio 2004.

AMARAL, M, Et all. Uma Gramática da Lingua Gestual Portuguesa; Colecção

Universitária; Série Linguistica; Porto 1994.

BAUTISTA, R, et all. Necessidades Educativas Especiais. 2ªed. Colecção Saber

Mais, 1997.

COLL, C, et all. Desenvolvimento Psicológico e Educação, Necessidades

Especiais e Aprendizagem Escolar. Vol 3, Arter Médicas, Porto Alegre,

1995.

CORREIA, L, CABRAL.M. Alunos com Necessidades Educativas Especiais nas

Classes Regulares. Porto Editora, Porto 1999.

DSM-IV Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Trad. De

Dayse Batista. 4ª.ed. Porto Alegre, Artes Médicas 1995.

FONSECA, Victor da. Educação Especial, Programa de Estimulação Precoce,

Uma Introdução as Ideias de Feuerstein, 2ªed, Artmed Editora, Porto Alegre

1995.

KIRK, Samuel & GALLAGHER, James. Educação da criança excepcional. São

Paulo: Martins Fontes, 1996.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 164 DE 328

NIELSEN, Lee Brattland. Necessidades Educativas Na Sala de Aulas. Um Guia

para Professores, vol. 3, Colecção Educação Especial, Porto Editora, Porto

1999.

OMOTE, S. A integração do Deficiente: Um Ppseudo-Problema Científico. Temas

em Psicologia, 2, s/l, 1995.

SPRINTHALL & SPRINTHALL. Psicologia Educacional, Uma Abordagem

Desenvolvimentista, Mc Graw-Hill, Portugal, 1990.

UNESCO. Declaração de Salamanca, acesso e qualidade. Espanha, 1994.

Docentes

Meste Ali Cossing

Mestre Lúcia Suzete Simbine

Ana Zeca Nhamavure

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 165 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao

Plano Temático

Disciplina – Avaliação da Qualidade em Educação

Código - Tipo – Nuclear

Nível – 1 Ano - 2º

Semestre – 2 Créditos – 6Horas 150 (80 de contacto+ 70

de estudo)

1. Competências

Questionar a qualidade da educação em contextos escolares concretos;

Reflectir criticamente sobre a qualidade da educação e seus determinantes;

Cooperar para a melhoria da qualidade na escola e contexto de trabalho no

sector educacional.

2. Objectivos gerais

Compreender a dinâmica da avaliação da qualidade da educação;

Adequar a avaliação da qualidade aos contextos escolares e de cada país;

Interpretar o significado de qualidade da educação;

Desenvolver atitudes de avaliação da qualidade da educação;

Utilizar correctamente os indicadores de avaliação da qualidade da

educação;

Fundamentar a contribuição de cada factor para a qualidade da educação;

Explicar a importância do trabalho de equipa na avaliação da qualidade.

3. Pré-requisitos

Nenhuns

4. Conteúdos do plano temático

Tema Horas

Contacto Estudo

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01

PARTE TEÓRICA Avaliação e qualidade: dois processos em educação

Significado da avaliação numa perspectiva ampla

Educação como resposta às necessidades sociais e missão da escola: as suas finalidades e a questão de expectativas

Qualidade em questão: leituras convergentes e/ou divergentes

12 10

02 Avaliação da qualidade em educação

Juízo crítico sobre a missão da escola: constrangimentos e problemas

Avaliação fragmentada e/ou dialéctica: a questão da área-qualidade

8 6

03 Avaliação da qualidade: processo dinâmico e eco-sistémico

Avaliação das dimensões - nível de ensino, programas, currículo, organização – e as condições da organização escolar

Avaliação do envolvimento dos actores: indivíduos, subsistemas, instituição, organização dos grupos/equipas

Avaliação das atitudes e comportamentos criativos na promoção de qualidade de educação

Avaliação dos factores/processos na promoção da qualidade de educação: serviços pedagógicos, administrativos, técnicos…

40 34

04 PARTE PRÁTICA Avaliação da qualidade de educação numa unidade escolar – alguns indicadores

Desenho de instrumentos de avaliação de qualidade (em grupos de trabalho): análise de casos

Apresentação de resultados em seminários

20 20

Sub-total 80 70

Total 150

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Conferências/aulas expositivas dialogadas;

Seminários;

Estudos de caso.

6. Avaliação

Portfolio;

Trabalhos escritos individuais: relatórios de análise de casos

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Participação na aula/debates

7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

BANDIOLI, A. “Certificar, monitorar, promover a qualidade das redes para a

infância: tarefas responsabilidades dos órgãos locais e das estruturas

educativas”- In: BANDIOLI, A (Org.). O projeto pedagógico da creche e sua

avaliação: a qualidade negociada, Campinas, SP, Autores Associados, 2004.

BUCKMAN, P. “Introdução do organizador” – In: BUCKMAN, P. (Org.)

Educação sem escolas, Rio de Janeiro, Livraria Eldorado Tijuca Ltda, Coleção

Meta, 1973.

CARRON, G. e CHÂU, T. N. A qualidade das escolas primárias em diferentes

contextos de desenvolvimento, Maputo, UDEBA, 2006.

CRUZ, C. V. / CARVALHO, O. Qualidade: uma filosofia de gestão, 3. Ed.,

Lisboa, Texto Editora, 1998.

ENGUITA, M. F. “O discurso da qualidade e a qualidade do discurso”- In:

GENTILI, P. A. A./ Silva, T. T. (Org.) Neoliberalismo, qualidade total e

educação: visões críticas, 11. Ed., Rio de Janeiro, Petrópolis/Vozes, 2002.

GENTILI, P. A. A. “O discurso da qualidade como retórica conservadora no

campo educacional”- In: GENTILI, P. A. A./ Silva, T. T. (Org.) Neoliberalismo,

qualidade total e educação: visões críticas, 11. Ed.,. Rio de Janeiro,

Petrópolis/Vozes, 2002.

HARGREAVES, A. Os professores em tempo de mudança: o trabalho e a

cultura dos professores na idade pós-moderna, Lisboa, Mc Graw-Hill de

Portugal, 1998.

KOSIK, K. Dialética do concreto, 2. Ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1976.

LOPES, A. D. H. Fronteiras da lição, Lisboa, Instituto Piaget, Col. Horizontes

Pedagógicos, 1998.

MARTINS, E. C. A. A aposta numa escola de qualidade, www.rvj.pt/ensino/em-

artigo05.pdf#search=%22fundamentos%20de%20qualidade%20de%20ensino%

22. acesso: 01.09.06.

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MEZEMO, J. C. Educação e qualidade total: a escola volta às aulas, Rio de

Janeiro, Petrópolis/Vozes, 1997.

NIQUICE, A. F. Formação de professores primários – construção do currículo,

Maputo, Textos Editores, Col. Educação Hoje, 2006.

O.C.D.E. As escolas e a qualidade, Rio Tinto, Edições ASA/Clube do Professor,

1992.

PETERSON, W. A. A arte do pensamento criativo, São Paulo, Editora Nova

Cultural Ltda, 1991.

RAMOS, C. Pedagogia da qualidade total, Rio de Janeiro, Qualitymark Editora,

1994.

SIRAJ-BLATCHFORD, I. manual de desenvolvimento curricular para a educação

de infância, Lisboa, Texto Editores, 2005.

9. Docentes

Prof. Dr Adriano Niquice

Prof. Dr Daniel Nivagara

Prof. Dr Delfim Mombe

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Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia

Departamento de Ciências de Educação

1. Disciplina – História das Ideias Políticas 2. Código - Tipo – Complementar

3. Nível – 1 Ano - 1º

4. Semestre – 2 Créditos – 4Horas 100 (48 de contacto+ 52 de

estudo)

5. Introdução

Fala-se muito hoje sobre a "morte da política", a perda de força das idéias (e ideologias)

correspondente ao fenômeno da globalização, bastante acelerado após o desmoronamento

do "mundo comunista". A política, esvaziada de seu conteúdo, impotente e desacreditada,

não orienta mais a conduta, não apaixona, não propõem ideais. A taxa de abstenção dos

eleitores em Moçambique onde o voto não é obrigatório retrata esse desinteresse. O

desconhecimento e o desinteresse em relação aos programas propostos pelos candidatos a

vários níveis dos poderes legislativo e executivo em proveito dos efeitos imagéticos dos

meios de comunicação são também um claro índice do "desaparecimento" e

"enfraquecimento" da política. No entanto, a esse desinteresse corresponde também uma

certeza que se tornou lugar comum: a de que a forma de governo democrático é a melhor,

a mais adequada a dar respostas às várias parcelas da população. Perduram, entretanto,

questões desafiantes para as concepções democráticas fundadas na noção de direito

universal e abstrato, com destaque especial para o problema das minorias étnicas e

culturais. Como é possível conciliar essas duas afirmações: a morte da política e o elogio

a uma das formas da política, a despeito das difíceis questões que enfrenta? Teremos nós

um entendimento equivocado do que seja a Política, alimentando através dessa má

compreensão e expectativas do que é a política, em sua forma atual?

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O objetivo das nossas aulas será o de mapear as matrizes do pensamento político no

tempo com a finalidade de compreender em que bases o exercício do poder político se

estruturou nos séculos XVII e XVIII sobre a base do contrato social e das leis escritas, foi

confirmado, questionado e confrontado a outras idéias e posições políticas no século

XIX, dando lugar às polarizações ideológicas que marcaram profundamente a primeira

metade do século XX. Para tanto, será programada a leitura de alguns autores clássicos e

fundamentais para as diversas vertentes de pensamento político e social.

2. Objectivos

k) Sistematizar de modo claro as principais doutrinas que marcaram o

desenvolvimento do pensamento político na contemporaniedade.

l) Compreender o devir político das sociedades:O Estado-Sociedade; O Estado –

Gerente, a Nação – Estado, o Estado – Cientistas.

m) Sistematizar a análise de questões do totalitarismo, da história, do poder e do

próprio Estado.

3. Plano temático

Ord

Conteúdo

Horas lectivas

De

contacto

De

estudo

1

O Estado – Nação

As Revoluções Americana e Francesa: Doutrinários,

Partidários e Adversários;

Significação da revolução na América do Norte; a

Revolução na França; A nação contra a Itália; A

nação–pátria: A vontade do povo como fundamento

da República;

A República como unidade do povo e administração

do território; Aspectos dos juizos contemporâneos

sobre a Revolução na França.

6

6

O Nacionalismo na Europa

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2

Uma metafísica da Nação; O nacionalismo e a função da

história; do Nacionalismo filantrópico á ideologia

conservadora da nação; As doutrinas da expansão

nacional e o imperialismo.

O liberalismo Político: Benjamim Constant – O

liberalismo contra a democracia; Alexis de Tocqueville:

a democracia liberal.

8

7

3

O Estado – Sociedade

A ciencia como instrumento e a Natureza como modelo

da ordem social;

As metamorfoses do utilitarismo; o espírito positivo: A

ciência da sociedade como instrumento e garantia do

progresso na ordem;

A dogmática evolucionista: O sistema de Herbert

Spencer.

4

5

4

O Estado – Sociedade

O marxismo de Marx e Engeles:

Da crítica do Estado Burguês a definição do ponto de

vista materialista; Dos Centros de correspondencia

comunista a crítica da economia política;

A crítica da economia Política: o capital como

fundamento da sociedade burguesa;

Do manifesto comunista a fundação e a posterior

dissolução da associação internacional dos

trabalhadores.

6

6

5

O Estado – Sociedade

Os socialistas utópicos: Socialismo e utopia;

A sociedade fora do estado: do Max – Stirner ao

Anarcossindicalismo;

O Individualismo e os paradoxos do nilismo: de Max

Stirner a Netchaiev; A capacidade política das classes

6

6

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operária; Do Anarquismo libertário de Bakunim ao

Anarcossindicalismo.

6

O Estado – Gerente

A ideia de Gerencia;

Do Humanismo ao estado de direito; a inspiração

cristã; O humanismo republicano; O socialismo

humanista.

O Pluralismo: hesitaçõe cristas; o Democratismo

poliárquico; O socialismo pluralista;

O Reformismo: Da caridade á prevenção do risco

social; Rumo ao controle social; sobre o fim das

ideologias.

6

6

7

O Estado –Nação

Os impérios; o imperialismo; o colonialismo;

O social – internacionalismo: Marx e a Nação; A

segunda internacional e a superestimação da questão

social; A terceira internacional: A superestimação da

questão política;

As novas nações: A identidade; a identidade perdida: a

alienação; a unidade reencontrada: as solidariedades;

A indentidade nova: a idissiocrasia socialista.

A luta armada: o principio-violência; a Guerra popular;

O Foquismo;

O povo: a primasia da ideologia; Populismo

O Religioso: Do Judaismo ao Sionismo; do Islão ao

Islamismo;

6

6

6

6

8

O Estado – Cientista

Uma ciência da Sociedade: ciência e sociedade;

Durkheim ou a explicação social; Marx Weber ou a

necessidade do sagrado;

6

7

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Vilfredo Pareto ou a Propaganda pelo facto; Eric Weil

ou a política razão;

A ciência como força social: A organização do trabalho;

a irrestível ascesão dos gerentes “onde você trabalha”

A ideologia tecnoburocrática.

Os juristas, o direito e o estado-cientista;

As teorias do estado-cientista

Sub-total 48 52

Total 100

4. Métodos de Ensino-aprendizagem

Pretendendo promover com os estudantes debates, discussões, reflexões sobre as

diersas ideias políticas na contemporaniedade. O ensino aprendizagem da unidade

curricular História das Ideias Políticas (HIP) consistirá fundamentalmente na participação

dos estudantes em actividades planificadas pedagogicamente, com o intuito de

assimilação activa dos saberes teóricos e práticos desta área científica.

A abordagem pedagógica tomará em consideração não só ao estudante

individualmente, como também em grupo. E, desta forma, os estudantes serão

incentivados a pesquisar, fazendo recurso a uma multiplicidade de referência

bibliográfica existente.

5. Avaliação

A avaliação aos estudantes será de forma qualitativa e quantitativa. Este processo

cingir-se-á sobre os conteúdos abordados na cadeira, com enfoque especial para os textos

fornecidos, baseados em exemplos concretos.

Por outro lado, os estudantes irão preparar e posteriormente apresentar seminários

e fichas de leitura (individuais e em grupo) com os seus respectivos comentários críticos,

para além de testes escritos e exame final.

7. Lingua de Ensino

Português

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 174 DE 328

8. Bibliografia

CHANTELET, François, et all. História das Ideias Políticas, Zahar editora, 2ª edição,

2009.

MASCARO Alysson, L. O estado e a forma política, editoraBoitempo, 2013.

RODRIGUES, Marta, A. Polítcas Públicas, publifolha, 2010.

9. Docentes

Mestre Benedito Sapane

Prof. Doutor Daniel Nivagara

Ana Zeca Nhamavure.

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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático

Disciplina: História de Educação I

Código da disciplina: Tipo: Nuclear

Nível: 1 Ano: 3º

Semestre: 1º Créditos: 4=100 horas (48 de contacto e 52 de

estudo)

Nivel-3º Ano-Iº Semestre-Tipo Major; carga horária horas total horas 100: de contacto

horas(48) e de estudo independente horas(52)

1. Competências

a) Saber procurar, recolher e analisar criticamente informações sobre os diferentes

fenómenos de educação nas diferentes épocas históricas no que diz respeito a ideais,

teorias práticas ao longo da história da Humanidade o mais próximo possível das

fontes e confronta-las com análise crítica posteriormente elaborada;

b) Contextualizar e caracterizar as directrizes que orientam e circunscrevem a política,

o sistema e educacional no presente e no passado, e saber prever o futuro da

educação em Moçambique e no Mundo.

2. Objectivos

c) Contextualizar as ideais, conteúdos, teorias e práticas da educação na época e no

lugar;

d) Comparar fenómenos da educação social ao longo dos tempos e lugares,

especialmente nas idades primitiva, antiguidade clássica (Egipto, Grécia, Roma,

Idade Média até à Idade Medieval);

e) Caracterizar diferentes ideais políticas na formação do homem ideal em cada

sociedade.

f) Interpretar a evolução do pensamento da educação das sociedades do passado;

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g) Desenvolver competência crítica para intervir adequadamente como professor,

praticando o distanciamento aberto e comprometido e estimulando o confronto de

perspectivas em torno de problemas da história da educação.

Conteúdo Horas de

Contacto

Horas de Estudo

Objectivos e significado de da História primitiva do

ser humano na sua essência como animal racional,

motivo esse que o fez progredir.

15

20

Educação no estágio primitivo, no Egipto, na China e

no Médio Oriente.

10 15

A cientificidade, burocracia, belicismo, esclavagismo

da sociedade grega. A polis e a formação do cidadão

10 5

Os pensadores romanos como construtores do sistema

de educação romana

5 5

Novas transformações sociaisnos campos: político,

científico e sociais.

4 3

Ideólogos das transformações: Descartes, kant e Locke 4 4

Total 100

Docente: Armando Meque Mudiue, Orlando Chemane e Benedito Sapane

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Faculdade de Ciências Naturais e Matemática

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

Campus de Lhanguene, C. Postal: 4040, Av. de Moçambique, km 1, Maputo, Tel: +258 21 401078, Fax: +258 21

401082

Disciplina - Estatística

Código - Tipo - Nuclear

Nível – 1 Ano –

Semestre – 2º Créditos 4 – = 100 horas (48h de contacto + 52h de estudo)

1. Competências

Compreender a estatística e assim através dela produzir resultados nos

diversos campos da atividade humana, orientando-se pela análise de

dados e pela metodologia estatística.

Desenvolver o conhecimento do estudante sobre uma população a partir

de uma amostra, pois a estatística é um conjunto de métodos adequados

para a colecta, exploração e descrição e para a interpretação de

conjuntos de dados numéricos.

2. Objectivos gerais

Desenvolver o conhecimento do estudante/pesquisador sobre uma

população a partir de uma amostra para a colecta, descrição e

interpretação de conjuntos de dados numéricos.

Explorar e representar dados com o intuito de identificar padrões.

Recolher, organizar, sumarizar e interpretar dados referentes a diversas

variáveis através de tabelas de distribuição de frequências, representação

gráfica e medidas estatísticas.

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Desenvolver capacidades de trabalhar em equipas realizando pesquisas de

opinião que envolvam definição da amostra, elaboração de questionário,

processamento, análise de dados e elaboração de relatórios sobre os

resultados.

3. Conteúdos (plano Temático)

Temas

Conteúdos Horas

de contacto

Horas de

estudo

1. Introdução à Estatística: - Conceitos básicos. - Divisão da Estatística.

3 5

2. Estatística Descritiva: - Tabela de frequência para dados simples e para dados agrupados em classes.

6 5

3. Gráficos estatísticos 3 5

4. Medidas estatísticas: - Medidas de tendência central

6 8

5. - Medidas de localização 6 8

6. - Medidas de dispersão 6 6

7. Medidas de associação entre duas variáveis. - Correlação linear simples - Diagrama de dispersão

6 5

8. - Coeficiente de correlação linear de Person 6 5

9. - Regressão linear simples 6 5

SubTotal 48 52

Total 100

4. Disciplina(s) Precedente(s) : Não aplicável

5. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem

Os conteúdos devem ser abordados a partir de situações problemáticas. Os

problemas e os exercícios devem ser elaborados a partir de situações concretas

utilizando sempre que possível dados de condizem com a realidade. Assim serão

utilizados como material didáctico as diferentes informações estatísticas

relacionadas com a situação natural, política, social e económica de Moçambique.

As aulas serão organizadas em teóricas e práticas, sendo estas últimas viradas

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para a discussão de exercícios e trabalhos sejam individuais ou em grupos. O uso

de pacotes informáticos e a realização de trabalhos práticos (estudos de casos)

será também uma das metodologias usadas na disciplina

6. Meios de ensino específicos

Calculada científica

Computador

Inquéritos aplicados em estudos e respectivas bases de dados

5. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo.

Será valorizada a participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o

cumprimento dos prazos de entrega dos trabalhos. Ao longo do semestre

realizar-se-ão 2 testes escritos para a avaliação das horas de contacto e 3

trabalhos para a avaliação das horas de estudo independente. A nota média

semestral resultará da média aritmética das avaliações dadas (60%MHC +

40%MHEI).

As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no

Regulamento Académico da UP.

6. Bibliografia Básica

MURETEIRA, B. et all, Introdução à Estatística, 2ª Edição, Mc Graw-Hill,

2007.

SAMPAIO, E. et al, Exercícios de Estatística Descritiva para Ciências Sociais,

Edições Sílabo, Lisboa, 2003.

SILVESTRE, A. L., Análise de dados e Estatística Descritiva, Editora Escolar,

Lisboa, 2007.

7. Docentes

Esta disciplina será leccionada por docentes do Departamento de

Matemática.

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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao

Plano Temático

Disciplina – Sociologia da Educação

Código - Tipo – Complementar

Nível – 1 Ano – 3º

Semestre – 2º Créditos – 5 = 125 horas (48 de contacto + 77 de

estudo)

1. Competências

a. desenvolve reflexões sobre os problemas educacionais ao longo da

história da sociologia da educação;

b. aplica as teorias sociológicas na análise dos problemas educacionais;

c. aprofunda os problemas actuais da sociologia da educação.

2. Objectivos Gerais

a. construir conhecimentos de uma visão sociológica sobre a educação

escolar;

b. aprofundar o conhecimento do mapa das teorias sociológicas;

c. perceber as relações entre grupos e classes sociais,

d. fornecer elementos que predisponham a uma análise da interacção

pedagógica;

e. observar as tendências dos sistemas educativos contemporâneos por

forma a perceber os contornos do ensino no futuro.

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3. Pré-requisito

Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

Nº Tema Horas

de contacto

Horas de

estudo

1

Sociologia Geral: Questões introdutórias

A Génese da sociologia: Contextos histórico, político e científico

Contribuições sociológicas de Comte, Marx, Durkheim, Weber, Parsons e Goffman

Os conceitos fundamentais: socialização, papel social, grupo, classe

10

18

2

Sociologia da Educação: Principais teorias sociológicas da educação

Funcionalismo em educação: Elementos teóricos em Durkheim e Parsons

Marxismo em educação: Elementos teóricos em Gramsci, Bourdieu, Bowles e Herbert Gintis

Teoria de correspondencia directa: Escola Americana e Escola Francesa

Teoria de Interação

Teorias sociológicas e a problemática do fracasso escolar

9

14

3

A Construção Histórico-Social do Sistema Educativo Moçambicano

Análise sociológica da política de ensino em contexto nacional

O curriculo escolar no SNE, conflitualidade e valorização diferencial de algumas das suas componentes (conh. Científicos, saberes manuais e artísticos)

9

14

4 O Sistema Educativo na Estrutura de Desigualdades e Dinâmicas Sociais

A escolarização como processo de socialização e construção de identidades

As clivagens espacio-regionais do acesso e sucesso escolares

O sucesso pós-escolar e as dinâmicas de transição ao trabalho

11

16

5 O Processo Educativo: Actores e interacção escolar curriculos, avaliações

A interacção no espaço escolar e suas

9

8

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representações

Os curriculos escolares

As avaliações na escola de massas

Sub-Total 48 52

Total 100

5. Métodos de ensino-aprendizagem Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no

estudante. Nas aulas teóricas os docentes irão fazer exposições dialogadas.

Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas previamente preparados,

seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:

Conferências;

Seminarios;

Consultas.

6. Avaliação

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo.

Será valorizada a participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o

cumprimento dos prazos de entrega dos trabalhos e a organização dos

seminários. Ao longo do semestre realizar-se-ão testes, que podem ser escritos

ou orais. As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está

preconizado no Regulamento Académico da UP.

7. Língua de ensino

Português 9. Bibliografia

APPLE, Michael W. Os professores e o currriculo: abordagens sociológicas.

Lisboa Educa, 1997.

ARAUJO, HELENA C. ―Precocidade e retórica na construção da escola de

massa em Portugal, in Educação, Sociedade & Culturas, sd.

BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-claude. A Reprodução- elementos para

uma teoria do sistema de ensino, Lisboa, Editorial Veja, 1970.

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CHERKAOUI, Mohamed. Sociologia da Educação. Lisboa, Publ. Europa-

América, Colecção Saber, 1986.

COLLEGE DE FRANCE/PIERRE BOURDIEU. Propostas para o ensino do

futuro, in Cadernos de C.S. Porto, 1987.

CORREIA, José Alberto. Para uma teoria crítica em educação. Contributos para

uma recientificação do campo educativo. Porto, Porto Editora, 1988.

ESTRELA, Albano; NOVOA, António (org). Avaliações em educação: Novas

perspectivas, Lisboa, Educa, 1992.

GRÁCIO, Sergio. Dinâmicas da escolarização e as oportunidades individuais,

Lisboa, Educa, 1997.

HARGREAVES, Andy. Os professores em tempos de mudança. O trabalho e a

cultura dos professores na idade pós-moderna, Lisboa, McGraw-Hill,

1998.

MOREIRA, António F. Barbosa (org). Curriculo: políticas e práticas, Campinus,

Papirus, 1999.

MORROW, Raymond A; TORRES, Carlos A. Teoria Social e educação. Uma

crítica das teorias da Reprodução Social e Cultural, Porto, Afrontamento,

1997.

PERRENOUD, Philippe. O ofício de aluno e o sentido do trabalho escolar, Porto,

Porto Editora, 1995.

PINTO, Conceição Alves. Sociologia da escola, Lisboa, McGraw-Hiill, 1995.

PINTO, José Madureira. Escolarização, relação com o trabalho e práticas

sociais, in STOER, Stephen (org), Educação Ciências Sociais e Realidade

Portuguesa,Porto,Afrontamento, 1991.

9. Docente

Prof. Dr. Jose Manuel Flores

Mestre Eduardo Humbane

Mestre Elio Martins Mudender

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 184 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ensino Básico

Plano Temático

Disciplina: Educação Comparada Tipo: Nuclear

Código da disciplina: EC Nível: 1

Ano: 2º Créditos: 6=150 (80H Contacto+70H

Estudo)

Semestre:2º

1. Competência

saber procurar, recolher e analisar criticamente informação sobre os

diferentes sistemas de educação o mais próximo possível das fontes e

confrontá-la com análises críticas posteriormente elaboradas;

contextualizar e caracterizar as directrizes que orientam e circunscrevem

a política, o sistema e a administração da educação, no passado e no

presente, em Moçambique, em países de língua oficial portuguesa;

2.Objectivos

A disciplina de História e Teoria da Educação propõe-se contribuir para que o

aluno-futuro-professor seja capaz de:

contextualizar os dados de educação na sua época e lugar;

comparar dados de educação ao longo dos tempos e lugares,

especialmente na SADC, Europa e países de língua portuguesa;

caracterizar diferentes teorias e modelos na evolução do pensamento

pedagógico;

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 185 DE 328

interpretar a evolução dos sistemas educativos;

compreender a evolução do sistema educativo moçambicanos nos

valores e ideias, fins e objectivos, currículos e programas, processos e

modelos, métodos e técnicas, estrutura e organização, instituições e

agentes educativos;

acompanhar a evolução da educação;

desenvolver competência crítica para intervir adequadamente como

professor, praticando o distanciamento aberto e comprometido e

estimulando o confronto de perspectivas em torno dos problemas

pedagógicos.

3.Pre-requisitos

Sem precedências

4.Plano Temático

Temas Horas de

Contacto

Horas de

Estudo

1 O sistema educativo medieval: 8 7

2 Os principais sistemas de educação moderna: 8 7

3 Educação No Século XIX: reformas educativas e

institucionalização dos sistemas educativos nacionais. 8

7

4 Educação No Século XX (de 1901 A 1945):. 8 7

5 Educação No Século XX (de 1946 A 2000): 8 7

6

Valores na educação - confessional, neutra e pluralista:

uma perspectiva histórica; a situação dos valores em

sistemas educativos africanos ( SADC); coordenadas

teóricas; posição de organismos internacionais;

10

7

7 Os sistemas educativos dos países falantes da língua

portuguesa 8

7

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 186 DE 328

8

Sistema educativo moçambicano , rede escolar e

organização curricular: perspectivas para o futuro da

educação. ( planos estratégicos)

8

7

9 Os sistemas educativos dos países desenvolvidos (G8) 8 7

10 Aulas de Avaliação 6 7

TOTAL 80 70

5. Metodologias

Em termos gerais , pretende-se que, ao posicionamento metodológico mais

expositivo inerente às aulas teóricas, se desenvolva, em contrapartida, nas aulas

teórico-práticas, uma metodologia activa, que fomente a criatividade e a

participação dos alunos no desenvolvimento das diversas actividades, de acordo

com os pressupostos clássicos das metodologias de projecto.

Procurar-se-á ter sempre presente, não só na concepção do programa mas

também na sua operacionalização, a articulação consistente e adequada entre

as aulas teóricas e as teórico-práticas. Aulas teórico-práticas ( seminários )

Para além de outras actividades pontuais a realizar, proceder-se-

á fundamentalmente ao desenvolvimento (identificação, tratamento, discussão,

apresentação) de determinadas temáticas (com relevância no âmbito dos

conteúdos programáticos da disciplina) a serem realizadas preferencialmente

sob a forma de trabalhos de grupo (valorizando-se, assim, a participação

responsável no trabalho em equipa).

6. Avaliação

A avaliação no âmbito desta disciplina é mista: envolve um momento de

avaliação a realizar durante o período lectivo, isto é avaliação continua

(seminários ,ou outra actividade individual ou em grupo, apresentada, discutida e

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 187 DE 328

entregue, no âmbito das aulas teórico-práticas, com um peso de 75%) e um

momento de avaliação a realizar durante a época de exames (teste, com um

peso de 25%).

7. Lingua de ensino

Língua portuguesa

8. Bibliografia:

ABBAGNANO, Nicola e VISALBERGHI, Aldo . Linee di storia della pedagogia.

Torino: Paravia. / História da pedagogia. Horizonte. Lisboa: 1981

CABANAS, J. M. QUINTANA . Teoria de la educación.: Dykinson. Madrid 1988

CARVALHO, A. D.. Epistemologia das ciências da educação. Afrontamento.

Porto: 1988

DELORS, Jacques e outros Educação: um tesouro a descobrir.: Unesco / Rio

Tinto: ASA, Paris 1996.

DIAS, José RIBEIRO . “Filosofia da educação”. Rev. Port. Filosofia, vol.49, 1-2,

p.3-28. 1993

ESTRELA, Albano Pedagogia, ciência da educação? Porto Editora. 1992

ESTRELA, Maria Teresa ―Profissionalismo docente e deontologia‖. Colóquio

Educação e Sociedade, nº4, p.185-210. 1993

FULLAT, Octavi . Filosofias de la educación. Barcelona: CEAC. 1983

HUBERT, R. História da pedagogia. S.Paulo: CEN, 1976

MANACORDA, Mário Alighiero . História da educação da antiguidade aos

nossos dias. S. Paulo: Cortez, 1992.

MARQUES, Ramiro . A arte de ensinar: dos clássicos aos modelos pedagógicos

contemporâneos. Lisboa: Plâtano. 1998

MARQUES, Ramiro . Modelos pedagógicos actuais. Lisboa: Plâtano. 1999

MASOTA, F.A. Filosofia de la educación hoy. Madrid: Dykinson. 1991

MEIRELES-COELHO, Carlos . Educação moderna: cronologia e documentos.

Aveiro: Universidade de Aveiro. (Contém bibliografia específica.) 2000

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 188 DE 328

MEIRELES-COELHO, Carlos . Educação no século XIX: cronologia e

documentos. Aveiro: Universidade de Aveiro. (Contém bibliografia específica.)

2000

MEIRELES-COELHO, Carlos . Educação no século XX (de 1901 a 1945):

cronologia e documentos. Aveiro: Universidade de Aveiro. (Contém bibliografia

específica.) 2000

MEIRELES-COELHO, Carlos . Educação no século XX (de 1946 a 2000):

cronologia e documentos. Aveiro: Universidade de Aveiro. (Contém bibliografia

específica . 2000

PATRÍCIO, Manuel Ferreira . ―Traços principais do perfil do professor do ano

2000‖. Inovação, vol. 2, nº 3, p. 229-245. Lisboa: M1989

9.Docentes

Dra. Ana Paula de Sausa Moiane

Prof. Doutor Geraldo Mate

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 189 DE 328

Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia

Departamento de Ciências de Educação

Disciplina – Introdução as Políticas Públicas

Tipo: Componentes de Formação Específica.

Codigo: Tipo: Complementar

Nível 3 Ano: 3

Carga Horária – Creditos: 6 – 150 (80 horas de contacto e 70 horas de estudo

independente)

Introdução

A presente unidade curricular intitulada “Políticas Públicas” envolve sua

conceituação, seu papel na redifinição das funções do Estado, os principais actores, o

processo de formulação, principais modelos, a formação da agenda, o significado das

parcerias, o papel do planejamento, as questões orçamentárias, a participação social, e a

responsabilidade social. O proposito desta disciplina é estudar os principais temas,

debates e problemas relacionados com a gestão das políticas públicas, como as causas e

consequências da ação política dos governos em todos os níveis-governamentais e

municipal – como se articulam os diferentes actores, quais são as novas instâncias de

governo, qual é o papel da governação pública na ampliação e na partcipação da

sociedade civil na tomada de decisões, entre outros temas.

d. Objectivos

Discutir as recentes mudanças na abordagem das questões públicas;

Analisar de forma crítica os acontecimentos cotidianos relacionados com gestão

púbica;

Conhecer o processo de elaboração de uma política pública e as estruras de

governação.

e. Discutir o papel do planejamento e da partcipação social na construção das políticas

púlicas.

f.

Plano Temático

Tema

Horas

de

Horas

de

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contacto estudo

1

O Conceito de Política Pública

A concepção da Política; O Estado; Principais

características do Estado; O Objetivo do Estado: o bem

comum; A definição de política pública; Carcaterísticas

de uma política pública; Tipos de políticas públicas;

Novas áreas de políticas públicas.

5

5

2

Globalização, Estado e Governo

O processo de globalização e o Estado; A redifinição das

funções do Estado; As políticas públicas e as

competências nas esferas de governo; O processo de

Municipalização das políticas públicas; as perspectivas

de desenvolvimnto local.

10

10

3

Os actores no Processo de formulação de políticas Públicas

A importância da identificação dos actores;

Tipologia dos actores no processo de formulação de

políticas públicas; actores fundamentais; partidos

plíticos; equipes do governo; corpo técnico; Juízes,

Mídia, empresas, sindicatos e associações profissionais;

organização do terceiro sector e actores do

conhecimento;

15

10

4

O processo de Elaboração e Implentação da Política

pública

O processo de elaboração de uma política pública;

Ciclos ou processos de política pública; A problemática

pública; a formulação da agenda; A formulação de

políticas ou alternativas; o processo de tomada de

decisões; A implementação de uma política;

acompanhamento, monitoria e avaliação e

continuidade, reestruturação ou extinção.

20

10

5 As Estruturas de Governação Pública

O conceito de govrnação global; as estruturas de

governação e actuação das redes de política; a

utilização do termo governação; boa governação;

governação local; redes e governação.

10 10

6 Planificação e Políticas Públicas

O papel da planificação; elementos essenciais de uma

política num contexto de planificação; política e

planificação; planificação e gestão orçamental; os

planos directivos, a planificação sectorial, práticas de

planificação e capitação de recursos para

implementação do plano.

10 15

7 As Políticas Públicas e a Responsabilidade Social 10 10

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 191 DE 328

Gestão pública e a responsabilidade social; As políticas

públicas de responsabilidade social e as empresas;

aspectos fundamentais na relação da responsabilidade

social no sector público; A responsabilidade social nas

compras públicas.

Sub-Total 80 70

Total 150

g. Métodos de ensino-aprendizagem

O ensino desta disciplina adoptará, essencialmente, um enfoque participativo, razão pela

qual as aulas expositivas serão usadas apenas para o começo das actividades didácticas,

de modo a deixar – se espaço para o desenvolvimento de actividades de reflexão por

parte dos estudantes, quer através de debates, seminários, analise de casos, etc.

h. Avaliação

Os elementos de avaliação dos estudantes serão obtidos a partir da participação destes nas

aulas, realização das actividades de reflexão, bem como dos testes e outras modalidades

previstas no Regulamento Académico da UP.

Língua de ensino: Português

i. Bibliografia

DIAS, reinaldo e MATOS, Fernanda. Políticas Públicas : princípios, propósitos e

processos, editora atlas, são paulo 2012.

RODRIGUES, Marta, A. Polítcas Públicas, publifolha, 2010.

SECCHI, Leonardo. Políticas Públicas: Conceitos, esquemas de análise, casos práticos, 2ª

edição, São Paulo: Cengage Leearning, 2013.

MASCARO Alysson, L. O estado e a forma política, editora Boitempo, 2013.

Docentes

Mestre Benedito Sapane

Prof. Doutor Daniel Nivagara

Dra. Ana Nhamavure

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 192 DE 328

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA

Av. de Moçambique Km 1, Campus de Lhanguene, Caixa Postal 4040, Tel. 823050345, Maputo-Moçambique

Programa Temático

Disciplina: Legislação da Educacao Moçambicana

Código: Tipo: Complementar

Nível: 3 Ano: 3

Número de Horas: 125 Créditos: 5 – 125 (48 horas de contacto e 77 horas de estudo

independente)

1. Introdução

A totalidade dos estados modernos convencionou a educação como um dos direitos

fundamentais para os cidadãos dos respectivos países e, na sequência disso, politicas e

legislação pertinente é elaborada e aplicada nesse sentido, incluindo todos os actos

subsequentes desta declaração constitucional do direito a educação.

A par disso, para além da constituição, outros instrumentos legais são postos em acção,

entre os quais decretos, despachos ministeriais, regulamentos, circulares, etc. E fazem

parte também do figurino legislativo de muitos países convenções e acordos

internacionais, discutidos em fóruns e organismos internacionais em que participam

governos em representação da causa dos seus países.

Portanto, a governação da educação, bem como o entendimento desta ao nível mundial e,

particularmente, no interior de cada um dos países faz-se, obviamente, graças a legislação

educacional, sem a qual actos administrativos ficariam esvaziados de uma base legal e

certos princípios e politicas ficariam sem força da sua obrigatoriedade e parâmetros de

actuação por parte daqueles a quem compete agir em benefício da educação dos povos.

2. Competências a desenvolver

Com o estudo desta “disciplina” pretende-se ter um estudante que:

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 193 DE 328

a. Aplica a legislação para explicar e resolver factos e fenómenos educativos;

b. Recorre-se da legislação para fundamentar opções administrativas e politicas

tomadas ou a tomar no contexto do sistema educativo, da prática de gestão

educacional e de prática docente;

c. Valoriza o respeito pelo direito a educação como principio constitucional e legal e,

desta forma, poderá baseia-se na legislação para tomar medidas subsequentes em

beneficio do acesso, acessibilidade, igualdade e qualidade da e na educação

3. Objectivos de ensino

O estudo da legislação educacional deverá levar o estudante a ser capaz de:

a. Identificar a principal legislação educacional nacional, incluindo os níveis de

elaboração e aplicação;

b. Caracterizar as obrigatoriedades (deveres) e direitos constantes na legislação

educacional moçambicana;

c. Comparar as práticas constitucionais e legais de Moçambique com a de alguns

países em termos de garantia do “direito à educação”;

d. Fundamentar sobre a importância da legislação educacional para a gestão do

sistema educacional, da escola e da prática docente;

e. Apontar traços de incorporação na legislação educacional moçambicana de

convenções e acordos internacionais

4. Plano temático

Conteúdo

Número de horas

HC HTI

1. Legislação educacional: conceito, tipos e funções 4 6

2. Quadro constitucional, legislativo e administrativo para

garantia/consagração do direito a educação: exemplos práticos de certos

países

8 10

3. Organização, estrutura e princípios da educação moçambicana 8 10

4. Convenções internacionais ratificadas e seu reflexo na legislação da

educação moçambicana

8 10

5. Orientações e directrizes regulamentares/normativas para a melhoria da 6 10

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 194 DE 328

qualidade de educação

6. Práticas e processos de gestão escolar desejadas pela legislação

educacional

6 10

7. Termos legais de Planificação Educacional ao nível do sistema

educacional e da escola.

8 8

8. Questões de legislação para a selecção, actividade e avaliação dos

professores

4 6

Sub-Total 48 77

Total 125

5. Metodologia de ensino

O estudo da legislação educacional deverá incidir fundamentalmente na análise dos

textos fundamentais da legislação educacional moçambicana e de certos casos de

convenções, recomendações e acordos internacionais que tenham força legal na ordem

constitucional e legal de Moçambique. A análise destes textos, a ser feita de modo crítico,

terá sempre como referência as situações, factos e fenómenos educativos do contexto

moçambicano, procurando traduzir a sua pertinência dentro das políticas nacionais e

globais da educação, a sua aplicabilidade e os mecanismos da sua monitoria e avaliação.

6. Avaliação aos estudantes

A avaliação aos estudantes far-se-á através da observação da participação dos estudantes

nas actividades de ensino programadas, principalmente na discussão dos principais textos

da legislação educacional. Também contará para a avaliação o portefólio a ser organizado

por cada estudante, com devidos comentários e análises, sobre legislação educacional

moçambicana. Finalmente, em cumprimento do regulamento académico da Universidade

Pedagógico, os estudantes serão submetidos a testes e exame final.

Bibliografia recomendada

1. Convenções e Acordos Internacionais sobre a Educação

2. DEWANOU, Honoré. Les normes EQF (école de qualité fondamental) pour le

pilotage d’une éducation de qualité au Bénin; Paris, L, Harmattan, 2005

3. Leis, Decretos, Regulamentos e outros textos da legislação educacional

moçambicana

4. MOÇAMBIQUE. Constituição da República, 2004

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 195 DE 328

5. UNESCO. Mettre en oeuvre le droit à l’éducation: compilation d´exemples

pratiques, UNESCO, 2012.

Docentes

Mestre Benedito Sapane

Prof. Dr. Daniel Nivagara

Mestre Ornila Sande

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 196 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao

Plano Temático

Disciplina – Planificação e Desenho Currícular

Código - Tipo – Nuclear

Nível – 1· Ano – 3º

Semestre - 2 Créditos – 5 Horas - 125 (48 de contacto + 77 de estudo)

1. Competências

a. construir propostas curriculares adequadas a realidades;

b. desenvolver propostas curriculares em situações de formação e de ensino;

c. adaptar as propostas curriculares aos contextos de ensino e de formação;

d. promover inovações do e no currículo.

2. Objectivos Gerais

a. interpretar o significado de currículo;

b. compreender o ciclo de planificação do currículo;

c. explicar os fundamentos do currículo;

d. analisar a dialéctica entre a problemática fundamental da educação e

planificação curricular;

e. reflectir sobre diferentes modelos curriculares;

f. avaliar criticamente uma proposta curricular;

g. avaliar o processo de implementação do currículo.

3. Pré-requisitos

Fundamentos de Pedagogia, Didáctica Geral I e II

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4. Conteúdos (plano temático)

Tema Horas de

contacto

Horas

de

estudo

1

A problemática fundamental da educação e a

planificação do currículo

Currículo como noção-chave na planificação

educacional

Selecção cultural, desenvolvimento da

sociedade e planificação do currículo

Níveis de planificação

6 15

2 Os fundamentos da planificação do currículo

Sociedade – nível de desenvolvimento

Política e ideologia

Aluno (psicologia)

10 19

3 O ciclo da planificação do currículo

Levantamento das necessidades e

planificação do currículo

Implementação – intervenientes/actores na

gestão do currículo

Avaliação do currículo

16 21

4 A matriz e modelos de currículo

Elementos da matriz – contexto,

competências, modelo de organização,

metodologias, avaliação, recursos

Modelos de organização – por disciplinas, por

áreas, por temas, por problemas

10 12

5 Contexto de decisão curricular

Político-administrativo

De gestão

De realização

6 10

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 198 DE 328

Sub-total 48 77

Total 125

5. Métodos de ensino-aprendizagem

O ensino dos conteúdos temáticos da Didáctica assenta na problematização e

na análise de situações-problema e/ou casos. Esses momentos intercalar-se-ão

com exposição dialogada. A partir da problematização ou de situações-problema

pretende-se promover:

Debates;

Discussão;

Reflexões críticas;

Seminários;

Estudos de caso.

6. Avaliação

A avaliação é caracteristicamente formativa e/ou reguladora e sistemática. O seu

conteúdo e objecto serão a análise de situações e da realidade da educação em

Moçambique a partir de factos, experiências dos estudantes.

Os trabalhos a avaliar serão apresentados sob a forma de diários reflexivos,

relatórios, testes dissertativos, análise de realidade educativa.

7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

FORMOSINHO, João (Coord.) Formação de professores: aprendizagem

profissional e acção docente, Porto, Porto Editora, 2009.

GOODSON, Ivor F. O currículo em mudança: estudos na construção social do

currículo, Porto, Porto Editora, 2001.

MENEGOLLA, Maximiliano/SANT’ANNA, Ilza M. Por que planejar? Como

planejar? Currículo-área-aula, 13.Ed., Petrópolis, Editora Vozes, 2003.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 199 DE 328

MORAES, Maria Célia et al. (Org.) Formação de professores: perspectivas

educacionais e curriculares, Porto, Porto Editora, 2003.

PACHECO, José Augusto. Estudos curriculares – para a compreensão crítica

da educação, Porto, Porto Editora, 2005.

PACHECO, José Augusto. Currículo: teoria e práxis, 2.Ed., Porto, Porto Editora,

2001.

REVISTA DE ESTUDOS CURRICULARES, nr. 1, Braga, Associação

portuguesa de estudos curriculares, 2005.

ROLDÃO, Maria do Céu. Currículo e gestão das aprendizagens: as palavras e

as práticas, Aveiro, Universidade de Aveiro, 2000.

9. Docentes

Prof. Dr: Adriano Fanissela Niquice

Prof. Dra Bendita Donaciano

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 200 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático

Disciplina: História de Educação II

Código da disciplina: Tipo: Nuclear

Nível: 1 Ano: 3º

Semestre: 2º Créditos: 5=125 horas (48 de contacto e 77

de estudo)

3. Competências

h) Saber procurar, interpretar e analisar criticamente informações sobre os

fenómenos históricos da educação nas diferentes épocas nomeadamente época da

educação tradicional, colonial e pós-independência.

i) Elaborar relatórios de forma analítica, apresentar e defender científicamente.

j) Conhecer conteúdos e objectivos de cada tipo de educação

k) Reflectir asobre educação do passado e saber projectar o futuro da educação em

Moçambique.

4. Objectivos

a) Explicar o significado da educação nas diferentes épocas;

b) Compreender os ideias de planificadores e seus objectivos;

c) Distinguir entre outros factores, a contribuição da educação para a formação

da personalidade;

d) Reflectir sobre o carácter de classe da educção

5. Pre-requisitos.

a) Sem precedencias.

6. Plano temático da cadeira de História da Educação II

Temas Horas de

Estudo

Horas de

Contacto

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 201 DE 328

Objecto de estudo da historia de

educação

5 10

Educação, conteúdos, métodos e

caracter dualista;

5 10

carácter típico da educação colonial

como pacificador dos nativos

4 10

O ensino colonial e seu caracter

selectivo. Criação de escolas nas

feitorias e mecanismos de

funcionamento

4 10

Reformas cosméticas na educação

colonial.

5 10

O ensino é leccionado por

professores vindos de Goa.

Alunos estão em número

insignificante

5 5

Intensificação de controlo físico e

espiritual dos Indígenas através da

Igreja católica

5 5

O Governo colonial opera

reformas na educação

5 5

Preparação de bases para

Sistema Nacional da

Educação

5 5

Conteúdos, reformas e seu impacto

social, económico e finaceiro

5 7

Total 48 77

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Maputo, 10 de Julho de 2014

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA

Av. de Moçambique Km 1, Campus de Lhanguene, Caixa Postal 4040, Tel. 823050348, Maputo-

Moçambique

Disciplina – Avaliação das Políticas da Educação

Código - Tipo – Complementar

Nível – Ano – 3º

Semestre – 1 Créditos – 6; Horas - 150 (80 de contacto + 70 de estudo)

Introdução

As políticas públicas e, particularmente, as do domínio da educação são formuladas

obedecendo um ciclo razoável, através do qual se pretende maximizar recursos

(humanos, materiais, financeiros, etc) para fazer face a problemas e situações

educacionais e, desta forma, contribuir para maior eficácia, efectividade e eficiência do

esforço colectivo do governo e todos actores sociais com vista a se obter um sistema

educativo óptimo para o país.

Nestes termos, a acção do governo na educação, para além de obedecer o ciclo normal de

definição/formulação de políticas públicas, requer a sua avaliação, razão pela qual a

“avaliação de políticas da educação”reveste-se de uma utilidade fundamental no contexto

da melhoria desta acção governamental, face as demandas cada vez mais crescentes dos

beneficiários da acção pública.

Competências a desenvolver

O estudo de “ Avaliação de Políticas da Educação” no curso de Licenciatura em Ciências

da Educação pretende que se tenha um graduado que:

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 203 DE 328

Utiliza os indicadores de avaliação de políticas públicas para, em particular, avaliar as

políticas e programas educacionais;

Produz informação relevante de apoio a monitoria de políticas e programas educacionais

Objectivos de aprendizagem

O estudante de Ciências da Educação, com a aprendizagem desta “ disciplina”, deve ser

capaz de:

Definir avaliação de políticas públicas e, em particular, de políticas da educação;

Estabelecer os critérios pra a avaliação de políticas públicas

Explicar o processo histórico de avaliação de políticas públicas, bem como os

tipos e etapas desta avaliação;

Caracterizar a metodologia de avaliação de políticas públicas;

Aplicar indicadores na avaliação de políticas e programas educacionais;

Conceber projectos de avaliação de políticas e programas educacionais, conforme

os diferentes modelos de avaliação dos mesmos;

Justificar a contribuição da avaliação de políticas públicas para melhorar sua a

eficácia, efectividade e eficiência.

1. Conteúdo Programático

Unidade

Conteúdos

Número de Horas

Horas de

Contacto

Trabalho

Independe

nte

Avaliação de

políticas públicas

Conceito e importância da avaliação

Histórico sobre a avaliação de politicas

publicas

Tipos e etapas de avaliação de politicas

publicas

Critérios para a avaliação

Metodologia de avaliação de políticas

públicas

6

10

Indicadores de

Conceito e classificação de indicadores

sociais

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 204 DE 328

avaliação de

políticas publicas

Histórico dos indicadores

Funções Básicas

Propriedades

Taxonomias

Propriedades e taxonomias aplicadas à

gestão de politicas e Programas (ex:

educacionais);

Sistema de indicadores educacionais e

avaliação de politicas publicas

6 10

Avaliação de

políticas e

programas

educacionais

Alguns aspectos conceptuais de avaliação

de políticas e programas educacionais a

partir de um enfoque epistemológico e

sociológico;

Dimensões de avaliação: decisional,

racional e integradora;

Avaliação de políticas educacionais como

actividade de pesquisa;

Avaliação da eficácia, efectividade e

eficiência de politicas e programas

educacionais

18

30

Modelos de

avaliação de

políticas e

programas

educacionais

Modelo analíticos, clássico ou

quantitativo;

Modelo global, alternativo ou qualitativo

Modelo analítico-global, clássico ou misto

Modelo de superação e crítico

Exemplos aplicáveis a avaliação de

politicas e programas educacionais: i)

acesso a educação; ii) sucesso escolar; iii)

alfabetização de jovens e adultos; iv) TICs

na educação; v) escolarização da rapariga;

vi) Desporto escolar; vii) saúde escolar;

etc

30

40

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 205 DE 328

Subtotal 60 90

150

2. Metodologia

O estudo de “Avaliação de Politicas da Educação” far-se-á com base numa metodologia

participativa, tendo em conta, sobretudo, casos práticos de politicas e programas

educacionais em Moçambique. Pelo que, estas politicas e programas educacionais

constituirão exemplos para, por exemplo, realização de seminários de definição de

indicadores de avaliação.

Quer dizer, que procurar-se-á, na medida do possível, a problematização dos saberes a

serem abordados, como forma de desenvolver competências que habilitem os estudantes

a conceber projectos de avaliação de políticas e programas educacionais.

3. Avaliação aos estudantes

A avaliação aos estudantes será essencialmente formativa, no sentido de ir constatando

progressivamente os níveis de aprendizagem dos estudantes e, assim, reorientar a

actividade dos estudantes e do docente, no sentido de garantia de maior aprendizagem

prática daqueles. Por outro lado, para efeitos de apuramento da classificação individual

dos estudantes, serão realizados testes, trabalhos práticos, relatórios de análise de

possíveis experiências de avaliação de políticas e programas educacionais, bem como o

exame final.

Bibliografia

Docentes: Prof.Doutor Daniel Nivagara e Mestre Benedito Sapane

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 206 DE 328

Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia

Departamento de Ciências de Educação

DISCIPLINA: Planificação Estratégica da Educação

Disciplina: Planificação Estratégica da Educação

Tipo: Componente de Formação Específica

Codigo:

Carga Horária: Créditos: 6 – 150 (80hr de contacto e 70hr de estudo

independente)

1. Introdução:

A presente unidade curricular intitulada “Planificação Estratégica da Educação” visa

discutir as etapas de planificação, começando da pré planificação a avaliação, recursos e

replanificação a construção do plano estratégico da escola; Pretendemos nos debruçar

igualmente sobre a missão, visão e valor da estratégia e os pressupostos que o sustentam.

Plano do suporte estratégico entre metas e planos de acção. E como propósito

fundamental discutiremos o plano estratégico da educação e cultura, desdobrando sobre

a sua visão e missão e as prioridades de enfoque para o sector da educação.

2. PLANO TEMÁTICO

Temas

Subtemas

Hora

s de

Cont

acto

Horas

de

Estudo

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I

Introdução à

planificação

estratégica

Visão geral da planificação de educação

A planificação estratégica

Razões de existência

Diferença entre planificação estratégica e clássica

10

II

Etapas da

planificação

A pré-planificação

O diagnóstico

A formulação do plano

A elaboração do plano

A execução do plano

A avaliação, revisão e replanificação

20

III

A construção

do Plano

Estratégico da

Escola

Parte I: Visão Estratégica

SWOT

Missão, visão e valor da estratégia

Objetivos estratégicos

Financiamento do plano estratégico

Pressupostos do P. Estratégico

Parte II: Plano de suporte estratégico

Estratégias

Metas

Planos de Acção

30

IV

O Plano

Estratégico da

Educação

A Implementação do Plano Estrattégico de Educação

e Cultura

Programas sectoriais;

Custos de Implementação;

Pressupostos, oportunidades e riscos;

Arranjos institucionais de implementação;

20

Subtotal 80 70

Total 150

3. METODOLOGIA DE ENSINO

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 208 DE 328

As aulas consistirão de exposições visando clarificar os conceitos em tratamento. Será

encorajada e promovida a participação dos estudantes, pela via de apresentação,

individualmente e/ou em grupo, fichas de leitura e trabalhos de análise sobre aspectos

específicos da planificação da educação, no contexto desta disciplina.

Haverá seminários para debate de temas previamente anunciados aos estudantes.

Sempre que aconselhável, será solicitado aos estudantes a apresentação e defesa em

seminário de temas ligados a disciplina.

4. AVALIAÇÃO

O módulo deverá consistir em duas avaliações básicas:

Elaboração de fichas de leitura sobre a obra Educação. Um tesouro a

descobrir.

Avaliação da Construção de um Plano Estratégico

Será também avaliada a participação dos estudantes nas aulas, nos seminários

e outras actividades programadas.

5. BIBLIOGRAFIA

Fegerlind, Ingemar e Saha, Lawrence (1992) Educational and National Development.

A comparative Perspective – 2nd

Edition: Oxford – Pergamon Press

Fullan, Michael (1993) The New Meaning of Educational Change. Second Edition,

Lodon – Cassell Educational Limited

Hallak, Jacques (1990) Investir dans l’avenir. Définir les priorités de l’éducation dans

le monde en développement. L’harmattan, UNESCO

Kokkala, Heikki (1995) Education Pays Off. Hakapaino Oy , Helsinki.

Mazula, Brazão (1995) Educação, Cultura e Ideologia em Moçambique:1975-1985.

Edições Afrontamento e Fundo Bibliográfico de Língua Portuguesa.

Le processus de la planification de l’éducation. Matérieles didactiques en

planification et administration de l’éducation et constructions scolaires –

UNESCO.

Planification à long terme de léducation. Matérieles didactiques en planification

et administration de l’éducation et constructions scolaires – UNESCO.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 209 DE 328

PNUD (1998) Moçambique – Relatório Nacional do Desenvolvimento Humano

PNUD (1998) Relatório do Desenvolvimento Humano, Trinova Editora – Lisboa.

Docentes:

Mestres Ornila

Eduardo Humbane

Rita Mbebe

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Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia

Departamento de Ciências de Educação

Disciplina– Prática Técnico Profissional III

Código- Tipo – Nuclear

Nível - 1 Ano – 1º Semestre – 2º Créditos- 3 = 100 horas (48 de contacto + 52 de estudo)

1. Competências a. Saber viver no meio escolar através do contacto com alunos, professores,

pais e encarregados de educação, funcionários e colegas, criando assim,

hábitos de colaboração e de convivência próprios desse meio;

b. Integrar os saberes teóricos das disciplinas com os da prática de ensino

observada;

c. Trabalhar em equipe desenvolvendo o principio de interdisciplinaridade.

d.. Questionar a realidade educativa para nela saber intervir;

e. Utilizar adequadamente as técnicas e os instrumentos de observação.

f. Recolher e processar e analisar dados;

2. Objectivos Gerais a. Dominar o conceito de escola, suas características, actividades que se

desenvolvem e seus intervenientes;

b. Conhecer a instituição escolar e a comunidade envolvente;

c. Desenvolver capacidades de análise crítica e criativa, para uma melhoria da

qualidade do ensino e da aprendizagem;

d. Realizar trabalho de campo na instituição escolar nos aspectos

organizacionais, pedagógicos e administrativos;

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 211 DE 328

3. Pré- requisitos - Não tem precedências. 4. Conteúdos (plano temático e de actividades)

O plano temático e de actividades da Prática Pedagógica Geral inclui o desenvolvimento dos seguintes temas e actividades:

Tipo Temas Horas de Contacto

Horas de Estudo

Seminários - Importância e objectivos das práticas pedagógicas gerais no processo de formação de professores;

- A escola e suas componentes orgacionais;

- As funções do professor; -O professor e a escola; - O bom professor. - A observação como técnica de

recolha de dados na escola e nas salas; Métodos, formas e

instrumentos de observação; Técnicas, formas e

instrumentos de realização de entrevistas e questionários; - Métodos de recolha de dados e

de estudo documental; Técnicas e formas

de análise dos documentos e informações; - Sistema National de Educação;

Princípios, Estrutura e Sub-sistemas do SNE e suas funções; - Planificação de uma aula; - Avaliação do processo de

ensino-aprendizagem; Conceito, tipos,

funções e instrumentos de avaliação;

Análise crítica do trabalho de campo realizado na instituição.

8

10

Sub.Total horas de Semin.

10 10

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Trabalho de campo

Actividades da área organizacional

- Contacto preliminar com a Direcção da Escola a ser organizado pelo supervisor com a finalidade de familiarização com a organização da escola;

- Estudo e análise da documentação básica da escola:

Plano geral da escola e planos sectoriais;

Regulamento de avaliação;

Instruções e despachos ministeriais;

Planos de estudo e circulares;

Estatuto Geral dos Funcionários do Estado, Estatuto do Professor e outros;

Livro da turma.

10

5

Trabalho de campo

Actividades da área pedagógica - Estudo e análise de

documentos pedagógicos da escola: Planos de estudos

de classes, ciclos e grupos de disciplinas;

Mapas estatísticos: efectivos escolares, número de alunos por classes e turmas;

Número de professores por classes, ciclos, níveis e grupos de disciplina;

Elaboração do horário escolar;

Organização das turmas;

Função do director de turma;

Estudo de outros documentos dos directores de turmas. - Estudo de documentos do

aproveitamento pedagógico: Registo de notas: pautas, livros e

cadastros de notas; Mapas estatísticos de

aproveitamento pedagógico.

10

10

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 213 DE 328

- Processos de exames - organização e controle;

- Biblioteca.

Trabalho de campo

Actividades da área administrativa

- Estudo dos documentos da Secretaria:

Processos dos funcionários;

Processos dos alunos. - Organização do arquivo:

Pastas de entrada do expediente - sua codificação;

Pastas de saída do expediente - sua codificação. - Inventários dos bens móveis e

imóveis; Classificador dos

bens móveis e imóveis; Actualização do

inventário - aquisição e abates. - Organização do processo de

contas:

Organização do processo de matrículas dos alunos. - Contactos com outras secções

existentes na escola: Produção escolar; Cantina

escolar/centro social; Clube escolar; Centro de saúde.

20

17

Sub-Total 48 52

Total 100

5. Métodos de ensino e aprendizagem O trabalho na Prática Pedagógica Gral pode ser desenvolvido na UP ou na Escola Integrada.

Na UP as actividades poderão ser desenvolvidas por meio do desenvolvimento de narrativas autobiográficas, histórias de vida, videoformação, análise documental, etc. O estudante fará as suas observações de forma

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 214 DE 328

indirecta, vendo gravações e filmagens de escolas, analisando docmentos e construindo narrativas e histórias de vida.

Na Escola Integrada as actividades desenvolver-se-ão por meio da observação directa e naturalista do ambiente escolar, fazendo uso de registo das anotações em diários, portfólios, fichas de observação e análise documental.

6. Avaliação

A avaliação deve-se basear nos seguintes critérios e instrumentos de avaliação:

m) Uso de instrumentos de recolha de dados; n) Capacidade de sistematização e análise de dados; o) Capacidade de sistematização oral e escrita dos estudantes; p) Integração nos grupos de trabalho da escola; q) Relatório da PPG, r) Portfólio.

7. Língua de ensino - Português. 8. Bibliografia

ALARCÃO, Isabel. (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de Supervisão. Porto, Porto Editora, 1996.

ANDRÉ, Maria Eliza D. A. De. Etnografia da prática escolar. São Paulo, Papirus, 1995.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa, Edições 70, 1995.

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez Editora, 2000.

COELHO, Ildeu M. ―Fenomenologia e educação‖ In: COELHO, Ildeu; GARNICA, Antonio V.M.; BICUDO, Maria A. V. e CAPPELLETTTI, Isabel F. Fenomenologia. Uma visão abrangente da educação. São Paulo, Olho d’ Água, 1999, pp.53-104.

DIAS, Hildizina. ―A prática e o estágio pedagógico na formação inicial de professores‖. Seminário sobre o Estágio Pedagógico, UP, Maputo, 25 a 26 de Fevereiro de 2003. (não-publicado). Maputo, Universidade Pedagógica, 2003.

DIAS, Hildizina et al. Manual de Práticas Pedagógicas. Maputo, Educar, 2008.

DUARTE, Stela et al. Manual de Supervisão de Práticas Pedagógicas. Educar-UP, Maputo, 2008.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed.. São Paulo, editora Perspectiva S. A. 1999.

ESTRELA, Albano. Teoria e prática de observação de classes. Uma estratégia de formação de professores. 4.ed. Porto, Porto Editora, 1994.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 215 DE 328

FAINGOLD, Nadine. ―De estagiário a especialista: construir as competências profissionais‖ In: PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET, Marguerite e CHARLIER, Évelyne (orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências?. 2.ed. Porto Alegre. Artmed, 2001. pp. 115- 128.

FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 5.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1999.

FAZENDA, Ivani C. A. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro. Efetividade ou ideologia. São Paulo, Edições Loyola, 1996.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI. O Dicionário da língua Portuguesa. 3.ed.. rev. ampl. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999.

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN/ INSTITUTO SUPERIOR PEDAGÓGICO. Formação de Metodólogos. Maputo, FCG/ ISP, 1992.

GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores. Para uma mudança educativa. Porto, Porto Editora, 1999.

MORIN, Edgar. Complexidade e transdisciplinaridade. A reforma da Universidade e do ensino fundamental. Natal, EDUFRIN, 2000.

NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. São Paulo, Saraiva, 2000.

OLIVEIRA, Lúcia. ―O clima e o diálogo na supervisão de professores‖. Cadernos Cidine 5- Supervisão e formação de professores. Aveiro, Cidine, 1992.

PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET, Marguerite e CHARLIER, Évelyne (orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências?. 2.ed. Porto Alegre, Artmed, 2001, pp. 129-152.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade teoria e prática?. 3.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1997.

RAIÇA, Darcy (org.). A prática de ensino. Ações e reflexões. São Paulo, Editora Articulação Universidade/ Escola, 2000.

RIANI, Dirce Camargo. Formação do professor. A contribuição dos estágios supervisionados. São Paulo, Lúmen – Editora Ltda. 1996.

RIBEIRO, António Carrilho. Formar Professores. 4.ed. Lisboa, Texto Editora, 1993.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. e ampl. São Paulo, Cortez Editora, 2000.

TEIXEIRA, Manuela. O professor e a escola: Pespectivas Organizacionais. Portugal, Editora McGraw – Hill,1995.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1994.

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UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. COMISSÃO CENTRAL DE REVISÃO CURRICULAR. Princípios e normas para a revisão curricular na Universidade Pedagógica. Maputo, UP, 2002. (não-publicado).

VIEIRA, Flávia. Supervisão. Uma prática reflexiva de formação de professores. Lisboa, Edições Asa, 1993.

6. Docentes

Profr Doutor Daniel Nivagara

Profr Doutor Adriano Niquice

Dr. Jair Tomás

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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático

Disciplina – Filosofia da Educação

Código- Tipo - Complementar

Nível – 1 Ano – 4º

Semestre – 1º Créditos – 3= 75 (48 de contacto + 27 de estudo)

1. Competências

a. Explica as posições educacionais dos filósofos da Antiguidade Grega;

b. Confronta os problemas educacionais com os vivenciados na sociedade

actual.

c. Discerne sobre as ideias fundamentais sobre a educação no contexto

moderno e pós-moderno;

d. Resume e contextualiza as reformas educacionais em África;

e. Relaciona as correntes filosóficas e as respectivas teorias educacionais.

2. Objectivos Gerais

a. Debruçar-se sobre o conceito e a relação entre a Filosofia e a Educação;

b. Reflectir sobre os problemas educacionais ao longo da história;

c. Referir-se aos fundamentos educacionais a partir da ―descoberta‖ da

criança na modernidade;

d. Debater sobre os desafios educacionais no contexto africano e

moçambicano.

3. Pré-requisitos

Nenhum 4. Contéudos (plano temático)

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Nº Tema Horas

de contacto

Horas De

estudo

1 Introdução

O que é Filosofia de Educação?

4 2

2 O Pensamento Educacional na Antiguidade Grega

Os Pensadores da Antiga Grécia e Roma sobre a Educação (Platão, Aristóteles, Isócrates, Quintiliano)

4 2

3 A descoberta da Infantilidade na Modernidade

Os Pensadores Educacionais na Idade Moderna (Rousseau, Coménius, Pestalozzi, Froebel, Herbert)

4 2

4 A Democracia e a Educação

Os Pensadores Educacionais no século XX (Whitehead, John Dewey, Illich, Freire)

6 4

5 Em Busca de um Paradigma Educacional Africano

Os Reformadores africanos (Blyden, Henry Carr, Nyerere)

6 4

6

Correntes Filosóficas e Educação

As escolas de Filosofia de Educação: - O Idealismo e a Educação; - O Materialismo e a Educação; - O Pragmatismo e a Educação; .- O Existencialismo e a Educação; - Teoria critica e a Educação; - Filosofia Pos Moderna e a Educação; - Teoria da Complexidade e a Educação; - Teoria Hermeneutica e a Educação.

8

4

7 Análise filosófica educacional

Análise de Conceitos (O ensino, a aprendizagem, a formação, a instrução, o treinamento)

8 4

8 Filosofia de Educação Contextualizada

Problemas Educacionais em Moçambique

8 5

Sub-Total 48 27

Total 75

5. Métodos de ensino-aprendizagem Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:

Conferências;

Seminarios;

Consultas; 6. Avaliação

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 219 DE 328

A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo.

Será valorizada a participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o

cumprimento dos prazos de entrega dos trabalhos e a organização dos

seminários. Ao longo do semestre realizar-se-ão testes, que podem ser escritos

ou orais. As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está

preconizado no Regulamento Académico da UP.

7. Lingua de ensino

Português 8. Bibliografia

AKIMPELU, J.A.: An Introduction to Philosophy of Education. Hong Kong,

Macmillan, 1993.

O´CONNOR, D.J.: Introduction to the Philosophy of Education. London,

Routledge & Kegan Paul, 1957.

PLATÃO: A República, sd

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro, Ed. Paz e

Terra, 1967.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra, 1970.

FREIRE, Paulo, Pedagogia da esperança: revivendo a Pedagogia do oprimido.

Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra, 1995.

ROUSSEAU, J.: Emile, sd

DEWEY, J.: Democracia e Educação, sd

DEWEY, J.: Educação e Experiência, sd

RUSK, R.R.: The Doctrines of the Great Educators. London, Macmillan, 1955.

NYERERE, J.K.: Ujamaa: Essays on Socialism. Dar-Es-Salaam, Oxford

University Press, 1968.

NYERERE, J.K.: Man and Development. Dar-Es-Salaam, Oxford University

Press, 1974.

MAZULA, B.: Ideologia e Educação em Moçambique.

NGOENHA, S.: O Estatuto Axiológico da Educação em Moçambique. Maputo,

Livraria Universitária (UEM).

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 220 DE 328

9. Docente Prof. Doutor Felix Mulhanga Mestre Orlando Chemane

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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciências da Educação

Disciplina: Tecnologia e Inovação Educacional

Código da disciplina: Tipo: Nuclear

Nível: 1 Ano: 4º

Semestre: 1º Créditos: 5=125 horas (48 de Contacto e 77 de

estudo)

OBJECTIVOS GERAIS

Conhecer e implementar as inovações tecnológicas no PEA

1. Introdução à Educação e Inovação Tecnológica

2. PPTs como Objecto de Aprendizagem

3. Plataformas E-Learning e Sua Concepção

4. Tecnologias Moveis na Escola

5. Televisão e Video Aulas no PEA

6. Rádio e Meios Auditivos na Educação Presencial e à Distância

7. Internet, Correio Electrónico e Redes Socias

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. Xiang, Zhigang / Plastock, Roz A. / Avadhani, P S, Computer. Tata McGraw-Hill

Publishing Company Limited

2. Foley, Jaime D. / Andreis Van Dam /K. Feiner, Computer Graphics: Principles

and Practice. Addison Wesley

3. Mortenson, Michael E. Computer Cience Handbook. Industrial Press

4. Computer Graphics” by D.Hearn And M.P.Baker

PROGRAMA TEMÁTICO

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 222 DE 328

5. Introduction To Computer Graphics J.D.Foley, A.V.Dam, S.K.Feiner, J.F.Hughes,

R.L.Phillips

6. Computer Graphics R.A.Plastock And G.Kalley

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 223 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ciências da Educação

Disciplina: Politicas de Financiamento da Educação

Código da disciplina: Tipo: Complementar

Nível: 1 Ano: 4º

Semestre: 1º Créditos: 5=125 horas (48 de Contacto e 77 de

estudo)

1. Competência

Analisar criticamente as políticas de financiamento da educação

existente e mostrar a sua relação com os planos e programas de

desenvolvimento económico e social de Moçambique;

Avaliar os efeitos das politicas de financiamento existentes na

qualidade e eficácia do sistema educativo, em geral, e das

instituições de ensino, em particular.

2.Objectivos

Conhecer os diferentes factores e orientações que influenciam no

desenvolvimento de políticas de financiamento da educação em

Moçambique;

Estudar as fontes de financiamento da educação e relacionar com

os níveis de ensino;

Capacitar os estudantes com conhecimentos inerentes aos efeitos

nas políticas de financiamento da educação;

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 224 DE 328

Analisar os gastos em educação e relacionar com a demanda de

recursos financeiros por faixa etária, modalidade e nível de ensino

4.PLANO TEMÁTICO

Unidade Temas Horas de

Estudo

Horas de

Contacto

1

Noções básicas de Politicas de educação e

politica de financiamento da educação

10 10

2 O estado e as políticas de financiamento

Fontes de financiamento da educação 6 15

3 Directrizes para o financiamento da educação 5 15

4

Financiamento da educação:

Modalidade de ensino pré-escolar

Modalidade de ensino escolar

Modalidade extra-escolar

20 17

Trabalhos complementares 7 20

Total 48 77

5.Metodologias

As aulas serão realizadas de duas formas: aulas teóricas (conferências) e as

práticas. Os conceitos serão introduzidos a partir de situações problemáticas. A

resolução de exercícios e problemas será a base de discussão sobre os

conceitos nas aulas práticas.

6. Avaliação

A avaliação será com base nos seminários e exercício escrito, cujos

procedimentos serão de acordo com o regulamento de avaliação.

7.Lingua de Ensino

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 225 DE 328

Português

8.Bibliografia

DELORS, Jaques e outros. Educação: Um tesouro a descobrir – relatório para

UNESCO da comissão internacional para o século XXI. Unesco. Edições ASA.

1996.

República de Moçambique. Lei 6/92 de 6 de Maio. Sistema Nacional de

Educação

_____________. Resolução nº 8/95 de 22 de Agosto. Politica Nacional de

Educação.

_____________. Documento de Fundo para solicitar financiamento do Fundo

Catalítico – FTI. 2010.

_____________. Estratégia de Alfabetização e Educação de Adultos em

Moçambique (2010-2015).

9. Docentes: Mestre Ornila Sande e Prof. Daniel Nivagara

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 226 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ciencias da Educacao

Plano Temático

Disciplina – Políticas Sectoriais da Educação Moçambicana

Código - Tipo - Nuclear

Nível – 4 Ano - 4

Semestre - 1 Créditos – 5 = 125 horas (48 de contacto e 77 de estudo)

1. Competências

a. Adquirir um conhecimento sólido sobre os fundamentos da definição das políticas

sectoriais da educação em Moçambique;

b. Ter a capacidade de aplicar os conceitos e os conhecimentos adquiridos na

disciplina, para interpretar e analisar a dinâmica da educação em Moçambique;

c. Saber analisar os principais sectores da educação moçambicana;

d. Ser capaz de dominar as linhas gerais que fundamentam a educação

moçambicana;

e. Ser capaz de desenhar políticas educacionais do Ensino Básico, Ensino

Secundário, Ensino Técnico-profissional e o Ensino Superior em Moçambique.

2. Objectivos Gerais

a. Conhecer as políticas sectoriais da educação em Moçambique;

b. Reconhecer a importância de uma correcta definição de políticas educacionais;

c. Saber definir políticas dos diferentes sectores da educação moçambicana;

d. Dominar as diferentes políticas de sectores da educação em Moçambique.

3. Pré-requisitos

Sem precedência

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 227 DE 328

4. Conteúdos (plano temático)

Ord. Tema Horas de

Contacto

Horas

de

Estudo

1 Considerações Introdutória Sobre Políticas Sectoriais

O conceito de políticas sectorias

A origem das políticas sectoriais

A importância de definição das políticas sectoriais

6

6

2

Os Fundamentos das Políticas Sectoriais da Educação Moçambicana

Os fundamentos das políticas sectoriais da educação

moçambicana

A escola como meio de transformação social, desenvolvimento e

combate à pobreza

A adequação dos programas curriculares dos diferentes níveis e

subsistemas de educação à realidade moçambicana

As Necessidades de formação integral da personalidade

6

8

3 As Políticas Sectoriais do Ensino Básico

As linhas gerais dos programas do Ensino Básico

Objectivos

Política

Estrtutura

O currículo local

8

13

4 As Políticas Sectoriais do Ensino Secundário

As linhas gerais dos programas do Ensino Secundário

Objectivos

Política

Estrutura

10

15

5

As Políticas Sectoriais do Ensino Técnico-profissional

As linhas gerais dos programas do Ensino Secundário

Objectivos

12

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 228 DE 328

Política

Estrutura

A formação técnica-profissional e o Mercado de Trabalho em

Moçambique

20

6 As Políticas Sectoriais do Ensino Superior

O Ensino Superior em Moçambique: papel e objectivos

A qualidade do Ensino Superior em Moçambique

A expansão do Ensino Superior em Moçambique

O financiamento do Ensino Superior em Moçambique

O Técnico Superior e o Mercado de Trabalho

12

15

Sub-Total 48 77

Total 125

5. Métodos de ensino-aprendizagem

A concretização do programa será em função de vários procedimentos. Para a introdução

geral das temáticas será privilegiado o modelo expositivo, dirigido pelo professor,

quando se tratar de conferências, e, nas ocasiões em que para tal fôr necessário, pelos

estudantes, quando, por exemplo, tratar-se da apresentação dos resultados de pesquisa

individual. Serão também realizados seminários e outros tipos de debates interactivos,

visando concretizar temáticas previamente fornecidas pelo docente. Será privilegiado

estudo de campo, onde os estudantes farão o estudo de documentação sobre políticas

sectoriais da educação em Moçambique. Farão visitas de estudo a vários sectores

educacionais para analisarem e avaliarem a implentação destas políticas e verificar a sua

adequação à realidade moçambicana.

6. Avaliação

Várias modalidades de avaliação serão postas em consideração, desde trabalhos

independentes, trabalhos em grupo, debates em seminários, apresentações de resumos de

matérias recomendadas para o efeito e testes e trabalhos práticos. Nesse contexto, a

avaliação será contínua e sistemática.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 229 DE 328

7. Língua de ensino

A língua de ensino é o Português.

Bibliografia obrigatória

1. Humberto, Soares (2000). Políticas Sectorias. ARTMED. Portugal.

2. Instituto Nacional do Desenvolvimento da Educação (2003). Programa do

Ensino Básico. Maputo.

3. República de Moçambique/Ministério da Educação (sd). Lei do Ensino

Superior. Maputo.

4. Stoliarenko, A. (1983). Psicologia de Direcção de Colectivo de Trabalhadores.

Edições Progresso. Moscovo.

5. Varela, Augusto(2010). Para Onde Vão as Políticas da Educação. Edições 70.

Lisboa.

6. Keith, M. (2009). Organização Sectorial da Educação no Século XXI. Edições

Progresso. Sl.

Docente

Prof. Doutor Daniel Nivagara

Mestre Benedito Sapane

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 230 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático

Disciplina: Estágio Técnico Profissional

Código- Tipo - Nuclear

Nível – 1 Ano - 4º Ano

Semestre - 1 Créditos - 6 = 150 horas (80 de contacto e

70 de estudo)

O Estágio Pedagógico é compreendido como o processo de vivência prática-

pedagógica de dada realidade, onde o estudante, futuro professor, põe em

prática os conhecimentos adquiridos ao longo da sua formação bem como

exercita a sua futura profissão. A desenvolver-se num semestre, a actividade

curricular terá uma carga horária de três horas semanais de contacto, sendo

quarenta e oito de contacto e cento e duas de estudo.

1. Competências

Com o Estágio Pedagógico pretende-se que o estudante, desenvolva as seguintes competências:

a) planificar e organizar as complexas situações do ensino aprendizagem;

b) trabalhar em equipe desenvolvendo o principio de interdisciplinaridade e construindo projectos educativos comuns,

c) desenvolver acções de pesquisa usando meios tecnológicos

actualizados em busca de respostas às questões problemáticas deparadas ao longo do processo de ensino e aprendizagem;

d) Colaborar na formulação do projecto da escola, nas adaptações curriculares e administração de recursos da escola;

e) Ser um agente de transmissão de valores cívicos e morais a partir de suas próprias atitudes.

2. Objectivos Gerais

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 231 DE 328

O Estágio Pedagógico tem como objectivos gerais

a) desenvolver conhecimentos, habilidades, competências

organizacionais, pedagógicas e profissionais gerais bem como atitudes no

estudante, futuro professor, no domínio do processo de ensino e aprendizagem

da disciplina específica;

b) conhecer, para determinada disciplina, os conteúdos a serem

ensinados e a sua tradução em objectivos de aprendizagem

c) implementar o processo de ensino-aprendizagem de forma criativa e

interessante de acordo com as condições reais da escola;

d) trabalhar a partir dos erros e dos obstáculos à aprendizagem;

e) trabalhar a partir das representações dos alunos;

f) utilizar de forma adequada as técnicas e instrumentos de observação e

avaliação;

g) reflectir, auto-avaliar e reformular o processo desenvolvido, sempre que

necessário;

3. Pré-requisitos

- Práticas Pedagógicas Específicas.

4. Conteúdos (Plano temático)

Nº Tema Total de horas

Seminários Trabalho

de Campo

1. A aula ideal e o professor ideal

1.1. A aula ideal

1.2. Desafios para um bom professor

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 232 DE 328

1. 3. Os métodos centrados no aluno

1.4 .A aprendizagem cooperativa

1.5. A planificação de uma aula activa

8

6

2. Seminários sobre temas didáctico-

pedagógicos a serem programados pelo

grupo de supervisores.

8 8

3. Observação de aulas de outros colegas

praticantes juntamente com o supervisor e

o professor orientador e sua posterior

avaliação;

8 10

4. Leccionação da disciplina específica do

curso;

6 30

5. Reflexão sobre a planificação e as aulas

leccionadas com o supervisor e com o

professor orientador;

2.1 .Reflexão sobre as aulas leccionadas

2.2. Elaboração do Plano do

Desenvolvimento Pessoal (PDP)

2.3. O portfólio como instrumento de

desenvolvimento

8 4

6. Avaliação

6.1. Elaboração dos insrumentos de

avaliação

8 2

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 233 DE 328

6.2. Utilização de técnicas e instrumentos

de avaliação do processo de ensino e

aprendizagem;

6.2.Participação no processo de avaliação

dos alunos

6 4

7. Acompanhamento, contributo e auxílio ao

Director de Turma

4 4

8 Participação em reuniões pedagógicas da

escola;

8 03

9 Participação em Projectos Pedagógicos;

4 03

10

Desenvolvimento de actividades de

investigação relacionadas com a realidade

educativa de forma a encontrar e propor

soluções para os problemas vigentes

8 4

11 Participação em actividades sociais no

âmbito dos programas de ligação escola-

comunidade-meio, organizadas pela

escola ou de iniciativa própria.

6 2

12 Elaboração do Relatório Estágio

Pedagógico

6 28

Sub-total 80 70

Total 150

5. Metodologia

A actividade curricular do Estágio Pedagógico terá um carácter téorico e prático.

A componente teórica é baseada fundamentalmente na discussão e debates de

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 234 DE 328

temas relacionados com a prática lectiva e a realidade escolar. O objectivo

principal é de preparar o futuro professor para os desafios inerentes à sua

profissão, fornecer a consistência científica e pedagógica para o desempenho

da profissão. A componente prática é baseada na planificação , leccionação e

análise de aulas.

6. Avaliação

A Avaliação da Estágio Pedagógico será feita com base nos seguintes instrumentos:

O portofólio do Estágio Pedagógico;

Protocolo de assistência às aulas por parte do supervisor e do

professor orientador;

Diário e memórias sobre o Estágio Pedagógico;

O Plano do Desenvolvimento Pessoal;

Relatório do Estágio Pedagógico.

7. Língua de ensino

- Português

8. Materiais didácticos

- Programas de ensino das disciplinas em causa, dos níveis Primário,

Secundário Geral e Técnico Profissional e dos IMAPs;

- Livros escolares das disciplinas e classes correspondentes;

- Literatura relativa à Didáctica Geral e específica;

- Materiais de experimentação e modelos;

- Planos de lição;

- Fichas de trabalhos práticos e de experimentação;

Materiais audiovisuais (câmara de vídeo, gravadores, vídeo-televisor,

cassetes vídeo, cassetes audio, écran);

Retroprojector.

9. Bibliografia

ALARCÃO, Isabel (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de

supervisão. Porto, Porto Editora, 1996.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 235 DE 328

AMARAL, Maria João, MOREIRA, Maria Alfredo, & RIBEIRO, Deolinda. ―O papel

do supervisor no desenvolvimento do professor reflexivo. Estratégias de

supervisão‖. In: ALARCÃO, Isabel (org.). Formação reflexiva de

professores. Estratégias de supervisão. Porto, Porto Editora, 1996. pp.91-

122.

ARENDS, Richard I. Aprender a ensinar. Lisboa, editora McGraw Hill, 1993.

BARBIER, Jean-Marie. Avaliação em Formação. Porto, Edições Afrontamento,

1985.

BARREIRA, Aníbal e MOREIRA, Mendes. Pedagogia das competências, da

teoria à prática. Lisboa, Edições Asa, 2004.

BUSATO, Zelir S. L.. Avaliação nas Práticas de Ensino e Estágio. A Importância

dos Registros na Reflexão sobre a Acção Docente. Porto Alegre, Editora

Mediação, 2005.

CARDOSO, Ana Maria et al. ―O movimento da autonomia do aluno.

Repercussões a nível da supervisão‖. In: ALARCÃO, Isabel (org.).

Formação reflexiva de professores. Estratégias de supervisão. Porto,

Porto Editora, 1996, pp. 64- 88.

DELORS, J.. Educação. Um Tesouro a Descobrir. 10ª ed. São Paulo, Cortez

Editora, 2006.

DEMO, Pedro. Ser Professor é Cuidar que o Aluno Aprenda. 4ª ed, Porto Alegre,

Editora Mediação, 2005.

DIAS, Hildizina Norberto. O estágio pedagógico na formação inicial de

professores. Maputo, UP, Comunicação apresentada no Seminários

sobre o Estágio Pedagógico, Janeiro de 2003.

DIAS, Hildizina Norberto et al. Manual de Prática Pedagógicas. Maputo, Editora

Educar, 2008

DUARTE, Stela et all. Manual de Supervisão de Práticas Pedagógicas.Maputo,

Educar, 2008

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 236 DE 328

DUARTE, Stela. Desafios da formação de tutores para as Práticas Pedagógicas. Maputo,

Educar, 2008.

ESTRELA, A.. Teoria e Prática de Observação de Classes, Uma estratégia de

Formação de Professores, 4.ed.. Porto, Porto Editora, 1994.

FERREIRA, Nadja V. S. e OLIVEIRA, Anderson W., “A Questão das

Competências e a Fragilidade da Formação do Professor”, Artigo retirado

do site Psicopedagogia Online (www.psicopedagogia.com.br) em 24 de

Julho de 2006, publicado em 07/12/2006.

GIL, António Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 3.ed. São Paulo,

Editora Atlas, 1996.

GOMES, Mário H.. ―Avaliação: O Lugar das Fichas de Avaliação‖. artigo retirado

online em www.psicopedagogia.com.br , 2006.

GÓMEZ, Angel P.. “O Pensamento Prático do Professor – A Formação do

Professor como Profissional Reflexivo” In: NÖVOA, A. (org). Os

Professores e a sua Formação. Lisboa, Publicações D. Quixote, 1992.

HAYDT, Regina C.C. Curso de Didática Geral. 7.ed. São Paulo, Editora Ática,

2002.

_________________. Avaliação Do Processo Ensino-Aprendizagem. «Série

Educação». São Paulo, Editora Ática, 2000.

INFANTE, Maria José; SILVA, Maria Susana e ALARCÃO, Isabel. ―Descrição e

análise interpretativa de episódios de ensino. Os casos como estratégia

de supervisão reflexiva‖. In: ALARCÃO, Isabel (org.). Formação reflexiva

de professores. Estratégias de supervisão. Porto, Porto Editora, 1996,

pp.151-170.

LABES, Emerson Moisés. Questionário. Do planejamento á aplicação na

pesquisa. Chapecó, Grifos, 1998.

LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. São Paulo, Cortez Editora, 1994.

LÜCK, Heloísa. ―Construa a sua Competência e Trajectória Pessoal‖. Artigo

retirado do site Profissão Mestre On line

(http://www.profissaomestre.com.br) em 24 de Julho de 2006.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 237 DE 328

MIALARET, Gaston. A Formação dos Professores. Coimbra, Livraria Almedina,

1991.

MINISTÉRIO da EDUCAÇÃO (MINED). Plano Curricular do Ensino Básico.

Maputo, MINED, 1999.

__________________________________. Programa do Ensino Básico. 1º ciclo.

Maputo, MINED, 2001.

_________________________________. Programas do Sistema Nacional de

Educação da 8ª, 9ª e 10ª classes. MINED, Maputo, 1989.

NÉRECI, Imídeo G. Introdução à Didáctica Geral. 16.ed. São Paulo, Editora

Atlas, SA, 1991.

NIQUICE, Adriano et al. Avaliar para certificar ou para formar (algumas

reflexões sobre os Exames de Estado realizados na Universidade

Pedagógica – Moçambique entre 1992 e 1999. São Paulo, PUC/SP, 1999

(não-publicado).

PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro L. Estágio e docência. São

Paulo, Cortez Editora, 2004.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade

teoria e prática? 3.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1997.

PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre, Artemed,

2000

RIBEIRO, João Carrilho e RIBEIRO, Lucie Carrilho. Planificação e avaliação do

Processo de ensino-aprendizagem. Lisboa, Universidade Aberta, 1989.

RUDIO, F., V.. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. 24.ed. Petrópolis,

Vozes, 1999.

SANT’ANNA, Flávia Maria, et al.. Planejamento de Ensino e Avaliação. 11.ed.

Porto Alegre, Sagra- DC Luzzatto Editores, 1993.

SCHON, Donald. Educating the reflective practitioner. San Francisco, Jossey

Bass, 1987.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 238 DE 328

UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. Normas para Produção e Publicação de

Trabalhos Científicos na Universidade Pedagógica. Maputo, U.P. 2003.

_____________________________. Orientação para Elaboração do Trabalho

de Diploma de Bacharelato (Relatório de Estágio

Pedagógico). Maputo, Faculdade de Línguas,

Departamento de Português, 2002.

___________________________. Regulamento Académico para os Cursos de

Bacharelato e Licenciatura. Maputo, UP, 2003.

VILAR, A, Matos. O professor planificador. Lisboa, Atlas Editora, 1993.

10. Docentes:

Elídio Madivádua Jair Tomás

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 239 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao

Plano Temático

Disciplina: Politicas da Educação

Código da disciplina: Tipo: Complementar

Nível: 1 Ano: 4º

Semestre: 2º Créditos: 5=125 horas ( 48 de contacto e 77 de

estudo)

1. Competência

articular os propósitos e as finalidades do sistema educativo e das

instituições de ensino com as diferentes politicas em vigor;

analisar criticamente as politicas educativas existentes e mostrar a sua

relação com os planos e programas de desenvolvimento económico e social

de moçambique;

avaliar os efeitos das politicas existentes na qualidade e eficácia do sistema

educativo, em geral, e das instituições de ensino, em particular;

mostrar a importância da investigação educacional para a formulação de

politicas educativas;

2.Objectivos

A presente disciplina tem como objectivos:

capacitar os estudantes com conhecimentos relevantes inerentes à

análise das novas orientações internacionais e seus efeitos nas políticas

nacionais;

discutir com os estudantes as tendências actuais de evolução da

elaboração de políticas nacionais em África.

conhecer e compreender os diferentes factores e orientações que vão

influenciar o desenvolvimento de políticas educativas nacionais;

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analisar duma forma metódica e críticas essas orientações e saber

identificar aquelas que adaptam melhor à realidade nacional;

analisar o plano estratégico da educação em Moçambique à luz daquelas

orientações.

3.Pré-requisitos:

Sem precedência

4.PLANO TEMÁTICO

Temas Horas de

Estudo

Horas de

Contacto

1 Definição de conceitos

Distinção entre a politica (politics) e

politica (policy)

O conceito de política e ideologia

Filosofia da educação

A política educativa

Resenha histórica sobre a orientação da

política educativa ao longo do

desenvolvimento da sociedade humana

(Origens e contexto das politicas

educativas)

o A educação na comunidade

primitiva

o Na sociedade esclavagista

o Na sociedade Feudal

o Na sociedade Capitalista

o Na sociedade socialista

o Na sociedade neoliberal

Educação e Globalização

A escola no contexto da globalização

15 13

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 241 DE 328

A educação e desenvolvimento social

A democratização da educação e do

ensino

Opções educativas

uma educação baseada na equidade do

género.

privatização do ensino.

inovação e descentralização no contexto

educativo.

opções económicas e financeiras para o

desenvolvimento de sistemas educativos.

a aprendizagem ao longo da vida.

Os 4 pilares da educação

o Aprender a conhecer

o Aprender a fazer

o Aprender a viver juntos

o Aprender a viver com os outros

Breve referência sobre o relatório para a

UNESCO da comissão internacional

sobre educação para o século XXI

Instrumentos e técnicas de analise de politicas

educativas

2 Temas actuais de Politica educativa

moçambicano

Educação Básica para todos e Educação de

Adultos

os acordos internacionais — periodização

e conteúdos.

a educação pré-escolar.

10 14

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 242 DE 328

educação com NEE (necessidades

educativas especiais).

educação básica e aea (alfabetização e

educação de adultos).

o PEE do MEC sobre a educação básica e

educação de adultos.

3 O Ensino Secundário

os desafios do ESG

abordagem sobre a reforma do ESG em

Moçambique

a componente ESG no peec-2006-11

5 10

4 O Ensino Técnico Profissional

a reforma do ETP, o PIREP

a componente no ETP PEEC-2006-11

4 10

5 Ensino Superior

as tradições e novas missões do

ensino superior

a componente no ES no PEEC-2006-

11

4 14

6 Ciência e Tecnologia

a Sociedade e o Desenvolvimento

Tecnológico

o papel das TICs na gestão e

aprendizagem escolar

o papel da investigação científica

GESTÃO ambiental e desenvolvimento

sustentável

6 8

7 Trabalhos complementares 4 8

Sub-Total 48 77

Total 125

5.Metodologias

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 243 DE 328

As aulas serão realizadas de duas formas: aulas teóricas (conferências) e as

práticas. Os conceitos serão introduzidos a partir de situações problemáticas. A

resolução de exercícios e problemas será a base de discussão sobre os

conceitos nas aulas práticas.

6. Avaliação

A avaliação será com base nos trabalhos práticos individuais e exercício escrito,

cujos procedimentos serão de acordo com o regulamento de avaliação.

7.Lingua de Ensino

Português

8.Bibliografia

DELORS, Jaques e outros, Educação: um tesouro a descobrir – relatório para

UNESCO da comissão Internacional para o Século XXI. UNESCO, Edições

ASA, 1996.

UNESCO, Declaration Mondiale sur l‟education pour tous e cadre d‟action pour

répondre aux besoin éducatifs fondamentaux. UNESCO, 1990.

UNESCO, Adult Education: the Hamburg declaration and the agenda for the

future. s/e. 1997.

UNESCO, Higher Education in the twenty-first century: vision and action – Final

report. 1998.

UNESCO, Second Internacional Congress on Technical and Vocational

Education; lifelong learning – a bridge to the future – Final report‖. UNESCO,

1999.

UNESCO,Second Internacional Congress on Technical and Vocational

Education: Recommendation.UNESCO, 1999.

Docentes

Benedito Sapane

Daniel Nivagara

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 244 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao

Plano Temático

Disciplina: Politicas Curriculares

Código da disciplina: Tipo: Complementar

Nível: 1 Ano: 4º

Semestre: 2º Créditos: 5=125 horas ( 48 de contacto e 52 de

estudo)

2. Competências

m. Reflectir criticamente sobre as políticas curriculares e sua influência na educação e

no trabalho docente;

n. Avaliar o estado da política curricular moçambicana e as tendências;

o. Relacionar as políticas curriculares nacionais e a globalização;

3. Objectivos Gerais

aa. compreender a natureza das políticas educativas e curriculares e a relação dialéctica

entre elas;

bb. explicar, argumentando a influência da globalização nas políticas curriculares;

cc. analisar as consequências das políticas curriculares globais na política curricular

moçambicana;

dd. avaliar a evolução das políticas curriculares em Moçambique;

ee. justificar a prática e trabalho docente à luz das políticas curriculares vigentes em

Moçambique.

4. Pré-requisitos

A frequência desta unidade curricular depende da aquisição das competências mínimas

da disciplina de planificação e desenvolvimento curricular.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 245 DE 328

5. Conteúdos (Plano Temático)

Nº Tema Horas de

contacto

Horas

de

estudo

1

As políticas educativas/curriculares: natureza e

essência

1.1. Políticas educativas e ressignificação

1.2. Políticas curriculares e ressignificação

4 6

2 O Estado e as políticas educativas/curriculares

2.1. Diferentes perspectivas e finalidades da educação

2.2. Orientação das políticas curriculares conforme as

finalidades da educação

4 12

3 Políticas curriculares, ideologia, desenvolvimento e

realidades dos países

3.1. Ideologia nas políticas curriculares

3.2 Questão da multiculturalidade, diversidade cultural,

etnicidade e políticas curriculares

3.3. A tradição de políticas curriculares em Moçambique –

perspectiva histórica

3.4. Atendimento à realidade/diversidade moçambicana: do

contexto nacional ao local

10 10

4 Políticas curriculares e a natureza do trabalho docente

a. (Des) Adaptações, autonomia e liberdade possível no

exercício da docência

b. Consequências das políticas curriculares no trabalho

docente

10 4

5 Políticas curriculares e implicações nos modelos e

métodos de avaliação curricular

5.1. Modelos de avaliação à luz das políticas curriculares

5.2. Métodos de avaliação à luz das políticas curriculares

10 10

6 Políticas curriculares e efeitos da globalização 10 10

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 246 DE 328

48 52

Subtotal 100

6. Métodos de ensino-aprendizagem

Com base na bibliografia disponível, os estudantes serão orientados no sentido de

explorarem os temas propostos, e a partir dos subsídios teóricos e da prática serão

promovidos/as e realizados/as:

Debates;

Discussão;

Reflexões críticas;

Seminários;

Estudos de caso.

7. Avaliação

A avaliação é caracteristicamente formativa e/ou reguladora e sistemática. O seu

conteúdo e objecto serão a análise de situações e da realidade da educação em

Moçambique a partir de factos, experiências dos estudantes.

Os trabalhos a avaliar serão apresentados sob a forma de diários reflexivos, relatórios,

testes dissertativos, análise de realidade educativa.

8. Língua de Ensino

Português

9. Referências Bibliográficas

1. Apple, Michael. Política cultural e educação, São Paulo, Cortez, 2000.

2. Giroux, Henry. Escola crítica e política cultural, 2. Ed., São Paulo, 1988.

3. Guimarães, Paula. Políticas de educação de adultos em Portugal (1999-2006): a

emergência da educação e formação para a competitividade, Braga, Universidade do

Minho, 2011.

4. Leite, Carlinda et al (Orgs). Políticas, fundamentos e práticas do currículo, Porto,

Porto Editora, 2011.

5. Lemmer, Eleanor. Educação contemporânea: questões e tendências globais, Maputo,

Texto Editores, 2006.

6. Machado, Fernando et al. Currículo e desenvolvimento curricular – problemas e

perspectivas, 2. Ed., Porto, ASA, 1999.

7. Pacheco, José (Org.). Políticas de integração curricular, Porto, Porto Editora, 2000.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 247 DE 328

8. Padilha, Paulo. Currículo intertranscultural: novos itinerários para a educação, São

Paulo, Cortez/Instituto Paulo Freire, 2004.

9. Peres, Américo. Educação intercultural: utopia ou realidade, 2. Ed., Porto,

Profedições, 2000.

10. Popkewitz, Thomas. Reforma educacional: uma política sociológica – poder e

conhecimento em educação, Porto Alegre, ARTMED, 1997.

11. Puelles Benítez, Manuel. Elementos de politica de la educación, Madrid, Closas-

Orcoyen, 2008.

12. Sacristán, Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática, 3. Ed., Porto Alegre,

ARTMED, 2000.

10. Docentes

Prof. Doutor: Adriano Fanissela Niquice, Mestre Benedito Sapane

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 248 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao

Plano Temático

Disciplina: Projectos Educativos

Código da disciplina: Tipo: Nuclear

Nível: 1 Ano: 4º

Semestre: 2º Créditos: 4=100 horas ( 48 de contacto e 52 de estudo)

Introdução

A disciplina projectos educativos visa desenvolver experiências na formação inicial

de profissionais de Ciências de Educação e no contacto e consultoria de equipes

multiprofissionais no terreno em domínios diversos de intrvenção. Partindo dessa

experiência e de pressuposto de que a acção de desenvolvimento humano são

inevitavelmente a acção e desenvolvimento em contexto, a disciplina apela para

concepções e estratégias de intervenção que atendem e visam transformar as

caracateristicas espaço-temporais, físicas, relacionais, organizacionais, institucionais,

ideológicas e políticas de ecossistemas de vida. Ou seja, procura assumir uma

perspectiva de desenvolvimento e acção não apenas individuais masdos grupos

sociais, isntituições e as comunidades, considerando que eles tambem são autores no

processo de produção de significados e de implementação de projectos de acção,

sendo desável intervir no sentido de sua capacitação e empoderamento.

2. Objectivos

n) Apropriação dos conceitos de comunidade, desenvolvimento comunitário,

educação comunitária;

o) Saber fazer um projecto de desenvolvimento comunitário;

p) Explicar as teorias e os modelos contemporâneos de desenvolvimento

q) Conhecer as diferentes perspectivas de intrvenção comunitária;

r) Fundamentar a perspectiva pedagógica e social de sustentabilidade;

3. Plano temático

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 249 DE 328

Ord

Conteúdo

Horas lectivas

De

contacto

De

estudo

1

Trabalhar por Projectos em Educação

Introdução na área de projectos em Educação

Conceito de projecto, Projectos em educação.

Metodologia de trabalho em projectos

8

17

2

Intervenção Comunitária

Sentido de comunidade, Capital social e

empoderamento;

Construção e avaliação de projectos de intervenção

comunitária

Consultoria – formação;

Promoção das redes sociais de apoio.

Participação na mudança social e comunitária

Os ofícios da intervenção comunitária;

18

15

3

Educação e Desenvolvimento Comunitário Local

O local e o Comunitário: Duas opções globais.

A Educação como processo de desenvolvimento

A dinâmica social e a acção escolar-formal no

processo de desenvolvimento comuniário

A educação para o desenvolvimento sustentável local e global: o decénio para o desenvolvimento das Nações Unidas-Unesco.

22

20

Subtotal 48 52

Total 100

4. Métodos de Ensino-aprendizagem

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 250 DE 328

Promover debates, discussões, reflexões sobre as diversas ideias dos projectos

educativos na contemporaniedade. O ensino aprendizagem da unidade curricular

ProjectosEducativos, consistirá fundamentalmente na participação dos estudantes em

actividades planificadas pedagogicamente, com o intuito de assimilação activa dos

saberes teóricos práticos desta área científica.

A abordagem pedagógica tomará em consideração não só ao estudante

individualmente, como também em grupo. E, desta forma, os estudantes serão

incentivados a pesquisar, fazendo recurso a uma multiplicidade de referência

bibliográfica existente.

5. Avaliação

A avaliação aos estudantes será de forma qualitativa e quantitativa. Este processo

cingir-se-á sobre os conteúdos abordados na cadeira, com enfoque especial para os textos

fornecidos, baseados em exemplos concretos.

Por outro lado, os estudantes irão preparar e posteriormente apresentar seminários

e fichas de leitura (individuais e em grupo) com os seus respectivos comentários críticos,

para além de elaboração de um projecto.

7. Lingua de Ensino

Português

8. Bibliografia

1. Cortezão, Luíza, et all. Trabalhar por Projectos em Educação: Uma inovação

interessante? Portoeditora, 2002.

2. Gómez, José António – Educação e Desenvolvimento Comunitário Local:

perspectivas pedagógicas e sociais da sustentabilidade. Profedições editora,

2007.

3. Menezes, Isabel. Intervenção Comunitária: Uma perspectiva Psicológica, 2ª

edição, Livpsic, 2010.

9. Docentes

Mestre Benedito Sapane

Mestre Ornila.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 251 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático

Disciplina: Estatística Aplicada a Educação

Código da disciplina: Tipo: Complementar

Nível: 1 Ano: 3º

Semestre: 1º Créditos: 5=125 horas ( 48 de contacto e 52 de estudo)

1. Competências

Interpretar as variaveis matematicas correlacionadas com a estatistica;

Saber determinar a media, mediana, variança e putras medidas estatisticas;

Determinar e interpretar as medidas de dispersao.

2.Objectivos

Recolher, organizar, sumarizar e interpretar dados referentes a diversas variáveis através

de tabelas de distribuição de frequências, representação gráfica, medidas de tendência

central e dispersão;

Reconhecer e interpretar curvas de distribuição normal, student e qui-quadrado;

Inferir sobre aspectos relacionados com variáveis, utilizando intervalos de confidência,

testes de hipóteses e regressão linear.

3.Pre-requisitos

Sem precedência

4.Plano Temático

N TEMAS HORAS HORAS

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 252 DE 328

DE

CONTACO

DE

ESTUDO

1 Variáveis e gráficos 3 1

2 Distribuição de frequências 3 2

3 Medidas de tendência central 3 2

4 Medidas de dispersão 3 2

Capítulo ii Introdução a teoria de probabilidade e

distribuições.

4

2

5 Teoria elementar de probabilidades 4 2

6 Distribuições 4 2

Capítulo iii Introdução a inferência e estatística 4 2

7 Teoria elementar de amostragem 4 2

8 Teoria estatística e de estimação 3 2

9 Teoria de decisão estatística, testes de hipóteses e

significância

5 2

10 Distribuição de student e de qui-quadrado 3 2

11 Teoria de correlação 4 2

12 Aulas de Avaliação 1 2

Subtotal 48 27

Total

5. Metodologias

Em termos gerais , pretende-se que, ao posicionamento metodológico mais expositivo

inerente às aulas teóricas, se desenvolva, em contrapartida, nas aulas teórico-práticas,

uma metodologia activa, que fomente a criatividade e a participação dos alunos no

desenvolvimento das diversas actividades, de acordo com os pressupostos clássicos das

metodologias de projecto.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 253 DE 328

Procurar-se-á ter sempre presente, não só na concepção do programa mas também na sua

operacionalização, a articulação consistente e adequada entre as aulas teóricas e as

teórico-práticas.

Aulas teórico-práticas ( seminários )

Para além de outras actividades pontuais a realizar, proceder-se-á fundamentalmente ao

desenvolvimento (identificação, tratamento, discussão, apresentação) de determinadas

temáticas (com relevância no âmbito dos conteúdos programáticos da disciplina) a serem

realizadas preferencialmente sob a forma de trabalhos de grupo (valorizando-se, assim, a

participação responsável no trabalho em equipa).

6. Avaliação

A avaliação no âmbito desta disciplina é mista: envolve um momento de avaliação a

realizar durante o período lectivo, isto é avaliação continua (seminários ,ou outra

actividade individual ou em grupo, apresentada, discutida e entregue, no âmbito das aulas

teórico-práticas, com um peso de 75%) e um momento de avaliação a realizar durante a

época de exames (teste, com um peso de 25%).

7. Língua de ensino

Português

8. Bibliografia

FONSECA, Jairo S. & MARTINS, Gilberto A.. Curso de Estatística. 5. ed. Atlas,

São Paulo, 1994.

HEALEY, Joseph. Statistics, a tool for social research. Wadswort Plublishing

Company Belmont, California, 1990.

SPIGEL, Murray. Estatística. Schaum Mcgraw - Hill, São Paulo, 1998

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 254 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao

Plano Temático

Disciplina: Fundamentos de Educação de Adultos

Código da disciplina: Tipo: Complementar

Nível: 1 Ano: 3º

Semestre: 1º Créditos: 7=175 horas ( 48 de contacto e 127 de

estudo)

Introdução

Os conteúdos da disciplina de Fundamentos de Educação de Adultos são, na

essência, uma introdução à problemática da formação de adultos que, de modo muito

particular e aprofundada, foi discutida e apresentada na parte inicial referente à filosofia

do curso.

Por se tratar de uma disciplina introdutória a preocupação é essencialmente fornecer

bases científicas sólidas para a compreensão da relevância da educação de adultos,

assegurando ao mesmo tempo uma visão ampliada da educação. À medida que forem

sendo discutidos fundamentos de educação de adultos, espera-se que nos estudantes se

desenvolvam atitudes e sensibilidade em relação a esse sector.

Competências;

- explicar o quadro político, económico e social da emergencia da alfabetização e

educação de adulto;

- descrever a génese e evolução das campanhas de alfabetização e educação de adultos

em Moçambique;

- analisar as estratégias usadas pelos governos e colaboradores na implementação de

programas de alfabetização e educação de adultos ao longo dos tempos

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 255 DE 328

1. Objectivos Gerais

No tratamento e estudo da temática proposta, os estudantes vão:

Aprofundar e sistematizar os conceitos de educação, educação de adultos.

Explicar os fundamentos de educação nas perspectivas: sociológica, pedagógica,

psicológica e políco-cultural.

Fundamentar os princípios subjacentes à prática de educação de adultos como processo

de aprendizagem e de formação permanente,

Reflectir criticamente sobre as teorias educacionais contemporâneas no que diz respeito

à educação de adultos.

2. Conteúdos (Plano Temático)

N.º Tema

Horas de

contacto

Horas de

estudo

I

Revisão de conceitos-chave

I.1. Educação: sentido amplo e restrito e algumas teorias.

I.2. Adulto e educação de adulto.

10 22

II

Fundamentos e factores de educação de adultos

II.1. Fundamentos pedagógicos

II.2. Fundamentos sociológicos.

II.3. Fundamentos politico-culturais

II.4. Fundamentos psicológicos.

10

30

III

Princípios de educação de adultos

III.1.Princípio de funcionalidade.

III.2. Princípio de participação e cidadania.

III.3. Princípio de integração.

III.4. Princípio de diversificação

10 20

IV Teorias educacionais contemporâneas e os princípios de

educação de adultos

10 30

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 256 DE 328

V A dialéctica entre educação de adultos –desenvolvimento

– qualidade da vida

4 20

Actividades de avaliação 4 15

48 127

175

3. Estratégias e Métodos de Ensino-Aprendizagem

A leccionação destes temas centra-se na metodologia participativa/activa, estimulando o

relato de experiências e práticas dos estudantes como recursos imprescindíveis para a

construção colectiva do conhecimento. A estratégia-chave é ensinar a pensar aos

estudantes através de procedimentos problematizadores.

4. Recursos e meios de ensino-aprendizagem

Utilizar-se-á uma variedade de meios e recursos: (1) a bibliografia disponível, (2) o

retroprojector, (3) os meios informáticos/computador.

5. Avaliação

Os estudantes serão avaliados através das seguintes actividades pedagógicas:

a) Participação nas aulas (avaliação qualitativa).

b) Trabalhos (relatórios) individuais e em grupo.

c) Testes escritos de tipo dissertativo.Portfólio.

6. Bibliografia

d) DAVE, R. H. e PEREIRA, D. A. Strategies d’apprendissage pour

postalphabetisation et l’education continue: une perspective transnationale.

Hambourg: institut de l’Unesco pour l’education, 1988 seconde edition.

e) DI ROCCO, G. M. J. Educação de adultos: uma contribuição para seu estudo no

Brasil. São Paulo: Edições Loyola, 1979.

f) GOGUELIN, P. A formação contínua dos adultos. Póvoa de Varzim: Tipografia

Camões, 1973.MALGLAIVE, G. Ensinar adultos. Porto Codex: Porto Editora L.da,

colecção ciências da educação, 1995.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 257 DE 328

g) SILVA, A. S. Educação de adultos: educação para o desenvolvimento. Porto: ASA

Editores II, S.A., colecção EM FOCO, 2001, 2ª ed.

h) UNESCO. Formação do pessoal da alfabetização funcional. Guia prático: um

método de formação para o desenvolvimento. Lisboa: Seara Nova, 1977.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 258 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático

Disciplina: Metodologia de Endino de Adulto

Código da disciplina: Tipo: Complementar

Nível: 1 Ano: 3º

Semestre: 2º Créditos: 5=125 horas ( 48 de contacto e 77 de

estudo)

1. Introdução

O presente programa temático da disciplina de Metodologia de Ensino do adulto 1 destina à

formação de estudantes do 3o

ano do curso de graduação em Educação de Adultos

ministrado na Universidade Pedagógica. Nele abordam-se temas relativos às características

psicológica (cognitivo, afectivo e volitivo) dos adultos e suas relações com a aprendizagem;

faz referencia às estratégias de aprendizagem, referencias bibliográficas para que os

estudantes alcancem os objectivos estabelecidos.

2. competencias

- explicar as técnicas e estratégias de ensino de adultos;

- aplicar os métodos de ensino apropriados para jovens e adultos;

- analisar o impacto do uso de metodologias de ensino na aprendizagem de jovens e

adultos, à luz das teorias contemporrãneas de aprendizagem.

- identificar dificuldades de aprendizagem de jovens e adultos.

3. OBJECTIVOS

O estudo da Psicologia Pedagógica dos jovens e Adulto no Curso de Licenciatura em

Educação de Adultos visa levar o estudante a ser capaz de:

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 259 DE 328

- Definir o objecto da Psicologia Pedagógica;

- Comparar as teorias da aprendizagem do Adulto na época contemporânea;

- compreender o impacto psicológico (cognitivo, afectivo e volitivo) dos métodos de

ensino aprendizagem de jovens e adultos

- Identificar as leis psicológicas de aprendizagem de jovens e Adultos;

- Reconhecer perturbações de aprendizagem nos jovens e Adultos;

- Diagnosticar dificuldades subjacentes à aprendizagem;

- Investigar aspectos psicológicos subjacentes ao processo de ensino-aprendizagem.

4. ESTRUTURA

CONTEÚDO Horas de

contacto

Horas de

estudo

0.Apresentação da disciplina de PsicologiaPedagógica

- Apresentação do Programa - Referência à

Bibliografia da disciplina

- Considerações metodológicas e de avaliação

3 3

1. A Psicologia Pedagógica como disciplina da Psicologia

1.1. O professor e a Psicologia

1.2. Noção de Psicologia Pedagógica

1.3. O lugar da Psicologia Pedagógica no sistema das

4 5

disciplinas da Psicologia

1.4. Métodos de investigação da Psicologia Pedagógica

2. A Gerontologia

2.1. Conceito de Gerontologia

2.2. Historia da Ciencia Gerontológica

2.3. Teorias Contemporãneas da Gerontologia

2.4. Métodos de Investigação em Gerontologia

6 12

3. Estádios de desenvolvimento

3.1. desenvolvimento cognitivo do indivíduo

4 5

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 260 DE 328

3.2. desenvolvimento cognitivo ao longo da vida (life span)

3.3. teorias cognitivas contemporâneas do desenvolvimento

ao longo da vida

4. Cognição e Aprendizagem

- Estrutura da Aprendizagem

- Tipos de Aprendizagem

- Curvas de aprendizagem

6 5

.5. Teorias cognitivas e interaccionistas de aprendizagem e

suas implicações pedagógicas

5.1. Teorias humanistas de aprendizagem e suas implicações

pedagógicas

- Teoria de Skinner

- Teoria de Piaget

- Teoria de Wygotski

- Teoria de Ausubel

6 17

.6. Aspectos psicológicos da aprendizagem

6.1. Motivação e aprendizagem (2h)

- Classificação dos motivos de aprendi- zagem -

Motivos de aprendizagem na Ontogênese

6.2. Interesses e Aprendizagem

- A aprendizagem, a idade e o interesse

- A aprendizagem o interesse e a cultura

- Diferenças de interesse segundo sexo e aprendizagem.

6.3. Atenção e aprendizagem (2H)

- Conceito de atenção

- Características da atenção

- Classificação da atenção

- Desenvolvimento ontogenético da atenção e implicações

9 15

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 261 DE 328

pedagógicas

- Desenvolvimento da atenção na aprendizagem

7. Perturbações de aprendizagem e de comportamento

- Noção de perturbação de aprendizagem e comportamento

- Sintomas de perturbações de aprendizagem e de

comportamento

- Algumas perturbações de aprendizagem e de

comportamento

- Influência pedagógica sobre as perturbações de

aprendizagem e de comportamento exógenas

10 15

Subtotal 48 77

Total 125

III. ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

No início da leccionação da disciplina de Psicologia Pedagógica os estudantes receberão

o respectivo programa e bibliografia, bem como indicações metodológicas e de avalição

A disciplina de Psicologia Pedagógica leccionar-se-á com base numa metodologia

participativa, em que no centro estarão seminários, debates entre os estudantes seguidos

da sintese final pelo docente. Temas seleccionados serão apresentados em forma de

conferências. Os estudantes também serão orientados para a observação nas escolas como

forma de colher dados para a analise ou para ilustrar factos tratados nas aulas.

5. A AVALIAÇÃO

A avaliação dos estudantes obedecerá ao Regulamento de Avaliação.

6. BIBLIOGRAFIA

1. Abrunhosa, M. A. e Leitão, M. Introdução à Psicologia, Vol 2, Edições ASA, Porto,

1982

2. Colectivo de Autores. Motivação e Aprendizagem, Edição Contraponto, Porto, 1986

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 262 DE 328

3. Crain, W. Theories of Development, Concepts and Applications, Third Edition,

Prentice Hall, New Jersey, 1992.

4. De Oliveira, M. K. Vygotsky, Aprendizado e Desenvolvimento, Um Processo Sócio-

Histórico, Editora Scipione, São Paulo. 1994

5. De La Taille, Y. , De Oliveira, M. K. e Dantas, H. Teorias Psicogenéticas em

Discussão, 5ª Edição, Summus Editorial, São Paulo. 1994

6. .Erlebach, E. Psicologia, Textos de Estudo II, Escola Superior de Halle, Halle . 1988

7. Ross, A. O. Aspectos Psicológicos dos Distúrbios de Aprendizagem e Dificuldades na

Leitura, Mcgraw-Hill, São Paulo. 1979

8. Sprinthall, N. A. e Sprinthall, R. C. Psicologia Educacional, Uma Abordagem

Desenvolvimentista, Mcgraw-Hill, Lisboa, 1993

9. Tavares, J.e Alarcão, I. Psicologia de Desenvolvimento e de Aprendizagem, Livraria

Almedina, Coimbra. 1990.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 263 DE 328

Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia

Departamento de Ciências de Educação

Programa Temático

Disciplina: Comunicação Pedagógica em Educação do Adulto

Código da disciplina: Tipo: Complementar

Nível: 1 Ano: 3º

Semestre: 2º Créditos: 6=150 horas (64 de Contacto e 86 de

estudo)

1. INTRODUÇÃO

Com o estudo desta disciplina, os estudantes devem conhecer os conceitos de

comunicação e de comunicação pedagógica, os estilos de comunicação pedagógica

praticáveis na alfabetização e educação de adultos.

A interiorização e a valorização da necessidade de promover uma adequada

comunicaç`ao pedagógica no processo de ensino devem server de base à leccionação

desta disciplina.

2. OBJECTIVOS

- Examinar os cuidados a observer na comunicaç`ao pedagógica durante a

aprendizagem de adultos;

- Analisar o problema da comunicação pedagógica no PEA;

- Analisar a comunicação pedagógica como factor de aprendizagem

significativa nos jovens e adultos;

- Identificar e analisar as questões linguisticas nos programas de educação de

adultos.

3. PLANO TEMÁTICO

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 264 DE 328

Nº Conteúdos Horas de Contacto Horas de Estudo

1 Comunicação e Sociedade

10

156

2 Comunicação e desenvolvimento

duma personalidade

10

15

3 Teorias de Comunicação e aplicação

prática

13

15

4 Linguagem e Pensamento 8 10

A linguagem do professor

/educador/moderador

/facilitador

Técnicas de perguntar

Técnicas de modereação na teoria e na

prática

13

8

Regras gerais de comunicação para a

aprendizagem do adulto

A avaliação verbal (pedagógica) do

adulto educando

5 8

A supervisão pedagógica dum projecto

Como evitar perturbações de

comunicação?

5 20

64 86

4.Estratégias e Métodos de Ensino- Aprendizagem

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 265 DE 328

A administração das aulas basear-se –á em actividades de conferências interactivas,

trabalhos práticos de simulação de aulas e seminaries organizados na base de

apresentação e defesa a serem feitos pelos estudantes.

5.Meios de ensino

A cadeira terá como recurso os meios básicos de ensino , livros, retroprojectores e outros

materiais didácticos de reconhecida qualidade e utilidade pedagógica.

6.Avaliação

A avaliação obedecerá o preceituado no regulamento em vigor na universidade

Pedagógica.

7.Bibliografia

BITTI, Pio & ZANI, Bruna. A comunicação como processo social. Lisboa. Editorial estampa,

1993.

GARCIA, Alda CristinaB. A importância do relacionamento entre o professor e o aluno no

processo de aprendizagem. Itu,2012.

Evans, D. W., People, Communication and organization; Lodon: PitmanPublishing. 2nd

edition, 1990.

RODRIGUES, Adriano. A Comunicação social. 2ª edição. Lisboa. Editorial Vega, 1989.

ROWNTREE, D., Learn How to Study: A guide for students of all ages, Lodon: Sphere

Books Limited, 1991.

VIGOSTSKI, Lev. Pensamento e Linguagem. . 3ª edição São Paulo, 2000.

WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação. Lisboa. Editorial presence, 1992.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 266 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático

Disciplina: Planificação de Programas de Educação de Adultos

Código : Tipo: Complementar

Nivel: Ano - 4º

Semestre 1º Creditos: 6=150 horas (80 de contacto e 70 de estudo)

0. Introdução

Com os temas de estudo que se seguem, pretende-se que os candidatos

a especialistas em educação dominem os conceitos relativos à natureza e

prática de Desenvolvimento Curricular no seu contexto profissional e/ou de

formação.

Pretende-se, por outro lado, que o estudante desenvolva a compreensão

e capacidade de análise da complexa prática e competência profissionais.

Aspectos específicos sobre planificação dos programas de educação de

adultos serão explorados

1. Competências:

- desenhar um projecto de currículo relevante para alfabetização e educação de

Adultos;

- explicar a concepção do currículo e monitoria da sua implementação;

- avaliar programas curriculares de alfabetização e educação de Adultos

2. Objectivos Gerais

No fim do curso os estudantes devem ser capazes de:

examinar o conceito de currículo no seu aspecto mais restrito (área de

EA);

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 267 DE 328

analisar a problemática do desenvolvimento pessoal (do adulto) através

do PEA;

analisar os nós de estrangulamento do processo de implementação do

currículo.

identificar e discutir o papel das entidades na implementação dos

programas de EA a vários níveis.;

examinar a equação da planificação e gestão curricular na EA.

analisar a alfabetização de adultos sob perspectiva do género.

3. Pré-requisitos.

Fundamentos de Pedagogia

4. Conteúdos (Plano Temático)

Tema Horas de

contacto

Horas

de

estudo

I

A. Conceitos e Definições

O conceito de planificação educacional;

Modelos de planificação;

Modelos de desenvolvimento de programas

(Modelo de Tyler , Houle entre outros).

10

12

II

Planificação

A Planificação da Educação de Adultos;

Objectivos e funções da a planificação;

O papel do educador na planificação de

programas de educação de adultos.

15

10

III

Levantamento das necessidades em Educação de

Adultos

Identificação das necessidades, análise e

avaliação das necessidades;

Métodos de identificação das necessidades;

20

18

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 268 DE 328

Princípios teóricos e práticos;

Tradução e incorporação das necessidades

expressas nos programas educativos;

IV Implementação dos programas de Educ de Adultos

Concepção e implementação dos planos de

acção;

Conceitos de Pegagogia e de Andragogia;

Que significa criação de um meio favorável para

condução de ensino aprendizagem em educação

de adultos.

A aprendizagem dos adultos e os métodos participativos

20 15

Avaliação dos programs educacionais em Educ de Adultos

Definição da avaliação;

Processo de avaliação (ciclo da avaliação);

Modelos de avaliação;

Formas e estratégias de avaliação.

15 15

Subtotal 80 70

Total 150

4. Estratégias e Métodos de Ensino Aprendizagem

- Apresentação de temas e sua discussão;

- Discussão dos temas/tópicos em grupos;

- Visitas a organizações que promovem actividades de educação de adultos.

5. Recursos e Meios de Ensino-Aprendizagem

Utilizar-se-á uma variedade de meios e recursos: (1) a bibliografia

disponível, (2) o retroprojetor, (3) os meios informáticos /computador.

6. Avaliação das actividades de Ensino- Aprendizagem

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 269 DE 328

Os estudantes serão avaliados através das seguintes actividades pedagógicas:

- Participação nas aulas (avaliação qualitativa)

- Trabalhos individuais e em grupo.(relatórios)

- Testes escritos de tipo dissertativo.

- Trabalhos escritos individuais e em grupo e seguidos de apresentação em

seminário

-

- Bibliografia

1. ALVES, José Matias, , Organização, Gestão e Projecto Educativo das

Escolas, Porto; Edições ASA. 1993.

2. Angelina Carvalho/Fernando Diogo,. Projecto Educativo, Edições

Afrontamento, Porto. Colecção Polígono E/1. 1999.

3. António Nóvoa (cood), Os professores e a sua formação , Textos de

Carlos Marcelo Garcia. Angel Perez Gomes, António Nóvoa, Tomás S.

Popkwitz, Donald A. Shon, Ken Zeichner. Nova Enciclopédia.

4. Bordenave, J. D./ Pereira, A A. M Estratégias de Ensino – Aprendizagem,

14 edição, Q J, Vozes. 1994;

5. Brookfield, S. Understanding and facilitating adult learning: a perspective

analysis of principles and effective practice; Milton Keynes: Open

University Press. 1986;

6. Brooks. J G. Et all, Construtivismo na Sala de Aula; Editora Artes Médicas

Sul ltd, S. Paulo. 1997;

7. Carrilho Ribeiro, António e Carrilho Ribeiro, Lucie, , Planificação e

Avaliação do Ensino e Aprendizagem, Lisboa: Universidade Aberta. 1990

8. Carrilho Ribeiro, António. Desenvolvimento Curricular, Texto Editora, Ltd

– Lisboa. 1985,

9. Carrilho Ribeiro, Lucie, , Avaliação da Aprendizagem; Texto Editora, Ltd,

Lisboa. 1994

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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao

Plano Temático

Disciplina- Desenvolvimento Comunitário

Código - Tipo- Complementar

Nível – 1 Ano – 4º

Semestre – 1º Créditos – 6= 150 horas (80 de contacto e 70 de

estudo)

1.Introdução

O desenvolvimento Comunitário é importante como trampolim para a

erradicação da pobreza ou, por outras palavras, para a crescente redução da

pobreza absoluta.

Esta cadeira será leccionada no 2º. Ano do curso de Educação de Adultos na

Universidade Pedagógica.

Pretende-se que o centro dessa luta esteja na comunidade através de projectos

de desenvolvimento virados para as mesmas. Por isso, o estudante aprenderá a

integrar a teoria e a metodologia de trabalho com as comunidades na resolução

de situações- problema reais. Esta actividade estará centrada num grupo alvo

determinado que é o adulto devido a sua responsabilidade no trabalho tanto a

nível familiar assim como comunitário

Essa resolução passa, entre os vários aspectos, pela compreensão de que um

projecto é um empreendimento planeado que consiste num conjunto de

actividades inter-relacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objectivos

específicos dentro dos limites de um orçamento e de um período de tempo

dados

2. competências

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 271 DE 328

- explicar o conceito de comunidade e de Desenvolvimento;

- descriminar as caracterisiticas de diferentes modelos de desenvolvimento

comunitário;

Aplicar as metodologias de desenvolvimento comunitário na resolução de

problemas locais.

3.Objectivos da Cadeira

Ao terminar a disciplina pretende-se que os estudantes sejam capazes de

Avaliar os conceitos básicos de desenvolvimento comunitário

Analisar e interpretar a realidade social,

Analisar as técnicas de intervenção num contexto em que o alvo é o

adulto e não só

Reconhecer as principais variáveis em jogo de trabalho comunitário;

Discutir a relação entre o desenvolvimento comunitário, funções

económicas e sociais do estado e a cidadania

Identificar a estrutura conceptual do desenvolvimento comunitário;

Reconhecer a contribuição da Antropologia aplicada, da Sociologia de

intervenção e da abordagem sistémica para o DC

Construir a metodologia do DC nas suas diversas fases;

.

3. Pré-requisitos

4..Plano Temático

Temas Horas de

contacto

Horas de

estudo

1 1- CONCEITOS BÁSICOS-

Comunidade;

Desenvolvimento;

Grupos Sociais;

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 272 DE 328

Intervenção Social;

Dimensão do Conceito Desenvolvimento

comunitário

4 8

2 2- O DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO

E EDUCAÇÃO DE ADULTOS

Génese do Desenvolvimento Comunitário

Relação entre Desenvolvimento

Comunitáro e Educação de Adultos

12 12

3

3- O PROCESSO DE INTERVENÇÃO SOCIAL

EM COMUNIDADES Ajuda a Pessoas

Fragilizadas (pessoas vulneráveis) ;

Cuidados Primários de saúde na

comunidade;

Técnicas de Intervenção social.

15 15

4 4 ANÁLISE EXPERIÊNCIAS DE

DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO NO

MUNDO

Éxitos dos Projectos de Desenvolvimento

Comunitário na China, India e Bangladesh

Fracassos dos projectos de

Desenvolvimento Comunitário na Africa

subsarihana e América do Sul

20

20

5 5 ÁREAS DE ACTUAÇÃO DO

DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO

Relação entre Desenvolvimento

Comunitário e Educação;

Relação entre Desenvolvimento

Comunitário e a Saúde;

Relação entre Desenvolvimento

20

15

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 273 DE 328

Comunitário e Exclusão Social;

Relação entre Desenvolvimento

Comunitário e Ação Macro social

6 6 Avaliação

AVALIAÇÃO

9

TOTAL 80 70

4.Estratégia e Métodos de ensino e aprendizagem

A cadeira será ministrada através de aulas teóiricas, aulas práticas, seminários,

paléstras e trabalhos em grupo.

As aulas teóricas consistirão em conferências em que o docente irá expor

livremente a matéria.

As aulas práticas incidirão sobre o debate de casos de intervenção social nas

várias partes do mundo tomando em conta o perfil de um projecto nas suas

diferentes fases.

As palestras serão proferidas quando se tratar de um tema específico que

requer a abordagem por um especialista.

5.Meios de Ensino

De entre os vários meios de ensino utilizar-se-ão basicamente textos de apoio,

fichas de leitura elaboradas pelos estudantes sob orientação do docente,

fotocópias de temas sugeridos pelo docente.

6.Avaliação

Toda a matéria ministrada nesta cadeira culminará com a avaliação sistemática

ao longo das aulas, contudo 3 avaliações de controle terão mais ênfase

nomeadamente 1 teste escrito, um seminário em grupo, um trabalho individual

cujo tema será sugerido pelo docente.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 274 DE 328

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 275 DE 328

7.Bibliografia

CARMO, Hermano. Desenvolvimento Comunitário, Lisboa: Universidade

Aberta, 1999.

CONSELHO DE MINISTROS. Plano de acção para a redução a pobreza

absoluta, 2001-2005 (PARPA), ( documento de estratégia e plano de acção

para a redução e promoção do crecimento económico), Maputo, 2001.

INE. Moçambique- Inquérito Demográfico e de Saúde 1997, Maputo: Editado

por instituto Nacuional de Estatística , Moçambique e Macro Internacional Inc,

USA, 1998.

Docentes

Dra Guilhermina Macabi, Dr Adelino, Profr. Doutor Lucas Mangrasse

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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao

Plano Temático

Disciplina- Educação a Distância

Código - Tipo- Nuclear

Nível – 1 Ano – 4º

Semestre – 1º Créditos – 3= 75 horas (48 de contacto e 27 de

estudo)

1. Competências

Usar racionalmente a modalidade de Educação a Distancia (EAD) para

garantia do melhoramento do acesso e qualidade de educação nos diferentes

subsistemas de ensino em Moçambique

Conceber, dirigir e avaliar programas de educação a distancia

2. Objectivos gerais

Caracterizar a evolução da EAD nos diversos períodos históricos

Explicar e organizar o contexto de Educação a Distância

Aplicar a Internet como ferramenta de Educação a Distância

Descrever o Ambiente Virtual de Educação e o Estudo do Modular Object-

Oriented Dynamic Learning Environment (MOODLE)

Auxiliar programadores no desenho de materiais intencionais utilizando o

MOODLE

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 277 DE 328

3. Conteúdo programático

No Temas Horas de

Estudo

Horas de

Contacto

Educação a distancia: Notas introdutórias

Conceitualização

Evolução histórica da educação a

distancia: Da Grécia e Roma aos nossos

dias

Ambientes virtuais de aprendizagem

(AVA)

O professor mediado no EAD

10 3

Contextualizando a Educação a Distância

Ciclo de Aprendizagem e Software

Educativos

Relação Custo Benefícios EaD Versus

Ensino Presencial

Centros de Difusão de EaD

EaD no Brasil e os Meios Utilizados

Definições Preliminares de EaD

A Internet e os Dispositivos Tecnológicos

Teleconferência e Videoconferência

Limites Para Implantação de EaD Via

Internet

Recursos Humanos envolvidos em um

Projeto na

Modalidade de Educação a Distância

Estudante, Professor e Tutor: Importância

e Funções: O Estudante de EaD, O

Professor de EaD e O Tutor de EaD

Tipos de Cursos em EaD

Ambientes Virtuais de Educação (AVE)

20 12

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 278 DE 328

Manipulação de Textos na Internet para

EaD

Recomendações para Textos no

Ambiente Virtual

Resumo das Recomendações para

Construção de Textos

Tecnologias de Informação e

Comunicação em EaD

A Internet como ferramenta de trabalho

Introdução

O Que é Internet?

Início da Internet

As Principais Datas Relacionadas a

Internet

A Internet Não Tem Dono

Recursos e serviços básicos da Internet

Recursos da Internet que serão

abordados

Uso e Aplicação da Internet

World Wide Web (WWW)

Browsers

Abrir o Mozilla Navigator

Ícones da Barra de Ferramenta do

Navigator

LINKS (CHAMADOS TAMBÉM DE

VÍNCULOS, PONTEIROS, ÂNCORAS)

Copiando Textos Internet

Copiar Uma Imagem da Internet Para Seu

Computador

Busca Web

10 6

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 279 DE 328

Como Copiar Uma Página da Internet

Para Abrir Uma Página em uma Nova

Janela do Browser

Correio Electrónico (e-mail)

Vantagens do e-mail

Desvantagens do e-mail

Como Surgiu o e-mail

Como obter um Endereço Electrónico

Endereço Electrónico

Como Encontrar um Endereço Electrónico

de Alguém

Programas de Correio Electrónico

Ferramentas do Ferramentas

Barra de Ferramentas

Como Enviar Mensagens Pelo Correio

Electrónico

Para Enviar Arquivos Através do Correio

Electrónico

Para Ler Mensagens

Classificando as Mensagens

Para Visualizar as Mensagens Enviadas

Cuidados Com Seu e-mail

Newsgroups – Grupos de Notícia

Como Posso entrar uma News

Chat

O Mirc

O MSN.

File Transfer Protocol (FTP)

WEB 2.0

Ambiente Virtual de Educação e o Estudo do 8 6

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 280 DE 328

Modular Object-Oriented Dynamic Learning

Environment (MOODLE)

As Tecnologias e os Processos de Ensino

e Aprendizagem

Os Ambientes Virtuais de Educação

(AVE)

Diretrizes Preliminares para Formas de

Educação Virtual

Características Gerais de AVE

Características Específicas de AVE

Ferramentas Administrativas de AVE

Ferramentas de Apoio ao Professor de

AVE

Ferramentas de Apoio ao Aluno de AVE

O MOODLE

Serviços do MOODLE

Recursos e Módulos Interativos do

MOODLE

Lição

Questionário

Shareable Content Object Reference

Model (SCORM)

Glossários

Tarefas

Tarefa "Offline"

Diário

Recursos e Módulos Colaborativos do

MOODLE

Fóruns

Talleres

Wikis

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 281 DE 328

Menus do MOODLE

Subtotal 48 27

Total 70

4. Métodos de ensino-aprendizagem

O ensino desta disciplina adoptará, essencialmente, um enfoque participativo,

razão pela qual as aulas expositivas serão usadas apenas para o começo das

actividades didácticas, de modo a deixar – se espaço para o desenvolvimento de

actividades de reflexão por parte dos estudantes, quer através de debates,

seminários, analise de casos, etc.

10. Avaliação

Os elementos de avaliação dos estudantes serão obtidos a partir da participação

destes nas aulas, realização das actividades de reflexão, bem como dos testes e

outras modalidades previstas no Regulamento Académico da UP.

11. Língua de ensino

Português

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 282 DE 328

12. Bibliografia

ALVES, L. e NOVA, Cristiane (Org.). Educação a distância. São Paulo: Futura, 2003. ABED. Disponível em: < http:// www.abed.org.br >. Acesso em: 30/05/03. ALMEIDA, Fernando José. Educação a Distância: Formação de Professores em Ambientes Virtuais e Colaborativos de Aprendizagem. São Paulo: Projeto NAVE, 2001. ALVES, L. e NOVA, Cristiane (Org.). Educação a distância. São Paulo: Futura, 2003. BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. Campinas, SP: Autores Associados, 1999. NISKIER, Arnaldo. Educação a Distância: A Tecnologia da Esperança. São Paulo: Loyola, 1999. BASTIEN, J. M. C., & SCAPIN, D. L., Evaluating a user interface with ergonomic criteria. International Journal of Human-Computer Interfaces. 7, 105-121, 1995. BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. Campinas, SP: Autores Associados, 1999. CAMPOS, Márcia. O. C. Quem está por trás do computador remoto? A trajetória de alunos de graduação à distância pela Internet. Uma análise referenciada pala teoria de aprendizagem de adultos. Tese do programa de Pós-Graduação - FACED da UFC, 2003. CEDERJ, Disponível em: < http:// www.cederj.edu.br >. Acesso em: 30/05/03 DANIEL, S. John. Rodríguez,Eustáquio M. E Quintillán, Manuel A (organizadores). La educación a distancia en tiempos de câmbios: nuevas generaciones, viejos conflictos. Madrid: Ediciones de la torre, 1999. DIAS, Cláudia. Métodos de avaliação de usabilidade no contexto de portais corporativos: um estudo de caso no Senado Federal. Brasília: Universidade de Brasília, 2001.229p. Disponível em: <http://www.geocities.com/claudiadiaad/heuristica_web.htm>. Acesso em: 05/12/06. GROSSI, E. P.; BORDIN, J. (org.) Paixão de Aprender. Petrópolis: Vozes, 1992. GUTIÉRREZ, F.; PIETRO, D. A Mediação Pedagógica: Educação a Distância Alternativa. Campinas: Papirus, 1994. LITWIN, Edith (Org.). Educação a Distância: Temas para Debate de uma Nova Agenda Educativa. Porto Alegre: Artmed, 2001. LUCENA, Carlos e Fuks, Hugo. A Educação na Era da Internet. Professores e Aprendizes n a Web. A Educação na Era da Internet. Edição e organização de Nilton Santos. Rio do Janeiro: Clube do Futuro, 2000. MEC. Disponível em: < http:// www.mec.gov.br/sesu/instit/shtm >. Acesso em: 30/05/03. MORAES, M. C. (org.) Educação a distância: fundamentos e prática. Capítulo 2. A educação a distância possibilitando a formação do professor com base no ciclo da prática pedagógica. Maria Elizabete Brisola Brito Prado e José Armando Valente, 2002.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 283 DE 328

NIELSEN, Jacob. Projetando website: designing web usability.Tradução de Ana Gibson. Rio de janeiro: Campus 2000. PAPERT, Seymour. A máquina das crianças: repensando a escola na Era da Informática. [Trad. Sandra Costa]. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. PERRENOUD, Philippe. ―Construindo Competências‖. Revista Fala Mestre!, setembro de 2000. ALONSO, C. et al. Los estilos de aprendizaje. Mensajeiro, Bilbao. 1994 AULANET2. Ambiente virtual de aprendizagem on line. Disponível em: (<http://www.aulanet.com.br/>). Acessado em: 10/03/2006. CEDERJ, Disponível em: < http:// www.cederj.edu.br >. Acesso em: 30/03/2006. E-PROINFO. Ambiente colaborativo de aprendizagem a distância. Disponível em: < http://www.eproinfo.mec.gov.br/ > Acessado em: 12/03/2006. MOODLE. Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment. Disponível em: < http://moodle.org/>. Acessado: 05/03/2006 MORAN, José Manuel et al. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000. (Coleção Papirus Educação). ORTIZ, R.C. El aprovechamiento de las tecnologías de la información y la comunicación (TIC) para la creación de redes de aprendizaje cooperativa: La experiencia de Telefónica de España, Training & Development Digest. 2001. Pequeno, MAURO ET AL. MODELO PARA GESTÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM NUMA PERSPECTIVA DE INTERFACE ADAPTATIVA. ARTIGO PUBLICADO NO VIII CONGRESSO DE EDUCACIÓN A DISTANCIA CREAD MERCOSUR/SUL CÓRDOBA – ARGENTINA. 2004 SANTOS, N. Ambientes de aprendizagem cooperativa apoiados em tecnologias da Internet. Relatório Final de Pesquisa de Pós-Doutorado. Departamento de Informática/PUC-Rio. Julho. Unpublished Report. 1998a. SANTOS, N. Estado da Arte em Espaços Virtuais de Ensino e Aprendizagem. Disponível em: http://www.inf.ufsc.br/sbc-ie/revista/nr4/070TU-santos.htm. Acessado em: 23/03/2006. SILVA, Cassandra Ribeiro de O. MAEP: Um método ergopedagógico interativo de avaliação para produtos educacionais informatizados,

Docentes Dra Teresa Jamaldina, Rasmi.

5. Metodologia

A actividade curricular do Estágio Pedagógico terá um carácter téorico e prático.

A componente teórica é baseada fundamentalmente na discussão e debates de

temas relacionados com a prática lectiva e a realidade escolar. O objectivo

principal é de preparar o futuro professor para os desafios inerentes à sua

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profissão, fornecer a consistência científica e pedagógica para o desempenho

da profissão. A componente prática é baseada na planificação , leccionação e

análise de aulas.

6. Avaliação

A Avaliação da Estágio Pedagógico será feita com base nos seguintes instrumentos:

O portofólio do Estágio Pedagógico;

Protocolo de assistência às aulas por parte do supervisor e do

professor orientador;

Diário e memórias sobre o Estágio Pedagógico;

O Plano do Desenvolvimento Pessoal;

Relatório do Estágio Pedagógico.

7. Língua de ensino

- Português

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 285 DE 328

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 286 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao

Plano Temático

Disciplina- Longevidade e Educaçao Permanente

Código - Tipo- Complementar

Nível – 1 Ano – 4º

Semestre – 2º Créditos – 5=125 horas (48 de contacto e 77 de

estudo)

1. Introdução

A Educação ao longo da vida é uma disciplina que se destinada aos estudantes do Curso

de

Educação de Adultos da Universidade Pedagógica Com esta disciplina, pretende-se que

os

estudantes compreendam a importância e a necessidade incessante da aprendizagem dos

indivíduos

face as mudanças que se operam nas esferas social, cultural e tecnológica, Sendo, assim,

a cadeira

de Educação ao Longo de Toda a Vida, contitui uma estratégia para a sensibilização dos

estudantes

sobre a importância da promoção da Alfabetização e aprendizagem continuada de todos

os adultos

ao longo de toda a vida.

2. Competências

Explicar a importância da educação ao longo da vida;

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 287 DE 328

Identificar as modalidades de educação ao longo da vida;

. Indicar os determinantes sociológicos, psicológicos e profissionais para a

comunidade.

2. Objectivos da Disciplina

Compreender a importância da Educação ao Longo de Toda a Vida, tendo em conta a

dinâmica sócio-cultural e tecnológica

Examinar os conceitos relacionados com a Educação ao Longo daVida

Identificar os intervenientes da educação ao londo de toda a vida

Relacionar a educação ao Longo de Toda a Vida com os estágios do desenvolvimento

humano

Relacionar a Educação de Toda a Vida com a dinâmica sócio-cultural e tecnlógica

. Perceber a pertinência da Educação ao Longo da Vida

Conhecer as modalidades da Educação ao Longo da Vida

Diagnósticar as políticas nacionais e internacionais da Educação ao Longo de Toda a

Vida.

Estratégias e métodos de ensino

Para a materialização dos objectivos propostos, privilegiar-se-á, como métodos de

ensinoaprendizagem,

debates, apresentção de temas em seminários, visita aos museus, leituras

aconselhadas pelo docente e participação nos debates e conferências que serão proferidas

pelo

docente.

Recursos e meios de ensino

Bibliografia recomendada, revistas, documentos audio-visuais, quadro preto, visitas aos

museus.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 288 DE 328

Avaliação

Para a avaliação da assimilação dos conteúdos propões-se testes escritos ( 1 trabalho

individuale 2

seminários) e exameme final.

BIBLIOGRAFIA

DANIS,Claudia e SOLAR, Cludie. Aprendizagem e desenvolvimento dos adultos, Lisboa

Lisboa,

ASA, 1994.

GRACIO, Rui. Educação e educadores. 3ed. Lisboa, Livros Horizontes, S/d

LENGRAND, Paul. Introdução à educação permanente. Porto, Livros Horizonte, 1971

LOBROT, Michel. Os desafios da educação, São Paulo, 2001

RIDING, R.J. Aprendizagem escolar: mecanismos e processos, Lisboa, Livros Horizonte

1980

ROLLA, Anabela e ROLLA, Jorge Silva. O projecto rducativo em educação em infância

Lisboa,

ASA, 1994

Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009

UP –PARKYN, George. Educação permanente: um modelo conceptual, Lisboa, Livros

Horizonte, 1977

UNESCO. O dereito à educação: uma educação para todos durante toda a vida. Relatório

Mundial sobre educação 200., Lisboa, ASA, 2000

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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático

Disciplina: Educação Familiar Comunitária

Código: . Tipo: Nuclear

Nível: 1 Ano: 4º

Semestere: 2 Créditos. 4=100 (48 de contacto e 52 de estudo)

1. Competências

Saber colaborar com pais duma maneira respeitosa e eficaz

Saber trabalhar com a comunidade duma maneira respeitosa e eficaz;

2. Objectivos gerais

Ter conhecimentos sobre como fazer conversas com pais sobre o

desenvolvimento dos seus filhos;

Ter conhecimentos sobre como planificar e realizar seminários e cursos para pais

sobre educação;

Entender a necessidade dum trabalho integral com uma comunidade ao contrário

de fazer simples campanhas de informação;

Adquirir conhecimentos sobre teorias e experiências pedagógicas de trabalho

comunitário;

Saber analisar e reflectir sobre estas teorias e experiências em relação à adaptação

na prática moçambicana;

Saber colher, analisar e avaliar projectos elaborados de ONGs em relação ao

trabalho comunitário para melhorar as condições de desenvolvimento das

crianças;

Adquirir conhecimentos e capacidades para elaborar um projecto integral para o

trabalho com a comunidade que se deve basear na auto-responsabilidade da

comunidade

3. Pré-requisitos

4. Plano temático

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 290 DE 328

Temas

Horas de

Contacto

Horas de

Estudo

1 A colaboração de uma instituição de infância com pais

Trabalho com pais entre advocacia das crianças e

consideração dos pais como as pessoas mais

competentes na educação dos seus filhos

Desafios específicos de uma colaboração com

pais em Moçambique

Conversas encorajadas e construtivas com pais

Seminários temáticos

Cursos de educação para pais

Outras maneiras de apoiar os pais na educação

dos seus filhos (seminários de produção de

brinquedos, seminários temáticos, …)

16

16

2 Teorias e experiências pedagógicas sobre o trabalho

comunitário em outros países

A concepção de Paulo Freire

O projecto “Mabvuko” em Zimbabwe

10

10

3 Concepções do trabalho comunitário em Moçambique

Analise e discussão de projectos comunitários de

ONGs e o seu impacto vantajoso e desvantajoso

Um centro de recursos como uma abordagem

integral

14 16

Avaliação

(teste, introdução, reserva)

8 10

Subtotal 48 52

Total

100

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Conferências e seminários;

Investigações nas comunidades

Investigações nas instituições de infância sobre a pratica de colaboração com pais

Relatórios de estudantes com complementos do professor e discussões adjacentes;

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 291 DE 328

Leitura e discussão de textos;

Analise e reflexão de projectos comunitários;

Discussões referendo se nos conhecimentos adquiridos em outras disciplinas;

Trabalho em grupo;

Elaboração de um projecto próprio (tarefa pratica)

Trabalho em grupo

6. Avaliação

A avaliação deve ser feita na base dos seguintes elementos:

A qualidade de relatórios orais

A qualidade de relatórios escritos de investigações

A participação activa nos seminários (discussões e trabalho em grupo)

Um teste por escrito

7. Língua de ensino

Portugues

8. Bibliografia

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro, 1992.

ZIMMER, Juergen: Situationsansatz

O projecto Mabvuko – uma documentação

Livro Amarelo

Documentações de projectos dos ONGs

Docente

Prof. Dr. Hans Saar

Proposta: Dr. Félix Mulhanga

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DIRECÇÃO PEDAGÓGICA

Departamento de Monitoria e Supervisão Pedagógica

Plano temático de Trabalho de Culminação do Curso

(Para Formação de Professores) Código –

Ano – 4º ano

Tipo – Nuclear

Nível – 1

Semestre – 8º (Para cursos de 4 anos) e 10º (Para cursos de 5 anos)

Créditos – 8 = 200 horas (64 de contacto + 136 de estudo)

1. Objectivos Gerais

a. Compreender a Ciência como um processo crítico de reconstrução

permanente do saber humano;

b. Adquirir orientações lógicas, metodológicas e técnicas com vista à

elaboração do trabalho de culminação do curso;

c. Desenvolver habilidades técnicas para construir com eficiência o trabalho

de culminação de curso

2. Competências

a. Aplica os saberes adquiridos para a elaboração de uma pesquisa

científica;

b. Trabalha com autonomia e responsabilidade na elaboração de

monografia científica e outros trabalhos de natureza científica.

3. Pré – requisitos

Sem pré-requisito

4.Conteúdos (Plano temático)

Nº Tema Horas de

contacto

Horas de

estudo

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 293 DE 328

1 1. Introdução

2. Objectivo e importância da

disciplina

2 2

2 3. Formas de culminação do curso

3.1. Conceito de culminação do curso

3.2. Caracterização (Monografia e

Exame de Conclusão)

4 6

3 4. Possibilidades oferecidas pela

monografia e pelo exame de conclusão

2 2

4 5. Recapitulação sobre as etapas

de elaboração de um projecto de

pesquisa científica

8 17

5 6. Apresentação dos projectos 8 7

6 7. Procedimento para preparação

do exame de conclusão

8. Procedimentos de elaboração de

uma monografia

4 5

8 9. Acompanhamento da elaboração

dos projectos de pesquisa

28 80

Total

64 136

200

5.Estratégias metodológicas de ensino-aprendizagem A disciplina de Trabalho de Culminação do Curso é essencialmente

prática, visando dar subsídios que permitam os estudantes finalistas elaborarem

suas pesquisas com vista à conclusão do seu curso. Por esta razão, a

explanação teórica deve ser reduzida e circunscrita ao essencial, privilegiando-

se a apresentação, discussão e acompanhamento dos projectos de pesquisa.

É importante que o docente use e socialize documentos básicos

relacionados com a pesquisa como: O Regulamento Académico, Normas Para

Produção e Publicação de Trabalhos Científicos na UP, Guião para a elaboração e

avaliação de monografias e Ficha de avaliação dos exames de conclusão.

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1. Estratégias de Avaliação

A avaliação deverá ser necessariamente contínua e sistemática. Deve-se

valorizar mais a participação e a capacidade de inovação contínua dos projectos

apresentados pelos estudantes finalistas. Não se deve usar testes nem outras

formas que permitam classificar.

2. Língua de Ensino

Português 3. Docentes

A orientação da disciplina de Trabalho de Culminação do Curso deverá

ser assegurada pelos docentes do MEIC.

4. Bibliografia

ALMEIDA, João Ferreira de e PINTO, José Madureira. A Investigação nas

Ciências Sociais. 5ª ed. Lisboa, Editorial Presença, 1995.

CARVALHO, Alex Moreira e tal. Aprendendo Metodologia Científica: Uma

Orientação para os Alunos de Graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, 2000,

pgs. 11 -19.

CHIZZOTTI, António. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4ª ed. São

Paulo, Cortez Editora, 2000.

DARTOIS, Claude. Como Tirar Apontamentos. Lisboa, Editorial Pórtico, s/d.

ECO, Umberto . Como se Faz uma Tese. 15ª ed. São Paulo, Editora Perspectiva

S.A., 1999.

KOCHE, José Carlos, Fundamentos de Metodologia Científica. Teoria da

Ciência e Prática da Pesquisa. Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes, 1997, pgs. 23

– 39.

LAKATOS, Eva M. & MARCONI; MARINA de A. Metodologia do Trabalho

Científico. 6ª edição, São Paulo, Atlas, 1991, pgs. 13 -18.

SERAFINI, Maria Teresa. Saber Estudar e Aprender. 2ª.ed., Lisboa, Editorial

Presença, 1996.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 295 DE 328

SEVERINO, António Joaquim. Metodologia de Trabalho Científico, 20ªed., São

Paulo, Cortez Editora, 1999.

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TEMAS TRANSVERSAIS

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ensino Básico

Plano Temático

EDUCAÇÃO PARA A IGUALDADE DE GÉNERO

Introdução O presente documento é uma proposta para a promoção de inclusão da

Educação para a igualdade de Género, como tema transversal no currículo de

formação inicial de professores na Universidade Pedagógica (UP), no âmbito da

reforma curricular em curso.

Esta é a primeira versão, com a qual se pretende colher inicialmente

diferentes sensibilidades e subsídios da comunidade universitária da UP, com a

finalidade de produzir um instrumento norteador da promoção de igualdade de

género em nossa instituição, mas também de capacitar aos docentes nessa

matéria, com o intuito de dotar os nossos graduandos com os necessários

conhecimentos e competências que lhes garantam uma intervenção activa nos

Ensinos Básico e Secundário Geral, no que concerne a promoção da igualdade

de Género.

Esta acção é ainda reforçada pelo facto do Ministério da Educação e

Cultura ter efectuado a inclusão de temas sobre Relações de género,

Sexualidade, Saúde Sexual e Reprodutiva nos curricula do Ensino Básico e

Secundário Geral. Neste sentido, justifica-se que a Universidade contemple

igualmente esses temas, nos seus curricula de formação. Com isso, pretende-se

abrir mais um espaço de debate, de problematização, de reflexão e pesquisa

sobre o Currículo, Género e Sexualidade.

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Justificativa

A presente proposta tem por objectivo promover o debate no campo da

educação em torno das desigualdades de gênero, bem como discutir e

aprofundar os temas relativos à sexualidade, especialmente no que diz respeito

à construção das identidades sexuais. Trata-se de discutir as relações de poder

que se estabelecem socialmente, a partir de concepções naturalizadas em torno

das masculinidades e feminilidades.

A Universidade, como um espaço social importante de formação dos

sujeitos, tem um papel primordial a cumprir, que vai além da mera transmissão

de conteúdos. Cabe a ela ampliar o conhecimento de seu corpo discente, bem

como dos demais sujeitos que por ela transitam (professoras/es, funcionárias/os)

Para que a Universidade cumpra a contento o seu papel é preciso que esteja

atenta às situações do quotidiano, ouvindo e reflectindo sobre as demandas dos

alunos e alunas, observando e acolhendo os seus desejos, as inquietações e

frustrações.

De facto, vivemos, na contemporaneidade, um tempo de rápidas

transformações de toda a ordem e a nossa instituição não pode se eximir da

responsabilidade que lhe cabe de discutir temas sociais tão actuais, tais como

as desigualdades de gênero e a diversidade sexual, com intuito de favorecer

mudanças.

Objectivos do programa

A série de temas tem como objectivo fomentar o debate e o

aprofundamento das questões de gênero e sexualidade no campo da educação.

Os programas discutirão de que forma as representações de gênero são

produzidas no âmbito da cultura e como elas são produzidas e reiteradas na

escola, a partir das expectativas sociais colocadas em torno de meninos e

meninas, homens e mulheres. Tais expectativas também se estendem às

identidades sexuais, que se referem aos modos pelos quais direccionamos e

administramos os nossos desejos, fantasias e prazeres afectivo-sexuais. Desse

modo, é importante ressaltar a indissociabilidade entre os conceitos de gênero e

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 298 DE 328

sexualidade, bem como a relevância de desenvolvermos projectos específicos

de formação docente (inicial e continuada), que extrapole o viés biológico,

enfatizando as produções culturais, históricas e sociais em torno desses temas.

Tema I: Fundamentos do Género

Este primeiro tema pretende deflagrar a discussão em torno de aspectos

conceptuais e epistemológicos sobre o género e suas dimensões ou categorias,

Teorias sobre género e suas consequências na educação (currículo). Analisar o

género como uma categoria social e, portanto, não estática.

Múltiplas visões sobre género;

Teorias (essencialista, constructo social e politico);

Género como categoria biológica;

Género como categoria social;

Relação entre o género gramatical e o sexo;

Teorias de Opressão do Género:

Teoria psicanalítica;

Teoria cultural;

Teoria feminista radical;

Teoria socialista;

Teoria queer (gay e lésbica).

Tema II: Relações de Género Este segundo tema pretende debater em torno das construções sociais, culturais

e históricas das diferenças entre homens e mulheres. Este tema objectiva

inclusive fazer uma desconstrução e discussão de posicionamentos sobre a

masculinidade e feminilidade. Discutir o quanto os diferentes discursos

(religioso, médico, psicológico, jurídico, pedagógico), pautados em

fundamentações biológicas, colocam a maternidade como principal (e às vezes

única) possibilidade de completude das mulheres, num amplo processo de

glorificação da maternidade.

Papel tradicional do homem e da mulher na família e na comunidade;

Papel social dos géneros;

Situação da mulher em Moçambique (desde a luta de libertação nacional);

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Estatuto da mulher na sociedade moçambicana (sociedades

matriarcais e patriarcais);

A construção das masculinidades e feminilidades;

Relações de género nas sociedades tradicionais e modernas em Moçambique (inversão de papéis transcendentais do homem e da mulher ?);

O papel da família na identidade sexual;

Ritos de iniciação e mutilação genital feminina;

Valores morais e culturais sobre sexualidade;

Género e práticas culturais;

A construção sócio-cultural do género na sociedade moçambicana (em algumas etnias Moçambique);

Conflitos sociais na construção da identidade de Género;

Quadro legal para a igualdade de género e não descriminação.

Tema III: Currículo, Género e Sexualidade

Este terceiro tema pretende discutir como os currículos e as práticas

escolares actuam na produção e na reprodução das relações de gênero

socialmente construídas, pautando-se por relações desiguais de poder. Nesse

sentido, os conteúdos ministrados nas diversas disciplinas, as rotinas, a

utilização dos espaços, as actividades propostas nas instituições escolares, as

sanções, as linguagens, muitas vezes, promovem ou reforçam concepções

naturalizadas em torno das masculinidades e feminilidades, na interface com as

identidades sexuais.

Políticas e mecanismos institucionais para a igualdade de género na Educação, em especial nas IES (Instituições de Ensino Superior);

Construção do género no currículo (oficial e oculto);

Mecanismos envolvidos com a produção de diferenças e desigualdades sociais e culturais de gênero e de sexualidade, no âmbito da escola e do currículo;

Discriminação com base no género, no currículo oficial e oculto;

Género, Educação e Saúde;

Promoção da educação para igualdade de género, Saúde sexual e Reprodutiva nas escolas;

Género e sexualidade na educação escolar: Teorias e politicas

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Discursos político-educativos sobre o género em Moçambique

A Mulher e o acesso a educação;

Género e sexualidade no espaço escolar ;

Responsabilidade do homem e da mulher na prevenção do SIDA e da

gravidez;

Género, Sexualidade e a lei (direitos sexuais);

Construção de identidades sexuais na educação infanto-juvenil;

Abordagens sobre o género nos Currículos do Ensino Básico, Secundário

Geral, Técnico Profissional e Ensino Superior.

TEMA IV : Educação para a igualdade de género e sexualidade: uma proposta de formação docente.

Com este tema pretende-se apresentar propostas de formação inicial e

continuada de professores/as, em seus diversos níveis (Básico, Secundário,

Médio e Superior), que podem ser desenvolvidas em diferentes locais do país,

cuja ênfase recai sobre os processos históricos, sociais e culturais que delineiam

as identidades de gênero e as identidades sexuais. Nessas formações, serão

abordados temas como história do corpo e da sexualidade, história de diversos

movimentos sociais – de mulheres, de gays e lésbicas –, história do casamento,

novas formas de conjugalidade, maternidade, paternidade, dentre outros. Desse

modo, amplia-se a discussão além do viés meramente biológico e de prevenção.

Tais propostas apontam subsídios para se trabalhar com a temática do

género e da diversidade sexual dentro das várias disciplinas (Língua

Portuguesa, Matemática, Filosofia, Artes, etc.).

História do corpo e da sexualidade;

Linguagem, estereotipias sobre género;

A construção das identidades de gênero e das identidades sexuais;

História do casamento em Moçambique e as novas formas de

conjugalidade;

Pedofilia e a pedofilização como prática social contemporânea;

Homossexualidade e lesbianismo;

Violência doméstica e a violência/abuso sexual;

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Educação para sexualidade6 e igualdade de género (metodologia e estratégias de implementação no espaço escolar);

Estratégias de ensino sobre temas ligados ao género, sexualidade, saúde sexual e reprodutiva.

Tema V: Género, sexualidade, violência e poder

Este tema objectiva apresentar os assuntos relativos à violência com

base no gênero e discutir o papel da educação escolar na produção e

reprodução das desigualdades entre meninas e rapazes, homens e mulheres.

Também visa reflectir sobre a cultura da violência, especialmente na constituição

das masculinidades, gerando comportamentos machistas, sexistas e

homofóbicos.

Ao longo do tema, procurar-se-á desconstruir a idéia de uma essência ou

natureza que explique e justifique as desigualdades de gênero, bem como as

desigualdades estabelecidas entre os vários grupos sociais em função das

identidades sexuais que fogem aos padrões considerados hegemônicos. Serão

mostradas algumas experiências que estão sendo desenvolvidas nas escolas,

que objectivam discutir e problematizar a questão da violência, do género e da

sexualidade. O estudo desses temas se conjuga com um dos principais

objectivos em educação hoje em dia, o da escola inclusiva, que valoriza a

diversidade.

Violência doméstica e poder (a hegemonia masculina?)

Equidade de género;

Escola e estratificação social do género;

Crises nas relações de género;

Género e orientação sexual;

Estratégias para educação em género e sexualidade;

Identidades de género;

A problemática do carácter hegemónico da masculinidade nas relações

de género;

Relações de poder na vivência da sexualidade;

Género e o poder de negociação de sexo seguro; 6 O termo educação para a sexualidade (e não educação sexual) é usado aqui para enfatizar uma abordagem mais ampla, com ênfase nos aspectos históricos, sociais e culturais, que extrapolam uma visão meramente biológica e higienicista, pautada apenas na prevenção.

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Género e HIV/SIDA;

Abuso sexual de menores;

Violência com base no género;

Violência , violação e assédio sexual na escola

Tema VI: Género e Formação profissional

Género e orientação profissional;

Estatuto profissional da mulher em Moçambique

Áreas ou cursos historicamente frequentados pelas mulheres;

Efeitos da formação profissional sobre género e a ilusão igualitarista dos

empregos;

Orientação profissional com base no género;

Cursos profissionais para paridade e igualdade de género.

Tema VII: Representações do Género nos matérias didácticos e Paradidácticos

A Educação Sexual no Ensino Básico e Secundário Geral, não constitui

uma disciplina específica, de carácter curricular obrigatório. Não seria leviano

afirmar que, até os meados de 2003, quando o Ministério da Educação lançou

com os revisão curricular os temas transversais ´´Género e sexualidade´´

―Educação para Saúde Sexual e Reprodutiva‖, as discussões sobre sexualidade

humana encontravam espaço quase que exclusivamente nas aulas de Ciências

e Biologia e no trabalho isolado dos professores/ras. Fortemente associada ao

corpo humano e aos aparelhos ―reprodutores‖ masculino e feminino, essa

educação sexual baseava-se e ainda se baseia, em grande parte, nos

conteúdos disponíveis nos livros didácticos de Ciências. Hoje, com a

transversalidade assumida por muitas escolas, o livro didáctico de Ciências tem

sido incorporado a outros aliados, como os livros paradidácticos.

Com este sétimo tema pretende-se apresentar uma discussão sobre os

materiais didácticos e paradidácticos, em especial os livros de literatura infantil e

os livros de sexualidade voltados para o público infanto-juvenil, que foram

produzidos nos últimas anos. Como esses materiais posicionam homens e

mulheres, de que forma entendem as novas configurações familiares, e como

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 303 DE 328

tratam algumas temáticas específicas da sexualidade, tais como:

abuso/violência sexual, homossexualidade e os demais sujeitos que vivem

identidades consideradas de fronteira (travestis, transexuais, intersexuais,

transgêneros)? Analisar alguns livros didácticos estrangeiros (e os poucos

nacionais) que discutem a temática da homossexualidade, bem como os

cartazes e cartilhas produzidas para o público jovem sobre temas como o SIDA.

Pretende-se ainda, com este tema discutir em torno da produção de

determinados artefactos culturais, tais como filmes, sites (jogos infantis),

programas de TV, propagandas, revistas de grande circulação. De que forma

esses artefactos accionam representações de gênero e de identidades sexuais.

Representações do gênero na arte e nos spots publicitários em

Moçambique.

A construção do género na linguagem publicitária dos mass media;

O papel dos media na espectacularização dos corpos e na liberalização

da sexual;

Representações dos géneros e das sexualidades nos livros escolares,

Livro (didáctico e paradidáctico) como artefacto cultural que produz e

veicula representações de gênero e sexuais;

Exclusão de identidades sexuais.

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Tema VIII : Gênero em Moçambique : Politicas e Estratégia de implementação

Neste tema pretende-se abrir uma discussão sobre o status questione das

políticas de género em Moçambique, sua formulação e estratégias de

Implementação em sectores chave como a educação, saúde, justiça, agricultura,

emprego. Pretende-se ainda discutir a articulação existente entre tais políticas e

a praxis do ponto de vista de integração do género nos planos sectoriais, o

emponderamento económico das mulheres, a segurança alimentar, a educação,

a redução da mortalidade materna, a eliminação da violência contra as

mulheres, a participação das mulheres na vida pública e nos processos de

tomada de decisão, e a protecção dos direitos das raparigas.

Sociedade civil, organizações de mulheres e movimento feminino;

Politicas de género no sector público e privado;

Mecanismos e políticas institucionais para a promoção da igualdade de género;

Influencia da politica de género na educação em Moçambique;

Política de género em Moçambique :

- Objectivos; Visão e missão; Princípios norteadores;

- Estratégias de implementação;

- Acções estratégicas;

- Níveis de implementação;

- Monitoria e avaliação;

- Intervenientes sociais (governamentais, não governamentais,

sociedade civil);

Género através dos discursos legislativos ;

Diferenças e diferendos entre a lei e a praxis;

Quadro legal para a igualdade de género e a não-discriminação;

Formas de violência contra menores e abuso de menores.

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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ensino Básico Plano Temático

Educação Ambiental

Introdução A Educação Ambiental (EA) constitui-se numa forma abrangente de educação,

que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico,

participativo e permanente que procura incutir no educando uma consciência

crítica sobre a problemática ambiental. Actualmente, são comuns a

contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das

florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats

faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.

Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do

homem em relação à natureza, no sentido de promover e assegurar uma gestão

responsável dos recursos do planeta, de forma a preservar os interesses das

gerações futuras e, ao mesmo tempo, atender as necessidades das gerações

actuais. Um programa de Educação Ambiental para ser efectivo deve promover

simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, atitude e habilidades

necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental. A aprendizagem

será mais efectiva se for considerada a situação real do meio em que o indivíduo

vive.

Nesta perspectiva, a EA deve ser considerada como parte integrante da

Educação para o Desenvolvimento Sustentável, tal como a Educação para a

cidadania, a Educação Inter-cultural e Educação para a Paz, (CARTEA &

CARIDE, 2006). Apesar de se reconhecer a necessidade da implementação de

medidas políticas e tecnológicas que promovam mudanças de comportamentos

e atitudes em prol da sustentabilidade, sabemos que a educação desempenha

igualmente um forte contributo na mudança que se deseja. Assim, a EDS tem de

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 306 DE 328

ser vista, essencialmente, como um processo de ―aprender para mudar‖, uma

aprendizagem sobre como tomar decisões que considerem os futuros da

economia, da ecologia e da igualdade de todas as comunidades a longo prazo

(TILBURY & PODGER, 2004).

Os problemas globais que hoje enfrentamos implicam que os cidadãos das

gerações futuras sejam capazes de estabelecer interligações entre diferentes

assuntos, de compreender interacções que lhes permitam entender como se

organiza e evolui a sociedade, bem como descodificar os desafios dos nossos

tempos que não são lineares, nem simples, nem unidimensionais.

TÓPICOS PARA A ELABORAÇÃO DO MANUAL DE EDUCAÇÃO

AMBIENTAL

1. Introdução

2. Água

- Água no Glóbulo terrestre

- Água em Moçambique e na Região Austral de África

- Importância da preservação da água

- Escassez de água de boa qualidade para o consumo: Poluição, desperdício

da água

- Medidas de uso sustentável da água

- Formas de tratamento de água para o consumo humano

3. Ar e Clima

- Actividade humana e poluição do ar

- Efeito estufa

- Aquecimento global

- Mudanças climáticas, causas, evidências, consequências

4. Energia

- Fontes de energia renovável, água, sol, vento e biomassa

- Consumo de energia pelo uso de electrodomésticos

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 307 DE 328

- Medidas para reduzir o desperdícios de energia eléctrica nas residências

- Impacto ambiental de construção de grandes barragens hidroeléctricas

5. Alimentos

- Uso de agroquímicos na produção de alimentos

- Agricultura e seu impacto ambiental

- Problemas de distribuição assimétrica de alimentos: subnutrição e

obesidade

- Formas sustentáveis de conservação de alimentos

6. Flora e Fauna

- Importância Económica da Biodiversidade – fonte de rendimento das

comunidades (desflorestamento, tráfego de plantas e animais selvagens)

- Consequências da redução da Biodiversidade

- Medidas de conservação da Biodiversidade

7. Gestão de Resíduos Sólidos

- Colecta de resíduos sólidos urbanos

- Deposição de resíduos sólidos

- Tratamento de resíduos sólidos

- Reciclagem de resíduos sólidos

- Impacto sócio – ambiental da reciclagem

Disciplina

Esta disciplina poderá ser incluida nos programas de Licenciatura da UP,

ou ser oferecida com formato de curso de ―curta duração‖, em período de seis

meses, para participantes que estejam cursando a Licenciatura, alunos dos

curso de formação de professores com o nível de décima segunda mais um

(12+1), ou indivíduos de fora do ambiente académico que possam estar

interessados em adquirir uma visão como iniciar e gerir um pequeno negócio.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 308 DE 328

Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia

Departamento de Ensino Básico Plano Temático

Empreendedorismo Introdução

A disciplina Empreendedorismo e Visão de Negócios tem como finalidade

principal criar habilidades sobre como desenvolver atitudes com um perfil

empreendedor e ―práticas de gestão de negócios‖ para professores que irão

leccionar a disciplina Noções de Empreendedorismo no ensino secundário.

Além deste propósito, esta disciplina proporciona uma alternativa de

carreira para professores que desejam iniciar-se na actividade empreendedora,

ou ainda, poderá ser oferecida para o público em geral que deseje desenvolver

competência para iniciar ou gerir um novo negócio.

A disciplina aborda o trinómio ―ser-saber-fazer acontecer‖ presentes na

acção de empreender. Inicialmente são discutidos os diferentes perfis do

profissional empreendedor, onde o aluno é estimulado a reconhecer o seu

próprio perfil e as carências a serem superadas para se tornar um

empreendedor ou um intraempreededor bem-sucedido (SER). A seguir são

apresentados os conhecimentos básicos para criação de um novo

empreendimento ou projecto que ele pratica idealizando o seu, desde a escolha

de uma oportunidade, até a sua modelagem em um Plano de empreendedor

(SABER). Finalmente, o aluno é orientado como iniciar seu próprio negócio e

quais as práticas de gestão mais relevantes para assegurar o seu sucesso

(FAZER ACONTECER).

Objectivos gerais

Pretende-se que o aluno após cursar esta disciplina deverá ser capaz de:

- Desenvolver uma atitude epreendedora a ser aplicada na sua

condição de pedagogo ou fora do âmbito acadêmico.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 309 DE 328

- Saiba como identificar uma oportunidade, planejar a sua execução e

iniciar a operação de um novo empreendimento.

- Compreender o funcionamento e a utilização das principas práticas de

gestão de um pequeno negócio.

- Dispor do embasamento em práticas de gestão de negócios

necessário para lecionar a disciplina Noções de Empreendedorismo.

- Desenvolver a competência necessária para practicar o seu próprio

negócio.

Plano Temático

Actividade / Temas

Carga horária

Classe Pesquis

a Total

AT 01: Conhecendo seu perfil empreendedor 3 0 3

AT 02: Identificando a oportunidade de negócio 3 3 6

AT 03: Analisando a viabilidade do negócio 3 6 9

AT 04: Conhecendo um Plano de Negócios 3 0 3

AT 05: Definindo a empresa 3 3 6

AT 06: Definindo o negócio 3 3 6

AT 07: Analisando o Mercado 3 6 9

AT 08: Elaborando o Plano de Marketing 3 3 6

AT 09: Elaborando o Plano de Operações 3 3 6

AT 10: Elaborando o Plano Financeiro 3 3 6

AT 11: Começando o seu próprio negócio 3 3 6

AT 12: Gestão da empresa familiar 3 0 3

AT 13: Gestão do relacionamento com o cliente 3 0 3

AT 14: Gestão das operações de uma pequena empresa

3 0 3

AT 15: Gestão dos activos na pequena empresa 3 0 3

AT 16: Avaliando o desempenho de uma pequena empresa

3 0 3

TOTAL 48 30 78

Estratégias e métodos de ensino aprendizagem

Estratégia de ensino orientada por projectos de trabalho onde o aluno

desenvolve o projecto para realização de um novo empreendimento.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 310 DE 328

Metodologia de ensino através de aulas interactivas, onde o professor

demonstra o conceito seguido de sua aplicação pelo aluno no seu projecto de

negócio.

Meios de ensino-aprendizagem

Sempre que possível as aulas deverão ser desenvolvidas em ambiente electrónico, tanto na demonstração dos conceitos com slides em projector de multimédia, como na sua aplicação pelos alunos através de editor de texto e planilhas electrónicas, que os alunos receberão no início da disciplina.

Alternativamente o mesmo material pode ser apresentado com projector de transparências e disponibilizado para os alunos de forma impressa.

Avaliação

Nota obtida pela participação individual e em grupo nas actividades desenvolvidas durante as aulas, utilizando os seguintes critérios de avaliação:

– Desenvolvimento do Perfil Empreendedor (60%)

– Elaboração do Plano de Negócios (15%)

– Exercícios de Práticas de Gestão· (25%)

Bibliografia BARON, Roberto A. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003.

BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001.

DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989.

DOLABELA, Fernando Celso. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999.

DORNELAS, José Carlos Assis. Planos de negócio que dão certo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

FARAH, Osvaldo Elias. Empreendedorismo estratégico: criacão e gestão de pequenas empresas. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

LONGENECKER, Justin et al. Administração de pequenas empresas. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 311 DE 328

MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. Criando empresas para o sucesso. São Paulo: Saraiva, 2004.

MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.

MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.

MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administracão para empreendedores. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

MIRSHAWKA, Victor; MIRSHAWKA, Victor Jr. Gestão criativa: aprendendo com mais bem-sucedidos empreendedores do mundo. São Paulo: DVS Editora, 2003.

MIRSHAWKA, Victor. Empreender é a solução. São Paulo: DVS Editora, 2004.

RAMOS, Fernando Henrique. Empreendedores : histórias de sucesso. São Paulo: Saraiva, 2005.

SALIM, César Simões et al. Administração empreendedora: teoria e prática usando o estudo de casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

SALIM, César Simões et al. Construindo planos de negócios: passos necessários para planejar e desenvolver negócios de sucesso. Rio de Janeiro: Campus,2005.

WEVER, Francisco Brito. Empreendedores brasileiros: vivendo e aprendendo com grandes nomes. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 312 DE 328

Faculdade de Ciências Pedagógicas

Departamento de Psicologia Educacional

Disciplina – Tema Transversal: Ética e Deontologia Profissional

Código –

Nível – 1 Tipo – Complementar

Ano – 3º

Créditos – 1 = 10 horas (8 de contacto + 2 de estudo).

Semestre – 1

1. Competências.

a. Ser capaz de analisar os princípios éticos à da aprendizagem dos alunos;

b. Ser capaz de observar princípios éticos e sua interdisciplinaridade.

2. Objectivos

O Programa de Ética e Deontologia Profissional visa levar os estudantes a serem capazes

de:

Caracterizar o objecto da Ética e Deontologia Profissional;

Avaliar a realização de princípios éticos na actividade profissional;

Aplicar os princípios éticos na actividade profissional.

3. Pré-requisitos

Nenhum

4. Plano Temático

Temas Horas de

contacto

Horas de

estudo

1. A Ética e Deontologia Profissional

O objecto da Ética e Deontologia Profissional

Breve resenha histórica sobre o surgimento da Ética e

Deontologia Profissional

Relação da Ética e Deontologia Profissional com

outras ciências

1 0.3

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2. A Filosofia, a Ética e a moral

A Filosofia de Aristóteles e a Ética

A Filosofia cristã e a Ética

A Filosofia islâmica e a Ética

A Filosofia confunciana e a Ética

A Filosofia budista e a Ética

A Filosofia de Kant e a Ética

A Filosofia de Feuerbach e a Ética

A Filosofia de Marx e a Ética

A Filosofia existencialista e a Ética

A Filosofia ecologista e Ética

3 0.5

3. Consciência ética e consciência psicológica 1 0.3

4. A Ética e a pessoa 1 0.3

5. A Ética, o Direito e a liberdade 1 0.3

6. Deontologia Profissional 1 0.3

Total 8 2

5. Métodos de ensino-aprendizagem.

A disciplina de Ética e Deontologia Profissional leccionar-se-á com base numa

metodologia participativa, em que no centro estarão seminários, debates entre estudantes

seguidos da síntese final pelo docente. Temas seleccionados serão apresentados em forma

de conferências. Os estudantes também serão orientados para a recolha de dados com

objectivo de ilustrar temas tratados nas aulas e em temas seleccionados previamente.

6. Avaliação

A avaliação obedecerá ao Regulamento de Avaliação.

7. Língua

Português

8. Bibliografia

1. ACQUAVIVA, M. C. Breviário de Ética Jurídica, Edições Rided, São Paulo, 1993.

2. GLOCK, R. S. e Goldin, J. R. Ética Profissional e Compromisso Social, Ed. Mundo

Jovem, Porto Alegre, 2003.

3. GONSALVES , V. M. Ética Geral e Profissional, Livraria Figueirinhas, Porto, 1986.

1. Docente

Prof. Doutor Luís V. Bila

Mestre Manuel M. Vale

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 314 DE 328

NOVOS TEMAS TRANSVERSAIS PROPOSTOS EM FUNÇÃO DA REVISÃO

CURRICULAR

Introdução

A avaliação do ciclo de implementação do novo currículo que antecedeu a revisão

curricular, apurou que a inovação da introdução dos temas transversais não só foi aceite

como relevada a sua importância. Esta percepção levou a novas propostas de temas

transversais a serem integrados no currículo. Essas propostas foram sistematizadas no

presente documento, cabendo aos cursos escolherem e integrarem os que acharem

pertinentes.

TEMA TRANSVERSAL: EDUCAÇÃO PATRIÓTICA E PARA A

MOÇAMBICANIDADE

Apresentação

A moçambicanidade surge em virtude da epopeia nacionalista do Povo Moçambicano

com a que se lançaram os alicerces para a fundação da nação moçambicana e da

identidade do povo moçambicano. Moçambique é hoje um Estado de Direito,

independente, soberano, democrático e de justiça social baseado no pluralismo de

expressão, na organização política democrática, no respeito e garantia dos direitos e

liberdades fundamentais do Homem (Moçambique, 2004) 7.

A Educação Patriótica e para Moçambicanidade, como tema transversal pretende

promover o espírito patriótico, o sentimento de pertença e comprometimento com as

causas e interesses supremos do país, a valorização da moçambicanidade e dos valores

que a orientam. Com a abordagem do tema os estudantes devem aprendam a valorizar e

defender os orgãos e simbolos da soberania, num estado de direito democratico,

valorizando as manifestações da cultura e da identidade moçambicana. Pretende-se

tambem formar cidadãos capazes de contribuir para a promoção da paz e da unidade

nacional, e o aprofundamento da democracia e respeito pelos direitos humanos.

Objectivos:

7 Moçambique, República de. Constituição da República. Maputo, 2004.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 315 DE 328

Desenvolver o espírito de pertença, da Independência e da importância da Luta de

Libertação Nacional;

Enunciar o significado da Constituição da República de Moçambique;

Distinguir os diferentes órgãos de soberania;

Identificar os titulares dos diferentes órgãos de soberania;

Caracterizar a organização do Estado moçambicano;

Enumerar alguns órgãos que compõem a Administração Pública;

Exemplificar tipos de responsabilidades inerentes quer a eleitos, quer a eleitores;

Reconhecer, respeitar os direitos e deveres constitucionais.

Sub-Temas:

O papel dos Heróis Nacionais;

A génese do estado moçambicano (origem do nome Moçambique);

O Estado de Direito: Constituição como a Lei Fundamental do Estado de Direito

moçambicano;

Orgãos e simbolos de soberania nacional (Presidência da República, Conselho de

Ministros, Assembleia da República, Assembleias Provinciais, Assembleia

Municipal, Tribunais);

Unidade nacional e a paz como princípios de coesão social do povo

moçambicano;

Divisao administrativa de moçambique;

Nobresa do serviço militar na defesa da soberania e integridade territorial;

Direitos e deveres dos cidadãos: Eleger e ser eleito;

Pluralidade de ideias e papel dos Partidos Políticos em Moçambique;

Princípios, direitos, dever, garantias e organização política;

A Administração Pública: Algumas competências;

Datas histórias feriados nacionais- importância/significado;

Conceito de Geração na construção da Identidade Moçambicana.

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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 316 DE 328

TEMA TRANSVERSAL: EDUCAÇÃO PARA PAZ DEMOCRACIA E DIREITOS

HUMANOS

Apresentação

Moçambique é um país jovem, construido a mercê de sacrificio do seu povo que durante

longos anos foi colonizado e escravizado. Com os movimentos nacionalistas iniciou-se a

luta de libertação nacional, a qual cumlinou com a proclamação da independencia a 25 de

Junho de 19758. Neste contexto, o tema Educação para Paz Democracia e Direitos

Humanos, está intimamente ligada à educação para manutenção da cidadania

democrática, dos direitos humanos e das liberdades fundamentais dos Moçambicanos. A

par com a educação para a cidadania democrática pretende-se, essencialmente, discutir-se

as questões dos direitos e das responsabilidades democráticas e a participação activa nas

esferas cívica, política, social, económica, jurídica e cultural da sociedade.

Com o tema pretende-se fazer pereceber que todos os cidadãos são iguais perante a lei,

gozando de direitos, deveres e obrigações para com o estado e o repeito das regras de

convivencia harmoniosa e pacífica entre os cidadãos. Com este tema pretende-se formar

cidadãos participativos, reflexivos e defensores dos mais nobres valores de cidadania e

direitos humanos, tendo a paz, o diálogo e o respeito pelos outros como pressupostos

básicos de uma convivência social democrática.

Objectivos:

Distinguir responsabilidade pessoal, civil, criminal, ambiental e moral;

Reconhecer a paz e liberdade como conquistas do povo moçambicano;

Identificar as instituições sociais a que se pode recorrer para denunciar o

incumprimento de responsabilidades por parte dos agentes sociais;

Enunciar em que medida a irresponsabilidade afecta o bem comum;

Indicar datas de momentos significativos da construção da paz;

Conhecer factos e figuras relacionados com a implementação da paz e

democracia;

Relacionar a independência nacional com a implementação de um regime social e

político democrático;

Sensibilizar para a importância dos valores da democracia Moçambicana;

8 INDE/UNESCO. Educação Para os Direitos Humanos e Democracia em Moçambique. Guia do Professor 3º Ciclo.

INLD: Maputo –Moçambique, 2001.

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Reconhecer a diferença entre conflito armado e conflito não armado;

Sensibilizar para a importância da paz entre os homens e seu reflexo para o

desenvolvimento de Moçambique.

Sub-Temas:

História da evolução e aplicação dos direitos humanos (Civis e políticos,

sociais e económicos, culturais e ambientais);

Declaração Universal dos Direitos Humanos;

Carta africana dos Direitos do Homem (Génese e conteúdo, estatuto legal e

aplicabilidade);

Constituição da República de Moçambique e os Direitos humanos;

Democracia e justiça social;

O papel e a contribuição dos diferentes grupos sociais (religiões, associações),

órgãos de comunicação social na sociedade democrática e na promoção da paz

e da unidade nacional;

Respeito e proteção da propriedade alheia;

Defesa da paz, o diálogo e unidade nacional do povo moçambicano;

Unidade territorial como elemento importante da manutenção da paz e

democracia;

Formas de violação dos direitos humanos: (tráfico de seres humanos, trabalho

infantil, abuso sexual e violação de menores); violação dos direitos de

propriedade (artística, intelectual, bens, e outros);

Protecção da criança (Prostituição infantil), do Idoso e do desempregado;

Estratégias de resolução pacífica de conflitos;

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TEMA TRANSVERSAIS: EDUCAÇÃO FINANCEIRA E FISCAL

Apresentação

Educação Financeira e Fiscal (EFF) deve ser compreendida como uma abordagem

didático-pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos

gastos públicos, estimulando o estudamte a compreender o seu dever de contribuir

positivamente para a promoção do valor do dinheiro, por outro lado, e por outro estar

consciente da importância da sua participação no acompanhamento da aplicação, com

justiça, transparência, honestidade e eficiência, dos recursos arrecadados pelo estado.

A EFF deve tratar da compreensão do que é o Estado, suas origens, seus propósitos e da

importância do controle da sociedade sobre os gastos públicos, devendo transmitir o valor

e a importância dos impostos para a construção e desenvolvimento do país e mostrando,

sobretudo, os problemas de evasão fiscal para a economia do país.

Neste contexto a EFF alinha-se num projecto educativo, com o objectivo de proporcionar

ao estudante o bem-estar social, consequência da consciência cidadã e da construção

crítica de conhecimentos específicos sobre os direitos e deveres do cidadão com relação

as finanças e aos impostos. Desse modo, a EFF deve ser entendida como um instrumento

de disseminação de uma nova forma de estar, fundada nos pressupostos de

conscientização da função socioeconómica dos impostos; da gestão e controle

democráticos dos recursos públicos; da vinculação entre a educação, o trabalho e as

práticas sociais e do exercício efectivo da cidadania9. Esses pressupostos devem alicerçar

uma educação capaz de contribuir para a construção da cidadania, pautada pela

solidariedade, ética, transparência, responsabilidade fiscal e social.

Objectivos:

Promover a educação fiscal na formação dos estudantes na UP;

Institucionalizar a Educação Fiscal para o efectivo exercício da cidadania;

Disseminar informações e conceitos sobre a gestão fiscal;

Ter consciência da existência de aspectos que um consumidor esclarecido

deve observar;

Ampliar a participação popular na gestão democrática do Estado;

9 Brasil.Ministério da Fazenda, Ministério da Educação. Programa Nacional de Educação Fiscal: Educação Fiscal no

Contexto.2ª edição actualizada. Série Educação Fiscal, caderno 1.Brasília, 2005.

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Aumentar a responsabilidade fiscal;

Combater a corrupção;

Planear e gerir adequadamente as finanças familiar;

Identificar direitos e responsabilidades dos consumidores;

Enunciar a diferença entre consumo esclarecido e consumismo;

Indicar organizações de defesa do consumidor;

Relacionar consumo com degradação ambiental;

Identificar riscos sociais do consumo;

Reconhecer a influência da publicidade nas decisões dos consumidores;

Reconhecer a influência das estratégias de venda nas decisões dos

consumidores;

Identificar novas formas e tipos de consumo.

Sub-Temas:

• Educação Financeira e Fiscal;

• Pagamento de impostos;

• Valor do dinheiro;

• Caracterização da sociedade de consumo;

• Direitos fundamentais dos consumidores;

• Papel das organizações de defesa dos consumidores;

• Organismos públicos e legislação de protecção aos direitos do consumidor;

• Importância do marketing e da publicidade nas decisões dos consumidores;

• Consequências ambientais e riscos sociais do consumo;

• Orçamento familiar: consumismo e poupança;

• Fontes de rendimento familiar;

• Economia doméstica (distribuição de rendimento familiar);

• Crédito ao consumo e endividamento das famílias;

• Novas formas e tipos de consumo e poupança.

• Sociedade de consumo.

• Consumo dos jovens.

TEMA TRANSVERSAL: EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

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Apresentação

O tema Educação para a Saúde (ES) pretende dotar os estudantes de conhecimentos,

atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde

e ao seu bem-estar físico, social e mental. A discussão do tema deve providenciar

informações relacionadas com a proteção da saúde e a prevenção do risco, do

comportamento alimentar, do consumo de substâncias, do sedentarismo e dos acidentes

em contexto escolar e doméstico.

A promoção da saúde requerer uma acção sinergética entre todos os intervenientes no

processo educativo. Segundo o MISAU/MEC (2009, p.8)10

a promoção da saúde e

higiene escolar não implica apenas a aprendizagem de conteúdos na sala de aulas se a

própria infraestrtuta escolar disso não for exemplo. A esse respeito, o mesmo documento

assevera que ´´a criação e manutenção de ambientes físicos e psicossociais saudáveis

promovem a escola como um espaço de trabalho saudável e não apenas de

aprendizagem´´. Para isso, é pertinente promover (i) um ambiente de formação seguro,

limpo, com estrutura física adequada; (ii) um ambiente psicossocial que promova

relações interpessoais positivas, sem agressão, violência, álcool e outras drogas; (iii) um

ambiente estimulante para todos os seus membros e que favoreça a aprendizagem; (iv) a

prática regular do exercício físico e do desporto (v) a boa nutrição (alimentação

equilibrada). Portanto, é preciso educar para a saúde levando em conta todos os aspectos

envolvidos na formação de hábitos e atitudes que acontecem no dia-a-dia da

universidade. Por esta razão, a ES será tratada como tema transversal, permeando todas

as áreas que compõem o currículo escolar. Na abordagem do tema relacionado com ES

tende-se tomar em atenção as questões relacionadas com a prevenção de riscos, o uso de

substâncias como drogas, álcool e tabaco. As substâncias psicoactivas incluem, além de

produtos ilegais como suruma, cocaína, heroína, extasi, os medicamentos para emagrecer

que contêm anfetaminas, a nicotina (no tabaco), o álcool e a cafeína11

. O

10 MISAU. Manual de Educação para a Saúde-um Guia de Utilização.Direcção Nacional de Saúde Pública,

Departamento da Promoção para a Saúde. Maputo, 2009.

11

Muria, A, Dias. H, Maciel. C; Nota, J. Mondlane. J, Mataruca, T. Colectânea de manuais sobre temas trasnversais.

Maputo, 2013

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desenvolvimento do tema sobre a Educação para a Saúde deve ser relacionada, também,

com aspectos de alimentação e nutrição.

A abordagem do assunto sobre alimentação e nutrição tende levar o estudantes a perceber

que nos dias actuais, não só, a desnutrição causa preocupaçao no meio educacional, mas

também a obesidade. Apesar de nos centros urbanos a desnutrição mostrar sinais

evidentes de diminuição, há uma tendencia crescente da obesidade, incluindo a infantil.

Essa transição nutricional reflecte os padrões de mudança nas dietas dos individuos, com

elevado consumo de alimentos de origem animal (carnes e seus derivados), de açúcares e

farinhas refinadas, diminuição do consumo de alimentos tradicionais de produção local,

baixo consumo de cereais e fibras, associados a diminuição da actividade física e da

prática do exercício físico, favorecendo o aumento da prevalencia da obesidade em

crianças e adultos. Se por um lado o objectivo da educação nutricional é o de promover

hábitos e práticas alimentares saudáveis no seio dos estudantes é relevante exibir e

estimular o consumo de alimentos saudáveis.

Objectivo:

Conhecer os problemas do consumo de substâncias psicotrópicas;

Descrever a importância da alimentação no crescimento, desenvolvimento e

assimilação da aprendizagem

Conhecer os componentes duma dieta equilibrada;

Ter noções gerais sobre higiene dos alimentos desde produção, preparo e

consumo.

Reconhecer as doenças associadas à falta de higiene no tratamento dos alimentos

e consumo de água não tratada, tais como: diarreias e desidratação, Intoxicações,

parasitoses;

Identificar os principais alimentos disponíveis na sua comunidade e seu valor

nutritivo,

Discutir os tabus relacionados com a alimentação.

Incentivar a prática regular e orientada do Exercício Físico e do Desporto;

Sub-Temas:

Problemas do consumo de droga;

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Comportamentos agressivos como resultado do consumo de drogas;

Conceitos básicos sobre alimentação e alimentos, nutrição e nutrientes;

Pirâmide alimentar;

Alimentação equilibrada;

Regras básicas param uma boa alimentação;

Erros na alimentação;

Regras de higiene e manipulação e tratamento dos alimentos;

Métodos de conservação e armazenamento de alimentos;

Transtornos alimentares (anorexia, bulimia, má nutrição, obesidade);

Actividades que reduzam o acesso e aceitação do consumo de substâncias

psicotrópicas, ou nocivas;

Actividades educativas de sensibilização dos estudantes e comunidade para

prevenção do e álcool e tabaco e comemoração do Dia Mundial sem Tabaco (31

de Maio).

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TEMA TRANSVERSAL: EDUCAÇÃO RODOVIÁRIA

Apresentação

O tema sobre a Educação Rodoviária (ER) assume-se como um projecto de formação ao

longo da vida que envolve toda a sociedade com a finalidade de promover

comportamentos cívicos e mudar hábitos sociais, de forma a reduzir a sinistralidade

rodoviária e assim contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações. A

segurança rodoviária tem estado, nos últimos anos, a tomar contornos de um problema

nacional. Com efeito, são reportados índices elevados de perdas em vidas humanas,

danos materiais avultados entre outros.

Dados estatísticos revelam que no mundo, anualmente morram 1.200.000 de pessoas

como consequências dos acidentes de viação. Isto significa que cerca de 3242 de pessoas

foram mortas por dia nas estradas do mundo. O número de feridos em acidentes de viação

ronda os 50 milhões. Este número equivale ao total dos habitantes de 5 maiores cidades

do mundo. “Cerca de 90% das mortes resultantes dos acidentes de viação ocorrem nos

países com poucos ou médios rendimentos, onde 5098 milhões de pessoas ou 81% da

população mundial vive, e tem cerca de 20% dos veículos do mundo”. No caso particular

de Moçambique, somente em 10 anos, no período de 1996-2006, foram registados 59.739

acidentes de viação, que provocaram 79.726 vítimas humanas, sendo: 11.512 mortes,

33.348 feridos graves e 34.866 ligeiros12

. Imaginemos, agora, quantos moçambicanos

terão perdido a vida após esse período por acidentes de viação?

Em Moçambique os acidentes de viação são das principais causas de solicitação dos

serviços médicos nas unidades sanitárias. Neste contexto as mensagem sobre educação

rodoviária devem orientar os cidadãos para a prevenção dos acidentes. Este debate deve

ser associado ao combate aos factores de risco tais como o desconhecimento das regras

de circulação nas vias públicas, o consumo de álcool, as transgressões ao código da

estrada, entre outras.

A mudança do cenário actual passa, também, por uma educação rodoviária integrada e

interdisciplinar capaz de desenvolver competências que levem o estudante a caminhar

12 Muria, A, Dias. H, Maciel. C; Nota, J. Mondlane. J, Mataruca, T. Colectânea de manuais sobre temas trasnversais.

Maputo, 2013

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com segurança e a comportar-se de forma responsável na via pública, na qualidade de

peão ou condutor. A educação rodoviária na Universidade Pedagógica deve permitir: (i)

consciencializar os estudantes que a segurança rodoviária depende, fundamentalmente,

das atitudes e comportamentos que se assumem diariamente no trânsito e da convivência

com os outros utentes da estrada; (ii) reflectir as atitudes e comportamentos necessários

para uma segura e adequada inserção no trânsito, como peões, condutores, passageiros; e

(iii) proporcionar aos estudantes a aquisição de conhecimentos e a adopção de

comportamentos seguros, no e com o trânsito.

Objectivos da educação rodoviária

Desenvolver no estudante as capacidades de reflexão sobre segurança dos utentes

na circulação rodoviária

Educar para os desafios de prevenção, segurança e educação rodoviária;

Fomentar atitudes de segurança e comportamentos preventivos na estrada;

Ensinar o significado dos principais sinais de trânsito e das regras essenciais para

os utentes da estrada;

Explicar a interacção existente entre o Homem, o veículo e o ambiente rodoviário;

Conhecer a informação sobre Segurança e Educação Rodoviária;

Promover o interesse pelo conhecimento de problemas relacionados com a

insegurança rodoviária local;

Motivar os estudantes para a participação activa na resolução de situações de

insegurança rodoviária;

Promover enquanto professores treinos sobre a circulação na via pública.

Sub-Temas

Legislação básica sobre código de estrada (liberdade de trânsito),

Via pública e tipos (caminho, rua, estrada e auto-estrada);

Regras do Código de Estrada na travessia das vias públicas;

Escola e na comunidade as causas mais frequentes e dos acidentes de viação;

Consequência dos acidentes de viação para a economia nacional;

Condução preventiva

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Sinais de trânsito (sinais luminosos, fixos e no pavimento)

Regras básicas de circulação nas vias públicas.

Normas de segurança.

Consequências da violação das normas de segurança: responsabilidades,

infractor/vítima, importância do seguro de vida.

Direitos e deveres: Uso de leis

Primeiros socorros;

Causas dos acidentes rodoviários;

Atravessar a rua e a maneira como devem deslocar-se nos passeios.

Cuidados a ter na utilização de transportes publicos (chapas, machibombos,

comboio)

Criança e idoso como utentes vulneráveis na via pública (factores intrínsecos e

extrínsecos). As limitações psicomotoras da criança e do idoso.

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TEMA TRANSVERSAL: ÉTICA, DIVERSIDADE E INCLUSÃO

Apresentação

Moçambique é um país rico do ponto de vista de sua diversidade cultural e racial, no qual

seus povos, independentemente de suas particularidades (etnia, lingua, cor da pele, status

económico, etc) ou necessidades convivem de forma harmoniosa guiados pelo espírito da

unidade nacional – factor decisivo da nossa autodeterminação como povo soberano13

.

Já por volta 1962, Eduardo Mondlane, pai da unidade nacional e herói moçambicano

revelou seu pensamento político sobre a autodeterminação do povo moçambicano, ao

defender que não existiria liberdade dos povos sem liberdade dos indivíduos, ele

sublinhava a primazia do princípio da unidade na diversidade, nas relações entre os

moçambicanos14

.

Nesta perspectiva o tema Ética, Diversidade e Inclusão na Universidade Pedagógica

aponta para a necessidade de uma educação intercultural virada para a diversidade,

promovendo o reconhecimento e a valorização das diferenças como uma oportunidade e

fonte de aprendizagem para todos, no respeito pela multiculturalidade da sociedade

moçambicana.

Por isso, pretende-se com este tema contribuir para moralização da sociedade

moçambicana, dos nossos estudantes na Universidade projectando a contrução de

relações sociais mais harmóniosas e inclusivas, que atendem a diversidade dos sujeitos.

A UNESCO tem chamado atenção para a importância dos sistemas educacionais

valorizarem o pluralismo cultural; combinar as vantagens da integração e o respeito pelos

direitos individuais; contribuir para a promoção e integração dos grupos minoritários, etc.

De facto, o INDE/MINED (2007) assevera que muitas vezes acusa-se os sistemas

educativos formais de impor aos educandos os mesmos modelos culturais e intelectuais,

sem prestar atenção suficiente à diversidade15

.

13 DIAS, Hildizina Norberto. Currículo, cultura e diferença: rumo à criação de uma didáctica da diversidade. Centro

de Estudos de Politicas Educativas da Universidade Pedagógica. In Revista UDZIWI, Número 1, Janeiro – 2010,

pp.37- 49. 14 Muria, A, Dias. H, Maciel. C; Nota, J. Mondlane. J, Mataruca, T. Colectânea de manuais sobre temas trasnversais.

Maputo, 2013 15 INDE/MINED. Temas Transversais- documento de Apoio ao Professor. Maputo, 2007

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Neste sentido, a proposta de trabalho com este tema surge como uma forma de contribuir

para a valorização desta diversidade existente na sociedade moçambicana orientando-se

por princípios éticos, morais, democráticos e de cidadania.

Objectivos:

Participar activamente na contrução do país e defesa dos mais nobres valores da

pátria moçambiana.

Demonstrar como a participação activa em associações cívicas contribui para o

desenvolvimento pessoal e social

Adoptar os valores etico, morais, de democracia e cidadania na sua conduta e

práticas individuais;

Reconhecer formas de participação dos cidadãos na resolução de problemas

locais e globais

Defender o respeito pela diversidade numa sociedade democrática

Denunciar situações de desrespeito pelos direitos fundamentais

Demonstrar empatia e solidariedade com colegas/pessoas portadoras de

necessidades educativas especiais

Defender o grupos sociais marginalizados (eg, idosos, albinos, deficientes, etc).

Valorizar a compreensão e aceitação dos outros;

Identificar as responsabilidades inerentes à condição de cidadão de uma sociedade

democrática.

Lutar contra atitudes preconceituosas e discriminatórias

Demonstrar empatia e solidariedade para com as pessoas vitimas de exclusão

social

Compreender a importância do voluntariado e do espírito filantrópico na

sociedade moçambicana.

Sub-Temas

Direitos e responsabilidade social

Principios de igualdade e equidade. Solidariedade e ajuda aos necessitados.

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A educação e luta contra as exclusões. A educação da rapariga como instrumento

de emancipação e luta contra as exclusões;

A diversidade como factor de enriquecimento pessoal e social;

A diversidade de raça,sexo, língua, opiniões, religiões, povos, mentalidades, ,

comportamentos, orientação sexual, etc.

A diversidade social e cultural dos moçambianos. As culturas moçambicanas. A

unidade nacional como forma de inclusão na diversidade;

Valores e princípios que orientam a conduta dos indivíduos e grupos

nassociedades;

Tipos de violencia (física, verbal e psíquica).

A pessoa portadora de necessidades especiais (visual, auditiva, motora) e seus

direitos no espaço escolar;

A exclusão social como acto atentário aos direitos e dignidade humana. Formas

de exclusão: Discriminação, estigma, racismo, xenofobia e tribalismo;

Preconceito, estigma e descriminação pelas diferenças sociais, econômicas,

políticas, psíquicas, físicas, culturais/étnicas, religiosas, sexuais, raciais,

ideológicas e de gênero. Pessoas com necessidade especiais;

A corrupção, causas e efeitos sociais;